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http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/9/502/C749_2_BA_V_1_1.pdf
38048c749313b9cde9c96543717dbb95
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A Biblioteca iníanLi"!
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í" oducaçao da comunidade
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��SHíUIíDO CONGRESSO BRASH^EIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUME^fAÇÃO
A Biblioteca Infantil como centro de educaçao da comunidade
por
Maria Lecticia de (Andrade Lima
oiL'.Ofcl. 3
C >4?
fhc-^ I
Salvador
1959
I Digitalizado
-gentilmente por:
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Á BIBLIOTECA INFANTIL GOMO CENTUO
DE EBUCAÇiíO
DA
COIvIÜNIDADE
>
O
Maria Leo tio ia de Mdrade lima
Nujna áp^oa exposta
filosofias de vida,,
imprensa,
ataques,
em massa,
de idéias,
oonoeitos,
através da influônoia niveladora do rádio,
d-. teJ^evisSo e do cinema,
da
a leitura dos livros perm-aneoe
como a m:^eira mais individual de obèer informações e de entrar em
oontaoto com outras Inteligências,
apreendendo as suas mensagens
participando dos seus sonhos e de suas criações poéticas,
tuaçKo indj,vidrgj.ista da oiblioteca,
de ^colha dos livros,
a-
q_ue se mantém pela liberdade
possiMlitando aos leitores a manifestaç^lo-
•^6 ^jl^idéncias e inspíi^raçffes e d^jido
vimento da personalid :.dè,
mação;
^ssa
,
Dtíjas oportunidades
?.o desenvol
é sobremodo import-_nte no leitor em for-
criença ou adolescente.
Como instituição,
entretanto,
se pl?.no de açc-o individual.
Tem seu papel a desempenhar na ada'ota
çTio do indivíduo ã comunidade.
ducaçSo J-nformal,
a i^blioteca n-'io pode fic^J? nes
^ biblioteca infsjri-fcil,
deve col?,borar com a escola,
buindo para o desenvolvim.ento dos recursos
sua apreoiaçr:o do
n~o semente ■ contri-
intelectuais d-,.; cri.anç.:«
belo e sua compreensão dos fUos
como despertando no
centro de e-
básicos da vida^
jovem leitor o sanso de responsabilidw-de,
enca
minhando-o nos intricados problemas das relações hum.?jias.
Como agir,
p.ara despertex na criança essa consciSncia de ele-
mento da comunidade?
Isso dependerá,
cário,
em gr.-jide poxte,
pois n-^io podemos
d;, personcaidade do bibliote
abstrair :.s instituições dos elementos hu-
manos g.ue as compüem.
O
mente,
bibliote:>áT^ic q.ue, atende a um leitor,
nr<o o faz mec-'^.nica -
reagindo automaticamente a um pedido de informações,
solicitaç.r.o de auxílio ou orientação.
e a convivSncU., mesmo ocasion^J.,
de interêsse comum,
de puolico infc-ntil.
biblioteca,
a
uma
Cada leitor é um ser humojio-
cria l^.ços e introduz elementos
isto é ainda mp,is
verdadeiro q.u-"jido
se
ü criança q_ue freqüenta com regularidade
passa a considerar essa biblioteca como
trata
uma
pp^te integr
te de sua vida sooial. O interêsse comum por determinados livros,a
'^■oircidência de horários,
laços afetivos.
te,
sc,o fatores q.ue influem na formaçr.o de -
A emoçíío q.ue desperta a leitura de um f?.to comoven
o entusiasmo pelos rxerdis,
dem a'ser partilhados,
a admiraçSo pelas ilustrações,
ten-
^ssa necessidade de comunicaç-^ío é mais evi-
dente em certos temperamentos. O leitor tímito a criança q.ue n^Co se cjaimt.', a falar oom os companheiros precisa,
mulado. '
entret.mto,
ser esti
~
I Digitalizado
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�NatureJ-mente q.ue c.-, salc. de leitur:.,
I003.I de sil.Snoio,
n^o ê
r.mbiente par.:; atividades sooiais. Mesmo oonsiderrndo o silêncio das salas de leitura
rios,
mr?jieira mais liber?! de muitos
Mblioteoá-
q_ue permitem as crianças oonvers .-s em voz "baixa.
As "bibliotecas modern,as n!:.o podem,
porém,
dispens-'^J* auditóri
os e salas prjra reuniões.
Como' introduzir,
na org;',nlzaçno da ■bi"blioteca,
as
atividades
associativas?
21 impossível esperar que crianças de diferentes id-des ,e
de
graus de escol-^ridade diversas forme, naturalmente, um grupo.
O grupo deve resultar de interêsses comuns e o ideal é
q.ue
se formem eq.uipes nSo muito numerosas, cap^azes nSo de se agrupa ~
rem com prazer, raa,s de produzirem,
em conjunto,
cigum tipo de at;_
vidade que contri"bua para o seu desenvolvimento cultural ou .'jrtís
tico.
Um grupo para redigir um jornal,
um grupo pcjra organiz::^ e -
fazer funcionar um teatro d,e fantoches,
um grupo para debates,
sSo
realizaçCfes q.ue nSo apresentam muitas dif icuia "'d:~3.
Aproveitrijido sempre a iniciativa da própria Gri:.inça,
é
muito
útil obter a colaboração dos líderes naturaisE verdade q,ue a açSo dôsses líderes é mais rápidamente notada em campos de recreio e clubes desportivos»
pois as
q.ue distinguem o líder manifest,am-se com maior f
tipo de atividade. O bibliotecário observador,
ri-.de nesse -
entretanto,
desco-
brirá qualidades potenciais e aproveitará essas tendências.
Como iniciar um clube, numa biblioteca iní'<?jntil?
Certas atividades como a"xiora do conto," uma pr^jeç^lo cinem^~
tográfica,
uma exibiçSo de fantoches,
uma audiçSo de discos,
dem servir como atraçSo,'para o oontacto inicial,
notar que essas atividades,
po-
devemos-
se podem servir como motivação
para
. um trabalho de grupo, nSo devem deixar de existir, mesmo quando o
bibliotecário se contenta com o tipo de bibliotGca que s(5 traba-'
lha individualmente com os leitores, nSo tentando agir sôbre
o ~
grupo.
Planejada uma dessas
gcnda,
"atrações)' começa o trabalho de propa -
através de avisos afixados nas scj.as de leitura^ cart^zc..,
folhetos,
A
íldrida,
circulares aos leitores h§;bituaisr
secçSo de B.claçoes Pdblicas da
Biblioteca Pdblica da
cujo material de publicidade tive oca^i£;o de observar,
-
deve ser citada pela habilidade com que consegue aproveitar os elementos de atração naturais e ocasionais da comunidade:
dos jardins,
atualidades cinematográficas,
belezci -
etc. Há também, nas bi
blioteoas -americanas, muita preocupação em acompanhar a vida. do leitor médio.
3e ôste pajrte em féria.s de verSo,
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as bibliotecas ar*
�ranjam vitrines sôbre o assunto, modificam seus regulajnentos
empréstimo de livros:
tas por dois mSses.
de
para q.ue os volumes fiq^uem com os ver:jiisSe todo mundo está restojrjndo o áatal,
tilioteca promove exposições,
a bi-
aconselha os pais q.uanto aos livros
q^ue Papai Noel deve trazer para as crianças,
procura,
enfim,
par-
ticipar da vida f:ijniliar do leitor.
Effie Power,
em
"Work with ciiildren in public librcxies ",ci
ta uma exposiçtío de "bonecas,
em uma biblioteca de Gieveland,
gue
ocasionou aproximações de gr-rjnde interêsse entre elementos os ma
is variados da população local.
Provocados,
com alguns dôsses
tes entre os leitores,
tante dar,
artifícios,
encontros freq.uon
vr.o surgindo os laços entre êles.
Ê impor
desde as primeiras reuniões, liberdade de expansão,
-
deixando q.ue as cpiniüis sej^/jn expostas com töda a espontaneidade e procurpjido,
logo q.ue possível,
carrrc:'^® do
formar uma eguipe q.ue se enr'-
lamento do trab,;lho do grupo.
Hor.ários e programas devem merecer cuidadosa atençíío,
para
q.ue nílo venhejn interferir com o trabalho escolar,
SSo dteis e interessantes os clubes drr?in5,ticos,
poesia,
os cine-forum,
clubes de leit'jrao
os
os
clubes de
clubes dâ excursOes e çe fotografia,
Algumas atividades,
como a r3daç'^,o do íjornai
os
,
pod^m ser realiz;--dRs com êxito jèlos componortej doe diversos clu
bes,
representando o
diferentes.
jornal um elemento de ligaçKo entre grupos -
"
Nossa experiêiicia com escolares do -Recife tem demonstrado
-
q.ue o
jornal mural é muito bem aceito pelis crianças» Numa bibli_o
teca,
o
jornal mural poderá apresentar relações de livros novos ?
comentários e impressões de leitura.
Ilustrado livramente,-
será
certejnente um estímulo -is atividades artísticas. Um tipo mais e].8
^.jtado de
jornal,
oomo o hectografado, mimeografado ou impresso
,
q.uase sempre exige uma certa interferência dos cd.ultos.
O trab-aho associativo,
biblioteca infa-itil
entretanto,
mais indicado p(?ra uma -
ê o club® de leitura.
Clubes dc lei tara - Muitas vezes o clujtoe de leitura surgo qq
mo decorrência natural de uma série de atividades d£stin;-,das a re
unir crianças da mesma idade. O programa social dos sábados do De
partamento Inf'Tintil da -"iblioteca de ■'^lórida reúne,
te,
habitualmen-
os peq.uenos freçLuentadores em dois grupos: de 4 a 7 anos
de 7 a 12 anos.
ífe horários diferentes stío feitas
paira êsses dois grupos«
burns",
"horas do conto"
Alternando com essas sessões de histórias/
há projeções de filmes e teatro de fantoches,
com muito Ccirinho,
e
sob o título geral de
ludo isso prepar-ado
"VVhile the story candle-
reproduzindo os belos programas impressos a. sugestiva ve-
linha a arder.
Como propaganda inteligente dos livros da biblio-
teca qu.e contôm essas histórias, narradas ou drrjnatizadas, há
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ssrapi'G-)
íios progrciii'iis ilustrr.dos, rGfôrênoias -r-os temc;S dos oont®s,
apresente.das numa •antecipaçSp ao prazer do leitor-ouvinte-espeota •
dor,
pepra'despertar o interêsseí
"Dia tal,
às tais horas,
uma nar
radora contará a vocôs a história da prinoeslniia í^ug tinha um defeito horrível: n~o distinguia a verdade dc>. mentira" e assim
por
diante.
Preparado assim o
onriT,
em muitas
terreno,
por muitos mêses,
oomeçam a funoi
bibliotecas ameriC;-:inas, nas férias .de verSo,
clubes de leitura.
os
A inscrição deve ser lev;jd.:. a sérios o leitor
deve assinar um formulário,
dando o endereço e citando a ewcola e
classe q.ue freq.uenta. O ato de assinar dá maior importância a autoridade ao ingresso no clube.
As
bibliotecas escolares encontram muito maior facilidade em
fazer funcionar um clube de leitura q.ue,
deslocar para as c],asses,
em muitos casos,
pode se
ampliando a influência da biblioteca
e
contribuindo p.-j?a uma perfeita articulação das atividcAes escolares .
Organizado um clube,
ção.
q.uase sempre ê escolhida uma denomina-
Adele iYanklin e Agnes Benedict,
children",
citi^jn nomes interessantes,
"As abelhinhas trabalhadoras",
de cidades",
em
'^lay cent^rs for so^o'^l
adotados era clubes infantis:
"Os pioneiros",
"Os construtores -
"Os fantasmas", nomes geralmente associados com os -
interesses dominc^tes e projetos de rerJizaç::fes dos sócios. Nossas crianças,
certamente influenciadas pelos adultos,
escolhem e»
q.uase sempre patronos para os seus clubes. Numa revisto de nomesde clubes de leitura de esoolp.s pemambucí^nas,
ras exòeçCíes,
ro".
algumas denominações como
anotcjnos,
"O ideal",
como ra-
ou "Meu tesou-
Quase sempre os clubes eram designados com o nome de uma fi-
gura literária: Rui Barbosa, Humberto de '^ampos,
ou um vulto histdrico: D. Pedro II,
Tiradentes.
OleS^ário Mariarr"
Äs vezes os inte-
resses vSo além das fronteiras e apsirece um vulto universal:
briela Mistral,
por exemplo,
Ga-
SSo freqüentes os nomes de sfintos,
-
as personalidades políticas ou de projeçSo local, -aparecem mesmo,
embora isso oficialmente nSo seja permitido pelos regulamentos
pessoas vivas como patronos de clubes de.leiturai
figuras dos q.uadros
,
professores
ou
administrativos.
■S um bom sinal nota,r 2^e nomes q.ue pertencem ao patrimônio
da literatura infantil,
como Monteiro Lobato,
Vicente Êkiim^arítes
,
tSm sido escolhidos como patronos, recentemente.
Ainda lançando uma vista aos arquivos dos dados estatísti COS dos clubes de leitura,
escolas de Pernambuco,
histéricos,
no ano passado,
verificamos q.u.e,
ne^
houve a preooupaçSo de comemorar: fatos
festas populares:
SSo JoSo,
Santo Antonio,
^So Pedro
�e datas de sentido oívioo ou socicls Dia Panainorioano,
MSes,
Dia
das -
Dia do Iratalíio.
Notamos mesmo marcada influência de interêsses locaisí
lhos infantis sôbre a sêca,
em zona.sertaneja,
traba-
estudo do milho,na
época tradicional do seu cultivo. Há necessidade de conservar essa articulação com os interêsses gerais da comunidade.
Nos distri
tos rurais as atividades agríccHas devem se refletir na vida da -
i
Mhlioteca infantil. O plantio e a colheita de produtos da regiSo
devem motivar exposições de livros e periódicos sôhre o,assunto
,
dando destaçLue a artigos e capítulos q.ue venham a fornecer informações dteis aos peq.uenos
agricultores.
Seria um erro o isolamento da biblioteca no reino da fantasia
e da criação Xlterária. -^a tem ciue servir aos interêsses p?edomi
nantes na regiSc.
3 os
clubes infantis que funcionarem na biblio-
teca devem centralizar suas reali.zaçOes em tôrno dêsses interês ses nat'uraiSf
Uma observaçêüo ligeira dos estatutos e regim-^ntos dos olnb^o.,
de leitura mostra ç^ue essas
assooiaçCes funcionam habi" ^'-'^^ilmente à
maneira tradicional,
oom diretorias escolhidas por um determinado
período,
atas,
redaçSo de
etc, Há vantagens e perigos nessa imi-
tação do formalismo dos adijltos^
& criança é sempre agradável rec.eber a con.;^ i ò.eraçao e o trata
mento dispensado a am adulto.
Abrindo e iíeohanõ.o uma sessão,
do a palavra a q.uem a pr.-de, lendo uma ata, . aprovar"'!c-a,
criança se considerai
adultos,
neoas.
que,
"^uer me'parecer,
ve-se dar preferências
pode
entretanto,
alguma coisa sua.,
nos
brinq.uedos de bo
para que ela sinta que o
algo sário em sua vida de
as atividades mais espontâneas,
mui^tipli -
oando as possibilidades de uma expansaö de opiniCes que,
sempre, na criança,
quase
está associada a uma conversa entre iguais,
sem nenhum portocolo ou convenções.
nSo é fácil de conseguir,
feita,
a -
■..•o reino do faZ'-d.e-oontao Imita essas forma
lidades como imita as conversas dos
seu clube ê, de fato,
dan-
com mais vantagem,
-
Ssse desembaraço dos so'cios -
interferência do ad-ulto, mínima,
será
através dos líderes infantis.
Ssses líderes as?:^un:ir£0,
de direçSo. ■^■'preciso,
■
oom muita naturalidade,
ccntudo,
vigilância,
os cargos
para que ôles nSo
se
transformem em ditadores. Há sempre vantagem em renovar freqüente
mente a diretoria,
a fim de que muitos passem por essa experiôn -
cia, de grande valor educativo.
Se é dif/cil promover debates e discussões, mais difícil ain
da é conseguir que,
escrevendo,
a criança faça trabalho criador e
nSo se limite a alinhar sentenças mais ou menos repetidas,
que na
da siá^ificam como beleza de expressSo ou originalidade de idéia.
Um dos líderes de clubes infantis citados pelas autoras de /"Flay
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�oenters for school ohildren" salienta q.ue,
lutâncla natural jelos
trabalhos ditos
tendo a criança uma re
"escolares",
é preciso mui
to taoto para obter Ssses primeiros passos na criaçSo literária,
-rt- p^avra como expressão de "beleza representa, na realidade,
estágio avançado.
Muito podemos esperar,
um
entretanto, da narração
de histórias e da leitura comentada de trechos apropriados.
Uma das educadoras cariocas
atualmente trabalhando no Setor
de Bibliotecas e Auditdrios está fazendo experiências interessantes com a poosia,
tendo conseguido coisas admiráveis,
entre as
-
cri anç as.
Clubes de arte -,SSo relativamente recentes
as experiências
pedagógicas q.ue aproveitam a arte como meio de expressSo infantil.
As
"escolinhas de arte" têm mostrado o valor das atividades e té-
cnicas artísticas como recurso educativo.
recorte,
a modelagem em argila,
A pintura,
o desenho,
o
a escultura em madeira e em sabSo,
representam campos ainda pouco explorados, nas
bibliotecas infan-
tis. 2 verdade q.ue exigem um recanto adaptado a êsses trabalhos
.
Algumas dessas atividades podem ser realizadas ao ar livre, nos arredores da biblioteca. Podem também ser feitas excursões,
oCiü
essa finalidade.
NSo sSo semente as
artes plásticas q.ue podem ser aproveita-
das, nos clubes infantis.
miísica,
a dança,
representam atrati -
vos. Uma coleçSo de discos pode ser um incentivo para um grupo
g.ue pretenda aprofundar os seus conheoiínentos musicais. Há tendôn
cias
artísticas ignoradas,
em muitas crianças,
sibilidade de expansão. Uma bandinha ritg^ica
q.ue nunca têm posé difícil de or-
ganizar e constitui um dtimo elemento de recreaçSo e. de orienta çâo musical para os peq.ueninDs. Muitas crianças dançam com a mesma naturalidade com que andam.
pontâneos e belos,
Sentem a milsica em movimentos
chegando a criar coisas admiráveis. A dança se
presta a movimentos de conjunto. As cricjiças podem imitar,
tos harmoniosos,
ös-
os rios,
árvores agitadas pela brisa,
das do mar. Podem criar coisas mais elaborad,as,
em ges.
as
on-
representando,
pe
Ia dança, historiet&s, lendas e fatos da vida cotidiana.
Clubes dramáticos- '-TíSda criança gosta de dramatizar.
seus brinquedos diários representam cenas domésticas,
escolares,
ativldades-
imitando gestos e palavras de adultos. -Depois de
"hora do conto" ou da leitura expressiva de uma história,
passar á sua interpretação,
midez e constrangimento,
reto:,
%
uma
é fácil
pelos próprios ouvintes, ^^uando há ti
aconselha-se um dos tipos de tea,tro indi
o teatro de másc--.ras,
os fantoches e marionetes, -^máscara
opera mexavilhas. Usando o seu cabeçSo de raposa, a criança imita
ôsse .animal e, muito n..:-tur,?J.ment8 vai adaptando os seus gestos e a
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sua voz ao modo çlug, no seu julgamento,
é apropriado a uma raposa.
NSo sSo necessárias máscaras perfeitas.
Confeccionadas pelas pró-
prias crianças,
cLe cartolina ou de sacos de papel,
preenchem a
-
sua finalidade, desfazendo initiçOss. Os fantoches e as marionetes
sSo também um campo muito rico. Uma coleçSo de tonecos,
algumas -
figuras de limais e as crianças reproduzem livremente contos célebres e inventam seus próprios entrechos.
litierdt?-de de expres-
sSo é um ideal a atingir, Em lugar de decorar um papel,
a criança,
"vive" Chapeuzinho Vermelho ou Branca de Neve e fala de aoôrdo
-
com a idéia íntima q.ue faz desse personágem. Muita criança tímida
desço ore recursos inesperados,
nejando os seus
oculta atrás do pequeno teatro, ma
tx)necos.
Todos os outros tipos de teatro infantil,
sombras,
mas,
o teatro de varas,
para indmeras crianças,
como o testro
de
sSo ointeressantes e aproveitáveis,
-
o qtue apresenta maiores atrativos
é
o teatro vivo, O clube dramático pode,
pies, muitas vôzes improvisadas,
das dramatizações mais sim
elevar-se a encenaçÇío de peças
.
% alguns casos talvez seja necessária a orientaç?ío de um técnico,
^gumas liçOes de pantomima, de mímica,
poder^io ser conseguidas,
algumas
aulas de dicçSo -
com a colaboraçSo dos dirigentes locais
de conjuntos cênicos.
Mas os clubes dramáticos nSo se limitam a promover a encenação de peças. A criança é chamada a pai^ticipar,
tos,
redigindo diálogos,
do costumes.
fazendo cenários, desenhando e costuran-
'■'•''Ödas essas fases do trabalho proporcionam oportuni-
dades de enriq.uecimento intelectual e artístico,
q.ue>
criando argumen -
ao mesmo tempo -
bem aproveitadas como trabalhos cLe eq.uipe, contribuem para o
fortalecimento do espírito de solidariedade,
facilitando a perfei
ta integraçSo no grupo.
Clubes de iniciasJo científica - Muitas crianças manifestam,
desde cedo,
capacidade de observaçSo invulgar. Interessejn-se pe-
las plantas e pelos
sas.
animais,
colecionam minérios de origens diver
A organização de herbários,
criaçSo de peq.uenos animais,
o cultivo de plantas de salSo,
a
podem ser objetivos de clubes. A ob-
servaçtío da natureza será feita,
porém,
com mcãor aproveitamento,
em excursões. Os membros do clube, mesmo q.uando desenvolvam suas
atividades em locais afastados, devem ter na biblioteca o seu oen
tinho,
ponde possam conservar os seus registros,
vros de referência,
consultar os li-
colecionar material informa.tivo recolhido em-
jomais e periódicos e se reunir para resolver problemas e discutir assuntos em q_u6 estejam interessados.
Coleções de sêlos e de moedas frequentemente levara a es tudo,s
interessantes de geografia e história e,
consec^uentemente,
a pes-
(luisas nas coleções da biblioteca.
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�As meninas muitas vôzes demonstram.interôsse por assuntos ex
olusivamente femininos» de eoonomia doméstica ou de puericultura,
•^té mesmo os problemas da aparência pessoal,
oomo a maciuilagem
a escolha do vestuário apropriado, devam ser enoared.os,
possibilidades educativas, pela seoçSo
en.
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em suas -
juvenil da biblioteca,pois
representam preocupações dominantes na adolescência.
V.
e
�- 9 Conclusõesí
Em conslusSo,
a)
propomos:
qxxe em tôda Mblioteoa infantil seja dada importância especial
ao ajustamento social dos peq.uenos leitores,
aproveitando-se -
tôdas as oportunidades ciue surgirem para a formaçSo de clubes
infantis;
Id)
cLue sejam usados todos os recursos favoráveis a aproximação
-
das crianças,
aproveitando-se a atraçSo representada pela "ho-
ra do conto",
pelas projeções cinematográficas e pelas ativida
des teatrais;
c)
q.ue sejam organizados
oas infantis,
"clubes de leitura" em tôdas as
q.uer sejam bibliotecsis escolares,
mentos de bibliotecas pdblicas.
biblioté
q^uer departa —
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Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 02 - Ano: 1959 (Salvador/BA)
Subject
The topic of the resource
Bibliotecoonomia
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1959
Source
A related resource from which the described resource is derived
II Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
Language
A language of the resource
Português
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador/BA
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
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A related resource from which the described resource is derived
II Congresso Brasileiro de Bblioteconomia e Documentação
Title
A name given to the resource
A Biblioteca Infantil como centro de educaçao da comunidade
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Lima, Maria Lecticia de Andrade
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The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador
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An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
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1959
Language
A language of the resource
pt
cbbd1959
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/9/514/C749_2_BA_V_6_1.pdf
1a90945fab7c5e848a17c853933b48e7
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���SEGUHDO CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
A Dirétorla de Documentação e Divulgação da Secretarla-Geral
do Conselho Nacional de Estatística como centro de documentação especializada
Comunicação apresentada ao II Congresso Brasileiro de Biblioteconomia,
hie,
Salvaaor,
Be-
20/26 de Julho de 19^?^ pela Delegacia
do C.N.E.
V- CL B A
ca,:oG|-5CsiJ
SAO PAULO
v.C>
40-Cito
Salvador
1959
Digitalizado
-gentilmente por:
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lí
�»WüWA 6
A Diretoria de Docijmentaçao e Divulgaçao da Secretaria-Geral do Conselho
Nacional de Estatística como centro de documentação especializada
Commicaçao apresentada ao II Congresso Bra
sileiro de Biblioteconomia, Salvador, Bahia, 20/26 de julho de 1959 pela Delegacia do C,H,E.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - primitivamente^
Instituto Nacional de Estatística ~ criado em 193^ pelo decreto n^ 2ii. 609,
ds
6 de Julho, tem por finalidade, através do seu Conselho Nacional de Estatistitica "promover e fazer executar, ou orientar tecnicamente,
o levantcjnento
sistemático de todas as estatísticas nacionais".
Desínovraíbe-se ele dessa tarefa através de uma Secretaria-Geral,
na
qual o órgão encarregado de "manter atualizada a docmentaçao que nao seja
de
natureza administrativa, nem para fins militares, prestar informaçoss estatísticas, divulgar resultados estatísticos e promover iniciativas
culturais
qiJB
interessem aos fins específicos da Instituição" (art, 32, da Resolução n^ h30j
de 11 dez o 1953, da Jvmta Executiva Central do C.N.Eo, que "aprova o
Regíjnen-
to interno da Secretaria-Geral") e a Diretoria de Documentação e Divulgaçao,
Por definição, ó, pois, a DDD um verdadeiro centro de
doouiientação
técnica, especializada era estatística teórica e aplicada.
A finalidade deste documento é expor a organização
um trevo relatório de suas atividades no período
1
da DDD e
fazer
30 abra ■1-959»
-1-958
Organização da DDD
Para a execução de suas tarefas, a DDD divide-se em
três setores de
trabalhos
Io Serviço de Documentação e Informaçoes,
2o Serviço de Div^algação, e
3o Biblioteca YiTaldemar Lopes
Serviço de Documentação e Informaçoes
Suas atribuições sao as seguintes (arts» 3I+ a 39
Rss, citada)?
Io organizar g manter em dia os arqu;:-vos de documentação^ aos cuais
serão recolhidos os textos^ recortes de periódicos, fotografias, enEaios,
mentários e estudos estatísticos ou outros docia".ientos somej-hantes.»
sobre
coo
Brasil;
2o elaborar e manter atualizado o prontuário da legislação estatis~
tica do País;
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3» orgcinizar g manter atualizada a documentação, relativa a
divisão ,
judiciária e administrativa do Faís>, principalmente no que se referir
a.os Mu-
nicípios;
ilo atualizar e mr-^nter atualizado o fichario toponímico das
locali-
dades brasileiras;
5o proceder ao fichamento dos elementos estatísticos
no plano do arquivo de documentação e das indicações remissivas
compreendidos
de
ções exivstentes em outros setores, que possam completar os dados
informa-
cm poder
do
serviço;
6o atender aos pedidos de informações que forem dirigidos à
Seore-
taria-Geral;
7o manter o Fonto Focai de Estatística Internacional,
As atribuições contidas nos iíiens 1 a 5 incumbem a Sscçao dc^Documen
taçâo, que manten os seguintes arquivos o ficharios:
Ia Documentação municipal (cerca de.ll5 000 documentos)
."V*
/ ^
2,, Doc'jmentaçb.0 nacional e estadual (cerca de 10 000 doArquivos^
.
cumentos)
5, Lsgislação da divisão territorial
plano de
arquiva-'
monto geo
grafico
Í4o láapoteoa
5o Documentos de coleta de dados estatísticos - pla.no de
arquivamento sistemático
plano de
, arquivamento g:^
grafico
Io Evolução político-admlnistrativa de municípios e distritos brasileiros (21; 000 fichas)
2, Toponimos do localidades brasileiras (35 000 fichas)
3o Referencias bibliográficas aos arquivos nacional e
estadual o a publicações coleciona.úas na Biblioteca Waláen^-ar Lopes (ocrca de 6o 000 fichas analiticas) - plano sistemático
C arran;io sistemático obedece à Classificação Decimal Universal^ usando-se as seguintes ediçoess a 2^ ed, abreviada, revista em 195/í
Standards Institution e as edições completas da classe 3."
British
ciências
Eocia,is
(5â edo) Bruxellae (eà<, Mundaneum, 1952) e 31, Matemática, (U^ ed,) tombem
da
Bri.tish Standards Institution, 19Í4-5).
Desde junho de 1957, a Secção vem lançando o Boletjja Biblicgráfico^
em edição mimeografada de 500 exemplares^ e que é uma bibliografia corrente a~
nalítica e sistemática, especializada em estatística
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teórica e aplicada
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aos
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�diversos campos^, especialmente o eoonomiooo
Desse Boletim .•fn foraiTi l.onçados â
circulação 15 números, que tem despertado o mais vivo intsrosse no seio
centros de documentação, tanto nacionais como estrangoiroSq
dos
Cada número aprs-
senta, além de referências "bibliográficas gerais, umri bibliografia especial, so
bre assunto considerado importante ou da atualidadeo
A Secção de Informações tem as suas atribuições referidas no item 6»
Habitualmente atendo aos pedidos que lhe são dirigidos, ou à Instituição,
por
telefone, carta ou visitas pessoais, mediante consulta imediata a publicações
consideradas de referencia que mantém para esse fim (publicações
contendo da-
dos estatísticos, editadas pela própria DDD ou órgãos especializados federais),
ou aos fichrjrios da Secçao de Documentação e da Biblioteca Waldemar Lopes, como também por meio de compilação de trabalhos especiais com elementos ja publi
cados ou coletados diretamente nas fontes»
O item 7 fciz referência ao Ponto Focai de Estatística Internacional^
,
,
Aíí
A
cuja crxaçao se deve a recomendações das Conferências Interamericanas de Estatística e cujas atribuições saog
A/
^
1(1 preparar as contribuições relativas ao Brasil destinadas as
pu>^
blicaçoes estatísticas das organizações internacionais;
2o organizar e mojiter os arquivos e fichários dos documentos de tra
balho das citadas organizações;
3o dar divulgação entre os estatísticos brasileiros às recomendaço®
dessas crganizaçõesi
l+e elaborar traduções«
Serviço de Divulgação
Êste segundo setor de trabo.lho da DDD tem por finalidade "preparar o
distribuir as publicações da repartição que não sejam incumbência privativa de
outros órgãos e promover iniciativas de ordem cultural relacionadas como os o_b
jetivos do Conselho"«
Desincumbindo-se de suas tarefas, o Serviço divulga as seguintes pu
blioaçÕes reguläresj
"Anuai'io Estatístico do Brasil'' " que enfexxa todas as estauisticas
brasileiras, oficiais ou oficiosas;
"Boletim Estatístico" (trimestral) - que atualiza as principais series estatísticas divulgadas anualmente pelo "Anuãrio , divulga
dados das séries internacionais mais importantes, alem de puol^
oar estudos de carater tecrxooj,
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�"Revista Brasileira de Estatistica" (trimestral) - que divulga estu
dos teóricos de autores brasileiros ou traduzidos^
legislação do
carater estatístico, noticiário;
"Hsvista Brasileira do Municípios" (trimestral) - que contem artigos
Eobre municipalismo, estatísticas municipais, noticiário sobre a
Tida municipais
Comunicadog" e'Noticiário para a imprensa" " Pequenos
estados
emano .Jcrnal.Lsticos sobre aspectos gerais da vida nacior^al
de
com
base estatística;
"Monografias municipais" - série de folhetos ilustrados, contendo da.
dos geográficos, historicos^ economicos e culturais sobre os mu?-»
nicipios brasileirosâ
"Flagrantes Brasileiros" - pequenos volumes com series dos mais in>portantes comunicados distribuídos à Imprensas
"Coleção Teixeira de Freitas" - Estudos de especialistas sobre problemas da vida brasileira sob perspectivas estatisticass
ft • *
Divisão Territorial do Brasil" - preparada, com elementos
constoTx-
tes dos ficharios da Secçao de Documentação»
Biblioteca 7valdemar Lopes
A Biblioteca funciona estreitamente ligada aos demais
serviços
do,
DDDa Seu acervo (15 4ÖO obras e 1 67O títulos de periodicos fichados em Kar~
^ \ ^
V*
A
oex;^ G especializado em estatistica teórica e aplicada aos diversos compos^^es
pecialmente o economicoj, embora conte com mxa secçãc de obras de referencia (dl
cionarioE, enciclcpedias^ legislação), e uma,secção de estudos
("Brasiliana",
brasileiros,
"DocuEsntos Brasileiros", etco), e numerosas obras sobre municl
pios brasileiroso
Obedece à classificação decimal de Melvil Dowey, possuindo
catálogos separados de autor^ título e assunto para o publico.
Contribui para
os catalogoE coletivos do obras e,periódicos mantidos pelo Instituto Brasileiro de Bibliografia e Docomentaçáoo
A Biblioteca vem publicando^ a partir
de
janeiro de 1959^ uma "Lista soleoionada das pviblicações recebidas", da quxil jâ
sairam I7 numeros»
For ora, a publicação da "Lista" se faz no "Boletim de Ser
tlço da Secretaria-Geral do Conselho, sendo sua divulgaçao, por conseguinte,
restrita.
As obras e periodicos são apresentados segundo a "Classificação De-
cimal Universal"^, sendo o preparo das respectivas referencias bibliográficas
realizado em colaboração com a Secção de Docimentação»
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Atividades da DDP em janeiro de 1958
abril de 1939
Como centro de divulgação, as atividades da DDD em seus diversos se
toreSj, pode ser expressa pelo quadro a seguirí
ESPECIFICAÇÃO
N®- de ocorrências
Informaçoes prestadas
pela Secçao de Informações
pela Secçao do Documentação:
preparo dé bibliografias' o
otxtras
pela Biblioteca Waldemar Lope
pelo Ponto Focai"de Estátisticá IntérnaCXOnal •o*'3a«*«A»oafte««*»ooe«akeoa
3 085
501
1 £55
9 829
I450
Aquisições
da Secçao de Documentação (docüaêntos)
da Biblioteca'Waldemar Lopes , ■
obras
periodicos (exemplares)
11 19h
905
i; h60
Publicações editadas
perXOdXCOS »ooocoeOQaooe #*••'*••• se» •••
co.leção "Monografias"
coleção "Flagrantes Brasileiro
"Comunicaqlos" e "Noticiário para a Im:prensa"
Outras pubxXcaçoes
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5
533
5
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Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 02 - Ano: 1959 (Salvador/BA)
Subject
The topic of the resource
Bibliotecoonomia
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FEBAB
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1959
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II Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
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A language of the resource
Português
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Salvador/BA
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II Congresso Brasileiro de Bblioteconomia e Documentação
Title
A name given to the resource
A Diretoria de Documentação e Divulgação da Secretaria-Geral do Conselho Nacional de Estatística como centro de documentação especializada
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An entity primarily responsible for making the resource
Delegacia do C.N.E.
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Salvador
Publisher
An entity responsible for making the resource available
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1959
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A language of the resource
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cbbd1959
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/9/510/C749_2_BA_V_17.pdf
1a019728dcf98677529cbb552a5af1a3
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gentilmente por: "^^„11!'"
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��SEBfONDO CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DCCLWEaíITlAÇÃO
A documentação no Br^il
por
Aljner Lellis Corrêa Vicentini
0 9;.; Oèí.i C^O
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Salvador
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0"2(6i)
V
2C CONGRESSO BRASILEIRO CE BIBLIOTECONOMIA
Salvador, 20
a
26 de
julho de 1959
A DOCÜMENTÁCÃO NO BR/ÍSIL
Trabalho apresentado
por Abner Lellis Corrêa Vicentinl
Bibllotecario-Chefe do
Centro Técnico de Aeronáutica
Presidente da Associação Paulista d«
Bibliotecários
Sinopse
A documentação e termo de uso universal hoje em dia,
sendo empregado em todos os países do mundo. 0 que e documentação? Qual o seu campo? O termo no Brasil vem sendo empregado iß
correta e indevidamente, havendo necessidade de um esclarecimen
to completo e imediato a respeito. A biblioteconomia surgiu como
decorrência da necessidade de sistematização e organização das
.coleções de livros. Os livros constituiram o primeiro veículo da
difusão do conhecimento humano e de transmissão da cultura ge —
ral e especializada. A biblioteconomia ditou, então, as normas
para a organização científica das bibliotecas, constituindo-se
em verdadeira ciência. Escolas de biblioteconomia foram fundadas, cursos de nivel superior foram introduzidos, e bibliotecários foram diplomados. As novas especializações em todos os ramos do conhecimento humano determinaram um aumento gigantesco
da produção bibliográfica. A publicação de livros foi aumentada, surgiram novos periódicos em todos os campos, as pesquisas
passaram a ser publicadas em forma de relatórios, os anais dos
congressos neci.onais e internacionais tornaram-se mais volumosos com o aumento das "comunicações" e dos "informes", as pe —
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ças de latoratorio se multiplicaram e os filmes passaram a fazer
parte do sistema de educação, tornando, como conseqüência, impo^
sível ao especialista, ao cientista, ao pesquizador, acompanhar
a literatura referente à sua especialidade, Todas as ciências do
universo entraram em fase de desenvolvimento e d© progresso.
Da
.
eletrotécnica saiu a eletrônica, da física nasceu a atomística ,
da aeronáutica surgiu a astronáutica, E neste século XX vamos en
contrar a Documentação como decorrência dos progressos da Biblio
teconomia, O que e documentação? Segundo Coblans e impossível dje
fini-la com exatidão, A Federação Internacional de Documentação
concorda que
"Documenter c'est reunir classer et distribuer des
docüiaents de tout genre dans tous les domaines de 1'actlvite humaine". Bradford, Ditmas, Shera, Shaw, Lasso de Ia Vega, Moller,
Balbis, Schurmeyer, Mihulaschek, Malclès, Briet, Taube e outros
são acordes em afirmar que a documentação se preocupa com "docu
mento", isto e, abrange também o material "nao livro". Podemos
afirmar que "documento" é tudo aquilo que transmite o conhecimerj
to humano; livros, artigos de periódicos, filmes, microfilmes,
slides, fotografias, microfotografias, microfichas, lâminas, desenhos, mapas, relatórios, especificações, normas técnicas, discos, fitas gravadas, cartões perfurados, fotocópias, manuscritos
etc. Para termos uma visão geral dos campos da biblioteconomia
e da documentação imaginemos ura ciclo de informação que compre endaj identificação do material bibliográfico, registro, organização, localização, encontro, transformação em forma mais prática para utilização, síntese e disseminação do conteúdo intelectu
al, A biblioteconomia se ocupa da fase que vai do registro
ao
encontro do material, e usa para tanto a seleção, a catalogação
a classificação e a bibliografia, A documentação se encarrega
da identificação, dá transformação, da síntese e da disseminação .
e para tanto, usa a seleção, a fotografia (preparação de micro filmes, microfichas, fotocópias, ampliações, etc»), a indexação
cm
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de periodicos (abstracting services), a bibliografia, os cartões
perfurados, e os processos mecânicos e eletrônicos (IBM, Filmo rex, Univac, Rapid Selector, Findex, Selectri & Detectri, Cordon
nier, Zatocoding, Uniterm, Dequeker, Remington Rand, Samas, Fiexisort, adaptações da CDU para mecanização, ete. )• A dociimentaçio
portanto, e uma especialização da biblioteconomia, que
se origi-
nou de desenvolvimento acelerado do serviço de informação e
de
referencia, motivada pela necessidade de encontrar, tratar e
se-
lecionar de modo rápido, dinâmico, fácil e
sistematizado todas
as formas do material bibliográfico, ou seja, de "documentois",
colocando-as à disposição dos pesquisafores. No Brasil diversas
acepções vêm sendo dadas à documentação, e o termo vem sendo empregado, errada e abusivamente, para significar? 1) org^os gover
namentais que editam e distribuem publicações, como por exemplo,
os "Serviços de Documentação" dos diversos ministérios brasileiros»
(Editar livros e distribuí-los são funções que escapam ao
conceito de documentação).
2) orgaos governamentais encarregados
de tirar fotocópias, fazer microfilmes de artigos de periódicos
e preparar ampliações (A fotografia e uma das técnicas usadas pe
Ia documentação, e não pode ser identificada com as suas finalidades e objetivos). 3) repartições públicas que compilam legisla
ção, seja municipal, estadual ou federal.
(A legislação é uma
das formas de documento, mas hao representa a totalidade), E'
préciso acabar de vez no Brasil cora o autodidatismo, com a imprjí
visão, com a falta de honestidade intelectual. Ha nacessidadé
gente de cuidarmos da formação profissional dentros dos quadros
universitários, como é feito em todos os paises civilizados
do
mundo, e ainda, de disciplinarmos o exercício profissional, nos
moldes dos regulamentos existentes para as outras profissões.
Desejamos, pois,
levar à consideração dos colegas de
todos os estados brasileiros, ora representados nüste conclave,
as seguintes recomendações:
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�. k -
1) De ordem teórica:
1.1 Seja a documentação incluída definitivamente nos
currículos das Escolas de Biblioteconomia,
1.2 Seja totalmente reestruturada a formação profissio
nal do bibliotecário e documentalista, em curso su
perior, com quatro anos, no minímo de duração,
exemplo dos currículos universitários de
a
outras
especialidades.
1«3 Seja regulado em lei o exercício da profissão de bi^
bliotecario e documentalista,
2) De ordem prática:
2.1 Seja enviada uma recomendação deste Congresso a Comissão nomeada pelo Exmo. Sr. Ministro da Educação
e Cultura para estudar a reestruturação dos currícu
los das escolas de biblioteconomia, no sentido
recomendar a inclusão das sujestões 1»1
de
e 1.2.
2.2 Seja enviado ofício e telegramas ao Exmo. Sr, Presi.
dente da câmara dos Deputados, aos Senhores Fresi dentes das Comissões Técnicas daquela Casa do Con presso solicitando a aprovação imediata dp Projeto
de lei nc ü.770/58, que regula o exercício da pro fissão de bibliotecário e documentalista no Prasil.
são Jose dos Campos, 20 de Junho de 1959»
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�CDU 002(81)
A DOCUMEfJTAÇrLO NO BRASIL
por Abner Lellis Corrêa Vicentinl
Documentação e termo de uso universal hoje em dia,sen
do empregado em todos os paises do mundo, o que é documentação?
Qual o seu campo? D termo no Brasil vem sendo empregado incor —
reta e indevidamente, havendo necessidade de um esclarecimento
completo e imediato a respeito, Não pode, portanto, o 22 Con
■—
presso Brasileiro de biblioteconomia deixar de tomar conhecimen
to de um assunto tão atual,
A Biblioteconomia surgiu como decorrência da necessidade de
sistematização e organização das coleções de livros,Ês-
tes constituíram o primeiro veículo de difusão dos conhecimen tos humanos e de transmissão de cultura geral e especializada»
A Biblioteconomia ditou as normas para a organização científica
das bibliotecas, constituindo-se em verdadeira ciência. Escolas
de biblioteconomia foram fundadas, cursos de nível superior foram introduzidos, e bibliotecários foram diplomados. As novas
especializações em todos os ramos do conhecimento determinaram
uai incremento gigantesco da produção bibliográfica,' Segundo La^
so de Ia Vega
(1) ao lado da falta de livros, preocupação do Re_
nascimento, aparece outra preocupação maior no Scculo XIX;
cesso da produção livresca. Alem do aumento de livros,
o es
surgiram
novos periodicos em todos os campos, as pesquisas passaram a
ser publicadas em forma de relatorios, os anais dos congressos
nacionais e internacionais tornaram-se mais volumosos com o au
mento das "comunicações" e dos " informes", as peças de labora
torio se multiplicaram e os filmes passaram a fazer parte do ma
terial educacional. Daí Ortega y Gasset
(2) afirmar que o homem
em vez de estudar para viver, passou a viver para estudar, Con-
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sequentemente e impossível ao especialista, ao pesquisador, ao
cientista, hoje em dia, acompanhar a literatura referente
à
sua especialidade, Todas, as ciências do universo entraram
em
fase
de desenvolvimento e progresso.
"O aparecimento do micro^
copio eletronico permitiu examinar os centésimos milésimos
de
milimetros, L medição do ano luz, equivalente a dez mil milhões
de quilometros tornou-se possível.
Outro tanto sucedeu em rela
ção ao tempo: consepuiu-se observar fenomenos sucessivos a mil
milionesimos de sepundo, como ocorre com a excitaçan de ura ato
mo por raios catódicos da emissão de raios X. No campo da ener
gia, o cosmotron criou raios que alcançam os seus milhões
de
volts-eletrônicos. Em matéria de temperatura, partindo da simples diferença entre verão e inverno passou-se do aero absoluto às centenas de milhões de graus das radiações termonuclea res. Desta situação criada pelo homem chega-se a uma compreensão mais clara de sua posição nos cosmos, de
seus deveres no
sentido de descobrir todas as regras pelas quais o universo
é
regido e seus esforços para dominá-las e colocá-las a seu servi
ço, convertendo-se em construtor do seu proprio bem estar. Assim o homem vem confirmando sua missão de pesquisador, dedicando-se a investigação de base ou fundamentei, e à aplicada ou
técnica, e a operante ou social, que constituem a origem das
inumeráveis conqu-lstas que hoje desfruta"»
(3)
Lssim da eletrot>^cnic?v surgiu a eletrônica , da fisica
nasceu a atomistica, a aeronáutica possibilitou o aparecimento
da astronáutica, inaugurando a era dos satélites, foguetes ba lísticcs e teleguiados. Como decorrencia dos progressos da bi blioteconomia, em função dos progressos das demais ciências, va
mos enccntrar no século XX a Eocumentaçao. O que e documentação?
Segtindo Coblans (ii) é impossível defini-Ia com exatidão, pois
seu significado difere de país para país. r>radford (5) afirma
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que documentação é "a arte de colecionar, classificar e tornar
Imediatamente acessíveis os registros de todos os tipos de ati
vidades intelectuais," Para Shera
(6) "a dccumantaçao é
uma
parte do conceito de organização bibliográfica, definida
como
tendo por finalidade e canalização dos registros gráficos
do
conhecimento para seus utilizadores, para todas as finalidades
e em todos os níveis do saber, de modo a tornar máxima a utili
zação social de todos os registros das experiências humanas".
Diz ainda "a documentação limita-se ao mundo dos humanistas e
cientistas e o seu objetivo e aproximar todas as atividades in
telectrais que se utilizam de registros gráficos dos conhecimen
tos e todos os serviços intermediários que transmitem o material registrado do estudioso-produtor ao estudioso-consumidor".(7)
Neal Harlow, bibliotecária da Universidade de Columbia
Britânica, em su trabalho apresentado a reunião anual de 1955
da Canadian Library Association,
sob o título "The future
bibliography and documentation", diz:
of
"A palavra documentação
com a qual podemos estar pouco familiarizados no sentido em que
e usada hoje em dia, é um termo geral e compreensivo, como bi bliografia o comunicação. Está intimamente ligado à biblioteconomia, e pode, na verdade,
ser incluida na mesma familia de que
a biblioteconomia e membro."(8)
Pera Briet "o material da documentação consiste de to
•
dos os índices concretos ou simbólicos, conservados ou registra
. des de novo, de modo a apresentar, reconstituir ou provar
um
fenomeno físico ou intelectual."(9)
ritmas, ex-presidente da ASLIB (10) -situa a documenta
ção como "o setor da bibliografia em que a principal pceocupa çao e o aperfeiçoamento dos meios para a utilizaçao ativa
dos
registros do conhecimento humano, em oposição à sua guarda."(11)
Malcles, (12) entre outros, considera a documentogfa \
A
^
fi^ como a ciência geral do documento, separando-a e q^ondo-a
a
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bibliografia. Ela classifica os documentos era quatro grupos
principais:
ic) documentos gráficos, isto e, relativos a escrita,
que podem por sua vez,
ser manuscritos e impres-
sos, Os primeiros são estudados pola paleografia
e são conservados em arquivos; os seíundos,
por
outro lado, constituindo de textos tipográficos,
pertencem exclusivamente ao domínio da bibliogra
fia,
20) documentos iconográficos, constituídos pelos retratos, desenhos,
gravações, fotografias, plantas
cartas geográficas, ilustrações, quadros, etc,.
30) documentos plásticos
(selos, moedas, medalhas, e
todos os objetos originados do trabolho em relevo
em metal, gesso e plásticos em'geral)
Í4C) documentos fônicos
(discos, fitas magnéticas, etc
E conclui: L documentografia - tronco comumu
do
qual derivara todas as espécies de documentos - e o gênero, vale
dizer a ciência teórica de carater geral e se aplica ao estudo
dos documentos iconográficos, plásticos e fonicos. A bibliografia, por sua vez - documentografia especial - estuda unicamente
os documentos gráficos.
A palavra documentação foi criada por Paul Otlet
(13)
para designar a ciência e as técnicas gerais do documento.
presta ao vocábulo documento um sentido mais largo que o termo
livro, pois o mesmo compreende não só os textos manuscritos ou
impressos,
qualquer que seja sua forma, assim como todos os s^
hais visuais e auditivos, etc.,
suscetíveis do transmitir uma
informação, discos, gravuras, mapas,
lhas, filmes, etc.
fotografias,
selos meda
—•
Otlet identifica a documentação com a biblio
logla, fazendo dela uma disciplina geral de contoudo vastissi mo, pois a mesma abrange,
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segundo sua concepção, circulação e u
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tilizaçao dos escritos e documentos de toda a espécie, tivide
a documentação ou bibliologia em quatro grupos;
le) bibliolopia lógica, que trata das relações
do
livro com a exposição da ciência.
22) bibliolopia psicologica, que
se refere às rela-
ções do livro com o autor.
3^) bibliolopia tecnolópica, que estuda as relações
do livro com os meios materiais de sua fabrica ção e difusão.
/|C) bibliologia sociológica, que compreende as relações do livro com a comunidade em cujc ambiente
nasce^e está destinado.
Sob outro ponto de vista considera a documentação sob
tres aspectos: a) como ciência e doutrina, b) como técnica, c)
como corpo sistematizado de organização. Como ciência a bibliologia tem por objeto a descrição histórica dos documentos e seu
estudo comparado (bibliografia) e a teoria geral dos mesmos.
Como técnica estuda as regras para produção, ctrculação, conser
vaçao e-Ètilizaçao dos documentos. Como orr.anização se refere
ao arran,io nacional do trabalho individual g coletivo para facJL
litar o aproveitamento dos materiais com o máximo de economia,
(l/i)
Moller (15) diz que
"uma das tarefas mais importantes
da documentação c oferecer uma vista panoramica dos progressos
do saber ftumano, tornando mais fácil o encontro do material necessário tanto para os cientistas como também para os interes sados em economia e técnica.
Segundo Taube, citado por Coblans
(16) a documentação
e "um complexo de atividades necessarias a comunicação de infor
mações especializadas, incluindo a preparação, a coleção,
a
analise, a organização e a distribuição dos ragistDss gráficos
do conhecimento humano.
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(17) na Itália, Sçhiirmeyer (18) na Alemanha,
(
(18 A) ne luguslavia e muitos outros em diversos pai
Mlkulaschek
ses, também discutc-m o assunto e a delimitação do campo da documentação, dando suas interpretações locais.
De acordo com a doutrina da Federaçao Internacional
de Documentação "Documenter c'est reunir, classer et distrituer
des documents de tout pente dans tous les domaines de 1'activité humaine".
Após o exame das definições mencionadas conclui-se
que, apesar das divergências, os autores são acordes ao afirmar
que a documentação se preocupa também com o material "nao livro
dando uma lar^a acepção ao vQcabulo "documento", -í^ssim documento Q tudo aquilo que transmite o conhecimento huTianot livros, re
vistas, artigos de periodicos, filmes, microfilmôs, slidös, foto
grafias, microfotoprafias, microfichas, laminas, desenhes, mapas
relatórios, especificações, normas técnicas, patentes, discos,
fitas rravadas, cartões perfurados,
fotocopias, manuscritos,
se-
los, medalhas, quadros, etc.
Para ima visão geral das relações entre a biblioteconomia e a documentação, imaginemos, de acordo com o raciocínio
seguido por Shav (19)j um ciclo completo de informações que ccA
preenda;
identificação, localização, encontro, transfcrmação em
forma mais prática para utilização, sintese e disseminação do
conteúdo intelectual.
A biblioteconomia se ocupa da fase que vai do registro
ao encontro dov material, e usa para tanto a seleção de livros, a
catalogação, a classificação e a bibliografia. A docuir.entação se
encarrega da identificação da transformação, da síntese e da dis
seminação, e para tanto usa a seleção,
(20) mecanica ou eletrô-
nica (IDM, Filmorex, Univac, Rapid Selector, Findex, Selectri e
Dectri, Cordennier,
cm
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Zatocoding, Uniterm, Dequeker, Kemineton
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Rand, Samas, Flexlsort, adaptações da CDU para mocanização»cartões perfurados, etc.),
a fotografia (preparação de microfil
—
mes), microfichas, fotocopias, ampliações, etc), a indexação pe
riódica (abstracting services), a bibliografia, etc,
A diferenciação entre documentação, biblioteconomia e
bibliografia especializada é, antes de tudo, uma questão de gra
dação. Os campos estão intimamente ligados, e uma pessoa pode,
, A
quase que simultaneamente, desempenhar funções nos três campos.
As atividades biblioteconomicas, tais como aquisição, catalogação, circulação,
(que constituem parte, mas não significam a to
talidade do trabalho) são preerquisitos da documentação. Assim
também a bibliografia é obviamente prerrequisito para uma ana —
lise intensiva do conteúdo intelectual. O bibliotecário inicia
a análise do assunto nos processos de catalogação, e quando pa^
sa para o estudo intensivo das idéias contidas em cada pagina
de cada fonte, ele indica a função de documentalista, E'
Shera que nos diz (21):
ainda
"documentação não sugere uma nova den
cia que irá suprimir os bibliotecários, mas, antes de tudo,
sl.
gnifica um moderno ponto de vista, novos aspectos de uma antiga e respeitada profissão; e o documentalista procura não
o
descredito do bibliotecário, mas dar-lhe novos auxílios, e métodos modernos com os quais ele ampliará o seu vàlor social,ha
bilitando-o à uma maior contribuição intelectual. E continua,o
deâo da
r -s vi-s
-
da Western Reserve Universi-
ty em palestra realizada na reunião de abril de 1956 da "De
troit Area Librarians
(22):
—■
"A transfrrmação da bibliotecono -
mia (pela inclusão de cursos de documentação nos curriculos das
escolas de biblioteconomia) não e uma rejeição as tradições da
ciência biblioteconômica, mas um desenvolvimento lógico da pro
fissão para atender as novas necessidades.
Isto não significa
que devemos voltar as costas a bibliotevonomia que estamos pra
ticando há longo tempo, mas, antes de tudo reafirmar nossa fe
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na capacidade do bibliotecário em prestar a coletividade, navos
serviços além dos que
vem oferecendo até agora. Os significa
tivos progressos científicos, particularmente no campo da eletiõ
nica estão a requerer e a exigir, na expressão de Rodney V/al
—
dron, da Oregon State College Library (?3)j um reexame e uma no
va ênfase nos princípios básicos da biblioteconomia, dos quais
a luta diária para mais espaço, pessoal e verba tem nos distanciado. Se os bibliotecários nao se decidirem a ampliar suas te£
nicas e acompanhar o progresso, outros orgãos, ou novas profissões serão criadas para realizar tal trabalho.
Se cs bibliote
-
cários restringirem suas atividades ao atual estado e estrutura
da biblioteconomia, eles falharão em suas obrigações para co» a
coletividade.
Coblans (2i|) ao afirmar que a documentação tsraz
«laa
nova mentalidade que forçará a extensão rradatlva doa limitas
da biblioteca tradicional e se incluirá nas suas práticas,
a seguinte advertência:
faz
"Neste assunto os cursos de bibliotoco-
nomia têm grande responsabilidade, A menos que os currículos s£
jam modificados para incluírem a documentação, havera uma ten dêncla para tratar os documentallstas como profissionais dife rentes, cora grande prejuízo para a classe de bibliotecários
em
geral. Acredito firmemente que esta separação é um retrocesso e
deve ser evitada. O bibliotecário e o documentalista devem
ser
especializações de uma mesma profissão»" L documentação, portan
to, é uma especialização da biblioteconomia, que se originou do
M
A
desenvclvlmonto acelerado do serviço de informaçao e de referen
cia, motivada pela necessidade de encontrar, tratar e
nar de modo rápido, dinâmico, fácil e
selecio -
sistematizado, todas
formas de material bibliográfico, ou seja, de
as
"documentos", oa-
locando-as à disposição dos pesquisadores. No Brasil diversas
acepções vêm sendo dadas à documentação, e o termo vem sendo em
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pregado, errada e atusivamente, para signifificar;
1) orpãos go
vernamentals que "editam" e "distribuem" publicações; como, por
exemplo, os "Serviços de Documentação" dos diversos ministérios
brasileiros.
(Editar livros e distribui-los são funções que es-
capam ao conceito de documentação); 2) orpãos governamentais en
carregados de tirar fotocópias, fazer microfilmes de artigos de
periódicos e preparar ampliações,
(A fotografia é uma das técni
cas usadas tanto na Biblioteconomia, como pela documentação,
e
não pode sor identificada com as suas finalidades e objetivos);
3) repartições públicas que compilam legislação, seja municipal
estadual ou federal.
(A legislação é uma forma de documentação,
mas não representa a totalidade), E'
preciso deixar bem claro
que "Serviço de Documentação" é orgão que possui biblioteca especializada, ccm fontes adequadas para pesquisas, com índices e
"abstracts" no campo a que
serve, com acervo dassifiçado (li
vros, periódicos especializados, relatórios técnicos, guias, a/
nuérios, diretórios, catálogos comerciais, microfilmes, filmes,
discos, etc.),
"vertical file" para o arquivamento de outros ma
teriais bibliográficos, catálogos coletivos de livros e periodj.
COS, com sistema de empréstimo interbibliotecario em pleno funcionamento, que localiza publicações, que prepara microfilmes,
microfichas, ampliações, que divulga, elabora e fornece bibliogreß-SLS e traduções, que edita publicações, que usa métodos maça
nicos e eletrônicos para seleção de documentos,
toes perfurados, enfim,
que emprega car
que possui, em seu corpo de funcionários
documentalistas, catalogadcres, indexadores, bibliografos, tradutores e fotógrafos. Que é documentalista? Antas de mais nada,
e um bibliotecário, um bibliotecário especializado em bibliogra
fia e documentação. Da mesma forma que um fisico nuclear necessita primeiramente
ser físico, um engenheiro sanitarista ser en
genheiro, um ginecologista ser medico, também e imprescindível
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que o documentalista seja, antes, bibliotecário. As associações
bibliotecárias de vários países já têm se manifestado Junto
a
FID (25) opondo-se' à separação do ensino para a formação de bibliotecários e documentalistas, e à distinção entre bibliotecaa
e bibliotecário, bibliografia e documentação,
Como a ciência biblioteconomica no Brasil ainda
se
encontra dando os primeiros passos, quando ainda estamos realizeindo o 2o Congresso Nacional, convém que tão palpitante assunto,
seja cuidadosamente estudado,
A primeira conquista dos bibliotecários, como classe,
somente foi obtida no ano passado,
quando o Exmo. Sr. Ministro
do Trabalho baixou a Portaria nc 16e, de 7 de outubro de 1958
(26) enquadrando os bibliotecários como profissão liberal.
Ná necessidade urgente de cuidarmos da formação pro fissional dentro dos quadros universitários, como e feito em to
dos os paises civilizados do mundo, e ainda, de disciplinarmos
o exercido profissional, nos moldes dos regulamentos existen tes para as outras profissões.
Desejamos, pois, levar a consideração dos colegas de
todos os estados brasileiros, ora representados neste conclave,
as seguintes recomendações,
1) De ordem teórica:
1.1 - Seja a documentação incluida definitivamente nos
currículos das Escolas de Biblioteconomia.
1.2 - Seja totalmente reestruturada a formação profissional do bibliotecário e documentalista, em ci^r
so superior, com quatro anos, no mínimo de dura
ção, a exemplo dos currículos universitários de
outras especialidades.
1.3 - Seja repulado em lei o exercício da profissão,/
de bibliotecário é documentalista«
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2) De ordem prática:
2.1 - Seja enviada uma recomenflação deste Congresso
a Comissão nomeada pelo Exmo,
Sr. Ministro da
Educação e Cultura (27) para estudar a rees truturação dos currículos das escolas de bi blioteconomia, no sentido de recomendar a inclusão das sujestões 1.1 e 1,2
2.2.- Seja enviado ofício e telegrama ao Exmo. Sr.M^
nistro da Educação e Cultura, enfatizando a ne
cessidade da URGENTE convocação da referida cá
missão.
2»3 - SEJA enviado ofícios e telegramas ao Exmo. Sp.
Presidente da câmara dos Deputados, aos Senhores Presidentes da Comissões Técnicas daquela
Casa do Congresso solicitando a aprovação imediata do Projeto de lei nO Zi.770/58 (28), que
reeula o exercício da profissão de bibliotecário e documentalista no Prasil.
Bibliografia consultada e Notas
1) Lasso de Ia Vega, Javier. Como se hace una tesis doctoral.
Madrid, Editorial Mayfe, 1958, p. 335.
2) Ortega y Gasset, Jose. Misión dei bibliotecário. Actas y
trabajos dei 2Q Congreso Internacional de Bibliotecas
Bibliografia, Madrid,
y
19Ü9»
3) Lasso de Ia Vega, J. Ob. cit. p. 337
ii) Coblans, Herbert.
Introdução ao estudo da documentação.
Piio de Janeiro. DASP, 1957? Pt 11
5) Bradford, Samuel C. Documentation. London» Crosby Lockwood
1953.
6) Shera, Jesse H. Research and development in documentation.
Trends, 6:
187-206, Out.
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(7) - Shera, J.H.
Litrary Quarterly,
21:13-26, Jan.
1951
8) - Harlow, Neal. Documentation and the llbrarian.
Journal, 81:1083-85, Maio 1,
Library
1956
9) - Briet, Suzanne, Qu'est-ce que Ia documentation? Paris,
Editions Documentaires,
Industrielles et Techniques,1951
10) - Association of Special Libraries and Information Bureaux
incorporando a British Society for International Biblio-
•
graphy. ü, Palace Gate, London, W,8. Fundada em 192Zi.
11) -Ditmas, Edith M.R. College and Research Libraries,
10:332,
Out.
19/49.
12) - Malclès, Louise Noelle.
a) Les sources du travail bibliographique♦ Genève,Droz,
1950, v.l
b) Cours de bibliographie, Geneve, Droz. 195^»
c) Notions fondamentales de bibliographie. 1955
13) - A palavra surgiu por proposta de Paul Otlet e Henry La
Fontaine, fundadores do Instituto Internacional de
bliografia, aprovada na 10a. Conferencia Internacional
da FI0, realizada em 1931.
lU) " Buonocore, Domingo. Vocabulário bibliofrráfico. Santa
Fe
(Argentina) Librería y Editorial Castelví, 1952.p.102
15) - Moller, Orne J. Vdssenchaft und Dokumentation. Nachritchen
für Dokumentation, 5:1.
16) - Coblans, Herbert, Ob. cit.
p.
132
17) - Balbis, Bruno, L'Insegnamento professionale della documentazione in Italia.
La Documentaxione in Italia. Roma,
Cónsiglio Nazionale delle Richerche,
1952. p. 67.
18) - Schurmeyer, V^alter. Der Begriff der Dokumentation. Frankfurt, Deutsche Gesellschaft für Dokumentation,
18a)- Mikulaschek, Walter.
1953»
L'Organisation de la documentation
en Yugoslavia. Reveu de la Documentation,
20.57-61,Maio
1953.
19) - Shew, Ralph R. Documentation:
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complete cycle of informa
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tion Service. College and Lesearch Libraries, l8s/i52-Zi, Nov,
1957*
20) - F.I.D. Manual on document reproduction and selection.
(Pub. 26Zi).
La Haye, 1953-1958.
21) - Shera, Jesse H. The librarian's new frontier.
Library
Journal, 82:26-28, Jan. 1. 1957
22) - A Detroit Area Librarians congrega os bibliotecários.residentes em Detroit, membros das seguintes organizações:
Detroit Chapter of Special Libraries
Association, Detroit Public Library, Mary^rove College
Library, University of Dearborn Libary, University
of
Hichißan Library, Wayne County Library, Wayne State Uni
versity Library.
23) - Waldron, Rodney K.
Implications of technolopical progress
for librarians. College and Research Libraries, 19*118123, l64j Março, 1958.
2ii) - Coblans, Herbert.
Ob. cit.
Introdução
25) - Carta circular da F.I.D. 5^58, com as recomendações do
Conselho da Australian Library Association, A (British)
Library Association se nanifestou contrariamente à separação do ensino para formação de bibliotecários e documentalistas, por considerar que os últimos são bibliote, *
/
carios especializados em um assunto ou técnica. Assim se
expressou em documento dirigido ao International Library Committee , em 1953» F.I.D. Ref. 3.782/1, maio
de
1953.
26) - Diário Oficial da União, de 11 de outubro de 1958, See ção I, n2 232.
27) - Brasil, Ministério da Educação e Cultura. Portaria nc 20
de 1959» Diário oficial da União de 15 de Janeiro e Zh de
Abril de 1959.
28) - Diário do Congresso Nacional, de 11 de dezembro de 1958.
• Secção I, p. 8095-8097.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 02 - Ano: 1959 (Salvador/BA)
Subject
The topic of the resource
Bibliotecoonomia
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1959
Source
A related resource from which the described resource is derived
II Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
Language
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Português
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador/BA
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Source
A related resource from which the described resource is derived
II Congresso Brasileiro de Bblioteconomia e Documentação
Title
A name given to the resource
A documentação no Brasil
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Vicentini, Abner Lellis Corrêa
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1959
Language
A language of the resource
pt
cbbd1959
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/9/511/C749_2_BA_V_18.pdf
03140483f11b2b62e7cc154215b13eb2
PDF Text
Text
IKOnÄ^B
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Pór ^ -
!| Cecília daí Cunha
Ferraz
A físia Braillo da
Biblioteca Infantil
Moiitfliro L«b.jíj5
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��SEGUNDO CONGRESSO BRASILEIRO DE BIELIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
\
A sala Braille da Biblioteca Infantil
"Monteiro Lobato"
por
Maria Cecilia da Cunha Ferraz
SÃO PAULO
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40 - Cjto.
\}y \?
Salvador
1959
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A SALA BRAILLE Dk BIBLIOTECA INFANTIL «MONTEIRO LOBATO"
\
A "SAlA BRAILLE" é uma secção da Biblioteca Infantil Municipal
"Montei-
ro Lobato",
Foi fundada em 29
abril de 19^» pelo espírito criador e benemérito de
D. Lenyra Camargo Fracoroli, Diretora da Divisão de Bibliotecas Infantis de
-
São Pavilo,
Önica no gênero em todo o Brasil, tem por finalidade servir
de centro de cultura, socialização e recreação das crianças cegas, e em vista
desta finalidade,
desenvolve um extenso programa, cuidadosamente elaborado
-
por técnico especializado no ensino de cegos e bibliotecário.
OS LIVROS:
A Secçao Braille oferece aos seus leitores uma variedade do
550 livros em caracteres braille. Poderá ò leitor encontrar aí, livros de ficção, didáticos, religião, música e revistas, distribuídos em estantes abertas,
que lhe facilitam o livre acesso,
É organizada na forma da melhor escola de biblioteconomia;
us livros sSo catalogados, classificados, há um fichário em braille em forma de catálogo dicionário, para a consulta do leitor,
O aceirvo da Secção Braille é composto, em parte, de livros
doados pela Inçirensa Braille da Fundação para o Livro do Cego no Brasil, pelo
Instituto Benjamin Constant, livros transcritos pelas funcionárias da Secção Braille, Atualmente vem recebendo colaboração de crianças videntes freqüentado
res da Biblioteca, na transcrição desses livros.
Dia a dia aumenta a coleção, atendendo à necessidade sempre
crescente de atualizar a criança cega, no mundo da literatura infantil.
OS LEITORES;
A frequencia da Biblioteca Infantil é livre às crianças em
geral.
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Capacitada para servir a tadas as crianças de 7 a l6, anos,
do l^nicipio da Capital, conta atualmente a Secção Braille com um número fixo
de leitores,
^ crianças, alunos do Instituto de Educação Padre Chico que, -
duas vezes por semana, sao conduzidos a Biblioteca, em um ônibus fornecido
-
pela Divisão de Garagem da Prefeitura.
Há, ainda, crianças vindas de Toda parte de São Paulo, era
número mais limitado.
COMO SE TORNAR CQNSULENTE DA BXBLIOTEGk;
As crianças cegas sao matriculadas sob um número, que lhes
dá o direito de freqüentar as diversas secçBes.
O aproveitamento das diversas SECCDES da biblioteca. PEUS crianças CEGAS;
Depois da hora de leitura, a criança tem acesso as outras
atividades da Biblioteca.
A DISCOTECA, que oferece uma coleção de narrações musicadas, trechos clássicos, canções populares, a SALA DE PINTUR/i, CER/íMICA, TEATRO
DE FANTOCHES, HORA DO CONTO,
Merece especial atenção, a SALA DE JOGOS, com os diversos
jogos adaptados para cegos, tais como: quarteto infantil, domino, xadres, dama,
etc., onde ela aprende imperceptivelmente a estabelecer contatos sociais
com
outras crianças.
Participa ainda, de todas as festas, comenorações, etc.
alizadas na Biblioteca.
Elff'RESTIMO
LIVROS;
Tendo em vista a dificuldade que encontra a criança cega
para se dirigir a Biblioteca, quer pela distancia, quer pela necessidade de
uma companhia, e considerando
-
ainda a inpossibilidade tòtal das crianças cegas
do interior de São Paulo de se beneficiai*em desta secção, a Biblioteca criou -
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�- 3 -
dentro da Secçsio Braille, r> Serviço de Eoprestimo,
Qualquer criança, da capital ou do interior, que queira
p
livros «n braille, poderá se inscrever por telefone ou por carta.
ler
A Secção r^eterá o ci^tálogo dos livros, juntamente ccm uma ficha, onde a criança fará uma lista dos livros constantes do catálogo e que tem interesse em ler.
Esta ficha será devolvida a Secçao Braille, que seguirá a ordem designada, para a remessa dos livros.
Este ençjréstimo, está sendo feito sem qualquer despesa por
-
part® do leitor atendendo-se a liberalidade da Portaria 223, de 1^ de abril de
IÇ'^, que estabelece o serviço postal gratis para cegos.
íí/i"!'!'!«
Tendo em vista que, a escola mais própria e conviniente para
enquadrar o problema da educação dos cegos, e aquela adotada pela maioria dospaises civilizados e pelos mais cultos estudiosos do assunto, ou seja a escola
que preconiza a maior, mais intima e mais intensa convivência entre cegos e videntes, concluimos que:
1) Todas as bibliotecas infantis, devem organizar uma sala
-
Braille, ou possuir livros para crianças cegas.
2) Procurar transcrever livros da literatura infantil no próprio recinto da Biblioteca, visto não estarem as Inç>rensas
Braille existentes em condições de atender às necessidades
da todas Bibliotecas Infantis.
3) Procurar fazer com que a criança cega tome parte ativa
na
Bibliotecfi, quer em festas, comemoraçc5es, etc.
Maria Cecilia da Cunha Ferraz
Encarregada da Secção Braille da Biblioteca Infantil
mnicipal "MONTEIRO LOBATO"
en.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 02 - Ano: 1959 (Salvador/BA)
Subject
The topic of the resource
Bibliotecoonomia
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1959
Source
A related resource from which the described resource is derived
II Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
Language
A language of the resource
Português
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador/BA
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Source
A related resource from which the described resource is derived
II Congresso Brasileiro de Bblioteconomia e Documentação
Title
A name given to the resource
A sala Braille da Biblioteca Infantil "Monteiro Lobato"
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Ferraz, Maria Cecilia da Cunha
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1959
Language
A language of the resource
pt
cbbd1959
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/9/517/C749_2_BA_V_III.pdf
ea97ae02a2280bd1e065c14958dfafb6
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BiaioiEconoMifi
K
BNTAC/IO
hí.oíviria Lima
Aíiondinfiento de «scolare
Bibliotecas Públicas
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�SEGUNDO CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
Atendimento de escolares em Bibliotecas Públicas
por
Etelvlna Lima
Salvador
1959
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�I
TOMA 9
ATENDIMENTO ^ ESCOLARES EM BIBLIOTECAS; pfelICASL?
Trabalho apresentado por Etelvlha
L4màj__Chefe da Divisão de Extensãô
da
Biblioteca Publica de Minas Geraisj<
contribuição ao item 9® do Temário
do
II CONGRESSO PRASILEIilO DE .BIBLIOTECONOMIA,
1959
r' ?
�ATENDIMENTO DE ESCOLARES -EM BIILIOTECAS PfeLICAS.
Trabalho apresentado por EteJLvina
Lima, Chefe ^a Divisão de Extensão
dq
Biblioteca^Publica de Minas Geçais,conjo
contribuição ao item 9° do Temario do
II CONGBESSO BRASILEIRO DE BIPLIOTECONOHIA.
SINÓPSE.
O trabalho focaliza a falta de bibliotecas oacolarei
em nosso meio e a necessidade de atuarem as bibllotocat públicas como síjantÃS
a eoXuborftfljiV Aom. 4^-^-
estabelecimentos de ensino nos seguintes
•
1. Ampliação de regulamentos para pârttt^ir a frec^uej;}
cia de leitores menores às s&laa dQ loiturft*
2* Necessidade de pessoal
n
aos esoolaros em t>lbliotô<iAS públicas»
5. ^^timposição do acervo adequado à prestação dos ser
viços,
U* Normas relativas ao atendimento propriamente dito.
5. Relações públicas do serviço de atendimento a escolares#
6, Empréstimo domiciliar.
7» Colaboração prestada aos"estabelecimentos de ensino através dos serviços de extensão bibliotecária.
8, Colaboração com os profesSortes.
'> : f
' .V
:t
• y
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�Não se concebe uma escola, em nossos dias,
sem uma
biblioteca, onde alunos e professores encontram o material im
presso destinado a alargar seu campo de conhecimentos.
Se o ideal da educação e o desenvolvimento inte
—
gral do indivíduo, de modo a que suas qualidades latentes sejam postas em evidência para o bem comum, não se pode mais aceitar a idéia antiga de aprendizado pelas simples memorização de um texto ou de notas de aulas, seguidas pelos proces-rr
sos comuns de verificação da matéria aprendida. O adulto
bem
desenvolvido precisa formar um conceito próprio do que aprende e este conceito e -dôpl-vfikôo
«xpexlQßcia própria,
que possível ou, então, em muitos casos, da 43mlt-ipJ-i<s^aöö
opiniões sobre um mesmo assunto, formuladas por autoridades dj.
versas e encontradas em livros, folhetos, periódicos» etc..
Dificilmente um adulto - e muito menos, laa escolAT "
poderia adquirir todos os livros e periódicos que lhe pôrmiti^
sem estabelecer contato com o pensamento e ç progresso da huma
nidade»
Isso não lhe seria possível, quer pela vultosa despesa
que a compra acarretaria, quer pela dificuldade de alojamento
do material adquirido em casas ou apartamentos residénciais
ou mesmo em escritórios. Agrava o problema, ainda, o preço exa
gerado dos livros escolares e a tendência, cada vez mais acenA
tuada, da troca anual de compêndios e manuais adotados em esta
bolecimentos de ensino secundário do nosso País,
o que impossi
bilita o aproveitamento dos livros até por membros de uma mesma família.
Tornou-se, portanto, uma obrigação dos governos
—
principalmente daqueles que têm por base o >loto consciente
de
seus cidadãos - manterem bibliotecas, assim como mantém escolas. E, ainda, em todas ae escolas, de todos os"níveis öe
no, cuidam "OS governes da -nanutenção de biblioteca«.
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Assim e que, compreendendo a necessidade de biblioteca, atualmente considerada um dos pontos vitais das escolas
,
a Divisão de Ensino Secundário condiciona o reconhecimento
dos
estabelecimentos de ensino a existência de uma biblioteca,
Com
efeito, pela Portaria n; 501, Anexo II, -aquela Divisão do Mini^
tério de Educação e Cultura estabelece, entre outras condições
de aparelhamento material para estabelecimentos que pretendem
o reconhecimento oficial,
os pontos e^enciaisjBlaiiv^js-^LS-'-i)^
bliotecas; coleção para professores e alunos, com um mínimo de
1.000 volumes; sala de leitura com 25 lugares, no mínimo;
co
leção de referência, etc.,
A preocupação dos órgãos oficiais pela existência e
bem aparelhamento das bibliotecas escolares revela-se ainda pe
Ia publicação, éa dezembro de 1957) do- litro "BIBLIOTECA ESCOLAR", editado pela CADES (Campanha de Aperfeiçoamento e Difu são do Ensino Secundário), no qual encontram-se, formulados em
linguagem clara e concisa,
os princípios e métodos relativos a
organização e funcionamento de bibliotecas em estabelecimentos
de ensino secundário.
Pela simples observação da realidade, nota-se, entretanto, que, apesar das exigências do Ministério de Educação
e Cultura e dos cuidadis que merocem- da parte da Divisão
de
Ensino Secundário, as bibl-^otocas escolares, a situação está
I
muito aquém do ideal. Muitos des melhores estabelecimentos de
ensino secundário não se acham aparelhados para prestar os ser
viços bibliotecários mínimos essenciais a professores e alu
—
pós. Ate mesmo*cs estabelecimentos oficiais- enfrentam dificul■
» V
dades de espaço, de pessoa!], e, principalméhtçj de verbas para
í
•
manutenção de suas bibliotecas em condiçõéá,
não ótimas,pe-
/
Io menos razoaveis«
'
■
! ■
»•;: 4'; *
■ V ■; ;^V:. .
O movimento renovador do ensino Verificado princi—
iv
.
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l'g
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�- 3 -
palmente com a crlaçao öas Faculdades de Filosofia leva alUíioèi
e professores a se utilizarem, cada vez mais, dos recursos
bi
bliograficos das bibliotecas locais.
Qual sera a posição das Bibliotecas Publicas perante o assunto?
Deverão elas, mesmo com sacrifícios de verba,
pes-
soal, etc., atender aos escolares, realizar a tarefa que compe
te as bibliotecas escolares?
Mesmo era países onde as bibliotecas, publicas e eâ«
eolares, atingiram um desenvolvimento extraordinário r nos Esr
tados Unidcs, por exemplo - a questão é amplamente debatida,
Ainda era fevereiro do corrente ano^—cí^^^à^^LrA^ Bulla
tin"
(v,
n.
2) dedicou-se inteiramente aos problemas de-r«^
laçjes entre bibliotecas públicas e escolares. As soluções en)
»ontrada« p«la5. osp»<ji^i±^t-&3
não nos
A
^
em sua essencia, as que resolverão melhor os pr-oblemcs no meio
escolar brasileiro, pois embora, em sua maioria, os artigos con
tidos no citado número do A,L.A, Bulletin salientam a necessi —
dade de colaboração entre bibliotecas públicas e escolares, nota-se, em todos, uma certa tendência a restrição dos itens dessa colaboração,
Êm nosso país,
onde existem p- ucas bibliotecas esco-
lares eficientes, e, infelizmente,
tecas publicas,
tambéii pouquíssimas biblio -
julgamos imprescindível essa colaboração em to-
dos os aspectos. Aliás, devemos considerar que se a tendenda ^
' V '
tual das bibliotecas públicas norte-amerii'á^as é de restrição
aos serviços prestados a escolares! isto fc«?-deve ao desenvolvi—
•T í '
mento atingido por suas bibliotecas, b quô >'^i?mitô uma separa ção nítida de campos de trabalho. E'
beia c'äti^eclda a est-reita
colaboração que exj,stiu naquele país,• ení
'^tolos do século
XX, entre as instituições escolares 'e^as bi'b'ii otac^s públicas
sendo estas, por vezes, as responsáveis d!L:í'etôí
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pQlß
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lí
,
�e manutenção daquelas e, também, atuando as "bibliotecas escolares, em locais onde não existiam outras instituições, como verdadeiras bibliotecas públicas, isto é,
franqueando suas cole
—
ções à população, em horários que não prejudicassem as atividades escolares.
Esta colaboração estreita é que reclamamos para nossas bibliotecas, atualmente.
Numa tentativa de sistematização, traçamos as diretrizes abaixo,
que poderão ser adotadas
pelas bibliotecas pú -
blicas, observadas as condições 'peculiares a cada uma.
Salientamos, entretanto, a necessidade de se criarem
cada vez mais bibliotecas escolares, bem aparelhadas, para
aos adolescentes a opcrirunidade -de-uma ed-iig?rt^Q
dar
^
çao indispensável ap progresso de nosso pais.
Esclarecemos, ainda, não ignorar que, de acordo com
o "Guia das Bibliotecas Brasileiras" editado pelo Instituto Nacional de Livro, existem, no Brasil, muito mais bibliotecas es1
'
^
colares que publicas. A experiencia de quase 15 anos de trabalho bibliotecário nos leva, entretanto, a afirmar que,
se de fa
to existem bibliotecas em quase todos os ginásios e colégios
brasileiros, não passam estas, em sua maioria, de simples amontados de livros,
zelozamente defendidos contra o uso sacrílego
dos alunos, considerados meros J,C5'trnidores de livros.
Sabemos também que as poucas bibliotecas públicas,
para as quais o uso dos livros constitui uma finalidade lógica,
A
vem apesar de lutap insanas, conseguindo modificar o conceito de
serviço bibliotecário no Brasil.
Âs Bibliotecas públicas,
portanto, é ditigiflo este
trabalho,
1. Ampliação de regulamentos. ,
Quando dizemos escolares, refárimos-nos, neste traba
lho, aos alunos de cursos secundários, adolescentes entre 12
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e
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�17 anos, Não nos referimos especialmente aos alunos de escolas primárias, frequentaderes das seções infantis das bibliote
^
M
A
cas, pois estes, empenhados que estão em dominar a mecanica da
leitura, encontram ótimos auxiliares em livros recreativos exl^
tentes em bibliotecas infantis e, às vezes, nos próprios grupos
escolares ou escolas primárias,
Referimo-nos àqueles escolares que
aasobarba-
dos pelo número excessivo de "âevôr«s"-'prescr-itos pelos
sores e que procuram as bibliotecas públicas, desorientados, em
busca de um auxílio para a solução de seus problemas,
A fíJSquência desse tipo de escolares às bibliotecas
píblioas. reflete-««- r^n
a-J iprmjim ^
bição da entrada, em salas de leitura, aos menores de lij anos.
Algumas bibliotecas costumam estabelecer a idade mínima de
anos para a entrada livre em salas de aíultcs. Os menorea
atendidcs em bibliotecas ou seções infantis. Entretanto,
16
js^ '
nao
se acham estas aparelhadas para atender, realmente äo occolcr
qae, de um modo geral, procura a biblioteca para:
a) ler algum livro, ou trecho d3 livro, especifica —
mente marcado pelo professor, para ampliar conhecimentos5
b) ler alguma coisa sobre determinado assunto, procu
rar a biografia de certa pessoa, para a eJabiração de um trabalho que lhe assegurará a nota, mensal,
A coleção das bibliotecas infanV.is não e suficiente
para o atendimento perfeito desses leitores«
Hão e possível ter
-se, em duplicata, a coleção de referencia^
rincipal elemento
de informação usado pelo EQ tipo de escolaí;e j , acima citado5
nem mesmo para o primeiro grupo será fácil èna ••ontrar, nas cole
çoes infantis, os elementos necessários ab ttp tü>álho>
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^ ... ..r..»..,,.
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que os "resumos^ e "fichas tibliograficas" exigidos pelos pro fessc'res öizem respeito, principalmente, à literatura, da
qual
deverão ler os principais autores.
Torna-se necessária, portanto, uma quebra do regulamento no que diz respeito a frequencia dos leitores menores ~ às
salas de leitura e aos serviços de empréstimos domiciliares de^
tinados a adultos. Caso contrário, veremos pois, mães e irmãos
mais velhos procurando as bibliotecas para fazerem, eles mesmos,
as tarefas dos escolares, com pre;jui2o evidente destes últimos,
• '■
v' . ' ' •
A
E' claro que a permanencia de menores em salas comuns
da biblioteca acarreta sérios transtornos, relativam^nta à dis/
/
*
A
■
ciplina, por exemplo. Sera difícil um trabalho de refeTôjncla
A
■■
'
feito a escolares sem prejuizo des demais freqüentadores das SS"
^
A
Ias de leitura. Para evitar a duplicação de obras de referencia
que, como acima afirmamos, constituem a base do serviço,
não
aconselhamos salas especiais destinadas a escolares. Mesmo porque ' o efeito psicológico criado pela separação dos adolescentes
em salas próprias resulta em afastamento da Biblioteca. E'
por
demais conhecida a repugnância que têm os meninos e meninas
serem considerados crianças.
em
Julgamos mais acertado que se re -
serve, para os adolescentes, ura canto na própria sala de leitura comum, próximo à coleção de referência.
Podemos afirmar,
sem medo de errar, que os escolares
dão trabalho em dobro ao bibliotecário de referencia. Por esta
razão, recomendamos o 2ö item de nosso trabalho, isto e:
2. Existência de um bibliotecário especializado
A
referenda a escolares,
em
Sao obvias as vantagens da especialij-zaçao. í melhor
padrão de serviço, em primeiro lugar; e, depois, com a separa—
ção de atribuições, melhor atendimento aos adultos, que ocuparão o bibliotecário de referência geral; serão também favorecidos os escolares,
cm
1
que terão, à sua disposição, um bi^''.■'
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'
"'-Io
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que conheça de perto seus prrblemas e necessidades e lhes dará
toda a atenção*
Alem do trabalho de referencia e atendimeíito aos le^
tores, o bibliotecário especializado atuará como agente de rela
ções publicas entre as escolas e a biblioteca pública, da mane^
ra que, em outro item, especificaremos.
3. Seleção do acervo destinado a escolares»
A seleção dos livres de maneira a facilitar o aten dimento eficiente aos escolares é de grande importância.
3.2; - Evidentemente, não pode a biblioteca pública
adquirir exemplares de um mesmo livro em número suficißnt« T>ara
atender a dezenas de pedidos simultâneos,
tendência dos professores, que,
Observp-se uma
cartA
quase sempre, exercem a profis-
são em vários estabelecimentos, de recomendarem a mesma leitura
a alunos de várias turmas e de colégios diferentes.
Isto traz
um acúmulo enorme de pedidos para um mesmo livro, O problema se
rá, em parte, resolvido pela existência de um exemplar permane|i
te nas salas de leitura, para consultas no local e também
pela
diminuição de prazos de devolução dos empréstimos domiciliares
e pelo serviço de reservas. Mas a coleção devera conter vários
exemplares de determinados títulos. A dificuldade está em
se
decidir quais os títulos que deverão ser duplicados, A colabora
ção estreita entre professores e bibliotecários poderá determinar a necessidade de aquisição de duplicatas de livros. Fator
importantíssimo para esse assunto é a observação das estatísticas de consulta e empréstimos em anos anteriores. Ver-se-á
que
há repetições nitidamente marcadas; que, em determinados períodos do ano escolar, há uma procura maior por tais assuntos} que
certos títulos são procurados em determinados meses. Dessa ma —
neira, poder-se-a estabelecer um certo método de aquisiçao
do
acervo, completando os assuntos mais desfalcados e duplicando
determinados títulos. E'
cm
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claro que haverá sempre o erro de
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jul-
|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|lll
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�gamento. Livros comprados na previsão de uma '-rocura excessiva
permanecerão nas estantes, sem que a compra se
justifique,
3.2 - Outro aspecto a ser focalizado na seleção
do
acervo para o atendimento a escolares é o relativo ao livro de
tesèto propriamente dito. Deverá a biblioteca pública comprar,
ou não, livros de texto?
Pensamos que, pelo menos, dois exemplares de cada
livro adotado pelos estabelecimentos de ensino secundário dev§,
rão ser adquiridos pela biblioteca pública local.
Isto porque
grande parte dos assuntos procurados pelos escolares encontra-se explicada, de maneira mais accessível, nesse tipo de li
—
vrcs. E o aluno, pouco acostumado a fazer uso de tratados e ma
nuais mais complexos, encontrará nos livros de texto que não os
adotados por seus professores a informação condensada que o ha
bilitará a resolver, pelo menos, o problema de
seu interesse i
mediato. Naturalmente, essa política trará uma sobrecarga considerável ao orçamento das bibliotecas, porque é incrível a va
riedade de livros de texto adotados, às vezes, por um mesmo
légio. Mas há sempre aquelas mais conceituados, de autores melhor cuedenciadcs, que serão os escolhidos.
3.3-0 acervo destinado ao atendimento de escolares
poderá ser grandenio>n+-r>
^ qg coleções de recottes,
classificados ou alfabetados por assv.-."^
-'ix^ipalraente
para
biografias, cujas fontes são tão falhas, em língua portuguesa,
o bibliotecário de referencia enfcontrará um precioso auxiliar
em uma coleção de recortes bem organizado. A técnica de organização desses recortes e
sobejamente conhecidaj pelo que nos di^
pensamos de explaná-la.
h* Atendimento em sala^ ^ leitura,
Uma vez composta a coleção e designado um ou mais b^
bliotecarios de referencia para movimenta-la,
julgamos oportuno
alinhavar alguns conselhos relativos ao atendimento,
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isto e, ao
|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|
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trabalho de referencia pt*òpriamente dito,
/i,l - O que nos desperta a atenção, primeiramente,
e a extensão do serviço a ser prestado. Pela consulta a manuais
A
de referencia, vê-se que quase todos estabelecem o limite
do
atendimento na localização do livro que contenha a informação pe
dida. Êste e um ponto no qual a prática nos leva a discordar dos
conceituados autores daqueles manuais. Come poderá o blblioteߣ
A
rio de referencia entregar ao escolar bisonho, que-nunca entrou
em contacto com índices, táboas de conteúdo &
clessifi,
cadcs de livros, um volume fechado para que, nele, possa locali
zar o que procura? Kepetimos mais uma vez: em nosso país, as bi.
bliotecas escolares, onde os alunos deveriam aprender, indivi dual ou coletivamente, a usar catálogos e livros, não estão ap^^
relhados para oferecer tais ensinamentos. E.' nôo^ssariOj jxaytaja
to,
que a biblioteca pública atúe, ainda neste setor ^ cono ageji.
te supletivo da biblioteca escolar. E'
preciso portanto que
o
bibliotecário, além de localizar o livro, localize dentro dele,
o assunto pedido, aproveitando a ocasião para ensinar o caminho
seguido. E'
preciso, até, que o bibliotecário converse com
o
leitor que, às vezes, mesmo lendo determinado trecho, nele
não
consegue identificar o que lhe diz respeito, uma vez que
não
encontra as palavras textuais do professor. O uso de um texto
único e do sistema de
"notas e apostilas de aula" incapacita os
escolares a estabelecer um ccnceito pela leitura de vários au tores, e êste é, a nossr ver^ um dos mais gravas defeitos
de
nosso sistema escolar. A pequena contribuição que o bibliotecár
rio, que é, antes de tudo, um educador, trouxer para a melhoria
das condições de ensino,
será valiosa. Jíão ignoramos as dificul
dades que a adáção dessa medida trará a biblioteca. Nem estamos
por certo, recomendando aos bibliotecários quéfagam os trabalhos
/
A
escolares para os seus leitores'. Ha um meio termoj que consideramos ideai: não peíder, nunca, a oportunidade .de ensinar algu-
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ma coisa, de alargar as possibilidades intelectuais dos pequenos
leitores. Ensinar-lhes, quando ignorarem, a consulta a um livro
cujo arranjo seja alfabético, pois é surpreendente o número de
adultos que sentem dificuldades até em sonsultar a lista telefoq
nicat Sugerir o uso de dicionários e enciclopédias para aclarar
dúvidas. Ensinar a usar os próprios catálogos existentes na biblioteca para a organização de pequenas bibliografias. Ensinar,
até, alguns rudimentos da técnica das citações bibliográficas,
pois, quem sabe, esse ensinamento será o único,
sobre o assun-
to, que o leitor terá era toda a sua vida de estudante.
Ita trabalho mais sério poderá ser tentado, em colab£
ração com as escolas, promovendo visitas declasses à biblioteca
0
publica para que os alunos recebam, em grupos,
w
A
instruções sobre
o uso de livros e dos recurscs bibliográficos. Êste item será
mais desenvolvido no no 5 deste trabalho.
Para encerrar estes conselhos, repetimos:
a função
da biblioteca pública, no setor do ensino, é supletiva. Xs bibliotecas escolares compete preparar os alunos para a pesquisa
bibliográfica.
U*2. - Um conselho; não deixar, nunca, de anotar quö3L
quer pesquisa, desde que trabalhosa, realizada para atender
um escolar. E*
a
quase certo haver outros pedidos para o mesmo a£
sunto. Haverá, ainda, probabilidades de o assunto ser procurado
pela mesma frrma, em anos subsequentes. A organização de um fichario de referencia, no qual sejam anotados,
de assunto,
sob um cabeçalho
os livros e periodiccs onde foram encontradas as irj
(ffcrmações sobre aquele assunto, com citação de capítulos e pág^
nas, e de suma importância e representará muita economia de esfcrços. As anotações serão manuscritas para posterior datilogra
fia, êste catálogo é um dos grandes auxiliares do bibliotecário
dôrreferenda, notadamente daquele que se ocupa com escolares,
pois dificilmente os assuntos por eles procurados -poder ser lo-
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calizados pela lista de assuntos do catalogo geralt E'
necessa-
fi
^
^
rio um exame minucioso de índices e taboas de conteúdo para localizar o material pedido»
Quando encontramos, no catálogo
de
assuntos, o item desejado, nem sempre poderá o livro em questão
ser usado, pois, muitas vezes, é trabalho mais extenso, inacee^
sível aos escolares,
quer pela fcrma e complexidade do conteúdo
quer pela língua em que e escrito»
A pesquisa para localizar pequenos itens é, por ve zes, exaustiva. O conhecido roteiro traçado pela Universidade de
McGill e citado por Louis Shores em sau Basic reference books
é de grande utilidade, principalmente quendo-recomenda^a^^entrega de uma enciclopédia ao leitor para, en.iuanto este se entre
-
tem com a leitura de generalidades sobre o assunto desejado,ter
o bibliotecário tempo para uma pesquisa mais minuciosa. Pela rea
A
%
çao do leitor ao artigo da enciclopédia, poc^remos avaliar rapi
damente seu grau de adiantamento,
orientaädo^'-entaoy—a—pes^i-sa
para õ rumo certo.
ll'3 - Ha, ainda, uma pequena contrií uiçao a ser pre^
tada pelo bibliotecário ao desenvolvimento intotectual dos esco
lares: trata-se do es+'lüuJ-O a leitura em Idiomas estrangeiro,
tão avessa aos nosso estudantes, apesar c.o o est ado das principais línpuas fazer parte dos currículos
Raríssimos são os escolares que fazem un
tido de usarem um livro em idrioinio
-3cs cursais secundários.
pequeno usforço no sen
t r-^iro para informações
ou estudo. O biblioLGcário poderá não s )mente ten'-'.ar vencer essa resistencia pelo estlmTilo, como, até , auxiliar a escolar
compreensão de pequenos trechos - itens
na
informativos de tamanho
reduzido, evidentemente, O3 trabalhos e:icritos em-castelhano de
A
verão ser inculcados com maior frequenc;=.a, dada a st^rnelhança de^
d*)
- Shores, L.- Basic reference books
p.Zi05-/l07.
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Znd.Ed* ChJ<ago, 1939*
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sa linrua com o protugues. o importante e que
os escolares se ha
bituem a ampliar seus recursos de informação pela consulta a tex
tos em várias línguas.
~ Terminamos dizendo que o contato do bibliotecário de referência com os escolares, na biblioteca pública^ deverá ser o mais estreito possível e as limitações dos serviços
a
serem oferecidos decorrem das circunstâncias materiais de biblio
teca e das necessidades dos leitores, visando sempre anm-tr-aba^
lho proveitoso, capaz de exercer influência para o melhor,
personalidade dos adolescentes,
na
^s progressos neste setor serão
lentos, difíceis de serem percebidcs. Mas, afirmamos, o prazer
de contribuir, ainda que em pequena parcela, para o desenvolvi mento de uma inteligência,
facilitando os meios de expansão
de
qualidades latentes, é recompensa suficiente para aquele que
se
dedica ao trabalho com o público em bibliotecas. Alias, nesse
campo,o bibliotecário pode equiparar-se ao professor, E'
o ponto
culminante de sua profissão - o trato com a pessoa humana e a
influência que consegue exercer para o cesabrochar âe sua perso
nalidade.
5.
Instrnrnpc
n n.so de livros £ ^ bi-
blioteca, Plane iemento do trabalho.
Como temos dito,
o bibliotecário encarregàdo do aten
dimento aos escolares,é, também, o ag'^nte c e^ relações publicas,
responsável pelo clima de compreensão que dfv$ .existir entre jro
fessores, alunos e a biblioteca. Para r.ito cíiitribui, em prime_i
TO lugar, o acolhimento dado aos leitoras, na própria biblioteca. Mas não e o suficiente.
Será precisd esta^fcelecer um progra-
ma sistemático de trabalho,
planejar as r.tivièiadas e realiza-las.
Cremos que um plano metòdicamente estabe Vacidö dfverá abranger:
5.1 - Levantamento dos estabeleciraento.3 de ensino se/
^
^
cundario localizados dentro da area servi-fla péla í. iblioteca pu blica;
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5.2 - Entendimentos com as diretorias e os ccrpos ào
centes desses estabelecimentos para explicar-lhes os recursos
da biblioteca e a colaboração que poderá ela prestar aos escola
res« Será aproveitada a oportunidade para verificação da exis tência de bibliotecas escolares e de suas condiçoes, bem como
do número de aluhos e professores do estabelecimento, dos regimes e horários escolares.
5.3 *• Estudo da possibilidade de
serem realizadas vi,
sitas de classes de alunos à biblioteca pública para receberem,
em conjunto, instruções sobre a biblioteca. QJrganizar-se-á
um
horário para as visitas, de maneira a que elas não petturbem os
demais freqüentadores da biblioteca pública;
5»i| - Planejamento das explicações que serão dadas du
rante as visitas
, abrangendo:
5.Ö.1 - Regulamentos da biblioteca;
^
^
A
5.ij.»2 - Localizaçao da coleção de referencia fazendo
mençaõ de seus principais títulos;
5.il|.3 - Explicações sucintas sobre o arranjo das estantes, desde que seja usado, na biblioteca,
o livro acesso;
- Explicações sobre os catálogos e seu uso;
5.4*5 - Serviço de empréstimo domiciliar e seu regula
mento.
Na ocasiço das visitas em grupos, o bibliotecário
de
referencia aos escolares sera auxiliado por outros elementos
do
quadro de bibliotecários, para o caso de
se fazer necessária uma
subdivisão do grupo. Aos professores qué acompanharem as turmas
deverá ser dada especial atenção,
5.5 - Trabalho de maior profundidade, poderá ser realizado, caso os entendimentos havidos com a direção das escolas
O permitam. Assim, poderão ser dadas instruções coletivas sobre
o arranjo das obras de referencia; maiores detalhes sobre o ca —
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tálogo e a localização dos livros: alpumas noções sobre as citações bibliográficas e a organização de pequenas bibliografias
e
ate algumas direções para o estudo e a apresentação dos traba
—
lhos. Para isto, cremos de bem alvitre os entendimentos serem ffei,
tos com os professores de Português, mais diretamente intôresaadcs na questão. Naturalmente j poucos grupos |)oderão ser normalmente atendidos durante o anoi Será, portantoj necessário eistabe
lecerem-se as series que serão atendidos - se as primeiras ou as
ultimas do ciclo secundário.
Julgamos interessante ser o traba
lho feito com os alunos das üas.
series que estão em um grau
de
adiantamento mais adequado à compreensão da matéria e às vespe —
ras de, ou iniciarem estudos mais elevados, ou se afastarem
do
estudo formal,
- 0 trabalho que ora sugerimos, relativo ao ensino
coletivo do uso da bibllTíteca, é de difícil execução, pela falta
de pessoal e de tempo, Não foi por n,ós experimentado. E'
portAJV-
to, uma simples sugestão, fundamentada em observação xIq trAÍ>«jLhos
realizados por algumas bibliotecas norte-americanas o- na'leitura
de bibliografia especializada.
6, Empréstimo domiciliar
6.1 - Neste setor, o problema relativo aos prazos de
empréstimo é o mais relevante. Como dissemos, a procura por det^r
minados títulos ou assuntos e
simultânea, k biblioteca pública
nac poderá, nunca, ter exemplares em numero suficiente para atôn
der aos leitores que
os procuram. Devera, então, estabelecer pra
zos reduzidos de empréstimos, para que vários alunos possam, de^
tro do prazo fixado pelos professores, fazer a leitura estipulada.
A dificuldade está em que, muitas vezes, quando o
bibliotecário percebe que determinado livro vai ser objeto
.
grande procura,
de
já emprestou os exemplares de que disprnha, pelo
prazo normal adotado pela biblioteca para as devoluções. Somente
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havendo entendimentos prévios com os professores, afim de conhecer
seus planos de tratalho para o mes era curso, poderá ser resolviáo
o problema. Não será fácil conseguir que os professores comuniquem
*
A
A
ao bibliotecário o plano de suas atividades. Havera relutancias na
turais, dificuldades intransponíveis e, mesmo, uma certa negligência ou cumprimento desse preceito^ Aconselhamos a tentativa de colaboração dos próprios alunos. Xqueles mais assíduos, pediremos
que comuniquem à biblioteca pública os livros escolhidos pelos di
versos proféssores para os trabalhos mensais. Serko eles, então
,
colocados sob reserva, para empréstimos a prazo reduzido e poderse -á estabelecer, ao mesmo tempC| um sistema de reservas, a
ser
rigorosamente obedecido,
6.2 - Nunca se deve ptepligenciar as cobranças de li"
vros em atrazo nas devoluções, lembrando-nos sempre, do aspecto
altamente educativo que constitui o hábito do respeito à propriedade coletiva, E'
preciso fazer o leitr.r compreender que outros
necessitam também do mesmo livro e pelas mesmas razoes que o leva
ram à biblioteca, Com a exigência da cumprimento absoluto des regulamentos, estará a biblioteca pública contribuindo para a educa
çso social de seus freqüentadores.
7. Serviço de extensão bibliotecária^ oferecido
aos
crlegios e demais estabelecimentos de ensino.
E'
uma das modalidades de cnlabcração mais eficientes
e de mais fácil execução, desde quft a biblioteca pública tenha um
departamento especializado para este fim. Aliaä, a colaboraçao com
educandarios parece-nos um bom começo para a instalaçao de servi ços de extensão, consideradrs, com razão, um dos melhores meios de
educação através dos livros,
Poderá traduzir-se o serviço de extensão a estabeleci^
mentos de ensino nas seguintes modalidades:
7.1 - Bibliotecários-ambu]antes para o atendimento em
bibliotecas escolares.
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7.2 - Colocação de caixas-estantes ou deposites em
estabelecimentos de ensino.
7*3 - Paradas de carros-bibliotetfa,
quando existi-
rem, em dependências dos estabelecimentos»
- Uma medida de fácil execução, parece-nos ser
a da designação de um bibliotecário para, em rodízio, prestar
serviços em estabelecimentos de ensino. Para isto, organizar-se
a horário que possibilite o atendimento em bibliotecas que
solJL
citarem os serviços da biblioteca pública, O bibliotecário-ambu
lante atuará como auxiliar do bibliotecário escolar,
orientando
e executando serviços de processamento técnico da coleção e, me_s
mo, de atendimento aos leitrres. Poderá aproveitar a oportunld^
de para ministrar as instruções coletivas citadas em os ns#
e 5.5 deste trabalho.
Quando não existir biblioteca no estabelecimento,com
binar-se-ão os serviços de caixas-estantes ou depósitos
(7.2)com
a permanencia do bibliotecário-ambulante. Êste e um sistema usa
A
do com grande êxito por algumas bibliotecas norte-americanas
e
que, pensamos, terá o mesmo resultado entre nós.
f
7.2 - A rotina de colccação de caixas-estantes
ou
depósitos em locais pre-estabelecidos pelos serviços de exten são bibliotecária e assunto que foge à alçada destes trabalho,
Queremos salientar, somente, o grande alcance dessa medida,prin
cipftlmente em internatos e em estabelecimentos onde não existam
bibliotecas. Em tais estabeleciment-^s, os profess-^res colaborarão na escolha dos livros a serem remetidos.
Também a freqüência da troca das caixas ou depósitos
será estabelecida em comum acordo com os professores. Parece-nos
que um intervalo mínimo de um mês será o mais indicado para
as
mudanças de acervo,
A responsabilidade peles livros confiados às escolas
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poderá ser de alguns prr>fessores
(neste caso,
o acervo será Cf!»ns
tituido de livros do interesse de csda um drs professores respon
savels pela caixa>5 poderá, também,
ser da responsabilidade
de
algum drs membros do cirpo administrativo do estabelecimento,
Se a escola possuir biblioteca e pessoal adequadojas
coleções remetidas pelo serviço de extensão da biblioteca pública serão de reforço e deverão ficar sob a responsabilidade do bi
bliotecário escolar,
7,3 - Caso a biblioteca pública disponha de veículo
apropriado para o emprestimo ambulante de livros, poderá conside
rar a possibilidade de estabelecer paradas do carro em dependências das esccilas e colégios. Naturalmente, questões de horário,
composição de acervo, etc,, deverão ser objeto de estudo ctnjunto do serviço de extensão e da diretrria drs edueandárlo«, Jul gamos conveniente a permanência*do carro pelo menos um dia em ca
da colégio, de I5 em 15 dias,
8, Atendimento de professores
E'
outro setor em aue o bibliotecário que dese^ tra
atalhar com escolares devera atuar: como agente de relações públ^
caSf entrara em contacto com os professores, convidando-os a
se
valerem dos recursos da biblioteca publica para o preparo de
seus trabalhos escolares. Em ultima análise,
somente dos profes-
sores dependera a vinda, ou não, dos escolares à biblioteca pú blica,
Todas as facilidades serão facultadas aos professo res,
portanto, para que eles encaminhem seus alunus à biblioteca
/lias, o contato com os professores será benéfico ao trabalho da
própria biblii^teca, pcis, conhecendo seus pontos de vista e o ma
terial que lhes interessa, o bibliotecário terá muito facilitada s escolha dos livrrs para o atendimento a^s escolares, O serviço de reserva de livros para empréstimos a prazos reduzidos se
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ra também beneficamente influenciado pelo comparacimento dos pro,
fesscres á biblioteca,
10« Concluindo nosso trabalho, queremos acentura:não
somos otimistas ao ponto de c-insiderarçios o plano acima realizável, de imediato, por todas as bibliotecas públicas. Em algumas
por certo,
grande parte do que dissemos vem sendo feito. Em de-
terminadas localidades, as bibliotecas escolares estarão,
já,
em um práu de desenvolvimento que dispense a ação supletiva
da
biblioteca pública.
Por outro lat^o, a adcção do plano exposto trará, pran
de aumente de despesas com acervo e pessoal, despesas estas cer*
tamente onerosas para os orçamentos exíguos das bibliotecas brasileiras.
Problemas de ordem administrativa advirão, temibaJO-tCôia
.
c serriço pr&stado aos escolares em, hlliliotecas publtc&Ä-''
Não hesitaanos» entretanto, em-axpor
s_o
bre o assunto, pois, convencidas qu© estamoss
educativa
A
por excelencia das bibliotecas e das necessidade® preo>ent«s
de
contribuir,* ainda que pouco, para a melhoria do ensinô eu nosso
país, confiamos no espírito de sacrifício tão fartamente demonstrado por nossos cclegas bibliotecários brasileiros.
Êste é, aliás, um serviço que vimos tentando reali zar na Eibliotecâ pública de Minas Gerais,
Fazemos, portanto, um apelo aos bibliotecários
para
que, na medida do possível, adotem em suas bibliotecas públicas
um regime de colaboração Ciom os estabelecimentos de ensino secug
dário, traduzindo essa colaboração fias seguintes proposições:
1, Que as bibliotecas públicas brasileiras estudem a
possibilidade de realizar o trabalho de atendimenI
to a escolares, em caráter supletivo as bibliote cas escolares.
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2,
Que se estabeleça amplo entendimento entre profe^s
sores e tibliotecários, promovidos pelos últimos,
afim de que os escolares sejam encaminhados às
bliotecas públicas e estimulados no uso da leitura variada, em contraposição ao uso do texto único
como base de estudes.
3. Sempre que as condições o permitam, que seja de
-
signado um bibliotecário para, nas bibliotecas pú
blicas, encarregar-se da realização dos trabalhos
de referencia a escolares;
U» Que
os regulamentos das bibliotecas públicas se -
jam ampliados afim de permitirem o acesso de meno,
res, desde os 12 anos, às salas de leitura e
vao
serviço de empréstimos domiciliar para que possam
desde cedc , se habituar ao uso da biblioteca para
ampliar seus estudos.
5. Que os serviços de extensão bibliotecária, quan do existentes em bibliotecas públicas, considerem
a possibilidade de incluir os estabelecimentos de
ensino entre os pontos de distribuição de seus re
cursos.
Belo H^irizonte, 28 de maio de 1959
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Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 02 - Ano: 1959 (Salvador/BA)
Subject
The topic of the resource
Bibliotecoonomia
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1959
Source
A related resource from which the described resource is derived
II Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
Language
A language of the resource
Português
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador/BA
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Source
A related resource from which the described resource is derived
II Congresso Brasileiro de Bblioteconomia e Documentação
Title
A name given to the resource
Atendimento de escolares em Bibliotecas Públicas
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Lima, Etelvina
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1959
Description
An account of the resource
O trabalho focaliza a falta de bibliotecas escolares em nosso meio e a necessidade de atuarem as bibllotocat públicas como agentes supletivos, traduzindo a colaboração com os estabelecimentos de ensino.
Language
A language of the resource
pt
cbbd1959
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/9/497/C749_2_BA_V_04.pdf
63b447caec502b291182ff37fccaf275
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Text
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Congresso
Brasileiro
BiELIÜlKOnOMIH
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��SEGUNDO CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
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Biblioteca como instrumento de relações públicas
por
Cel. Umberto Peregrini
o st: Ott. 5 C8í)
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Salvador
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rOMUT?ICAC^0 TA T IBLIOTECA 10 EXERCPO
É.B A q"'
Biblioteca como Instrumento de Relações
Publicas'
V
Vt \
1=
ö'
SÃO PAULO A- i
Uma das ideias basicas que levamos para a Direção <?a
Biblioteca do Exercito foi a de aproveitá-la como instrumento
df aproximação entre as elites civis e militares» Seria
mente, ermo se ve,
uma tarefa de Relações Publicas, a qual po-
deria desenvolver-se através de providências comuns, tais como
a distribuição das nossas edições pelos críticos e colunistas
de todo o Brasil, a publicação de um Boletim capaz de
levar ac
meio intelectual civil noticias da vida cul+ural no Exército,e
«•
trazer a este infc -'mações s^bre as atividades culturais em todos os planos da vida brasileira, a promoção periódica de reunioes culturais - conferências, debat- s, -exposições. Tudo Jtsso
foi prontamente encetado e
vem produzindo os íectuacLos resulta^
dos esperados.
Mas, alem dessas., algumas outras ,iniciativas, talvez
originais, foram postas er
prática, alimentando ainda miilto nBl5
a capacidade átuante da B:i bli-riteca do Exercito como instrtnnento de Relações Publicas. C'abe citar em primeiro lugar a cria —•
çao de dois valiosos Prêm ios culturais a sabers
dia Catoferas" para obras
o Prêmio "Pan-
de estudos brasileiros e o "Prêmio
Gen.Tasso Fragcso" desti; .ado a obras de c:ultura militar, com —
preendendo-se com tal H:" : itória Militar,
Incluídas as memórias,
biografias e outras ccn''t ribuições subsidiárias, Geog^rafia Mil^
tar, Geopolítica, Econ,c«.iia de Guerra, Sociologia e Filosofia
da Guerra, São Prêmios
buídos todos os anos,
.tio valor de 100 nàl cruzeircs, distrip Iternadamente. A-valia-se que. Prêmios
desse valor e pelos c;\;ia lis e responsável!;, o proprio Ministério
<3a Guerra, assumiram fn .-ande importãnciíi na vida cultural brasileira e estão atrai'fjjdo para as edições da Bibliotec-a do Exer.
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cito o interesse dos estudiosos mais idoneos.
Acresce que as
Comissoes Julgadoras, era cuja composição devem figurar obriga
tòriamente dois civis, constituem preciosa oportunidade
de
encontro de grandes nomes da cultura civil com ilustres expoentes da inteligência militar.
Mas, através de Prêmios culturais, ha ainda outra
área em que a Biblioteca d--^ Exército vem penetrando de modo
colocar o Exército em frco simpàticamente, a-^ mesmo tempo que
lhe valoriza as tradições:
são os Prêmios destinados a Qstu -
dantes de Curso Secimdário, oferecidos todos os anos e
que
consistem num diploma de honra e numa viagem a algum ponto de
especial interesse histórico ou econômico, no territf'rio na cional. Cada ano o Prêmio toma o nome de um grande Profes^SS—
do Ensino Secundário,
já falecido, e é patrccln3Âíi-4>^í<'^guma
.entidade de natureza econoraica, por srlicitação da Biblioteca
do Exército,
Assim,
o j.rimeiro, distribuído em 1956^ denomi-
nou-se Prêmio Prof,
Ribeiro, teve o
bras e consistiu numa visita às instalações petrolíferas
da
Pahia, Em 1957 f'^i lem':)rado o Prof, Darão Hörnum de Melo e
a
viagem, às minas de ca?'vão de Sta. Catarina e à Usina de Volta Redonda, sa fez sob os auspícios da Companhia Siderúrgica
A
Nacional, No ano passado o Prêmio, homensger.ido o Prof. Jonatas Serrano, foi patrrc..nado pela Associaçãc
dustrial de r>lumonau,
a
Comercial e In -
qual levou os estuda ites vitoriosos a
uma excursão pelo vale do Itájaí. Para o cori<^nt,e ano,
lowctcação do Prof.
sob a
João Tibúreiô, eminente fi ; ura do magisté-
rio secundário do Rio Grsinde do Norte, e tend i
o patrocínio
da Novacap, a vifgem-prêm io será a Brasília.
âsse Prêmio é c -ncedido através do c :ncurso que con
•
^ A
^
siste em propor aos concoi rrentes doig, temas bli <'graficos em
torno dos quais devem comj lor trabalhos a que um.a*» ^^omis-são
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Professores, especialmente convidados pela Biblioteca do Exercito, confere dois Frêmios, um correspondente ao tema oferecido aos ginasianos, outroa ao tema endereçado aos que frequen tam o Ciclo Colegial. No ano passado,
por exemplo, os temas
prepostos eram, respectivamente: Cel. Carlos de Morais Cajn.iȋi>
figura simples de herói e mártir, para os ginasianos, ao pas so que Feijó, o complexo e decisivo Feijo, tocava aos estudantes do Ciclo Colegial e agora,
sob as inspirações de Brasilia,
dois desbravadores do nosso "hinterland", Bartolomeu Bueno da
Silva e Couto Magalhães,
são os temas propostos aos concorren-
tes, Anteriormente, Alexandre de Gusmão,
o Visconde de Pelotas
Pedro Teixeira Cel, Sena Madireira, foram nomes submetidos aos
estudantes.
Cumpre ainda indicar que o Concurso e aberto sempre
aos estudantes do Distrito Fedteral, <3o-Fitaroi e aÁjaâa,.^os
uma Capital de Estado diferente, cada ano.
Quando a viagem-prS,-
mlo e ao Sul elege-se uma Capital do Norte e vicô—veisa*-Podemos assegurar que esse Concurso, ora se realizan
do pela
vez, tem realmente atraido a espera cultural da Bi-
blioteca do Exército numeroscs estudantes do Curso Secundário,
despertando-lhes o gosto dos estudos historicos, do mesmo passo que
lhes são ministradas sugestões dé denso teor cívico, E,
por outro lado, esses jovens travam conheciirtônto, com o Exercito de
f^^rma altamente
de quanto e ampla 9
simpática, adquirindo desde logo a noção
saudavel a sua participação na vida brasi-
leira.
Outra modalidade de ação que a Biblioteca do Exército vem desenvolvendo no terreno das chancatías. Relações Publicas
são as visitas que promove a setores tiplcs da organização m_i
litar brasileira.
■tistas,
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Os cr^nvldados são professoras» escritores^ar
I
jornalistas.
Ja os levamos ao Núcleo da Divisão Aero -
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Terrestre^ em cujo âmbito se formam os ncssns paraquedistasj
ao Serviço Geopráfico, onde se empreende o serio e pigantesco
trabalho de levantamento cartográfico do territorio brasileiro, à Academia Militar das Agulhas Negras, fonte de todos
os
nossos oficiais, e a Escola de Comando e Estado Maior^ cupola
da formação profissional do oficial brasileiro»
Essas visitas têm tido o efeito de verdadeira revolução para os grupos convidadcs a faze-las. De fato, verdadel
ramente uma revelação e o que sentem esses homens influentes
no pensamento brasileiro ou na opinião publica quando, de repente, entram no conhecimento de certas modalidades do trabalho do Exercito e em contato direto com os oficiais, de
quem
ficam conhecendo o tipo de vida na ativi<2ft<íe profissional^
preocupações int-electuals, as caraçterístiCÃS humana. E
a
verdade 4 Que nenhum órfão^ no âmbito do Ministério da Guerra
estaria convenientemente habilitado a trabalho dessa natureza
senão a Biblioteca do Exercito.
Verifica-se, portanto,
que são múltiplas o sempre fe
cundas as oportunidades em que as Bibliotecas podem intervir
como instrumentos de Relações Publicas e que, nossas intervenções, a índole d^s Bibliotecas não sofre deformação, ao contra
rio, nelas se intensifica a ação cultural sob a forma doutrina
ria ou informativa.
Consideramos, destarte, que se deva estimular o apr_o
veitamento das Bibliotecas como instrumentos de Relações Publi
cas, extraindo-se de cada uma,
segundo as suas características
o que possam dar nesse terreno. E'
esta, pelo menos, a indicaçao-
que trazemos a este Congresso com base nos felizes resultados
obtidos pela ^^iblioteca do Exercito.
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The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
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CBBD - Edição: 02 - Ano: 1959 (Salvador/BA)
Subject
The topic of the resource
Bibliotecoonomia
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An entity responsible for making the resource available
FEBAB
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II Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
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A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
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II Congresso Brasileiro de Bblioteconomia e Documentação
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Biblioteca como instrumento de relações públicas
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Peregrini, Cel. Umberto
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Salvador
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1959
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cbbd1959
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89b7eadd6bf9e87b3030af241bc35b83
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��SEGUNDO CONGRESSO B'iASILFIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMEI\'TAÇÂO
Biblioteca infantil
por
Celestina Conca
op_: oGi.à C^í)
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SÃO PAULO
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Salvado?
1959
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BIBLIOTECA
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INF^jNTIL
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Lendo as Seleções do Readers Digest de junho do corrente ano
encontrei estas palavras do rev. E, Barfield Evans, ministro batista de
Lon-
dres "Prevejo uma época era que aboliremos o alfabeto latino e voltaremos
coisa parecida com hieroglifos egípcios, a fim de satisfazer tima geração
a ,
de
leitores que não sabe visualizar uma idéia sem ver uma figura".
Tem razão o rev, Evans, as histerias em quadrinhos vSo an\£Lan
do a imaginação da criança que se habitua a ver itipressas as figuras em necessidade de imagina-las. Entretanto este quadro tão triste tan o seu reverso,
é
só visitar uma Biblioteca Infantil e teremos certeza de que nSo existem apenas
gananciosos no mundo, aqueles que só
pensam em locupletar-se, mesmo em prejni
zo da formação de crianças (não vai aqui uma condenação geral às revistas
em
quadrinhos, pois algumas são muito boas mas isto é um capitulo a parte). Há
-
pessoas altruístas que dedicam suas vidas ao bem da coletividade. É sobejamente
conhecida a figura de D. Lenyra Fraccaroli e o que pretendo descrever é uma
-
parte de sua obra: uma Biblioteca Infantil de bairro, em São.
As sucursais da Biblioteca Infantil de São Paulo, 17 ao todo,
são todas localizadas em bairros operários. Nessas Bibliotecas não é feita
a
parte técnica de biblioteconomia. O serviço de compra, classificação e catalogação de livros é feito na matriz para que as bibliotecárias dos bairros possam
dispor de mais tempo para desempenhar suas funç?5es de bibliotecárias-educadoras. Estas bibliotecas têm a mesma orientação da matriz. Temos: salas de leitu
ra,
de jogos, circulante, hora do conto, hora do disco, exposição de livros -
e cartazes, palestras, comemorações de datas civicas, etc«
O trabalho da bibliotecária não se restringe à orientação
da
leitura, /klém deste inportante trabalho há outro inportantissimo: a readaptarão de crianças desajustadas e a descoberta de valores que permaneceriam incógnitos an seus lares humildes n'5o fora a oportunidade de se manifestar nas Bibliotecas.
Quantas crianças ha que se desvirtuam nesta vida com maus
-
companheiros, que desde cedo começa, a delinguir por lhes faltar uma orientação
sadia ou bons conselhos que os animem a trilhar o caminho do bem. Os jornais são fartos em noticias sobre o menor delinqüente. Essas crianças, se enveredam
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pelo caminho do crime, é devido ao meio ambiente, pois, desde cedo são abandonados a própria sorte. Os pais, geralmente humildes trabalhadores nao podem
-
cuidar de sua educação porque passam o dia todo fora de casa<s
Após ter feito um estágio na Biblioteca Central, trabalhei
nas Bibliotecas do Tatuapé, Santana e Chacara do Castelo, Nestes sete anos de
exercício vi e aprendi muita cousa.
Ha o caso de um menino que vivia em um bando de delinqüentes.
Um
dia, por acaso, entrou na Biblioteca do Tatuapé, Percorreu demoradamente -
suas dependências, interessou-se por tudo e gostou. Tornou-se freqüentador assiduo. Sua linguagem era a gíria dos malandros, às vezes eu não conseguid enten
de-lo, ele ria e me explicava o que queria dizer, Tomamo-nos amigos e eu sempre
o aconselhava a procurar emprego, O tempo passou e fui designada para uma nova
Biblioteca. Um dia, qual não foi minha purpresa quando vejo entrar em minha sa1" TiTT menino bem vestido que me disse: "Boa tarde, d. Celestina, estava com
saudade da senhora e pedi licença ao meu patrão para vir aqui". Confesso
minha emoção foi grande ao saber que f.êle
-
que
estava trabalhando e desejava ser -
um homem direito. Vi-o ha pouco tenpo em uma feifca. assim que me viu gritou "D,
Celestina, como vai a senhora? Agora trabalho aqui na feira e vou trabalhar
-
muito para ficar rico".
Outro caso, o de uma menina de 11 anos que passeava com menino e permitia-lhes certas liberdades. O caso chegou ao meu conhecimento e na
primeira oportunidade falhei-lhe a respeito, A principio tentou negar mas caiu
em contradições e calou-se. Mandei chamar a mãi e esta, uma pobre mulher
com
-istema nervoso desequilibrado, não sabia o que fazer. Aconselhei a menina
e
mostrei-lhe o futuro que a esperava se continuasse nesse caminho, Hoje, passado um ano, a menina não e mais vista em companhia de garotos, de manha vai
ao
Grupo Escolar e a tarde a um Curso de Admissão ao Ginásio.
QU-antos e quantos casos de brigas, de meninos com canivetes
e até mesmo punhal, foram por mim resolvidos. Ao tomar-^hes os objetos mostro
sençire o perigo de uma pessoa armada tornar-se assassina, Sertçire entregam-me o objeto e prometem não carregar mais cousas que possam transformar-se em armas.
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�Além dos casos de readaptação de crianças desajustadas há também casos de valores que são descobertos. Ha crianças que nãò querem ir
á
Sala de Artes porque não sabem desenhar. Todavia, faço-as conpreender que naBiblioteca não ha nota para desenhos e podem pintar o que quizerem. Alguma.s revelam-se boas desenhistas e pintoras, é que nunca haviam tido oportunidade
de usar um pincel. Outras sSo verdadeiras artistas em cerâmica e também entram
em contacto, pela primeira vez, com êsse ramo da Arte Ba Biblioteca Infantil.
Outros manifestam seus pendores literários em consursos organizados nas
Bibli£
tecas. Ainda ha crianças que não gostam de estudar e interessadas nos "Consur
SOS de Perguntas'I procuram por em ordem seu programa escolar.
Allm disso tudo ha o grande auxilio que é prestado às crianças desses bairros humildes com a orientação dos trabalhos escolares. È muito grande o numero de crianças cujas mais são operárias, empregadas domesticas
ou mesmo analfabetas. Estas crianças encontram auxilio nas educadoras das Bibli
otecas Infantis, que as orientam em seus trabalhos. Ha ainda alunos de ginásio
que nao possuem biblioteca em casa e às vezes sao tao pobres que nem livros
-
escolares podan cotrçirar. A estes é também prestado m grande auxilio não só no
uso dos livros na prápria Biblioteca como também o errprestimo para estudar
em
casa.
Em todas as Bibliotecas Infantis se verificam casos an-^lrgos a estes que acabo de citar. Êstes exemplos traduzem o esforço de
pe devotada a um trabalho de grande alcance social, que é o
uma equ^
de conduzir essas
crianças a um futuro melhor, tomando-as aptas e capazes de conviver em uma so
ciedade de formação moral e intelectual mais elevados.
As bibliotecárias-educadoras espalhadas nas 17 Bibliotecas
Infantis de São Paulo, orientadas pela insigne educadora D. Lenyra Fraccaroli,
estão colhendo os frutos cujas sementes foram lançadas em solo fecundo.
Outros estados, seguindo o nosso exemplo, já possuem suas
Bibliotecas Infantis, dado o grande interesse que desperta no seio da família
brasileira em face dos resultados magnificos que vimos colhendo nessa modalidade de ensino.
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�CONCLUSOES;
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Deve o governo cri^r Bibliotecas Infantis em todas
es capitais e cidades brasileiras.
2 -
Necessidade de funcions'rios capazes a fim de que os pequenos leitores sejam convenientemente orientados.
3 -
Critério vrigcjoso na selação dos livros e revistas em
quadrinhos, para que não conste do acervo das
Biblio-
tecas Infantis literatura nociva à formação mental da
criança.
Celestina
Encarregada da Biblioteca Infantil
"CHACARA DO CASTELO
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CBBD - Edição: 02 - Ano: 1959 (Salvador/BA)
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The topic of the resource
Bibliotecoonomia
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Biblioteca infantil
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Conca, Celestina
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895d17b0461d279503f07baabb3e651b
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��SEßüKDO CONGRES^^ BRASILEIRO DE BIELIOT^'CONOMIA E DOCÜMFNTA§ÄO
Biblioteca Pública do Paraná - Divisão de Extensão
por
Marcelina Dantas
Salvador
1959
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�BIBLICTECA
PÚBLICA
DITLSKO
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FIJUM
EXTENSÃO
Informe apresentado ao II Congresso Brasileiro de Biblioteconomia«.
MkRCELINA D/JITAS"
Como representantes da Biblioteca Pxíblica do Parana neste Congresso em que se reúnem membros destacados de vários Estados da Federação
setor de biblioteconomia, cvmpre-nos, em palavras breves, fazer um apanhado
no
-
dos trabalhos que estamos realizando na Divisão de Extensão, que assume no Paraná aspecto diferente,pois que e uma das poucas bibliotecas estaduais que, no
Brasil, realiza semelhante trabalho.
Eis-nos, pois, na dianteira no que toca à assistência externa
no trabalho de divulgaçSo da leitura. Temos procurado, no pequeno período em que exercemos a chefia em pauta, orientar as nossas atividades no sentido
de
intensa cobertura aos bairros operários, às fabricas, aos educandarios manti dos pelo Estado, aos presídios e as próprias bibliotecas do Interior.
Curitiba e uma cidade essencialmente estudantil^ Sede de duas
universidades, uma federal e outra católica, dispondo de cursos médios espalha
dos em todos os recantcjs da cidade, Escola de Belas Artes sob o patrocínio
do
Estado, Escola de Educaçao Física, Escola Tecsica e outras inúmeras, é natural
que o nível de cultura de seu povo se esteja parcialmente elevando, requerendo
cada vez mais leitura e mais orientaçSo.
A Biblioteca Pift>lica do Parana tem contribuido grandemente para acelerar o entusiasmo do povo, quer nos seus vastos salões de leitura,
quer por inúmeras atividades que promove tais ccmo: seminários e conferências,
projeções cinematograficas exposições de pintura, modelagem e artefatos vari os»
No seu setor infanto-juvenil, é emocionante observar a ale gria rotdosa da infância e juventude, assistidas por técnicos orientadores,
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�procurando realizar z educaçSo integral dos homens de amanhS.
Entretanto, os bairros distantes do centro urbano de Curitiba
permaneciam
InposaibiXiâedes varias faziam cotn que seus moradores -
tS.0 se benaficiesse» doa favores que o Estado concedia aos demais- dada a dis \
tíncia que os separava da Biblioteca Central, os hora'rios de trabalho e as difi,
culdades de transporte.
O plano inicial, elaborado pela Sra. Lydia de Queiroz Sambaquy
para a Biblioteca Publica do Parana, previa « instalação de uma rede de exten sa:o bibliotecária para ocorrer às necesaidades de leitura dos moradores de bai£
ros da cidade de Curitiba e do Interior paranaense.
Ja era maio de 195^1 dois anos após a inauguração da Biblioteca Publica do Parana, foram iniciadas as atividades da «ua DivisSo dH Extensão,
que o Governo houve por bem criar, num (esto de ir ao encontro dos homens
do
povo, levando-lhes os livros que as dificuldades enumeradas nffo 05 permitiam
-
vir buscar»
^ Em pouco mais de dois anos de funcionamento, tem sido grande
o trabalho realleado, dada a inovaçlTo qu« se planejou, sem recuos, sem medir di,
ficuldades, sem contar horas de trabalho, sem desânimos de qualquer espécie.
Os trabalhos que vimos realizando se distribuem pelos seguin
tes setores;
1, Processamento técnico,
2, Serviço de carros-biblioteca,
3» Sucursais.
Assistência a bibliotecas.
5. Assistência a bibliotecas escolares#
6. Atividades corç>lementares.
1. PfiOCESSAMEKTO TgQilÇO^
1,1 » Todo o processamento técnico a que foram submetidos os 10,13^ volumes que compíem o acervo da DivisSo do Extensão foi realizado em
seu pr<^rto setor. A princípio, julgou-se possivel um processamento em comum com o acervo geral e que seria realizado pela Divisão de Preparação. Verifica-
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�das, posteriormente, as dificuldades criadas pela diversidfide dos catalogos e registros empregados no serviço de extenslo e, também, a sobrecarga do tríibalho
afeto ao órgão técnico da Biblioteca Pública do Parana, decidiu-»se efetuar,
na
própria Divisão de Extensão, o preparo dos livros destinados a fazer funcionar
os seus serviços.
1.2 - Seleção do acervo - A orientação seguida para a seleção do acervo-, foi a de procurar atender aos interesses individuais dos leito res, dando- lhes leitura recreativa o visando atraí-los à Biblioteca, sem descu
rar, entretanto, da parte instrutiva.
Considerou-se, ao escolher os livros, o possível índice
-
cultural dos habitantes dos bairros operários de Curitiba.
Foram adquiridos, também, livros para adolescentes de am bos os sexos, pois era plano da Divisão de Extensão atender aos internos em edu
candarios estaduais.
A escolha da leitura e encarado como problema pedagógico da mais
alta relevância no mundo inteiro. Eis, pois, cuidado que teve a Divi -
são de Extensão para que as obras adquiridas fossem, quer no conteúdo, quer
no
estilo, adequadas para permitirem o desenvolvimento harmonioso e integral dos pequenos leitores. Os princípios morais sempre nortearam a seleção do acervo
-
pois acreditamos ser obrigação da Biblioteca espalhíy: leitura e formadora.
Nas primeiras compras, só foram adquiridas obras em português. A procura dé livros em outras línguas iria determinar a orientação futura
das coleções.
1.3 - São os seguintes os catalogos que a Divisão de Exttj..
são mantém:
a) Registro.
b) Topográfico, no qual fica anotada a distribuição do
a-
cervo pelos diferentes setores da Extensão, c) Autores e títulos.
d) Catalogo coletivo das bibliotecas assistidas pela Divisão de Extensão.
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Jifim de facilitar a pesquisa de autores, organizou-se, para uso interno, um índice, em fichas, do Boletim Bibliográfico Brasileiro« Êsse índice
acha-se perfeitamente atualizado. É preciso esclarecer que a
coleção da Divi-
são de ExtensSo é de nível popular e de livros editados no Brasil, em quase
sua totalidade e que, portanto, o Boletim Bibliográfico Brasileiro
-
é um preci,
OSO instmimento de trabalho para o seu processamento.
2. C;jlROS-BIBLIOTEai
Organizado o trabalho interno, foi iniciada a parte externa de nossas atividades. Realizaram-se, previamente, sondagens para estabele ccr os bairros a serem atendidos em primeiro lugar e as modalidades de rni-r!
a serem oferecidas. Percorreram-se os bairros limítrofes de Curitiba., cuja população densa necessitava de maior assistência cultural.
Decidiu-se iniciar o trabalho de empréstimos por meio de
carros-biblioteca, em tres dos maiores centros de população operaria de Curitiba. Para isto, contava a Divisão de Extensão com um carro-biblioteca, com a capacidade media de $00 volumes. Tratava-se de um pequeno veículo anterionnpTi+.e usado pela Editora IPE para a publicidade e que foi adquirido pelo Governo
do
Estado. Não era, portanto, muito adequado para o serviço de empréstimos pois só
possuia vitrines externas, fechadas. Para adapta-lo convenientemente, foi plane
Jada a colocação, em seu interior, de uma estante sobre trilhos, que desliza pa
ra o exterior quando o carro encontra-se estacionado,, pois o veículo não tem al
tura suficiente para permitir a entrada de leitores. Acompanha a estante uma pe
quena mesa munida dos ficharios necessários ao controle dos empréstimos. Foi
,
também, aparelhado com ra'dio, toca-discos e alto-falantes.
Nos bairros escolhidos, o carro-biblioteca estocion?»
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um ponto central, previamente determinado. Ia permanecendo cerca de três horas»
As visitas são repetidas quinzenalmente, segundo um roteiro pré-estabelecido.
Não foi, uma única vez, desobedecida a oscala de visitas, muito embora as ^ ftnia
constíncias do tempo levassem os funcionários a verdadeiros sacrifícios de or dem pessoal.
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menos de dois anos de funcionamento, foram realizados.
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�com esse carfo, 39»767 empréstimos, nSo sendo conputados, nesse total, os índices relativos ao ano em curso« Nos tês bairros visitados, registraram-se 2.I58
leitores.
O carro de que disp3e a DivisíTo de Extensão nSo é o ideal
para o serviço, pois os empréstimos ssTo realizados se ar livre e isto em uma ci.
dade como Curitiba, onde o clima é rude e inconstante. Recorreu-se, portanto, a
um outro veículo - uma camionete Volkswagen, de tipo comum, para, rios dias chuvosos, serem efetuados os empréstimos em seu proprio interior, levando, para
-
isso, o acervo em um carrinho daqueles usualmente empregados em bibliotecas.
No momento, cogita-se da aqixisição de um novo carro, este construido de acordo com as mais modernas técnicas bibliotecárias e que permitira' a ampliajSo dos serviços, limitados até agora pela precariedade das unidades moveis da DivisSo de Extensão»
O emprego dos carros-bibliotec?
'
das modr^-i
extcnsSfo biMi o-'.ec'iria que mais resultados alcançou entre nés, permitindo-nos estabelecer as bases futuras dos nossos trabalhos. Por ele, pudemos até obser var as diferenças de formaÇcfo dos aglomerados humanos de cada bairro, ajustando
a eles horários, acervo e ser-/iços oferecidos.
Assim é que, num dos bairros atendidos, vei*ificamos que
a população é toda constitxiida de operários e pequenos comerciantes* Em outroj;
notamos que a maioria era constituirá de funciona'rios públicos, com famílias nji
merosas. Foi interessante observar a diversidade de níveis culturais nos dois bairros, principalmente entre as crianças.^ conseqüência natural de meio mais elevado que os pais de uns freqüentam em contraposição aos primeiros, se bem que
economicamente estejam quase que equiparados. Pela escolha da leitura, comprecn
demos a importância da educaçiío primeira, a do lar, na formação dos hábitos humanos.
Decidiu a DivisITo de ExtensSo coneentrar seus esforços
no primeiro dos bairros citados para, dessa maneira, agir supietivãmente na for
maçSo do ha'bitp de leitura, descuidado no ambiente familiar,
3. SUCURSAIS,
3,1 - Como acima foi dito, o movimento de leitura verii
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�rletdo pela freíjucncia nos pontos de parada do císrro-bibliotcca, excedeu às esespeet«tlvas »lais otimistas, especialmente no bairro do Portio, onde registra ra*i«so, em um ano, 75I leitores, sendo realizados, a eles, 9»807 empréstimos.
O fato nos levou a considejrar as possibilidades de instai^
ç5o d« una unidade fixa, isto é, uma sucursal naquele recanto da cidade.
Para isto, foram realizados entendimentos com a Prefeitura
1.
do Kunlcjipio de Curitiba que, além de ceder o terreno, mandou construir um pe ~
queno edifício, de madeira, de linhas simples mas perfeitamente adaptadas à in^
tala'çío de uma biblioteca. O mobiliário ficou a cargo da Biblioteca Pública
do
Paraná e foi cuidadosamente estudado para abrigar adequadamente livros e leitores.
A sucursal do PortSo, a primeira das muitas que a Bibl?.oto
ca Publica do Paraná pretende instalar, foi inaugurada a 19 de dezembro de 1957
e está funcionando normalmente, sob a supervisão direta da Divisão de Extensão,
«lue promove a seleçSo de seu acervo e o preparo dos livros, mantendo também a equipe de funcionários que lá trabalha.
Como essa, a Divisão de Extensão esta pretendendo instalar
outras Sucursais, em pontos cuidadosamente estudados» Os entendimentos levados a
ofeito Junto ao Governo do Estado vem se processando com bastante morosidade,
»-
causada, evidentemente, pelas conhecidas dificuldades c'e obtenção de verbas.
Mosmo assim, acha-se em andamento um ante-projeto de lei,
enviado ^ Assembléia Ligislativa pelo Excelentíssimo Senhor Governador do Estado que« se transformado em lei, irá conceder o crédito necessário à instalação de mais seis sucursais.
4. ASSISTÊNCIA A BIBLIOTECAS.
4.1 - No Educandário Curitiba 'escola abrigo para filhos
sadios do leprosos, a Divisão de ExtensSo menteve, durante o ano findo, um depósito de 1.200 livros. Ali çstao internados, até a idade de 18 anos, duas centenas
de crianças e adolescentes. De preferência^ os livros Ia colocados eram destinados a incentivar o gosto ^elos trabalhos domésticos e rurais, além de proporeio- ^
nar a recreação de despertar o interesse pela leitura. No Educandário Cviritiba -
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�foram realizados 1*357 empréstimos de livros aos 95 leitores inscritos - notável xndice de aproveitamento do acervo, evidentemente.
k,Z - Na parte referente à assistência âs Bibliotecas no interior do Estado, por convênio firmado pela Prefeitura Municipal de
São
José dos Pinhais e pela Biblioteca Pública do Paraná, a Divis3o de BytensSo
~
planejou e em seguida reorganizou todo o acervo bibi-iográfico de mais de 1,6QS
volumes pertencentes âBiblioteca "Scharffenberg de Quadros", daquela cidade.
Os trabalhos da DivisSo de Extensão em SSo José dos
-
Pinhais abrangeram desde a escolha da nova sede para a Biblioteca até o desenho
do mobiliário e o preparo do acervo, k laanutençSo da Biblioteca sera feita pela
Prefeitura de S5o José dos Pinhais, continuando a DivisSo de Extensão a prover
a pr^araçJo técnica do acervo e a dar assistência à funcionária encarrcg-o^^
-
dos empréstimos.
Em outras cidades, iremos proceder a idêntico trabalho
4«3 - Como parte do plano de assistência às bibliote cas, teve a Divisão de Extensão oportunidade de proceder à reforma da biblioteca "Machado de Assis", da Penitenciaria Central do Estado» Foi uma experiência
de real proveito, que possibilitará, para o futuro, uma tentativa de se reali zar a recuperação moral dos detentos pela leitura dirigida, A colef*!^:; J;"»
teca "Machado de Assis", constante de I.03O volumes, foi iteiramente reorgan;lza
da e entregue à direção do Estabelecimento; foram confeccionados para ela, catá
logos de autores e títulos, além de um topográfico. Uma funcionária da Penitent depois de pequeno estágio na sede da DivisSo de Extensão, incumbiu—se da movimentação do acervo, sob a supervisão constante de nossos funcionários»
5' assistência a biblictecas escolares.
5»1 - Com a Secretaria da Educação e Cultura, a Biblioteca Pública do Parana assinou convênio de assistência às bibliotecas clco CrT" •
pos Escolares do Estado, a ser realizado por intermédio da Divisão de Extensão.
Para
isto, foi feito um levantamento em duas dezenas de Grupos Escolares da Ca-
pital, verificando-se da ixistência de acervo e condiçSes de suas instalações.
As coleçCes pertencentes a esses estabelecimentos serão entregues â Divisão de Extensão onde passarão pelo conveniente preparo, sen-
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do depois devolvidas aos Grupos, ficando aos cuidados de fxincionarias adfedemente instruidas e treiiiadas para esse fiij)« Os trabalhos vem sendo atacados' com
eneiia para que em breve a rede de bibliotecas escolares paranaense esteja em
condições de fxmcionamento satisfatfSrio,
5,1.1 - Neste setor, os trabalhos foram iniciados
Grupo Escolar
no
Julia Vianderley, de Curitiba, A coleção 4e 800 volumes foi in-
teiramente classificada e catalogada. Em naio último, realizou-se a inaugura?
ção festiva da jnova biblioteca, que sera dirigida por uma professSra-bibliote
caria, devidamente treinada na sede da Diviscío de ExtensSo, A biblioteca do Grupo Escolar J\ília Wanderley continuara a receber inteira assistência técnica
da Biblioteca Pública do Parana,
6. ATIVIDADES CCMPIEMENTARES.
6,1 - A Divisão de Extensão realizou, ainda, no
ano -
de 1958t cerca de 20 sessSes cinematogra'ficas nos bairros de Curitiba onde marj
tem a extensão bibliotecária,
6.2 -
Em uma das cidades vizinhas, Campo Largo, realizou-se
um espetáculo teatral, promovido pela DivisSo de Extensão, com a cooperação do
grupo teatral do Serviço da Indústria (SESi).
6 »3 - Alán dos estágios e treinamento individual pro porcionado aos encarregados das bibliotecas orientadas pela Diviscfo de ExtensSo,
planeja-se, atualmente, a realização de cursos intensivos de biblioteconomia em
diversas regitJes do Estado, para difundir os rudimentos da técnica biblioteca ria moderna e, dessa maneira assegurar a criação e manutenção de pequenas bibliotecas,
O primeiro desses cursos será realizado em
agosto p, -
futuro, em Londrina, uma das principais cidades da região cafeeira paranaense*
6,U - Para divulgação dos serviços da DivisSo de Extensão, têm sido realizadas visitas do carro-biblioteca a cidades circvinvizinhas da Cflpital paranaense, Na oportunidade são proferidas pequenas palestras elucidativas dos trabalhos de extensão bibliotecária.
Sintetizamos nosso trabalho futuro nos seus fundamentos
principais!
- Criar novos postos de empréstimos com os carros-bibli
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�otcaa n«» bairros, de preferência em praças públicas.
- Aumentar o numero "de sucursais - adot-ando-as de sede
pr<5pria e adequada»
Atualiiar a rede bibliotecária escolar do Estado, orientando e^us dirigentes.
- Assistir e orientar as bibliotecas municipais do Interior do Estado, realitando, para isto, cursos intensivos de noçSes de bibli
oteconomia•
+ + + ■♦• + + + + +
SSo estas as atividades, que, em pouco mais de dois
-
anos de funcionamento, vem realizando a DivisSo de Extensão da Biblioteca Publica do Parana,
á pouco, bem o sabemos. Muito ainda pensamos realiaar,
mas iremos por p&rtes, por planejjimento» adequados ett horas oportunas, por
-
necessidades reconhecidas, e, assim, estamos certos, caminharemos em lir|j a
~
reta,
Curitiba, I3 do julho de 1959«
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CBBD - Edição: 02 - Ano: 1959 (Salvador/BA)
Subject
The topic of the resource
Bibliotecoonomia
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Date
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1959
Source
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II Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
Language
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Português
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Salvador/BA
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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II Congresso Brasileiro de Bblioteconomia e Documentação
Title
A name given to the resource
Biblioteca Pública do Paraná - Divisão de Extensão
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Dantas, Marcelina
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
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1959
Language
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cbbd1959
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http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/9/515/C749_2_BA_V_I.pdf
1bda80f43c2912fb03ec7e3a1c9e3775
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��SEGUNDO CONffRfíSSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
♦
Bibliotecas em conjuntos residenciais
por
Cel. Umberto Peregrinl
\
Salvador
1959
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-gentilmente por:
�TEMA 9
COMU^TICAC/!n M BIPLIOTECA ro EXERCITO
z
Bibliotecas em con.iuntos residenciais
Naquela area histórica da Praia Vermelha, onde outro
í
ra viveu a Ilustre Escola Militar por onde passou Euclldes
da
Cunha, de onde saíram um Rondon e um Tasso Fragoso, onde pcntl
ficou Benjamin Constant, trabalhando toda a fogosa g^reção
lltar que Implantou a República, ali possui hoje o Exercito
duas Escolas, a de Comando e Estado Maior e a Técnica,
que
prepara os nosso engenheiros de Armamento, de Química, de Eletrônica, de construção autom'vel e outras especialidades mais
Intimamente ligadas á defesa nacional. Os oficiais matricula- dos naquelas Escolas provem das mais variadas guarnlções, por
quanto as matrículas são feitas mediante concurso a que podem
concorrer quaisquer oficiais que satisfaçam uns tantos requls_i
tos de posto,
idade, arreglmentação. São, 'porem, em geral, ta-
nentes ja as vesperas do acesso a capltao, sao capitães, majores e ate, por vezes,
oficiais de postos mais altos. Avalia-se
que quasi todos já constituíram família, mesmo os tenentes,que
oficial do exército costuma casar multo cedo.
Para esses oficiais chamados a viverem durante três
anos no Rio de Janeiro, aplicados a cursos severíssimos, que
os solicitam G-;:c.i:Cl,lv>£.r..^.rxte e sem pausa, o primeiro problema
que se apresentava era o JJabitacional,
que atendiam dispersan-
do-se pelos bairros ou subúrbios mais distantes, acomodados em
instalações exíguas e
x.r^r't'nvels, como podiam ,obtar à ba-
se dos seus vencimentos. E, diariamente, eram submetidos a lon
gos deslocamentos em que despendiam inútilmente tempo e ener —
glas.
Foi, então, que r^ara obviar essa situação altamente
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inconveniente e mesmo desumana que
o Ministério da Guerra fez
construir, ali mesmo na Praia Vermelha, ao lado da Escola
de
Comando e- Estado Maior e defrontando a Escola Técnica,
um
imenso edíficio de apartamentos, destinado a alojar os oficiais-alunos e suas famílias, /,ssinale-se, de passagem,
que
a
solução ainda está incompleta, pois que os apartamentos não
são equipados, como seria de desejar, em termos de adequada as
sistência social.
Importa, porém, é que
o Edifício Praia Vermelha
do
Ministério da Guerra, com 35U apartamentos ocupados, acolhe pr§
sentemente uma população de 1992 pessoas, das quais 892 crianças. Desde a sua inauguração o Edificio contava com armazém re
emtolsável, açougue, armarinho, cabelereiro,
sapateiro, farmá-
cia, serviço médico-cdontolopico, clube. Nenhuma previsão
se
fizera, entretanto, a respeito de livres, pelo que interveio a
Biblioteca do Exército reclamando um lupar que, desta vez, não
seria ao scl, mas preci.<=!PH9nte á sombra daquele teto de dois
milhares de pessoas...
A idéia teve, para possibilitar-lhe a concretização,
o pronto e franco apoio do Diretor de Obras do Exército,Gen.Ar
mando tubois Ferreira.
L localização foi de nossa escolha e recaiu era depen
dencia terrea,
situada na esquina posterior do último bloco do
conjunto residencial, onde não chegam os rumores da praça fron
teira. Lado da sombra, lu2 direta através de numerosas janelas.
Com a localização térrea livramos o acesso à Biblioteca da dependência de elevador )S. A sicuação de esquina possibilitou
lhe duas entradas;
—
um \ in'^^erna, através das galerias de circu-
lação do Edifício, ou .;.''a 3ando para o exterior,
que envolve o conjuntc
sobre uma rua
arquitetônico. Essa solução, convém a —
centuar, foi adotado c..m o pensamento de que a Biblioteca deve
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veria oferecer condições para ser freqüentada também pelo pubM
CO estranho ao edifício,
isto e, por qualquer pessoa interessa-
da.
o ambiente,
quanto a equipamentos e- decoração, foi
planejado guardando obediência a três condições capitais:
ser
confortável, acolhedor e funcional.
Era de reduzidas proporções o espaço obtido, pcrém,
mesmo assim, um recanto foi de'sde lofo reservado ás crianças,cu
A
^
A
ja frequencia desejavamos estimular. A esse respeito cumpre, aliás, mencionar que as indicações chegavam francamente desanima
doras. Advertiara-«os de que as crianças do Edificio 'Traia "Ver"
melha" eram incontroláveis e se lhes permitissem o ingresso • na
Biblioteca iriam lançar nela a desordem e até depredá-la. Todavia, não recuamos. Considerávamos que aquela Biblioteca era endereçada preclpuamente ás famílias dos oficiais-alunos e, aesim
para as senhoras colecionamos alguma boa literatura nacional
e
estrangeira, antiga e moderna, bem como obras de economia domes
tica, arte culinária e outros assuntos que pudessem interessa Ias mais de perto; às crianças, destinamos uma estante de Literatura Infantil, sob a invocação do Monteiro Lobato, além
de
por-lhes á disposição variadas publicações recreativas.
O horárii^ de funcionamento rotineiro dessa Biblioteca
introduzida no Edificio Praia Vermelha sob a denominação de "Gen
Lobo Viana" cobre o máximo de horas úteis, cada dia,
pois esta
ela eo publico entre 9 0 22 horas, exceto aos domingos, Nos sabados, cujo horário ia apenas até ás 12 horas,
passemos ultima-
mente a funcionar também à tarde, atendendo ao expresso desejo
dos oficiais-alunos, que tâm nesse dia e nesse horário a sua m£
lhor oportunidade de freqüência à Biblioteca.
Reuniões culturais sao premevidas periodicamente, era
endereçadas às senhoras, ora às criíiiças, Àquelas oferecemos pa
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lestras como, por exemplo, uma do Silveira Sampaio,
que disse
deliciosa e inteligentíssima página de crítica social à
mar-
gem do protlema da chamada "juventude transviada", ou apresen
tações como a do prupo de ^ograis "Os rescnnhecidos", qua In*terpretarsim poesia e prosa de grandes autores brasileiros,
Pa
ra as crianaças, aproveitando efemérides que lhes são perticu
larmente sensíveis, como a Tia das Mães, o Dia da Criança,
o
Natal, temos organizado Concursos através dos quais os p<íquenos leitores conquistam Prêmios era livros, concorrendo com tra
balhos em desenho, verso ou prosa, inspirado em temas quQ lhes
são propostos.
O funcionamento, nesses moldes, da Biblioteca "Gen.
Lobo Viana"
já vai em um ano e meio, oferecendo resultados
são mais do que satisfatórios, porque verdadeiramente espetacu
lares. Na verdade, ao completar o primeiro ano de vida, aquela
Biblioteca acusava um movimento traduzido nos seguintes nume —
ros.
Freqüência:
lZi.056
Consultas e leituras na sede
- 6.980
Emirrestimos a d'^micilio
- 3»908
E se compulsamos os dados relativos a mais seis meses
do seu funcionamento,
isto é,
o IQ semestre deste ano, verific_a
mos que os resultados melhora, ainda, pois qua a frequencia
já
chegou a 7.981» as consultas e leituras na sede ascenderam
a
íi,691 e os emprestimos a domicílio contsram-se por 3*5521
Quanto ás crianças residentes no Edificio Praia Verme
lha, cumpre registrar que é a Biblioteca "Gen.Lobo Viana"
onde
passam a maior parte das suas horas de recreio. -^^Igumas chepai»
a preterir os irresistíveis atrativos da praia, ali ao pé, pelo
acnnchepo quieto da Biblioteca. Muitos, e a custo que
se des
jTendem da leitura encetada quando che^a a hora do jantar. En -
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tão se dirigem á bibliotecária com mil recomendações a respeito <^0 livro que deve ficar com ela, reservado, até a volta
da
refeição apressada. Todos são afeiçoadíssimos à Biblioteca,
o
que se manifesta inclusive na docilidade com respeitam as suas
normas de funcionamento quanto a horários, asseio, postura,
lêncio. E'
s_i
tão correta a crnduta drs pequenos freqüentadores
da Biblioteca "Gen.
Lobo Viana" que o i\dministrador do Edifício
"Praia Vermelha" costuma dizer que eles lá se portam com maior
res'^eito do que se estivessem numa igreja. Os pais, por sua
vez, ficam sòlidamente tranqüilos quando sabem que os filhos
estão na Biblioteca e alguns -até exageram essa confiança entr£
gando-os, em certas ocasiões de
sua conveniência, expressamen-
te aos cuidados das bibliotecárias.
Eis singela e diretamente contada a experiência
Biblioteca do Exército no Edifício "Praia Vermelha", quanto
da
à
biblioteca-auxiliar que ali pos a funcionar, com instalações e
organização adequadas ás preocupações que a inspiraram. Acredi
A
tei que as indicações colhidas nessa feliz experiencia mereceriam o interesse desse ilustre conclave o poderiam, devidamente consideradas, determinar algemas recomendações que ora proponho , a saber:
I - Que os bibliotecários de todo o Brasil oferece
-
ram sugestões quanto as características 4ue devam ter as Bibli^
tecas Instaladas em conjuntos residenciais
(vilas ou blocos de
apartamentos).
II - Que os Diretores de Bibliotecas em todo o Brasil
propugnem pela instalação de pequenas "bibliotecas-familiares"
no âmbito des grupamentos residenciais criados pelas condiçoes
t
da vida moderna, principalmente nas gran^'es cidades.
III - Que
se faça sen-ir ao Go/erno (Föderal, Estadu-
al, Municipal) a necessidade de contempl ir com uma "biblioteca
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familiar" todas as construções residenciais de sua responsable
dade, capazes de abrigar de 200 famílias para cima»
IV - Que essa exigência se;ja expressamente imposta
à
Fundação da Casa Popular, inclusive quanto as suas contruções
■—
já inauguradas, às quais diligenciará por incorporar instala
ções de bibliotecas-familiares, cujo funcionamento ficará
a
car^o do Instituto Nacional de Livro.
V - Que nos contratos de financiamento de construções
residenciais-coletivas
Caixa Earonomica,
(além de 200 unidades familie.res) pela
Institutos ou quaisquer estabelecimentos ban-
cários controlados pelo Estado, seja incluida uma clausula
de
obrigatoriedade da existência de dependência destinada a receber uma biblioteca-familiar, ^ cu.la instalação a funcionamento
caberão ao Ministério da Educação e Cultura, através do Instituto Nacional de Idvro.í^
4-
VI - Que o Ministério da Guerra seja dirigida uma mo-
ção de congratulações pelo êxito da experiência representada pe
Ia Biblioteca "Gen.Lobo Viana" e de confiança em que as autoridades militares apoiem a Biblioteca do Exercito,
assegurando
^
lhes condições para instalar bibliotecas-familiares em cada uma
das vilas-militares daquele Ministério.
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CBBD - Edição: 02 - Ano: 1959 (Salvador/BA)
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Bibliotecoonomia
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1959
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II Congresso Brasileiro de Bblioteconomia e Documentação
Title
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Bibliotecas em conjuntos residenciais
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Peregrini, Cel. Umberto
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Salvador
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778db9bbc5804c6d1fdec9dded3a77fa
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��JI CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
Biblioteconomia como profissão
por
Elida de Freitas e Castro Druck
c X,! Cí»'* ^
Salvador
1959
Digitalizado
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K-COA.CO
3>
K A/iyC.
BIBLIOTECONOMIA
COMP
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x- ScíJtíí^
oí^hJHjcAy
SINOPSE
BIBLIOTECONOMIA: arte de organizar, conservar e administrar uma biblioteca, levando o leitor
ao
livro e o livro ao leitor.
BIELIOTEGÍE.IO t
necessiilade de seu preparo profissi
onal e cultural em face da diversidade dos tipos de
bibliotecas e do elemento humano q.ue delas se ser vem.
A BIBLIOTECA COMO CENTRO DE PORMAÇXOs inteleotuál ,
moral, profissional, religiosa, artística, cívica ,
familiar, social e i^creativa.
BIBLIOTECAS DO SlSCULO XXt
enciclopédica, profissional, operária, ambulante, de Jardins e parq.ues, de
olubes e asso/3Íaçôes, de hospitais, de cegos, de
cárceres, particulares, administrativas, infantis ,
escolares, etc..
ÉTICA PROFISSIONAL DO BIBLIOTECÁRIO.
PUBLICIDADE DA E NA BIBLIOTECAS jornal, revista, rá
dio, televisão, cinema, boletins bibliográficos,pro
pagandas diversas.
SADiRIO DO PROFISSIONAL BI3LI0TEC|RI0;
seu nivela -
mento ao dos técnico-científicos.
CONCLUSÕES.
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^Scan
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�BIBLIOTECONOMIA
COMO
PROHSSSO
Laudelino Ereire define BIBLIOTECONOMIA COMO
zar e dirigir
ranger,
"arte de organi-
bibliotecas"» Larousse a significa como
"1'art d'ar-
de oonserver et d'administrer une "bibliotheqLue
A idéia de arte,
administrar,
anteposta a açSo de organizar,
q.ue sintetiza a extensa,
complexa,
conservar
e
dtil e produtiva ta
refa confiada ao -tiibliotecárlo, supõe cogitação de beleza, além
da
ciência, de originalidade, de capacidade individual em um' trabalho
profissional q.ue pode ser um dos maiores fatores do alevantamento da mentalidade contemporânea.
enta,
oferece subsídios de cultura a tôdas
profissCfes,
de,
E,
2 q_ue a Biblioteca aponta,
em tôdas as horas,
guia,
ori-
as idades, a tódas
valorizando os
as -
elementos da comunida
contribuindo largamente para o engrandecimento de uma nação.
além disso,
ainda oferece o prazer,
o descanso e distração a
quem dela se serve.
Já está longe § época em que o acesso aos livros semente era
permitido aos que tivessem capacidade de os encontrar.
(^.?r»lzar e dirigir uma Biblioteca,
A arte de or
faz com que o livro extenda os
-
braços a todos os leitores e os leve a seguir uma direçSo racionalem busca da meta almejada.
BIBLIOTECiÜlIO
Pode-se chamar
Biblioteca?
- NSo,
"-t^bliotecário" a tCda T^ep-oa ojip atende urr-
por igual razão porque não se pode dar o título
de farmacêutico a qualquer pessoa que se coloque atrás do balcSr
de uma farmácia,
oono muito bem acentua Cdnsole,
em sua obra
-
"Eaga
nos dei Bibliotecário um profesional
Só se deve UiZar um título que indique uma profissSLo,
há verdadeiros conhecimentos,
vidade escolhida,
quando
quando há capacidade®dedicaçSo a ati
quando há empenho em levá-la a prática de modo a
colher resultados satisfatórios.
Só pode merecer o título de Bibliotecário quem,
lhido esta profissSLo,
j^reenda
va e,
tendo esco-
adquira os conhecimentos indispensáveis,
com
a necessidade de adaptar o seu trabalho a tarefa educati-
conscientemente oriente a sua atividade pelos princípios
da
ética profissional.
Siorme é a diferença entre um Bibliotecário e um empregado
^ Biblioteca,
q, Bibliotecário tem aptidão para organizar racional
mente uma Biblioteca e administrá-la com o máximo aproveitamento dos leitores. O empregado da -^blioteca cumpre materialmente as or
dens recebidas:
livros.
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transporta,
coloca,
conserta,
procura preservar os
Ê apenas um agente auxiliar de que o Bibliotecário necessi
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gentilmente por:
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�novos conheoimentos• Mas talvez seja necessário acrescentar-lhes ~
um pöuco mais,
a ôles se anexarem noções de relevante importância,
considerando-se q.ue o verdadeiro valor do livro está no seu integral aproveitamento pelo leitor.
Se Biblioteconomia é uma profissSçi
devemos nos deter na diversidade de usos e aproveitamento req.ueridos pelo leitor na procura do material impresso.
Sntre os leitores há mdltiplas e variadas capacidades,
sidade de ambiente, diferença de classes sociais,
diver
variações de ida
des físicas e mentais, modalidades de profissões, distinçSo de j^mi»
t>içôes e projetos,
bertas,
no,
disparidade de.:,
anseio de realizações e desco -
desigualdade de grau de cultura. A Biblioteca recebe o alu
o professor,
fissional,
o sábio,
o artista,
o curioso,
o operário,
e o Bibliotecário entrega o livro a todos,
o pro-
q.uer saibam-
ou nSo saibam procurar.
Assim oomo o profissional deve saber ajustar o livro,
desde-
0 momento de adq.uirí-lo Q.té a sua colocaçSo na estante, deverá tam
Mm saber atender o leitor. Nossas próprias livrarias precisam
de
balconistas (jue satisfaçam quem adquire de forma a constituírem mo
tivo de maior procura.
Tõdas as Bibliotecas sSo organizadas pelos mesmos princípios
da Biblioteoonimia. O aproveitamento do livro e a diversidade de asses de leitores é que as distingue,
dadas as modalidades de a-
plicaçSo ao verdadeiro objetivo, real e prático.
BIBLIOTECA GOMO CENTRO ^ FOfíMACKO
sábia natureza fez do .homem o seu fruto mais perfeito. fi_^
to que,
com a aplicação das prdprias leis natuiais,
torna a vida -
mais ampla em permanente conquista de novos horizontes, numa eleva
çSo intelectual e material ininterrupta.
sua educação,
dade,
N^o devemos descurar da -
pois é 61e quem aperfeiçoa o lar,
a religião,
a escola,
a socie-
a Pátria.
Na Biblioteca que é o mundo das letras,
a casa dos mestres,
o indivíduo encontra meios seguros para sua melhor formação. Nela
sao incrementadas as suas variadas modalidades vitaiss
'"oroveitamento físico
- Na Biblioteca há oportunidade de se toma-
rem conhecidos os livros e revistas ilustrados com
cios salutares;
de cada um;
jogos e exercí-
alimentação mais nutritiva e adequada á atividade
vestuário apropriado as diferentes
estações.
Formação intelectual - -^través da boa leitura desenvolve-se melhor
o espírito,
a capacidade,
e alargam-se os conhecimentos.
Formação moral - Boas sugestões,
elevam o carácter,
bons exemplos incitam a imitação
,
tornam d coraçSo melhor.
Formação profissional - Leitura de obras, revistas ilustradas relativas a profissão,
5
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conduzem o leitor a se tornar melhor artífice,
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�- 4 muitas vezes surpreso oom aspeotos novos de seu trabalho OLue
lhe -
eram desconhecidos.
Religiosa - Minutos de lazer podem,
pela leitura,
fortificar a Té ,
muitas vezes conduzir aos ditames de uma religião.
Artística - Quadros,
peças teatrais,
painéis,
ilustrações,
poesias, seletas leituras;
reproduções fotográficas;
composições musicais,
biografias de artistas - levam a conhecer a arte ignorada,
dê-la melhor,
oompreen
procurá-la e até a pratioá-la.
Cívica - Bela leitura oportuna de acontecimentos históricos e reaM
zações da atualidade, demonstrações cívicas,
tornar um agente unificador,
a Biblioteca poderá se
guia do cidadão q.ue desconhece o verda
deiro sentido do que é a sua Pátria,
tornando-o um membro ativo de
sua comunidade,
familiar - A leitura,
romanceada ou real,
dos melhores exemplos
de
uma vida em família lembra, muitas vezes, deveres sem prática por mera ignorância.
Social
- A leitura sociabiliza o indivíduo» mostra como todos,
^ua profissão e em seus princípios,
comum do homem,
da família,
seguem a mesma direçSo - o
da sociedade,
em
bem
da Pátria.
Recreativa - Exçmplos su^stivos lembram a maneira de transformar horas monc5tonas em momentos alegres e divertidos.
Realizadora - As mais diversas obras ilustradas sugerem as mais vax^iadas atividades práticas,
DAS VÁRIAS ESPECIES DE BIBLIOTECAS
Com o desenvolvimento da cultura,
chegamos
ao sículo JJ
'"•om
um patrimônio de Bibliotecas q.ue se extende das mais gerais as mais
especializadas,
a saber?
I - BIBLIOTECA PÜBLICA ENCICLOPÉDICA
Todos os países possuem a sua Biblioteca Nacional como
um
dos alicerces onde fica estabelecida a histdria de sua civilização,
fixado o grau de sua cultura e o incentivo ao progresso e alevantamento de valores da sua cidadania.
Estas Bibliotecas oonteem livros de tôdas as espécies e
em
'"'^das as línguas. Recebem leitores indistintamente pois atendem necessidades pessoais e satiafazem q.ualçLuer curiosidade. Obras recreativas e de valor educativo aí sSo reunidas para manter o eq.uilíbr^
o entre estas duas correntes formadoras. O cultivo da leitura con tribui para o engrandeoimento e desenvolvimento cultural da população.
II - BIBLIOTECA ESPECIALIZADA. PROFISSIONAL
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�Todo ohomem escolhe seu ramo de trabalho e nunca deve estacionar, Na Biblioteca de sua profissSo vai encontrar o material
gue
servirá para enriquecer seus conhecimentos e tomá-lo um profissional cada vez mais competente,
Esta Biblioteca supre a falta de recursos, remove dificuldades
de pesquisa e de escolha, 2 especializada para determinado páblico.
III - BIBLIOTECA OPESjfelA
O operário é o "braço que movimenta a máquina que permite o di
namismo e o progresso da época atual. Deve ser bem atendido em suaformagSo e um dos meios é a Biblioteca,
çSo para sua vida política,
onde êle encontra orienta -
religiosa, social e recreativa.
Esta Biblioteca deve articuLar-se com os sindicatos
operáriosí
oferecer distrações com leituras de revistas, periódicas e livrosj^rganizar exposições de impressos,
pinturas,
palestras e debates söbre seus trabalhos;
fotografias; motivar -
constituir-se como
fonte
permanente de informações söbre tudo que se refere aos direitos
e
deveres do operário.
IV - BIBLIOTECA AMBULAI^TE
I
Quando nSo ê possivel aos leitores irem em busca do livro,
âs
te vai a procura de quem o deve ler. Leva-lhe o mestre em suas pági
nas impressas,
oferece-lhe os
bens que nSo pode ou nSo sabe adquirir
coloca-lhe nas mãos o encanto da natureza,
a dis traçSo do romance,a
Doesia da vida,
A Biblioteca ambulante é o serviço de extensSo das Biblioteca?
tanto piiblicas como particulares,
E um eficiente meio para tomar a
-biblioteca mais aproveitada como uma sucursal móvel. $ a
ca sôbre rodas",
o
"Bibliobus",
que,
"Bibliote-
pela forma de apresentação,
desperta a curiosidade do leitor que vive em lugares solitários ou,
mesmo na cidade,
ignora a existência da Biblioteca por nSo ter o há
bito da leitura.
Esta Biblioteca,
entre outras
utilidades»
- permite leitura ao pdblico em qualquer ponto de uma grande
cidade,
inclusive nas zonas proletárias,
- Leva livros aos locais de trabalhos« fábricas,
pitais,
quartéis,
oficinas, instituições,
escolas, hos
asilos e centros que o so
licitem.
- Pode atender as zonas agrícolas e as fazendas com densidade
populacional de empregados.
- Pode abastecer aos Municípios que nSo
teem Bibliotecas
Pú-
blicas.
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- Ofereoe,
SÃO PAULO
^1
à'J
40 - C|to.J„^
I
I
I
^
ao pdbliooem geral, um descanso,
podendo transpor-
tar-se as praças pdblioas aos domingos e dias feriados.
- Pode servir aos looais de veraneio,
do das férias,
oomo estímulo as crianças,
praia e serra, no perío
adolescentes e adultos pa
ra q.ue façam também da leitura uma distração.
V - BIBLIOTECA NOS JARDINS PÜBLIG03 E PERQUES
]
Um outro meio de tornar o livro um convite permanente a leitu
ra,
é a localização de peq.uenas bibliotecas nos
logradouros,
como existem em muitas cidades,
jardins pdblicos e
inclusive em pörto Ale
gre. Os moradores das proximidades e freq.uentadores dos parq.ues sao
convidados ao hábito de aproveitarem suas horas de laser em boas
-
leituras.
II - BIBLIOTECA DE CLUBE,
AS30GIAC3^0 ESPORTIVA E RECREATIVA
Os clubes e associações recreativas em geral possuem peq_uenas
i^ibliotecas para uso de seus associados,
as quais contam principal-
mente com revistas da atualidade,
finalidade desta Biblioteca é oferecer distraçSo da leitur?
na própria sede do clube ou cora empréstimo a domicílio.
VII - BIBLIOTECA ^ HOSPITAX
(
Leituras amenas,
saudáveis,
formativas,
poàem ser oferecidas
ao doente para que esqueça as longas horas que deverá estar sujeito
as prescrições médicas e desvie seu pensamento de seus próprios males .
Em carros móveis os livros poderão visitar os doentes que
distrairão na escolha de uma revista,
de.
A criança irrequieta,
se
álbum ou livro que lhes agra-
que necessita estar imóvel,
prestar-se-á
mais facilmente ao tratamento com o manuseio de livros ilustrados e
-oloridos.
O livro no hospital é também de grande utilidade para distrair os familiares e amigos que acompanham os pacientes.
VIII - BIBLIOTECA PARA OS CEGOS
Se a natureza priva,
sentidos - a vista,
go ler pelo tacto
as vezes,
o homem de um dos mais nobres
oferece contudo outros dons que permitem ao ce-
(Sistema Braille)
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^ ...
e ouvir.
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�A Üblioteoa pära os oegos,
livro sonoro,
os discos,
o rádio,
além dos livros manuais possui o
e proporciona a leitura oral
|
em
horas determinadas. O cego poderá ouvir literatura e receber muitas|
lições de q,ue necessita para a valorização da prdpria vida.
|
IX - BIELIOTBCA DO CARGERE
|
"O livro ê o mestre mudo da humanidade",
'-'onvám q.ue esta ação
se exerça sôbre áq.uele que purga seu ôrro^ prôso a um ambiente res±.|
trito q,ue lhe tolhe os movimentos mas nSo impossibilita os passosdo espírito.
Um livro poderá ser um agente para a compreensão da gravida-
I
de do crime, levando o delinq.uente a recuperaçSo para a vida social.
X - BIBLIOTECA PARTICULAR
Todo o homem que alimenta cogitações de espírito possui a
sua Biblioteca,
-
patrimônio q.ue lega aos seus descendentes e q.ue,
TiUitas vezes é convertido em bem público de uma naçSo,
Temos um exemplo na - Casa de ^uy Barbosa - criada pela
nfi
378,
de 13 de janeiro de 1937f
como instituição de educaçSo ex-
tra-escolar do Ministério de EducaçSo e Saiíde.
ca,
Lei
Casa Museu-Bibliot^
consagrada ao culto do.grande brasileiro.
ün Pôrto Alegre também o Govômo do Estado adquiriu a Bibli^
teca do saudoso jurista Maurício Cardoso,
Direito,
doando-a a Faculdade
bem como a do falecido historiador gaúcho Othelo Rosa,
de
l_e
gando-a ao Instituto Histérico e Geográfico. Esta valiosa Biblioteo
ca,
histérica e pedagégica, possui oôrca de 8.000 volumes e contém
obras de grande valor como um exemplar do - Dicionário Tupi-Guarany
- que pertenceu a D, pedro II e de que existem no Brasil apenas
-
trôs exemplares.
Além dessa há também em Pôrto Alegre a Biblioteca do Dr, Edmundo Seoco Eichemberg,
bibliófilo que
já reuniu em sua coleção
particular mais de 50.000 obras de grande valor bibliográfico,
quiridas,
ad;^.
grande parte delas, na Europa.
XI - BIBLIOTECA ADMINISTRATIVA
Esta Biblioteca é encontrada nos departamentos incumbidos de informar e dar pareoeres em expedientes sujeitos a despacho dos
poderes públicos.
Ela reúne,
cretos e regulamentos
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coletâneas de leis,
de
administrativos bem como tratados e obras
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�versando assuntos relacionados com as atividades governamentais.
São destinadas a facilitar o trabalho das autoridades respon-.
sáveis pelos diversos seotores do govêrno,
ficando,
também,
a dispg
sição daq.uêles q.ue tenham necessidade de estudar problemas adminis-|;
trativos,
políticos,
econômicos e sociais.
íi
]
XII - BIBLIOTECA DAS ASSOCIACaES«
As grandes entidades,
ENTIDADES M CLASSES
como SESI
SESC (Serviço Social do Comércio),
cas com serviço de extensSo,
,1
•.
CServiço Social da Indústria).
e outras,
possuem suas Bitaiote-I
Bibliotecas Circulantes q.ue levam o Ij.j
vro aos mais distantes lugares, renovando-o periodicamente,
j
XIII - BIBLIOTECA INFANTIL
A criança precisa de um meio eficiente para se distrair,
oando sua prdpria personalidade.
apli
A BiiiLioteca Edblica Infantil é
-
uma sS distração e um verdadeiro centro de atividades: fonte de pe??
QUisas para desenvolvimento de vocações, meio de despertar a
sidade pelo desconhecido,
auxílio que leva o peq.ueno leitor a sua -
auto-educação.
Esta Biblioteca ê tambám uma soluçSo educativa para o grave problema q.ue a vida em apartamentos cria para o espírito infantil,
Ela é um lugar onde a criança nSo está sá e tem motivos para maiores
expansõesí enq.uanto seus progenitores se ocupam em suas atividadeshabituais.
rCV - BIBLIOTECA DAS LIVRARIAS t K)NTE DE AQUISIÇÕES
As casas q.ue nos oferecem livros,
tödas as línguas,
de tôdas as categorias e em
para enriq.uecermos nosso patrimônio cultu-:_^
vem procurar atender com eficiência o comprador cujc interêsse
■^"^das as modalidades: curiosidade científica,
cimento de Bibliotecas, prêmios
literatura,
pesquisas,
a alunos,
bibliofilia,
natais,
tem
enriq.ue-
aperfeiçoaínentos,
desenvolvimento profissional e muitas outras-.
Francisco Vindel,
em sua obra
'Manual de ^onocimientos Técni-
cos y Culturales para profesionales dei Libro" diz,
o nível cultural de um país
prietário das livrarias,
com acerto,
julga-se pelos seus livros.
q.ue é o distribuidor do impresso,
deve hon
rar sua Pátria no esforço de expandir oãda vez mais o livro,
mo preocupação constante o conhecimento da Bibliografia,
ter oo
tanto naci
onal como extrangeira e nunca esquecer que seu balconista,
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que
Assim o pro
além dis.
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�so,
deve procurar elevar sua cultura toáos os dias porcjuej
freq^uen-l
temente precisa ser guia e conselheiro do comprador,
i!
I
;1
XV - BIBLIOTECAS ESOOLABES
ii
'1
J
A Biblioteca da escola tem suma importância pois é na escola
q.ue se forma a homem de
ananhS e é nela q.ue
se pode aprender a
ler
e criar o hátito da leitura,
'
Tôda a escola deve possuir uma -i^blioteca para o corpo docen-|
te. Nela os professöres encontrarão estímulo para melhoria de
trabalho,
seu
material para enriq.ueoimento de suas lições e fonte de re-
novação para seus conhecimentos.
um educando, na trajetória escolar,
s3o proporcionadas
as
seguintes Bibliotecas»
a)
-
Biblioteca pré-primária,
onde encontre livros com estampas co
loridas q.ue lhe apresentem o q.ue é de seu interôsse e cantribuam para o desenvolvimento inicial de sua formação.
b)
-
Biblioteca do Curso primário,
onde se eduque na arte de
ler
e crie o hábito da leitura independente; nesta Biblioteca o educando será orientado em sua capacidade e terá oportunidade
de se tomar um membro oooperador de seu ndcleo escolar. A Bi
blioteca,
entrosada no currículo escolar,
balho de classe,
enri<iuece--o,
cooperaj:- com o tra-
amplia-o 'e leva o leitor a mul-
tas realizações e atividades extra-escolares.
~
?it)lioteoa ^ Curso G-inasial,
onde procure e encontre todo
o
material de ^ue necessita para seus novos estudos e novas ati
vidades. Nesta Biblioteca já os livros,
tituem os mestres,
d)
-
quando preciso,
subs-
em pesquisas e trabalhos didáticos,
Biblioteca para Cursos Normais.
Científicos e Clássicos,
ond^^
o leitor encontre os livros necessários para o desenvolvimento do programa e preparo para a profissão que seguirá.
®)
~
Biblioteca para Cursos Secundários e Superiores.
leitor,
as quais o -
educado e conhecedor da eficiência do uso do livro,
poderá visitar assiduamente em um interésse crescente.
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�- 10 -
OBRIGAÇOES DO BIHLIOTECiÍRIQ. ETICA PROFISSIONAL
Da diversidade de objetivos no uso do livro infere-se q.ue
oí|
Bibliotecário desenvolve atividades q.ue transcendam a mera organi-;
zação material dos livros,
de q.ue trata a "biblioteconomia pura.
Sei
Sundo o tipo de Biblioteca, dos q.uais enumeramos alguns dos mais importantes, diversa será a funçSo do -bibliotecário,
]
Bastará,
os livros;
as vezes,
catalosaí*,
classificar,
conservar e colocar
a outro incumbirá permanente vigilância para q.ue não
falte q.ualq.uer obra requisitada e para que a Sibliografia esteja sendo permanentemente revisada e enriquecida. Muitas vezes é neces
sário conhecer a classe de leitores para enviar os livros, e o cui
dado de renová-los periodicamente. •'KLgures caberá a realização
de
atividades subsidiárias,
tais como projeçSo de filmes e diapositi-
vos; realizações de "^emana do Livro", "Semana da Boa Leitura", etc.,
manutenção de sociedades como ""^igos do Livro", "-í^migos da Biblio
teca"; momentos oportunos para entrega de livros a hospitalizadoscom o devido cuidado na escolha da obra; leituras orais aos cegas;
seleção de livros para os encarcerados,
que mostrem o bem e desper
tem a consciência do detento para a sua reintegração;
dos objetivos das Bibliotecas Escolares,
^ i'Jade cronológica,
jomal escolar,
res do leitor,
idade escolar e maturidade dos leitores,
e d^
atividades nas -Biblio-
tais como: sessOes de auditório,
teatro escolar,-
campanhas para enriquecimento da Biblioteca, devecompetições oratórias,
(orais ou em fichas),
çOes,
conhecimento
organizadas para atende-^-
versidade dos programas de todos os cursos;
tecas escolares,
|
dramatizaçCíes, declamações,
ilustrações de leituras,
-
pesquisas e sele
composições de contos e versos,
ordenação com museu e cinema escolar,
e páginas úteis,
interpretação de leituras
projeçSo de livros,
intercâmbio entre ^bliotecas, etc.;
co-
trabaiv^
ajustamento
da Biblioteca í^scolar Infantil com o lar, através de convites
aos
"^ais para assistirem sessões de auditório e outras atividades
que
apresentem o resultado do uso do livro; remessa de circulares e cfícios,
juntamente com obras úteis,
empréstimo da -ôibiiotecaiy
qual convém manter uma secçSo com esta finalidade;
na
aproveitamento
das reuniões dos Círculos de Pais e Mestres para apresentação
de
revistas e livros recomendados as crianças e adolescentes, com sugestões para oferta de boas obras nas datas festivas.
í<n tödas as Bibliotecas deve haver publicidade, para que
o
leitor tenha conhecimento do que se lhe oferece,
e um dos maiores
gentes da publicidade, naturalmente, é o Bibliotecário. Em seu
contacto permanente com o livro e ccm o leitor, terá sugestões e maior número de oportunidades para conhecer meio de incentivar
a
leitura.
ma,
Servir-se-á,
do jomal,
rádio,
televisão,
eine
boletins bibliográficos e muitas outras realizações.
2m suma,
mão,
para isso,
assim como nSo basta o respirar perfeito de um pul-
o bater compassado de um coraçSo para que se tenha a exata
-
compreensão e a sensibilidade dos profundos, complexos conhecimen-
cm
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lll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|l
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{
�tosada vida humana,
-"f
o profissional Bibliotecário leve oonsiderar,|
nSo só a parte material de sua obrigação como a imponderável form,
de obter os melhores resultados no cumprimento de um dever,
taoto com superiores ou iguais,
no coi
e na delicada missSo de receber
j
atender o leitor.
j1
t
PROFISSÃO
^ formação profissional torna-se cada vez mais indispensável
para o atendimento das Bibliotecas q.ue se multiplicam.
das em sua diversidade de objetivos,
Bibliotecário da atualidade,
Considera- 1
encarecidas as obrigações do l
conclui-se q,ue,
sendo a Bibliotecona |
mia um ofício de alto nível técnico e educativo,
impõe-se seja va j
lorizada como uma profissão devidamente remunerada, não s(5
como
recompensa do esfôrço e capacidade, mas como estímulo as novas vo^
cações.
en.
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�GONCLUSOES
*
!
Para que a i3it)iioteconomla alcanoe seus mais altos objetivosi
recomenda-sej
1 - Que os Cursos de -t^iblioteoonomia incluam disciplina q,ue habili
te o Bibliotecário a reger Bibliotecas especiais, dinamizandoas de aoôrdo com as caraoterísticas q.ue lhe forem peculiares ^
em razSo dos pressupostos de,seu funcionamento.
f
2 - Que Os salários do Bibliotecário com curso universitário regular,
sejam fixados em níveis de paridade com os atribuídos
pessoal
ao
técnico-científico, x
3 - Que tôdos os
Municípios mantenham uma Biblioteca Pública,
com
o mesmo interesse q.ue põem na alfabetizaçSoT
4 - Que tais Bibliotecas sejam confiadas a organização e orientação de pessoas portadores de diploma de Curso de Biblioteconomia ou de cursos q.ue incluam esta Cadeira no seu currículo.
5 - Que os Estados, nas capitais,
e os Municípios,
portunidade da criação de Bibliotecas
considerem a o-
Circulantes,
como
servi-
ço de extensão de suas i^bliotecas Públicas Enciclopédicas#
6 - Que as Bibliotecas Infantis das grandes unidades e£fCOlares,man
tenham uma secçSo para os pais dos alunos,
orientada por ele -
mento especializado.
n 7 - Que como medidas de propaganda e publicidade,
as grandes Bibl_i
oteoas adotem as seguintes providências»
a)- edição e distribuição ao pdblico de peq^^nas biografias de
autores nacionais,
com ilustrações sugestivas,
boletins periódicos de difusão,
bem como de
com o movimento dos leito-
res e livros;
programação e projeção de filmes educativos ciue façam propaganda da leitura e de Bibliotecas,
filmes ôsses q.ue
de-
verão ser projetados nos cinemas como complemento nacional
educativo.
8
- Queé as livrarias facilitem aos seus balconistas a aquisiçaode conhecimentos qyie os preparem para atender eficientemente •
ao pdblico leitor.
a)
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Elida de *reitas e Castro Druck
ry
�Fl
- 13 -»
BIBLIOGRAFIA
H asamos. dei Biblioteoario un Profesional
- ALFREDO GíJnsOLE
FunoLaoidn y Orsanizaoidn de Biblioteoas
- ALFREDO CONSOLE
La Biblioteca oorao Edifioio Funcional
- JAVIER LASSO DE LA VEGi
Bibliotecas Preventorias
- ANGrELICA ROJAS DE ÁLVAij
Bibliotecas Sgoolares y Literatura Infan
til
|
- JUANA MANRIQUE DE LARA 1
Manual de üonooimientos '-^'écnicos y Oulturales para Profisionales dei Livro
- FRANCISCO VINDEL
El Arte de Leer
- EMILE FAGUET
A Arte de Ler- Como adquirir uma educação liberal
Bibliothéqiues
Scolaires,
- LíORTIMER J. ADLEI
Bibliothéq.ues
d'Enfants
- M. LERICHE et G.PREVOT
Le Deveioppemente des Bibliothéq.ues Publiques en -Amériq,ue Latine-Confárence de
S. Paulo
- UNESCO
El Servicio de Extension Bibliotecária
en'Ia Biblioteca Publica
- LIONER P. MACCOLVIN '
La Bibliothé(iue Nationale
- Docum.Fr. Iluustr.
Historia,
Organizacion y Servidos de Ia
Biblioteca dei Congreso de los Estados
Unidos da -f^nerica
- JORGE B, VIVAS
Les Enfants et les Livres -Numéro Spécial de 1'Eduoation National
Archives
-Numérc Spécial de 1'Eduoation Nationa^
El Mundo de los Libres
- DOMINGO BüONOCORE
The Library in the School
- LUCILLE F.
The Library of Tomorrow
- EMILY MILLER DANTON
A Biblioteca
- WAIíDA FERRAZ
Ensinando o uso de Livros e Bibliotecas
- PINTO DE AGUIAR
O Problema das Bibliotecas Brasileiras
- RUBENS BORBA DE MORAES
O Ensino e a Biblioteca
- M.B, LOURENÇO FILHO
FARGO
A Biblioteca Ativa - Departamento Administrativo do Serviço públio
Desenvolvimento da Biblioteconomia em
S.Paulo
- Adelpha SILVA RODRKJJES
O Livro na formaçSo
KRUGER
Clatálogo da Biblioteca de Rui Barbosa
- Ministério da Educação
Sadde.
- HOMERO PIRES
Introdução
Casa de Rui Barbosa - Realizações - Serviço de Documentaç ao Ministério de Educação e Saúde
Studium - -"-evista Bibliogi^aTica - S. Paulo
A Biblioteca - Publicação da Biblioteca do D.a.s.p.
Digitalizado
gentilmente por:
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
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A name given to the resource
CBBD - Edição: 02 - Ano: 1959 (Salvador/BA)
Subject
The topic of the resource
Bibliotecoonomia
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1959
Source
A related resource from which the described resource is derived
II Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
Language
A language of the resource
Português
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador/BA
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Source
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II Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
Title
A name given to the resource
Biblioteconomia como profissão
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Freitas, Elida de
Druck, Castro
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1959
Language
A language of the resource
pt
cbbd1959
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/9/509/C749_2_BA_V_16.pdf
4459df8dae04bf4e69f9dc205b977448
PDF Text
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Digitalizado
-gentilmente por:
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��SEGFONBO CONGRESSO BRASILEIRO DE BIELIOTECOROIfflA E DOCmTENTlçIO
Biblioteconomia como profissão
por
Elida de Freitas e Castro Druck
Salvador
1959
Digitalizado
-gentilmente por:
�SiliiiQ.T2£OiíOMiA'
CO MO
PROFISSÃO
Trabalho apresentado
ao II Congresso Br asile ircx
de
Bi "bi i o t e c onomi a
(Salvador,
Bahia,
julho - 1
9 5
9)
c> Vf
V, 14
Pela Professôra
ELIDA DE EREITAS E 'CASTEO DRUCK
Do Instituto de EduoaçSo de Pdrto Alegre;
Associação Riograndense de Bi-biioteoários.
2 —2=:2 = 9 = 2=:2=:2 —
2 = 2 = 2=:
'I Digitalizado
-gentilmente por:
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�BIBLIOTECONOMIA
COMO
PROFISSÃO
SINOPSE
BIBLIOTECONOMIA« arte de organizar, conservar e administrar uma M"bliot80a, • levando o leitor
ao
livro e o livro ao leitor,
bibliotecário I
necessidade de seu preparo profissl
onál e cultural em face da diversidade dos tipos de
"bibliotecas e do elemento humano q.ue delas se ser vem.
^
A BIBLIOTECA COMO CENTRO DE FORÍVIAÇÃO» intelectual ,
moral, profissional, religiosa, artística, cívica ,
familiar, social e recreativa.
BIBLIOTECAS IX) SÉCULO XXí
enciclopédica, profissional, operária, ambulante, de jardins e parq.ues, de
clubes e associações, de hospitais, de cegos, de
cárceres, particulares, administrativas, infantis ,
escolares, eto..
ÉTICA PROFISSIONAL DO BIBLIOTECÁRIO.
PUBLICIDADE DA E NA BIBLIOTECAS jornal, revista, rá
dio, televisão, cinema, "boletins 'bi'bliogräficos,pro
pagandas diversas.
SALÁRIO DO PROFISSIONAL BIBLIOTECÁRIO:
seu nivela -
^ mente ao dos técnico-científicos.
CONCLUSÕES.
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�BIBLIOTECONOMIA
COMO
PROFISSÃO
Laudelino Freire define BIBLIOTECONOMIA COMO
zar e dirigir
ranger,
"arte de organi-
MtlioteoasLarousse a significa como
"1'art d'ar-
de oonserver et d'administrer une lDiT3liot]ieQ.u.e
A idéia de arte,
administrar,
anteposta a açSo de organizar,
q.ue sintetiza a extensa,
complexa,
•
conservar
e
útil e produtiva ta
refa confiada ao Bibliotecário, supõe cogitação de teleza, além
da
ciência, de originalidade, de capacidade individual em um trabalho
profissional q.ue pode ser um.dos maiores fatores do alevantamento da mentalidade contemporânea.
enta,
E,
guia,
ori-
oferece subsídios de cultura a tôdas as idades, a tôdas
profissões,
de,
2 que a Biblioteca aponta,
em tôdas as horas,
as -
valorizando os elementos da oomunida
contribuindo largamente para o engrandecimento de uma nação.
além disso,
ainda oferece o prazer,
o descanso e distração a
q.uem dela se serve.
Já está longe §, época em q.ue o acesso aos livros semente era
permitido aos q.ue tivessem capacidade de os encontrar.
(jdnizar e dirigir uma Biblioteca,
A arte de or
faz com q.ue o livro extenda os
-
braços a todos os leitores e os leve a s^S^-ir uma direçSo racionalem busca da meta almejada.
BIBLIOTECÁRIO
Pode-se chamar
Biblioteca?
- Não,
"Bibliotecário" a tCda pepcoa ojip atende uir-
por igual razão porque nSo se pode dar o título
de farmacêutico a q.ualq.uer pessoa q.ue se coloçLue atrás do balcSo de uma farmácia,
ccmo muito bem acentua Cdnsole,
em sua obra
"Eaga
mos dei Bibliotecário um profesional"»
Sd se deve uaar um título que indique uma profissSo,
há verdadeiros conhecimentos,
vidade escolhida,
quando há capacidade®dedioaçao
quando
a ati
quando há empenho em levá-la a prática de modo a
colher resultados satisfatórios.
Só pode merecer o título de Bibliotecário quem,
lhido esta profissão,
jjreenda
va e,
tendo esco-
adquira os conhecimentos indispensáveis,
com
a necessidade de adaptar o seu trabalho a tarefa educati-
conscientemente oriente a sua atividade pelos" princípios
da
ética profissional.
Enorme é a diferença entre um Bibliotecário e um empregado
^ Biblioteca,
o Bibliotecário tem aptldSo para organizar racional
mente uma Biblioteca e administrá-la com o máximo aproveitamento dos leitores. O empregado da -^blioteca cumpre materialmente as or
dens recebidas:
livros.
cm
1
transporta,
coloca,
conserta,
procura preservar os
E apenas um agente auxiliar de que o Bibliotecário necessi
Digitalizado
-gentilmente por:
�novos conhecimentos. Mas talvez seja necessário acrescentar-lhes um pouco mais,
a ôles se anexarem noções de relevante importânciai
considerando-se q,ue o verdadeiro valor do livro está no seü integral aproveitamento pelo leitor.
Se BiMioteconomia é uma profissSç»
devemos nos deter na diversidade de usos a aproveitamento req.ueridos pelo leitor na procura do material impresso.
Untre os leitores há mdltiplas e variadas capacidades,
diver
sidade de ambiente, diferença de classes sociais,
variações de ida
des físicas e mentais, modalidades de profissões,
distinção de g^mij.
"bições e projetos,
bertas,
no,
disparidade de.,
anseio de realizações e desco -
desigualdade de grau de cultura. A Biblioteca recebe o alu
o professor,
fissional,
o sábio,
o artista,
o curioso,
o operário,
e o Bibliotecário entrega o liVro a todos,
o pro-
q.^er saibam-
ou nSo saibam procurar.
Assim oomo o profissional deve saber ajustar o livro,
desde-
0 momento de adciuirí-lo at^ a sua colocaçSo na estante, deverá tam
saber atender o leitor. Nossas próprias livrarias precisam
de
balconistas que satisfaçam quem adq.uire de forma a constituirera mo
tivo de maior procura.
Tõdas as Bibliotecas sSo organizadas pelos mesmos princípios
da Biblioteconimia. O aproveitamento do livro e a diversidade de classes de leitores é que as distingue,
dadas as modalidades de a-
plicaçSo ao verdadeiro objetivo, real e prático„
BIBLIOTECA GOMO CMTRO m FQBMACXO
^ sábia natureza fez do.homem o seu fruto mais perfeito
to q.ue,
com a aplicação das prdprias leis naturais,
torna a vida -
mais ampla em permanente conquista de novos horizontes, numa eleva
ç2o intelectual e material ininterrupta.
sua educação,
dade,
Não devemos descurar da -
pois é 61e quem aperfeiçoa o lar,
a religião,
a escola,
a socie-
a.Pátria.
Na Biblioteca que ê o mundo das letras,
a casa dos mestres,
o indivíduo encontra meios seguros para sua melhor formação. Nela
são incrementadas as suas variadas modalidades vitais?
Aproveitamento físico
- Na Biblioteca há oportunidade de se
toma-
rem conhecidos os livros e revistas ilustrados com jogos e exercícios salutares;
de cada um;
alimentação mais nutritiva e adequada á atividade
vestuário apropriado as diferentes estações.
Pormaçao intelectual - -^travás da boa leitura desenvolve-se melhor
o espírito,
a capacidade,
e alargam-se os conhecimentos,
Formação moral - Boas sugestões,
elevam o caráoter,
bons exemplos incitam a imitação
tornam o coraçSo melhor.
i'ormaqao profissional - Leitura de obras,
tivas a profissão,
5
6
,
revistas ilustradas rela-
conduzem o leitor a se tornar melhor artífice,
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-
llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|
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�- 4 muitas vezes surp:*eso com aspeotos novos de seu trabalho que
lhe -
eram desconhecidos.
Religiosa - Minutos de lazer podem,
pela leitura,
fortificar a f^ ,
multas vezes conduzir aos ditames de uma religião.
Artística - Quadros,
peças teatrais,
painéis,
ilustrações,
poesias, seletas leituras;
reproduçCfes fotográficas;
composições musicais,
biografias de artistas - levam a conhecer a arte ignorada,
dê-la melhor,
oompreen
procurá-la e até a praticá-la.
Cívica - Pela leitura oportuna de acontecimentos históricos e reali
zações da atualidade, demonstrações cívicas,
tornar um agente unificador,
guia do cidadão q.ue desconhece o verda
deiro sentido do gue é a sua Pátria,
/
sua comunidade.
J'amiliar - A leitura,
a Biblioteca poderá se
tornando-o um membro ativo de
romanceada ou real,
uma vida em fajnília lembra, muitas vezes,
dos melhores exemplos
de
deveres sem prática por -
mera ignorância.
Social
- A leitura sociabiliza o indivíduo, mostra como todos,
^aa profissão e em seus princípiosi
comum do homem, da família,
seguem a mesma direçSo - o
da sociedade,
em
bem
da Pátria.
Recreativa - Exemplos su^stivos lembram a maneira de trai^sfcrmar horas monótonas em momentos alegres e divertidos.
Realizadora - As mais diversas obras ilustradas sugerem as mais vax^iadas atividades práticas,
DAS VÂRIÃ3 ESPECIES DE BIBLIOTECAS
Com o desenvolvimento da cultura,
chegamos
ao gíoulo TT
o.orp
um patrimônio de Bibliotecas q.ue se extende das mais gerais as mais
3specializadas,
a saber»
I - BIBLIOTECA PÜELICA ENCICLOPÉDICA
Todos os países possuem a sua Biblioteca Nacional como
um
dos alicerces onde fica estabelecida a história de sua civilização,
fixado o grau de sua cultura e o incentivo ao progresso e alevantamento de valores da sua cidadania.
Estas Bibliotecas oonteem livros de tôdas as espécies e
em
""•^das as lindas. Recebêm leitores indistintamente pois atendem necessidades pessoais e satiafazem q.ualq.uer curiosidade. Obras recreativas e de valor educativo aí sSo reunidas para manter o eguilíbrj^
o entre estas duas correntes formadoras. O cultivo da leiitura con tribui para o engrandecimento e desenvolvimento cultural da população.
II - BIBLIOTECA ESPECIALIZADA. PROFISSIONAL
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�- 5 -
Todo ohomera esoolhe seu ramo de trabalho e nunoa deve estacionar, Na Biblioteca de sua profissSo vai encontrar o material
servirá para enriquecer seus conhecimentos
qt^e
e tomá-lo um profissio-
nal cada vez mais competente.
Esta Biblioteca supre a falta de recursos, remove dificuldades
de pesquisa e de escolha.
2 especializada para determinado páblico.
III - BIBLIOTECA OPERARIA
O operário é o braço que movimenta a máquina que permite o di
natnismo e o progresso da ápoca atual. Deve ser bem atendido em suaformaçSo e um dos meios é a Biblioteca,
çSo para sua vida política,
onde êle encontra orienta -
religiosa, social e recreativa.
Esta Biblioteca deve articular-se com os sindicatos
operários«
oferecer distrações com leituras de revistas, periódicas e livros
organizar exposiçOes de impressos,
pinturas,
palestras e debates söbra seus trabalhos;
fotografias; motivar -
constituir-se como
fonte
permanente de informações sôbre tudo que se refere aos direitos
e
deveres do operário,
IV - BIBLIOTECA AMBULAI^TE
Quando nSo 4 possivel aos leitores irem em busca do livro,
âs
te vai a procura de quem o deve ler. Leva-lhe o mestre em suas pági
nas impressas,
oferece-lhe os
bens que nSo pode ou nSo sabe adquirir,
coloca-lhe nas mãos o encanto da natureza,
a dis traçSo do romance,a
•ooesia da vida.
A Biblioteca ambulante é o serviço de extensSo das Biblioteca?
tanto pdblicas como particulares,
-biblioteca mais
E um eficiente meio.para tomar a
aproveitada como uma sucursal móvel. E a
ca sôbre rodas",
o
"Bibliobus",
que,
"Bibliote-
pela forma de apresentação,
desperta a curiosidade do leitor que vive em lugares solitários ou,
mesmo na cidade,
ignora a existência da Biblioteca por nSo ter o há
bito da leitura.
Esta Biblioteca,
entre outras utilidades»
- permite leitura ao público em qualquer ponto de uma grande
oidade,
inclusive nas zonas proletárias.
- Leva livros aos locais de trabalhosi fábrioas,
pitais,
quartéis,
oficinas, instituiçCfes,
escolas, hos
asilos e centros que o so
licitem.
- Pode atender as zonas agrícolas e as fazendas com densidade
populacional de empregados.
- Pode abastecer aos Municípios que não teem Bibliotecas
Pú-
blicas.
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�- 6 - Ofereoe,
ao piibliooem geral, um descanso,
podendo transpor-
tar-se as praças pdblicas aos domingos e dias feriados.
- pode servir aos looais de veraneio,
do das férias,
oomo estímulo as crianças,
praia e serra, no perío
adolescentes e adultos pa
ra OLue façam também da leitura uma distração.
V - BIBLIOTECA NO3 JARDINS PÜBLICOS E PESQUES
Um outro meio de tornar o livro um convite permanente a leitu
ra,
é a localização de pequenas bibliotecas nos
logradouros,
como existem em muitas cidades,
jardins piiblicos e
inclusive em pórto Ale
gre. Os moradores das proximidades e freqüentadores dos parques sSo
convidados ao hábito de aproveitarem suas heras de lazer em boas
-
leituras.
VI - BIBLIOTECA m CLUBE,
ASSOQIACSO ESPORTIVA E RECREATIVA
Os clubes e associações recreativas em geral possuem pequenas
-i^ibliotecas para uso de seus associados,
as quais contam principal-
mente com revistas da atualidade.
finalidade desta Biblioteca ê oferecer distração da leitur?
na prápria sede do clube ou cora empréstimo a domicílio.
VII - BIBLIOTECA DO HOSPITAL
Leituras amenas,
saudáveis,
formativas,
podem ser oferecidas
ao doente para que esqueça as longas horas que deverá estar sujeito
as prescrições médicas e desvie seu pensamento de seus próprios males .
Em carros móveis os livros poderão visitar os doentes que
distrairão na escolha de uma revista,
de.
A criança irrequieta,
álbum ou livro que lhes
que necessita estar imdvel,
se
agra-
prestar-se-á
mais facilmente ao tratamento com o manuseio de livros ilustrados e
•oloridos.
O livro no hospital 4 também de grande utilidade para distrair os familiares e amigos que acompanham os pacientes.
VIII - BIBLIOTECA PARA OS CEGOS
Se a natureza priva,
sentidos - a vista,
go ler pelo tacto
cm
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as vezes,
o nomem de um dos mais nobres
oferece contudo outros dons que permitem ao ce-
(Sistema Braille)
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e ouvir.
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�- 7 -
A Biblioteca para os oegos »
livro sonoro,
os disoos,
o rádio,
além dos livros manuais possui o
e proporciona a leitura oral
em
horas determinadas• O cego poderá ouvir literatura e reoeter muitas
lições de que necessita para a valorização da própria vida*
là - biblioteca dq cárcere
'ü livro ê o mestre mudo da humanidade",
^onvám que esta açSo
se exerça sôbre áq.uele q.ue purga seu ôrro^ prôso a um ambiente resi
trito que lhe tolhe os movimentos mas nSo impossibilita os passosdo espírito.
Fm livro poderá ser um agente para a compreensão da gravidade do crime, levando o delinqüente a recuperação para a vida social.
Z - BIBLIOTECA PARTICULAR
Todo o homem que alimenta cogitações de espírito possui a
-
sua Biblioteca, patrimônio que lega aos seus descendentes e que,
-
nuitas vezes é convertido em bem público de uma naçSo,
lemos um exemplo na - Cr.sa de -t^uy Barbosa - criada pela
nfi 378,
de 13 de janeiro de 1937»
oomo instituição de educação ex-
tra-escolar do Ministério de EducaçSo e Saiíde.
ca,
Lei
Casa Museu-Bibliote
consagrada ao culto do grande brasileiro.
Sn Pôrto Alegre também o^Govêmo do Estado adquiriu a Bibli£
teca do saudoso jurista Maurício Cardoso,
Direito,
doando-a a Faculdade
bem oomo a do falecido historiador gaúcho Othelo Rosa,
de
le
gando-a ao Instituto Histórico e Geográfico. Esta valiosa Bibliotec
ca,
histórica e pedagógica, possui côrca de 8,000 volumes e contém
obras de grande valor como um exemplar do - Dicionário %pi-Guarany
- que pertenceu a D, Pedro II e de que existem no Brasil apenas
-
trés exemplares.
Além dessa há também em Pôrto Alegre a Biblioteca do Dr, Edmundo Secco Eichemberg,
bibliófilo que
já reuniu em sua coleção
particular mais de 50.000 obras de grande valor bibliográfico,
quiridas,
ad%L.
grande parte delas, na Europa.
XI - BIBLIOTECA ADMINISTRATIVA
Esta Biblioteca é encontrada nos departamentos incumbidos de informar e dar pareceres em expedientes sujeitos a despacho dos
poderes públicos,
íla reúne,
cretos e regulamentos
cm
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coletâneas de leis,
de
administrativos bem como tratados e obras
-
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especialmente,
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st e m
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lí
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�- 8 -
versando assuntos relacionados oom as atividades governainentais.
São destinadas a facilitar o trabalho das autoridades responsáveis pelos diversos sectores do govôrno,
ficando,
tamlD^m,
a dispo
siçao daq.uôles q.ue tenham necessidade de estudar problemas administrativos,
políticos,
econômicos e sociais.
XII - BIELIOTECA DÁS ASSOCIACaES.
As grandes entidades,
ENTIDADES DE CLASSES
como SESI
SESC (Serviço Social do Comércio),
cas com serviço de extensSo,
C^erviço Social da Indústria)
e outras,
possuem suas Bibliote-
Bibliotecas Circulantes q.ue levam o li
vro aos mais distantes lugares, renovando-o periodicamente.
XIII - BIBLIOTECA INFANTIL
A criança precisa de um meio eficiente para se distrair,
cando sua prápria personalidade.
apli
A Biuioteca Edblica Infantil é
-
uma sS distração e um verdadeiro centro de atividades: fonte de pes
qulsas para desenvolvimento de vocações, meio de despertar a
sidade pelo desconhecido,
auxílio q.ue leva o pegueno leitor a sua -
auto-educação,
Esta Biblioteca é também uma solução educativa para o grave problema q.ue a vida em apartamentos cria para o espírito infantil,
Ela é um lugar onde a criança nSo está sé e tem motivos para maiores
expansões, enquanto seus progenitores se ocupam em suas atividadeshabituais.
ZU - BIBLIOTECA DAS LIVRARIAS 8 K)NTE DE AQUISICaES
As casas que nos oferecem livros,
tódas as línguas,
de tôdas as categorias e em
para enriq^uecermos nosso patrimônio cultui^^. ^
vem procurar atender com eficiência o cctnprador cujo interês-se
"^'^das as modalidades: curiosidade científica,
cimento de Bibliotecas,
literatura,
prêmios a alunos,
bibliofilia,
natais,
enrique-
aperfeiçoamentos,
pesquisas, desenvolvimento profissional e muitas outras-.
Francisco Vindel,
em sua obra
'Manual de ^onocimientos Técni-
cos y Culturales para Profesionales dei Libro" diz, cora acerto,
o nível cultural de um país
prietário das livrarias,
que é o distribuidor do impresso, deve hon
mo preocupação constante o conhecimento da Bibliografia,
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-gentilmente por:
ter oo
tanto naci
onal como extrangeira e nunca esquecer que seu balconista,
1
que
Julga-se pelos seus livros. Assim o pro,
rar sua Pátria no esforço de expandir cada vez mais o livro,
cm
tem
além dis
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st e m
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lí
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�so, d6ve procurar elGvar sua cultura todos os dias porq.uej
freq^usn—
temente precisa ser guia e conselheiro do comprador.
XV - BIBLIOTECAS ES00LAHES
A Biblioteca da escola tem suma importância pois é na escola
q.ue se forma a homem de
ananhS e é nela q.ue
se pode aprender a
ler
e criar o hábito da leitura,
Tôda a escola deve possuir uma -í^blioteca para o corpo docente. Nela os professôres encontrarão estímulo para melhoria de
trabalho,
seu
material para enriquecimento de suas liçCíes e fonte de re
novação para seus conhecimentos.
•rt. um educando, na trajetória escolar,
sSo proporcionadas
as
seguintes Bibliotecas»
a)
-
Biblioteca pr^-primária,
onde encontre livros com estampas co
loridas q.ue lhe apresentem o gue é de seu interôsse e cantribuam para o desenvolvimento inicial de sua formaçSo,
b)
-
Biblioteca do Curso Primário,
onde se eduq.ue na arte de
ler
e crie o hábito da leitura independente; nesta Biblioteca o educando será orientado em sua capacidade e terá oportunidade
de se tomar um membro cooperador de seu ndcleo escolar.
blioteca,
entrosada no currículo escolar,
balho de classe,
enriciuece-o,
cooper&í
A Bi
com o tra-
amplia-o e leva o leitor a mui-
tas realizações e atividades extra-escolares.
~
^ Curso
Ginaslal,
onde procure e encontre todo
o
material de ^ue necessita para seus novos estudos e novas ati
vidades. Nesta Biblioteca já os livros,
tituem os mestres,
d)
-
quando preciso,
subs-
em pesquisas e trabalhos didáticos,
Biblioteca para Cursos Normais.
Científicos e Clássicos,
ondp
o leitor encontre os livros necessários para o desenvolvimento do programa e preparo para a profissão que seguirá.
""
biblioteca para Cursos Secundários _e Superiope3 ^
leitor,
3^ quais o -
educado e conhecedor da eficiência do uso do livro,
poderá visitar assiduamente em um interôsse crescente.
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�- 10 -
OBRiaAÇaES DO BIELIOTECiRIQ. ÍIUIOÃ PROFISSIONAL
Da diversidade de o^bjetivos no uso do livro infere-se q.ue
o
Bibliotecário desenvolve atividades q.ue transoendara a mera organização material dos livros,
de q.ue trata a -biblioteconomia pura.
Se
Sundo o tipo de Biblioteca, dos q.uais enumeramos alguns dos mais importantes, diversa será a funçSo do -"^bliotecário♦
Bastará,
os livros;
as vezes,
catalogâr, classificar,
conservar e colocar
a outro incumbirá permanente vigilância para q.ue não
-
falte qualquer obra requisitada e para que a Bibliografia esteja sendo permanentemente revisada e enriquecida. Muitas vezes é neces
sário conhecer a classe de leitores para enviar os livros, e o cui
dado de renová-los periodicamente, ■'^Isures caberá a realização
dê
atividades subsidiárias,
tais oorao projeçSo de filmes e diapositi-
vos; realizações de "»^emana do Livro", "Semana da Boa Leitura", etc.;
manutenção de sociedades como "-^igos do Livro", "-"migos da Biblio
teca"; momentos oportunos para entrega de livros a hospitalizadoscom o devido cuidado na escolha da obra;
seleção de livros para os encarcerados,
leituras oráls aos cegos;
que mostrem o bem e desper
tem a consciência do detento para a sua reintegração;
dos objetivos das Bibliotecas Escolares,
í;»
liade oronolc5gica,
organizadas para atende-^-
idade escolar e maturidade dos leitores,
versidade dos programas de todos os cursos;
tecas escolares,
jornal escolar,
res do leitor,
e di
atividades nas Biblio-
tais cornos sessões de auditório,
teatro escolar,-
campanhas para enriquecimento da Biblioteca, devecompetições oratórias,
(orais ou em fichas),
çOes,
conhecimento
dramatizações, declamações,
ilustrações de leituras,
projeção de livros,
intercâmbio entre Bi-bUoteoas, etc.;
da Biblioteca í-scolar Infantil com o lar,
-
pesquisas e sele
composições de contos e versos,
ordenação com museu e cinema escolar,
e páginas úteis,
interpretação de leituras
co-
tragaih'-o
ajustamento
através de convites
aos
■^ais para assistirem sessões de auditório e outras atividades
que
apresentem o resultado do uso do livro; remessa de circulares e ofícios,
juntamente com obras liteis,
empréstimo da Bii3iiotecaiíí
qual convém manter uma secçSo com esta finalidade;
na
aproveitamento
das reuniões dos Círculos de Pais e Mestres para apresentação
de
revistas e livros recomendados as crianças e adolescentes, com su™
gestões para oferta de boas obras nas datas festivas.
Bn tödas as Bibliotecas deve haver publicidade, para que
o
leitor tenha conhecimento do que se lhe oferece,
e um dos maiores
"gentes da publicidade, naturalmente, é o Bibliotecário. Em seu
contacto permanente com o livro e com o leitor, terá sugestões e maior ndmero de oportunidades para conhecer meio de incentivar
a
leitura.
ma,
Servir-se-á,
do jornal,
rádio,
televisão,
eine
boletins bibliográficos e muitas outras realizações.
Sm suma,
mão,
para isso,
assim como nao basta o respirar perfeito de um pul-
o bater compassado de um coraçSo para que se tenha a exata
compreensão e a sensibilidade dos profundos,
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|S<L<.«
^'
-
complexos conhecimen-
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�- 11 -
tos da vida humaaa,
o profissional Bitilioteoário deve considerar,
nao s(5 a parte material de sua obrigação como a imponderável forma
de obter os melhores resultados no cumprimento de um dever,
taoto oom superiores ou is'-iais,
no oon
e na delicada missSo de receber
e
atender o leitor.
PROFISSÃO
^ formação profissional toma-se cada vez mais indispensável
para o atendimento das Bibliotecas gue se multiplicam.
das em sua diversidade de objetivos,
Bibliotecário da atualidade,
Considera-
encarecidas as obrigações do
conol\^-se g,ua,
sendo a Biblioteconç
mia um ofício de alto nível técnico e educativo,
impõe-se seja va
lorizada como uma profissão devidamente remunerada, não sd
como
recompensa do esfôrço e capacidade, mas como estímulo as novas vo^
cações.
en.
Digitalizado
-gentilmente por:
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CONCLUSÕES
Para ciue a l^iblioteconomia alcance seus mais altos objetivos»
recomenda-seí
1 - Que os Cursos de J^blioteconomia incluam disciplina q.ue habili
te o Bibliotecário a reger Bibliotecas especiais, dinamizandoas de acôrdo com as oaraoterísticas que lhe forem peculiares em razSo dos pressupostos de,seu funcionamento.
2 - Que os salários do Bibliotecário com curso universitário regular,
sejam fixados em níveis de paridade com os atribuídos
pessoal
ao
técnico-oientífico,
3 - Que tôdos os
Municípios mantenham uma Biblioteca Pública,
com
o mesmo interêsse que pCfem na alfábetizaçSo-r
4 - Que tais Bibliotecas sejam confiadas a organização e orientação de pessoas portadores de diploma de Curso de Biblioteconomia ou de cursos que incluam esta Cadeira no
5 - Que os Estados, nas capitais,
seu currículo.
e os Municípios,
considerem a o-
portunidade da criação de Bibliotecas Circulantes,
como
servi-
ço de extensão de suas Bibliotecas Públicas Enciclopédicas.
6 - Que as Bibliotecas Infantis das grandes unidades eífoolares,mqi
tenham uma seoçSo para os pais dos alunos,
orientada por ele -
mento especializado.
7 - Que como medidas de propaganda e publicidade,
otecas
as grandes Bibl_i
adotem as seguintes providências»
a)- ediçSlo e distribuição ao piiblico de pequenas biografias de
autores nacionais,
cora ilustrações sugestivas,
boletins periódicos de difusão,
bem como de
com o movimento dos leito-
res e livros;
b)- programação e projeção de filmes educativos que façam propaganda da leitura e de Bibliotecas,
filmes âsses que
de-
verão ser projetados nos cinemas como complemento nacional
educativo.
8
- Quee as livrarias facilitem aos seus balconistas a aquisiçSode conhecimentos que os preparem para atender eficientemente ■
ao público leitor.
a)
Digitalizado
-gentilmente por:
Elida de =^reitas e Castro Itruok
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CBBD - Edição: 02 - Ano: 1959 (Salvador/BA)
Subject
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Bibliotecoonomia
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Date
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1959
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II Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
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Português
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A related resource from which the described resource is derived
II Congresso Brasileiro de Bblioteconomia e Documentação
Title
A name given to the resource
Biblioteconomia como profissão
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Freitas, Elida de
Druck, Castro
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f989863885a05e9cb2bd6f30fee87a25
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��II CONGRESSO BRüSILEIRO DE BIBLIOTEGONOMIá E DOCUMENTAÇÃO
Breves informes sobre a Biblioteca
do Museu do Estado da Bahia
por
Nosmia
Godinho
Salvador
1959
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BREVES
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Sobre a
biblioteca
do
WJSEU
do
estado
da
BAHIA
iKTA Jk üCDIüHO - Bibll'.>tec:?ri?.
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Apresentado ao II Congresso Brasileiro
Biblioteconomia
de
e Documentação
Salvador - BAHIA
- JUIÜO
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�BADOS HIST<3RIC0S
A Biblioteca do Museu do Estado da Bahia, já existia desde 1931» CO™ cerca do
volumes, transferidos com o acervo do Arquivo Público ,
por ocasiãio da criaçSo da Pinacoteca e líuseu do Estado.
Posterlonaente, foi enriquecida com doações de Instituições
e particulares, na maioria, porém, livros sobre assuntos que nsío atendiam
cs
ntccssidcic'es c'o Museu e, por isso mesmo, mais tarde permutados por outros
de
maior interesse. Desta sorte, só começou a desenvolver-se em 19^» quando consegiiiu pela primeira vea dotaç3o própria, a qual foi remetida ao Inspetor
do
Huseu, então na America do Norte, para aquisição de obras sobre arte.
Pequem, contando atualmente, com cerca de 4.000 obras e 21
assinaturas das revistas nacionais e estrangeiras mais inportantes na sua
es-
pecialidade - Arte, História e Antropologia - atravessa certas dificuldades, devido à falta de verbas* Mesmo assim, mediante rigorosa seleção, procura conservar a classificação pessoalmente dada em 19^9, pela sra. Lucile li. Morsch ,
Diretora da "Descriptive Cataloging Division", da Biblioteca do Congresso de Washington, de ser, no genero "História da Arte" a terceira no Brasil, depois
da Biblioteca Pública Municipal de São Paulo e da Diretoria do Patrimonio Histórico e Artístico Nacional (DPHAN) no Rio de Janeiro. Tanto pela qualidade
e
atualidade de suas obras, como também, pelo critério de nao contando com dotaçSo suficiente para se expandir, somente adquirir obras ba'sicas c estreitamente necess^irins.
Subordinada ao Governo do Estado, viu-se como as demais Instituições Culturais,
atingida pelo Decreto n. 16.2^7 de 12,IV«1955 (Compressão de Despesas) e desde
então só tem recebido diminuta parte de suas verbas,
Hão obstante, a Biblioteca do Museu do Estado, vem conse guindo reunir uma magnifica coleção de obras da maior importância para o _estudo da Arte, em grande paj-te adquiridas na America do Norte, Europa e Argentina,
a qual merece o apoio dos poderes públicos.
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LocuÂZkçm
Funcionando desdo sua fundaçsfo em dependências do Museu, sente, como este, cada vez mais agravar-se o problema da falta de espaço e a con^
tante ameaça de. estragos por parte de insetos»
Até o fim do ano p, passado, nSo havia também logrado organi
zar siquer uma sala para leitura, o que só este ano foi levado a efeito, motivo por que a Biblioteca tem sofrido sensivelmente na sua freqüência»
ATIVin/J)ES
Dada a sua natureza de biblioteca especializada, limita-se mais à consulta, do que ao empréstimo de livros. Este, geralmente, nSo excede
de 300 ä ^00
ano,
'
Todavia, nao deixa de atender e facilitar às categorias de
consulentes e estudiosos de sua especialidade, sempre que a procuram. Mas, na
realidade sua maior atividade consiste na colaboração que presta às
Institu^
ções Culturais como: Casa da Italia, Faculdade de Filosofia, Instituto Gecgra
fico e Historico e outras, com livros e projeções, quando de seus cursos e
-
conferências sobre História da Arte.
Classificada pelo sistema decimal de ílelvil Dewey, obedecendo de inicio as regras da A.L»A., atualmente, procura fazer adaptações das
regras adotadas pela Biblioteca Apostolica Vaticana
"Normas para Catalogação
de Impressos, "Ed. Brasileira, São Pa\ilo, 1949,
Para consulta, foi preferido o Cata'logo Dicionário, o
-
qual satisfaz plenamente» Com o intuito de facilitar ao leitor o conhecimento
do acervo existente, foi convencionado tanibem, o sistema da "ficha provis<5ria"p
Esta 6 geralmente, de tonalidade verde (desbotado) a fim de que o livro não catalogado, sejb i.dentificado no fichaiüo, São confeccionadas duas fichas, sendo uma encabeçada pelo autor e 2 entrelinhas abaixo o título e a outra ao invej:
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�se da prisneire.
Embora nSo dispondc de pessoal, eata colaborando para o Catá"
logo Coletivo do Institute Drösileirt de Eiblicgrrfir. e DocuintntaçSo (IBBD) ,
•no Rio de Janeiro»
USo tende aindc podido editar nenhujna publicação sua, consegue, através das do Kuseu, pentiutar con líuseus e Bibliotecas nacionais e
es-
trangeiros, vrlendo-se dá oportunidade para solicitar doaçSes, a fim de enriquecer seu patrimônio, o que tem obtido cori facilidade. Dentre seus mric-rcs dccífcrcs eBtrsujeirc s, pccie-se dcstfcar e Eiblic téca do Cc ri£.ressc.- c a Smithso
nian Instituticn, de Vfeshistton, The Br<><klyn líuseum e Vikine Fund, Inc.,
de
1'cva Ycrk, Victcrir nntí /-Ibtrt IHiseum, f'e Lmi'res e iruitcs cutr-. s.
''"unci nr r'lnriatr.untc, r'as 1300
16:00 h.ras, excetf aos
Sabíidca quo ater.de das Zt'}0 às 12:00 heras.
A Biblioteca do üuseu do Estado c'a Eahia, -resar c'as c'ificvl
dades que atrr.vessr. - sem Iccrliai çSo, sem pessorl e ccui reccrsos financeiros
escassos - vem modestamente esforçando-sç para sumprir su? finalidade, que 6 servir 2 cr.lctivit'.n(?c.
iicDiiíiC
niblirtcc-frir
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The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
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CBBD - Edição: 02 - Ano: 1959 (Salvador/BA)
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Bibliotecoonomia
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1959
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II Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
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Português
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The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
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A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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II Congresso Brasileiro de Bblioteconomia e Documentação
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Breves informes sobre a Biblioteca do Museu do Estado da Bahia
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Godinho, Noemia
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1959
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cbbd1959
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http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/9/506/C749_2_BA_V_13.pdf
7bb5ba078674935f26df0e1d79224332
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eíôJOTECono/niH
ÍMICIÍMIINTAÇÃO
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Maria Jose Theresa de
Amoriia
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processos técnicos
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��SEGI3ÍTD0 CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
Dinaffiizandô os processos técnicos; o registro.
por
Maria Jose Theresa de Araorim
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�Tema 2;
Processos técnicos.
dinamizando os processos TÉCNICOS:
O
REGISTRO
por
MARIA JOSÉ THERESA DE AMORIM.
Trabalho apresentado ao II Congresso Brasileiro de
BIBLIOTECONOMIA
Julho de 1959
Salvador - BAHIA
�SINÖPSE
X incompreensão dos leigos para cora os processos técnicos, não elevemos, os bibliotecários, acrescentar maiores raztJes, envolvendo-nos em burocracia. Urge dinamizar e uma das áreas que merecem exame a respeito é a do tombamento das publicações recebidas na biblioteca. Geralmente se adrta o livro ou fichário de tombo, processos esses anacrônicos e ineficientes, devido a inerente
falta de organização. A numeração apenas, sem tombamento das publicações, é indispensável quando o nilmero de chamada não individualiza totalmente as obras; é descrito o processo de numeração com carimbo automático, adotado na Biblioteca Pública do Paraná. Porém, quando o número de chamada preenche conpletamente a sua função, até
a
numeraçSo se faz dHsnecessária»
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�DINAMIZANDO OS PROCESSOS TÉCNICOS;
O REGISTRO„
Os leigos costumam encarar cora impaciência certas minúcias técnicas em que veem os bibliotecários ençjregar considerável porção do seu tempo.
Contraditoriamente, acham que nada há a fazer nas bibliotecas e que nós queremos
apenas dar valor com os tão falados processos técnicos, mas sabem nos acusar veementemente quando não apresentamos uma organizaçao perfeita das coleções» Não conhecendo as operações que vão por traz dos bastidores até que os materiais fiquem
prontos, impacientam-se com as demoras» Para eles o que conta sao os livros
que
saem do processamento técnico preparados e à disposição para o uso. E têm a razão,
Tonte, porque essa é a finalidade do processaiaciwt'^ -!-'onico e deve ser coli
mada o mais rápi^ar.snte e com o mínimo de ■impod'imentos possível. Ora, os bibliotjg
cários, com as costumeiras honrosii's czcQçces, se apegam ainda a algumas operações
■'»T'■iv,-,^^-.
de carater tradicional quo "'ncrarlam em ser dinamizadas ou talvez
para que se ganhe tempo afim de preparar os livros maÍ3
pront,:^..ioate. Sabemos
que toda operação numa empresa e assim também na bib"! ioteca, é passível de análi
se e sirtçilificaçãoo Se níSo temos técnicos e recursos para empregar em estudos
de
tenpo de movimento, análises de processos e da disposição das áreas de trabalho,
oxames dos métodos
e elaboração de mapas de operações e fluxo-organogramas,
ao
menos devemos analisar nossar atividades em relação as p.nlica^ões que devemos preparar, tornando-as o mais sinples e eficientes possível., afim de justificar o
nome de Biblioteconomia
dado à nossa profissão^ Ha o perigo da fraqueza muito -
humana de nos deixarmos envolver por papelório, agravada pela circuastãncia de que, no Brasil, o bibliotecário é geralmente, funcionário público, apresentando,
portanto, uma tendencia congênita para essa moléstia altamente incurável denominada burocracia. Daí o multiplicarem-se fichários, anotações, registros, de difí
cil manutenção e exigfcndo o trabalho de muitos bibliotecários que seriam melhor
e mais proveitosamente enpregados em outras atividades. Os próprios leigos também contribuem para isso, pelo vêzo dé fazer perguntas que, para serem respondidas, exigiriam a manutenção de estatísticas custosas e complicadas, em absolutamente nada aumentando a eficiência dos serviços. Devemos nos fortalecer com a
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convicção de que nossa função não é responder a essas perguntas de especulação iirprodutl-Ba, mas sim procurar servir melhor por meio de uma organização racional
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�que responda ao que realmente importa perguntar,
Um dos pontos mais sensíveis a estrangulamentos burocráticos
destre as operações numa biblioteca é o relativo ás ativi^-ices de tombamento, re
gistro, ou tomada de posse das publicações recebidasc Trata-se, inicialmente, de
estançiar as marcas da biblioteca e, neste ponto, os bibliotecários já foram acusados de desfigurar os livros com carimbos e rabiscos, eles que devem ser seus ciosos zeladores. Essa
acusaçao pode passar sem defesa; na maior parte, talvez-
em 99t9^ dos casos, n'So estanremos lidando com obras raras e preciosas» E mais
-
tarde, talvez, as nossas marcas e rabiscos adquirirão valor, como no caso dos ca
rimbos postais que desfiguram os selos...
Para o tombamento ou registro os nossos bibliotecários ainda se apegam ao antiquado processo do livro de tombo, que consiste em anotar
■'1 ■""ij'Ccs àm medida que entram, cada uma numa linha de um livr»^
rando-as sucessivamente. Os dadc®
^
as
^
data de entra
da, numero, autõr, título, lugar, editora, data de edição., preço, forma de aquisiçao, língua, encadernação, número de chamada, Há espaço para dar baixa na publi
caçao e anotar as decisões respectivas, O número dé tombo á também escrito na pr£
pria publicação, em local convencionado,
Como variante desse tipo de tombamento.
isa-se também o lan-
çamento das obras em fichas, que serão ordenadas numerioa o'L- íuf-ibiticamente pelos nomes de autores ou entradas principais.
Os norte-americanos, que, já está 'iciciano dizer; têm sido os nossos paradigmas em matéria de organização biblioteconomicaj há algum
tenç)o
vem abandonando o tombamento em livros ou fichas. A permanência desses processos
em nossas bibliotecas 6 uma relíquia do tempo em que os livros ficavam em armárj;
os trancados e eram, ainda por cima, cuidadosamente encapados em papeisoc Mas há
uma grande relutancia em abandonar o tombamento, sob a alegação de que assim
se
i-i;ará sem uma anotação "preto no branco" sobre cada publicaçSo. Certas razões a
mais, aventadas, são compreensíveis mas não ponderosas e outras não são razões,
são argumentos emocionais ou sentimentais. Há anotações e fichários mais bem organizíídos que apresentam as mesmas informações que o livro de tombamento;
dever
-se-g errpregar o tempo em fazê-los, em vez de perdê-lo em processos anacrônicos.
O livro de tombamento apresenta dg modo mais fácil de obter apenas uma informação
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que as outras anotações não apresentam da mesma forma: a ordem cronológica da entrada das publicações na biblioteca. Grifamos, porque é apenas essa a dúbia vantagem que se lhe pode gabar. Se indispensável, a ordem cronológica pode
ser
obtida através de notas de cotrçiras, listas de doações ou o próprio topográfico
aonde estejam anotadas as datas de entradas de cada obra. Mas, neste ponto, con
cortáamos inteiramente com os autores de Techmocal Services in Libraries, que apresentam uma crítica breve, mas muito inteligente disse tipo de tombamento. Co
mentam eles: "Não parece haver senão uma razão sentimental para manter registro
cronológico do crescimento da biblioteca"!
Não nos lembra que autor espanhol -
ou hispano-americano gabava o livro de tombo como a edição princeps
da bibliot^
ca. Na época atual, de intensa racionalização de trabalho, quando os esforços de organização bibliográfica são desenvolvidos emi escala univeresl, parece que
toda biblioteca se deveria aclanhar de apresentar uma tal edição princeps em que
os dados estão soterrados sem uma organização útil ou digna desse nome»
Ainda, em último reduto, procura-ce defender o
3-r-
l:-...bo
como o meio de permitir a tabulação de dados sobre as publicações, bastando somar as colunas respectivas para obter a soma dispendida em compi-aSj, encadernações e os totais dé obras e volumes entrados. Mas isso será feito muito melhor
por meio de notas de compras e de despesas com encadernarão e pela manutenção de
anotações estatísticas mais racionalmente tabuladas» A questão de que esta-
'^^Rtic?s manter na biblioteca e para que fim é merecedora, _aliás, de sérios estudos, porque se pode chegar a um ponto em que é necessário até manter estatísticas das estatísticasi
Alguns defendem o registro feito em fichas ordenadas alfabé •
ticamente sob a alegação de que, quando as anotações de data de entrada, origem^,
preço etc., são incluidas no topográfico, é preciso consultar o catálogo para descobrir o número de chamada do livro e, por este, procurar a ficha topogrática. Ora, toda biblioteca deve possuir ura catálogo por autor ou entrada principal«
Se é absolutamoite necessário, incluam-se as anotaçíJes no verso das fichas respectivas, poupando o trabalho de duplicar inútilmente os ficharios. Mas essa njg
cessidade é discutível: esse tipo
de consulta não é tão intenso e freqüente
-
que Justifique o trabalho de anotar os dados na ficha principal e repeti-los no
topográfico, aonde são realmente necessários»
Abandonando-se o livro ou ficháfio de tombamento há, freqüentemente,
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�a necessidadjí de um elemento rrmanescente da operação de tombamento: a numeração#
A nvimeração contínua das obras passou a ser adotada na Biblioteca Publica do Paraná já em 1957»
O número é marcado no livro com carimbo nume
rador automático que poderá assinalar 999*999 volumes, itrçirimindo, simultaneamente, o nome da biblioteca» Na ficha topográfica figurava anteriormente apenas o nú
mero de cegistro; agora são transcritos os dados relativos à data de entrada, ori
gem da obra, preço, É o topográfico que é adotado como a relação patrimonial
das
obras preparadas.
Diversas colegas se interessaram pelo processo e solicitaram informaçcSes. Alguns alegaram ser custoso adquirir o cr^rimbb automático, Mas devemos lembrar que há economia de tenpo e número de funcionários na. adoção do proce^
so, economia de livros e folhas de tombamento ou de fichários,., Com a qu-r.nt'''^'"^,
de números que pode marcar, o carimbo servirá por muitos e muitos anos e em pouquíssimo tenço já se paga em serviços, Não há, todavia, absoluta necessidade
de
adotá-lo, A numeração pode ser feita mesmo à mão; secá preciso apenas anotar, cada dia, o último número que foi registrado e depois partir dali. For exenplo, nnma caderneta reservada para esse fim, anota-se? "20-6-1959» até o n® 1.238, inclu
sive," No dia 21, o encarregado do registro partirá do número Io 239 para numerar
novos livros.
Deve-se esclarecer, também, que o carimbo automát^:.
não e. -
por si só, uma perfeição absoluta. Quando não se tem prática no manejo, as
borra, sai meio apagado, enguiça, salta números. Mas, cora um pouco de treino e
-
observação, logo são dominadas as suas manhas. Alegou-se, ainda, que o número pode ser apagado nos livros; a tinta é, porém, indelevel; ademais, qualquer raspa—
gern em local suspeito no livro que se desconfia ser da biblioteca, será altamente
t
jreveladora.
Ao se pensar em adotar o r.gistro com carimbo automático,
na
Tauber, Maurice F. e outros, Technic-?.l services in libraries,
New York, Comumbia University Press, 1956, p, 237*
2
Cf, I,B.B.D« Boletim Informativo, v. 3i
3/^» maio/ago,
1957, p. 160.
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Biblioteca Publica do Paraná, discutiu-se exaustivamente as vantagens e desvant^
gens que poderiam resultar, sendo a conclusSo que a balança pendia inteiramente
para as vantagens. Procurou-se ver o problema sob diversos ângulos: dado o livro,
como saber o registre? Dado o autor, idem? No primeiro caso o registro estaria no
próprio livro, no segundo, seria necessário obter no catálogo o número de chamada
e em seguida obter no topográfico os dados restantes, O cômico da questão foi que
um colega, de outra instituição, nSo se conformou com o abandono do livro de tombo pelo :'qüe
julgava uma inovação destinada a criar problemas e se encarregou de
trazer freqüentemente casos e dificuldades para combater o processo de numeração,
sendo sempre respondido à altura. Ate que um dia conseguiu apresentar um problema com o qual julgou ter arrazado a numeração sem o livro de tombo: como saber a
que livro corresponde um determinado número? AÍ ele venceu. Se se tem apenas o número ^em a obra correspondente e nada sobro esta, não se pode mesmo saber ^
-
qual corresponde sem o paciente trabalho de percorrer livro por livro ou ficha por ficha do topográfico, Mas ntinca surgiu um caso assim e, se surgir, c fascinante sera obter a resposta a pergunta que nos ficou, desde entSo, roendo o ínti
mo; - O que poderia estar fazendo esse número perdido pelo mundo, sem \am livro que lhe correspondesse?
Pirandello certamente se sentiria inspirrdo para escre-
ver outra peça, esta intitulada: "Um número a procura de um livro"!
Além de poupar tenpo e trabalho, o carimbo numerador automático dispensou da trabalheira do registro um funcionário especializadr. Antes eram necessários dois funcionários s6 para o trabalho de tcmbí>mento: um apunha os
-"^rimbos secos adotados, pesados e de manejo muito cansativo, mormente quando s-tratava de quantidades de livros. Outro, em letra caprichada e cuidadosa, escriturava o livro dc tombamento, o que lhe tomava todo o expediente; devia ainda fa
zer uma pesquisa preliminar da entrada de autor que em nada poupava o ulterior trabalho da pesquisa conpleta para a catalogação. Durante certo tempo houve
a
preocupação de anotar o número de chamada de cada volume na coluna conpetente do
tombamento, o que resultou no dever de voltar o livro depois de catalogado, para
mais essa operação; havia o eterno dilema: registrar antes ou depois de catalogar?
Neste último caso era preciso registrar antes de fazer a ficha de topográfico, aonde se anota o número de registro e o mesmo livro passava duas vezes pelas mãos
do catalogador e do funcionário encarregado do registro,,. Atualmente um contínuo
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�- 6 se encarrega da carinibagem, com wenos xäispendic de tempo e rendimento Inconparàvelmente aumentaio,
A numeração atende % necessidade de se ter um número que individualize cada exençílar de publicação entrado na biblioteca, Ma Biblioteca Pública
do Paraná è indispensável, pois o rníoioro de chamada das cbras não corresponde totalmente à sua definição, n'So individualizando diferentes exemplares da mesma obra, nem mesmo, em certos casos, obras diferentes, Mas, conforme ainc'a Techàical
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Services in Libraries. existe a tendência de abandonar até mesmo a numeração. De
fato, se o número de chamada corresponder inteiramente à função que lhe é atribu
ida, estará individualizado o livro para todos os fins de inventário, levantamcn
to, identificação, comparação com os cPrt^oa de empréstimr. no caso de diversos exenplares e o mais, não havendo necessidade de numeração. Naturalmente, deve ser
estabelecido com todo o cuidado e em confronto contínuo com o topográfico, mas
-
isso é a obrigação rotineira do bibliotecária e não apresenta trabalho adicional.
De fato, elimina ate o trabalho de numerar cada livro e depois copiar o número no
topográfico, Com a operação de indicar o número de chamada já está liquidado o
-
assunto.
Algumas famosas bibliotecas norte-americanas estão voltando a
prática da localização fixa e a ordenação cronológica ou por tamanho, de suas eo
leções, no intuito de poupar espaço. Também no caso de discos, filmes e outros materiais n'So convencionais, não se adota a localização relativa e sim a numeração contínua» Mas isso não inplica em problemas, redunda antes em caso semelhante, pois o número de chamada tem maior re^onsabilidade ainda de identificar com
pletamente cada obra,
No registro, tombamento ou tomada de posse, como em outras áreas de trabalho, o bibliotecário deve estar alerta, esci*utinizando as operações
e indagando-se sempre: - Com que finalidade será feito isso? Essa finalidade sera.r
realmente, importante e indispensável? Caso afirmativo, qual o método mais eficiente e econômico de alcança-la?
So assim poderá ser alcançada a verdadeira economia da organiza
ção bibliotecária.
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Zauber, Maurice F. e outro^, o£, cit,. loc. cit.
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The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
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CBBD - Edição: 02 - Ano: 1959 (Salvador/BA)
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Salvador/BA
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Source
A related resource from which the described resource is derived
II Congresso Brasileiro de Bblioteconomia e Documentação
Title
A name given to the resource
Dinamizando os processos técnicos: o registro
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Amorim, Maria José Theresa de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1959
Description
An account of the resource
À incompreensão dos leigos para com os processos técnicos, não devemos, os bibliotecários, acrescentar maiores razões, envolvendo-nos em burocracia. Urge dinamizar e uma das áreas que merecem exame a respeito é a do tombamento das publicações recebidas na biblioteca. Geralmente se adota o livro ou fichário de tombo, processos esses anacrônicos e ineficientes, devido a inerente falta de organização. A numeração apenas, sem tombamento das publicações, é indispensável quando o númedo de chamada não individualiza totalmente as obras; é descrito o processo de numeração com carimbo automático, adotado na Biblioteca Pública do Paraná. Porém, quando o número de chamada preenche conpletamente a sua função, até a numeração se faz desnecessária.
Language
A language of the resource
pt
cbbd1959
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/9/512/C749_2_BA_V_19_1.pdf
e059dbfe2fca0daf8f0f99d910684788
PDF Text
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lincorajemos as
investigações na
Biblioteconomia e na
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�SEGUJDO CONGRESSv') BRASILEIRO DK BIBLIOTRCONOiaA E DOCUkZNTAÇSO
Encorajemos as Investigações na Biblioteconomia e na
Documentação
1
por
Maria José Theresa de Amorim
Salvador
1959
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�Tema '4-!
Ensino da Biblioteconomia; a) Currículos de nível
universitário-»
aiCOR/.JEMDS AS IN7ESIIGÍIÇ3DES. KA* BIBLIOTECONCMU E- MA.
DOCÜMENTAÇKO I
por
Maria, josê Theresa de amdrim
Trabalho apresentado ao II Congresso Brasileiro de Blbliot««ono«ia
julho de 1959
Salvador - BAHIA
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�S I N ó P S E
Gomo qualquer ramo de saber, a biblioteconomia e a documentação tem necessidade de cultivo por si mesmas, núma atividade de exame crítico
-
dos seus pri^rios fundamentos, métodos e objetivos. Urge essa atividade hoje
ea
dia, pois se prxsclama a premância exigida pela investigação sistemática dos priß
cípios que alicerçam o progresso no terreno do processamento de informações.Ora,
a par da finalidade de formar profissionais conpetentes e cultoç e a universidade que conpete, como função precípua, a formação de investigadores. Os cursos do
biblioteconomia ^tre nás lutam por se estabelecer em nível universitário;
ma»
no programa dos já estabelecidos e nas diversas propostas de currículos surgidas
ultimamente nota-se apenas a preocupação de ministrar sis disciplinas^ -b^criioss
profissionais e as culturais. É, portanto, lançado um apâXcx « que se procura,
-
tanibém, formar pesquisadores, pela inclusão de uma cadeira «br® as técnicas
de
pesquisa nos curríciilos de biblioteconomia e documentação, /^ela'-se, ainda, para
o estudo das condições indispensáveis de ajtoio e incentivo aos pesquisadores,
-
através de bolsas de pesquisa, dotações, quebra d© obstáculos burocrático®, estj^
belecimento de regime de dedicação exclusiva, apontando-se as instituições
que
devera se ocupar da tarefa. Intenta-se refutar as inevitáveis objeções que há
de
surgir, a fim de que nHo seja entravada a adoção de medidas indispensáveis
ao
adiantamento da documentação e da biblioteconomia entre n6s»
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�ENCQRAJEMCB AS INVESTIGAÇÕES NA BIBLIOTECONOMIA E NA DOCUMENTAÇÃO
A
Ao expor
'A
a colegas idéias sobre
A •
o tema deste trabalho, enco£
tronos certas dificuldades relativas ô terninologia que é bom esclarecer aqui desde
o início.
Falavanos, por exenplo, em pesquisa bibliotecononica. Ora,
en
bibliotecas da-se geralmente o nome do "pesquisa" aquele setor inbumbido de detonai
nar a fonaa convencionado de entradas
de nomos de autoros individuais ou coletivos,
colaboradores, tradutores, sérios, entidades e outras secundarias, na ficha do cot^
logogoo« Existem, ainda, as pesquisas bibliográficas sobro assuntos determinados
-
quß bibliotecários o docunentaliatas executam paro atender a pedidos de consulontes.
Essas sao apenas modalidades de pesquisas dentro do campo mais amplo que nos propomos discutir» Mencionar "estudos" bibliotoconÔmicos levava a discussão para o terr^
no da implantaçao de cursos emnível universitário, que também nao ó nosso intuito
versar. Pareceu-nos quo o tormo menos passível de confusão com as designações des sas atividades restritas poderia ser "investigações"« Mas falta, ainda uma denominação que abranja a biblioteconomia, e documentação. Os americanos falam em "informati
on" processing", que, a exemplo do que aconteceu com "indexar", öentradas", "proce^
soa técnicos" e outros vocábulos especializados, talvez acabo sendo traduzido literalmente por "processamento de informaçoes". Foi interessante coretatar a delinsa 0»
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çao e una terminologia ja bastante caractoristica da profissão, mas nao queremos eß
voredar por esse terreno fascinante e, expostas as dificuldades semâmtocas, passa mos a explicar o esoopo deste.
Por investigação, estudo ou pesquisa quere nos significar quai
quer esforço de lançar luz sobre os problemas da biblioteconomia e da educação,
no
cultivo do arte e ciência em si mosma o não como instrumento ancilar do outrofl ar tos o ciências.
Ha quase vinte anos atraz, William Randall, discutindo os prg,
cessos técnicos o a necessidade do estudos na área, identificou trôs tipos principais quo denominou de
estudos de pesquisa, de serviços e administrativos. Os estu-
dos do pesquisa seriam aqueles executados com a finalidade de provor informoçooa
a
respoito dos elementos da ciência. Os estudos de serviço ocupar-se-iom nao em dosccrever ae propriedades dos elementos, mas,
antes , com o evolvor do meios a fim de,
apos se ter determinado o que deveria ser feito, exccuta-lo. E os estudos adminis trativos visariam, em voz da identificação do motodos ou da analise dos meios e pr^j
cessos, a avaliação dos seus resultados. Noto-se aqui o uso do tormo pesqfcisa (roso
arch no original)
para designar um tipo restrito do estudos. Nao sao apenas os prjj
cossos técnicos, naturalmente, os passiveis de iruostigaçao, nem processo* técnicos,
naturalmente, os possíveis de investigação, nem precisamos concordar com essas cat^
Gorias de estudos. Mas Randall dou voz ã convicção surgida na época, do necessidade
do so voltarem os bibliotecários para os pr-aticos liblioteconomicas numa atitude do ostudo crítico, diferente da aceitação passiva de processos mais ou menos empirj
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�- 2 cos Q tradicionais, adotados porque "sempre foi feito assim", No seu trabalho está
delineada una atitude intelectual objetiva de reconheciiaento de problemas o seu
»
equacionamento«^
Mais recentemente, Ghaae Dane proclamou c necessidade de um progroma» do pesquisas em problemas biblioteconomicos, num arl^igo em que discute o
apoio financeiro, os tópicos a serem investigados e as vantagens decorrentes para
~
2
'
a profissão.
A pesquisa e considerada um dos elementos essenciais da conceitua çao do profissão, num trabel^ sobro o presente estado do ensino biliLioteconomico»
5
4 ~
Na Encvclopedifl.of Eduaational Research soo apresentados diversos exemplos de ~
5
«.
investigação em biblioteconomia e Library Literature traz habitualmente referencias
ao tópico; sob o caboçalho "Research in Librarianship" sao indexados trabalhos
do
e sobre pesquisa.
Todo ramo de saber tora os seus estudiosos o assim também a biblioteconomia e a documentação: Do contrário, seriam um mero xonjunto do rotinas
formais, cujo conteúdo tenderia a cristalizar-se e tornar-se absoleto, perdendo t£
do o contato com o mundo vivo o tremendamente dinâmico da "conunicação"« Estamos num momento crucial da organização bibliográfica, em que se propugnam as investiga
çõoa do caiiç)o sob os mais diversos aspectos. Os bibliotecários o documentalistas podom continuar a estabolecor métodos e estruturas paro atacar problemas, bas^
ado-so aponas em suposições nãoexaminadas o provadas. Nao o do agora que se preço»
nizaa estudos «io uso dos catálogos o outros instrumentos que as bibliotecas criam
para chave de suas coleçoes. Fala-se om escudar a,s necessidades informativas dos 1»
diversos campos de saber, o comportamento dos que usam os registros gráficos e
■Randau, William M«, "Thb technical processes in library
serviço," In Randall, William M,, editor. She acauisition and cataloging of books.
Chicago, The University of Chicago Press, 1940, p, 1-29«
2
Dane, 6hase, "The noed for a research program in libraiy
in library problems, "College and Research Libraries, v. 16, n. 1, jan. 1955, p.
20-50,
2
Egan, Margaret E. e outros, "Education for libratianship;
its present status, "In shera, Jesse, editor, Docuijontation in action. New York,
Reinhold Publishing Corpo,, 1956, p. 54-67.
ch^
Monroe, Bo S., editor, Encyclopedia of Educational Resoarrev. ed., New York, Macmillan Co., 1950.
5
Library Literature.
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1951/32 - New York, H.W. Wilson, 1934-
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�a estrutura da proprio literatura dos assuntos.
Os estudos efetuados, goralinente,
gerslmonta, apontam para a, necesàidade de outras pesquisas a fira de quo sojam oscl^
recidos novas areos, Temos a palavra de autoridades incontestes sobre a, necessidade
em que so acham as atividades de processamento de informaçoes do investigar os seua
proprios fundamentos:
"Aqueles dentre nos treinados nas ciências nao devem esquecer
que há muitas espécies de conhecimento, das quais o conhecimento científico exato é
aponas uma» A Ejpior parte dos canpos de investigação, especialmente dentre as ciências, mas temben dentre as ciências fisicas, nas etapas iniciais de desenvolvimento>
começa com um corpo considerável do conhecimento pragmático, derivado da experien cia e da observaçao acumulada, Do fato, a maioria das operações da sociedade tem si
■do coniuzida, por lorgos períodos de tonpo e com sucesso considerável, por meio do£
sa GSpecie do conhecimento» M^s, a, medida que as oporaçoes se tornam crescontemonte
complexas o as exigoncias que lhos ãab feitas aumentam, sintomas do desorganizaçao
ou mesmo do colapso final começam a aparecer e a aperaçao ou processo torna-se en tão objeto do intenso escrutínio. Os priineiros esforços para a melhoria são foitos,
provavelmente, ao nível operacional (enginering levei): tentativas de melhoria das
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técnicas existentes, a base do conhecimento que so possuo. &.b falham a,quelas, o a"'■"^?!ra para ulterior fefánamento do conhocimento existente através da investj
gação sistomatica dos principies gerais que alicerçam o progresso» O estudo do processamento de informações atingiu agora o estagio em quo se rocoSihece a necessidade
**
P
de conhocimento mais básico e mais exato, mas pouco progresso se tem realizado no
^
7
seu desenvolvimento, por enquanto o"
Por corto, perante un Congresso em que se reúnem bibliotoc£
rios o documentalistas, não -e? necessário defender os estudos biblioteconomicos
e
do documentação» O tema,rio do Congresso é, todo elo, uma rica mina de sugestões para pesquisas. Os que apresentaram trabalhos realizaram in/estigaçoes sobre os teiaas
f
versados o os que vieram ouvi-los o fizeram polo desojo dò se informar. Ifci Congresso proporciona oportunidade ímpar do incrementar os conhecimentos de biblioto conomia
e documentação, esclarecendo sobre o atual "estado da arte", nao so de modo formal,
•MA*
/
/
pela apresentaçao o discussão de trabalhos, como também através da permuta do imprqs
soes o experiências nos contatos informais com bibliotecários de vários Estados.
Se este nao pretende apontar aos comgressistas a necessidade
6
Shera, Josse H., editor, Documentation in action. p. iii
7
Egon, Margarit e Herman H. Henkle, "Ways and means in which
reaearch workors, exocutives, and othors use Information," In Shora, Jesse H.,
editor, Dociumcntation in action. p» lS7-159o
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as vantagens da pesquisa, tem outro objetivo que e, essonciajLraente, o de lançar
um duplo apelo;
Procuremos formar pesquisadores!
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Encorajemos os que jo se dedicam a, pesquisa na biblioteconomia
0 na documentaçõoi
Luta-se há já algum tempo .no Brasil pela iiiç)lantação do ensino da biblioteconomia no nível universit-ario. Ora, a universidade tem como funções
0
primordiais preparar profissionais, proporcionar cultura o formar investigadores.
Nos currículos de cursos e escolas do biblioteconomia de que temos conhecimento nao
•0
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se nota a preoctçaçao do proporcionar orientaçao sobro a investigação. Possivelmente nossas informações estarao desatualizadas; mas os currículos de Bahia, Carç)inas,
Rio Cteando do Sul, Rio de Janeiro, Recife, Sao Paulo, o Parana, assim como as di*
3.0
**
* *
vorsos propostos o sugostocs para curriculos,
mostran a proocupaçoo do ministrar
as mat-erias técnicas do que um profissional era necessitar o, cm grau maior ou e»onor, as ma,terias culturais, mas não fazem a menor monção a um treinamento para a
-
pesquisa. Ao tempo om que estamos escrevendo esto o Ministro da Educaçao tem designado coordenadores o diretores de cursos e escolas de biblioteconomia para uma reunião om que se discutirá um corrículo uniforme para o Brasil. Nessa ireunião, certamente, há do ser debatido o ensino universitário levando om conta as troa facotas da formação que as universidade deve proporcionar.
8
Ortogc y Gasset, Jose libro do Ias misiones. 2» ed., Buenos Aires,
Sspassa-Calpo Argentina, ,1942, p. 82.
9
**
CarvalhoI Fèlisbola Liborato do Mattos, "FonaasQ-o profissional do
bibliotecário brasileiro, "IBBD Boletim informativo, v. 3, n. 6/6, set./dez. 1957»
p. 319-325.
Dias, Antonio Caetano, O ensino da biblioteconomia e su^ regulamentação. Comunicação apresentada ao Siitposio de Bibliografia e Documentação Cientifica
promovido pela Associação Paulista do Biblitecarios durante a 10a. Reunião do Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência , 6 a 12 de julho do 1958, Mineografado, 6 fls,
^
Estatutos da Escola de Biblioteconomia, da Bahia, Copia datilografada,
4 fls.
Lineres, Ema, comp., Guia de cscuelas v cursos de bibliotecologia on
America Latina. 2. ed., Washington D.C«, União Panamericana, 1959.
_^^Anto-proioto de lei osbre o ensino da. biblioteconomia, apresentado
pela Associação Paulista de Bibliotecários a Gamara dos Deputados om 14-3-1957» Mimiograíado, 7 fls.
Associaçao Brasileira de Bibliotecários, Publicaçao do julho do 1957,
divulgando a correspondência ate então recebida "a proposito do projeto do curriculo distribuído no inicio do ano corrente". Mimeografado, 12 fls,
"Escola^^Nacional de Biblioteconomia e Documentação, Curriculo
"Noticias da Assèciaçao Brasiloira do Bibliotecários, dezembro de 1956, Mimeografado, Io fls.
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�é, no entanto, nccessário deixar bem claro o que se propugna#
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pesquisa nao o para. todos; o uma vocaçao e, corno tal, nao se escolhe nem se im MM
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poe. Nao se quer que todos os bibliotecários sejam obrigados a. pesquisar o muito monos que os cursos escolas do bibliotoconoinia deixem as outras funções inportantíssi
mas de preparar profissionais e dar-lhes cultura, pnra formar aponas invostigadoi^es,
Tenhamos prQsentes as palavras com que Ortoga y Gasset anatemtiBa. os novidadeiros do pesquisa: "Cualquier pelafustan quo ha, estado seis meses on un labor^torio o somi
nario aleman o norteamoricano, culquier sinsonte que ha hocho un descubrimientillo
cientifico, se repatria convertido en un "nuevo rico" do Ia ciência, on un parvonúde Ia investigación. Y sin pensar un cuarto de hora on Ia mision de Ia Universidad,
propone Ias reformas mas ridídulas y pedantes o
9
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o que advogamos o apenas uma orientaçao sobre os métodos e r
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/
técnicas da investigação, que poderá, ser fornecida em cadeira própria nos cursos e »
escolas
do biblioteconomia,o Ha os que dariam bons pesquisadores o desejariam a,pre-
sei?tar trabalhos, mas alegam ser "dificil arranjar um assunto". Questão de treinamento: faltou alguom que lhes abrisse os olhos para ver em volta de si os inúmeros pro{)lenas do canpo e procurar investigá-los. Sendo a pesquisa uma novação, nem por isso
o pesquisador nasce feitoo Tem os dotes o aptidões que devem ser encorajados edirigi
dos. A pesquisa pod,e ser ensinada, assim como se ensina qualquer outta técnica ou vf^-, ^
om comum uma norma, de pensamento que, tendo sido exaustivamente poeta a prova e achada valida, e formalizada e recomendada para
uso em todas §s investigações. Embora a, conP''i^era,vel litera.tura. sobre metrdologia cientifica inclug descrições e justifa,cações do numerosas variantes do método de pr^
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codimento aceito, ha em todas um moldo básico, tao bem estab^ecido e tao bom adaptg
do a grande variedade do problemas e campos, quo e ensinado a todos os estudantes ~
*
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que se estão dedicando a pesquisa» " . Treinar-se-ia, portanto, o estudante a conhecer como o por que métodos sao coletados, analizados e interpretados os dados roferontes e inteirpretados os dados referentes a problemas. As etapas de percepção, formulação e desenvolvimento db problema para investigação, a seleção das técnicas 9
M
•'orem udadas na coleta o analiso de dados, a buscf, destes, as conclusoes, a discug
13
sao das conseqüências
o a apresentação dos resultados om trabalhos deveriam ser aprendidos através da prop-i-ig. investigação de temns que o estudante
^^Ortoga y Gasset, J», opo citq.
pc 104o
^Slglin, Margaret o Horman Ha Henkle, op. cit.. t3o 138,
13
Good, Carter Vo e Douglas Eo Scates, Methods of Research;
pflvehological. sociological, New York, Appleton-Centirry- Grofts,
educational.
1950
Egan, Margaret o Horman H. Honklen, op. cit.. p» 142.
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�- $ escolheria no início do curso» Assim adquiriria prática na organização de questionários, na tabulaçao de dados, na manipulação estatística, na consulta e citaçao de
-
Alguém alegou que, de certo modo, isto já está incluido nos cursos de
biblioteconomia, de forma diluida através das divetsas disciplinas, Não' está, ou
pouco que posaai
estar não
o
é, de modo algum, suficiente. Nas diversas disciplinas
chamadas técnicas: catalogação, classificação, administração, bibliografia, referên=
cia, docximentaçSo, os estudantes deverão se preocupar com o dorainio das técnicas,
justamente, em si mesmas» Nada inpede, pelo contrário, devesse até estimular nêlea a
visão dos tcpiios a investigar em cada uma delas, mas as necessidades de desenvolvimento dos programas de ensino não permitem que se enpre^ue tenç)0 a esqsor os métodos
de atacar ob problemas. Cursos especiais sobre a pesquisa são, aliás, indispensáveis
não só na biblioteconomia e na documentação, mas em todos os eetores do ensino superior.
Ao profissional, aquele cuja vocação não é a pesquisa, é, também,
necessário
c.cnhecer as maneiras pelas quais se ançlia o conhecimento bibliot©oox»0«tt
CO, O próprio Ortega y Gasset o deixa bem claro quando diz que embora o que tem voc^
ção profissional não deva perder tenç>o em "flirtar" com a ciência, © preciso ensinar
Ik
lhe também em que consistem as técnicas pelas quais ée a obtém.
Ademais, vimos já
como se apregoa a necessidade de conhecer como os investigadores fazem uso dos re •
gistros gráficos, justamente para ser possivel organiza-los. Tendo conhecimento das
técnicas da pesquisa os profissionais poderão óbter uma "etnpatia" e, embora não sejam chamados a pesquisar, poderão ficar aptos a se colocar no lugar dos pesquisadores e, assim, servi-loe melhor«.. E reconheçamos ainda uma característica do nosso
meio incipiente em biblioteconomia e documentação: tenha vocação ou não, o nosso bibliotecário é freqüentemente cDitpelido a realizar estudos em qualquer área e com
-
qualquer das possiveis finalidades, no sinçles desenpenho diário da profissão.
Despertar as vocaç?5es e formar pesquisadores não basta, É necessário apoiá-los, dar-lhes est^iimuto e encorajamento a que pesquisem, riSo com meras palavras bonitas, mas de modo tangível e concreto. Entre nós os pesquisadores,
para sobreviver, devem ser, primeiramente, profissionais, o que significa que estão
sobrecarregados de obrigaçíSes administrativas ou de ensino, presos a expedientes,
sem as necessárias facilidades para se deslocar na coleta de dados e não dispondo m
Ortega y Gasset, J., o£, cit.. p. I03, texto e nota.
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�- 7 de tenpo e de lazeres para se entrfegar % pesquisa, É cruel dizer que quem tem em si
o impulso de pesquisar "faz ten^o", roubg-o a seu descenso, luta, dá um jeito;
ou
que, quem deseja realàente alguma coisa, acha meio de alcançá-la, nao se limita a ficar se lamentando e alegando dificuldades. As circunstâncias da "luta pela vida"
muitas vezes obrigam a um abandono daquelas atividades que se realizariam por vocação e por amor, mas que nSo trazem nenhum estimulo, nenhunareconpensa material, nenhuma remuneração,
Ê necessário estabelecer bolsas e dotações várias para custear
estudos e criar facilidades para que os investigadores suspendam trabalhos de rotina
em repartições afim de, sem prejuizo dos seus cargos ou carreiras, se dedicar à investigação, Dever-se-ia estudar a aplicação, aos pesquizadores no ramo da bibliote15
conomia e da documentação, dos benefícios do regime de dedicação exclusiva,
A í
. ^
justificativa do projeto de lei de estabelecimento do regime Tepresnta uma vxsao
-
exata dos problemas relacionados com a pesquisa, pela sua próppia natureza e pelas dificuldades que acarreta quanto a preocupação jielo sustento que aflige os pesquisadores,
O apoio e anparo aos investigadores deveriam partir das inatituiçTies oficiais: universidades, bibliotecas, o
o Instituto Nacional do Liyro,
a C.A<P,E,S,, o I,B.E,C,C. Cogita-se, desde o l®Congresso Brasileiro de Bibliotoconfi
mia, realizado no Recife em 195^» de criar um TUonselho Bibliotecário no Brasil, A
-
discussão do mesmo está incluida também no temário deste Congresso, Ao Conselho devg
ria ser atribuida a responsabilidade de coordenar e patrocinar pesquisas. Mesmo - ©
será isso senhar demais? - as fundações ou entidades internacionais, Unesco, Rookfeller, Ford, deveriam ser encorajadas a financiar, também entre nós, pesquisas
no
terreno da biblioteconomia e da documentação, por essenciais ao adiantamento da pr£
pria pesquisa cientifica e tecoaológica.
No entento, antes de encerrar o tema, reconhece-ios que, se não
é necessário justificá-lo perante os bibliotecários e documentalistas aqui reunidos
numa demonstração de interêsse pd.os diversos aspectos do nosso ramo de saber, devemos fazê-lo para aqueles eternos objetores que senpre acham que é cedo para começar
alguma coisa, mesmo quando a idéia já ultrapassou de rruito a sua maioridade.. •
15
"Ante-projeto de lei de regime de dedicação exclusiva", IBBD ^Boletim
Informativo, v, 3»
maio/ago, 1957,p.199-201.Ver também CAPES Boletim Informativo. n. 59, ovit. 1957, P. 6.
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�— 8 •"
Depois de admitir que a
pesquisa é uma das funções primordiale
das universidadesj que os cursos de biblioteconomia aspiram a êsse nívKL universXt£
rio e já o conseguiram era alguns Estados do Brasil; que, para serem dignos dessa as
piraçSoj devem procurar dar a formação universitária cop^leta; que aprofissao da bi
blioteconomia e da documentação estão, mais do que nunca, dependendo da investiga ção dos seus fundamentos e técnicas - só sabem comentar que nai» possuimos pessoal e
material para ensinar e praticar pesquisas; que nosso meio não conç»orta essas idéias
e ainda nSo está rpreparado; isso são americanismos que nao condizem com a nossa r^
alidade e daí por diante.
A pecha de americanismo nem
merece contestação. Basta diser
que nXo foram os americanos (e muito menos os alemães) que inventaram a pesquisa» ••
mas veja-se aonde estão eles hoje em dia, graças a ela...
Pessoal apto ou capacitado para bem proporcionar a orientação propwgnada será facilmente encontrável. Pois nao são a bibliotecanomia 8 a docu
mentação no Brasil recentíssimas e não dependem de alguns abn-egados que investiga ram e passam adiante seus conhecimentos? Nao subestimemos a capaci-dad» ck> bibliotecário brasileiro,
NSo sabemos exatamente a que se referem os objetores ao faiar em "raaterial". Mas reconhecemos que se luta com a falta de tudo ou quase tudo no
-
campo da bibliotrconomia e da documentação entre nós. A literatura especializada de
origem estrangeira é volumosa e cresce dia a dia, mas aqui há a dificuldade de ob tenção de uma parcela mínima que seja, causada principalmente pelos preços astronômicos dos livros e revistas estrangeiros, cuja importação é cada vez mais restingida. Resulta uma incrível escassês, quando não total ausência, de representaç'ao
da
literatura especialiaada em nossas bibliotecas. Os que freqüentam os centros mais adiantados não sabem o que significa estar na "província", longe dos contatos profis,
sionais, sem acesso a publicações, desatualizando os conhecimentos» Não passaram de
modo algum, ou, pelo menos, nno em grau tão grande, pela agonia de preparar um trabalho sem possibilidade de consultar uma bibliografia, elementar que fosse, sobro o
tema.
Nossa literatura bibli-^tecológica, a despeito da produção intelectual de alguns abnegados que publicam estudos, continua escassa. E a que existe
não é suficientemente organizada e divulgada. As
poucas registas de biblioteconomia
e documentação, valiosíssimas para nos informar sobre o que vai pelo Brasil e pelo mundo a respeito, aparecem muito
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espaçadamente e, vê-ie, lutam com dificuldades va-
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�• 9 rt»S para existir. De ura modo geral, os biblSet««arios ^tão muit« isolado», «níbor*
possam contar, de teripos para cá, com simpósios e congressos afim de estabelecer
•
elmtpto. Mas não deixa de ser irônico que precisemos d^ender de uma publicaçã»
jínter-Amefcican Library Relations. da Columbus Memorial Library, UniSo Pan-Amerlcei»a,
para saber o que acontece no Brasil em biblioteconomia e documentação... Os bibliotjg
cários e documentalistas brasileiros estSo precisando atacar a organizaçao bibliogra
fica dos materiais sobre a sua própria profissSol Faltam-nos desde os manuais elemen
tares, embora haja uns poucos, atilíssimos por certo, mas escassos em conçaraçao cora
o numero necessário rias diversas disciplinas do que se convenciona chamar preparo
-
técnico. Alguns livros inportantissimos e básicos para o conhecimento do campo nere*
ceriam ser traduzidos. Fazemos aqui um parênteeis para formular votos do que Edeon -•
Hary da Fonseca, esse incansável batalhador, tenha continuado sua coleta de sugeattíe*
fcôbre Q litevaturo profissional qUe os bibliotecários brasileiros mais lucrariam etn
tç;r tratíuaida para a nossa lingua. E qUe lhe tenha sido possivel continuar, também,
aqUela utlliesima bibliografia de documentaçSo, encetada ~
-
no IBBD Boletim In -
foiTnativa. Eis aí um a quem não é necessário exortar a que pesqu$se, mas qu0 talveä
necessite de apoio e estímulo
para se dedicar a suas pesquisas, taõ úteis para to-
dos os bil)liotecárlos e docxunentalistas brasileiros.
Mas voltamos ao ponto de início: quem pode se dedicar a in dlspcfSíéveL atividade de escrever ou traduzir? Os bibliotec-ários
já sobrecarrega-
dos? Deveríamos criar comissões para escrever os manuais básicos, aproveitando os , conhecimentos e a experiência coletivo dos
nossos bibliotecários, a exemplo do qvie
faz a American Library Association. O Instituto Nacional do Livro, com a sua ColeçKo
B2, muito poderia contribuir a esse pespeito« Precisamos criar tfundos para o financi
amento das publicações, das traduções, das revistas profissionais, afim de n'So dei xar esmorecer os que, esforçadamente, têm publicado alguma coisa e, pelo visto, têi*
muito
mais ainda a nos brindar de sua dedicação e rique .3. de experiência.
Quanto à objeção de que o nosso meio não está preparado para
o ensino e o encorajamento da investigação na documentação e na biblioteconomia,
seria interessante que nos dissessem no que consiste, afinal, esse "estar preparado?
Qüando se trata de olhar objetivamente o meio, investigando-o, que preparo deve haver da sua parte? Se o pesquisador em ciências sociais se dispõe a constatar, pelas
técnicas próprias da pesquisa em seu ramo, as condições de um fato social qualquer.
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�pode-se exigir que esse fato esteja "preparado" para sofrer a investigação? Ainda ~
estudar o que está por fazer e realizar um levantamento do que já foi e do que deve
ser realizado é pesquisa e indispensável ao nosso adiantamento, pois delinêa área»
aonde sao necessárias maior açSo e providências.
ÍJão esqueçamDiTi que as objeções maiores serão da parte dos que,
podendo ceder as verbas, não vêem o rendimento imediato de sua aplicação a tais estudos. Para esses são necessárias as justificativas muito bem documentadas, qua só
mesmo os estudos aturados de nossas possiblidades, incapacidades e condições gerais
podem fornecer. A situação é um círculo vicioso, seiváo necessários estudos para jus
tificar os estudos. Justamente no estado atual da profissão, sua regulamentação e
seu ensino e que se faz sentir mais agudamente a necessidade da pesquisa, para fornecer subsídios aos legisladores.
Os bibliotecários
brasileiros devem batalhar para que o incr^
mento da biblioteconomia e da documentaç'ão entre nós sejam incluídas entre as metas
governamentais. Ambas são encarregadas de organiíar o canpo da informação, e, sem
esta ê iirpossível qualquer desenvolvimento, técnico, científico, econômico, cultural.
Não fiquemos no comodismo de achar que é cedo, Nunca ê demais
enxergar à frente e planejar para o futuro pois este, mais depressa do que percebemos, transforma-se no presente.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 02 - Ano: 1959 (Salvador/BA)
Subject
The topic of the resource
Bibliotecoonomia
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1959
Source
A related resource from which the described resource is derived
II Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
Language
A language of the resource
Português
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador/BA
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Source
A related resource from which the described resource is derived
II Congresso Brasileiro de Bblioteconomia e Documentação
Title
A name given to the resource
Encorajemos as investigações na Biblioteconomia e na Documentação
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Amorim, Maria José Theresa de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1959
Description
An account of the resource
Como qualquer ramo de saber, a biblioteconomia e a documentação tem necessidade de cultivo por si mesmas, numa atividade de exame crítico dos seus priórios fundamentos, métodos e objetivos. Urge essa atividade hoje em dia, pois se proclama a premância exigida pela investigação sistemática dos princípios que alicerçam o progresso no terreno do processamento de informações. Ora, a par da finalidade de formar profissionais conpetentes e cultos e a universidade que compete, como função precípua, a formação de investigadores. Os cursos de biblioteconomia entre nós lutam por se estabelecer em nível universitário; mas no programa dos já estabelecidos e nas diversas propostas de currículos surgidas ultimamente nota-se apenas a preocupação de ministrar as disciplinas técnicas ou profissionais e as culturais. É, portanto, lançado um apêlo a que se procure, também, formar pesquisadores, pela inclusão de uma cadeira sobre as técnicas de pesquisa nos curríciilos de biblioteconomia e documentação, /^ela'-se, ainda, para o estudo das condições indispensáveis de apôio e incentivo aos pesquisadores, através de bolsas de pesquisa, dotações, quebra de obstáculos burocrático, estabelecimento de regime de dedicação exclusiva, apontando-se as instituições que devem se ocupar da tarefa. Intenta-se refutar as inevitáveis objeções que há de surgir, a fim de que não seja entravada a adoção de medidas indispensáveis ao adiantamento da documentação e da biblioteconomia entre nós.
Language
A language of the resource
pt
cbbd1959
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/9/507/C749_2_BA_V_14.pdf
4f95b879f36366d6f1c82dfef9fa8805
PDF Text
Text
Laura (jareía Morena
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Hqdoípo Bocha «Junior
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�SEGUNDO CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
I
Federação daa Associações Brasileiras de Bibliotecários
por
Laura Garcia Moreno Russo e
Rodolfo Rocha Júnior
Salvador
1959
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II CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA
SALVADOR
-
BAHIA
FEDERAC3tO DAS ASSOCIACOES BRASILEIRAS DE
BIBLIOTECÁRIOS
Tese - apresentada por Laura Garoia
Moreno Russo e -Adolfo
Junior - ííüilioteoários
da
Biblioteca
de
Paulo.
^So .' iuLo
- Ärasil
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JULHO - 1, 9 3
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�1\ FEDEIJ.CÃO DAS associações BMSimiRAS DE BIBLIOTECÁRIOS
Tese
- apresentada por Laura Garcia
Moreno Russo e Rodolfo Rocha
Junior - Bib^otecarios
da
Biblioteca Publica^urdcipal
de são Paulo ao
-é ey-i
-ÍKOÜNDO CONGRESSO FRASITEIRO DE TIBIJOTECONOMIA
ÍT
^AX/yy^QHX. o
Aascclações de Classes
Z. • Importancla do Congraçamento das Associaçoes
3 • Necessidade da criação da Federação das Associações Brasileiras .
de Bibliotacários
Í4 - Ante-projeto de Estatutos da F.A.B.E.
1^- Associações de classes
, A história da civilizaçãb não è ^is do que a das ma-^
nlfettaçoes do espírito associativo, no suceder dos dias, dos -anos'-e dos séculos, Tudo quanto se imaginou e se produziu, embora emanado de gênios individuais, resultou do esforço de mui-tos.
As condições políticas e sociais dè várias épocasi,.de
í .
"'V.ram origem às associações de todo o genero e^o mais variado'^objeti
voS'O aparecimento das associações de classe, perde-se no espaço
e
no tempo. Desempenharam elas um papel preponderante nas civiliza
'<5
,
çÕes antigas*
A
^ .
—
Atualmente, não ae pode negar a importância que de^em
penha o movimento assr^-?--iivc. Graças a essa consôiência social, ca
da grupo vem conquistando seu ver""".gar nos mais variados ne
tores da atividade coletiva,
No tocante às Associações de Bibliotecários, é por t£
dos sabido o papel decisivo que desempenham a "American Library Association" e a "International Federation of LlWai^eyí^ Associations",
chegando mesmo a ditarem normas para o ensino e o exercício da profissão de Bibliotecário; a primeira no âmbito liatfional^'^e a segunda
no internacional.
No Brasil existem, presentemente,
sete Associaçõsf de
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^ ...
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Bibliotecários, nos seguintes Estados: Associação Brasileira
de
Bibliotecários, Rio de Janeiro; Associação Paiana de Bibliotecários
Salvador; Associação Paulista de Bibliotecários, São Paulo; Associa
çãc dos liibliotecários Municipais, São Paulo; Associação Paranaense
de Bibliotecários, Curitiba; Associação Riograndense de Bibliotecários, Porto Alegre e^^sociação Pernambucana de Bibliotecários, Recife, as quais todcs|^'^nhecemos pelos frutos colhidos em trabalhos
atives, em que a pertinácia tem superado as dificuldades de toda or
dem, no esforço que vem desenvolvendo em prol da elevação técnico—
cultural do Bibliotecário,
/I
2 - IMPORTANCIA DO CONGR/iÇAfffiNTO DAS ASSOCIAÇOES
O direito de associação não consiste,
somente, na con
jugação de esforços individuais, mas também na comunhão de esforços
de grupo similares,
o que dá lugar a Federações, Corporações, Grê-
mios Sindicatos, etc. Essas-Entidades são criadas, quando se faz n£
cessaria a reunião de grupos esparsos,
que pelo vulto de seu quadro
social, tenham força para estreitar, coordenar e apresentar
unidade,
como
os vários pontos de vista/^e uma classe.
Não se pode negar que o trabalho desenvolvido pelaa
Associações Brasileiras de ^Bibliotecários, não tenha surtido efeito ben/fico em defe^ da classe. Entretan'to, ainda que dessa atividade se tenha^olhid(^A)ons frutos, muito há por realizar. Urge,
inrès,
reunir essas forças dispersas as quais precisam de um órgão centralizado^ pelo qual
se poderá chegar com êxito ao fim desejado.
Desnecessário e realçar, a considerável importância
da organização federativa, c(incebida com o espírito de união da
classe, que verá, por uma única representação, defendidas suag legítimas aspirações.
3 - NECESSIDADE DE CRIAÇÃO DA F.A.B.B,
A idéia da Fundação de uma^ntidade Nacional de
Bibliotecários não é nova. Em 1950? por ocasião do IQ Congresso
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�- 3 *
Brasileiro de Biblioteconomia,
temário daquele Gonclave^
realizado no Recife,
Todavid,
f6S porte do
cinco anos sSo passados,
que ôsse Organismo tivesse sido criado.
Durante êsse tempo,
sem
os -
piX)t>lemas da classe e das "bibliotecas foram se avultando, dado A
ao progresso da técnica e da ciência, ins talam-se, constantemente,
novas bibliotecas nos mais afastados
oionalj
pontos do Território Na-
fundam-se escolas de biblioteconomia oom os mais diver
sos currículos e fundam-se associaçCfes de bibliotecários q.ue,
procuram dia a dia.um caminho para consecução do ideal de bem
•v
'
servir a coletividade, por profissionais capazes e integrados em
seu devido lugar na sociedade.
NcLo podem mais ficar os
bibliotecários indiferen
tes a essa situação de inferioridad^ perante as outras profissOôs»
motivo pelo qual vimos apresentar ao II '-'ongresso ^asileiro
Biblioteconomia as nossas convicções,
de
que procuramos consubstan-
ciar.
CONSIDERANDO í
12 - que a extensão geográfica de nosso País dificulta o inter câmbio entre as várias Associações;
2- - que é de urgente necessidade a publicação de um Boletim Informativo,
que leve aos
bibliotecários de tôdas as Unidades
da Federação os assuntos de seu interôss^ ncí^ ^bito^acio nal e internacional,
a exemplo do que vem fazendo
o I.B.B,^
^(Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação) no
oan^o da -í^ocumentação,
3 - que já se faz sentir a necessidade
* .
so elaborar um Código
de ®tioa ^cflsc"'.
4 - que a pluralidade de cr: ^ntação técnica,
tecas Brasileiras,
seguida nas Biblio^
vem criando entraves ao pdblico e ao bibli
otecário;
5 - que
já é tempo de se p^ fim a política de adaptaçCJes^ nem
sempre condizentes com a moderna concepção de Biblioteca
^
e
Bibliotecárioy
6 - que essas irregularidades tendem a aumentar progressivamente
com o aparecimentcjde novas bibliotecas;
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�7 - q.ue a profissSo de bibliotecário
profissões literais»
d.^s
por despacho do Snr. Ministro do IDrabalho,
ns 16^ de 7-10-58,
niSo em 11-10-58,
já foi incluida na lista
publicada no Dia'rio Oficial da
ü-
q.ue enquadrou a profissão de Bibliotecário
no 19-^upo das Profissões Liberais*
8 - Q.ue há necessidade de se concretizar essa medida,
çSo efetiva,
junto a Câmara Pederal,
por uma atua
onde transita/projeto
de
leinregulamentando a profissSo;
9 - ciue há necessidade de criaçSo de um centro de recepçSo e dis tribuiçSo das bolsas de estud0(^ fornecidas pelos governos brasileiro e estrangeiros e c^ue atualmente se perdem por falta de
divulgação no seio da classe;
10 - gtue o se^r biblioteoonömico no -BrasL 1
11 -
já é uma realidade;
Sessián da "Internacional Pederation of Librar;iig-•Ássociations
(I.F.L.A.)
realizada em outubro de 1958,A na Bibli
oteca Nacional de Madrid,
foi constituída uma Comissão Iberoa-
merioana de Associações de ^íi^iiotecários,
dente, neste primeiro período,
a Snra.
sendo eleita presi-
Berta Becerra, de ^uba;
vioe-presidente o Dr. Luis Silveira,
representando Portugal
e
%
Brasil e como secretário o Professor Justo i^aroia Morales de -
Espanha;
12 - q.ue a referida Comissão tem^'^cumböncia de promover a incorporação
de Associações de Bibliotecários Iberoamericanos ao mo-
vimento universal da
I.E.L.A,;
13 - q.ue essa uniSo fortalecerá a representação ibero americana nos
futuros Congressos e Äeuniões da I.P.L.A.;
14 - çLue a fundação de um Organismo Nacional viria facilitar o
^
^
in-
tarcâmMo com o bloco iberoamerican^^,
propor ao II Congresso Brasileiro
leiro de Biblioteconomia se«,
ja orlada a FEDERAÇÃO DE ASSOCIAÇOES BRASILEDRa/dE BIBLIOTECÁRIOS,
com a seguinte sigla:
E.A.B.B.,
com o objetivo preofpuo
de defesa dos superiores interôsses das Entidades-. ílliadas
especialmente,
^asileiros.
orientar,
amparar e coligar os Bibliotecários -
Apresentamos,
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e,
outrossim,
anexo,
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um ante-projeto -
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�~ 5 de Estatutos''da futura
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"íederaçSo
íVí^?? OÂI/
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^ -ihs^jJX'yvK
J
D.
'
'
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PaiÇLo, ly de ^unl^^Le ^,9^,
Laura Garçia Moreno Busso
K
Presidente
ASSOCIAÇÃO DOS
-«iodolfo Rooha Junior
"^loe-Presldente
BIBLIO-TECJiRIOS JÍÜNiaiSAXS Xffi.aKCk^^^-üiO-'"
Kua Santo Antonio,
7 33 - 9^ - apro» 91 ,
SgQ Paulo
'• . \
» /' .
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en.
M
�FEDERACaO DÁS ÁSSOCIACOES DE BIELIOTECiRIOS
BRASILEIROS
CF.A.B.B.)
ESTATUTOS
Capítulo I
'■^'ítulo,
finalidade,
Sede e Organização gar^
Art.l - A Federação das -^sooiações de ^bibliotecários Brasileiros (F.A.B.B. ),
_oa,
fundada era
é uma sociedade civil,
o^m se^ na CapitaLJLa Bapubli sem finalidades lucrativas,
profissionais bibliotecários
q.ue congrega
em todo o territc5rio nacional.
Art.2 - ^äo finalidades da -Associação a)
congregar os bibliotecá -
rios do País para o objetivo de defesa da classe no--teri:âttO--t>^ilioo,
cultural,
social e
pura a solução dos p^o -
blemas atinentes a classe.
Parágrafo unioo
a
- Para a sonssouçao dêsses obj&tivQs--
utilizar-se-a dos meios que se mo;: ararem indicados,
in-
clusive a cooperação com Instituições con,5êner3s e eventual filia çSo as de âmbito internacional.
Art.
3 -
os dos Estados,
dades federadas,
é uma Federação.
As i^sociii.ções de biblioteoári
Territórios e da Gapit.^ da Äex\lblica são suas unicom base'no regime represer..tat-I voi
Art,
4 - São drgSos dirigentes da F.A.B.B.:
dos,
o Conselho, deliberativo,
a Asisombléia dos -^ele^
" I^iretoria a as
tes.
:
■
CAPITUI.0 II
Das
Art.
Comissões Permanen -
°Qöes
Fedei'vidas
.
' ■
■
^ V
e doä *^ô^oios
5 - Os sócios de cada Estado ou Terri:drio, ^otv da Capital da -
República serSo presentes a F.A.B.B.
através de siJfâ. í
Associações re
gionais.
Art.
6 - Sao req.uisitos para o reconhecimento e pei^í
quer ^sooiaçao de Bibliotecários Estadual,
Terriliorj .ai ou da Capi-
tal da República como unidade federada da F.A.B.B. s
sonalidade jurídica;
a •)
possuir per-
b)' ser regida por estatutos íia fc ^rm^
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lei»
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�o)
cumprir as obrigações previstas nestes -^statutos; <3.)
ser a sua -
Diretoria eleita diretamente pelos sc5oios q,ue a compõem.
Art. 7- As Associações federadas conservara sua autonomia administra
tiva e econômica e nSLo sofrerão alterações nos respectivos títulos
ou denominações. Obrigam-se entretanto a) prestigiar tõdas as inioi
ativas e resoluções tomadas pelo órgão supremo da
ter a
b) man-
informada de tôdas as iniciativas e resoluções toma-
das no âmbito estadual ou regional pelos seus respectivos árgSos di
rigentes;
c)
dros sociais,
OS}
d)
comunicar a P.A.B.B. (lualçLuer alteração de
seus qua-
bem como as penalidades impostas aos respectivos s(5oj^
contribuir anualmente para os cofres da P.A.B.B, com a impor
tância q.ue fôr determinada pela Assembléia dos Delegados;
e) adotar
e utilizar em todos os seus impressos e cartazes o emblema da ^.A.
B.B.
•í^rt.S - Poderá o Conselho deliberativo cia í.A^B.B. ,• ad referendum da -í^ssembléia dos Delegados,
suspender a exeouçSo de resoluçOes-das
Associações í"ederadas ou a respectiva í iliaçSo nos casos de viola —
çSo grave dos deveres estatutários,
ou a perda de requisitos para a
permanência no quadro federativo da i.A.B.B,
Art.
9 - Os sócios serSo fundadores,
efetivos,
correspondentes, ho-
norários e beneméritos.
Parágrafo linico - SSo c:>:isi derados sc5cios fundado res todos os que fizerem parte de qualqusr entidade federada até
a
data de fundação desta Entidade.
Art. 10 - SerSLo sécios efetivos todos bib. iotecários
os efetivos de qualquf^i'
que sejam sooi
Arooc; aç õc í;' Federadas.
Parágrafo ünico - Os sócio:3 efetivos terSo direita
a votar e ser votados para qualquer cargo,
ções dôstes Estatutos,
ressalvados as limita —
e poderão utilizar-?3 de todos os serviços
mantidos pela P.A.B.B.
Art. 11 - SerSo sécios correspondentes os
países,
bibliotecários de outros
admitidos nessa categoria, mediantei proposta da Diretoria -
da F.A.B.b.
ou de uma das entidades federacjis,- aprovada pela -í^ssem-
bleia dos Delegados.
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�^rt. 12 - SerSo sácios honorários os
estrangeiros de mérito comprovado,
B.B.,
biblioteoárlos
brasileiros ou
indicados pela -i^iretoria da P.A,
ou -diretoria de uma das entidades federadas e aceitos por de-
oisSo de dois
terços da -^ssembléia dos Delegados.
Art. 13 - Os sócios correspondentes e honorários
terSo direito aos
respectivos títulos e a participação nos certames técnico-culturais
da F.A.B.B.
Art. 14 - SerSo agraciados com o
título de sdoios beneméritos
as
pessoas indicadas pela Diretoria da P.A.B.B, ou pela Diretoria de
entidade federada,
A.B.B.,
por terem prestado serviços de relevância a
F.
desde gue aceitas por decisSo de dois terços da -Assembléia
dos -delegados.
Art. 15
- Os sécios da P.A.B.B, sSo passíveis de puniçSo,
qtuando a
sua conduta esteja em desacördo com o preceituado nestes Estatutos
ou no Código de -Stioa e possa
causar dano moral ou material a cla^
se bibliotecária ou a P.A.B.B.
Parágrafo I0 - As penalidades obeàieoer'3CLA-,s«^uiAt«i
graduaçcloí
a)
advertencia;
Parágrafo
b)
2-
suspensão;
o)
exolusSto,
- Havendo recurso,
as puniçCfes aplioe^
das por qLualq.uer das Associações federadas serSo referendadas ou
-
nSo pelo Conselho Deliberativo apds estudo dos casos pela ComissSo
de Defesa profissional. Da deliberação do Conselho Deliberativo caberá recurso a Assembléia dos Delegados.
Parágrafo
das Associações Pederadas,
32 -
E.AtB.B. pode alterar as deoisöes
sendo tôdas as resoluções acatadas
por
essas, de acördo com a obrigaçSo constante do item a do Art.72
dos
Estatutos.
CAPITULO III
Dos órgãos dirigentes
A - -^sembléia dos Delegados
Art. 16 - A Assembléia dos -^elegados é o órgiao. supremo da P^.B.B.
nos limites da Lei e dôstes •'^statutos,
dos os
cora poderes para resolver to
assuntos e decidir sôbre todos os atos sociais.
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�Arti 17 - Os sácios das Assooiaçües federadas elegerão,
reto e secreto os Delegados e Suplentes,
por voto di
q.ue representarão as suas
respectivas Unidades federadas na Àssembléias dos Delegados,
Parágrafo 1^
correr de mandato,
- Havendo vaga ou impedimento no de -
funcionarão os Suplentes.
•^t, 18 - As associações federadas estabelecerão as normas gerais e
os princípios de elegi"bilidade para as eleições dos respectivos Delegados ,
•«^t, 19 - Cada Associação será representada por linico Delegado.
Art.
20 - A Agsembléia dos Delegados,
uma vez por ano,
reunir-se-a ordinariamente
-
em data e local determinado na reuniSo anterior.
Art, 21 - ^ Assembléia dos Delegados reunir-se-a extraordinariamente,
quando se fiaer necessário,
convocada pela Diretoria da
Parágrafo l^
- A convecaçao extraordinária ser^-
feita pelo Presidente ou seu substituto legal as Diretorias da
B,B,, mencionando data,
local e assunto da reuniSo com prazo
dias, salvo casos de urgência q.uando poderá ser feita no prazo'
dß
10 dias.
Parágrafo
2^
- A Assembléia dos Delegados poderá,
por aprovação de dois terços dos presentes,
deliberar sôbre outros
assuntos.
■«^t.
22 - A Assembléia dos Delegados terá ura i^egimento para a sua -
organização interna e funciona-nento.
Art.
23 - Compete privativamente a Assembléia dos Delegadost
mover a tomada de contas da Diretoria da P.A.L.B.;
mentos;
c)
b)
a)
pro,
votar os orça
fixar a contribui ;ío a g^ue se refej.'e o Art.7; d)
oonheoer
e resolver os recursos interpostos pelos sdcios (quanto a deoisCfes
das Sociedades federadas;
e)
amendar ou refor.iiar os Statutes ou re
sol ver matéria nSo prevista nos mesmos;
soluções,
f) determinar através de re
a orientação a ser oeguida pela f.A..B,B.,
relativamente a
iniciativas q.ue Interessen a blasse bibliotecí ria,
^t.
24 - As resoluções da "í.sembléia dos -^ele^;ados,
exceções previstas nestes Es'^atutos,
tário,
serão
ressalvadas as
ton í.das pelo voto major^
presente a maioria io;5 Delegados.
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�- 10 Parágrafo linico - O querum para abertura das sesaOas
será de dois terços dos -í^elegados.
B - -^0 Conselho Deliberativo
-^rt.
25-0 Conselho Deliberativo BompOfe-se dos Presidentes das Asso
oiaçOes Pederadasou de seus respectivos substitutos ]ßgais. Reunir se-a ordináriamente uma vez cada seis meses,
em data e local fixados
na reunião anterior.
■^rt.
26-0 Conselho Deliberativo poderá ser convocado extraordinár^
amente pela Diretoria da eÍÍ.B.B. ou por dois terços de seus monbros,
para deliberar exclusivamente sôbre assuntos
constantes da convoca -
çSo.
"^rt.
27 - Durante os intervalos
Delegados,
antre as reuniões da -t^ssembláia
dc^
o Conselho Deliberativo tomará a si tödas as atribui^Cfes
da mesma Assembléia,
com exceçSo das seguintes:
buições devidas a
b)
a)
alterar as contri.
emendar ou reformar os Estatutos;
c)
contrariar resoluções da Assembléia dos Delegados.
Art.
28 - As resoluções do Conselho Deliberativo serSo tomadas pelo
voto majcritário,
Art.
presente a maioria dos seus membros.
29 — ^ôdas as decisões do Conselho Deliberativo ficarSo sujei-
tos a ratificação por parte da Assembléia dos Delegados.
Art,
30 - As reuniões do
presidente da P.A.B.B,
Conselho Deliberativo serSo presididas pelo.
e secretariadas pelo Secretário ^eral. O pre-
sidente terá o voto de qualidade.
C « Da Diretoria
Art.
31 - A Diretoria é o árgSo executivo da P.A.B.B, e compõe-se de:
presidente,
Vice-Presidente,
1° e 22 ^tesoureiros,
Art.
Secretário üeral,
,
Bibliotecário.
32 - A Diretoria será eleita pelo
legados,
12 e 2^ Secretários
voto direto e secreto dos De-
tomará posse perante a -Assembléia dos Delegados e exercerá
o mandato por dois anos.
Art.
33 - E condição de elegibilidade para os cargos de Secretário -
Geral,
1^
Secretário e 12 Tesoureiro residir na sede da F.A.B.B,
q^uanto duraur o
Art.
cm
1
en-
seu mandato.
34 - Sao atribuições do Presidente:
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a) representar a i'.A.B.B. -
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i'g
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i's
l'g
�em jujLao e fora dêle;
b) Presidir as reuniaes do'-'onselho i'eliberatii
vo e as da -Diretoria;
o)
administrar o patrimônio da í.A.B.B,;
dar execução as reclusões da Ássem"bléia dos
■Deliberativo;
e)
dos da i'.A.-^.B.;
d)
-
-^alegados e do ^onselho
escolher o consultor jurídico e constituir advogaf)
adq.uirir ou alienar iDens imdveis e dar em garan
tia hipotecária hens do pa trimonio da P.Á.B.B.
Ia Assembléia dos ^Delegados?
g)
quando autorizado pe
presidir as sessões preparatórias -
das -^sembléia dos -Delegados em q.ue apresentará relatório cirouns tanoiado de tôdas as atividades da
mentos necessários;
h)
seu substituto legal,
A.B.B.,
visitar as i'ederadas,
pessoalmente ou por
pelo menos uma vez no seu mandato,
disporá de verba necessária;
i)
onde,
-
para o q.ue
tomar providencias de o^áter admi-
nistrativo nSo previstas nestes "^statutos;
ia dos Delegados,
prestando os esclareci^
j)
comparecer a Assemtlé
sempre que necessário, dará sua opiniSo nas
dúvidas suscitadas.
•^rt.
35 - Ao Vi o e-Presidente compete, respectivamente,
gabstituir o
presidente nos seus impedimentos e sucedê-lo na vaga,
cessário,
•^rt.
caso seja ne-
até o fim do mandato.
36 - Compete ao Secretário Geral;
a) secretariar as reuniões -
da Assembléia dos -delegados e as do Conselho Deliberativo;
gir todos os serviços de secretaria;
narios; d)
c)
b) diri-
admitir ou dispensar funoio
Organizar o Boletim Informativo da P.A.B.B,;
e)
exercer
outras atividades ao cargo, ou que lhe venham a ser atribuídas.
*
Parágrafo 12 - Compete ao 12 secretário auxiliar o
Seoretári^-Geral e substituí-lo nos seus impedimentos.
Parágrafo
is Secretário e
Art.
ças;
b)
- Compete ao22 Secretário auxiliar
-o
substituí-lo nos seus impedimèntos
37 - Compete ao 1^
das àa -^'.A.B.B.,
2^
'i'esoureiro:
a)
administrar os fundos e ren-
sob supervisão e fiscalização da ComissSo de iln^
fazer as despesas autorizadas pelo presidente ou pela ^omi_§_
s3o de Pinanças;
o)
fiscalizar a contabilidade;
d)
organizar e man-
ter em dia o quadro dos auxiliares da P.A.B.B.;
e)
apresentar rela-
torio anual da i'esouraria;
ao cargo,
f)
exercer outras atividades peculiares
que lhe venham a ser atribuídas.
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i's
l'g
�Parágrafo únioo - ^ompete ao
2^
"'"esoureiro auxiliar o ~
3
12 Tesoureiro e su"bstituí-lo nos seus impedimentos.
Ärt.38 - CJompete ao Bibliotecário:
a)
adquirir ou sugerir por oompra
ou doação as obras q.ue interessem a •'^ülioteoa da F.A.B.B.j
gir a Bitâioteoa}
b) Diri-
responder a g^uesitos atinentes a seu cargo e de in
terôsse das -^iliadas.
D _ iJas ^omissOes Permanentes
Art.
39 - As Comissões Permanentes, Órg-Sos auxiliares da Diretoria,
denominam-seí
Comissão de Defesa Profissional,
GomissSo "^écnica,
Art.
^omissSto de ^'inanças,
ComissSo de Ensino Biblioteconômico.
40 - Cada Comissão será constituída de um memiaro da -Oiretoria -
e de guatro membros eleitos pela Assembléia dos Delegados, dentre os
sócios efetivos, O mandato será de dois anos.
Art.
41 - As Comissões funcionarão independentemente da reuniSO oon-
junta de seus membros,
correspondendo-se estes entra si» dipatâm«íSt^
ou através da Secretaria da P.A.B.B.
Parágrafo dnico - Havendo necessidade urgente de solução para problemas de interêsse premente,
A.B.B,,
a juizo do Presidente da •*,
PS
Sste poderá convocar os componentes de q.ual(iuer Comissão» no
tificando_os dos motivos, data e local da reuniSo,
com anteoendônoia
de 15 dias.
Art.
42 - A distribuição das tarefas atribuídas as várias ComlssCíes -
será feita pela -diretoria da P.A.B.B,
Parágrafo único - As Comissões deverSo enviar a
taría da F.A.B.B.,
Art.
todo o material referente as suas reuniões.
43 - Compete a Comissão de -i^efesa da profissão a soluçSo 4as
questões referentes a Stica e a defesa dos
sijbnais dos
■'^rt.
-
justos interôsses jjíTofis-»
é
bibliotecários,
44 - Compete a ^ComissnO de -'^'inanças
e orientação de todos os as
^
mm
suntos financeiros da P.A.B.B.,
inclusive a fomaçao e preservação -
do seu patrimônio,
""Tt.
45 - Compete a Comissão '-^'écnioa a organização e manutenção
movimento técnico-cultural da P.A.B.B.,
sos,
prêmios,
oursos,
bolsas de estudo,
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do
como organização de congresetc.
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l'g
�Art. 46 - ^ompete a Coraissßb de "^nsino estudar e sugerir medidas vi»sando o aperfeiçoamento do ensino MblioteoonÖmioo no Brasil»
CAPITULO IV
Das jí^sposiçcres Gerais
^t.
47 - A reoeita da PiA»B,B. oonstituir-»se~a de contribuições das
AssooiaçCfes ■'''ederadas,
pagas triraestralniente, na "base mínima de C!r$.
10,00 por sdoio e por mês e de outras rendas eventuais.
Parágrafo dnioo - As AssociaçOes federadas q.ue nSo qs
tiverem quites com a '-^'esouraria da
,
relativamente ao trime^
tre anterior nSo terSo direito a voto taato naa reupiÄes. ^ "^^««vsôlho
Boliterativo como nas Assemtüléias dos Belegados.
Art.
48 ~ ■'"ífdas as eleições prooessar^ô^i^ atravSs do voto secreto,
».
nSo se admitindo voto por prooura^So^
^rt.
49-2 vedadoa Biretoria da í*.A.B.B,
tomar parte em manifesta -
ções politico partidárias ou religiosas.
"^t. 50 - %tes -^statutos s6 poderSto ser emendados ou refomadī
Io voto de dois terços da Âssembláia dos
voaada,
e,
em ouja ordem do dta,
esjeoialMant« o®
figura o as.-iunto «aounioado oom an-
tecedôncia de pelo menos 60 dias.
Art. 51 - Sn caso de se dissolver a i'.A.B.B.,
a
gados resolverá sdbre o destino a ser dado a seusr "boiiis«
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-^1^
�- 14 -
REGIMENTO DA ÁSSEMBLÍllÁ DOS DELEGADOS
CAPÍTULO
DA
I
INSTALAÇÃO
Art, 12 - Na primeira reuniSo de oada legislatura reunir-se-So os Delegados das Sociedades -^ederadas em dia e lugar de terminados pela dltima reuniSo da legislatura anterior (Arts
go Es-
tatutos) .
§ le - Assumirá a direçSo dos trabalhos,
inicialmente,
o Presidente da P.A.B.B. ou seu sutstituto legale fazendo parte
da
Mesa o Secretário Geral e o 12 Secretário.
§
22 - Nos seus impedimentos ou faltas, o Prôsld^te -
da P.A.B.B, será substituído,
sucess 1 vamenteProaldent
derada em cuja Séde está reunida a -^ssembláia,
pelo Secretário Ge -
ral da P,A.B.B, e pelo Secretário ^eral da i'ederada local.
Art.
havendo nilmero,
22 - Verificadas as jcredenci-ais-jdos—Delegados
e
o Presidente declarará aberta a sessSo e conyidÃP^^
o Delegado mais novo para lôr o seguinte tôrmo de compromissos
"Pro
metemos desempenhar o nosso mandato em benefício da profissSo de b^
blioteoário do ^asil, de conformidade com os -"^tatutos da Pedera çSo das -^sociaçOes Bibliotecárias brasileiras",
estando todos de -
pá, na Assembléia.
■^t,.
32-0 Presidente da Assembléia dos -^elegados se-
rá eleito pela prdpria -^ssembléia,
entre os candidatos com direito
a voto,
;
i
§ i^ioo - Proclamados os res^ltaÇ-òs. da eleiçSo,
empossado o Presidente da -^sembléia dos -^iele£:ados,
direçSo dos trabalhos,
será -•
q.ue ass^^irá
a
continuando a fazer'par-tq da Mesa o Seoretá--
rio ^eral e o 1® Secfetário da P.A.B.B,,
014 seus substitutos legais.
í
CAPITÜLO
II- -
,
■
�- 15 DOS
•^rt.
SUPLENTES
42 - Os Delegados titulares podem ser substitui-»
dos pelos Suplentes eleitos pela mesma -^sociagSo i'ederada.
§ 12 - Eara ôste fim o -^eiegado titular oficiará a Mesa oomunioando o seu afastamento, A Mesa convocará imediatamente
o ^uplente,
pela ordem de votação,
conforme a lista previamente en-
viada a Secretária da ■'''ederaçao,
§22-0 afastamento do
mínimo,
titular terá a duraçSo,
no
de uma sessSo da -^sembléia dos -delegados.
§ 3s - Ao reassumir, o Delegado titular comunicará a
Mesa sua resolução,
ficando o Suplente afastado.
Art» 5® ~ O Suplente q.ue exercer o mandato-p^lfL-í®!—
meira vez,
^o empossar-se,
Art«
cuja ausência»
fará o juramento regimental,
6ß - 2!erao Suplentes apenas aqLuela&-J^lôÂâdos
temporária ou definitiva,
fôr comunioaAa a Frasid^-r ^
cia da -^ssembl^ia cU>s Delegados.
GAPITUTO
D AS
III
COMISSaES
^t, 7sl- Haverá gt^atro '^emissões permanentes,
compo^
tas no mínimo da cinco membros, um da Diretoria e' q,üatro eleitos pe
los i^elegados| empossados pelo Presidente dà -^semliléia dos Delegar■ '
S
í
Poderão ser criadas outi'as Comissões especiais
dos.
§ ic
pela própric^ -Assembléia e por proposta de':^ugp.quer Delegado, se a! ' *
provada em pienário,'
,
< V
i . : V■
§ 22 - NO início da primeira reHiriiaD, cada DeiegaçÈto
de íederada Iridioará dois nomes a presidência Cs (iuais constituirão
a chapa a ser eleita.
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�-16 §
>3 - As CíOmissOes estudarSo as proposições a elas -
cListribuicLas pela Presidência,
apresentando relatdrio a ser digout^i
do em plenário.
§ \íinioo - Ás Comissões reunir-se-So tôdas as vêzeg
•
•'
gue se fizer necessário, por proposição da maioria,-da saus morihrac»- ^
apresentando relat(5rio a Diretoria da P,A.B.B.
CAPITULO
DÁS
IV
SESSÕES
■^rt. 82-0 tempo de duraçSo das reuniões da -^sem bláia dos Delegados será,
•^t.
no máximo,
de 3 dias.
92 - Cada sessSo oonstbrá de expediente,
raçiSo máxima de 45 minuto« e de ordem. cLo,-d
150 minutos
çom duziaçÃo^^iSxij«*-**^
C<iuas horas e meia).
'
§ línioo - ^erminala. uma
rá 05 Delegados para a sessSo seguinte,
inícioj.
oom du-
Q
determinando a hora d© seu
ad referendum do plenário.
i
i
}
CAPITULOV
»■ • '
■
'
' '■ '
j
DO
Art» 102
,US0
D4
PALAVRA
Cada Delegado terá direito a palavra para
discutir qu2U.q.uer proposigsoi
pãlo prazo de',5 minutos* Nenhum -^ele'
»
*
gado poderá usar (ia palavira pela ^segunda vezí para discutir a masnía proposição.
§ iJnioo
^oderi o -^elegado, no. entanto,
usar nova -
mente da palavra se esta ftOr soliloitada por upi dos Delegados presen—
tes,
q,ueainda nSto houver f^ílado esöbre o assunto,em disoussSo,
da especialmente Ê ele.
i»q:tö llfi
cm
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,
ô OQdi
" .
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t*
apíârtes, s<5:'serao permitidos depois de
^4
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19
�- 17
solicitados e oonoedidos, nSo se admitindo diálogos.
•^t. 12® - Terminada a leitura dc
havendo esgotado o tempo a äste dedicado,
palavra por 10 minutos, no máximo,
expediente e nSo -
o Presidente concederá
a
a (lualquer Ji^elegado (itfâ dela q.uaJL
ra fazer uso,
CAPITULO
VI
DISPOSIÇÕES
GERAIS
ATt, 13fi - As questões de ordem ser^ resolvidas pela
Hesa. guando a q^estSo de ordem suscitada nSo fdr prôvl»^ nos BsÍ—tutos e neste Eegimento,
o presidente, por
posiçífes Usadas nas Assembléias
Legislativas do Paia»
oi]^X(!Lo o plô"»»
nario»
modo a impedir o seu prosseguimento,
o Presidente, suspenderá a S6S-
sSo por 10 minutos, restrindo-a findo és te praao» -SSo -s^ndD
ambiente para trabalho,
depois de reaberta a sessSo,
o presidente en
cerra-la-a definitivamente e convocará os Delegajdos para a sessSo
seguinte«
'
■^rt, 152
objeto de diliberaçSo,
dias,
'
tôrmos
,
-
■
A reforma dos -^tatutos,
par^ q.ue possa ser
deverá sfer proposta com an^t^^oedôncia de 60
para q[ue a Secret^ia da •^'ederagSo possa tor^'^ar ciente de seus
'»
tödas as -^sociaçOes Pederadas.
§ dnioa •*
exigência do presente artl^^o &6 vigorará,
da prdxima -^íesembléia d.os -üeiegados em diante;
■^t,
202
-
•.
Este regimento entirará eui vlgôr imediata^
mente depois de aprovada a sua redaçSo fin'al.
•
*
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Dublin Core
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A name given to the resource
CBBD - Edição: 02 - Ano: 1959 (Salvador/BA)
Subject
The topic of the resource
Bibliotecoonomia
Publisher
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FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1959
Source
A related resource from which the described resource is derived
II Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
Language
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Português
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
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Dublin Core
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Source
A related resource from which the described resource is derived
II Congresso Brasileiro de Bblioteconomia e Documentação
Title
A name given to the resource
Federação das Associações Brasileiras de Bibliotecários
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Russo, Laura Garcia Moreno
Rocha Júnior, Rodolfo
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1959
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Language
A language of the resource
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cbbd1959
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http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/9/503/C749_2_BA_V_10.pdf
1d3524d4f6d0014c8f646b8565cb11e8
PDF Text
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II
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Congresso
6fasileiro
BIBLIOlKOflOMifí
liOClIMRNTACÄO
Por
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Germana Moreira
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è Informa sobre a Dfvislo
i-i*
írifan(;o »luvenTl ^
tducaoáo dar Biblioteca
Pública do Paraná
51.3(81)
SALVADOR
Digitalizado
gentilmente por:
S
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I Digitalizado
-gentilmente por:
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��SEGUNDO COKGRIíSSO BRASILEIRO LI. BIBLIOTECONOMIA E DOCUMEííTAÇlO
Infoime sobre a Divisão Infanto Juvenil e Educação da
Biblioteca Publica do Paraná
por
Germana Moreira
Salvador
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I Digitalizado
-gentilmente por:
I Sc a H
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�i^pcniis sCaPv" A Divisiíc
JUVK^ÜL K :*wüChÇ?[o DA
nwLiortícA PifcLic/ no -miaií
A'^R'-lSn^'i-ACO .'GR OTIAUI ?
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- Chofo da Divisão.
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PeL? lei n® 255C dc
ds fevereiro de 1955 foi criadr
a
jüIDLIÜTIíCú i'lÍDLICA Eí. í'./tAUn, con» sede cr Curitiba, diretamente subordinada SC üovemo òo iistado, tendo como bssc inicial de seu acervo bibliográfico,
a
Coleç~o dc liirros ca antiga oldLIOniCi DK CLillTIdA que reverteu ao Governo
-
iSstndual «oela lei í-lunicipal n®
^7U de 6 de mnio de 1952.
Revertido o natrinôhio da }3IijLIüriíC' Ci£ CLillTI^ú pnrc
o
Governo Estadu:'íl, sa^^uiu-so s organização da Bibliotecn segundo o ;olnnejs.ir.cnto da Bibliotec^rirj Lidia de <,ueiroz Srnbaquy e a colaboração dc:s t^cnic^s
•
Etelvina Lina e Francisco "òuarque dc AlnoidE» solicitr.dcis pelo Govcmo istndji
al rrcr:' orientaixim os serviços Í13 funcionárias da Üibliotéc?, naquela ocasico
alunf:s co nriRolro Curso de OiblioteconomiD da Faculdsdo de ^ilosofin dr> Univarsidnde do ixrcns'.
InGU{cur"da svtfrs novns irjstaL^.çÕos dun-ntc os festejos
do
Ccntcnífrio dn íimancitsfliçSfo i'olitica do -ist-tído do Tsr^ns e seu "iceirvo pre^nrrído
nos Tftoldcs dc. reodems Uibliotecononia, ti^.nsfonriou—se c Tíibliotec" i ublicc"! de
utn simples fjcposito de livros en centro bibliogrnficfí, centro de infoirmnçso e
de docuiricntaçSo, poscibilit/^ndo o estudo s todas cs crmsdas sociais, servindo
cor<.o ocrfeitfi univcrsidcdc dc povo,
Parf-
atender suas finalidr.des rchn-se estruturnda em:
Dirctorir Gerei, Divisr?o de aquisiçJTo c ."'rojarcçao. Divisão Infrnto Juvenil e
IducnçSo e DivisJfo de LxtensSo,
A DI/l5jiO Ii.tAATC JUVaI^xL K JDÜC/iÇhO sob nossa responss—
ocup'"! a aLii laterr 1 esquerda do edififcio, x~:\)cura com sua coleçjfo ~
bibliográfica o outras atividades educativas, despertar o interesse v;elos diversos ramos do conhecimento hutfeno. Divide-se a Divisno em %cçno Infantil ,
iJecção Juvenil e Secção dc ...òucaçno»
SftCcSo Infnntil com r>mplr. sala de leitur-", moveis apro
priados e confortr.veis, forr;a ambiente ncolhedor nos seus pctiuenos leitores ,
ser.do-lhes f^cult^-»da
5
a leitura na nrór-ria salr>.
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twTíOs Instrutivcs c rccrcntivos, hoiri do conto c cutr^s ^tividodcs.
Sou nccrvo ionuiáo de livros instrutix'os c rccrcí^tivos ;?.»
eha-S9 dÍ8"Ostí> cin estr.ntüs dc livre acesso se:?nr«das er. obras
c"c rcferôn *
cln, livros cl^sslficcdos por f:sí,unto, literf:turí:a er. lincvia estranj^oir: e llvz^s recreativos»
1'^ntrc 26 diversas atividades cn iíecçJo Infsntil destrcar.os o "Curse de In:.ci".ç?o üusicr.l o Hrnc-inhr iiitnics" destin*?do r crinnç."s dc £ n Ç KnoSf ceri n finalidade rtc inusic^liar.r ? crisnçn ')or nrocessos inr>de£
nos, sc'atfldos i iTientalidadc infcntil«
55uc íursçno é dc dois ''mos e r. Bnndinha jr sc tnr.. ?-rcsOT
tado ao .-;\Sblico curitibano nor diverses vezes.
ü "Teatro ?cn!vr.ncnte r;i Gri£.nçs" ciúado nest<" L'ivis5'o cem
=; coL-iborr-çÃo do Teatro do
.studrnte :íO I'srma roalis-'i, todos os dorr,ini-os es-
'^ets'ttulos, nr/rcsantario pcç;as de conhcciclos autores brasileiros#
Colaborn o T.'.'«C, com outras instituições cn festivais
•
eacolnres c bonoficientes oercorroiido trmbem os bnirros e cidades do interi or.
Alem rtestc-E ntividadcs cromovemos concursos, scsstSas ci»
noir!ttcj.:rnficõs, visit's n instituições ctc*
iinqu;into na Secção Infrntil D. crianyc orocun. entreter •
se cçir. oy livres tíc Tndas e de "vcntums, usr.nde rru.'.is a Biblioteca como rc crcaç?Ot a HqcçSo Juvenil fíroporciona ;ío joverr. freqüentador mcíoe r-sra
ar seus estudos = cesqidaae íxuxilinndo»os er rcus trríbrlhos escol^-res otrfves
de obri's c-iteporizadis oarr r. sur irclhor torcrZ-iç^o cvlturnl»
Como atividades da Secç?o Juvenil drístr.crr.oc r riri/'nias«»
çs.o do 1° Yorncio Juvc-^nil de
ndrâs
quando inscrever-r.rK^sc tvio t's 60 concur»
rcntr;s con idr.ce vErirndo de 11 r. IB rnon» C^::t x'e f*'"''"•''t; 5;."ito pnrqu'.nto, en»
tro jovens ioi o '"rimeiro realizrido no Bl^ísil» Cogitarios, 'lindr este
ot—
{jrniz.?.r um torneio irter-est&dunl deste jOgo»
Ç Clu^p ^terario J;<»rio Vellozo» fundrdo er 1S>5^ entre
os leitores d': Sccçao Juvenil corr. o. rirxilidacf; orincirr.l e a; rir..oririr.Bnto
-
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telectual dos jovens firo;..oreioriG rcuniScs scr.-'innis once fíc desenvolve o gosto
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Digitalizado
gentilmente por:
^ ... ur.™,.
�Odos artes, ciôncl^s c literatura. Fronovc dcb?.tc, confercncin3 e seminários.
Seus trabnlhos sSo publicados servi na linentc tim un cos melhores Jom«is dr. nessa cr.rãtíil " C 'ístndo co j nr^ne".
-'ilg-talis ver» inccntivr nclo cölBCionrdores por meio
de
T'cmiutao de selo e a orgr;niz?.ç~o de coleçSes oarr? a ôibliotéca Publica.
'/isando scmpro au::ilior o rdolesccntc na solução de seus
pjro^lemas
SecçSTo Juvenil rlí^neja or^írnis-r um ficborio infometivo sobre
-
estabelecimentos dc,ensino do país (colc[áos, universidades, cursos técnicos»
profissionais comerciais, escolas wilitereiBi iwTâi e aeronsutics) no qual poderio obter informações quanto às condiçSfs áe admissão, época dos cursos,
-
duraçlo do programa.
A Secç^o do Educagto desiinadii aos pais, professores
futuros professores conta com obras sôhre filosofia> psicologia^ pedagogia;
e
-
didatica e demais assuntos relativos a EducaçSo tendo como objetivo principali
o melhor conhecimento da criança e do adolescente»
Sendo a educaçSo visual parte impottante no ensino moder
no, t-aseados no livro "The Picture file in Libraries" organizamos o "Fichário
de Recortes e Gravuras", aproveitando material de livros refugados, revistas,
jomâis, catálogos, etc., preparando-os para empréstimo.
De muita utilidade nos tem sido circulando o seu materi
al tinto pari
criança como para o adulto, para diversos fins, ums vez que o
ficharic inclui assuntos os mais vrriados.
A Divisão Infante Juvenil e Educação conta atualmente
com
um acervo de 9780 volumes distribuídos em:
Secçãío Infantil 1^36 obras e 3^70 volumes
Secção Juvenil 238O obras e ^560 volumes
SecçSo de Educação 840 obras e 1$50 volumes
O numero de inscritos, empréstimos e freqüência nuste
primeiro semestre acusou o seguinte;
Registro de leitor Infanto-Juvenil:1932 leitores
Freqüência Infantil: 11427 leitores
Freqüência Juvenil: I5683
"
Empréstimo das três secçSes 14661 livros
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^ ... ur.™,.
�Consultas das três secçoes: I2067 obras consultadas
Número de funcionários: 2 Bibliotecariosj 3 funcionários auxiliares
e 1 porteiro.
Ao terminarmos este informe queremos externar a gratidlo às Bibliotecairias Lidia do '^leiroz Sambaquy, Etelvina Lima, Lenira Fracarolli o Francis
ca Buarque de Almeida que nos auxiliaram e estimularam quando na organizaçSo dos nossos serviços, os funcionários que colaboram na Divisão e atualmente,
o
professor Ubaldo Fuppi diretor da Biblioteca Publica do Paraná, que, acatando
as nossas iniciativas, nos anima a continuar o nosso trabalho para atender
mais alto objetivo da Biblioteca que é
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CBBD - Edição: 02 - Ano: 1959 (Salvador/BA)
Subject
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Bibliotecoonomia
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1959
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II Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
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Português
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A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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II Congresso Brasileiro de Bblioteconomia e Documentação
Title
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Informe sobre a Divisão Infanto Juvenil e Educação da Biblioteca Pública do Paraná
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Moreira, Germana
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The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador
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cbbd1959
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396d75c504f02ecf08d56aa31e1234fa
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II
Congresso
eíBLIOlECOnOMIfl
E
IMICUMONTAÇÃO
Por
Hávía Rubens Áccioli
ínbercambio
ihIblíotèGonômíGo
permuta!
51.3(81)
SALVADOR..
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��SEGIMDO CONGRESSO BRilSILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCmíEHTAçIO
Interoâmliio "biblioteconomico - Permuta
por •
Flavia Rubens Accioli Prado
Salvador
1959
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INTERCfiMBÍO BIBLiOTEGONOaiCO - PERMITA
Tese a ser apresentadc-« ao 11° Congresso
Brasileiro (fe Biblioteconomia, pela bibliotecária :
FLAVIA RÜBENS ACCIOLI PRADO.
Em Julho - Salvador, BAHIii
oa;i>bi3 f«0
CURITIBA
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�DÍTERGTvMBIO BIBLIOTECONOMIGOt PERMUTA.
Ebqj'Se problemas atuais
sistemas (f.e -
permutas - verba para selos, etrpenho da
UNESCO Junto a UFÜ para redução de taxas,
de instituições public^dcfas, de duplictas € de material dispensável - proble—
mas específicos de sua determinação» Apresenta sistema utilizado no IBPT (Para
ná)» Sugere algumas bases para um ante projeto de Lei para criação de um centro
nacional e internacional de penraitas.
DíTRCDÜÇRO
Os resultados obtidos com a permuta de publicações do Instituto de Biologia e Pesquisas Tecnológicas, fizeram com que eu me entusiasmasse a traBer a este Congresso a minha ccntribuição a concretização de um centro nacional
e internacional de permutas,
A quantidade de livres, revistrs, dolhetos, etc., que têm sido en
viadas por todas essas instituiç^íes 6 muito superior a que foi adquirida por com
pra pela Biblioteca do Instituto de Biologia e Pesquisas Tecnológicas em 1958«
A verba dispendida na remessa das publicações I irrisória corpr-^a
da ao valor das coleções recebidas em troca.
Em instituições onde há problema da falta de verba, mesmo para
-
compra de selos o trabalJio de permuta tcma-se vagaroso e as vezes sem efeito,
A remessa periódica da publicaçíto é impcrtantissima num sistema de permuta organizado parn que não sofra solução de continuidade. É mais itipon tante que a irregularidade da publicação, Esta pode ser suprida com uma carta ou
até uma norma inpressa explic?'ndo qual o último número editado e que assim que for editado um novo número será prontamente enviado.
Uma instituição que deixa de remeter as suas publicações prometidas, sem justificativa, esta sujeita a ser eliminada do fichário ou arquive de pez*nuitft#
Infelizmente, o problema de verba ainda ccnstitue um grande emba£
go ao bom desenvolvimento do sistema.
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�A expediçlío de um pacote de ingresses de cinco quilos para a Europa,
exceto Portugal e Espanha, por via marítima fica em Crl^l,40 (centc e quarenta
e
um cruaeiros e quarenta centavos). Considerando-se o pese do papel e a quantidade
de publlcaç'3es enviadas periodicamente necessitaria
verba especial para aten-
der a cospr? de selos.
Tendo-se em vista que essa tajca fci feita a base de dólar (2,7 centimos de dólar) para as primeiras 50 gramas, a tarifa em cada pais é superior oti
inferior conforme o Fundo Monetário Internacional,
A U,NçE,S,C,0, tem tentado uma redução dessa taxa a 50^ <^as tarifas
não só para livros, periódicos, mas também partituras de musicas, mapas, incluindo ainda catálogos de livros, fimles educativos, correspondência entro alunos
e
professores e artigos de inçrensa expedidos por correspondentes no estrangeiro,
Ê necessário que cada país se interesse e colabore com a U.N.E.S.C,
O, nesse sentido.
Geralmente as instituições editoras não devera ter "deficit" com
a
inpressão de suas publicações»
Nesse sentido pode o bibliotecário fazer acordos com a instituição
a que pertencé para \ama vase de pagamento. Por exenplo; a Biblioteca conpra"
da
instituição uma certa quantia em publ.icações que 1 para com a verba da Biblioteca,
Nessa operação o bibliotecário deverá ter critério na escolha do m
terial a estabelecer permuta para n~o ficar pre;}udicado no valor da troca,
Há instituições, entretanto em que a própria Biblioteca controla
venda, permuta e doaçao das publicações editadas. Como q c caso do Instituto
a
de
Biologia e Pesquisas Tecnológicas (Paroná) em que o controle das publicações é t£
do feito pelo Serviço de Biblioteca Divulgação e Documentação,
Acresce o problema dos tipos de publicações.
Ainda no caso do Instituto de Biologia e Pesquisas Tecnológicas que
edita os Arquivos de Biologia e Tecnologia®os Boletins de nivel técnico e a Revis
ta I,B,P,T, de nivel popular a seleção é conçilexa.
O valor de uma peimita é relativo, conforme as possitúLidades de
a-
qulsiçSo e o grau de interesse que representa para a Biblioteca,
ÊssG valor intrínseco correspcnr'e, principalmente, às publicações qu© nSp estão à vçnda ou não constam em catálogos comerciais.
As instituições de pesquisa, por outro lado, têm interesse na divul
gaçZo de seus trabalhos. Nesse particular pode o bibliotecário utiliza-lo para
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�estâbelecfsr permuta com instituições congeneres.
Alam ('a r'ivtilg«jçãc em canpc próprio, cbtem a Biblioteca reais vantagens, pois tení^e naturalmente a receber material Co mesmo valor intelectual»
"Uma das decisões que c bibliotecário tem que t-^mar a respeito
do
trabalho de permuta I se irá cu não ser deliberrdamente persuasivo como um meio
»
de aumentar as coleções", (l)
permuta de duplicatas.
A permuta de duplicatas oenstitue outro recurso considerável no
-
crescimento do acervo de uma biblioteca.
O bibliotecário deverá ter muito critério para jiilgar quais duplicatas poderão ser disponiveis para permuta,
Êsse critério varia com o tipo e especialidade da Biblioteca.
Por exenç>lo: na Biblioteca de uma Faculdade de Filosofia as dupl'i.catas, triplicatas, etc., de obras didáticas nao podem ser consideradas disponiveis, ao passo que numa Biblioteca especializada em ciências biológicas podem
-
constituir perfeitamente duplicatas permutaveis.
Essa operaçSo não é tãc sirrples quanto possa parecer. Surge às vezes problemas em que vários fatores têm de ser considerados. Entram nesse julgamentoi bom senso, percepção e alto gráu de cultura
bibliotecnric.
H/iTERIiiL DISPENSÁVEL
Sob êssB designação encontramos o material que por falha de se"''^~
ção, por doação ou permuta integram o patrimônio de uma Biblioteca, mas que inteiramente a seu objetivo,
O oferecimento desse material para permuta também depende de julgamento, pois so se deve oferecer material que tènha algnim interesse ou que represente um relativo valor.
Inúmeras Bibliotecas já instituíram no programa - uns mais desen
volvidos
outros menos - de sua organização a permuta de duplicatas e material
dispensável.
Naturalmente essas permutas podem ser feitas dicetamente ofurec^
do ou solicitando a diversas Bibliotecas do pais, mas num sentido mais prático e
(l) Wilson, L.R,& Tauber, M.F,
The University library ... Z.ed.New York,
1956. p. 169.
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�objetivo é feito através t^e institalçõe» 0s9o«i;;llsa<!as no gênero.
No Brasil tonos a Secção t!« feurtrt&iA Intemneioneis c's Biblioteca
Nacional Co Rio
Janeiro, Em outrc» países teniss o: British National Book Ceni
ter; United Stnte Book Exchange? Speei»! X/ibrajry Association - Exchange Service;
Fhllaf'elphia Union Library Catalogue - Ex«hange an<^ Gift; IXiplicate Exchange Uni
on; Medicai Library Association Exeh^xngei /imerJcan Book Center; European Exchange; Hispanica Exchange; Orientalia ExchagÄf Swithsoniam Institution - Exchange,
etc««
Sistema c''e permuta utilizaío nr Serviço de Biblioteca, Divulgaçao
e Documentação do Instituto de Biologia e Pesquisas Tecnológicas (Paraná)»
Foi inicialmente organizaf^o um fleh^.ric de instituiç?5es especializadas congeneres»
Atualmente esse fichário relaciona 39^ instituições sendo 195 naci
onais, em ordem alfabética dentro do país»
Alem dessas instituiç^Ses, mant«mos convênio com a United States
-
Book Exchange e Smithsonian Institution«
Essas instituiç^Jes foram fornecidas por técnicos do Instituto
ou
retiradas de guias de referências
/ilgumas delas recebem to<*as as publicações do I.B,P,T,, ma determinada publicaçlío (Arquivo, Boletim ou Renfis^ia) ou as publicações que sc tratamde um determinado assunto.
O primeiro envio da publlcaç1?c ê «conpanhado de uma carta expÜcan
do - para o estrangeiro em inglês - o caráter
nessas publicações e pedindo
-
permuta.
Na ficha de cada institulç^p (Ficha 1) e anotada a publicação envi
ada e data de expediç'ão. Jiinto a publicaçSí^ segue um cartao de devolução (Fichafi) para acusar o recebimento. Ao recebermos do volta esse cartão registramos
na
Ficha 1 a data - o que constituo um salvo cônduto para a próxima remessa.
—^
Para caria publicação enviada é feita a baixa tía ficha de controle
(Ficha 3),
Pela ficha da instituição faacmcs o controle das publicações envi
adas e peLo fichário Kardex as revistas recebidas por permuta que levam um luminoso i^jsa, Para esse controle anotamos na parte inferior da ficha o nome ou nomes das revistas que cada instituiç'So ofereceu era troca e no Kardex a publicação
ou publicações com a ou as quais o Instituto estabeleceu a permuta.
tóíxxxxxxxxmxxxxxxx
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�Ficha 1
Nome
'Laboratório Paulista de Biologia S.A.
Enc^.Rua;
^N°
São Luiz
Cidade;
São Paulo
TITULO
Volume
1...A.B.T..
Numero
1
CX.P.
Estado;
Sãs Paulo
8086
Data de
rpmessa
Data dn
acusacao
.6-r6,í^7
..17»6t4^7
2
9-10T;^8
3
1^t3750.
4..A,B,T»
(L
N. l6l
.??T3759.
187?751.
5/§...
7
A.B.T,
7 •
o
A.B.T,
o
9
.........
Í?7?752.
21-12-53
.297?753.
19-2-5^
21-2-57
........
21-3-57
Ficha 2
Recebemrsí— Arquivos dé Biologia e Tecnologia- Vol.
Nome (Neme) •••«..
Endereço (Address)
Data (Date)
Pode-se acusar o recebimento, afim de não ser interrompida a remessa,
Please acknoviledge the receipt, so that the remettance mgy
not be interrupted.
Ficha 3
ARQUIVOS DE BIOLOGIA. VOL. 1, 19^+6
ENTRADA
Data
StSiW.
Quant.
.599.
SAIDA
Val. Data Qüant
Existên
cia
599i99. §t§iif7,i..,
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D E S T I N O
HíirfViJftf.íf.WíissH..
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�iklgumas bases para a elaboração âe um Ante-pr»jeto de Lei para cri
ação de xim Centro Nacional e Internacional de Permutas»
1. Seja cirado por Lei federnl um Centra Kacioanl e Internacional
c!e Permutas (CNIP).
2. Fique o Centro instalado numa instituição feí*©ral de preferência
a Biblioteca Nacional com pessoal e verba própria»
3» O Centro deverá ter entre outras as seguintes atribuições:
3*1 Organizar um fichário das entidades membros editoras de acôrdo com os assuntos de que tratam e pela ordem alfabética
as entidades membros editoras e as entidades membros,
3«1»1 As entidades membros editoras terllo prioridade sobre
as
entidades membros.
3*2 Organizar e enviar às entidades membros, quinzenalmente, uma
lista sistemática das publicações nacionais e internacionais
oferecidas para permita»
3*2.1 As entidades apenas enviarão ao Centro a relação
das
publicações que oferecem para permuta e aguardarao
indicaçSo do Centro, para quais entidades devem
a
ser
enviadas essa publicações,
3.3 Controlar os pedidos de publicações solicitadas transmitindo às entidades ofertantes os destinatários.
3.3»1 Êsse pedido deverá obedecer a ordem de prioridade
ser estabelecida»
a
3*3*2 O Centro enviará Junto com a indicação uma "ficha de
ecxpedição" que isentará o pacote de selagem.
3.3*2»1. A ficha meneionada terá uma barra verde e com o é
seguinte dístico: Centro Nacional e Internacional
de Permutas.
3#4 Organizar uma lista de publicações solicitadas ao Centro e
para as quais não haja ofetta.
3.5 Fazer anualmente um levantamento estístico das permutas r^
alizadas.
Extender ao âmbito internacional depois de coirprovado o funci£
namento do sistema no âmbito nacional,
4,1 Firmar acordos com instituições interncionais de permuta«
5. Manter as entidades membros informadas sobre todos os acordos congressos, publicações, resoluções goveniamentais ou não que se relacionem com a permuta,
6. Que se corpreenda como permuta dc publicações: livros, periódicos, partituras musicais, mapas, filmes e discos educativos.
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�- 7 CONCLUSÃO
Pelo valor que apermuta proporciona ao aumento do acervo de uma Biblioteca, estavelecendo relações culturais e laços de amizades, deve ocupar um lugar do destaque em sua administração e organização.
Sm Bibliotecas bem desenvolvidas pode constituir uma secçSo a
pa^
te, mas também pode pertencer a secção de seleção e aquisição.
Os bibliotecários brasileiros devem congregar seus esforços pela criação é bom
funcionamento de um centro nacional e internacional de permutas.
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en.
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Title
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CBBD - Edição: 02 - Ano: 1959 (Salvador/BA)
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The topic of the resource
Bibliotecoonomia
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Date
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1959
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Português
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Salvador/BA
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
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II Congresso Brasileiro de Bblioteconomia e Documentação
Title
A name given to the resource
Intercâmbio biblioteconomico - Permuta
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Prado, Flavia Rubens Accioli
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador
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An entity responsible for making the resource available
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Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1959
Description
An account of the resource
Expõe problemas atuais dos sistemas de permutas - verba para sêlos, empenho da UNESCO junto a UPU para redução de taxas, de instituições publicadoras, de duplicatas e de material dispensável - problemas específicos de sua determinação. Apresenta sistema utilizado no IBPT (Paraná). Sugere algumas bases para um anteprojeto de Lei para criação de um centro nacional e internacional de permitas.
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Language
A language of the resource
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http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/9/499/C749_2_BA_V_07.pdf
f1a4a0928e2d70f0139665bd9e7d5001
PDF Text
Text
11
Congresso
irasileifo
SfBl«)lECOrtOMIB
IMÍCI^muntaçAO
por
' Maria Minder Gonçalves
ür|ran!zação do serviço
dtí Bibliuí;ca& ÂmbulanLes
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C do Paraná
)1.3(81)
Digitalizado
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��SEGUNDO CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
Organização do Serviço de Bibliotecas Ambulante!
do SESC do Paraná
por
Maria Mäder
Gonçalves
Salvador
1959
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!}RGANIZACÃO DO SERVIÇO DE BT^LIQTECiß
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DO SESC
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t-i- JÍ.
SÄO PAULO
°
Informe opreeentado ao II Congresso Brasileiro
de
Biblioteconomia, realizado
na cidade
Salvador, BAHIA em julho de 1959,
do
pela bibli-
otecária
'V
1-ÍARlA lí/iDER GONÇALVES.
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Com a aprestagao deste räpido Iníormej fioöso
intuito e prestar modesta 1 colaboração ao II CCNC3UEÕS0
BRASIIEIRO de ÈIBLIOTECOÍId^IA
e relatar una experiência
que se processa no Paraná, no campo biblioteconomico.
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�I K T R o D D C Ã o
Solicitada nossa colaboração para organizar o Serviço de
Bibliotecas do Serviço Social do Comércio (SESC) no Paraná^ entramos em oontato com a Entidade, afirâ de conhecer as finalidades do serviço que nos propúnhamos
-
executar, para então estudanpos ua plano de ação»
O objetivo do SESC do Paraná, através o Serviço de Bibli
otecas, ó
proporcionar ao comerciario oportunidade desenvolver seus dotos merais
o intelectuais ao meámo tempo que suaa aptidões profissionais, através as boas
-
leituras.
Cientes do propósito da Instituição e depois de estudos,
ficou assentado um plano de trabalho.
Além da anpllsçao e reorganização da pequena Biblioteca
Circulante que já existia no Centro de Atividades d« Curitiba, foi delineado
u»
plano de ação que atirgiaso diretamente oa comerciérios,
Poi então resolvido que nos utilizaríamos da Biblioteca
A
/
Ambulante, genero ideal de serviço para a reallsaçao do programa do SESC QUE e trcbelliar pnra o cucoi;volvliaento social, »oral e profissional do comerciario» á
o modo mais rápido, oconomico e comodo do fazer chegar os livros as mãos dos lo^
tores, nos próprios locais onde desempenham suas atividades»
Conscientes da ijoportancia da tarefa a realizar e para
melhor plano elaborar, demonstramos interessa em conhecer outros serviços identá,
COS ao que nos dispunhamos oxocut^r, que em fase do pleno funcionamento, estavam
obtendo os melhores resultados•
Pol assim que o SESC aos favoreceu a oportunidade do v^
sitar o Sorviço do Bibliotecas Ambulantes do SESX| em Sßo Paulo e do SESC do Belo
Horizonte»
As observações colhidas nestas visitas, foram valioSaS»
Com apenas algumas modificações que sg fizeram necessárias, se adaptaram inte [^•aliiEnto ao nosso^plano de trabalho.
Para desenvolver este plano foi então creado no SESC um novo Sectors O Sorvigo de Bibliotecas«
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�Êstc Serviço oforoce a classo comorciaria do Parana, dois generös de bibliotecas: Biblioteca Circulante e Biblioteca (vrabulante.
A prinoirai instalada nos Centro de Atividades da Capital >
coia
toda a característico, das modernas bibliotecas publicas. Diferindo apenas quanto
a classe de leitor que atendo, (línquanto estas servem a. coimnidade indistintamente,
aquela o reservada a classo comerciaria,
A segunda - Biblioteca Ambulante - o um servigo feito por meio
das Caixas-Estantes, que levam os livros diretamente aos comerciarios, nos locais
de sou trabalho, firmas comerciais, lo^jas ou escritórios,
O orgão coordenador do ambos os serviços é o Serviço Central,
A ele esta nféto;
a) orientar, coordenar e siÇ)ervisionar os trabalhos das Bibli_2
✓
• tocas Circulante e Ambulante;
B) efetuar o preparo coupleto dos livros que se destinam a ambos 03 serviços»
Dg acordo com as suas ctribuições, o Serviço Central recebo os
pedidos das Bibliotecas e atendendo suas necessidades, providencia a seleção e
-
aquisiçao do material e o submete ao processo técnico do preparaçao,
- SERVIÇO DE BIBLIOTECAS AMBULANTES -
Embora o Serviço de Bibliotecas desenvolva as duas modalida dos de Serviço, ocii-ia mencionadas, aqui vamos nos ocupar unicamente com o Serviço
do Bibliotecas /imbulantos que consideramos, quando em perfeito funcionamento o i£i
teiranonte entrosado com a Instituição, um instrumí3nto valioso para esta se valer
para atingir sou objetivo.
Por ser uma nova modalidade de biblioteca', com características diversas das usuais, o Serviço de Bibliotecas Ambulantes roquor um trabalho intonso de divulgação o interpretação, E como também se trata de um trabalho educativo, processa-se lentamente.
Alem da divulgação que fazemos por outros meios, costumamos \
\l
*
fazer visitas as firmas e então cm conversa direta com o comerciario, fazemos
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�intcrprotaçao do serviço.
O Serviço de Bibliotecas Ambulantes ten despertado interesso
-
no SQio da classe comercia'ria e tem tido expressiva aceitação.
Tanto assim que constantenicnto rocobemos podidos para a instai^
ção do novas Gaixas-Estantos e varias já são as firmas comerciais que as possuem.
Denominamos ostes locais de "Estação de Leitura".
E so maior número de Estações de Leitura não existo, -e exclusivamonto porque o Serviço de Bibliotecas conta com número diminuto de funcionários
não podendo atender todas as solicitações que recebe.
Os livros são enviados as firmas, acondicionados em Caixas-Estantas do aço, com a cap>acidade de 60 a 90 livros» O modelo e o comnm, o aosiao usado em serviços semelhantes dos outros Estados.
Domos i'ini'cio ao Serviço instalando as Caixas Estantes nas
firmas da Capital «uíi Ct;
Atendendo solicitação dos comcrciarios do Interior, do Estado,
a título de exporioncia, colocamos,,nos Centros de Atividades daa Agencias do SESC,
nas cidades de Londrina, Ponta-Grossa e Paranaguá, uma Caixa-Estanto.
Nestes locais, o Encarregado da Caixa-Estanto é escolhido pela
Agente, dentre os funèionários
do Centro.
No funcionamento ha apenas uma pequena diferença quanto ao registro do leitores» Em; vos de ser feito em livro como é a praxe, obdece as normas
ostabolocidas para as Bibliotecas Circulantes.
Com o resultado experimentado, se satisfatório, sora instalada
naqueles Centros uma pequena Biblioteca
Circulante, nos moldes da que funciona atji
almento no Centro do Atividades do Curiba,o
Quando isto se efetivar, os Caixas-Estantos passnrao a funcionar nas firmas comerciais daquelas cidades, obodocondo as mesmos normas estobelecidas para o funcionamento do Serviço na Capital.
Coso contrário, os Contros continuarao com a feição de "Estação do Loitura" e as Caixas-Estantes terão seu acervo substituido pori-odicamente,
como acontece presontomente*
O Serviço de BibLiotocas Ambulantes, desenvolvendo sou programa de extensão bibliotecária, ampliou o Serviço do Caixas-Estantes as "Colonias
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�do Forios" do SESC» Assim o que nos locais onde os coiiBrciarios gozain euas forias,
oncontran-sc instaladas - Caixas Estantes.
Nas Colônias do Ferias, o Encarregado da Caixa-Estanto ó o pró
prio Monitor que oconpanha o dirige a turma» Êste o Sempre um comorciario que ja so
propar«« p^ra désempenhar a tarefa, através os cursos que o SESC mantém para esto ->
fim*
Os dados que apresentamos a seguir, foram colhidos do Relatório
do do 1958, ocasião portanto cm quo o Serviço do Bibliotecas contatía apenas com 9
-
meses de funcionamento.
Ato dozombro, o Serviço de Bibliotecas Ambulantes havia instai^
do 10 caixas-Estantes em firmas comerciais da Capital, S mos Centros das Agências do
Intorior e 2 nos locais do Ferias Coletivas. Fez 9 substituições do Caixas-Estantos*
^ A
'
Atravos esto numero de Caixas-Estantes circularam 1*386 livros,
A
"
^
f
Nas Estações de Loitura da Capital, o numero de
■ tingiu 159 e o resultado
loitoroa o-
do leituras foi de 348,
Nas Estações do Leitura do Interior, o núrioro de loitoroa foi
do 113 o os leituras atingiram o total de 252,
•
f
^
^
#«»
A principio estos números parecerão insignificantes, mas considerando a classe que atingimos, onde nao existo o habito da loitura, nem mesmo
a
preocupação de desenvolver sua cultura, chegamos a conclusão quo, para inicio do
-
trabalho, ja obtivemos um resultado bom animador.
- PROCESSOS T&NICOS -
Os livros para constituir o acervo da Biblioteca Ambulante, sao adquiridos do acordo com a preferencia dos leitores, colhida atratsós o "Inqiro rito de Leitura", submetidos entretanto ao processo do seleção»
As obras oferecidas aos comorciarios sao minuciosamonto selecionadas, principalmente quanto ao sou fundo moral o
ideológico, visando scmpro o
objetivo do SESC»
é pensamento do Serviço, instituir uma Conlssão paro este
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�- 5 fJjB, 3nas ato o noacnto esta tarefo ó dosomponhoâa pelos füncionatioB do Serviço, quo contoH coia o colaboração das ASblstehtes Soöiois t^üo atuam oro diVersbs sectoit
ros do SSSC e doS Professores dos vários cursos que se roalizain no Centro do Ativ^
dados«
Paro a aquisição do livros, no ano que findou, o Serviço recebou una vorba ospociol de
120.000,00« No presente ano já conta com verba orçonejj
taria»
Êstos livros fazem parte do Patrimônio do SESC,
O número do exemplares que se adquire de cada livro, varia entre 2 o 5, conformo o assunto e a prefercricia dos leitores.
Doppis de selecionados e adquiridos, os livros se submeton
ao
preparo rttícnico.
O registro é feito em fichas, por ser o processo que mais se adapta ao funcionamento da Biblioteca.
Estas fichas tem o tamanho regulamentar e sao de cartolina colorida, para nelhor conservação. Nelas ostão registradas todas as Inforaiaôõo» relâ
%
tivas a obra.
Cada volume tem sua ficha correspondentô.
A numeração e contínua, nao sofre renovaçao anual. Sao arquivadas pela ordem numérica, separados os anos por uma ficha gviio.
Em caso do estrago ou extravio, é anotado na ficho, por moio
de um cnriabo com os dizeres proprios. A ficha então o retirada do fichario de r£
gistro o colocada em fichario especial.
A cl^sificaçao usada ó bastante simplificado.
Para "Ficção" usamos aponas a designoçao "F" para os livros do adultos, "FJ" para os juvenis
e "FI" para os infantis.
As "biografias" são designadas ánicamente pela letra "B",
Para a, "Literatura classica" o aS deinaia classes, usamos
a
Classificação Decimal de Dowey,
Gomo nao se troto do Biblioteca onde o leitor tom livre ace_s
BOf disponsoBos o uso da "Tabelo de Cutter".
�Os livros sflo colocados nas estantes, dc acordo com o assunto«
Dentro do Ficção procuramos reunir os livros de ura;: mosmo autor o na Biografia agrii
panos ss obras roforcntes a um mesmo porsonagem#
Quanto a catalogaçao, também e simplificada, Usanos somonto
duas fichas^ a "Matriz"
-
o a de "Autor"«
Depois do catalogado, pjp.ssa a ser preparado
para o oupróstl-
QO« O preparo e o comum. Usanos a "Papeleta do datas"Bolso" e "Cartao do livro"»
As fichas "Matriz" o do "Autor", sao guardadas no "Bolso
livro" enquanto oste porma^ieco na estante.
,
do .
Para a perfeita osrdem do serviço, as fichas são distribuídas por vários ficharios, quais sejam:
REGISTRO» -
ondo ficam reunidas pelo. ordem numérica, as fichas de toabo.
É o controlo da coleção«
As fichas "Matriz" e do "Autor" que são retiradas do "Bolfo livro" no Eiononto que esto o escolhido para integrar uma Coixa-Estanto, sao destinadas aos fichariosi
ÍIJDICE;>
/•
no qual s^o depositados, cm ordem alfabética do autor, as fichas "Matriz" do todos os exemplares om circulação.
TOPOGRferCO;~
constituído pelas fichas do "Autor" dos livros em circulogao
nas
0
f
varias Caixas-Estantes, Obecocem a ordem numérica das -
Caixas-Estantes o dentro desta, a divisão de assuntos.
Esto fichorics nos do o cspocto exato do movimentoçoo das
•
Caixa3-Estantes o do seu*acervo«
Além dostos ficharios, ainda há o do "Estações de Leitura" constituido pelas fichas relativas o cpda Firma, ondo registramos as informações referentes as nosmas, isto o, nome da Firma e do sou Diretor, data da colocaçao da
Cai»3 Estantes, total do livros que a integram, números do leitores inscritos o av^
liação da leitura«
Estão previstos pcra quando noccsecrios mais os ficharios
de "Extravies" o de "Devolução atrazada".
-
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ö - PREPARO DAS CAIXAS ESTANTES - °
O preparo de uma Caixa-Estahte, que & primeira vista parece
-
ser muito sinples, se reveste de pequenos detalhes que exigem tempo e trabalho»
Efètüado o inquét*iCo dé leituräj segue a apuração deste e posteriormente a sele-
Ao preparar uma Caixa-Estante, levamos em consideração a natureza de leitor a quem vai servir, seus interesses e necessidades. Portanto o nútnero'de livros sobre cada assunto é proporcional às preferências dos mesmos, da=
€as a conhecer' através o inquérito.
Acontece muitas vezes que a coleção, por ainda se encontrar em formação, nao possue as obras solicitadas pelos leitores. Então o Serviço pro
vid^cia a aquisição 4ue é serqpre precedida da seleção e faz preparar, para, sem
pre que possivel, atender as sugestões dos comerciários.
Com o propósito de facilitar a escolha dos livros para a com
posição de uma Caixa-Estante, reunimos os mesmos em 5 (cinco) grTÇ)Os distintos:
a) biografias;
B) ficção-romancséi,, aventuras, novelas policiais;
C) literatura- obras clássicas;
D) classificados- história, ciências, filosofia, etc.;
E) leitura geral - leitura juvenil e infantil.
Esta ordem é seguida para fazer a relação dos livros que aconpanha a Caixa-Estante.
Estando com os livros escolhidos, são reunidos para arrumalos na Caixa-Estante.
A ordem obedecida I a de tamanho.
O
Nesta ocasião, retiramos do Bolso do livro as fichas "Matriz"
e de "Autor" deixando aí somente o Cartão do livro.
No verso das fichas retiradas, fazemos pequenas anotações referentes ao número da Caixa-Estante que vão constituir, data da saída e quando retornam ao Serviço, a de chegada.
As fichas "Matriz" são alfabetadas e guardadas no catálogo
"índice"» As de "Autor" reunidas respeitando a divisão dos assuntos, são coloc£
das no catálogo "Topográfico", Nestes catálogos elas permanecem até a Caixa-Es-
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"tante retomar ao Serviço, quandodepols de conferidas e anotadas, sao novamente
guardadas nos Bolsos dos respectivos livros, que passam para as estantes.
Cada Caixa-Estante possue uma pasta própria, reservada âs diversas relaçtSes de livros que já constituirá™ seu acervo, Estas pastas tomam
o número das Caixas-Estantes e nesta ordem são colocadas no arquivo.
Anexada a cada relação de livros há uma ficha especial para
estatística. Nela anotamos o número dos livros que constituem a Caixa-Estante, distribuidos conforme os assuntos. Na ocasião do retorno da Caixa-Estante, pelo
"Cartão" do livro" vdrificamos o número de leituras havidas, no período que a
-
mesma permaneceu ná Estação de Leitura, e anotamos na ficha ao lado dos assuntos
correspondentes.
Estas fichas dão a conhecer quais os assuntos mais procurados pelos leitores daquela Estação de Leitura e possibilita a avaliação da leitu
ra havida.
Quando já estão os livros colocados na Caixa Estante, com pletamos o seu preparo. Em uma das portas fixamos uma cápia da relação dos li vros que a comp?5em. Na outra, uma circular cora peqenos lembretes sobre o etiprlstimo dos livros e também o Bolso da Caixa-Estante, onde ficam guardadas, em ordem
cronológica de devolução, os "Cartões do livro" enquanto os respectivos livros
-
circulam.
Aconpanhando a Caixa-Estante, enviamos algumas cópias da r^
laçno dos livros que a constituem.
Assim está a Caixa-Estante pronta para ser entregue a Estação de Leitura,
Para melhor atender os interesses dos leitores, as Caixas Estantes não tem acervo fixo, . Cada ves que uma Caixa-Estante retorna ao Serviço de Bibliotecas, o acervo é modificado, de acordo com a preferência dos leitoM
res da
^
Estação de Leitura" a que se destina,
- INSTALACKO DAS CAIXAS-ESTANTES -
As Caixas-Estantes são instaladas em firmas comerciais, on-
cm
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SÃO PAULO '
,
,
de haja um numero de funcionários superior a 15•
%
'^»i^'^-Cjto.
"
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Para facilitat o pedido das Caixes-Estantes, o Serviço fom^
cad" um inpresso já preparado que preenchido é assinado pelo Diretor nos é devei
.vido.
*•
Na ocasião em que o Serviço recebe esta solicitação, envia -
um fünclonário afirma,que há ao Diretor maiores detalhes sobre o processamento do serviço e colhe as informaçíSes necessárias para registrar na ficha referente
àquela Estação de Leitura.
E>n cada fima, há ura responsável pela Caixa-Estante. É um
-
fVincionárlo, escolhido geralmente pelo diretor. Sua atribuição é atender o enpres^
timo e devolução dos livros, receber e transmitir ao Serviço de Bibliotecas as sugestões dos leitores.
Quando já escolhido o Encarregado, a bibliotecária lhe da as
primeiras instruções a respeito de seus futuros encargos e responsabilidades.
Para instalar um serviço, qual seja o seu gênero, a primeira
providencia que tomamos ê fazer o levantamento da preferência dos futuros leitores. Para isto nos »ervimos do "Inquérito de Leitura".
Para efeito deste inquérito distribuiidos um formulário, já inpresso, bem minucioso e de fácil respoata,
Com a distribuição do Inquérito de Leitura, o encarregado
-
dá início à tarefa a ele imposta.
O prazo determinado para se éfetuar o inquérito e de 15 dias,
no fim dos quais o Encarregado recolhe
os formulários e devolve ao Serviço de -
Bibliotecas.
Depois de apurados os inquéritos, é baseada no seu pesultado
que a bibliotecária organiza a Caixa-Estante para a referida firma.
No ato da instalação do Serviço, o Bicarregado de cada firma,
recebe, aconpanhando a Caixa-Estante:
A) 1 exençílar do Manual de Serviço;
B) 1 livro destinado ao registro dos leitores da Estaçao
de
Leitura;
C) "Cartões de leitor" em número proporcional ao de funcionários da firma;
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d) 1 relação de datas de controle de devolução
dos livros.
O Manual, além de dar aos Encarregados das Caixas Estantes, instruções referentes ao registro de leitores e enprestiraos dos livros, lembra suas responsabilidades perante os leitores e o Serviço de Bibliotecas.
As Caixas-Estantes permanecem nas "Estações de Leituras", por
90 dias mais ou ipenos, confçrme o interesse dos leitores.
O Serviço de Bibliotecas, I5 dias antes de expirar o príjso
-
de permanência da Caixa-Estante na Estação de Leitura", avisa o Encarregado da próxima substituição, para que o mesmo suspenda o enpréstirao e providencia o re«
colhimento dos livros em circulaçSo.
Aproveitamos este prazo para preparar a nova Caixa-Estante
-
para aquela firma.
Muitas vezes a permanencia da Caixa-Estante em uma firma ul trapassa o prazo 'determinado, como também acontece de ser recolhida antes do
-
término do prazo.
Neste caso^ qua-Tdo o Encarregado percebe uma diminuição sensi
vél na leitura, portanto o desinteresse dos leitores por aqueles livros, solicita ao Serviço de Bibliotecas a substituição da Caixa-Estante.
Com o d-^'^enrcT-ir do serviço, o preparo das Caixas Estantes
-
vai se tomando mais fácil e mais perfeito.
Mesmo com o pouco tenço de funcionamento do Serviço, já tive«»
mos oportunidade de observar que o resultado dos "Inquéritos de Leitura" n3o tra
duzem verdadeiramente a prcfo: ência dos leitores.
Colhemos informações mais seguras a respeito de seus interes
ses através as sugestões que rc-'^bcnos por intermédio dos Encarregados e principalmente no resultado de leitura havida. Para isto muito nos valemos das fichas
de estatística, onde encontramos, ao lado da avaliaçao da leitura, os assuntes,
preferidos»
Mesmo depois do Sc/iço inst:lado, o Serviço de Bibliotecas
mantém permanente contato com as firmas e seus Encarregados das Caixas-Estantes,
prestando-lhes coirpleta assistência. Quando não seja para resolver alguma dificuldade a respeito do andamento do trabalho, I para estimular o gosto e o inte-»
rêsse pelos livros e receber sugestões para o preparo da próxj^ma Caixa Estante.
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o Encarregado da Caixa-Estante é o elemento de ligação entfe
os leitores e o Serviço de Bibliotecas, Consideramos o Ehcarregado, o ponto capital
para o sucesso ou fracasso do trabalho.
Felizmente podemos afirmar quepontaraos com Encarregados bas
tanta interessados, que nos vem prestando eficiente colaboração,
O Serviço de Bibliotecas, no ano que findou, promoveu apenas
uma reuniSo com os Encarregados das Caixas Estantes, das firmas da Capital. A
-
finalidade primordial desta reunião
-
foi dar oportunidade aos Ehocrr^ados do
travarem conhecimento entee si e promover o entrosamento dos mesmos com o Seirviço de Bibliotecas, Outro objetivo foi ventilar os problemas, que surgem com o
-
desenvolver do trabalho e receber sugestões para melhoria do Serviço,
Apezar de não conparecerem todos os Eocarregados, a reunião
se realizou num ambiente de muita cordialidade, Todos se mostraram bastante interessados» Suas dúvidas foram elucidadas. As sugestíSes apresentadas, foram anotadas, para, em época oportuna, »erem aproveitadas,
- MANUAIS
DE
SEHTI^ -
Diante dos inúmeros detalhes que exige a organização de
um
Serviço de Bibliotecas, principalmente este, que de principio já oferecia duas modalidades distintas de bibliotecas e previa a extensão dos mesmos aos Centros
✓
das Agências do Interior e Colônias de Férias, sentimos a necessidade de elaborar um Manual, onde ficassem firmadas as normas a serem seguidas para a perfeita execução da tarefa.
Assim, foi feito, e hoje o Serviço dispõe de vários Manuais, relativos aos serviços existentes,
S3o os seguintes para o Serviço de Bibliotecas Ambulante®sA) MAJJUAL DE SERVIÇO, referente ao processo técnico emprega
do no preparo dos livros e instalação das Caixas-Estart tes;
B) MANUAL DE SERVISO para os Encarregados das Caixas-Estantes nas fimas comerciais;
C) Manual de SEHVICO para os Ehcarregados das Caixas-Estantes, nas Colônias de Ferias,
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�Os Ehcarregados de Caixas-Estantes encontram nestes Manuais de Sei^iço, explicadas minuciosamente, as instruções a respeito de como pi^jceder
para bem desenpenhar suas funções.
As normas firmadas nos referidos Manuais, são flexíveis, su;Jeitas a modificações, quando a isto exija o desenvolvimento do Serviço,
Entretanto, até o presente momento, poucas alteraçÕés sofreram,
Estes Manuais foram enviados ao Departamento Nacional do
»■
SESC, por êle apreciados, elogiados e recomendados para uso no» Serviços de Bibliotecas dos outros Departamentos Regionais,
cn^.
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The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 02 - Ano: 1959 (Salvador/BA)
Subject
The topic of the resource
Bibliotecoonomia
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1959
Source
A related resource from which the described resource is derived
II Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
Language
A language of the resource
Português
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador/BA
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Source
A related resource from which the described resource is derived
II Congresso Brasileiro de Bblioteconomia e Documentação
Title
A name given to the resource
Organização do Serviço de Bibliotecas Ambulantes do SESC do Paraná
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Gonçalves, Maria Mäder
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1959
Description
An account of the resource
Com a apresentação deste rápido Informe, nosso intuito é prestar modesta, colaboração ao II CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA e relatar uma experiência que se processa no Paraná, no campo biblioteconômico.
Language
A language of the resource
pt
cbbd1959
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/9/513/C749_2_BA_V_3_1.pdf
4046557ef396394129d7792e28b00e8a
PDF Text
Text
II Congresso
BfasilÉQ
de
••
BIBÜOIlCOnOMin
E
IH)Cl)MBNTAÇÂO
Bibliotecas Ambulante
e Circulantes do SESC d©
Rio Grando do Sul
■■ 'í «ßf?
SALVaD
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gentilmente por:
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��íl CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
Organização e atividades
das
bibliotecas ambulantes e circulantes
do Serviço Social do Comércio - Administração
Regional do Rio Grande do Sul
por
Lourdes Catharina Gregol
O a,iohL3
CfHÍ
iÍ.,SkO PAULO
a.
V. ò
«90.1
40 Ci«.
Salvador
1959
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G-
IiII COWGI-iESSO BRilSILEIIiO DE BIBLIOTECONOMIA
REALIZADO SOB OS AUSPÍCIOS LA UNIVER
SIDADE DA BAHIA
E
ASSOCIAQlO BAHIANA DE BI-
BLIOTECiÜÄIOS
t
SALVADOR - BAHIA
20 - 26 DE JULHO - 1959
OAGANIZAÇlO E ATIVIDADES
DAS
BIBLIOTECAS AIvIBULiiNTES E CIRCULANTES
DO SERVIÇO SOCIAL DO COMJRCIO
REGIONAL
DO
RIO
-
GRilNDE
ADMINISTRAÇÃO
DO
SUL
POR
LOURDES CATHilRINA ■ GPJEGOL
BIBLIOTECÁRIA
/
-
CHEFE
f
I Digitalizado
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I Sc a H
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�SERYigO 30CI1L DO GOÍ.LÍECIO
AniliJISTIL/iÇÂO IGGIOITAL ;D0 RIO G^vRIIB DO SUL
DIVISIO
:aE SERVI jOS C OCIAIS
BIBLIOTECAS AI3IILAET^S E CIIíCULAITTüíS
1 - II^TRODüOjro
Conlieceiaos a ciência,
os costumes,
a religião,
a orga -
nização econômica e social dos povos antigos através de sua produção literária, legada à posteridade e guardada com corta organização,
organi -
sação esta que deu origem a bilDliotecas e museus,
O liomem sempre teve a preocupação de g^aardar aquilo que
produz5 prova disso são as "bitliotecas que,
desde tempos remotos,
têm si
do doadas à iiumanidade» Uma das mais antigas q.ue se corJaece é a de Ale xandria,
que estava^
quando descolDerta,
classificada em diversas seçõ e s,
demonstrando a intenção dos povos antigos,
em organizar tecnicamente
as
suas "bibliotecas,
lia época atual,
as Dibliotecas têm sua maior importán -
cia na formação educativa de vjna comunidade« A biblioteca é, na sua es sência, uma instituição social^ Não discrimina,
credos religiosos oii filiação partidária;
em seu ob;ietivo,
,
seu único propósito é suprir u
ma das lacunas da sociedade moderna^
quaj. seja,
lectual oom üouQ obriiSj
uö móxo cconümioo«
por
raça':;
a falta de contato inte-
íTeste particular muito têm contribuído as bibliotecas^
bulantes,
dada a amplitude de seu campo de ação,
uma restrita área geográfica,
ou mellior,
tais, mas estendendo-se, também,
jé que não se limitam a
beneficiando somente aw capi
-
às cidades menos favorecidas com servi-
ços de bibliotecas,
7]m sua organização a Biblioteca Ambulante deverá ter smi
pre um espírito vivo e dinánJ.co,
morais e sociais,
dentro de suas finalidades ?Lntelectuais,
isto é, um espírito que^,
corruptibilidade moral,
conservando sua essência e in
acompanine as exigências e progressos de uma épo-
ca, Os livros que formarão seu acervo deverão passar por um criterioso e
xame seletivo,
em vista de circuD.arem "in totum" entre seus leitores,
Há \ima primordial diferença entre a seleção dos
livros
de uma biblioteca piiblica, universitária ou especializada e os de uma bi
blioteca ambulante, ITas primeiras5
reto com os leitores,
lectual e moral,
os bibliotecários,
tendo contato di -
presime-se qr.e os conliecem em sua formação inte
o que llies permite orientá-los quanto à leitura;
ma biblioteca ambulante o problema da sel.eção é mais sério,
-
já nu-
pois o bibl^
tecário-cliefe dificilmente poderá mantar contato direto com os leitores
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lí
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20
�de todos os Postos de Leitura.
O livro de uma bi'blioteoa ambulante tem muita infiltra
ção dentro do amMente a que se destina e,
famílias que o compõem;
e adultos;
ral,
seu livro estará ao alcance de crianças,
seu conteúdo deverá,
intelectual,
rá ao leitor,
consequentemente^ no seio das
portanto,
jovens
ser satisfatório no aspecto^
político e social - um bom livro, uma boa leitura,
seja êle um erudito ou uma pessoa de pouca cultura,
da
uma
base sólida na estrutura de sua personalidade,
L'o Brasil ainda não há um espírito biblioteconômiço for
mado; há,
isso sim, brasileiros que nunca entraram numa biblioteca. Is-
to e decorrente do espírito que ainda perdura entre nós 2 bibliotecas e_s
táticas,
sem livre acesso e sem empréstimo domiciliar; livros guardados
a "sete chaves''; bibliotecários sem formação biblioteconômica, ástes m_o
tivos são os responsáveis pelo mau conceito de biblioteca,
que ainda se
observa no Brasil e isso afast-a aqueles que dela se acercam.
O Professor -Cdson llery da lonseca ressalta,
balho "Dinâmica da Biblioteca",
objetivos,
tre nós,
que as bibliotecas,
em seu tra
para atingirem seus
devem ser órgãos vivos e dinâmicos, , sem o qLie perdurará,
en-
ainda por muito tempo aquele conceito,
Achamos que se deve fazer,
do, uma çntidade de cultura democrática;.;
da biblioteca,
antes de tu-
sempre renovada e sempre aper-
feiçoada«
2 - BIBLIDTBGA DO Savr/IQO SOCIAL DO ÜOLII^RCIO O Serviço Social do Comercio, Adíninistração RegionalâD
Rio Grande do Sul,
serviço que,
incluiu, no concerto de suas diretrizes sociais,
um
pela sua natureza, viria contribuir para o desenvolvimento
das bibliotecas no Rio Grande do Sulo Assim^
entre as atividades de or-
dem assistencial ao comerciário, não descurou,
proporcionar oportunidades aos ginipos que,
pria evolução social-econômica,
senvolvimento de çua cultura,
em seus atendimentos,
de
por ordem conseqüente da pró
são obrigados a deixar de atender ao de
para mercantilizar o pouco aprendizado de
um curso primário,
Quando a Direção do SESC idealizou a organização da Bi
blioteca, não poderia imaginar a aceitação surpreendente que a mesma t_e
ria pela classe comerciaria,
A princípio foram instaladas, nas principais firmas da
capital,
seis caixas-estantes, Depois de dois meçes,
as mesmas foram tro
cadas e observou-se uma media de leitura de 400^, /ilicerçados por
expressivo índice,
tãç
resolveu o SESC ampliar o número de caixas-estantes.
Atualmente conta com 246 caixas em circulação,
servindo a Capital,
22
municípios e três distritos do Rio G-rande do Sul,
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�~ 3 Cada caira-estante compõe-se de 50 volumes. Ha,
exceções: as caixas Infanto-juvenis são,
geralmente,
porém ,
compostas de 100 li
vros; em alguns municípios do interior do Estado encontram-se caixas com
60 livros,
Sm todo o Bstado encontram-se instaladas 226 caixas-estantes,
das quais 157 no interior e 69 na capital, lía sede da Bibliote -
ca estão 20 caixas,
trocas da capital,
destinadas ao atendimento de veraneios co;|.etivos
e
perfaaendo um total de 246 caixas-estantes,
Para atender aos serviços do interior e da capital,a Bi
blioteca necessita manter,
em sua sede, um elevado número de livros,
facilitem a movimentação das caixas e das trocas anuais,
que
feitas entre ca
da município e a sede,
O aceyvo geral da Bi"bliotoça até 30-6-59 era de 20,415
o"bras registradas e 22,662 obras adquiridasr,
lia movimentação das caixas-estantes são beneficiadas 210
firmas gaúçlias,
representando,
para a Biblioteca,
210 estações ou postos
de leitura.
Independentemente dos postos acima citados,
danos assia_
tência recreativo-cultural às turmas de veraneios coletivos organizados^^
Io SESC, äste atendimento nos dá Lim movimento variável de postos e de nu
mero de leõ^tui-a,
de acordo com o total de localidades de veraneio e
de
veranistas,
Como expressão deste movimento,
daremos,
abaixo, as ci-
fras de leitura correspondentes aos veraneios dei
1955
-
lf950 leituras
1956
-
2,187
1957
-
3,076
1958
-
3,097
"
1959
-
3cl89
"
"
totalizando 13^499 leituras em 4 períodos de veraneio
,
com duração de 3 meses cada ano o
Coroando de êxito os esforços da "Pi""i^lioteca,
Divisão de Serviços Sociais do SESC-. -Dermitimo-nos registrar,
satisfação, i;ua elevado índice,
através da
com
que vem atestando a recente formação
hábito de leitura na classe comerciaria, A Biblioteca Ambulante,
função organi?;adP^
conseíniiu impor o livro a serviço da classe,
finalidadçs educativa,
recreativa,
real
do
por sua
em
suas
cultural e como aperfeiço^ento pro -
fissionale lí o que obseirvamos nim registro apreciável de 136,194 leitu ras,
correspondentes a 18,297
leitores registrados no período de 1954 a
junho de 1959»
Atestando a crescente aceitação do livro entre os comer,
ciários gaúchos, transcreveremos os dados estatísticos anuais de leitura,
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�- 4 -
desde a fundação da Bi^blioueca,
Leitores
Ano
Leituras
1953
3.612
3.612 (período
experimental)
1954
3,076
7,441
1955
7,496
11,728
1956
11,257
21,638
1957
15,988
33.644
1958
18,297
40,482
8,546
17.649
1959
(até maio)
;otal;
136.194
QUÁDzo :ÍX?03ITIV0 DO imiíiismo GERAL
CAIIA3-ESTAITTS3
FIEliâ3 BEI:ÍSj?I CIADAS
CAPIT.^a,
-
69
SEHE
-
20
liíTSRIOa
-
157
ÍNDICES ESTAT.
CA?IT.:'lL
-
53
LEITOlSS
-
18.297
lilTERIOR
-
157
LEITUMS
- 136 „194
TOTAL DE
LIVROS
TOTAL
-
246
TOTAL
IIUniCIPIOG ATIiJGILOS
:üis?rtiTOs
TOTAL :■£) L0CÁLI3AD..3 ..TMIÖAo
--
210
22
3
25
REGISTRADOS- 20.415
�- 5 3 - A
As caixas-estantes são confeccionadas em tamanho padrão,
de 57cms,
de altura por 47 cms,
de profmididade,
sura, São divididas verticalmente pelo meio,
em aço de Imm.
de espes-
em sua parte interna,
o
que
peiinite usá-las de amtos os lados, "Sm cada uma das portas é afixada uma relação das obi-as existentes dentro da Caixa-estante, Uma prateleira hori
zontal permite o arranjo de duas carreiras de livros.
Para facilitar o transporte elas são providas de quatro
rodas e do duas alças nos lados externos. Usam-se capas de lona. para pro
tegê-las,
j-stal^eleceu,
assim,
o Serviço Social do Comércio do Rio
Grande do Sul, uma rede de Biloliotecas que, movimenta 246 CIí, num trabalho
intensivo de divalgação de uma boa leitura, Ilesta realização procura,
bibliotecária-chefe, manter-se em contato com leitores,
vo sentir o seu grau de instrução,
a
tendo como objeti
suas tendências literárias,
para desen
volver uma cam.panha educativa, visando o aprimoramento de seus níveis c\;il
turais,
sem o choque das disparidades entre o Homem e o Livro,
Hoje, A Biblioteca -ambulante do SESC já se impoê, não só
pelo número de seus volumes e postos de leitura,
como pela higiene .sadia
de seu acervo, harmonizando-se às transformações sociais que se vem ope rando nos últimos tempos.
A constituição das CE que formam a Biblioteca xunbulante
do S.-iSC varia de uma para outra,
a fim de facilitar a sua movimentação,
'^onsiderando que o sisteir^a usado ó o de rodízio,
as c- ixas são numeradas
para a devida identificação.
Sem pretender ensinar aos comerciários como devem ler ,
necessitamos,
contudo,
demonstrar-lhes a utilidade da leitura, foz-necen -
do-lhes livros,que possam aujciliar nas respostas de muitos dos problemas
da vida diária, Para a leitura resultar atrativa às pessoas sem o hábito
de ler ou sem maiores conhecimentos,
preparar o material,
é preciso que tenhamos em,vista,
ao
os interesses dos nossos futuros leitores, ^or esta
razão, antes de atendermos pela primeira vez um pedido de instalação de
Caixa-estante,
quer na Capital ou no interior do Estado,
te de prefôrência de leitura,
sim,
aplicamos um te£
aos comerciários da firma solicitante,
conheceremos não só os seus interesses,
-"._s
como também seu grau de cul
tura e outros fatores primordiais que nos orientarão para a organizaçã o
da CE,
Depois de observações e pesquisas,
vo de cada CE em cinco grupos distintos,
organizou-se o acer-
a saber;
1 - Biografias
2 - Diversos
3 - Aventuras e novelas policiais
4 - Literatura infanto-juvenil
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�5 - I'icgäo para adultos,
Em cad£. caixa-estante colocamos cinqüenta livros,
dos
quais 50yo são de ficção para adultos. O restante é dividido entre: bio grafias,
diversos,
aventuras e novelas policiais e literatura infanto-ju
venil♦•
Entretanto, apesar de as caixas serem organizadas
um estilo padrão,
sob
essa organização não obedece,a um sistema rígido,
podai
do haver alterações na constituição das mesmas, JTuma firma onde os leit£
res dão preferência,
por exemplo,
à literatura policial,.procuramos re -
meter caixas con maior número deste gênero do literatura, „
A maior parte dos comerciários
ra de ficção,
ou sejam,
,porém,
prefere literatu
romances,
íTeste grupo incluímos obras de literatura comum,
do a -
grado de grande número de leitores,o obras primas da literatura "univer ^
sal,
que devem figurar em qualquer biblioteca, veículos,que são do maior
engrandecimento espiritual e intelectual dos indivíduos,
Hoje,
ca Ambulante doSEoC,
passados cinco anos de fiincionamento da Biblioteo comerciário vem preferindo uma literatura mais a
primorada e de maior n?'vel cultural,
demonstrando que a Biblioteca con -
tribui e concorre pai-s. elevar o nível mental da população
merciário),
coordenando seus interesses vitais,
e assim,
(no caso,
o C£
provocando o a~
madurecimento das estruturas básicas necessárias à assiu:j.lação de novo s
conhecimcntos e a adoção de formas mais elevadas de vida,
Incluimos, neste trabalho, uma relação da caixa-estan te n'- 2351
demonstrando sua organização e acervo,
3
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�- 7 -
SESTigö SÜGIiVL IX) COMÉRCIO
■ ADMIIÍISTUAGÂO iiE-G-IOI^AL DO RIO G-R.iilDE DO SuTL
BIBLIOTECA iLfflUIANTE
RBLAgÂO DA CAIXA - ESTAilTE IQ
235
BIOGRAFIAS
1
2
3
4
5
6
-• 15.365 - Édison - ?/. SumandG
9i078 - í^^istória de Napoleão - Lacroix
6i,98.0 - 0 profeta das selvas - Hagerdori
- 13 «459
A vida de Dostoieswky - H. 'Ireyat
4*590 - A vida de Tolouse-Lautreo - Haiison
15.670 - A vida de Rui Barbosa - Viana Eilho
DIVERSOS
Obras gerais.
7 - 14.571 - As inaravilhn,s do conliecimento humano - Henry Thomas
14.572 - As maravilhas do conhecimento humano - Henry Thomas
(I2 vol.)
(22 vol.)
Filosofia.
8 - 20.390 - A mulher diante da vida e do amor - Killiard
9 -
Sociologia. Eolclore
9.891 - Antologia do folclore brasileiro - Luis da Gamara Cascudo
Língua portuguesa. Gramática
10 - 10.761 - A linguagem usual e a composição - Júlio Nogueira
Ciências puras. Arte-pré-historica
11 - 20,391 ~ Quarenta mil cjaos de a,rte moderna - A. Ivianduit
Ciências aplicadas. Aviação
18.964 - Terra dos homens - Antoine de Saint-Exupéry
12
Historia. Brasil
13 - 15.678 - História do Brasil - Rocha Pombo
LITERATURA; AVEHTÜRAS E HOVELAS POLICIAIS
14
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17
18
19
20
-
17.856
19.101
5.760
5.898
14.570
6,895
16.309
-
Aventuras de Sherlock Holmes - Sir Arthur Conan Doyle
0 caso doB dez^negriixhos - Agatha, Christie
0 crime da raposa - Ellery Queen ^
0 estranho caso de Alvin Baker - Zeyv/all
Aalmo sangrento - Monotti Del Picohia
Marcas de pés no teto - Clayton Rawson
Tarzan e 0 leão de ouro - Edgar Rice Burroughs
IHIU.HTO-JUVEHIL
21
22
23
2!4
25
cm
1
14.708
3.659
1.908
20.208
17.204
ilirbologia para a juventude - Junqueira
As aventuras de Tom Sav;yer - ilark Tv/ain
Branca de neve e os sete ^anões Espertezas do jabuti - uario Donato
Viagem ao céu - Iionteiro Lobato
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LITJ^RATUllAs
cm
1
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
56
-
13.561 12i 569 9; 001 10,002 11,980 12,359 14.677 4i590 16.781 7.996/9
13.432/3
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
-
13.876
12.456
11,988
10,911
8.975
6.789
18.973
20;109
20i009
2,008
20.008
20.188
6,491
11,111
"
-
YLGQK.0 PARA AiULIQS
Amar e norrei* - Srio Maria Romarque
Aventuras do Piclcv/ick -- Charles Dickens
A casa das sete torres - iíatlianiel Ha\/therne
O cardeal - Edward ^uoloinoon
O Gorcimde. de líotre-Dame - Victor Hugo
Dom Casmurro ~ líacliado de Assis
O Egípcio - Mika waltari
A filha da castelã - iviagali
G-igciite - Edna Verter
- G-uerra e paz - Oonde Leon Tolstoi (4 vol.)
- A torra vai ficando ao longe - Lasinha Luiz Carlos-de
Caldas Brito (2 vol,)
Ivanhoé - V/alter Gcott
O livro de San Michele - Jacel Munthe
As minas de prata - José de Alencar
Nimuano - Edy Lima
A montanha mágica - Thomas Mejin
O morro do vento uiv&»nte - Emily Bronte
Pavilhão de mulheres - Pearl Buck
A rainha do rádio - Iza Silveira Leal
O segredo de Solange - M. Maryan
SirPerczy - Baronesa de Orozy
Uma fôiha na tempestade - Lim Yutang
Uma luz na janela - Mary Robert Rinehart
E o vento levou - Margaret Mitcell
O velho e o mar - Ernest Hemingway
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4 - O EMOi^.]IKEGADO IE GAIIA-^:;GTAI:TE
Sua importância no desenvolvimento da
Biblioteca Ambulante
Ao instalarmos caixas-estantes nas firmas comerciais,a^
sociações ou clubes, faz-se pesquisas a fim de avaliar o grau de cultura
dos funcionários da nova Estação de Leitura,
suas preferências literárias e,
emprestimo dos livros,
a média de idade dos mesmos,
àquele funcionário que se encarregará do
transmitimos conliecimentos biblioteconpmicos,co -
locando-o a par dos serviços técnicos da Biblioteca Ambulante, Daí em dn^
te,
os assuntos referentes à biblioteca de sua firma serão tratados
êle^ visto estar,
para isso,
devidamente preparado, ále será,
com
em seu am-
biente de traballio, um representante cultural do SESC,
Não interferimos diretamente na escolha do encarregado.
Julgamos conveniente que seja feita pelos proprios funcionários da finna
e com o apoio dos titulares,
dos funcionários,
pois é,
a rigor, uma distinção feita
elegendo-o pelos seus dotes do líder,
a
um
demonstrando que
é agraciado pela simpatia de seus colegas.
O essencial para a biblioteca é que o encarregado
uma pessoa afável,
dinâmica,
interessada em incentivar a leitura
seja
entre
seus colegas,
Para a escolha dos encarregados de caixa-estante nas fj^
mas do interior do Estado observam-se os mesmos princípios,
mitindo-lhes maiores coiüiecimentos biblioteconômicos,
porém trans-
em vista da manei-
ra como está organií:ado o serviço no interior do Estado,
Um dos fatores que mais influem na aceitação da Biblioteca é o trabalho do encarregado de caixa nas firmas comerciais, l5
quem verdadeiramente serve de elo e traço de união entre o tesouro cultu
/■
ral da biblioteca e os comerciarios que dela se acercam, buscando, nos!^
^
vros de seu acervo,
alegria e recreação,
o aperfeiçoamento de seus coiiiiecimentos. e momentos de
que so um bom livro pode proporcionar.
lí por meio desse elemento humano,
cioso,
de seu trabalho gra -
que o SESC do Ilio Grande do Sul tem conseguido implantar, na cla_8
se comerciária, um espírito novos A EBlTOAvlO ATEii.V]áS DA LEITUEi'i.
cm
ele
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�•* 9-0 ■*
5 - BOIETIII 3IBLI0GILÍPIC0
Uma das Iniciativas de maior vulto,
até o momento rea -
lizada pela Biblioteca, foi a publicação do Boletim Bibliográfico,
Víniiairios sentindo a necessidade de criar um órgão pró prio,
que viesse estreitai* o intercâmbio entre o Encarregado de caixa-e_s
tante e a sede da Biblioteca ivmbulante,
a fim de aproximar esse elemen -
tOj mantendo-o en permanente contato com esta organização,
O Boletim Bibliográfico reflete as conquistas que
obteve a Biblioteca, no seu teiapo de funcionamento,
já
dedicado exclusiva
mente ao aperfeiçoamento lítero-edLicativo da classe comerciária gaúcha,
Quando elaboramos o primeiro boletim,
tiragem de 300 exemplares;,
destes,
iniciamos com
a
foram remetidos cerca de 150 para
o
interior do Estado5 na Capital foram distribuídos 95?
a diversos Regionais do SESC e ainda,
desejando manter relações e ini
ciar pei-mutas com outras entidades congêneres,
mas,
20 foram remetidos
foram enviadas,
às mes
-
Surpreendemo-nos com a simpatia com que foi recebido
,
22 boletins.
^
não só por parte dos encarregados>
como pelos bibliotecários das vária s
bibliotecas de Porto Álegre,
I-To segiondo número,
resolvemos aumentar a tiragem
para
350 exemplares5 no entanto, houve tanta receptividade que tivemos de aumentar as tiragens dos números subsequentes.
Os dois primeiros boletins
foram impressos na própria sede da Biblioteca,
0 boletim bibliográfico circula nas firmas onde
estão
instaladas as caixas-estantes e tem. despertado o interesse pelo livro
,
causando um sensível aumento de leiturasc
lio primeiro boletim, foi reservada a última página
encar:ç'egados,
®
para que dessem seu parecer,
opiniões e ci-íticas sobre
aos
o
mesmo. Recebemos sugestões interessantes e perfeitamente enquadradas den
tro do espírito da organização da Biblioteca, notando-se, assim,
resse que o encarregado tem,
o inte-
em colaborar conosco na divulgação de
um
serviço de grande alcance educativo na classe comerciáriao
As próprias palavras dos encarregados confirmam
acima expusemos s
o
que
i
De Irmgard Ede
Encarregada da Biblioteca na firma,", International Harvester lláquinas S/i,
"Sinceramente,
acho que o presente boletim é de grande
utilidade para o Encarregado de OEp pois orienta-o, facilitando o serviço,
principalmente no tocante à condensação do assunto tratado em
livro, Nem todos os livros podem ser lidos pelo encarregado,
aconselhe ao leitor,
cm
cada
para que os
ainda mais que deve saber o que indicar ao gosto de
cada um, necessitando,
para isso5.
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conhecer também o leitor e suas prefe-
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�- 11 -
rendas, fiste pequeno resumo dos livros mais importantes é de grande au
xílio. Quando o Encarregado lê os livros está mais apto a mudar deter minados gostos para uma leitura mais construtiva,
com o q.ue,
aliás,
os
próprios leitores concordam".
De Laura Eckart
Encarregada da Biblioteca na firmas
Casa ochmidt,
"Sendo a leitura uma das Toases mais sólidas para a no_s
sa cultura,
a Biblioteca do SL'^JC merece louvores por tão "benemérita in_i
ciativa. Críticas não teniio a fazer,
pois creio estar corretíssima a
-
sua difusão. Gosto imensamente da escritora-missionairia Pearl 3, 13uck e
como em nossas C?, ate hoje só veio um romance da citada escritora,
cito-llies, na medida do possível,
solá.
maior divulgação sô"bre as obras da
mesma",
De Oly Almeida Krug
Encarregado da biblioteca na firma: Casa Victor S/xiDesse Encarregado recebemos uma interessante sugestão,
que não se.refere diretamente ao boletim, mas à organização da própria
biblioteca.
Diz ele;
"Tenho-uma sugestão a fazer,
que se refere ao
estabelecimento de postos de leitura nos hospitais. Ja indaguei o motivo de não haver CE nesses locais 5
disseram-me ser,
essa causa,
o perigo
de contágio, ETão seria possível haver um número relativo de CE marcadas
com uma cruz vermelha e que só circulassem entre instituições hospitala
res? Creio que os funcioijários desses estabelecimentos ficariam conten5
tes com esta iniciativa".
De LÍgia Áiiaeida
Encarregada da Biblioteca no Club Atlantic Company of Brazil
" Seria muito interessante que cada livro analisado.ino
Boletim Bibliográficotivesse uma recomendação sobre sua leitura,
quáliT-
to à idade do leitor".
De Maria Therezinha Rosa
Encarregada da Biblioteca da Ferragem Cirilo Werne em Alegrete
" Aguardava ansiosa as orientações periódicas que mu_i
to nos seria útil,
e
já em posse do Boletim B^-bliográfico, posso afir-
mar-lhes que este superou a minha espectativa^ Considero,
outrossim,de
siima importância a abordagem de um autor nacional e suas obras,
da Boletim Bibliográfico, Assim, bem orientada,
em ca-
espero poder atender -
aos leitores satisfatoriamente,"
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6 ~ atividaucs uo interior do estauo
Eáf
entre o acervo dac caixas-estantes da Capital e
as
do interior do Estado, uma diferença fundamental, Com os leitores de Por
to Alegre
quista,
já ultrapassamos em sua quase totalidade,
em que,
para cativar o leitor,
aquela fase de con -
organiza'vamos o aceito da CE
com
livros de literatura acessível aos que não têm o hábito de ler, ITo interior do estado ainda estamos nesta fase de conquista do leitor; por isso,
dedicamos maior atenção às CS do interior do estado e
alguns municípios,
já notamos que,
em
o com.erciário vem dando preferência a uma leitura
de
melhor conteúdo.
Levando em consideração a grande área geográfica que
a
Biblioteca Ambulante cobre com seus serviços e as diferentes formações ra
ciais de cada município,
conclue-se que o SESC contribue com elevada par
cela na formação intelectual da coletividade comerciária do interior
do
Rio Grande do Sul,
A Biblioteca Ambulante do GSSC,
tos alienígenos,
trangeira,
em contato com elemen -
ligados à classe comerciária das zonas de colonização ee
sentiu a necessidade de captar o interêsse desse grupo huma -
no para a biblioteca,
oferecendo-lhes livros escritos em sua língua de _o
rigem. Assim sendo,,fazem parte do acervo de algumas CE livros em alemão,
italiano e espanhol.
Agindo assim,
estará,
o SESC, trazendo para o seio
classe comerciária este grupo humano que,
da
deslocado de sua terra natal ,
vem ao Brasil em busca de novos horizontes.
Tais livros servem de veículo de atração, pois uma
adquirido o hábito da leitura, buscarão, na literatura nacional,
mentos
vez
conheci
sobre nossas tradições, nossos costumes, nossa historia e
será um meio de nacionalizar o imigrante que busca,
liberdade que lhe
foi cerceada,
isso
em nossa pátria,
a
o descanso de espírito e a prosperidade
que lhe dará seu trabalho no Brasil,
RELAgöES SOCIAIS líO IlíTERIOR DO ESTADO
Por ocasião de nossas visitas aos municípios,
mos a convites para proferir palestras em associações,
atende
sindicatos,
-
rádice
e jornais. Essas oportujiidades são meios.de divulgação para o SESC e par
ticularmente para a Biblioteca Ambulante,
Realizamos anualmente,
em cada uma das agências do SESC,
uma reunião com os encarregados de CE^ Procuramos então esclarecer dúvidas e resolver problemas a respeito dos serviços técnicos da Biblioteca e
questões de ordem social,
Biblioteca,
como seja. a harmonia que deve existir entre
a
empregado e empregador.
Em 1955y
quando estendemos o serviço da Biblioteca Am -
bulante ao interior do Estado,
supunhaiios que se passariam alguns anos
,
antes de cobrinnos os municípios de maior densidade comerciária, Enganá-
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�- 13 vamos,
entretanto;
em agosto de 1955 instalamos oaixas-estantes ems Pe-
lotas, Rio Grande, Bagé, Livramento, Ui-oiguaiana,
ra«
O movimento estatístico desses municípios ate' dezembro acusou 2,696
leituras,
demonstrando,
dade de biblioteca,
o seu objetivos
este índice,
q_ue indubitavelmente essa modali —
desconliecida até então nessas localidades,
cidades des Caxias do Sul, Erechim,
Caràsinlio,
atingia
a divulgação da leitura dentro da classe comerciaria.
Animados por essa aceitaçao,
do,
Santa Maria e Caciioei-
ampliamos este serviço às
distrito de Quatro Irmãos,
Cruz Alta e Santo Ângelo,
onde
Passo íYm
as caixas-estantes foram
instaladas no princípio do segundo semestre de,1956, no decorrer
do
qual o índice estatístico de leitura atingiu 3«124,,Naqueles municípios
já beneficiados em 1955 a leitura elevou-se a 5c278,
Em 1957,
lidades? Ijuí,
Santa Rosa,
a biblioteca abrangeu mais as seguintes locaCruzeiro, Três de Maio,
Santa Cruz, Hoyo Ham
burgo, São Leopoldo, Alegrete, Estrela., Bento Gonçalves e Lajeado, Êste
^
atendimento foi iniciado no mês de agosto e em novembro estávamos com pletando as instalações referentes a 1957Por esta razão,
quatro dês -
ses municípios não nos puderam fornecer dados estatísticos,
seria mesmo possível,
o que
não
dado o pouco tempo de permanência das caixas .na -
quelas localidades„ Entretanto, nos outros municípios atingimos 2,572 leituras,
As localidades cujos atendimentos referem-se a 1955
1956,
em dados globais,
apresentaram,
e
em 1957? um número de leituras ex
celente; 13.222^
Atribuímos o sucesso alcançado no interior a cinco fautores de primordial importância para a Biblioteca?
1 " a criteriosa seleção do acervo;
^
2-0 cuidado na apresentação do livro,
principalmente
quanto ao seu aspecto externo^
3 - a organização do rodízio entre as firmas;
4 - a publicação do boletim, bibliográfico;
5 - a assistência direta ao encarregado de caixa-estan—
te,
Para a avaliação do número de leituras recebemos, mensalmente,
das agências do interior,
dados estatísticos de cada Posto de
Leitura, Paz-se esta verificação por meio de fichas especiais,
preenchi
das pelos encarregados,
Na pagina seguinte^ moideio da ficha em referência.
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ííoci::L DO coiiinçio,
ÂDIC[XTI3TRA.ÇaT0 ISCtIOITÀL DO R.
SUL
BIBIilGTTilCA Ají£BUTi.:iTT3
LSITUrjio
Biograf içi8
Município
Diversoss
Cbras gerais
Mês
o....
,Aiio,,,,
Leitores inscritos
Filosofia,
Religião
9 9
Sociologia - C.sociaiBo.
9 9
Leitores mensais,...,,.
Total de leituras
Eilologia
Media
Ciências puras^a.....
Ciências aplicadas,
Caixa^estante n^.
Belas artes
Geografia e viagens
9 9 9
Local,..,
História
Literat,savent.e nov, polic,..
"
inf^to-juvenil,,
"
ficção para adultos,.
Enderêço,
Incarregado da CE
Agente Municipal
do SESC
Para efetuar o rodízio das caixas-eçtantes entre as fir
mas de cada município,
elalooramos quadros de rodízio» Convém blDservarque
a organização deste quadro permite a uma,firma receber,
de 60 em 60 dias,
caixas com livros diferentes da anterior,
Êste sistema é o que julgaiuos o melliorj
cionando eficientemente liá dois anos,
satisfazendo as exigências do ser-
viço, Uma vez terminadas as trocas indicadas no quadro,
a sede da BiTolioteca,
já que vem fun-
çs livros voltam
para serem substituídos por outros,
Na página seguinte,
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exemplo de um quadro de rodízios.
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7 - BIBLIOTECAS CIRCULANTES
Além das "bitliotecas ambulantes que o SESC mantém
Capital e no interior do Estado,
foram organizadas, no corrente
na
ano ,
duas biloliotecas circulantes, uma,no Restaurante do comerciário e ou tra no Curso de Educação Pamiliar,
Sua instalação decorreu da necessidade de dar assis tência reçreativo-cultural aos comerciários que freqüentam aquelas inis
tituições.
Ambas as Bibliotecas Circulantes vêm apresentando el_e
vado índice estatístico de leituras^
atestando mais uma vez^
o interê_s
se do comerciário pelo desenvolvimento de sua cultura,
A Biblioteca Circulante do Restaurante do Comerciário
é composta de 500 obras^
e a Biblioteca Circulante do Curso de Educa
çao Familiar tem um acervo de 1,000 livros.
Ambas são periodicamente renovadas,
trodução de novas obras,
com a troca e in-
o quç as manterá sempre atualizadas e atenden
do os interesses dos leitores,
Ainda no decorreip de 1959?
serão instaladas Bibliote-
cas Ciípculantes nos munJ.cípios de: Passo Fundo, Erecliim, Pelotas e Rio
Grande.
O acervo de cada biblioteca será organizado de acordo
com o teste de preferência de leituras que aplicaremos nos comercia.
-
rios das re:feridas localidades e ainda, levaremos em conta a população
comerciaria.
8 - PARTICIPAÇÃO DO LüITOR MS ATIVIDADES DA BIBLIOTECA;
Curso Intensivo de Literatura
Realizamos em Porto Alegre,
de 10 a 14 de novembro de
1958, um curso de extensão sobre literatura« Previamente, foi feita
a
inscrição dos comerciários que pretendiam assistí-lo e a freqüência foi
excelente
Convidamos a Sra,
Zahyra de Albuquerque Petry , pro -
fessôra de Literatura do Instituto de Educação e Bibliotecária da Bi blioteca Pública Infantil desta Capital,
a proferir palestras sobre li.
teratura e graças à sua colaboração nosso primeiro curso alcançou o su
cesso desejado,
O curso foi dividido em cinco aulas,
com a seguin
-
te distribuição 2
is
o SESC - criação,
organização e finalidades^
2- - Biblioteca Arabulante e Circulante do SESC;
3- - Literatura em geral;
4® ~ Literatura portuguesa;
5- - Literatura brasileira«
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�- 17 ITo final conferimos,
aos freqüentadores,
certificados de
presença.
Movidos pelo bom êxito desta experiência e atendendo
inúmeras solicitações,
realizaremos, no corrente ano,
a
o curso de exten
são nos seguintes municípios: Erechim, Passo Fundo, Pelotas e Rio Grande,
9 - OUTRAB AIIYIDAIES DA BIBLIOTECA
A par dos serviços rotineiros
ro dos livros,
(compra,
seleção e prepa
instalação e trocas de caixas-estantes,
etc,), a Biblio-
teca do SESC tem participado freqüentemente de atividades extras,
congressos,
como
simpósios, palestras e conferências.
Dentre ^ôdas as reuniões em que esta Biblioteca se fez
representar,
destacam-se:
Palestras;
12 ». Em Associações Comerciais do interior do Estado,,
por ocasião das instalações das caixas-estantes,
22 - ijo Curso de Biblioteconomia da .Faculdade de C:i.ências Econômicas de Porto Alegre - 1955 e 1957.
3- - No Rotary Club de Erechim e de Caràzinlio - 1959»
42 - Ho Sindicato dos Empregados do Comércio de Cruz
Alta - 1956,
52 - A classe comerciaria dos seguintes municípioeíBa
gé, Livramento e Uruguaiana,
6° _ íTa Associação Riograndense de Bibliotecários
de
Porto Alegre - 1957»
Reuniões:
12 - Reuniões periódicas eom os Encarregados de caixa®
estantes no interior do Estado,
22 - Reunião dos Diretores Regionais
do SESC,
reali -
zada em Macae - Estado do Rio - 1958,
30 - 112 Reunião para o Progresso da Ciência,
realiza-
da em São Paulo - 1958,
,
42 - Reuniões anuais dos agentes municipais do SESC,
»
Congressos e Simpósios;
12 - Simpçsio de Educação de Adultos - Porto Alegre 1958,
22 - Simpçsio de Orientação Educacional - Porto Alegre1958,
32 - Congipesso de Educação de Adultos - Rio de Janeiro1958.
Temos recebido,
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ainda, diversos convites para efetuar
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conferências em clubes literários, Rotarys e Faculdades de Filosofia de
alguns municípios do Kio Grande do Sul,
O oSSC do Hio Grande do Sul,
loliotecas ambulantes e circulantes,
oom
o
Serviço de "bi-
tom conseguido despertar, na
classe
comerciaria, um interesse pelo aprimoramento de sua educação e cultu
ra,
-
através de uma leitura selecionada e condizente com os princípios to
rais,
sociais e culturais da classe a que se destina ser^/ir,
O veículo utilizado pelo SESC,em prol do engrandecimen
to educacional da laboriosa classe comerciaria do nosso Estado,são
bibliotecas que,
as
graças à sua organização, tem.penetrado no seio
das
mais representativas empresas comerciais do Sul do país, levando
^até
elas a produção literária do Homem em benefício de seus semelhantes,
Trabaliiam,
assim,
as Bibliotecas do Serviço Social
do
Comércio, unidas aos demais seryiços desta benemérita Inst4-tuição, a fi.Tn
de alcançar seu objetivo márimos A
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E A PAZ SOCIAL,
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�Jr^TlYIÇO SOCIAL DO CO?íáliGIO
BIBLIOTl^OA ÁI.IBULAHTS
iniíITUTíAS
1955 - 1958
50.000^
40,48^
40,000-
30.000.
20,000.
10.000.
1953
1955
1954
1956
1957
1958
O niímero \o%3l. de leituras^ no período compreendido entre 1953 e 1958 atinge 118.545, na seguinte proporção;
1953 -
3r04 io
1954 -
6,^7 io
1955 -
9,89
■
1956 - 18,25 ^
1957 - ,28,38 Y^
1958 - 34,14 io
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�SiUmiQO SOCIAL DO COíSÍRCIO
BIBLIOTECA ÁI'.IBULANTE
LEIT0EE8
1953. - 1958
Inscreveram-se como leitores da BilDlioteca Amtul^nte
do
SESC 18,297 comerciários, incluindo Capital e interior do Estado,
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SERVIÇO SOCIAL DO GOÍ/DÍRCIO
3IBLIOTECA AJfflULAWTE
LIVROS ALQUIRILOS
1953 - 1958
8.000
6 »4-00
4 »800
5.200
1,600
1953
1954
1955
1956
1957
1958
0 acervo da Bi'^lioteca Am'bulante do SESC, até dezembro
de 1958, era constituído
de 21,542 obras, tendo sido adquiridas na se-
guinte proporção:
1953 ~ 11,65
1954 -
5,19 io
1955 - 15,62 /^
1956 - 19,14 io
1957 - 36,75
1958 - ll,59, y»
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 02 - Ano: 1959 (Salvador/BA)
Subject
The topic of the resource
Bibliotecoonomia
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1959
Source
A related resource from which the described resource is derived
II Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
Language
A language of the resource
Português
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador/BA
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Source
A related resource from which the described resource is derived
II Congresso Brasileiro de Bblioteconomia e Documentação
Title
A name given to the resource
Organização e atividades das bibliotecas ambulantes e circulantes do Serviço Social do Comércio - Administração Regional do Rio Grande do Sul
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Gregol, Lourdes Catharina
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1959
Language
A language of the resource
pt
cbbd1959
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/9/501/C749_2_BA_V_09.pdf
7030f5d47e23635df982015681401453
PDF Text
Text
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-gentilmente por:
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JÍJJLrLJ
♦
��SEGUNDO COKGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECOUOMIA E DOCIRlsmÇÁO
Sistemas de claseificação em "bibliotecas médicas
por
Maria Stela Santos Pita Leite
SÃO PAULO
a- (3fr
Salvador
1959
Digitalizado
-gentilmente por:
�"SISTEMAS
DE
CLASSIFIGACÃO
EM
BIBLIOTECAS
MÉDICAS"
polr
MARIA STELA SANTOS PITA LEITE
Bibliotecária-Chefe da Faculdade de
Universidade da Bahia
Medicina
da
Bibliotecária-Chefe da Escola Bahíána de Medicina
e Saúde Pública
Professora de Bibliografia em Ciências Médicas da
Elscola de Biblioteconomia e Dofrlw.asitasSo da UniTersidade da Bahia.
20-26
Julho de 1959
Iia
CONGRESSO
BRASILEIRO
DE
BIBLIOTECONOMIA
E
DOCUMENTACAO.
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Salvador - BAHIA.
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�SINOPSE
Estuda as secg'öes médicas dos esquemas gerais: classifica
ção decimal de Melvil Dewey, classificação da U, S. Library of
Congress,
Colon Classification de S, R. Ranganathan, classificação bibliográfica de
Henry Evelyn Bliss e Classificação Decimal Universal.
Dá breve notícia de sistemas especiais de classificação u
sados em suas bibliotecas de origem: Library of the College of
Physician
of Philadelphia, New York Academy of Medicine Library, Library of the Medicai Society of the Count of Kings e Library of the Medicai and
Chirur-
gical Faculty of Maryland.
Estuda os sistemas especiais de classificaç^ão! Classifica
ção de Barnard, Classificação da Boston Medicai Library, detendo-se especialmente na Classificação da National Library of Medicine e na Classifition for Medicai Literature de Eileen R. Cunningham.
De todos estes sistemas estudados cita vantagens e desvan
tagens e dá relação das bibliotecas que os adotam.
Lembra que os sistemas gerais de classificação foram planejados para cobrir todo o campo do conhecimento em época anterior ao desenvolvimento das grandes bibliotecas devotadas a
u m
s 6
assunto.
Por outro lado o campo especializado tem crescido tSo rápido e tão extensivamente que os sistemas gerais têm provado ser inadequados.
O
O
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O
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o
�INTRODUÇÃO
Classificaçao é essencialmente o agrupamento de idéias ou objetos por
iim denominador" comum; é o processo de reunir cousas ou idéias em grupos,
de
acordo
com o seu grau de semelhança. Um bom esquema de classificaçao pode s'er aplicado indiferentemente a livros, monografias, filmes, microfilmes, etc; deve sTr simples
para
ser facilmente conpreendido e ao mesmo tempo capaz de se expandir para cobrir os cain
pos sempre amplos do conhecimento. "... é algo mais que um simples sistema para orde
nar livros nas estantes; serve de instrumento para poder reunir e IccaU-izar
efica-'-
mente toda classe de dados, seja qual for a forma em que se apresentem"»
Na escolha de um sistema de classificação deve se considerar o assunto principal da biblioteca, o melhor arranjo das coleções, com a finalidade de facilitar o trabalho do bibliotecário, Um bom sistema de classificação permite a
e^qían-
sao e introdução de novos temas sem desmontar a estrutura, sem perd.er s. relação lóg^
ca dos assuntos; a notação deve ser sinples, isto é, fácil para ler e fácil para copiar.
Um sistema de classificação médica para ser satisfatório deve ser pia
nejado para trabalhar com literatura altamente especializada, produzida e usada
por
cientistas, pesquisadores, professores, médicos, estudgrxhes universitários, tecnicamente treinados na sua especializarão, mas raramente tendo algum conhecimento dc biblioteconomia; nem senpre conpreendem que um sistema de classificação é do ponto
de
vista biblioteconômico, um meio planejado para ordenar o material, possibilitando
a
sua rápida e pronta localização. Em resumoraum meio para atingir um fim.
O problema I muito difícil; a aplicação de sistemas de
é feita por bibliotecários que têm treino técnico err. tjhTiicci.c.ujr
cias?? f3'5.0
.nas, regra ge-
ral, não têm conhecimento das ciências médicas tanto quanto seus leitores» O enprêgo
de um sistema de classificação cuidadosamente elaborado, pode entretanto superar esta dificuldade. Um bom sistema deve ser desenvolvido do ponto de vista médico,
mas
observando sempre o problema do bibliotecário.
O presente trabalho terá o seguinte desenvolvimento:
a) breve estudo das secções médicas dos esquemas gerais;
b) estudo de esquemas especiais para a classificação de biblio
tecas médicas;
- •
•
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2
�c) vantagens e desvantagens;
d) bibliotecas que usam os respectivos sistemas;
e) conclusões.
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classificado
decimal
DEWEY
A Classificação Decimal de Melvil Dewey foi formulada em 1873, tendo
sido adotado em carater experimental, no Amherst College, Massachusetts onde ele era
^^^^^°^®cario. So em 1876 e que surgiu a Ia» edição; desde então as ediçrSes
sucede-
ram-se, estando atualmente na 16a»
Baseou-«e em Bacon e Harris; W, T, Harris filosofo americano, na oca
#ião bibliotecari« da St» Loui« Public Sdiool Library havia lançado upi esquema^ - de
elaasificação baseado em Bacon mas invertendo o seu raciò<sínlo, Este sistema era co
nhecido como Baconiano Inverso, Os esquemas de Bacon, Harris e Dewey mostram sua in
terrelaçSo,
Dewey estabeleceu uma Escola de Biblioteconomia onde sua classificação era ensinada; providenciou uma equipe de bilbiotecários encarregada de
manter
senpre atualizado o seu esquema e garantir o direito de Copyright para o Lake Hac3d
Club. A classificação de Dewey tem influenciado direta ou indiretamente em todos os
demais sistemas de classificação bibliográfica. O índice de classificação
chamado
"Relative index", e, considerado por Dewey como parte mais inportante do seu esquema, aparece desde a Ia. edição.
Cobrindo todo o canç)0 do conhecimento é limitado o uso deste sistema
em uma biblioteca especializada, para uma porção relativamente pequena do plano geral,
Nas ciências chamadas básicas, tais como Anatomia e Fisiologia o esquema é desenvolvido em pequenissimos detalhes; no canpo clínico é igualmente insuficiente.
Nos últimos anos três edições desta classificação foram publicadas:
14«., 15a. e a l6a. são, entretanto insuficientes para satisfazer as exigências das
coleções médicas.
Exenplos:
(15a. edição)
6l6
cm
1
Medicina interna e clínica
616.2
Sistema respiratório
616.3
Sistema digestivo, Gastroenterologia. Proctologia,
616,6
Sistona urogenital. Urologia,
I Digitalizado
-gentilmente por:
]_'4
^5
16
11
18
19
20
�Entre as bibliotecas que usam este sistema citamos Academy of Medicine, Toronto; Medicai Library oí Mc Gril üniversity, Montreal, Archiboald Churche Medicai Library, Northwestern Üniversity, Chicago, Biblioteca da Faculdade Nacional de
Medicina, Rio de Janeiro, Biblioteca da Faculdade de Medicina da Universidade do Recife e muitas outras.
Algumas secçBes desta classificação foram desenvolvidas: Enfermagem
6l4,9 e Pediatria 618.9 pelo Minnesota Departament of Health Library, St, Paul, Mate
ria Medica e Propedêutica, 615, paS^o Squibb Institute of Medicai Research Library,
New Brunswick, New Jersey. Tuberculose 616.2 pela Biblioteca do Instituto Brasileiro
para Investigação da Tuberculose (IBIT) - Salvador - Bahia.
Ca^SSIFICA^O
DA
LIBRARY
OF
CONGRESS
Por ocasião da reforma da Biblioteca do Congresso Americana, iniciada
em 1897, foi verificada a necessidade de uma total reclassificação do seu acervo.
O
esquema que vinha sendo adotado, que nada mais era do que uma adaptação do sistema de
Fíancis Bacon, foi considerado inadequado para uma coleção em constante
desenvolvi-
mento. Após cuidadoso estvidp chegou-se a conclusão que nenhxim dos esquonas existertes
era apropriado e que se fazia necessário a formulação de um sistema especial, utilizando o que houvesse de melhor nas classificaçcSes existentes, tendo sanpre em
mira
os interesses da L. C.." O sistwia nasceu, assim, da conparação dos esquanas existentes e do estudo das condiç(5es particulares da biblioteca. A classificação foi áLaborada por especialistas, cada um preparando o esquema em seu canpo de atividade.
Ein
linhas gerais segue bem de perto a Classificação Expansiva de Cutter. A notação é más
ta, consistindo de letras e números.
Das classificações feitas para cobrir canpos de conhecimento geral
o
da L* C. pode liem ser adaptado a coleç?5es especiais. A seqüência de assuntos na das
se Q - Ciências Pura.s é baseada principalmente no esquema da International catalogue
of scientific literature. A classe R - Prática da Medicina segue o mesmo princ^io an
classificação de doênças em que se fundamenta o plano Billings, (l)
Exeitç>los na Classe. RC - Medicina Interna:
RC 705-779
Doênças do sistema respiratório
RC 799-869
Doênças do sistema digestivo
I Digitalizado
-gentilmente por: '^^^11.!"'
14
15
iq
17
19
�RC 870-923
Doenças do sistema urogenital. Urologia;
RC 960-962
Medicina trcpical.
A recente revisão da classe R, feita por Mrs. Sarah G. Meyer, era colâ
boração com médicos e bibliotecários, é um exenplo de adaptabilidade desta classificação, Foram feitas mudanças na terminologia e modernização de nomenclatura de doenças. As revisões e expansões variara era cada secçlLo: Cirurgia (RD), Pediatria (RJ)^r
m§cologia (RM) e Enfermagem (RT) foram revisadas para atender suficientemente as necessidades das coleções, assim como, prover desenvolvimento tanto quanto possível,pra
ticosé
As modificações e acréscimos, feitos ao sistema são divulgados periodicamente através da publicação: L, C-. Classification - Additions and changes.
A distribuição de fichas impressas com a classificação do Congresso e
a de Dewey, facilitou o conhecimento do esquema, tornando-o familiar. Passou a ser o
lhada pelos bibliotecários americanos como um sistema erudito de classificação.
Para a biblioteca médica geral este sistema é plenamente
satisfató-
rio.
Bibliotecas que usam este sistema no todo ou em parte: Welch Medicai
Library, Johns Hopkins University, Baltimore; Lane Medicai Library, San Francisco; a
biblioteca do U. S. National Institutes of Health, Bethesda, Maryland; Bio-MedicalIi
braries, University of Chicago; Medicai School Library, University of Oregon,
Port-
land; Medicai School Library, Wayne University, Detroit; Medicai Library, Western Cb
tario University, London.
COLCW
nfafi=;SlFIGATION
DE
S..,
R.
(1933; 2a. edição I939, 3a. edição I950)
Uma das classificações mais importantes aparecidas nos últimos tenpos
é a Colon Classification de S. R. Ranganathan.
Ranganathan, eminente bibliotecário indú, estudou biblioteconomia
na
Inglaterra; de seus estudos concluiu que nenhum dos sistemas de classificação exi^
(1) Billings, J, S. "Classification of subjects" Index Medicus. ser,
1, 6 (January, 188^), 2-5»
2
3
I Digitalizado
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19
�-in-
tentes era satisfatório. Ao regressar à índia começou a desenvolver, na Biblioteca da
Universidade de MADRAS, um esquema de classificação que foi publicado em 1933
com o
nome de Colon Classification. A sua classificação é altamente filosófica; e grande mente mnemônica; a terminologia e muito precisa.
Os bibliotecários indtís a usara com sucesso o mesmo acontecendo na Inglaterra.
As classes principais sHo representadas pelas letras do alfabeto
A - Z, com exceção da classe de generalidades que é simbolizada pelos números de
a 9 e da classe de Misticismo e experiência espiritual cujo símbolo é
de
1
No iní
c4o de cada classe vem uma espécie de fórmula que indica o modo como deve s'er formado o número de classificação dentro daquela classe. Assim, na classe L - medicina, a
parece a fórmula: L (O); (P); isto significa que na classificação de assiintos de medicina dois a^ectos devem ser observados: o órgão (0) e o problema (P). Depois desta fórmula aparecem dois esquemas; um para o órgão ou partes do corpo humano e outro
para os problemas que podem estar relacionados com estes órgãos. Ex: DôSiças do aparelho digestivo
LZih
L.
Medicina
L2
Aparelho digestivo
L:4
L2:4 Doenças do aparelho digestivo.
Doenças em geral
Os seguintes exemplos são citados por Ranganathan para ilustrar a ^li
cação da classe L (Medicina)
L:2
Anatomia humana
L:3
Fisiologia humana
L:4
Doenças em geral
L:4;6
L2
Terapêutica an geral
Sistona digestivo
L2:2
Anatomia do sistema digestivo
L2:3
Fisiologia do sistema digestivo
L2:4
Doenças do sistena digestive
L2:^2
L2:42:6
cm
1
Doenças infecciosas do sistema digestivo
Tratamento das doenças 'nfecciosas do sistema digest^
vo
'I Digitalizado
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lí
19
20
�- 5 L2:^21
Tuberculose do sistema digestivo
L2s^21i6
C1A5SIFIGACÃ0
I
Tratamento da tuberculose do sistona digestivo
BIBLIOGRÁFICA. DE
—•«««
HENRY
'
EVELYN
'
BLLSS
———
Henry Evelyn Bliss, bibliotecário do College of the City of New York,
aproximadamente no fim do século XIX, interessou-se por classificação de bibliotecas
e começou a estudar cuidadosamente, idealizando o sistema conhecido pelo seu nome. O
sistema completamente desenvolvido foi publicado com o título de:
"A Bibliographie
Classification"; o 12 volume surgiu em 19^f o 2- em 19^7 e o 3- e o
em 1953.q^an
do foram reeditados os dois primeiros volumes reunidos em um só.
Os esquemas de classificação são precedidos por sinopses que
mostram
as relações sistemáticas e lógicas das ciências, classes e subclasses e suas subord^
nações e coordenações a fim de tornar a classificação mais compreensível. Seu sistema usa letras maiúsculas, minúsculas e números; lembra um pouco a técnica
mecânica
de Ranganathan, Tabelas auxiliares apresentam subdivisões de forma, geográficas, llii
guísticas, históricas e subdivisões especiais para determinados assuntos» Bliss possua seguidores na França, na Inglaterra, mas na sua terra natal não tem sido bem
a-
ceito.
Na edição de 1952-53t C» C» Bamard, bibliotecário da London School of
Hygiene and Tropical Medicln®, colaborou no desenvolvimento da classe de ciências m£
dicas; Richard B« Singerj Harvard Medicai School, cooperou na revisão das secções de
Fisiologia, Medicina e Cirurgia; Qiauncey M* Louttit, Wayne University, editor de Ifejc
chological Abstracts, assistiu no desenvolvimento da secçSo de Psicologia.
A seqüência de assuntos e as doenças agrupadas por agentes causais,di
fere radicalmente de outras classificações. Uma das características
do
rc.^'^ioma
de
Bliss é o método alternativo de classificação, que pemite que o assunto seja locali
zado em uma classe ou era outra, conforme a conveniência da biblioteca.
Exettplos;
cm
1
HM
Med icina
HN
Terapêutica, Farmacologia
HO
Hospitais e Enfernagem
'I Digitalizado
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15
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�- 6 HP
Patologia Geral
IQ
ou
IA.T-U
Patologia Genética.
Bibliotecas que usam este sistana:
Ministry of Health
Library (Grã-.
Bretanha), Library of the College of the City of New York,Royal Anthrophological Ins
titute of Cancer Researche University of London, Institute of Psychiatry.
GLASSIFIGACÃO
A
C D ü
DECIMAL
universal
(CDU)
resultou de uma anpliação e aperfeiçoamento da
(Ttaga-i
çao de Dewey com o fim especial de classificar o R^ertório Bibliogjráfico Universo,
organizado em Bruxelas pelo Instituto Internacional de Bibliografia. O título da Ia*
edição da
CDU
I.I.B., 1907.
era Manuel du Repertoire Bibllographique üniversel. Bruxelles,
A 2a. edição, de 1927-33» e™ dois volumes, já tem o nome de "Classifi
cation Decimais Universelle".
Apás exame cuidadoso dos esquemas existentes o Instituto verificou
a
insuficiência da Classificação de Dewey para a Classificação do Repertório; assim;en
tre Melvil Dewey e o Instituts International de Bibliografie firmou-se um acordo,per
mitindo alterar e ampliar o sistema. Nesta época a Classificação de Dewey estava
na
5a. edição,
Há edições da
CDU
em várias línguas: português, francês,
inglês,
aAeraão, espanhol, japonês, etc; as modificações e acréscimos são divulgados periodicamente através da publicação "Ebctensions and corrections to the Ü.D. C.". É publicada pela Federação Internacional de Documentação que em 1937 sucedeu ao Instituto Internacional de Documentação, sucessor do Instituto Internacional de Bibliografia,
Do exposto podojios concluir: a
CDU
foi elaborada com o fim e^ecí,
fico de classificação de bibliografias.
Os símbolos toi*nam-se muito extensos, deixando de sêr mnemonicos;
a
arrumação dos livros nas estantes requer a presença de um técnico, pois, um funciona
rio qualquer não será capaz de realizá-la pela complexidade dos sinais,
Exençilos:
611 + 613 (021)
61 (03) = 3
cm
1
Manual de anatomia e higiene
Enciclopédia médica em alemão
'I" " I" " I" " I" " I" " I Digitalizado
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ig
17
13
19
20
�611.12: 611 o ^2
31:61 (411 + 417)
Linfáticos do coração
Estatística médica da Escócia e Irlanda.
CUSSIFI CAÇOES
f
ESPECIAIS
Classificações especiais s'äo sistemas que abrangem apenas tun ramo
conhecimento humano; sSo elaborados com o objetivo de permitir a classificação
do
mais
detalhada de um assunto, para o qual os sistemas gerais vigentes, riSo foram considerados satisfatórios. No século XIX as bibliotecas médicas passaram a se interessar"wl
vãmente pelos problemas de arranjo dos livros nas estantes e surgiram os esquemas
peciais.
Registram-se os esquemas de classificação da 1) Library of the College of Physician of Philadelphia, o 2) New York Acsdemy of Medicine Library, a 3)
brary of the Medicai Society of the Count of Kings, e a 4) Library of the
Medicai
and Chimrgical Faculty of Maryland. Estes são raramente usados fora das Bibliotecas
de sua origem.
1) CLASSIFICADO
DA
LIBRARY
OF
THE
COLLEGE
OF
PHYSICIAN
OF
PHILADELPHIA - A
classificação usada nesta Biblioteca foi planejada por CSiarles Perry Fisher, seu bibliotecário, por volta de 1881. Ê desenvolvida ao longo da linha do Index Medicus.
As Classes principais são representadas por letras maiúsculas, as subdivis'3es por
tras maiúsculas dobradas* Ê usada na Biblioteca de sua origem e na Walter R. Steiner
Medicai Library of the Hartford (Connecticut) Medicai Society.
2) Nü
YORK
ACADEMY
OF
MEDICINE
LIBRARY
CLASSIFICATION - Este sistema foi pla-
nejado por membros do Staff desta Biblioteca. A notaç'So é : números precedidos
pela
letra S, que significa secglko. Dentro de cada secção os livros são alfabetados
por
autor e título. Seu plano de desenvolvimento é semelhante ao da National Library
of
Medicine, que foi elaborado na mesma época. È usado somente nesta Biblioteca.
Sistema da Biblioteca da MEDICAL SOCIETY OF THE COUNT OF KINGS - Bass
ando seu plano no esquema de classificação da New York Academy of Medicine Library,
A. T. Huntington planejou-o por volta de 1900« As modificaçt5es adotadas foram, principalmente na secção dedicada a medicina em geral. Nenhum símbolo de classificação e
Digitalizado
gentilmente por:
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3^4
^5
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2
�usado; os livros sao arranjados nas estantes pelo assunto, em ortiem alfabética de au
tor e título, Êste sistema e usado somente nesta Biblioteca.
Sistema da classificaç'ão da Biblioteca da MEDIGAL AND CHIRÜRGICAL FA^ MAJIYLAND - Êste plano idealizado em 1896 pela bibliotecária Márcia C. Noyes,
seguiu os princ^ios gerais da classificação de assunto do Index Medicus com
várias
modificações, O símbolo de classificação consiste de uma simples
de le-
combinação
tras. É usada somente nesta Biblioteca.
CaLASSIFICACilo
^
NATIONAL
LIBRARY
OF
IffiDICINE
O papel que a National Library of Medicine tem desempenhado
no campo
da classificação medica è muito inportante. Por ocasião da 2a. Guerra ífiindial
a reorganizaçao e modernização dos serviços bibliográficos e processos
houve
técnicos
da
O Survey Report on the Army Medicai Library, publicado em 19^ recomenda
que "a biblioteca seja reclassifiçada de acordo com um sistema moderno", e
diz "The best Classification scheme that could be devised for the
adiante
Library would
be
one wich combined the notation of the Library of Congress system with the basic plan
of the Cunningham Classification. Accordingly, permission should be sought to revise
the Library of Congress scheme for medicai in this way. If permission
cannot
b e
obtained, then a new scheme should be worked out, utiliging the best features ofboth
these Classification",
Miss Mary Louise Marchai foi escolhida para elaborar a nova classifição auxiliada por membros representativos da Survey Committee, da Library of Goigress
e da Army Medicai Library,
Antes do projeto ser executado houve várias conferências e discussões
em que tomaram parte médicos, cientistas e bibliotecários.
A classificação cobre o campo de medicina e ciências correlatas, O es,
queraa segue a mesma forma do sistema da Library of Congress, consistindo de letras mâ
iúsculas e números. As várias classes da L. C, serio usadas para arranjo do
material
relacionado cora medicina ou para assunto não médico. Quando a classificação
deve sêr
feita de acordo com o esquema da L, C., no índice é indicada apenas a classe: ex: EsIas para surdos HV.
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iq
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�A classificação incorpora: (l) notaçSo uniforme para divisão de foima,
assim como para outro tipo de material geral em cada unidade de assunto; (2) tabelas
flexiveis com subdivis'5es para expansões; (3) agrupamento de todos 05 aspectos da e^
trutura de um órgSo ou parte do corpo sob a unidade anatômica até onde o uso prático
permite (4) classificação etiológica de condiç^Ses patológicas baseados
na
Standaird
nomenclature of disease; (5) agrupamento por especialidades médicas. É
suplementada
por um índice detalhado.
Uma classificação assim t?.o detalhada tem muitas possibilidades e pode ser aplicada a coleção de qualquer tamanho, A
N. L.
publica notas suplementares,
atualizando-a, o que muito auxilia as bibliotecas que a adotam.
Exenplos;
QS
Anatomia Humana
VIB
Medicina Interna
QT
Fisiologia
WC
Doenças Infecciosas
QU
Bioquímica
WF
Sistema Respiratt5rio
WG
Sistema Cardiovascular
Sob cada tabela principal os números vêm uniformemente
distribuídos;
alguns números deliberadamente foram deixados livres, para necessidades ocasionais.
Exenplos;
WJIOI
Anatomia do Sistema Urogenital
WJlte
Cistoscopia
WJ3OI
Anatomia do Rim,
Bibliotecas que usam este sistema; National Library of Medicine;
Los
Angeles Count Medicai Society Library; Rudolph Matas Medicai Library, Tulane University; Medicai School Library of the University of Arkansas; Veterans Administration
Libraries; Medicai Libraiy of Los Angeles County General; Hospital, New York Acadeny
of Medicine; Library, Biomedical Library of the University of California, Los
Ange-
les; no Brasil - Biblioteca do Hospital dos Servidores do Estado - IPASE - Rio de Jâ
neiro,
CLASSIFICAGÃO
•
KE
BARNARD
—
Formulada por Qyril. C, Barnard, bibliotecário da London School of Hy-
2
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llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|lll
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�- 10 -
giene and Tropical Medicine, para atender aos reclamos de uma coleçSo muito especializada, uma vez que os sistemas existentes eram insuficientes.
A notaçSo de letras, sem números, é usada com um desenvolvimento deta
lhado de algumas das secções inspirados pela classificação da L, C,. Adotou as divis?5es de forma como a classificação de Dewey. Há uma seqüência lógica de arranjo
d o
geral para o específico; as doenças s2o classificadas por agentes causais.
Esta classificaçSo foi premiada com o Diploma with Honous (1931) pela
Britsh Library Association. O bilbiotecário William R. Le Fanú, do Royal College
of
Surgeons, onde a classificação é usada, introduziu modificações na classe D - Histdria da Medicina e classe V - Cirurgia.
Onze tabelas auxiliares d'ão grande flexibilidade e esqjansão ao sistema, permitindo subdivis'Ses sob órgãos, condiçcSes patológicas, tumores,
parasit o s,
drogas, etc. Uma característica deste sistema é a notaç'So alternativa para toda
a
classificação para atender "diferente tipos de bibliotecas ou idéias pessoais".
Ex:
Higiene industrial
SQR ou UD, feadiologia
BR ou QR.
Esta feitura expande a notação de tal forma que o assunto principal da
coleção de tamanho médio pode ser distribuido por todo o alfabeto ao em vez de ficar
em uma ou duas letras somente, podendo, portanto, ser usado por uma bilioteca médica
geral.
Exeitplos:
P
G
Patologia
Q
H
Diagnóstico e Clínica Médica
So Jo
Saúde Pública
SP JP
Medicina Preventiva.
Bibliotecas que usam esta classificação; Robert and Lilian Lindsay
brary of the Britsh Dental Association, (London); Mississipi State Board of Health Li
brary, Jackson; Liverpool Medicai Institution Library; London School of Hygiene
and
Tropical Medicine Library; Royal College of Surgeons Library, London; School of
Pu-
blic Health and Tropical Medicine, University of Sidney, Austrália.
cm
1
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I Sc a H
Stern
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�- 11 -
CLASSIFICACÃO
•f
DA
BOSTON
'
^lEDICAL
LIBRARY
'
Planejado em 1879 por James R. Chadwick e Elizabeth J» Collins,foi
visado e aumentado por James F* Ballard, Diretor da Boston Medicai Library.
Traduzida para o japonês pela Association of Medicai College
pan, a Medicai Library Association, em 1921, adotou-a como esquema de
of
Ja-
classificaçao
oficial, recomendando-a como o melhor sistema daquela época.
Baseada em uma série consecutiva de números, é muito expansiva,
sim-
ples e a notação breve. A classificajSo começa com trabalhos de referência geral,His
toria da Medicina e assuntos correlatos.
Exenplos:
IB
Bibliografia. Bibliofilologia
até
IT
Ifcseus médicos e científicos.
Vem em seguida Ciências biológicas, medicina e suas subdivisões e e^.
pecialidades, ex:
2
Biologia
3
Anatomia
15
Sistema Circulatório. Cardiovascular.
I5A Sistema Circulatório. Geral.
I5B Anatomia do Sistema Circulatório.
É objetivo dêste sistema tr?.zer junto todo o material relativo a
um
órgão ou sistema.
Bibliotecas que usam este sistemas
X
Boston Medicai Library, Cleveland
Association; a Biblioteca da Escola de Medicina e Saude Publica,Har-
vard University, Boston; Mayo Clinic Library, Rochester, Minnesota, etc.
CUNUIMOIAM
CLASSIFICATION
Formulada por Eileen R. Cunningham, bibliotecária da Vanderbilt University Medicai School Library.
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st em
'
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Por ocasilo da reorganização da Vanderbilt School of Medicine Libraiy,
em 1927, a classificaç?ío da literatura médica então usada não preenchia os requesitos
desejados, Foi, então, decidido elaborar um sistema para classificar livros, periódicos, etc., de medicina. Como resultado veio a Ia. edição da Cia s s ificat ion for Medi cal Literature publicada em 1929.
IXirante a preparação deste sistema, a Classificação Decimal de Dewey,
as secç'Ses de Ciência e Medicina da Classificação da L. C. a Boston Medicai
Library
Classification, o Index Catalogue of the Library of the Sureeon - General's Office e
Quarterly Cumulative Index Medicus foram cuidadosamente estudados. O fator mais
im-
portante, entretanto, no desenvolvimento das subdivisões foi a esqjeriência ganha
na
reclassificação dos livros na Vanderbilt Medicai Library. Assim, a Biblioteca representou o laboratório e os livros as cobaias para uma experiência on classificação m£
dica..
Baseada no esquema planejado para o Departamento de Anatomia do Johns
x.opi':*i,ns university Medicai School, é dividido em quatro partes distintas;
1) ciências biológicas
2) sistemas orgânicos do coipo
3) assuntos clínicos e patológicos
outros trabalhos de interesse em coleçfSes médicas.
Cada grande divisão é completada com notável precisão: assim, novas t§
orias ou descobertas resultantes de pesquisas científicas futuras podem ser ^ibgicamfe;iUt. col npadas.
O plano de agrupamento de doenças infecciosas específicas usado aqui ê
uma inovação marcante em classificação médica, não só porque o aspecto etiológico é â
centuado, mas, principalmente porque a classificação bacteriológica é introduzida para formar a divisão de classe para cada doença causada por um organismo específico ou
parasito,
É constantemente revisada; modernos conceitos e descobertas
reoentes
provocaram alterações nas classes; higiene, medicina preventiva e saúde pública; medi
cina militar e radiologia têm sofrido expansões; a classe história da medicina foi am
pliada para incluir história das especialidades.
Apropriado indiferentemente a folhetos, monografias ou livros,
facil-
mente ajustado a qualquer tamanho ou tipo de coleção, é um exenplo característico
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llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll
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ig
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2
�- 13 classificação de assunto especial.
ESQUEMA
MEDICINA
E
ciências
CORRELATAS - Formam vinte e seis classes representadas por 1^
tras maiusculas do alfabeto. Ex:
J:
Sistema cárdio-vascular.
Estas classes foram arranjadas tanto quanto possível de acôrfo com
o
currículo do ensino médico. As ciências basicas: Biologia, Anatomia, Fisiologia e Bio
química formam as primeiras classes. As regiSes anatômicas e sistemas do corpo são qç
ranjadas, tanto quanto possível em seqüência lógica. São seguidos pelo fenômeno da do
ênça, natureza e mudanças nêles produzidas.
Exenplo:
M7
Fígado
M7a
Morfologia (incluindo anatomia, histologia e embriologia)
M7b
Fisiologia
MTbl
M7c
Secreção e composição da biles
Patologia
M7cl
Cirurgia
M7c3
Tumores
etc.
Em seguida organismos causando doenças, Bacteriologia e Parasitologla;
a prevenção da doença Higiene, Medicina Preventiva e Saúde Publica; finalmente as diferentes fases do estudo e tratamento da doença. Medicina Clínica, Doenças Infeccio sas (de acordo com a etiologia), Cirurgia, Pediatria, Farmacologia, Fisioterapia,
dicina Militar e Radiologia.
Obras de refer^cia médica! Biografia, Historia da Medicina,
tais, Enfermagem, Serviços Sociais, formam outras secçoes representadas
Hospi-
por
Xètras
maiúsculas dobradas:
JJ
Sociologia
KK
Filosofia e Religião
CC
Hospitais,
etc.
W, W, XS,> YY,' ZZ, foram deliberadamente conservadas vagas para
cm
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sa-
19
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�- Iii -
tisfazer as necessidades das bibliotecas especializadas, tanto quanto as 00169*063 va
riam de biblioteca para biblioteca. Assim, não é necessário usar outro sistema
para
classificar esse tipo de literatura.
Em todas as secções as grandes subdivis'Ses são feitas com números ar^
bicos, ex!
K3 : outras subdivisões acrescentando uma letra m3nuscuia.K3a:
subdivisões adicionais sao formadas pela adiçSo de outro número aráb?'*o K3al. Com ês
te método o sistema ê extremamente flexível e pode ser decomposto em diminutas subdi
visões em qualquer das secções pelo simples acréscimo de letras ou números.
Vejamos um exerrplo; hérnia, na tabela há apenas M9c2a - Hérnia.
e precisamos, contudo, detalhar para classificar o material que temos, entSo, teremos;
M9c2b
-
Hérnia ventral
M9o2c
-
Hérnia inguinal
M9c2d
-
Hérnia femoral ou crural
M9c2e
-
Hérnia umbilical
M9c2f
-
Hérnia diafragmática
M9c2g
-
Hérnia epigástrica
M9c2h
-
Hérnia incisional
Deste modo, o material foi detalhadamente classificado sem ferir a es
trutura do sistema.
O grâu de expans'So sera dado pela pessoa que classifica a coleção e as
decist!ies serão cuidadosamente anotadas no oexanplar de classificay'äo de modo a
pema
tir manter a continuidade^.
Sempre que o material forma uma coleç'âo que é freqüentemente mantida,
separada da coleção principal de livros, tal como Odontologia e Enfermagem, forma uma
unidade, Ex:
E3
-
Odontologia
DD
-
Enfermagem,
A cirurgia dos vários crgãos e sistemas fica com o orgao ou sistema,
ex:
-
Estômago;
M'^ol
Cirurgia do estômago; para cs que discordam deste ponte
de vista foi colocado Cirurgia Regional
onde o bibliotecário poderá concentrar
todos os trabalhos sobre cirurgia; este número pode ser desintegrado por vários si^
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iq
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�- 15 temas ou orgaos. Se este mútcdo for o'escolhido então as subdivisões de cirurgia
vários org&os e sistema não. serão usados, üm livro sobre anatomia do
nos
coração s e ri a
enquanto trabalhos de anatomia geral seria classificado em
Do
mesmo
modo
trabalhos sobre Tuberculose fica em S5k26, enquanto trabalhos sobre Doenças do Sistema Respiratório fica em Ilc.
Remissivas são feitas em todo o texto, onde quer que possa surgir confusão para a classificação do material.
Embora tenha sido elaborado para uma coleç'3o de tamanho regular,
sistema é bem adapatado a uma biblioteca muito grande, como também, a coleções
este
peque
nas.
Índice A experiencia demonstra que o índice alfabético contitue uma vantagem
inestimável para qualquer sistema de classificaçtío.
Para a colaboração deste índice foi feito estudo cuidadoso do Quarterly Cumulative Index Medicus Sub.iect Headings and Gross References. da
American Medi-
cai Association e nos últimos volumes do Quarterly Cumulative Index Medicus. Êste tem
sido muito útil como guia para a terminologia sob a qual a literatura médica aparece.
Onde muitas subdivisões ocorrem sob um termo, ex: Coração, a numeração
inclusive
J2 - 2c9f é dada no índice e a secçao inteira será consultada antes de de-
cidir onde classificar determinado trabalho.
Se o nome específico da doença não aparece no índice, deve ser procura
do sob o nome do órgão ou sistema de órgão. Ex; "Doença de Basedow" será encontrada
sob "hipertiroidismo" ou sob "Tiroide-doênças".
Entre as bibliotecas que usam êste sistema citamos:American College of
Surgeon, Chicago; Biblioteca do Centre International 1'Ehfance, Paris; Medicai D^artment of the Qiattanooga Public; Library Tenessee, biblioteca do Medicai College
Alabama, Birminglam; Memorial Library, St, Margaret Hospital, Hammond, Indiana
blioteca da Western Psychiatric Institute and Clinic; Medicai School,
of
a bi-
üniversity
Pittsburgli; Medicai School Library, Vanderbilt Üniversity; Biblioteca do
of
Instituto
de Neurologia da Universidade do Brasil, Rio de Janeiro - Brasil; Biblioteca da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador - Ba.. - Brasil; Nashville, Tevessee.
A secção Tlf foi desenvolvida pela Biblioteca do Centre International de l'Enfance,Pa
ris.
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�- 16 -
CONCLUSÕES
CLaSSiFICAGÃO
DECIM/LL
^
MELVIL
DEWEY
Tem a grande vantagem de ser largamente conhecida, resultante do
ssu
grande uso. Excelente para outros tipos de biblioteca; os assuntos relacionàdos para
medicina, entretanto, são muito pobres; as secções destas tabelas não são
adequadas
para as exigências das coleções médicas. A notação toma-se muito grande e complicada sob a necessária expansão.
CUSSIFICAClo
DA
Ui
S^
LIBRARY
OF
CONGRESS
Flexível e adaptável às coleçSes especiais* A notação e menor e .mais
fácil de ler do que a do esquema de Dewey. Tem a grande vantagem de ser preparada por
especialistas em cada canço.
CLASSIFICACÃO
DA
BOSTON
MEDICAL
LIBRARY
Fácil, simples e flexível. As secções de Tuberculose, Odontologiae Eh
fermagem são bem desenvolvidas; ao passo que Bacteriologia, Neurologia e
F&macolo-
gia ressentsn-se de expansões.
Desvantagem; revisões pouco freqüentes.
CLASSIFICAÇÃO
M
BARNARD
Particularmente aplicável a coleções de Saúde Pública e Parasitologiaj
a última edição, todavia, traz desenvolvimento que possibilita a sua aplicação em biblioteca.
CLASSIFICAÇÃO
DA
ANTIONAL
LIBRARY
OF
MEDICINE
As classes principais são flexíveis, ponto muito importante em um sistema de classificação para coleções de medicina. Constantemente revisada, bom
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índice
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�e edições atualizadas.
CIASSIFICACAO
>
DE
CUNNINC2ÍAM
————
Flexível, simples de usar, bom índice, atualizada, permite fácil
eix-
pansão; satisfaz plenamente a qualquer biblioteca médica.
O Prof, Jesse H, Shera, Reitor da School of Library Science,
Reserve University, de quem tive a honra de ser aluna durante o Curso de
Western
Documenta-
ç'ão e Pesquisas Bibliográficas realizado no Instituto Brasileiro de Bibliografia
Documentação (IBBD); em 1957, disse-nos sobre este sistema: "ê o mais difundido
e
en-
tre as bibliotecas médicas americanas".
A bibliotecária paulista, Maria Lessa da Fonseca, reconhecida autoridade no assunto, nome de grande valor, nos diz em carta datada de 17
195^í
de
agosto
o mais prático de todos os sistemas, mesmo entre os organizados para
de
atan-
der bibliotecas médicas".
Há seis anos vimos usando este sistema na Biblioteca da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Publica com ejxcelentes resultados; os livros nas estantes ficam distribuídos por cadeira do currículo médico o que é uma grande vantagem em
blioteca universitária; a parte de clínica, muito bem distribuida é um
cioso para o bibliotecário e para os leitores que encontram grande
bi-
auxílio pre-
facilidade
para
localizar os assuntos do seu interesse.
Cada um destes sistanas tem vantagens e desvantagens influenciados por
fatores pertinentes a cada biblioteca. O tipo da coleção na qual a classificação será usada deve servir como base para a escolha.
Permitam-nos, lembrar, entretanto que os esquemas de
classificaç'ôes-
gerais foram planejados para cobrir todo o campo do conhecimento em época anterior ao
desenvolvimento das grandes bibliotecas especializadas. O uso de um sistema de classificação geral em uma biblioteca cujo assunto principal é de escopo limitado, nece^
sàriamente poderá causar grandes e complicados símbolos de classificação. Isto é obvio, \ima vez que o esquema tem de tornar-se uma expansão dentro de uma secção restri
ta. Por outro lado, o campo especializado tem crescido tanto e tão extensivamenteijoa
os sistemas garais têm provado ser inadequados,
Para ilustrar citaremos um exemplo;
O assunto Câncer no sistema (geral) de Melvil Dewey.
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15a» ed.
616,99
16a. ed.
616.99^
Doenças neoplásticas - inclue tumores,
cer
côn-
Neoplasmas malignos, câncer, cárcinoraas,sar
comas, incluindo cirurgia
Câncer do estomago
6l6é99^33.
No sistema da Biblioteca do Congresso (geral) - (dissemos
que este
sistema pode sêl: aplicado a uma coleção especializada)
RC 25^ - 282
Doenças neoplásticas.
No sistema da National Library of Medicine (es^Jecial) -
Q2 200
a
Q7 ^^70 é reservada para o aissunto em questão; eoc:
02 201
Btiologia
Q7 350
Leucemia
Q7 ^05
Adenocarcinoma.
etci
No sistema de Cunningham -
S7x
Tumores. Tumores malignos (câncer) Tumores bnignos
STxl
Tumores (Neoplasmas) ger'al
S7xla
Bibliografia
S7xlb
Btiologia
a
S7xlk
S7x2
Cirurgia
Tumores malignos. Câncer
a
S7x2L
S7x3
Cirurgia
/
Tumores benignos.
Câncer de um determinado órgão fica com o órgão, ex:
Ift-c3
Câncer dos intestinos
I6c^
Câncer nos pulmões
etc.
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C.
í);
ü.
Atualizado, flexível e internacional. Desvantagens apontadas:
a) o símbolo torna-se muito grande face às necessárias eoç
pans'Ses;
b) a arrumação-dos livros nas estantes nSo pode
ta por um funcionário qualquer;
ser fei-
c) dificuldades para a aquisição de tabelas ooirpletas; a
classe 61, publicada em separado I igualmente dificil
de ser obtida*
"Classificação é um problema individual para cada título em cada biblioteca« O critério de julgamento será sempre colocar cada volume onde for mais útil para uso na biblioteca em questlo, indiferente à precisão teórica ou classificação em outra biblioteca".
00000
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MSSFL/mht.
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DE
CUSSIFICàÇÃO
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BIBLIOTECAS
MÉDICAS"
ERRATA
Introdução, ultitio parágrafo»
OBoucuas
, leia
plstomo
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C» D, U»
- Blhliote cac que UEsai:i oótc clstonat
Instituto Ovwaldo Gruz^ Rio do íanciro, Braeil, Hcyal Sccdciy of Mcdicinc,
London^ Dr# Julius Jurchc Modical Library^ Jo wloh National
and ünivereity
Lifarazy« Jorusoloi;!«
P^incL 16, paragrafo 1
1 notação tomaHD© mito cactonen b cotijIôxc
paragrafo 2
Floxívcl o adaptável as colcçcco capo cèiaia, Tc n a grande vantagon do eôr
propnrada por oöpottiij-iatöe cn cada oanpo,
PaginQ 19
o oínbolo tornn-*eQ mito extonoo fcico à ncoGosariac expansões e
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 02 - Ano: 1959 (Salvador/BA)
Subject
The topic of the resource
Bibliotecoonomia
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1959
Source
A related resource from which the described resource is derived
II Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
Language
A language of the resource
Português
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador/BA
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Source
A related resource from which the described resource is derived
II Congresso Brasileiro de Bblioteconomia e Documentação
Title
A name given to the resource
Sistemas de classificação em bibliotecas médicas
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Leite, Maria Stela Santos Pita
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1959
Description
An account of the resource
Estuda as secções médicas dos esquemas gerais: classificação decimal de Melvil Dewey, classificação da U.S. Library of Congress, Colon Classification de S.R. Ranganathan, classificação bibliográfica de Henry Evelyn Bliss e Classificação Decimal Universal. Dá breve notícia de sistemas especiais de classificação usados em suas bibliotecas de origem: Library of the College of Physician of Philadelphia, New York Academy of Medicine Library, Library of the Medical Society of the Count of Kings e Library of the Medical and Chirurgical Faculty of Maryland. Estuda os sistemas especiais de classificação: Classificação de Barnard, Classificação da Boston Medical Library, detendo-se especialmente na Classificação da National Library of Medicine e na Classifition for Medical Literature de Eileen R. Cunningham. De todos estes sistemas estudados cita vantagens e desvantagens e dá relação das bibliotecas que os adotam. Lembra que os sistemas gerais de classificação foram planejados para cobrir todo o campo do conhecimento em época anterior ao desenvolvimento das grandes bibliotecas devotadas a um só assunto. Por outro lado o campo especializado tem crescido tão rápido e tão extensivamente que os sistemas gerais têm provado ser inadequados.
Language
A language of the resource
pt
cbbd1959
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/9/504/C749_2_BA_V_11.pdf
52ac9215706ac0dbad9a988a9ba0e502
PDF Text
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��sí:gundo congresso brasiliüirü de biblioteconomia E DOGUíENTaÇÃO
Sugestões para
acréscimos e modificadoes necessários ao Godigo do Vaticano a
fim de
o adaptar as exigenci-as
das bibliotecas brasileiras
por
Maria imtonietta Hecuião Piedade
Salvador
1959
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CONCglESSO
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BIBLIOTECONOMIA
sob o Patrocínio da Universidasde da Bahia
JULHO
S^vador
-
de
1959
BAfilA
SUGíSTÔES
Pi\RA
ACRÉSCIMOS E MODIFICAÇgES NEGESSiÍRICS AO CÓPIGO DO VATICANO A
FIM DE O ADAPTAR AS EXIGÊNCIAS DAS BIBLIOTECAS BRASILECRAS
por
M^miA AWrONIETTA RÍSUlffO PIEDADE
Professora Cat&drática de Catalogação e Classificação
da Escola de Biblioteaonomia e Documentaçã
do
Instituto Sstita Ursula
Bibliotefíária da câmara dos ^Deputados
RIO
\^. It
DE J;\NEIRO
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�SINÓPSE
Apresenta acréscimo e modificações ao código do Vaticaio,
✓
•
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uso nas bitíLiotecas brasileiras.
Sugere;
que seja redigida regra determinand) que a entrada dos nomes 3^
gleaes -e americanos com artigos ou preposições seja por esta parte
dos
nomea;
que os apostos Junior, Filho, Neto, Sobrinho, etc, sejam considerados parte integrante do nome, recebendo o mesmo tratamento dos sobrenomes conpostos;
que os nomes dos autores originários de países que nao usiaai
08 alfabetos latino e gótico não sejam translitorados e aejati usadas
as
formas dos nomes pelas quais são conhecidos no Ermil;
que seja redigida regra determinaado a entrada de presideti tes_ - sobre nome,, nome, título, nome do país;
que na entrada das consortes reais o nome do soberano venha
na língua original;
que seja esclarecida a entrada dos soberanos que perderam ou abdicaram do trono, bem como daqueles que governaram mais de um
psiís independente;
que a entrada dos nobres cujos sobrenomes e títulos sab iguais seja feita pelo título, segviido no nome;
que se restabeleça a regra original do Vaticano, edição italiana, referente a imperadores romanos;
que seja criada uma regra para catalogação de Famílias, como o exeirplo seguinte; Melo Franco (familia);
que os nomes das cidades sejam escritos em português, sem
pre que haja forma consagrada;
que
os Estados Unidos daAmerican do Norte sejaim escritos
aenpre Estados Unidos^
que cidades e estados com o mesmo nome sejam especificados,
entre parenteses, porem qie cidade, locáL de uma instituição ou sociedade, nao venha acompanhada de qualificativo;
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SUGESTÕES
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ACRfeciMJS E M3DIFICÁÇgES NECESSÍrICS AO CÓDIGO ÍX) VATICANO A FDt
lE 'b AD.'VPTAfi AS EXldéNCIAS D/t5 BIBLIOTECAS BRASIIEIRAS
A parte dos códigos do catalogação que .»está morocendoj internaciotiali*
racnto, »fco-oroa críticas e sugestões ó, sem diWlda, o capítulo das entidades coleti**
vas
instituições e sociedade s - a-, que os america©s intitulam ''corporatioix Com-
. plex" •
Em 1935 Hanson salienta a necessidade do ser refacaminada esta parte do
código; ela 1947 Andrew Oaborn considera as entidades o problema mais iirportaitc qvie
enfircntaBi as bibliotecas ascricanasj em 1950 Mortimer Taube e, poucos anos d,epois y
Se^Tttour Lubotaky, preocvqpanwse com o assunto^
Contituoiu nesrao, as entidades c olotd,vas, o maior obstáculo à ttnifJLca«
ção lAtomacional das regras de catalogaçã), pois não são consideradas autoras
«•
suas publicaçoos pelos
de
códigos dos tipos romnnoe germsnlôo.
Entre oa bibliotecários brasileiros, ó a entrada dos mtores naciona«
is o potvto de divergâicB, cfjrregado de forte carga emocional.
Os dois
problcsmas, ó nossa opinião, podem receber sugestões, porém -
ainda nao serão satisfatoriamente solucionados por muito tempo,
No presente trabalho não procuramos modificar estes pontos, acoitand£
-os como eatíxo formulados,As sugestões que cpresentamos representam, na maioria dos
casos, tradições orais na catalogaça)brasileira, que vem sendo transmitidas pelos chefes líderes da profissão:,
Acreditamos que será muito útil a discurssão e a opinião do prosaite
Congresso sobre o assunto,
Sxaninoromos o código por partos.
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�m Z ^
NOM^
PCS AUTCRES
^IGOS S PREPOSIçgES COMO PREFIXOS
Apesar de nao ser discutxvel o fato dos nomes dos antoros
^
4M
filescä» m anrsricafljs, que trazem proposição
in«
ou antigo, serem catalogados por esta
-
parto do nome nenhuma regra do código do Vaticano assim o determina. Sugerimos a in
clusão do seguinte pjcrágrafo à regra Vat. 42.
42 f) Nos sobrenomes ingleses e americanos. Os artigos e as
-
preposições são considerados como ''parto integraites do sobrenome e pt-ecedem a palavra de ordom,
Dos Passos,- John
é
Nota-so, no desenvolver das regras Vat, 42 e 44, a tendência para antepor todas as preposições e artigos em nomes originários de línguas diferen
tes (estrangeiras) daqiela da nacionalidade (original ou adquirida) no autor. Assim,
interpretando o espírito da regra, poderiamos redigí-la:
44, MTDANÇA DE NACIONALIDADE, Oí? autores, natos ou naturalizai
^
dos, com? nomes do origem erbrangoira com preposições ou ar
tigos, devem sor cat?JIogadon por esta parte do nome,
Dcl Pii'^chia, PaxiT-O Mcnotti
Van Loon, Hendrik Willem
Creio que seria'solução muito mais satisfatória do que subordi
namos a entrada dustes autores às regras rodigidtis tendo em vista formações onomas
ticas coupletamente diferentes.
APfeTOS
Sugerimos a inclunão. na regra Vr,t. 40, de soluf^^X) para os apostos, tais como Junior, Sobrinho, Filho, etc,, que, orâtidos pelo ^.odigo, trazem
iuvidíis aoa bibliotecários braci^r "ros c ocr-cionan ^^uatro diferentoE. .r-odor de oa"*;.?."
li^ga-los, concorrendo para a falta d* '.irA-fornidado da c-italogação, comc doniDns''"rara
os Qxcirplos abaú&o:
1) B?"^bosa Lim^.j, Aloxr.iro, 18D7-«
2) Barbosa Lima, AleXc Tidro, sobrriho, 18973) BarbosáLima Sobrinho, Aleocaidro, 18974) Barbosa Lima_, Alese? idre (sobrinho) 1897A regra ALA 44 (nota) determina que aeja escolhida para entrada
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�^ 3 & priaelirit forna
quauido necQSsárlo & dlsttàgão entre 4oÍa ai>U)x««^
na falta de date.«, * adoçao da Zk forma. Abre, ainda, exceção parn os 8w.torQS portugue«««^
«gviion a
forma. Rssvilta ea giradas como:
Dunas, Alexandre, 1824-1895
para Alexandra Dunas Fils
Araripo Junior, Tristão do Alencar
Exaninando os resultados acina, verificamos que a prática accn
selkaia pelo ALA taabém não s&tisfaz, pois Dumas iTils e Araripe Junior são, certa0
monte, tío conhecidos por esta forma ujn como o outro.
Preferimos a prática de considerar Filho, Sobrinho, Jvnior,
-
etc.^ em todas as línguas, Soraprc que apareça» nas fôlhas-do-rosto o, lndlso«tív«»l
nsnto, íauçsn parte integrante do notas, como paH>e do-Sobrãpo«^, Ani» teriamost
Dumas Fils, Alexaidre
Prado Junior, Antonio
SstA e aliás, a pr&tiea daBlbli.oi«ca Nacional
A professora Maria L\iisa Monteiro da Ctlnha, no seu trabalho
Nontas Bras0eiro8 ■» uw problema na cataXogacão,^ «mgoro oatalocacr
-
• >oaifía|ilo o««-
guintõ
Karques, Henrique (Junior)
Esta solução, acreditamos, q a pemlldta pois assim tiabom cata
loga a Biblioteca Municipal de São Paulo.
Opinariaitios pela inclusão da seguinte regrar
40 g) Os autores que tem palavras tais como JÚni«r, FlUio, So«»
btinho, etc., e equivalentes nas línguas estr»gelras, como
•
parto integrante do 9obreiK>mc fievem ter seus ntn&s considera »
dps como s obrenoMQS compostos o devem ser catalogadas p»la prj/:
meira parto do sobrenome seguidad
do aposto.
Morais Neto, Prudente de
TRAIBLIgglACgO
È inpos«ível, por enquanto, p9n«sr«s« e» traaelitcaraçar
4
xvur
bitlicAoeas brasileiras, pois nunca tewos o nono no alfabeto original. Assim sendo 0
sugsriao# quo a regra Vat. 4f passe a tor a seguinte redaç^t
45| VARIAÇÕES DE TRANSLITEEAÇÂO. Os autores originários de^ paxses^que ei>p:egam outros alfabetos Que não os lati^ e gótico 9erao ca'^alogados pela forma do nome pela qual são conhecidos ^tre nos, ou, na falta desta, por ^quela encontrada na f£
lhiude'»rosto,em caracteres latinos ou goticos, da obra a catalogar«
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a) O non© dos autores encontrados -om fSlha8«<de-ro8to ora caracteres não latinos ou góticos, pzira os quais ainda nao haja forma ocidental, aegnndo o disposto acima, sorao taranslitora#'.
dos orapregando-SG uma tabola do transliteraçao intornacional
oUj na falta desta, ujna tabela nacional, ou, so osta tairtoeni taltar, uma,tabela do uma das linguas latinas, prcfcrivelmente espanhol.
PRESIDENTES
Indiscutivelmente, nesta parte do Codigo do Vaticano, fdl ta
••
uma regra para os presidentes das repúblicos, que <3Ç)M*gcoib, representados por Hasíxr
yk, na rogra Vat. 72.
Sugerimos a adoção da regra ALA 55B, em uso nae bibliotocas
-•
}
bra? ilelras, que poderia passar a «cr novo paragrafo da regra Vat. 67, assimi
67» SOBSRiJíOS E PRESIDENTES, d) 0« presidentes dovom Er catalogados pelos seus nomes, segundo as reg»as o^tabelocldas, »oguidps do titulo do cargo que ocupam os ocuparam o do nDW3
do
país,
Dutra, Eurico Oaopar, prosidcgite do Byaajl», ^065^
Nesta entrada dovem sor catalogada® fts obras possoai# dos
go-
vernantes, inclusive discursos, Para os documentos oficiais do rQ»poo»cibilidado direta do chefe do governo vide sugestões mais adianto,
Lubetzky salicaita a incongruência do esçrogo dos títulos
cábeçalhos dos presidentes ,
*
nos
porém ó fato aceito sem discussão pelos bibliotocajrl»
08,
Lenbramos que, na prática, consedxiranDS presidentes somonrte aquolcs quo cxorceram o governo em caráter permanente, excluindo os que o ocuparam provisòsiameryo. Assim fariaroos
Café Filho, pros identc do Brasil
porem
Goulart, João
Luiz, Carlos
Tartoám não entramos em debates políticos aceitando os títulos ■
que os dirigentes usaram quando no poder, Assjbn
Ramos, Ner^u, presidoito do Brasil
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llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|llll|lll
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fOtSCRTiS m SOBERi^JJOS
Sugerimos que a regra Vat, 67b soja completada ospeoificando
-
«pia^ o nomo do consorte cjorá, também, escrito no vernáculo, ppis, crcio, esta ó
a
prática do Sebtvíço de Intorcanibio de Catalogação (SIC) e da Biblioteca Nacional, ado ser uma solução contrária ao doterminad) na.regra ALA 55, que manda escreTer o nome do consorte na língua do catalog^or. Assim
67 b) Os consortes dos soberanos devem ser catalogados pelos
-
respectivos pronômes, na forma vernácula, seguidos da palavra "rainha-', "inperatriz"
"principe", etc., conforme o caso, acrescido da,palavra "consor
te" o do nomo (no vernáculo) e título do esposo,
Marie Antoinette, rainha consorte de Lotis 3{yi, rei
de
França Albert, principe consorte do Victoriaj rainha da
Gr^ Bretanha
Ainda na regra Vat, 67, item o, prefoririamos a oitrada dos so
boranos do países quo nao empregam o alfabeto Dáiino pela forma portuguesa do seu no
me,
evitando a translitoração que traz uma série de dificiíLdados, algumas intrans-
poniveis, tal como se;}a a falta da forma original, no alfabeto original. Assim
te-
riamos;
67 c) Os noiiKs dos sober.inos do países que não usara caracte *•
res latinos devem ser catalogados pela forma correspondente portuguesa. Faz-se remissiva da forma translitorada, quando possivel, . e das formas estrangeiras, encontradas nos livros a
catalogar.
Catarina II, czarina da Rússia
Romr'.oe,: Ekaterina II, czarina da Rússia
A prática c£:tábolecida pelo último parágrafo está du acordo
com a recomendação da regra ALA 55 (nota),
-
Verificamos que os soberanos que abdicaram do trono constituam problema para os catrJl-'.-gacioror novr.tos. Alguns tem sua entraida indiscutível, coe:o, por exemplo.
Pedro I, imperador do Brasil
outros, porem, trajsem duvidas como, por oxonplo, a entrada do Duque de Windsor
Windsor, Edwai'd, duke of
ou, como o encontrado no catalogo da Library of Congross,
Edward VIII, rei da Grã Bretanha
Como acreditamos que o espírito do codigo iíidica a escolha da
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�^ 6 Á*
ultiwx forma augerijnos a inclusão do parágrafo abaixo^;
67 d) Scgum, tarablm, aa regras acima os nomes dos sobtáfanos.que, por qualquer razao, tonham pordido ou abdicado ao trono,
Leopold III, rei da Bolgicaj 1901Edward VIII, rei da Grã Bretanha, 1894Pedro II, in^rador do Brasil
Preferir Íamos, no entretanto, uma regra nos termos abaixo:
67 d) Os soberanos que áidicaram ou perderam o trono serão catalogados pela entradade soberanos,, SDgund) a regra Vat, 76, ou polo título, segundo a regr» Vat, 68, confbrmc a fornia pela
qual são coimuncnte conh ecidos,
Pedro II, imperador do Brasil
Windsor, Edward, duke of
Também o problema do soberanos que tiveram sob o sou cotro
-
dois países diferentes, independentes, <x>mo e o caso do nosso Pedro I, que também
foi Pedro IV,
-
roi Portugal e Filipe II, rei da Espanha, que como Felipe I, reinou
sobre Portugal, não foi maxcionado pelo cédigo. Preocupados com a exatidão stigeri mos:
67 e) Os soberanos que tiveram mais de um reino independente
sob o seu cetro devem ser catalogados pelo titulo pelo qual
são comumonte conhecidos, fazendo-se romissiva da outra fcr»a.
Pedro I, imperador do Brasil
Remise.: Pedro IV, rei de Portugal
Felipe II, rei da Es panha
Remise: Filipe I, rei de Portugal
NOBRES
Os nomes dos nobres brasileiros, o algumas vêses dos estrangeiros, suscitam dividas ao bibliotecário, quando o txtulo é igual ao noras de família. Sugerimos a incluse® do parágrafo abaixo, que est', cm 'prática nas nossas bibli
otecas
77 e) Os nobres que tem o sobrenome e o título iguais dewom
ser catalogadas pelo título, seguido do noraa oonçíleto, da
signação nobiliarquica e das datas.
MacDermott, John Glarke Mac-Dermott, baron
Homem do Melo, Francisco Ignacion Marcondes Homem do Melo, bar33
Acreditamos que o número ordinal, indicador da sequencia cro
nologica dos possuidores de um título, tais como o exemplo do Vaticano
Clarendon, Edward Hyde, Ist earl of, 1609-1674
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�mé ^
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nao c noceßsaria ao cabeçalho o c indicado aconselhar o ä3U deauas, Assi» p(3n8an^ •
siigorimos soja conçletado o itom a da regra Vat. 71, ou supriirädos todps os q:!CCMpS4>8
do código nos
aqviais o ordinal apareça,
71 a) Os nobres devem ser catalogados pelo último de seus titu
los üôbtli^quicos, segtddos de seus pronomes, sobrenomes o títulos, na língua original, Nao serão incluidos no caboçalho
os
ordinais que indicam sucessão cronológica dos possuidores de um.
título,
IMPERiUPRES ROMANOS
A adição brasileira^ traduzida da edição espanhola, ordena quo
seja acrescentado o título "inporador ramano" para os chefes dos governos do lapório
«
Romano do Oriente, Inpcrio Romano do Ocidente e Sacro Inperio Romano,.A odiçao itali
ana d) Vaticano, bom oonio oALA, faz distinção entre os governantes de diferentes imporioB,
■SugarÍ2»>»
é
rcstabolgclda a rogra do CÓdigo dP Vaticano
«
original •
F/uMÍLIAS
Nenhum dos dois códigos - Vaticano e ALA - loiribrou-so de pro«
*
vor una rogra para entradas de famílias como um todo. Entretanto na regra Vat, lS4b
há dois oxenplos que sorvem para indicar o modo de as catalogar. Propomosi
* *
•
•
72,1, FAMÍLI/iS, Aa famílias, casas, dinastias, etc« devom ser
catalogadas diretamçnto pelos seus nomes acrescontmdo-so, on
tre parênteses, o apelativo corrospondente,
Cavagna^angiuliani (família)
Mediei (casa)
NOMES GEQgL^JIGOS
■
'
ÜIUIDES, ETC.
As bôbliotecas brasileiras escrevem os nomes das cidades
português, evitando aboxra^oe« como
s' Qravonhague para Haia.
0
é
cm
Preferem assijii a r^e
gya 15CB do AIA^ om detrimanto da regra Vat, 100, Propomos a adoção, em substitui •«
ção a regra acima ircferida, do parágrafo abaixoi
é
0
100. NOMES DE CIDADES, POVOADOS, ETC, O» nomes geográficos locais, as cidades, etc, devem aer escritos em português, nos
cabeçalhos, sanpre que ecista forma consagrada na nossa lixigua
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�- 8 Haia
Nova Iorque
Londres
Também, qr,r^o ao nome dos países, que devem vir na língua do
-
catalogador, o código do Vaticano abriu descabida exceção para os Estados Unidos
y
•
'
-
(Vat. 94b).) que não veçn saído observada pelos nossos catalogadores«Sugerimos, simplssiíente, a supressão'do item citado,
Talvés fosse melhor, tendo presente as criticas de Lubotzky,
evitar a repetição de muitas regras, ançliandoa regra 89 e suprimindo as regras Vat,
4
89, 90. 93 (por já estar conpree.ndida na regra 103), 94a-b, 98,99,100, substituindo
-as pela regra abixo;
89. NOMES GBOGRíIfICOS BETEEMINAEOS . Os nomes geográficos devem
ser escritos em português, no cabeçal^o, sewpre que existe for
ma consagrada na nossa língua,, Quando esta forma for incerta
ou arbitrária deve ser preferida a forma vernacula.
África
Inglaterra
Nova Iorque
Oaäes
Danúbio
Michigan
homQniícs
A regra Vat, 103 merece., também, retoques. Sugerimos seja redigida:
4
y
103, HOMÔKIIJD^ lEOaR^lCOS, Os homonimos geográficos deveji ser
^
A
A
A
espedificadps com apostos, entre parenteses, em port\3gue5,
fJ^o Paulo (estado)
são Paulo (arquidiocese)
Como (lago)
Como (cidade)
Cidades, etc, com o mesmo nome, porem em naçoos diferonta»# de
vem ser especificadas acrescontando o nome da naçãs,
Cordoba, Argon tina
-
Cordoba, Mexico
•»
Cidades, etc,, com o mesmo nome numa mesma nação, devem ssr d_i
ferenciadas acrescentando o nome do estado, província, etc.
Peru, Nova Iorque
Peru, Kasas
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�(lag çi(i3de8, etc, q, c)ecl<lid.ainon;t<s, muito mais co«
nhecida do que suas homonimas não é necegsario acreBCgntar
o
-nome do pais para a principal lotalidado»
Paris
(capital da França)
Paris, Texas
'
''
A Biblioteca Nacional adotou uma prática que pemite uma %oa
ordfis^çao das fichaa, estabelecendo três séries de fichas, nos casos de estadâs e
cidade* con o nesmo nome,
Sspoâifica sc2mpre (ostaA?) depois do nome das grand/ea 4iyiffSt>e
doa países e acrescenta (oidade) só nos caboçalhos dSã entidades oficiais municipais,
preferindo o nome, sem qualquer qualificativo, quando aparooe CKmo looàiL do ixiislitu
içoeò. Mel «hor explicarão os exemplos abaixot
são Paulo* Biblioteca municipal.
são Paulo» Universidade,
SSa Paulo (cidade), Gamara municipal,
são Paulo (estado). Secretaria de justiça,-
PUBLIOAÇgES OFICIAIS
MUILNCA Pg »C«ES
/Um problema
que preocupa os cataiogadores ê a mudsça de iMiie -
das nMsas repartições e os desdobramentos dos ministérios. Podemos citar ajpu, como exmplos, a Agência Nacionale o Ministério da Saúde,
•
Os codigos Vaticano e ALA hao relacionam o problema entre as
«
suas regras» Vaticano regra 110 refere-se a "Ministério e Órgãos Extintos."
Naturalmente existem duas possibilidadesi
1®) catalogar todas as publicações de uma repartição pelo seu ultimo noae e fazer remissiva de todos os nomes anteriores
2®) catalogar cada publicação pelo nome que tirha a repartição
• /
0
^
y
a época em que a editou o ligar os vários nomes por meio de referenciauB (ver tara ••
»
bem)
Creio que o modo mais prático é o segundo, que esteiria do acor««
do com o previa to na regra Vat, 110, porém traz inconvenientes, principalmante
é
caaos de publicações periódicas e novas edições.
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O problema merece um estudo especial e nao aoreditaJnos que ja
soja abonscXhayel formular uttia tegra sobre o assunto^
IBQ IE MitSaCUIAS
As bibliotecas brasileUfas vem, irregulérrentej usaido as ini»»
^lAls naiuseulas e minuscvilas no titulo das repartições publicas^ bem como no nome
das sociedadesi instituições, congressos, etc, O Código do Vaticano, através dos
-
exemplos - e da regra 318 - j determina que só a primeira palavra do título seja es
crita em naiusoula.O ALá, na sua ultima edição, estabeleceu o uso de maiusculas pa*
ra todas as palavrasj sempre que o costume o indique;
Nota-se uma tendencia nas bibliotecas brasileiras - inspirada
no Ci.
Art, 49, § 8 do Acordo Ortográfico de 1943 - para preferir as iniciais raaius
cuias e a Oomiss ão
*
Brasileira de Catalogação, já citada, opinou a favor desta so
*
luçao (Resolução n* 36). Assim sendo aconselhariamos a inclusão do parágrafo seguiii
te, na regra 518, do Vaticano
318 a) Em português emprega-se a inicial maiúscula nos nomes de repartições, corporações ou agremiações, edifícios ou estabelecimentos, públicos ou particulares«
Brasil, Ministério das Relações Bxtpriores,
Academia Paraense de Letras, Belém,,
Banco do Brasil
Teatro de São Jose
Tipografia Rolandiana
PRESIDENTES E GOVERNAIDRES
O código do Vaticano esqueceu conçletaflente as publicaÄ
çoes provenientes do chefe do poder executivo dos paxses e estados. Seguindo exata
BEnte eete codigo teríamos que optar por uma das três soluções abaixo:
1) dar por entrada o nome do país, som qualquer subdivi
são
Z) entrar direto no rmome do governante
3) entrar pelo títxilo
Decidiram, no entanto, as bibliotecas brasileiras, aceitar a entrada preconizada pelo Codigo da ALA, número 73, que reza:
Entre coleções de mensagens a parlamentos, proclamações,
ordens executivas e documentos similares ^e autoria
soboranog, presidentes, governadores, etc., incluindo
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wai8 do uma administração, sob o nome-do país ou outra jurisdição, seguindo dç noras do posto, Faça ficha secxindária para os editores,
Eatados Unidos. President,
Paraná, Governador.
Recife. Prefeito.
Para mensagens independentes, proclamas, ordens, etc. inclua, no cabeçalho, os anos de administração, &, aitra pa
renteaes, o idjtb dogovemanto.
Faça referência çfc» nome do goyernjaite»
Grã Bretanha. Sovereignst etc»» 1702*1714 (Anne)
^
Rewiss.í Anne, rainha da Grã Bretanl^»- 16g5«*l714«**
Uruguai, Presidente. 1897-1903 (Cuestas)
Remiss,: Cuestas, Juan tindolfo, presidente do
Uruguai
Ê,prática não entrarmos em detalhes políticos, especificando ,
por exeiplo Ditador. LindtanwBQ, os bibliotecários,aaceitar o titulo oficial do
governai te durante o período»
•
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Ha, no Brasil, o caso dos interventores federais da ditadura, O ALA, regra 73D, admite a ontríida
Maraxüião, Brasil (State) Interventoria Federal.
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I
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/V
porom» na Biblioteca Nacional, resolveiaps , para catalogaçao. Incluir os intorven\
tcres tembem no cabeçalho de govemadoy, a fim do manter a ordem cronológica da
adralnistraçao, faaondo, no entretanto, remissiva do cabeçalho com
-
Interventor, Es
ta mesma política vem aaidoseguida pelo Serviço do Intercanijio de Catalogaçao,
-
íbcon5>loí
Bahia, Governador, 19S4-1957 (Juracy Magalhães) '
ReniLss,: Bahia. Interventor, 1954-1937 (Juracy Magalhães)
£^BAIX.'iDi^S E CONSULi\DOS
Das mais altas yepartições do executivo são as en±)aixada3 e os
consuladcB, O Codigo do VaticaiK) não ofeucce
regra especial para oetas entidades,
porem o ALA, regra 78, estabelece regra, que, acreditam»is,está em uso em nossos bibliotecas, Seg\je-seí
As publicações de enbaixadas, cônsul-ados, etc, são catalogadne
pelo nome do país represenUado, seguido do nomfj da entà^" cie (iribaixada, consulado, legacão, r-tc.
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- ■Ini-so.
no vn-^ acut o
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i's
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�-no cabeçalho, para as embaixadas o nome do país em quo funcionam, o para os consulados o nome da cidade em que estão situa dos.
,
,
Grã Bretanha. Embassy^ Brasil.
França. Consulat. Rio de Janeiro.
COMISSâsS DELEGAÇÕES. ETC.
A regra Vat. 109 facilitaria o trabalho do catalogadpr inexpericíntô 8e fosse mate explicita rezando, por exemplo, "comissões, dologaçõos, comitos, grupos ,
otc»,
GOTÉEiMOS ORIEWTAIB
A rogra Vat. III - Governos Oi*ientais - svigerimos quo passa a ter a rodação abaixo: .
III. GOTÔINOS ORIENTAIS E ;>FRICivNOS. As publicações dos gov6£
nos orientais o afiricanos devem aer catalogadas paio nome
do
país, na forua português, cora adenoralnação da repartição na língua ocidental que lhe serve de segunda língua oficial o na
qual são divulgadas as suas pxiblicaçõoa,
PUBLICAÇÕES PARL;itENTARES
Habituados aos manifestos das bancadas parlamentares brasilei
raß sâiAiaos nocessidade de um acréscimo a regra Vat. 112, permitindo entradas tais
C090
Brasil, Congressoi Gamara dos deputados. Bancada de Pernambuco.
Brasil. Congresso, uamara goij düpauaoos. Grupo mudancista.
o iríanr» mais longo
,
,
Brasil, Congresso. Camara dos deputados. Bancada de inprensa.
A regra Vat. 114a determina que seja especificada, para as
-
ataa p>arlajiEntares, a legislatura e a sua data. Geralmente as bibliotecas brasiloiTOM nao nenclonam os dois detalhes acima e, parece, não vêm fazendo faita, eis porque «^gerimos que so;)am «uporiaidos.
Os documentos parlamentares apresenta» inúmeros problemas
ao
catalogador, sugerimos que sejam suregra Vat. 114 seja mais detalhada incluindo:
114)e) Os discursos
de um parlamentar, mesmo incluindo oß
-
partes, devem ser catalogados nc orador.
f) Os parecercs do relator de ma comissão, acomapnhados ou
nao do projato iniciá]., aítes do sqprorados peloa m^bros
condLssao, dßvom ser catalogados i^olo Bome do relator.
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da
�e tenha nctva rodaçap o par<igrafo b
114 b) Os pareceres, as atas, os relatórios e os infernos do
uma comissão, aoowpanhados oü nao de projeto inicial^ devcn ser
catalogados pelo none desta, como subdivisão do corpo logiüla r,
tivo»
,
.
Brasil. Congresso. Gamara dos deputados» ComisFiag do cona
tltuição e .justiça;
LEIS, CONSTrrUIçgfeS, ETC.
A regra Vat, 115, referente a Constituição, leis, iarifasj tra
tados, etc, merece os aaguintes reparos a fim de adapta-la melhor a nossa pratica.
1)
a palavra Cons tituiçao deve ser escrita seinpre em pctu—
guoa, com renáss iva da forma original,
2) deve-se acrescenter, no cábeçalho, a data da lei magna.
Sugerimos a seguinte redação;
115 b) Aa constituições devem ser catnlogadais pelo nome do
"
país, segiiido da palavra "Constituição", era português, e da data da lei magna. Faz-se remissiya do país seguido da palavra
"Constituição, na língua original,
África do.Siü.^ Constituição, 1909.
Remiss.; África do Sul, Constltuition.
As constituiçpos, estatutos, etc., que pertencori ,
c) As tarifas aduaneiras devera asr catalogadas pelo nor.3 do
pxi^s, seguido da palavra "Tarifas"^ om portugucn, o di
do
promulgação. Faz-se repássiva do país seguido da pi^ T.'ra T?:.-:."
fas, na língua oficial,
Itália« Tarifas, 1945,
'
^
As coleções do tarifas aduaneiras
editon,
«
d) Os códigos devem ser catalogados pelo nome do p"::.s, sogu:'. «•
do da eiqjrescão "Leis, decretos, etc". em português, o do nono
do código, no vernácvilo,
Estadda Unidos, Leis, decre'tos, etc. Pönal codo»
Devido à ftá redação dp parágra;:'o d da regra 115, o
sa de dúvida a língua em que
esclareci d-: 7"""
g nor.e do código, pcxrcm, estj po:/í;ü j
^
¥
'^n''r<v>+.rado na regra Vat. 94,
A edição brasileira do Codigo do Vaticano suprimiu um paragra"
fo deruegra 115 que, cremos, seria útil, permitindo Bjlhor ordenaçao das varin.s leu.3
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independentes^ excstQ jí eódigo»« faßsaw»« « -t^önscsw^-lc
Leis promulgadas numa administração podem aer indicadas aorc?
centando o periodo de governo e o nome do governai te j este úl.«"
timo no vernáculoI ,
Ora Bretanha, Leis, decretos« etc, 1760-1620
(George III).
Bahia, Leis^ decretos, etc, 1959- (Juraoy Magalhães)
k regra acima encontra-se também no código da ALA,
~£IS ANTIGAS
As leis o codigos antigos sao tratados em duas regras do
digo do Vaticano, 115f e 199, felizçiehte apresentando a mesma solução, mandcndo ca
talogar pelo títiüo convencioná,
•-
O ALA, regra 83, ontra em maiores detalhes especifi^""'^ tr'c
foriTBS de cataloga»»la8, segundo o modo pelo qual saão mais conhecidas;
1) pelo nome dopromulgador
Hamraurabi, rei da Babilônia,
2) pelos nome do povo, segiiido do cãbeçalho "Leis, decretos,
etc" •
Hititaas, Leis« decretos« etc,
3) pelo título convencional do código
Lex
Romana Bva-gundionum
Tratados e convenções bilaterais ou trilaterais estão bem
estudado-
11R. <=> diriamos mesmo que melhor na edição brasileira do que
no
original italiaiOj^ por apaz*ccer aí discrepãncias entre a regra e os exenplos,
™
O» trat>ado3 multilaterais porem não tiveram a mesma
ostão sujeitos ao $ 2 da, r«gra 116ç o a regra 117d
Yate. 116c re*a: "O texto de uma oonven ção internacional dova
sor -n+alogado pelo título,, em uma das línguas ofidaás, Se esdifitirem várias edi"
çÕgs cm diferentes línguft»^ £azen».so as necessárias remissivas para a língua adotO"
Na© explica o código que este título que
sr, forçosamente;,
considerado öomo título tradicional» a exemplo doa anuímos claasicos, o tomar o
ga:r do autor»
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Eôta rogra (Vat» 116o), pera evitar dúvidas ^ estar do acordo 9
«í
com a pratica das bibliotecas brasileiras, deveria ter a redaçao seguinte í
116 c) O texto do um tratado internacional davo ser catalogado
pelo seu tltulç), em português^ ocüpahdo esto a posição reservada na ficha ao cábeçall» do autoré íasenwae remissivas dP titulo do tratado nas principais línguas.
Tratado do Atlântico Norto,
O papto do Atlpntico
10 p,
Rio de Janeiro, 1950,
24 cm«
O ALA, regra 88B, estabelece:
"Entro iratados multüaterais ou convenções assinadas durante
-
conferâicias internacionais pelo nonw da conforencia,"
Acreditamos que a regra acima, seguida pela Library of Congress,
e pela nossa Biblioteca Nacional, satisfaa imiito mais doque aquela apresentada pe«
Io Vaticano« A pratica mostra que é, talvez, mais fácil estabelecer o nome da Con4
foroncla do que o título oficial do um trataáo«
Obedecendo ao Vaticano o\x ALA preferem, as bibliotecas brasi loiras, D título em português, para o tratado ou para a conferência.
^Sxistem ainda alguns tratados internacionais que b-ho sao assinados como coroamente do uma eonfercncia internacional, mas, resultam do acordo er
tre dois ou mais países, que,
posteriormente,
convidam os demais a reunirem-'So -
ao grupo» Nestes casos, geralmente, o docunento o depositado numa entidade interna
cional, como a ONU ou a ünião Panamericana, pára receber as adesões.
Sugerimos a seguinte regra:
Os acordos multüaterais depositados em entidades internacionais para receber adcssões devem asr cataiogactos pelo nome da
entidade.
Sugerimos a seguinte regrai
ÄBsim: passaria a rogra Vat, 116, suprimido o último parágrafo,
a tor oa saguSiiteí ítensi
116) d) Os tratados multilaterais assinados duratíjc v,o::r _
cias internacionais dâvem ser catalogados pelo nome da confo«
rencia,
d) Os tratados multilaterais deposiLtados em entidades interna
cionais para receber adesões devem ser catalogados pelo nome
da entidade.
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�•• 16 «"
O ALA
faz oxcoção para os tratados d© paz, e, na verdade,
a entrada prdjotada polo Vat, 117b para este ti^o de tratadonao e mais do qvie um
caboçaíLho de assunto 9 cone tal aparece na regra Vat. 435b , bojn como nas listas *
dc cabcçalhos dc assunto»
DifelQ OFICIAL
Costuma-se dizer que o Vat. não traa regrae sÊbre Diário Ofici
al, o qual é tratado pelo ALA na regra 72B, porém, preferimos admitir que esta publicação, oomo periódico, sigue a regra Vat. 23O, entrando pela primeira palavra do títtilô.
Dois grupos de regras do capítulo "PüblicaçíJes Oficiais" são ,
tanto
Vaticano como no ALA, insuficientes ou pouco claras, SKo aquelas qtt© se -
refer«« a apèlações e exércitos (Vat, 119, 121-12^)
Deixamo« de fazer sugestíJes sôbfe o assunto por reconhecem»s
não conhacer suficientemente bem o material a eatalogar.
INSTITUIÇÕES
E SOCISDADSS
O problema das publicaç'ôes de entidades, especlalraente das sociedades e instituiç25es, preocupa todos os catalogadores, nacionais e estrangeiros,
Podemos dizer que é hoje o grande problema da catalogação.
Cutter, como salientou Lubetzky, ainda no século passado, apontava as dificuldades
do problema e apoiava a sugestão de Edward Edward© de ca-
talogar instituições e sociedades pelo título,exceto quando deste consta o nome do
lugar, caso em
que as entrada seriam pelo lugar.
Durante as sessões da Comissão de Estudos de Catalogação, que
se retti»iu no IBBD, em novembro de 195^» foi proposto e ficou como sugestão a catalogação das instituiçtJes, oficiais e particulares, diretamente pelos seus títulos.
Gostaríamos, novamente, de sugerir que alguma' biblioteca grarj,
de tomasse a responsabilidade de fazer a experiência, apresentando os resultados ao próximo congresso de bibliotecários.
INSTITUIÇÕES
Inicialmente devemos lamentar que o Código de Vaticano nao
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tenha apresentado melhor definição para instituição evitando assim muitas díis dificuldades que se apresentam ao catalogador.
Verifica-se que a base de distinção entre Instituição e Sociedade é a exigência de instalações próprias indispensáveis ao tíesenpenho das ativi
dades da instituiçSe e supérfluas no caso de sociedades.
A definiçlo apresentadç pelo AlA é mais precisa. Vejamos:
Instituições (estabelecimentos) sXo entid^sdes cujas atividades
exigem instalações com edifícios, máquinas, etc. Diferenciamse de grupos organizados de pessoas tais como sociedades, asso
ciações, etc. cujas atividades podem ser desenvolvidas tão bem
num lugar como em outro. A necessidade de possuir equipamentos
materiais permanentes tsnde a identificar a instituição com o
lugar onde está situada.
As designações academia, ateneu, colégio, instituto, liceu, museu, etc. são usadas indiferentemente para representar asso-,
ci^ções culturais e instituições educacionais. Devem ser catalo
gadas como sociedade ou como instituições conforme a natureaa
da sua orgíinização.
Aconselhamos a inclusão dos parágrafos acima na regra Vat. 126.
INSTlT0I(t}E5 ESTADUAIS CfU NACIONAIS
A regra I3I é a que mais se presta a confusão entre os bibliotj
carios inexperientes. Sugerimos a nova redaçSo que se segue:
131 a) Instituições nacionais e estaduais, quando são mais conhe
cidas pelo nome do país, estado, etc. e, principalmente, quando
o nome deste faz pflirte integrante do título, devem ser cataloga
das pelo nome do país, estado, etc. Excetuam-se as instituiçTS&s
dos maiores estados da Europa, que devem seguir a regra geral.
Bahia. Universidade
Brasil. Universidade
EDIFÍCIOS
A regra Vat. 13? referente a Igreja (edifício) apresenta exemplos pouco claros que contribuem para a insegura aplicação da norma.
Os palácios, castelos, etc, não foram tratados particularmente
no código, sSo porém, apresentados através de exemplos na regra Vat. 13^+^).
Estamos convencidos oue estas instituiçTJes poderiam ser tratadas, satisfatoriamente, através das regras gerais, se não fossem cs exenplos en contrados no código.
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�- 18 Sugerimos nova redação, e novo* ex«Bç>los, pára a regra JJ?, representando siitplestnente a aplicação da regra geral.
137 EDIFÍCIOS, Igrejas, palácio«, castelos, etc. são esfiloft»
dos pelo lugar onde estão sitviadoe s«guido do nome da
ção, segundo as regras 7at. 127 .e I30,
"
Brasília. Palácio da Alvorada
Milão, IXiomo,
Rio de Janoiro, Catedral;
Salvador* Igreja de S2a Francisco
MOSTEIROS
Mosteiros, abadias, conventos, etc. (regra Vat. I38) repr«*«*tàM uit dos capítulos «ais confusos do Código do Vaticano. Vejamos;
Paris, Saint Gertnain de F!rés (abadia beneditina)
Clairets, Notre Ihme des, França (abadia cistcroiense)
\
Syon monastery
Munkeliv Kloster, Noruega (mosteiiír^ )
Vadstena Kloster, Suécia (mosteiro brigidino)
Canterbury. St, Augustine's abbey
Dover. Saint Mairtin (priorato)
Bath priory
Termina mesmo, a regra 139» com o item £, ordenando cjue os *«£
teiros orientais sejám catalogados pela localidade ou pelo título.
Reordenando a regra era causa propomos:
138 a) O3 mosteiros, abadias, conventos, prioratos, etç. devem
Ser catalogados^elo lugar em que estão situados, seguido ds parte d,istintiva do seu título. Acrescenta-se, entre parêntô ses, a designação mosteiro^ conventos, etc. e, na form? adjeti
vada, a ordem religiosa a que pertence.
Rio de Janeiro, São Bento (mosteiro beneditino)
b)
c)
Suprimam-se os parágrafos d, £, f e g e acre8cento-«e
d) As instituições raonásticas cujos nomes oc4aeç<un. por usa nome
proprio devera ser catalogadas por este nome
SGClEpft.bES
A principal !nodificaç?So que es bibliotecas brasileiras fazem
así entrade» de sociedades refere-se as sociedades internacionais»
O código do Vaticano (regra 1^7), assim como o ALA (regra 97)»
estaíb«lçc* a entrada na língua do cataiogador somente «juando
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é língva ofioi-
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�- 19 ai da sociedade, de congresso e da conferência, Est?.s entidades são, no entretanto,
citadas nos nossos periódicos e nos livros nacionais pelo título traduzido e assim
s3o procuradas pelos nossos leitores, Ê portanto muitc Justificável dar-mos preferência, para entrada de catalogação, à forma brasileira em detrimento da estrangei
ra,
Ê nossa sugestão a adoção de regra abaixo:
147. SOCIEDADES INTERNACICIÍAIS, As sociedades internacionais s'äo catalogadas pelo seu titule oficial, na forma portuguesa pela qual sao geralmente conhecidas, ou, na falta desta, pela
tradução literal. Fazem-se remissivas das outras fomas pelas c^uais possam ser citadas, bem como dos seus títulos nas prihci
pais línguas ocidentais.
As sociedades internacionais
nacionais.
O capítulo Sociedades apresenta exceção a norma geral nas re gras 148 (CorporaçtSes Locais de Artes e Ofícios) e 158 (Confrarias e Arquiconfrari
as). São exceções que se não existissem, e fosse aplicada a regra geral, facilitariam o trabalho dos catalogadores, evitando as confus'Ses com a regra 159 que, no original italiano inclui "As sociedades e associações pias, as congregaçt5es marianas, etc.
O Código da ALA, regra 9é, referindo-às a partidos políticos prevê, quando necessário a identificação, a incluslo do nome do país, no cabeçalho,
entre parênteses. Seria acréscimo útil à regra Vat, l6l, que passaria a ter a reda
ç3o abaixo:
l6l. PARTIDOS POLÍTICOS, As publicações oficiais (plataformas,
manifestos, cairpanhas, etc.) de partidos políticos devem ser catalogadas pelo nome do partido, no vernáculo. Quando necess^
rio a identificação acrescentar-se-a o nome do pais, entre parênteses.
Partido
Partido
Partido
Partido
comunista (Brasil)
comunista (Portugal)
comunista.(Espanha)
comunista (Itália)
Muitas vezes as biblèt>tecas
de
precisara catalogar publicações -
firmas comerciais. O Código do Vaticano não se ocupou deste tipo de entidade e
o catalogador habituou-se a recorrer a regra 144 do Código da ALA que, porem, apr^
senta uma série de regras. Cremos ser melhor solução incluir a especificação "firma® comerciais" entre os tipos de sociedades, na regra 139 e aplicar a regra geral.
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<2iJTRAS EWTlIftDES
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As regra sobre congressos internacionais (Vat. l64 e l€6) também slo modificadas pelas bibliotecas bfasileiras que preferem traduzir os seua títulos asfflm temos
I6íf. OONGBESSOS E CONFERSNCIAS INTERNACIONA.IS. As atas, as resoluções, as coleções de teses dos congressos e conferências Internacionais devem ser catalogadas pelo título do congresso,
etc«, em português, seguido do número ordinal, era algarismos arábicos, do lugar e da data. Fazem-se remissivas das formas nas outras línguas e do lugar onde foi realizado o cortgresso.
Congresso Internacional dos Orientalist». S., Esto colmo e Oslo. 1889
Conferência Telegrafica Internacional, Ro;ma. 1871-72.
a) Os congressos Internacionais períodieos devem ser catalogados cada um eeparadamoite.
b) Quando a numeração é multo irregular convém suprimir o númg
rc ordinal do cabeçalho.
c) O» congressos, etc. celebrados sobre os juispiclos de vima
ciedade, Inclusive a Sociedade das NaçTies e a
devem ser catalogados segundo ae regras anteriores.
Conferência Monetária e Financeira das Nações Unidas,
Bretton Woods. 19^.
Os exemplos das regras 162, 164 e 166 apresentam irrêgulajrmente o enç>rego do ponto e do vírgula, após o nome do congresso e antes do ndmero de ordem. Convém notar que deve ser empregado sempre o ponto.
Congresso Brasileiro de Educação. 2., Belc Horizonte. 1928.
Ainda na entrados dos congressos, etc. persiste a duvida quaö
to ao modo de indicar o número de ordem - 1. ou 1-^ 1^^, 1®^.
Na ediçSo italiana do Vaticano encontram-se sempre indicadas
convencionalmente as abreviaturas e os exeT»ç)los sao nas línguas italiana, franees,
inglês, e aleaßo«
A regra 328d prevê que "a designação ordinal duende da forma
particular de cada língua".
É comuta, nas bibliotecas brasileiras, usar a abreviatura conven
cional para o francês e o inglês e empregar um ponto, depois do número, para os de mais línguas, inclusive o português.
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Opinaríamos por um só modo para todas as línguas e, preferlvelmente, o ponto.
Ja nos referimos anteriormente aos congressos diplomáticos ~
(regras Vat. Il6, 117 e I65) ao nos referimos aos tratados internacionais. Tr>mase desnecessário repetir o mesmo comentário.
Finalizando salientamos que as principais divergências entre
os códigos do Vaticano e da ALA referem-se a assuntos de interesse especial para a
Biblioteca Vaticana - entratas de Papas, padres, santos, Biblia e Igreja Católica
- e afirmamos acreditar que o Código da AL/i é mais apropriado para uso geral a internacional.
Recomenda especialmente o seu enprego a aceitaçao que tem, en
tre nós,
o Catálogo da Library of Congress; conpilado segundo o «Itiao códigc,
e
que vem servindo de guia às nossas bibliotecas.
O Código da America Library Association © o ^-código segaido pela nossa Biblioteca Nacional.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 02 - Ano: 1959 (Salvador/BA)
Subject
The topic of the resource
Bibliotecoonomia
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1959
Source
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II Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
Language
A language of the resource
Português
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador/BA
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Source
A related resource from which the described resource is derived
II Congresso Brasileiro de Bblioteconomia e Documentação
Title
A name given to the resource
Sugestões para acréscimos e modificações necessários ao Código do Vaticano a fim de o adaptar às exigências das bibliotecas brasileiras
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Piedade, Maria Antonietta Requião
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1959
Description
An account of the resource
Apresenta acréscimo e modificações ao código do Vaticaio, em uso nas bitíLiotecas brasileiras. Sugere: que seja redigida regra determinando que a entrada dos nomes inglêses e americanos com artigos ou preposições seja por esta parte dos nomes; que os apôstos Júnior, Filho, Neto, Sobrinho, etc, sejam considerados parte integrante do nome, recebendo o mesmo tratamento dos sobrenomes compostos; que os nomes dos autores originários de países que não os alfabetos latino e gótico não sejam transliterados e sejam usadas as formas dos nomes pelas quais são conhecidos no Brasil; que seja redigida regra determinaado a entrada de presidentes sobre nome, nome, título, nome do país; que na entrada das consortes reais o nome do soberano venha na língua original; que seja esclarecida a entrada dos soberanos que perderam ou abdicaram do trono, bem como daqueles que governaram mais de um país independente; que a entrada dos nobres cujos sobrenomes e títulos são iguais seja feita pelo título, seguido no nome; que se restabeleça a regra original do Vaticano, edição italiana, referente a imperadores romanos; que seja criada uma regra para catalogação de Famílias como o exemplo seguinte: Melo Franco (familia); que os nomes das cidades sejam escritos em português, sempre que haja forma consagrada; que os Estados Unidos da America do Norte sejam escritos sempre Estados Unidos; que cidades e estados com o mesmo nome sejam especificados, entre parenteses, porem que cidade, local de uma instituição ou sociedade, nao venha acompanhada de qualificativo;
Language
A language of the resource
pt
cbbd1959
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/9/500/C749_2_BA_V_08.pdf
b28f34a9e7f5b99e100ad93cf960ff9e
PDF Text
Text
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ímk:umiíntaçâo
l any Malin Tchaicovsky
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ihereia de Magalhäe
Sulma Pucurull de k
Valenzuela Üourrege
Uma experiência d&
jTi^umos indicatTvof pai
31.3(81)'
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Digitalizado
gentilmente por:
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��SEGU UDO COUGEESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTSCOTTOKIA E IXDCraíElíTAÇÃO
Uma experiência de resumos indicativos para
técnicos especializados
por
Fany Malin Tcháicovsky
Thereza de Magalhaes Eequiao e
Sulma Pucurull de Valenzuela Courrège
Salvador
1959
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CONGRESSO
brasileiro
de
BIBLIOTECONOMIA
UMA. EXPERIÊNCIA
EE
RESUMOS
■J Z—
INDICATIVOS jPARA
TÉCNICOS ESPECIALIZADOS
SÃO PAULO
> t^Srs
I 40-Cjlo.
Salvador- B/JíIA,
°1
.
julho 20-26-1959-
V. E
�um. EXFERIÊNClr. DE RESUMOS DJDlGkTIVCS
TMU.
TÉCNICOS
ESPECIALIZADOS
(Item N° 6 do Temário)
FANY >íaiIN TGHAICOVSKY
Chefe do Setor de Intercâmbio e DocumentaçSo
THERESA DE MAGALHÃES REQUIRO
Bibliotecária
SULMA FUCURÜLL DE VALENZÜELA COURRÍCE
Bibliotecária-Relatora
PETROBRiS
Centro de Aperfeiçoamento e Pesquisas de Petroieo
Setor de Intercâmbio e Documentação
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�Uma Experiência <?.e Resumos Indicativos para Técnicos Especializados
SINOPSE
O Setor de Intercâmbio e Documentação do CENAP, procurejido uma forma de documentação científicp-tecnológica que assistisse imediatamente os té
cnicos da PETROBRXs nas suas atividades especializadas, elaborou
os "RESUMOS
INDICATIVOS".
De início, foram publicados em caráter expeãrtimental, e sua distribuição limitada a um
círculo pequeno de professores, técnicos e alunos
do
Curso de Refinação« Passando por várias etapas, quanto à apresentação, ao " modus faciendi" e ao campo de distribuição, eles têm atingido gradativamente os objetivos principais. Atualmente os "RESUMOS INDICATIVOS" constituem uma publicação regular, na qual slo conçjiladcs mensalmente extratos de artigos selecionj,
do5 de revistas especializadas, que integram a coleção da Biblioteca do Curso de Refinação» O serviço e seletivo e os extratos, redigidos em português, s2o de caráter indicativo. Apresentam-se em fichas de tam.anho universal, mimeografa
das e recortáveis, reunidas em cadernos por ordem alfabética de assuntos»
Quanto aos resultados obtidos, os próprios técnicos revelaramse estimulados em seu trabalho, manifestaram apreciar o subsídio que representa
para eles obter uma visão rápida dos últimos progressos relacionados com sua e^
pecialidade» O mais es^ressivo, porém, tem sido o aumento progressivo de pedi—
dos de seirviços decorrentes da consulta dos RESUMOS INDICATIVOS, tais como a Io,
calização e enpréstimc de originais, reprodução dos mesmos, preparo de biblio—
grafias, fornecimento de informações e organização e assistência técnica às bibliotecas das Unidades da PETROBRÍS,
(
Os planos de futuro prevêem a elaboração de resumos indicativos abrangendo outros csmpos além da refinação, a centralizaçao da distribuição
e da reprodução de documentos»
Anexo: Cópia da capa e folha n ° 1 do primeiro exenplar dos "RESUMOS INDIC/^TIVOS" e raSmero do mês de abril de 1959»
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�Uma Ebcperiência
dé Resumos Indicativos para Técnicos Especializados
I , GENERALIIkDES
Assistimos, atualmente, nc Brasil, a uma intensa atividade
no
setor industrial» Para garantir seu normal desenvclvitnento e iitçrescindfvel
manter em dia as bases de documentação científico-tecnologicas apropriadas«
O técnico, homem que lida com as aparentes minúcias cientifica
tecnológicas da indústria, irapulsionando-a, precisa estar informado, o mais
prontamente possível, dos progressos
universais no campo de sua especiali-
zação» Os estudos e experiências já realizados por outros dar-lhe-ao a opor
tunidado de n3o despender seu precioso tempo nc uso de técnicas e métodos superados ou na duplicação de pesquisas, © encaminhar-se sobre aqueles
no-
vos fundamentes para a solução de outros problemas, para a simplificação de
seu próprio trabalho e para a obtenção de uma maior eficiencia na missão de
t
que participa»
Mas, as fontes de conhecimento documentado vao—se reproduzin
do em progresso geométrica, e no canç)0 científico as equações possíveis saqualitativa e quantitativamente infinitas» Como poderia, enta^, o técnico saber da existência de tanto material bibliográfico e servir-se dele?
Gomo
poderia, ao menos, selecionar o material mais necessário para seu trabalho?
I'
No meio de quantidade de soluções formuladas para a eliminação parcial das dificuldades crescentes, temos os trabalhes de resumos espe
cializados, sejam estes "compreensivos" ou , "seletivos" quanto ac conjunto
de material abrangido, e "descritivos", "indicativos" ou "informativos",
-
quanto ao conteúdo informativo das referências. Os que melhor parecem atingir a finalidade de poupar o tempo dc técnico são os resumos de caráter infoinnativo, porque apresentam os argumentos relevantes dos trabalhos
in—
clusivee as conclusões, dispensando a consulta a própria fonte. Os mais comuns, todavia, são os resumos "indicativos" que fazem a sinopse dos textos
com o fim de capacitar o leitor quanto à conveniência ou nao da consulta ao
original.
A indústria de petróleo, uma des forças economicas mais po-
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�deroeas, e, a esta altura, quase secular, é relativamente nova no Brasil, e,
por isso, ccnieça enfrentando técnicas de grande complexidade. NSo se conçr^
cnáeria que nossos técnicos não estivessem aliviados n?.s suas tarefas com a
cooperação de um serviço de documentação bibliográfica selecionada» Nosso técnico precisa ter em mãos, no momento tíévido, cs dltimos estudos realizados dentro de sua especialidade; para tanto, o bibliotec.*írio documentarista
deve cotipartilhar dos propósitos industriais e estar a par das tarefas técnicas desenvolvidas- na empresa a que pertence,
O Setor de Intercâmbio e Documentação percebeu que para
a-
tinçir um dos objetivos principais da documentação ativa, na PETROBRjíS, deveria dar maior atenção ao desenvolvimento de resumes indicativos» Esta é a
experiência que queremos comunicar ao II CONGRESSO BRA.SILEIRO DE 3IBLI0TEC0
UOMIA.
n» DESENVOLVIMENTO E ORG/JJIZAOtO DOS "RESUMOS INDICATIVOS"
COm
a reorganização do Centre de Aperfeiçoamento e Pesqui—
sas de Petróleo (CENAP), começou a funcionar, em junho de 1957, o Setor de
Intercâmbio e Documentação»
Uma das primeiras prcvidenciss tomadas foi o levantamento das condições já existentes relativas ao auxílio informativo prestado aos
técnicos da PETROBRiíS nas suas atividades específicas»
Até aquela ocasião, o CEN/iP, atendendo somente às necessid^
des de formação e aperfeiçoamento de pessoal dentro do canpo da refinação,
possuía uma única biblioteca que cunpria tarefa biblictecnnomicas elementares e inerentes a toda biblioteca especializada.
Procurou-se, então, concentrar nela as atenções e tomá-la
um campo de experimentação para uma forma mais ativa de assistência técnica,
os
"RESUMC'S II®ia.TIVOS",
O objetivo med iate dos "RESUMOS INDIGiiTIVOS" não podia ter
sido outro que o de contribuir paro o melhor desenvolvimento da indústria petrolífera no Brasil»
Quanto aos objetivos imediatos, têm eles aconpaahado a ev£
lução da própria Enç>rêsa e terão de continuar a se transformar à medida que
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noves fatores determinantes, tais comc um grande inpulso na indústria petroquímica, vSc-se inç»ondo.
Os chamados "Abstracts", nc; começo, foram editados em
cará-
ter esqserimental. Pretendiam despertar c interesse dos alunos do Curso de %
finação e informar aos professores e técnicos acerca de artigos selecionados
em revistas existentes na Biblioteca.
Em junho de 1957 iniciou-se a sua publicação mensal,
A apresentaçao, em cadernos mimeografadcs, se limitou,
nos
primeiros námeros, a listas de referências bibliográficas e correspondentes
resumos, dispostas em ordem alfabética de títulos. As referências côtrporta—
vam; título de artigo, nome do autor, título de periódico, data, volume, número do fascículo, página, e, finalmente, o resumo, Äste último eta redigido
em inglês em razÇo da predominância de elementos que se serviam dessa língua
no professorado e no corpo técnico e, por ser matéria constante do rnrT-ímlo
do Curso,
As fontes doram as revistas preferidas pelos professores
recebidas regularmente pela Biblioteca, variando os assuntos dentro da
e
gama
de aspectos da indústria petrolífera,
O "modus faciendi", ri3o sujeito naquele töTipo a normas escri
tas, era determinado pelo Setor, adaptando-se às circunstâncias e necessidades, A seleção dos artigos foi solicitada aos próprios professores e técnicos, Para isto, o serviço de "circulação" das publicações novas da Biblioteca sinplificava a tarefa dando, aos citados leitores, a possibilidade de re- comendarem quanto à conveniência da difusão dos artigos que lessem, apontando-os na etiqueta colada, para esse fim, na capa da revista,
Não obstantcp circunstâncias imprevisíveis puseram, muitas,
vezes, a bibliotecária no devef de assumir a responsabilidade da escolha dos
artigos, submetendo-os depois à apreciação de um técnico. Quanto aos resumes
própriamente ditos, têm sido tarefa da bibliotecária com a necessária supervisão do especialista»
Em outubro de 1957 altejro^-se a apresentação das referências, passando estas a figurar^ dentro do mesmo formato de caderno, em fichas
recortáveis de 7 1/2 X 12 1/2 cm e ordenadas, desde então, por cábeçalhos de
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assvLnto, A este respeito, se fez. um grande avanço na ex.ecuçao dos propósitos
iniciais» Em geral, "abstracts" ou resumes sao organizados, de preferência ,
por assuntes ou segundo ou sistema de classificação adequado a matéria que incluem, o que dá enorme alcance à informação oferecida. Esta conplementação
de nossos "Resumos Indicativos" veio a permitir, ao técnico, limitar-se
à
consulta dos temas de sua predileção e, o que é inerente a todo estudioso
,
conpilar seu prí^rio arquivo.
Em abril do ano seguinte, se acrescentou s publicação a seção "O Monitor Aconselha", que reproduzia os "abstracts" incluídos na revista norte-americana desse nome« A nova seção fci logo suprimida em razôò'
de
haverem sldc incorporadas, à eoleção da Biblioteca, as revistas que o Monitor analisava, permitindo a seleção direta, dos artigos e a inclusão dos rnsu
mos pBspectivos nos /RESUMOS INDICATIVOS"%
Tinha-se também acrescentado às referências um resürac
em
português, em virtude da ampliação do âmbito de distribuição a todas as Unidades da PETROBR/ÍS.
Ein janeiro de 1959» concretizando mais uma aspiração do Se
tor, foi mudado o título em inglês i-ÄAbstracts" para "Resumos Indicativos",
Em atenção a normas generalizadas na Bibliotecologia, tendo em vista as "Normas Reguladoras para a ■^aboração dos Resumes Indicativos",
redigidas a propósito pelo Núcleo de Bibliografia Científica, e considera;,
os reajustamentos administrativos de responsabilidades que fornm feitos,
perfeiçoou-se o "modus faciendi" de nossa publicação. Os artigos passaram
aa
ser selecionados exclusivamente por técnicos. A tarefa do bibliotecário, relativa ^elaboração dos resumos e atribuição de cabeçalhos de assunto, foi
-
mantida,
A matéria incluída nos "RESUiC>S INDICATIVOS", que, até então, versava sobre tecnologia do petróleo em geral, limitou-se à refinação ,
Houve, como conseqüência, necessidade de proceder a um inquérito entre os ^
cebedores reguläres da publicação, a fim de suspender o envio àqueles que
-
não estivessem interessados, A distribuição atual abrange a 600 técnicos,
A ■áltima modificação introduzida, foi a exclusão do resumo
em língua inglesa, por considerar-se que a grande maioria dos recebedores se
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�Vtillza de idioma nacional.
No momentc, ntssc» "RESÜÍKS INDICATIVOS" ccnntltue« uma publicação regular, na qual são coi»ç>lla«Jos mensalmente extratos de artigos selecicnados <?e revistas especiclizada« cfXQ integram a coleçSo da BiMi»teca <?o Curso de Refinaçao^ O serviço e, portfnt«», eeletivo o os extyites^ redigi
dos em português, são de câráter indicativo, Êstes s^e apresentados era fichas
de tamanho universal, miraeografadas e reccrtáveis, r^inldfts ew cadernos
per
crden alfabética de assuntos.
III-RESULTADOS
A partir de ura começo
cs "RESUMDS IITOICATIVCS" foram
atingido gradativammte seus propí^sllo». 4 evidencia desses fatos é a evolução alcançada pelos mesmos na persegulj'to
ncvos e mais específicos objeti
vos, «O índice de receptividade df. lnf«rm»fão t a pnsitividade das consequancias imediatas foram aumentando atraTe*
dlfffentes etapas, seja durante
o período de distribuição restrita a pr»í«í»êres, técnicos e alunos do õurso
dQ Rgfinação, seja no de anpliaçãa da «sfar»
yreebeàores ou^' na mais
re-
cente, de circunscrição aos manlfcstaílaBierit« jyfc%«r«ssados em refinação,
O pessoal ticnicc, ««i t»rri>5p®»íjncia dirigida aa Setor de In
tercâmbio e Dccumentaçãom tem e^res«ade> 9<AiJJr^S<> profissionalmente estimulado com a publicação "dos RESUMOS, e r«v«ltdc »preclar o subsídio que representa, para o técnico ocupado ná sua rotina funclcnal, poder obter uma visão
rápida das últimas publicações correlatas co* 3%m «tlvltlacle • organizar seu
próprio "arquivo especializado.
Todavia, o mais expressivo e ver^aíol*« incentivo para o ser
ê
vigo tem sido o aumento propressivo de pedidos deeerrcntts da leitura des •ÄSSWCS UIDICL-^TB^^OS", Os atendimentos desses solicitações exigem, àsvêzes,
esforços que superam ae possibilidades materiais do Setor,
Serviços comoa localização e empréstimo de originais, reprç,
dução dos mesmos, preparo de bibliografias, fornecimento de informaçoes
e
organização e assiatência técnica às bibliotecas, têm sido requeridos pelas
Unidades da PEIROBRÍS sediadas no Distrito Federal e em outras regiões.
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�- 6 «•
A localização e emprestlm? de oriclnais. no caso especiel Ãe artigos de revistas, e uma tarefa preferentemente circunscrita à C?pital, pois
nos casos de solicitações por parte de técnicos destacados nos Estados temse preferido atendê-los com o serviço de reproduçíJes. No período em que a pü
blicação incluía a seção "O Idonitcr Aconselha", com muitas referências de r£
vistas não existentes na Biblioteca do Curso de Refinação, este serviço
foi
constantemante solicitado«
A exiguidade das coleções, em virtude do preço e das dificuldades encontradas no recebimento das mesmas, a distância das Unidades localizadas nos Estados, às vezes em Iccais quase totalmente isolados de cen >• •
tros culturais, somados ao fato de os estudiosos apreciarem conservar consigo os trabalhos de seu interesse, têm contribuído para dar maicr ênfase ac serviço de reprodução dedocumentos. Organizado sobre a base do sistema de f£
toduplicação, aproveita-se um aparelho de duplicação por contacto, um Copy fix Combi CC-40 adquitfido pelo CBNAP para fins de reprodução de documentes administrativos - em folhas individuais. O sistema requer, no caso, a desmqn
tagem da publicação cada vez <çe é pedida uma cópia e não é, portanto, o mais
recomendável. Também não permite, pelas suas características limitadas, a r^
produção perfeita a partir de negativos tirados no mesmo, o que ciria a simplificar, em parte, o problema, No entanto, o Setor aproveita tanto quanto possível este sistema, conhecido por "reflex copying", providenciando cons tantemente o material bibliográfico solicitado pelos técnicos. As copias são
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apresentadas em formato decademo, ccm capa de cartolina, a fim de facilitar
sua conservação,
Nos casos em que se enfrenta a impossibilidade de desmontar
e recctipor a revista, em perfeitas condições, solicita-se a colaboração do IBRD para o fornecimento de fotocópias» No que diz respeito a pedidos de material incluído na seção "O Monitor Aconselha" e não lacalizado no Brasil, manteve-se contacto com o "Photoduplication Service", da Biblioteca do Con gresso de Washington, para o fornecimento -de microfilmes.
Deve-se
reconhecer, quanto à reprodução de documentos in-
cluídos nos "RESUI'OS liiDIG^iTIVÖS", que o Setor ainda não está aparelhado para proporcionar umr^
serviço eficiente.
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�- 7 A procura de bibliografias sobre assuntos diretamente relacionados com os abrangidos por noss? public?ç?o e o interesse em criar, na pr£
pria Unidade onde trabalham, um acervo bibliográfico especirlizado ou a sistematizeçao de já existente, constituem um reflexo de estímulo profissional
desperttadc nos técnicos.
17 - PL/JJOS par;, o futuro
Com o início das atividades do "Núcleo de Bibliografia Cienfi
fica", que tem como o objetivo primordial: "O desenvolvimento de um sistema
de informações técnico-científicas, procurando cfrnecer aos pesquisadores
e
astxidicsos documaitação de caráter técnico-científicc", apresentaram-se no vas perspectivas ao Setor tíe Intercâmbio e Documentação,
O grande impulso dado ao Centro de Aperfeiçoamento e Fesqui sas de Petróleo e a instituição de várias cursos de formação e aperfeiçoamen
tr em locais bastantè'distanciados da Sede da Einpresa, fês sentir a prc-iuCnotii
de criar um sistema de bibliotecas especializadas nestes cursos, nssim é que
em 1958 se verificava:
- a criação da Biblioteca G ral, no Distrito Federal, de caráter geral dentro da indústri? petrolífera;
- a criação da Biblioteca do Curso de Geologia, em Salvador,
e incício de funcionamento;
- o planejamento da Biblioteca do rurso de Perfuração e Produção. em Salvador, ainda em organização;
« a transformação da Biblioteca do CEl'1/i.P em Biblioteca do
Curso de Refinação,
Com a assistência dada a estas bibliotecas e a prcvável formação de outras, nossos planos prevêem a elaboração de resumos indicativos
abrangendo outros campos além da refinação,
O registro de artigos fotoduplicados e de unidades requisitantes mantido pelo Setor, srmado ao contacto direto
com os técnicos, ori-
entarão quanto às modificações que se hão de introduzir para ajustar a pu blicaçao às necessidades e preferências,
Um passo no aperfeiçoamento dos "RESUMOS IlíDICrtTIVOS" será,
sem dúvida, a organização sistemática das referências e o acréscimo de
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�- 8 inâicQ fc assuntes.
Ê aspiração dc Setf^r eqttip«r-se ctm aparelh's sc'equadrs para a áupllcaçãc de material ccntic'c em publicações tíe qualquer formate. De
preferência, porcurar-se-á utilizar slatenms que nãoo exijam insttumentrs 5tiecs para a leitura dae reproduções, de medo a possibilitar a consulta di
reta e imediata.
O Setcr tencicna também centralizar a distribuição das publicações e a reprodução de documentos, quando o sistema de resumos estiver
íVmiicnando em cada uma das biblictecas e crescer - numere de sslicitantes dos serviços de informações técnico-científicas.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 02 - Ano: 1959 (Salvador/BA)
Subject
The topic of the resource
Bibliotecoonomia
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1959
Source
A related resource from which the described resource is derived
II Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
Language
A language of the resource
Português
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador/BA
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Source
A related resource from which the described resource is derived
II Congresso Brasileiro de Bblioteconomia e Documentação
Title
A name given to the resource
Uma experiência de resumos indicativos para técnicos especializados
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Tcháicovsky, Fany Malin
Requião, Thereza de Magalhães
Courrège, Sulma Pucurull de Valenzuela
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1959
Description
An account of the resource
O Setor de Intercâmbio e Documentação do CENAP, procurando uma forma de documentação científica-tecnológica que assistisse imediatamente os técnicos da PETROBRÁS nas suas atividades especializadas, elaborou os "RESUMOS INDICATIVOS". De início, foram publicados em caráter experimental, e sua distribuição limitada a um círculo pequeno de professores, técnicos e alunos do Curso de Refinação. Passando por várias etapas, quanto à apresentação, ao "modus faciendi" e ao campo de distribuição, eles têm atingido gradativamente os objetivos principais. Atualmente os "RESUMOS INDICATIVOS" constituem uma publicação regular, na qual são compilados mensalmente extratos de artigos selecionados de revistas especializadas, que integram a coleção da Biblioteca do Curso de Refinação. O serviço é seletivo e os extratos, redigidos em português, são de caráter indicativo. Apresentam-se em fichas de tamanho universal, mimeografadas e recortáveis, reunidas em cadernos por ordem alfabética de assuntos. Quanto aos resultados obtidos, os próprios técnicos revelaram-se estimulados em seu trabalho, manifestaram apreciar o subsídio que representa para eles obter uma visão rápida dos últimos progressos relacionados com sua especialidade. O mais expressivo, porém, tem sido o aumento progressivo de pedidos de serviços decorrentes da consulta dos RESUMOS INDICATIVOS, tais como a localização e empréstimo de originais, reprodução dos mesmos, preparo de bibliografias, fornecimento de informações e organização e assistência técnica às bibliotecas das Unidades da PETROBRÁS. Os planos de futuro prevêem a elaboração de resumos indicativos abrangendo outros campos além da refinação, a centralizaçao da distribuição e da reprodução de documentos.
Language
A language of the resource
pt
cbbd1959