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http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/2/6168/Manual-das-pessoas-que-advogam-pelas-bibliotecas.pdf
34f18bcba3e43e4f77b18cc287ffe2a1
PDF Text
Text
MANUAL
DAS
PESSOAS
QUE
ADVOGAM
PELAS
BIBLIOTECAS
�Manual das
Pessoas que
Advogam pela Biblioteca
Quem são as pessoas que advogam pela biblioteca?
Construindo uma Rede de Advocacy1 para as Bibliotecas
O Plano de Ação
Falando Claramente
Lidando com a Mídia
Lidando com os Legisladores
Maneiras de comunicar-se
Checklist em defesa das bibliotecas
Recursos
ALA American Library Association
1
Advocacy - optamos por usar o termo em inglês pois ainda não há um correspondente direto em língua
portuguesa. Seu significado pode ser traduzido como defesa ou engajamento ativo em relação a uma
causa ou proposta. Advocacy envolve ação, isto é, “não se trata simplesmente de ser ou mostrar-se
favorável a uma ideia ou causa, mas sim de atuar de modo planejado e estratégico para alcançar os
resultados almejados” (http://www.amucc.com.br/conteudo/o-que-quer-dizer-advocacy/). Neste
sentido, optamos por traduzir Library Advocates como “pessoas que advogam em causa da biblioteca”
ou, por vezes, mantivemos a expressão no idioma original(N.T).
�Manual das Pessoas que Advogam pela Biblioteca
3 ª Edição © 2008
American Library Association
Office for Library Advocacy
50 East Huron Street
Chicago, Illinois 60611
Telefone: 800.545.2433, ext. 2431
Fax: 312.280.3255
Email: advocacy@ala.org
www.ala.org/issues&advocacy
Agradecimentos:
A American Library Association beneficiou-se da perícia e da experiência de muitos e
excelentes treinadores e formadores de mídia e library advocates, incluindo o falecido Charles
Beard, da State University of West Georgia, e do falecido Gerald Hodges, da American Library
Association. Este manual inclui muito de sua sabedoria.
Editor:
Marci Merola, Diretora Interina do ALA Office for Library Advocacy
Contribuintes:
Carol A. Brey-Casiano
Diretor, Biblioteca Pública, El Paso, Texas;
Presidente ALA 2004-2005
Andy Bridges
Diretor de Comunicações, ALA Washington Office
Susan J. Schmidt
Ex-Presidente da Friends of Libraries USA; Ex-Presidente da
Friends of the Library, Montgomery County, Maryland
Patricia Glass Schuman
Presidente, Neal-Schuman Publishers, Inc.;
1991-1992 ALA Passado President1Tradução da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas da Informação e
Instituições- FEBAB
2012
Rua Avanhandava, 40- Conj.108/110
01306-000 São Paulo-SP-
�Conteúdo
4
5
6
Introdução
Quem são as pessoas que advogam pela biblioteca?
Construindo uma Rede de Advocacy para as Bibliotecas
9
9
10
17
O Plano de Ação
Organizado-se
Transmitindo mensagem
Desenvolvendo sua planilha do Plano de Ação
18
18
19
20
Falando Claramente
Contando histórias da biblioteca
Falando com sucesso
Checklist de Palestrantes
21
22
24
25
26
Lidando com a mídia
Ficando no controle
Como lidar com perguntas difíceis
Lidando com más notícias
Meios de comunicação
27
28
29
29
30
Lidando com os legisladores
Conheça o seu legislador
Criando a mensagem
Quem pode ser mais eficaz?
Conheça a agenda de seu Legislador
31
31
33
34
34
Maneiras de comunicar
Dicas para correspondências eficazes
Dicas para visitas eficazes
Qual é a melhor hora de falar?
Programa da Agenda de Ações junto aos Legisladores
36
39
Checklist dos Defensores da Biblioteca
Recursos disponíveis da ALA
�Introdução
"Não é Amazon.com que vai colocar bibliotecas públicas fora do negócio?"
"Por que as bibliotecas escolares precisam de dinheiro para livros, quando tudo está online?"
"Por que precisamos de uma biblioteca no campus, quando os alunos podem fazer suas
pesquisas na Internet?"
A tecnologia tem mudado muito a forma de como a maioria de nós acessamos a informação, e
tem reforçado os serviços de informação da biblioteca. Isso levantou também algumas
questões inquietantes.
Os defensores da Biblioteca têm um papel fundamental a desempenhar para responder a
essas perguntas. Nas entidades de classe, escolas, nas universidades, nos bairros e no
Congresso dos Estados Unidos, os defensores da biblioteca são as vozes das bibliotecas dos
Estados Unidos.
Os treinamentos em Advocacy da American Library Association, incluindo o Library Advocacy
Now! (Em Defesa das Bibliotecas Agora!) e os Institutos de Advocacy, estão projetados para
apoiar os bibliotecários, o pessoal das bibliotecas, e os defensores da biblioteca estão
enviando mensagens das bibliotecas para os legisladores, a mídia, o campus, a comunidade e
funcionários das escolas que formam a opinião pública e controlam o apoio para os serviços
das bibliotecas.
O Manual das Pessoas que Advogam pela Biblioteca abrange técnicas básicas que funcionam,
se você está procurando levantar um financiamento, fazendo campanha para um novo edifício
ou lidando com a controvérsia sobre as redes sociais ou a Lei Patriótica dos EUA.
Usado em conjunto com o treinamento no Estado, em eventos de bibliotecas regionais e
nacionais, o Manual das Pessoas que Advogam pela Biblioteca atingiu milhares de pessoas,
permitindo-lhes aumentar a conscientização pública e apoio para os serviços das biblioteca.
Mas nossos esforços estão longe de acabar. Na era da informação, os library advocates
continuarão a ter um papel crucial a desempenhar na educação de nossas comunidades, sobre
por que as bibliotecas e os bibliotecários são essenciais em uma sociedade da informação.
Para serem eficazes, eles devem falar alto, claramente e com uma só voz. A democracia
necessita de bibliotecas. E as bibliotecas precisam de defensores.
Para mais informações, contatar:
American Library Association
Office for Library Advocacy
50 East Huron Street
Chicago, Illinois 60611
Telefone: 800.545.2433, ext. 2431
Email: advocacy@ala.org
www.ala.org/issues&advocacy
�Quem são as pessoas que advogam pela Biblioteca?
As pessoas que advogam pela Biblioteca acreditam na importância do acesso livre e equitativo
à informação em uma sociedade democrática. Estas pessoas acreditam que bibliotecas e
bibliotecários são vitais para o futuro de uma nação letrada e informada. Elas falam em defesa
das bibliotecas. As pessoas que advogam pela Biblioteca estão em toda parte, embora nem
sempre eles mesmos se nomeiem assim. Eles são:
Curadores de Bibliotecas
Se eleitos ou nomeados, os curadores geralmente têm conexões políticas e na comunidade
que podem beneficiar a biblioteca. Eles também têm influência sobre os funcionários
encarregados de representar o melhor interesse da biblioteca e sua comunidade.
Amigos de bibliotecas
Como "embaixadores" da biblioteca na comunidade, os amigos desempenham um papel
valioso, sendo os olhos e ouvidos da biblioteca, bem como a sua voz. Eles também ajudam a
fornecer os indicadores que podem fazer os legisladores darem atenção às bibliotecas.
Usuários da biblioteca (Stakeholders)
Alunos, professores, pais, idosos, empresários e outros usuários de bibliotecas são vitais para
qualquer esforço de advocacy. Sua defesa de como a biblioteca tem ajudado e quanto eles
precisam de bibliotecas fornecem fortes evidências que chamam a atenção dos tomadores de
decisão.
Lideres institucionais e comunitários
Diretores de escolas, representantes de universidades, líderes sindicais, presidentes de
empresas e funcionários de fundações devem ser parte de sua rede de advocacy. O apoio de
tais líderes ajuda a garantir que sua mensagem será ouvida nos níveis mais altos.
Bibliotecários e funcionários de bibliotecas
No trabalho ou fora, todos os funcionários da biblioteca têm inúmeras oportunidades para
construir tanto a compreensão quanto o apoio do público. Administradores da biblioteca são
responsáveis por desenvolver e coordenar um esforço contínuo de advocacy, com papéis bem
definidos para os funcionários, administradores e amigos.
Estudantes de Biblioteconomia e Ciência da Informação
Estudantes de pós-graduação em Biblioteconomia e Ciência da Informação têm dedicado,
obviamente, suas carreiras às bibliotecas. Frequentemente, este é um grupo inexplorado de
pessoas que poderia tornar-se defensores efetivos.
Library advocates potenciais
Cada biblioteca tem simpatizantes que podem não pertencer a um grupo de apoio à biblioteca
ou até mesmo usar a biblioteca. Mas eles podem ter boas lembranças no uso da biblioteca,
quando crianças, têm membros da família que se beneficiam do uso da biblioteca ou
simplesmente acreditam que as bibliotecas são importantes. Alguns podem ter altos cargos
em suas instituições ou comunidades. Esses library advocates potenciais ficam muitas vezes
felizes de falar sobre a biblioteca quando são convidados.
�Construindo uma Rede de Advocacy para as
Bibliotecas
Enquanto a crise pode exigir medidas urgentes, a construção de uma rede de advocacy para as
bibliotecas requer um esforço sustentado. Deve ter recrutamento contínuo, estrutura clara e
comunicação regular para manter as pessoas que advogam pela biblioteca, informadas e
envolvidas. Em muitos casos, a Associação de Amigos da Biblioteca é o núcleo de uma rede
deste tipo. Eles podem não ter a necessidade de reuniões formais, devem ter contato pessoal
em uma base regular com as pessoas que advogam pela biblioteca.
Para ser mais eficaz, a sua rede de advocacy deve representar uma seção transversal de seu
campus, escola ou comunidade, por idade, renda e etnia. Ela deve incluir membros da
comunidade, empresários, ex-alunos ilustres, editores de jornais e legisladores, assim como
usuários de bibliotecas e funcionários. Quanto maior e diversificada for a sua rede – e mais
poderosos forem os seus membros – mais forte será a influência exercida.
Dicas
•
Designar um coordenador de advocacy responsável pela coordenação e comunicação
das atividades de advocacy junto aos funcionários, membros da direção, amigos e outros.
Grupos de cidadãos deveriam trabalhar em estreita colaboração com o conselho da biblioteca
e sua administração para garantir a consistência na mensagem da biblioteca e evitar a
duplicação de esforços.
•
Estabeleça sua mensagem com clareza. Fornecer treinamento em como transmitir a
mensagem, como parte de orientação para todos os funcionários da biblioteca,
administradores, voluntários e defensores.
•
Pesquise os curadores das bibliotecas, amigos, usuários e apoiadores. A quais
organizações cívicas ou profissionais eles pertencem? Eles estão dispostos a escrever cartas,
telefonar aos legisladores e recrutar outras pessoas que possam advogar em causa da
biblioteca? Será que eles têm contatos úteis com os meios de comunicação, administração,
conselho escolar ou a comunidade? Eles são palestrantes experientes e qualificados?
•
Criar um banco de dados com nomes das pessoas que advogam em causa da
biblioteca, suas informações de contato, nomes de seus representantes eleitos e outras
informações pertinentes. Manter o banco de dados atualizado.
Certifique-se que os library advocates recebam o boletim da biblioteca e o relatório anual,
bem como atualizações sobre a legislação, financiamento e outras preocupações. Configurar
uma agenda de telefones e lista de endereços eletrônicos para disseminar rapidamente alertas
de ação.
O que você pode fazer
Bibliotecários e funcionários da biblioteca
•
Pense em quem você conhece e como podem ajudá-lo a apoiar a biblioteca. Library
advocates podem aparecer nos lugares menos prováveis, desde seu vizinho ao lado até um
colega de trabalho!
�•
Recrute library advocates sempre que puder. Distribua informações sobre advocacy
disponíveis no Office for Library Advocacy e no Association for Library Trustees and Advocates
(nos EUA).
•
Ligue e escreva aos membros de sua rede de advocacy pelo menos duas vezes por ano,
para dar-lhes informações atualizadas.
•
Convide sua rede de advocacy para se inscrever em uma lista de discussão eletrônica
para receber atualizações e alertas sobre questões das bibliotecas.
•
Seja entusiasta e positivo. Deixe os usuários da biblioteca e apoiadores saberem que
podem fazer a diferença. Tenha como ponto de honra agradecer-lhes por suas contribuições.
•
Reúna-se com os líderes do campus, comunidade e escola regularmente para instruílos sobre suas atividades e preocupações e para recrutar seu apoio.
•
Mantenha-se informado sobre as atividades de advocacy da American Library
Association (nos EUA) e sua associação estadual. Preste atenção para alertas legislativos,
programas e ferramentas que podem beneficiar sua biblioteca e sua comunidade.
•
Mantenha os usuários da biblioteca informados sobre questões da biblioteca e
atividades de advocacy. Publique alertas de ações na biblioteca. Dedique uma parte do
boletim informativo online da sua biblioteca para notícias legislativas locais, estaduais ou
nacionais e outros assuntos.
•
Incentive os usuários da biblioteca para compartilharem suas "histórias da biblioteca”.
Convide-os a testemunhar suas reuniões sobre orçamento, participe de entrevistas com a
mídia e visite os legisladores com os funcionários da biblioteca.
•
Participe na comunidade, com empresários influentes ou grupos do campus e
aproveite isso como uma oportunidade para contar a história da biblioteca e recrutar
defensores da biblioteca.
Curadores
•
Mantenha seus administradores bem informados sobre as questões da biblioteca, tais
como financiamento, censura, políticas de filtragem da Internet e informação sobre
alfabetização.
•
Tenha como meta conhecer os funcionários com poder de decisão em relação à
biblioteca.
•
Use sua habilidade política e relações em nome da biblioteca.
•
Participe dos dias comemorativos em seu Estado e na Semana Nacional da Biblioteca
para garantir que sua voz seja ouvida junto aos apoiadores da biblioteca.
•
Mantenha a comunicação com os dirigentes e seus funcionários, mesmo quando você
não esteja buscando o seu apoio. Mantenha-os informados das preocupações da biblioteca.
•
Realize um evento anual de reconhecimento para as pessoas que advogam em causa
da biblioteca, incluindo líderes da comunidade, do campus, empresários e legisladores que
tem lhe apoiado. Pense em datas de incentivo à leitura, ao livro e ao uso da biblioteca.
Amigos
• Verifique se o seu grupo de amigos entende o que é a advocacy, qual o seu papel e da
necessidade de agir em cooperação com a administração da biblioteca e seus curadores.
�• Trabalhe com o seu Conselho de Curadores em eventos e durante o ano todo.
• Inicie uma comissão de advocacy para controlar os assuntos de biblioteca e informação a
nível local, estadual e nacional.
• Publique regularmente uma coluna no boletim de amigos com atualizações sobre os
assuntos relacionados com a biblioteca a níveis local, estadual e nacional. A ALA Washington
Office fornece atualizações legislativas federais através do ALAWON boletim on-line e no seu
site: www.ala.org/washoff/
• Inclua itens de notícias sobre os legisladores locais estaduais e nacionais e suas posições
sobre as bibliotecas e assuntos informativos. A ALA Washington Office fornece atualizações
legislativas em seus boletins online e impressos (consulte Recursos de Advocacy na página 36).
• Convide “pessoas-chave” - vereadores, administradores universitários, empresários, líderes
de organizações - para serem “amigos honorários”. Convide-os para uma recepção e visita e
inclua-os na lista de discussão de amigos.
• Escreva cartas para o editores de jornais em apoio à biblioteca. Ligue para um programa de
rádio para que ouçam suas preocupações.
• Convide os legisladores locais para falar com o grupo de amigos. Agradeça ou mostre seu
reconhecimento pelo seu apoio.
�O Plano de Ação
A Rede de Advocacy da biblioteca deve estar ligada a metas globais da biblioteca e programas
de conscientização pública em andamento. Para montar uma campanha de defesa eficaz, você
deve ter um plano de ação com uma meta clara e objetiva. Você deve ter uma mensagem clara
e falar com uma só voz. Use a planilha na página 11 para criar seu plano de ação
personalizado.
O uso de materiais da Campanha Nacional da ALA pode tornar o seu trabalho mais fácil e
fortalecer a voz das bibliotecas e dos bibliotecários em todo o país em questões de direitos
autorais, educação e outras políticas que vão moldar o futuro das bibliotecas e serviços de
informação. Estes materiais podem ser facilmente adaptados para o uso de diferentes tipos de
bibliotecas em nível estadual ou municipal.
Ter um plano de ação de advocacy vai poupar tempo e energia. Ele também dará maior
retorno para seus investimentos ajudando você a usar seus recursos de forma mais eficiente.
Você vai naturalmente precisar preparar um orçamento que identifique quanto dinheiro será
necessário para realizar seus objetivos e de onde o dinheiro virá.
Mas antes de colocar seu plano no papel, você deve saber exatamente o que é que você quer
realizar: Você quer passar um referendo? Aumentar o orçamento da biblioteca? Ou você quer
aprovar uma nova lei ou política a nível estadual ou local? Você está tentando derrotar uma
determinada peça de legislação? O que será preciso para que isso aconteça? Depois de ter
identificado seus objetivos, você está pronto para organizar-se.
Organizado-se
1. Definir metas e objetivos. Identifique os resultados que deseja, tais como: nova legislação,
mais financiamento, maior visibilidade.
2. Avaliar a situação em áreas específicas com base em seus objetivos. Identificar barreiras,
oposição, forças e apoiadores potenciais.
3. Identificar tarefas críticas.
As áreas importantes incluem:
• Estabelecimento de um comitê de direção
• Desenvolver um orçamento
• Recrutamento de voluntários
• Coordenação de atividades com a American Library Association e sua associação estadual
• Captação de Recursos
4. Desenvolver um plano de comunicação.
Os elementos essenciais incluem:
• Definir a mensagem-chave
• Selecionar os principais públicos
• Identificar estratégias de comunicação e recursos necessários
5. Desenvolver um plano de trabalho com as tarefas, atribuições e prazos. Monitorar seu
progresso regularmente.
6. Documentar e avaliar os resultados. Isto é, como aprender a fazer melhor da próxima vez.
�Transmitindo a mensagem
O Plano de Comunicação
Um elemento básico de qualquer conscientização pública e campanha de advocacy é um plano
de comunicação com mensagens-chave, públicos e estratégias claramente definidos para
alcançar estas audiências. É importante que todos os funcionários da biblioteca e seus library
advocates entendam o plano, a sua lógica e seu papel para apoiá-lo.
Passo 1. Definir a mensagem-chave.
Sua mensagem central ou chave deve ser aquela que é comunicada simples e
consistentemente, seja em uma entrevista de rádio ou por cima do muro do quintal. Pode ser
tão simples como: "Não há uma boa educação sem boas bibliotecas". A mensagem-chave
deve ser facilmente adaptada para vários públicos: pais, empresários, educadores ou
legisladores. Para cada grupo, você vai querer falar sobre itens, histórias e exemplos que
atendem as necessidades e interesses específicos de cada um deles. Este conjunto de
mensagens centrais servirão de base para as apresentações a grupos, artigos em boletins
informativos, comunicados à imprensa, cartas ao editor e outras comunicações. Você também
deve ter um claro apelo à ação. O que você quer que cada grupo faça? Esteja preparado para
dar formas concretas a cada grupo que possa demonstrar o seu apoio.
Passo 2. Público-alvo.
Quem pode ajudá-lo a conseguir o que você quer? Uma vez que você sabe qual é seu objetivo
e tenha identificada a mensagem-chave, promova um brainstorm com o público potencial. Por
exemplo, se sua biblioteca goza de forte apoio entre os idosos, eles podem ser um público
preliminar para um plebiscito sobre financiamento. Professores e pais são vitais para ganhar o
apoio para maiores orçamentos da biblioteca escolar. Estudantes de graduação podem ser um
público óbvio para as bibliotecas universitárias. Se você não tem um bom relacionamento com
estes grupos, mas tem tempo disponível, você pode começar a construir esses
relacionamentos agora. Se o tempo é curto, seu financiamento está apertado ou se há
oposição por parte de alguns grupos, você pode atingir aqueles que são mais suscetíveis a
serem solidários. Não se esqueça de incluir as crianças, que podem ser especialmente eficazes
quando entregam uma mensagem aos pais, avós e aos meios de comunicação.
Potenciais Públicos-Alvo
Externos:
•
Usuários da biblioteca
•
Doadores e potenciais doadores
•
Funcionários eleitos
•
Jornalistas
•
Outros bibliotecários
•
Membros do conselho da escola
•
Associações civis de bairro
•
Estudantes universitários
•
Associações profissionais
•
Professores e administradores escolares
•
Crianças e adolescentes
•
Administradores de faculdades
•
Terceira idade
•
Empresários
�Internos:
Funcionários
Curadores
Voluntários
Amigos
Pessoas que advogam pela biblioteca
Passo 3. Identificar estratégias de comunicação.
Existem três tipos principais de estratégias de comunicação:
•
Divulgação a grupos específicos
•
Contatos pessoais
•
Mídia
No desenvolvimento de seu plano de comunicação, pense com cuidado sobre a melhor forma
de chegar aos seus públicos-alvo. Pensar estrategicamente pode economizar tempo e dinheiro,
bem como aumentar o alcance e a eficácia de sua mensagem. Embora todos os três tipos de
estratégias tenham vantagens, a mais eficaz é comunicar-se pessoalmente. Uma visita a um
legislador é provavelmente mais lembrada do que uma correspondência.
A carta pessoal tem mais peso do que um folheto de mala direta. Você está mais propenso a se
lembrar do que o seu vizinho lhe diz do que de algo em um anúncio de jornal ou rádio. A
comunicação pessoal é também a que consome mais tempo, por isso ter uma rede de
advocacy com membros prontos e dispostos a falar é inestimável. Divulgação a grupos
específicos - por meio de palestras dirigidas, visitas à biblioteca ou exposições - pode ser uma
maneira eficaz de atingir públicos que compartilhem interesses e preocupações particulares.
Os meios de comunicação são mais eficazes para alcançar grandes públicos.
Para que qualquer uma dessas estratégias funcione, você deve ter uma mensagem bem
definida com pontos de apoio que são significativos para o seu público. Você deve estar pronto
para responder a quaisquer perguntas que possam surgir. Ter porta-vozes eficazes é
fundamental para programas de rádio e TV, onde a aparência pessoal e habilidades de falar
são importantes para transmitir a mensagem com sucesso.
Além de identificar estratégias, seu plano de comunicação deve incluir metas para
quantidades e datas de chamadas telefônicas aos líderes-alvo, comunicados à imprensa e
anúncios, publicação de op-ed (artigos de opinião), entrevistas no rádio e na TV e palestras
dirigidas.
Considere o seguinte ao decidir que estratégias usar:
QUEM é o público e qual é a mensagem chave para esse público?
QUAL é a melhor forma de transmitir a informação para o público-alvo de rádio, TV, mala
direta ou outro? Que tipo de imagem você quer projetar? Será uma parte efetiva de seu plano
de comunicação?
QUANDO termina o prazo? Será que a mensagem foi distribuída em tempo de ser eficaz?
QUANTO vai custar? Seria esse o uso mais eficaz dos recursos disponíveis?
POR QUE essa é a melhor estratégia para esse público?
�Estratégias de divulgação
Considere o seguinte quando decidir identificar as oportunidades de divulgação:
Publicidade
Se os recursos permitirem, faça o que os anunciantes comerciais fazem: compre espaço ou
tempo nos meios de comunicação locais. A maioria das estações jornais, rádio e TV oferecem
descontos para entidades sem fins lucrativos. Além de atingir o seu público, a publicidade paga
permite que você controle o posicionamento e o momento da sua mensagem, que pode ser
fundamental em alguns casos, como no de uma eleição. A Associação de Amigos da Biblioteca,
uma empresa ou organização ou outro parceiro podem estar dispostos a assumir os custos.
Conselho Editorial
Você pode agendar uma reunião com o conselho editorial do jornal local para buscar apoio
(algumas estações de rádio e TV também podem oferecer isto). O conselho editorial
geralmente consiste de um editor-chefe e de uma equipe editorial. Às vezes, os jornalistas com
experiência em uma determinada área são convidados. Estas reuniões – que geralmente
duram cerca de uma hora - são oportunidades para você transmitir sua mensagem solicitando
apoio e respondendo a perguntas.
Você pode ter dois ou três de seus library advocates mais experientes e articulados, bem
como panfletos e outros materiais informativos. Prepare-os com antecedência para fazer uma
apresentação de 15 minutos e para responder a perguntas difíceis.
Coletiva de Imprensa
Você pode realizar uma coletiva de imprensa, mas apenas se a notícia é de tal magnitude e
urgência que seja melhor transmiti-la de uma só vez para um grande grupo. Esse raramente é
o caso. Exceções podem ser o fechamento imediato e inesperado de uma biblioteca ou o
anúncio de uma mudança de política com impacto importante. Tenha uma apostila e esteja
preparado para responder às perguntas que você não gostaria que fossem feitas.
Passo 4. Selecione os mecanismos de comunicação
Comunicados à Imprensa ou Assessoria De Imprensa
Envie comunicados à imprensa ou alerte editores de notícias sobre anúncios, eventos ou
desenvolvimentos de interesse geral da comunidade. Ambos os tipos de comunicados à mídia
devem incluir: Quem, Qual, Quando, Por que e Como. Um comunicado deve ter a informação
mais importante no primeiro parágrafo e fatos de menor importância em ordem decrescente.
Inclua uma declaração ou trecho de uma entrevista de um porta-voz da biblioteca. A assessoria
de imprensa pode ser uma simples descrição destacando informações importantes,
disponibilidade de porta-vozes e espaço para fotos. Sempre inclua um contato e o endereço do
site para maiores informações. Faça o acompanhamento com um telefonema para garantir
que a peça foi recebida, para articular a cobertura do evento e para responder a quaisquer
perguntas.
Publicações Não-bibliotecárias
Considere onde estão seus grupos-alvo, incluindo as organizações parceiras e obtenha suas
informações. Pergunte se eles estariam dispostos a publicar notícias ou artigos sobre a
biblioteca em seus boletins ou revistas. Ofereça-lhes fornecer artigos para boletins de
�legisladores distritais, o jornal do campus, a revista de ex-alunos, boletim de organizações de
pais e professores e outras publicações.
Artigos de Opinião (Op-ed) e Cartas ao Editor
Artigos de opinião e cartas-para-o editor proporcionam um fórum para que os leitores
expressem suas opiniões. Op-eds são colunas de opinião de convidados que podem inclusive
opor-se aos próprios editoriais. Converse com o editor da página editorial e exponha
brevemente a sua idéia. Explique a afiliação de sua biblioteca. Pergunte também sobre o
tamanho deste texto, que em geral tem cerca de 750 palavras. Quando submeter a sua cópia,
inclua uma proposta de título para que o editor saiba qual é o tema, mas não se surpreenda se
o jornal mudar o título ou editar o seu artigo de opinião no estilo ou tamanho. Envie uma cópia
de quaisquer peças que sejam publicadas para outros grupos que você deseja influenciar,
como representantes eleitos, o conselho de administração da faculdade ou o conselho escolar.
Algumas estações de rádio e TV colocam no ar opiniões de convidados. Ligue para o diretor de
relações públicas para enteirar-se.
Parcerias e Coligações
Recrutar outras organizações com preocupações comuns que endossem sua posição para
divulgar sua causa é uma das formas mais eficazes para transmitir sua mensagem. A
construção de uma coalizão de grupos focados em uma iniciativa conjunta pode ser
particularmente eficaz para ganhar credibilidade e influência com os legisladores.
Publicações
A comunicação impressa continuará a ser a principal fonte de informação. Hoje, por causa da
concorrência com outros meios e períodos de atenção mais curtos é mais importante do que
nunca que as suas publicações sejam graficamente atraentes e diretas. A maioria das
bibliotecas tem um conjunto de publicações, tais como um folheto introdutório, calendário de
atividades, o relatório anual e boletins informativos para os funcionários e para o público.
Certifique-se de incluí-los, bem como quaisquer novas fichas, folhetos ou brochuras em sua
estratégia de comunicação.
Anúncios de Serviços Públicos
A maioria das estações de rádio e TV têm calendários da comunidade ou anúncios de serviços
públicos que oferecem gratuitamente a grupos comunitários sem fins lucrativos. Essas
mensagens devem se concentrar em eventos ou notícias de interesse da comunidade.
Informações de contato devem ser incluídas. As inserções costumam ter aproximadamente 30
segundos (75 palavras), mas podem ser menores. Elas são colocadas a critério da estação
quando o tempo de transmissão está disponível, o que geralmente não acontece durante o
horário nobre. Seus pontos devem ser escritos e apresentados com base no tipo de público
que você espera atingir. Não perca seu tempo enviando um anúncio voltado para a terceira
idade para a estação de rock.
Talk Shows de Rádio e Televisão
Os produtores de talk shows frequentemente procuram oradores convidados. Envie uma carta
propondo o seu tema, a sua relevância para o público do programa e as qualificações do
convidado que você está propondo. Acompanhe o assunto ligando para o produtor. Verifique
se o seu porta-voz entende e está confortável com as necessidades dos meios de transmissão
e está preparado para adaptar a mensagem para um público específico e para responder a
quaisquer perguntas difíceis.
Palestras dirigidas
Muitos grupos procuram por palestrantes para tratar de temas pontuais e como eles se
relacionam com as suas comunidades ou campus. Buscar palestras com parceiros, como
�grupos do campus, escola ou comunidade, pode ser uma forma particularmente eficaz de
transmitir a sua mensagem. A maioria das bibliotecas tem uma lista de organizações
comunitárias. Basta enviar uma carta ou fazer uma ligação para o diretor do programa ou os
grupos que você deseja atingir. Os library advocates podem ser especialmente úteis, tanto por
atingir aos grupos aos quais pertencem e, também, por serem conhecidos por suas palestras
empolgantes. Uma minuta deve ser fornecida para os palestrantes para serem personalizadas
com suas próprias experiências e exemplos. As palestras devem ter um claro apelo à ação,
quer seja para chamar autoridades públicas, compartilhar a mensagem da biblioteca com três
amigos ou doadores de fundos. Apostilas devem ser providenciadas.
Eventos e promoções especiais
Eventos especiais podem ser organizados para levar a mensagem da biblioteca fora da
biblioteca ou para trazer públicos específicos, tais como legisladores ou não usuários, para a
biblioteca. Atividades como uma exposição em um Shopping Center, um concurso "Porque eu
amo minha biblioteca", uma campanha de postais ou uma passeata pode fornecer um gancho
para chamar a atenção da mídia e ajudar para instruir o público. Um evento pode ser
programado para focar a atenção no treinamento para as crianças na internet, festejar um
aniversário ou lançar uma campanha de angariação de fundos para um novo prédio. Verifique
se o evento apóia a sua mensagem-chave e atinge um ou mais públicos segmentados. O
agendamento de um evento durante a Semana Nacional da Biblioteca, Campanha Mensal do
Cartão da Biblioteca, Semana dos Livros Proibidos, Semana de Leitura dos Jovens ou outros
eventos nacionais podem ajudar a atrair o interesse da mídia.
Divulgando histórias da biblioteca
Envie uma carta a um determinado editor, produtor ou repórter. Explique brevemente sua
idéia sobre a história e por que ela é importante. Inclua exemplos relevantes, os nomes dos
possíveis porta-vozes e possibilidades de fotos. Ligue dias mais tarde para verificar a posição
da sua história e ofereça sua ajuda.
Árvore de Telefones
Ter uma rede estabelecida de library advocates que estão dispostos a pegar o telefone e ligar
para três amigos é uma das maneiras mais rápidas, fáceis e baratas para transmitir sua
mensagem, especialmente quando há uma votação essencial no dia seguinte.
Internet
A mídia eletrônica oferece muitas novas oportunidades para transmitir a mensagem da
biblioteca para um público mais amplo. Certifique-se que o site de sua biblioteca tem uma
seção de advocacy com atualizações periódicas sobre assuntos da biblioteca, bem como
alertas de advocacy, dicas sobre como ser um library advocate e informações de contato com
os funcionários locais. Peça a grupos parceiros para publicar artigos ou banners com links para
o site da biblioteca. Crie uma lista de endereços eletrônicos para aqueles que desejam receber
alertas de ação e outras notícias online. Quando publicar alertas de ação, incentive os
destinatários com a mensagem: "Por favor, compartilhe esta mensagem com um amigo".
E- Advocacy e Web 2.0
Nos últimos anos, uma nova tendência mais colaborativa, de informações multimídia e
extremamente atuais foi desenvolvida na Internet. Apelidada de "Web 2.0", esta é por muitas
razões o futuro da Internet.
Por sua natureza colaborativa, a Web 2.0 oferece inúmeras possibilidades para aproximar
pessoas usando a web, e isso tem sido uma grande notícia para os library advocates, que
podem agora apoiar-se e promover as suas causas de maneiras que não eram possíveis antes.
O que se segue é uma breve lista dos recursos web 2.0 para e-advocacy.
�- Websites: A fonte original de informação sobre a Internet, os sites são as fontes mais precisas
e confiáveis disponíveis. Eles são tipicamente criados por fontes oficiais, e, para os sites que
tenham alcançado uma reputação de excelência, eles são muitas vezes as melhores fontes de
informação sobre a advocacy: para onde ir, o que fazer, e como fazê-lo.
A única desvantagem é que muitos sites não são capazes de atualizar o seu conteúdo sempre
que a notícia o exigir. Isso pode acontecer porque apenas um punhado de pessoas, ou às vezes
até mesmo apenas uma pessoa tem o controle do conteúdo de um site, e muitas vezes essa
pessoa tem responsabilidade por muitas outras páginas da web também.
Com isso em mente, muitos se voltaram para os blogs, para as informações mais recentes.
- Blogs: O que atrai a maioria das pessoas para os blogs é a sua relevância e atualização
precisa. Verificar certos blogs de hora em hora se tornou a norma para os interessados em
advocacy, porque os administradores desses blogs seguem uma ampla gama de fontes de
notícias e são muito hábeis em compilá-los. Por exemplo: alguém interessado em notícias
sobre tecnologia provavelmente lerá TechCrunch.com, que compila notícias de todo o mundo
da tecnologia em uma página fácil de digerir.
O que muitas pessoas não gostam a respeito dos blogs é que há muitos deles por aí. Na
verdade, muitas vezes é observado que "todo mundo tem um blog." A única maneira de
escolher entre os muitos blogs disponíveis é fazer uma pequena pesquisa para determinar os
blogs que têm desenvolvido as melhores reputações na "blogosfera". Ou, como alternativa, só
seguir blogs que estão sob o guarda-chuva de uma fonte estabelecida, como a ALA, que tem
uma grande variedade de blogs em praticamente todos os tópicos da biblioteca.
- Wikis: O elemento fundamental dos wikis é a colaboração; é o que faz um wiki um wiki, é a
sua força primária. Para começar, um wiki é um tipo de página da web que permite a qualquer
um editar. Você não precisa ter experiência com web design ou código, tudo que você tem a
fazer é clicar no botão "editar" e teclar à distância.
Os wikis são ideais para projetos em que seja necessária a entrada de múltiplas partes. Por
exemplo: o escritório da ALA em Washington recentemente teve um problema como as
informações mais precisas e atualizadas sobre as bibliotecas federais. Há bibliotecas federais
em todo o país, e reunir e postar notícias sobre todas elas estava criando um gargalo no site do
escritório de Washington. Para aliviar isso, o escritório criou o Federal Libraries Wiki
(http://wikis.ala.org/fedlib). Agora, qualquer uma das partes interessadas em qualquer lugar
do país pode ir para a página e atualizar as informações.
A única ressalva é que a maior força de um wiki é também sua maior fraqueza: como qualquer
pessoa pode editar um wiki, as chances de serem publicadas informações falsas têm
significativamente aumentado. Na maioria dos casos, é necessário um editor primário ou
administrador para monitorar o wiki e evitar conteúdos impróprios ou ataques de spam.
- Podcasts: relativamente novos na internet, podcasts são simplesmente arquivos de áudio
atualizados regularmente que são postados em um blog ou site, projetados para atrair as
pessoas em movimento. Podcasts oferecem várias oportunidades únicas. Primeiro, eles dão
aos usuários uma nova maneira de se conectar uns com os outros, especialmente os mais
jovens que querem as suas informações de uma maneira nova, usando iPods ou outros
tocadores de MP3. Eles também apelam para aqueles que não têm tempo durante o dia para
ler páginas web, mas são capazes de baixar um podcast e ouvir no caminho para o trabalho,
por exemplo.
�Com tudo o que Web 2.0 tem para oferecer, há sempre uma maneira para qualquer library
advocate obter a informação que ele ou ela precisa, para se conectar com outras pessoas que
acreditam em interesses semelhantes e promovem essas idéias no mundo todo.
Passo 5. Avaliar
Uma série de métodos podem ser utilizados para avaliar a sua campanha de advocacy. Você
pode considerar grupos focados ou pesquisas de membros da comunidade para examinar suas
atitudes. Você pode coletar dados quantitativos, como o número e tipo de mídias colocadas,
número de cartas para os editores e número de legisladores constituintes contactados.
Os indicadores podem incluir:
O financiamento tem melhorado?
A lei passou?
Será que a demanda por um determinado serviço aumentou?
A biblioteca desfruta de maior prestígio?
Você recebeu apoio editorial?
Você teve requisições após itens terem aparecido na mídia?
Que tipo de comentários você recebeu ou ouviu?
Você conseguiu construir sua rede de advocacy?
Se o seu objetivo é a aprovação de legislação ou de uma emissão de políticas para a biblioteca,
é fácil saber quando você teve uma campanha bem sucedida. Certifique-se de acompanhar
com muita publicidade e agradecer a todas as pessoas envolvidas em realizar plenamente o
seu objetivo. Se a campanha ou algum aspecto não foi bem sucedido, analise o processo.
Pergunte aos tomadores de decisão o que aconteceu. Quais são os elementos essenciais que
estão faltando? Você foi incapaz de mobilizar os grupos de apoio importantes? Que apoio você
vai precisar para a próxima vez? Você não agiu em tempo? Lembre-se de que a advocacy é um
processo contínuo. As respostas a estas perguntas podem fazer a diferença em futuros
esforços de advocacy.
�Desenvolvendo sua planilha de Plano de Ação
Qual é o objetivo da sua campanha?
Quais são seus objetivos?
Quais são as mensagens-chave? (10-15 palavras)
Quem é o público?
Por que isso é importante para eles?
1.
2.
3.
O que nós queremos que o público:
1.Pense?
2. Sinta?
3.Faça?
Três pontos de apoio:
1.
2.
3.
Exemplos, histórias e fatos que apoiam esta mensagem:
1.
2.
3.
Como vamos determinar o sucesso da nossa campanha?
�Falando Claramente
Para qualquer campanha de advocacy funcionar, precisa ter porta-vozes que tenham
conhecimento e sejam hábeis em transmitir a mensagem da biblioteca. O porta-voz pode
variar conforme o público ou a mídia. Cada biblioteca deve ter uma política que defina quem
fala pela biblioteca e quando. O porta-voz-chefe da biblioteca em questões de política é
geralmente o diretor da biblioteca ou o presidente do conselho. Chefes de departamentos tais
como os do serviço de jovens ou de referência, podem ser designados como porta-vozes em
suas áreas de especialização. Bibliotecários e outros funcionários são geralmente mais eficazes
quando falam como autoridades na biblioteca e serviços de informação e como testemunhas
especialistas que conhecem e entendem as necessidades dos usuários da biblioteca.
Curadores, amigos e usuários da biblioteca podem ser especialmente úteis ao dar testemunho
perante os funcionários públicos. O presidente da Associação dos Amigos ou a rede de
advocacy podem ser solicitados para resolver problemas específicos. No sentido mais amplo,
todos os library advocates são porta-vozes, se estão falando com os seus vizinhos, colegas ou
professores ou grupos religiosos. Muitas pessoas são naturalmente dotadas para falar com a
mídia ou com grupos. Nem todo mundo é bom em ambos. Tente utilizar os seus porta-vozes
onde eles se sentem mais confortáveis e podem ser mais eficazes. Treinamento de mídia e
porta-vozes pode ajudar a construir a sua confiança e habilidades e polir sua apresentação.
Quem fala pela biblioteca deve se sentir preparado e entusiasmado em fazê-lo.
Contando histórias da biblioteca
Algumas estatísticas cuidadosamente escolhidas podem ser impressionantes, mas as histórias
levam a mensagem da biblioteca para a vida. As histórias mais valiosas não são sobre o que a
biblioteca faz. Elas são sobre as pessoas que usam e se beneficiam de nossas bibliotecas. Elas
são sobre o inventor que fez sua pesquisa na biblioteca da universidade, ou sobre estudante
que fala online com um cientista no Pólo Norte ou a avó que vê seu novo neto pela primeira
vez online na sua biblioteca.
Os library advocates têm suas próprias histórias sobre como a biblioteca tem feito a diferença
em suas vidas. Cartas de agradecimento podem ser uma boa fonte de histórias da biblioteca.
Amigos e usuários também podem ajudar. Uma biblioteca pode pedir a estudantes da
biblioteca escolar para passar um sábado entrevistando aos usuários da biblioteca. Cada
biblioteca deve ter cartões colocados estrategicamente para tornar mais fácil para os usuários
compartilharem suas "histórias de sucesso". Algumas pessoas agradeceram a ALA por
patrocinar seu concurso "Bibliotecas Mudam Vidas" dando-lhes a oportunidade de
compartilhar suas histórias. Compartilhar estas histórias em depoimento junto aos órgãos do
governo, entrevistas com repórteres ou conversas com o presidente da faculdade, diretor de
escola e outros líderes são os meios mais poderosos para expor os temas para apoiar a
biblioteca. As histórias podem ser também uma forma dramática para abrir ou fechar um
discurso.
Dicas
Mantenha-o simples, breve e pessoal
Tenha um começo, meio e fim
Tenha uma boa "piada"
Não use nomes reais a menos que tenha sido dada autorização
Exemplo
�O livro infantil “O Divórcio dos Dinossauros” foi questionado em uma biblioteca por um pai
que sentiu que poderia ser angustiante para as crianças. No entanto, uma menina escreveu
uma carta para sua biblioteca dizendo que o livro a ajudou a parar de chorar porque a fez
perceber que ela não era responsável por seus pais estarem divorciando. Que teria acontecido
se essa menina não fosse capaz de ler esse livro?!
Falando com sucesso
Falar aos grupos é uma das maneiras mais eficazes de ajudar aos outros, compartilhar suas
preocupações e solicitar o seu apoio. Os melhores oradores conhecem a mensagem da
biblioteca e podem transmiti-la de uma forma que atenda às necessidades e interesses dos
diferentes públicos e meios de comunicação. Mais importante ainda, eles não têm medo de
mostrar seu entusiasmo. Mesmo que um script possa ser fornecido é imperativo que os
oradores se preparem para adicionar as suas próprias histórias e exemplos e fazer as
alterações apropriadas para o grupo a que se dirigem. Treinamento especial em técnicas de
apresentação deve ser providenciado a todos os membros da rede de advocacy da biblioteca.
Esta formação deve incluir o uso de apostilas e outras ferramentas, como um vídeo ou uma
apresentação em PowerPoint, mas deve se concentrar em falar apaixonada e persuasivamente
sobre advocacy. Ainda que os auxílios visuais possam melhorar a mensagem, eles não são
substitutos para um palestrante dinâmico.
Dicas
•
Personalize suas observações. Informe-se sobre o seu público - quem vai estar lá,
quantos e de que idades - bem como sobre sua renda, educação e interesses especiais ou
preocupações que possam ter sobre a biblioteca.
Esteja preparado para responder a possíveis perguntas, especialmente as que prefere
não responder.
•
Fale em termos de benefícios para o seu público: por que eles deveriam preocupar-se
se o orçamento da sua biblioteca será cortado?
•
Siga a "regra de ouro" de falar em público: Informe ao seu público o que você vai
dizer;em seguida, diga-lhes, e, em sua conclusão, diga-lhes o que disse.
•
Pratique um estilo de conversação que permitirá que você olhe para a platéia a maior
parte do tempo. É uma boa idéia ter um script (em letras grandes) ou notas. Não é uma boa
idéia ler suas observações. Corte o jargão - o usuário da biblioteca não o entenderia!
•
Ter uma mensagem clara e chamar à ação. Atenha-se a três pontos principais. Diga ao
público porque a sua mensagem é importante para eles e o que é exatamente você quer que
eles façam.
•
Conte histórias suas e de outros. Leia uma carta de agradecimento comovente para a
biblioteca ou compartilhe sua história sobre como a biblioteca tem profundamente afetado
sua própria vida, explicando como você se tornou um library advocate.
• Use recursos visuais quando for o caso. Desenhos, recortes de jornais e gráficos podem
ajudar a contar a história, mas não exagere o visual. Teste o uso de vídeos, transparências ou
apresentações de PowerPoint com antecedência. Chegue cedo para verificar o equipamento.
�• Mostre seu entusiasmo. Isso é o que "vende" a mensagem.
• Faça uma exposição breve, cerca de 20 minutos mais perguntas.
• Agradeça a audiência pela oportunidade de falar, por serem bons ouvintes, e por seu apoio.
Checklist do Palestrante
Preparando a Apresentação
Eu:
•
Analisarei o meu público e prepararei minhas mensagens-chave.
•
Irei a minha introdução e conclusão.
•
Preparei um esboço com pontos de apoio e benefícios, histórias e exemplos.
•
Planejarei apostilas e recursos visuais.
Lidando com a Ansiedade
Eu:
•
Escreverei o meu discurso.
•
Farei anotações nas margens.
•
Ensaiarei o discurso.
•
Me visualizarei fazendo uma apresentação de sucesso.
Chegarei cedo, verificarei o espaço e testarei os equipamentos.
•
Vou respirar profundamente antes de falar.
•
Anteciparei perguntas e prepararei respostas.
Fazendo a Apresentação
Eu:
•
Estarei ciente do que estou dizendo e de como isso soará.
•
Estarei entusiasmado, animado e conversador
•
Usarei uma voz clara e forte.
•
Compassarei a minha apresentação.
•
Falarei - não lerei.
•
Repetirei as perguntas para esclarecê-las e responderei a todo o grupo.
Olhando seu visual
Vista-se de forma adequada para causar uma impressão favorável.
Lembre-se de:
•
Ficar em pé.
•
Olhar as pessoas nos olhos.
•
Sorrir
Saiba quando parar:
•
Marque o tempo de seu discurso quando o ensaiar.
•
Não ultrapasse o seu tempo disponível.
•
Seu objetivo é fazer com que o público queira ouvir mais, não menos.
�Lidando com a Mídia
É importante que cada biblioteca tenha uma política sobre como lidar com as chamadas da
mídia, se elas vêm através do escritório de informação pública da biblioteca ou diretamente de
um membro da equipe, curador amigo, ou um library advocate. Deve haver uma compreensão
clara de quem fala pela biblioteca e quando. Porta-vozes designados devem saber ou ter
cópias de mensagens-chave da biblioteca em vários tópicos. Eles devem estar preparados para
responder a perguntas difíceis e dar curtas e incisivas citações, conhecidas como sound bites
(clip curtos gravados), que os repórteres precisam para suas histórias, tanto impressas quanto
ao vivo. "Crianças que lêem tem sucesso", "Bibliotecas mudam vidas" e "Em um mundo que é
rico em informação, os bibliotecários são informação inteligente" são exemplos de sound bites
que os porta vozes ALA têm usado com sucesso com a mídia.
Se você está sendo entrevistado, lembre-se que você é o especialista. Você está sendo
entrevistado porque você tem uma história importante para contar. Esta seção contém
técnicas úteis que podem ajudá-lo a transmitir a mensagem com sucesso em uma variedade
de configurações.
Sinta-se a vontade para contatar o ALA Public Information Office ou o Office for Library
Advocacy (EUA) se você tem perguntas, precisa material de informação adicional ou se você
tem questões que mereçam comentário da ALA.
Dicas
•
Seja claro sobre quem você representa, a sua biblioteca ou associação da biblioteca.
Se um apresentador erra seu nome ou filiação, suavemente, mas com firmeza, corrija-o
imediatamente.
•
Conheça a sua mensagem-chave. Não pense que você tem que reinventar a
mensagem para cada entrevista. Você pode ter ouvido a mensagem muitas vezes antes, mas
há chance de que o seu público nunca as tenha ouvido. O objetivo é dar uma mensagem
consistente.
•
Insista para transmitir a mensagem-chave pelo menos três vezes para ajudar a
garantir que o seu público vai ouvi-la e se lembrará.
•
Conheça o seu público. Descubra o nome e o tipo da publicação da estação ou
programa e o tipo de leitores ou ouvintes que eles têm. Pergunte ao repórter ou produtor o
"enfoque". Adeque-se, coloque suas observações em conformidade.
•
Esteja preparado para responder a perguntas difíceis e desenvolver respostas em
tempo. Também esteja preparado para responder as perguntas padrões, "Que-Qual-OndeQuando-Porque e Como". Identificar três pontos de discussão, uma estatística pertinente da
história ou exemplos para apoiar a sua mensagem. Use estatísticas com moderação.
•
Escreva suas mensagens-chave, tenha em mão fichas com os pontos de discussão e
perguntas difíceis. Revise-os antes de fazer uma entrevista. Mantenha-os a sua frente ao fazer
entrevistas de rádio ou por telefone.
�•
Fale como nos sound bites. Isto é especialmente importante com meios de
transmissão, quando você pode ter apenas cerca de 12 segundos para responder. Sua
mensagem-chave deve ser curta e concisa. Pratique limitar suas respostas para 25 palavras ou
menos. Se os repórteres querem mais, eles vão fazer mais perguntas.
•
Mantenha-se no controle. Mantenha suas respostas focadas e dentro da mensagem.
Aprenda a usar as técnicas logo abaixo na seção “Ficando no Controle”.
•
Não tenha medo de dizer "eu não sei". Não deixe informações imprecisas. Se você não
tem certeza, é melhor simplesmente dizer: "Me desculpe, eu não sei. Vou verificar e lhe
responderei oportunamente."
•
Ajude o repórter ou seu entrevistador para que sua audiência entenda. Forneça fichas
e outros materiais. Sugerira outros porta-vozes para contato.
•
Pratique. Pratique. Pratique. Pratique falar com sound bites e fique no controle em
reuniões de equipe e reuniões de direção e na conversação diária. Quanto mais você fizer isso,
melhor e mais confortável você estará.
•
Lembre-se de sorrir. É importante parecer amigável e simpático, bem como
profissional.
•
Mantenha-se focado. Uma entrevista não é uma conversa. Ela é uma conversação. O
entrevistador tem um trabalho a fazer. Não baixe a guarda.
Ficando no Controle
A melhor maneira de certificar-se que sua mensagem seja ouvida é mantendo o controle. Seu
objetivo deve ser o de transmitir a sua mensagem chave pelo menos três vezes para que o seu
público a entenda e se lembre. Porta-vozes qualificados podem responder quase qualquer
pergunta e fazer uma ponte para voltar à mensagem-chave central em 25 palavras ou menos.
As seguintes técnicas são particularmente úteis em programas de rádio e TV. Também podem
ser utilizadas de forma eficaz com os repórteres de imprensa e em outras perguntas e
respostas. A melhor maneira de ficar no controle é praticar essas técnicas sempre que
possível, até que venham naturalmente.
Dicas
•
Faça perguntas antes de respondê-las. Esclareça antecipadamente os temas a serem
discutidos e o tipo de público. Pergunte se há questões específicas que o entrevistador quer
ver respondidas. Se você não se sente qualificado para resolver o problema ou se sente
desconfortável com a abordagem, fale sobre isso. Sugira outras abordagens. Encaminhe-os
para o ALA Public Information Office, o ALA Office for Library Advocacy ou outras fontes.
•
Tome um tempo para se preparar. Diga ao repórter que ligará de volta em breve (até
cinco minutos, se o repórter está no prazo). Use esse tempo para rever a mensagem-chave e
antecipar questões. Certifique-se de ligar de volta no tempo acordado.
•
Nunca responda a uma pergunta que você não entenda completamente. Diga: "Não
tenho certeza se entendi a pergunta. Você está perguntando ...? " Pense antes de responder.
�Não se apresse. Uma pausa pode fazer você parecer mais pensativo. Você também pode
ganhar tempo, dizendo: "Isso é uma boa pergunta.", Ou "Deixe-me pensar sobre isso e voltarei
a ela.”
•
Cuidado com as questões principais. Alguns repórteres podem tentar influenciar sua
resposta perguntando algo como "você não diria ...", seguido de uma idéia para que você
concorde. Responda as perguntas brevemente segundo sua própria intenção. Por exemplo:
P.
Não é verdade que muitas faculdades estão fechando os prédios da biblioteca em
favor das coleções digitais?
R:
Eu não acho que seja provável. As Bibliotecas são parte da vida no campus, assim
como a associação de estudantes. Uma das coisas mais importantes que bibliotecários fazem é
ensinar aos alunos a serem consumidores críticos de informação.
•
Nunca repita uma negativa. Mantenha suas respostas positivas. Por exemplo:
P.
Por que os bibliotecários permitem que as crianças assistam a pornografia?
R.
Nós não permitimos. Nosso trabalho é ajudar as crianças a aprender a usar a Internet
de forma sensata e orientá-los em todos os grandes sites.
•
Evite responder somente com "sim" ou "não". Use todas as oportunidades para
transmitir sua mensagem. Por exemplo:
P.
É verdade que os bibliotecários gastam dinheiro em DVDs que poderiam ser gastos em
livros?
R.
Isso depende de como você enfoca o assunto. Em alguns casos, os DVDs podem ser
mais úteis do que os livros. Muitas coisas, como a aprendizagem de uma língua ou como
reparar o seu carro são mais fáceis de aprender a partir de um DVD do que um livro. Os
bibliotecários acreditam que as pessoas precisam de informação em todas as formas.
•
Mantenha o foco do repórter ou de seu ouvinte por assinalar idéias principais com
frases como "Isso é uma excelente pergunta" ou "A coisa importante a lembrar é " ou "A
verdadeira questão aqui é." ou “Aqui estão três pontos importantes"
•
Mantenha-se "na mensagem". Use cada questão como uma oportunidade de "ponte"
para a sua mensagem. Por exemplo:
P.
Como estava o clima quando você saiu de Chicago?
R.
O tempo estava terrível. Mas eu não estou tão preocupado com isso quanto eu estou
por algumas ameaças muito graves à nossa liberdade de ler.
•
Prenda o entrevistador aos pontos mais importantes, dizendo: "Há três coisas que seus
ouvintes devem saber" ou "Há duas maneiras de responder a essa pergunta. Primeiro ...". O
entrevistador não pode cortá-lo fora sem frustrar sua audiência.
�Como lidar com Perguntas Difíceis
Em geral os meios de comunicação são nossos amigos, especialmente quando se trata de
Primeira Emenda e questões de liberdade de informação. Mas seu trabalho é fazer as
perguntas que seu público quer ver respondidas. Estas questões podem às vezes ser difíceis,
mas os repórteres raramente são hostis ou mesquinhos. As exceções são alguns
apresentadores de talk show que dependem de confronto e argumentos para abastecer seus
shows. As técnicas descritas acima na seção “Ficando no Controle” são úteis para lidar com
perguntas difíceis ou hostis, seja em uma situação de entrevista ou de grupo.
Dicas
•
Antecipe questões difíceis e desenvolva respostas antes do tempo. Se você sabe que
vai enfrentar questionamento hostil, ensaie-as de antemão com um colega. Responda as
piores perguntas que você pode imaginar. Também pratique algumas mais fáceis, para que
você não seja pego de surpresa.
•
Ouça. Realmente ouvir. Não julgue. Tente identificar o fundo da preocupação ou
problema que está sendo exposto.
•
Reconheça. Faça uma pausa para mostrar que você considera seriamente a questão.
Emoldure sua resposta positivamente. Por exemplo, "Você evidentemente tem fortes
sentimentos sobre isso", ou "Eu respeito a sua opinião, mas deixe-me dar-lhe uma outra
perspectiva", ou "Nós compartilhamos d sua preocupação com as crianças, mas a nossa
abordagem é. . . . "
•
Não repita palavras negativas ou inflamatórias. Se perguntado, "Por que os
bibliotecários deixam as crianças assistir a obscenidades?" Não repita a palavra "obscenidade"
em sua resposta.
•
Reformule a pergunta de uma forma mais positiva. Descarte as palavras carregadas.
Por exemplo:
P.
A Internet não coloca a biblioteca fora do negócio?
R.
Eu acho que o que você está realmente perguntando é: "Será que as pessoas ainda
precisam de bibliotecas? A resposta é, obviamente, nós vamos precisar delas mais do que
nunca ... "
•
Mantenha suas respostas curtas. Não dê mais informações do que lhe é perguntado.
•
Seja verdadeiro. Fale de sua própria experiência. "Na nossa biblioteca, nós não temos
..." Ou "Minha experiência é ..." Se você recebe uma pergunta que não pode responder ou é
surpreendido com uma estatística desfavorável ou reclamação, simplesmente diga "Eu não
tinha ouvido que. O que eu sei é ... "(ponte para uma declaração positiva).
Não assuma que nada do que você diz seja "extra-oficial". Isso pode ser usado
contra você.
•
Nunca diga "Sem comentários". Mantenha uma atitude aberta e positiva. Se você está
esperando por uma orientação de sua diretoria ou precisa de tempo para estudar a questão,
diga-o assim.
�
Sinta-se livre para dizer: "Eu gostaria de terminar de responder sua última pergunta"
se você for interrompido.
•
Corrija eventuais distorções factuais que você sinta serem fundamentais na discussão.
•
Lembre-se, não é apenas o que você diz, mas como você o expressa. Mantenha sua
voz calma e linguagem corporal aberta (sem os braços cruzados, batendo o pé).
Pode ser apropriado parecer indignado ou preocupado. Você não quer aparecer na defensiva
ou fora de controle. Um sorriso no momento certo pode ser desarmante.
Lidando com más notícias
As negociações falham. Um pai vai direto para a mídia depois que seu filho vê "pornografia" na
biblioteca. Moradores do bairro protestam pedindo o seu fechamento
Más notícias, embora nunca agradáveis, criam oportunidades para transmitir uma mensagem
positiva e apoiar a instituição. Por exemplo, quando um hacker adolescente detonou o Sistema
da biblioteca do Condado de King (Washington) , a biblioteca foi fechada durante três dias. A
história precisa ser focada sobre as maravilhas da tecnologia, em vez de seu fracasso, graças a
pronta resposta da biblioteca para consertar o sistema.
Algumas crises potenciais, como tentativas organizadas para forçar o uso de filtros de Internet
ou um fechamento de uma filial podem ser antecipadas e planejadas com antecedência.
Outros, como o desastre natural ou crime, não podem. Cada biblioteca deve ter um plano de
comunicação básico de crise para lidar com situações potencialmente negativas. Antecipar e
preparar mensagens-chave com antecedência, sempre que possível. Embora seja importante
mobilizar-se rapidamente, preste atenção para não exagerar. Se apenas um pequeno jornal
traz a história sobre uma mãe chateada, vale responder apenas ao jornal, em vez de emitir um
comunicado de imprensa a todos os jornais, rádio e emissora de TV na cidade. Por outro lado,
você deve estar preparado com uma declaração e materiais informativos se você receber
chamadas da mídia.
Seja estratégico no seu uso da mídia. Se houve um grande desastre, você pode realizar uma
coletiva de imprensa para comunicar os fatos, quaisquer novos desenvolvimentos e dar
respostas sobre a biblioteca o mais rapidamente possível a um grande número de meios de
comunicação. Uma carta para o editor ou um op-ed esclarecendo a posição da biblioteca pode
ser útil, especialmente se for para corrigir imprecisões de fatos.
Engajar-se em uma batalha longa e defensiva de cartas provavelmente não é produtivo ou um
bom uso de energias dos library advocates.
Antes de aceitar uma aparição em um programa de rádio ou TV, certifique-se de compreender
a natureza e formato do programa.
Considere o tamanho e a natureza da audiência e como esta é receptiva à sua mensagem.
Haverá alguém da oposição lá? Haverá chamadas do público? Qual é a posição do anfitrião? O
�anfitrião ou produtor está disposto a garantir um fórum justo e igualitário? Se você acha que
não terá uma audiência justa, pode não ser do interesse da biblioteca aceitá-lo. A crise não é o
momento de construir boas relações de mídia. Sua biblioteca deveria ter estabelecido relações
com os membros influentes da mídia para fazerem ligações nessas oportunidades. Se a
biblioteca tem uma reputação de comunicação aberta e honesta, os jornalistas são mais
propensos a serem receptivos e úteis para comunicar a mensagem da biblioteca.
Todas as comunicações e técnicas básicas advocacy são necessárias quando se lida com uma
crise ou publicidade negativa. Estes incluem:
•
•
•
•
•
•
•
•
Falar com uma só voz.
Ter claramente identificados porta-vozes altamente qualificados.
Fornecimento de materiais informativos para todos os library advocates.
Identificar o público interno e externo.
Desenvolver as mensagens-chave.
Antecipar perguntas difíceis.
Implementar estratégias de comunicação.
Identificação de formadores de opinião que podem apoiar a sua posição.
Dicas
•
Concentrar o foco na solução, não no problema. Explique o que a biblioteca está
fazendo para resolver a situação ou diga que a biblioteca está à procura de uma solução
rápida.
•
Pedir desculpas se for o caso. "Pedimos desculpas por qualquer inconveniente para
nossos usuários. Estamos empreendendo nossos esforços para corrigir isso o mais rápido
possível".
•
Certificar-se de ter todos os fatos antes de emitir uma resposta. Enfatize para a equipe
e defenda a importância de estar próximo com informações relevantes.
•
Preparar materiais informativos tão prontamente quanto possível. Apresentar os
fatos, como você os conhece. Se o fechamento de uma biblioteca filial foi forçado por um
déficit potencial, diga-o assim.
•
Deixe os advogados revisarem qualquer declaração pública sobre questões com
implicações legais, mas evite termos jurídicos e jargões.
•
Evitar ler declarações oficiais, que podem soar frias. Tenha porta-vozes que
memorizem e transmitam as mensagens-chave e pontos de discussão.
•
Preparar mensagens de uma página, que incluam a mensagens-chave, pontos de
discussão e respostas para as perguntas mais difíceis.
•
Oferecer sessões de informação e meios especiais de formação para os porta-vozes,
que ficarão na linha de frente para lidar com esta questão.
•
Mantenha-se na linha. Não critique ou tenha discussões pessoais com o seu adversário.
Não seja defensivo. Mantenha-se focado em sua mensagem chave.
Meios de comunicação
Para serem eficazes no rádio ou na TV, os library advocates devem entender as necessidades
específicas de cada meio. Para entrevistas de rádio, a qualidade da voz e expressão são
importantes. Use sua voz para projetar entusiasmo, até mesmo um sorriso. Tente imaginar a
platéia e fale diretamente com eles.
�Os espectadores têm grandes expectativas de como os convidados se apresentam na televisão
Uma boa aparência e apresentação somam sua credibilidade. Gestos fazem você parecer mais
dinâmico e ajudam a reforçar os pontos principais.
Mantendo suas sobrancelhas levantadas, você parecerá mais aberto e honesto. Evite o corpo
fechado, e não apareça com os braços ou as pernas cruzadas. Mantenha as mãos em seu colo,
com as palmas para cima para que você possa facilmente gesticular.
Tanto as mulheres como os homens devem evitar impressões espalhafatosas em blusas,
camisas ou gravatas. Adereços como um livro, cartaz ou foto grande pode somar o interesse.
Certifique-se de olhar para o entrevistador e não para o público ou a câmera, a menos que
você esteja fazendo uma entrevista à distância.
Resumindo: Um library advocate eficaz. . .
•
É informado e articulado.
•
Está disponível a qualquer momento.
•
Não tem medo de falar.
•
Está bem conectado.
•
Conhece a mensagem e público-alvo.
•
Fala com sound bites.
•
Mantém o controle.
•
Conta histórias.
Lidando com os Legisladores
Quer o faça pessoalmente, por e-mail, telefone ou carta, a comunicação é necessária para
manter boas relações com os poderes públicos, e não apenas quando o financiamento da sua
biblioteca está para votação, mas em uma base regular, de forma que o legislador pode
familiarizar-se com questões da biblioteca e tendências. O primeiro passo deve ser um
encontro, se possível pessoal. Manter os legisladores informados sobre as preocupações da
biblioteca, tendências e sucessos é a melhor maneira de transformá-los em torcedores e até
mesmo campeões de bibliotecas. Convide-os a participar na Semana Nacional da Biblioteca e
outros eventos especiais que mostrem os muitos recursos e serviços disponíveis nas
bibliotecas de hoje. Envie cartas ou e-mails para alertá-los sobre as questões da biblioteca que
lhe preocupam. Envie a newsletter da biblioteca e outros materiais publicitários. Mande uma
carta destacando os recursos da biblioteca de especial interesse para um legislador e
expressando seu desejo de estar a sua disposição. Inclua um cartão de visita com o endereço
da biblioteca e o número de telefone, site e e-mail. Certifique-se de agradecer aos legisladores
por seu apoio contínuo.
Embora muitas pessoas se sintam intimidadas ou desconsideradas por terem de competir pelo
tempo e atenção dos legisladores, o lobby ou defesa de uma causa particular é a maneira
americana. Os políticos são pessoas ocupadas, mas são receptivos com as preocupações de
seus eleitores, tanto como uma forma de avaliar a opinião da comunidade e aprendendo sobre
questões com as quais eles podem não estar familiarizados.
�A American Library Association mantém um Gabinete de Relações Governamentais e Escritório
de Política de Informática, em Washington, DC, para ajudar a instruir os legisladores e para
monitorar as questões relacionadas com bibliotecas e acesso à informação, como direitos
autorais informações do governo, e publicações, a censura e a Internet e informação
eletrônica. Para ficar atualizado com as questões nacionais, você pode se inscrever para
ALAWON ALA Washington Instituto boletim eletrônico ou clique no botão “Take Action” em
www.ala.org (ver Recursos de Advocacy mais adiante).
Dicas
•
Comece com os legisladores que você sabe que apoiam as biblioteca. Mantenha-os
informados como sua causa ou legislações estão andando.
•
Reconheça que as autoridades públicas não podem ser especialistas em tudo. Esteja
preparado para fornecer-lhes fontes de informação ou de referência.
•
Atenha-se uma questão. Os tomadores de decisão não querem ouvir uma longa lista
de questões.
•
Faça o seu dever de casa. Descubra o que você puder sobre uma autoridade. Vincular
a mensagem da biblioteca para algo que você sabe que se relaciona com seu especial interesse
ou causa.
•
Desenvolva relações com os parlamentares federais, estaduais e locais. Um número
crescente de questões políticas federais tem um impacto direto sobre as bibliotecas e seus
usuários.
•
Conheça a equipe. Funcionários dos legisladores podem ser muito poderosos. Se
convencidos sobre o problema, eles podem se tornar aliados importantes. Os funcionários
mudam com frequência. Certifique-se de manter sua agenda atualizada. Ofereça-se para
informar aos novos funcionários sobre os assuntos das bibliotecas.
•
Não dê informações erradas. Se você não sabe a resposta ou não tem a informação na
ponta na língua, prometa voltar a falar com o legislador o mais breve possível.
•
Seja pessoal. Comartilhe as suas próprias histórias sobre a sua biblioteca.
•
“Feche o negócio”. Seja direto sobre o que quer e tente obter um compromisso.
Conheça o Seu Legislador
Quanto mais você sabe sobre um legislador ou funcionário, mais eficaz você pode ser na
comunicação da mensagem da biblioteca e garantir um bom resultado de seus esforços de
advocacy.
Alguns legisladores são mais importantes que os outros, porque eles controlam mais votos,
participam de comissões importantes, são membros da estrutura do órgão de poder ou
lideranças ou são considerados especialistas em uma determinada área. Quando decidir quais
�os legisladores que deve abordar, sempre pergunte a si mesmo o que pode fazer ou quebrar
esta peça de legislação.
Os formuladores de políticas que possuem compromissos em comitês críticos devem ser
orientados em primeiro lugar. Afinal, se a sua lei não sai do comitê, ela nunca vai ser votada.
Comitês que muitas vezes consideram questões que afetam as bibliotecas incluem:
•
•
•
•
•
•
Formas e Meios
Dotações
Educação
Assuntos Urbanos
Judicial
Comércio
Criando a Mensagem
Para ser eficaz, a mensagem deve mostrar como a legislação ou política proposta beneficia ou
prejudica os eleitores do legislador. Seja claro sobre o que você está pedindo (votar a favor ou
contra uma determinada medida, persuadir outros membros da comissão para apoiar seu
lado, co-patrocinar um projeto de lei, ou assinar uma carta do tipo “Caros colegas”).
Quem pode ser mais eficaz?
Selecionar a melhor pessoa para entregar a sua mensagem pode fazer a diferença para saber
se você foi bem sucedido. Library advocates inteligentes sabem quais os legisladores mais
influentes em qualquer questão. Eles também sabem os nomes das pessoas que estão em
posição de influenciar o legislador. A pessoa mais importante para qualquer funcionário eleito
é seu eleitor.
Outras pessoas importantes são:
•
Os doadores de campanha
•
Líderes locais civis e empresariais
•
Editores de mídia locais que formam opiniões editoriais e cobertura de notícias
•
Os candidatos potenciais que podem se opor aos legisladores em futuras eleições
•
Indivíduos que tiveram um impacto positivo na sua vida
As bibliotecas têm todo tipo de pessoa imaginável como usuários e apoiadores. Assim como os
políticos classificam a importância de certos grupos constituintes em termos de valor, nós
precisamos fazer o mesmo, a fim de saber quem pode ser o melhor apoiador de nossa causa.
�Conheça a agenda do seu Legislador
Nome do funcionário:
Distrito:
Partido político:
Filosofia política (liberal, conservador, moderado):
Data quando foi eleito pela primeira vez:
Principais patrocinadores (terceira idade, trabalho, negócios, educação, etc):
Principais áreas de preocupação:
Posição em relação às bibliotecas:
Relações da biblioteca (família, amigos, advogados):
Cargos ocupados (presidências das comissões, associações):
Quem deve entregar a mensagem? Como?:
A questão:
A mensagem é: (25 palavras ou menos)
Três pontos-chave:
1
2
3
Isso é importante para seus eleitores porque:
Precisamos de você para: (chamada para a ação)
�Maneiras de se comunicar
Há muitas formas de comunicar-se com os legisladores. Estas incluem:
Visitas pessoais
Uma visita pessoal ao parlamentar é o meio mais eficaz de comunicação. É essencial
estabelecer uma relação confortável trabalhando com seus funcionários eleitos. Agende uma
reunião quando o parlamento não estiver em sessão, deste modo há menos competição por
tempo e atenção do legislador. Ligue para o escritório local para marcar um horário, se
possível na biblioteca, para que você possa destacar o que está acontecendo em sua operação.
Sempre ligue com antecedência para reconfirmar a sua nomeação. (Veja “Dicas para visitas
bem sucedidas” à frente).
Telefonemas
Depois de ter estabelecido uma relação, as chamadas telefônicas são adequadas e fáceis. O
contato regular com o pessoal é possível e desejável. Quando você deve ligar? Telefone para
pedir apoio antes de uma audiência ou votação. Você também pode fazer uma chamada ou
visita anual para manter o legislador e seus funcionários informados sobre tendências e
problemas que vieram à tona durante o ano.
Cartas
As cartas são o combustível que alimenta o processo legislativo. Elas são lidas. Cartas
provocam respostas. Elas representam votos. Cada autor de uma carta representa várias
opiniões para os constituintes menos motivados. As cartas podem ser formais ou informais,
digitadas ou manuscritas. Devem ser redigidas por você, dando razões para a sua posição e
como ela vai fazer a diferença para os eleitores do legislador. Agora é preferível enviar as
cartas por fax aos escritórios do Congresso, em vez de enviá-las pelo correio porque as novas
normas de segurança não asseguram que o serviço de correio dos Estado Unidos as distribua
em tempo hábil.
E-mail
O e-mail é uma boa opção, principalmente para ganhar tempo.
Em geral, a melhor opção é ligar para o escritório do funcionário e perguntar qual o método de
comunicação preferido. É uma boa idéia ligar com antecedência e manter uma lista de nomes
e números úteis para uma ação rápida.
Dicas para correspondências eficazes
Se você quer enviar uma carta ou e-mail, os legisladores querem ouvir de seus eleitores. Uma
carta bem escrita permite que eles saibam que você se importa e pode fornecer dados valiosos
e comentários que ajudem o funcionário tomar uma posição bem fundamentada.
•
Use a forma correta de endereço, (consulte “Formas de Endereço”).
•
Identifique-se. Se você está escrevendo como um membro do conselho de
administração da sua biblioteca, como um bibliotecário da escola, diretor da Associação de
Amigos da faculdade ou administrador, apresente-se assim.
�•
Esclareça porque você está comunicando-se. Deixe saber aos funcionários eleitos que
você acredita que todos os tipos de bibliotecas são fundamentais para a nossa democracia e
que você está contando com eles para se certificar de que todas as bibliotecas públicas,
escolares e acadêmicas tenham fundos e recursos adequados.
•
Seja específico. Cite um número de conta ou outras informações de identificação. Dê
exemplos. Se os cortes no orçamento forçaram sua biblioteca a cortar orçamentos para livros e
revistas ou os estudantes estão se graduando sem a necessária informação literária, diga-o
assim.
•
Escreva com seu coração. Evite clichês. Cartas que parecem que são parte de uma
campanha de pressão organizada não têm tanto impacto quanto uma carta pessoal.
•
Concentre-se nas pessoas que dependem dos serviços da biblioteca. Inclua histórias
reais ou exemplos de como a biblioteca faz a diferença na vida dos eleitores.
•
lida.
Seja breve. A comunicação de uma página é mais fácil de ler e tem mais chances de ser
•
Certifique-se de incluir o seu nome, endereço e número de telefone na carta, não
apenas no envelope. Se a carta é separada do envelope, o legislador pode não saber a quem
responder.
•
Amplie o impacto da sua comunicação, enviando cópias aos vereadores, outros
membros do Congresso e autoridades relevantes em nível estadual e local. Certifique-se de
enviar uma cópia ao coordenador de advocacy de sua biblioteca , o ALA Office for Library
Advocacy e o ALA’s Washington Office se for o caso. Faça-os saber também sobre qualquer
resposta que você receber.
•
Seja estratégico. Conheça os ciclos orçamentários para vários órgãos de governo.
Envie suas cartas com antecedência para maximizar seu impacto. A ALA e associações
estaduais emitirão ações de alerta em questões pontuais.
Formas de Endereço
Certifique-se de endereçar devidamente ao legislador que você está contatando.
United States Executive Branch
The President of the United States
The White House
Washington, DC 20500
Email: president@whitehouse.gov
The Vice President of the United States
Executive Office
Washington, DC 20500
Email: vice.president@whitehouse.govUnidos
�Congresso
Nota: Para os endereços de e-mail, consulte o site do legislador ou o ALA Centro de Ação
Legislativa em www.capwiz.com/ala/home
Senators
The Honorable__________________________
United States Senate
Washington,D.C. 20510
Representatives:
The Honorable__________________________
United States House of Representatives
Washington, DC 20515
State
Governors and Lieutenant Governors
The Honorable__________________________
Governor (Lt. Governor) of the State
State Capital
City/State/ZIP
Dicas para visitas eficazes
Preparação e planejamento são necessários para uma visita bem sucedida ao legislativo. Isso
significa ter a mensagem correta para entregar ao legislador e defensor certo, na hora certa.
Muitas das técnicas descritas no item “Ficando no Controle” podem ser úteis para lidar com o
público. Embora simpáticos, eles ainda podem fazer perguntas difíceis.
•
Mantenha a delegação - bibliotecários, curadores da biblioteca, amigos ou outros
apoiadores - pequena o suficiente para uma fácil troca de pontos de vista. Cada membro da
delegação deve ser, se possível, um eleitor na votação. Designar um porta-voz chefe e decidir
com antecedência quem vai falar quando e o que ele ou ela vão dizer.
•
Seja pontual. Horários dos legisladores são agitados. Se você atrasar, pode perder sua
janela de oportunidade.
•
Certifique-se de dar exemplos e contar histórias da biblioteca do distrito do legislador.
•
Vista-se confortável e profissionalmente. Pode ser um longo dia de visitas, mas você
precisa estar pronto para cada contato.
•
Seja positivo. A maioria dos legisladores e seus funcionários são comprometidos,
conscientes servidores públicos, se eles concordam com você sobre uma causa particular. Não
transmita atitudes negativas sobre outros funcionários do governo, o processo político ou
outros tipos de bibliotecas.
•
Conheça a sua mensagem. Consulte a biblioteca local e as necessidades dos eleitores.
Uma conversa informal é boa, mas não se deixe distrair para falar sobre o tempo ou
conhecimentos mútuos. Mantenha-se focado.
•
Seja assertivo, mas educado. Pergunte, não ameace ou exija. Pareça sempre grato.
�•
Mantenha a calma, não importa o que aconteça. Se um legislador faz uma pergunta
difícil, que não é relevante para a questão legislativa a ser discutida, tente dizer: "Esta é uma
questão importante. Eu poderia rapidamente falar sobre esse projeto de lei e, em seguida,
voltar para a sua pergunta, porque nós realmente gostaríamos de obter a sua perspectiva". A
maioria dos legisladores aceita esta abordagem. Se ele ou ela insiste em técnicas de processo,
pratique para lidar com perguntas difíceis ou hostis.
•
Não desanime. Se o legislador é requisitado ou não está disponível e você acaba de
terminar uma reunião com um membro da equipe, aproveite a oportunidade para conhecê-lo
melhor. Os funcionários muitas vezes determinam como um legislador votará em uma
determinada lei, então passe sua mensagem para eles.
•
Seja grato. Expresse seu agradecimento pelo apoio recebido, bem como peça ajuda
para os problemas atuais.
•
Não ultrapasse os limites. Fique na sua mensagem e responda de forma sucinta as
perguntas. Não esqueça de deixar seu cartão de visita e uma declaração coletiva concisa.
•
Acompanhe com uma carta de agradecimento que reitere os pontos importantes
relacionados ao tema. Se for o caso, informe a ALA Washington Office ou à associação estadual
de sua biblioteca o resultado de sua visita e se eles também precisam comunicar-se com esse
legislador.
Quando é a melhor hora de falar?
Como acontece com a maioria das coisas, tempo é tudo. Para ser eficaz, você deve
familiarizar-se com os vários estágios do processo legislativo, o que pode ser demorado.
Programa da Agenda de Ação junto aos Legisladores
De seis a oito meses antes das Sessões:
•
•
•
•
•
•
Reunir-se em seu distrito.
Compilar dados locais pertinentes.
Oferecer linguagem modelo / legislação concisa.
Treinar os defensores.
Convidar potenciais apoiadores da biblioteca.
Identificar aliados e colaboradores.
Quando a Sessão ou ciclo do Orçamento Começa:
•
Procurar as disposições da biblioteca na legislação proposta.
•
Lobby para alterar ou excluir linguagem inaceitável e conceitos.
•
Visitar gabinetes legislativos quando você precisar fornecer informações ou instruir.
•
Monitorar a legislação de bibliotecas e manter os defensores informados.
•
Saber quando comitês específicos estão reunindo- se e tempo para a visita dos
defensores e de meios de divulgação, (por exemplo, op-eds, reuniões do conselho editorial,
cartas ao editor) em conformidade.
•
O presidente geralmente submete a sua proposta de orçamento federal para o
Congresso no início de fevereiro. Assista ALAWON para atualizações e ações necessárias.
Ao Longo da Sessão:
•
Indicar as suas preferências sobre a legislação que lhe preocupa.
•
Aprenda com seus erros e ajuste a sua estratégia.
�•
Peça retorno.
Após o Término da Sessão:
•
Participar da captação de recursos.
•
Agradecer aos legisladores que se encontraram ou comunicaram com você.
•
Convidar os parlamentares para visitar a biblioteca.
•
Dar prêmios de reconhecimento e prepare-se para o momento da reeleição.
Antes da Hora da Reeleição
•
Identificar os legisladores e formuladores de políticas que apoiaram você.
•
Convidar os candidatos para a biblioteca para atender funcionários, usuários e
defensores.
•
Organizar e divulgar a agenda biblioteca.
•
Estimular os candidatos a incluir bibliotecas em sua "plataforma".
•
Cultivar relacionamentos estratégicos com os políticos e eleitores.
Durante as eleições primárias e gerais:
•
Trabalhar nos bastidores.
•
Concentre-se nos comitês mais úteis e conheça os interesses dos seus membros e
prioridades.
•
Mantenha contato permanente informal como os funcionários públicos.
•
Continuamente apresentar-se e identificar seus problemas.
Resumindo, um Library Advocate Legislativo eficaz:
•
Mantém contato com os legisladores.
•
Sabe como moldar a mensagem para os legisladores.
•
Sabe que pode chegar aos que decidem.
•
Compreende a importância do momento.
•
Grava comunicações eficazes.
•
Informa e instrui.
•
Sempre agradece.
�Checklist dos Library Advocates
A seguir destacamos diversas maneiras para você poder apoiar a sua biblioteca. Como um
membro do pessoal da biblioteca, como um amigo, como um administrador de biblioteca,
professor ou administrador, cada dia é uma oportunidade para confirmar e comunicar o quão
importante é a sua biblioteca para toda a comunidade, escola ou campus.
Falar, falar, falar! Olhe ao seu redor.Há pessoas em todos os lugares que poderiam usar a sua
biblioteca, e que não sabem sobre os recursos valiosos que estão apenas esperando por elas.
Na mercearia, na união dos estudantes, no banco, na Associação de Pais e Professores ou
reuniões de pessoal, nos Correios, em dormitórios, enquanto você da uma caminhada com o
seu cão, converse com as pessoas e diga-lhes por que você ama e valoriza a biblioteca. Ajudeos a ver o que eles poderiam aprender lá, e como eles podem ajudar a reforçar o apoio para
esta pedra angular de sua comunidade, do campus ou da escola. Não é preciso ter muito mais
do que uma conversa amigável para você ser um herói para sua biblioteca!
Mantenha-se informado. Mantenha-se atualizado sobre a atividade estadual e nacional.
Contacte o ALA Office for Library Advocacy e visite o Centro de Recursos de Advocacy em
www.ala.org/issues&advocacy para ver os últimos recursos, publicações e informações sobre a
advocacy de bibliotecas, bem como se inscreva em listas de discussão de advocacy. Contacte a
sua associação estadual para obter informações sobre questões importantes que afetam o seu
estado. (Você pode ligar para o seu estado através do Centro de Recursos de Advocacy).
Conheça seus representantes (e seus funcionários). Você já os elegeu, mas como você pode
levá-los a ajudar a sua causa? Conhecê-los primeiro, a eles e suas equipes. Visite os sites de
seus representantes para aprender os seus problemas e prioridades. Convide-os para as suas
bibliotecas e deixe-os ver em primeira mão o quão importante é a sua biblioteca para a
comunidade e para a excelência acadêmica. Deixe-os saber que você precisa deles para apoiar
todo tipo de bibliotecas, e políticas favoráveis as bibliotecas e descreva formas específicas nas
quais podem envolver-se. Você pode agendar uma reunião ligando para o escritório de seu
legislador, ou melhor ainda, convide seus representantes para visitar a biblioteca para um
evento especial que você planejou. Deixe-os ver como os seus constituintes estão usando os
serviços valiosos fornecidos pela biblioteca, e você vai ganhar um aliado importante.
Trabalhar na impressão do boletim (newsletter) de sua biblioteca ou online. Muitas
bibliotecas têm agora um boletim periódico para usuários, alunos e professores. Ofereça-se
para escrever uma coluna de advocacy no boletim, destacando as maneiras que os usuários e
library advocates podem ajudar a biblioteca: participando de uma campanha de cartas,
voluntariado-se em eventos, chamando seus legisladores, ou outros meios. Coletar todas as
informações valiosas em um lugar ajuda as partes interessadas a escolher entre as muitas
maneiras de ajudar.
Faça e distribua folhetos.
Informações importantes sobre a biblioteca, seus serviços e necessidades podem ser
distribuídas por escrito para as pessoas lerem e mais tarde passar para outras. Se você tem
habilidades de editoração eletrônica, ou conhece alguém que tenha, trabalhe para construir
materiais escritos que podem ser repassados para os outros. Estes podem incluir horários e
serviços da biblioteca, uma lista de coisas que a biblioteca necessita, informações sobre os
próximos eventos, ou qualquer outra informação pertinente da biblioteca. Essas idéias devem
ser colocadas no boletim dos gestores da biblioteca para que todos o leiam. A ALA oferece
uma riqueza de materiais para ajudar você a começar através do “@your library”, a Campanha
�de Bibliotecas da América. Visite: www.ala.org /@yourlibrary e clique em PR Ferramentas e
Recursos PR.
Planeje um evento na biblioteca. Qualquer evento durante o ano é uma oportunidade para
mostrar a sua biblioteca. Criar um evento ou promoção que irá receber os seus amigos,
curadores ou outros voluntários envolvidos. Você pode hospedar o evento na biblioteca ou em
um centro comercial local, feira do município, parque, ou em qualquer local do campus e
convidar a imprensa a participar. Visite www.ala.org/pio e clique em iniciativas para obter
informações sobre iniciativas comemorando em todo o país, incluindo: Semanas dos Livros
Proibidos; Cartão de inscrição mensal da Biblioteca; Semana de leitura dos Jovens e Semana
Nacional da Biblioteca. Sempre convide funcionários eleitos para seus eventos!
Você tem o seu exército integrado de library advocates. Use-os! Muitas pessoas que
trabalham em bibliotecas esquecem que eles têm um exército integrado: o pessoal da
biblioteca. Do diretor de biblioteca até os guardas, ninguém conhece e aprecia o
funcionamento interno de sua biblioteca mais do que eles. Ensine-lhes as noções básicas de
advocacy para as bibliotecas, compartilhe os recursos que a ALA tem para oferecer e
mantenha-os a par dos acontecimentos atuais.
Lobby. Assista ao Dia da Biblioteca Estadual e, se possível, ao Dia Nacional Biblioteca
Legislativa da ALA. Traga amigos, curadores e outros apoiadores. Para saber mais sobre
questões federais, visite o Centro de Recursos de Advocacy da ALA
www.ala.org/issues&advocacy. Clique em "Agir" para entrar em contato com seu legislador.
Para saber mais sobre as questões de estado, visite o site de sua associação estadual de sua
biblioteca.
Ofereçam passeios na Internet. Para aqueles sem um computador em casa, a biblioteca é o
número em termos de acesso à internet. Sua biblioteca pode ser a janela para a internet para
muitas pessoas em sua comunidade. Ofereça-se para mostrar aos usuários como usá-la, e
caminhar com eles por meio de políticas de sua biblioteca na Internet. Você pode até convidar
políticos locais e líderes comunitários para um evento de orientação em toda a comunidade
Internet, e mostrar-lhes como a biblioteca oferece a todos o acesso igual à tecnologia.
Atinja a imprensa. Fale publicamente sobre o valor específico em sua biblioteca. Você é bom
para falar em público? Ligue para o seu talk show local ou rádio do campus, ou programa de
notícias da TV. Gosta de escrever? Escreva uma carta para o editor ou um artigo de opinião
para o jornal local, ou peça aos alunos e professores para escrever editoriais para o jornal do
campus. No entanto, ao entrar em contato com a imprensa local ou do campus, certifique-se
que você desenvolveu suas mensagens-chave e antecipe as perguntas difíceis com
antecedência; tenha em mãos estatísticas e informações que você pode expor no local. Para
construir sua visita consulte: www.ala.org/issues&advocacy e clique em Ferramentas e
Publicações.
�Seja embaixador de sua biblioteca para a comunidade pública ou acadêmica.
Apareça em sua comunidade e faça aparições públicas para defender a sua biblioteca. Visite
seus clubes Lions ou Rotary Club, reuniões de estudantes e professores, reuniões de pais nas
escolas do bairro, reuniões de sindicatos e grupos de vigilância de bairro, onde quer que as
pessoas se reúnam. Ofereça-se para falar sobre o que a biblioteca oferece, e quantas pessoas
são atendidas lá. Pinte um retrato de sua escola e comunidade sem esse maravilhoso recurso
e, em seguida, recrute a ajuda desses grupos poderosos no apoio às pessoas e edifícios por
trás da biblioteca!
Construa a sua rede. Você é um poderoso agente de mudança no seu próprio país, mas
envolvendo mais pessoas faz com que sua mensagem seja ainda mais forte. O
desenvolvimento de uma rede de advocacy em sua comunidade ou no campus é uma ótima
maneira de somar vozes ao coro de apoio. Quando você encontrar pessoas que estão
dispostas e capazes de ajudar, mantenha o controle de suas informações de contato e
disponibilidade. Inicie uma “árvore de telefones” ou uma lista de e-mails para manter contato
com todos para que quando surgir um problema, você saiba exatamente quem contatar para
obter a palavra de ajuda.
Adicione a sua idéia aqui. Dizem que a necessidade é a mãe da invenção. Quando você
avançar em seus esforços de advocacy, por favor, faça a ALA saber sobre os seus sucessos e
novas idéias. Envie um e-mail para advocacy@ala.org para compartilhar suas experiências e
dicas. Suas novas idéias e energia vão fazer a library advocacy avançar!
�Recursos disponíveis da ALA
Eventos
Dia Nacional da Biblioteca Legislativa. Apoiadores da biblioteca de todo o país se reúnem na
capital toda primavera em Washington, DC Para mais informações, visite:
www.ala.org/nationallegday
On-line
Centro de Recursos de Advocacy da ALA
Receba as últimas notícias sobre o financiamento da biblioteca, estatísticas para ajudá-lo a
defender a bibliotecas, recursos e materiais, bem como links para iniciativas de advocacy em
toda a ALA: www.ala.org/issues&advocacy
Centro de Ação Legislativa da ALA
Confira esta página web abrangente para atualizações sobre biblioteca atual e questões de
informação, alertas, informações de contato e links para os membros do Congresso:
www.ala.org/takeaction
Lista de Discussão de Advocacy para Bibliotecas
Compartilhe idéias, atualidades e histórias sobre a advocacy da biblioteca em via Advocacy da
Biblioteca Agora! Lista de discussão eletrônica. Para se inscrever, acesse http://lists.ala.org
.Clique em Login. (Pela primeira vez os usuários terão de obter uma senha.) Ver todas as listas.
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Washington Newsline (ALAWON)
Boletim on-line a partir do Escritório de Washington ALA com atualizações e alertas sobre a
legislação federal e as políticas sobre bibliotecas e questões de informação. Para se inscrever,
acesse http://lists.ala.org Clique em Login. (Pela primeira vez os usuários terão de obter uma
senha.) Ver todas as listas. Clique em ALADWON e Assine.
ilovelibraries.org
Site da ALA para os artigos públicos, as características de interesse para o público em geral,
além de resenhas de livros e muito mais. Ele conta a história da biblioteca 24/7 e dessa forma
serve como uma ferramenta de defesa para aqueles na comunidade de bibliotecas. Visite
www.ilovelibraries.org e inscreva-se para a e-newsletter.
ALA Gráficos
Cartazes coloridos, marcadores, alfinetes e outros itens promocionais promoção de bibliotecas
e de alfabetização podem ser comprados a partir do Catálogo Gráficos ALA ou a partir da loja
online ALA em: www.alastore.ala.org Produtos adquiridos de ALA Gráficos apoiam o trabalho
da ALA. Para solicitar um catálogo gratuito, ligue para 800.545.2433 e aperte o 7
�Publicações
Bibliotecas e kit de ferramentas de Internet
Dicas e orientações para o desenvolvimento de políticas e comunicação da Internet. Contatar o
Gabinete de ALA para a Advocacy da Biblioteca. Disponível online em:
www.ala.org/issues&advocacy
Fatos Citáveis sobre Bibliotecas da América
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momento. Imprimir cópias disponíveis em embalagens de 100 para US $ 25, ou fazer o
download gratuitamente em: www.ala.org/issues&advocacy (clique em Ferramentas e
Publicações).
Treinamentos
Institutos de Advocacy e Treinamentos
As oficinas estão sendo disponibilizadas para grupos da biblioteca local, regional e estadual
sem custo ou mínimo (para viagens). Tópicos incluem dicas e técnicas para a construção de
uma rede de advocacy, sendo um porta-voz da biblioteca eficaz e lidar com os legisladores e os
meios de comunicação. Os programas podem ser estruturados para se concentrar em
informação sobre alfabetização, a Internet e advocacy legislativa ou para públicos especiais
(por exemplo, administradores, Amigos da Biblioteca). Contatar o Gabinete de ALA para a
Advocacy da Biblioteca.
Contatos
ALA Office for Library Advocacy
50 East Huron Street
Chicago, Illinois 60611
Telefone: 800.545.2433, ext. 2431
Fax: 312.280.3255
Email: advocacy@ala.org
www.ala.org/issues&advocacy
ALA Public Information Office
50 East Huron Street
Chicago, Illinois 60611
Telefone: 800.545.2433, ext. 5041
Fax: 312.280.5274
Email: pio@ala.org
www.ala.org / pio
ALA Washington Office
1615 New Hampshire Avenue NW
Primeiro Andar
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Telefone: 800.941.8478
Fax: 202.628.8419
�Email: alawash@alawash.org - www.ala.org / washoff
Associations for Libraries Trustees and Advocates
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Chicago, Illinois 60611
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Fax: 312 280.3257
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Esta publicação foi possível graças à Library Champions, o mais alto nível dos membros
corporativos da ALA, que apoiam a consciência pública e da defesa para Bibliotecas da
América: www.ala.org/librarychampions
Para saber mais, entre em contato com o Escritório de Desenvolvimento ALA em
1.800.545.2433 ou por e-mail: development@ala.org
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
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A resource consisting primarily of words for reading. Examples include books, letters, dissertations, poems, newspapers, articles, archives of mailing lists. Note that facsimiles or images of texts are still of the genre Text.
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Any textual data included in the document
Manual das Pessoas que Advogam pela Biblioteca
3 ª Edição © 2008
American Library Association
Office for Library Advocacy
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Original Format
The type of object, such as painting, sculpture, paper, photo, and additional data
Eletrônico
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Manual das Pessoas que Advogam pela Biblioteca
Subject
The topic of the resource
Advocacy
Bibliotecas
Description
An account of the resource
A tecnologia tem mudado muito a forma de como a maioria de nós acessamos a informação, e tem reforçado os serviços de informação da biblioteca. Isso levantou também algumas questões inquietantes.
Os defensores da Biblioteca têm um papel fundamental a desempenhar para responder a essas perguntas. Nas entidades de classe, escolas, nas universidades, nos bairros e no Congresso dos Estados Unidos, os defensores da biblioteca são as vozes das bibliotecas dos Estados Unidos.
Os treinamentos em Advocacy da American Library Association, incluindo o Library Advocacy Now! (Em Defesa das Bibliotecas Agora!) e os Institutos de Advocacy, estão projetados para apoiar os bibliotecários, o pessoal das bibliotecas, e os defensores da biblioteca estão enviando mensagens das bibliotecas para os legisladores, a mídia, o campus, a comunidade e funcionários das escolas que formam a opinião pública e controlam o apoio para os serviços das bibliotecas.
O Manual das Pessoas que Advogam pela Biblioteca abrange técnicas básicas que funcionam, se você está procurando levantar um financiamento, fazendo campanha para um novo edifício ou lidando com a controvérsia sobre as redes sociais ou a Lei Patriótica dos EUA.
Usado em conjunto com o treinamento no Estado, em eventos de bibliotecas regionais e nacionais, o Manual das Pessoas que Advogam pela Biblioteca atingiu milhares de pessoas, permitindo-lhes aumentar a conscientização pública e apoio para os serviços das biblioteca.
Mas nossos esforços estão longe de acabar. Na era da informação, os library advocates continuarão a ter um papel crucial a desempenhar na educação de nossas comunidades, sobre por que as bibliotecas e os bibliotecários são essenciais em uma sociedade da informação. Para serem eficazes, eles devem falar alto, claramente e com uma só voz. A democracia necessita de bibliotecas. E as bibliotecas precisam de defensores.
SUMÁRIO:
4 Introdução
5 Quem são as pessoas que advogam pela biblioteca?
6 Construindo uma Rede de Advocacy para as Bibliotecas
9 O Plano de Ação
9 Organizado-se
10 Transmitindo mensagem
17 Desenvolvendo sua planilha do Plano de Ação
18 Falando Claramente
18 Contando histórias da biblioteca
19 Falando com sucesso
20 Checklist de Palestrantes
21 Lidando com a mídia
22 Ficando no controle
24 Como lidar com perguntas difíceis
25 Lidando com más notícias
26 Meios de comunicação
27 Lidando com os legisladores
28 Conheça o seu legislador
29 Criando a mensagem
29 Quem pode ser mais eficaz?
30 Conheça a agenda de seu Legislador
31 Maneiras de comunicar
31 Dicas para correspondências eficazes
33 Dicas para visitas eficazes
34 Qual é a melhor hora de falar?
34 Programa da Agenda de Ações junto aos Legisladores
36 Checklist dos Defensores da Biblioteca
39 Recursos disponíveis da ALA
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
American Library Association. Office for Library Advocacy
Publisher
An entity responsible for making the resource available
Marci Merola
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2012
Contributor
An entity responsible for making contributions to the resource
Traduzido pela FEBAB - Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas da Informação e Instituições
Carol A. Brey-Casiano
Andy Bridges
Susan J. Schmidt
Patricia Glass Schuman
Rights
Information about rights held in and over the resource
American Library Association - Office for Library Advocacy
Format
The file format, physical medium, or dimensions of the resource
Eletrônico
Language
A language of the resource
pt
Type
The nature or genre of the resource
Livro
Identifier
An unambiguous reference to the resource within a given context
http://www.ala.org/issues&advocacy
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasil
Advocavy
Livros
Tradução
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/2/4563/Bibliotecas_por_um_Mundo_Melhor_-_Agenda_2030.pdf
39941bbb5bee4fac095a881e89d43907
PDF Text
Text
BIBLIOTECAS POR
UM MUNDO MELHOR
AGENDA 2030
Ações em Prol da Agenda 2030 já são
realidade em diversas partes do Brasil.
Podemos avançar mais ainda.
���Em 2016 entrou em vigor a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável –
que incluiu 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas.
O documento apresenta uma visão ambiciosa do desenvolvimento sustentável
integrando suas dimensões econômica, social e ambiental, constituindo-se na
expressão dos desejos, aspirações e prioridades da comunidade internacional
para os próximos anos.
A agenda põe a igualdade e dignidade das pessoas no centro e chama a adotar
um estilo de desenvolvimento, de forma equilibrada e integrada, respeitando
diferentes realidades, capacidades, níveis de desenvolvimento, políticas e
prioridades nacionais. O Brasil é um dos signatários dessa Agenda e, portanto,
deverá empenhar-se para o cumprimento dos ODS.
Em todo o mundo 320.000 bibliotecas públicas e mais de um milhão de
bibliotecas parlamentares, nacionais, universitárias, de pesquisa, especializadas,
comunitárias e escolares garantem que as informações e o conhecimento
para utilizá-las estejam disponíveis para todos, convertendo-se em instituições
fundamentais para a era digital. Muitos programas e projetos estão sendo
realizados para apoiarem o cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento
Sustentável, pois as bibliotecas estão comprometidas com esse chamado
mundial por um mundo mais justo, solidário e com respeito ao meio ambiente.
As bibliotecas brasileiras também estão engajadas e fazendo a diferença nas
comunidades onde atuam. Nós da Federação Brasileira de Bibliotecários,
Cientistas da Informação e Instituições (FEBAB) - uma instituição que milita por
mais e melhores bibliotecas no país- compilamos alguns exemplos para mostrar
que as bibliotecas são parceiras estratégicas para o cumprimento dos ODS.
Esse trabalho pode ser potencializado se tiver mais apoio do poder
público e sociedade civil. As bibliotecas podem também contribuir
com a comunicação entre os municípios, estados e governo federal,
mostrando os avanços que estão ocorrendo no país sobre a
Agenda 2030 para as comunidades onde elas estão inseridas.
A seguir mostramos os exemplos e seus alinhamentos
com os ODS.
�OBJETIVO 1
ACABAR COM A POBREZA EM TODAS
AS SUAS FORMAS, EM TODOS OS LUGARES
As bibliotecas, ao proporcionar acesso à informação
e habilidades, oferecem oportunidades às pessoas
para melhorar suas vidas e contribuem para a
tomada de decisões por parte dos governos, das
comunidades e outras instituições destinadas a
reduzir a pobreza e elevar a qualidade de vida das
pessoas em todo o mundo.
�RIO GRANDE DO SUL
Passaporte para o Futuro do Banco de Livros
O projeto prevê a instalação de espaços de leitura nas unidades prisionais do
Rio Grande do Sul, com o objetivo de assegurar aos reclusos e familiares o
acesso à informação e à literatura, com vistas ao pleno desenvolvimento das
pessoas e preparo para o exercício da cidadania. São desenvolvidas oficinas
com leitura e discussões, onde os apenados são convidados a escrever sobre as
obras lidas e sua rotina. O Banco de Livros já entregou cerca de 150.000 obras a
98 dos 104 estabelecimentos prisionais gaúchos e proporcionou a participação
de mais de 700 apenados com textos e desenhos reunidos em três volumes
do livro “Vozes de um Tempo”, lançados nas feiras do Livro de Porto Alegre.
A iniciativa tem colaborado para um aumento significativo na participação e
aprovação dos detentos no ENEM Carcerário e recebeu o Prêmio IPL Retratos
da Leitura, em 2017.
(https://www.facebook.com/Bancodelivrosrs/)
GOIÁS
Biblio(Cri)Ativa
Projeto de extensão do curso de Biblioteconomia da Universidade Federal de
Goiás (UFG) que resultou na construção de uma biblioteca na Associação de
Catadores de Materiais Recicláveis Ordem e Progresso, localizada no setor
Albino Boaventura, região Noroeste de Goiânia. O local foi idealizado para ser
construído com os catadores e não apenas para eles, a partir de três princípios
norteadores: Ocupação e pertencimento; Ações pedagógicas; Ações culturais.
Além das atividades de promoção da leitura, são desenvolvidas ações de
inclusão digital e programa de alfabetização para jovens e adultos.
(https://www.facebook.com/bibliocriativa/)
�OBJETIVO 2
ACABAR COM A FOME, ALCANÇAR
A SEGURANÇA ALIMENTAR E MELHORIA
DA NUTRIÇÃO E PROMOVER A AGRICULTURA
SUSTENTÁVEL
Bibliotecas, incluindo bibliotecas agrícolas
especializadas e serviços de extensão promovem
acesso à investigação e dados sobre culturas,
mercado e métodos de agricultura produtiva.
�DISTRITO FEDERAL
Site Código Florestal
Construído pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA),
Ministério do Meio Ambiente e parceiros, o site reúne informações técnicas
para facilitar o cumprimento da Lei de Proteção de Vegetação Nativa (Novo
Código Florestal). O hotsite auxilia o produtor rural na recuperação de Áreas de
Preservação Permanente (APP), Áreas de Reserva Legal (ARL) e Áreas de Uso
Restrito (AUR), além de incluir estratégias de restauração, experiências e boas
práticas, sugestão de plantas nativas e soluções tecnológicas que contribuem
para o desenvolvimento sustentável da propriedade rural nos diferentes biomas.
Prevê-se inclusão do módulo Webambiente@ que permitirá ao agricultor
cadastrar os dados de sua propriedade, com o objetivo de gerar recomendações
tecnológicas e espécies para recuperação e manejo sustentável.
(https://www.embrapa.br/codigo-florestal)
SÃO PAULO
Série Produtor Rural
A publicação foi idealizada pela Divisão de Biblioteca da Escola Superior de
Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (Piracicaba, SP)
com o objetivo de levar informação qualificada e com linguagem acessível aos
produtores rurais, contribuindo para a Extensão Rural. Os textos são escritos
por pesquisadores e docentes da instituição e revisados com orientação da
biblioteca, totalizando 64 números disponíveis para download. A biblioteca
mantém, também, a versão impressa para atender a demanda recebida por
carta do pequeno produtor, encaminhando a publicação gratuitamente pelo
correio. Com essa ação a biblioteca garante que informação de qualidade
esteja ao alcance dos pequenos produtores, muitos dos quais não conseguem
obter a informação pela internet.
(http://www4.esalq.usp.br/biblioteca/publicacoes-a-venda/serie-produtor-rural)
�OBJETIVO 3
ASSEGURAR UMA VIDA SAUDÁVEL
E PROMOVER O BEM-ESTAR PARA TODOS,
EM TODAS AS IDADES
As bibliotecas médicas, de hospitais e outras
bibliotecas especializadas são provedoras
essenciais do acesso à investigação médica que
respalda melhores resultados em matéria de
saúde pública. O acesso público à informação
sobre saúde em todas as bibliotecas ajuda as
pessoas a estarem melhor informadas sobre
saúde e a manterem-se saudáveis.
�RIO DE JANEIRO
Biblioteca Central do CCS nas Estações
Projeto da Biblioteca do Centro de Ciências da Saúde, da Universidade Federal
do Rio de Janeiro (UFRJ), que desenvolve campanhas socioeducativas para
a promoção da saúde e qualidade de vida. Tem como público alvo tanto a
comunidade acadêmica como a comunidade externa, fornecendo suporte
informacional e atuando de forma efetiva nas atividades de extensão da
Universidade. Mantém uma programação anual, constituída por campanhas
mensais, que envolvem a divulgação de material informativo (folders, vídeos
e banners) e atividades complementares (palestras, exposições, oficinas e
estandes) sobre a prevenção de doenças e conscientização sobre o bemestar. As temáticas obedecem aos calendários oficiais na área da saúde e as
atividades são realizadas a partir de parcerias internas e externas.
(http://www.bib.ccs.ufrj.br/site/estacoes.html)
DISTRITO FEDERAL
Rede de Bibliotecas e Unidades de Informação Cooperantes da Saúde
no Brasil- BiblioSUS
A Rede de Bibliotecas e Unidades de Informação Cooperantes da Saúde no
Brasil- BiblioSUS foi criada para integrar as bibliotecas e centros cooperantes
especializados em saúde. Tem como objetivo de expandir e difundir a
informação em saúde para todos os municípios brasileiros, bem como
alimentar a base de dados ColecionaSUS, com mais de 35.000 publicações
técnico cientificas produzidas no âmbito do Sistema Único de Saúde do Brasil
– SUS. Oferece apoio logístico à gestão descentralizada, oportunizando acesso
às Bibliotecas Virtuais em Saúde – BVS temáticas que disponibilizam mais de
28 milhões de publicações, sendo mais de 10 milhões em texto completo.
(http://bibliosus.saude.gov.br/)
�OBJETIVO 4
ASSEGURAR A EDUCAÇÃO INCLUSIVA,
EQUITATIVA E DE QUALIDADE, E PROMOVER
OPORTUNIDADES DE APRENDIZAGEM AO
LONGO DA VIDA PARA TODOS
As bibliotecas são o coração das escolas,
universidades e institutos em todos os países
do mundo. As bibliotecas apoiam programas de
alfabetização, oferecem um lugar seguro para a
aprendizagem e colaboram com pesquisadores
na utilização de dados e informações para gerar
novos conhecimentos.
�RIO GRANDE DO SUL
Inclusão digital para a comunidade da terceira idade
Projeto de extensão universitária, que compreende a oferta de curso de informática
básica desenvolvido pelo Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do Rio
Grande e acadêmicos dos cursos de Psicologia, Pedagogia e História, com o objetivo
de contribuir com a inclusão social e digital de pessoas idosas. O curso é oferecido
gratuitamente e em dois módulos:
1) para pessoas sem nenhum conhecimento de informática;
2) para pessoas com conhecimento prévio. O projeto vem sendo desenvolvido
desde 2015 e já conta com aproximadamente 800 alunos certificados em 42 turmas.
(http://www.biblioteca.furg.br/index.php/pt/ultimas-noticias/255-abertas-asinscricoes-para-o-curso-de-informatica-basica-para-comunidade-da-terceira-idade)
SÃO PAULO
Lê no ninho - mediação de leitura na primeira infância
Programa desenvolvido, inicialmente, na Biblioteca de São Paulo (BSP)
desde 2012 e replicado na Biblioteca Parque Villa Lobos (BVL) desde 2014,
na cidade de São Paulo. A iniciativa tem como como objetivo fomentar o
gosto pela leitura entre crianças de seis meses a quatro anos e fortalecer
os vínculos afetivos entre os pequenos e seus cuidadores. A ideia é tornar o
momento de mediação de leitura prazeroso, estimulando o público a voltar à
biblioteca e, principalmente, a reproduzir a atividade em casa. As atividades
são desenvolvidas na área interna e embaixo das árvores dos Parques onde
as bibliotecas estão localizadas. Com o sucesso do programa, o Sistema
Estadual de Bibliotecas Públicas do Estado de São Paulo buscou recursos para
que pudesse ser reproduzido em 10 cidades do interior do Estado: Auriflama,
Birigui, Guararema, Igarapava, Itapetininga, Jundiaí, Lençóis Paulista,
Ourinhos, Praia Grande e Presidente Prudente.
(http://www.lenoninho.org.br/)
�OBJETIVO 5
ALCANÇAR A IGUALDADE DE GÊNERO
E EMPODERAR TODAS AS MULHERES
E MENINAS
As bibliotecas apoiam a igualdade de gêneros
ao oferecer espaços de encontro seguros e
programas para mulheres e meninas sobre
direitos e saúde. Além disso, as TICs e os
programas de alfabetização ajudam as mulheres
a construírem habilidades empreendedoras.
�AMAZONAS
Clube das Manas em Tefé
O Clube das Manas é um clube de leitura, inaugurado em 2017, com o objetivo de
promover o empoderamento das meninas e mulheres estimulando a leitura, o
debate e a reflexão acerca do feminismo. O projeto é financiado pela Pró-Reitoria
de Extensão do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas
(IFAM) e tem como instituições parceiras o Instituto Mana e a Biblioteca Pública
Municipal de Tefé Protásio Lopes Pessoa. Encontros mensais, denominados
Rodadas de Conversa, são realizados para debater o livro indicado no mês e
as ideias, aprendizados e questionamentos derivados da leitura. As Rodadas,
realizadas em diferentes locais, contam com um mediador e um convidado,
professor ou professora, ou profissionais da saúde, para colaborar com o debate.
(https://www.facebook.com/clubedasmanastefe/)
SÃO PAULO
Biblioteca Feminista
A Biblioteca Cora Coralina, que fica em Guainazes, zona Leste da capital, mantém a
primeira Sala Temática Feminista da cidade de São Paulo, inaugurada em 2015 com o
objetivo de ser um ponto de referência cultural na discussão de gênero e feminismo,
a partir de uma programação cultural continuada, com diversas atividades, como
teatro, oficinas, música, cinema, rodas de conversa e literatura. Sob a curadoria da
artista Biba Rigo, a ambientação da sala contou com a participação das mulheres
que, a partir de suas próprias histórias, olhares e experiências garantiram ao local
um visual com destaque para o empoderamento das mulheres na apropriação de
seu espaço. O acervo tem mais de 1000 títulos de obras para consulta, estudo e
pesquisa, e, além da coleção com a temática feminista, a Biblioteca Cora Coralina
conta com um acervo de mais 47 mil exemplares constituído por livros de literatura
e informação, revistas, atlas, multimídia, áudio livros, dvds, entre outros formatos.
(http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/
bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/coracoralina/index.php?p=4236)
�OBJETIVO 6
ASSEGURAR A DISPONIBILIDADE E GESTÃO
SUSTENTÁVEL DA ÁGUA E SANEAMENTO
PARA TODOS
oBJETIVO 7
ASSEGURAR O ACESSO CONFIÁVEL,
SUSTENTÁVEL, MODERNO E A PREÇO
ACESSÍVEL DE ENERGIA PARA TODOS
As bibliotecas oferecem o acesso público
à informação sobre água, uso de energia
e saneamento. Muitas bibliotecas
públicas e comunitárias de todo o mundo
são o único lugar onde as pessoas têm
acesso confiável a eletricidade para ler,
estudar e candidatar-se a um emprego.
�CEARÁ
Eficiência no consumo de energia elétrica em biblioteca
universitária
A Biblioteca de Ciências da Saúde (BCS) da Universidade Federal do Ceará
(UFC) desenvolve ações para a redução de custos com energia elétrica, em
consonância com o Plano de Logística Sustentável da universidade. Entre
as medidas adotadas figuram: fechamento de espaços durante o período de
férias; desligamento de ar condicionado em horários adequados; orientações
para desligar luzes sempre que o espaço não está sendo usado; instalação de
janelas de vidro para melhor aproveitamento da luz natural. Além do plano de
redução do consumo de energia, foram desenvolvidos indicadores que poderão
ser utilizados por outras bibliotecas.
(https://www.facebook.com/bcs.ufc/)
DISTRITO FEDERAL
Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - SNIS
Administrado pelo Governo Federal, no âmbito da Secretaria Nacional de
Saneamento Ambiental (SNSA) do Ministério das Cidades (MCID), o SNIS é
o maior e mais importante sistema de informações do setor de saneamento
no Brasil, apoiando-se em um banco de dados que contém informações de
caráter institucional, administrativo, operacional, gerencial, econômicofinanceiro, contábil e de qualidade sobre a prestação de serviços de água, de
esgotos e de manejo de resíduos sólidos urbanos. O Sistema está dividido em
dois componentes: água e esgotos (SNIS-AE) e resíduos sólidos (SNIS-RS). As
informações do SNIS são coletadas anualmente e provêm de prestadores de
serviços ou órgãos municipais encarregados da gestão dos serviços, sendo a
base de dados de acesso livre.
(http://www.snis.gov.br/)
�OBJETIVO 8
PROMOVER O CRESCIMENTO ECONÔMICO
SUSTENTADO, INCLUSIVO E SUSTENTÁVEL,
EMPREGO PLENO E PRODUTIVO E
TRABALHO DECENTE PARA TODOS
Acesso público às tecnologias de informação
e os treinamentos em bibliotecas permitem que
as pessoas se candidatem aos empregos. A equipe
capacitada da biblioteca pode ajudar as pessoas
com os formulários online, escrever matérias
de apoio e encontrar o emprego apropriado.
�CEARÁ
Estação do Conhecimento
Programa implementado pela Biblioteca do Sistema Nacional de Emprego
- Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (Sine IDT), em vigor desde 2015,
direcionado aos trabalhadores que procuram atendimento na instituição,
localizada no centro de Fortaleza - CE. O objetivo é desenvolver nos cidadãos
competências informacionais para o emprego, a partir de atividades educativas
e culturais, propiciando o aprimoramento pessoal e colaborando para a inserção
social. São ofertadas, diariamente, palestras planejadas e ministradas por equipe
multidisciplinar, abordando temas relativos ao processo seletivo de emprego. Mais
de 12 mil trabalhadores em busca de emprego já foram beneficiados pelo serviço.
(http://www.sineidt.org.br/VerNoticia.aspx?noticia=4999)
SÃO PAULO
Acolhimento ao cidadão
O projeto desenvolvido pela Biblioteca de São Paulo (São Paulo, SP) tem o
objetivo de promover a inclusão sócio cultural do cidadão, principalmente
albergados, moradores de rua e, recentemente, imigrantes bolivianos. O
acolhimento consiste na realização de algumas dinâmicas pela equipe com
esse público (jogos e músicas) estimulando o diálogo a partir de temas como
sentimento, trabalho, regras, tempo, futuro, expectativas entre outros. Dessa
forma, de maneira sutil e delicada, as pessoas se sentem à vontade para
apresentar suas demandas. Com essas informações a biblioteca, que também
conta com assistentes sociais em sua equipe, identifica ações que podem ser
promovidas internamente ou encaminham para a rede de serviços disponíveis
na cidade. Assim, uma série de atividades são realizadas pela biblioteca
continuamente, como oficinas para fazer um curriculum, oficinas de acesso à
internet, ajuda na busca por empregos nas redes e nos jornais, entre outros.
(https://bsp.org.br/)
�OBJETIVO 9
CONSTRUIR INFRAESTRUTURAS
RESILIENTES, PROMOVER
A INDUSTRIALIZAÇÃO INCLUSIVA
E SUSTENTÁVEL E FOMENTAR
A INOVAÇÃO
As bibliotecas são o coração das instituições de
pesquisa e da vida acadêmica. Elas propiciam o
acesso à internet de alta velocidade, infraestrutura
de pesquisa e profissionais capacitados. Em muitos
países as bibliotecas públicas e educacionais são os
principais ou os únicos provedores de acesso público
à internet de baixo ou nenhum custo, uma forma
fundamental de aumentar a conectividade.
�RIO GRANDE DO SUL
Biblioteca do Campus 2 da Universidade Feevale
Após uma reforma, a Biblioteca do Campus 2 da Universidade Feevale
(Novo Hamburgo – RS), teve sua área ampliada, com a criação de diferentes
ambientes: espaços para estudos individuais, salas de estudos em grupo,
laboratório de informática, espaços multiusos, mini auditório, estações
para consulta ao acervo, lounge e cafeteria. Disponibiliza máquinas de
autoatendimento para empréstimos e devoluções, bem como para realização
de cópias e digitalização. Conta, também, com a tecnologia Radio Frequency
Identification – RFID, seguindo estudos da Reitoria para adotar o conceito
de Smart campus. A biblioteca, uma das mais modernas do país, atende não
somente alunos, docentes e funcionários, mas também a comunidade externa,
por meio de um Cartão Relacionamento, que garante acesso às bibliotecas dos
campuses I e II e empréstimo de obras específicas.
(https://www.facebook.com/bibliotecafeevale/)
DISTRITO FEDERAL
Makerspace da Casa Thomas Jefferson
O Makerspace da Casa Thomas Jefferson - CTJ, em Brasília, é um ponto de
encontro da inovação para jovens empreendedores que atuam com tecnologias
digitais. O espaço tem fomentado a inovação e permitido que jovens
empreendedores tirem suas ideias do papel, promovendo o acesso a novas
tecnologias por meio de treinamentos abertos à comunidade, disponibilizando
ferramentas e aliando tudo isso ao baixo custo de uso dos equipamentos. De
maneira semelhante, os Resource Centers da instituição têm promovido
experiências singulares de aprendizado. Com um calendário permanente
de workshops e atividades gratuitas abertas ao público em geral, os RCs e o
Makerspace da CTJ promovem a aprendizagem mão na massa, com temas
como o letramento digital, a alfabetização cultural e científica.
(http://thomas.org.br/makerspace/)
�OBJETIVO 10
REDUZIR A DESIGUALDADE DENTRO
DOS PAÍSES E ENTRE ELES
Acesso equitativo à informação, liberdade de
expressão, liberdade de associação e reunião e
o direito à privacidade são fundamentais para a
independência individual. As bibliotecas contribuem
para reduzir a desigualdade proporcionando espaços
cívicos seguros e abertos a todos em áreas urbanas
e rurais em todo o mundo.
�SANTA CATARINA
Biblioteca e o Programa de Prestação de Serviços à Comunidade
A Biblioteca Pública Municipal e o Setor de Serviço Social do Fórum de
Justiça da Comarca de Brusque estabeleceram uma parceria, em 2011,
para encaminhamento e recebimento de pessoas penalizadas com uma
medida restritiva de direito: prestação de serviços à comunidade (PSC). Os
apenados são atendidos e encaminhados à Biblioteca pela Assistente Social
e, após entrevista com o Bibliotecário responsável e de acordo com o perfil
da pessoa e o tempo da pena, são designados a exercer as atividades, que
vão desde a organização de prateleiras, limpeza, etiquetação de materiais
até o atendimento ao público. Até o momento, o convênio possibilitou o
atendimento de 53 pessoas, além de permitir à Biblioteca a apresentação de
projetos para a obtenção de penas pecuniárias.
(https://www.facebook.com/BIBLIOTECA-P%C3%9ABLICA-MUNICIPAL-ARYCABRAL-BRUSQUESC-260732473960516/)
acre | amazonas| BAhia | ESpiríto Santo | MAranhão |
mato grosso | Paraná | Mato grosso do sul | Minas gerais |
santa catarina
Acessibilidade em biblioteca pública
Projeto iniciado em 2014, pelo Ministério da Cultura por meio do Sistema
Nacional de Bibliotecas Públicas e em parceria com a ONG Mais Diferenças,
com o objetivo de proporcionar a 10 bibliotecas de diversos estados condições
para oferecer produtos e serviços a pessoas com deficiência. Tradicionalmente,
as bibliotecas possuíam apenas livros em Braile para atender cegos, e
com o projeto foi possível dotar as bibliotecas de tecnologia assistiva para
atender as demandas das pessoas com deficiência. Foram adquiridos kits
de equipamentos distintos para cada biblioteca e promovidas sessões de
�capacitação com todas as equipes, seguidas de acompanhamento in
loco dos profissionais no atendimento das pessoas com deficiência. O
projeto previu, também, o acesso a livros, ensino da linguagem de sinais e
realização de oficinas inclusivas de promoção de leitura. Todo o conteúdo
do projeto está disponível eletronicamente, possibilitando que esse
material sirva de referência para replicação em outras bibliotecas do país.
(http://acessibilidadeembibliotecas.culturadigital.br/)
PARANÁ
Biblioteca da comunidade quilombola da Ilha de São Vicente/TO
Projeto desenvolvido pela Coordenadoria Geral de Bibliotecas (CGB) do
Instituto Federal do Paraná em parceria com a biblioteca do Campus
Curitiba junto à comunidade de remanescentes quilombolas da Ilha
de São Vicente, na cidade de Araguatins/Tocantins, com o objetivo de
organizar o acervo da biblioteca local. A execução das ações contou com o
envolvimento da comunidade, no sentido de possibilitar a autonomia em
relação a continuidade da organização no uso de técnicas e tecnologias
adequadas a sua realidade e condições materiais existentes. A parceria
comprovou a possibilidade do desenvolvimento de uma biblioteca a partir
das necessidades postas pela própria comunidade.
(http://reitoria.ifpr.edu.br/servicos/biblioteca/contato-bibliotecas/)
�OBJETIVO 11
TORNAR AS CIDADES
E OS ASSENTAMENTOS HUMANOS
INCLUSIVOS, SEGUROS, RESILIENTES
E SUSTENTÁVEIS
Bibliotecas desempenham um papel
fundamental na preservação de um
patrimônio cultural inestimável, em todas
as suas formas, para as futuras gerações.
A cultura fortalece as comunidades locais
e favorece o desenvolvimento inclusivo e
sustentável das cidades.
�SÃO PAULO
Horta fitoterápica
Projeto mantido pela Biblioteca Geraldo Ferraz, do Guarujá (SP), com o objetivo
de relacionar a sabedoria popular sobre plantas e ervas ao espaço de uma
biblioteca. As mudas vieram, principalmente, das casas próximas a biblioteca,
onde foi constatada uma grande riqueza natural, bem como o uso muitas vezes
inadequado das plantas medicinais, o que poderia ser corrigido por meio de
livros, no espaço da biblioteca. O projeto consolidou-se em 2009 com a criação
de um espaço lúdico pedagógico voltado para os visitantes da horta, com a
presença de especialistas que guiam os usuários em seus contatos com os
vegetais. Os usuários são estimulados a buscar orientação médica antes de fazer
a utilização de qualquer planta ou erva e a adquirir o máximo de informação
sobre as espécies, suas propriedades e melhores práticas e preparos nos livros
disponíveis na biblioteca.
(https://www.facebook.com/Bibliotecas-Municipais-deGuaruj%C3%A1-920404848096791/)
SÃO PAULO
Biblioteca Comunitária Caminhos da Leitura
O Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário (Ibeac) atua desde 2008
em Parelheiros, periferia sul de São Paulo, com baixos índices socioeconômicos e
extensa área rural e de preservação ambiental. Com as Sementeiras de Direitos,
grupo de jovens mulheres que nasceu na Biblioteca Comunitária Caminhos da
Leitura, busca respostas transformadoras para a violência contra as mulheres,
que precisam de renda para garantir sua autonomia e mudar hábitos alimentares.
Em 2017 criaram a cozinha industrial Amara para promover a mudança de
hábitos alimentares, valorizar plantas nativas da Mata Atlântica e os agricultores
orgânicos, investindo na vocação da região. Doze mulheres pesquisam, inventam
�receitas com plantas não convencionais e frutas nativas, reaproveitam alimentos,
espalham suas descobertas e produtos nas escolas e creches, cozinham com
gestantes, mães e crianças, vendem pães, bolos, geleias, refeições. Cuidam de si,
de sua gente, da região e da cidade.
(https://www.facebook.com/ibeac/)
�OBJETIVO 12
ASSEGURAR PADRÕES DE PRODUÇÃO E DE CONSUMO SUSTENTÁVEIS
OBJETIVO 13
TOMAR MEDIDAS URGENTES PARA COMBATER A MUDANÇA DO CLIMA
E SEUS IMPACTOS
OBJETIVO 14
CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DOS OCEANOS, DOS MARES E DOS
RECURSOS MARINHOS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
OBJETIVO 15
PROTEGER, RECUPERAR E PROMOVER O USO SUSTENTÁVEL
DOS ECOSSISTEMAS TERRESTRES, GERIR DE FORMA SUSTENTÁVEL
AS FLORESTAS, COMBATER A DESERTIFICAÇÃO, DETER E REVERTER
A DEGRADAÇÃO DA TERRA E DETER A PERDA DE BIODIVERSIDADE
As bibliotecas são instituições sustentáveis: elas compartilham recursos dentro
da comunidade e em nível internacional e garantem a todos o acesso à
informação. Todas as bibliotecas desempenham um papel significativo na
provisão de acesso a dados, pesquisa e conhecimento que apoia a pesquisa
informada e o acesso público à informação sobre mudanças climáticas,
sendo papel chave na preservação do conhecimento indígena - que
inclui tomada de decisão local sobre aspectos fundamentais da vida,
incluindo caça, pesca, uso da terra e gestão da água.
�PERNAMBUCO
Uso do lixo escolar para geração de renda e redução do impacto
ambiental
Projeto desenvolvido pela Biblioteca Especializada em Gestão Ambiental do
Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), campus Recife, em parceria com a
empresa Terracycle, com o objetivo de coletar resíduos de materiais de escrita.
Caixas coletoras foram instaladas em todos os campi do IFPE, complementadas
por ações de divulgação em site, redes sociais, cartazes. O material coletado
foi enviado à Terracycle, resultando em pontos que podem ser resgatados em
dinheiro para doação a qualquer instituição. Os frutos da primeira ação, realizada
em 2016, levaram à adoção do programa em fluxo contínuo, com envios feitos
semestralmente para coincidir com os términos dos períodos letivos da instituição.
(http://www.ifpe.edu.br/o-ifpe/biblioteca)
SÃO PAULO
Disseminação e acesso equitativo às informações relacionadas à
mudança climática e seus impactos globais pela Biblioteca Virtual
da FAPESP
A Biblioteca Virtual da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
(FAPESP) coleta, processa, armazena e compartilha os projetos de pesquisa financiados
pela FAPESP. Entre as linhas disponíveis para fomentar pesquisa em áreas consideradas
estratégicas para o país e para a ciência mundial, figura o Programa FAPESP de
Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais, lançado em 2008, com o objetivo de
avançar o conhecimento sobre o tema e, a partir dos resultados das pesquisas, auxiliar
na tomada de decisões e adoção de estratégias. A Biblioteca mantém uma página
para o Programa, com informações sobre as bolsas, auxílios à pesquisa e referências de
seus resultados: artigos científicos, patentes, dissertações e teses, garantindo a todos o
acesso à informação em nível nacional e internacional.
(http://www.fapesp.br/pfpmcg/)
�OBJETIVO 16
PROMOVER SOCIEDADES PACÍFICAS
E INCLUSIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL, PROPORCIONAR O ACESSO
À JUSTIÇA PARA TODOS E CONSTRUIR
INSTITUIÇÕES EFICAZES, RESPONSÁVEIS
E INCLUSIVAS EM TODOS OS NÍVEIS
Para alcançar o acesso pleno à informação todos
devem ter tanto o acesso como as habilidades
para utilizar a informação de maneira efetiva como
expressado na Declaração de Lyon sobre o Acesso
à Informação e o Desenvolvimento. As bibliotecas
possuem habilidades e os recursos para apoiar os
governos, instituições e indivíduos a comunicar,
organizar, estruturar e utilizar a informação de
maneira efetiva para o desenvolvimento.
�PERNAMBUCO
Centro Comunitário da Paz – Compaz
O Centro Comunitário da Paz – Compaz, em Recife, foi concebido sob a ideia
de difundir a Cultura de Paz com o objetivo de garantir inclusão social e o
fortalecimento comunitário. Duas unidades já foram inauguradas, oferecendo
diversos atendimentos, atividades esportivas, espaços para resolver
pendências de documentação, tomar orientações sobre direito do consumidor,
mediar conflitos e informações sobre assistência social. Entre os destaques
está o Ateliê Compaz, cujo foco é capacitar os participantes para geração de
renda. Em ambas as unidades, as bibliotecas são o carro-chefe, trabalhando
uma nova dinâmica de conhecimento e cidadania para a cidade, com foco
prioritário no público jovem. As duas bibliotecas possuem computadores com
acesso à internet, wifi, salas de estudo e espaço infantil, oferecendo intensa e
diversificada programação cultural.
(http://www2.recife.pe.gov.br/pagina/conheca-o-compaz-fabrica-decidadania-do-recife)
�OBJETIVO 17
FORTALECER OS MEIOS DE
IMPLEMENTAÇÃO E REVITALIZAR
A PARCERIA GLOBAL PARA O
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
As bibliotecas oferecem uma rede global de
instituições baseadas na comunidade dispostas a
apoiar planos de desenvolvimento nacional a nível
local e nacional como recursos para aprimorar a
tomada de decisões.
�DISTRITO FEDERAL
Portal Brasileiro de Acesso Aberto à Informação Científica
– oasisbr
O Portal Brasileiro de Acesso Aberto à Informação Científica - oasisbr é um
mecanismo de busca multidisciplinar que permite o acesso gratuito à produção
científica de autores vinculados a universidades e institutos de pesquisa
brasileiros. Por meio do oasisbr é possível também realizar buscas em fontes de
informação portuguesas. Inclui revistas científicas, repositórios institucionais,
repositórios temáticos, bibliotecas digitais de teses e dissertações e outras
fontes de informação de natureza científica e tecnológica ou academicamente
orientada. A iniciativa é fruto da cooperação das universidades e institutos
de pesquisa, com a coordenação do Instituto Brasileiro de Informação em
Ciência e Tecnologia – Ibict, apoiado pela Financiadora de Estudos e Projetos –
FINEP, visando a inserção da ciência brasileira no contexto do acesso aberto à
informação científica.
(http://ibict.br/informacao-para-ciencia-tecnologia-e-inovacao%20/portalbrasileiro-de-acesso-aberto-a-informacao-cientifica-oasisbr)
�Mais sobre
a Agenda 2030
�Após a formalização da Agenda 2030, a Federação Internacional das Associações
e Instituições ligadas às Bibliotecas (IFLA) lançou o Programa Internacional
Advocacy Program (IAP), com o objetivo de mobilizar os profissionais no trabalho
de advocacy junto a Agenda 2030. Com a publicação “Access and Opportunity for
All: How Libraries contribute to the United Nations 2030 Agenda”1, traduzida pela
FEBAB2, a IFLA destaca exemplos concretos que permitem constatar que
as bibliotecas contribuem com o desenvolvimento da sociedade.
Alinhado ao Programa de Advocacy, a 27ª. Edição do Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação – CBBD, ocorrido em 2017 teve como tema
central “Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas:
como as bibliotecas podem contribuir com a implementação da Agenda 2030”,
conclamando os profissionais brasileiros a relatar os programas e projetos
desenvolvidos em sintonia com as premissas estabelecidas pela Agenda.
A partir dos trabalhos apresentados no Congresso e contatos diretos com
bibliotecas e associações, a presente publicação foi organizada com o objetivo
de evidenciar a contribuição para a Agenda 2030 de bibliotecas de diferentes
tipologias e localizadas nos diferentes estados brasileiros.
1 https://www.ifla.org/files/assets/hq/topics/libraries-development/
documents/access-and-opportunity-for-all.pdf
2 http://www.febab.org.br/febab201603/wp-content/uploads/2017/02/IFLAAcesso-e-oportunidade-para-todos.pdf
��Federação Brasileira de Associações
de Bibliotecários e Instituições – FEBAB
Rua Avanhandava, 40 – Conjunto 110
São Paulo – SP
CEP 01306-000 – Brasil
www.febab.org.br
email: febab@febab.org.br
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Livros
Text
A resource consisting primarily of words for reading. Examples include books, letters, dissertations, poems, newspapers, articles, archives of mailing lists. Note that facsimiles or images of texts are still of the genre Text.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Bibliotecas por um Mundo Melhor - Agenda 2030
Subject
The topic of the resource
Agenda 2030
Bibliotecas
Advocacy
Description
An account of the resource
Em 2016 entrou em vigor a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável – que incluiu 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas. O documento apresenta uma visão ambiciosa do desenvolvimento sustentável integrando suas dimensões econômica, social e ambiental, constituindo-se na expressão dos desejos, aspirações e prioridades da comunidade internacional para os próximos anos. A agenda põe a igualdade e dignidade das pessoas no centro e chama a adotar um estilo de desenvolvimento, de forma equilibrada e integrada, respeitando diferentes realidades, capacidades, níveis de desenvolvimento, políticas e prioridades nacionais. O Brasil é um dos signatários dessa Agenda e, portanto, deverá empenhar-se para o cumprimento dos ODS. Em todo o mundo 320.000 bibliotecas públicas e mais de um milhão de bibliotecas parlamentares, nacionais, universitárias, de pesquisa, especializadas, comunitárias e escolares garantem que as informações e o conhecimento para utilizá-las estejam disponíveis para todos, convertendo-se em instituições fundamentais para a era digital. Muitos programas e projetos estão sendo realizados para apoiarem o cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, pois as bibliotecas estão comprometidas com esse chamado mundial por um mundo mais justo, solidário e com respeito ao meio ambiente. As bibliotecas brasileiras também estão engajadas e fazendo a diferença nas comunidades onde atuam. Nós da Federação Brasileira de Bibliotecários, Cientistas da Informação e Instituições (FEBAB) - uma instituição que milita por mais e melhores bibliotecas no país- compilamos alguns exemplos para mostrar que as bibliotecas são parceiras estratégicas para o cumprimento dos ODS. Esse trabalho pode ser potencializado se tiver mais apoio do poder público e sociedade civil. As bibliotecas podem também contribuir com a comunicação entre os municípios, estados e governo federal, mostrando os avanços que estão ocorrendo no país sobre a Agenda 2030 para as comunidades onde elas estão inseridas. A seguir mostramos os exemplos e seus alinhamentos com os ODS.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
FEBAB
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2018
Format
The file format, physical medium, or dimensions of the resource
Eletrônico
Type
The nature or genre of the resource
Livro
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
São Paulo (São Paulo)
Language
A language of the resource
pt
2030
Advocavy
Agenda2030
Livros