1
500
48
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3506/SNBU1987_001.pdf
c2bf36b74b49225ff0c7661628ad6a06
PDF Text
Text
Volume 1
�UFRGS/Biblioteca Central
MEC/Secretaria de Ensino~~_ _ _ __
x;-5º
Seminário
Nacional
de Bibliotecas
Universitárias
Porto Alegre, 12 a 16 de janeiro de 1987
Anais
Volume 1
�COMISSlIO
o R G A N I Z A D ORA
PRESIDENTE: Zita C. Prates de Oliveira
SECRETlIRIO GERAL: Rejane Raffo Klaes
RELATOR GERAL: Heloisa Benetti Schreiner
COMISSlIO TtCNICA: Heloisa Benetti Schreiner, coordenadora
Helena Osorio Lehnen
June Magda Rosa Scharnberg
COMISSlIO DE APOIO: Miriam Moema Loss, coordenadora
Jussara Mielniczuk
Maria Cristina BOrger
Marta Roberto
Tânia M. A. Fraga
COMISSlIo DE FINANÇAS: Sirlei Souza Bernardi, coordenadora
Jacira Gil Bernardes
Luc;lia Ramona Lima de Carvalho
COMISSlIO DE DIVULGAÇllO: Denise Maria Gross Xavier, coordenadora
Ana Maria B. Porcello
Jacqueline da Silva Niehues
Janise Silva Borges da Costa
Rosemarie Bianchessi dos Santos
COMISSJIO DE ATIVIDADES SOCIAIS: Eliane Mi gue 1 Kei dann, coordenadora
Heloisa Mucillo Saraiva
Leny Helena Rodrigues
Maria Helena Mucillo Alves
COMISSlIO DE CURSOS: Jussara Pereira Santos, coordenadora
Liane Maria Pires da Costa
Maria Ivone de Mello
A P O IOF I N A N C E I R O
SECRETARIA:
FINEP, MEC/FNDE, CNPq e IBICT/PADCT
59 Seminãrio Nacional de Bibliotecas Universitãrias
UFRGS/ Biblioteca. Central
Av. Paulo Gama, s/n9
Caixa Postal 2303
90001 - Porto Alegre, RS
S471a Seminãrio Nacional de Bibliotecas universitãrias (5:1987: Porto Alegre)
Anais. - Porto Alegre: Bibl ioteca Central da UFRGS, 1987.
v.l
1. Bibliotecas universitãrias - Congressos - Brasil. I. Título.
o
CDU 027.7:061.3(81)
CDD 027.706081
Os trabalhos apresentados foram mantidos com o conteudo
e a forma dos ori ginai s.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Capa v. 1 páginas iniciais
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3508/SNBU1987_002.pdf
ab4023efc0d4720457294afea4240995
PDF Text
Text
SUMARIO
APRESENTAÇ"AO .................................................. 7
I TRABALHOS OFICIAIS
TEMA: AVALIAÇ""Aü DE COLEÇÕES DE PERIODICOS EM BIBLIOTECAS
UNI VERS ITARI AS.
- Avaliação da coleção de periódicos adquiridos por compra para o Sistema de Bibliotecas da UFRGS, 1982-1985. ANA MARIA
B. PORCELLO, CEC!LIA SAFIR, HELMA B. CORREA, LUCÍLIA R.
DE CARVALHO, LUIZA KOEHLER, MARIA AMAZILIA FERLINI, NICE
A. GARCIA, REJANE RAFFO KLAES e ZITA C. PRATES DE OLIVEIRA .. 9
- Avaliação de uso das coleçóes da Universidade de são Paulo.
MARIA LUIZA RIGO PASQUARELLI, ROSALY FAVERO KRZYZANOWSKI,
INEs M. DE MORAIS IMPERATRIZ, DAISY PIRES NORONHA, ENILDA
ANDRADE, MARIA CELISA DE M. ZAPPAROLI, MARIA CRISTINA M.
BONESIO, MARILENA PINHEIRO LOBO, MARINA DOS SANTOS ALMEIDA, NEUSA TOLOI, RONICE M. ALBAMONTE ARRUDA e ROSA TEREZA
TIERNO PLAZA ............................................. 27
- Metodologia para avaliação de coleções de periódicos em
bibliotecas universitãrias. NICE FIGUEIREDO ............. 37
TEMA: CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS.
- Curso de especialização em administração de bibliotecas
universitãrias. MARYSIA MALHEIROS FIUZA, ISIS PAIM, MARIA
LUIZA ALPHONSUS DE GUIMARAENS FERREIRA ................... 47
- Minuta de proposta de curso itinerante de especialização
em administração e gerência de bibliotecas universitãrias.
ANTONIO MIRANDA, DANIEL F. SULLIVAN, ADI:.LAIDE RAMOS E CÔRTE, LIGIA MARIA CAFE DE MIRANDA, ItDA MUNIZ DE ALMEIDA,
SUELENA PINTO BANDEIRA, ELIANE E RITA CARIBE ............. 65
- Mudando
ta para
tuições
e MARIA
os rumos da participação bibliotecãria; uma propo~
curso de especialização de bibliotecãrios de instide ensino superior. LENA VANIA RIBEIRO PINHEIRO
DE NAZARE FREITAS PEREIRA .................... , ... 75
�TEMA: DIVULGAÇAO DA PRODUÇAO CIENTIFICA E CULTURAL DAS INS
TITUIÇOES DE ENSINO SUPERIOR.
- A Biblioteca Nacional, banco de dados da produção científica e cultural brasileira. MARILIA AMARAL MENDES ALVES ..................................................... 149
-=ó -
Produção científica cultural das instituições de ensino
superior - "memõria intelectual da Universidade Federal
de Minas Gerais - UFMG". STELLA MARIS BORGES ........... 167
TEMA: REDES NACIONAIS DE BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS.
Networking and cooperation among academic libraries in
the United States. JOAN S. SEGAL ....................... 177
- Red Nacional de Bibliotecas Universitarias, RENBU; una
respuesta a la involuciôn bibliotecaria argentina. GALO
LUVECCE ............................................... 193
- Sistema de Informaciõn y Documentaciõn para la Educaci ôn Superi or - SI DES. JOSE ARIAS ORDONEZ ............ 231
11 TEMARIO LIVRE
TEMA: COLEÇOES DE PERIODICOS.
- "Core collection": procedimentos para sua determinação na
UNESP. TEREZA DA SILVA FREITAS OLIVEIRA, MARIA APARECIDA
MARITAN BUIM, MARIA JOSE STEFANI BUTTARELLO, MAURA DUARTE MOREIRA GUARIDO e SYLVIA HELENA M. HORIGUELA DE
MORAES ....................................................
Z69
- Periódicos de Letras: comparação, anãlise e sugestões.
MAURA DUARTE MOREIRA GUARIDO, MARIA APARECIDA MARITAN
BUIM, MARIA JOSE STEFANI BUTTARELLO e TEREZA DA SILVA
FREITAS OLIVEIRA ........................................ 287
- Importação de periódicos para a rede de bibliotecas da
UNESP: experiências e dificuldades. MARIA LUIZA FERNANDES JARDIM FRONER, JULIA HISAE TOKUNO KIRIHATA, MARIA LIGIA CAMPOS, TEREZA DA SILVA FREITAS OLIVEIRA e
MARIA
CONSTANCIA MARTINHAO SOUTO .............................. 305
- Programa de aquisição plànificada de periódicos na Universidade de são Paulo. MARIA LUIZA
RIGO PASQUARELLI,
ROSALY FAVERO KRZYZANOWSKI e LAURA KIKUE NASUNO KUAE .... 313
4
�TEMA: RECURSOS HUMANOS EM BIBLIOTECAS
UNIVERSIT~RIAS.
- Biblioteca Central da UNISINOS e o seu publico interno.
ANA MARIA VASCONCELLOS THORELL, SILVIA MARIA JUNGBLUT,
SUELI FERREIRA JULIO DE OLIVEIRA e VIVIAN SALAZAR ....... 325
- Biblioteca universitãria: uma anã1ise do trabalho bib1io
tecãrio. RACHEL JOFFILY ABATH ......................... 357
- Treinamento para auxiliares bolsistas da Biblioteca Central da UFRGS. BEATRIZ MARONA DE OLIVEIRA e MIRIAM VELCI BARCELLOS FERNANDES ...............................•. 373
TEMA: AUTOMAÇAO EM BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS.
- Sistema NIDFURG. LUCILENA VELLEDA MEIRELLES e JOSE LUIZ
DA SILVA VALLI::NTE ...................................... 391
TEMA: PRODUÇAO CIENTIFICA.
- Anã1ise das citações da produção científica do Instituto
de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
ZULEIKA BERTO, ARTHUR BOOS JR., MARIA ALICE DE BRITO NAGEL, VELEIDA ANA BLANK e MARILENE PILENGHI CORREA ...... 399
TEMA: BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS.
- Bibliotecas universitãrias em Mato Grosso do Sul: resultados de um levantamento realizado em 1986. MARIA MARTA
GIACOMETTI, LUCIA REGINA VIANNA OLIVEIRA e YVONNE COELHO
DE SOUZA ....................... _....................... 417
- Formulãrios para coleta de dados (survey) e estudo de uso
de bibliotecas universitãrias. NICE FIGUEIREDO ......... 443
- Proposta de política de seleção para a Biblioteca Central
da UEMA. IRACELI RODRIGUES MACHADO .................... -465
TEMA: SERVIÇOS AOS
USU~RIOS
EM BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS.
- Divulgação dos serviços bibliotecãrios em uma biblioteca
universitãria. FRANCISCO DAS CHAGAS DE SOUZA ........... 491
5
�- Marketing em bibliotecas universitãrias brasileiras.
AMrLIA SILVEIRA ......................................... 517
-=
Avaliação da coleção de referência nas bibliotecas universitárias brasileiras: proposta de metodologia. NICE
FIGUEIREDO ............................................. 527
- Reestruturação do Serviço de Referência da Biblioteca
Central da UFMG: uma experiência. VANIA REGINA PERES
DRUMOND, THARCILLA MARTINS COSTA e CLARA DE.ASSIS MAGALHAES PANIAGO ........................................... 535
- Carro-biblioteca: possibilidades de ação cultural. ANNA
MARIA REZENDE CABRAL. ................................... 553
- Deficientes físicos e visuais: barreiras na utilização
das bibliotecas da Universidade Federal de Minas Gerais.
GILBERTO DA COSTA MAGALHAES, JOLIA GONÇALVES DA SILVEIRA, MARIA B~ATRIZ ALMEIDA S. BRETAS e F~TIMA StRID SILVA ........... , ............................. , ............ 561
- Usuãrios potenciais: o caso dos operãrios da UFMG. MARISA GURJAO PINHEIRD, BEATRIZ MARÇOLLA LOTT, MARIA CRIS
TINA GUIMARMS LOUREIRO e VIRGrNIA CHRIST ............... 587
- Emprestimo não oficial entre as bibliotecas universitãrias. MARIA CONSTANCIA MARTINHAO SOUTO, JULIA HISAE TQ
KUNO KIRIHATA, MARIA LUIZA FERNANDES JARDIM FRONER, MARIA LTGIA CAMPOS e TEREZA DA SILVA FREITAS OLIVEIRA .... 603
- Orientação bibliogrãfica no processo ensino/aprendizado
para aluflos de graduação - uma experiência didãtica.
MARIA TERESINHA DIAS DE ANDRADE e SOPHIA CORNBLUTH SZAR
FARC .................................................... 615
TNDI CE DE AUTORES ........................................... 629
TNDICE DE ASSUNTOS .......................................... 633
6
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Sumário
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3510/SNBU1987_003.pdf
381dcc249247a39f37167c89fa52f123
PDF Text
Text
APRESENTAÇAQ
o
Programa Nacional
de
Bibliotecas Universitãrias
(PNBU), criado pela Secretaria de Ensino Superior do Ministê
rio da Educação em 1986, representa a concretização dos esforças, ao longo de vãrias décadas, das bibliotecas e órgãos
administrativos das universidades brasileiras.
O Programa reflete a experiênci a de seus
autores
o consenso existente em torno das necessidades das
e
biblio-
tecas universitãrias brasileiras, apontando soluções
para
os principais problemas estruturais da area.
O PNBU foi escolhido como tema central do 59
SNBU
com o objetivo de permitir ampla divulgação de seus programas e projetos e possibi litar a participação
efetiva de to
dos os presentes nos debates e decisões.
Neste primeiro volume dos Anais estão incluídos
trabalhos oficiais encomendados pela Comissão
os
organizadora
e recebidos até a presente data e os trabalhos apresentados
por iniciativa dos participantes.
ciais,
Os demais trabalhos ofi-
bem como o relatório dos painéis e grupos de traba-
lho, serao publicados no segundo volume.
Em nome do 59 SNBU queremos registrar nossos agrad!
cimentos aos autores pela qualidade de seus trabalhos
os
quais, com a participação dos colegas presentes, permitirão
um estudo objetivo da situação atual e dos rumos das biblio
tecas universitãrias brasileiras.
Porto Alegre, 13 de novembro de 1986.
Comissão Organizadora
7
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Apresentação
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3512/SNBU1987_004.pdf
19b7ab25c16857e7c6389e2e72373107
PDF Text
Text
AVALIACAO DA COLECAO DE PERIODICOS
ADQUIRIDOS POR COMPRA PARA O
SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UFRGS
1982 - 1985
Ana Maria B. Porcello*
Cecilia Safir*
Helma B. Correa*
Lucilia R.de Carvalho*
Luzia K~ehler*
Maria Amazilia Ferlini*
Nice Maria A. Garcia*
Rejane Raffo Klaes**
Zita C.Prates de Oliveira***
RESUMO
Apresenta a justificativa, objetivos, metodologia
e resultados da avaliação da coleção de periõdicos adquiridos, por compra, pela Biblioteca Central, para o Sistema de
Bibliotecas da UFRGS. Utiliza como critério bãsico de avalia
ção o numero total de consultas de cada titulo, no
periodo
de 1982 a 1985.
Palavras-chaves:
Avaliação de Coleções de periõdicos
* Grupo de Trabalho em Publicações Periódicas e Seriadas
** Biblioteca Central
*** Diretora da Biblioteca Central-UFRGS
9
�1
INTRODUÇAO
Como apoio às atividades de ensino e pesquisa na
UFRGS, o Sistema de Bibliotecas mantém uma coleção de 5.064
tltulos de periõdicos correntes, que são adquiridos por compra, doação e permuta. Dos tltulos adquiridos por compra,
1.832 são pagos pela Biblioteca Central.
Consoante com técnicas de administração bibliotecária e com alterações nos interesses dos usuários e programas de pesquisa, esta coleção necessita ser constantemente avaliada, para que se mantenha a qualidade e a atualidade
da
informação fornecida à comunidade universitária e para que os
recursos financeiros disponiveis sejam utilizados de forma ra
cional.
Embora os titulos adquiridos por compra pela Biblioteca Central representem apenas 36% do total de
titulos
correntes da UFRGS, significam grande investimento em verbas
alocadas para sua manutenção. Nos últimos quatro anos, mesmo
com verbas crescentes, não foi possivel renovar a totalidade
das assinaturas que, pagas em dÕlar, sofreram acréscimos violentos.
Por outro lado, em reunião da Comissão Interminis
terial de Educação, Ciência e Tecnologia, foi aprovado o Programa de Aquisição Planificada de Publicações Periõdicas e Se
riadas, o qual foi elaborado por especialistas do Ministério
de Educação, com o apoio da FINEP e do IBICT. Esses especialistas trabalharam utilizando informações colhidas das Comissões de Consultores da CAPES e de recomendações dos
Seminãrios Nacionais de Bibliotecas Universitárias. O Programa
de
Aquisição Planificada seria efetivado através de dois projetos, um de cooperação e outro de desenvolvimento de coleções.
No Projeto de Cooperação a primeira meta trata da manutenção
de titulos de maior interesse dos usuários das IES Federais,
sendo que determinado número desses titulos deveriam constar
da lista bãsica elaborada pela CAPES.
Pelos motivos expostos, foi necessário
10
efetivar-
�se uma avaliação do uso da coleção de periõdicos do SBU, ten
do como objetivos:
- definir o nucleo básico de títulos correntes
adquiridos por compra para cada biblioteca do SBU;
- adotar o nucleo básico de cada biblioteca como
títulos de primeira prioridade para renovação de assinaturas;
- definir nos títulos remanescentes a segunda
a terceira prioridades;
e
definir títulos passíveis de cancelamento e/ou
substituição;
- analisar a adequação das coleções por áreas e/
ou linhas de pesquisa;
Programa
- obter subsidios para participar do
de Aquisição Planificada de Publicações periõdicas e Seriadas. (MEC/SESU)
2
AVALIACAO
D~
COLECOES DE PERIODICOS EM BIBLIOTECAS
A produção sempre crescente da literatura especializada, aliada ãs questões orçamentárias, problemas de es
paço fisico e pessoal, tornam inviáveis não sõ a
aquisição
da totalidade dos materiais publicados numa determinada área
do conhecimento, como tambem sua manutenção. (22)
Autores que estudaram o comportamento da literatura científica afirmam que uma coleção de periõdicos e estruturada por zonas, onde um pequeno numero de títulos contem grande parte da literatura do assunto (nucleo básico da
coleção), enquanto o restante da literatura encontra-se disperso em um grande numero de titulos (coleção marginal). A
porcentagem que habitualmente compõe o nucleo básico gira em
torno de 20% dos títulos da coleção total. (5)
Esta assertiva, conhecida como Lei de Bradford,
pode ser assim enunciada: se os periõdicos cientificos forem
ordenados em ordem de produtividade decrescente de artigos sQ
bre um determinado assunto, poderão ser distribuidos num nucleo de periõdicos mais particularmente dedicados a esse assunto e em diversos grupos ou zonas contendo o restante
de
11
�artigos, que se encontram dispersos em um número maior de ti
tulos. (2)
Esta lei, aplicada ã dispersão de artigos publicados em periõdicos especializados, também tem sido aplicada
ao uso das coleções de periõdicos, com a finalidade de se e~
tabelecer o "núcleo bãsico", em função do número de consultas efetuadas, objetivando-se a formulação de uma politica
de aquisição e de desenvolvimento destas coleções. (10)
O núcleo básico pode ser definido como um conju~
to de titulos de periõdicos selecionados apõs uma análise,
que demonstrem ser indispensáveis em coleções de determinada
área do conhecimento. (14)
Em 1980 foram feitas avaliações de periõdicos com
base no uso das coleçõas em várias bibliotecas do Sistema,
cujos resultados confirmam a existencia dos "núcleos básicos"
(24 a 36). As avaliações realizadas àquela época tiveram como objetivo inicial verificar a adequação das coleções à comunida~e usuária através da identificação dos titulos
mais
consultados, sem implicações mais profundas com o estabelec1
mento de uma pOlitica de aquisição de material bibliográfico,
embora reconhecendo sua utilidade para a tomada de decisões
neste particular (20). Avaliações sistemáticas, procedidas
entre 1981 e 1984 na Biblioteca do Centro de Processamento de
Dados/Pôs-Graduação em Ciencia da Computação, tambem comprovaram a lei de Bradford e tem servido de subsidio para o desenvolvimento de uma coleção de periõdicos adequada às neces
sidades dos usuários e programas academicos daquela Unidade.
( 16)
A avaliação de coleções, além de ser prática habitual em bibliotecas nacionais e estrangeiras, tambem tem
sido recomendada por Seminários de Bibliotecas
Universitárias (7, 9, 19 e 20) e programas de governo na área de Info!
mação em Ciencia e Tecnologia (3, 12) como forma de
manter
as coleções quantitativa e qualitativamente adequadas ã comu
nidade usuária da biblioteca.
12
�3
SITUAÇ~O
DA AQUISIÇAO
Qf PERIODICOS NA UFRGS 1982-1985
A Biblioteca Central e responsável pela compra e
manutenção de 1.832 titulos de periõdicos correntes para
o
Sistema de Bibliotecas da UFRGS - SBU.
Ate 1980 foi possive1 manter as coleções de peri.§.
dicos atualizadas. A partir de então, devido às constantes
desvalorizações do cruzeiro frente ao dõ1ar e à
burocracia
para aquisição de material bibliográfico do exterior, somente parte das coleções foram renovadas regularmente.
o Quadro 1 demonstra que a Univer~idade nao conseguiu renovar, a cada ano, a totalidade de titulos, o que
ocasionou falhas nas coleções e no fornecimento de informação atualizada aos pesquisadores.
O principal empecilho à manutenção atualizada das
coleções foi a elevação do seu cnsto. As verbas, embora cre~
centes, foram insuficientes para cobrir as despesas de renovação da coleção total. Em 1982, primeiro ano do demonstrati
VD, e em 1985, ultimo ano,
foi
renovado praticamente ome~
mo numero de titu1os, entretanto, o custo de renovação aumen
tou 3.332%. A Figura 1 demonstra graficamente a relação entre o numero de titu10s renovados e seu custo ano a ano.
QUADRO
Numero de Titu10s de Pe~iõdicos Renovados e seu
Custo 1982-1985
A NO
1982
N9 titu10s
renovados
1 .683
%
cresc.
-
em
Custo
Cr$
%
c re s c .
40.149.301
-
80.000.000*
99
1983
1 .436
-14
1984
974
-32
639.450.746
.99
1985
1 .627
67
1.378.302.410
115
(*) Dado estimado.
13
�çrl
'''.1.0001
T(TULO.
I:roo.ooo
1100
"'110.000
1. .0
1.• 00.000
.aoo
1."0.000
INO
1.800.000
1800
1.450.000
14110
1.400.000
1400
"".0.000
iMO
1.500.000
1.00
I.UO.ooo
IUO
1.100.000
1100
1.'.0.000
liSO
1.100.000
1100
1.0lI0.000
1080
1.000.000
1000
.60.000
••0
.00.000
.00
850.000
850
eoo.oOO
eoo
7.0.000
7.0
700.000
700
.110.000
650
eoo.ooo
.00
MO.OOO
no
600.000
600
450.000
460
400.000
400
"".000
MO
100.000
100
260.000
160
.00.000
eoo
150.000
160
100.000
100
.0.000
60
[JJ
,eu
....
..n
ÇU5TOS
T(TULOS
Figuro I. - NR de rrtulos de Periódicos renovados e seu Custo 1982-1985.
14
�o Quadro 2 demonstra o n~mero de assinaturas reno
das especificamente para o ano em curso. Nos ~ltimos três anos foi possivel manter atualizada apenas 1/3 da coleção (34
a 35%).
QUADRO
2
Atualização das coleções 1982-1985
A NO
N~mero
de
titulos *
sobre
o total**
%
1982
1 .232
67
1983
642
35
1984
630
34
1985
638
34
(*)
N~mero
de assinaturas renovadas para o ano em
curso.
(**) O total de titulos assinados com recursos da
Biblioteca Central é 1.832.
Em função desta situação, tornou-se imperiosa a
realização de uma nova avaliação da coleção de periódicos,
com vistas ã racionalização de sua aquisição, como forma de
assegurar a manutenção atualizada das coleções consideradas
imprescindiveis ao ensino e ã pesquisa na Universidade.
4
MATERIAIS E MrTODOS
o critério básico utilizado para a avaliação da
coleção de periódicos foi o n~mero de consultas no periodo
1982 a 1985. Foram consideradas outras variáveis como o custo, a disponibilidade em outras bibliotecas, a inclusão nas
Listas Básicas da CAPES e a indexação em obras de referência.
Com base nestes dados procurou-se identificar o
básico das coleções e determinar prioridades para aqui
sição dos titulos de periódicos para o Sistema de Bibliote-
n~cleo
15
�cas da UFRGS.
Considerou-se como primeira prioridade o conjunto de tltulos que atenderam a 80% da consulta cumulativa; s~
gunda prioridade aqueles que atenderam o intervalo
entre
80.001% a 90% da consulta cumulativa e terceira prioridade os
titulos que atenderam o intervalo entre 90.001% e 100% do t~
tal de consultas.
As informações sobre os periódicos avaliados foram organizadas em fichas contendo o tltulo do periódico. o
assunto-chave. o numero de consultase sua prioridade. Esta o~
ganização permitiu o posterior reagrupamento das fichas. facilitando o preenchimento dos formulários utilizadas no est~
do.
Foram elaborados três formulários(Ver Anexo). a
saber:
- Formulário 1: Relação dos titulos em ordem decrescente de consulta;
- Formulário 2: Relação dos titulos por assuntochave e prioridades;
- Formulário 3: Avaliação por assunto-chave dos
titulos de terceira prioridade.
Atraves do Formulário 1. obteve-se
informações
sobre o assunto-chave. titulo. entidade financiadora. citação nas Lis.tas Básicas elaboradas pela CAPES. numero de consultas no periodo 1982-1985 e os percentuais absoluto e cumu
lativo das consultas.
A partir destes dados foi possivel delimitar as
prioridades. definindo-se. assim. os nucleos básicos das coleções. conforme a Lei de Bradford.
Reagrupadas as fichas por assunto-chave. e conhe
cidas as prioridades de cada titulo. foi preenchido o Formulário 2. relacionando os titulos em ordem de prioridade. obtendo-se uma visão dos periódicos mais consultados dentro de
cada área. A criterio de cada biblioteca foram feitas outras
observações sobre cada' titulo.
Posteriormente. foram selecionados os titulos que
compunham a terceira prioridade e relacionados no Formulário
3. Sendo estes os titulos de consulta mais baixa. foram ado-
16
�tados diversos critérios para analisá-los, incluindo a fonte
pagadora e seu custo, média de consultas, disponibilidade do
titulo a nivel local, regional e nacional e indexação em obras de referência especializadas.
Com os dados dos formulários 2 e 3, bibliotecários e professores reuniram-se para analisar criteriosamente
o desempenho de cada titulo e discutir sobre a conveniência
de sua manutenção, substituição ou cancelamento, especialme~
te aqueles que apresentaram os mais baixos indices de consul
ta.
5
RESULTADOS E CONCLUSOES
Participaram da avaliação, além da Biblioteca Ce~
tral, 25 bibliotecas setoriais.
Foram avaliados 1.864 titulos de peri6dicos adquiridos por compra para o Sistema de Bibl iotecas da UFRGS,
excetuando-se as coleções de peri6dicos de referência.
A Tabela 1 demonstra a relação entre o total de
titulos avaliados e os titulos componentes do núcleo básico
e da coleção marginal por áreas.
Tabela
Relação entre o total de titulos e o
núcleo básico e a coleção marginal
"A
Total de
Titulos
R E A
Biblioteca Central
Núcleo
Básico
%
Coleção
Marginal
%
30
4
13
26
87
990
375
38
615
62
Ciências Bio16gicas
571
239
42
332
58
Filosofia, Ciências
Humanas,Letras &
Artes
273
1 01
37
172
63
1 .864
719
38
1 . 145
62
Ciências Exatas
Tecnologia
e
-
T O T A
L
17
�Apôs a avaliação dos titulos integrantes da col~
ção marginal, foram identificados 126 titulos (11%)
para
substituição e/ou cancelamento, conforme decisão conjunta de
professores e bibliotecários. Em contra-partida houve a sol~
citação de 158 titulos novos. r importante esclarecer que de~
te total, 68 são solicitações oriundas para atender às nece~
sidades imediatas de dois novos cursos de pôs-graduação impla.!!
tados nesta Universidade. Desta forma, podemos considerar apenas 90 os titulos sugeridos em função da avaliação.
A Tabela 2 mostra a relação entre os títulos
serem cancelados/substituídos e adquiridos e seu custo.
Tabela
a
2
Títulos a cancelar/substituir e adquirir
e seu custo
NQ de Titulos
a Subst./Canc.
Custo
US$
NQ de Titulos
a adquirir
Custo
US$
126
14.391
158 *
14.367
(*)
Inclui solicitação de 68 titulos para atender a dois
novos cursos de pôs-graduação.
As Tabelas 3 e 4 comparam o número de titulos de
periõdicos oferecidos pelo Plano de Aquisição Planificada PAP - e aqueles considerados prioritários conforme a avali!
ção de coleções realizada pelo SBU. Apenas 37% dos titulos de
primeira prioridade constam da lista de periôdicos oferecidos pelo PAPo (Tabela 3)
Com relação aos titulos não existentes no acervo
da UFRGS, apenas 10 (dez), de um total de 266 titulos, correspondem aqueles solicitados para aquisição.
18
�Tabel a
3
Relação entre a demanda e oferta de
titulos de primeira prioridade
Tltulos sugeri
dos p/aquisição
1.864
Tltulos oferecidos pelo PAP
Tltulos de H
prioridade
Tltulos de
H
prioridade oferec~
dos p/PAP
981
719
263
Tabela
4
Relação entre a demanda e a
oferta de titulo<
Titulos sugeridos
para
aquisição
UFRGS
Titulos
novos
oferecidos p/PAP
Titulos sugeridos
p/aquisição e ofe
recidos pelo PA~
158
266
1O
Os resultados obtidos sugerem uma
avaliação
nas listas básicas da CAPES e nos critérios utilizados para
a oferta de titulos para as Instituiçõe~ de Ensino Superior.
Nos caso especifico da avaliação C2 coleções da UFRGS, a CO!
relação entre o uso/demanda e a of~rta de titulos pelo PAP
foi baixa, determinando a adoção de critérios para a aceitação dos titulos propostos pelo Programa de Aquisição Planif~
cada, em consonância com as necessidades de nossa Universida
de.
Os objetivos propostos na avaliação de
coleções de periódicos foram atingidos, porquanto foi possivel d~
fi ni r o nucl eo bás i co das col eções, esta bel ecer prioridades p~
ra aquisição, avaliar a adequação das coleções por área, bem
como obter informações valiosas para o estudo das
coleções
com vistas ã participação no Programa de Aquisição Planifica
da de Publicações Periódicas e Seriadas do MEC/SESU.
Atingindos estes objetivos, cabe ainda ressal-
19
�tar:
o "nGmero de consultas" representa uma variâvel significativa na avaliação de coleções de periõdicos, entretanto,
deve ser utilizado cautelosamente e ser tomado no contexto de
cada biblioteca, individualmente, considerando-se suas diferenças, sob pena de se tirar conclusões generalizadas,
não
aplicáveis a todos os casos indistintamente;
- O formulário 2 - Relação dos títulos por assunto-chave
e prioridades - constitui-se num instrumento fundamental de
análise por área do conhecimento, identificando áreas fortes
e fracas do acervo;
- a variável "disponibilidade dos títulos no país", ~ um
importante a ser considerado nos casos de substitui
ções e cancelamentos;
crit~rio
- o bibliotecário precisa conscientizar-se da importância do processo de avaliação para o fortalecimento e desenvolvimento de coleções;
- a avaliação ~ um processo dinâmico que pode ser utilizado para esclarecer os pesquisadores da necessidade de uma
revisão periõdica das coleções para ajustâ-las a suas necessidades de pesquisa, possibilitando a eliminação dos títulos
que deixaram de ter interesse por outros que atendam às atividades de pesquisa em andamento.
Assim, a avaliação ~ um instrumento importante pa
ra o estabelecimento de uma política de aquisição e desenvol
vimento de coleções, sem o qual corre-se o risco de construir-se grandes coleções dissociadas dos programas acadêmicos.
ABSTRACT
Presents the justification, objective,
methodology and results of serials collection evaluation
acquired by purchasing for Central Library to Libraries
System of UFRGS.
The total number of each title circulation in
the period of 1982 to 1985 is used as basic criterion of
evaluation.
20
�6
BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, M.T.D. de et a1ii. Avaliação do uso de periõdicos em bibliotecas especializadas em saude publica. Revista de Saude Publica, l1.(3):388-402, set. 1978.
2
BRADFORD, S.C. Documentação.
Cultura, 1961. cap.9.
Rio de Janeiro, Fundo
de
3
BRASIL. SEPLAN. 111 Plano Básico de Desenvolvimento Cientifico e Tecno1õgTco:-Tnformaçao-em Clencla e-recno~
gla. Bras;lla, 1984. p.28-32 (Ação Programada em Ciê~
cia e Tecnologia, 29).
4
BROADUS, Robert N. A propose method for e1iminating
tit1es from periodica1 subscription 1ists. Co11ege
Research Libraries, 46(1):30-5, jan. 1985.
5
BUCHMANN, Margarida C.S. et a1ii. Avaliação da co1eçãode
periõdicos correntes na Biblioteca do Centro de Processamento de Dados/Põs-Graduação em Ciência da Computação
(CPD/PGCC) da UFRGS: metodologia e resultados. Reyista
Brasileira de Biblioteconomia ~ Documentacão, São Paulo,
~(3/4):160-73, ju1./dez. 1981.
6
DHAWAN, S.M. et a1ii. Se1ection of scientific journa1s:
a mode1. Journa1 of Docymention, ~(1) :24-32, mar. 1980.
7
DIRETRIZES para o desenvolvimento de bibliotecas universi
tárias. Brasi1ia, 1985. Item 2.3 (Documento apresenta
do como subsidio ã discussão de mesa redonda no 40 SemT
nário Nacional de Bibliotecas Universitárias).
8
FERRAZ, Terezine A. et a1ii. Avaliação quantitativa
e
qualitativa da coleção de publicações periõdicas das bi
b1iotecas universitárias de São Paulo. Reyista Brasileira de Biblioteconomia ~ Documentacão, 13(3/4) :184209, ju1./dez. 1980.
-
9
FINEP/IBICT/USP. Recomendações do Seminário sobre Bibliotecas Universitárias. Brasília, IBICT, 1984. p.5.
!
10
GOFFMAN, Wi11iam & MORRIS, Thomas G. Bradford's 1aw and
1ibraryacquisitions. Nature, 226(5249):922-3, june
1970.
-
11
GREFSHEIM, Suzanne et a1ii. User invo1vement in journa1
de-se1ection. Co11ection Management, ~(1/2):43-52,
Spring/Summer 1983.
12
INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMACAO EM CltNCIA E TECNOLOGIA. Recomendações da l~ Reunião da Comissão Nacional
de Sistemas Especia1TZadOs de Informação em Ciência ~
Tecnologia - lÇJ. Brasi1ia, 1985. p.16.
13
LCiPEZ, C., Nora H. Participaciõn de los docentes en la
eva1uaciõn de la co1ecciõn de revistas de poco uso en
la biblioteca medica. Revista Interamericana de Bib1ioteco10gia, 2(12):107-27, ene./dic. 1984. -
21
�14
OCHOA DE ORTIZ, Maria Lea. Consideraciones sobre el uso
de
de algunos metodos bibliometricos em la formacion
una coleccion de seriadas. Revista Interamericana de
Bibliometria, Medellin, ~(1-2):75-104, ene./dic. 198~
15
OLIVEIRA, Margarida P. et alii. Utilização de periódicos em algumas bibliotecas biomedicas de Salvador: uma
avaliação. In: CONGRESSO LATINO AMERICANO DE BIBLIOTE
CONOMIA E DOCUMENTACAO, Salvador, 21-26 set. 1980.
Anais... Salvador, 1980. p.435-63.
16
OLIVEIRA, Zita C.P.de. Avaliação da coleção de peródicos correntes da Biblioteca do Centro de Processamento
de ~/Põs-Grãduacão ~ Ciencia Q§ Cãmputacão. Porto Alegre, 1981-1984. (Não publicado)
17
PROGRAMA de aquisição seletiva.
(25):4, jan./fev. 1986.
18
RAGHAVAN, K.S. Aquisição de periódicos ~ bibliotecas
especializadas: modelo para a tomada de decisao. Bras11ia, ABDF, 19B3. 17p. (Documentos, 1)
19
SEMINARIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS, 2., Bra
silia, 25-30 jan. 1981. Relatório geral ... Brasilia;1981. p.6.
20
SEMINARIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS, 4.,
Campinas, 3-8 fev. 1985. Relatório ~ recomendações finais ••• Campinas, UNICAMP/USP/UNESP/PUCCAMP, 1985.
p:TT .
21
SOARES, Maria Amalia N. Avaliação da coleção de periódi~ 49 Biblioteca Setorial ~ Educaçao.
Porto Alegre,
1981 •
22
SUBRAMANYAN, K. Core journals in computer scienc~. IEEE
Transactions on Professional Communication, ~-~(~
22-5, dec. 1976.
23
VELHO, Ariana V. Avaliação de coleções de periódicos
bibljotecas yniversitarias. Porto Alegre, 1981.
~
Pontos, Brasilia,
~
24
. Avaliação de periódicos correntes na UFRGS. In:"
JORNADA SUL-RIO-GRANDENSE DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTACA0, 6., Porto Alegre, 22-25, ju1. 1980 • .A.!l.2..ll ...
Porto Alegre, 1980. p.143-84.
25
VELHO, Ariana V. & SILVEIRA, Marlene A. Avaliação da f2~ ~ periõdicos da Biblioteca Central.
Porto Alegre, 1980.
26
VELHO, Ariana V. et alii. Avaliacão ~ coleção de periodicos da Bibl ioteca d-ª Escola de Engenharia. Porto
Alegre, 1980.
27
Avaliação da coleção ~ periõdicos das Bibliotecas
Faculdade ~ Ciencias Economicas ~ ~ Centro ~ ~
tudos ~ Pesquisas Econômicas. Porto Alegre, 1980.
~
22
�2,
Aval iação da ço1eção de periódicos II Bib1 ioteca d..Q
Centro de Processamento de Dados .!L do Curso de Pôs-Graduacão ~ Ciência da Computacão. Porto Alegre, 1980.
29
. Avaliação da coleção de periódicos da Bib1iotecal!2
Instituto Qg Biociencias. Porto Alegre, 1980.
30
.
da coleção de periódicos 4-ª Biblioteca QQ
de Geociencias. Porto Alegre, 1980.
~va1iação
l.!:!..L
~uto
31
. Avaliação da coleção de periódicos da Biblioteca QQ
Instituto ~ Pesguisas Hidráulicas. Porto A1egre,1980.
32
. Aval iação da coleção de periódicos da Biblioteca
Setorial de Ciencias Sociais ~ Humanidades. Porto Ale
gre, 1980.
33
. Avaliação da coleção de periódicos da Biblioteca
Setorial de Matemâtica. Porto Alegre, 1980.
34
• Avaliação II coleção ~ periódicos correntes ~llb1ioteca da Facy1dade de Medicina. Porto Alegre, 1980.
35
36
•
~
Avaliação das~co1eções de periódicos da Biblioteca
Instituto ~ Flsjca. Porto Alegre, 1980.
. Avaliação ~ co1ecão de periódicos da Facy1dade
Agronomia. Porto Alegre, 1980.
23
~
�ANEXO
RELAÇ~O
FORMULARIO
DOS TITULOS EM ORDEM DECRESCENTE DE CONSULTA
Perlodo: 1982-1985
Biblioteca Setorial:
N9
Ord.
Assunto
Chave
TITULO
DO
PERIODICO
Entid.
Fi nan.
L.B.
CAPES
Cons.
%
%
Cumulo
�FORMULARIO
2
RELACAO DOS TITULOS POR ASSUNTO-CHAVE E PRIORIDADES
Assunto-Chave:
Biblioteca Setorial:
Prioridade
TITULO
DO
PERIODICO
25
Observações
�FORMUL~RIO
AVALIAC~O
3
POR ASSUNTO-CHAVE DOS TITULOS DE TERCEIRA PRIORIDADE
Biblioteca Setorial:
T I T UL
o
Assunto-Chave:
FONTE
PAGA
DOR7i
C U S
1982
1983
T O
1984
1985
Media
Consul
ta
DISPONIBILIDADE
SBU POA RS
INDEXACJ\O OBSERVAÇOES
BR SjN SBU FINAIS
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Avaliação da coleção de periódicos adquiridos por compra para o Sistema de Bibliotecas da UFRGS 1982-1985. (Trabalhos oficiais. Tema: Avaliação de coleções de periódicos em Bibliotecas Universitárias)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Porcello, Ana Maria B. et.al
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Apresenta a justificativa, objetivos, metodologia e resultados da avaliação da coleção de periódicos adquiridos, por compra, pela Biblioteca Central , para o Sistema de Bibliotecas da UFRGS. Utiliza como critério básico de avaliação o número total de consukltas ed cada título, no período de 1982 a 1985.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3515/SNBU1987_005.pdf
512bc6e16af4aff572e6a69049ededa3
PDF Text
Text
CDU 025.173.1.001.4
AVAL lAÇA0 DE USO DAS COLEÇOES DA UNIVERSIDADE DE SAO PAULO
MARIA LUIZA RIGO PASQUARELLI (DT/SIBI)
ROSALY FAVERO KRZYZANOWSKI (DT/SIBI)
INtS M.DE MORAIS IMPERATRIZ (DT/SIBI)
DAISY PIRES NORONHA (FSP)
ENILDA ANDRADE (FFLCH/L)
MARIA CELISA DE M.ZAPPAROLI (10)
MARIA CRISTINA M.BONESIO (IME)
MARILENA PINHEIRO LOBO (FD)
MARINA DOS SANTOS ALMEIDA (FE)
NEUSA TOLOI (FOB)
RONICE M.ALBAMONTE ARRUDA (IF)
ROSA TEREZA TIERNO PLAZA (ECA)
Resumo: Objetiva mostl'al' a metodoloqía adotada, desde os pl'ocedi
mentos de coleta até a obtenção dos pl'odutos e análise dos l'esul
tados pl'eliminal'es. Após a etapa inicial, vi amdo o apel'feiçoa-::
mento da me todo logi a, são pl'opostas modificações pal'a fi mplifical' os pl'ocedimentos de coleta e atingil' os l'esultados pl'etendidos. O pl'ocessamento dos dados e a análi se dos l'esultados
são
feita s com l'ecul'SOS de computadol' exi stentes no Centl'O de Computação Ele tl'ôri ca da USP.
Palavras-chave: Coleções-Avaliação de Uso; Periõdicos- Avaliação de
Uso; Uso de Coleções Periõdicas;Metodologia-Avaliação de uso das cole
ções.
1. INTRODUÇM
No inicio de 1984, a Reitoria da Universidade de são Paulo solicitou a cola
boração do Departamento Tecnico do Sistema Integrado de Bibliotecas da
USP
para um estudo de implantação do "Programa de Aquisição de Periõdicos", que
permitisse melhor e mais eficaz distribuição de recursos.
Iniciou-se o estudo com um levantamento dos titulos assinados pelas
Uni-
dades de Ensino e Pesquisa, o que veio demonstrar a existência de grande
quantidade de duplicações nas bibliotecas da USP, inclusive naquelas
pertenciam a uma mesma ãrea de conhecimento. Surgiu
que
então a necessidade de
uma racionalização na aquisição de periõdicos, tentando-se adequar as coleções às suas ãreas especificas. Para tanto, as bibliotecas foram reunidas
em grupos considerando-se, dentre outros fatores, a afinidade dos acervos e
a distribuição geogrãfica ( anexo 1).
27
�Com o termino desse estudo e adotada a nova po1itica de ação pela Reitoria
da USP, o DT/SIBI questionou se o acervo de periódicos da USP estaria ade quado ãs reais necessidades de seus usuários.
Como toda biblioteca tem por principio a formação e manutenção de coleções
adequadas as necessidades de seus usuários, considerou-se uma análise de uso
do acervo de periódicos não só traria subsidios para atender diretrizes
co
muns, como tambem viria auxiliar cada unidade na reciclagem de sua política
de aquisição de periódicos e na depuração de seus acervos, mantendo-os, des
sa forma, atualizados e atuantes.
Pela necessidade sentida na realização desse tipo de análise em âmbito
USP,
foi instituido um Grupo de Trabalho composto por bibliotecários de diferentes Unidades ( Faculdade de Saude Publica, Faculdade de Educação. Instituto
Oceanográfico. Escola de Comunicações e Artes. Faculdade de Fi10sofia.Letras
e Ciências Humanas/Letras, Instituto de Matemática e Estatística. Instituto
de Física. Faculdade de Odontologia de Bauru, Faculdade de Direito). com a
coordenação do Departamento Tecnico do SIBI (DT/SIBI).
Iniciou-se. assim, um levantamento quantitativo do uso das publicações pe
riódicas ( emprêstimo. consulta e demanda de fotocópias ). com vista a:
1. auxiliar nos criterios de seleção para aquisição ou descarte de títulos;
2. renovar ou cancelar assinaturas;
3. identificar a demanda de títulos não existentes nos acervos visando
no-
vas aquisições;
4. complementar falhas;
5. estabelecer nuc1eos básicos de coleções;
6. remanejar. se necessário. coleções entre as Unidades.
Os dados obtidos no item 3 não puderam ser considerados uma vez que muitos
dós títulos levantados não foram identificados no Catâ10go Coletivo
nal de Periódicos. instrumento base desse estudo.
Assim. baseado no estudo realizado. este
28
trabalho tem como objetivo:
Nacio-
�1. mostrar a metodologia adotada;
2. apresentar produtos obtidos;
3. analisar parcialmente os resultados obtidos;
4. obter subsidios para a implantação de programa de avaliação contínua
das
coleções peri5dicas.
2.
~lETODOLOGIA
Para o estudo realizado sobre o uso de peri5dicos, cada biblioteca recebeu
um "Manual de Procedimentos" contendo:
- todas as fases de coleta;
- normas de preenchimento de formulário;
- tabelas para a determi nação de assuntos;
- lista
alfab~tica
2.1 Objeto
de conceituação dos termos a serem utilizados.
d_o_~!udo
Coleções de peri5dicos existentes nas Bibliotecas da USP, com exceçao dos tí
tulos considerados obras de referência, independente do tipo de aquisição
compra, permuta, doação ).
O crit~rio para se considerar o uso foi: todo e qualquer fascículo ou volume
de peri5dico tratado e armazenado na biblioteca e retirado das estantes para
atender a algum tipo de demanda feita ã Unidade ( 1 )
2.2. Uni verso da J:EC~.9..u..j2~
No universo da pesquisa levaram-se em consideração as bibliotecas componentes do Sistema e o numero de títulos de peri5dicos existentes na USP.
O Sistema
~
composto de ',6 bibliotecas, sendo 38 na capital e 8 no interior.
Embora todas as bibliotecas tenham sido convidadas a participar do estudo
duas não tiveram condições de colaborar nessa coleta de dados.
O acervo de peri5dicos da USP
~licados.
~
de 55.180 titulos, dos quais 23.008 sao
du
O numero de títulos correntes, duplicados ou não, na ep5ca do
le-
nTüMTVU{SITIAritDr·S1iõ-PAUL.O. Sistema Integrado de Bibliotecas. Avalié'ção
de uso de per15dicos; manuual de procedimentos. são Paulo, 1985. 13p.
( Seri e ~lanua ·de-Procedi mentos, 6)
29
�vantamento de dados, era de 17.775, distribuídos entre:
7.236 adquiridos por compra
10.539 adquiridos por permuta/doação.
2.3. Período da Pesquisa
O levantamento preliminar de uso foi realizado durante 6 meses, de 15
de
abril a 15 de outubro de 1985.
2.4 Coleta de Dados
Para a coleta de dados foi elaborado formulário específico (anexo 2), distrl
buido às bibliotecas participantes, onde foram registrados dados referentes
a: título do periódico; código do CCN; código da bib1ioteca;assunto; tipo de
aquisição e ano de publicação. Para o ano de publicação foram estabelecidos
agrupamentos por períodos: 1985; 1980-84; 1970-79;1950-69; e até 1949,
divi
di dos por categorias de uso (empréstimo, consulta, fotocópias).
Para o estabelecimento do agrupamento por períodos foram levados em considera
ção os critérios do Estudo de Avaliação de Uso realizado pelo IBICT, em 1984.
Todas as bibliotecas apresentaram os dados finais registrados no formu1árioindicado, independentemente da forma de coleta diária que algumas delas
já
mantinham como rotina de serviço. Entretanto, as bibliotecas, se assim o desejassem, poderiam para uso próprio, incluir itens complementares, além dos
considerados indispensáveis para esse estudo, tais como: idioma da
public!
ção, categoria de usuário, etc.
Os dados apresentados neste trabalho referem-se ao total geral de uso,
sem
considerar, separadamente, empréstimo, consulta e demanda de fotocópias, uma
vez que a coleta por categoria de uso era facultativa.
2.5
Preparação dos dados para entrada em computador
Uma vez recebidos os formulários das bibliotecas, o DT/SIBI fez a revisão de
todos os itens preenchidos, corrigindo os didos de identificação do periodico e completando oS tópicos faltantes. Após essa revisão, os formulários
ram encaminhados ao Centro de Computação Eletrônica da USP para serem
f~
di9l
tados e armazenados no computador central (Burroughs B6930), visando a obten
ção de produtos.
30
�3.PRODlITOS
Os produtos obtidos, tanto em âmbito de USP como por biblioteca de Unidade,
foram os seguintes:
1. lista de titulas utilizados por ordem alfabética (total de uso);
2. lista de titulas utilizados, por ordem decrescente de uso total, com indi
cação do nQ de solicitações em cada periodo de tempo;
3. lista de titulas utilizados por ordem alfabética de assunto;
4. dados estatisticos das variâveis estudadas.
4. AN1\USE DOS RESULTADOS
Para o presente trabalho foram considerados os dados estatisticos do
nume
ro de titulos x uso, referentes a: formas de aquisição ( compra, permuta
doação), situação da aquisição ( titulas correntes e não correntes) e
e
anos
de publicação agrupados por periodos.
Para uma anãlise mais detalhada, os dados estatlsticos acima levantados
ram comparados com o acervo total da coleção periõdica da USP. Desta
fo
forma,
verificou-se que do total de titulos existentes na USP (55.180), no periodode 6 meses, foram usados 13.278, o que corresponde a 24,1% da coleção.
Nece~
sãrio se torna destacar que do total geral de titulos existentes, 17.775 são
correntes (32,2%).
TABELA 1
Numero de titulos correntes do acervo da USP e numero de titulos
usa-
dos, segundo forma de aquisição, no periodo de 15 de abril a 15 de
tubro de 1985.
~
Formas de
aquisição
Compra
correntes
Acervo USP
NQ
7.236
40,7
Permuta/Doação
10.539
59,3
ITOTAL
17.775
100,0
;b
31
Titulos Usados
NY
;b
5.798
( 80,1%)
3.136
( 29,7%)
64,9
( ~õ:~~)
IUU,UU
35,1
ou
�Conforme se observa na Tabela 1, dos 17.775 títulos correntes do acervo
da
USP, foram usados, no período, 8.934, ou seja, 50,3%. Embora a maior % des
tes tí tu1 os tenha recai do sobre aqueles adqui ri dos por permuta e doação( 59 ,3%)
o uso dos adquiridos por compra foi maior que os permutados e doados (64,9%
e 35,1% respectivamente). Dos títulos correntes adquiridos por
compra
(7.236) foram usados 5.798 (80,1%). Embora existentes em maior
numero
(10.539 títulos), 3.136 títulos correntes adquiridos por permuta/doação
fo
ram usados, correspondendo a 29,7% do total.
TABELA 2
Numero de títulos, segundo forma de aquisição, usadas nas Bibliotecas
da USP, de 15 de abril a 15 de outubro de 1985.
T1 tu os
Analisando-se a tabela 2, verifica-se que os 13.278 títulos, (correntes
não correntes) circularam 533.345 vezes durante o período do
e
1evantamento
de dados, o que equivale a uma media de uso de 40,2 vezes por título. Os
tí
tu10s adquiridos por compra retiveram a maior percentagem, tanto pelo seu nu
mero (5H,9%) quanto pelo seu uso (78,2%).
TABELA 3
Numero de
títulos correntes, segundo forma de aquisiçao, usados
Bibliotecas da USp, de 15 de abril a 15 de outubro de 1985.
Formas
e Aquis1çao
ompra
Permuta
oa ão
L
32
nas
�TABELA 4
Numero de títulos existentes não correntes, segundo forma de aquisição,
usados nas Bibliotecas da USP, de 15 de abril a 15 de outubro de 1985.
ormas e qUlslçao
ompra
Permuta
Doa ão
Analisando-se a situação da coleção corrente (tabela 3) e nao corrente
(tab~
la 4), também os títulos adquiridos por compra continuam detendo a maioria
da percentagem relativa ao numero de uso (81,9% e 53,3%
respectivamente).N~
ta-se, para os títulos correntes, que a percentagem do numero dos permutados
é maior do que a dos doados, o que não ocorre com os títulos não correntes.
No entanto, com relação ao uso, verifica-se que os títulos doados superam os
títulos permutados nas duas situações de coleção.
TABELA 5
NUmero de uso de periódicos, segundo o ano de publicação, agrupados
por períodos, nas Bibliotecas da USP, de 15 de abril a 15 de outubrode 1985.
1980-84
1970-79
1950-69
1949
59.465
140.116
220.528
98.114
S--
L
,
,
11,1
26,3
41,4
18,4
13,9
40,2
81,6
No tocante ao ano de publicação agrupados por períodos (Tabela 5), nota -se
que 40,2% do total de uso recairam nos periódicos publicados nos ultimos 15
anos
(1970-1985)~
sendo, desta forma,
a maior demanda (59,8%) para os títu
los publicados até 1969.
A média de uso dos periódicos, publicados a partir de 1950, foi de 2,3% por
ano de publicação.
33
�5. CONSrUERAçêlES
Este estudo. desde a coleta de dados até a análise dos resultados, levou o Gru
po de Trabalho ãs seguintes considerações:
fac~
I. necessidade de adequação da metodologia inicialmente adotada, a fim de
litar e agilizar a coletaeanálise dos dados, bem como obter novos produtos;
2. necessidade de sel"em considerados os diversos procedimentos de coleta de da
dos, estabelecendo-se medidas diferenciadas de análise, uma vez que existem
diversificações, entre as bibliotecas, nos tipos de coleta e prazos de empréstimo;
3. implantação de um Catálogo Coletivo de Publicações Periódicas da USP,
leva~
do-se em consideração que o instrumento base (CCN), adotado no estudo,
se encontrava atualizado o que acarretou problemas na coleta e
análise
não
de
dados.
6. PROPOSIÇOES
Em face ãs considerações apresentadas, o Grupo de Trabalho propõe que:
1. este programa tenha continuidade, estabelecendo-se períodos mais
extensos
de coletas;
2. sejam mantidos os mesmos objetivos propostos quando do primeiro estudo;
3. para a coleta de dados sejam utilizadas as listagens de uso obtidas
comopr~
duto do primeiro estudo e introdução de novo formulário padrão para os
tí-
tulos não constantes nas mesmas;
4. sejam considerados os títulos demandados não existentes no acervo;
5. seja adotado o Catálogo Coletivo de Publicações Seriadas da USP, como instrumento base do "Programa de Avaliação Contínua das Coleções Periódicas da
USP.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
FIGUEIREDO, N.M. Metodologia para avaliações de cOle~ões; incluindo procedimen
tos para revisao, descarte e armazenamento.Brasl 1a, CNPq/lBICT, 1985. 54p.
LANCASTER, F.W. The measurement and evaluation of library serVices. Washington,
Information Resources, 1977. ~5p.
-MIRANDA, A. seleção de material bibliogrãfico em bibliotecas universitárias brasileiras; ldelas para um modêlo operaclonal.--BraSlI1a, Convenlo ~APES/AHDr:1978. 36p.
34
�ANEXO I
-
Unidades de ensino da tJ!,'P di"tribuÍdas por GnlpOS p:lTa
estlÕ> de ~licaçào de assinaturas de pe.riÓdicrJS.
UNIDP,DES
GRUPOS
A
B
C
D
E
Centro de
Escola de
Faculdade
Faculdade
Medicina Nuclear
Enfermagem
de Medicina
de Saúde PÚblica
Centro Intraunidade de Zootecnia e Indústrias
Pecuárias "Fernando Costa"
Escola de Educayão Física
• .
Faculdade de Clenclas Farmaceutlcas
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
Faculdade de Odontologia
Instituto de Bioci~~cias
Instituto de Ciências Biomédicas
Instituto Oceanográfico
Museu de Zoologia .
SIGLAS
AIXJI'ADAS
0lN
EE
FM
FSP
CIZIP
EEF
FCF
FMVZ
ro
IB
ICB
10
MZ
Escola Politécnica
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Faculdade de Economia e Administração
Instituto Astronânúco e Geofísico
Instituto de Eletrotécnica
Instituto de Física
Instituto de Geociências
Instituto de Matemática e Estatística
Instituto de Química
EP
Escola de Comunicações e Artes
Faculdade de Direito
Faculdade de Educação
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Instituto de Estudos Brasileiros
Instituto de Pré-História
Instituto de Psicologia
Museu de Arqueologia e Etnologia
Museu de Arte Contemporânea
Museu Paulista
E:A
FD
FE
FFlCH
Escola de
Faculdade
Faculdade
Preto
Faculdade
Faculdade
FAU
FEA
IN;
IE
IF
IG
IME
1Q
IEB
IPH
IP
MAE
MAC
MP
Enfermagem de Ribeirão Preto
de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto
de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão
EERP
FO"RP
de Medicina de Ribeirão Preto
de Odontologia de Ribeirão Preto
FMRP
FFCIRP
roRP
F
campus de Piracicaba
G
Faculdade de Odontologia de Bauru
Hospital de Pesquisa e Reabilitação de Lesões
Lábio-Palatais
FOB
H
Escola de Engeru:aria de são Carlos
Instituto de ClenClas Matemáticas de são Carlos
Instituto de Física e Química de são Carlos
EFSC
Departamento Técnico Sistema Integrado de
Bibliotecas
35
HPRLLP
IOlSC
IFQSC
SIBI
�TltULO :
CÓOIGO
TÍTULO NÃO EXISTENTE NA BIBLIOTECA
E SOLICITADO PELO USUÁRIO
I1 I I I I I6 I
D
BIBLIOTECA
I I I I II
12
7
ASSUNTO
I13 I· I I I . I I I ·1 I 1- 124 I
SIM
TIPO :
COHPRA
jQUljlCÃO CORRENTE ?
NÃO
O
25
uso
~
Cato
TOTAL
26
11
USP (S181)
AVALIAÇÃO DE USO
PE Rlo'DICOS
O
DOAÇÃO
27
D
PERKUTA
28
O
29
DE
n
O
r'
tT1
-l
>
tdfujb5fujtffibjbiiidfiffi=d
30
uso
~
PERJÓOrCQ
36
1985
42
1980-84
48
1970-79
54
1950-69
O
tT1
O
>
O
o{Jl
até 1949
EHPRES1'lHO
>
Z
CONSULTA
O
XEROX
tT1
><
N
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Avaliação de uso das coleções da Universidade de São Paulo....
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Pasquarelli, Maria Luiza Rigo et. al
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Apresenta a metodologia adotada, desde os procedimentos de coleta até a obtenção dos produtos e análise dos resultados preliminares.Após etapa inicial, visando o aperfeiçoamento da metodologia, são propostas modificações para simplificar os procedimentos de coelta e atingir os resultados pretendidos. O processamento dos dados e análise dos resultados são feitas com recursos de computador existentes no Centro de Computaçao Eletrônica da USP.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3517/SNBU1987_006.pdf
7a7c4aaf76f0e5eec877e70c376a48c7
PDF Text
Text
METODnLOG!A PARA AVALIAÇ40 DE COLECOES DE PERIODICOS
EM BlBLIOTECAS UNIVERSITARIAS
Nice Figueiredo
Pesquisador Titular
IBICTjECO-UFf!J
RESU~10
Descrição de metodologia para identificação de titu
los de periõdicos que respondem pelo maior uso da coleção. Co
leta de dados feita através de empréstimos realizados, cõpias
fornecidas pelo COMUT e opinião dos usuãrios.
Rotina detalha
da para a coleta, inclusive com apresentação dos formulários
necessários.
ABSTRACT
Description of a methodology to identify periodical
titles with most use within the collections of university libraries.
Data collection is made through lending records, de
1 ivery of copies and users' opinions.
A detailed routine fo~
the data collection as well as the necessary forms are
included.
APRESENTAÇI\O
E sumamente grato poder ver concretizada uma aspir~
çao antiga e há muito reinvindicada pelos bibliotecários brasileiros. o estabelecimento de um õrgão coordenador das ativ!
dades das bibliotecas universitárias no pais.
Em nOSSd carreira profissional tivemos oportunidade
de viver experi~ncia5 lmpares na área de bibliotecas univers!
tãrias: inicial~ente na Escola Pol itécnica da USP, no
tempo
dos catedrãt ~cüs, depois na UNES?, onde iniciamos a bibliotec a p a r a uma Yi; c 21:1 C r i a d a Fa c u 1 da de d e F 11 o s o f i a, Ci ê n c i a s
e
Letras; nos t p mp0S pioneiros óe Brasil ia vivenciamos a Bibli~
teca Central da UnS, então um novo modelo de organização bibliotec2ria: e, fin,'linlento, hoje POC'OIllClS encontrar no
Plano
Nacional de Cihl iotecas Universitarias, ações essenciais paY'a
a implantaç
E
~sErvQlvimen[o harlll6nicc do sistema brasilei
U ~i -; ve t' s -i t ã r i a:; ,
ra de bíhlioteca
3'1
�~ realmente diftci1 entender porque se levou
tanto
tempo para conseguir conscientizar os poderes governamentais
da necessidade de tomar medidas que visam a racionalização a~
ministrativa nas bibliotecas universitárias, com a consequente otimização dos serviços, redução dos desperdícios e melhor
aproveitamento dos recursos.
Os bibliotecários brasileiros jamais haviam sido alertados para os altos custos de estabelecer e manter uma biblioteca; de modo geral, os bibliotecários brasileiros não e!
tão acostumados ou treinados para prestar conta de seus serv~
ços, e não se havia exigido deles que considerassem a biblioteca como um centro de custos que deve participar dos orçame~
tos e prestações de contas. E, por outro lado, quando dados
estattsticos são co1etados, o são apenas para o
cumprimento
de uma obrigação, sem o compromisso ou preocupação de estudo,
análise e comparação com os objetivos institucionais e com ou
tros dados, e eles têm o destino de pronto esquecimento (arquivados/engavetados).
Daqui para frente, contudo, este é um comportamento
que deverá ser modificado, pois não s5 os bibliotecários estão sendo melhor treinados para trabalhar com dados quantitativos, como também is autoridades as quais os bibliotecários
justificam o seu orçamento, têm que ser apresentados
dados
concretos, s51idos, pertinentes (já não se aceitam mais os:eu
acho, eu penso ... ). Tambem porque, trabalhando em regime de
sistema de bibliotecas (o que, por sua vez é sin6nimo de cooperação) são os estudos, as análises e as comparações com base em dados padronizados e co1etados de maneira rotineira
e
criteriosa, que fornecem a sustentação para a rede, e a poss~
bi1idade de troca de informação e trabalho cooperativo.
~ com intenção de oferecer um instrumento para esta
coleta de dados. que transcrevemos a seguir, uma metodologia
para avaliação de coleções de peri5dicos em bibliotecas universitárias. Deve-se acrescentar que esta pesquisa foi apresentada originalmente em 1984. com o título: "Localização
e
análise da situação das coleções especializadas em bibliotecas universitárias visando otimização dos recursos
dispontveis" e com os objetivos de:
1. Identificar bibliotecas universitárias com capacidade
de
38
�servir como centro de sistemas regionais, em areas especi~
1 iladas de assunto;
2.
Alertar para a possibilidade de criação de depósitos regi~
nais localizados nestas bibliotecas, centralizando a aquisição de material oneroso ou de potencial para a pesquisa
e de baixa demanda, a guarda de coleções de periódicos obsolQtos e em dupl icata e a guarda de material não convenc~
onal (dissertações, teses, relatórios de pesquisa, mapas,
documentos oficiais, catálogos de universidades, etc).
Para justificativa desta pesquisa consideramos o fato
de que há necessidade de se iniciar no país, de maneira efetiva e planejada, o compartilhamento de recursos bibliográficos
entre as universidades brasileiras, para economia de
verbas,
de importação de material bibliográfico e de espaço para guarda de coleções de baixa demanda.
A metodologia sugerida foi:
1. Levantamento da localização/situação das coleções de peri~
dicos por áreas de assunto, identificando-se as
coleções
"fortes" através do Catálogo Coletivo Nacional;
2.
Levantamento idêntico com relação às coleções de livros, a
través de questionários às bibliotecas envolvidas e consul
tas aos usuários especialistas locais.
Tendo havido interesse por parte do IBICT para a realização de uma pesquisa semelhante, fizemos os ajustes requerl
dos e de acordo com a política da instituição então
dirigida
por Yone S. CHASTINET. Entregamos o projeto refeito ao
IBICT
para distribuição e aplicação entre 280 bibliotecas universit~
rias brasileiras, no segundo semestre de 1984. A pesquisa foi
então intitulada: "Análise da situação das coleções brasileiras" e gerenciada pelo 1BICT, na pessoa de Maria Carmen Romcy
de Carvalho.
Esta pesquis~, no entanto, nao foi terminada por motl
vos absolutamente alheios a nossa vontade, mas a metodologia,
conforme dados e opiniões que coletamos posteriormente, foi aprovada, sem grandes senões.
t, pois, como um documento base para discussão e possível aperfeiçoamento que o apresentamos para a apreciação do
59 Seminário Nacionai de Bibliotecas Universitárias.
39
�AVALIACAO DAS COLECOES DE PERIODICOS NAS
BIBLIOTECAS UNIVERISTARIAS BRAS1LEIRAS
PROPOSTA DE METODOLOGIA
OBJETIVOS:
1.
Identificar titulos que respondem pelo maior uso quantitativo da coleção de periódicos em bibliotecas universitárias em todas as áreas do conhecimento.
METODOLOGIA:
De acordo com critérios de avaliação de coleções, a
metodologia adotada deverá ser dividida em três abordagens:
1-
Levantamento de dados completos (titulo, área de assunto, idioma, data, tipo de usuários) dos empréstimos, ocorridos durante o perfodo de 4 meses, com base no formu
lário F-1, em anexo;
Levantamento dos dados completos dos pedidos de fornecimento de cópias pelo COMUT e outros serviços de comutação em formulários prõprios, durante o perfodo de 4 meses (F-2);
Obter opinião dos usuários (professores e alunos) durante o periodo de 1 mês através de questionário de identificação de tipo de usuário, acompanhado por uma lista de
periõdicos na área de interesse, devendo o usuário assinalar no Formulário F-4, os 15 periódicos mais importantes para ele, na sua área.
2.
3.
MATERIAL:
Instrumentos de Coleta de Dados:
F-1 - Uso na Biblioteca;
F-2 - Comutação;
F-3 - Identificação dos usuários (anexo, tabela de classifica
ção de áreas).
F-4 - Opinião dos usuários (anexo, lista de periódicos de interesse).
T-1
T-2
T-3
T-4
-
Instrumentos da Tabulação:
Uso na Biblioteca - Titulo
Uso na Biblioteca - Idioma
Uso na Biblioteca - periodo
Tftulos não existentes na Biblioteca
40
�na 1
METODOS
1.
Preenchimento dos formulários
F-1 - Para ser utilizado para consulta/empréstimo durante
o
perlodo de estudo. Os dados de identificação dos usuários são de interesse e registro interno da Biblioteca.
Sugere-se que a assinatura do usuário seja aposta
no
verso do formulário.
F-2 - São os formulários já existentes para a comutação,
no
qual devem ser acrescentados os ítens não existentes de:
anotações
area de assunto/idioma; sugere-se que estas
sejam feitas no verso do formulário.
F-3 - Formulário para identificação dos usuários. O ltem Area de Atuação deve ser preenchido de acordo com a clas
sificação de área e subáreas conforme a tabela emanexo.
F-4 - Formulário para coletar a opinião dos usuários (acompanhado por uma lista de periódicos na área de interesse)
Estes formulários devem ser assinalados uma vez por cada usuário, durante o mês de estudo.
2.
Rotina para a tabulação
1.
No final de cada mes, os formulários F-1 do Uso da Biblioteca deverão ser ordenados alfabeticamente por tltu
los dos periódicos e enumerados por frequência do uso.
Tran~f,=rir' o total desta contagem para T-1, na ordem decrescente da frequência do uso, computando-se a % respectiva e registrando-se d area de assunto corresponde~
te.
Reordenar e enumerar os F-1, novamente, pelos idiomas,
transferindo os totais e respectivas % para a T-2.
Reordenar e enumerar os F-1, desta vez por ano do peri-ªdico e transferir os totais e respectivas % para T-3.
O F-3 e o F-4 seguem junto com alista de periódicos na
área de interesse e devem ser assinalados pelo usuário.
conforme as instruções constantes em cada um.
Após o preenchimento pe10s usuários, os formulários F-3
e F-4 devem ser devolvidos ao bibliotecârio que os gra~
2.
3.
4.
5.
6.
,:11
�7.
8.
9.
10.
11.
peará juntos.
Semanalmente, os formulários F-3 devem ser
separados,
primeiramente, pelas áreas de atuação; dentro de cada á
rea de atuação, separar, a seguir, pela categoria de usuário, sempre mantendo os F-4 juntos, e registrar o to
tal em cada categoria da área de atuação no F-S.
Em seguida, dentro de cada categoria, listar ã parte,os
c6digos dos 15 tltulos mais citados no F-4, por cada um
dos usuãrios e ir registrando nesta lista, cada vez que
os c6digos se repetirem (caC3) ou ir acrescentando os
c6digos cada vez que outros tltulos aparecerem.
Transcrever os c6digos, com os totais
correspondentes
obtidos na semana, para o F-S, segundo a categoria do ~
suário e registrando o c6digo dos tltulos mais importa~
tes, em ordem decrescente e colocando na coluna correspondente, o total de vezes que o peri6dico foi citado.
Os dados de tltulos e identificação dos usuários
dos
formulários F-2 devem ser transferidos para a T-4 no fi
nal de cada mis, anotando-se para cada titulo não existente, quantos usuários e que tipos de usuários os soli
citaram.
A tabulação por área de assunto, pode ser realizada
a
semelhança de 1., fazendo-se uso de informação do F-l,
ordenando-se e enumerando-se a frequincia do uso por área de assunto.
42
�PR 25-1
\~
.i
'.
(~ ~J
__
r j.,.
P RCI ,] E1 CI DE:' ES Qi; I Sí,:
,~il
k L I SE
[l fi
SITUAÇAO DAS COLEÇOES BRASILEIRAS
F-1
EMPR[STIMO/CONSUlTA DE
PERIÓDICOS
TITULO:
ANO
VOl.
N9/MÊS
IDIOMA
IIREA DE ASSUNTO
rJ
[]EST. GRAD.
CURSO
CI
EST. P3
._--_._-[ ] PESQU ISADOR
PROFESSOR
)\REA DE ATUAÇAQ
l_J
OUTROS
F-3
Prezado Leitor,
A biblioteca estã coletando dados para realizar uma
avaliação de uso de sua coleção de periódicos. A sua colaboraçao é imprescindlvel; para isto
Identifique-se no quadro abaixo:
c==J
Estudante de graduação
L I Professor
c==J Estudante
[ ] Pesquisador
de PG
Curso:
)\rea de atuação: _ _ _ _ _ __
43
�F-4
Formulário para registro de opinião do usuário
Preencher com os cõdigos dos 15 periõdicos mais
importantes para você. considerando o 1 o mais importante.
1
I
I
I
I
6
I
I
I
I
11
I
I
I
I
2
I
I
I
I
7
I
I
I
I
12
I
I
I
I
3
I
I
I
I
8
I
I
I
I
13
I
I
I
I
4
I I I I
9
I
I
I
I
14
I
I
I
I
5
I
10
I
I
I
I
15
I
I
I
I
T-1
I
I
I
Identificação da Biblioteca (carimbo)
Responsável:
Mês:
Titulos mais solicitados para EMPRrSTIMO/CONSULTA
NQ
ORDEM
AREA DE
ASSUNTO
TITULO
1
2
3
4
5
6
44
TOTAL
%
�T-2
Identificaçcio da Biblioteca (carimbo)
Responsãvel:
Mês:
IDIOMAS DOS PERIÓDICOS MAIS SOLICITADOS PARA EMPREsTIMO E CONSULTA
IDIOMA
r-----Português
TOTAL
%
--
Inglês
r---Alemão
Francês
Espanhol
---
Italiano
Outros
T-3
Identificação da Biblioteca (carimbo)
Responsãvel:
Mês:
PERÍODO DE MAIOR EMPREsTIMO/CONSULTA DO
TITULO:
P ER
1980
IODO
TOTAL
%
-
1975 - 1979
--
1970 - 1974
1960
-
1969
--
- 1959
-
1939
-
1899
--
45
�T-4
Identificação da Biblioteca {carimbo}
Responsãvel:
TITULO DE PERIODICOS SOLICITADOS E
NAO EXISTENTES NA BIBLIOTECA
TITULO _________________________________________________
Estudantes de Graduação
Pesquisadores
Professores
T-5
- - - - Outros
Formulãrio para registro de títulos mais importantes
Semana 1. 2. etc
Total:
Total:
Total:
Total:
Estudantes de graduação:
Estudantes de pôs-graduação:
Professores:
Pesquisadores:
~r--.---.-.-
1
Estudantes de PG
Total
- - --..-.--- --.--------
I I I I
1----.----
6
Total
Total
I I I I
11
I I J
t
I I
I
2
I
I
7
I I I I
12
I
3
I I I I
8
I I I I
13
I I I I
J J I I
I I I I
I I
4
I I I I
9
I I J J
14
5
I I I I
10
I I I I
15
46
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Metodologia para avaliação de coleções de periódicos em bibliotecas universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Figueiredo, Nice
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Descrição de metodologia para identificação de títulos de periódicos que respondem pelo maior uso da coleção. Coleta de dados feita através de empréstimos realizados, cópias fornecidas pelo COMUT e opinião de usuários. Rotina detalhada para a coleta, inclusive com apresentação dos formulários necessários.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3520/SNBU1987_007.pdf
7f10f43e7bffc71b051a9935164e312f
PDF Text
Text
CURSO DE ESPECIALIZAÇAO EM
BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS
ADMINISTRAÇ~O
DE
A SPECIAL COURSE IN ACADEMIC LIBRARY ADMINISTRATION
Marysia Malheiros Fiuza *
Isis Paim *
Maria Luiza Alphonsus de Guimaraens Ferreira *
Com base nas diretrizes do PNBU e na le
1 islaçâo vigente,esta proposta delinei~
um curso de especialização em bibliote
cas universitarias.
Considera basico~
para um profissional de biblioteca uni
versítaria, o desenvolvimento de: capa~
cidade de tomar decisões,
habilidades
gerenciais, comprometimento com pesquisa em biblioteconomia e atitude favoravel â cooperação interbibliotecaria.
1.
II~lRODUÇM
O PNBU estabeleceu diretrizes
seu plano de ação, visando
ã
para
renovação e ao
das bibliotecas universitarias brasileiras.
desenvolver
fortalecimento
Essas diretrizes
versam sobre os seguintes tópicos: 1) estrutura dos
de bibliotecas; 2) padrões de
desenvolvi~ento;
3)
nanceiros; 4) formação de recursos humanos; 5)
sistemas
recursos f1
planejamento
fTsico; 6) desenvolvimento de coleção; 7) aquisição cooperat1
va e planificada; 8) metodologias para tratamento da
informa
çao; 9) automação; 10) estudos de usuario; 11) serviços de in
formação e 12) cooperação entre bibliotecas.
Estarão os bibliotecarios de nossas
bibliotecas
universitarias preparados para realizar e/ou participar
* Professo)'as da Escola de Biblioteconomia da UFMG
41
das
�ações propostas por estas diretrizes?
Ou, por força
destas
diretrizes, não surgirã a necessidade imperiosa de se
rem cursos de especialização que capacitem os
cria-
bibliotecã-
rios em exercicio a participar efetivamente dos esforços para implantação do PNBU?
Com efeito, a letra e das ações
postas na diretriz IV propõe a promoção de estudos
pr~
visando
ã criação de curso de especialização especificamente
volta-
do para as necessidades de desenvolvimento de tecnicos
das
bibliotecas universitãrias.
Que ãreas de estudo enfatizar? Onde se localizam
as falhas na formação profissional que deverão ser sanadas?
Quais as ãreas mais suscetiveis de mudança devido ãs
ções tecnológicas?
inova-
São perguntas que exigem anãlise e estu-
do não só para serem respondidas, mas tambem para
permitir
a operacionalização das respostas em termos de modelo de cur
so de especialização.
O presente trabalho pretende colaborar para o
caminhamento desses estudos, colocando em discussão a
e~
posi-
ção das autoras sobre os principais aspectos a serem abordados em curso de especialização em biblioteca
universitãria,
incluindo pressupostos bãsicos, legislação pertinente e deli
neamento de estrutura curricular.
2.
LEGISLAÇ~O
Ao se planejar o oferecimento de um curso de especialização, torna-se imprescindivel a observãncia
a aspec-
tos legais, que viabilizem a realização do curso e a
expedi-
ção de certificados,
Não se pode planejar e divulgar um cu r-
48
�50
de especialização que não se enquadre nas normas estabel!
cidas pela instituição responsãvel pelo seu oferecimento.Ap!
sar das diferenças que possam ocorrer nas normas de cada ins
tituição, alguns pontos integram inevitavelmente essas
nor-
mas.
Este trabalho toma rã como parâmetros as
ções estabelecidas pela resolução 12/83 do CFE, de
condi06/10/83
(anexa) para cursos de especialização ou aperfeiçoamento.Ap!
sar de se destinar ã qualificação de docentes, a
resolução
aplica-se tambem ã qualificação de profissionais. Nesse caso,
fica sem efeito o parãgrafo 19 do Art. 49 da referida resolu
ção, referente ã carga horãria didâtico-pedagõgica(60 horas).
A resolução 12/83 do CFE inclui aspectos bâsicos de um curso
de especialização, tais como: a) clientela/finalidade;b)
re~
ponsabilidade pelo curso; c) corpo docente; d) carga horãria/
duração; e) expedição de certificados; f) condições para
di
vulgação e supervisão,
a) clientela/finalidade
O curso de especialização destina-se a
profis-
sionais portadores de diploma de graduação em nivel superior.
Constitui-se, pois, num curso de pôs-graduação "latu sensu".
Sua finalidade ê o aprofundamento de conhecimento em determi
nado segmento da ãrea profissional,
b) responsabilidade
Sã podem oferecer cursos de especialização instituições de ensino superior " ••. que ministrem, na
mesma
ãrea de estudos, cursos de pôs-graduação credenciados, ou de
49
�graduaçio reconhecidos, pelo menos, hi 5 anos". Nessas inst!
tuições hi um conselho competente (Conselho de Pãs-Graduação,
Conselho de Ensino e Pesquisa, ou similar), que se responsabiliza pela normas
de oferecimento do curso e pela
expedi-
ção dos certificados.
c) docentes
Os docentes envolvidos com o curso de especial!
zação devem ser portadores de titulo de mestre, obtido
curso credenciado.
Apenas 1/3 desses docentes podem
em
presci~
dir do titulo de mestre, devendo, entretanto, ter qualificação suficiente, confirmada por autorização formal do
Conse-
lho de Ensino e Pesquisa da Universidade sede.
d) carga horiria/duração
O curso deve ser oferecido em 360 h/a, no minimo.
Essa carga horiria pode ser distribuida em uma ou
mais
etapas, desde que não ultrapasse 2 (dois) anos consecutivos.
e) expedição
~
certificado
A expedição de certificado de especialista fica
condicionada a freq~ência minima de 85% da carga horiria,bem
como a aproveitamento eqUivalente a 70%, no minimo, com base
em processo formal de avaliação.
3. JUSTIFICATIVA PARA
ADMINISTRAÇ~O
CRIAÇ~O
DE "CURSO DE
ESPECIALIZAÇ~O
EM
DE BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS".
Patricia BATTIN (1) considera essenciais quatro
qualificaçees para bibliotecirios universitirios:
50
�lução de problemas;
2) uma sólida educação profissional,
especial-
mente com relação a atitudes e treinamento;
3) evi dênci a concreta de habi 1 i dades gerenciais;
4) comprometimento intelectual com a
pesquisa
em biblioteconomia.
Essas qualificações parecem excessivas e inatin
giveis no nosso contexto, mas indicam linhas de ação que podem nortear uma oroposta de curso de especialização para bibliotecãrios universitãrios.
Senão, vejamos:
1) - habilidade para solução de problemas.
A solução de problemas ou, melhor falando, a to
ma da de decisão para a solução de problemas, parece ser
cial na administração de bibliotecas universitãrias.
possivel desenvolver a capacidade de
de curso de especialização?
tO~Br
decisões,
Seria
atrav~s
Como abordar o assunto?
A eficiência do processo de tomada de
~
cru
decisão
altamente dependente da aquisição e disseminação de infor-
mação.
Entretanto, de acordo com
t~c
CLURE & SAMUELS (3), "o
processo de tomada de decisão em biblioteca universitãria ten
de a ser 1 i mi tado e a i nformação usada tende a se basear mais
frequentemente em opiniões do que em dados comprovados. A bi
blioteca universitãria pode ser considerada como sistema
ad
ministrativo fechado que capta pouca informação ambiental
e
que desenvolve um ambiente informacional no qual "status"
e
familiaridade determinam as fontes de informação usadas para
51
�a tomada de decisão".
Parece-nos, então, que uma parte
curso proposto deveria ser voltado para a discussão de
que fontes de informação são usadas na
(b) como
e
do
(a)
tomada de decisão
?
usada essa informação? (c) o que se necessita sa-
ber para tomar decisão em uma biblioteca universitãria?
HOLLEY (2) chama a atenção para o fato de
que
n6s (os bibliotecãrios) não estamos sozinhos no "Campus" uni
versitãrio.
"Quem acreditar que uma instituição
acadêmica
possa funcionar sem envolvimento no processo político ou sem
a compreensão das estruturas que refletem os valores acadêmi
cos bãsicos estã seguramente vivendo num mundo de sonhos".
Em resumo, recomenda-se que se treinem os
bliotecãrios na administração de recursos informacionais
na avaliação de fontes de informação para tomada de
bie
decisão
diãria e para planejamento a longo prazo.
2) - atitudes e treinamento.
Para a c6'n'(:retização da proposta ora apresentada, presume-se que os barticipantes seja profissionais atua!
tes, que, em maior ou menor grau, tenham treinamento "em ser
viço" como cabedal de experiência.
Portanto, o programa
de
curso deve rã usar este cabedal para confronto com a base te6
rica que serã apresentada e/ou relembrada.
3) - evidência concreta de habilidades gerenciais.
Habilidades gerenciais se adquirem a partir
do
conhecimento das bases te6ricas de administração.
E necessã
rio conhecer vãrios tipos de estilos gerenciais e
desenvol
ver a capacidade de sintetizã-los e aplicã-los a uma insti -
52
�tuição especlfica.
4) - comprometimento com a pesquisa em biblioteco
nomia.
o
conhecimento de metodos de pesquisa e essencial
para a administração.
O profissional deve ser capaz de ava-
liar processos e serviços desenvolvidos na sua biblioteca,vi
sando ã sua intensificação ou evental desativação.
Para que a biblioteca responda positivamente
condições ambientais variãveis, especialmente com relação
novas tecnologias - como por exemplo, a automação de
as
a
servi-
ços -, e necessãrio que o profissional seja receptivo a
mu-
danças e que esteja habilitado a trabalhar com dados empiricamente comprovados.
~s
qualificações propostas por BATTIN, parece-nos
interessante acrescentar outra, que se poderia expressar nos
seguintes termos:
5) Capacidade de cooperação com profissionais
outras instituições, visando ã troca de
experi~ncias,
de
bem co
mo ã melhor utilização dos acervos das bibliotecas universitárias
br~sileiras.
Um curso de especialização para profis-
sionais bibliotecãrios deve abordar tõpicos como
aquisição
planificada, catalogação cooperativa, base de dados e outros
programas de cooperação.
Essas linhas de ação visam atingir os
seguintes
objetivos:
a) estabelecimento de mecanlsmos para administração da informação necessãria para a tomada
53
de
�decisão;
b) confronto da teoria com a prãtica profissiona 1 ;
c) desenvolvimento de habilidades gerenciais;
d) utilização de metodos de pesquisa para
ava-
liação de serviços;
e) desenvolvimento de atitudes favorãveis ã mudança e ã cooperação profissional.
Em síntese, propõe-se a realização de um
curso
de especialização em que se discutam os seguintes tõpicos:
1) administração de bibliotecas universitãrias,
incluindo administração de recursos financei
ros e recursos humanos, estrutura organiza cional e planejamento físico,
2) desenvolvimento de coleções, incluindo aquisição planificada e cooperativa,
3) metodologia para tratamento da
informação,,~
cluindo automação de processos tecnicos
e
catalogação cooperativa,
4) avaliação de serviços, incluindo metodos
de
pesquisa, estudo de usuãrio e padrões de
de
sempenho.
4. PROPOSTA DO CURSO
1. Ingresso/vagas/manutenção/financiamento.
54
�a)
ingresso
Partindo do pressuposto de que se considera
prescindive1 um confronto da teoria com a prãtica, o
im
curso
deve ser desenvolvido a partir de problemas concretos.
As-
sim, ao se inscrever para o curso, o profissional de biblioteca universitãria deve comprovar ter experiência minima
de
02 (dois) anos e apresentar, por escrito, uma sintese da
si
tuação atual de sua biblioteca, com a indicação de
possi-
veis problemas e eventuais soluções encontradas. Esse
ria1 nortearã o enfoque a ser dado na condução do
mate-
programa
de cada mõdu10 apõs uma revisão conceitual teõrica de
item.
Essa proposta representa uma tentativa de
cada
inovação
com referência aos tradicionais cursos de aperfeiçoamento ou
de especialização e permite, alem do
envolvimento real do alu-
no nas discussões em torno de problemas concretos e suas socooper~
luções, a troca de experiências dentro da atitude de
ção que o
b)
PNBU preconiza.
~
Pela própria proposta do curso, pode-se
deduzir
que o número de vagas deve-se situar entre 15 (quinze) e
(vinte) a1unOS,pois o número mais reduzido permite maior
20
apr~
fundamento nas discussões e maior integração dos participantes.
c)
financiamento/manutenção
A viabilização de um curso implica a
p re v i são
de recursos financeiros para cobrir os seguintes itens:
mento de docentes e de pessoal de apoio, despesas com
55
pag~
mate-
�rial bibliogrãfico, material de consumo e de custeio, e
con
cessão de bolsas.
Os responsãveis pela organização do curso devem
considerar as seguintes alternativas: capacidade de auto-financiamento, atraves de taxas pagas pelos alunos; auxilio da
CAPES que tem financiado cursos cujas propostas lhe sejam en
viadas em periodos apropriados; auxilio de outras institui ções e/ou programas (CNPq, PADCT, PNBU, etc), como provãveis
fontes de recursos para manutenção do curso e concessão
de
bolsaso
2.
Estrutura.
Propõe-se uma estrutura modulada em 4
de 15 dias (6
horas~ula/dia),
periodos
num total de 90h/a por módulo.
As 360 h/a serão distribuidas no mãximo em 2 anos, o que
a-
tende aos requisitos da Resolução CFE 12/83.
O curso deve ser sediado em uma determinada uni
versidade.
No entanto, deve-se analisar a conveniência
de
mudança de sede no oferecimento de cursos subsequentes,
am-
pliando a oportunidade de participação.
A proposta de curso em módulos tem como base as
seguintes considerações:
a - Permitir que sejam aproveitados os periodos
de ferias (jan.e jul.), tendo em vista
compatibilização com compromissos
a
profissi~
nais;
b - Permitir que o conteúdo de cada módulo seja
independente, no sentido de cobrir em bloco
56
�um determinado aspecto do programa geral.
Su
gere-se Que cada módulo fique sob a responsabi 1 i dade de docentes de
çoes.
di ferentec;
Acredita-se que assim
possa
i nsti tuiser apro-
veitada a maior competência de grupos
termi nadas areas e reforçada
uma
em de-
ati tu de
de
cooperaçao entre os cursos de biblioteconomia.
Concluindo, propõe-se os seguintes módulos e suas
ementas:
Módulo
- Administração de bibliotecas universitãrias
EMENTA
A tomada de decisão como elemento estruturante do
processo administrativo.
A biblioteca no contexto da univer
si dade: objetivos, estrutura; admi ni stração
de
recursos fi-
nanceiros, humanos, materiais e de espaço fisico.
Recursos
informacionais necessãrios aos diferentes niveis de decisão.
Módulo 2 - Desenvolvimento de coleções
EMENTA
o
desenvolvimento do acervo em biblioteca univer-
sitãria (politicas e rotinas).
Recursos informacionais para
tomada de decisão sobre desenvolvimento do acervo: objetivos
da instituição, necessidades dos usuãrios, recursos financei
ros, mercado livreiro.
exemplares.
Problemas de descarte e duplicação de
Aquisição planificada e sua aplicação
texto brasileiro.
57
no
con-
�~~dulo
3 - Tratamento da informação
D1ENTA
o tratamento da informação em biblioteca universi
tãriao
Recursos informacionais para tomada de decisão
so-
bre processamento tecnico em biblioteca universitãria. Integração teoria/prãtica no planejamento e implementação de
viços automatizados de recuperação da informação.
se~
Anãlise
de projetos cooperativos brasileiros e estrangeiros para tra
tamento e recuperação da informação.
Módulo 4 - Avaliação de serviços bibliotecãrios
EMENTA
Avaliação como mecanismo para tomada de decisão
biblioteca universitãria.
Anãlise das principais tendências
em avaliação de serviço em bibliotecas.
Metodologia da pes-
quisa para levantamento de dados necessãrios para
de serviços.
em
avaliação
Exame de experiências profissionais e avalia -
ção de soluções encontradas.
ABSTRACT
According to PNBu instructions and to
present legislation on the subject, a
special course in academic
libraries
i sou t 1 i n e d. I s emphas i zes the deve 1opment
of abilities, such as decision making,
management ability, engagement
with
research in library science and positive
atitude toward library
cooperation,
considered basic to academic library
professionals.
PALAVRAS-eHA\][
1. Administração
2. Bibliotecas universitãrias
3. Cursos de especialização
58
�V.
BIBLIOGRAFIA
1.
BATTIN, P.
Developing
profissional: a
Libraries,
2.
HOLLEY, E. G.
li :
versity and research :ibrary
dlrcctor's
perspective.
Defining lhe academic librarian.
~~(6)
Factors
affecting
the use of information for academic library
College & Reseõrch Libraries,
Nov. 1985.
59
College
: 462-8, Nov. 1985.
MC CLURE, C. R. & SAMUELS, A. R.
making.
American
24-30, Jan. 1983.
& Research Libraries,
3.
UI
~(6):
decision
483-98,
�A N E
CONSELHO
FEDERAL DE
X O
EDUCAÇ~O
Resolução n9 12/83 de 06 de outubro de 1983
Fixa condições de validade dos certificados de
cursos de aperfeiçoamento e especialização para o Magisterio Superior, no sistema federal.
Art. 19. Os cursos de especialização e
aperfeiçoamento
que se destinem ã qualificação de docentes para o
magisterio
superior do Sistema Federal de Ensino, deverão observar, para
que tenham validade, o disposto neste Resolução.
Art. 29. Os cursos, a que alude o artigo
antecedente,
serão abertos ã matrícula de graduados em nível superior e
derão ser oferecidos por instituições de ensino desse
que ministrem, na mesma ãrea de estudos, curso de
p~
nível,
põs~gradua
ção credenciado, ou de graduação reconhecido, pelo menos,
hã
cinco anos.
§ 19 - Alem das indicadas neste artigo, outras institu~
I
ções poderão excepcionalmente, a criterio do Conselho de Educação competente, ser autorizadas a oferecer os cursos de que
trata a presente Resolução, observadas as exigências nela estabelecidas.
§ 2Q - Em qualquer hipõtese, os cursos fora de sede so-
mente serão admitidos mediante expressa e previa
autorização
do Conselho Federal de Educação.
Art. 39 - Salvo o disposto nos parãgrafos seguintes,a qualificação minima exigida ao corpo docente e o titulo de
tre, obtido em curso
~redenciado.
60
Mes-
�lr)
~1tulo
-
Poderão lecionar docentes nao
portad~es
de Mestre se sua qualificação for julgada
do
suficiente
nas Universidades reconhecidas, pelo seu Conselho de
Ensino
e Pesquisa, ou equlvalente, e, nas Universidades autorizadas
e instituições isoladas, pelo Conselho de Educação competen":e.
§ 29 - O numero de docentes sem titulo de Mestre não
poder~
ultrapassar 1/3 (um terço) do corpo docente, salvo em
casos excepcionais, previamente apreciados e aprovados
Conselho de Educação competente, em razão da
pelo
insufici~ncia
de cursos de pãs-graduação "stricto sensu" no pais.
§ 39 - A apreciação da qualificação dos não portado-
res de titulo de Mestre levarã em conta o "curriculum vitae"
do professor e sua adequação ao plano geral do curso e
programa da disciplina pela qual ficari
ao
respons~vel.
§ 49 - A aprovação de professor não portador de titu
lo de Mestre somente terã validade para o curso ou cursos de
especialização e aperfeiçoamento para os quais tiver sido aceito,
§ 59 - Nenhum curso poderã iniciar seu funcionamento
sem os requisitos especificados neste artigo.
Art. 49 - Os cursos de que trata a presente
Resolu-
çao terão a duração minima de 360(trezentos e sessenta)horas
não computado o tempo de estudo individual ou em grupo
assist~ncia
sem
docente
§ 19 -
Pelo menos 60 (sessenta) horas de carga horã-
ria serão utilizadas
CO~
disciplinas de formação
61
did~tico-P!
�dagõgica, devendo o restante ser dedicado ao conteudo especi
fico do curso, incluindo a iniciação ã pesquisa.
§ 29 - Os cursos poderão ser ministrados em uma
ou
mais etapas não excedendo o prazo de 2 (dois) anos consecuti
vos para o cumprimento da carga horãria mínima.
Art, 59 - A instituição responsãvel pelo curso
emiti-
rã certificado de aperfeiçoamento ou especialização a que
rão jus os alunos que tiverem tido freq~ência de pelo
f~
menos
85 (oitenta e cinco por cento) da carga horãria prevista, a-
lem do aproveitamento, aferido em processo formal de avalia"
ção, equivalente
a, no mínimo, 70 (setenta por cento).
Parãgrafo unico - Os certificados expedidos deverão con
ter ou ser acompanhados ao respectivo histórico escolar,
do
qual constarão, obrigatõriamente:
a) a relação das disciplinas, sua carga horãria, a nota ou conceito obtido pelo aluno, e o nome e a titu
lação (ou parecer que o credenciou)do professor por
elas responsãvel;
b) o criterio adotado para avaliação do aproveitamen to;
c) o período em que o curso foi ministrado e sua duração total em horas;
d) a declaração de que o curso cumpriu todas as disposições da presente Resolução.
62
�Art, 69 - As instituições credenciadas para ministrar
cursos de pãs-graduação "stri cto sensu" poderão declarar a
v~
lidade dos estudos realizados em curso de Mestrado e Doutorado, como de especialização ou aperfeiçoamento, desde que
os
alunos preencham os seguintes requisitos:
a) nao hajam defendido dissertação ou tese de conclusao da pós-graduação "stricto sensu";
b) tenham sido aprovados em disciplinas correspondentes a uma carga horária programada de, no
minimo,
360 (trezentos e sessenta) horas;
c) tenham integralizado nesse total, pelo menos
(sessenta) horas em disciplina ou disciplinas
formação didático-pedagógicas, frequentadas
60
de
com
aproveitamento no mesmo ou em outro curso creden ciado.
Parágrafo unico - As declarações de que trata este
a~
tigo deverão ser substituidas pelo Diploma de Mestre ou Dou tor, quando o aluno vier a concluir o curso respectivo,
com
aprovação de sua dissertação ou tese.
Art. 79 - Os cursos de que trata a presente Resolução
somente poderão ser objeto de divulgação e publicidade,depois
de aceitos os seus professores não titulados na forma do §
l~
do art. 39, e com a indicução dos Pareceres respectivos.
Art. 89 - Os cursos de que trata a presente Resolução
ficam sujeitos
~
supervisão dos órgãos competentes do sistema
de ensino a que estão vinculadas as instituições que os minis
trem, cabendo a ceda sistema baixar normas a respeito.
63
�MINUTA
DE PROPOSTA DE
crmso ITINERANTE DE ESPECIALIZAC';O EM
ADMINISTRAÇ';O
E
GEREtiCIA
DE
BIBLIOTECAS
UNIVERSITARIAS
ANTONIO MIRANDA
*
RESUMO:
Apresen-La a rninut;a de cu:n,o de especial izaçí}o em administração
e gerência de hibI iot.eeas universit.àrias, com os seus objet,ivos,
carga horària, pÓblico, eritérios de sele.,:ão de candidatos, II nÔmina e ementàrio da~; disciplinas,formll de avalia.,:ão 81ém de indiea~,ões relat._ivlIs a palest.ras, visit.as orient;adlls, simposio e est;àgio a(~adêmi<:().
O eurso seria j t.i nf,rant,e,
eom aprov,)i Lltwent,o de
reeursos humanos locais, incorporando idéia~·; e experi{:\nc:ias regi 0-nais, a partir de uma experiênGia---piloto. Indica uoww.; de prufessores e eonferenGistas e tece eomentàrios [(erais.
Introdu~:ão
I.
A prop()st,a a seguir foi inic"ialrnE';!r;t-,e desênv(Jl\,ri.da p~~:]os alunos
da disc'iplina "Metod()ll)~~ia de Ensino d I ) BibJ.iot,p[-·onomi;=.t", no curso de mest,rado do Departamento de Bibl:iuL"":'c'tlomi" da fJniver:3idade
de Bras111a,no lo. semestre de IB86.sob a D0ssa responsabilidade.
p;4et,ici},)iud:,e:-::i
Os
(r)u
df1 prl"Jpost,B
Cr)--a.u1':'lJr·c!':'-;)
~-::~ão
Cl~.:i
C()] pga~
Gullivan.
Adel:'iide Ra!),_),~ e (',h-t-,'..
Li[~ia Maria Café de
Mir'and;=-i,
Iôdft Muniz df:'; Alronida,
~-::'uf:lena Pint,ll Bânr](~;,ird,
:,:1 i::'lrle
'" j{ib3 Car-ibt,.
D8.ni.el
F.
do dooumento foram enviados para diretores da biblio~e
E-! pElra vàr-ius;
especlalist,as.
(:(llrl () propó!";ii:l)
C6pias
universit.à.rja~-:-;
(;;:".1::-;
de colher cr1t-.ichf'::
e
sugest~õe~:-;
vj~';étnd()
(I
SF~U
a:perfe:iç:()amf-~nL(J.
o núwerc, tiR rp.sIJostas foi redl.l~-:; ir.lo t.~lnh(,lr3 umtt$ (pouc:as) vi t.~s:':':;t--'!m
com f:;IÀgest~êJE:S v~tli(Jsas que foratü conside:r-adas nEt rp"f'ormulaçâo
da
propI)sta original.
Todos cünl~ordaram 80m os 131Jjetivos f,)rmlllados
e rei-teraram CJ. import~ância de um Cl!l'SO de e~;pc(_!j aI i ~aç:ão nel at,ual
~st~djo de organização do sis·l.pma l,)rasileiro de hjtlliote88S
versitàrias.
Trata-se apenas,
intRress~dos
dA
Area
e tão s()wente.
na formacão e
l)iL]jotf~(:hs
alrUI"':;-l·lt,R a
t~
d,':".:vf:~cb
o
sua at.util
e
~xten;;Êiíl
C(Jl·L·t:~::;rtf.-Jndel"
E~
de winut,a para di:scU8São pelus
ele recursos tluulanos para
a
r~(:i(~lagem
univAr·~i·t.Aria~.
A universidade brasileirA. P::-;t:Ã.
fio de urna llova (iruinent.e) t·I":fl.)rrHa.
qUiSd
ut11-·
ci.ianL(-~
dl"l ext,rE1(Jrdinàrio
qUI':: deverft
al
Lf.~rdr
dE_!~::;a-
sull:st.,~nci·
e:strut.llr':':-j ·::,-"1rnini::.;tr-;:ttiva. ;'1.c:adÊ~lni(;Fi .. fie }:)e~;
de ~:.~(: t:~~-:;rlf·::~r:-~~(· que á bil11jcJt.F~Cf-t l!tl.'i\rF~r~~-jLària
u.m nO\lU '[q--tpt:_'l n(l pl--r')(·t:::~~-;~;() l>::f'ol'·Jn.i !">ta.
setor (:.; (!()Jnpl t-:--:X(J , heLel'Ot3"l::jneo e nt'~le ;·.;e c:unfruut.·am
Ifludc'l\l;-;,
t..:endéncias e prnblernr1.::i QI.l.8 exj~_:::t::.~m d()~3 ~clrnini;~t.r·:-IlJurt:"~';
idt.::"()lf){~ihs,
* Coordenador do trabalho.
introdução.
Os co-autores estão mencionados na
65
�\.Jil,l:i.(lt,('(:;'i:;, além dos conhecimentos profissiutlais e técnicos,
melhor capaait~c~o para a ger&ncia dos serviços neoessàrios
para
a mudanç;a quant,o para a participação no processo de definição e
decisão j...II--I'l):"-,r'ia reforma.
Ja:..:;
A úlbi" L,àst('a da present,e proposta é justament,e a de
contexa pl',)tl,~màt,ic:a da bibliot,eca universitària e de dar
aos
flJtllros espe(~i~lis~as os conhecimentos necessàrios para analisarem (. f;~nôJn('llo da univ81'f,idade em transição, o papel da biblioteI:.uali.,~al
I~a
Or)
prucess(),
e dar os
fundqment(~s
menta.dos na e:<}.A:.t-·jt!nedrt 'h:cd.:::;.ileir'a.
~~,,:"[·i~n,.·"j
a
d(-:
:3f'.~!US
~,r(H:p.ssOS.
teóricos e pràticos,
fundafld.minist.racão e
rela:LivCJ!3 á
;":f~rv i\:;o:~;
e produt.os.
í~nfn.z;t:=~ f (-,j_ co1oC:::'1.da na q_uest;ào
do uso de novas t~ec
e tarnbóm sobre POf,t,u 1 adofJLeór'i (:os para a
eonst, i t,u iç.:ão
.c,~dc::~~ c\)I)r·1t::t"fJ.Livas ,para () compartilhamento df-~ recur:'"JOS 1 servi-'~·I-~~-:.
Sf:l·\liÇ.:()~J (~ t~·"):t)t:-~·ciên(;.ia:::;,
sob a égj(le d('Ut!l programa nacional
r?:·~.; r':'H:-.:G i f i C('I,
Ct::~t.. t:d
l)Hl;j_
tl'_'
d~:.:·
1.:,;," j
.3,;}
'i Liner{ülej Ct se deve A. nec~essjdF:1dE~ de regional i
(l() prngrE1ma,
pfl.'t'tt faci 1 j t.ar o
rE!cru.tament~o de
candídat,o~:;.
!2:;:lrr1nt:,ir- uma melh()r distri.blli ç;:fto geogràfic;a de
seus
bl~nefi(:i.of·; 1-'; dto: t"IJcnà l(J liH11.S perrnE:Avel às' .influt~n(:ias,
idiosin-c'ras ias, t_~xper i i3tlr:::i ;;1!";i (: rlt.:.'CF:SS idadE~s d (.~ carla ref:f i ão do pais. Con-::-:;equ.ent.:.eITlf~r.l!~.(;~.
pt\r;~\ c.=tda l'e!~i;?io ern que por \ft"::~nt·ut'a sejA levado
Cl
C;l.l rr;n, hr-tv~~r/i a rJf,~:..;s:i ti 1 idadE.~ (lt:: ap:r:'ovei t,ament~Cl de um
percentual
r';~~:)àv(::l d.e d{"'~.:(·'rrt~~~; lucai;:~ t! (1;':'\ r~~ftli~·~:açHo de est,àf{ic.Js m~is pr6 . xim()s da 1"'8&1 id;:=:t.de amb i en1:.al do~::: d i :"';Ct~n t . 8 f;; .
l\ idtiél dfo
:Z,1.r
f.::U::l
i:'CII"l~;t'!,;ti,~:i'1o
8;
Pensou so na possibilidade de reali~açAo dc um curso-piloto na
Un i \r""rf; id;-"ch" <1'3 Bras i li a.,
pfl'r'Et t,est,cü' a f,Ufl vi flb i 1 i dade
e pl'OpriedFt,l,'. cU.ia avalia~,ãü :~erviria pr,ra aperfeio;:oá-1o ant;es de sua
r-epeti(:2íCl em OU.t.-(·h~~
univE::r'sidadt3S brasi lei ras que Hlanifes'Lem
(J
interesse de':: ~p/1r1'.i:~·ipf1t· dc) empree-ndiment.n.
No entanLo,
O curso
poder-tJ.. C01(:t,jÇ.<:':\.C (Il'.ldE' f~E.· jtJ,J_:,·':.:.\.-c· d(~ ma) o)::'
urgênc!·j a e in·teress(:~
estrat6gico, f,mbn't·" o DE,par-t.ament,o de BiblioLc,:conomia da UNB reitere a su_a ti i~3 pr,);-::; i ç:? () r.\8.Ca. L!(,} a·borar.
H8.
C.I
"
qUb:'~.;t,?tl_)
CI.)ml)
bordat{(~m
fhzer
d;~s
r,
c:::ipeclfict:..=l elo
1'11") c;;~_mpo dos
l"li)VaS
soll..tç;ôes
curric.!1.110
prC!C;8::;SOS
tec;njef.1.s,
nãu ::::E! pret.endeu enfatizar
t(-;~(.:n i C:OS.
Opt,ou--se pp.l a
a·-··
1)rjt"!c:ipalment:R ~quelfis
re--
lacionadas com a informàtica, da perspectiva de suas
implicações
admini:,trativ;.'1';, e,-,onômieas
e fJ()ciais
isto é,mais o "por que",
o "onde" e ,~, "quando"-, Jà que eabe ao
administrador analisar
e
gerene: i ar L3. i.s ·r'~C:\J r~::i{)S mas não nect~ssari amL:nt;e
exec.:ut.à-los.
T;..:tnÜ)~:m se penf:.;OU em um número
razoàvel
df'.: conferências
para
dar a oportunidade para os alunos nonheçam os lideres, os ê8pecia-"·
1 i~::tas
t.)~:: admin ist. radores de progr"amas e. sobret.udo, sua:-::; idl~ias
e experiência,:, podendo disc.:uti-las, dent,ro do referenüia'J teóriI~O ofere:~idlj pelas
fiisciplinas corrA~pf)tldentes.
Trata-se ,je uma
sol uçãc,
r't: 1 a-L i va.ríll:~nt,e C:étx-a tnétf; de exLraord inàri (J impí:"tct:,o..
capÜ.~
de relaçionar e atualizar <J curso com a realidade e a problernAt,i-,
ca ext.erna.
J
66
�,:;---m ,- "-:-'
~:' l_ ;-1 t .
j
v a.~.;
i-'~
), , J ' )
~_j
'l-
r,'i
(1 é-)
"~t~
,[11-'(.JC;2SS0
( )
j~:
(j ,~\
t~V!~~
tZlobô
,_'unt_ribu
do
a\,ali;::tr::.t~-:-)
t,I,yvas
!l!Sl'e';(;1
ç,-~'e~
,L'
r!Jitli~~Lr
"~: :-~,--:ipl
;'.l
Jrn11,Ci;:;lf,.:;:1,i)
d~~
irl:j;:.')
f'
))'-":l.!
1"-
~_l'>:~r/r';_:l'~
rl,)Jr!~::·;,:::,d--J1·C't,ud:)
I)U1"l"'C.::-,;
s(--
':JIJien,J/,f..',r:~t,.,,';
;';1'"
Pl,
1'1.
t~~t,ir
reCur's'-_~:
l'~ll,irll:J,
1'()Í
r';"ll--:;
:~u~~;r:iLfl1
r"
;3.1::,('
I
lf'
1,um
(~
~::;ilIlí- __,li-;:;rrJ1·:rlL:I-"
A.
l[~.(d'-J.r<:tl·
f.{I~('11·di'1:C
b.O\<lú·;-__t
í!;it'l~lL;-;J,
0;-; ;-ll1t,lt·C~::-:
d:.:. ;f.-:fl-:rÍ:J.::l tn.illiJi/-:,-,,
!l()rr:~f;
1"-'1
e
'T\,lt--'
df-:du'?-11i~-,t<-, (; ;.tl.-
~'l'!~~~"f7!ni,f::~
h_
):·,;té-l.,
íflitJltt-;-1
'-!r~::;(il
fi'i;i]
,-'Lj
'\
: 1t-:nttU!lJi 1
t"I1imJnt".,
~,
l::\l·OpU~ ... ~,
t:-:li"-u'::hO
,--q.'r:t':1~~·
1r'
t"(-:,'Ul+'ni')"
c~-r;t
1-':
I','l':-U,
:(':,
t':"1~'i~;f;'j !'j()
'J!.-n d~c,
1;,lbul·:_::. . . .:::1,)_ df~~l.XaL]('
1'",)i',:=t] (i~.;'
t-t-:':-'fIJrmul3.";'·::-tl
S!J.::l
,..1
:,i-!.,l .... -l:'
prtr·t,j ~-·irl;1:-1tf.-"·
'1m
jlj~(_Jl·-tlnC'ni,(.l::-j.
\-11,:,'1:';
JU
,_;~·"nt~.cil,ují.,.:;.:'l\:'
-''--'lf"l
r-t--~it.l)
"e
J.r..
i
':',1
t'.~' r
,'~'.. ·;--:tll
-~
f-',I
LA.,
MINUTA
DO
1-
FClrnl:--;.t-
-1.\lrnitli:-:
lJr-li
í
\;'~';:";
de~~~; l~~
,Y·;:t(:1i)r·!":~~~·
p;:=:tt·,;.'i di.:-'igir
e setcJl'lój::..,
cent,rh:ls
-L;~_l·í?s
Bitl;
t---:
lOt~I_~f,_;.::t:-3
.-_:'~rv i.~(_)~;;
blbli·'~ll::'f-jC;:t:':;.
Dhr l~ma visão sist&mica para (J d(~S~rlv\_,]vimerl
fie hiblintecas uni.v~r3itàrias;
1.
tl~
Faloiliarizar
nr'~;ce;-s:=;idacl8s
(1S
al~n[)s
as estrutllras
COIU
ins Li. tuicôes a qu""' estãü
das
e
lj--
g;:1.d.o:-::: _;
r.-=orJscient,:i?8--1u~::;
3.
l)iblir)te{~as
qt!ant,o á
prCJblemà-Lica das
universitàrias no Pais e
disl~utir
as propus tas de
0S alllDos
Reci~ltlr'
4.
pr(H'E!.sS();~
~:;olt..lç·âo
8
em andamento;
qllanto a
tecn(Jlog~ias
para
novas teorias.
uso das bibliüt-e-
cas universitàrias:
['.
B~nfatcizal' a importância da c:oordenacào e cooperação no planejamento de bibliotecas univer-
sit:.arias.
Local de
realiza~ão:
O prujeto-piloto seria desenvolvido.eventualmente, na Universidade de Brasilia.
Nos
67
�semestres seguintes podera ser oferecido em outras regiões do Pais,
em universidades que reunam condições adequadas.
Os programas poderão sofrer alterações para o atendimento das
necessidades e peculiaridades regionais e/ou para corregir ou
aperfeiçoar pontos levantados durante as avaliações das realizações anteriores.
Carga horaria: 407 horas.
Pablico-alvo:graduados em biblioteconomia e/ou mestre em ciência
da informação.
Critérios de seleção :
- indicação oficial pela instituição empregadora;
- analise curricular por comissão de seleção;
- estar trabalhando ha um minimo de 12 meses em biblioteca universitaria.
Sistema de avaliação:
Cada disciplina devera ter um exame final,
trabalho e/ou avaliação continua, a critédrio do professor
Relat6rio final do estàgio, com supervisão, para julgamento por uma Comissão.
Trabalho final, a ser regulamentado.
Sera considerada, ainda,frequencia minima de 75% e o conceito minimo de MM e global MS, ou correspondente, dependendo das normas internas pertinentes da pr6pria Universidade que ofereça o Curso.
PROGRAMA
1
C U R R I C U L A R
ESTRUTURA DO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL
1.1 CARGA HORARIA
:15 horas
1. 2 EMENTA : Visão global da politica
e estrutura de ensino superior no Brasil : suas insituições do ponto de vista hist6rico e atual.
As reformas universitarias e perspectivas
de mudança.
Os planos e programas nacionais e regionais.
2
BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS
2.1CARGA
HORARIA: 30 horas
2.1 EMENTA: Conceituação, organização,
tipologia e ambiente das
BUs.
As BUs no Brasil:situação atual. Centralizaçã.o e descentralização. As BUs como agentes no processo de transferência de informação e como organismos sociais.
Legislação
e planejamento a nivel federal para as BUs.
68
�3 ADMINISTRAÇAO
;::i.
CARGA
lTnF·A[~;
E GERENCIA
A : .:;0 hords
3 .. KMENTA
Principios ~BrRis de administração e finanças.
Orça1'ip()s de c()Dvênj_os e contratos.
Desenvolvimento
de recursos humanos. Aplicação de dinâmica de grupos, comumel)~rt,;AcJ.
~-;()(-'iE11
nicêlC'FtcJ
MARKETING APLICADO
4
rel&ç~ê)es
e
pôblicas.
À Biblioteca
4. 1 CARGA fIORM?T A
'1.~:
EI/{)lu'. ,'1" ,],,,-; princdpios de marketing e sua aplicação
organizaç'i:--íe:::-; que não visam lucru. Conceito de marketing
[<~Mf~NTA:
t~rn
J
plane.lamento
estrat~gico
e plano de marketing em BUs.
') PLANE.JAMENTO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS
5. 1 CARGA HORARIA
5.2 EMENTA:
~·l
drJl-)
45 horas
Biblioteca
j;::tmen to.
universitària como
E:-~ i-;,udn:--~
cl.)mparados
sistema.
Etapas
do
corno instrumento de p 1 ane-
O marco t,eórico do planejament.o de sistemas de inpara a t,ransferência de informacão. Padrões e
nor-rna:-;.
El,-.:tborhÇ:ão. qcc)mpantlament~o e
avaliaçãu de projet.os.
AspPr;to~)
1 igados ::tu p18nej;:"nir::;nt.o fisico, arquit.etura e
refC)l"ma:-J d!-:: pr~;di()~J de bibliot,e\~:as universit.àrias.
.j;:1nlen't,o.
for·m:_=:tc~=1()
6
E~3TUD()
DE COMUtHDADES E DE USfJAHIOS
6. 1 CARGA HORARIA : 30 boras
6.2 EMENTA: Estudo e treinamento de usuàriü3.
Tipifioaçãu da comutJidade.
Levantamento de perfis e determinação elas àreas
de inte~esse. As ~êonicas e métodos de coleta e anàlise de
daduc; .
7 REDES DE INTERCAMBIO
7.1CAHGA
HORARIA: 30 horas
7.2 EMENTA
Redes abertas e sistemas de infurmação.
Estratégias
de acessu ao documento primàrio. Catalogação cooperativa e
catàlogos coletivos. Normalização e comunicação automàtica
bcadedados: AACR-2, ISDS., ISO/Unisist.MARC 11, CALCO,etc
Comutação bibliogràfica e empréstimo inter-bibliotecàrio.
IntercSmbio documental.
69
�8
DESENVOLVIMENTO DO ACERVO INFORMACIONAL
8.1 CARGA HORARIA : 30 horas
8.2 EMENTA:
Conceituação e estratégias de formação de acervos
informacionais.Tipologia da coleção e critérios de seleção.
Fontes de seleção e mercado editorial, publicações oficiais
e editoras universitàrias.TEcnicas de avaliação e descarte.
Seleção coordenada,
aquisição cooperativa e elementos de
uma politica de desenvolvimento do acervo.
9
PRODUTOS E SERVIÇOS
9.1 CARGA HORARIA : 45 horas
9.2 EMENTA: Papel da biblioteca universitària como comunicadora
de informação. Serviços e produtos tradicionais da bibl i(}-~
tec:a.Abordagem critica dos processos técnicos tradicionais.
O serviço de referência, as bases de dados e os serviços de
recuperacão da informação. Tratamento e uso dos materiais
convencionais e não convencionais. Programação e animação
cultural.
10. NOVAS TECNOLOGIAS APLICADAS
10. 1CARGA
HORARIt>: 45 horas
10.2 EMENTA : Tendências e aplicação de novas tecnologia;; em bi~~~
blioteeas e sistemas de informação.
Mecélnü:a<,:;ão de servj~
viços e aplicaüão da automação nas diverséls funções da bi~
blioteca. Planos nacionais e setoriais brasileiros de informàtic:a, de t;elecomunica<,:;ão de dados e de informatizção
com potenc:ial aplic:ativo nas BUs.
Sistemas de informacão
no Brasil.
11 PESQUISA NA UNIVERSIDADE
11.1CARGA
HORARIA : 1E) horas
11. 2 EMENTA: Panorama da pesquisa na Universidade. Linhas e métodos de pesquisa adotados. O pepel da biblioteca no processo investigat;ivo.
Elaboração de relat,6rio de pesquisa.
Acompanhamento de pesquisas em andamento e normalização da
documentària. Catalogação na fonte de teses e estudos da
produção cientifica local.
--PALESTRAS
CARGA HORARIA : 22 horas
Serão programadas 11 (onze) palestras,
70
com debates, sobre
tó-
�picos relativos a cada uma das
duas (2) horas.
disciplinas,
com a
duracão
de
--VISITAS ORIENTADAS
CARGA HORARIA: 8 horas
Visitas programadas a instituicões (orgãos de governo, sistemas
de informação, servicos privados, bibliotecas, etc) com o objetivo de ver "in loco",e discutir com as autoridades ou especialistas, programas e servicos relevantes.
--·SIMPOSIO
SOBRE O PNBU
DURACAO:
8 horas
Discussão do Programa Nacional de Bibliotecas
com autoridades, especialistas e debatedores.
---ESTAGIO
Universitàrias
ACADEMICO
DURACAO
24 horas
Facultando ao aluno a possibilidade dA observar e/ou exercitar
a aprendizagem t.eórica do Curso.
Ao aluno sera dado escolher, de uma lista de bibliotecas selecionadas, aquela de seu interesse para o estàgio.
Este devera
ser cumprido imediatamente apos o término das aulas t.eóricas,
sob a orientação de um supervisor oficial. Em hipótese alguma
sera permitida a realização do estàgio na biblioteca de origem
do aluno.
Eventualmente o estagio poderia ser feito em outro tipo de instituição justificadamente de interesse para a formação do individuo e com a sua Area DE ATUACAO FUTURA.
O aluno deverà apresentar um relatório final para os efei t.os de
avaliação, independente do trabalho final de curso.
71
�ANEXO
:3UGE:,TAO
DI;;C.
DE NOME:S DE PROFESSORES
1 : ESTRUTURA DE ENSINO SUPERIOR NO BRASIL
. Wa j n ir' Chagas
(UNB )
·-Eduardo Rapp,:, 1 (UFBA)
-Heloisa Semidt (UNB)
BIBLIOTECAS UNIVERSITAb:IAS
-Neusa Dias de Macedü (USP)
--Ki r'a Tar'apanoff (UNB)
--Mat'i.a das Grao;::aG Targ-itlo (UFPi)
-Ant.onio Mirandf1 (UNB)
ADMINISTHAÇI\O E GF.RENCIA
--Amb J i f1 ~:; iI ve ira (UF'SC)
-Ald., Ba rrp-1:n (IB TCT /UI<'R.J)
7,j t'-1 Catarina h-at.es de O] iveira (UFRGS)
DISC.
4
MAHKETING APLICADO A BIBLIOTECA
-Amélia Silveira (UFSC)
-Sofia Galvão (Telebrasl
DISC.
5
PLANE.JAMENTO DE BIBLIOTECA:; UNIVERSITARIAS
--Kir'a Tacapanuff (UNS)
----i?-Maria Carmen Romc:y de Carvalho (JEleT)
DISC.
6 : REDES DE INTERCAMBJO
-Heloi>3a Se;hreiner (UFRGS)
(UNB)
-Jaime Robredo
DISC.
7
ESTUDO DE COMUNIUDADE E DE U:;UARIOS
-Milton A.Nocetti (EMBRAPAI
-Mm:ilu Bastos da Cunha (UNB)
-Gilda Maria Braga(IBICT/UF&J)
--.Jeannet.t.e Kremmer (UF'MG)
DI8C. 8
DESENVOLVIMENTO DE COLECOES
-Anl;l)nio Miranda (UNB)
-SUZy de Souza Queiroz (UFMG)
-Nice Menezeó'l de Figueiredo (IBICT/UF&J)
72
�DISC.
9
PRODUTOS E SERVIÇOS
-Neusa Dias de Macedo (USPI
-LeiIa Mercadante (UNICAMP)
-Laura Maia de Figueiredo (PUC/RJI
-Wanda Paranhos (UFPR)
-Isabel Santoro (UNICAMP)
DISC.10 :
AUTOlvtAÇAO DE BIBLIOTECAS
-Murilo Bastos da Cunha (UNB)
-Jaime Robredo (UNB)
-Tania Mara Guedes Botelho (UNB)
-Paulo Henrique Santana (IBICT)
-Franca Maria B.G.Araujo (INPE)
DISC.ll : PESQUISA
-Simón Schwartzman (IUPERJ)
-Jo,;é Edual·do Cassíoladu(i,JCT)
PROPOSTA DE TEMAS PARA CONFERENCIAS E SUGESTOES DE NOMES PARA
CONFERENCISTI'5
DL'3C.
1 _.
Tema: Planos e diret. rizes de ensino de graduação e de
pós-graduação no Brasil
- Clodovaldo Pavan (CNPQ)
-- Edsun Machado (CAPES)
Paulu Elpidio Menezes (SESU/MEC)
-- Luciano CI)uti,nht) (MeT)
DISC.
2 - Tema: Biblioteca universitària como organismo social
- Luzimar Silva Ferreira (UFMA)
- Ana Maria Polke (UFMGI
DI~:'C.
3
DISC.
4 - Tema: Animação cultural
Tema:
-
DISC.
De;:; en"':r{) 1 vimento de recursos humanos
A escolher
5 - Tema: Planejamento e pt'ojeto
- A indicar
73
�"lL>:.
(i
-
Temi"- Linguagens
documen1~t.rias
e Thesaurus Spines
-Bagar Espanha Gomes (CNPQ)
n r:.~,(·
Comunidnde de uf...;uàrios da àrea de pesquisa & De-
7 _. Tema:
senvolvimento
·Maria de
·-Rosa] y
Na~arê
Freitas Pereira (IBICT/UF1W)
(IBICT/UFR.J)
Paeheco FnrnBndes
YOl)e (;hastinet (SESU)
- ArdconiE:t.a Be~':erra (BNC)
.-
Tt~m~l:
-
lJln
Vi~3i1.(J
dOt:i
s~~rviç';(}s
pr~si';f1dos
pela bibliot,ef!8
11sl14r'i(J
.. At-l;=:: j"l,>:t ~)o 1 edade Vi e i ró (UFMG)
·Zj Ln C;'-t't.::u-·::'na I"rb.t~8s de 01 iveira (UFR-GS)
. Ca V';~n Me- Gi'11'th:v (fJFPE)
j'll~:~C.
11
-
T(:;..'mét:
ft~létb(Jx"é1.ç:âo
I~
ac:c"mpé"tnhé1.ment,.o de pesqllis8:'.:';
.R,t~:t:,rese·nr:"~1..ntl"':!
··D'!'lia.
dI)
CELAP
VaU,rio FE:rrEdrl'> «(:LAF)
74
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Curso de especialização em administração de bibliotecas universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Fiuza, Marysia Lalheiros
Paim, Isis
Ferreira, Maria Luiza Alphonsus de Guimarães
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Com base nas diretrizes do PNBU e na legislação vigente, esta proposta delineia um curso de especialização em bibliotecas universitárias, Considera básico, para um profissional de biblioteca universitária, o desenvolvimento de : capacidade de tomar decisões, habilidades gerenciais, comprometimento com pesquisa em biblioteconomia e atitude favorável à cooperação interbibliotecária.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3522/SNBU1987_008.pdf
64d2fa75a214186a2dba3fd7d0ddb68c
PDF Text
Text
MUDANDO OS RUMOS DA PARTICIPAÇÃO
DE ESPECIALIZAÇÃO DE
BIBLIOTEC~RIA;
BIBLIOTEC~RIOS
UMA PROPOSTA PARA CURSO
Dl INSTITUIÇOES DE ENSINO SUPERIOR
LENA VANIA RIBEIRO PINHEIRO
MARIA DE NAZARE FReITAS PEREIRA
Curso de Pôs-Graduação em Ciência da
Informação (Convênio CNPq-IBICT/UFRJ
e Escola de Comunicação)
1.
INTRODUçllO
O convite dos organizadores deste encontro de
bi-
bliotecas universitárias para apresentação de uma proposta de
curso de especialização para bibliotecários se formula em
mo
mento de grandes mudanças politico-institucionais.
A consolidação de uma democracia estável e moderna
requer o resgate do pais do atraso social, pOlitico e
cultu-
ral em que se encontra.
Nesse sentido, o novo quadro que se delineia
traz
em seu bojo dois principios essenciais:
- a instauração da modernidade
politico-instituci~
nal não se constitui em tarefa isolada do Estado
mas ê,antes,esforço comum de todos
nôs;
- a participação conseqUente - um processo politico e cultural - está na medida direta da
educa-
ção inovadora para transformar mentalidades.
As instituições de ensino superior - locus
ideal
para transformar mentalidades - enfrentam na atualidade
das mais graves crises de sua histôria, sofrendo duras
uma
criti~
cas de expressivos segmentos da sociedade e da opinião publica em geral:
um claro indicador de que
eSSilS
instituições
precisam igualmente passar por processo de transformação.
75
�o
produto do trabalho dessas instituições -
conhe
cimento/informação - que é igualmente sua matéria-prima,
se
constitui no principal recurso nas sociedades ditas pós-mode!
1
nas; ordenã-lo é tarefa dO bibliotecãrio.
Muito embora nao tenhamos sequer construldo
a moder-
nidade, a inserção do Brasi 1 na economia internacional
coloca diante de situações
nos
tlpicas dessa nova ordem: a infor
matização da sociedade.
A atuação do bibliotecãrio, inadequada para os novos desafios politicos e operacionais, requer mudanças em sua
educação.
De um lado, a superação das dificuldades
oriundas
de formação profissional deficiente - a crise das universidades brasileiras é um fato - e, de outro, a preparação para
conhecimento de causa e das peculiaridades do processo
o
de
transformação por que passam a sociedade brasileira em geral,
e a universidade e o bibliotecãrio em particular.
A formalização da proposta para um curso de
espe-
cialização se apoia no estudo de situações peculiares ao:
- ensino da Biblioteconomia e da Ciência da Informação no exterior e no Brasil;
- exercicio da profissão e da problemãtica das bibliotecas universitãrias;
- o novo papel que cabe
às universidades desempe-
nhar e, como decorrência natural, as bibliotecas
e seus profissionais.
o
exame deste conjunto de situações levou-nos a di
recionar a proposta do curso de especialização para bibl iotecãrios de bibliotecas e centros de informação
que atendem aos nucleos de
especializados
pós-graduação e pesquisa, por
76
se
�reconhecer que aí se local iza a vanguarda do país na
area ci
entífico-tecnolôgica.
Com isso, pretende-se nao apenas minimizar as lacu
nas existentes na formação profissional do bibliotecãrio. mas
contribuir para capacitã-lo
a
prod~
atuar em ãrea vital de
ção do conhecimento no complexo academico.
2. MtTODO PARA ELABORAÇí'\O DA PROPOSTA
A formalização de conteudos disciplinares para sanar di fi cul dades presentes no exercício de uma dada
pro f i s-
sao deve-se originar do conhecimento da causa em questão.
e
O caminho para aquisição deste conhecimento
p 1 o.
du-
De um lado. o contato direto junto aos envolvidos
processo - educadores, especial istas e empregadores -
no
pa ra
levantamento dos problemas e impasses com que se defrontam
das soluções adotadas para sanã-los.
De outro. as
e
experien-
cias que a 1 iteratura relata em tais domínios profissionais.
A adoção da primeira abordagem pode-se dar de
du-
as formas: o levantamento sistemãtico de dados junto aos
age~
tes do processo e a experiência oriunda do contato com
ta i s
agentes. ainda que não sistemãtica, por conta da prãtica didã
tico-pedagôgica.
O levantamento sistemãtico de dados junto aos
estão na prãtica mostra-se, via de regra, inadequado.
Odes
conhecimento de aspectos vitais do meio ambiente em que a
tica se situa e a enfase. ainda que deficiente, nos
operacionais são de tal ordem que os profissionais
pr~
aspectos
encontram
dificuldades em perceber os conteudos que lhes faltam.
77
que
Como
�conseqUência, não têm elementos para verbalizar a situação, o
que se agrava pelo fato de a época atual ser
profundamente
marcada por conflitos e tensões organizacionais e ambientais.
Jã a prãtica
didãtico-pedagó~ica
tamente na proposta por conta do
se manifesta dire
contato que as autoras manalunos
têm com os agentes do processo, quer na qualidade de
dos cursos da
pós-graduação do 1B1CT, quer na experiência a~
qui ri da na formul ação de um curso para bi bl i otecãri os de organizações do tipo acadêmico para o Curso de Biblioteconomia da
Universidade Federal do Parã.
A revisão da literatura, muitas vezes para confirmar suposições, é adotada como suporte principal da
proposta.
Ela se encaminha em três direções:
- levantamento dos principais problemas com que se
empr~<Jador
defrontam as bibliotecas universitárias brasilei
ras na atualidade;
......
espeClalista
•
..educado r
- a imagem que a sociedade e o bibliotecário fazem
da profissão;
e a discussão em torno da formação e atuação
pr~
fissional.
Nos dois ultimos aspectos, a revisão contempla
a
literatura estrangeira por se reconhecer o caráter cosmopolita, e não insular, do mundo moderno.
A
sociedade
brasileira
em geral,e as bibl iotecas acadêmicas em particular, estão expostas às influências externas e nao se pode pensar em
capac~
tação de pessoal para o setor da informação cientifico-tecnológica dissociada do processo de transformação das
modernas
economias industriais em economias pós-industriais. Nessas, o
conhecimento e a informação se constituem na matéria
essencial.
78
p ri ma
�Ao se
treinamento junto
descart~r
~queles
o levantamento das necessidades de
que
s~o
os sujeitos da proposta,não
se deseja exclui-los da discussão.
Esboçar primeiro e discutir depois tem apenas o in
tuito de facilitar a participação de todos os interessados
a
partir de algo concreto, substantivo.
Faz parte da própria dinâmica do Seminário
Nacio-
nal de Bibliotecas Universitárias discutir as propostas
cursos de especialização antes de sua formalização.
sugere
o
dos
que se
é que desta discussão participem educadores, especia-
listas e empregadores.
3.
REVIS~O
DA LITERATURA
Três tipos de documentos foram selecionados
para~
visão: os que tratam da formação e atuação profi ssional,
que se referem
~s
relações do bibliotecário com a
os
sociedade,
e os que falam especialmente da problemãtica das bibliotecas
universitárias.
Nas duas primeiras situações, documentos brasileiros e estrangeiros são passados em revisão para que seja possivel verificar as semelhanças/diferenças em ambientes
ais com estágios de desenvolvimento
No que tange
~
soci-
tão diferenciados.
formação estrangeira, muito
flexível que a nossa, os problemas de tradução das
mais
efetivas
demandas do mercado nos formatos curriculares se fazem igualmente presentes.
A diferença, aqui, passa pelo fato de
que
as sociedades avançadas não enfrentam mais dificuldades
de
organização de seus acervos informativos, qualquer que
sua procedência: a informatização das operações
79
seja
bibliotecã
�rias é fato.
Seu desafio agora é o da efetiva transferência
da informação, isto é, da internalização do conhecimento
ger~
do por todas as esferas de produção/participação social: ciên
cia e tecnologia, indGstria, comércio, serviços,
administra-
ção pGblica e relação Estado/sociedade civil.
A formação brasileira enfrenta este e outros desafios, o que torna nossa situação complexa pelo acGmulo
problemas que precisam ser superados: organização
dos acervos, superando os conhecidos estãgios de
de
definitiva
reorganiza-
ção - passando de CDD para CDU, mudando da Vaticana para ALA,
etc. - incorporação das modernas tecnologias da informação
e
transferência da informação para a sociedade.
O item sobre o bibliotecãrio e a sociedade
que a imagem que o profissional tem dele mesmo é
mostra
idealizada,
pois sua prãtica não se concretiza conforme os valores
ele prega.
que
A imagem da sociedade. tanto brasileira quanto
e~
trangeira, acaba reproduzindo a atuação, via de regra, passiva e acomodada da profissão.
Finalmente, o item a respeito dos problemas
das
bibliotecas universitãrias mostra:
a) desnível entre acervos/produtos/serviços e
demanda dos usuãrios, sobretudo os da
a
pós-gra-
duação;
b) falta de integração aos programas
universitã-
rios;
c) falta de planejamento, tanto institucional
to nacional.
80
qua~
�3.1
A Li teratura de Formação e ,\tuaç.iÍo__ ?_~_oJ:.i..ssio~
A discussão a respeito dos problemas oriundos
formação em nossa ãrea e da
conseq~ente
atuação
da
profissional
deficiente tem recebido, por parte dos educadores, grande
a-
tenção,na atualidade.
Ainda que com intensidade e conteudos diferentes,
a discussão tem sido encaminhada tanto no exterior
quanto no
Brasil.
A literatura estrangeira, principalmente a
norte-
americana, apresenta um quadro referencial típico das socieda
des que conseguiram montar uma infra-estrutura informativa s6
lida e diversificada,tanto no setor publico quanto no
do.
priva-
E as modernas tecnologias da comunicação/informação
t~m
se constituído em força decisiva para sua consolidação.
Nesse sentido, percebemos duas orientaç5es nos estudos revistos: os que se encaminham para a proposição e avaliação de conteudos curriculares demandados pela nova
situa-
ção social, e os que adiantam mudanças na ãrea em razão
da
incorporação definitiva das modernas tecnologias de comunicação/informação nos serviços e produtos.
A literatura brasileira, por sua vez, é espelho da
situação de um país que enfrenta sérios problemas de formação
porque tem, como principal desafio,no momento, a
das dificuldades e contradições oriundas de formação
sional deficiente e dissociada do contexto social.
superação
profisNesse sen
tido, grande parte da literatura é dedicada ao levantamento e
anãlise dos problemas da formação profissional, proposição de
currículos para superação das
tação do novo currículo
de
defici~ncias
Biblioteconomia.
81
e exame da implanOutras contri bui
�ções tratam da pós-graduação, da introdução da tecnologia
computador na formação e das possibilidades de atuação
do
profi~
sional na ãrea.
3.1. 1
A Literatura Estrangeira
A formação profissional no exterior difere em mui-
to da que adotamos no Brasil.
Primeiro, os modelos são muito
mais flexiveis por permitirem cursos tanto a nivel de graduação quanto de pós, estes em maior quantidade.
Segundo,
serem ministrados em vãrios Departamentos - Educação.
cação, Biblioteconomia, Engenharia, Computação, dai uma variedade curricular.
por
Comuni
resultando
2
O artigo de TENOPIR é esclare-
cedor desta situação.
Outro aspecto que merece destaque é a
avaliação
constante a que tais cursos são submetidos, resultando
fértil contribuição para a educação na ãrea.
3
4
dai
Os artigos
de
5
DRONINA, DAVINSON e LAZAR se orientam nesta direção.
A ligação com o mercado, com a sociedade em ultima
instância, também faz parte da agenda dos educadores.
E
a
questão presente, ainda que nem sempre verbalizada pelos auto
res, é a da preparação do profissional para atuar na sociedade informatizada.
orientações.
Esta se
formaliza
nos textos em
duas
De um lado, a ênfase nos aspectos da especiali-
zação profissional e da tecnologia da informação/comunicação,
no sentido de consolidar a tendência atual para
produçã%rg~
nização/recuperação de todos os recursos informativos,por
pr~
cessos automiticos.
qu~
De outro, a preocupação com o futuro
dro que a rotinização dos processos informativos traz em
bojo, qual seja o de liberar o bibliotecãrio, o
seu
profissio -
nal da informação, para participação em ireas mais estimulan-
82
�tes do ponto de vista intelectual e polltico.
Muito embora a literatura revista possa se
enqua-
drar nas três orientações acima descritas, as fronteiras
en-
tre uma e outra nem sempre podem ser bem demarcadas.
Da leitura dos artigos, uma constatação emerge
de
imediato: a qualidade dos cursos, a panacéia curricular, a ve
lha discussão da questão teoria/prãtica também se faz
nas sociedades ditas avançadas.
presente
Nesse particular, a situação
norte-americana é tão preocupante para seu governo e educadores que recentemente vi eram a publ i co reI atõrios sobre o
as-
6
sunto."A Nation at Risk" aponta para os riscos da nação amer..!.
cana por conta de fal has em seu si stema educacional e "Alliance
6
_
for Excellence" propoe mudanças de postura para atuação
·sociedade do conhecimento·
em
na
todas as ãreas do saber.
As crlticas ã formação bibliotecãria e do
sional de informação são feitas indistintamente.
profis-
Mas
an tes
de mencionã-las, cabe reter as diferenças na educação
entre
2
as areas, conforme mostra TENOPIR.
Este autor, ao analisar 144 prospectos de
cursos
oferecidos nos Estados Unidos, na grande ãrea de Ciência
da
Informação, mostra a atuação da maioria a nível de mestrado e
doutorado (134 programas) mas também uma tendência para conso
lidação dos cursos a nível de graduação (78 programas).
nova si tuação trat'ã, ,egundo o autor, profundo impacto
Esta
no
mercado de trabalho.
Mais esclarecedora do que esta situação, entretanto, é a que di
sos e a
Z
Y'2spei to ã fi 1 i ação departamental desses cur-
conseq~ente
Assim
~
ênfase curricular dos conteudos.
que a grande maioria se origina dos depar-
83
�tamentos ae Ciência da Biblioteca (50,7% - 73 cursos), de C1
ência da Computação (25% - 36 cursos) e de Educação (12,5% 18 cursos).
Independentemente da vinculação departamental,
e
cara~
percebida a existência de um nucleo de disciplinas que
terizam, segundo o autor, a educação em Ciência da Informação propriamente dita.
TENOPIR 2 considera, neste caso. ap~
nas
os programas que incorporam a palavra informação
seus titulos.
em
Anãl ise e aval iação de sistemas, bases de da-
dos e estrutura de arquivos. sistemas de administração
de
bases de dados, teoria da computação e matemãtica, programação de sistemas e programação para aplicações especiais formam o tal nucleo.
E aqui emerge a constatação mais relevadora
da
separação entre as ãreas da Biblioteconomia e da ciência
da
Informação nos Estados Uni dos: a maior parte dos cursos
que
se originam dos departamentos de Ciência da Biblioteca
não
incluem em seus curriculos disciplinas do nucleo.
Estas
se
encontram basicamente concentradas nos cursos oferecidos
p~
los Departamentos de Computação, tanto na graduação
na pós.
quanto
A graduação se concentra nas habilidades para
pro-
gramar e operar o computador enquanto na pós a ênfase
recai
sobre os aspectos teóricos, inteligência artificial e
apli-
cações especiais.
habilidades
O destaque aqui ê para as ferramentas
técnicas,"o foco tecnológico".
que se ori gi nam
Os
dos Departamentos de Ciência da
programas
Bibliote-
ca, ainda que sob o rótulo de Ciência da Informação,
zam
e
enfati
os aspectos de organização da informação, automação
de
bibliotecas, sistemas interativos, métodos de pesquisa e ad-
84
�ministração.
O que sobressai, portanto, nesses
i "a recuperação, o uso e o lado humano da
conteudos.
Ci~ncia
da Informa
ção" ... ,o"foco humanístico".
2
As constatações de TENOPIR são apoiadas igualmente
3
pelo estudo de DRONINA em levantamento e análise de cursos mi
nistrados na área de
Ci~ncia
da Informação nos Estados
dos, Grã-Bretanha, Suécia e oeste europeu.
Uni-
Os programas
são
divididos em quatro grupos: o primeiro, do "pessoal de informação e bibliotecas que exerce atividades em bibliotecas";
o
segundo, para especial istas em tecnologia do computador;
o
terceiro, para profissionais de informação de vários
da Ciência e Tecnologia e,o último, programas de
campos
treinamento
de usuários.
O primeiro problema observado em relação aos
pro-
gramas do primeiro grupo é que as instituições mudaram de título, isto é, de Escolas de pós-graduação em Biblioteca
para
Escolas de pós-graduação em Ciência da Informação e Bibliotecaso
No entanto, segundo muitos estudiosos, essa
alteração
teve efeito pequeno no aprendizado dos especialistas.
A ênfa
se e dada ã automação dos processos de bibliotecas e armazena
mento e recuperação da informação, presentes em 80% dos
cur-
sos, a maioria mestrado, e poucos de doutorado.
pro-
Estes
2
gramas se orientam para aquilo que TENOPIR chama de "foco humanístico".
Os programas do segundo grupo se orientam para
os
aspectos de "software" e "hardware" da tecnologia da informação e não nos interessa aqui reter tais conteúdos.
Cabe destacar, entretanto, a preocupação com as no
vas tecnologias em outras sociedades.
4
DAVINSON, ao estudarl4
cursos de Escolas de Estudos de Biblioteconomia e
85
Informação
�da Inglaterra e País de Gales, utilizando o metodo de
vista com 400 estudantes para a anãlise de mudanças
entrerecentes
de currículos e futuras possibilidades, identifica limitações
existentes, que têm relação com os currículos,
estudantes,
"staff" e política institucional e governamental.
As Escolas
apresentam falhas em responder rãpida e sensivelmente às
mu-
danças introduzidas pelas tecnologias da informação/comunicação, tema que predomina nas discussões.
3
Voltando a DRONINA, cabe destacar agora o conteudo
dos programas que se orientam para profissionais de
informa-
ção em vãrios campos da Ciência e Tecnologia, por se
tratar
de formação de pessoal para as mesmas ãreas de atuação
dos
clientes em potencial do curso objeto deste trabalho.
ãrea
~
Esta
a que tem atraído, nos ultimos dez anos, mais da meta-
de dos clientes dos cursos oferecidos.
Segundo a American Society of Information Science2
ASIS, em dados relativos a 1975, os Estados Unidos
ofereciam
45 programas desse tipo que, apesar de conteudos variados, a-
brangem os seguintes tópicos, em maior ou menor extensão:
- organização de arquivos de recuperação da informação;
problemas de i nformação e organi zação
de
servi-
ços;
sistema de comunicação científica;
- tecnologia da informação;
- anãlise e operação de sistemas
aplicad~
sos de biblioteca, representação da
controle para tomada de decisão;
a
proce~
informação,
e
- história dos serviços e problemas de informação,
profissões de informação e sistemas de informação.
86
�o Li 1 -c i rI1 U
to P i c o
u
a p r e s f-~ rI ta:..: o (~ -: do
maior complexidade, abrangenoo aspectos
te \:
I
i ('
~5cio-econ6mlcos,
~0-
llticos, filos5ficos e psico15gicos de todos os rrocessos envolvidos na geraçâo e transmissâo de informaçâo cientrfica.
A aquisição da habil idade para atuaçâo
profissio-
nal em areas especializadas no próprio local de:rabalho -
o
3
que DRON INA chama de "aprender fazendo" - ê consi derada
COIIIO
menos efetiva,na atualidade.
Nesse sentido, a combinaçâo entre a formaçâo
e 111
uma area particular e a aquisição de instrumental na ãrea
ae
informaçâo ê um caminho adotado para a formação de pessoal es
pecializado.
A autora menciona o curso planejado para espec!
alistas no campo da informaçâo em QUlmica, desenvolvido
pelo
Departamento de QUlmica da Universidade Americana de Washingto n.
o
programa bãsico e o usualmente adotado em QUlmica, ao
qual sao acrescentados três cursos em Ciência da
sendo um introdutório.
Informaçâo,
o programa ê flexlvel e varia de
cordo com os interesses dos alunos.
o
exemplo dado ê o
ade
sistema de informaçâo para sub-estruturas qUlmicas, o que reflete um direcionamento para assuntos especlficos da ãrea objeto do curso, QUlmi ca.
Finalment~,
na anãlise dos cursos do quarto
gru-
po - o de treinamento de usuãrios - a autora destaca seu
as-
pecto conservador e tradicional.
3
Final izando, ORONINA
conclui que. a despeito
sucesso de alguns cursos, muitos problemas nâo foram
dos.
do
resolvi-
Como sugestâo para solucionã-los, destaca a necessidade
de um equillbrio entre a teoria e a prãtica, a preocupação com
os progressos da ãrea e a coordenação de esforços em
87
escala
�nacional e internacional para resolver os problemas mais complexos e se chegar a criar programas de ótima qualidade.
5
Outro artigo de avaliação curricular i o de LAZAR.
que aborda os problemas de educação e treinamento atravis
intern~
estudo de 22 currículos de oito países e um organismo
~us
cional: Hungria. Alemanha Oriental. Alemanha Ocidental.
r
tria. Bilgica. França. India. Senegal e UNESCO.
do
interessan
te notar a inclusão. na pesquisa. de países de três continentes. com sistemas políticos e estãgios de desenvolvimento diferentes e de culturas mais diversas ainda.
Ele
acredita.
no entanto, que os resultados possam ser vãlidos, para
ou-
tros tantos países,pela natureza geral de algumas propostas.
5
_
O estudo de LAZAR constata a enfase maior dada aos
mitodos. processos e tecnologias de biblioteca
ção
e
informa-
seguidos das funções sociais das bibliotecas e
centros
de informação e de administração e seus elementos: 2/3 do
po são ocupados com conteudos relativos a mitodos.
te~
processos
e tecnologia.enquanto ã interface com o usuãrio são dedicados
apenas 31 da carga horãria.
Entre as conclusões do estudo. destacam-se as
se-
guintes:
- os cursos diferem muito em escopo e ênfase;
- os
cursos enfatizam os assuntos históricos
ticnicos. em detrimento. entre outros. de
nho e administração de sistemas de
e
dese-
informação e
de modernas tecnologias de informação.
5
Como conclusão final, LAZAR afirma que os cursos
são conservadores e rígidos e que o aperfeiçoamento e adequação dos cursos i inevitãvel pelo aumento contínuo das necessi
dades de informação e das tecnologias de comunicação.
88
A ca-
�racterTstica básica dos currTculos é o pragmatismo e
c i s mo,
o
practi-
nucleo básico para um currTculo em Ciência da Infor
mação incluiria "o conhecimento dos fundamentos,da teoria
e
prática da Biblioteconomia e do trabalho de informação
no
sentido restrito",
do
A solução para "restaurar a reputação
sistema educacional de Bibl ioteconomia e Ciência da
Informa-
ção é substituir o padrão estático do currTculo pelo padrão
di nâmi co':
Nesse sentido, sua proposta privilegia os elemen tos do sistema, o funcionamento dos subsistemas e suas interrelações, aí incluído o meio ambiente social,
Ele propõe
um
nucleo básico que compreenderia os seguintes assuntos:
- função soci al e papel das bi bl iotecas e
ce n-
tros de informação;
- uso e usuários de informação;
- componentes, serviços e funções dos sistemas; me
todos e processos; e desenho e planejamento
de
sistemas de informação,
Os documentos revistos a seguir discutem,
basica-
mente, a questão da formação e o mercado de trabalho,
tendo
como pano de fundo, com exceção de duas contribuições,
a
crescente informatização da sociedade,
CLOUGH e GALVIN 7 retomam a velha questão da
8,9
lização x especialização', VEANER
ad"a
1 n t a as mu d anças
gener~
esper~
das para a prõxima década no cenário das bibliotecas universi
_
tarias, enquanto HOLLEY
10
retoma sua definição de 30
anos a-
trás - mas profundamente atual - do perfil necessário ao
bi-
bliotecário que atua nessas instituições; GROVER l~ DOSA 6
e
VOGEL 12 discutem, especificamente, os novos perfis profissionais demandados pela sociedade do conhecimento,
89
�CLOUGH e GALVIN 7 abordam a educação de bibliotec!
rios especializados nos Estados Unidos: segundo KOENIN 7 , estes são em proporção crescente, o que
tros autores.
e
confirmado por
Em decorrência desta constatação, os
oucursos
de Biblioteconomia estão reorientando seus currlculos
atender mais aos profissionais que trabalham em
para
bibliotecas
especializadas. al incluldos principalmente os do setor privado.
Isso implica num diãlogo entre educadores e bibliote-
cãrios especializados, que
objetivo desse diãlogo
e a tônica de seu discurso.
e aproximar
"a sala de aula i
O
reali-
dade da pritica" e, para isso, o autor vai buscar na experiência da Medicina, a sugestão de "Programas de Residência em
Bibliotecas", como extensão do curso.
A participação do
bi
bliotecãrio especializado ocorreria desde a concepção do cur
rlculo ate a formulação de normas para avaliação de
progra-
mas.
Para facilitar o diilogo entre os educadores
bibliotecãrios, os autores sugerem ate uma agenda.
e
Eles re-
conhecem, tambem, a necessidade de redefinição da missão
do
ensino, para responder ao novo mercado.
Outro problema crucial e a harmonia necessãria en
tre uma preparação mais extensiva ou mais especializada.
O
"bibliotecãrio generico", de formação inadequada, seria
um
produto tlpico dos multiplos propósitos que caracterizam
os
currlculos das Escolas de Biblioteconomia.
indesejãvel e encorajada pelos padrões de
Esta
tendência
~redenciamento
American Library Association - ALA 7, que determinou que
da
"os
programas das escolas podem preparar para o estudo de princI
pios e procedimentos comuns a todos os tipos de
e serviços de biblioteca."
90
bibliotecas
�Um fator a ser esclarecido
t'
de
que as
generali-
zações de que fala o artigo dizem respeito ãs ativ',dade,
ticas, operacionais, e não aos aspectos
te6~icos
pr~
como se po-
de ri a s u po r.
Os autores afirmam, ainda, que algumas
estão reduzindo o
n~mero
escolas
de cursos eletivos oferecidos
em
Biblioteconomia, ao nlesmo tempo em que eliminam cursos
que
focalizam exclusivamente um tipo de biblioteca.
Essa não nos parece ser a solução adequ"da
pois
nao sera reduzindo a possibilidade de diversificar a
ção, a ampliação de conhecimentos, sem
d~vida
forma-
enri~uecedora,
nem excluindo cursos voltados a um tipo de biblioteca, que
~
creditamos resolver o problema.
7
LANCASTER, citado por GLOUGH e GALVIN,
defende,
por exemplo, que a parte substantiva dos curriculos
repouse
na comuni cação humana em geral, com ênfase na comuni cação fo.!:
mal porque, para ele, o bibliotecãrio deve "estar familiarizado com todos os aspectos do ciclo da comunicação".
As es-
colas de Biblioteconomia, ainda segundo LANCASTER 7 ,
seriam
convertidas em escolas de informação e comunicação,
idéia
ratificada por LINE!
A primeira contribuição sobre o futuro,
te e provocati va. é de autori a de VEANER 8 ,9.
estimula~
Trata-se
um dos artigos mais denso. sobre o assunto, com a
de
vantagem
de discutir especificamente as mudanças ,esperadas para a
pr~
xima década no ambiente das bibl iotecas acadêmicas e de seus
profissionais.
Ele adianta questões referentes ã
administr~
ção dessas instituições e dos recursos financeiros com
crescente disputa entre recursos informativos
tradicionais
(em papel) e os que incorporam as modernas tecnologias
91
a
(micr~
�fichas, bases de dados, etc.) ,enfim, às modificações que
esperadas no ambiente, missão
são
funções e operações dessas bi-
bliotecas em futuro próximo.
Para fins desta parte da revisão, interessa destacar a futura participação dos bibliotecirios em areas
mais
estimulantes no complexo de ciência e tecnologia, na
medida
que a crescente informatização das bibliotecas os libera para
outras ireas de atuação. VEANER8 ,9 destaca os cursos de orientação bibliogrifica - uma irea vital para mudar a imagem do
profissional - envolvimento no planejamento das
instituições
em que se situam as bibliotecas, produção de estudos e pesqui
sas e efetiva participação em instituições da sociedade
ci-
vil, como as associações científicas.
o
autor não adianta o tipo de currículo
adequado
à nova demanda, e nem era este seu propósito. Mas o trabalho
de HOLLEy lO , recente, que nenhuma ligação tem com o
de
VEANER8 ,9 é üti I na medi da em que defi ne um perfi 1 para o bibliotecirio acadêmico, ou seja, os tipos de conhecimento
ne-
cessirios para seu efetivo domínio do meio ambiente em
que
atuam.
Para o autor, a ignorãncia generalizada a respeito
da natureza dos "colleges" e das universidades tem
em ações contraprodutivas.
resultado
Sua constatação primeira é a
que "os bibliotecirios acadêmicos precisam saber muito
do que as habilidades técnicas que aprendem nas
de
mais
e s co I as" .
"Eles precisam conhecer especialmente o contexto social, econõmico e político no qual a biblioteca opera".
r
surpreendente para o autor que esta visão,
rentemente simples, tenha sido esboçada por ele mesmo,
três décadas passadas, o que só comprova a
92
apahi
dificuldade de efe
�tivo entendimento por p2rte da comunidade.
Esta situação nada tem de surpreendente pois
profissão apresenta um carãter profundamente
a
conservador,
fossilizada que se encontra em metodos, tecnicas e
pro du-
tos tradic,)nais.
Os conhecimentos propostos, e que devem ser
com
binados ao instrumental tecnico, são de quatro tipos:
1 - Fundamentação a respeito da história e
desen
volvimento da educação superior;
2 - História da cultura e do saber;
3
Obtenção do conhecimento em vãrias
nas;
discipli-
e
4 - Avaliação dos resultados da pesquisa
cient;-
fica.
Enquanto os bibliotecãrios permanecem dissociados
do contexto em que atuam, a sociedade do conhecimento
desa-
fi a a ãrea da informação pel a emergênci a de novos papei s
fissionais, orientados para a efetiva incorporação do
pr~
conhe
cimento produzido em todas as esferas da vida social.
Nesse senti do, GROVER 11 apresenta um modelo
curr;culo para bibliotecãrios do futuro, na sociedade
de
pós-
i ndustri al que el e chama de "Soei edade do Conhecimento". Sua
abordagem e de cunho fortemente sociológico e atual.
Cita
diversos autores que dirigem o seu discurso ã teoria, em con
trapartida ao "merito relativo" das habilidades.
colocada
A questão
é: qual o conteudo dos cursos de Ciência da Infor-
mação e das Bibliotecas?
A questão fundamental e possibili-
tar ao profissional a articulação entre teoria, atitudes
habi 1 idades.
Para reforçar seus argumentos, recorre a
93
e
�e salienta a presença do computador como um impulsionador
ra a redefinição do papel dos bibliotecãrios.
p~
O profissional
de biblioteca, no pensamento de GROVER 11, deve ser
preparado
de tal forma que seja capaz de "integrar teoria na
prãtica".
A esse profissional caberia formação mais de natureza
cogni-
tiva, para capacitã-lo a "articular uma filosofia de
profis-
sional de informação e de biblioteca para compreender o
pa-
pel da biblioteca na sua comunidade e dentro da Sociedade".Es
ta filosofia possibilitaria aos bibliotecãrios exercer o
papel de agente de mudanças.
seu
Para GROVERll , outro conhecime~
to necessãrio aos profissionais da ãrea ê o do
comportamento
humano na comunicação da informação e da teoria dos
padrões
gerais de transferência da informação na sociedade, em variãveis referentes a grupos, profissões, raças e idade.
Um dos pontos abordados no trabalho de
GROVER 11,
discutido por SHERA, ê o "conhecimento em si mesmo", isto
e,
como "o conhecimento ê coordenado, integrado e colocado
no
trabalho".
Essa questão nio tem sido estudada e sim como
o
conhecimento se desenvolve e aumenta.
O modelo criado por GROVER 11 ê eminentemente teõri
co e desenvolvido em torno de sistemas de informaçio,
inclu-
sive administração de sistemas de informação.
O documento sugere que para o profissional
criar
serviços apropriados a um meio ambiente particular, tem
partir da "compreensão das funções sociais das
centros de informação (educacional, cultural,
bibliotecas e
informacional,
de pesquisa, de recreaçio e bibliogrãficos)".
O mo dl
e o de GROVER 11 propoe,
tambem,
para que
estudantes adquiram maior conhecimento. disciplinas
compat;veis com os objetivos de suas carreiras
94
que
os
eletivas
profissionais,
�em duas a reas:
- administração de bibliotecas e informação;
e
- desenho de sistemas de informação.
Levantamento feito pela Associação de Administração de Processamento de Dados, pela Associação de Indüstri- 6 e outras, constataram a expansao
as da Informaçao
acentuada
do mercado de carreiras alternativas no setor da informação.
E e exatamente a preparação para esse novo mercado o
da contribuição de DOSA 6 .
tema
Segundo a autora, trata-se de
um
desafio que se transforma num dilema para o planejamento
de
cursos de informação.
de
Ela observa que, quando os cursos
Ciência da Informação promovem cursos em Ciências
Sociais,
tais como, Sociologia do conhecimento, Polltica de informa ção, etc., atraem estudantes de outros departamentos.
convivência e interação interdisciplinares e
Essa
en ri quecedora
e, alem de expandir os horizontes, amplia tambem o
mercado
de trabalho.
A contri buição de DOSA 6 parte da constatação
que o estoque de informação/conhecimento e muito maior
de
do
que sua efetiva incorporação pela sociedade norte-americana.
Constatação, aliãs, nada atual se pensarmos que a Ciência da
Utilização do Conhecimento, que se institui no final dos
a-
nos 60, se fundamenta igualmente em tal pressuposto.
Não obstante a "velha" pedra
tribuição e fertil
de toque, sua
por propor papeis profissionais
con-
emergen-
tes para fazer face ao novo desafio: deslocamento das
fun-
ções de preparação dos meios informacionais para a de transferência de informação, esta entendida como a tradução
do
conhecimento produzido em ação.
Os novos papeis profissionais se situam na
95
a re a
�de transferência da informação.
Os curriculos de Biblioteco-
nomia incluem apenas fragmentos de um ou de outro, dai
ser
necessãria inovação educacional para atendimento das demandas
especificas da sociedade norte-americana, com fins de:
a) Administração dos recursos informativos -
pela
necessidade de integração do planejamento/administração/avaliação dos vãrios processos e
sis
temas de informação em qualquer tipo de organização; o novo papel se orienta para a compreensão dos aspectos psicológicos, sociais, politicos, econômicos e legais da administração
dos
sistemas de informação e dos serviços e comunicação com os usuãrios;
b) assessoramento informacional - se orienta
funcionar como interface entre os sistemas
para
de
informação e o usuãrio,e pressupõe grande capacidade para explorar fontes de informação
parte dos que aqui se situam.
Esta nova
por
a rea
deve ser capaz de fornecer orientação personall
zada em qualquer ãrea de especialização e
re-
empacotar a informação em unidades e formas uti
lizãveis; assistentes de pesquisa, consultores,
assistentes legislativos desempenham muitas des
sas funções, ainda que nunca tenham
escutado
fal ar a respei to do novo papel;
c) utilização da pesquisa - relacionada com a difu
são e utilização da informação que se
origina
de pesquisa cientifico-tecnológica; a
atuação
nesta ãrea inclui o dominio dos metodos de disseminação da informação e o entendimento de as-
96
�pectos da soci 01 ogi a
do conhecimento e dos
p~
cessos de inovação tecnológica e social;
d) redes de interação social - se relaciona
participa~
o estudo da interação entre vãrios
tes para fi ns de intercãmbio de
com
informação,
tanto direto quanto mediado por computadores e
telecomunicações; o objetivo das redes se
si-
tua desde a mera transferência de dados ate
criação e intercãmbio do conhecimento;
e
e) disseminação publica da informação - parte
do
reconhecimento que o fluxo de informação
mão-unica, tipo SOl, não atende às
a
de
necessida-
des de interação entre vãrios participantes,por
conta da crescente atuação publica nos
campos
da saude preventiva. preservação do meio ambiente, consumo de energia e dos recursos da
nologia da informação/comunicação; o
te~
especia-
lista das informação e visto, ele mesmo,
como
um recurso informativo para indivlduos e grupos
sociais.
A inovação educacional que se faz necessãria para
o exerclcio dos novos papeis deve considerar areas interdisciplinares contidas na transferência da informação e o papel
do profissional, o que incluiria "atitudes, abordagem,
de pensar e visão do mundo".
Isso implica num
modo
re f e re n c i a 1
teórico, "num sistema de valores éticos e num conjunto de
bilidades".
h~
O profissional formaria "uma ponte entre a tra-
dição e as mudanças".
A duvida fica na ênfase a ser
dada à
generalização ou à especialização.
Um conteudo que emerge de imediato de suas
97
apre-
�entendimento
ciações para o novo currículo diz respeito ao
dos aspectos humanos da transferência do conhecimento para sua
incorporação na solução dos problemas científicos, técnicos,
sociais e políticos.
Ou, nas palavras da prôpria autora,para
"integrar a informação ao mundo de conhecimento do usuirio".
DOSA 6 não propõe conteúdos curriculares para as no
vas ireas de atuação,mas a última contribuição revista, a de
VOGEL ll , relata experiência de um curso de pôs-graduação. com
dois anos de duração. na Universidade de Konstanz
(República
Federal da Alemanha), para formação de especialistas em areas
de assessoramento informacional e administração da
informa-
ção.
O programa é oferecido pelo Departamento de Ciência Po1 íti ca e Admi ni stração12 e um dos requi si tos para admi ssão é
o candidado ji ter completado outro curso de põs-graduaçãocom
nível de mestrado.
A emergência destes novos campos tem como pano
fundo "o ripido aumento da quantidade de informação
ae
disponí-
vel (explosão da informação), os diferentes tipos de informação necessiria, a amplitude
do mercado internacional de infor-
mação e" 12 .•. "o uso crescente da tecnologia a qual é concebi
da para faci 1 i tar o uso da i n formação mas que. na verdade ,cria
novas barreiras, pelo menos para aqueles que não são
treina-
dos para seu uso"12.
O assessoramento informacional opera com "a utilização planejada e a transformação do 'know.how' existente
na
sociedade, com o objetivo de satisfazer as necessidades de in
formação"12 dos usuirios, enquanto indivíduos.
A administração da informação, por sua vez, se
rienta para a organização da transferência e do
to informaci onal.
o-
assessoramen
O objeti vo aqui é "o refinamento dos
pro-
cessos internos de informação"12 e não a utilização e avalia-
98
�ção da informação, area típica de atuação do assessor informacional.
o conhecimento necessãrio para o exercício do asses so ramento
informacional se situa no domlnio dos
nos sistemas de informação
moder-
disponíveis no mercado interna pr~
cional, seus conteudos, estrutura, forma de acessã-los e
ços.
r
necessãrio, ainda, o domínio de técnicas de
indexação e linguagens documentãrias.
resumo,
Outras habilidades são
requeridas como a de comunicação com os usuãrios,
anãlises
de custo/benefício (administração dos negócios), ciência
da
computação e lingUística informacional.
O administrador da informação apresenta
rísticas típicas de um cientista social.
caracte-
Ele deve
domi na r
teorias e metodos de pesquisa social, pois uma de suas tarefas bãsicas é a concepção e operação de sistemas de
informa
r
necessa
ção para atender às necessidades da organização.
rio, ainda, o conhecimento dos padrões de fluxo da
informa-
ção, bem como de técnicas de anãlise, concepção e implement!
çao de sistemas para que seja possível "refinar os
proces-
sos i nternos de informação" 12.
A duração do curso e de 850 horas, em período
de
dois anos, COm conteudo curricular bãsico idêntico para
dois tipos de especialistas; a carga horãria é que é
ou menos intensiva.
os
mais
O programa prevê, ainda, disciplinas e-
letivas que variam conforme o perfil anterior do candidato.
Os comentãrios de VOGEL 12 a respeito do mercado de
trabalho são muito apropriados para a situação brasileira e,
por tal razão, merecem destaque.
A carga horãria para os cursos obrigatórios é reconhecida como grande.
Entretanto, tal procedimento visa
99
a
�garantir preparação para ampla gama de possibilidades do
mer
cado de trabalho, o qual, ainda não estabelecido, exige adap·
tabilidade ãs demandas que coloca sob o aparato
educacional.
Assim, somente formação abrangente, em cariter compuls5rio,p!
de garantir a abertura necessiria a um mercado em formação.
3.1.2
Literatura Brasileira
A"pedra de
toque"do~
artigos que pensam a formação
é a inserção das disciplinas técnicas profissionais no
to social em que se situa a nossa pritica.
tal
tend~ncia.
r
conte~
sintomãtico que
jã presente em contribuições da década de
70,
e consolidadas em documento avaliativo "O Ensino da Bibliote·
conomia no Brasil"13. continue a marcar parte da produção dos
anos 80.
Por tal razão. selecionamos apenas algumas contribuições que expressam essa tend~ncia: VIEIRA 14 ,15, MUELLER 16 e
POLKE1~
A salda para o impasse em que nos encontramos
é.
sem duvida alguma. a p5s·graduação. esta entendida como o lu
gar ideal para transformar mentalidades e criar os conteudos
transdisciplinares de que tanto nos ressentimos.
mos apenas uma contribuição.
a de PAIM
tativa da pritica que permeia . com
18
Seleciona·
• por ser represen·
~nfase
no contexto· ain
da que com resultados diferentes. a p5s·graduação no Brasil.
Tal salda. entretanto. tem injunções pollticas oriundas da disputa pelo poder no âmbito da põs·graduação. Es
te o tema da contribuição de REIS & REIS 19 • ao avaliarem
o
curso de mestrado da UFMG.
O rompimento do impasse em que nos encontramos
lento.
é
Prova disso nos é fornecida pela implantação do novo
100
�currículo de Biblioteconomia, na UnB, e pela recentíssima in
trodução da ãrea de tecnologia da informação no currículo da
graduação do curso oferecido nessa Universidade.
Para finalizar, o discurso do 19 Encontro de Ensi
no em Biblioteconomia e Ciência da Informação, ocorrido
início deste ano.
Aqui é possível perceber a velha
no
retóri-
ca, ainda não alterada em sua essência, na medida em que nao
se articulam, no âmbito da classe, propostas concretas
fazer
para
face aos novos desafios.
Para VIEIRA 15 - que pensa o bi bl iotecãrio
como
"agente social com função de catalizador e difusor do conhecimento socialmente produzido" - um currículo deve
integrar
o conhecimento das atitudes requeridas pela nova
postura(fl~
xibilidade/criatividade), das teorias de outras
disciplinas
e das técnicas que propiciam o exercício prãtico da
profis-
são.
Em outro artigo, VIEIRA 14 propõe linhas curriculares para a formação do profissional de informação pois, para
ela, o verdadeiro objeto de estudo da Biblioteconomia é
a
informação.
A elaboração teórica para fundamentar a profissão
se originaria de disciplinas que permitem visão crítica
do
mundo, de um lado e, de outro, a abordagem integrada e metõdica do conhecimento.
A teori a da Bi bl ioteconomi a e suas in
terfaces com as areas afins é igualmente considerada.
Do primeiro conjunto, fazem parte a Filosofia,
e
sua aplicação ã Biblioteconomia, Lógica e LingUística, PsicQ
logia e Pedagogia e Ciências Sociais (organização social, PQ
lítica e econômica de um povo).
São propostas ainda
vãrias
interfaces destas ãreas com a informação, daí resultando con
101
�teudos sobre História da Cultura, Psicologia da motivação, E
conomia da informação, etc.
Da teoria da Biblioteconomia são propostos conteu
dos sobre teoria da informação, da comunicação, da classificação e biblioteconomia comparada, em diversos contextos. In
clui, ainda, tecnologia da informação e da comunicação.
A proposta de VIEIRA 14, densa e estimulante,
cessita da formação inicial de corpo-docente orientado
a elaboração de
conhecimento~,
ne
para
realmente transdisciplinares,
que ainda não estão articulados para os fins a que se destinam.
A autora parece reconhe c er tal necessidade ao mencio-
nar a desejivel "teoria biblioteconõmica transdisciplinar"
como ocorrência de medio prazo.
MUELLER 16 integra três objetivos na proposição de
um currlculo pleno para o Curso de Biblioteconomia da
Unb:
"compreensão da responsabilidade profissional, desenvolvime.!!
to de habilidades especlficas e colocação de certas atitudes
e pontos de vista julgados desejiveis".
Cabe destacar, na contribuição de MUELLER16,
pelo
que tem de comum com nossa vivência, o relato de uma experiência quando da integração a esse curriculo de uma disciplina que enfocasse o meio ambiente de nossa pritica.
Não
foi
localizada no catilogo da Unb nenhuma disciplina que pudesse
fornecer tal conteudo.
Dal que a sol ução foi cri ar "Bi bl io-
teconomia e a Sociedade Brasileira" para garantir a presença
de tópicos necessirios ã apreensão do meio ambiente.
o que esta experiência tem em comum com a
nossa
diz respeito ã necessidade de criação/reunião/articulação de
conhecimentos os mais diversos para transmitirmos noções que
aprendemos na escola da vida profissional.
102
Estas
resul tam
�espectro
da diversidade de nossas trajetórias por um amplo
de ambientes em que flui a informação - ciência
tecnolo
e
gia, setor produtivo, exercício da cidadania, bibliotecas pQ
blicas e escolares - realizando estudos e pesquisas em que a
convivência com o novo nos desvenda ãreas de saber nunca dan
tes navegadas, fundamentais para a apreensão do ambiente que
pretendíamos compreender.
Nesse sentido e que vemos na profissão um carãter
transdisciplinar, na medida em que tenta integrar o
contex-
to, o ambiente, o cenãrio para a compreensão do aspecto rela
pod~
cional da informação - esta não existe no abstrato e só
r
mos compreendê-la sempre em relação a alguma coisa.
neces
sãrio um movimento a nível do cognitivo que nos permita
ver
alem dos conteudos disciplinares que jã estão dados, o estabelecimento de uma "ponte" que permita um movimento de
mão-
dupla informação/contexto, com desenvoltura e segurança.
se sentido, a
prof~ssão
parece reunir muito pouco que
Ne~
seja
interdisciplinar, este entendido como aquilo que e comum,que
é recíproco a duas ou mais disciplinas.
Se novos
conteudos
forem ministrados a partir desta perspectiva, corremos o
ri~
co de tornã-los abstratos, em nada contribuindo para esclare
cer sobre sua verdadeira função.
A este aspecto do novo, do inusitado, as observações de POLKE 17 acrescentam mais uma dificuldade que tem
ver com o carãter de profunda instabilidade do meio
dos países periféricos.
a
social
Para conviver com tal peculiaridade
ela sugere propiciar ao bibliotecãrio uma consciência social
que lhe garanta movimentar-se e direcionar-se em
desta natureza.
situações
Muito embora este aspecto social da consci-
ência seja importante, ele, isolado, não
103
instrumentaliza
o
�bibliotecãrio com elementos para a intervenção social.
Dal
que a aquisição desta consciência deve caminhar junto com
de natureza polltica, propiciando a efetiva participação
processo de poder: este não
e algo
que se toma, mas que
a
no
se
cria no interior da própria sociedade.
A ausência desta competência polltica
e
constata-
da na falta de representatividade dos bibliotecãrios nos cole
giados atuantes no meio acadêmico e que detêm o poder de deci
são, principalmente quanto ã divisão de recursos.
Ao lado disso, outra fato ratifica esta
si tuação
marginal, qual seja, a da estrutura organizacional das biblio
tecas em nlveis baixos da hierarquia acadêmica,
contribuindo
para sua vinculação distanciada do núcleo do poder.
PAIM 18
ção em Minas.
fala-nos da experiência com a pós-gradua -
O contexto se faz presente nas ãreas de concen
tração e nas linhas de pesquisa que atribuem ênfase aos temas
nacionais e ao questionamento da Biblioteconomia que aqui
se
pratica.
As ãreas de concentração são dirigidas para a circulação da informação no âmbito da comunidade publica,
dos
"desassistidos de informação" (Biblioteca e Educação) e na
e~
fera de produção e transferência da informaçã.o cientHica(Biblioteca e Informação Especializada).
A tradução das concepções teóricas de uma dada rea
lidade
e
um processo polltico, sujeito a pressões de
grupos
de interesses diversos que se articulam em uma ou outra direção.
Em avaliação realizada por alunos do mestrado
da
UFMG 19 , a conclusão destaca aspectos macro e micro-ambientais
que dificultam "a dinamização dos cursos de pós-graduação
104
em
�qualquer unidade da Universidade, haja vista qUe ,)'
serâo influenciados por quest6es
mais gerais da
tituiçâo e que resultam da problemãtica polltici'.
me
~IIIOS
pr~pria
€'
in!
social da
sociedade brasileira".
As autoras apontam para problemas decorrentes
visão subalterna da profissão. da predominância
da
feminina -
"as mulheres são percebidas como submissas, passivas e
con-
formistas" - e do pequeno porte do grupo da p5s-graduaçâo no
âmbi to da UFMG.
Dal emerge baixa representatividade e poder
no âmbito mais geral das decisões acadêmicas.
Outros problemas dizem respeito aos aspectos
operaçao do pr5prio mestrado.
Assim
e que
de
a freqaência
a
disciplinas oferecidas por outros cursos - e que forneceriam
a visão do contexto ocorre
e
e
via de regra impossibilitada: o
que
"falta de interesse em atender a essa demanda, pOis
opõem restrições e dificuldades. justificadas por:
de professores,
n~mero
carência
limitado de vagas, etc."
Destas e doutras dificuldades, como a falta
professores preparados para a orientação
de
de teses, o que não
ê atributo apenas do curso da UFMG. emerge a conclusão do tra
balho: a relação macro/micro estruturasse combina em "jogo de
forças entre grupos com nlveis de poder diferenciados, com
~
posições mascaradas entre correntes que querem manter
o
"status quo" e outros que pretendem transformações.Ver-se-ão
alianças e conchavos entre os grupos, estando relegada a segundo plano a busca de respostas às questões da sociedade
dos próprios alunos, que como representantes dos
e
diferentes
estratos sociais trazem à "torre de marfim" aquelas contradi
19
ções".
O ultimo conjunto de documentos revistos apontam
105
�problemas para incorporar os novos ensinamentos no âmbito da
graduação.
A contribuição de TARAPANOFF 20 mostra o quanto
ê
lento o rompimento com os aspectos operacionais, não no sentido de exclul-los, mas de integrã-los substantivamente
ao
conhecimento dos aspectos em que pode se fundamentar a nossa
prãtica.
No currlculo pleno para a formação bibliotecãria,
em vigor na UnB em 1984, a ênfase recai sobre as materias de
formação profissional e instrumental (75%), enquanto a funda
mentação teórica ocupa apenas 15%.
MIRANDA, ROBREDO e CUNHA 2l relatam a recente exp!
riência com o ensino das novas tecnologias da informação
curso de graduação da UnB.
no
Eles mencionam o processo acele-
rado de informatização da sociedade brasileira, o que se dã
principalmente pelos avanços provocados pela reserva de mercado.
Reconhecem o quanto o novo currlculo deixa a
desejar
em materia de automação e apontam para as dificuldades
en-
frentadas pelas bibliotecas e sistemas de informação, no Bra
sil, para incorporação das modernas tecnologias no processamento de seus serviços e produtos: os exemplos de automação
integrada de todas as tarefas são bastante limitados em
qua~
tidade e qualidade.
Um claro indicador das dificuldades em operar
mudanças necessãrias e a conclusão a que chegam os
as
parti c.!.
pantes do lQ Encontro Nacional do Ensino da Biblioteconomia
e Ciência da Informaçã0 22 , a respeito da "falta de capacitação pedagógica e metodológica dos docentes para
implementar
o novo currlculo."
Merece destaque, neste Encontro, a retórica
106
da
�discussão, por ser reveladora do impasse em que nos encontra
mos: a inexistência de vontade politica
organizada e de
postas concretas para superar situações hã muito
como impeditivas de articulação efetiva com as
pr~
detectadas
necessidades
da sociedade brasileira.
Para os participantes do 19 ENEBCI. e
preciso
que os cursos sejam "suficientemente realistas", mas a reali
dade estã ausente da discussão.
O documento menciona,
tam-
bem. a necessidade de se estabelecer nova definição da Bibli
oteconomia" para que o ensino e a pesquisa possam atender aos
interesses mais legitimos da comunidade cientifica.
e cultural brasileira".
Aponta, ainda, para a
tecnica
necessidade
de "tornar possivel a recuperação de uma imagem que e aceita
mundialmente," mas nada adianta para esclarecer que imagem e
esta.
107
�3.2
Bibliotecário e Sociedade: imagem e auto-imagem
Os trabalhos estudados sobre o bibliotecário
en-
quanto profissional, expressam duas tendências: uma, do pensamento da sociedade em geral e, no caso de VEANER 8 ,9, da co
munidade acadêmica em particular, sobre o bibliotecário
e,
a outra, da vi são que este profi ssi onal tem de si mesmo.
Há evidências do descompasso entre a formação
e
as novas demandas do mercado, criadas pela sociedade informa
tizada.
Na sua revisão de literatura, OLIVEIRA
23
cita BUN
DY e WASSERMAN e suas observações sobre as transformações so
ciais ocorridas, sobretudo a partir da decada de 60 e que te
riam compelido o bibliotecário
a uma mudança de
comportame~
to, no que se refere a "autoridade, autonomia, criatividade,
dinamismo, disposição para mudança e consciência social".
Da literatura estrangeira. destaca-se VEANER8'~na
análise das mudanças de mercado decorrentes das modernas tec
nologias e da atuação privada no setor.
Em projeção para
a
decada de 85/95, afirma que,com as novas tecnologias de
in-
formação, as tarefas de produção vão diminuir, enquanto
au-
mentará a necessidade de "qualificação, conhecimento, atitudes e habilidades nas relações intelectuais e humanas"8,?
O
bibliotecário terá que ser flexlvel para conviver com as mudanças que, vistas de forma negativa, representarão uma
ameaça
e, de forma positiva, serão transformadas em "possibilidades
de ouro".
VEANER 8 ,9 acredita que os problemas residem no as
pecto "intanglvel" dos serviços bibliotecários, entre
os
quais a criatividade.
Os documentos estudados por OLIVEIRA23
confi rmam
isso pois, de um modo geral, criticam as atitudes conservado
108
�ras, passivas e pouco crlticas dos bibliotecãrios.
da a criatividade que, juntamente com dinamismo e
E
e
ain-
compet~n
cia, formam o conjunto de qualidades citadas por VIEIRA 15 c~
mo garantia de mercado de trabalho e razão de sucesso, mesmo
em fase de recessão econômica e diante dos desafios da Infor
mãtica.
Para OLIVEIRA 23 , hã uma defasagem entre a
ção acadêmica e o desenvolvimento da profissão,
forma-
considerand~
se a rapidez das mudanças sociais, o que para ela seria parcialmente sanado pela educação contínua.
VEANER8,~ no seu trabalho extremamente
oportuno,
procura desvendar as causas da imagem negativa que a comunidade acadêmica tem do bibliotecãrio, profissão
de 2a. c 1 as se.
Pro f e s s ore s e p esq li i s a do re s
considerada
universitãrios
não reconhecem os bibliotecãrios como seus pares e, pior,nem
a sua responsabilidade fundamental no processo de ensino. Eles vêem o bibliotecãrio ~omo algo entre "secretãrio e supe!
visor de depôsito"8,9
o
que teria concorrido para que o
bibliotecãrio
assumisse postura tal que leva o meio acadêmico a subestimãlo?
VEANER8,9identifica fatores relacionados ao sistema uni-
versitãrio e ã prõpria classe.
No primeiro caso, estã a bu-
rocracia, que contribui para a inércia do bibliotecãrio, sendo a
"atomização da profissão" um reflexo da organização acadêmica em geraL
Do outro lado, "modelos descritivos de tarefas
bibliotecãrias", que escondem o
fissão.
conte~do
intelectual da pro-
Ele aponta, ainda, a falta de tempo do
bibliotecã-
rio para desenvolver pesquisas e o fato de que sua
vivência
não depende de produtividade.
$
obre-
Prosseguindo o
seu
raciocínio, VEANER 8 ,9 indaga: "como vencer a inércia organi-
109
�zacional, como fazer para que os bibliotecários construam co.!!!,
promissos intelectuais""( Ele próprio responde, declarando que
a mudança de imagem depende da habilidade política e criatividade, aqui, novamente mencionada.
Ao contrário da maioria
dos autores que estudou o assunto, VEANER8 ,9 chega às
sol u-
ções, algumas já mencionadas no capítulo 3.1.1, sugerindo aos
bibliotecários que:
- se envolvam no planejamento acadêmico;
- organiz m e participem de cursos de
orientação
bibliográfica;
participem do trabalho de associações científicas;
- realizem intercâmbio profissional;
e
- participem de seminários.
Uma das explicações de VEANER 8,9 para a
condição
inferiorizada do bibliotecário e original: ele compara o bibliotecãrio a outros profissionais como o medico, por
exem-
plo, que trabalha em situações emergenciais e finitas.
A
estes os clientes entregam suas vidas mas não lhes e ensinada a cura.
Jã o bibliotecãrio compartilha a sua experiência
com o usuário, ensinando-o a utilizar a biblioteca, sem
pendência.
ceptível
ea
E não cobra nada.
No entanto, o que não
e
deper-
natureza infinHa da função do bibl iotecário Po!
que o conhecimento não se esgota.
O limite existente e
o
da "capacidade, curiosidade e engenhosidade dos usuãrios".
Para VEANER 8 ,9, na busca ã competência, o requis.:!..
to não e a qualificação tecnica e sim o "background", a formação mais abrangente, o que ele qualificou de "intangível":
"processos de pensamento, totalidade do conhecimento, o
telecto, o julgamento, a qualidade das relações
110
in-
interpesso-
�ai s
11
•
No âmbito do Brasil, VIEIRA 15 realizou uma pesqul
sa sobre o mercado de trabalho do bibliotecãrio, inserida na
disciplina Seminãrios, do Curso de Biblioteconomia da Univer
sidade Fede ral de Minas Gerais - UFMG, usando como metodologia palestras e leitura de texto e aplicando pre e pós-testê
nos alunos participantes.
Foram convidados para os
seminã-
rios profissionais considerados bem-sucedidos e que desenvol
vem ati vi dades "menos convencionai s", com o objeti vo de analisar as razões de seu sucesso profissional.
A autora partiu de sua própria convicção de
o potencial do trabalho do bibliotecãrio vai além dos
que
limi-
tes da biblioteca e atribuiu papeis aos bibliotecãrios.
discussão traz subsldios para o estudo da imagem e da
imagem do bibliotecãrio.
Sua
arte-
As conclusões do trabalho
compro-
vam que os alunos, antes dos seminãrios, tinham uma
visão
restrita, impressionista, da profissão de bibliotecãrio, limitada ao ambiente da bibl ioteca, sem estender as suas
fun-
ções ã sociedade como um todo. Enquanto no pre-teste o
bi-
bliotecãrio foi visto como técnico, administrador e profissl
onal da informação/agente social da informação, no pós-teste
passou a ser 01 hado como profissional de informação/agente
cial da informação e agente sócio-polltico.
Portanto, a
cepção da dimensão maior da profissão só foi posslvel
as palestras e a leitura do texto, realizadas no
s~
pe~
após
decorrer
dos Seminãrios.
A outra autora brasileira, jã mencionada no
ini-
cio deste capltulo, é OLIVEIRA 23 , que analisa a Bibliotecono
mia enquanto profissão e dados relativos a atitudes de pro fissionais que nela atuam, considerando os seguintes
11'1
fato-
�res: remuneração, requisitos intelectuais e mecânicos, condiç~es
de trabalho, "status" profissional, estere6tipo e
cons-
ciênci a soci a1 •
OLIVEIRA 23 identifica, ainda, "a natureza do
tra-
balho, o sa1ãrio, o comportamento profissional e a auto-estima profissional como fatores influentes nas atividades
profi~
A sua hip6tese bãsica i que es-
sionais dos bibliotecãrios".
q ua i s
sas atitudes diferem segundo o tipo de biblioteca nas
atuam, o que não foi confirmado no decorrer do estudo, no que
tange ã natureza do trabalho.
O bibliotecãrio brasileiro
a-
traba-
credita no carãter intelectual e na utilidade de seu
lho, o que não coincide com as opiniões contidas na literatura especializada no assunto.
falta
Dai pode-se deduzir que
ao bibliotecãrio, capacidade critica para analisar a sua pr6pria atividade.
O tipo de biblioteca que influencia a atitu-
de i aquela cujos objetivos e politicas não estão
definidos.
Finalmente, i constatada a existência de
valores,
tais como, "inovação, independência, espirito liberal e liderança", o que leva a autora a concluir que os
profi ssionais
"possuem elementos bãsicos e predisposição para o desenvolvimento e fortalecimento da Biblioteconomia como
pro f i s são" .
Então, perguntamos, o que falta ou i preciso fazer para
isso ocorra, efetivamente?
Respondemos: mudança,
de mentalidade e de postura profissional.
sobretudo
A via natural
possivel para impulsionar essas transformações i a
fissional - a passagem do plano da idealização para a
tionadores e motivadores.
112
e
educação.
Portanto, a solução repousa essencialmente na formação
ção depende da reconstrução de novos programas de
que
prorealiz~
ensino,que~
�3.3
Problemas das Bibliotecas Universitãrias
Ao se planejar um curso de especialização para bi-
bl iotecãrios de bibl iotecas universitãrias especializadas ,não
se poderia analisar apenas a formação profissional,
deixando
ã margem o estudo das bibl iotecas porque "profissional ismo
educação profissional são vasos comunicantes".
E
~
e
exatamen-
te nas bibliotecas especializadas e universitãrias que
estã
concentrada a maioria dos bibliotecãrios brasileiros do
Rio
e de
São Paulo.
Essas bibliotecas deveriam ser, de
acordo
com os principios da nova pOlitica universitãria, "meios
de
interligação com a comunidade".
A identificação dos principais problemas deste tipo de bi bl ioteca
~
real i zada tanto a parti r da 1 iteratura es-
pecializada quanto do conhecimento de causa.
Da literatura especializada, foram
25
selecionados
26-30
CARVALHO e MIRANDA, autores que vêm abordando as questões relativas ãs bibliotecas universitãrias em diversos
e enfoques.
Al~m
desses, foram estudados alguns
trabalhos
documentos
produzidos para os Seminãrios Nacionais de Bibliotecas Univer
sitãrias e o 19 Plano Nacional de Bibliotecas UniversitãriasP NB U.
O que se depreende
~
que as situações
apontadas
como problemãticas em bibliotecas universitãrias, são
pratic~
mente todas as do universo de uma biblioteca, em grau
de
maior complexidade.
Para tal, tem contribuido a crise, tanto de
prin-
cipios quanto financeira, pela qual passa a universidade brasileira e que se reflete duplamente em nossa area:
formação
profissional deficiente e bibliotecas universitãrias
inadequ~
113
�das enquanto infra-estrutura de organizações que têm na informação/conhecimento, a matéria-prima de seu trabalho.
Para discutir problemas especificos de
biblioteSem~
cas universitãrias, vêm sendo realizados, desde 1978, os
nãrios Nacionais de Bibliotecas Universitãrias, num total
de
quatro, até hoje.
~
O 3Q Seminário questionou, entre outros assuntos,a
formação profissional e concluiu pela seguinte
recomendação:
- a promoção de "cursos regulares de treinamento e
aperfeiçoamento para bibliotecãrios, não só rela
cionados com suas tarefas tipicas, como
também
com as areas de conhecimento onde ele atua".
No 4Q Seminãrio de Bibliotecas Universitárias~2rea
lizado em Campinas, em fevereiro de 1985, o Instituto
leiro de Informação em Ciência e Tecnologia-IBICT
Brasi-
apresentou
um documento reunindo recomendações de diversas reuniões
so-
bre bibliotecas universitárias· que, após discutido mais
am-
plamente, foi reelaborado e veio a servir de base para o
19
33,34
Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias-PNBU, do
qual
posteriormente trataremos.
Até então, os problemas detectados vinham
repisados, sem que houvesse um estudo critico que
sendo
indicasse
o quanto ou como vêm sendo solucionados.
Contrariamente ã situação brasileira, no exterior,
em revisão critica de 12 estudos realizados em bibliotecas u35
niversitãrias, ERICKSON chega a uma conclusão alentadora:
775 recomendações, mais da metade foi implementada, e
25% não foram concretizadas.
apenas
Por outro lado, a maioria
bibliotecas universitãrias onde foram realizados estudos
114
de
das
de
�usuãrios teve,
co~o
conseqOências diretas ou indiretas desses
estudos, melhoria quanto a recursos, pessoal e serviços.
Os estudos de usuãrios braslleiros, embora
giem bibliotecas universitãrias, não apresentam
privil~
continuidade
que permitam acompanhar a solução ou não dos problemas apont!
35
dos, exceto o estudo de KREMER, cujos resultados permitiram i
PUC realizar modificações para melhor atender aos usuãrios de
seu sistema de bibliotecas.
A situação das bibliotecas universitãrias·~ anali25
sada por CARVALHO, que identifica, inicialmente, diversidade
de estrutura e de estãgios de organização.
Ao lado da racio-
nalização de recursos e atividades, causadas indiretamente p!
la Reforma Universitãria, hã uma ausência de polTtica no
tor, o que atualmente o MEC/SESU vem implementando,
Se-
atrav~s
33,34
do Plano Nacional de Bibliotecas Universitãrias - PNBU.
partir da existência de uma polTtica,
~
A
possTvel que as bibli
otecãrias universitãrias se constituam num sistema.
~
do a autora
avaliação de desempenho das bibliotecas e,
dificultada pela ausência de dados.
No entanto,
a literatura sobre o assunto atesta baixo nTvel de
nho, o que
estrutura".
~
segu~
desempe-
atribuTdo a "precãrias condições" e "fraca infr!
25
CARVALHO enumera problemas referentes i central.:!.
zação, processos técnicos (ausência de normas e padrões), automação ,comutação ,n"cursos bibl iogrãfi cos,edi fi cações e equi pamen tos, acervo e orçamento.
25
Das falhas constatadas por CARVALHO, duas
particularme~te
estão
relacionadas ã justificativa do curso de esp!
cal ização que planejamos:
- o "distanciamento do bibliotecãrio dos programas
, 115
�globais da instituição, o que o coloca em
posi-
ção inferior dentro da comunidade universitiria~
e
- os bibliotecirios "nio possuiram treinamento especializado nas ireas do conhecimento com
cujas
bibliografias trabalham", nem "informações relevantes sobre outras ireas do conhecimento necessirio aos serviços".
A primeira implica num maior conhecimento da
versidade enquanto
In~tituiçio
de ensino, pesquisa e
Uniexten-
são. assim como do MEC. seus planos e programas, e a segunda,
em fundamentação teórica na área de especialização da biblioteca.
Tanto em relação a uma como a outra, foram
previstas
disciplinas de caráter politico e filosófico que proporcionarão esses conhecimentos, reconhecidamente necessários aos
bi
bliotecirios das bibliotecas universitárias.
25
_
Finalmente, CARVALHO observa a ausencia de programas regulares e cursos especialmente voltados às
bibliotecas
universitirias, o que e colocado entre as prioridades para
solução de problemas da biblioteca universitária e pode
a
ser
33
viabilizado atraves do PNBU.
26-30
MIRANDA praticamente esgota a discussão dos probl!
mas das bibliotecas universitirias e suas ideias são
importa~
tes na medida em que o conteudo de s~u discurso e atual. mesmo em trabalhos de 78. seu enfoque e acentuadamente
politico
e suas preocupações transcendem os temas geralmente
quest;on~
dos quanto a bibliotecas.
r
uma visão mais globalizante
da
biblioteca universitária, sintonizada com os propósitos
do
ensino. pesquisa e extensão e, sobretudo, com a expansão
da
pós-graduação.
116
�27,29
MIRANDA pensa
a
biblioteca universitãria como
um
acomp~
centro de pesquisa que deveria ser, ela própria, para
nhar a universidade moderna e suas transformações.
Ao analisar a tão
pol~mica
questão centralização x
descentralização, vai buscar na abordagem
sist~mica
os
con-
ceitos de flexibilidade, inter-relação e integração e o
despojado da rigidez e radicalismo que
t~m
faz
sido o tom da dis-
cussão entre bibliotecários e comunidade universitária,
o
que reflete mai" resistência a mudanças do que argumentos tec
nicos, administrativos, pollticos ou de bom senso.
MIRANDt?,28
advoga que as decisões sejam tomadas com a participação
de
todos os envolvidos no processo acadêmico.
De todos os problemas debatidos por MIRANDA,
têm relação direta com a presente proposta de curso.
dois
O pri-
meiro, e da necessidade da participação dos bibl iotecários em
nlvel polltico.
Nesse sentido, direcionou os problemas
para
os gerentes, pela natureza administrativa de seu trabalho
e
a conseqUência natural de suas articulações na esfera polltica.
No entanto, embora reconheçamos que a politização
se faz mais premente nos administradores, está latente
nos
Um sistema de bibliotecas, nas
suas
demais bibliotecãrios.
relações com o meio ambiente e na interdependência de
seus
componentes, exige dos profissionais que nele atuam o conheci
mento dessas inter-relações, o que envolve o processo como um
todo e a questão
polltica nele inerente.
O segundo problema diz respeito ã incapacidade
de
as bibliotecas sairem da situação de bibliotecas centrais
e
de setoriais
de graduação, para bibliotecas de pós-graduação.
117
�27
Segundo MIRANDA, da ausência de serviços de informação, para
p5s-graduação, surgiriam as "micro-bibliotecas de p5s-gradu!
ção",
e
a
isto
ele chama de "desafio da p5s-graduação:
A proposta do curso é uma resposta a esse desafio e, ao
mes
mo tempo, uma tentativa de vencê-lo.
Toda a problemãtica das bibliotecas
universitã-
rias, tão extensa e profundamente debatida em reuniões
e
documentos, tem-se arrastado sem que ocorra melhoria, confo!
me antes mencionado.
A situação permanece quase
inalterada
pela ausência de uma polltica para o setor e pela inexistência de uma organização sistêmica em bibliotecas, no
âmbito
de cada universidade.
No entanto, a partir deste ano, com a
33
nalização, pelo MEC, do lQ PNBU, será
posslve1, na
em que for implementado, o desenvolvimento e a
de um
institucio
medida
consolidação
Sistema Nacional de Bibliotecas Universitárias, coor-
denado por um órgão de formulação de pollticas e
programas
para bibliotecas universitárias que, atuando junto ao
MEC,
planeje e viabi1ize diretrizes e ações do PNBU.
O lQ PNBU incentiva e fortalece sistemas de
bliotecas universitirias, coordenados por um órgão
central,
estimula e define padrões de desempenho e estabelece
para o planejamento financeiro, recursos flsicos e
bi-
ações
recursos
humanos, parte na qual se insere o curso ora planejado.
O 1Q PNBU enfatiza a formação e
desenvolvimento
de coleções e inclui, também, diretrizes para o processamento técnico, automação, usuãrios e serviços estimulando, ainda, as atividades das bibliotecas universitãrias em progra mas cooperativos.
118
�Acreditamos que a implementação e continuidade
do
Plano tornarão posslvel as transformações tão necessárias
e
tão esperadas das bibliotecas universitárias, possibilitando
a sua atuação como instrumentos eficientes, ágeis e
modernos
nas ações de ensino, pesquisa e extensão da Universidade.
Finalmente, sobre o conhecimento de causa de
que
fala o inlcio do capltulo, temos a acrescentar que, nos diver
sos tipos de atividades desempenhadas pelas autoras,
quer
seja como bibliotecárias de bibliotecas universitárias,
quer
como docentes, tanto na graduação quanto na pós-graduação
mais
rece~temente,
no planejamento de cursos de
e,
especializa-
ção e na coordenação de um sistema de bibliotecas universitárias, essa prática, qualquer que seja o nlvel, corrobora
os
problemas debatidos pela literatura sobre o assunto ou discutidos em reuniões de bibliotecas universitãrias.
3.3. 1
Bibliotecas Universitárias Especializadas e
Cursos de Pós-Graduação
Dados oriundos do Guia de bibliotecas
universitã-
36
rias brasileiras, ainda que defasados, pois a coleta data
de
1977-78, indicam um universo total de 487 bibliotecas universitárias, das quais 426 são especializadas.
especialização, na maioria dos casos,
e
Entretanto, essa
na acepção mais
am-
e, em grandes áreas do conhecimento. Nes25
se quadro, CARVALHO constata outro problema, a este estreitapla do termo, isto
mente interligado - a falta de definição de áreas de especialização das bibliotecas setoriais - o que contribui para
inadequação dos acervos aos usuários que as bibliotecas
a
aten
demo
28
Já em 1980, MIRANDA alertava para a
119
prol iferação
�de bibliotecas universitárias que, nessa ocasião, estariam em
torno de 700 e para a dificuldade de controle e cadastramento,
agravada pelas ocorrências de fusão, desmembramento, mudanças
de endereço e, até mesmo, pela existência de bibliotecas"clan
destinas".
Entre essas bibliotecas, aparentemente tão numerosas e os cursos de pés-graduação já implantados nas universidades brasileiras, não há equilibrio quantitativo nem qualita
37
tivo.
-
Segundo documento da CAPES, atualmente funcionam
799
cursos de pés-graduação, tendo sido credenciados mais 49,
partir de 85, o que totalizada 848.
a
Esses cursos, evidente -
mente, precisam de infra-estrutura minima de informação
que
possibilite o desenvolvimento de atividades didáticas e
de
pesquisa.
Não se está pregando, aqui, a proliferação nem
descentralização de bibliotecas e sim a formação de
a
núcleos
de acervos especializados, com literatura relevante e
corren
co~
te e a prestação de serviços de informação de alto nivel,
dizentes com a demanda de informação de professores, alunos
pesquisadores da pés-graduação.
e
O inquestionável é a necessi
dade de apoio bibliográfico para os cursos de pés-graduação e
a qualidade dos serviços e produtos de informação.
_
_
38
O mundo academico, "papirocentrico", gerador
de
conhecimento, é, simultaneamente, consumidor de conhecimento/
documento e constitui um ciclo auto-alimentado, no qual a biblioteca, mais do que um instrumento vital, é um elemento integrador.
Nesse
mundo, a pós-graduação está na vanguarda
39
deve refletir "o novo espirito cientifico", como
mais profundamente se pensa e repensa, se constrói e
trói e se inova e renova.
onde
recons-
E caberia ã biblioteca/Centro
informação aplacar e responder ã prece de Bachelard: "fome
39
nossa de cada dia, nos dai hoje".
120
e
de
�4. PROPOSTA DE UM CURSO DE ESPECIALIZAÇAO
A proposta se embasa em dois aspectos:
a) levantamento do estado atual dos cursos de especial ização no Brasil, ocasião em que se
tata ausência de programas orientados para
clientela selecionada - bibliotecãrios
con~
a
dos
centros de pôs-graduação;
b) justificativa dos conteudos curriculares conce
bidos a partir de ausências/necessidades
evi-
denciadas na revisão da literatura; o pano
de
fundo que orienta as proposições é o papel que
devem desempenhar as bibliotecas
especializa-
das no complexo cientlfico-tecnolõgico
brasi-
1 e i ro .
A partir dal, os objetivos do curso e a estrutura
curri cul ar são defini dos.
4.1
Estado Atual dos Cursos de Especialização no Brasil
A proposta de um curso de especialização
voltado
especificamente para bibliotecãrios de bibliotecas universitãrias implica no levantamento dos cursos de
especialização
em funcionamento no Brasil.
o
curso pioneiro é o hoje intitulado Curso de Es-
pecial ização em Documentação e Informação - CDC40
ciado em 1955, no antigo Instituto Brasileiro de
fia e Documentação - IBBD, com o nome de Curso de
Bibliogrãfica e, nesse ano, dedicado às Ciências
Foi iniBibliograPesquisa
Naturais.
Na sua concepção original, o CDC pretendia especial izar
pr~
fissionais em informação nos campos da Ciência e Tecnologia.
ConseqUentemente,
J
curso era aberto também
121
a profissionais
�de outra formação que não
Biblioteconomia e a cada ano
escolhida uma determinada área.
era
De 1964 em diante, passou a
ser chamado Curso de Documentação Cientifica, realizado
em
convênio com a UFRJ e, a partir de 1984, transformou-se
em
Curso de Especialização em Documentação e Informação, funcio
nando na Escola de Comunicação da UFRJ.
O CDC, diferentemente de alguns cursos de
especi~
1ização, vem funcionando ininterruptamente hã 31 anos, tendo
especializado mais de 600 alunos, entre brasileiros e estran
geiros dos demais paises latinoamericanos.
No decorrer desse tempo, o CDC vem sofrendo alterações curriculares, não somente em função das mudanças admi
nistrativas, como de sua própria filosofia para atender novas
demandas de mercado.
Mais recentemente, já na decada de 80,
o curso pretendeu atender a profissionais de
Bib1iotecono-
mia, para capacitã-10s a implantar o novo curricu10
de Biblioteconomia.
minimo
No entanto, a clientela do curso
não
consolidou esse propósito pois dela não fizeram parte
profe~
sores.
O que se percebe, ainda que numa análise superficial
das disciplinas e conteudos pragmáticos, e a tendência a
am
p1iar o escopo do curso, pela inclusão do contexto onde flui
a informação, o que está representado na disciplina Informação, Comunicação e Desenvolvimento.
O numero de cursos de especialização em 1975
era
de um modo geral, insuficiente pois o Plano Nacional de Pós-
Graduação~ , deste ano, apontava a falta de cursos de espec!
a1ização, o que sobrecarregava os cursos de mestrado e douto
rado.
Os demais cursos de especialização são
surgindo nos anos 80, entre os quais os das
122
recentes,
Universidades
�do Rio de Janeiro - UNI-Rio, Universidade Federal Fluminense
UFF, Universidade Federal do Paranã
- UFPr, Universidade Fe
deral da Paraíba - UFPb. os dois ultimas
os.
na ãrea de usuãri-
Fora do ambiente universitãrio, foi promovido, em Brasl
lia, pelo CNPq/IBICT, Fundação Centro de Formação do
Servi-
dor Publico - FUNCEP e Associação dos Bibliotecãrios do
trito Federal - ABDF. o Curso de Especialização em
Ois
Adminis-
tração e Sistemas de Informação. no momento interrompido.
Alem desses, hã uma
proposta de curso de
especi~
lização para a Universidade Federal do Parã, elaborada pelas
autoras deste trabalho e apresentada em março de 1986.
Dos cursos enumerados, merece ser destacado o
UFF 42 , iniciado em agosto de 1986, pelos objetivos comuns
da
i
presente proposta. pois tem como clientela os bibliotecãrios
do Nucleo de Documentação da UFF e bibliotecãrios lotados nas
Universidades do Grande Rio.
O Curso visa a buscar
solução
para melhor adequação dos serviços de informação i
demanda
da comunidade acadêmica, em ultima instância. o melhor desem
penho das bibliotecas da UFF.
Observa-se, tambem, no
seu
programa, a introdução do contexto social da informação,
na
disciplina "Comunicação, Cultura e Sociedade", e a preocupação
com os aspectos políticos em estruturação da
Educação,
estudados na disciplina "política e Estrutura da Educação no
Brasil"42
Hã, ainda, dois cursos financiados pelo
Programa
de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico, PADCT,
como parte do programa de ação do IBICT 43 : curso de informação biomedica e de gerência de sistema de informação
agrí-
cola.
Entre as atividades do IBICT para o desenvolvimen
123
�de recursos humanos,
v~m
sendo realizados, regularmente,
a
partir de 1981, cursos de atualização, com carga horãria
en
tre 20 e 40 horas, voltados principalmente a profissionais
que exercem atividades em informação cientifica e tecnolõgica.
O acompanhamento e avaliação desses cursos, pelo
pró-
prio IBleT ,evidenciaram ser necessãria a sua continuidade
e,
mais, a sua incrementação em todo o Território Nacional.
Portanto, os dados parecem indicar que, embora t!
nham surgido mais cursos, em diversos niveis, sobretudo
partir dos quatro ultimos anos, o numero
e ainda
a
insuficien-
te se comparado com a quantidade de profissionais atuantes e
suas necessidades de capacitação.
Segundo levantamento
Conselho Federal de Biblioteconomia - CFB, relativo a
do
1983,
aproximadamente 13.000 bibliotecãrios oriundos de 30 cursos de
graduação,
estão exercendo atividades. A
estes
podem
ser acrescentados outros profissionais não graduados em Bi blioteconomia, mas que desempenham atividades em Informação.
Com vistas a preencher partes dessas lacunas,
em
especial de bibliotecãrios de bibliotecas universitãrias. o
Plano Nacional de Bibliotecas Universitirias - PNBu 33 aprese!
ta, dentro de planejamento de recursos humanos, como
dire-
triz para a formação e qualificação adequada dos recursos
h~
manos de bibliotecas universitãrias. a promoção de
es tudo s
para a implantação de cursos de especialização.
propos-
As
tas serão discutidas neste SQ Seminãrio Nacional de Bibliote
cas Universitãrias - dentre as quais as destas autoras e
Antonio Miranda, orientada para a administração e
de Bibliotecas Universitãrias.
124
de
ger~nc i a
�4.2
Justificativa
O pano de fundo que norteia a definição dos obje-
tivos e da estrutura curricular se apoia em duas
constata-
ções: de um lado, o desenvolvimento de pesquisas na Universi
dade, atividade que no Brasil ocorre tambem vinculada ao ensino e como decorrência sobretudo dos cursos de
pós-gradua-
ção, fator de criatividade/inovação no meio acadêmico; de
tro, a necessidade imediata de transformação das
o~
bibliote-
cas setoriais em nucleos especializados com funções de
cen-
tros de documentação/informação.
A fragmentação da ciência e a especialização dela
decorrente, o numero crescente de pesquisadores
(cientistas
e tecnólogos) e de pesquisas, cujos resultados são divulga dos em documentos das mais diversas naturezas, concorrem
p~
ra que as bibliotecas em geral, e as universitãrias em parti
especializ~
cular - não só para atender a nova, maior e mais
da demanda, como tambem para controlar e criar novos
mos de divulgação da documentação produzida - assumam
mecani~
novo
papel, o de centro de informação.
A geração acelerada de documentos e
ocasionadata~
bem, pelo processo de "publ i car ou perecer", que faz
do sistema de avaliação e promoção acadêmicas.
Alem
pa rte
disso,
o surgimento de novos tipos de documentos e a sua produtividade avassaladora, dão origem as fontes secundãrias e terciã
rias, cuja elaboração implica em seleção, anãlise, resumo
e
indexação.
r bem verdade que esta situação ocorre
com a literatura estrangeira.
apenas
A memória cientlfica e tecno-
lógica nacional estã em estado caótico e cumpre recuperã-la.
O progresso cientlfico e tecnológico, que contri-
125
�buiu para a especialização, cria, tambem, necessidades de informação mais especifica.
Assim, a corrida tecnico-científi-
ca e a competitividade do mundo
cas ãs mudanças.
moderno impelem as bibliote-
Aquela biblioteca geral, mais armazenadora,
bibli~
passiva diante de seus usuãrios, vem cedendo espaço às
tecas ou centros de informação especializados,
eminentemente
disseminadores e, portanto, prestadores de serviços mais elaborados e sofisticados.
Completando esse quadro, o
mento dos computadores, e a sucessão de
"geraç~es"
aparecicada
vez
mais poderosas, alem dos minis, micros e os formatos com seus
problemas de compatibilidade, tornam mais complexo o
mundo
biblioteconômico.
O surgimento das modernas tecnologias de
informa-
ção/comunicação impulsiona a indústria do conhecimento,
quer
na produção de bases de dados nacionais ou hospedagem das estrangeiras - ãrea em estado incipiente no pais - quer no aCes
so ao mercado internacional da informação, este profundamente
elitizado por altos custos financeiros impostos pela Secretaria Especial de Informãtica.
Por outro lado, a pesquisa, para ser concretizada,
tem que atravessar uma das etapas metodológicas que e a revisão bibliogrãfica, possível atraves da recuperação e
da literatura estrangeira e brasileira relativa ao
com retrospectividade e atualidade.
r
anãlise
assunto.
nas bibliotecas e cen-
tros de informação que os pesquisadores vão buscar as
fontes
bibliogrãficas para realizar esse, entre outros trabalhos,
e
onde esperam receber. com rapidez. informação relevante, precisa e atual.
Nessa nova biblioteca ou centro de informação,
o
bibliotecãrio tanto tem que desempenhar papel tradicional
qua~
126
�to moderno e, para isso, precisa ser devidamente recapacitado.
A especi al i zação das bi bl iotecas e centros, inversamen-
te, obriga os bibl iotecãrios ã ampliação dos seus
tos, na medida em que
conhecime~
e essencial conhecer o universo
do
trabalho da comunidade ã qual atendem, transcendendo as
fun
ções operativas tradicionais para inquietações que vão da
g~
ração ã comunicação e uso do conhecimento, preocupações mais
da Ciência da informação, em sua versao social.
A necessidade de serviços de informação
qualitat~
vos se faz mais premente, na medida em que e constatada
carência de bibliotecas na Universidade.
a
Po rtanto, se
as
bibliotecas são insuficientes em numero, que apresentem serviços de alta qualidade, o que, segundo a literatura sobre o
assunto, tambem não ocorre, em geral.
bibli~
Falhas, inadequações e outros problemas em
tecas universitãrias
tudos de usuãrios.
têm sido constatados não apenas em
e~
O relat5rio do MEC 24 menciona "a necessi
da de de melhor utilização da biblioteca", o que traduz
uma
deficiência quanto ã qualidade, a partir da dedução de
que,
se nao sao devidamente utilizadas, e por não responderem,
altura, às demandas de informação atuais.
à
Os bibliotecãrios
que nelas operam devem, portanto, ser capazes de administrar,
operacionalizar e avaliar os serviços, para chegar a bom nível de atuação.
Reportando-nos ao estudo de OLIVEIRA23 , ressaltamos uma de suas conclusões: "o bibliotecãrio possui
elemen-
tos bãsicos e predisposição para o desenvolvimento e fortale
cimento da Biblioteconomia como profissão", mas nao
possui
outros valores como "autoridade, consciência de classe, senso de progressão e competição". considerados essenciais para
127
�ASHEIM, na "identificação da Biblioteconomia como profissão."
Com relação ã primeira constatação, e preciso
que
os bibliotecarios vão alem da noção de valores e cheguem
ao
exercício de valores.
Quanto ã segunda, necessario se
faz
não só
manter esses valores, como adquirir outros, comprovadamente ausentes, segundo o trabalho de OLIVEIRA 23 , principa~
mente desenvoltura, liderança, independência e criatividade.
Talvez seja exatamente pela ausência desses
res
valo-
que os bibliotecarios não são capazes de reverter o
pr~
cesso porque, entre a possibilidade de intervir, assumir lide
ranças e propor soluções inovadoras ou alternativas, resta
a
ele, por falta de opções, um comportamento omisso, dependente
e acomodado frente a situações e condições institucionais difíceis e adversas.
Ele precisa ser instrumentalizado para a!
gumentar, para buscar caminhos de participação conseqÜente.
Outro complicador diz respeito ã formação
generi-
ca, enquanto metodos e tecnicas, acrítica e descontextualizada do ambiente em que flui a informação.
Nesse sentido, e nosso pensamento que cada biblioteca e tipo de informação requer um tratamento tecnico
alo
No caso específico do programa que propomos, o
espec~
generico
diz respeito ã fundamentação teórica, ou seja, ã Ciência
da
Informação e Biblioteconomia, ã Sociologia, Psicologia, Política, a Ciência e ã Tecnologia e as diversas areas dos campos
científico e tecnológico, assim como do contexto onde a infor
mação flui, a Universidade e as questões relativas as políticas nacionais de ciência, tecnologia e de informação.
Cabe aos Cursos de Biblioteconomia, de graduação e
pós-graduação, inclusive especialização, preparar os
profiss~
onais para as demandas de informação da sociedade moderna.
128
�4.3
Objetivos
O Curso pretende capacitar melhor os
nais de informação de bibliotecas universitãrias
profissioespecializ~
das, contribuindo para mudar a imagem do bibliotecãrio e seu
lugar no
~'ocesso
acad~mico,
a partir da atuação conseqUente,
e para tornã-lo um agente de mudanças sociais.
A estrutura e conteudo programãticos permitirão o
embasamento filosófico,político,social e profissional atraves de:
~rea
l-fundamentos teóricos em
e
Ci~ncia
Biblioteconomia
da Informação/Comunicação
e
em POlÍtica;
~rea
2 - fundamentos teóricos em aspectos
vos, psicológicos, sociais e
que interferem na produção,
e absorção de
Ci~ncia
cognit~
políticos,
comunicação
e Tecnologia,
no
seu conceito mais amplo e em ãreas espe-
cificas da atuação das bibliotecas;
~rea
3 - conhecimentos relativos ao meio ambiente
da biblioteca, a Universidade, e o
seu
papel na atualidade política, social,cu],.
tural e educacional, inerente as
suas
funções no ensino, pesquisa e extensão e
aos programas e ações governamentais nas
areas de Ciência, Tecnologia e
ção;
~rea
Informa-
e
4 - habilidades técnicas desenvolvidas
forma condizente com a especialidade
biblioteca, o tipo de dados que
de
da
coleta,
armazena, processa, dissemina e recupera
(bibl iogrãficos, econômicos ,fatuais etc.)
129
�e com as modernas tecnologias de informa
ção.
Desta forma. bibliotecãrios e outros
profissio-
nais atuantes em bibliotecas universitãrias especializadass!
rão capazes de uma participação mais intensa no meio acadêmi
co, de chegar a deter maior poder de decisão. propondo.
ate
com ousadia. soluções alternativas e inovadoras diante
dos
impasses profissionais.
O curso totaliza 38 creditos. 570 horas/aula. assim distribuldos:
~reas
e 2 - 12 creditos - 180 horas/aula
~rea
3
- 12 creditos - 180 horas/aula
~rea
4
- 14 creditos - 210 horas/aula
38 creditos
130
570 horas/aula
�4.4
Estrutura Curricular
As disciplinas sugeridas para as areas 1 e 2 enfa
tizam os aspectos macro/micro ambientais que interferem
na
geração/comunicação/absorção de Ciência e Tecnologia. Fornecem, ainda, conhecimentos politicos e da educação e
imagem
profissional para possibilitar a intervenção efetiva na realidade acadêmica.
Fundamentação teórica e contexto erlucacional/profissional do bibl iotecãrio são combinados em quatro discipl.!..
nas, totalizando 10 creditos - 150 horas/aula.
)l;reas 1 e 2:
1 - Fundamentos de Biblioteconomia e Ciência da Informação/
Comun i cação
3 credi tos - 45 ho ras/ aul a
2 - Metodo logi a do Ensino Superi or
3 creditos - 45 horas/aul a
3 - Metodologia da Pesquisa
2 creditas - 30 horas/aula
4 - política e Sociedade
2 credi tos - 30 horas/aul a
TOTAL
10 creditos -150 horas/aula
As disciplinas da ãrea 3 enfatizam o
ambiente de
Ciência e Tecnologia e da produção/circulação/transferência
de informação.
Quatro disciplinas são concebidas, em
de 10 creditos - 150 horas/aula, alem de "Estudos de
total
Proble
mas Brasileiros" e "Seminãrios",com 1 credito e 15 horas/au1 a cada um.
)l;rea 3:
Informati zação da Soei edade
3 creditos - 45 ho ras/ aul a
Desenvolvimento Cientifico-Tec
nológico
3 creditos - 45 horas/aula
Transferência da Informação
2 credi tos - 30 horas/aul a
Estudos de Usuãrios
2 creditos - 30 horas/aula
Estudos de Probl emas Brasi lei ros
credi to
- 15 horas/aula
Seminãrios
credi to
- 15 horas/aula
12 creditos -180 horas/aul a
131
�A ultima
area. a 4. agrega disciplinas que se vol
tam basicamente para o sistema de informação e para a "clfnica informativa".
Planejamento/Administraçio, Processamento
tecnico em sua versão
mais moderna e recursos
informativos
são distribufdos em g disciplinas com 14 creditos,totalizando
210 horas/aul a.
J(rea 4:
Planejamento e Administração de
Si stemas de Informaçio
3 creditos - 45 horas/aula
Tratamento tecnico da informaçio:
Seleção/descrição bibliogrãfica
2 creditos - 30 horas/aul a
Indexação
2 creditos - 30 horas/aul a
Recuperaçio e disseminaçio
da
2 creditos - 30 horas/aula
informação
Automaçio de Sistemas de Informaçio
2 creditos - 30 horas/aul a
Recursos informativos em Ciência e
3 creditos - 45 horas/aul a
Tecnologia
TOTAL
132
14 creditos -210 horas/aula
�DISCIPLINAS
/f. re a s 1 e 2:
Fundamentos de Biblioteconomia e Ciência
da Informação/Comunicação:
r
desejãve1
3 creditas - 45 horas/aula
que a disciplina trace um
programa
das linhas de pesquisa tIpicas de cada uma dessas áreas. mos
trando as tendências dos estudos no exterior e na PaIs.
O
conteudo programático pode incluir os modelos de comunicação
(Shannon, Garvey e Griffith) e, na ãrea de Ciência da Informação, por exemplo: estrutura da literatura, a literatura co
mo produto da atividade cientIfica, padrões de produtividade
e estudos bib1 iometricos.
Ciclo da comunicação na ciência e
na tecnologia: da geração ã sua publicação.
Controle social
da ciência; a pressão para "publicar ou perecer".
Metodo 10gi a do Ensi no Superio r :
3 creditos - 45 horas/aula
Sugere-se o aproveitamento desta disciplina
para
a discussão de tópicos especIficos do ensino da Bib1iotecono
mia como: o estágio atual do ensino da Biblioteconomia
em
paIses avançados e nos paIses em desenvolvimento, com destaque para o Brasil, perspectivas, novo currIcu10 de Biblioteconomia, estrategia de ensino e o papel dos cursos de
graduação na criação de uma mentalidade na área.
pós-
A discus -
sao dos temas pode se ãpoiar no contexto mais amplo da Educa
ção superior - e do próprio exercIcio profissional (imagemdo
bibliotecário).
2 creditos - 30 horas/aula
Metodologia da Pesquisa:
Criação do conhecimento na ciência e nas ciências
sociais: os paradigmas mecanicista e ambiental na
cientIfica moderna.
produção
Metodos de pesquisa. questões fundamen-
tais para seu desenvolvimento. isto
133
e.
tecnicas de coleta
e
�anilise de dados aplicados a situações tipicas de serviços de
informação/documentação.
al~
Munidos desse conhecimento, os
nos ficariam mais capacitados para o entendimento da prõpria
produção cientifica e para atividades de pesquisa na area.
politica e Sociedade
2 creditos - 30 horas/aula
Os sistemas pOliticos; as instituições e
seus
pressupostos; o processo e as alternativas de organização
p~
litica; o fenômeno da participação social e individual e sua
legitimação/corrupção; os principios e as necessidades sociais que justificam o poder, suas funções e disfunções no organismo social; a ordem, o equilibrio e a dinâmica das insti
tuições, seus fundamentos, sua evolução, suas quebras ou regressões; os principios gerais que regem as sociedades e
nações.
134
as
�11:
re a 3:
3 creditos- 45 horas/aula
Informatização da Sociedade:
Da sociedade agrãria ã sociedade põs-industrial.
Novas formas de organização social e pol1tica: hierarquia,ce.!!.
tralização x descentralização, participação social via os gr.l!.
pos de pressão e via os grupos de conhecimento.
O reino
verdade (Ciência) e o reino da justiça (Política).
tos alternativos.
formação.
da
Movimen-
A sociedade. seu papel e o mercado da in-
Modernas tecnologias existentes para o tratamento
e disseminação da informação: videotexto, teletexto, processador de texto, periõdico eletrõnico, correio eletrõnico
e
teleconferências.
A
Sistemas de informação inteligentes.
política do setor de informãtica no Brasil e suas implicações
atuais: a indústria do conhecimento no Brasil.
Desenvolvimento científico e
3 creditos - 45 horas/aula
tecnológico:
A disciplina abrange temas que enfocam as peculi!
ridades da Ciência e da Tecnologia, destacando suas diferenças histórica, cognitiva e social.
Serão ressaltadas
as ins-
tituições de ensino superior como produtoras de Ciência
Tecnol agi a e, em suas rel ações com o setor produti vo e
al: o processo de desenvolvimento científico e
e
soci-
tecnológico,
de industrialização e de politização, da sociedade brasileira.
Desta forma, os alunos estarão melhor capacitados
para
compreender os diferentes aspectos de produção do conhecimen
to no âmbito da Ciência e Tecnologia os quais,
mente, criam necessidades de informação e de
conseqUentetransferência
específicas em cada comunidade.
Transferência da Informação:
2 creditos - 30 horas/aula
O cientista e o engenheir0
135
enquanto geradores
e
�consumidores de informação.
Transferência da ICT para o
tor produti vo e o setor soci al.
se
Aspectos psi colõgi cos, cog-
nitivos, sociais, polfticos e culturais do processo.
Os con
ceitos de consciência possivel, consciência crftica e
cons
ciência participativa.
2 créditos - 30 horas/aula
Estudos de Usuários de ICT :
Introdução ao estudo de usuários como tema de
teresse da
ciênci~
da Informação: origem, objetivos, princi-
pais problemas e tendências da área.
e ambiental.
in
Paradigmas mecanicista
Análise da literatura gerada sobre estudo
usuários do Bra s i 1 e do exterior.
Classificação de
de
estudos
de usuários: pe rfi 1 de usuário. estudo de demanda da informa
ção. estudos de comportamento do usuário. es tudo s de avaliação de serviços de in fo rmação.
Tecnicas adotadas em estudos
de usuários: questionários. entrevistas, observações
tas, diários, etc.
di re-
Análise e avaliação de questionários, de
acordo com a tipologia de estudos de usuários.
desvantagens das tecnicas.
A pesquisa parti cipante.
Vantagens
A tecnica do incidente
crftico.
A tecni ca Delphi •. Estudos de usu-ª.
rios brasileiros: as experiências do IPR, PUC,
IBICT/CCI, IPT e IBGE.
e
PETROBRJl:S,
A modernização dos serviços/sistema
de informação e documentação e os estudos de usuários.
Estudo de Problemas Brasileiros-EPB:
1 credito
- 15 horas/aula
Sugere-se que o programa inclua o desenvolvimento
de temas de interesse da atualidade como:
- A crise na universidade brasileira.
- Educação e Constituinte.
- O Plano Cruzado.
- O setor de informática e a reserva de mercado.
Abertura do mercado brasileiro ao setor
ços (de outras economias).
136
servi-
�- Desenvolvimento tecnolõgico em areas de
microeletronica, qUlmica
e
ponta:
biotecnologi~.
- Polltica cientlfica e tecnolõgica.
- Ação dos õrgãos de fomento em Ciência e
Tecno-
lo g i a.
- A extensão na universidade.
Semi nâri os:
1 credito
- 15 horas/aula
Propõe-se a realização de seminârios hlbridos com
a discussão de questões de interesse geral e específicos, de
acordo com a ârea de especialização do curso.
Como temas de i nteresse geral, destacam-se:
- política de informação científica e tecnolõgi ca.
- A questão da mulher e sua partiCipação no merca
do de trabalho.
- O profissional de ICT enquanto agente de mudanças sociais: perspectivas e limites de
ção.
137
sua a-
�Jl:rea 4:
Planejamento e administração de sistemas
3 creditos - 45 horas/aula
de informação:
Sistemas. Teoria geral de sistemas. Evolução
das
bibliotecas. Centros de informação/documentação. Sistemas
informação.
oro
de
exter~
Planejamento bibliotecãrio no Brasil e no
SNICT, IBICT e 19 Plano Nacional de Bibliotecas Universi
tãrias - 19 PNBU.
UNISIST, NATIS e PGI, da UNESCO.
mento de sistemas de informação: diagnóstico.
manda e necessidades de informação.
Planeja-
Estudos de de-
Concepção/desenho de sis
temas de informação: objetivos, estrutura organizacional, com
ponentes e recursos.
informação.Pr~
Barreiras em sistemas de
ativid~
blemas de duplicação de esforços e de superposição de
des.
Sistemas de bibliotecas universitãrias.
e descentralização.
Sistemas cooperativos.
Centralização
Subsistema
de
processos tecnicos e subsistema de produtos e serviços de informação.
Administração.
Principios de administração
dos a sistemas de informação.
fluxogramas.
mação.
Organogramas, cronogramas
e
Controle e acompanhamento de serviços de infor-
Instrumentos: reuniões, planos de trabalho, manuais e
formulãrios de serviços, estatisticas e relatórios.
ção de sistemas de informação.
ing.
aplic~
Avalia-
Eficãcia e eficiência. Market
Promoção de serviços de informação.
Tratamento tecnico da informação I:
Seleção/descrição bibl iogrãfica:
3 creditos - 45 horas/aula
Processos tecnicos em bibliotecas: seleção,
ção, catalogação, classificação e indexação.
quisição.
coleções.
politica de
Seleção e desenvolvimento de coleções.
arte no Brasil e no exterior.
aquis~
a-
Estado
da
Metodologia para avaliação
de
Formatos de descrição bibliogrãfica.
138
Catalogação.
�Cabeçalhos de assunto.
Catãlogos.
Formatos: desenvolvimento, compati-
de entidades coletivas.
bi 1 i dade e conversão.
Padl'onizaç'iiü d€ entl'aaas
Formato O.LCO.
Sistemas automatizados
cooperat i vos.
Tratamento tecnico da Informação 11:
Indexação:
xação.
ção.
2 creditos - 30 horas/aula
Indexação: principios gerais.
Linguagens de ind~
Linguagens pre e pôs-coordenada.
Tecnicas de indexa
Vocabulãrios controlados.
Tesauros: estrutura e cons-
trução.
Tratamento tecnico da Informação 111:
Recuperação e disseminação da
Informação:
3 creditos - 45 horas/aula
o fenômeno da relevância: diferentes noções de
levância no contexto da comunicação.
r~
Subsistemas de recupe-
ração da lnformação: organização, armazenamento, negociação
de perguntas, estrategia, recuperação, disseminação e avali!
ção.
A relação usuãrio x profissional de ICT na
da pergunta.
Estrategia de busca.
processo de recuperação.
negociação
Processo de indexação
A recuperação em diferentes dimen-
sões da organização informativa: da biblioteca aos bancos
bases de dados.
mação - OSI.
Serviços de disseminação seletiva da
Boletins de alerta.
so ã informação.
e
e
infor
Busca retrospectiva. Ace2
Processo de avaliação: criterios e medidas
de precisão, revocação, etc.
Automação de Sistemas de Informação:
2 creditos - 30 horas/aula
Conceitos bãsicos de processamento de dados e telecomunicação e sua aplicação às ãreas de automação de bibl i
otecas e produção de bases de dados.
Automação de
sistemas
de informação, seus diferentes subsistemas e rotinas: de se-
139
�leção, de coleta, de processamento, de recuperação, de
prod~
tos.
Busca
Registro bibliogrãfico legivel por computador.
retrospectiva, disseminação seletiva da informação e localização de documentos primãrios.
Recursos informativos em Ciência e
Tecnologia:
o
3 creditos - 45 horas/aula
fluxo de informação em Ciência e Tecnologia. C!
nais de comunicação informal, semiformal e formal.
A organ.!.
zação e estrutura das atividades de informação cientifica
tecnológica no exterior e no Brasil.
e missão.
Bi bl iotecas: conceito
Bibliotecas universitãrias.
ção/documentação.
da informação.
Centros de
Centros referenciais.
Centros de tradução.
Sistema de informação.
informa-
Centros de anãlise
Redes de bibliotecas.
Bases e Bancos de dados.
A informação nos ambientes cientifico e
gico.
e
tecnoló-
Dados bibliogrãficos e de outros tipos: estatisticos,
econômicos, fatuais
e terciãrios.
etc.
Documentos primãrios, secundãrios
Documentos primãrios: livros, folhetos, mono-
grafias, anais de congresso, manuais, publioações
series, teses
etc.
oficiais,
Relatórios, normas e patentes. Periódi-
cos: origem, funções, crescimento e perspectivas.
Documen-
tos secundãrios: bibliografias, catãlogos, indices, resumos,
etc.
Documentos terciãrios:bibliografia de bibliografia
estado-da-arte.
Acesso ao documento: catãlogos coletivos
comutação bibliogrãfica.
O CCNP e o COMUTo
140
e
e
�5.
CONSIDERAÇcrES FINAIS
A idiia primeira
curso era direcioni-To
do
aos
bibliotecirios de bibliotecas universitirias especializadas
que atuassem junto aos cursos de pôs-graduação. Entretanto,
para que isso ocorresse, far-se-ia necessirio um levantamen
to do número de bibliotecirios que exercem atividades
nas
Universidades brasileiras, de bibliotecas especializadas/s!
toriais e de cursos de pôs-graduação, por Universidade, Estado e região,
O cruzamento desses dados permitiria identifi
car a clientela e estabelecer prioridades, inclusive quanto
aos campos de conhecimento objeto do curso.
Dada a impossibilidade desse levantamento,
ausência de dados ou por sua
desatualização,
por
principalme~
te quanto a bibliotecas e bibliotecãrios, o curso foi estru
turado para Ciência e Tecnologia, no seu conceito mais
am-
p lo.
O grau de especificidade do conhecimento que
o
curso pode transmitir i relativo, pois hi diferentes nlveis
de especialização acadêmica.
A classificação do
conhecime~
to tradicionalmente adotada na estrutura das Universidades
brasileiras i por grandes ireas: Ciências Jurldicas e Econô
micas, Ciências da Saúde, Filosofia e Ciências Humanas, Tec
nologia, Ciências Matemãticas e da Natureza, Literatura
Artes e, dentro delas, hi uma oscilação de maior ou
e
menor
grau de especi al ização dos cursos.
Dependendo de estudos posteriores que
permitam
definir melhor a clientela, o curso, por dpresentar flexibi
1 idade, pode convergir para uma determinada irea do conheci
mento, sobretudo nas disciplinas que,por sua natureza,assim
o permitem: Metodologia da pesquisa, Desenvolvimento cienti
l41
·."t
�fico e tecnolõgico. Transferência da Informação. Estudo de usuãrios. Estudo de problemas brasileiros. Seminãrios.recursos
informativos. Tratamento técnico da informação e Planejamento
e administração de sistemas de informação.
Entretanto.
essa
idéia não é excludente. isto é. as disciplinas podem ser abor
dadas em carãter intensivo e extensivo.
Não foi identificado. na proposta. o corpo docente
que lecionarã neste curso, partindo-se da pressuposição
de
que os professores de Ciência da Informação. do convênio Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ/Conselho de Desenvol
vimento Científico e Tecnolõgico-CNPq. que ministram aulas no
Curso de Especialização em
Documentação e Informação
CDC
e no mestrado em Ciência da 'Informação. podem formar o nucleo
de professores do curso.
Isso depende. entretanto. de
deci-
sões institucionais que envolvem a direção da UFRJ/Escola
Comunicação. a Coordenação do mestrado e os prõprios
res.
de
profess~
Pode-se pensar em programas inter-institucionais. com a
Universidade Federal Fluminense. por exemplo. que
desenvolve
um curso de especialização na ãrea.
Finalmente. a carga horãria do curso (570
horas/a~
la) que pode parecer. em princípio. excessiva. reflete as ausências da formação bibliotecãria. sobretudo se
confrontadas
com as novas demandas da sociedade e, particularmente,da Universidade. na sua atuação em ensino. pesquisa e extensão.
142
�6.
BIBLIOGRAFIA
1 -
LYOTARD, Jean-François.
O rós-modernº-.
Rio de Janeiro,J~
se 01ympio, 1986.
2 - TE NOP I R, Ca r o 1.
I n f o rm a t i o n S c i e n c e e d u c a t i o n i n
United States:
characteristics and curricula.
forinJ::.orm~~o~,
3 -
DRONINA, N.L.
l:3-28,
Main trends in the training of
Scientific and
DAVINSON,
Dona1d;
~ibrarianship
ROBERTS, Norman.
Techni-
Curricu1a in
and information studies:
tion of constraints and possibi1ities.
~e~t
5 -
Information
Information Processing, l:9-15, 1983.
cal
of
Education
1985.
Science specialists and users.
4 -
t he
a t i o n,
LAZAR,
±l
(3): 1 56- 1 G4, Se p t.
schoo1s
an investiga-
Journal
of Docu-
1 985 .
Peter. Some considerations on the education
and
training of 1ibraries and inforrnation specialists.
Annals of Library Science and Documenta.~.!..9~, ]Jjl-2):
1-12, Mar-June 1984.
6 -
DOSA, Marta L.
Education for
the information society.
203-217,
new professione1
1985.
brarians;
8 -
VEANER,
toward a meaningfu1
Specia1
A11en B.
braries, ±§. (3)
1985 to 1995:
I.
Educating special
1i-
practioner-educator dia(1)
:1-8, Jan.
1984.
the next decade in acaCo11ege
& Research
li-
:209-29, May 1985.
1985 to 1995:
r i a ri s h i P .
J.J.
Libraries,
demic 1 ibrarianship, part
9 - ____ c.
in
Education for Information,l:
7 - CLOUGH, Eva1yn & GALIlIN, Thornas J.
logue.
roles
the next decade in academic libra
.~lJ..e 9 e ..§~e_se a r c h L i b r a r i e s,
±§. ( 4) : 2 9 5 -
324, Ju1y 1985.
10- HOLLEY,
Edward G.
Defining the academic 1ibrarian.Co11e-
143
�ge & Research Libraries. 46 (6) :462-8, 1985.
11- GROVER, Robert J.
Library and information professional
education for the learning society: a model curricu lum.
Journal of Education for Library and Informa -
tion Science,
~
12- VOGEL, Elisabeth.
(1) :33- , Summer 1985.
The Konstanz conception for a post -
graduate programme in information science: information
counselling and information management.
I n f o rm a t i o n.
~
Education for
: 1 33- 4 8. 1 985 •
13- FIGUEIREDO, Nice, ed.
O ensino de Biblioteconomia
no
Brasil; relatório de equipe de pesquisa sobre o status
quo das Escolas de Biblioteconomia e Documentação,com
ênfase na situação do pessoal docente. Brasília,1978.
14- VIEIRA, Anna da Soledade.
Caminhos transdisciplinares
para a formação de bibliotecários.
de Biblioteconomia da UFMG,
15-
~
Revista da Escola
(2) :250-63, set.1983.
Mercado de informação: do tradi ci onal ao
radoo
inexpl~
Revista de Biblioteconomia de Brasília, 11 (2):
177-92, jul./dez. 1983.
16- MUELLER, Suzana Pinheiro Machado & MACEDO, Vera
Amália
Amarante.
Proposta de um novo currículo pleno para o
Curso de
Biblioteconomia da Universidade de BrasÍlia.
Revista de Biblioteconomia de Brasília, 11 (2) :15576, ju1./dez. 1983.
17- POLKE, Ana Maria Athayde.
nutenção ou mudança?
conomia da UFMG,
18- PAIM, Isis.
l?
Ensino de Bib1ioteconomia:ma
Revista da Escola de Bibliote(1) :13-29, mar. 1983.
O curso de pós-graduação em Bibliotecono-
mia da UFMG: análise e perspectivas.
Revista da Es-
cola de Biblioteconomia da UFMG, 14 (1)
144
~146-53,mar.
�1985.
20- TARAPANOFF,
Kira.
O impacto do novo currlculo mlnimo de
Biblioteconomia sobre a pós-graduação:
Biblioteconomia e
sllia.
Revista
285-97, jul.
em
Documentação da Universidade de
Bra
de Biblioteconomia de Brasllia, .!..l(2):
dez.
21- MIRANDA, Antonio;
o mestrado
1983.
ROBREDO, Jaime;
CUNHA, Murilo Bastosda.
Informãtica, sistema de informação e ensino de Bibli~
teconomia no Brasil; o caso da Universidade de Brasl lia.
(1)
Revista da Escola de Biblioteconomia
:81-106, mar.
da UFMG,
15
1986.
22- ENCONTRO NACIONAL DO ENSINO DE BIBLIOTECONOMIA E CItNCIA
1,
DA INFORMAÇAO,
recomendações.
Recife,
fev.
24-
Conclusões finais ~
Recife, março, 1986.
23- OLIVEIRA, Zita Catarina P.
auto-imagem.
1986.
são
Paulo,
de.
O bibliotecãrio e a
Pionei ra/I~L,
1983.
98p.
UMA POLITICA PARA A EDUCAÇAo SUPERIOR BRASILEIRO:
me do Minist~rio da Educação.
25- CARVALHO, Maria Carmen
tãrias;
documento
26- MIRANDA, Antonio.
contra-reforma.
nomia e
Anais.
Romcy
base.
snt
de.
Bibliotecas
Documentação, lO, Curitiba, 22-27,
27- MIRANDA, Antonio.
graduação:
desnlvel
A
e
universi-
universidade:
Congresso Brasileiro de
Curitiba, 1979.
infor-
BraslHa, 1981.
Biblioteca e
In:
sua
v.3 p.
reforma
Q
Biblioteco
jul.
1979.
980.
biblioteca universitãria e a
descompasso.
Boletim ABDF.
po sNova
S~rie, Brasília. 1 (2) :2-11, jun./ago. 1978.
28- MIRANDA,
Antonio.
Biblioteca universitãria em
Boletim ABDF
jun.
questão.
a b r.
1980.
145
~
�29-
MIRANDA, Antonio.
Biblioteca universitaria no Brasil;
ref1 exão sobre a prob1 ematica. In: SEMINARIO
NACIO-
NAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS, 1, Niterói,
1978.
30-
ju1.
Brasil i a, CAPES/DAU/MEC, 1978.
MIRANDA, Antonio.
Planejamento bib1iotecario no
si1; a informação para o desenvolvimento.
Bra-
Rio
de
u-
Janeiro, Livros Técnicos e Científicos; Brasília,
niversidade de Brasília, 1977.
31-
SEMINARIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS,
3,
Natal ls.n./ 1983.
32 -
SEMINARIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS,
Campinas, UNICAMP, 1985.
33-
BRASIL.
BRASIL.
Brasília, abril 1986.
Ministério da Educação.
ção Superior-SESU.
Secretaria da Educa-
Plano Nacional de Bibliotecas U-
niversitarias (19 PNBU).
34-
388 p.
Ministério da Educação.
ção Superior-SESU.
4,
Secretaria da Educa-
Sugestões das bibliotecas univer
sitarias para a implementação de algumas ações
no
19 PNBU. Brasília, abril 1986.
35-
KREMER, Jeannette M.
Estudo de usuarios das bibliote-
cas da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
36-
BRASIL.
Rio de Janeiro, PUC, 1984.
Ministério da Educação e Cultura.
bibliotecas universitarias brasileiras.
Guia
das
-=-=-;...;:;;...~-=-=:..::.
Brasilia,
Departamento de Documentação e Divulgação, 1979. 2v.
37-
BRASIL
Ministério da Educação.
CAPES.
Sistema
de
acompanhamento e avaliação; resultados da avaliação
por
area do conhecimento - 1977-84. Brasília.
CA-
PES, jun. 1986.
38-
PRICE, Derek J. de Solla. Is techno1ogy historica11y
146
�independent of science?
39-
,JAPIASSU, Hilton.
A study in statistical
A epistemologia do "novo
his
esplrito
cientlfico";da criação cientlfica ou da razão aberta.
~()~l1~_~t:.iJ~_~EO.~~~~()_, F o 1 h e ti m, 1 9
de
julho de 1984.
4()-
Universidade Federal
municação.
do Rio de Janeiro.
Escola de Co-
Conselho de Desenvolvimento Cientlfico e
Tecnologico.
IBICT.
Programa de pos-graduação;Cu~
so de Especialização em Documentação e Informação CDC/1986
(Programas das Disciplinas).
Rio de
Janei
ro, 1 986.
41 -
BRASIL.
Ministério de Educação e Cultura.
ciona1
de pos-Graduação.
Plano Nacional
Brasll i a, Departamento de
e Divulgação, 1975.
42-
Universidade Federal
de
Pos-
Documentação
52 p.
Fluminense.
Comunicação Social.
Conselho Na
Instituto de Arte
Departamento de
e
Documentação.
Curso de especialização em organização e administraÇ'ão de sistema de
informação;
relatõrio final.
Nite
rõ i, 1 985.
43-
Conselho de Desenvolvimento CientIfico e Tecnolõgico.
Coordtnação de Ciências Humanas CCH.
manas e Sociais.
tes,
Ciênci~
quivologia.
da
~reas;
Ciências
Hu-
Letras e LingUlstica,
Ar-
Informação, Biblioteconomia e
Brasllia, setembro de 1986.
147
Ar-
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Mudando os rumos da participação bibliotecária; uma proposta de curso de especialização de bibliotecários de instituições de ensino superior.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Pinheiro, Lena Vania Ribeiro
Pereira, Maria de Nazaré Freitas
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Proposta de um curso de especialização para bibliotecários mediante análise do cenário internacional da formação dos profissionais que atuam em bibliotecas universitárias, visando criar um curso para capacitar melhor os profissoinais de informação de biblitoecas univertsitárias especializadas, contribuindo para mudar a imagem do bibliotecário e seu lugar no processo acadêmico, a partir da atuação consequente, e para torná-lo um agente de mudanças sociais.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3523/SNBU1987_009.pdf
bb2b1a0cec2083db0796d255c2471e83
PDF Text
Text
A BIBLIOTECA NACIONAL, BANCO DE DADOS DA
CIENTIFICA E CULTURAL BRASILEIRA
PRODUÇ~O
MARILIA AMARAL MENDES ALVES
Chefe da Divisão de Referência Geral
Biblioteca Nacional
Resumo: A Biblioteca Nacional incorporou ãs suas ações a implementação do Banco Nacional de Teses. Atraves da reestrutu
ração organizacional e tecnica, a partir de 1982,
tornou-se
apta a assumir seu papel de liderança, propiciando a unidade
sistêmica num plano nacional compativel com sistemas internacionais. Para exercer plenamente suas funções como o maior
centro de pesquisa bibliográfica e documental do pais,
está
a exigir o necessário apoio de instituições governamentais li
gadas ã educação e ã cultura.
Palavras-chave:
Biblioteca Nacional. Plano Nacional de Bibliotecas Universitãrias. Banco de Teses.
INTRODUÇ~O
"s5 pode haver progresso e democracia quando o sistema educacional de um pais apresenta padrão elevado de qual idade"(7) •
E esse padrão de qualidade, diriamos n5s, está
diretamente
relacionado com as conquistas do homem no processo de
gera-
ção, armazenamento e difusão do conhecimento.
A publicação, suporte básico do processo de comunicação
produção cientifica e cultural transforma-se em forma
da
motriz
na medida em que e recuperada e divulgada, impulsionando o
senvo1vimento intelectual e rea1imentando o ciclo de
d~
geração
de conhecimento.
A Biblioteca Nacional, por sua natureza de depositária de toda a produção escrita nacional, tem como finalidade
149
primor-
�dial proporcionar informação nas diferentes areas do conhecimento.
A abrangencia de seu acervo a torna apta para um papel de liderança entre as bibliotecas do país e lhe confere a incumben
propic~
cia de desenvolver e coordenar sistemas de informação
ando a unidade sistemica num plano nacional compatível
com
sistemas internacionais.
Diante desses objetivos e tendo em vista o fortalecimento
da
pesquisa atraves da ampliação da captação da produção científica e cultural das Instituições de Ensino Superior, assumi mos a organização do Banco de Teses brasileiras.
A Biblioteca Nacional tem procurado integrar-se às bibliote cas universitirias, por meto de
aç~es
anteriores que setraduzi
funç~es,
ram em convenios, e pelo próprio exercício de suas
suas diretrizes e programas que a levam a colaborar na viabilização e otimização das bibliotecas universitirias como parte de um Sistema Nacional.
2
2.1
ATUAÇ~O
DA BIBLIOTECA NACIONAL COMO NOCLEO DE INFORMAÇUES
BIBLIOGRAFICAS
Padronização Bibliográfica
Consciente da necessidade de estabelecimento de um padrão nacional, de uma política de catalogação cooperativa e de forma
tos em níveis nacional e internacional, a Biblioteca Nacional
ao implantar a automação de seus serviços, em 1982, adotou
formato CALCO (Catalogação Legível por Computador),
convenio com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para
de serviços.
Concentrou tambem seus esforços na
cão e compatibilização de seus processos tecnicos,
150
o
firmando
prestação
normalizatreinando
�seu
~essoal
em CALCO e
A~CR2
(Anglo-American Cataloguing Ru -
1e s ) •
computadoriz~
Iniciaram-se estudos para a adoção de processos
dos para controle da estrutura dos cabeçalhos, e a compatibilização dos cabeçalhos de assunto da Biblioteca Nacional
com
os da Fundação Getúlio Vargas tem sido tema de inúmeras
reu-
niões entre técnicos das duas instituições.
Com vistas ao entrosamento em problemas como rede de
coleta,
treinamento, recursos e controle bibliogrãfico nacional,
ram mantidos diversos contatos com a Fundação Getúlio
e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
gia (IBICT), para discussão de suas diretrizes e
tudos foram realizados, tendo como objetivo a
fo-
Vargas
Tecnolo-
programas.E~
compatibiliza-
ção dos formatos CALCO, em uso, e que redundaram na
~efinição
do "Formato IBICT" para intercâmbio de informações bibliogrificas gravadas em meios magnéticos.
Em 1984 a Biblioteca Nacional promoveu reuniões sobre normali
zação de Processos Tecnicos, da qual participaram
tes de virias instituições.
representa~
Na ocasião foram aprovadas reco-
mendações sobre entradas de entidades coletivas governamen
tais, uso de siglas, titulos uniformes, nomes geogrãficos
e
grafia de nomes próprios portugueses e brasileiros.
No âmbito do processamento automatizado de publicações seriadas, foi reativado em 1983, o processamento de titulos de periódicos pelo formato CALCO/FGV e desenvolvido um projeto para a reformatação e atualização dos registros de coleções
periódicos da Biblioteca Nacional.
Foram tambem elaborados es
tudos para verificação de compatibilização do formato
CALCai
FGV com o Sistema Integrado de Publicações Seriadas - SIPS
151
de
�do IBICT, com vistas ã incorporação do acervo da
Nacional
dO
Biblioteca
Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Periõdi
caso
Foram desenvolvidos vários programas com vistas ã
ampliação
da automação das várias atividades executadas pela Biblioteca
Nac iona 1.
Em 1985, foi criada a Coordenação do Programa de
Automação,
que assumiu a operaciona1ização e dinamização das
atividades
relativas ã automação da Biblioteca.
A necessidade de avaliar o desempenho dos sistemas já implantados, dimensionar recursos humanos, materiais e
treinamento
de pessoal a curto prazo, gerar subsidios para o desenvolvi mento da Base de Dados Bibliográficos da Biblioteca e definir
dados para a elaboração de projetos nacionais de financiamento, levou o Ministerio da Cultura (MinC), a criar a
C~missão
de Informática da Biblioteca Nacional, atraves da Portaria nQ
004/85, de 24 de setembro de 1985 (2).
2.2
Disseminação de Informações Bibliográficas
o incentivo ã disseminação de informações e ao desenvolvimento dos serviços de atendimento ao publico, facilitando a
sibi1idade ao seu acervo, tem sido uma constante
ace~
preocupação
da Biblioteca Nacional.
Esta Biblioteca elabora levantamentos bibliográficos, dissem!
nando seu acervo para pesquisadores de instituições
nacionais
e estrangeiras e lhes fornece cõpias em papel ou microfilme.
A partir de setembro de 1984, teve sua participação assegurada no Programa de Comutação Bibliográfica - COMUT - como
bi-
blioteca solicitante, o que permitiu o atendimento de pedidos
152
�d~
artigos de periõdicos não encontrados no acervo.
Em janeiro de 1986, foi celebrado um convênio com a
Fundação
Universidade de Brasilia (UnB), como forma de assegurar a ampliação das ãreas de pesquisa e a circulação mais ãgil de informações atraves da utilização prioritária do Telex.
Dentre outros compromissos, os convenentes assumiram o fornecimento de instrumentos de pesquisa, de reproduções em
papel
ou microfilme das obras existentes em seus acervos, e a reali
zação de pesquisas bibliogrãficas.
A Biblioteca Nacional considera fundamental para o aprimora mento da disseminação de informações a realização de convênios
semelhantes com as universidades publicas e privadas.
Com vistas ã cooperação com bibliotecas do pais e
doexterio~
a Biblioteca Nacional dispõe de uma Seção de Intercámbio,
ã
qual compete a doação e permuta de publicações por ela editadas ou de duplicatas de obras recebidas por Depõsito Legal. O
intercâmbio e estabelecido com cerca de 1.800 instituições,r!
presentadas por 900 bibliotecas brasileiras - universitárias,
publicas e especializadas - 400 editoras nacionais e 500 instituições estrangeiras.
Em consonáncia com os objetivos de disseminação, edita
como
produto da automação de seus serviços, a Bibliografia Brasi leira, instrumento
2.3
maior de divulgação de seu acervo.
Conselho Nacional de Bibliotecas - CONABI
Exercendo se4 papel de liderança entre as bibliotecas do pais,
a Biblioteca Nacional apresentou, em 1984, por iniciativa
então Ministro de Estado da Educação e Cultura, Dra.
153
da
Esther
�de Figueiredo Ferraz,projeto de criaçio do Conselho
Nacional
de Bibliotecas - CONABI - órgão colegiado que tem por fina1ida de exercer a função normativa e disciplinadora da rede
na-
cional de bibliotecas, em assuntos referentes às ãreas de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação (1).
O
Conselho e composto por 19 (dezenove) representantes de
gios diretamente envolvidos com os aspectos.
or-
bib1iotecon~micos
e de informãtica.
Recentemente, atraves do Decreto nQ
março
91.080, de 24 de
de 1986, o CONABI passou a integrar a estrutura organizacional
do Ministerio da Cultura, constituindo-se em um dos co1egia dos que presta assessoramento e assistência direta ao Minis tro de Estado.
O Regimento Interno do CONABI acha-se em fase final de
aprov~
ção, a fim de que - no menor prazo possive1 - sejam iniciados
os estudos para a formulação da po1itica Nacional de Bib1iote
caso
2.4
Programa de Integração das Bibliotecas e Centros de
formação - INBI
In-
No decorrer de 1982, a Biblioteca Nacional passou por signifi
cativo redimensionamento institucional que lhe permitiu
am-
pliar seu raio de atuação no contexto cultural para coordenar
aç~es
integradas de todas as bibliotecas do ex-Ministerio
da
Educação e Cultura (MEC).
Sob a Coordenação da Secretaria de Informãtica, foi constitui
do um Grupo de Trabalho pela Portaria nQ 304, de 30 de dezembro de 1981 (3), para estudar a Automatização do?
das Bibliotecas do MEC.
Serviços
O Grupo tinha como referencial as di
154
�retrizes da po1itica Setorial de Informática do MEC, segundo
ã qual cabia ã Biblioteca Nacional, o papel de entidade
nu-
c1eo do Sistema Nacional de Informações Bibliográficas, destacando-se, em particular, suas funções de coordenação geral
e de Depõsito Legal; e ãs universidades federais, formar recursos humanos de alto nive1 tecnico, bem como pesquisar
e
desenvolver tecnologias, nas áreas de biblioteconomia e in formática.
Em conseqaência, sob a supervisão da Biblioteca Naciona1,foi
elaborado o Programa de Integração das Bibliotecas e Centros
de Informação (INBI) com vistas ã criação de um Sistema
cional de Bibliotecas e Informação (SNBI).
Na-
Tinha em vista a
adoção de tecnicas, metodos e instrumentos comuns de traba lho que viabi1izassem a racionalização e barateamento
dos
serviços de tratamento da informação das bibliotecas do
MEC
como das demais bibliotecas que se integrassem ao Programa.
Os diversos projetos que o constituiam visavam ã normaliza ção, tratamento e intercâmbio de informações bibliográficas,
consistindo na criação e desenvolvimento de um BANCO DE
DOS DA
PRODUÇ~O
DA-
DOCUMENTAL BRASILEIRA (4, 9).
O Programa de Integração das Bibliotecas e Centros de Informação foi interrompido em fins de 1984, por falta de a10ca ção de recursos orçamentários.
2.5
Plano Nacional de Microfilmagem de periõdicos Brasileiros - PLANO
O trabalho desenvolvido pelo Plano Nacional de Microfilmagem
de Periõdicos Brasileiros, da Biblioteca Nacional, vem
tindo a identificação, localização e recuperação de
155
perm~
titu10s
�de periõdicos brasileiros - principalmente de jornais - nos
d~
versos Estados da Federação, propiciando não sõ a complementaNac~
ção e o enriquecimento do acervo depositado na Biblioteca
onal, bem como a preservação do acervo documental hemerogrãfico de cada unidade da Federação.
A implantação de diversos núcleos estaduais de microfilmagem e
a adesão de instituições brasileiras pertencentes
às
esferas
federal, estadual e municipal, além de algumas instituições
pr~
vadas e pessoas fisicas, propiciou o crescimento do PLANO. Recentemente, foi firmado convênio com a Fundação MUDES para
o
levantamento da produção periõdica universitãria do Estado
do
Rio de Janeiro.
Encontram-se hoje microfilmados cerca de 3.500 titulos de pe riõdicos, 30 dos quais correspondem ios principais jornais
rentes do Pais, e estão à disposição de
pesquisadores e
CO!
inst~
tuições cerca de 15.000 rolos de microfilmes 35 mm, elaborados
segundo normas técnicas internacionais.
A Biblioteca Nacional
gera um negativo matriz de segurança de todos os rolos
produz~
dos em função do PLANO, e mantêm um conjunto de rolo' duplicados em negativo de segunda geração e em positivo, de leitura,
para atendimento aos interessados.
O PLANO publica um catãlogo coletivo cumulativo dos periõdicos
microfilmados, ordenados pela Unidade da Federação a
~ue
per -
tencem - periõdicos Brasileiros em Microforma.
2.6
Plano Nacional de Obras Raras - PLANaR
Tem por finalidade o cadastramento do acervo raro e precioso _
a partir do século XV - para a edição de um Catãlogo
de Obras Raras.
156
Coletivo
�Desenvolve pesquisaspara integração do acervo histórico ao patrimônio bibliogrãfico da Biblioteca Nacional, prestando, ainda, assistência técnica e fini1nceira a instituições
culturais a
fins e universidades, possuidoras de acervos raros, por convênios.
3
DIRETRIZES E METAS DA BIBLIOTECA NACIONAL
Em 1985, defrontou-se a Biblioteca Nacional com a
necessidade
de redimensionar suas diretrizes e metas visando ao desenvolvi
mento de projetos e atividades compatlveis com sua dupla finalidade de preservação e divulgação dos bens culturais e
com
suas prerrogativas de maior centro de pesquisa bibliogrãfica e
documental do pals.
As diretrizes, linhas programãticas e programações a seguir in
dicadas, norteiam as ações da Biblioteca Nacional (5, 6):
DIRETRIZ 1 - MANTER A DINAMICA HISTORICA DO PROCESSO DE PRESER
VAçAo DOS SUPORTES DE INFORMACAo CULTURAL, BUSCAN
DO IMPRIMIR AO CONTEODO CARACTERlsTICAS DE BEM DE
CONSUMO.
1.1
Preservar a memória bibliogrãfica e documental brasileira,
garantindo um processamento atualizado e a unidade sistêmica num Plano Nacional de Cultura, independente da des centralização organizacional e geogrãfica.
1.1.1
Memória Bibl iogrãfica e Documental Brasileira
1.1.2
Integração Na·cional de Bibliotecas e Centros de Informa
ção
1.2
1.2.1
Ampliar a produção e a difusão de bens culturais
Produção de originais, difusão e intercâmbio cultural
DIRETRIZ 2 - VIABILIZAR O SISTEMA DE ACESSO A INFORMACAo E AOS
SERVICOS PARA A DEMOCRATIZAC~O DA CULTURA, PERMI-
157
�TINDO SUA DISPONIBILIDADE
SOCIEDADE
2.1
A TODOS
OS SEGMENTOS DA
Fortalecer o acesso ã informação sobre o registro do
p~
trimõnio histõrico-bibliogrâfico, em nTvel nacional, com
intensa e contTnua utilização dos meios de comunicação e
recursos computacionais.
2.1.1
Sistema de Informações Bibliogrâficas e Documentais
2.1.2
Registro de Direito Autoral
DIRETRiZ 3 - ATENDER AS EXIG~NCIAS DO DESENVOLVIMENTO NA AREA
DE BIBLIOTECAS E COLABORAR NA CAPACITAÇ~O DE RECURSOS HUMANOS PARA O FOMENTO DO MERCADO CULTURAL VOLTADO PARA A AREA DE INFORMAÇAo
3.1
Capacitar recursos humanos nas ãreas de preservação,
organização e sistematização da
irrormaçã~
da
bibliogrãfica
e documental visando à transferência de Tecnologia a todo o Territõrio Nacional.
3.1.1
3.2
Desenvolvimento de recursos humanos
Captar recursos econômico-financeiros para expansão
da
rede fTsica e da programação.
3.2.1
3.3.
Desenvolvimento de novos programas
Modernizar a estrutura orgânica e operacional, adaptando-a às novas tecnologias e padrões normativos
3.3.1
Reestruturação orgânica, funcional e operacional.
Convem salientar que a primeira diretriz se constitui na prõpria concepção
at~al
da Biblioteca National, permitindo ampla
programação de suas atividades e desenvolvimento institucio nal como o unico õrgão brasileiro encarregado da preservação
da memõria escrita.
158
�A segunda destina-se a t?rnar a Biblioteca Nacional, com a util ização de moderna tecnologia e dos canais de comunicação,
um centro de estudos e de atendimento, não eventual, mas continuo, estendendo-se, permanentemente, a todo o território Na
ciona1.
E, por fim, a terceira diretriz - volta-se
prioritariamente
para o elemento humano - pela mobilização de todos os recur sos que permitam o aprimoramento e a racionalização das ações
institucionais.
4
A BIBLIOTECA NACIONAL E O PLANO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS - PNBu
Não há dúvidas de que a participação da Biblioteca
está imp1icita no PNBu (7).
Nacional
Considera-se, pois, desnecessá -
rio estendermo-nos sobre a evidente interligação das diretrizes e ações do Plano com as da Bib1 ioteca Nacional.
Vale
a-
qui apenas resumir as diretrizes que se seguem:
a.
DIRETRIZ I - A instituição de um órgão central coordena dor e formu1ador de po1iticas e programas para o fortalecimento de uma estrutura de sistema, bem como o
ã integração das bibliotecas universitárias em
estimulo
~tivida
-
des cooperativas, assegurarão, a nosso ver, a participa çao da Universidade no Plano Nacional de Cultura,
indepe~
dente da descentralização organizacional e geográfica.(BN
-Diretriz 1, Linha Programãtica 1.1)
b.
DIRETRIZ IV - Na área de recursos humanos, em consonância
com as ações a) e g) do PNBu, a Biblioteca Nacional
se
propõe a desenvolver programas de cooperação tecnica, reciclagem e treinamento de profissionais da área de biblio
159
�tecas.
c.
(BN-Diretriz 3, Linha Programittca 3.1)
DIRETRIZ VI - A açãc d) prevê a articulação de programas
do PNBu com programas de agências de C & T a fim de
fo-
mentar e promover a formação e desenvolvimento de seus
cervos.
~
O Plano Nacional de Microfilmagem de Periõdicos
Brasileiros poderã oferecer eficiente apoio na
formação
e/ou complementaçao de acervos hemerogrãficos em microfil
me, sobretudo na irea de ciências humanas e sociais. (BNDiretriz 1, Linha Programitica 1.1)
d.
DIRETRIZ VII - A racionalizaçao da aquisiçao de material
bibliogrifico gera economia de recursos financeiros e de
esforços.
Na qualidade de depositiria da produção inte-
lectual brasileira, e atualmente responsãvel pelo
Banco
de Teses, a Biblioteca Nacional participa do controle
divulgaçao das teses e demais documentos gerados
Instituições de Ensino Superior.
e
pelas
Alem disso, o Plano Na
cional de Microfilmagem possibilita localização e acesso
a coleções de periõdicos - notadamente de jornais
de
todo o pais e a aquisição, pelas bibliotecas universitirias, de titulos em microfilme. (BN-Diretrizes 1 e 2, Li
nhas Programiticas 1.1, 1.2 e 2.1)
e.
DIRETRIZ VIII - A Biblioteca Nacional procura
compatibil~
zar procedimentos tecnicos, tendo em vista o intercimbio
de informações em n"iveis nacional e internacional.
tante que as ações propostas pelo PNBu sejam
r
impo.!:.
direciona-
das para interligar as bibliotecas universitirias
Sistema Nacional, do qual a Biblioteca Nacional
a
um
- pos -
suidora do maior acervo do pais - deveri participar.Seria,
portanto, conveniente o incentivo ãs bibliotecas universi
160
�técnico
tãrias para a adoção de normas de processamento
compativeis com as util izadas pela Biblioteca Nacional
possibilitando sua integração a um programa cooperativo
(BN-Diretriz 1, Linha Programãtica 1.2)
f.
DIRETRIZ IX - A Biblioteca Nacional oferece as
condições
c~
indispensãveis para viabilizar serviços de catalogação
operativa e alimentar uma rede de intercâmbio de informações, atraves de seu Banco de Dados automatizado a partir
de 1982.
Além disso, a Biblioteca Nacional tem desenvol-
vido "softwares" pr5prios para automação de vãrias atividades o que lhe assegura condição de colaborar na transfe
rencia de tecnologia computacional.
A compatibilização
dos sistemas automatizados é imprescindivel para propiciar uma perfeita interligação entre as Bibliotecas Universitârias e a Biblioteca Nacional. (BN-Diretriz 2,
Linha
Programãtica 2.1.1)
g.
DIRETRIZ XI - A Bibl ioteca Nacional tem procurado desen volver seus serviços de informação, assegurando o
mais ãgil a seu acervo.
acesso
Devemos lembrar o Convênio esta-
belecido com a Fundação Universidade de Brasilia (UnB)
que poderia ser estendido âs demais Universidades.
(BN-
Diretriz 2, Linha Programãtica 2.1)
h.
DIRETRIZ XII - A promoção de atividades cooperativas
sido uma das metas prioritãrias da Bibl ioteca
tem
Nacional.
(BN-Diretriz 1, Linha Programãtica 1.1)
As Diretrizes e ações programadas pelo PNBu, visam ã
de uma rede de bibliotecas universitãrias.
uma
outra
criação
Acrescentariamos
Diretriz, visando ã ampliação dos recursos infor-
macionais disponiveis, qual seja:
161
�- Estabelecer mecanismos que promovam e facilitem o con
trole bibliogrifico nacional, possibilitando o acesso i
totalidade da produção documental do pais.
Especifica-
riamos como ações para implementação dessa Diretriz:
a) Incentivar a participação das bibliotecas universitirias no
Programa Banco de Teses,
em cooperação com a Biblioteca Na
cional.
b) Integrar as bibliotecas
tivos que visem i
unive~sitirias
forma~ão
a programas
do Banco de Dados da
cooper~
Produção
Documental Brasileira.
5
5.1
PROGRAMA BANCO TESES
Histérico
Seguindo a meta de ampliação das linhas de produção e de ace!
so a bens culturais, a Biblioteca Nacional, a partir de setem
bro de 1983, passou a ser efetivamente a guardiã da
produção
cientifica e cultural produzida pelas Universidades do pais e
da editada por brasileiros no exterior.
Na ocasião foram enviadas pela Coordenadoria de Aperfeiçoame!
to de Pessoal de Nivel Superior (CAPES) 7.857 teses/dissertações que se encontravam em seu poder, passando a
Nac~onal
Biblioteca
a receber, mensalmente, diretamente das Instituições
de Ensino Superior, cerca de 400 teses/dissertações, que
guiram,
se-
inicialmente, o fluxo normal do processamento tecni-
co automatizado da Biblioteca Nacional.
Ao verificarem a permanencia, no acervo do rBICT, de cerca de
15.000 teses, das quais esta Biblioteca possui apenas 20%, con!
tatou-se a necessidade de incorpori-las ao Banco de Teses.
162
�Foram também detectadas, no acervo da Biblioteca
Nacional,
2.632 teses do fim do século XIX e inicio do seculo XX,
sem
tratamento técnico.
Em decorrência desse acúmulo de teses a serem processadas
e
recuperadas para o pesquisador constatamos a necessidade e im
portância de planos organizacionais, para os quais não contávamos com recursos humanos e financeiros.
A CAPES colaborou na realização dos estudos necessários,
apõs várias reuniões, realizadas a partir
e,
de julho de 1985 ,
com a participação de tecnicos da Biblioteca Nacional e do Co
ordenador de Acompanhamento e Avaliação da CAPES, ficou acordado que a CAPES editaria em 1986 o Catálogo de Teses 82/84 ,
para atender às Universidades, e a Biblioteca Nacional assumi
ria a responsabilidade pelas posteriores edições.
Foram, então, elaborados dois projetos para implementação
manutenção do Programa Banco de Teses (8), enviados à
e
CAPES,
em janeiro deste ano, para fins de apoio financeiro.
5.2
o
Projetos
Programa Banco de Teses está constftuido dos seguintes Pro-
jetos (8):
1.
Desenvolvimento do Banco de Teses
Prevê Recursos Humanos para o processamento de
teses, recebidas por origens distintas, sem
30.000
tratamento
tecnico,ao acervo da Biblioteca Nacional, com vistas
à
conservação e divulgação.
2.
Integração da Produção Intelectual Original ao Banco
de
Teses
• Prevê Recursos Humanos para a manutenção do
163
processame~
�to das teses recebidas, mensalmente, pela Biblioteca Nacional.
A Biblioteca Nacional ofereceri os recursos materiais necessirios.
A metodologia a ser aplicada ao tratamento do Banco de
Teses
deveri seguir as mesmas normas adotadas pela Biblioteca Nacional para o processamento de seu acervo.
As etapas a serem cumpridas no tratamento das teses compreen dem o registro, processamento ticnico, processamento automati.zado e manutenção dos catilogos.
No Projeto Desenvolvimentodo
Banco de Teses, estã tambim prevista a impressão do
Catilogo
de Teses e sua divulgação.
D prazo previsto para a execução dos projetos i de 24 meses.Es
ti prevista a assimilação pela Biblioteca Nacional do tratamen
to das teses a midio prazo, ou seja, após o tirmino de vigên cia dos Projetos.
5.J
Situação Atual
Presentemente, aguardamos um pronunciamento favorãvel da
CA-
pEs' pois, o Programa Banco de Teses dada a sua envergadura
certamente encontrari respaldo, a exemplo do PNBu.
Aguardivamos, apenas, uma oportunidade como a que ora se apresenta para manifestar nossa melhor expectativa quanto ao apoio
da Secretaria de Educação Superior do MEC - SESu ao
Programa
Banco de Teses, pois i inégivel a importãncia de sua implementação como instrumento indispensivel ao fomento da pesquisa universitiria.
1M
�6 CONCI..USAO
A relevância do papel da Biblioteca Nacional no campo da educa
ção e da cu1 tura
e
indiscutível.
Entretanto, a sua colaboracão não deve estar restrita, apenas,
ao controle e divulgação das teses e dissertações.
O cumpri-
mento, pelas Universidades, do Decreto n9 1.825, que
o De pós i t o I.. E' g a 1, p r o p i c i a r i a ,
de
institui
ã Bi b 1 i o t e c a Na c i o na 1 ,c o nd i (ões
preservar e disseminar a totalidade da produção bibliogra-
fica gerada pelas Instituiçoes de Ensino Superior.
O proprio conceito de Biblicteca Nacional pressupõe um
organi~
mo formulador de políticas e executor de medidas de preserva çao, controle e divulgaçao da produção intelectual brasileira.
E pertinente frisar a responsabilidade desta Biblioteca
Controle Bibliografico Nacional e o lugar que lhe
e
devido
pelo
em
redes e sistemas documentais que vierem a se constituir em nos
so pais.
Sempre estimulados a perseguir tais objetivos - conscientes de
que ha ainda um longo trajeto a percorrer - continuamos a buscar uma adequação crescente a exigências cada vez maiores
de
informação, para caminharmos pari passu com a vida intelectual
do Pa.ís.
BIBLIOGRAFIA CONSUI TAPA
BRASH. Leis, decretos etc. Decreto n9 91.080 de 12 de mar
ço de 1985; institui o Conselho Nacional de Bibliotecas.
Diario Oficial, Brasília, 13 mar. 1985. Seção 1, pt. 1,
p. 4285. I n s ti tu i o Co n s e 1 h o Na c i o n a 1 de Bi b 1 i o t e c a s (CONAB I)
2 BRASIL. Ministerio da Cultura. Secretaria Geral. Portaria _
n9 004, de 24 de setembro de 1985. DiarJ~ficial, Brasi
165
�lia, 27 set. 1985, Seção 1, pt. 1. p. 14160~1. Constitui
a ·Comissão de Informãtica da Biblioteca Nacional".
3 BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria Geral.
Portaria n9 304, de 30 de dezembro de 1981. Diãrio Ofici~, Brasilia, 13 jan. 1982.
Seção 1, pt. 1. p. 552-3.
Constitui Grupo de Trabalho para estudar a Automatização
dos Serviços das Bibliotecas do Ministério da Educação e
Cultura.
4 INBI/Coleta de publicações oficiais para o depósito
na Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro, Biblioteca
nal, 1983. 16p. [mimeografado]
5 PLANO de metas - 1987/89 (Documento-Base), Rio de
Biblioteca Nacional, 1986. 15f.
legal
Nacio
Janeiro,
6 PLANO diretor da Biblioteca Nacional; diretrizes estratégicas 1985/86 (documento-base). Rio de Janeiro, Biblioteca
Nacional, 1984/85.
7 PLANO Nacional de Bibliotecas Universitirias (lQPNBu). Br~
silia, Ministério da Educação, Secretaria da Educação Su
perior, 1986. 8 f.
8 PROGRAMA banco de teses. Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional, 1985. 15 f.
9 PROJETO de catalogação cooperativa automatizada (CALCO) das
bibliotecas-base do INBI. Rio de Janeiro, 1982.
10 REGIMENTO interno da Biblioteca Nacional.
Biblioteca Nacional, 1982.
Rio de Janeiro,
Abstract: The National Library incorporated to its actions the implement~
tion of the National bank of theses. Its structural and technical organi
zation, since 1982, made it capable to assume its leadership role,
and
propitiate system unit in a National plan compatible with
internaUonal
systems. To perform its functions as the greatest Bibliographical Re search Center of the country. demands support of governamental institu tions attended with education and culture.
Key words: National Library. National plan of University
braries. Bank of Theses,
166
Li
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
A Biblioteca Nacional, banco de dados da produção científica e cultural brasileira.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Alves, Marilia Amaral Mendes
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Implementação do Banco de teses e Dissertações pela Biblioteca Nacional mediante reestruturação organizacional e técnica assumiu o papel de liderança, propiciando a unidade sistêmica num plano nacional compatível com sistemas internacionais, para assim exercer plenamente suas funções maior centro de pesquisa bibliográfica e documetnal do país.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3524/SNBU1987_010.pdf
a49722dc2d8a52fee297d6c46d19ffd8
PDF Text
Text
CDU-002.2:378.4
PRODUÇ~O CIENTIFICA CULTURAL DAS INSTITUIÇOES
DE ENSINO SUPERIOR
"MEMORIA INTELECTUAL DA
UFMG"
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
STELLA MARIS BORGES
Bibliotecãria
Biblioteca Central da UFMG
Re~ umo:
A nece~~'<'dade de pJte.~ e.Jtvação da memôJt.<.a .<.n~elec~ual da~ .<.n~~.<.~uiçõe~ ê e~~en
c.<.al paJta a pJtôpJtia ~obJtevivência da in~ti
~u.<.ção. Me~odolog.<.a e pJtoce.d.<.mento~ ado~ado~
paJta a implantação do PJtoje~o "MemôJtia In~e
lec~ual da UFMG", com explanação do hi~tôJti
co e Jtazõe~ Que levaJtam ao de~envolvimen~o
do PJtoje~o. E~~âg.<.o do PJtojeto.
Palavras-chave:
Produção cientrfica cultural. Mem6ria das instituições. Mem6ria intelectual.
INTRODUÇAQ
A produção cientrfica cultural das instituições de ensino superior no Brasil não têm recebido o devido tratamento por parte dos detentores e disseminadores da informação
as bibliotecas.
A preservação desta produção deve ser uma constante na polrtica institucional de formação de coleções e materiais informacionais, com a preocupaçao de conservar a mem6ria cientrfica
cultural das instituições.
A Biblioteca Central da Universidade Federal de Minas Gerais UFMG, através do Departamento de Serv·j ços ao Usuari o - DSU, sentiu a necessidade de desenvolver programas para reunir, organizar e divulgar a produção cientifica cultural da UFMG, no
sentido de preservar a sua mem6ria e assegurar o acesso e a
167
�disseminação da documentação por ela gerada, instituindo,
sim, a "Mem6ria Intelectual da UFMG".
2
as-
HISTDRICO
Em decorrência da pr6pria origem da UFMG que se formou com a
incorporação de Escolas e Faculdades particulares ou estaduais,
passando por vãrias fases, desde seu nascimento em 7 de setembro de 1927, sua federa 1 i zação em 16 de dezembro de 1949 (MORAES,
1972) e atê a presente data, sua produção intelectual e cientifica permaneceu fragmentada e até mesmo ãs vezes desconhecida, constituindo ou não parte do acervo de suas bibliotecas.
Em 1981, foi instalada a Biblioteca Central e constou da estrutura organizacional de seu Anteprojeto de Regimento, o Departamento de Serviços ao Usuãrio - DSU, que, por sua vez, abrigava o "Centro Referencial" da Biblioteca. Foi elaborado, pela
Professora Isis Paim, um Projeto para implantação e organização desse Centro Referencial. O Projeto propunha organizar cadastros e guias, e, entre estes, figurava a produção intelectual da UFMG, a ser estudada e detalhada através de um subprojeto.
O Departamento de Formação e Processamento do Acervo-DFPA (UFMG,
1 98l ), por sua vez, el aborou um estudo propondo a organi zação
das teses existentes nas bibliotecas da Universidade, com os
objetivos de:
uniformizar o arranjo de teses existentes nas bibliotecas
da UFMG;
permitir a rãpida localização e recuperação das teses;
iniciar a organização do fundo bibliogrãfico da UFMG;
automatizar o sistema de armazenamento e recuperação das
teses."
A formação de uma coleção de teses defendidas na UFMG ou fora
desta, por seus alunos, professores e funcionãrios iria atender ã proposta do Projeto do Centro Referencial, como também
iniciar a organização do fundo bibliogrãfico da UFMG, proposto
pelo DFPA.
Estando as Coleções Especiais sob a administração do DSU, este
se propõs a elaborar um Projeto para reunir o acervo de t.ses
168
�elaboradas pela comunidade universitária da UFMG.
A formação dessa coleção visava não sõ reunir o acervo, mas,
também, servir de suporte ao Serviço de Comutação Bibliog~áfi
ca, também abrigado pelo DSU, sendo, ainda, a Biblioteca Central, a Biblioteca-Base coordenadora do COMUT na UFMG.
Para a formação dessa coleção, tornou-se necessário como primeira etapa, o levantamento das teses defendidas na UFMG.
Esse cadastramento foi o indicador da falta de fontes informacionais centralizadas ou não sobre o assunto, ausência de um
registro global da produção e, ainda, a constatação da inexistência de grande parte dos documentos identificados até mesmo
nas prõprias bibliotecas das instituições geradoras.
Outro fator preponderante, que serviu de alerta para que o DSU
decidisse por instituir a criação da "Memõria Intelectual da
UFMG", decorreu da normalização de artigos técnicos e ci entlficos, livros editados pela Editora da UFMG, teses e periõdicos, outra atividade realizada pelo DSU.
Este serviço trouxe ã tona que a comunidade universitária, no
todo, incluindo a prõpria Biblioteca Central, desconhecia grande parte das publicações periõdicas editadas na UFMG, correntes ou interrompidas, e quem detinha esse acervo.
Quando se fala em publicações periõdicas, não se restringe às
tecnico-cientlficas e culturais, mas, também, àquelas informativas. Quanto à situação das demais publicações avulsas, o mesmo estava ocorrendo: desconhecimento e a não localização.
Diante desses fatos, o DSU sentiu a necessidade de repensar sua
programação, trabalhar em cima dos projetos de formação da coleção de teses, em andamento, e elaborar um projeto para coletar, normalizar, organizar e divulgar não sõ as teses, mas a
produção cientlfica, cultural e informativa da UFMG, no todo,
propondo a criação da sua "Memõria Intelectual".
A fim de atingir esse objetivo, houve um desdobramento dos estudos abordando cada caso especlfico, direcionando os trabalhos
para uma mesma linha de intenções: a formação da "Memõria".
A Professora Lucy Gonçalves Fontes (1985) elaborou, por sua vez,
o Projeto "Memõria da Universidade Federal de Minas Gerais",
169
�onde se propõe levantar os diversos registros documentais gerados na Universidade, e, entre eles, a produção
intelectual
mencionada, deixada a cargo da Biblioteca Central, que jã estava executando esta atividade.
3
DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS
A fim de atingir os objetivos propostos fez-se um Projeto Global, em linhas gerais, envolvendo sua parte histõrica e produção intelectual. Houve um desdobramento deste, em subprojetos,
que abordaram especificamente:
a) publicações periõdicas editadas na UFMG;
b) teses defendidas na UFMG, e fora desta, por seus membros;
c) outras publicações e produção artistica de membros da UFMG.
4
DESENVOLVIMENTO DOS PROJETOS
Informes, com base na metodologia adotada por MACHADO
dos três subprojetos.
(1984),
a) Publicações periõdicas editadas na UFMG.
P~aduta bâ~~ea: fichas de referência, identificando o documento e sua localização.
Metada!ag~a:
pesquisas, atraves de questionãrios e entrevistas; consultas a fontes informacionais (Comissão Permanente de Pessoal Docente - CPPD; Departamentos da Reitoria e das Unidades de ensino; bibliografias); correspondências.
V~~~em~naçãa:
participação na REUNIAO DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CI[NCIA - SBPC, 37, Belo Horizonte, 1985, atraves de exposição do acervo reunido e organizado, com distribuição de um documento contendo o perfil dos titulos identificados; participação na BiENAL DO
LIVRO, l~, Belo Horizonte, 1986, atraves de exposição.
Re~pa~ta~
a ean~u!ta~: atraves dos registros em fichas tipo "Kardex"; consultas ao documento elaborado,
contendo
os perfis e/ou nas fichas da pesquisa de campo.
E~tâg~a
P~ajeta:
levantamento de dados sobre as publicações periõdicas da UFMG, tendo como: Objetivo Geralda
170
�identificação das publicações; Objetivos Especlficos - elaboração do perfil de cada tltulo, como subsldio para se
fazer um diagn5stico das publicações peri5dicas da UFMG.
O cadastramento das publicações já foi feito e elaborados
os re"pectivos perfis. Está sendo formada a coleção, atravês dé 10cumentos originais ou c5pias. A pr5xima etapa a
ser desenvolvida deverá ser a elaboração do diagn5stico,
com o objetivo de apontar os indicadores de procedimentos
da Biblioteca Central no direcionamento de suas atividades, em relação ã situação de cada tltulo.
b) Teses defendidas na UFMG, e fora desta, pelos seus membros.
P~odu~o
bã~~co:
listagens das teses existentes nas bibliotecas da UFMG; bibliografias de teses produzidas pelas unidades de origem; bibliografias de teses em áreas especlficas, apresentadas como "trabalhos de conclusão de curso" para a Escola de Biblioteconomia; bibliografia~ das áreas pesquisadas; registros da Comissão Permanente de Pessoal Docente - CPPD; Conselho de Pesquisas - CPq; registros das Secretarias dos Cursos de P5s-Graduação das Unidades; correspondências, questionários e entrevistas.
Levantamento preliminar das teses defendidas
na UFMG. Paralelamente ao levantamento, coleta e organização; processamento, atravês do preenchimento de planilhas, para inclusão na listagem e catalogação automatizada da Biblioteca Central. Posteriormente, levantamento das
teses defendidas fora da UFMG, por seus professores e funcionários técnico-administrativos. Obtenção do documento
através da solicitação de doação e, quando não existir disponlvel para doação, recuperá-lo através de c5pia. A alimentação do sistema deve ser automática, através da Pr5Reitoria de P5s-Graduação e Secretarias dos Cursos, com o
envio sistemático das ultimas teses defendidas.
Me~odotog~a:
E4~ãg~o do P~oje~o: Parte implantado. A formação da coleção constou da incorporação das teses já existentes na
Biblioteca Central, ao acervo da "Mem5ria", como também
da execução das rotinas previstas na metodologia adotada.
A Pr5-Reitoria de P5s-Graduação da UFMG doou parte considerável do acervo, cedendo toda a coleção de que dispunha.
171
�Acha-se em inicio de implantação a etapa que se refere ã
recuperação de teses não disponiveis para compor o acervo.
São fotocopiadas, e, quando isso não for possivel, a localização dessa~ teses será indicada em fichas. A ultima
fase do Projeto, a ser desenvolvida, será aquela que se
refere ã identificação, coleta, organização e divulgação
das teses defendidas fora da UFMG, por seus membros. Quando surgem informações ou teses deste grupo, no decorrer
das atividades, os dados e/ou documentos são incorporados
ã "Memõria".
V~hhem~nação
-
V~vulgação:
atraves de listagens computa-
dorizadas.
Rehpoh~ah
a conhul~ah: identificação e localização; fornecimento de cõpias atraves do Serviço de Comutação Bibliográfica da Biblioteca Central, particularmente atraves do
COMUTo
c) Publicações: tecnico-cientifica, literária,
tica e outras, dos membros da UFMG.
prod~ção
artis-
P~odu~o bih~CO: catálogos de livros, resenhas e outras fontes informacionais sobre livros, artigos, partituras e demais produções da UFMG, propriamente dita, e de seus membros. Informações fornecidas pela CPPD e CPq, atraves de
uma rotina de serviço, e ainda como resultado de pesquisa
de campo feita pela Biblioteca Central.
Eh~ig~o
do P~oje~o: em fase de estudo o desenvolvimento
de procedimentos e rotinas para cada documento especifico
e para o conjunto do material no todo.
Metodolog~a:
V~hhem~nação:
em estudo.
em estudo.
172
�d) Cronograma proposto para execução dos Projetos.
QUADRO I - Periódicos editados na UFMG
PERTODO
ATIVIDADES
mar./dez.85 jan./fev.86 mar./jul.86
Levantamento dados
Coleta documentos
Organização
Divulgação
Diagnóstico
x
x
x
x
x
ago.86
x
x
x
QUADRO 11 - Teses defendidas UFMG
PERTODO
ATIVIDADES
Levantamento dados
Coleta documentos
Organização
Divulgação
fev.84 jan./maio 85/86 jun./jul.86 ago./dez.86
x
x
x
x
x
x
x
x
---QUADRO 111 - Produção intelectual da UFMG
(livros - artigos - partituras - outros)
------------------
PERToDO
ATIVIDADES
jun./ago.86 set./ncv.86 dez.86 jan./fev.87
-- ~
~evantamento dados
x
x
Coleta documentos
x
x
Organização
x
x
Divulgação
x
-5
CONCLUSAO
O Projeto "Memoria Intelectual da UFMG" recebeu, por parte do
Conselho de Pesqu'sas - CPq, a melhor acolhida. Através deste,
173
�foi apresentado em reunião da Coordenação de Ensino e Pesquisa
- CEP, órgão técnico de deliberação superior da UFMG em matéria de ensino e pesquisa, tendo por presidente o Magnlfico Reitor, que, no uso de suas atribuições, baixou a Resolução n9
01/86, em 28 de fevereiro de 1986, que instituiu o Projeto.
RESOLUÇAO N9 01/86
De 28 de fevereiro de 1986
"Institui o Projeto "Memória Intelectual da
UFMG", destinado a coletar, preservar e
divulgar a produção intelectual dos corpos
docente, discente e técnico e administrativo da UFMG."
A COORDENAÇAO DE ENSINO E PESQUISA, órgão técnico
de deliberação superior da Universidade Federal de Minas Gerais
em matéria de ensino e pesquisa, no uso de suas atribuições,
considerando que
- a preservação do registro das atividades, dos problemas vividos e das soluções encontradas por uma
instituição é essencial para a própria sobrevivência dessa instituição;
- a universidade é a instituição
encarregada
de
transmitir às novas gerações o conhecimento acumulado;
- há necessidade de se coletar, armazenar, preservar e divulgar a produção intelectual da comunidade universitária da UFMG;
R E S O L V E:
Art. 19 - Instituir o Projeto "Memória Intelectual
da UFMG" com a finalidade de coletar, armazenar, preservar e
divulgar a produção intelectual da comunidade universitária da
UFMG.
Art. 29 - Determinar a todos os órgãos da Universidade providências no sentido de enviar, sistematicamente, à Biblioteca Central, cópia de todos os documentos neles produzidos, que devem formar a Memória Intelectual da UFMG.
Art. 39 - Delegar à Biblioteca Central competência
para desenvolvimento do Projeto, abrangendo identificação e organi za çã o e di vu 1ga çã o de:.1I L_;::iH":'f),rrf~di eâs ·.p.ub 11 cadas
~a UFMG; teses defendidas na UFMG e fora desta,
monografias,
telatórios de pesguisa, planos e projetos, artigos de periódic9s, produção artlstica e outros trabalhos produzidos pela comunidade universitária da UFMG.
Art. 49 - Determinar a criação de um velculo de divulgação dos documentos coletados.
J
174
�Art. 59 - Revogadas as disposições em contrário,
presente Resolução entra em vigor nesta data.
a
Publique-se, registre-se e cumpra-se.
Sala das Sessões, 28 de fevereiro de 1986.
(As.) Prof. Jose Henrique Santos
Presidente da Coordenação de Ensino e Pesquisa
Com base no exposto, espera-se que a "Mem6ria" da UFMG seja
preservada e recomenda-se que as bibliotecas e/ou Centros de
Documentação das instituições de ensino superior no Brasil desenvolvam programas que assegurem a preservação de sua produção intelectual.
6
REFERtNCIAS BIBLIOGRAFICAS
FONTES, L.G. Memõ~~a da Un~ve~~~dade Fede~al de M~na~ Ge~a~~;
programa de pesquisa. Belo Horizonte, 1985. 3 p.
(Dati1ogra fado).
MACHADO, G.P. CEDIC - Central de informação cientTfica "Prof.
Casemi ro dos Reis Fi lho".
Ve~eda~, São Paulo, (102/103):18490, 1983/84.
MORAES, E.R.A. H~~~õ~~a da Un~ve~~~dade Fede~al de M~na~ Ge~a~~.
Belo Horizonte, Imprensa da Universidade Federal de
Minas Gerais, 1971. 2 v.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - UFMG. Biblioteca Central.
Dept.9 de Formação e Processamento do Acervo
DFPA.
Divisão de Livros e Materiais Especiais. P~opo~~a de o~9a
n~zaÇao da~ ~e~e~ ex~~~en~e~ na B~bl~o~eQa
Un~ve~~~~ã~~a
UFMG.
Belo Horizonte, 1981. 3 p.
(Mimeografado).
175
�AND COOPERATION AMONG ACA~~MIC
LIBRARIES IN THE UNITED STATES
NErWOR~ING
JOAN
S.
SEGAL
ACRL / ALA
Mc:.t:i
Véi.t
i on
Academic libraries in the U. S. have engaged in
ac:tivities for as 10ng as they have existed~
The question is, why do they do it.
Three important reasons
coope~ative
~.prinÇJ
to mind:
1" American academic librarians cooperate because they
place a value on cooperative activities in themselves.
They
believe sharing resources is a good thing.
They hold that
i t i5 selfistl not to do 50.
It is simply the expression of
their institutionalized system Df belief.
~
They also believe cooperation can save money for
their irlstitutions, and tha"t i t i5 incumbent on them to help
their- in$tj,ttJtions in this manner.
Perhaps they a150
belj.eve that if they saye money in this way, they will be
able to USE i t fOI~ sonlE othei~ purpose.
Stretching a dollar
i5 2 librarian's pleaStlre.
Frugality of some sort is also a
part Df the libl-al~ians' ClAltllra], tradition~
,3" Librar-ians also wish to provide access to a broader
ntJmher' arld variety Df materiaIs for their users.
This is
~lso a
~~ind Df frugality,
but it goes further~
By means Df
reSCJurce sharj,ng, libr-ar'ians wish to make 2vailable to their
clients 2 range arld amOllnt Df nlaterial which would not be
p05sible without such sharing arr'angements.
4. l'Me introduction Df computers into the library world
has a]50 provided an impetus for increased cooperatj,or1, in
that i t has provided a means for accomplishing cooperative
er1ds which had beeJ-j impossible before 2utoffiation carne alol,g.
According to SIoan (1986), there are three major goa15
of litlrary cooperative activities:
bibliographic access,
physical accEss, and collection development.
I would add a
fourth:
professional development.
1. Bibliograptlic access.
Librarians' cooperative
activities have resulted in many valuable arld successful
projects to provide bibliographic access to materiaIs.
Begjnrling wit~l efforts at standardizatiofl (as early as 1901,
whE~n
thE-~
Libr2),r"'y n+
CDn(]r-ess
issued
it.s
fir-sl.
j-rr ~IILf.~d
ci:. . ·I-d=:,)
ancJ continuing ttlrough t~le jnore sophisticated atJtom2ted
projects Df the 197!)'s and 1980's, coopel-'a'tiorl has given us:
ttlE MARC communication forlnat; the CONSER database of seri~l
rE'cords; the biblic1graphic ut.ilities'J I"IAHC-ba,fsed a,nd alI
177
�coope~ative
in one way o~ anothe~; mic~ofo~m collection
such as the Association of Resea~ch Lib~a~ies (ARL)
Mic~ofo~m P~oject and the Mic~ofo~m Cataloging
p~ojects
Clea~inghouse;
coope~ative
~et~ospective
conve~sion
such as those of ARL, the Resea~ch Lib~a~ies G~oup
(RLG) ,and the Cente~ fo~ Resea~ch Lib~a~ies (CRL); and the
Linked Systems P~oject, which will link the dispa~ate
systems of the Lib~a~y of Cong~ess (LC), the Resea~ch
Lib~a~ies Info~mation Netwo~k
(RLIN), and the Weste~n
Lib~ary Netwo~k
(WLN) , as well as OCLC, the Online Library
Computer Cente~.
The existence of large bibliographic
databases in standardized format is a precondition for large
scale sharing of cataloging, inte~lib~ary loan information,
pre-order info~mation for acquisitions work, and the building of
databases of individual libraries.
p~ojects,
2. Physical access.
From the first Interlibrary Loan Cade,
created in 1917 by the American Library Association
Committee on Coo~dination of College Libraries (and which
suggested the supplying of photocopies in place of
originais') provision of access to actual physical materiais
was an important goal of cooperative activities. (Trezza, 1986). The
mails were used to transmit messages for many years; they were
supplanted by teletype (TWX) machines, and later by computers, large
and small.
Large networks of computerized bibliographic informatior
togett1er with software to allow the transmission of ILL messages,
combined with truck delivery systems run by cooperatives, have
~evolutionized the docl.lment delivEwy system already.
But the hope of
today's librarian is that easy digitization of materiais will lead t~e
instantaneou~ transmission of documents at high speed and low cost in
the nea~ future.
Cooperative conse~vation and preservatiQn p~ojects also fali
under the goal of providing physical access.
Materiais
which a~e in such poor condition that they cannot be
circulated are of little use to ~esea~chers.
P~ograms in
which several libraries cooperate in funding a preservation
laboratory, a preservation microfilming facility, o~ a
restoration workshop have been established.
The No~theast
Dccument Conservation Center(NEDCC) is an example.
Assignment of
responsibility to a pa~ticular library'fo~ the preservation
of a certain subjec~ area is another mode of cooperative
ventu~e.
Recording of preservation activities on the
bibliog~aphic record in the database allows others to know
that an item is in good, restored condition.
RLG carried
out a coope~ative preservation microfilming p~oject in 1983,
with funding f~om the National Endowment for the Humanities
(NEH) and the Mellon Foundation.
The Council on Library
Resou~ces
(CLR) produced a paper which formed the basis for
discussions at meetings of ARL, the American Council of
Lea.rned Societies (AL:LS), and the American Associatian Clf
Universities (AAU) in 1984.
The establishment of a separata
~eservation program by the National EndClwment for the
Humanities (NEH) is a landmark step in cOClperative
preservation aetivi+ies.
3. Coope~ative Collection Development.
Beginning with the
Post-World War 11 p~ojects designed to garner the products
of p~e-war and wartime scholarship for American libraries,
sue" as the Farmingto(1 Plan, prog~ams of cooperati,ve
178
�coller·t:ion developnlent havl' been an important part of the
COCipC'l'
·I.ti\ir::~
d.ctivities
0+
aCddE:.~mic
libr-a.ries.
E>:emplary
llave incl!.A(jpd the Latin American Cooperative
AC:qlAisitions Program (LACAP), the National Program for
Acq\Jisitions and Cataloging, and the Center for Research
Libraries (CR!_).
Tt,e latter was founded in 1949 as a cooperative
cer,tral stor~ge facility, and has become an invaluable
adjunct to th' collections of its members.
Limiting itself
to specific S'! ject concentrations and geographical areas,
agreed UPOf' by the members, the Cerlter enables its members
to avoid buying little-used materiaIs, but to borrow them
instead.
progr:~!ms
Another model pr-ografl) consists in mutuaI consultation
regarding pu~c:hases.
Fo~ instance,
the University of
California system libraries are required to set aside three
pel...· cent of t hp rnEI.ter-:i. ai 5 budge·t for" shB.Ir-ecl pur-ch2l.ses ..
Representatives Df the libraries participate in developing
guidelines and making selections.
The RLG Conspectus
project consists of an inventory of the collection strengths
Df the RLG litlrar-ies, with a c:omrnitment to a certain leveI
of collect.ion intenedty (1'10shE'r, 1986).
The online version of the
Corlspectus is adding new libral~ies to the original small
number.
l'his might be expanded into a national database for
c(30peJ~ative collectiorl development based af} planrled
collection area strengths.
4" Professional development..
Although not often considered
as a goal Df cooperative activity, formal arld informal
education programs and activities in support Df the library
profession itself are a significant focus Df much
cooperative ac·tivity.
One Df the primary purposes Df many
library c:ooperatives is provision of seminars, courses, ar
training of some kind.
Joint undertakings on behalf of
legislative initiatives, volunteer activities in the
collection of statistics, the carrying out of research projects,
the development Df standards, tha publishing of materiaIs, and
the presentation of programs are typical of the voluntary
associations librarians have traditionally formed.
VollJntary Associatians Among American Librarians
A uni que aspect of the organization of cooperative
activities among librarians in the U. S. is its voluntary
nature.
In t.he early 19th Century, AleNis de Tocqueville
remarked on the proclivity Df Americans to form voluntary
associations.
Librarians are no different, nor have the
hLlndred years brought much change in this respect.
In this section, I have deliberately omitted dealing with the
professional schools of law and medicine, whose librarians
2'1.1 =0 have C'. t.r·'~.di tif)n of vn] l.I.ntar-y coopet-a.·tive activity.
Their associations and activities include the MedicaI Library
Association (MLA) and the Americ~n Association of Law Libraries
(AAUL), the Regional Medicai Library Medicai System, and
MEDLINE.
In 1876, American librarians created the American Library
Association (ALA).
In 110 ye",.," 5 , i.t has glrown to include
179
�43,000 nlembers, alI dedicated ta promoting libraries,
librarians, and librarianshj,pu
In 1890, delegates
representing academic librarians formed the College Library
Sectian of ALA"
Thj,s evolve(~ into the Association Df College
~nd Res8arch Libraries
(ACRL), a division of ALA, which now
has a]most 10,000 members, close to one third Df alI academic
lib~arians in the U.
S~
Representing the interests of
university, college, 2nd community colleges in the larger
association, and providing special services to these mEmbers~
ACRL enjoys popularity with academic libral~ians and is a
vehicle for many of their cooperative projects~ par-ticularly
in the area of professional developmerlt.
The Special Libraries Association, founded in 1909~ now
se~Yes not on]y libl~aries in businesses~
but those in
ºove~llmental
agencies and many academic lit)~2rians,
especlally those in department librariesn
The Association Df Research Lib~aries is a uni que
organizaticJn.
Fourlded in 1932, i t consists of 118 large
research librar-ies, seeking to address the problems commOfl
and unique to the needs Df large research libraries (Daval, 1986) =
The valuable cooperative activities undertaken by this group include
ttlS reglllar collectiol' Df statistical data, massive cant~ibutiorlS to
the CONSER proJect (mentioned above), professional education
activities dj,r'ected at the management of r'esearch libraries,
extensive preservation activities, and a recent massive cooperative
~etrospective conversion pr'oject which is desiglled to add six
to
seven million records Df previously uncatalogued mater"ials to the
databases now availahl,e to lib~al~ies for cooperative catalogl1ing~
The Research l_ibraries Group (RLG) , a 5mall group Df very large
research libraries, was formed in the 1970's t)ut carne to
national pr-Otllinence in 1978 when ttley adopted the Stanford
Ulliversity BALLOTS system as the basis for c:oope~ative
activities Df many kinds~ irlcluding a shared cataloguing
database, a source o'F interlibrary loan information and data
tr-arlsmission~
a record of preservation activities, and an
online ordel~ing system~ gj.ving the system the nalne RL_IN, the
Research Librar-ies Inforloation ~Ietwork.
Growtt1 of the
~)ystefll has
justified ttle lj,br-ari,es' extraordirlary eypenses
in setting it up; i t fl0W serves not Dnly the 29 memberQ~Jners, blAt many srnaller- libraries wha choose to use its
s~rvices on a
fee-'for-service basis (Segal, 1985).
State libr'ary associations pr-ovide libraF"ians~ inclu~jirlg
academics, with an opportunity to irlteract with their peers,
attend programs for tl,eir- prcJfessional developmerlt, arld
influence state legislation regarding libraries.
Environment
AC2demic libraries do not exist in a vacuum
They grew and
develop0d I~ithin the framework Df the higher edLlcation
systefn~
At e~cb stage of developrnent, certain cooperative
activi'cfE5 occurFed or assumed prominence.
Wiegand (1985)
sumnlarized these lj,tlrary trends recently.
Q
180
�The 19th Centl.lry saw the first serious growth in the system
of highe~ edlAcatiorl in the U. S"
Small colleges, based on
the English model, and often church-related, flourished.
A
few large universities emerged, particularly after a
generation of scholars had been exposed to the German research
university tradition.
Professional schools developed as a
cohort of doctors and lawyers began to demand that
pl~ofe5sional
educatiorl be standardizeej and that entrance into
their professions be controlledN
The lillrar··y r-ale in these emerging institutions was shaky at
besta
Early libraries in academic institutions had no real
staff, collections, ar service.
Students and faculty
resorted to founding literary society libraries, more
accessible, with more books, broader scope, arld greater
comfo~t than their
institutional counterparts.
19()(J, these litera~y society lib~aries had been absorbed
into the institutions' academic libraries.
As new trends
developed in higher education:
seminars, graduate
education, honors programs, and independent study programs;
libraries responded with the establishment Df reserve
collections to better serve students, special subject
collections, and the introduction Df non-print formats.
By
In the early 20th Century, competition developed among
academic irlstitutions for students and resources, but
library cooperative ventures were initiated.
For instance,
ttle earliest Union List of SeriaIs was published in 1885 and
it was in 1917 that the first Interlibrary Loan Code was
wrltten.
Association activities grew, with the founding of
the forerunner Df ACRL and the beginning of SLA.
The
contemporary technology was the post and the telephone for
cOfTlnilAnication; the typewriter for office work.
As World War 11 came to a close, millions Df U. S. Armed
For-ces veterans returned home with the promise of a college
educ:at.ian (under-· thE: "GI Bill") ..
(..'1 totêl.l
revolution
occurred in the U. S. system of higher education.
Access to
higl,er-· educatiofl was rio longer limited to the upper· classes.
Expanded enrollments made new demands on libraries to
pravide collections arld S8F"vices suitable for a new
clientele. New fields of study cama into being; research
~)rojects found suppc)rt
in large government funding
operations.
Standards for collections were developed, as
Pllblishing grew gecJme·tr"ically.
Coop8rative activities at this time involved academic
libraries' banding together with the Library Df Congress to
acqLlire the publishing output o·f the EIJrOpean countries for
American libraries~
A modelo was pstablished in the Coo~)erative
Acqui s·i Li. L!II
funds
fOI~
pa.ymE:,(-,ts
Pr··oject~
tt\ES;e
d.nd
thl.;.? F-=-,.r··rn:i. r·,/.;;tDn
r'l
C:~i·i.
Dy thE'
1 r/~7C' s
projects had disappeared as the balance of
shift€=,cJ.
The technDlogy for
moved to tt,e ·te!etype
TWX)
the physical ffi0terialSr
machines,
181
int.I?r--libr2.ry
b,~t
loan
ttle mails carried
�During the middle years of the Twentieth Century,
institutions of higher education in the U. S. were
undergoing drastic changes.
Unaccustomed growth had
caught them unawares; they were unprepared to deal with nontraditional students; their facilities, including their
libraries, were inadequate; and they desperately needed some
guidance.
The model they began to emulate was that of
American business.
Dver time, they have modified the
desi g1'1, but the academy i s no 1 ongel~ the same as i t once
was.
Dnce a bastion of traditional values, controlled by
faculty, the university of the mid-20th Century began to
develop a managerial class.
Running an academic institution
was seen as a task requiring administrators, rather than
scholars.
It was certainly true that -- as they moved into
new areas -- universities needed a new kind of manager to
deal with the solicitation of grant and other funding; the
management of larger amounts of money than ever before;
requirements for federal and state reporting; the monitoring
of conformance with federal and state requirements of ali
kinds; complicated personnel issues; public relations;
recruitment; extension activities; and the host of
unprecedented problems which presented themselves.
Competition among institutions during this period took the
form of vying for students, prestigious faculty members,
endowments, facilities, and research grants.
In the
libraries, the question was:
who will be the first with
automation? Some innovators began to introduce
computerization of library activities.
By the end of the
1960's, cooperative database bUilding, a sine qua non for
cooperative àctivities of ali kinds, was well underway.
The
MAR C format had been developed at the Library of Congress and
was "harnessed" by DeLC for the use of its members (Reynolds, 1985).
The decade of the 1970's witnessed a slowing of growth
in the higher education "industry".
Conflicts between
faculty and administrators became more bitter and
entrenched.
Unionization efforts by faculty members emerged
as a reaction to these conflicts.
In many states, the
management of public institutions of higher education came
under closer scrutiny by the state legislatures, which
demanded greater accountability and more business-like
management practices.
Legislators, typically overburdened
with a need to understand a wide range of political and
financiai issues, and therefore rarely possessing a good
grasp of academic matters, have increased their pressure on
academic administrators to maintain tighter financiai controls.
In their desire to do so, administrators often see libraries
as a "bottomless pit" into which money disappears; a hole
which can never be filled, no matter how much is poured into
it.
The development of library automation, at first
perceived as a money saver, only added to the financiai
demands of academic libraries.
The competitive u~ge to be
in the avantgarde in computer development expressed itself
in the quest for integrated library systems and online
public access catalogs.
182
�In this environment, librar·ians sought every opportlJnit; to
cu.t C:OSi.:.S'1 and __ in 1in.::-:- lA,lith their- bE,liE,·f that coopE'r-ation
SE•. VES monE~y _.- 'i:.hey engaged in fnany new coopera.ti ve
pl~(Jje(:ts.
Pa.r-ticipation in networks for shared cataloging,
acquisitions, and interlibrary loan increased massively.
DeLe, which had begun in Ohio as a consortium cf academic
libraries, grew to include libraries outside the state.
Still, the majority Df the members continued to be academic
libraries.
Consortial arrangements among academic libraries
began which involved a variety Df automation elements,
including nlicrocomputer-based interlibrary loan networks,
L!niorl lists of seriaIs in an online environment, and the
sharing of expertise in automation itself.
The decade saw
th€:- initiatiDn of tWD nelA.! m.:.::tjor cla.t:'é<.base sys;tems: RLIN a.nd
UTLAS.
RLIN had begun at Stanford University in the 1960's,
as BALLOT5, an integrated system for cataloguing and
acquisitions.
In 1978, it was adopted by the Resea~ch
Libraries Group and renanled ttle Researctl l_ibraries
Ir.·formation Network.
Growth of the size of the database and
the servites provided was rapidn
Support of the member
libraries
parent institutions was the financiaI basis.
This rationale was extremely important in the higher
education community and a key factor in the success Df the
venture.
UTLAS on the other hand~ although i t began as a
system for one institution, the University of Toronto,
bec:ame an independerlt operation in the late 1970's and wes
later purchased by 2 for-profit corporation, International
Ttl0mson Organization (Segal, 1985).
o
With .:;-dl of ·1: . h E-= 5 E.:"' ubibliogr··aphic l...d.:.i1i.tif?SIl available,
libr-ar-ies had many optiOflS for shared catalogL!ir}g, and they
took advantage of them"
They built ever larger databases for
sharing, arld ttley a150 extr·acted from those databaSES their
own holdings records, which they used to prepare circulation
systems and online catalogsh
The automatic)n of inte~library
loan thrOlJgh the utilities proliferated.
Reference
databases continued to expand in number and size; ttley
remained in the hands of the large broker/vendors, with
access via pac~et-switched networkSn
The technology had moved to a largely computerized
envirDflment, wi·th the emphasis on mainframe computers at the
beginning Df the decade, moving to minicomputers by its end.
MClvement Df physical materiaIs was Iargely by mail~ but
libr-arians carried o~~t research on telefacsimile use.
Over the past few years~ the rise of cCJmputing on campuses
Mas continued.
The pc)werful computing center manages
administrative and academic uses cf automation.
Some
institutions now have a high-ran~(ing administ~ator
overseeing alI information services, wt,ich often includes
the libra~yn
In a few cases~ a librarian has been chosen to
tlold this post~
The most recent technological advanc:e is the
optical/digital disk.
The potential value of Cc-ROM 15 very
great for the storage o·f archival materials and other
ir·,fDIr-mc\t.ion lt'.Jhicl···1 cJOE:S nCJ'l'. I!t='f.:.'d tC) Lrr::: u.pdct-Led frequ.c~ntly"
Until an u~)d2table disk is made 2vailable, the SllbstittJ·tian
Df CD-ROM for online activities is not 25 valuable to
libr-arians as i t nlight be, ar as ttley have been led to
believen
Ttlere is an implicit threat to cooperation in the
183
�marketing of the MARC database on disk as a substitute for
participation in shared cataloguing activities through a
utility.
Perhaps a period of disaffiliation from the
bibliographic utilities will be followed by a reaffirmation
of the need to continue to build and maintain a shared database.
As academic administrators consider the outlays for
libraries, they increasingly come to the conclusion that it
must be possible to stem their growth.
The concept of the
"steady-state" library is emerging, not only from the state
legislatures overseeing public institutions, but from more
enlightened university governing bodies.
This would mean
looking at the library in an entirely new way.
No more would
the biggest library be the best.
The prized rankings; the
publicity at adding the millinnth, 5-millionth, or 10millionth volume to a collection; and the prestige of
meeting the criteria for belonging to the Association of
Research Libraries; ali would fade in importance if this
concept were changed.
An interesting change in the environment of late has been a
reconceptualization of the term "preservation."
Long
considered an isolated activity, carried out by special
technical staf~ and devoted mainly to rare books,
preservation is increasingly being looked at as an integral
part of colleetion management and access.
If an item is
damaged too badly to be circulated, this denies access to it
to the researcher.
Careful maintenance Df a collection is
an intrinsic part of the collection development policy of
the institution.
Necessary repairs must be made in a timely
manner and appropriate techn1ques used which contribute to
the long life of materiais.
Replacement in alternative
formats, such as microform, may be necessary.
The provision
of microform copies in place of originaIs will depend on the
maintenance of archival and printing masters.
Ina society
based on waste, U. S. academic librarians are learning to
preserve and conserve their precious resources, after
realizing they cannot be replaced.
Cooperative activities of note in recent years are shared
online catalogs, with projects ranging from consortia of
small colleges to that of the Colorado Alliance of Research
Libraries, whose six members make a shared database of their
holdings available to ali user. at their institutions (Culkin and
Shaw, 1985).
Cooperative preservation projects are spreading; a recent
conference brought together Wisconsin librarians to discuss
a statewide project to preserve library resourees in the
state.
With the emphasis on no-growth libraries, mentioned
above, the byWOF"d i s "access", rather than "coll ect i on. "
Improvement of document delivery through cooperative
projects is the academic librarians' goal as the century
draws to a close.
The new technology i5 the micl-ecamputer,
rn- personal
computer.
Whether it stands alone, or -- as is increasingly
the case -- is part of a network (albeit invisible) to
databases at the institution, at other institutions, at the
utilities, ar at vendor.· sites, the PC is what academic
184
�be usirlg at C:erltllt-y'S end.
S(~me librar-ies are
·trallS/JlissiOf1, but other methods of
dlgitj.za·tioll anej transin!ission are still ir) the research state.
ll.br2!r·j.ans wil
ll~:.~rlg
t~].efacsimile
Polit:ical
S!~nle
anlJ Ecorl0nlic
Situation~
important er1vironmerltal
u~
s.
1986
factor-s affect the world Df the
i.n thE- LI .. ~. in 19l=i6..
~)...Ihile sha.r-inçl t:\nd
cDopera·tion rerDain basie to their value systems, and they
holej dear- the concept 01: fr·eedom of irlfor'mation, they face a
militant in·for-ma·tiorl industry which views information as a
€:i.CF..C!r:?iTlj.C
libJ'-a.I"'·i~"3.n
comlTlodity an(j ~;ees cooper·ation among libraries, particularly
for· ttle sharing of published materiaIs, 2S an economic
threa·t to the illcjt_lstry.
per-haps because Df, years of cooperative
fear 1055 of autonomy
irl large cooperative ventures.
It cannot be denied that
SUCt1 ven~ures require st2ndardization; the question always
j.s: is i t worth it?
Another inter-library rea1ity i5 the
cor1flict between the ciesir·e to be the biggest and therefore
the best library, af1d the requirement for no-growth which is
Despite~
O~
activities~
beir·1Q
2(:adefl1ic librar:ians sti1l
imposed by many
institl~tions~
No matter how much r-eSO!lrCe sharing is espoused as being of
high value, ttlE fact remairls that i t places a
dispr-oportionate burden on the large research libraries.
Some leve:Lirlg Df the load tlas reslllted from the automated
int2rIibr-ary loan systems Df DeLe and RLIN and from the
hiel~2r(:hical
network st~uctures established in many states,
but the generosity Df these large libra~ies is ta}~ed to the
1. :i. ini t~
1'·'\c"<.r·I·/ u+ t~h€0ril ha.vf:::- i mposed c:hi~l""'gE-:-~:. ·for thei rS8I'-vi.ces.
E~ven if these are only at a cost-recovery leveI,
t!-If? char-gf::"'s ':;·.\I""e CinE·r·CoU!:"3 to small l i bl"·ar i es.
The costs of
invoicing 2nd of paying a small bill are not trivial; the
50lutj.on to ttle pro!Jl~i:l rem2irls to be fOllnd.
n
An irony Df the ecoflomic situation in academic libraries is
tilat retrenct1/nent in higher educatiorl ar,d in library fllnding
is occu.rring ju=~t a.t tllE' mom(~f1t whf2n t.echnologica.1
development i5 at its peak 2nd when librarians are most
motiva·ted to see proJects throllgh to completion.
We hope
~hat success in co()perative dLttomation pr-ojects wi1l
lead us
+0 new l~vels Df service provjsj.Ofl and to the perceptiorl Df
}]br·::;t.I'-iec.:::: as bE~ir-lg r··El-=;pon!::.ivE' to instit.u.tiorlB.l nE.·eds a.nd
change5~
as weJ.J
as to tt1e dssires of users.
IJ~
0 __
is j.n a phase Df decentralization; the belief of the
pr·esent federal administration is that most activity Otlght
to be ca~·~ied ou·t by the private sector arld that there is
sr~me·thing intr·insically wrong with governlnent's providing
'::f.l"iy kincls f.)f
pt"~c-,du.r.:i.~; Dl'"" sErvic~=Si whir.:h could be pF·Crvided by
private industry"
l·~lis 3ttitude i~:. bLlr·densome to ttlOSf' who
~itrongly believe irl plPoviding services to t~lose who fleed
tt-·![?m~
~-,ll"1ci:.hC"r oro no;:.: "thr.;"y' C,::tri i:~+fC;r""d to pay..
1·1awE-vt:-:-r-, I,·ve:
ar-e livirlQ in a soci~ty where the rich~ who consider taxatiorl
('ner-ous, C'.F"E-! ir·. PU'l..,lr:.~j'".
The UniVf.0r!:?itif?~S 0.nd t.he 1ibr"·aries
mlJst adapt to that envi~-orlmerlt in o~der· to st~rvive.
·lhe
185
�They will survive; but they will also change.
As they do,
they will probably pull away from some of the cooperative
activities in which they have been engaged, as they seek to
save money through independent use Df CD-ROM or other
alternatives to sharing databases.
The largest research
libraries will probably not succomb to this temptation, but
will continue to contribute to their shared database
building effort.
Alternative forms Df document delivery
will be the result Df research efforts at improved
digitization and transmission.
Perhaps the barriers to
international cooperation will be reduced, but current
governmental attitudes will continue for some time to hinder
international exchanges Df information.
Preservation
activities will increase and will be carried out in a
cooperative mode.
Growth will be limited, and libraries
will learn to live with those limits.
Most important, institutions Df higher education in the
United 5tates will more clearly define their mission and
goals and in doing so will define the role Df the library
within the institution.
Academic librarians will be leaders
in this processo
Instead Df cooperation between academic
librarians proceeding without the explicit understanding Df
academic administrators, librarians will spearhead interinstitutional cooperation through their modeling Df
cooperative behavior.
A Note on Brazil 's National Plan for University Libraries
Trezza (1986) identifies three factors necessary to the suecess of
any cooperative plan:
o adequate technology
o adequate finaneing
o organization to support the projeet.
Brazil's PNBu has ali three.
The likelihood of suecess of
the plan is extremely high.
There are some interesting
eontrasts with what is happening in the U. 5., which I think
are worth pointing out.
Because Df the history of volunteer aetivity, the U. 5.
effort has fallen largely outside the government sector.
While from time to time Ameriean librarians h.ve asked for
help from Washington, again and again they have come down on
the side of voluntary assoeiation, rather than governmental
"intervention."
However", the coordination Df volunteer
efforts is always problematic.
Even the hint Df 10ss of
autonomy through the efforts of some kind Df eoordination
usually meets with ~istrust.
An example of this is the
eontroversy over the proposed National Periodicals Center in
1979.
50 we combine the strengths Df eooperation with the
weaknesses Df "rugged individualism",
The advantage to Sr'azil Df adopti,ng a National Plan .,t this
time ls that the framers cf the PIan have cIearIy had the
advantage Df observing what has happened at home and abroad
-- in the U. 5. and in Europe -- and seIecting the best
aspects for implementation.
They have done a wonderful job,
186
�~r1d
25
deSer"VE the accolades Df Braziliafl academic libl~arians
well as Lhose of their international counterparts.
twelve guidellnes seem to me to provide an excellent
fran\ework within which to summarlze the state Df cooperation
amor1g academic librarians in the U. 5.
T~1e
Structure~
Generally spea~ing, academic libraries
ill the
~.
have no common structure.
There is no
governmen"tal agency which oversees ar coordinates academic
library programa or policies.
5tandard praetices exist, due
to information sharing among librarians, but these are
optional and only 2ccepted at the decision of the Iibrarian.
11.
Performance Standards.
There are no sueh
academic libraries in the U. S.
An ACRL
Committee is developing definitions of output measures, with
the intent to produce a manual w~}ich wil1 advise Iibrarians
how to collect sue h meaSLlres.
As yet, no plan exists for
setting ac:ceptable 1.Evels of performance, and there is great
resistance to suggestions that this be dane.
starldards for
The col1ection Df statistics about academic libraries,
whieh has been an aetivity of the Center for 5tatisties in
the Department of Education, has proven unsatisfaetory to
most academic librarians.
In response, several other
organizations have undertaken statistics projects.
Among
them are the projeets Df the Assoeiation of Researeh
Libraries and of the state libraries.
Reeently RCRL has
begun to play a role in this areal it will increase its
colleetion and dissemination activities and will attempt to
influenee the eollection of data at a national leveI.
111. Finanees. The notion that the federal government
would play any role in assuring the adequaey Df finaneing
for aeademie libraries would be astounding to Ameriean
librarians.
Although the ACRL Standards for College
Libraries suggest a pereentage in institutional budgets for
libraries, these standards are only voluntarily honored.
Permitting university librarians to manage their researeh
funds is very far from the usual praetice in U. 5.
institutions; most such institutions extract ratt,er large
overhead costs from such grants.
Help with fundraising
would be greatly appreciated by academic librarians in the
U.S.
At ACRL, we have established a Task Force on
Fundr-aising and expect to offer ane ar more warkshops ta
help academic librarians successfully raise money from
external so!~rces.
IV. Human Resourees.
Academic librarians have great
difficulty in finding money to support staff development.
TraveI funds are sEverely limited at most institlAtions and
are guarded jealously"
Librarians frequently pay for thelr
Qwn attendance at professional meetings, sEminars, and
caL\rSeS~
They usually pay for their own traveI to suct1
events.
50metimes they must take vaeation time for these
activities, rathDr than being allowed release time.
Career ladders and lattiees, a mueh-needed eonstruet,
simply do not exist within academic institutions or their
.187
�libraries. And professional library edueation is abone of
eontention, with total laek of agreement as to what should
be taught.
The laek of researeh leading to the improvement
of praetiee i . legendary.
ACRL's national eonferenees are
designed to eneourage researeh by librarians, but they oeeur
only every three years and attraet papers whieh are far more
praetieal than theoretieal.
V. Physieal Resourees.
Only voluntary assoeiations,
notably the Library Administration and Management
Assoeiation, a division of ALA, eoneern themselves with
library buildings and faeilities.
Although the Ameriean
National Standards Institute IANBI) has established some
standards, sueh as those for barrier-free aeeess, they are
voluntary in nature, and do not have to be observed.
In the absenee of mandatory standards, and although there are
many beautiful buildings, the librarian typieally faces
eonfliet with the arehiteet over funetionality vs. beauty, and
usually loses the battle when the administrator makes the
decision.
VI.
Colleetion Development.
The standards for aeademie
library eolleetions are those developed by ACRL, and these are
purely voluntary.
Books for College Libraries Ithird edition
now in preparation) is another voluntary tool for libraries to
use in eolleetion development, as is Choiee magazine.
These
are ali ACRL projeets.
The Ref.renee and Teehnical Berviees
Division of ALA publishes Guidelines for Colleetion
Development, again on a voluntary basis.
Use studies in
aeademie libraries are not common.
The Offiee of Management
Studies of the ARL has helped many aeademie librarians to
earry out self-study programs; these programs are voluntary
and libraries pay to partieipate.
VII. Cooperative Aequisitions.
Voluntary proJeets
have been deseribed in the body of this paper.
Those of
CARL in Colorado and the Researeh Triangle in North Carolina
are noteworthy IByrd, 1985).
Steps in this direetion have been give"
impetus by the RLG Conspeetus Projeet, ARL's enhaneement of
that projeet, and by the Center for Researeh Libraries.
Funding from the Couneil on Library Resourees has helped
move these efforts alongo
VIII. Standards.
Largely beeause Df the existence Df
the National Information Standards Organization INIBO),
there are a few important standards in effeet in the U. S.
Df course, we have been using the MAR C communications
format, the AACR2, and standard interlibrary loan forms.
AACR2 was developed by volunta~y association among the
library assoeiations of three countries, and ILL forms were
also an ALA-developed standard.
Only MARC had government
involvement, and even that was the work Df a group whieh
ineluded both LC and non-LC pec~le.
IX. Library Automation. Again, it was voluntary
eooperation which led to the development of the large
databases and teleeommunieation systems used in the exehange
of bibliographie data by aeademie libraries in the US, sueh as
OCLC and RLIN.
Centers providing information about
automation, training, and assistance exist as regional or
188
�statewide "networks." Examples are AMIGOS, a cooperative in
the Southwestern part of the US; BCR, the Bibliographical
Center for Research, in the West; NELINET, the New England
Library Network.
There are 19 such organizations in the U. S.
X. User Services.
This is an area almost totally
undeveloped in the U. S., as far as cooperative activities
are concerned.
The ACRL Performance Measures Committee will
include some kind of
reference measures in their manual,
but
we will still be far from the kind Df standardization which
Brazil is planning.
ACRL also has cooperative activities in
bibliographic instruction, which its members share.
The
LOEX Clearinghouse, located at the Eastern Michigan
University, is a national exchange for the collection,
organization and dissemination Df library instruction
materiaIs and data in school, speeial, publie and aeademic
libraries.
It is paid for by annual institutional and
personal
membership subscriptions.
XI. Information Serviees.
Online reference database
searching at academic libraries in the U. S. has been on the
increase, but the problem of financing searches haa been a
serious one.
Wishing to provi de free aecess to information
for users,
some librarians would prefer" nat to use online
sourees rather than to charge fees.
fees into the acquisitions budget
The absorbing of online seareh
is not always an
o~tion
for library administrators.
Group contracts with vendors
have reduced the costs somew~)at, and tectlnical assistance is
frequently available from vendora or networks, but this is
the only level
at which cooperation has been used.
XII. Cooperative Activities.
By and large, groups
which plan cooperative programa are sensitive to the need to
irlclude academic librarians~ and exclusion Df academic
librariarls from coope~ative endeavors has not caused problems
in the U.
~.
Conclusion
In sum, ttle ,najor difference between academic library
cooperation in the U. Sn and in Brazil seems to be ttlat your
rleigtlbors to the north have relied on voluntary (and
sometimes haphazard) efforts, while Brazil has adopted a
centralized approach which holds much promise.
l"he elements
Df cooperatiorl are pr"esent in both groups al,d coincide
almost completely.
Please accept my congratulations on your fine
hope that your future will be cooperative!
189
wor~(
and my
�BIBLIOGRAPHV
Baker, John P.
1986. Conservation and Preservation of Library
Materiais.
ALA World Encyclopedia of Library and Information Services.
2d ed.
Chicago:
American Library Association, 19~6.
p. 219-223.
Byrd, Gary O.; Davis, Jennie V.; Gosling, William A.; and Herman,
L. Russell, Jr.
1985.
The Evolution of a Cooperative Online Ne"twork.
Library Journal.
110(2): 71-77.
Culkin, Patricia and Shaw, Ward.
Journal.
110(2): 68-70.
1985.
The CARL System.
Daval, Nicola.
1986. Association of Research Libraries.
Encyclopedia of Library and Information Services.
2d ed.
Chicago:
American Library Association, 1986.
p. 67-72.
Library
ALA World
DeTocqueville, Alexis.
1981.
Democracy in America, ed. by Thomas
Bender et ai.
NV:
Random House, 1981.
(Modern Library College
Edition.)
Lynden, Frederick C.
1986. Collection Management.
ALA Vearbook
of Library and Information Services, 1986.
Chicago:
American
Li brary Assoei ati on, 1986.
p. 118-125.
Moran, Barbara B.
1984.
Academic Libraries;
The Changing
Knowledge Centers of Colleges and Universities.
Washington, DC:
Association for the Study of Higher Educatiion, 1984.
(ASHE-ERIC
Higher Educatiion Research Report no. 8)
.
Mosher, Paul H.
1986. Academic libraries -- Collections.
ALA
World Encyclopedia of Library and Information Services. 2d ed.
Chicago:
American Library Association, 1986.
p. 12-15.
Reynolds, Dennis.
1985. Library Automation.
NV: Bowker,
1985.
Segal, JoAn S. 1985. Networking and Decentralization.
Annua1
Review of Informatioin Science ","nd Technology (ARIST), 20: 20:3-2311985.
Sloan, Elaine. 1986.' Academic Libraries -- Library Cooperation.
ALA World Encyclopedia of Library and Information Services.
2d ed.
Chicago: American Library Association, 1986.
p. 20-23
Smith, Malcolm.
1986. Re.ource Sharing.
ALA World Encyclopedia of
Library and Information Services.
2d ed.
Chicago,
American
Library Association, 1986.
p. 704-707.
Stone, Elizabeth W.
1986. Library Educatiion:
Continuing Profes~innpl
Educatiion.
ALA World Encyclopedia of Library and Information
Services.
2d ed.
Chicago: American Library Association, 1986.
p.
476-484.
Trezza, Alphonse F.
1986. Library Cooperative Systems.
ALA World
Encyclopedia of Library and Information Services.
2d ed.
Chicago:
American Library Association, 1986.
p. 472-475.
190
�Wagman, Fr-eder-ick H.
1986. Clapp, Ver-ner- W.
ALA Wor-ld
Encyclopedia of Libr-ar-y and Infor-mation Ser-vices.
2d ed.
Chicago:
Amer-ican Libr-ar-y Association, 1986.
p. 197-199.
Wiegand, Wayne A.
1986.
United States.
ALA Wor-ld Encyclopedia
of Libr-ar-y and Infor-mati.on Ser-vic:es.
2d ed.
Chicago:
Amer-ican
Libr-ar-y Association, 1986.
p. 830-838.
191
�RED NACIONAL ~ BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS, RENBU
Una respuesta a la involución bibliotecaria argentina
Galo Luvecce
Coordinador Nacional de RENBU
Director General Coordinador del
Sistema de Bibliotecas y de Información, SISBI
Universidad de Buenos Aires y
Universidad Nacional de CÓrdoba
In trodu c ci ón
"Tuve en mi pago en un tiempo
hijos, hacienda y mujer,
pera empecé a padecer,
me echaron a la frontera
!y qué iba a hallar al volver!
tan s610 hallé la tapera".
Martín Fierro
Agradezco la oportunidad que me brinda el 5° Seminario
Nacional de Bibliotecas Universitarias, para exponer a
grandes rasgos la situación bibliotecaria argentina, después de recuperada la democracia. Nuestro interés es informar, no tanto de los graves danos que sufrieron las bi
bliotecas argentinas durante el régimen dictatorial, sinõ
exponer las acciones que hemos emprendido para retornar
al camino del deaarrollo bibliotecario.
193
�Si bien el título de este tr~bajo se refiere a la Red
Nacional de Bibliotecas Universitarias, RmBU, no nos ocu
paremos de hacer una exposición teórica acerca de la es":
tr:~ct,lra de una red ( existen excelentes trab aj os
acerca
de ello). Nos interesa exponer que frente a la realidad
bibliotecaria universitaria que encontramos en 1984, al
regreso de un exilio de nuevé anos, consideramos q~e una
reGpuesta válida a la involución bibliotecaria suftida,
era empezar a trabajar dentro de una red o sistema. Frente
al aislacionismo que habían practicado las bibliotecas, al
individualismo que practican muchos dirigentes bibliotecarios argentinos, opusimos la coordinación y la cooperación
nacional y una apertura profesional garantizada por la fo~
mación de equipos y la difusión de la situación bibliotec~
ria y las medidas que era necesario tomar para salir del
estancami ento.
No ignorábamos los riesgos que se corren en empresas de
esta natllraleza. Estamos de acuerdo con Kunkel en su trab~
jo sobre la Nashington Library Network, WLN, Y en especial
cuando Eldvierte: "Atención: Construir una red puede ser
riesgoso para su salud". Y compartimos sus frases finales:
"Todos los riesgos de salud, desacuerdos, enojos, frustración, agotamiento, desesperación e indecisiones que les e~
pera a los hombres que desean construir una red son válidos
para arriesgarse cuando se trata de conseguir la información necesaria y mejorar la habilidad de las bibliotecas
para hacer que esa información sea obtenible". Y podemos
agregar en nuestro caso que todos los esfuerzos para con~
truir una red son válidos cuando construyéndola aprendemos a trabajar en cooperación y coordinación.
O sea, la originalidad en nuestro caso puede consistir
en cómo iniciar un movimiento nacional que desemboque en
la creación de una red, es decir, crear un mecanismo que
haga funcionar efectivamente la coordinación y la coopera
ci ón.
En cuanto a la estructura definitiva que debe tener la
red, no creo que sean necesarios muchos "experimentos", da
do el gran aVance en este sentido en países como Colombi;,
Venezuela y, naturalmente, Brasil, cuyos aportes al desarrollo bibliotecológico latinoamericano no desaprovechar~
mos.
194
�Situación política argentina, 1974-1983
Al examinar el panorama de las bibliotecas universitarias
argentinas en 1986, no podemos dar una idea cabal de la situación si no tenemos presente la tragedia que vivió Argenti
na desde 1974 hasta 1983.
A este respecto conviene citar a F. Tokos (p.17): "Los si,g
nos más relevantes de los gobiernos totalitarios de América
Latina fueron el oscurantismo que envolvió a las ciencias humanas; la reducción de las universidades a la formación de
profesionales -mano de obra calificada y diplomada-; la tran~
formación de la ciencia política en una rama del derecho; el
silencio y la censura a los planteamientos ideológicos disidentes; la supresión por la fuerza de toda forma de crítica y
oposiciónj la instauración institucionalizada de la sospecha
que como un vigilante amenazador creaba las "listas negras"
que circulaban rotuladas como "prohibición". Era libre quien
todavía no era sospechoso".
En los últimos siete anos del períOdO senalado se soportó
una de las más sangrientas dictaduras de la historia deI país,
la que tuvo nefastas consecuencias para la educación y la cultura. Las bibliotecas universitarias recibieron de lleno el
impacto del régirnen dictatorial. Recién ahora se conocen algunos de los hechos: camiones militares vaciando de noche las
estanterías, piras de libros en el patio de un colegio secundario, y esto testimoniado con un acta oficial universitaria;
decenas de libros g~illotinados en una facultad de arquitectura; mile s de libros dadOS de baj a en el Catálogo colecti vo
nacional; bibliotecarios escondienco libros para salvarlos,
y en otros casos, retirando las fichas de los catálogos; exoneración, cárcel y exilio para calificados bibliotecariosj
prohibición de ingre30 a las bibliotecas de lectores que se
consideraban enemigos del régimen; espías que ingresaron como
personal bibliotecario para vigilar qué se leia y quiénes; secuestro de colecciones de libros y revistas especialmente en
bibliotecas del área de ciencias sociales, humanidades, arquitectura y bellas artes.
La acción negativa del régimen dictatorial paralizó el desa
rrollo bibliotecario, limitó los servicios aI público a la sim
ple rutina del préstamo de libros de texto a los estudiantes,'lesalentó todo intento de crear mecanismos de coordinación adecuados y mucho mcno~ posibilitó que las bibliotecas contaran
con los medios necesarios para hacer frente a los desafíos que
los avances tecnológicos presentan hoy en dia. Tal como senaIa
Tokos, la reducción de las universidades a la mera fabricación
de mano de obra calificada y diplomada, reduciría de paso a las
biblioteéas a un simple dspósito de libros. De ninguna rnanera
se permitiría que la hiblioteca universitaria participe con la
escuela del futuro que tal como senala Terrasno, "deberá generar conocimiento. Engenar a pensar, organizar y crear"(p.137).
195
�El régirnen tot"li ti:lrio tdrnbién dejó profundas huellas en
el sistema cultural del personal de las bibliotecas. E110
aún persi3te, se manifiesta en forma cotidiana y tomará muchos anos para transformarlo. E1 personal bibliotecario se .-:',
vio desmoralizado, impotente y frustrado ante la violencia
y la injusticia prolongada durante tantos anos. Dentro de cada biblioteca se creó un sistema cultural que está caracterizado por algunas de las siguientes actitudss: apatia, inercia,
temor ante toda iniciativa que pueda producir un cambio en la
rutina cotidiana. La inseguridad y la incomunicación es una
de las expresiones más fpecuentes de encontrar en el personal
bibliotecario. Pero lo que más nos ha impactado es comprobar
que en casi todas las bibliotecas existe un régimen autoritario que ahoga las iniciativas y no permite que los nuevos profesiona1es se formen como nuevos dirigentes.
Si vimos anteriormente que las biblioteaas fueron reducidas
a la condición de simples depósitos de 1ibros, e1 bib1iotecario, como es natural, fue considerado como un simp1e empleado,
inc1uyéndoselo dentro de1 persona1 "no docente", negándose con
dicho apelativo la actividad docente que debe cump1ir en el
ejercicio de su profesión. Por otra parte, si las bibliotecas
universitarias están reducidas a solucionar e1 préstamo de libros de texto y mantener a1gunas co1ecciones de revistas, mal
puede el bib1iotecario pretender ejercer su profesión en toda
su amplitude No puede realizar en profundidad la formación de1
usuario en el uso y manejo de las herramientas bibliográficas;
prepararlo debidamente para la transformación que está ocurrien
do en e1 mundo actual ante el avance tecnológico, especialmen-te el impacto de la microe1ectrónica, las telecomunicaciones
y la tecno10gía de la información que transformará a1 futuro
lector en un usuario que podrá ser e1 mismo bib1iotecario, editor, documenta1ista y comunicador.
Otra tarea que el bibliotecario no puede realizar en las
actuales circunstancias es la de extensión cultural, es decir,
ampliar el panorama cultural y humanista para evitar aque110
de que só10 formemos "mano de obra ca1ificada y diplomada" y
no ciudadanos conscientes participantes de1 pais.
Las Universidades Argentinas
EXisten 26 Universidades oficia1es y 23 privadas, distribui
das a lo largo y ancho de1 país. La distribución geográfica de
las universidades muestra una gran concentración en la Capital
Federal y la Provincia de Buenos Aires (Véase mapa de localiza
ción geográfica de las sedes centra1es y otras dependencias de
las universidades argentinas).
En 1984 la pOblación universitaria gumentó considerablemente debido a que e1 nuevo gobierno democrático estab,leció el
196
�ingreso irrestricto de estudiantes a las universidades nacionules. La nueva política provoc6 naturalmente un aumento consid.eruble de 1'1 matrícula. Para tener una idea de este fenóme
no, v~ase la planilla que incluimos m~s adelante.
Ni las universidades, y menos las bibliotecas, est';ban pr~
paradas para recibir este aumento ~asivo de estudiantes, y e110 signi ficó echar mano a ingentes recursos, imaginación y
coraje para no producir un colapso institucional.
Las_bibliotecas universitarias
.t:n las universidades nacionales existen dos tipos de estru,9,
tura bibliotecaria: la centrHlizada, que corresponde casi sie!!).
pre a l~s universidades m~s j6venes y m~s pequeRas, y las descentrali~adas que corresponden a las universidades más antiguas
como son: Uuenos Aires, C6rdoba y Rosario.
t:n aquellas universidades en que se tiene una estructura centralizada ha funcionado mejor la normalización de procedirnientos y una coordinación razonable. Pero la "centralizaci6n" no
ha perr;ll tido s'ü varla de los graves prOblemas que damos a conocer más adelante •
.t:n el ordEm nacional IAS Bibliotec'3s universitarias funcionan en forma independiente entre sí. No existe un organismo interuniversitario que coordine sus acciones. El concepto de "autonomía" uni versi taria se traslad6 al panoram.'l bib1 iotecario
sin que se tomaran las precaucionsa necesarias para dotarias
del mecrmismo de coordinaci6n adecuado. Por otra parte, no se
ha "ctuadr) con 1"1 debid,~ celeridad en esto de la coordinación
j cooperacl.ón por aquello que p-xpusimos anteriormente, que a
la dictarlura nLlnCa le hél interesado este tipo 'le coordinaci6n.
Pero en honor a la verdad pens"mos que existen otr'>s ra<.ones que
coadyuvan aI prOblema enunciado, como ser:
a. No han haoido mayores axigencias de cambio por cuanto sl iesarrollo de la inves1;igación científica estuvo concentrado en
3uenos Aires,
b. Se seguía aI concepto de que toda bibltoteca debe tratar de
ser autosuficiente en S'.lS recursos j
c. Se tr'lt6 de separ'lI' la investigación científica y t~cnica,
cre~ndose
el Consejo Nacional de Investi~acionas
Cien tífic3s y l'écnicas, UONICE'r, quüm a su veZ cre6 el Centro
Argentino de lnformación Científica y T~cnica, CAICYT. ~ste
Centro absorbió una seria de tareas de i.nformaci6n y documentación en desmedro de las bibliotecas universitarias. ~sta afirmaci6n obliga a realiza~ un estudio en mayor profunliiriad que
no corresponde al presente informe.
d. Una especie de "gattop'~rdismo" aparece siempre que se trata
ie crear or.gómismos sólidos rie cooperación y coordinación. En
este caso, se sllelen establecer "nominalmente" con sus siglas,
fines y objetivos, pero en la práctica no funcionan como t'olles
197
�lijG~.lIll\CIOIl
GEOGHf.FlCA OC LAS sr[J[$ C I"Infl 1\ I I :; Y (1TfllI~
IINIV[Il$I[)I\Or~ IIHCUllltlll$
()[I'Umrr,CII,~.
-----------1
-----------_.--------------
11
V.I..- n ." ... Ji" .... ,~.
O
'"nt 'r,CA'. l4 ." l't,'•. ~.:.~ ... ltn
..
1J"~III.hc'l
V
(IV ..
e
r"'"'lll'"
t_, .. ,." ".
Ur.,,,,,,,,,,c,
1J!'t1. "/1.'(''''':''
'''~H,.
o "\I" ",tu.. a.
198
Di: 1.1\:;
l..t v.... ..... ,'u
�1 UN IVEHS IDfI,m:s
/\
101 AL
DE AI.I/::'IOS
NACIONALES
POf( AREflS
DE ESTUDIO.
U/11 VE RS /DI\DES
{'.fiO 1985
TOTAL
591.836
TOr r,L
Cicncias
Básicas
237.981
Cicncills
Ciencias
Soci()lcs
~15dicas
d':'des
72.050
82.097
199.698
HLfllanj-
-_._----
------212.676
3.126
4.145
6.199
Univ. Nac. de Buenos Ai res
Univ. Nac. de C"tamarca
Uni v. naco deI
Centro
Univ. tlac. deI
Co",,,hue
Un i v.
59.173
16.671
Nac. de Córdoba
Un i v. Na::. de Cuyo
3.593
2.475
3.218
Uni\'. Ilac. de Ent re Ríos
l'fl i v. Nac. de Juj uy
u" i V.
Ilelc. de La Pai-rIpa
Uni\'. Nac. de La Put.Jgonia
Un i v. Ilac. de La Plata
Un i
Un i
V.
Nac.
V.
tI,oc. oe LO;,ls ele 7.arõlora
Un i v. Nac.
deI Litoral
de Luj,ín
l!n i v. Nac. de Mar
dc~
P 1ata
Nac. de Misiones
Un i
V.
Un i
v. llac.. deI
I~or-deste
Un i v.
Ilae.
de Río Cua rto
IJn i v.
Ilae.
de Hos;j r i o
Un i
lJ-1C.
de S" I ta
V.
Un i v.
Ilae. de San JU<ln
Un i v.
tlilC.
de San Lui s
l1'1 i
"l.
~J;)C
de Selnt; 290 deI
Un i
V.
11.1e. deI Sur
Un i
V.
T',cnolósicCl Nacional
Un i v.
•
t:ac. de Tucurrõán
Es te ro
2·977
51.134
14.504
13.669
2.700
12.662
715
1.007
2.749
22.461
7.074
2.260
993
1.665'
1.666
20.328
973
733
766
12.390
7.919
S.121
'1.346
6.726
2.651
5.563
5.501
1.966
1.019
4.408
1.854
28.766
'9.758
5.577
34.919
8.712
8.503
6.209
2.285
10.908
1. 747
6.022
47.689
29.207
80.129
73.262
1.093
2.620
2.064
17.211
2.360
1 .002
4.331
4.967
4.498
1. 283
4.381
lj 7 .689
8.869
26.822
88
11 .941
2.395
67
509
1\20
27
10.089
518
8.327
175
909
3.582
420
335
1.108
93
965
i . ~ 34
'" "",.
D.VUI
i .573
1.691
11 .406
2.384
2.239
50
7.140
746
343
363
958
149
101
10.860
5.756
j
I
1. 551
5.:;(,5
1 . 251
1.297
1.219
683
3.722
._----- -_._-_ .. _....
I u':lTE: Di recci6n UClcional de 1\5tJnt05 Un i vc rs i tu r i os (eifr"s provi 'oori.1s)
199
32.1;63
1.230
518
1. 386
7.560
4.842
264
�porque no cuentan con los recursos necesarios.
Otro caso es el de la Junta de Bibliotecas Universitarias
Argentinas, JUBIUNA, que fue fundada en 1961. Está integrada
por un representante de cada universidad nacional. La presidencia es ejercida rotativamente de acuerdo al orden cronológico de la fundación de la universidad. Es un organismo "informativo" que realiza una reunión anual y sus resoluciones
son "expresiones de anhelo" que las bibliotecas universitarias
pueder. acatar si así lo desean y cuentan con los medios necesarios. Los programas de cooperación que ha prohijado no cuentan
con recursos financieros ni humanos para llevarlos a cabo. Esta si tuaciÓtla la larga perjudica el desarrollo bibliotecario
por cuanto crea falsas expectativas y al fracasar o no obtener
resultados apreciables, se genera un descrédito respecto a toda
posible cooperación.
Lo anterior puede ob edecer tamb ién a una cierta "ingenuidad"
profesional que aparece frecuentemente cuando se habla de cooperación y coordinación bibliotecaria, porque se suele tener
un concepto "romántico" de aquellas y se piensa que las mismas
nacen en forma espontánea por la mera enunciación o por la mera
expresión de anhelos.
e. De acuerdo a la opinión de jóvenes investigadores que hemos
entrevistado, la escasa utilización de las bibliotecas y la poca atención que le brindan las autoridades universitarias se
debería a que la investigación y la docencia en la Argentina
se hace actualmente de manera especulativa e improvisada, es
decir, casi sin consultar fuentes ni bibliografía, salvo en el
CasO de un punado de académicos de alto nivelo
Esto también habría que anotarlo en la cuenta de la destrucción de la capacidad intelectual y científica de la Argentina
en los últimos die. anos.
Frecuentemente los objetivos y funciones de la Biblioteca
Universitaria son dejados de lado o se desconocen, y ésta suele
ser una de las causas por las que fracasan en su misión.
La falta de desarrollo de un esquema en el cual la investigación asuma el rol que le corresponde y/o la docencia que insiste en la clase "magistral" y su báculo, el "apunte" o "texto
de estudio", conduce a ignorar cuáles son los objetivos de una
biblioteca universitaria.
Las bibliotecas que presentan un mejor grado de desarrollo
son las que dependen de Facultades que han estimulado la investigación científica, mantienen un alto porcentaje de profesores
de tiempo completo y han mejorado los métodos de ensenanza.
Algunas bibliotecas, al no tener claramente precisados sus
objetivos, tratan de convertirse en conservadores de todos los
libros que ingresan a sus anaqueles; en cierta forma quisieran
asumir las funciones de una biblioteca nacional. Es por ello
que no realizan descarte anual de las obras obsoletas y conti-
200
�núa aún vigente el concepto de que la importancia y efectividad de una biblioteca se mide por la cantidad de libros que
posee y no por la calidad de los servicios que presta.
Otro hecho significativo es que se suelen agregar funciones
o "servicios" que no están en condiciones de cuwplir, y se anaden por seguir una "moda" o un deseo de innovar en las apariencias. Uno de los servicios preferidos hace un tiempo era el de
"documentación" y ahora se hab la muchisimo de "bancos y bases
de datos", "disJminación selectiva de la información". En estos
casos, lo que suele ocurrir es q"le no S8 cuenta con recursos para establecer dichos servicios y lo que es más grave, en algunos casos no existe o no se ha creado la demanda de los usuarios
para ellos. O peor aún, se pretenden establecer dichos servicios
sin contar con elementos tales corIlO: actua1ización permanente
de un catálogo colectivo nacional de revistas. Estos servicios
ficticios, que suelen existir COll nombres rimbombantes y siglas
trabalenguas, suelen desmoralizar a quienes los crean y a los
posibles usuarios por las falsas expectativas que despiertan.
Un prominente funcionario internacional de la información me
manifestó que visto desde e1 extranjero, en Argentina en cuanto
a bibliotecas, información y documenta~ión, ya todo está creado.
Los mejores proyectos teóricos vienen de ese país, pero cu ando
se visita e1 pais y se evalúan los servicios que realmente se
brindan, se puede comprobar que no existen servicios, que la
mayor parte es ficción, una fachada, una sigla. En dos o tres
instituciones que he debido actuar, he podido cornprob~r la veracidad de lo afirmado por e1 funcionario.
Per o volviendo a los f'ines y objetivos, se tiene la creencia
de que éstos son inamovibles, corno si e1 tiempo, el proceso tecnológico y e1 cambio producido en e1 entorno no los afectara.
Este aferrarse a los fines y objetivos y considerar a la institución que se dirige como algo persona1, no perrniten la realización de evaluaciones periódicas. En algunos casos se ha considerado una ofensa personal la sola proppsición de realizar una
evaluación.
No existe p1anificasi6n bibliotecaria a nivel nacional o local. No debe olvidarse que la agitada historia política argentina se proyectó siempre y con rnucha violencia sobre SUB bibliotecas, por lo tanto, es muy dificil pretender que se pueda planificar a corto, mediano o largo plazo.
No poiemos imaginar que un plan quinquenal de desarrollo bibliotecario, por ejemplo, hubiera podido subsistir por las razones anotadas. Tal vez por esta razón los bibliotecarios argentinos planificamos cuando mucho para dos anos. Esto se trasunta
también en la poca importancia que se d3 en las Escuelas de BibliotecarioB a la planificación y, como es lógico, a los pocos
especialistas que tenemos en el país.
201
�RECURSOS APLICADOS
Tal como hemos senalado anteriormente, existe una gran con~
centración de Universidades nacionales y privadas en la Capital lo'ederal y la Provincia de Buenos Aires. Esto lógicamente
se reproduce en lo que se refiere a las bibliotecas. La concentración bibliotecaria en la Capital Federal es de tal naturaleza que se puede considerar que es autosuficiente, que
no sólo posee más del BO % del material bibliográfico, sino
que éste lo tiene duplicado en un alto porcentaje, Pero la falta de acuerdos cooperativos, de planificación y de catálogos
colectivos actualizados impiden a los usuarios sacarle suficiente provecho a tal "riqueza" bibliográfica. Realizamos un breve
estudio acerca de la posibilidad de establecer áreas de especialización y nos encontramos que se lograria un formidable volumen de material bibliográfico para cada área. véase el cuadro
que preparamos al respecto (página siguiente).
h'n el ano 1974 realizamos un estudio sobre los titulos de
revistas existentes en bioliotecas universitarias en Buenos
Aires y el interior del país. A doce anos de aquel estudio creemos que la situación se mantiene igual. Las Universidades de
3uenos Aires y de La Plata, separadas sólo por 60 kilómetros,
son las que tienen mayor cantidad de títulos y volúmenes de
revistas, y si a esto se le agrega un gran número de bibliotecas académicas, especializadas y la Biblioteca Nacional, se
comprenderá de inmediato que dicha área geográfica conCentra
la mayor riqueza bibliográfica en revistas del país.(Ver gráfico en página siguiente tomado de Luvecce, La cooperación •••
p .12).
De acuerdo a UBa encuesta realizada en 19B3, 22 Universidades nacionales tenían:
Libros (volúmenes) 4.795.012
Revistas (títulos)
12B.066
202
�...
76.11~
...
.•.
.
p. p cr 16dicDs
·· ··
... \.
. ...•
o
..•.
61 7.641 obras
'o
0'0
-..:..
30.188 p. pe r i6dicM6
'O
''O
1
lO.OO()
*
-X,
•
203
10.000 '.0]0.
•
..
tJ
a 25.000 .ou.
?5.000 o H'C.OC'~ ..ls.
100.000 .01".
roin deter~ihnr
�ÁREA
GEOGRA!'ICA
.... ~ENT1tiA
eofltinelltal
2,802,179
Gr.n 55, As,
1,642 Km 2
35 Km 2
Km2
191 kll,2
~ I'llltil
2,974 Km2
204
�Espacio físico
La superficie que ocupan los locales destinados a los servicios bibliotecarios para las 22 universidades suman 95.216.16
metros cubiertos, que al estar distribuidos entre cientos de
locales, la 8uperficie útil se reduce mucho. Al respecto, Araya
Mar!n seBala: "Lq mayoría de las bibliotecas universitarias
utilizan edif. "ciones antiguas aunque no por ello se trate de
malas estructurGj Sin embargo, algunos problemas se han acumulado debido a (r-"e no se tiene un programa permanente de remodelación o mantenimieni,:) y conservación de esas edificaciones,
por consiguiente existe la necesidad de obtener presupuestos
extraordinarios para el mejoramiento de las salas de lectura,
la iluminacién, las áreas de trabajo, mObiliario, etc. En algunas instancias la remodelación se requiere inmediatamente para
preveer la desintegraci ón de importantes colecciones" (p" 9)
Recursos humanos
Durante el régimen dictatorial se expulsó a bibliotecsrios
calificados y muchos otros emigraron a la acti vidad privada, o
a instituciones no oficiales, donde la represión política era
menor. Los concursos para optar a cargos directivos fueron suspendidos, lo cual trajo como consecuencia un incremento de per"
sonal en categorias altas sin el t{tulo específico. Las circunstancias descriptas impidieron que los profesionales más capaces
accedieran a los cargos directivos. Con la llegada del régimen
democrático y el plan económiCo, se produjo la congelación de laf
vacantes en la administración pública, lo cual afectó directamente a LiS bibliotecas.
El experto de la UNESCO, Dr. Araya Marín, afirma: "La mayoría
de las bibliotecas no dispone de un mínimo de personal capacitado y debidamente remunerado. Lo grave de la situación es que
por lo general al profesional de las bibliotecas universitarias
no se le reconoce como tal, por el contrario, salvo excepción,
se considera personal administrativo o asistencial y son puestos sobresalientemente màl pagados". Y más adelante agrega:
"Es urgente resolver los problemas de ingeniería humana. Especialmente, las instituciones de Educación Superior Argentinas
deberán hacer - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
205
�los esfue.czos ~,'3rtinentes que permi tan el reoonooimiento y remuneraoicSn
apropiados de los profGsionales d,o servioios bibliotecarios, documentaoi6n c in:t'ormación. ;,1 ~)resente, la mayoría de los profesionales," por
lo .nenos 10s de las biblioteoas de las Universidades de Buenos Aires y
de Có:,'doba, se autoremuncran con llística profesional, por cuanto la rem:!!,
11'3ri.wi6n sé,larial, oomo también el reconocimiento profesional, se enoue!!,
t~'::U1 ,JU,,- distc.ntss de los l.líni:.los que estableoen los estândares profesi.2,
no.las" •
,aré,lelamen"te, la. crisis econ6mica que padeoi6 Argentina estos últianos oblig6 a 1I1uchoa biblioteoarios a emigrar a la empresa privada.
3ill oillbax'go, y a posai' de lo c:.:puesto, la Universidad ouenta oon algunos
biblio"tcoarios oon suficiente capacitaoi6n y experiencia para inioiar
:,royeotos de renov<!.oi6n biblio"teoaria.
Aún no existe u:n )rogr",,;la permanente de capaci taci6n y actualizaci6n
-,rofcsional. No se estimula la investigaci6n bibliotecolcSgica, ni la aotiva participaci6n del personal en la soluoi6n de problemas, y existen
pocas o~ortunidades para optar a beoas de estudio.
La aotual est~~ctura jurisdiooional de aislamiento de las biblioteoas
y la carenoia de evalu2.oiones periódioas de los servioios bibliotecarios
hacen que una biblioteoa pueda invcluoionar por la falta de oapacidad de
su di:cector o :l0r la pérdida de interés en el oumi)limiento de sus funci.2,
. .lOS
nes.
Forrnación profesional
Cualquier proyeoto que pretenda transformar las estruoturas bibliot~
oarias a o~o, mediano y largo aloance, debe tener en cuenta la formación de los biblioteoarios. En Argentina existen alrededor de 17 esouelas de bibliotcoarios y su nivel va de simples oursos introduotorios a
las lioenoiaturas que permitirian 01 8.000S0 al dootorado. Pero aún no exiaten ost&nd~res aplicados en 01 país a la ensenanza biblioteoo16gioa
y hay Wl divorcio entre la ensenanza y las neoosidades bibliotooológioas
deI l)aís.
~ el examen de la formaoi6n profosional en Argentina, existe una gran
similitud en lo senalado por F.ií.Lanoaster en el informe sobre la misi6n
que oumpli6 en Chile en 1983: "3i bien es oierto que, en términos permanentes ouantitativos, no puede demostrarse ~uo exista una esoasez de bibliotecarios en la ~otualidad, hay varios indioes de que haoen falta especialistas en informaoi6n de mayor oategoria y de que esta neoesidad p.2,
drá sólo satisfaoerse mediante un programa de ostudio avanzado ~ue fuera
más allá del ourrioulo básioo de biblioteoologia".
Por otra ?arte, aplioando a la situaoión naoional la8 observaoiones
forllluladas por ~l.J .MEJ..OU, en su informe sobre la si tuaoi6n en l.l&xioo, se
puede afirmar que los tipos da personal más neoesarios en Argentina (y
~uizás en toda Amérioa Latina) son,
"a. Alli~inistradores que sean oapaoes de manejar una empresa oompleja domo es la biblioteoa hoy en dia, y la aplioaoión de la teonologIa adeouada;
206
�b. ~18alizadores etc proyectos de automatizaci6n en bibliotecas y servicios
de inf'crmaci6n. COlfibinaci6n de conocimientos prácticos aplicables ••• y a.
análisis y diseno de sistemas;
c. :~Bpecialistas cape.ces dê) construir bases y bancos de datos para satisf'~cer una amplia gama de necesidades en materia de informaci6n en medios
insti tucionales muy di ve:csos;
d. Consultores en informaci6n 'lue tengan un amplio conocir.lÍêmto de las
fuentes de inf'oroaci6n y puedan explotarlas eficazmente;
e. Persona~ capaees de llevar a cabo investi5aciones sobre problemas nacionales d" inl'ormaci6n muy diversos;
Pensamos 'lue las exigencias sobrepasan la capacidad d8 las escuelas de
bi bliotecarios, y sobre esto Araya r:arín recoUlienda: " ••• es necesario e,!!.
tablecer un programa inicial da apoyo de becas 'lua parmitan la foroaoi6n
da unos 20 profesionalas a ni val de '.;aestría, para lo cual se deberían asignar algunos candidatos para la !.Iaestría an Informaci6n da la Univarsidad Sim6n Bolívar, y el resto a otros prograr~s calificados an otras institucione3. :Ss necesario establecer algún convenio con los becarios da
manerc. 'lue se garantics el retorno y reincorporaci6n de los becarios a
las resgacti vas bibliotecas univel'3i tarias argentinaS". Hás adolanta, Aruya iiarín aconseja: "~ambién, as priOl'i tO.rio cnnalizar un progruma de educuci6n contínua Ç.ue :)er,Ji ta aI dasarrollo de cursos de actualizaci6n en
al ir·3a d, ad:ünistraci6n de racursos y servicios de ini'orLlaci6n, tecnol,2.
!;ía de la informaci6n, 110rmalizaci6n, conservaci6n, etc." (:;>. 13 y 1+)
rero en nue3tra opini6n, lo 'lua está hacicndo avanzar la formaci6n bibliotecaria es la aplicaci6n deI Sistema "Learning by do in!;" • 1;0 'lueda
otro recurso ante la urgencia de la situaci6n. Pensamos 'lue los j6venes
bibliotecal'ios argentinos pueden salvar la brecha tecno16gica dB la formaci6n 'lue recibieron y la realidad actual, lanzúndose a ejecutar las taroas que la hora demanda.
La colecci6n bibliográfica
La carencia de una política bi bliotecB~'ia uni versi taria nacjonal :J'. los
otroe fsotores 'lue se han enunciado, se ponon en evid3ncia cuando se examinan las colecciones bibliográficas.
Las universidades no tienon una cobertura adecuada de la literatura
científica y técnioa de manera de asegurar i111 mejor aprovechamiento de los
recursos disponibles, evit=do la duplicaci6n de obras, producto de la
falta de coordinaci6n, el almacenamiento de una gran oantidad de obras o~
Goletas y la gran cantidad de duplioados de los llamados "textos de estudio" para los estudiantes.
El mantanimiento en lae estanterías de obras duplicadas innecesariame:::.
ta y de obras obsoletas obedece a la vigencia d·~ la idea d: 'lue la bibli,2.
teca as más importanteê mientras mayor cantidad de volÚlnel1es posea, aI ma.=:
gen de 'lua respondan o no a los objetivos de la instituci6n, y a 'lue no
se practicà el d'~scartE' anual dG obras inneceaarias.
207
�Proocso téonioo deI material bibliográfioo
:;i bien ec cierto CJ.ue no bc..sta C01Jj?rar el material bibliográfioo,
'lue CCJ neces&rio p:cepararlo parõ;. CJ.ue pueda llegar rápidamente a ma.nos
del J'úblico, las bibliotecas w1Íversi tarias invierten demasiado tiempo y esfuerzo 8n la catalogaci6n y clasifioaci6n de libros. AI no e+
xistir una cooperaci6n y coordinaoi6n a. nivel nacional, las bibliotecas dcdican deDl3.siado 0.1 proceso técnico dG los libros, sin peroatarse de los otros problemas y desafíos que se presentan en la hora actual.
'1'0.1 couo ai'irdlaba luias Ord6fiez para las bibliotecas colombianasl
":;:;Xiste una duplicaci6n inneoesaria de trabajo y un costo demasiado ~
lavado en el :i?rooes~niento da los libros, debido a que cada una de las
biblioteoas prooesa este material individualmente, utilizando métodos
trc.<lioionales ya superados" ••• "las biblioteoas no han dado el 'sal to
tecno16gioo' y por lo tanto siguen lnanipulando y sirviendo la informaci6n con equi:;.:>os lentos y criterios CJ.ue no permiten obtener un 6ptimo
rendirniento" (1)
La falta de ooordinaci6n en el prooeso téonioo también se hace sentir en la utilizaoi6n de diferentes o6digos de catalogaoi6n y en la oo~
feooi6n de distintos tipos de oatálogos para uso del públioo.
Sorvioios al ;)úblioo
El valor de una biblioteoa está d3terminado por los servioios que
brinda a los usuarios y no tanto por la oantidad de volúmenes que posee
o por la superi'ioie CJ.ue ooupe o el número de su personal. En línoas generales los servioios al públioo que brindan las biblioteoas universit.!!:,
rias se reduoen a la habilitaoi6n de salas de leotura y al préstamo de
libros y revistas.
Las biblioteoas están habilitadas un promedio de 200 dias al afio, d~
bido a que oierran durante el mes de enoro, los sábados y domingos, ad~
:,lãs de los numerosos feriados y asuetos CJ.ue existen. Lamentablemente,
todavía no existe el criterio, oonvencional en otros lugares, de CJ.ue el
servioio debería estar habilitado los siete días de la semana, por lo m~
nos en lo que a informaci6n y salas de lectura se refiere.
Los servicios aI públioo de la m~oría de las biblioteoas están oara~
terizados por el préstamo de "textos de estudio" para estudiantes. Debido a la gran demanda y a la esoasa oantidad de oopias existentes, se
prestan por breves períodos, o sea, un alto poroentaje de la oifra arriba anotada oorresponde a un servi oi o repetido sobre un reduoido número
de títulos. Este "préstamo" es uno de los prinoipales problemas que tie
nen las biblioteoas y t~nbién los eduoandos. Las primeras, porque debe;
(1) José Arias Ord6fiez. Sistema de informaoi6n y dooumentaoi6n para la
eduoaoi6n superiorl hemeroteoa naoional universitaria. -- p. 19-36. _ EN Eduo Sup y desarrollo. - Vol. 1. no 1 (en - mar. 1982)
208
�atender un servicio 'lue nc les
corres~)Onde
propic.;lGnte, por cuanto:
a) Desvirtúa fines y objetivos de la biblioteca universitaria y la hace
aparecer ante el público como un simple almac~ de libros, major dicho,
de "textos de estudio".
b) Itesta j ararquía a la profesi6n bi bliotecaria aI convertir a personal
capacitado en simples empleados y obli.;;arlos a descuidar sus verdaderas
funciones.
c) Demanda presupuesto que debe restarse deI que se destina a obras y
r,vistas cientíricas y técnicas.
d) produce un tráfico de estudiantes que, dada la falta de espacio de las
bibliotecas, las congestiona inútilmente.
e) lIo permite determinar una clara pOlítica ulliversitaria sobre la neoesidad estudiantil de textos universitarios, que es de tipo asistencial y
no Ull sorvicio bibliotecario universi tario.
f) 1;0 se intentan otras soluciones 'luo podrían resultar mucho 11~S convenientes, como lo han hocho otras universidades extr~joras: becas biblio
gr':ficas, adiciones econ6micas y/o libre:::ías de compra-vonte, de libras usadas.
Un estudio do este problema decJostrará se':''"lU'é'Júente que a la Uni vnJ'sidad lo r,,;,ml tF':.f, U112 econ6mico a,d'lui::Jr lcs textos y :::>rest",rlofl
los NO
tUfl'.,wt3S mientras cursen su materia, que absorber los gastos que su:,one
el sistema existente.
,i
Consulta e informaci6n
Las bi blioteoas tienen serias dificul tades en lilantener un de:>art'"clento
de referencia o inforLlaci6n eficiente, pues carecen de persomü c;:.paoi ta.do, no poseen una colecci6n d: repertorios de reforencia permanentemente
actualizado y en muchos casos, no se cuenta con el espacio necesario que
demanda tal servicio.
Las universidades no están adheridas o conectadas a servicios de bases
de datos, o sea que los investigadores no pueden consultar rápidamente la
bibliografia actualizau.a e~,istente sobre un tema determinado. l.o pueden
hacer búsquedas en proftmdidad en registros que poseen millones de citas
o referencias bibliográficas y con la velocidad que s610 el uso de la co~
putadora permite.
Por otra parte, aÚll no se ha logrado establecer una política permanente da ~ducaci6n y formaci6n de los usuarios.
Por último, cabe senalar 'lue, en la descripci6n general que hemos heoho de la situaci6n bibliotecaria universitaria, puede haber, como es natural en una empresa de este tipo, errores u omisi'~nes involuntarias. 10
que más nos preocupa es que en un diagn6stico de esta naturaleza, no se
reflejen la labor y la d3dicaci6n de illuchos bibliotecarios que, pese a
las dificul tades habidaf: en estos últimos afios, se esforzaron por mantener los servicios bibliotccarios.
209
�ctec;. ;:11cion111 de :3i b1iotecas Uni versi tarias
~U""to
_~1
de :')11rtida: C6rdoba- Buenos Aires
setierabre de 1;34 hice uno de los primeros viajes a la Argentina
des:,."Gs de 11ueve afios de exilio. :Jn la Faou1tad de Derecho y Cienoias
.3ocia18s de la Universidad Nacional de C6rdoba se habia iniciado, juu
to C011 e1 retorno do la democracia, una transformaoi6n universitaria
;;r a1 raismo tiera:?o había un ;>rof'undo deseo de oO!Jprender la si tuaoi6n
que vivia e1 país. Las autoridades de dioha Faou1tad me of'reoieron que
retornara definitivamente a
1a~rgentina
y me hiciera oargo de la
ree~
truoturaoi6n de la biblioteoa. Acepté siempre que dicha reestructuraoi6n tuera total y que se extendiera a todo el servi cio bibliotecario
de la Universidade "Ulte Iai sorpresa, tue aceptada mi propuesta, y sin
esperar a que ini f'amilia regresara de Europa, oomenoé la reorganizaoi6n do la Biblioteca de la Facultad de Derecho y al mismo tiempo, una ovaluaci6n biblioteoaria de toda la Universidade
Por otra parte, la Universidad de Buenos Aires habia iniciado también
una profunda transf'ormaci6n universitaria y en especial, sc enoontraba
ante el desafio que representaba el inareso de 35.000 nuevos estudiantes, ya que había d00idido abrir sus puertas oompletamente mediante un
ingreso irrestrioto. El Reotor y 01 Seoretario de Cienoia y Técnica deoidieron
prepcr~~
los servioios bib1ioteoarios de la Universidad de
nos Aires. Para ello exigieron la transformaci6n de1 ex-Instituto
teoo16Gioo que desde haoía
MOS
no
cum~lía
Bu~
Bibli~
con misi6n fundamental alguna.
Transf'ormaron a dioho Instituto, con la anuencia de los direotores de
biblioteoas, en una nueva instituoi6n que llamaron "Biblioteoa de la Uni
versidad". Todo esto signif'i06 un simp1e cambio de noebre pero no produjo ningdn resultado en la práotioa.
::lln
noviembre de 1;;,84 me llamaron a asesorar a1 Rectorado de la Unive,!:
sidad. También cn cste oaso propuse realizar una prof'unda transf'ormaoi6n
bibliotcoaria, lo cual tue aceptado. Decidimos haoer una evaluaci6n de
los servicios bib1iotecarios de la Universidad de Buenos Aires y al mismo tiempo se impu1s6 la firma de un convenio do co1aboraoi6n·reoiproca
entre la Uni versidad de Buenos Aires y la Uni versidad lTaoional de C6rdo-
210
�ba, y como tarea mnicial se subray6 la necesidad de una reestructuraoi6n
bibliotecaria y la preparaci6n de las bases para haoer frente a la
info~
maci6n científica y tecno16gica de nuestros días.
Pue una experiencia única y abrumadora responsabilidad inioiar la
transformaci6n bibliotecaria de las dos Universidades m1s importantes
deI país, en forma paralela. Ello nos ha permitido, entre otras oosas,
determinar la intensidad de la reacoi6u aI cambio y c6mo oourren manife.§!.
taciones similares de reacci6n negativa y positiva en ambas instituoiones.
liuestra tarea no es la de un consultor, un experto internacional o
t.§cnico. nos hemos negado a aceptar tales designaciones. Partiendo deI
ambiente propicio y contagiado deI entusiasmo de todos por el arribo de
la democracia, personificada en la figura de un Presidente carismático,
deoidimos iniciar una nueva experiencia que tuviera como aotor prinoipal
aI ser humano. En primer lugar, descartamos toda aotitud derrotista o
oonformista. Iniciamos de inmediato la transf'ormaoi6n bibliotecaria co!!,
tando con el mismo presupuesto, las mismas colecoiones, edificios y recursos humanos. Simplemente apelamos por la prensa y en toda ocasi6n que
nos fue proricia, al entusi.asmo de aquellos bi bliotecarios, analistas de
sistema, secretarios, profesores y estudiantes que de buena voluntad qu,;b.
sier= participar en la hermosa tarea dG recuperaci6n de las bibliotecas
un.i.versitarias para colocarlas aI servicio de Argentina libre y democrát.i ca.
Fue allí donde pudimos comprobar este mi.lagro, si así se nos permite
d3si[parlo, de ver a mucho" hombres y mujeres colaborar en una nueva empresa.
~~de
comprobar que, ofreciendo la oportunidad, nada más que eso,
ellos salían del anonimato que el sistema cultural totalitario nos impuso, para convertirse en dir.i.gemtes, eIl actores de empresas que antes eran·
consideradas imposibles de realizar. Y, entonces, comprobamos que en un
ano, un grupo de argentinos, muohos de ellos sin experiencia previa, realizaron en C6rdoba y en B'.·Colnos Aires las siguientes aotividad,s:
-
;~oueflta
y guia de los servioios biblioteoarios de la Universidad de
211
�Buenos .'.-ires y do la Universidad Uacional de C6rdoba.
3valuaci6n de los servicios bibliotecarios en ambas universidades.
Estudio de coordinaci6n patrimonial entre las bibliotecas y la administraci6n universitaria.
-
~trevistas
a decenas de funcionarios, profesores, investigadores, estu-
di antes y bibliotecarios.
- Visitas de estudio a decenas de edifioios e instalaoiones de biblioteoas.
- Relevamiento fotográfioo de ambas universidades y filmaoi6n de un vidco
de las prinoipales bibliotecas de la Universidad de Buenos Aires.
- Convenio entre unA, mIC, Comisi6n Naoional de 3nergía At6mioa, CURI\. y la
illr:-;SCO para los paquetes de programas de la ill3SCO CDS/1S1S para utilizarlo en el almaoenamiento y reouperaoi6n de la informaoi6n.
- Confecoi6n en oomputadora de un listado centralizado de las revistas
que suscribe la Universidad de Buenos Aires, y de esta manera iniciar la
adquisioi6n oooperativa de las revistas. Este trabajo oomprendi6 el estudia de la duplicaoi6n innecesaria de títulos.
-
~vío
a la Universidad de Buenos Aires de las cintas magn&tioas de 17.500
títulos deI Catálogo de Revistas Automatizado que la Universidád había realizado an 1975.
- Se realizaron las gestiones para obtener la oolaboraci6n de la UNES CO y
el envío de un experto para que asesorara en la transformaoi6n biblioteoaria.
- Se diotaron oursos de inioiaoi6n a la automatizaoi6n y de oatalogaoi6n
automatizada.
Cursos de
~strategia
de búsqueda en bases de datos internaoionales.
Se inioi6 el Catálogo Coleotivo Naoional Universitario de Libros (CCNUL)
en fiohas, inioiándose 1I0.s estudios para su futura automatizaoi6n.
- Seminario-Taller de Análisis de Sistemas para Biblioteoas Universitarias
en la Universidad Naoional de C6rdoba.
- Elaboraoi6n deI anteproyeoto de Sistema de Biblioteoas y de Informaoi6n,
31SBI, para ambas universidades, que posteriormente fue aprobado por el H.
Consejo Superior Universitario.
212
�Estos trabajos tuvieron nombre propio, son los nombres de los (,ua han
intervenido en ellos
y
los han cjecutado; y 6stas son pruebas palpables
de lo que los biblioteoarios y los otros profesionales que los han aoomps.í'íado pueden realizar con los elementos de que se disponen y sin esperar
otra recompensa que haberse puesto en el camino de la recuperaci6n
bibli~
tecaria.
Contando con este panorama decidimos convooar a una reuni6n naoional
para inoitar a la transformaoi6n biblioteoaria.
Jornadas "Bibliotecas Universitarias para la Democraoia"
El Reotor normalizador de la Universidad de Buenos Aires, Dr. Franoisoo
Delich, es un universitario joven, carismático y con un dinamismo extra.ordinario. Acept6 encantado la convocatoria a una reuni6n nacional de bibliotecarios.
El título de las Jornadas obedeoi6 al deseo de poner de manifiesto de
inmediato y sin el menor asomo de duda, que las Bibliotecas son las instituciones que fortaleoen la demooracia y preparan al oiudadano para el
ejeroioio de la misma. Y tambi6n para hacer resaltar el hecho de que la
reuni6n convocada no era para tratar aspectos
t~cnicos,
administrativos,
o falenoias presupuestarias, sino para reafirmar y despertar la conciencia
de que las bibliotecas representan algo más que una colecoi6n de libros 7
de revistas y scn ellas las que tienen la grave responsabilidad de contribuir a la formaci6n ciudadaaa de profesionales e investigadores.
Las Jornwias sirvieron para poner de manifiesto que el
r~gimen totalit~
rio dej6 profundas huellas en el sistema cultural de las bibliotecas. Que
dioho sistema a.11n persiste y se manifiesi. e:l forma cotidiana. Ello no
puede ser de otra manera. Durante s.í'íos se sufri6 la violencia manifestada
en múltiplas formas y termin6 por erradicar el diálogo universitario, la
partioipaoi6n aotiva da todos en los objetivos a oumplir.
Es preoiso reoonocer que, en
m~or
o menor grado, el miedo, la insegu-
ridad y la incomunicaci6n todavIa subsisten en las bibliotecas. Bsta es
una realidad que no apareoe a simple vista y que no tiene nada que ver
213
�con la cataloSl1ci6n
y
la clasi:.:'icaoi6n.
Las Jornadas Biblioteoas Universitarias para la Demooraoia quisieron
ponar do manil'ie3to que la más difíoil tarea que nos demanda la hora a.2,
tual os introducir la demooraoia en nuestro diario aooionar, permitir la
partioipaoi6n y el diálogo. Para lograr todo ello se requería eohar mano
a la L.la.:;inaoi6n, ooraje, e:.:perienoia, y ensayar oon urgenoia un nuevo
tipo de administraoiGn. De allí
~que
en las universidades se orearon
los Sistemas de Biblioteoas y de Informaoi6n, y de allí tambi'n surgi6
la propuesta de oreaoi6n de una Red Naoional de Biblioteoas
rias,
Un1versit~
lmmu.
l'artioipantes
A las Jornadas asistieron los representantes de 24 universidades
naoi~
nales, 8 universidades privadas y 25 organismos naoiona1es ta1es oomo la
Biblioteca naoional, la Direooi6n Naoiona1.del Libro, e1 Consejo Naoional
de Investigaoiones Científioas y Téonioas, COnICET, entre otros. La reuni6n inaugural fUe presidida por el Reotor Normalizador de la Universidad
de Buenos Aires, la Presidente de la Junta de Bib1ioteoas Universitarias
Naoionales Argentinas y por el representante de la VI Reuni6n de1 Consejo
Interuniversitario Permanente de Cienoia y Teonologia, quien asisti6 espeoialmente para testimoniar la adhesi6n unânime de todos los representantes de Cienoia y Téonioa de las Universidades del país.
La "Deolaraoi6n de Buenos Aires"
ANTE el panorama generalizado que presentan las Biblioteoas Universitarias Naoiona1es oarentes de una infraestruotura adeouada que permita la
prestaoi6n de efioientes servioios bib1iográf'ioos, dooumenta1es e informativos aoorde oon las axigenoias de la dooenoia e investigaoi6n modernas,
panorama que oontrasta adn más por e1 avanoe inusitado de las nuevas teono10gías de la informaoi6n y la 00munioaoi6n.
214
�COlJSCBirES que es nuestra. responsabilidad ineludible a.lertar a. las
autoridades universitaria.s que de no remediarse con urgencia., esta
situa.oi6n tenderá a.
ma
emp~orar
no s6lo por la. obsolescenoia. deI siste-
organiza.tivo, sino también por la. grave desmora.lizaci6n que im-
plica en los cuaJros de personal ver como dia. a dia, se desmorona la
Insti tuci6n bi blio"i;ecaria y se frustra. su realizaoi6n personal.
EJ.rP:SNADOS en poner 10 mejor de nuestras expectativas profesiona.les a.l
servicio de una. causa por la que se viene bregando a través de anos,
no obstante los insuficientes resultados obtenidos hasta. el presente
de los núcleos básicos esoenarios de nuestra actuaci6n diaria..
R:r;:conOCIEllDO que la Informaci6n es un reourso de vital importancia pa.ra. el desarrollo oultural, oientifioo y téonioo del pais y que su organizaci6n es conditio sine qua non para su efectiva utilizaci6n y significará la columna vertebral deI Sistema Nacional de Informaci6n.
QUE el desarrollo aotual de los medios de comunicaci6n de avanzada tecnologia posibilita aÚll a distancia, los recursos de otras Instituciones
y
Sistemas regionales e Internaoionales y contar con asesoramiento y fi-
nanciamiento de las Naciones Unidas y la mmsco para la estructuraci6n
de Sistemas Uacionales.
PERSUADIDOS que la actual organiza.ci6n de unidades aisladas no responde
a las nuevas exigencias de los tiempos basados en concepciones de interacoi6n, cooperaci6n y coordinaci6n.
DECIDIDOS a superar como cosa. deI pasado la organizaci6n insular, aisla.da. y pretendidamente autosuficiente de
nuestr~biblioteoa.s.
ENFATICA Y El'!TUSJM'l'Ãl-iENTE DECLARAMOS
PROPEtillER, con todos los medios a nuestro alcance, a conformar una organizási6n bibliotecaria, documental e informativa basada en los principios
de la cooperaci6n, la interacoi6n y la coordinaci6n bajo el modelo orga.nizativo de una RED nACIONAL para elevar el nivel y la calidad material
operadores
y espiritual de los reoursos humanos! y usuarios de la RED, RACIOnALIZAR
el uso de los reoursos financieros y OPTIl-lIZAR Y ACTUALIZAR los servioios.
REconoCER que oristaliza asi una labor silenciosa pero oontinuada, enoa-
215
�ro,do. hace veinti tr~s afios con la creaci6n de la Ju.'1ta de Bibliotecas
Uni vcr::;i t,:r:;'as Haciono.les iu'.:;entinas (JUBIIDTA)
Y;CL.~.i.;cl',
:Juonos
Cil
.~ires
l'cconocimiento 110r la iniciativa de la Universidad de
de concretar la formc.lizaci6n de la Red, al senor Rec-
tor dc la Universidad de Buenos Aires, Doctor Francisoo J. Delioh,
.:.;::'eClbro honorario de la iled de Biblioteoas Universitarias lTa.oionales
_.. rcclltinas •
. ~cuni6n de trc.bajo de
L2. U:::::DCO
l:~.ríl1
cnvi6
Q
:,~TIlU
lo. "'.r.:;entina., oomo experto, al Dr. Adrián ll:ra;ya
pc,ra e:,tudim' la. facti bi l i do.d de TI:8lrnU y proponer reoomendaoio-
nCB a la :n:::;jCO J c. los :1ectores do las Universidades patrooinantes •
.:.~)rovechando lo. visi tu. del Dr. Lraya ::arín, se oonvo06 nuevamente a
Buenos .eires a los re:)rc'Jontantes de Universidades lIacionales y Privadas a una ::ouni6n de Tro.bajo que se llev6 a cabo los días 11 0.1 13 de
dicienbre de 1535.
~l
Plenario de la
~euni6n
de Trabajo decidi6 por unanimidad que la
UBA y lo. lliTC redoblen sus esfuerzos parÕ. el de sarro 110 de llElffiU. También
deoidi6 reoomendar, des}?ués de un análisis de posibles aooiones requerida.s para im2ulst.r el dcsarrollo de REKBU, aoordar prioridad a varias
aooione::;, de las ouo.les
destac~~os
las siguientesl
- L2. actuõ.lizaci6n y automatizaci6n del Catálogo Colectivo Nacional de
llevistes, CClTA..'t. "SI catálogo coleotivo que está a cargo actualmente del
Centro j.rgentino de Informaoi6n Científica y Técnica, C.\ICYT, y está
nuy desQctualizado y no se ha automatizado.
- Solicitar o. la
UI~CO
el envío de un experto por un plazo no menor de
cuatro meses para colaborar y asesoro.r en el desarrollo da la nado
- Sstableoer un l'ornato único para la ncrmalizaci6n de los registros de
inl'ormaci6n bibliográfica, con el correspondiente manual de instrucciones.
-
Planifioo.r un programa de catalogaoi6n oooperativa automatizada de mo-
nograí'1.d.i3 y otros materialas documentarios.
Complementar el prot;rama estableoido por el COHrC:m' para la a.d.quisioi6n
216
�de un núcleo básico de revistas.
Proyeoto CCNAR
Atento a lo sugerido por la Reuni6n de Trabajo, se deoidi6 que UBA
y UNC elaboraran un Proyecto de automatizaci:6n del Catálogo Colectivo
naoional de Revistas, CmTAR, que recibi6 el apoyo deI COlTICET y de
0-
tros oreanismos nacionales. Con los representantes de los mismos se
form6 una comisi6n coordinadora deI citado proyecto.
La Fundaci6n Antorchas de Buenos Aires o.torg6 un subsidio de 200 mil
australss a
nrnTBU,
destinado a la adquisici6n de equipos, contrataci6n
de especialistas, graboverificaci6n de la informaci6n y becas para los
bibliotecarios participantes.
Doce universidades h&l designado un bibliotecario para que participe
en el Proyecto CCRAR. Tanto en UBA como en mTC se formarán equipos de
trabajo para la realizaci6n simultánea deI Proyecto en ambas universidades. Los equipos relevarán las colecciones de revistas de las bibliotecas de la UBA y de la
urrc
e ingresarán lcs datos en microcomputadoras.
El Proyecto CCNAR tiene como fin los siguientes resultados:
a. Automatizaci6n del Catálogo Colectivo Nacional de Revistas. La Comi-
si6n Coordinadora del CCITAR decidi6 tener como saftware el utilizado por
JBICT de Brasil o
b o Capacitaci6n de dos equipos de bibliotecarios, recopilaci6n de datos
de colecciones de revistas y su ingreso en micro computadora. Durante un
ano se capacitarán veinte biblioteoarios en las tareas espeoíficas de
un oatálogo colectivo de revistas y al terminar su pasantía, regresarán
a sus respectivas universidades para realizar proyectos similares.
c. lTormalizaci6n naoional de los prooesamientos de datos de las revistas
a trav~s de la utilizaci6n del programa de la UlTESCO CDS/ISIS.
d. El proyecto CCHAl1 oreará oondiciones favorables para crear la Ofioina
Naoional de Adquisioiones de Revistas, ORAR. A tal efeoto, el COHIC:JT ha
entregado a RElTBU la distribuoi6n de 2.018 títulos de revistas.
217
�::?royecto I-:ed Universi taria Teleinformática Argentina, :aUTA
Paralelamente a
de
w~;:>.
se ha. comenzado a trabajar en la integra.oi6n
:a;~:l;;BU
",ed Teleinformática que una. los centros de 06mputos más impor-
tantes deI pais, y luego se procederia a vinoular la Red Teleinform!
t ica con la red BITlT3T.
dinado de
~GHBlJ
~',
un oosto raínimo, y gracias aI acoionar ooo.!:
y aVi'A, las univor::lidades argentina.s quedarían dentro
deI círoulo de las más importantes universidades
~:Zl.mu
mw~diales.
oomo organismo autárquioo
3i bien eo cierto que
P~f.BU
lue fundada oon el auspioio unánime de
las universidades, se decidi6 para no crear falsas expectativas,
oome~
zar oon un ",rogTama que abarcará las dos universidades más importantes
deI país y luego continuar con Programas que estén debidamente respaldados financieramente y con recursos humanos.
Finalmente, como una tarea más de R8i:mtJ, se han iniciado las gesti.2,
nes ante la Soorotaría de Educación de la IT;:>.ción, para que
m~mtJ
sea
reconocido como un organismo interuniversitario, y en este aspecto seguimos de cerca la
~periencia
de Colombia. El anteproyecto que trans-
cribirJos a continuación da una idea de la red que se proyeota:
ARTICULO 1°.- La Ued lTacional de Biblioteoas Universi tarias, R:JlrnU, será el organisrJo interuniversitario que tendrá a su oargo la oooperaoi6n
y coordinación bilbioteoaria a fin de lograr que las Universidades puedan
dis?oner de la información oientífioa y téonioa naeesaria en el mo-
mento y en el lugar en que ésta se necesite y que ella sea suministrada
en condiciones óptimas de tiempo, presentaoión y utilizaoi6n de los reoursos.
ARTICULO
2°._
Enoargar aI SISBI de la Universidad de Buenos Aires y de
la Universidad Nacional de Córdoba elaboren un anteproyeoto que determine la estructura formal que contendrá el estatuto que regir! RENl3U,
las normas y los prooedimientos de coordinaoión y oooperaoi6n.
ARTICULO 30.- Los proyeotos que debe enoarar RENBU seránl
11 Catálogo Coleotivo Naoional de Revistas
2. Catálogo Coleotivo Nacional de Monogratías
218
�6:
~):co.::;r~~da coorclinc.uo de seI'vicios de a.coeso a b<".cGG de
datos em línco.
8: ~cun(lGrn:J.ción y _~c~t~'.u.T(J,ci611 do uatori:11o;3 bib1io~r3J'icos
9: llicrofih1aci6n
10: Construcci6n y remode1aci6n de edifici03 de :JibliotoCQS
11: DC3Co.rte de material bibliocrtfico
12: ]'ondo de interCé\!Jbio d,} :lrtículos de rcvü:;'c0,S
I)G:r:f·;ccio:L~.;,licr.;.to
13: :?orl.1c.ción, cc.y2-.ci t :,ci6n ;.r
de. :Jibliotocns
de :"')'3r:Jonal
ejecución de o.l&,'1.U10S de los pro;rectos.
bliotec :"s de Institutos tccnolósicos.
c\.ctuarán corno insti tuciones coo:.?er: ntco, 1é1s ullidc.de::> de Li ,'or ,,,;ci6n
eal'eoializad,~s
de car2.cter nacional, :iJibliotcc2.G c3.:pGcie..li:3:ldns de ins.1.edes~s:.?ecializo.das
tituciones oficia1es y privadas, ::lubsistemas o
y
Redes internacionales •
.:~HTICULO 6°._ Los usuarios serán:
La COf.1llilidad ulli vor3i t 2.1'io. nacior..t:.l
.Ui'l'ICULO
lnvc3ti.::.;r..J.oros y científicoG
ll<.~ciol1r:.l:)G
Cowunic.l2.cl científica 2. níyel
intorCo.,",lbio C011 01 p2..::L3a
ln-~:)j.'~·:
7 0._ .tr:J.;nu cotará c0l13ti tuiJ.a
~,or lU""!
·.cionc:l
Cl.U(~
nodo coordin:cdor central
cinco nodoG reGionalos J scgÚl1 la. di vis::'6n ro:.;iollnl d 1 r·:tís
t aría de Ciencia y rrécnica, con
;,RTICULO 8 0
._
línc~~
.1C'nt::n.:;:::.ll
lt'3
:r
la .Jocro-
elo conc:-::i6n uC;Jcontr",lizc:,(l.:.s.
La Direcci6n y adminiotré"'.ci6n de lê. Rcd
clccccns,~rá
em:
"lo Asa.mbleiJ. Uacional de TIopre30ntLi.nt8s de todas las tl.::.1id·::.des u.e info!.,
maci6no
l~s
el orG2.l1isr.1o Ii12.ximo de la
dos aJ.los y estará inte.=;re.do por tOQc:.s
219
~:cd,
el cuul se rC"Lm.ir2. c.-:cl::.
1~l8
ur::id.'_clc3 de i:J. ,~orl L'.ciórl
�de los componentes de la Red •
• 2.
Consejo Nacional de Direcoi6n, que será un organismo asesor en
la adopci6n de pOlíticas y en la coordinaci6n de actividades a
nivel nacional.
Serán miembros efectivos de este Consejo: Uh representante de oada uno de los
Comit~s
regionales de la Redf
Un representante del Sistema Naoional de Informaoi6nf
Uh representante del COIrreE'l';
Uh representante del Ministerio de Eduoaoi6n y Justioial
Periodicidad de las reuniones: dos veoes al ano y extraordinarias,
ouando se oonsidere necesario •
• 3.
Directorio Coordinador, estará oonstituido por un representante
de oada uno de los nodos regionales, un representante del 1Unisterio de Eduoaoi6n y Justioia y un Coordinador naoional que
eje~
oerá la Presidencia.
Al~TICULO
9°.- La Red funcionará a trav6s de: Programas nacionales: regionales, programas de informaci6n especializada y programas instituoionales.
220
�1,'lj1V;:I(SIDAil€S !:ACIONALE'l - N!;::iKIS INSCRlrTO::; POR UNIVER)10'O
+-------------------+-----+-----+---_.:._+----+----+------+----+----+--_ ... _-+------+-----ojo-----+
IjN1VPSIOAD
: 197A : \97~ : IÇ'6 : 1977 I \978 : 1979 I 19M : 1</!lI :' \~R2 : 1993 : \9?,4 : 1~ :
+--------.-------------t-------+-------+----... --+----+-----+------+----+------+------t-------+---+---+
TOTAL : I 28.'i41 1101909 : 9"lCl,3 : 431>9'2 : 48:l134
: 8~NOS AtRES
I 40m
:CATtt~RCA
:CENTRO DE LA pj;OV DE BV'f.NOS AIRES :
:Cr.,~h'Ut
:CüP.OO8,~
N
N
:CuVO
:E,JTRE RIOS
tJUJJY
:LA PA11PA
:LA PAT~orlNIA SA~ JJAN lmCO
:LA PLATA
IL! TOR"L
:Li)P'IIS DE lAMORA
30412 :
~1,~9
\3.112 :
12\4 : ,,71
2ó~ :
843
413 I
'in
\ ,27 : 422 :
1045 I 131,4
10.,82 : 4520 :
\6~"9 : \\995
2/,27
13\4 I
~4 I 21358
,,92
378 I
377
!i07
451
203 I
250
h73
390
46!i
a37
\274
\055
\ 49h3
~~;.Ij
.In
1~9
13\~7
3Sl3 :
1,74 :
77\ :
49~n
I~~2
:
~177
:
\2\46
1\71,.'5 : \27\9
<.Ao
52~ :
1,47
~41
112(, : 12\0
S170 : ')11,9
2179' I 2m
h7h : J.I!?
: 'ii~ : 484
~2
575
'ia 1
AA3 : 943
~827 I 4685 I 5095
\452 I 165\ I 1825
483
619 I 586
443 I 1!i1>
374
444
445
31>0
701
173
m
44~,4
4143
43'12
1499 : 1!i9i,
\6~6
7?:'1
~1Y.'i
IlBh
479
492'
9ilJ,
902
\\22
~12
~0400
:
~~R~7
:
:7'.~,r,hn
(I)
\~ó47
:
:
r::~<4
til
f-"
P,
íll
:3"1
(I)
: ~.4q7
: 64'51
: 2'14
: 7óO
: Wl
:
:
h7~
:
:
42a\ :
47~
: 11m:;
71B
41~
f-"
<
ó~074
i3~
~50
G
:l
417~7
t01A
1011 :
: 2015
R\R~~
?1~:
: ~7'9~
: 7.73\
2i2?,)
7477
:
:
794
1743
A21
HjqC;
AaR :
~~4
~~~.a
47'
~4?
'~O7
4179 '0'47 ~"1~1
4921l
39\0 :
S8'l7 \0 7~
1119
'R',1
1~19 : tM~ : 20',
2"O~ : \234
1662 : 277\
4:;.9
t7M
940 I 1:72
714
'98 : \30~
"'40~
t7h5
' '0(,)
\100
940 : I' 42
l'i7
\~17
,:lIJ..iClN
~ orn:t
8~
2'OR
:~R DEL PLATA
1371
\MO : 31;91
\lB?
"34
7.~I),o,
7~
771 : 9h9
771
~ l~1 : ~ ')1'
591
1078 : ",,2
~!i
'233
:~1Sl0"F.S
1471 : 1,909 11'/4\
?407
4509
!i: Ir,
3117
1,403
2019
2903
2~15 : 3m
:NGRCESTE
n~!3 ~
:q:I,
1',ó9
:RiO CIj~,TO
974
787
1024
1125
9h2
\384
t:2:
603
m
B4'j9
;3(lC;7.
1849
7174
30,~9
2784
9Q4!i
2849
:RI)<'A~iO
3007
2785
2872
9718
9Ç4
!4{9
7400
.t.r.A
497
10',l
:S(.L TA
\~53
\\99
2631,
2344
1183
10'2\
28~9
911,
f,4\
no
\1!i0
1\84
i29',
"&3
2~3t
: S~~ JI.A~~
1924
1703
1"~h
BP,9
ih9
739
\034
1:"2~
423
8'10
:SC.N l1jTS
956
B5B
1189 1470 11,'\1,
...... \
,~
~4Q
400
179
h14
1\7
3~1
~~3 I
'B9
:!,iI,~Trw,o DEL E,TERO
m
:084
ÇO!i
'pn ~ 2?O '/i;0
544
8'lr, : 8BB
134r,
1,\2
B!i!i
:SiJR
13M
4qn
~Qó8
4'27q
~?Í)4
~ ! 7?O
424r,
4'i77
7718
~'41
120'i7
8t91
:TWI()UlGiCA
~M.~o
111,~
,,~i?
232,1
2/,1,O : 2'B7
:'7n~
497:3
2417
~107
'~7t1
189~
::uf)Jf"'.~'1
+... _-... _---..... --------------------+------+-------+---~ ---+-------+------+------+-------+-------+------+-------...------+-------.
,",i!,
'1
p,
til
Z
íll
()
f-'.
o
:l
Co)
~
(I)
I~
Z
C
(I)
<
o
t.Q
f-'.
:l
til
()
'1
f-"
o
'1
c
:l
f-"
<
(I)
=lJtl'lt.: ONAIJ S?~ •• ~~tos ~. Un\V"slda~~s ~r.\on~lH - ~~.to mó - rCl~'~S Orov\ S r,f'\ as )
'1
l~
p.
�NUEVOS INSCRIPTOS
u.U.r"-J.N.
TOTAL -' EVOL.UCION ANUAL
220~1-----
210~1~----------------.---------------------~
1
~I~--------------------------------------M
~~ +=-----------------------------------f-j
2--
c..n
180 -I
o-
180-l1------------------------------·--------------__~
170~1--------------------------------------~
S
fi
t.l
150~1~---------------------------------------~~
[,"1
140 - 1 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -____________________-+---1
~
130
~i~---------------------------------------+-----;
1:':O+1 -, O -+------------+---~-------------------_I__--~
1 00
-1:~-----------.I_-----Ã~------------------_t--_____i
90-+-----------__~--------~-----------------~~--~
50-~------~~--------~---------------~-~
70~1--------~G-------------~__---------~-----+_-____;
eo~'-----~~----------------+_--------------~~-----_____il
50-l---__L-----------------~~~==~-4~~~~-----~
I
/
I
40 ~(
1
.30
-+-.66
69
i
1
70 71
72 73 74 75 76 77 78 79
U.U.N.N. -
80 61
62
B~
64 55
NUEVOS INSCRIPTOS
RAMAS DE ESTUDIO -
EVOLUCION ANUAL
-90 . , - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ,
I
I
I
li
80-1~-----------------------------------------------1~
70~--------------------------------------------~fJ.
~a.
fi
----~/J
l7:
6 01+ - -
(j
(,1
I
Z
-
-_-----i-I--~'
I/
504
1. - -
1
:: -+!____
UI
O
/I
I
66 69
o
C.B.yT.
70 71
72 73 74 75 76 77 76 79
.f-
C.
S.
222
<)
BO 61
C. H.
62 63
Il.
I
!
I
64 65
C. M.
�'JNtl(f;~ID~l't!:S ~r.t(1NALES
- ALllI'INf)$ PI)!Il.1NtV!:RSttlAO
+------------------+-----+--_.. _--+_ .._---+------+----+---+------+----... ------+-----+--_.-----.
,: 1974
1.lNtvJ;RSttlAO
+----------
: 1975
: .976
: 1977
: 1978
1979
: 1980
TOTA', :423Mb
:4~'i.'iIlI> :4,)~19h :4067~3
:398623 :396227 :301811 :303041
:
19R2
'9R~
,~l.
'9>«;
..
:"n1/,
·319"2<;'\ :4Wj71 ' "RÇ,/1I,
:m,1~
:211h23 :206814
:2~7
:207763 :2\439<;
?293~1
:·2ÇJOX/, : ,~7"'r;<1
: 1814\1 ' \87000 : 1894\3 9491'\ : ~218 ' ,0294 1 '\09B9q , J0R4\ '21nlA
'r.aTa·~RCA
n(,<;
19~7
1<;27
\421
1300
141\
1NA
171\
la1:l
'71\
1\21>
7\(,4
~)'1\
2874
112~
. 'l':'~
'r.~~''1Q [I~ ',A PIl'lV ~ 1lUE:'IOS AtRES
2397
194 8
2~%
2183 7143
·r,!L!"A\.jI}~
42'\0
~'QÇ
2h44
2942
321,0
Wi'i
2120
1il80
2220
nB6
'i26B
'r.nR(rQBA
Wj88 43463 40911 ~6616 3'iOh2 1:l921 14060 : 1481:1 470~ <01,1/,1'
51001
7';44
9411 'O~77
'r.'JVO
%13
8113
87B'i
'\2~
8612
1693
79~"
~M7'
:N~~~ Q10S
1907
1917
2094 : \908
2\34
2299
1~91
2\28
2'111
2"21
.• ,!I,I..RJY
811
9h2
980
I~OO
!C;21
1\81
\:1%
'898
2'1~
\71"
"22
".0 POMPA
\,,7'i
2ql
\271
\90\
1778
'484
l'iAI
',973
2Ml'.
1~12
2712
12'.8
, 741,
". a p~T~GnN1A c;AN "I!A~ RflSCO
10~~
\h~~
1027
191\
188
~43
1O?~
'2971
712
\1389
'8'1
'"A O,ATA
')7~14
';13934 '5.1700 ' .31,1,48 32617 1\791 32391 1'940 1:l30il ~.1n8l. '2171 ~1 ~14
',~ r~Q6',.
88~<,
9lj91 ,,<1'.
14'\{)4
9~31
Illll~
8748
\30S'i 14843 \'iA~l
9Bn
8'i41
<;.0.<.0
qn9n ''lóó9
',~"'lS ~~ lA"I'I'lA
3131
284~
'1911
4ól~
4'89
29\6
'lló~
'l3B~
:1B<?
t'.I,:A'í
\314
2201
27'10
\890
18!'!'
'1ní1
1'ió5
\"26
qq,
'"A~ P:', C',aTA
<;4~1
<;112
~~A13
'i43'i
C;B81
'?>,J,?
~9\7
1,41'
ólOO
~ó08
~r<:::ln\o:-::
971
11/,1
\1~?
110?
,108
11,'29
181ó
?1~8
\ \87
m? <n4B ~Wl
~nROCSH:
l~lh
18481 216~ 1721\
I1M4 1'i8'i7 16~52 \'i\3b !h'3t::J., :hr.~·:.1 '12<90 ,snó
'orO r.'.IARTn
4771
4232
3<,98
4282
~2\?
11,23
1001
?841
'2978
1039
3123
~"77
·o,'JSARtrr
1'\043 28,58 2888\ 239 43 : n0 4 0 20148 \912\
'85<,0 117.1\
\8'61. 1""48 ,49'9
'~A' TA
4h91
38,7
4041
4,1l
4847
'\I)~
4103
11\~
1.'297
R7'2
1\~5
317\
p'\{),
~')1l.
: ~O~ ._II.'A~
'\149
,~3\
4048
4031
4077.
4843
';8\0
U2'i
7' 78
5'i03
A~\c.;
')l()')
,1,,4
<;4to?
:C:A~ '.1.115
1Q("1
74';1
111,2
11,la
n'iO
10n
"2no
11)\Q
SA~T lAGO fI€', ESTER(!
946
\\11,
\ 11,0
\ \74
171 ~
'7~7
951
1102
1028
!l87
C",~79
910A
801A
4'\lR
4t,P"
4897
~O77
I,on
:,'.IR
9078
'5.384
4119
406'
, TcÇ'iJ)Lf)1j t CA
1:';131 12108 : 1\8"7 26240 21413 : 24262 23A8'i : 2198\ ?'ión 1B,Q, 1':Q.:n 41óR9
, r'.!I')J""O-N
18901 19881 : 109';1 1178\
17100 : 17428 11"5: : 11h19 '<;984 'hlq~ 7.7.71): '291,17
+------------------------+------+------+-------+------.;..+----+-----+-----+----..... -----+------...-------+----_.....
. 91.1~Nns MR~S
:\~4hhl
: 111897
\g42
: \n1
2931
: ~O~04
90h3
12\?
%'i
:1119~
?I",
çlJ~"'U:
O~Q,.' S~~'f ~~t~s
r.f
l.1nlY"SI~~~@S !i;\(\QM 1fS
C
~
H
SlJRTOTAL rstN 1,ISAl :?h900<;' :281/,89 :2:l7?46
N
N
W
: 1981
--~-----+-.----+-----+------+-------+---+----.---+---+--- ~----+
-
~~'l~
\986 - re\ f •• s
~!'(JVl
s,.,,,,\",)
-<
~
C/J
H
t:J
!l>
t:J
b<J
C/J
~
!l>
O
H
O
2:
!l>
t-'
til
!l>
t-'
C
Si
2:
O
C/J
tU
O
~
C
~
H
<;
m
C/J
H
t:J
!l>
t:J
�ALUMNOS
U.U.N.N .
.......____r--.
:
/"
5~t:~":0:; "":":RES
(.3 1.5;;) /
I
I
/"
./
I
II
I
:
I
~
,/"'.
\\
"
'.6~) " " /
I
II
/
I
\
____--\
__
\
~
.
/ \~.',
\
COP.DOBA (1
\
I
I
(20.7~)
"-,\
I
I
\
"
" " ' " DOMS '_'.'--'.N."'.
\
',,-
I.
"-,
~
'.....
/
~-..,'
\ ' ," I I
\
'
\
NORDESTE (s.s::t)
I
/"
l\JCUMAN (S.8::t)
ROSARiO (i!.4::t)
/y
't~ TECNOLOGiCA.
LA PLATh (, O. 7~)
U.U.N.N.
ALUMNOS
PARTICIPhCION PORCf:NTt.J.l.L
224
E:t~
1985
(?8::t)
�I1/IVERSI~DES
NACIONALES - PERSONAL DOCENTE POR CATEGORIA Y DEDICACIIlN
+---------------------+-----------+------------+--------------+--------------+
: EXCLUSIVA
: CATEGORIA I DEDICACION :
TOTAL
:SE~I-EXCLUSlVA :
SIMPLE
+----------------------+--------------+--------------+------------_ .. +--------------+
TOTAL CARGOS
1977 :
48844
4782
37124
1>93B
1980 :
1982 :
1985 :
53403
531.17
74031>
5219
5348
1>995
9100
9222
13434
3908'
39047
531>07
: PIlOI'ESORES
1977
1980
1982
1985
:
:
:
:
19284
22181>
22205
30702
2790
3245
3282
4272
321>3
4290
'518
6560
13231
14651
14405
11a70
: - TITlURES
1977
19BO
1982
1985
:
:
:
:
8361
8989
8391
13789
13bS
ISS2
1587
1977
1544
1871
1976
2831
5449
5531.
4828
8981
: - ASOCIADOS
1977
1980 :
1982 :
1985 :
ISS9
2192
2391
2770
409
422
469
727
1263
1389
1287
1977 :
1980 :
1982 :
!9SS ~
9334
11005
11423
997
1156
1162
1~g3
.r-.......
1977
1980
1982
1985
:
:
:
:
29560
31217
31412
43334
1992
1974
1977
1980
1982
1985
:
:
:
:
T, P, 1977
1980
1982
1985
:
:
:
:
: - ADJUNTOS
: AUXILlMES
: - JEFES T, p,
: -
AYU[)A.~TES
425 :
507 :
533 :
756
'.),;)7
7S~
\310
1997
2073 :
3ú0i
7027
7852
818'3
VéU!
3b7~
23393
2723
4810· :
4704
6874 :
24433
24642
33737
13241
14247
14251
19223
1304
1267
1303
1695 :
2382
3094
3100
4518
:
:
:
:
9848
13010
16319
16970
17161
24111
688
707
71>3
1028
1293
1716
1604
2356
:
:
:
:
14338
14547
14794
20727
2066
9555
I,
9886
+---------------t-------------t-----------t--------------+-------------t
Fueoht [)'AU sobrt
d~ tos
dt OC,ppp - IIlrzo 1986 - (ClIras prOVlSonu I
225
�+--------------+-----+---+-----+------+------+---+----~----+- ----+-----+
: 1974
IJNlVERSlOAO
: 1975
: 197~
: \977
: 1975 ': 1979
: \980
: \?!l1
: 1?!l2
,9~1
: 1'1AA
1'iBS
+--~----------+----+----+-----+----+----+----+----+---~+--+---+-,---+---...
TOTAl
: BlJI'NI~ ATRES
:(J\TAI'MCA
N
N
O')
171.3:
flI,.3:
1t'~.1
17.9:
I.h!
1.2
37.2! 52.1:
I.h:
2.7
3"1.7
24\.6
'17.0
1""),1
2311.9!?'l1. \ :
76.9
~~.4
~.2:
10.0
52.9': ~1.5·
2.0:
7.'>:
1.5:
~.l
2.7:
1.1:
1.2
2.9:
1. I .
!ctr/TllO OI: LA PRf)V ~ BlJl:NOS AIRES:
\.3:
\.8: 2.~
2.6!
3.1
2.3'
\.'i:
\.9
: COI'AIt,1t
A.A:
~.b:
6.6!
S.3!
~.1
3.6!
5.0
4.7!
b.7!
4.3
7.3
3.0
24.9' 22.9:
!COROOBA
42.4
31>.2: 19.4
21.2: 27.'2
27.6: 36.4: 24.7
\2.6
\1,.1,
!DJYO
I 1.8! II.h·
10.5
IS.~:
8.1
9.3! 11.8! 13.9! 17.~: 11.7
S.7
7.1
t.7~
'2.1~
!E~TR€ RIOS
0.4
2.0:
\.\
1.6!
2.1!
2.0!
2.~
1.8
0.8
!.1,:
:,~~~IV
1.3
1.8:
1.1
I.S:
1.9: 7.2!
2.4!
1.7
0.9
1.3
2.0:
1.9'
:LA PAI1PA
4.3
4.~!
1.0
2.8:
3.6:
3.4
4.1:
2.9
1.:1
I.;'
2.1
1.0 :
4.0:
:<.R!
:LA PAT~IA SAN JJAN BOSCO
0.7:
2.\:
1.1
1.1:
1.4:
1.3
4.8!
3.';!
1.8
3.3
19.4: 11,.1,
:LA Pl"ATA
40.1: 11.5! \3.5
13.8! 19.4: 20.4
~.4
19.0: 10.2' 12.6
:LITORIlL
15.0! 11.2! S.5!
5.9!
8.1
8.7
11.0:
7.7:
3.9
4.1,
7.b:
7.1
0.9!
0.9':
0.6
0.9:
1.2
1.9
2.2:
',.S!
1.0
'.8
:LI:WIS OE ZAI'IORA
2. '2:
2.8
1.1 : 7.0
:1IJ..1/lN
1.2:
1.2:
1.7
1.1
1.6
1.8
2.1
~. <; .
4.9
:~A~ O€L Pl"ATA
2.9
3.0
4.0
1. 7
~.S
7.S
S.1 ! 2. s
? <_I
3.t.
7.1
1.4
:~lSIft'1ES
1.3 .. 2.4
33
4.6
3.2 : I.h
3.3
2.3
9.9
9.4 :
9.8 :
S.O
:NI)i!lDtSTE
7.7
\0.9
10.6
19.0
11.8
12.6
4.0 :
4.9 :
:RIO Ct.IART(l
5.4
2.4
4.5
6.7
7.R
3."0
3.8
5.6
b.8
<'.3
~h. 9
: ROSAQlO
14.3
21. t
19.8 : R.7
27.S
13.5 : 14.5; 19.6
27.8
12.<1
t7.~
':(,0
4.4
!SI\l TA
6,4
4.2.:
4.5
4.0
3.2 : 3.3:
5.6
2.1
S.8
9.4 .
::.,AN ..!.lAN
14.2 : 1,.7 : 7.7! 10.2: 10.7
13.h :
16.0
8.1,
S.7
,.0 cU, <,.h <.1,./<
6.9 : 4.0 : 4.2:
b.2·
6.6
B.2 : b.1
:SAN LUIS
3.1
2.0 .
O.Q
, .8
\.4 :
0.9
: SClNTl!)(',O DEL ESTERO
\."o!
2.1:
'2.0
2.~ :
0.1
9 ',.
7.B·
b.7 .
4.7
4.7'
7.7
7.3
3.1
:SI.~
11.6 : 7.8
. Tf:Ç!ojflLOG1CA
20.9: \5.3:
1\.1: 1"0.7: 15. '2
23.S : 18.B : 10.4
:TlICt.~
24.0 : lô.3 : 7.7
30.7: 23.2! 12.1
13.7: 17.7: lS.7
1"0.1
+------------------+------+----+----+-----+-----+-----+----i----+-----+ ______ 4 . -_ _ _-+-__
I.h!
74.7
2.4:
\67.8: \8\.4: '250.3 : 7.61.4
')1,.4
~'.
~
�U.U.N.N.
PARTICIPACIOt~
U. U-. N. N.
PARTICIPACIOt~
PRESUPUESTO
PORCENTUAL
Et~
1980
0Rr~1 101 IC"~TO
I
I
' - .., V
PORCENTUAL
227
I
Et~
'-" ' -
_'li
1985
I
�Araya Mar{n, A. RepJblica ArtIentina. Red Nacional de bibliotecas uni~~~it~~ias. Informe presentado a la UNESCO.
1985.
49 h.
Arias Ordónez, J. Sistema de información y documentación para
la educación superior: hemeroteca nacional universitaria.
p.lj-36. -- Educación ~~ior y desarr<?!lo.En-már. 1982.
Arias ürdónez, J. y Neira Rojas, M. Un sistema integrado de
información científica y técnica automatizado.
Educación su pe!:.i o~. desarrollo. D. E. (Colomb ia) p
4 (3): 53-74. Jul-Sept. 1985
K~m
t, A. The s~!:ucture and overnance
networks.
Proceedings oí' the 1978 Conference.
by) Allen
Kant & Thomas J. Galvin. New York, MareeI Dekker Inc.,
1979. 352 p.
Kunkel. Douglas F. Dé. modo que usted guiere construir un sistema. 5EN3U informativo. Córdoba-Buenos Aires, N° 2: 15-24Nov. 1985
Lancaater, .F. N. Creación de un curso de postgrado en ciencias
de la informaci6n en la Universidad Cat6lica. ParIs: UNESCO,
"-984. -- 3B p.
..----------. Pautas para la elaboración de sistemas y servicios
de informaci6n. ParIs: UNESCO, 1978. -- 177 p.
Luvecce, ~. La cooperación en la suscr~ción de revistas en universidades nacionales argentinas. Córdoba, UNC-FCE, 1975.
104
h.
-----------. Evaluación de las bibliotecas de la Universidad de
Chile, sede Va!Eara{so. Santiago, Chile, 1971. -- 1 v.
(sin pub 1 icar)
-----------. Proyecto de sistema de bibliotecas y de información
SIS81. Informa preliminar aI senor Rector de la Universidad
Nacional de C6rdoba.Argentina : Universidad Nacional, 1985.
91 p. ( sin pub licar)
filenou, lVi.J. Formación de postgrado para especialistas de la información. Paris: UNESCO, 1982. -- 18 p.
228
�Negishi, M. Union list of perioclicals (ULP) Database and
science information system for the academic researches of
Japan. JFLA General Conference. Tokyo, 1986. 8 h.
RENBU informativo: Red Nacional de 3ibliotecas Universitarias.
-- N° 1. Nov. 1985 Buenos Aires; Córdoba: Universidad de
Buenos Ai.res, Universidad Nacional de Córdoba, 1985.
Terragno, R. La Argentina del siglo 21. Buenos Aires,
cana/Planeta, 1985.
Sudamer~
Tokos, F. Conversaciones con Borges; un testamento sobre J;olítica y pensamiento en América Latina. Madrid, Fundacion
CIFIE, 1986. 63 p.
229
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Produção científica cultural das Instituições de Ensino Superior - "Memória intelectual da Universidade federal de Minas Gerais- UFMG".
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Borges, Stella Maris
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
A necessidade de preservação da memória intelectual das instituições é essencial para a própria sobrevivência da instituição. Metodologia e procedimentos adotados para implantação do projeto "Memória Intelectual da UFMG", com explanação do histórico e razões que levaram ao desenvolvimento do projeto.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3525/SNBU1987_011.pdf
2eb736171ea0e6c5abb8b60c3e0de21d
PDF Text
Text
NETWORKING AND COOPERATION AMONG ACADEMIC
LIBRARIES IN THE UNITED STATES
JOAN S.
In"t,-oducti on
SEGAL
ACRL / ALA
Mc)t i vat i on
Academic libraries in the U. S. have engaged in
cooperative 2c:tivities fo!~ as long as they have e:{is·ted~
The question is, why do they do i t .
Ttlree important reasons
=.pring to mind:
1. American academic librarians cooperate because they
place a value on coo~Jerative activities il-j themselves.
"fhey
believe sharing resources is a good thing.
They hold that
i t is selfist1 f10t to do 50.
I t is simply tlle expr"ession of
their- institL!tionalized system Df belief.
l"lley aJ.so believe cooperation can save money for
their irlstitlJtions, and tha"t i t i5 inc:umbent on them to help
thej.l~ illstitutions in this manner.
Perhaps they a150
believe t~Jat if they S2ve money in this way, they will be
abJ.E to ll~5e i t fQI~ some other pUl-pose.
Str"etclling a doI lar
i5 2 librar-ian's pleastJre.
Fruqalitv 0+ some sort is a150 a
part of the librarians' cultural traditian.
Librar-ians 21so wish to provide access to a broader
VE.l,I·-iE:·t·'t' o·f m·~.tf?r-ia.ls ·for thE,ir- u~-~er=-·~
This is-,
~15o a
~~jnd
Df +~uqality, but i t goes fur·therw
By means Df
resc)urce stlarj.ng~ libr-ar'ians wiStl to ma~~e avaj.lable to their
clients 2 range arld affiount of material W~lictl would not be
p05sible Wi·ttl01_lt SL!ch sharing arrangements.
~"
a,'"ld
rilJfnL,~:?(
4. The introdLtction Df computers into ttlE 1ibrary world
has 2],E;O provideci an impetus for increaseci cooperatiorl, ir)
tt12·t i t has pr-ovided 2 m~ans fo~ accomplishirlg coopej~ative
erlds whicJl had beej"j impossible befclre 2u·toffiatiofl carne a1011g.
{-1ccDrdi n r]
of
to
SI DCI.n
(1986),
thE'r'e
a.r-E?
thrE'e ma.jor
gOd.l
phy~3:i.ca.]
fourth:
bibliographic access,
2"r.CCE'SS,
2i.nd collE'ction developmeni:.
I would r-1.dd
professiorlal development.
s
litlrary cCJoperative activities:
<:-:'r.
1. Bj,bliographic access.
Librariarls' cooperative
activities have reSlllted in many valuabl.E dl"llj sllccessfLII
pr-(~jects to provide bibliographic access to n12terials.
Begjr'lniflQ wi·th effor-ts at standardizatiorl (a~; ear'ly as 1901~
WI""tF':-f··1 thp L..ibr-é;I.r·y Df" Lon(Jr-ess iSSU.E~d :i.t.!::, fir"'=.-L 1-.1r ~1!:':.t:0d ce.. . j-d~;;)
and corltinl.ling
ttlr{)ug~!
ti-iR InDr'e
sop~listicatec!
a'ltonl~ted
projects of the 197()'s and 1980's, c[Jopel~a·tion has given us:
tl'le MAI~C comlDunication forlnat; the CONSER database o~: se~i~l
records; the biblicJgraphic utilities~ MAF~C-based ar'ld al1
177
�cooperative in one way or another; microform collection
projects such as the Association of Research Libraries (ARL)
Microform Projeet and the Microform Cataloging
Clearinghouse; cooperative retrospeetive conversion
projeets, sueh as those of ARL, the Researeh Libraries Group
(RLG),and the Center for Research Libraries (CRL); and the
Linked Systems Projeet, which will link the disparate
systems of the Library of Congress (LC), the Research
Libraries Information Network (RLIN>, and the Western
Library Network (WLN), as well as OCLC, the Online Library
Computer Center.
The existenee of large bibliographie
databases in standardized format is a preeondition for large
seale sharing of eataloging, interlibrary loan information,
pre-Qrder information for acquisitions work, and the building of
databases of individual libraries.
2. Physical access.
From the first Interlibrary Loan Code,
created in 1917 by the American Library Assoeiation
Committee on Coordination of College Libraries (and whieh
suggested the supplying of photocopies in plaee of
originais!) provision of access to actual physical materiais
was an important goal of cooperative activities. (Trezza, 1986). The
mails were used to transmit messages for many years; they were
supplanted by teletype (TWX) machines, and later by eomputers, large
and small.
Large networks of computerized bibliographic informatior
together with software to allow the tran5mission of ILL messages,
combined with truck delivery systems run by cooperatives, have
revolutionized the document delivery system already.
But the hope af
today's librarian is that easy digitization of materiais will lead t~e
instantaneou~ transmission of documents at high speed and low cost in
the near future.
Cooperative conservation and preservation projects also falI
under the goal of providing physical aecess.
MateriaIs
which are in such poor condition that they cannot be
eireulated are of little use to researehers.
Programs in
whieh several libraries cooperate in funding a preservation
laboratory, a preservation mierofilming faeility, or a
restoration workshop have been established.
The Northea5t
DoeLlment Conserva.tion Center (NEDCC) i5 an example.
Assignment of
responsibility to a particular library'for the preservation
of a certain subjec~ area is another mode of cooperative
venture.
Recording of preservation activities on the
bibliographic record in the database allows others to know
that an item is in good, restored condition.
RLG carried
out a cooperative preservation microfilming project in 1983,
with funding from the National Endowment for the Humanities
(NEH) and the Mellon Foundation.
The Council on Library
Resources (CLR) produced a paper which formed the basis for
discussions at meetings Df ARL, the American Council of
Learned Societies' (AL:LS), and the Ameriean Association of
Universities (AAU) in 1984.
The establishment of a separate
-,.reservation program by the National Endowment for the
Humanities (NEH) is a landmark step in cooperative
preservation activitles.
3. Cooperative ColJection Development.
Beginning with the
Post-World War 11 projects designed t~ garner the products
Df pre-war and wartime scholarship for Ameriean libraries,
SUCM as the Farmington Plan, programs Df eooperative
178
�hEIVt
bE:. . en 2.n irrrpc)rt~'.nt pClr-t of tf1e
act.ivi-J:ll?-:; CJ+ cl.cr.:l.dE'rnic libr-2.rjes.
E>:empl..::.:..ry
p!'-oqt".~'.m5 h2IVF' incJu.(:fj:~:,cf
thiê.? LD.tin P,mer·l.Cdn CDOper2.tive
Picqt'.isitj /:"ns F'roql'-':'.fT1 (l_{-~Cr4.F'), th<-2 I\fr!i.tiona.l ~:'r-r.::jgrc"'!TJ f 01-{4C{:I,).j~::;itjDI-I~:::' 2.nd Cc,l.:,c·'.loginçJ'1
2nd the Center for- Pesea.rch
Libr-aries (CR!_).
'Tt1e latter was four1ded ir1 1949 as 2 cooperative
cer1·tral stor0ge f2Cillty, and has become an invaluable
adjunc:t tD t.~·1
cD11E'ctions C)f its mpmbe~-s.
L.imiting itself
to ~-3peci·fic S~I lE'Ct concentl'''~J.tiDns and geDgr'c~phic21 ar-E?aS,
agr-eed UpOf1 by tt1E memlJers, tt1e Cer1ter- enab1es its member-s
to avoid buying li~tle-used materiaIs, but to borro~ them
i n~:;t.ed.d.
clpv!~lc'f.1rnent
c()lJt::,1 i:1C,n
CDCiPC'l'
·'.+":i\/G:~
AnnthE:'t~·
mDdf.·~,l
pr-o{Jt'··a.m
consi
~~t.5
i 11 mutuêI.l
consul têl.t i on
For instance, the Univer-sity of
~lUI'~(:h2S~S.
regar-dir1g
C21ifornia 5)/stem libraries are reqllired to se·t êlside
pel. . · cent
of
t
lv:·~
rn,~.:'J.tE'r~i i::I.l~;
Represer1tative!3 Df
gt(i(j(~,linE's
i::I.nd
bud fJt'7.·t
for"
Sh";~.l"'·ed
thr-~e
purcha.sesu
the libraries participate in developing
Il"IE,k.inc]
Df an
selE:-ctiDns"
The I:::':LG
Conspt::~ctu.s
Df the c,::,llE'ction stl'wenoths
of the RL_G lit)rar'ies~ with a c:Dmmitnlent to a certain leveI
of co11ection intensity (MDstle~, 1986).
l-he online version of
CDnS~)ectLls i5 adding r1ew libraries to ttle original
5m21l
number-.
lhis migh·t be expanded jnto a national database for
c(~Qpel~2tiYe collectiof1 development based ori planried
coIlectiorl ar0d strengths.
prwCJj~?ct
cJ.:)r·,!:;~i:::,+:~?
in'v'ent:C:H~y
the
4" F'Y-Cif(::?s5ic:.n<::-'.1 r.JevE;~lc(pmF:r-ltu
Althnugh not ofter1 considered
as a gOB1 Df cooperative activlty, for-mal and in·formal
education programs 2nd activities in support of the library
~11~ofesslon
itself are a sigrlificAl,t focus of much
cooper2tive activity.
One of the primary purpc)ses Df marly
library c:ooperatives is provision of selninars, courses, or
training of some kirld.
Joint undertakings on behalf Df
legislative ini·tiatives, volurlteer- activities irl ttie
collection Df statistics, the carrying Ollt of research projects,
the develc~pnler1t of standar-ds, the pubIishing of materiaIs, and
the presentation Df programs are typical Df the voluntary
associations librarians have traditionally formed.
Voluntar-y A5sociations Among American Librarians
A uni que aspect of the organization Df cooperative
activities among librari2r~s in ttle U. SQ is i t s voluntary
natuIP·e.
Ir1 the ear'1y 19th Centur-y, Alexis de Tocqueville
remar'ked on the pr-oclivity of Amer~icar1s to form voluntal~y
associationsu
Librarians are no different, nor have the
hLlndr"ed year-s bl . . ·ought much change in this respect.
In this
~ecticm,
I have deliberately omitted dealing with the
professional schools of law and medicine, wtlose librarians
e.lso have .t:-::<. t.r·;;;.dit:inn Df vn]I.I.I,t.dt"-y cooper-2"'.tive activity.
Their associations and activities ir1clude the MedicaI Libl-ary
Associaticjn (f-!l_A) and the Americ~n Association Df l_2W Librar-ies
(AAUL), the Regional MedicaI Library MedicaI System, and
I"IEDLINE.
In 1876, American librarians cre2ted the American Library
A~sDcia.tion
(AL(;)..
In
110
yei~.r-s,
it. has growr.
179
t.o
lnclude.
�43,1)()O
alI dedicated to promoting libraries,
anci librarianshipQ
In 1890, delegates
representing academic librarians formed the College Library
Section of ALA"
This evolved into the Association cf College
and Research Libraries (ACRL), a division of ALA, which now
has a].most 10,000 members, close to one third of alI academic
Iibrarians in the U. S.
Representing the interests Df
urliversity, college, and community colleges in the larger
association, and providing special services to these members,
ACRL enjoys popularity with academic l.ibrarians and i5 a
vehicle for many Df their cooperative proje!:ts, particularly
in the area of professional development~
members~
librarians~
The Special Libraries Association, founded in 1909, now
serves not Oll]Y libraries in businesses, but those in
goverllmental agencies and many academic librarians,
especially those in department librariesn
Tt10 AS50ciation Df Research Libraries is a urlique
organizaticln.
Founded in 1932, i t consists of 118 large
research libraries, seeking to address the problems commor·}
anci unique to the needs of large research libraries (Daval, 1986) =
The valuable cooperative activities undertaken by this group include
the regular collection of statistical data, massive contributiorls to
the CONSER project (mentioned above), professional ed'lcation
activities dir·ected at the management of research libraries~
extensive preservation activities~ and a recent ffiassi\'e cooperative
retrospective conversion proJect wtlich is designed to add six to
seven million records Df previously uncatalogued materiaIs to the
databases now availab].e to lj.braries fOI~ coope~ative cataloglAirlg.
The Resear-ch l_ibraries Group (RLG), a 5mall group Df very large
r-esearch libral~ie5~ was formed in the 1970's but carne to
11ational prominence in 1978 when they adopted the Stanford
University BALLOTS system as the basis for cooperative
activities of many kinds, including a shared cataloguing
database, a SOlArce of interlibrary loan infor-n\ation and data
trarlsmission, a r·ecord of preservation activities, 2nd an
online ordering system~ giving the system the nalne RLIN, the
Research Libraries Infor/nation Network.
Growttl Df the
~;ysten} has justified the libraries'
extraordinary expenses
in set·ting it up; i t flOW serves not (Jnly the 29 memberowners, but m~ny smaller libraries who choose to l l s e its
services on a fee-for-servic~ basis (Segal, 1985).
State library associations provi de
librarians~
including
academics, with ar' opportunity to interact with their peers,
attend pr·ograms for their professional development, and
influence state legislation regarding libraries.
Environment
Academic libraries do not exist in a vacuumQ
They grew and
developed within the framework of the higher education
system~
At e~c~ stage of development, certain cooperativa
activi~i~s occurFed ar assumed prominence.
Wiegand (.1985)
summ0rized these litlrary trends recently.
180
�The lq·th CentlJ~y saw the fi~st se~ious growth in the system
of highe~ edlAcatiofl in the U. S.
Small colleges, based on
the English model~ 2nd often church-related, flourished.
A
fe~l la~ge universities emerged,
particularly after" a
gener'2tion of scholars had been exposed to the Germarl resea~ch
university tradition.
Pr"ofessioflal sctlools developed as a
cohort Df doctors 2nd lawyers began to demand that
plr'ofessional educatiofl be s·tandar·dize(j and that entr'ance into
t~)eir professions be controlledn
r"ale in these emerging institutions was shaky at
libraries in 2cademic institutions had no real
staff~
collectiorlS, or service.
Stuclents anej faculty
r·esor·ted to founding literary society libraries, more
accessible, with mOI~e bOClks, broader- scope, and greater
comfort thar1 their institutional counterparts.
T~ie
lj.tJ~ar··y
best.
Ea~ly
B/ 19()O, these literary society libr-aries had been absorbed
into the institutions' academj.c libraries~
As new trends
developed in higher ec1llcation:
sElninars, graduate
education, honors programs, 2nd independent study programs;
librarj.es resporlded with the establistlment of reserve
collections to better serve students, special subject
collections, and the introcjuction of non-print formats.
In the early 2()·ttl Century, cornpetition developed among
acadeAlj.c irlstjtlltions for studel1ts and resources, but
librar-y cooperative ventures were initiated~
For instance,
t.tlE~ E'i::<.r··lie5t Union List. o·f :-3E-?r"ia.ls W2S publishE:-d in
1885 and
it was in 1917 that the fi~st Interlib~ary Loan Code was
writtenn
Association activities grew, with ttle fourlding of
thf? fc:.rQr·t'.I··fr·ll::::r·
contEmp(Jr'a~y
of
r4CF,L. and
the::- beginning of
technology was the post and
cDHlnfu.rf:lCi:il.i.:"Íorl;
the tYPE:\Ir..trii.:".E·/,"
fGI"-
o'fficE'
SLA.
t~le
ThE.~
tel~phone
for
wor-k
As World War 11 carne to a close, millions Df !J. ~. Ar"med
For'ces veterans returned home with the promise Df a college
E:·~du.c:at.ion
(und.z::,r· th,~~ IIGI Di 11
ri to·ta.l revolution
orcurr'ed in the U. S. system of higher educationn
Access to
hig!~er' educatiorl was rio longer
limited to ttle upper' classes.
Expanded enrollments made new demands on litJraries to
pr-u·.'ic1e collectior1s arl(j services sllitable for 2 new
cl.ierltele" New fie:lds 0+ study carne into being; research
r)rc,jects 'Found SUfJpC)rt in large government funding
I~perations.
Standards for collectlons were developed, as
~)llblishing grew geometr·j.cally~
11
Cooppr~(tive
)"
activities at ttlis time involved academic
lj.brarles· bandjrlg togett1er" with the Library Df Congress to
acqui,'-e;.' the purJlishing DutpLrt 0+ t.tlE' EUI'""CJped.n cou.nt.ries foI'""
Amel~i!:2n libraries.
A modelo was F>stablished in the Cooperative
ACCju.i-=. .i.Li.llI1 F'('C,jE'ct ~J.nc:J thl.'-:' F~'.!···ri"!i.r·tgtDn r·'ls.i""r_
f:y thE' 1\/~7C's
f!.Ands fOI~ ttlE5ie pl~ojects had disappeared as tt'IE balance Df
pC.f.ymE:'("ft:S shi fted ~
rhE' t.f.-?cf·ir101 Dgy +C1t' i nt~f2rl i br~E,.r·y 1 D.::\n
moved to ttle te!etype
-rWX) mactlj.nes, blJt ttl~ mails carried
the physical
tDaterials,
181
�During the middle years Df the Twentieth Century,
institutions Df higher education in the U. S. were
undergoing drastic changes.
Unaccustomed growth had
caught them unawares; they were unprepared to deal with nontraditional students; their facilities, including their
libraries, were inadequate; and they desperately needed some
guidance.
The model they began to emulate was that of
American business.
Over time, they have modified the
design, but the academy is no longer the same as it once
was.
Once a bastion Df traditional values, controlled by
faculty, the university of the mid-20th Century began to
develop a managerial class.
Running an academic institution
was seen as a task requiring administrators, rather than
scholars.
It was certainly true that -- as they moved into
new areas -- universities needed a new kind of manager to
deal with the solicitation of grant and other funding; the
management of larger amounts of money than ever before;
requirements for federal and state reporting; the monitoring
of conformance with federal and state requirements of ali
kinds; complicated personnel issues; public relations;
recruitment; extension activities; and the host of
unprecedented problems which presented themselves.
Competition among institutions during this period took the
form Df vying for students, prestigious faculty members,
endowments, facilities, and research grants.
In the
libraries, the question was:
who will be the first with
automation? Some innovators began to introduce
computerization of library activities.
By the end Df the
1960's, cooperative database bUilding, a sine qua non for
cooperative àctivities of ali kinds, was well underway.
The
MARC format had been developed at the Library of Congress and
was "harnessed" by OCLC for the use of its members (Reynolds, 1985).
The decade of the 1970's witnessed a slowing of growth
in the higher education "industry".
Conflicts between
faculty and administrators became more bitter and
entrenched.
Unionization efforts by faculty members emerged
as a reaction to these conflicts.
In many states, the
management of public institutions of higher education came
under closer scrutiny by the state legislatur"es, which
demanded greater accountability and more business-like
management practices.
Legislators, typically overburdened
with a need to understand a wide range Df political and
financiai issues, and therefore rarely possessing a good
grasp Df academic matters, have increased their pressure on
academic administrators to maintain tighter financiai controls.
In their desire to do so, administrators often see libraries
as a "bottomless pit" into which money disappears; a hole
which can never be filled, no matter how much is poured into
it.
The development of library automation, at first
perceived as a money saver, only added to the financiai
demands af academic libraries.
The competitive u~ge to be
in the avantgarde in computer develapment expressed itself
in the quest for integrated library systems and anline
public access catalogs.
182
�In ttlis enviFonment, Iib~a~'ians SOUgtlt every opportllnit; to
cut costs, ancj
in line with ttleir" belief tha-l cooper"atiorl
s(;~_ve5
rnonE:'Y
_.~.-
t.hey engagE-:-?d
in fíi2.ny
new coopera.ti Vi::.':'
proje<:ts.
Par-·ticipatj.on in networks for shared cataloging,
acquisitions, and interlibrary loan increased massively.
DeLe, whictl had begun in Ohio as a consortium of academic
libraries, grew to include libraries outside the state.
Still, the nlajori·ty Df the members continued to be academic
libraries.
Consortial arrangements among academic librar"ies
began which involved a variety of automation elements,
including microcompLlter-based interlibrary loan networks,
uniarl lists of seriaIs in an online environment, and the
sharing Df exper·tise in automation itself.
The decade saw
initi.3.t.ion of
t~hf?
"tWD new major clat:a.base
~::.y!::;t~E'ms:
RLIN
a.fld
UTLAS.
RLIN had begun at Stanford University in the 1960's,
as BAt_.L01·S~ an integrated system fC)F' cataloguing and
acqtAisitions.
In 1978, i t W2S adopted by the Resea~ch
Libr"aries Group and rellanled the Research Libr-aries
Irlfornlation Network~
Growth of the size of the database and
tlle services provided W2S rapid~
Support o-f the member
libraries
paF·ent institutions was the financiaI basis.
This rationale was extremely important in the higher
education commLtnity 2nd a key factor in the SLtCcess Df the
verlture.
UTLAS on the other hand, aIthough i t began as a
system for one institution, the University of Toronto,
became an indepencjerlt operation in the l.ate 197()'s and wes
later purchased by a for-profit corporation, Interrlational
ThomsorJ
(Jr-ç]E!.ni~~a.t.ion
(S;::?~::.ra.l,
19t.1~.~.;).
With €d.l Df t.h€~s€'",:. II!:Jiblioqr"aphic u_t.ilitit-"?=:.!! aVCi.ilable,
lj_brar-ies had many o~Jt:ions for shared catalQguirlg~ and they
tC)O~~ advantage ()f
tl,em.
They bL(ilt ever larger databases forshal irlg, ar1d ttley 21so extracted from those databases theirOWfl holdings records, which they LIsed to prepare circLllation
systelns 2nd online catalogsH
l"he alltonlatic)fl Df inter-libr"ary
10an throLlgh ·lhe utilities proliferated.
Reference
d~t2bases cO!ltinue(j to ej:~J2fld in flunlber 2nd size;
ttley
remained in the hands of the large broker/vendors~ with
acceS5 vi a. p2. . cl:E.·i":-·St.....Ii. t.ched nf:?:tl.vOI""k5~
r
The techflDl(~gy tlad moved to a largely computerized
ellvirOflment, with the empt13sis on ffiairlframe computers a·t ttle
begirlning Df the decade, moving to minicOfi!puters by its end.
MovefIlent Df physical materiaIs W2S largely by mail, but
librar-ians carried out research on telef~csimile use.
Over the past few years, the r·ise !~f computing on campLtSes
h.2;'.S con"tinu.E·d.
·rhE: pOI,!o..lerful cornptttirlg centE-:-r manages
administrative and academic uses Df autc)ffiatioll.
Some
institutions now have 2 high-r2n~~ing administrator
overseeing 211 j_nfoF·matio!, sel-vices, wtlich often includes
the library~
Irl a few cases, a librariarl has beerl chosen to
t·lold ttli.S post~
Thc most r-sc:erlt technological advanc:e i5 the
opticRl/dj,gital disk.
The potential VallJe o'f CD-ROI1 is very
<:":;Ir-e.::"t for- the ~:::.1::c)r-<J,qE.' o-f ':..r"c:hi va.] m3t_E~ri .:o_J. 5 anel ot.hPl....
ir'-tfC:'l'---iTlc,_tion lrJh.icl·-J dOI:?s (Iut
EI.n upcl{:"~.t.<;~.blE;:· rJlsk is
t'~.'I::-:Li
Lc)
I:JE-'~'
I...t.pdi::t.tf:::!d
freqt.J.f.-::'ntly"
th!:? SI .. ',bst.ituti'--:.,n
of CO-RUM for orlJ.ine activities is not 25 Val\_10tlle to
libr-ar'ians as i t nlight be~ or as tl-ley have bee'-j 1ed to
beJ.ieve.
T~lere is 2n
j,m~Jlicj.t threa·t to cooperation in tho
UntiJ
ma.elE'
r.'.v~?:o_J.lê,.ble,
183
�marketing of the MARC database on disk as a substitute for
participation in shared cataloguing activities through a
utility.
Perhaps a period of disaffiliation from the
bibliographic utilities will be followed by a reaffirmation
of the need to continue to build and maintain a shared database.
As academic administrators consider the outlays for
libraries, they increasingly come to the conclusion that it
must be possible to stem their growth.
The concept of the
"steady-state" library is emerging, not only from the state
legislatures overseeing public institutions, but from more
enlightened university governing bodies.
This would mean
looking at the library in an entirely new way.
No more would
the biggest library be the best.
The prized rankings; the
publicity at adding the milli~nth, 5-millionth, or 10millionth volume to a collection; and the prestige of
meeting the criteria for belonging to the Assoeiation of
Research Libraries; ali would fade in importance if this
concept were changed.
An interesting change i~ the environment of late has been a
reconceptualization of the term "preservation."
Long
considered an isolated aetivity, carried out by speeial
teehnical staff and devoted mainly to rare books,
preservation is increasingly being looked at as an integral
part of collection management and aecess.
If an item is
damaged too badly to be circulated, this denies access to it
to the researeher.
Careful maintenance of a collection is
an intrinsic part of the collection development policy of
the institution.
Necessary repairs must be made in a timely
manner and appropriate techniques used whieh contribute to
the lrn,g life of materiais.
Replaeement in alternative
formats, sueh as microform, may be neeessary.
The provision
of microform copies in place of originais will depend on the
maintenance of archival and printing masters.
In 'a society
based on waste, U. S. aeademie librarians are learning to
preserve and conserve their precious resourees, after
realizing they cannot be replaeed.
Cooperative aetivities of note in recent years are shared
online catalogs, with projects ranging from eonsortia of
small colleges to that of the Golorado Alliance of Research
Libraries, whose six members make a shared database of their
holdings available to ali users at their institutions (Culkin and
Shaw, 1985).
Cooperative preservation projects are spreading; a recent
conference brought together Wiseonsin librarians to discuss
a statewide projeet to preserve library resources in the
state.
With the emphasis on no-growth libraries, mentioned
above, the byword is "aecess", rather than "eolleetion."
Improvement of document delivery through cooperative
projects is the academic librarians' g081 as the eentury
draws to a close.
The new technology i s the mi er·ecomputel~, or p"Tsonal
eomputer.
Whether it stands alone, or -- as is inereasingly
the case -- is part of a network (albeit invisible) to
databases at the institution, at other institutions, at the
utilities, or at vendors' sites, the PC is what academie
184
�Some
libr2r-ie~;
are
1986
S!:lme inlportant 8r'lvirol~mental fac·tors affect the world of ttle
~:',C~':7tCI'-:?fnic
libt'-a,t""i(':3.n ir-1 th-=.' Uu ;::o. In :l9l;6"
I.A.thile 5I"1a.r-in~:j ê'.nd
!:oopcI'-a·tiofl refnairl basic to their value systems, and they
hCllej (je~tr- ttle cOflcept o{: fr'eeejom Df irlfor'mati 01"1 , they face a
mi:lit0nt in-For"matiorl industry which views information as a
comrnodity anc:J ~;ees coopeF"atiofl amoflg libraries~ particuIarly
+c)r" tl'-,e s!--,al"'inq o·f, pl"..I.bli~:::.hF~c1 rnatEr-ic\lS~ 8.S ç'.n economic
thr~ea·t
to ttle ir1(justry~
Despite~
or per-~laps because Df, years oi cooperative
activities, 2c:aderJ1ic librar:ians s t i I l fear Iass of autonomy
ir'j lal~ge caoper·a·tive ven'lures.
I t canr~o·t be denied that
~;UC:t1 verl~u~e~; reqL!ir-~ standardization;
the question always
]5:
is i't wo~th it'?
Another inte~-lib~ary reality is the
corl·f:lic:t betweefl ttle (jesire to be the biggest 2nd therefore
the best libr'ary, and the ~equirenlent for no-growth which is
being imposed by many institutions.
~Io matter" how much y-pSOI.lrce sharing is espoused as being of
higl"l valLle, tt1e fact r-elnains that i t places a
dispr-opol~tion2te bur-den on the large research libraries.
5clme leve:Ling of t~je load has res,~lted from the automated
lnt~?rlibr-2ry loan systems Df [lCLC and RLIN and from the
tliel-af'c:hica] networ~~ str'uctures established in many states~
but ttl0 gerlerc:lsity Df ttlese large libraries is ·ta>:ed to the
1.:i ,Tri t
1'·'\-:::'.(,\; r.)-~ t~hE~/"n h.:3.VE:' i mpcrsed c:hi;'l'--gE'~:- ·for thei rSEI·-vices.
EY~n if these are only at a
cost-recovery level,
R
(:h8,r-qL:s
t'I-lf?
f:'.\l'-e
Cir-IE'r~c!u~:;:.
to
~::,ma.ll
invoicir'lQ 2nd Df paying 2 small
~~Dlu.tiC:rn
rrn
t.h€.::' PI·-obJ.I?;·i
CJcc:urr-ir'lç]
si
irl I'ligher
r'etl~el,ctlln~nt
r}"t
jUSit
r
The cCrsts Df
trivial; the
r-E.\f(JCc.ins to be fou.nd"
the:' E'cc=,rlDl'nl c:
i t"'Dny 0+
ti'la~
i 5
te:
libl ·a.ri0?s.
bill are not
·tu..::~ti
nn i
fi
educatior~
tIl€.::: moment
~,l"'li2rj
a.cademi c
and in
1 i bri~f'i p~:. i s
library fLlflding
t.echnologic2.1
(jev01opnlent is at j.t~~ ~)ea~( 2nd when librariarls are most
mc)t~,vatEd
to see proje(~ts ttlrougtl to completiofl.
We h0pe
j-112·t success irl CO(JrJe~2tive aLltomatiorl projects will lead us
"("') r--!f?I-.1 ] t?vel~::, 0+ 5r:~:y"'vi,_-~F~ provj ~;iQI""'r '?".nd i::.o t.hf~ percE'pticrn
J'j tJr·";=J.r-j,E'~~, as bf5.~ing r'E~'::;pon~;ivE' t.O instit.uticJna.l neE"i''ds 2.nd
chC:i.I-lqe~~;?
a.~~ wel]
i'?'.~':' to tl'''I!:,:? d€'si r-es Df u.SE~r=:,.
of
~~. pl'-!3.S~F? Df
d{-?~'cE·ni::r~i:3.1i2i~.tiol-iq
thE' belie·f 0+ the
administr-atiDn is that most 2ctivity o\Jght
to be car'r'ied out ti); the private 5ecto~ arld that there 1s
s!:lmething intr'insic011y w~orlg with gDve~n/nent'5 providir1g
t-~.rl,/
k:lncls:, c. f pl'··C)(ju.r::ts C'i~ se~viC:E-?~; v..thic:h cc-'uld be pr'ovidl-:.?,j by
pro- 'i. y,:="t.e i nc-Ju.~~.tl"'Y ~
TI-I i_ ~3 3.tt i tU.dE':' i ~~, bU~-·cJE':ll~;Dm~.:- ·to tho~~r::'· 1,..lJhn
str'ongly believe i'-j ~i"o~!'iding s0r-vices to tti0se who fleed
'iht;~
IJ"
f.:.~·IPm,
i~
in
f2der-al
;::)"
pf~sent
~·,.rhc.:,i.:.hc:r
ar"
nc. ,_'
~.:hr:,~y
c,:(r,
rJ.+fDt-d
to
are livir1Q in a
SDCj~ty
wtler-e the r"ich,
~,nf=-I"'oLl~"
pCll,'\!el'n
TI'''re
tTitJst
E',l;-I::~:'
.o;9"d2"~pt
tc!
ir"1
thai::
u"niVE\r!::;itif:::~3
er-',vi: 'onm(;"!nt
in r.jl'-der-
185
p,;:,,">'-~
3,nd
Lu
1'1DY-.;E:"..j2!'··,
consider
WllO
the
sr'I'~vi
~vE
taxatiol"j
libl"'2\ries~
V€?-.
�They will survive; but they will also change.
As they do,
they will probably pull away from some of the cooperativa
activities in which they have been engaged, as they seek to
save money through independent use of CD-ROM or other
alternatives to sharing databases.
The largest research
libraries will probably not succomb to this temptation, but
will continue to contribute to their shared database
building effort.
Alternative forms of document delivery
wil1 be the result of research efforts at improved
digitization and transmission.
Perhaps the barriers to
international cooperation will be reduced, but current
governmental attitudes will continue for some time to hinder
international exchanges of information.
Preservation
activities wil1 increase and will be carried out in a
cooperative mode.
Growth will be limited, and libraries
will learn to live with those limits.
Most important, institut~ons of higher education in the
United 5tates wil1 more clearly define their mission and
goals and in doing so will define the role of the library
within the institution.
Academic librarians will be leaders
in this processo
Instead of cooperation between academic
librarians proceeding without the explicit understanding of
academic administrators, librarians will spearhead interinstitutional cooperation through their modeling of
cooperative behavior.
A Note on Brazil 's National Plan for University Libraries
Trezza (1986) identifies three factors necessary to the SLtCCess of
any cooperative plan:
o adequate technology
o adequate financing
o organization to support the project.
Brazil 's PNBu has ali three.
The likelihood of success of
the plan is extremely high.
There are some interesting
contrasts with what is happening in the U. 5., which I think
are worth pointing out.
Because of the history of volunteer activity, the U. 5.
effort has fallen largely outside the government sector.
While from time to time American librarians h.ve askad for
help from Washington, again and again they have come down on
the side of voluntary association, rather than governmental
"intervention." However, the coordination of volunteer
efforts is always problematic.
Even the hint of loss of
autonomy through the efforts of some kind of coordination
usually meets with ~istrust.
An example cf this is the
controversy over the praposed National Periodi.cals Center in
1979.
50 we combine the strengths of cooperation with the
weaknesses of "rugged individualismO!
The advantage to Brazil of adopting a National Plan •. t this
time is that the framers of the Plan have clearly had the
advantage of observing what has happened at home and abroad
_.- in the U. 5. and in Europe -- and selecting the best
aspects for implementation.
They have done a wonderful job,
186
�0r1d
2~
the 2ccoJacle~: I:Jf Brazil:iall academi!: libra~ians
as Lhose Df tt1ei~ international counterparts.
des'~r-ve
well
twelve guidellnes seem to me to pr-ovide an exc:el.lent
withirl which to summarlze the state of cooperation
among aC3(jeillic libl~a~·iall~ in the U. Sn
l·h~
fr2nlewo~l(
Structure.
Ger1sral:ly speaking, academic libraries
o. have nc) conlmon structure.
There is rIo
governlnerltal agency which oversees ar coordinates academic
libr·ary pr·ograms or policies.
Standard practices exist, due
to information sharing among librarians, but these are
cJptional and orlly ac(:epted at the decision o·f the librarian.
in
t~le
11. Performance Standards~
There are no such
starldards for academic libr-aries in the U. 5.
An ACRL
Comnlittee 1s developing definitions o·f output meaSLtreS, with
the intent to produce a manual w~lic~} will advise librariarls
tlOW to collect SLlCh measures.
As yet, no plan exists for
~;e·tting acceptable leveIs of performance,
2nd there is great
resistance to suggestions that this be done~
The collection of statistics atlout academic lit,raries,
which has been an 2ctivity Df the Center for Statistics in
the Department of Education, has proven unsatisfactory to
most academic librarians.
In response, several other
organizations have urldertaken statistics projects.
Among
thenl are the projects of the Association of Research
Libraries and of the state libraries.
Recently ACRL has
begun to pl.ay a role in this area; i t wilI increase its
collection and dissemination activities and will attempt to
influence the collection Df data at a national level.
III. Finances. The notion that the federal government
would play any role in assuring the adequacy of financing
for academic libraries would be astounding to Amer"ican
librarians.
Although the ACRL Standards for College
Libraries suggest a percentage in institutional budgets for
libraries, these standards are only voluntarily honored.
Permitting university Iibrarians to manage their research
funds is very far from the usual practice in U. 5.
institutions; most sue h institutions extract ratt1er large
overhead costs from such grants.
Help with fundraising
would be greatly appreciated by academic libl-arians in the
U.5.
At ACRL, we have established a Task Force on
Fundr-aising and expect to offer" one ar more workshops to
help acadefnic librarians successfully raise money from
e~ctern21
SOIJrc:es.
IV. Human Resollrces.
Academic librarians have qreat
difficulty in finding money to support staff development.
TraveI funds are severely limited at most institl1tions and
are gU2rded jealou51y~
Librar·ians frequently pay for thelr
own attendance at professional meetings, sEmirlsrs, and
cOLtrSeSM
They usua]ly pay for their own traveI to suc:t)
events.
Sometimes they must take vacation time for these
activities, rath~r than being allowed release time.
Career- ladde~s and lattices, 2 much-needed constrlJct,
simply do not exist within academic ins·titutions or their
.187
�libraries. And professional library education is a bone Df
eontention, with total laek Df agreement as to what should
be taught.
The laek Df research leading to the improvement
Df praetiee is.legendary.
ACRL's national eonferences are
designed to eneourage researeh by librarians, but they oeeur
only every three years and attraet papers whieh are far more
praetieal than theoretieal.
V. Physieal Resourees.
Only voluntary assoeiations,
notably the Library Administration and Management
Assoeiation, a division of ALA, eoneern themselves with
library buildings and faeilities.
Although the Ameriean
National Standards Institute (ANSI) has established some
standards, sueh as those for barrier-free aeeess, they are
voluntary in nature, and do not h.ve to be observed.
In the absenee of mandatory standards, and although there are
many beautiful buildings, the librarian typieally faces
eonfliet with the arehiteet over funetionality vs. beauty, and
usually loses the battle when the administrator m.kes the
decision.
VI.
Colleetion Development.
The standards for aeademie
library eolleetions are those developed by ACRL, and these are
purely voluntary.
Books for College Libraries (third edition
now in preparation) is another voluntary tool for libraries to
use in eolleetion development, as is Choiee magazine.
These
are ali ACRL projeets.
The Referenee and Technieal Serviees
Division of ALA publishes Guidelines for Colleetion
Development, again on a voluntary basis.
Use studies in
aeademie libraries are not commen.
The Office Df Management
Studies of the ARL has helped many academie librarians to
earry out self-study programs; these programs are voluntary
and libraries pay to partieipate.
VII. Cooperative Aequisitions.
Voluntary proJeets
have been deseribed in the body of this paper.
Those Df
CARL in Colorado and the Researeh Triangle in North Carolina
are noteworthy (Byrd, 1985).
Steps in this direetion have been give"
impetus by the RLG Censpeetus ProJeet, ARL's enhaneement of
that projeet, and by the Center for Researeh Libraries.
Funding from the Council on Library Resourees has helped
move these efforts alongo
VIII. Standards.
Largely beeause Df the existence of
the National lnformation Standards Organization (NISO),
there are a few impertant standards in effeet in the U. S.
Df eourse, we have been using the MARC communieations
format, the AACR2, and standard interlibrary loan forms.
AACR2 was developed by voluntary association among the
library assoeiations Df three countries, and ILL forms were
also an ALA-developed standard.
Only MARC had government
involvement, and even that was the werk Df a greup whieh
included both LC and non-LC people.
IX. Library Automation. Again, it was voluntary
eooperation whieh lea to the aevelopment of the large
databases and teleeommunieation systems used in the exehange
of bibliographic data by academie libraries in the US, sueh as
OCLC and RLIN.
Centers providing information about
automation, training, and assistanee exist as regional or
188
�statewide " ne two,.-ks.
ENarnples are AI"IIGOS, a cooperative in
the Southwestern part Df the US; SCR, the Sibliographical
Center for Research, in the West; NELINET, the New England
Library Network.
There are 19 such organizations in the U. S.
1I
X. User Services.
This is an area almost totally
undeveloped in the U. S., as far as cooperative activities
are concerned.
The ACRL Performance MeaslJres Committee will
include some kind of referenee measures in their manual, but
we will still be far from the kind Df standardization which
Brazil is planning.
ACRL also has cooperative activities in
bibliographic instruction, which its members share.
lhe
LOEX Clearinghouse, located at the Eastern Michigan
University, is a natioflal exchange for the collection,
organization and dissemination of libr-ary inst,.-uction
materiaIs and data in sehoal, special, public and academic
libraries.
It i5 paid for by annuai in5titutional and
personal membership subscriptions.
XI. In'Form2'ttion Services.
Online reference data,base
searching at academic libraries in the U. S. has been on the
increase, tJut the problem of firlancing searches tIas been a
serious one~
Wishing to provide free access to information
for users, some librar'ians would pr-efer- not to use online
saurces rather than to charge fees.
The absorbing Df online search
fees into the acquisitions bL(dget is not always an o~tion
for library adn~inist"-ators.
Group contracts with vendors
tlave reduced the costs somewhat, arld tectlnical assistance is
frequently available from vendors Dr networks, but this is
the only leve] at wtlich cooperation has been used.
XII. Cooperative ActivitiesM
By 2nd large, groups
which plan cooperatj,ve progran\s are sellsitive to the need to
include acadelnic librarians, and e}~clusion Df academic
librar'iarlS fr'om cooper'ative endeavors has not c2Llsed problenl5
in the U. <:C'.
Conclu,sion
In sum, tlle Inajor diffe~ence between 2cademic lib~2~y
cooper'ation in the U. On 211d ill 81-azil seems to be ttlat yourfleigllbors to the no~th have relied on VOIU!ltary (2nd
sometimes hapha2a~d) effol~ts, wllile 8raziJ, has adopted 2
centralized approach which holds much prDmise~
The elements
of cooper-ation are pl~'eserlt in both gr-oups 21'ld coincide
almost completely.
Please accept my cong~atulations on yOLlr fine work and my
that your future will be coopel-ative!
hope
189
�BIBLIOGRAPHV
Baker, John P.
1986. Conservation and Preservation of Library
Materiais.
ALA World Eneyelopedia of Library and Information Serviees.
2d ed.
Chicago:
Ameriean Library Assoeiation, 19~6.
p. 219-223.
Byrd, Gary O.; Oavis, Jennie V.; Gosling, William A.; and Herman,
L. Russell, Jr.
1985.
The EvolLltion of a Cooperative Online Ne'twork.
Library Journal.
110(2): 71-77.
Culkin, Patricia and Shaw, Ward.
Journal.
110(2): 68-70.
1985.
The CARL System.
Oaval, Nieola.
1986. Assoeiation of Researeh Libraries.
Eneyelopedia of Library and Infor-mation Serviees.
2d ed.
Chicago:
Ameriean Library Assoeiation, 1986.
p. 67-72.
Library
ALA World
OeToequeville, Alexis.
1981.
Oemoeraey in Ameriea, ed. by Thomas
Bender et ai.
NV:
Random House, 1981.
(Modern Library College
Edition.)
Lynden, Frederiek C.
1986. Colleetion Management.
ALA Vearbook
of Library and Information Serviees, 1986.
Chicago:
Ameriean
Library Assoeiation, 1986.
p. 118-125.
Moran, Barbara B.
1984.
Aeademie Libraries;
The Changing
Knowledge Centers of Colleges and Universities.
Washington, OC:
Assoeiation for the Study of Higher Edueatiion, 1984.
(ASHE-ERIC
Higher Edueatiion ~eseareh Report no. 8)
Mosher, Paul H.
1986. Aeademie libraries -- Colleetions.
ALA
World Eneyelopedia of Library and Information Serviees. 2d ed.
Chicago:
Ameriean Library Assoeiation, 1986.
p. 12-15.
Reynolds, Oennis.
1985. Library Automation.
NV: Bowker,
1985.
Segal, JoAn S. 1985. Networking and Oeeentralization.
Annual
Review of Informatioin Seienee and Teehnology (ARIST), 20: 203-2311985.
Sloan, Elaine. 1986.' Aeademie Libraries -- Library Cooperation.
ALA World Eneyelopedia of Library and Information Serviees.
2d ed.
Chicago: Ameriean Library Assoeiation, 1986.
p. 20-23
Smith, Maleolm.
1986. Resource Sharing.
ALA World Encyclopedia of
Library and Information Services.
2d ed.
Chicago:
Ameriean
Library Assoeiation, 1986.
p. 704-707.
Stone, Elizabeth W.
1986. Library Edueatiion:
Continuing Profps~ionAl
Edueatiion.
ALA World Encyelopedia of Library and Information
Services.
2d ed.
Chicago: American Library Assoeiation, 1986.
p.
476-484.
Trezza, Alphonse F.
1986. Library Coopera,tive Systems.
ALA World
Eneyelopedia of Library and Information Services.
2d ed.
Chieagol
Ameriean Library Assoeiation, 1986.
p. 472-475.
190
�Wagman, Frederick H.
1986. Clapp, Verner W.
ALA Wcrld
Encyclopedia of Library and Information Services.
2d ed.
Chicago:
American Library Association, 1986.
p. 197-199.
Wiegand, Wayne A.
1986.
United States.
ALA Wcrld Encyclopedia
of Library and Information Services.
2d ed.
Chicago:
American
Library Association, 1986.
p. 830-838.
191
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Networking and cooperation among academic libraries in the United States.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Segal, Jona S
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Apresenta uma comparação sobre o engajamento das Bibliotecas Universitárias americanas, mencionando a associação voluntária dos bibliotecários às Associações como ALA. Medical Library Association, American Association of Law Libraries e outras, com as bibliotecas e biblitoecários nop Brasil. Conclui que a principal diferença entre a cooperação entre bibliotecas acadêmicas nos EUA e no Brasil parece ser que seus vizinhos do norte confiaram em esforços voluntários (e às vezes aleatórios), enquanto o Brasil adotou uma abordagem centralizada que parece muito promissora. Os elementos de cooperação estão presentes em ambos os grupos e coincidem quase completamente.
Language
A language of the resource
en
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3526/SNBU1987_012.pdf
53fd4f288d54aa83872941fc02f41ed5
PDF Text
Text
RED NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS, ~
Una respuesta a la involución bibliotecaria argentina
Galo Luvecce
Coordinador Nacional de RENBU
Director General Coordinador del
Sistema de Bibliotecas y de Información, 3ISBI
Universidad de Buenos Aires y
Universidad Nacional de Córdoba
In trodu c ci ón
"Tuve en mi pago en un tiempo
hijos, hacienda y mujer,
pero empecé a padecer,
me echaron a la frontera
!y qué iba a hallar al volver!
tan s610 hallé la tapera".
Martín Fierro
Agradezco la oportunidad que me brinda el 50 Seminario
Nacional de Bibliotecas Universitarias, para exponer a
grandes rasgos la situación bibliotecaria argentina, después de recuperada la democracia. Nuestro interés es informar, no tanto de los graves danos que sufrieron las bi
bliotecas argentinas durante el régimen dictatorial, sinõ
exponer las acciones que hemos emprendido para retornar
al camino del desarrollo bibliotecario.
193
�Si bien el título de este tr~bajo se refiere a la Red
Nacional de Bibliotecas Universitarias, REI'lBU, no nos ocu
paremos de hacer una exposición teórica acerca de la es::
tr:lct,lra de una red ( existen excelentes trab aj os acerca
de ello). Nos interesa exponer que frente a la realidad
bibliotecaria universitaria que encontramos en 1984, al
regreso de un exilio de nueve anos, consideramos que una
respuesta válida a la involución bibliotecaria sufrida,
era empezar a trabajar dentro de una red o sistema. Frente
al aislacionismo que habían practicado las bibliotecas, al
individualismo que practican muchos dirigentes bibliotecarios argentinos, opusimos la coordinación y la cooperación
nacional y una apertura profesional garantizada por la fo~
mación de equipos y la difusión de la situación bibliotecã
ria y las medidas que era necesario tomar para salir del
estancami ento.
No ignorábamos los riesgos que se corren en empresas de
est'l natl..lraleza. Estamos de acuerdo con Kunkel en su trabã
jo sobre la Washington Library Network, WLN, y en especial
cuando advierte: "Atención: Construir una red puede ser
riesgoso para su salud". Y compartimos sus frases finales:
"Todos los riesgos de salud, desacuerdos, enojos, frustración, agotamiento, desesperación e indecisiones que les e~
pera a los hombres que desean construir una red son váliàos
para arriesgarse cuando se trata de conseguir la informacion necesaria y mejorar la habilidad de las bibliotecas
para hacer que esa información sea obtenible". Y podemos
agregar en nuestro caso que todos los esfuerzos para con~
truir una red son válidos cuando construyéndola aprendemos a trabajar en cooperación y coordinación.
O sea, la originalidad en nuestro casO puede consistir
en cómo iniciar un movimiento nacional que desemboque en
la creación de una red, es decir, crear un mecanismo que
haga funcionar efectivamente la coordinación y la coopera
ción.
En cuanto a la estructura defini ti va que deb e tener la
red, no creo que sean necesarios muchos "experimentos", da
do el gran aVance en este sentido en países como Colombi;,
Venezuela y, naturalmente, Brasil, cuyos aportes al desarrollo bibliotecológico latinoamericano no desaprovechar~
mos.
194
�Situación política argentina, 1974-1983
Al examinar el panorama de las bibliotecas universitarias
argentinas en 1986, no podemos dar una 1d6a cabal de la situación si no tenemos presente la tragedia que vivió Argenti
na desde 1974 hasta 198).
A este respecto conviene citar a F. Tokos (p.17): "Los si,g
nos más relevantes de los gobiernos totalitarios de América
Latina fueron el oscurantismo que envolvió a las ciencias humanas; la reducción de las universidades a la formación de
profesionales -mano de obra calificada y diplomada-; la tran~
formación de la ciencia política en una rama del derecho; el
silencio y la censura a los planteamientos ideológicos disidentes; la supresión por la fuerza de toda forma de crítica y
oposición; la instauración institucionalizada de la sospecha
que como un vigilante amenazador creaba las "listas negras"
que circulaban rotl.lladas como "prohibición". Era libre quien
todavía no era sospechoso".
En los últimos siete anos del período senalado se soportó
una de las más sangrientas dictaduras de la historia deI país,
la que tuvo nefastas consecuencias para la educación y la cultura. Las bibliotecas universitarias recibieron de lleno el
impacto del régirnen dictatorial. Recién ahora se conocen algunos de los hechos: camiones militares vaciando de noche las
estanterías, piras de libros en el patio de un colegio secundario, y esto testimoniado con un acta oficial universitaria;
decenas de libros g~illotinados en una facultad de arquitectura; miles de libros dados de baja en el Catálogo colectivo
nacional; bioliotecarios escondienco libros para salvarlos,
y en otros casos, retirando las fichas de los catálogos; exoneración, cárcal y exílio para calificados bibliotecarios;
prohibición de ingreao a las bibliotecas de lectores que se
consideraban enemigos del régirnen; espías que ingresaron como
personal b1bli~tecario para vigilar qué se leía y quiénes; secuestro de colecciones de libros y revistas especialmente en
bibliotecas del área de cienc1as sociales, humanidades, arquitectura y bellas artes.
La acción negativa del régimen dictatorial paralizó el desa
rrollo bibliotecario, limitó los servicios aI público a la si~
ple rutina del préstamo de libros de texto a los estudientes,'tesalen tó todo intent o de crear mecanismos de coordinaci ón adecuados y mucho m~lO~ posibilitó que las bibliotecas contaran
con los medios necesarios para hacer frente a los desafios que
los avances tecnológicos presentan hoy en día. Tal como senala
Tokos, la reducción de las universidades a la mera fabricación
de mano de obra calificada y diplomada, reduciría de paso a las
biblioteéas a un símple depósito de libros. De ninguna manera
se permitiria que la '1iblioteca universitaria participe con la
escuela deI futuro que tal como senela Terragno, "deberá generar conocimiento. Engenar a pensar, organizar y crear"(p.137).
195
�El reg~rnen totéilitario télmbién dejó profundas huellas en
el sistema cultural del personal de las bibliotecas. Ello
aún persi3te, se manifiesta en forma cotidiana y tomará muchos anos para transformarlo. El personal bibliotecario se .-::
vio desmoralizado, impotente y frustrado ante la violencia
y la injusticia prolongada durante tantos anos. Dentro de cada biblioteca se creó un sistema cultural que está caracterizado por algunas de las siguientes actitudss: apatia, inercia,
temor ante toda iniciativa que pueda producir un cambio en la
rutina cotidiana. La inseguridad y la incomunicación es una
de las expresiones más fpecuentes de encontrar en el personal
bibliotecario. Pero lo que más nos ha impactado es comprobar
que en casi todas las bibliotecas existe un régimen autoritario que ahoga las iniciativas y no permite que los nuevos profesionales se formen como nuevos dirigentes.
Si vimos anteriormente que las bibliotedas fueron reducidas
a la cond1ción de simples depósitos de libros, el bibliotecario, como es natural, fue considerado como un simple empleado,
incluyéndoselo dentro del personal "no docente", negándose con
dicho apelativo la actividad docente que debe cumplir en el
ejercicio de su profesión. Por otra parte, si las bibliotecas
universitarias están reducidas a solucionar el préstamo de libros de texto y mantener algunas colecciones de revistas, mal
puede el bib liotecario pretender ejercer su profes1ón en toda
su ampli tudo No puede realizar en pr'ofundidad la formación del
usuario en el uso y manejo de las herramientas bibliográficas;
prepararlo debidamente para la transformación que está ocurrien
do en el mundo actual ante el avance tecnológico, especialmen-te el impacto de la microelectrónica, las telecomunicaciones
y la tecnología de la información que transformará al futuro
lector en un usuario que podrá ser el mismo bibliotecario, editor, documentalista y comunicador.
Otra tarea que el bibliotecario no puede realizar en las
actuales circunstancias es la de extensión cultural, es decir,
ampliar el panorama cultural y humanista para evitar aquello
de que sólo formemos "mano de obra calificada y diplomada" y
no ciudadanos conscientes participantes del país.
Las Universidades Argentinas
EKisten 26 Universidades oficiales y 23 privadas, distribui
das a lo largo y ancho del país. La distribución geográfica de
las universidades muestra una gran concentración en la Capital
Federal y la Provincia de Buenos Aires (Véase mapa de localiza
ción geográfica de las sedes centrales y otras dependencias de
las universidades argentinas).
En 19B4 la pOblación universitaria aumentó considerablemente debido a Que el nuevo gobierno democrático estab,leció al
196
�ingreso irrestricto de estudiantes a las universidades nacioLa nueva política provocá naturalmente un aumento considerable de 1'1 matrícula. Para tener una idea de este fenóme
no, ve~se la planilla que incluimos m~s adelante.
Ni las universidades, y menos las bibliotecas, est';ban pr~
paradas para 1'ecibir este aumento masivo de estudiantes, y e110 significá echar mano a ingentes recursos, imaginación y
coraje para no p1'oducir un colapso institucional.
n~18s.
Las bibliotecas universitarias
t;n las universidades nacionales existen dos tipos de eatru~
tl..ra bibliotecaria: la centrfilizada, que corresponde c3si aie!!!
pre a las universidades m~s jóvenes y m~s pequeRas, y las descentr:31L,\ad'ls que corresponden a lr"8 universiciacies m~s "ntiguas
como son: duenoe Aires, Córdoba y Rosario.
t:n aquellas universidades en que se tiene una estructura centralizada ha funcionado mejor la normalización de procedirnientos y una coordinación razonable. Pero la " centralización" no
ha permltido salvarIa de los graves prOblemas que damos a conocer mGs anelante.
En el orden nacional las Ilibliotec'3s unilfersitarias funcionaI' en forrng independiente entre sí. No existe un organismo interuniversitario que cooro.ine sus acciones. El concepto de "autonomía" universitgria se trasladó aI panorama bibliotecario
sin que se tomaran las precaucionea necesarias para dotarIas
'leI mecrmismo de coordinación adecuado. Por otra parte, no se
h:l "lctuadr) cor: 1" debieb celeririari en esto de la coordinación
./ cooperaG.l.án por aquel10 que expusimos anteriormente, que a
la dictudura nunca le ha interHdado este tipo ie coordinación.
Pera en honor a la verdgd penS'lmos que existen otr',s raL:ones que
co~;dyuvan al prOblema enunci3do, como ser:
a. No han haoido 8ayores exigenciad de cambio por cuanto 91 des3rrollo de la inves:;j_g"clción científica estuvo concentrado en
ô<lenos Aires,
b. :Se seguía el conc8pto de que toda bibl±oteca debe tr:-ltar de
ser autofluficiente en S'.lS recursos;
e. Se tr'ltó de separslJ' la investigación ci.entífica y técnica,
cre~no.ose
el Consejo Nacional rie Investi~aciones
0ientíficas y Técnicas, COHICE'f, quien a su vez creó e1 Centro
.-·,egentino rie lnformación :.:ientífica y Técnica, CAIGYT. Este
Centro ab sorbió una seria de tareaS de información y documen tación en desmedro de las bibliotecas universitarias. ~sta afirmación obliga a real.i7.ac- un estudio en mayor profun<iidad que
no corresponrie aI pres~mte informe.
d. Una especie de "gattop'Irdismo" apflrece siempre que se trata
~e crear or.ganismos sólidos de cooperación y coordinación. lli
este caso, se 8uelen sst[lblecer "nominalmente" con sus siglas,
fines y objetivos, pero en la pr~ctica no funcionan como tales
197
�lIIG/\\llACIOII Gr:OGHI'.rIC/\ oe LI\S sro[s crtnflflU:; y
----------
(1Tnl\~ {)r.t'uwrrICf/\~.
UNIV(1I51[)I\Or:; I\flCUnltll\S
--------
•
o
198
\I"lnn"""
N" •• ,.,~.
li. l'r..... tlH.Mltn
'\P
U.I.,....nl"t.' """""'"
V
OVn
to, __ I. f.
UIl1l"t"1""lIt
O
(."U
1.1\:;
-------"1
Otn, ,,'u,. u.
•
ni'.
LU
l,j"". "',".I,u.. ~ •
'''rU.'
"r'''' ,.
i." V......
""."11
�Nf\CIONALES
1 UN IV[f\S I DMJf:S
r.
101 AL DE AI. 11::' I ()S POR Afll/IS
DE
ESTLiDIO, />fiO 1985
UII I V[ gS I DADCS
TOTI\L
CicncL1S
Cicnci'-lS
Cicnci.ls
Básicas
Soci.llcs
~~,~d iCCl$
237.981
199.698
id.ldes
Ht..!:l,Jn
---------IOTr,L
591.836
72.060
Nac. de Duenos 1\ ires
212.676
73.262
80.129
26.822
32. l i63
Un i v. Nac. de Ciltamarca
3.126
1.093
715
88
1.230
Uni v. lia" . dei Centro
4.145
2.620
1.007
518
Un i v. tlnc. dei CO':ldhue
6.199
2.064
2.749
1.386
Nac. de Córdoba
59.173
17.211
22.461
. de Cuyo
16.671
2.360
Uni\'. flac. de Entre Ríos
3.593
1.002
t'n i v. Nac. de Juj uy
2.475
993
973
Un j v.
Un j
Y.
Un i v.
fla~
Ulliv. fldc. de La r d~rlru
2.395
67
733
766
27
518
Uac. de Li) Plata
51. 13 1t
20.328
12.390
10.089
8.327
Nac. dei Litoral
14.504
5.501
7.919
175
13.669
1.5G6
8.121
La
P"t~~pn
5
ia
CC lCir;lOra
Nac. dc Luj "n
l:.1; v. Nac. de Mar de; Plata
Naco de r-lisiones
Un i v. Ilac dei lior-deste
Ilac. de Río Cua r t o
2.700
1 .019
'1.3 1,6
12.662
4.408
6.726
335
420
5.563
1 _854
2.651
93
:3.758
i i . ~ 34
.... " .
D.VUI
'
I
5 ·577
2.285
1,691
1. 551
5. :;(,5
1.251
,919
10.908
11.406
4.331
2.38 1t
7~6
JlJ~n
8.503
~.967
2.239
Un i v. Ildc. de San Luis
6.709
4. ~98
343
149
thi\'.
1 ,7~7
1.283
363
101
4.381
958
Un i v.
thc. de
Univ,
rldC.
~J,1C •
S~
de Séln
de Sant:"go deI Es te ro
Un i v. Ihc. deI Sur
lIn i v, T·:u,o 1óS i
Un j v.
~:ac
3~
1 ta
Cél
6,022
Nacional
. de Tucuri-,án
u':n E: Di recci6n nacional de
1.10S
28.766
8.712
v. lIac, de Ros,--j r i o
903
3.S82
50
7 _140
fJí1 i
264
509
,,20
1.665
Un i v.
Un i v.
7.074
2.260
1 .666
Un j v.
Un i v.
7.560
4.842
3.218
Nac. de
Un j v.
11.941
2 .977
Ufl i\'.
Un i v. Nac. de L(r, i
I
82.097
----------_.
---" ------_._ ..
47,689
29.207
As LJn tos
Ij
1.297
1. 219
683
7 .68'3
8.869
10.860
5.756
3.722
._-_.._------ -_._-" --
Universi turi05
199
9G5
.:> 7 3
(Cifras p r o v i ': O r i ~15)
I
�porque no cuentan cort los recursos necesarios.
Otro caso es el de la Junta de Bibliotecas Universitarias
Argentinas, JUBIUNA, que fue fundada en 1961. Está integrada
por un representante de cada universidad nacional. La presidencis es ejercida rotativamente de acuerdo al orden cronológico de la fundación de la universidad. Es un organismo "informativo" que realiza una reunión anual y sus resoluciones
son "expresiones de anhelo" que las bibliotecas universitarias
pueder. acatar si así lo desean y cuentan con los medios necesarios. Los programas de cooperación que ha prohijado no cuentan
con recursos financieros ni humanos para llevarlos a cabo. Esta si tuaci Óft a la larga perjudica el desarrollo bib liotecario
por cuanto crea falsas expectativas y aI fracasar o no obtener
resultados apreciables, se genera un descrédito respecto a toda
posible cooperación.
Lo anterior puede obedecer también a una cierta "ingenuidad"
profesional que aparece frecuentemente cuando se habla de cooperación y coordinación bibliotecaria, porque se suele tener
un concepto "romántico" de aquellas y se piensa que las mismas
nacen en forma espontánea por la mera enunciación o por la mera
expresión de anhelos.
e. De acuerdo a la opinión de jóvenes investigadores que hemos
entrevistado, la esc asa utilización de las bibliotecas y la poca atención que le brindan las autoridades universitarias se
debería a que la investigación y la docencia en la Argentina
se hace actualmente de manera especulativa e improvisada, es
decir, casi sin consultar fuentes ni bibliografía, salvo en el
casO de un puffado de académicos de alto nivelo
Esto también habría que anotarlo en la cuenta de la destrucción de la capacidad intelectual y científica de la Argentina
en los últimos dies aBos.
Frecuentemente los objetivos y funciones de la Biblioteca
Universitaria son dejados de lado o se desconocen, y ésta suele
ser una de las causas por las que fracasan en su misión.
La falta de desarrollo de un esquema en el cual la investigación asuma el rol que le corresponde y/o la docencia que insiste en la clase "magistral" y su báculo, el "apunte" o "texto
de 8studio", conduce a ignorar cuáles son los objetivos de una
biblioteca universitaria.
Las bibliotecas que presentan un mejor grado de desarrollo
son las que dependen de Facultades que han estimulado la investigación científica, mantienen un alto porcentaje de profesores
de tiempo completo y han mejorado los métodos de enseffanza.
Algunas bibliotecas, aI no tener claramente precisados sus
objetivos, tratan de convertirse en conservadores de todos los
libros que ingresan a sus anaqueles; en cierta forma quisieran
asumir las funciones de una biblioteca nacional. Es por ello
que no realizan descarte anual de las obras obsoletas y conti-
200
�núa aún vigente el concepto de que la importancia y efectividad de una biblioteca se mide por la cantidad de libros que
posee y no por la calidad de los s~rvicios que presta.
Otro hecho significativo es que se suelen agregar funciones
o "servicios" que no están en condiciones de cU(!lplir, y se anaden por seguir una "moda" o un deseo de innovar en l,'1s apariencias. Uno de los servicios preferidos hace un tiempo era el de
"documentación" y ahora se hab la muchísimo de "bancos y bases
de datos", "dis:}minación selecti va de la información". En estos
casos, lo que suele ocurrir es Q'18 no se cuenta con recursos para establecer dichos servicios ;;' lo que es más grave, en algunos casos no existe o no se ha creado la demanda de los usuarios
para ellos. O peor aún, se pretenclen establecer dichos servicios
sin contar con elementos tales Cl'!üO: actualización permanente
de un catálogo colectivo nacional de revistas. Estos servicios
ficticios, que suelen existir COl! nombres rimbombantes y siglas
trabalenguas, suelen desmoralizar a quienes los crean y a los
posibles usuarios por las falsas expectativas que despiertan.
Un prominente funcionario internacional de la información me
manifestó que visto desde el extranjero, en Argentina en cuanto
a bib liotecas, información y document acEi6n, ya todo está creado.
Los mejores proyectos teóricos vienen de ese país, pero cuando
se visita el país y se evalúan los servicios que realmente se
brindan, se puede comprobar que no exister.. servicios, que la
mayor parte es ficción, una fachada, una sigla. En dos o tres
instituciones que he debido actuar, he podido oomprob~r la veracidad de lo afirmado por el fur.cionario.
Per o vaI viendo a los fines y ob jeti vos, se tiene la creencia
de que éstos son inamovib10s, como si el tiempo, el proceso tecnológico y el cambio producido en el entorno no los afectara.
Este aferrarse a los fines y objetivos y considerar a la institución que se dirige como algo personal, no permiten la realización de evaluaciones periódicas. En algun03 casOs se ha considerado una ofensa personal la sola pro~osición de realizar una
evaluación.
No existe planifica~i6n bibliotecaria a nivel nacional o local. No debe olvidarse 'lue la agitad3 historia política argentina se proyectó siempre y con rnucha violencia sobre sus bibliotecas, por lo tanto, es muy difícil pretender que se pueda planificar a corto, mediano o largo plazo.
No po~emos imaginar que un plan quinquenal de desarrollo bibliotecario, por ejemplo, hubiera podido subsistir por las raZones anotadas. Tal veZ por esta razón los bibliotecarios argentinos planificamos cuando mucho para dos anos. Esto se trasunta
también en la poca importancia que se d3 en las Escuelas de Bibliotecarios a la planificación y, como es lógico, a los pocos
especialistas que tenemos en el país.
201
�RBCURSOS APLICADOS
Tal como hemos senalado anteriormente, existe una gran con·
centración de Universidades nacionales y privadas en la Capital .l!'ederal y la Provincia de Buenos Aires. Esto lógicamente
se reproduce en lo que se refiere a las bibliotecas. La concentración bibliotecaria en la Capital Federal es de tal naturaleza que se puede considerar que es autosuficiente, que
no sólo posee más del 80 % del material bibliográfico, sino
que éste lo tiene duplicado en un alto porcentaje, Pero la falta de acuerdos cooperativos, de planificación y de catálogos
colectivos actualizados impiden a los usuarios sacarle suficiente provecho a tal "riqueza" bibliográfica. Realizamos un breve
estudio acerca de la posibilidad de establecer áreas de especialización y nos encontramos que se lograría un formidable volumen de material bibliográfico para cada área. véase el cuadro
que preparamos al respecto (página siguiente).
I!.'n el ano 1974 realizamos un estudio sobre los títulos de
revistas existentes en bibliotecas universitarias en Buenos
Aires y el interior del país. A doce afios de aquel estudio creemos que la si tuación se mantiene igual. Las Universidades de
Buenos Aires y de La Plata, separadas sólo por 60 kilómetros,
son las que tienen mayor cantidad de titulos y volúmenes de
revistas, y si a esto se le agrega un gran número de bibliotecas académicas, especializadas y la Biblioteca Nacional, se
comprenderá de inmediato que dicha área geográfica conCentra
la mayor riqueza bib liográfica en revistas del país. (Ver gráfico en página siguiente tomado de Luvecce, La cooperación •••
p .12).
De acuerdo a usa encuesta realizada en 1983, 22 Universidades nacionales tenian:
Libros (volúmenes) 4.795.012
Revistas (titulos)
128.066
202
�I
I
I
I
I
I
". ..
...
..
1.3 46. 48 5 obra0
.
23.337 p. peri6dicns •
···
·
···
··
..
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
II
II
II
II
II
II
II
I
61 7.64, obrn"
*.'0
30.188 p. peri6dic&6
'.
o,.
-
....'.
•
G
*
203
"l> 10.01)0 \"0)rJ.
10.000 ~ 25~(),:>() "04,
':>5.000
Q
1(\~. O('() ".1s.
·X·
1 DO. ()OO Yo lc.
•
nin doter~innr
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
�ÁREA
Gf:oCRAl'rCA
.A~ENT1t1A
eolltinental
2.802.179
Gr6n 65. As.
191 km2
1.61f2 Km2
La Inata
KII?
35 Km2
2 .!l7~ Kr.?
204
�Espacio físico
La superficie oue ocupan los locales destinados a los servicios bibliotecurios para las 22 universidades suman 95.216.16
metros cubierto8, que aI estar distribuidos entre cientos de
locales, lR ~upErficie ~til se reduce mucho. AI respecto, Araya
liJarín senaIa' "l,'l mayoría de las bibliotecas universitarias
t.<tilizan edi1, 'ciones antiguas aunque no por ello se trate de
malas estructuí'ó.;"
Sin embargo, a:Lgunos problemas se han acumulado deb~do a T4e no se tiene UD progr'lma permanente de rernodelación o manteniIT11,en':) y conservación de eSé'S edificaciones,
por consiguiente existe la necesj.:bd de obtener presu;Juestos
extraordinarios para el mejordmiento de l"ls salas de lectura,
la iluminacié'r., L1s áreas de trdbajo, mObiliario, etc. En algunas instancias la remodelaeión se requiere inmediatamente para
preveer la desintegraeión de importantes eoleeciones" :p.9)
Hecursos humanos
Durante el régimen dictatorial se expulsó a bibliotecarios
calificados y muchos otros emigraron a la aetividad privada, o
a instituciones no oficiales, donde la represión política era
menor. Los concursos para optar a cargos directj vos fueron suspendidos, lo cual trajo como consecuencia un incremento de per'"
sonal en categorias altas sin el t:tulo específico. Las circunstancias descriptas impidi eron qu e los profesionales más eapaces
aceedieran a los cargos directivos. Con la llegada deI régimen
democrático y el plan eeonómiCo, se produjo la congelación de la~
vacantes en la administración p~bliea, lo cual afeetó directamente a l'1s bibliotecas.
El experto de la UNESCO, Dr. Araya lVlarín, afirma: "La mayoría
de las bibliotecas no dispone de un mínimo de personal capacitado y debidamente remunerado. Lo grave de la situación es que
por lo general aI profesional de las bibliotecas universitarias
no se le reconoce como tal, por el contrario, salvo excepción,
se considera personal administrativo o asisteneial y son puestos sobresalientemente màil: pagados". Y más adelante agrega:
"Es urgente resolver los problemas de ingeniería humana. Especialmente, las instituciones de Educación Superior Argentinas
deberão haeer - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
205
�los esfue.czos y,rtinentes que :rermi tan el reoonooimiento y remuneraci6n
a:9ropi8.dos de los profesionales de sorvioios biblioteoarios, doownentaoión c üli'ormaoi6n. ",1 ~)resente, la mayoría de los profesionales,.· por
lo ~enos los de las biblioteoas de las Universidades de Buenos "lires y
de CÓ:c'dobct, SE'! autoremunel.'an oon IJístioa profesional, por ouanto la rem.!:,
nGriJ,oión s",larial, oomo también el reoonooimiento profesional, se encue!!,
tr::m .Juy dist=t~s de los wínLlos que estableoen los estándares profesi.2,
nales".
,ar<,lelamente, la orisis eoonómioa que padeoió Argentina estos últi.JOO afios obligó a llluohoa biblioteoarios a emigrar a la empresa privada •
.3iu orabal.'go, y a pesal' de lo expuesto, la Universidad ouenta con algunos
bibliotcoarios oon sufioiente oapaoitaoión y experienoia para inioiar
~)royectos de renovaci6n bi blioteoaria.
AÚl1 no existe un progru.ma permanente de oapaoitaoión y actualizaoi6n
~)rofosional. Uo se estimula la investigaoión biblioteoo16gica, ni la aotiva participaoión del personal en la solución de problemas, y existen
20caS o:;>ortunidades para optar a beoas de estudio.
La actual estl.~ctura jurisdiccional de aislamiento de las biblioteoas
y la oarenoia de evalu~oiones peri6dioas de los servioios biblioteoarios
haoen que una biblioteoa ?ueda involucionar por la falta de capacidad de
su dü'eotor o por la p6rdida de interés en el cwnjJlimiento de sus funoi2,
nes.
Formaci6n profesional
Cualquier proyeoto que pretenda transformar las estruoturas bibliot~
oarias a odll;o, mediano y largo aloanoe, debe t(mer en ouenta la formación de los bibliotecarios. Eu Argentina existen alrededor de 17 esouelas de bibliotcoarios y su nivel va de simples cursos introduotorios a
las lioenoiaturas que permitirían aI aooeso aI doctorado. Pero aÚl1 no existen esttnd~res aplicados en el país a la ensenanza biblioteoo16gioa
y hay W1 divorcio entre la ensenanza y las necesidades biblioteoológioas
del l)aís.
3n el examen de la formaoión profesional en Argentina, existe una gran
similitud en lo senalado por F.\f.Lancaster en el informe sobre la misión
que oumplió en Chile en 1983: "Si bien es oierto que, en términos permanentes ouantitativos, no puede demostrarse que exista una esoasez de biblioteoarios en la aotualidad, hay varios indioes de que haoen falta espeoialistas en informaoión de mayor oategoría y de que esta neoesidad p.2,
drá só lo satisfaoerse mediante un programa de estudio avanzado que fuera
más alIá deI ourríoulo básioo de biblioteoología".
Por otra parte, aplioando a la situaoi6n naoional las observaoiones
forlJlUladas por ~1. J .MEi.:OU, en su informe sobre la si tuaoi6n en l.í&xioo, se
puede afirmar que los tipos da personal más neoesarios en Argentina (y
quizás en toda Amérioa Latina) sonl
"a. Administradores que sean capaoes de manejar una empresa compleja domo es la biblioteoa hoy en dia, y la aplicaoi6n de la teonologia adeouada;
206
�b. ;-!8cllizadores (;.2 :Jroyectos de autooatización en bibliotecas y servicios
de udormación. Co:,;binación de conocimientos prácticos aplicables ••• y a
análi:3is y diseno de sistemas;
c. :~'-'pecialistas cape,ces d8 construir bases y bancos de datos para satisi:~&.cer lL.Yla o..rnplia gUl1lá d0 necesidades en materia de informaci6n en medios
insti tucionales muy di V9l'SOS;
d. Consultores en información que tongan un amplio conocimümto do las
fuentos d~ información y puedan explotarlas eficazmente;
e. Personac, capaces de llevar a cabo investieaciones sobre problemae nacionale" de> inl'orl;]ación muy diversos;
Pensamos que las exigencias sobrepasan la capacidad dê las escuelas de
bi bliotecarios, y sobre esto Araya r:arín reco;;lienda: "... es necesario ao!!.
tablecer un programa inicial de apoyo ds becas que permitan la formación
de lli10S 20 profesionales a nivel de c,;aestría, para lo cual se deberían asi[,71ar ale;unos candidatos para la l,:aestría en Información de la Universidad Simón l301ívar, y el resto a otros :nrogramas calific"dos en otras insti tuciúneG. :Ss necesario est~,blecer algún convenio con los b8carics de
manerc:. Que se ga1'antic8 el retorno y reincorporación de los becarios a
las rospectivu's bibliotecas l.m.ivernitarias u..rgGntinaa". Más adclante, Arc'ya i;arin aconseja: "l'ambién, es ;oriori te.rio c"-llalizar un cor0GI'ar.J3. de aducêec:;'ón contínua CJ.ue :)er"ü ta el desarrollo de cursos de actualización en
e1 5.1',:;0. d) Q.d:ünistr:1ción de recursos y servicios de ini'oruación, tecnolo
G:la de la inEormación, normalización, conserv"ción, etc." (:;'l. 13 y 1+) :'ero 8n nuest1'a o:;linión, lo que está haci;;ndo av=zar la formación bibliotecaria es la aplicación del Sistema "l,earning by doing". 1:0 queda
ot1'o recurso ante la urgencia de la situación. Pensamos que los jóvenes
biblioteca2:'ios argentinos pueden salvar la brocha tecnológica dê; la formación que recibieror, y la realidad actual, lanznndose a ejecut= las tareas que la hora demanda.
La colección
bibliogr~fica
La carencia de una política bi bliotec8.J:'ia uni versi taria naci onal y- los
otros fi-lctol'es que se han enunciado, se ;)onen en evid:mcia cuando se examinan las colecciones bibliográficas.
Las universidades no tienan una cobertura adecuada de la literatura
científica y técnioa de maner,l de aseguro.r 1111 mejor ap1'ovechamiento de los
recursos disponi bles, evi tendo la dupli,cación de obras, producto de la
fal ta de coordinaci6n, el almacenamiento de una gran cantidad de obras ob
soletas y la gran cantidad de duplicados de los llamados "textos de estud,io" para los estudjG..r.tes~
El manteniuliento en las est=terias de obras duplicadas inneceséCria,ne!!,
te y de obras obsoletas obedece a la vigencia d~ la idea de 'lue la bibli.2teca es más important.-, ,nientras maycr cantidad dJ vol1Ír.!enes poaea, al ma,!.
gen de que res:;'lond:m o no a los objetivos dG l,a insti tución, y a que no
se pro.ctica el d'Jscarte anual de obras innece3arias.
207
�ProoGso téonioo del material bibliográfioo
:;i biGn GS oierto que no b:1sta oOLiprar el material bibliográfioo,
'lue e;J neoes&rio pre:;>ararlo par& que pueda llegar rápidamente a manos
del J'úblioo, las bi bliotcoas wlÍversi tarias invierten demasiado tiempo y 8sfuerzo ~n la oatalogaoi6n y 01asifioaoi6n de libros. AI no &oxistir una oooperaoi6n y ooordinaoi6n a nivel naoional, las biblioteo<J.s dcdioan demasiado al prooeso téonioo de los libros, sin peroatarse de los otros problemas y desafíos que se presentan en la hora aotual.
'1'0.1 OOi.l0 afir,uaba luias Ord6i'iez para las biblioteoas oolombianasl
"TIxiste una duplioaci6n inneoesaria de trabajo y un oosto demasiado ~
levado en el prooesruuiento de los libros, debido a que oada una de las
biblioteoas procesa este material indiVidualmente, utilizando métodos
tr<.:.uicionales ya superl1dos" ••• "las biblioteoas no han dado el 'salto
teono16gioo' y por lo tanto siguen manipulando y sirviendo la informaoi6n oon equipos lentos y oriterios que no permiten obtener un 6ptimo
rendimiento" (1)
La falta de coordinaoi6n en el proceso técnioo también se haoe sentir en la utilizaci6n de diferentes c6digos de catalogaci6n y en la co~
feooi6n de distintos tipos de catálogos para uso del público.
Sorvicios 0.1 ',)úblioo
El valor de una biblioteca está d3terminado por los servJ.CJ.os que
brinda a los usuarios y no tanto por la oantidad de volúmenes que posee
o por la superlioie que ooupe o el número de su personal. En líneas geneI'ales los servioios 0.1 públioo que brindan las bi b1ioteoas uni versi t.!!:,
rias se reduoen a la habi1itaoi6n de salas de lectura y a1 préstamo de
libros y revis~as.
Las biblioteoas están habilitadas un promedio de 200 días al afio, d~
bido a que oierran durante el mes de enero, los sábados y domingos, ad~
,',lás de los numerosos feriados y asuetos que existen. Lamentablemente,
todavía no existe el criterio, oonvencional en otros lugares, de que el
serVicio debería estar habilitado los siete dias de la semana, por lo m~
nos en lo que a informaci6n y salas de lectura se refiere.
Los servicios 0.1 público de la m~oría de las bibliotecas están oara~
terizados por el préstamo de "textos de estudio" para estudiantes. Debido a la gran demanda y a la esoasa oantidad de oopias existentes, se
prestan por breves períodos, o sea, un alto porcentaje de la cifra arriba anotada corresponde a un serVÍcio repetido sobre un reduoido número
da títulos. Este "préstamo" es uno de los principales problemas que tie
nen las biblioteoas y también los eduoandos. Las primeras, porque debe~
(1) José .\rias Ord6i'iez. Sistema de informaci6n y documentaci6n para la
educaoi6n superiorl hemeroteoa naoional universitaria. -- p. 19-36. _ EN Educ Sup y desarrollo. - Vol. 1. no 1 (en - mar. 1982)
208
�atender tlll servicio que no les corrcos)onde propic.;·J8nte, por cuanto:
a) De3virtúa fines y objetivos de la biblioteca tllliversitaria y la hace
aparecer ante el público como un sinple almacén. de libros, mejor dicho,
de "textos de estudio".
b) ltesta ,j ararquía a la profesi6n bi bliotecaria aI oonvertir a personal
capaoi tado en simI'les empleados y obli.;arlos a descuidar sus verdad"ras
funciones.
c) Demanda presupucsto que debe restarse deI que se destina a obras y
r,vistas científicas y técnicas.
d) Producc un tráfico de estudiantes <lue, dada la falta de espacio de las
bi bliotecas, las congestiona inútilmente.
e) lio permite determinar una clara pOlítica ulliversit=ia sobre la neoesidad estudiantil de textos tllliversitarios, que es de tipo asistencial y
no Wl scrvioio bibliotcoario tllliversitario.
f) 1;0 se intcntan otras soluciones 'luc podrían resul ta.r mucho 112:S convenientes, como lo han hGcho otras universida.des e:ctr=joras: beca.s biblio
gré:fioas, ediciones econ6micas y/o libre:::-ías de oompra-vont2. de libros usados.
Un estudio de este problema decJostrará se':;-cu·,·,uente que 11 111 uni VIC,'S:dad le r'-::;~u.1 tfJ:'{ rreÉ'2· econ6mico 8.dq.vi=~j 1:" lcs textos Y llrcstü,rlofJ fi lOE f'~
'hU::,.1',t3S mientras cursen su materia, que absorber los gastos que su",one
el sistema existente.
~onsulta
e informaci6n
Las bibliotecas tienen serias dificul tades e1'1 iilantener tlll de::>art;].;;lento
de referencia o inforrJaci6n eficiente, pues careoen de pcrsorw.1. c::,pl1ci tado, no poseen unl1 cclecci6n d: repertorios de referencia per;;lanentemente
actualizado y en rnuchos casos, no se cuenta con el espacio neces=io que
demanda tal servicio.
Las tllliversidl1des no están a~leridas o conectadas a servicios de bases
de datos, o SSl1 que los investigadores no pueden consultar rápidamente la
bibliografía actualizau.a e",istente sobre un tema determinado. 1,0 ""ueden
hacer búsquedas en profundidad en reGistros que posesn millones de citas
o rererencias bibliográfic~s y oon la velooidad que s610 el uso de la oOE
i)utadora permite.
Por otra parte, aÚl'l no se ha logrado establecer una polítioa períUanente da óducaci6n y formaci6n de los usuarios.
Por úl tLno, ca.be sonalar que, en la descripoi6n general qUe hemos hecho de la situaci6n bibliotecaria tllliversitaria, puede !labor, como es natural en tllla empresa de este tipo, errores u omisiJnes involuntarias. Lo
que más nos preocupa es que en un dia.u~6stioo de esta natur~leza, no se
reflejen la labor y la d8dicaci6n de muchos bibliotecarios Que, pese a
las dificul tades habidac' en estos últimos ai'ios, se esforzaron por rnantener los servicios bibliotccarios.
209
�cte>l
;~acional
::U"to de
~~1
de 3i bliotecas Uni versi tarias
~)artida:
C6rdoba- Buanos Aires
setiernbre de 1;;84 hice uno de los primeros viajes a la Argentina
des~)ués
de l1ueve afios de exilio. :Iln la Facul tad de Dereoho y Cianoias
.Jociales de la Univorsidad Nacional de C6rdoba se había inioiado, ju,u
to 0011 el retorno do la demooraoia, una transformaci6n universitaria
;: al :Jismo tieLlpo había un ?rofundo deseo de oomprender la si tuaci6n
que vivia el país. Las autoridades de dioha Facultad me ofreoieron que
retornara definitivamente a la ".rgentina y me hiciera cargo de la reel!
truoturaoi6n de la biblioteoa. Aoepté siempre que dioha
reest~-uotura
oi6n fuera total y que se extendiera a todo el servioio biblioteoario
de la Universidad. Ante Lli sorpresa, lue aoeptada mi propuesta, y sin
esperar a quo
l~
familia regresara de Europa, oomanoá la reorganiza-
oi6n de la Biblioteca de la Faoultad de Dereoho y al mismo tiempo, una cvaluaoi6n biblioteoaria de toda la Universidad.
Por otra parte, la Universidad de Buenos Aires había inioiado también
una profunda trênsformaci6n universitaria y en espeoial, se enoontraba
ante el desafio que representaba el ingroso de 85.000 nuevos estudiantes, ya que habia
d~oidido
abrir sus puertas oompletamente mediante un
ingreso irrestrioto. El Reotor y 01 Secretario de Cianoia y Téonioa deoidieron
prepcra~
los servioios biblioteoarios de la Universidad de
nos Aires. Para ello exigieron la transformaoi6n del ex-Instituto
teco16gico que desdo haoía anos no
CUlll;.~lia
Bu~
Bibli~
con misi6n fundamental alguna.
Transformaron a dicho Instituto, oon la anuenoia de los direotores de
bibliotecas, en una l1ueva instituoi6n que llamaron "Biblioteoa de la Unl,
versidad". Todo esto signifi06 un simple cambio de nombre poro no produjo ningún resultado en la
::lln
pr~otioa.
noviembre de 1584 me llamaron a asesorar al Reotorado de la Unive.=:
sidad. Tambi6n en este oaso propuse realizar una profunda transformaoi6n
bibliotcoaria, lo cual 111e aoeptado. Deoidimos hacer una evaluaoi6n de
los servioios bibliotecarios de la Universidad de Buenos Aires y al mismo tielJpO se impuls6 la firma de un oonvenio do 001aboraoi6n· reoiproca
entre la Universidad de Buanos Aires y la Universidad
210
~raoional
de C6rdo-
�ba, y como tarca mnicial se
subr~6
la necesidad de una reestructuraoi6n
bibliotecaria y la preparaci6n de las bases para haoer frente a la
info~
maci6n científica y tecno16gica de nuestros dias.
Fue una experiencia única y abrumadora responsabilidad iniciar la
tra."1sforinaci6n bi bliotecaria de las dos Universidades m1s importantes
deI país, en forma paralela. Ello nos ha permitido, entre otras oosas,
determinar la intensidad de la reacoi6n aI cambio y c6mo oourren
manife~
taciones similares do reacoi6n negativa y positiva en ambas instituoiones.
liuestra tarea no es la de un consultor, un experto internacional o
t~cnico.
110s heülos negado a aceptar tales dosignaciones. Partiendo deI
ambiente propicio y contagiado deI entusiasmo de todos por el arribo de
la democracia, personificada en la figura de un Presidente carismático,
deoidimos iniciar una nueva experiencia Que tuviera como aotor principal
aI ser humano. En primer lugar, descartamos toda aotitud derrotista o
conformista. Iniciamos de inmediato la transformaci6n bibliotecaria co!!.
tando con el mismo presupuesto, las mismas oolecciones, edificios y recursos humanos. Simplemente apelamos por la prensa y en toda ccasi6n que
nos i'ue prol'icia, aI entus1.3.smo de aquellos bibliotecarios, analistas de
sistema, oecrotarios, profesores y estudiantes que de buena voluntad
q~
siero.n participar en la hermosa tarea de rocuperaoi6n de las biblioteoas
un.i1ersi tarias para colooa::.'las aI servicio de Argentina li bre y democrát.-i ca.
}<'ue allí donde pudimos comprobar este mi.lagro, si así se nos perGli te
dooi[J1arlo, ele ver a mucho,3 hombres y mujeres colaborar en una nueva emp~'e",a.
!'1J.de comprobar [lue, ofrecieYldo la oportunidad, nada Glás que eso,
ellos s9.1ían deI anorli.uato 'lU'" el sistema cultural totali tario nos impuso, :oaI'a convertirse on di rlgontes, en aotores de empresas 'lue antos eran·
oOllsideradas imposibles de realizar. Y, entonces, cOiUprobamos que en un
ano, un grupo de a.1:'gentinos, muohos de ellos sin exreriencia preVia, realizaron en G6rdoba y en B' dnos Aires las
sig~ip~tes
aotividad,s:
- ,.;nouenta y &'"\.Úa de los s»rvioios bi blioteoarilJs de la lTni versidad de
211
�Duenos ."-ires y do la Universidad naoional de C6rdoba.
3valuaoi6n do los servioios biblioteoarios en ambas universidades.
Bstudio de coordinaoi6n patrimonial entre las biblioteoas y la administraci6n universitaria.
-
~trevistas
a deoenas de funoionarios, profesores, investigadores, estu-
diantes y biblioteoarios.
Visitas de estudio a decenas de edifioios e instalaciones de biblioteoas.
Relevamiento fotográfioo de ambas universidades y filmaoi6n de un video
de las prinoipales bibliotecas de la Universidad de Duenos Aires.
- Convenio entre
unA,
mTC, Comisi6n Naoional de 3nergía At6mioa, ClTIl'\. y la
U1T~SCO para los paquetes de programas de la
m:"Ssco CDS/ISIS para utilizar-
lo en el almaoenamiento y reouperaoi6n de la informaoi6n.
- Confeooi6n en oomputadora de un listado oentralizado de las revistas
que susoribe la Universidad de Duenos Aires, y de esta manera inioiar la
adquisioi6n oooperativa de las revistas. Este trabajo oomprendi6 el estudio de la duplioaoi6n inneoesaria de títulos.
-
~vio
a la Universidad de Duenos Aires de las ointas magn6tioas de 17.500
títulos deI Catálogo de Revistas Automatizado que la Universidsd había realizado en 1975.
- Se realizaron las gestiones para obtener la oolaboraoi6n de la UNESCO y
el envio de un experto para que asesorara en la transformaoi6n biblioteoaria.
- Se diotaron oursos de inioiaoi6n a la automatizaoi6n y de oatalogaoi6n
automatizada.
Cursos de Bstrategia de búsqueda en bases de datos internaoionales.
Se inioi6 el Catálogo Coleotivo Naoional Universitario de Libros (CCNUL)
en fiohas, inioi.mdose 1Io.s estudios para su futura automatizaoi6n.
- Seminario-Taller de Análisis de Sistemas para Biblioteoas Universitarias
en la Universidad Naoional de C6rdoba.
- Elaboraoi6n deI anteproyeoto de Sistema de Biblioteoas y de Informaoi6n,
SISBI, para ambas universidades, que posteriormente fue aprobado por el H.
Consejo Superior Universitario.
212
�Sstos trabajos tuvieron nombra propio, son los nombres de los <,us han
intervenido en ellos
y los han ejecutado; y éstas son pruebas palpables
de lo que los biblioteoarios y los otros profesionales que los han aoompanado pueden realizar oon los elementos de que se disponen y sin esperar
otra reoompensa que haberse puesto en el oamino de la reouperaoi6n
bibli~
teoaria.
Contando oon este panorama deoidim';Js oonvooar a una reuni6n naoional
para inoitar a la transformaci6n bibliotaoaria.
Jornadas "Biblioteoas Universitarias para la Democraoia"
El Rector Normalizador de la Universidad de Buenos Aires, Dr. Franoisoo
Delioh, as un universitario joven, oarismátioo y oon un dinamismo extraordinario. Aoept6 enoantado la oonvooatoria a una reuni6n naoional de biblioteoarios.
El titulo de las Jornadas obedeoi6 aI deseo de poner de manifiesto de
inmediato y sin el menor asomo de duda, que las Biblioteoas son las instituoiones que fortaleoen la demooraoia y preparan aI oiudadano para el
ejeroioio de la misma. Y también para haoer resaltar el haoho de que la
reuni6n oonvooada no ara para tratar
as~eotos
téonioos, administrativos,
o falenoias presupuestarias, sino para reafirmar y despertar la oonoienoia
de que las biblioteoas representan algo más que una colecci6n de libras y
de revistas y son ellas las que tienen la grave responsabilic1é.d de oontribuir a la formaci6n ciudadóna de profasionales e investigadores.
Las Jornadas sirvieron para poner de manifiesto que el régimen
totalit~
rio dej6 profundas huellas en el sistema cultural de las bibliotecas. Que
dioho sistema aún persiste y se manifies-la e1 forma ootidiana. Ello no
puede ser de otra manera. Durante afias se sufri6 la violenoia manifestada
en múltiples formas y termin6 por erradicar sI diálogo universitario, la
partioipaci6n aotiva de todos en los objetivos a cumplir.
Ea preciso reoonocer que, en
m~or
o menor grado, el miedo, la insegu-
ridad y la incomunioaoi6n todavia subsisten en las biblioteoas. Zsta es
una realidad que no apareoe a simple vista y que no tiene nada que ver
213
�oon la oaté:loSl10i6n .;,r la 01asi:ioaoi6n.
Las Jornadas Biblioteoas Universitarias para la Democraoia 'luisieron
~oner
do maniEiesto 'lue la
m~s
difíoil tarea 'lue nos demanda la hora
a~
tual as introduoir la demooraoia en nuestro diario aooionar, permitir la
varticivaci6n J el diálogo. Para lograr todo ello se re'luería echar mano
a la illa.;inaoi6n, ooraje, e:;;:periencia, y ensayar con urgencia un nuevo
tivo de administraoiGn. De allí :flue 'lue en las universidades se crearon
los Sistemas de Biblioteoas y de Informaoi6n, y de allí
tambi~n
surgi6
la pro::'Juesta de oreaoi6n de una Red naoional de Biblioteoas Univel'sita.rias, HEHW.
Partioipantes
A las Jornadas asistieron los representantes de 24 universidades
naoi~
nales, 8 universidades privadas y 25 organismos naoionales tales oomo la
Biblioteoa Naoional, la Direooi6n Naoional.del Libro, el Consejo Naoional
de Investigaoiones Científioas y
~onioas,
CONICET, entre otros. La reu-
ni6n inaugural tue presidida por el Reotor Normalizador de la Universidad
de Buenos Aires, la Prosidente de la Junta de Biblioteoas Universitarias
Naoionales Argentinas J por el representante de la VI Reuni6n del Consejo
Interuniversitario Permanente de Ciencia y Teonologia, quien asisti6 espeoialmente para testimoniar la adhesi6n unánime de todos los representantes de Ciencia y Téonioa de las Universidades del país.
La "Deolaraoi6n de Buenos Aires"
ANTI el panorama generalizado 'lue presentan las Biblioteoas Universitarias Naoionales oarentes de una 1nfraestruotura adeouada 'lue permita la
prestaoi6n de efioientes servioios
bibliogr~ioos,
dooumentales e informa-
tivos aoorde oon las exigenoias de la dooenoia e investigaoi6n modernas,
panorama 'lue oontrasta adn más por el avanoe inusitado de las nuevas teonologías de la informaoi6n y la 00munioaoi6n.
214
�COlJSCDlrES que es nuestra responsabilidad ineludible alertar a las
autorid3.des universitarias que de no remediarse con urgencia, esta
situaci6n tenderá a
ma
emp~orar
no só lo por la obsolescenoia del siste-
organizativo, sino tambián por la grave desmoralización que im-
plica en los
cu~Jros
de personal ver como dia a dia, se desmorona la
Insti tuci6n biblio·i;ecaria y se frustra su realizaoión personal.
EHPSNADOS en poner lo mejor de nuestras expectativas profesionales al
servicio de una causa por la que se viene bregando a través de anos,
no obstante los insuficientes resultados obtenidos hasta el presente
de los núcleos básicos escenarios de nuestra actuación diaria.
RECOnOCIEllDO que la Informaci6n es un recurso de vital importancia para el desarrollo cultural, científico y técnico deI país y que su organizaci6n es cO'1di tio sine qua non para su efectiva utilizaci6n
j"
sig-
nificará la columna vertebral deI Sistema nacional de Informaci6n.
QUE el desarrollo actual de los medios de comunicaci6n de avanzada tecnologia posibilita aÚll a distancia, los reoursos de otras Institueiones
y Sistemas regionales e Internaoionales y contar con asesoramiento y fi-
nanoiamiento de las Naciones Unidas y la illlESCO para la estruoturaci6n
de Sistemas naoionales.
PERSUADIDOS que la aotual organizaoi6n de unidades aisladas no responde
a las nuevas exigencias de los tiempos basados en concepciones de interacción, oooperaoi6n y coordinaci6n.
DECIDIDOS a superar oomo cosa deI pasado la organización insular, aislada y pretendidamente autosuficiente de
nuestr~bibliotecas.
ENFATICA Y El'TUSJNI'l'.A.MENTE DECLARAMOS
PROPEl<DER, con todos los medios a nuestro alcance, a conformar una organizaai6n bibliotecaria, documental e informativa basada en los principios
de la cooperaoión, la interacoión y la ooordinación bajo el modelo organizativo de una RED NACIONAL para elevar el nivel y la oalidad material
operadores
y espiritual de los recursos humanoe/ y usuarios de la RED, RACIONALIZAR
el uso de los recursos finanoieros y OPTIl.IIZAR Y ACTUALIZAR los servioios.
RECONOCER que oristaliza asi una labor silenoiosa pero oontinuada, enoa-
215
�r.:1do. hn.ce veinti tr6s
MOS
C011 la creaci6n de la Junta de Biblioteoas
Ulli v,or::li t::r:;'as ll.:1cionn.les ,Ar.:;entinas (JUBIUlIA)
j';GL_~.i.;d,
Ol'l :r'ocollocimiento l10r la iniciativa de la Universidad de
:JUCEOS .~ires
de concratn.r la formn.lizaci6n de la Red, al senor Rec-
tor de la Universidad de Buenos Aires, Doctor Francisco J. Delich,
.:;:. o:J.bro honorario de la Iled de Bi blioteoas Uni versi tarias Haoionales
__ rcciltinas.
_~(,\ll'li6n
de trabõ',jo de :,3iI:i3U
L3 U:::J:JCO
envi6 a. la
,~r[;entina,
como experto, 0.1 Dr. Adriáu Ara:ya
t:C',rín 1'2,ro. e"tudia:l' ln factibilidad de
ncs a la :n;:JjCO J
_'_~)roveohando
Buenos
_~ires
<;.
los
~1ectores
nZlrnu y
proponer reoomendaoio-
de las Universidados l'atrocinantes o
la visita del Dr. Lraya ;:arín, se oonvo06 nuevamente a
a los re:;>rcscntantes de Universidades Nacionales y Priva-
das ao una :i.euni6n de Trabajo q,ue se llev6 a cabo los dias 11 0.1 13 de
diciombre de
15J5.
::::1 Plem:,rio de la
UBA
y
~leuni6n
de Trnbajo deoidi6 por unanimidad que la
la U::C redoblen sus esfuerzos para el desarrollo de
nE1:rnu.
También
dccidi6 recomendar, despu5s de un análisis de posibles acciones requerida.s para
ilà:.!uls~r
el dGsarrollo de RElI:;BU, acordar prioridad a varias
accionea, de las ouales destacamos las siguientesl
- Lo. aotu<..lizaoi6n y automatizaoi6n del Catálogo Colectivo Naoional de
llevistas, CClIA..'l. :!ll catálogo colectivo que está a oargo aotualmente del
Centro Argentino de Infor:naoi6n Científioa y Técnioa, CAICYT, y está
muy desaotualizado y no se ha automatizado.
- Solicita.r a la
UI~CO
el envio de un experto por un plazo no menor de
cuatro mesas para oolaborar y asesornr en el desarrollo de la
-
~stablecer
~ed.
un Lormnto w'lico para la normalizaoi6n de los registros de
inrormaci6n bibliográfica, con el oorrespondiente manual de instruooiones.
-
Planifioar un programa de catalogaci6n cooperativa automatizada de mo-
nografias y otros materiales dooumentarios.
Complementar el programa estableoido por el COUICE'!' para la adquisici6n
216
�de un núcleo básico de revistas.
Proyecto CCNAR
Atento a lo sugerido por la Reuni6n de Trabajo, se deoidi6
~ue
UBA
y mIC elaboraran un Proyecto de automatizaoi:6n del catálogo Coleotivo
Naoional de Revistas, CCNAB., que reei bi6 el apoyo del COlTICET y de
0-
tros organismos naoionales. Con los representantes de los mismos se
form6 una comisi6n coordinadora del citado proyecto o
La Fundaoi6n Antorohas de Buenos Aires 0.torg6 un subsidio de 200 mil
australes a
TIm~BU,
destinado a la adquisioi6n de equipos, oontrutaoi6n
de especialistas, graboverificaci6n de la inl'ormaci6n y becas para los
biblioteoarios participantes.
Doce universidades hrul designado un bibliotecario para que partioipe
en el Proyeoto CCIfAR. Tanto en UBA
COmO
en mTC se formarán eCJ.uipos de
trabajo para la realizaci6n simultánea del Proyeoto en ambas universidades. Los equipos relell"arán las oolecoiones de revistas de las biblioteoas de la UBA y de la UlIC e ingresarán los datos en
mioroooL~put:J.doras.
El Proyeoto CCUAR tiene oomo fin los siguientes resultados:
a. Automatizaoi6n del Catálogo Colectivo Naoional de Revistas. La Comisi6n Coordinadora del CClTALi. deoidi6 tener como software el utilizado por
JBICT de Brasil.
b. Capaoitaci6n de dos eCJ.uipos de biblioteoarios, reoopilaci6n de datos
de coleooiones de revistas y su ingreso en microoomputadora. Dur<mte un
ano se oapaoi tarán ve:inte biblioteoarios en las tareas específioas de
un oatálogo coleotivo de revistas y al terminar su pasantía, regresarán
a sus respectivas unjversidades para realizar proyeotos similares.
o. lTormalizaoi6n nacj onal de los prooesamientos de datos de las revistaG
a través de la utili:óaci6n del programa de la UliESCO CDS/ISIS.
d. El proyecto CClIALi. ore ará oondioiones favorables para orec.r la Oficina
Nacional de Adquisic:.. ones de Revistas, OlUGe. li tal efeoto, el
COITIC:~'r
entregado a REéTBU la distribuci6n de 2.018 títulos d.e revistas.
217
ha
�::?royecto ited Universitaria Teleinformática Argentina, RUTA
?arQ.lelanente a REltn3U se ha oomenzado a trabajar en la integraoi6n
de una :led Te1einformática que una los oentros de o6mputos más importantes del país, y 1ueGo se procederia a vinou1ar la Red Teleinform!
t ica con la red BITlmT.
.~
dinado de :GHW y
las universidades argentinas quedarían dentro
aU'l'!~,
un oosto o:!nimo, y gracias aI aooionar ooo.!:,
deI círculo de las más importantes universidades mm,diales •
.:.rzumJ
oomo organismo autó,rsuioo
3i bien es cierto que
l~nm
lue fundada oon el auspioio unânime de
las universidades, se decidi6 para no oroar falsas expeotativas,
oome~
zar oon un :>rog-rama que abarcará las dos universidades más importantes
del país y luego oontinuar oon Programas que están debidamente respaldados finanoieracente y oon reoursos humanos.
Final41ente, como una tarea más de RillffiU, se han iniciado las gesti2,
nes ante la Secretaría de Educaci6n da la Uaci6n, para que R;ill'ffiU sea
reconocido como un organismo interuniversitario, y en este aspecto seguimos de oerca la aEperiencia de Colombia. El anteproyecto que transcribimos a continuaci6n da una idea de la red que se proyecta:
ARTICULO 1°.- La. Red lTaoional de Di bliotecas Universi tarias, R::ll1lU, será 01 organismo interuniversitario que tendrá a su oargo la oooperaci6n
y coordinaci6n bilbioteoaria a fin de lograr que las Universidades puedan
dis?oner de la informaoi6n oientífica y táonioa nesesaria en el mo-
mento y en el lugar en que ásta se neoesite y que ella sea suministrada
en oondiciones 6ptimas de tiempo, presentaoi6n y utilizaoi6n de los reoursos.
ARTICULO 2°._ Enoargar al SISBI de la Universidad de Buenos Aires y de
la Universidad naoional de C6rdoba elaboren un anteproyeoto que determine la estruotura
fo~mal
que oontendrá el estatuto que regirá RENBU,
las normas y los procedimientos de coordinaoi6n y cooperaoi6n.
ARTICULO 3°.- Los proyeotos que debe enoarar RENBU serânl
11 Catálogo Coleotivo Nacional de Revistas
21 Catálogo Coleotivo Naoional de Monograf:!as
218
�j:
.:.)ro...;:.'~ "i2,
cL3 alert:'
Cl)C'
6: ~::co::.;r:' :.la coorclinc.clo de 8or"'\ricios ele :~,CCGSO a b.~t,808 de
d.::..tos
OH
linoo.
): i,icroíih1aoi6n
10: Construooi6n y remodelaci6n de edificios do :Jibliotoc:1.s
11: llCsoc-l'te de materic.l biblioCr':i'ioo
12: ]'ondo ele intero,',ubio d6 o.rtíoulos de revis"'c,s
13: ::.?oru2.ci6n, 02.1)0.oi t . ci6n..
ele.. Di lI1i.ot0c.~).s
ejecuci6n de alg,"W10fJ de
l;cl:f ;COiO:Lt ,der.:. to
de ~v)r:Jonal
los l1ro;.... ectos o
blioteo'"s de Institutos toono16sioos •
..:\.ctuarán COino insti tl"..ciones coo:"Jer .',ntec,
(31)ecializadr~s
de cur1cter nacional,
10..::; ullidc.de::: Ll-:: L ... ,-'or
:Jibliot,~ C~8 G3'pücie.li~:lc.l.:ts
tituoiones ofioiales y privadas, Subsistemas o
~edes
.!;,
ci6n
de ins-
's?coializc.d~s
Y
Redes internaoionales •
..'Ul!fICULO 6 0
._
Los usuarios serán:
l:l1vc3tiC<".~lorcs
y cien ~íficOG l1<.:.ciol1:'..l:JG
COlllt.LY1iU2-d científica 2. 1:i vaI i:'.l. t J::"'~-: ,c~ol~2..1 :luc~
intorCD.,llbio
~\.n'rICULO
7o o -
_L!]~TIlT
.l~".n t':~r'.. .:.;~.;.r..
C011 01 PG.í3.
e:::;tarn. cOl1sti tv_iaa
~-'Ol"'
U.i.:' nado coordill::clor ccntrc-.l ;;r
cinco nodoG reCionalos, SOt;Úl1 lo. divis::'6n ro~iol'l~t.l d 1 r·:tís ,L':' 1::\ .Jocro-
"',::lTICULO 3°.- La Direcci6n y adminic3trccci6i1 do 1" Recl desccns::,r6 on:
o lo Asa.rnblea ITa.cional de :J.opre3cn-GLultos de todas las ll.::.lid7,des J.8 infor
maci6no 'Gs el or:;2llisf:1o raáximo de lc: __ ed, 81 cl:o..l se l'c',.ll:.irf. c::.C:::.
dos aílos y ostará intocr2do por toc:.,:" 1"3 ur:icl""e:::; ele i:. ~or:L c:L6:c
219
�de los oomponentes de la Red •
• 2.
Consejo Naoional de Direcoi6n. que será un organismo asesor en
la adopoi6n de pol!ticas y en la ooordinaci6n de actividades a
nivel nacional.
Serán miembros efectivos de este Consejol Uh representante de oada uno de los Comit&s regionales de la Redl
Un representante del Sistema 1faoional de Informaci6nl
Un representante del COlHCETI
Uh representante del )ünisterio de Educaoi6n y Justioial
Periodioidad de las reunionesl dos veces al afio y extraordinarias,
ouando se considere necesario •
• 3.
Direotorio Coordinador. estará oonstituido por un representante
de cada uno de los nodos regionales, un representante del Itlnisterio de Eduoaci6n y Justioia y un Coordinador naoional que
eje~
oerá la Presidencia.
ARTICULO
9°.-
La Red funoionará a trav&s dei Programas naoionalesl re-
gionales, programas de informaci6n especializada y programas institucionales.
220
�';HV::"Slü~il!:S ~C1Q!lALE3
-
N';:V~S INSCR1rT~
POil
IJN1VER,ln~n
+--------------------+-----+------+-- ... .:._+----+... _-----+------+-----+----+------+------... ------+------+
: 19i~ : \971 : W'6 : 1777 : \978 : 1979 : 19M : 19l1\ :' \~B2 : 1983 : I ?:lA : 19:1'I :
l.mlVE'S10AO
+-------- ---------------t-------+-------+--- .... -+------+-------+-------+-----+-----+-------+-------+---+---+
TOTAL : 128543 : \0191)Ç : 91108 : 411>92 : 48184 49~\1 : ~377 : fi)()AOO : ~~P.R7 I,~074 ~ 117-m : ?','"f,Aí'I
:81.~J,nS AIRES
:CATA"IARCA
:CEN!RO DE LA I>,;OV
N
N
:
40m : 30432
1274
\214
: 21'l!I9
,,73
13.'3\2 :
13127
383
4\3 : 674
422 : 77\
4520 : 5827
1314
1452
378
483
374
203
390
31>0
lh9
?Ol
492fj
4143
1499
1~
7[9
7\4
479
m
8~
901
50:)
'23B
2407
20'i9
21,5 :
\~~2
h92 :
612 :
12146
\17/,.'5 : 12719
1~I,'7
417~7
:
P.IR~~
'L:'=:14
733 : lIY1A
8q
')\1
647
341
l{ BL'f.NC$ AIRES
7\~ : ,0\1 : ~ 'lA1
~8\
'4Q7 : 1.0\5 : ?1~ ~
:Cr.~~h'IJ€
8/,3 : 943
\31,4
U7
112r.
\2:0
10 45
1)4'11 : :H1P. : 2'm
~1.I,7
41,85 : 5095
:CC'D08~
\6%9 1\995 \0,,82
5\70
i4i?
2,m
2'14 : ?nl
3504
11,51 : 1825
2'79 : 2m
:cuvo
213~8
794
1741
1,19 : 58"
1,7h
7M
:E~HRE RIOS
,>82
377
Wl?
!j07
'OQC;
484
~1'!7
A?1
443 : 1% : ~tA
iJUJJY
45\
250
,~~
,,1,4
1,7a
444 l
44,\
1,7~
:LA PMP~
41,~
ABA
837
~'\o
47'
1,47
'107
:L~ PAT~G'lHIA SAN JJAN 9lSCO
.17'2
~7~
~~5
41~
105'\
171 : 2\8
44~4 : 43'12
:L~ i>cATA
4171 10'47 ~ ~'1~ \
14963
47.Bl
S1397 10 7~
39\0
'Q'.1
11,19
1\?9
2771 : 7'0\
1'191, : 161,6
lAA~ : 10 7 :
: LlTOq"L
11>"2
4:A9
1;72
11{;.'l
'.'40'5
: LI).....') DE lAllORA
~ 700
"9A
AIY.i : 881,
\m
9'0
·,on
1'42
482' :
\100
940
_:Ll.I.~N
15\7
?ilI,
:9A~
:~~R OEL PLATA
11,1,0
31.93
2'0P'
1371
1'34
\122
I IA?
91,9
~~~~
,\91
7~
77\
771
: :~1
:~ISi0';f.S
107B
:~1'
~47:1
A9n9 119 4 1
4509
11~7
21,1'1 : 1?~?
:NGRCESTt
6403
5'16
'2101
:9'1,
l~?B ~
\71,9
974
7A7
91,2
:RlO CI)~!1'O
7~7
1024 : 1125
1184
1:2\
M1
~8~9
7< 74
8",Q
:R()<,,II~iO
9Q4'1
1849
2784
~?M7
9718
3007
3069
2785 : '1877.
74.10
4WA
497
9~4
:S~L TA
2344
\ \99
H'l', 2
F'\3
1021
\ \81
2"3;
"19
1924
1703
no 91/, 11'\0 11134 129: '4M ,',3t 28'9
: S"~ JI,~"
I"~h
1>41
i 1,9
:A<J.
739
889
,O~4
'4(0
:S~N lUIS
956
8~A
423
1390
1181
1m
1,14
...... \
,84
400
'\40
in
117
3'\1
1." : 279
:,",~T1AGO DEL ESTERO
'89
1\ ,o
P.9I,
~ 2~~()
~o'\
'544
1341,
8~~
'n84
'IBo
:SiJR
1%0
8?B
"12
4')77
4279
~1;'4
~o~8
: A: ih
4823
:T(P,I1L!Xi i C~
\20~7 : 77\8
8t9\
'. !7?fJ
'24~
I,'A'
.;71.
~/7(\'>
21,1,0
~11i~
A9?
~n'i-)Q
4971
2A17
~107
1891
::ll)l·.~"J
2120
2'1 7
+---_____________________________ +--_____ +_______+____ ---+-------+-------+------+-------·----.. --t------+-------.------+-------.
"",
:lJtl'ltt:
ONA'J
~"~"t ~~tos f.lt Unlvt"'sld'a.~n f..:'l~"l')n<11~s .. l'~r!t'.I
1?BI, -
(Cl~"~~
~7~
~25
CjBO
..
oro ... ! sr,I'll!.S 1
c:;
::l
.....
<
(])
'1
CIl
.....
P,
íll
P,
(])
(.Q
~
III
()
.....
o
::l
'"
f-'
(1)
j~
I~
o
Cll
.....
::l
Cll
()
'1
.....
o
'1
c
::l
.....
<
(])
'1
I~
."
p,
�NUEVOS INSCRIPTOS
U.U.i-..J.N.
220
--.1-----
TOTAL -' EVOL.UCION ANUAL
210~!-----------------0--------------------------------~
2-~I--------------------------------------------------~
,~~+=
:~~~1-----------------------------------------~
1604!---------------------------
150~1---------------------------------------------~~
140~1----------------------------------------------_+~
130,:-------------~r_--------------------------_r~
120+1 oi
10
O
-+------------~r-_"<------------------------_f_---l
0
;)
~l------------·~-----A~-------------------__f-__I
90·+-~-------_,~--------~----------------~~-~
SO-~------~L-------~------------------~----~
7041-------~~-----------~r_----------------f__
50~1----/~----0----------------~--.~~~~~~--------40
r'
~O,---,--rl--~~-~~-,____.--_r--r__r-r__r--r__r-~~
88 89
70 71
72 73 74 75 78 77 78 79
U.U.N.N. 090,-----
80 B1
B2
8~
64 85
NUEVOS INSCRIPTOS
RM1AS DE ESTUDIO -
EVOLUCION ANUAL
I
80-+--------------------------------------------9
70~---------------------------------------------~y
80~----------------------------------------------_f_~
504----------~-----------------------_4~-1
40~------------+_-----=~~--------------------_++_~
30~---------7~~7'--~~-~---------------~~+_--~
88 89
o
C.B.yT.
70 71
72 73
+
75 78 77 78 79
Co
s.
222
~
80 B1
C. H.
B2 83
Il.
64 B5
C. M.
�'JN11(l;R>;D~O!:S
NAt.I(1NALES - At,lIPW/lS PI)IIIJ'I1V!:RSlt'lAO
+----------------------+------+-------+_.. _---+-------+-----+----+-----+-----+-----+---+---+-----...
: 1974
I." 1vERS I OAO
._..______________ -----+-__
:
197~
: .971,
~-+--_----+_
: 1977 : 1978
'9P')
1979 : 1980 : 1981
19R2
.._-__ -+--_---+----_-+------+--__ -+ ______ +___ - + -__ + _____
'~L
TOTA', : 421i>hb :4s5'i86 :4,,519b : 401, 7~3 :19Bó21 :191,227 :301812 :303041 :')'731/, .319"2'i<;
:43~R71
~Ç~C"I
6 . - ____
-+
'~\i?;..
I c::
~
H
SI)RTOTAt, (SI .. IJeAl
:7.ó900~'
:183óS9 : 2:)7?41, :m,3h : 2\11,7.3 :101,814 : 20.<.817 :2077t,., : 21439'i
"zq.o11. '17A:l"><)
: 171897 : 1779'iQ : 181417 ' 187000 : 189411 9497'i, 9<;278 ' \01941 'I()<lR~8 '.08 4 1 '2111,71,
279,
nl,'i
19~7
1411
'1\21,
1411
1100
1117
171\
'711
18 41
'Bn
1<"111
• :'1.':'~
,12~
7.11,4
7143
2874
1948
7.~8b
In5
2m
n83
~1oç
·r:n~AI.j,.r~
21,44
2942
42'in
2'220
321>0
3ó~'i
S2!.8
7120
1931
3080
'cnR(l0~A
3'iaó, 33917 1401,0 348.'31 47081, <.1,1/,1
4h'i88 43463 40913 '1,616
~'iOOl
~O~04
7<;44
'0<,77
7991,
71,91
9473
'r'JVO
9063
8/,32
878'i
8\ \3
9673
'\289 lM7'
1907
2094
=.-9" qln<>
1917
1908
'lWl
\1\2
1134
2~n
2299
2128
1621
]47<;
.. !I,I..IIJV
877
9~~
91,'2
980
I~OO
!e;23
lni,
'89R
tlB3
11116
'I.c. po.po.
, 484
11,7~
1901
1~41
2MI'
1271
177~
2<71
1~32
'973
2712
12'~
.. A POTOr,O~lA 'lAN ",)A~ ~CfJ
11,'i<
H1?R
'.741,
1977
\O~'i
1027
\97\
732
7BB
M3
:IW
'8'1
'.. 0 P.ATA
,)7J3i 4 'i8934
~3700 ' ,1M48
42771 C)1''34
32617 31797 12391 3'040 n300 ,'<)S4
14'\1)4
" 'T~QO',.
8~~<,
B87C;
9891
'1 41,
1~4~1
9Bn
9~17
8~42
8748
1108~
1'843
<;4<.()
'184')
~.e:~
dl,i')
9119n
',1,1,9
1_0""'~ ~~ ZA-MQ
'1971
3733
4'89
:>911,
121,~
T18~
! 1t)\\
?7')(J
!.'I.:O ..
no\ 1~I,S \890 \174 \h2ó lBi,A
qql
'iA') 1
'11,1,7
!,42~
~1,08
~q'i
'i712
~~R8
'"A, P=', P',ATA
1,100
891'1
'88'1
• r<::!n'\~~
Q7':j
1811,
17')2
t'JA7
7\0?
1\~8
nOB
1 ',87
'l'm <MB c:,c;J,~
2"~
, ó4 ',1 n<Q() 7.S71,1,
~nR0=ST,
' f.:.~eJ,
\9~7ó
1~8')7
\8483 7. \ 6'iO
17M4
\1,<''i2
1~11ó
:77.\1
'i,77
,q 'O r.t,<OR'O
3~9P,
4771
')217
3007
4132
7.84\
1978
A?B2
30:19
3321
26n
, q'-JSoRln
?'\I)A1 '18';')8 28881
m4'l 22040 20248 1912\ '.8')<,0 \ 7?7\ 184M 2Ai,48 ,49'9
87,1
·S~,.. TO
,~7
41,97
38')7
4041
4774
4847
4103
171 ~
31'i5
'il\3'i
1171
442)
P'iO.l
4077
48A,
'i149
'~O'l! •. \I:A~
'11C'1'"
4031
7' ?B
~~31
'i'i01
'iSl0
40'8
41\C'1
C:,l(IC,
1QO,
<;lO7
1,20 0
:~c.~ I~:.I'S
2!,24
30\3
11,\8
7\1>7.
24'i\
:>B'i0
31h2
qp,
9)\
94!,
'1:"7
\ \1,0
\174
',I:.\Q
SA,T1AGn nf\ €STE'II)
\107.
n87
\028
\\1h
<,47q
4')7R
nOA
'S,!R
40óS
4897
'i1177
!'()?1
B07A
9078
'\384
4729
4!,82
78~q,
1.!Q';O
~7óR~
'TcC~L(lijICO
1:~a7
12\08 11BI,7 262'0 23473 24n2 Z348~ 2198\
l~ó71
,,,n~
·;".(u.... cw
19f<87
77..7/;: 7'7.,17
\8901
709~7
17428
17ó~:
171,\9
1778\
\7100
''i</!lA
+-------------------------+-----+------+-------+----_... +----+------+------.-----+-----.------+-------..------'81.'"'10$ ATR"S
'rATA_ARCA
'r.~~''lt) De: ',A Ptlov n~ M~OS ~IRES
:1~4Ml
naó
m
N
N
W
?191~7
"0"1'1"":
O~A'.' SI)p)f't ~"tI)S
r..
<:
~
CJl
H
t:J
:.-
t:J
t"l
CJl
~
:.-
o
H
o
2:
:.-
t-<
~
:.-
t-<
q
os:
2:
o
(j)
'ti
o
::o
q
,.,.
H
<;
~
CJl
H
t:J
'Jn\VtH'S\l'lo\"es ~(\I)f'l"lfS ... P'lol.!'''lt)
\981, -
(C\ f,.o\~ {'If'f)V\Cj.t)I'\"\ I
:.-
t:J
�U.U.N.N .
ALUMNOS
....----r.-.
I
/'..
//
5:"'; [:":0:; ":"":RES (03 1.5;;,
II
I
I
"
" " " OEMAS '.!.'.!.N.N. (20.7!7.)
:
....-"
'-.\
I
I
,
I
\
I
\
~
i
I
I
i..___\
I
I
I
___
~
I
NOROESTE (5.5::1:.1
I
\
. / \~.'-,i
\\..........~ I I \\',,___
/ TUCUMAN
',
......, /
\\
I
\ ' ,' /
I
I
.
"
COP.OOBt> (, 1 6!7.'
,',
LÁ
' , II
\
i
"
\
~
/
ROSARiO \ 6.4::1: >
/ Y
~ TECNOLOGiC<>.
PLl.Tt. <'0.7X)
U.U.N.N. PARTICIPACION
ALUMNOS
PORC~NTUt.L Et~
1985
Lk. PU...:.!.. (D.7:::)
224
(5.8l1:)
(7.8::1:)
�LNIVERSIDADES NACIONALES - PERSONAL DOCENTE POR CATEGORIA V DWICACION
+---------------------+------------+------------+--------------+--------------+
: EXCLUSIVA
TOTAL
: SE~I-EXCLUS lVA:
SIMPLE
: CATEGORIA I DEDICACION :
+----------------------+--------------+--------------+--------------+--------------t
48844
TOTAL CARGOS
4782
693a :
37124
1977
9100 :
39084
53403
5219
1980
39047
5348
9222 :
1982
53617
13434
74036
6995
53607
1985
: PR()Ç"ESORES
1977
1980
1982
1985
19284
22186
22205
30702
2790 :
3245
3282
4272
3263
4290
4518
6SbO
: - TITLJLJ,RES
1977
1980
1982
1985
8361
8989
8391
13789
1368 :
1582
1587
1977
1544
1871
1976
2831
1977
1980
1982
1985
1589
2192
2391
2770
425 :
507 :
533
756
1977
1980
1982
t9SS
9334
11005
11423
g143
1977
1980
1982
1985
1977
1980
1982 :
1985 :
: - ASOCIADOS
- ADJUNTOS
: AUXILlMES
: - cEFES T. P.
:
:
:
:
:
:
:
:
13231
1'651
14405
11870 :
:
5449 :
~5:y, :
4828 :
8981 :
:
:
:
409 :
422 :
469 :
727
75~
997
1156
1162
1310
1997
2073
7027
7852
818<3
1..J"7
300i
YclJ,
29560
31217
31412
43334
1992
1974
2066
2723
3675
4810· :
4704
b874 :
23S93
13241
14247
14251
19223
1304
1267
1303 :
1695
2382
3094
3100
4518
9555
9886
9848
13010
:
:
:
:
:
1263
1389
1287
24433
24b42
33737
I,
: - AVUOA.'iTES T. P. 1977 :
16319
688
1m:
14338
16970
707
14547
1980 :
1716 :
14794
1982 :
1716\
1604 :
763
24111
1985 :
1028 :
2356 :
20727
+---------------+ .. ------------+---....------t----------..... --+--------------+
Fu.nhl D'IAU sobrt
d~tol
dt rr,ppp - !'.arlO 1986 - (CitriS provlSO'lul
225
�+--
·-------·---+----+---t---f------+-----+---+----+-----+-----+__---..
1974 : 1975 : 19n : 1977 : 1978 ': 1979 : 1980 : 1'lIl1 : 1'lIl2
IJN1VERSlQAO
1'lIlS
+_-~----------,+_-__+-__+----+----+_-__+----t----+_--~t--+_--+_--_+_---t
TOTAl
: 81jl'Nil!: AfIlES
: (;ATI\I'ARCA
:C€NT1lO DE LA
:COI".AH.I€
:CORDOBA
:CUVO
379.3:
1li>.3:
I.b:
PRI)V
DE 81.1õr()S AIRES :
~19.3
: \67.8 : 181.4 : ?50.3 : 7.61.4 : 341.7 : 141.6
74.7:
1.4:
\.3:
5.3:
42.4: 3h.2:
10.5: IS.5:
b.6:
37.9: 37.1:
I.b:
I.b:
1.2:
\.8:
~.I
3.6:
19.4
21.2:
8.1
9.3:
1.1>:
1.1
1.1
I.~':
3.0 : 2.S:
1.1 : 1.1:
\3.5
\3.8:
5.5
5.9:
0.6
0.9:
1.2
1.1:
4.0:
3.0
2.3:
1. 4
,.,. r:, ~
7.7:
3.8:
\3.5: 14.S:
3.2: 3.3:
10.7:
7.7:
4.0
4.2 :
51.3':
2.7:
1.S:
5.0:
27.2:
12.8:
2.1:
1.9:
3.6:
I. 4:
\9.4:
ft. I
.",.4: 7h.9
2.~:
~.I
1.6:
4.7:
3.3
27.6:
13.9:
2.0:
7.2:
3.4:
b.l
3h.'
17.~:
',17.0' 1'i<1. 1
55.4
?').2'
7.7 : 1.1:
1.3 '
4.3
24.7
11.7
1.8
1.7
\.5:
7.3
12.6
5.7
0.8
0.9
1~.9:
231.1 :
30.0
51.'1': 5\.5'
1.2:
2.0:
7. ~ :
1.9:
2.9
3.1'
3.0:
4.4:
~,.b:
Ih.6: 24.9' 22.9:
7.2: 1I.B: II.b·
1.1.:
I.i·
1.1:
1.9 .
1.3 : 2.0 '
1.0 :
1.6 :
2.1
4.0 : ~.R :
~.3 :
12.6' 19.4 : lh.h
4.1,:
7.b : 7.1
'.1'. : 2.2 : 2.8
1.1 :
7.0
5.S .
4.9
3.3 ,
Q.~ ,
9.4 :
1-•• '1
A.5 , 4.0 :
?R
11,.·? :
17.1,
1l.0
2.0 :
2.5:
:,~~~IV
1.3 :
I.B :
1.4:
:LA PAIlPA
4.S :
4.3
4.1:
2.9
1.1
0.7 : 1.1 :
:LA PAT~IA SAN ..IJA'l BOSCO
l. 3: 4.8: 3.5:
1.8
:LA Pl..ATA
40.1: 3\.5:
20.4: ?').4: 19.0: 10.2:
:L1TOIlAl
3.9
15.0: 11.2:
8.7: 11 . O:
7.7:
:U)V\S DE ZAI10RA
0.9:
0.9':
1.2
\.9:
2.2:
',.S:
1.0
:U.J...1iIN
1.2:
1.2:
I.b
1.8: 1.1
: ~A~ DEL Pl..ATA
r:,.~:
7.~
2.9 :
~. 7
2.~
:~ISI()NtS
1.3 .. 2.4
3.4
3.9:
4.11.10
~.()
:NI)RDl:STE
19.0: 12.;':
10.6
I~. 9:
13.8
:RIO C\JARTO
2.4
b.7:
5.4'
~.6:
6.8:
".3:
34.3: 27.S:
A.7
:ROSARIO
19 .t.: 11.1 : 21.8: 19.8:
4, C, :
4.4
4.~,
4.5
~,.8:
4.0
: SAlTA
~.O
10.4
5.6:
i. I
9.A .
:$AN •.•.IAN
16.0
14.2'
10.'2: 10.7' n.ó:
R.A
~. 7
~.!. :
8.1
6.9:
:SArl LuIS
6.2'
6.6'
B.i
b.1
~.b
2.0 . , Q
O. Q
:SCWT1Ar,O DEL ESTER!)
0.1
1.4:
0.9:
I.S:
2.1,~
2.0:
2.r:,:
1.8
10.7 .
11.6:
7.8
4.2:
A.7·
7.7:
7.3:
9.2'
7.S·
3.1
:SI.IR
lo.'
'TۂP/l'lL0G1CA
23.8: 18.A: 10.4: 11.1: 1~.7: 15.,: 20.9: 15.1:
7.2
t'5.~ :
:TlICtll'lAN
30.7: 23.i: li.1 : 13.1: 17.7: Ht7: 14.0: 110.3'
7.7
J~. J :
t---------------+-----+----+--+----+------+------+---+----+-----+------4-___-+---_--+
:ENTRE RIOS
0.4 :
,.0
�U.U.N.N.
PhRTICIPhCIOI~
PRESUPUESTO
PORCE:NTUhL E:t~
'980
E/,
1955
U.U-.N.N.
PhRTICIPhCIOt, PORCE:NTUhL
227
�Araya Marín, A. República Argentina. Red Nacional de bibliote~~i~~it~rias. Informe presentado a la UNESCO.
1985.
49 h.
Arias Ordónez, J. Sistema de información y documentación para
la educación superior: hemeroteca nacional universitaria.
p.lj-36. -- ~ducación ~~)or y desarrollo. En-már. 1982.
Ari:~s Ordónez, J. Y Neira HOjas, M. Un sistema integrado de
información científica y técnica automatizado.
Educación superi0lZ.....l. desarrollo. D.E. (Colombia)
4 (3): 53-74. Jul;Sept. 1985
p
K:lnt, A. The structure and Il'overnance of librar networks.
Proceedings of the 1978 Conference.
edi ted by) Allen
Kant .'I: Thomas J. ~alvin. New York, Marcel Dekker Inc.,
1979. 352 p.
Kunkel. Douglas F. Dç _ modo que usted quiere construir un sistema. ~EN3U informativo. Córdoba-Buenos Aires, N° 2: 15-2~
Nov. 1985
Lancaater, .F. IV. Creación de un cura0 de postgrado en ciencias
de la inforuación en la Univeraidad Católica. ParIs: UNESCO,
:;'984. -- 38 p.
..----------. Pautas para la elaboración de sistemas y servicios
de informaci6n. ParIs: UNESCO, 1978. -- 177 p.
Luvecce, ~. La cooperación en la suscr~ción de revistas en universidades nacionales argentinas. Córdoba, UNC-FCE, 1975.
104 h.
-----------. Evaluación de las bibliotecas de la Universidad de
Chile, sede Va!Eara{so. Santiago, Chile, 1971. -- 1 v.
(sin pub 1 iC'Jr)
-----------. Proyecto de sistema de bibliotecas y de información
31861. Informa preliminar aI senor Rector de la Universidad
Nacional de Córdoba.Argentina : Universidad Nacional, 1985.
91 p. (sin publicar)
Menou, M.J. Formación de postgrado para especialistas de la información. Paris : UNESCO, 1982. -- 18 p.
228
�Negishi, M. Union list of oeriodicals (ULP) Database and
science information system for the academic researches of
Japan. JFLA General Conference. Tokyo, 1986. 8 h.
RENBLJ informativo: Red Nacional de 3ibliotecas Universitarias.
-- N° 1. Nov. 1985 Buenos Aires; Córdoba : Universidad de
Buenos A'.res, Universidad Nacional de Córdoba, 1985.
Terragno, R. La Argentina del slglo 21. Buenos Aires,
cana/Planeta, 1985.
Sudamer~
Tokos, F. Conversaciones con Borges; un testamento sobre ~ol!
tica y pensarniento en A;;;erica Latina. Madrid, Fundacion
CHIE, 1986. 63 p.
229
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Red Nacional de Bibliotecas Universitárias, RENBU, una respuesta a la involución bibliotecaria argentina.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Luvecce, Galo
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Expõe em amplas pinceladas a situação bibliotecá argentina depois de reconquistar a democracia. Relata os graves danos sofridos pelas bibliotecas argentinas durante o regime ditatorial, mas expõe as ações que empreenderam para retomar o caminho do desenvolvimento bibliotecário. Faz uma exposição teórica sober a estrutura da Rede Nacional de Biblitotecas Universitárias - RENBU.
Language
A language of the resource
es
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3527/SNBU1987_013.pdf
35524e9de70b286ca552da1bea392174
PDF Text
Text
SISTEMA DE
INFORr~ACION
~DUCACION
Y DOCUMENTACION
SUP~RIOR
PARA LA
• SIDES •
Jos~
ARIAS ORDONEZ
Subdirecci6n de Fomento
División de Información y Do~umentación
para 1 a "Educaci ón Superi or - SIDES
RESUMEN
E1 documento presenta la tendencia de los servicios documenta1es de hoy y
ana1iza sus componentes dentro de1 concepto de una red de servicios.
Con base en estos conceptos se exponen los principios y la infraestructura
ir.forrnática que fundamenta el SIDES, haciendo énfasis en la descripción de
los objetivos, estrategias y el alcance de un sistema" que permite el acceso remoto a bases de datos internacionales y nacionales, como resultado
de la convergencia de la tecnologia de los computadores y la comunicaci6n
de datos.
E1 documento define la organizaci6n del SIDES, describe sus componentes
"básicos y los servicios que presta a la comunidad académica e investigativa y a los sectores productivos del pais. Conceptualiza lo que significa
para un sistema de infonnaci6n disponer de una red integrada de infonnaci6n
documental.
231
�1.
LOS SERVICIOS DE INFORMACION DOCUMENTAL EN LA ACTUALIDAD
La convergencia de la tecnologfa del manejo de informaci6n documental que utiliza los computadores y la de las comunicaciones para la
transmisi6n de datos, le han dado hoy una nueva dimensi6n a los servicios bibliotecarios en el mundo.
Dentro de esta nueva concepci6n la biblioteca tradicional de impresos tiende a desaparecer para dar paso a los servi cios de bases de
datos y a otros sistemas de recuperación de ;nformac;ón que ya no
dependen de las existencias de libros y publicaciones periódicas de
una biblioteca en particular, sino de centros nacionales, regionales
o locales de suministro de documentos, de organizaciones científicas,
de sistemas particulares de tipo comercial y redes de bibliotecas,
en las cuales se comparten colecciones, servicios, acceso a las bases de datos, mediante las redes de transmisión de datos.
Las bi b1i otecas ya no pueden aspi rar a ofrecer servi ci os basa,dos en
sus propias colecciones. Cada vez con mayor frecuencia tienen que
apoyarse en servicios externos, usualmente de carácter comercial,
para poder asf satisfacer las necesidades de información y de docu-'
mentos que manifiestan y requieren sus usuarios.
La Biblioteca no es por tanto el sitio donde se pueden satisfacer totalmente las necesidades de informaci6n de los usuarios, pera sf es
el elemento más importante en la cadena de la comunicación, puesto
que es el medio a través del cual se puede identificar, ubicar y obtener la infQrmación.
En este cambio el usuar;o ha ten;do un papel protagónico no solamena1 presionar por nuevos y mejores serv;c;os, sino al contribufr y
aportar ideas para el desarrol10 y aplicación de nuevas tecnologfas
en la organizaci6n de los sistemas de informaci6n documental.,
232
�EStos hechos han acercado a la comunidad cientTfica y a la comunidad
bibliotecaria.
El bibliotecario es cada dfa más consciente, que no puede ser coleccionista de corazón, preocupado por tener depósitos de libros y revistas cuidadosamente catalogados y conservados sin importarle el
uso que de ellos se haga; entiende que se necesitan son profesionales que conozcan profundamente el papel de los servi cios de información y que estén en capacidad de hacer la interfase entre el caudal
de información que se produce en el mundo, los usuarios, las sofisticadas bases de datos y los complejos sistemas y redes de información. Por tanto es consciente de que su perfil profesional se ha
ampliado, que su función no puede verse restringida al servicio bibliotecario tradicional, sino que él debe tener capacidad para ser
intermediario en la negociación de productos y servi cios entre sistemas y usuarios de información, que debe estar formado para constitufrse en empresario, con carácter de "corredor de información"
(Information Brokers) o pertenecer a organizaciones que ofrecen comercialmente servicios de información documental.
los servicios documentales vistos dentro de esta perspectiva se fundamentan, en los usu_aIios, las b~ses de dato~, .eJ~j:ersambj~_~e~
~umef}_t.Q~~o~..rnlJt~ció~~JpJL~!'~fi.~~~~_e_des_de_t!'_ans~n_~sió_n~
.Qaj:os. (Figura 1)
La constitución de estos servicios documentales exige
Infraestructura informática a nivel institucional y de Red
Crear y desarrollar bases de datos bibliográficos de carácter
nacional, que aseguren el control de la información producida
en el pafs;
Constituir una red integrada de información científica y técnica
233
�FIGURA No. 1
LAS REDES DE SERVICIOS DOCUMENTAlES
Conmutac16n
Bibliográfica
Bases de
Datos
Bases de
Datos
Bases de
Datos
Internacfonales
X.25
Bases de
Datos
X.25
Conmutacf6n
Bib110gráffca
�Utilizar redes de transmisión de datos que permitan el rápido
acceso a la información nacional e internacional y que posibiliten la utilizaci6n de los servicios telemáticos básicos.
Disponer de documentos primarios a nivel de la red y las herramientas y mecanismos de ubicación, intercambio y reproducción
de documentos.
2.
EL SIDES
El Instituto Colombiano para el Fomento de la Educaci6n Superior
ICFES, desde los inicios de la década del setenta, ha venido preocu~ándose y apoyando técnica y financieramente el desarrollo de un
sistema de infonnación científica y técnica para el sector universitario.
Como producto de este trabajo se han :
Constituído importantes bases de datos bibliográficas, que cubren la mayor parte de las ciencias y las técnicas.
Adoptado y compatibilizado las normas y las técnic6s internacionales, para el proceso y difusi6n de información.
Generado herramientas bibliográficas básicas para el control,
pl'ocesamiento, ubicación y difusión de la información científica y técnica.
Formado y capacitado recursos humanos para la organización y
adrninistración científica de la informaci6n y del Sistema.
Crrado una oeganizaci6n técnica y social de la información a nivel nacional, que constituye la infracstructura del Sistema de
Infornl,-,ción y Docur:;entación para la [ducación Superior (SIDES).
235
�E1 SIOES es por tanto, desde el punto d~ist& t@en;e~ y ldm~n~~~rA
t1vo de Ta informaci6n científica y t~cnica de1 sector universitario, e1 producto de una filosofia de trabajo, basada en la cooperac16n. integracíón interinstitucional y la optimización de los procesos y servicios. Es de otra parte. la respuesta de un pais en via
de desarro110 al reto del crecimiento de la información en el mundo.
al desafio de las nuevas tecnologias de la informática. a la masificación y popularización de las tecnologias y a los nuevos conceptos
de la sociedad informatizada.
El S10ES surge fundamentalmente como apoyo al post-grado. a los programas de investigación y a las necesidades de información que generan las nuevas tendencias y tecnologias de la educación superior en
el pa is.
2.2
pefinic16n y Estructura
El Sistema de 1nformación y 00cumentaci6n para la Educación Superior
(S10ES),
es un subsistema del Sistema Nacional de 1nformación
(SN1)y tiene como propósitos principales : ofrecer acceso a la informacfón Científica y Técnica a nivel nacional e internacional. hacer
posible la disponibilidad de documentos, controlar y analizar la informaci6n producida en Colombia, desarrollar un sistema eficiente de
recuperación de información, fomentar su uso tanto en el sector académico como productivo del pais e introducir nuevas tecnologias en
el sector universitario que genere un cambio sustancial en las relaciones inter e intrauniversitarias y de las universidades con las
fnstituciones oficiales y con los organismos del sector productivo
nacional.
El SIDES tiene tres tipos de componentes : Un Nodo Central (Organo
Coordinador). (Ocho) Nodos Especializados (puntos de apoyo). y las
Unidades de 1nfo1111ación de las 1nstitucioncs de Educación Superior
236
�(1nfraestructura), asf como algunas especializadas (Figura No. 2)
El Nado Central está ubicado en el ICFES y sus funciones principalesson proporcionar servi cios y coordinar la totalidad del Sistema
(Figura No. 3). Los nados especializados operan en las siguientes
universid"~es regionales ; Universid~del Valle (Ciencias Básicas);
Universidad de Antioquia (Ciencias de la Salud); Universidad Nacional/Medellín (Ciencias Agropecuarias); Universidad Industrial de
Santander (Ingenierías); Universidad de Los Andes (Ciencias Económicas); Universidad Externado de Colombia (Ciencias Jurídicas); Universidad Pedagógica Nacional (Ciencias de la Educaci6n); Universidad Nacional/Bogotá (Ciencias Saci ales).
El SIDES cuenta con una Red de Equipo~ Informáticos (Figura No. 4)
a la cual en una primera etapa están vinculados los acho nados espepecializados, el Nodo Central. algunas instituciones nacionales y
privadas que poseen bases de da tos de carácter público y redes internacionales académicas y comerciales de informaci6n especializada,
con las cuales se le asegurará al Sistema Universitario el acceso
a millones de registros bibliográficos existentes en el mundo y a la
1nformaci6n académica, técnica y factual de algunos de los países
dt's a rro 11 ados •
2.3.1
2.3.1.1
A corto plazo
Almacenar en cinta magnética los registros bibliográficos de las
unidades de información pertenecientes al SIDES, para crear la
Base de DAtos Nacibnal y las Bases de Datos REgionales.
237
�[mUCl\IM
C~
mURA No. 2
SISTD'A OI: '"FOR/IACIO" Y DOC\JM[HTACIOH 'ARA LA [DUCACION SUPlIUOII (SIDn)
(Ruoluclen 1061 cI.1 27 cI. Junto de neS)
11.
UHlvtllSloq DI: MrIOClUIA
lJ!Il\'t~SIOAD
SAIITAAO(1
VN'V:~SIOAD
II.I.C I OIW.
UIIlYW I DAZI
IkIlUSlRIAl DE
"'''YOSIDAII DI LaS AAOtS
UIUYUSIClD
UT[~MOO DI
'ICAGOClCA
tOlOl'.8IA
m: YAlU
UNIYtRSIDAllllAClGML
IIlDElLIK
W • !!lbHot.cn UntnrsHert ..
GE. Slbltottcn [spechlfz.dn
UNIVERSIOAD
~AC[O!l"L/nOGOTA
�FIGURA No. 3
EVAlUACION
ASESORIA
ESTAOISTlCA
DIRECCION
Ii
.... .....
! Centro
de OocuCentro de Oocumentac16n Edu- t - mentaci6n Educl-j
, caci6n SupeCl6n Ablerta y
rior
a Oistancia
H
, I
... ....
JEFATURA OIVISION HlFORMACION Y 00- I
CUMENTACION PARA LA EOUCACION SUPER~
I
..J
f - i_ _
...........
-- - -
:::::~ I DE S
1--- ---
I\J
W
CO
Control
Bibl iográfico
RECCRSOS OE
Base de Oatos Na1.
SCIS
I~FO'~.ACION
-
Selecci6n ée PubTicaciones
(1lúcleo B&sico de Publlcaciones Seriadas)
- Búsqueda de Info ..... el6n
-
Adqulsici6n de Publlcac!ones - Serv!e!o de Aleru
-
CaHlogo Colectivo NacIonal de Publlcac!ones
Seriadas
- Conmutlci6n B!bllogrlflel
,-
de Ana1fticas
1-- Banco
Banco de Tesis
- Red de Equipos Informatieos
,- Banco de Audiovisuales
- Banco de Oa tos Nodo Central
1- Banco de datos de Educacl6n
,- Banco de datos de Medicina
- Banco de datos del ISSN
'- Banco de da tos flodos Espechl1z.
- Banco de da tos Jurfdico
- Autoridades Bibliograficas (LEMB)
- Red de Transmis 16n de Oatos
- Estudlos e Investigacion,s
- Eventos del SIOES
- Olfusl6n y 0lvulgaci6n
- Estadfstieu y [vllule!6n
Entrenaalento
de Usulrlos
.
- Asesorfa en Construeel6n de
Edlflc!os
�:r:U,U.ll~
yto.4
DISTRISUCION EQUIPOS- RED - SIDES
81BLlOTECA
UPN
9
WCAL=::S
MI;\!I
IM
~
~ I
MiCRO
I
L - I 512Ks I
aJ~_TJL
BIBLIOTECA
U.NAL_Btâ
5 REMOTAS
PLANEACION
U. VALI.E
�2.3.1.2
Suministrar el "hardware" y el "software" requerid('~ tanto en el
Nodo Central como en los especializados, para el procesamiento y
la comunicación de información cientffica y t~cnica, a nivel ndcional e internacional.
2.3.1.3
Poner en funcionamiento una red experimental de transmisión de
datos que asegure el acceso a las bases de datos existentes en
el pais, a los servicios comerciales que se ofrecen del exterior
y la utilización de servicios telemáticos entre universidades.
2.3.1.4
Establecer procedimientos y medios para asegurar la circulación
de documentos, de tal manera que se facilite su obtención una
vez hayan sido identificados por los usuarios del sistema.
2.3.1.5
Adquirir un nGcleo básico de publicaciones seriadas, corri entes
y retrospectivas, incluyendo publicaciones de organizaciones
1nternacionales y asociaciones cientfficas.
2.3.1.6
Promover el uso de los servicios proporcionados por el SIOES.
2.3.2
A Largo plazo
2.3.2.1
Crear una Base de Datos Nacional de Información cieQtffica y técnica, haciendo ~nfasis en la obtención, e1 procesamiento y el registro de la información producida en Colomlilia.
2.3.2.2
Facilitar la uti1ización de Red de Transmisión de Datos en el sector universitario, a fin de asegurar de una parte, el acceso a la
información cientffica y técnica nacional e internacional, la uti1ización de los sêrvicios telemáticos que este tipo de soporte
tecnológico proporciona y por otra parte, que sirva de soporte para la optimización en la universidad colombiana de los procesos
administrativos, la docencia, la investigación y las relaciones
intEruniversitarias.
241
�2.3.2.3
Establecer redes regionales de información con el fin de :
Constituir bases de datas regionales para hacer disponible a la
universidad, la información cultural, científica y técnica generada en cada región.
Facilitar la implementación de nuevos métodos de ensenanza-aprendizaje, mediante el aprovechamiento de las innovaciones tecnológicas que el sistema ofrece.
242
�3.
ELEMENTOS BASICOS DEL SIDES Y SU IMPACTO EN EL SECTOR
DE EDUCACION SUPERIOR
CUADRO No. 1
1.
1NFRAESTRUCTURA 1NFORMATICA
1NSTRU~~ENTO DE
CONTROL Y ACCESO
Soporte para optimizar los procesos de investigación.
Básico para el mejoramiento de
la calidad académica.
Fueute para la innovación educativa.
2. FONDOS DOCUMENTALES
Medio para estimular la creatividad en el proceso ensenanza-aprendizaje
RECURSOS
Medio para lograr la racionalización de la inversión en información.
3. SERV1CIOS
D1FUS10N Y D1SPON1B1LIDAD
Fuente para lograr acciones cooperativas e interuniversitarias en
las áreas de 1nformación.
Soporte para lograr lã integración
del sector de Educación Superior
con los sectores productivos del
pafs.
----------_._--~---
243
�4.
LA RED INTEGRADA DE INFORMACION DEL SIDES
4.1.1 Cambios en la concepci6n de los Sistemas Bibliográficos
Las facilidades que ofrecen hoy los mini y microcomputadores y las
redes de transmisi6n de datos, para el manejo y administraci6n de
la información bibliográfica están trayendo profundos cambios en el
concepto y la organización de las redes y sistemas de información.
La época de redes fundamentales en grandes computadores, que centralizaban el procesamiento y la administración de la información, está dando paso a las redes con inteligencia distribuída, basada en;
pequenas máquinas, que permiten procesamiento local y transmisión
de información codificada (datos) y mensajes (corre0 electrónico)
para la consecución de documentos primarios.
Para lograr dentro de un sistema bibliográfico este nuevo concepto
d2 Red, tal como se ha hecho en el SIDES, que reúne la consulta en
línea y la obtención del documento primario que contiene la informaci6n, es necesario :
a)
Normalizar el manejo de la informaci6n bibliográfica a nivel de
la Red en los siguientes aspectos :
En la descripci6n de los documentos, lo cual está establecido
en las REglas Angloamericanas y en las ISBD.
En la determinaci6n de los puntos de acceso (autoridades bibliográficas de autores, títulos uniformes, encabezamientos de materia, nombres de series y otros).
244
�En la transcripción de la información en soporte magnético, 10
cual está estab1ecido en la Norma 2707 de la ISO, que se originó en el formato MAR C 11 de la Biblioteca de1 Congreso de los
Estados Unidos.
b.
Obtener que el soporte lógico (software) para el manejo de
bases de datos permita
las
La compatibilidad con los sistemas que administran bases de datos internacionales.
La transportabi1idad y adaptabi1idad a diferentes configuraciones
y sistemas operaciona1es de soporte ffsico (Hardware)
E1 mctnejo de diferentes tipos de registros bibliográficos, con
la suficiente flexibilidad, a fin de que la descripción bibliográfica pueda estar completada con resúmenes y/o textos completos.
c.
Conseguir que la Red de Transmisión de DAtos tenga :
Interfase de usuarios y protocolos, Intra-Red e Inter-Redes normalizada por el CCITT.
Definiciones y reglamentaciones de la gestión de la Red en cuanto
tarificación, estadfsticas, control de usuarios y mantenimiento
de la misma.
d.
Posibilitar que el manejo de la Conmutación Bibliográfica dentro
de la Red prevea
La existencia de un acuerdo sobre procedimientos y rutinas
La uti1ización de un "dinero b1ando" para la obtención y con:erciali7aci6n de los servicios a nivel nacional e internacional.
245
�4.1. 2 Concepto de Red I ntegr'ada
Basándonos en el concepto de procesamiento distribuído, podemos decfr que una red es integrada cuando a partir de un archivo maestro
de datos, se generan e interconectan los archivos de los servicios
que presta un sistema de información documental (Figura No. 5).
Bajo este concepto un sistema integrado tiene los siguientes niveles:
Nível I
Control Bibliográficos
Adquisiciones
Análísis de Información
Desarrollo de Software
Nível II
Productos
Banco Nacional de Analíticas
Banco Nacional de Publicaciones Seriadas
Banco Nacional de Tesis
Banco Nacional de Audiovisuales
Banco de Autoridades Bibliográficas
Base de Datos Jurídicos
246
�FIGURA
No.
II Ad u16IC'
... onu ii
9
___________ L _________ _
I
~,
I~a6</.
N
~
"'-I
do,DofoJ
Jurídica
i
.
I
~;;
1.0
j
i
I
~
,I
I
.<
'1
I 'E~:Jy,J
cF""' 'l .
_
LEm~
t.ro.m"
1
.
..... I ' I O S '
.l\lbliog,-r,
i
�Nivel 111
Servidos
Circulaci6n y préstamo
Referencia y búsqueda de informaci6n
Acceso en línea
Diseminaci6n selectiva de información
Nivel IV
Servi cios Administrativos :
Control, evaluación y administraci6n
Estadísticas
Los servi cios enunciados se rigen en su configuración por normas
específicas que corresponden a patrones internacionalmente aceptados, y cada uno de ellos tiene sus propias particularidades técnicas. Por tanto, aunque cada servicio se alimenta fundamentalmente
de un archivo maestro de datos bibliográficos, cada uno de ellos
crea sus propios datos, sus rutinas y procedimfentos para satisfacer sus propias necesidades.
4.2.1
Definici6n
El seIB es un sistema constituído por un conjunto de programas para
computador que permite el procesamiento, control y recuperación de
informaci6n bibliográfica.
4.2.2 Características Generales
Es un sistema modular integrado que permite el tratamiento aulornáti-
248
�co de todos y cada uno de los procesos involucrados en el ciclo de
tratamiento y transferencia de información, al interior de una unidad de información o de un macrosistema o red de bibliotecas.
Es transportable en la medida en que es de fácil adaptación para diferentes equipos (hardware) y sistemas operacionales.
Responde a normas internacionales para el tratamiento de la información puesto que :
La estructura de los registros está en un formato compatible como MAR C 11 y responde a las exigencias planteadas por la Norma
ISO 2709.
Las sal idas impresas de las fichas están conforme con las ISBD.
Pey'mite el procesamiento distribuído de datos para posterior consolidación de una Base de Datos Nacional.
Pennite la validaci6n automática de las autoridades bibliográficas.
Las bases de Datos SCIB pueden ser consultadas a través de una Red
Pública de transmisi6n de datos utilizando diferentes tipos de terminales.
4.2.3 Características Operativas
Crea y maneja su propia estructura de Base de Datos
•
Puede adaptarse en equipos IBM bajo sistemas operacionales
OSVS, MVS, VM-CMS-DMS-IFS
DOS,
El control interactivo en estos ~quipos puede implementarse en
BTAM, VTAM, CICS, ACEP, ROSCOE, etc.
249
�Permite consulta en lfnea desde terminales locales y/o remotas.
Permite la simulación en "Batch" de la consulta en lfnea cuando
no se dispone de las terminales o cuando se tiene una red de bases de datos y se desea efectuar una consulta distribuída en ellas
para coleccionar via teleproceso todos los temas de interês para
un usuario.
Existen versiones operativas para equipos WANG-VS, WANG-PC, TEXAS, NCR, BURROUGHS-PC, E IBM-PC.
Puede operar en equipos de otras marcas que tengan el SOFTWARE
operacional requerido (COBOl y archivos indexados).
Para la consulta se han desarrollado comandos en Espanol, Inglês
o Francês.
4.2.4
lenguaje de Programación
los programas que conforman el sistema están escritos en lenguaje
COBOL.
la organización y el lenguaje seleccionados permiten que el SCIB
pueda implementarse en la mayoría de los sistemas operacionales que
posean estos dos elementos.
4.2.5
Almacenamiento de la Información
Para facilitar la consulta en línea, los datas se almacenao en dos
archivos de orga~ización indexada, denomi~ados TEXTO e INDICE, entre
'os cuales se establecen las relaciones lógicas necesarias para su
recuperación en linea.
los registros que contienen la infonnación se almacenan dentro de
una estructura jerárquica que representa la relaci6n entre los diferC'ntes segmentos de datos.
250
�4.2.f
Servicios que Presta o Duede Prestar
Consulta en lfnea en forma libre o selectiva, por autor, tftulo, materia, pie de imprenta, etc.
Producció" de juegos
de fichas
Producción de fndices por especialidades, catálogos por áreas, bibliografías por temas.
Validación de los temas contra el archivo de autoridades
Catalogación cooperativa.
Producción de listas por dependencia
Control de inventario y circulación
Soporte escrito de las consultas
Soporte en archivo magnético de las fichas seleccionadas
4.2.7
Componentes
El SeIB se compone de varios subsistemas, los cuales funcionan de
manera modular. Algunos de ellos pueden operar independientemente,
otros en cambio requieren para su funcionamiento de la instalaci6n
del módulo de catalogación a partir del cual se genera la Base de
Datos BibliQgráficos que da soporte a la mayorfa de los subsistemas
(excepción del de Autoridades que puede operar independiente).
La configuración de la Base de Datos como archivo maestro es lo que
hace que el SCIB, por media de todos sus subsistemas funcione como
sistema integrado.
251
�Los diferentes subsistemas desarrollados hasta ahora son
Subsistema
Subsistema
Subsistema
Subsistema
Subsistema
Subsistema
4.3
4.3.1
de
de
de
de
de
de
Adquisiciones
Catalogacl6n
Autoridades
recuperaci6n en línea
circulaci6n y préstamo
Informática Jurídica
Productos del SCIB
Base de Datos SCIB
Es un archivo que se_compone de dos (2) clases de registros
bliográficos y de autoridades.
Bi-
Los registros bibliográficos describen todo Jipo de material: libros, monografias, tesis, audivisuales, mapas y otros. Los registros de autoridades son los de encabezamientos de materia de autores
corporativos, personales, títulos uniformes y nombres de series.
El archivo maestro bibliográfico SCIB da apoyo a la ejecución de los
servicios de control bibliográfico, de control de Publicaciones Seriadas, Circulación y Préstamo, búsqueda de información, de control
y evaluaci6n del Sistema de Información.
4.3.2
Base de Datos Jurídica, SUIJ
Es una base de datos ~ue contiene información en legislación jurisprudencia y doctrina por áreas del derecho y/o campos programáticos.
Está confonnada por tres archivos que contienen :
252
�Registro del documentJ bibliográfico (formato SCIB)
Registro del documento Jurídiro (Formato Sere)
Texto completo del artIculo o problema
Cada uno de estos archivos se puede consultar por titulo del documento, tipo de documento, desrrip~ores. autores y fechas.
5.
FONDOS DOCUMENTAlES
En el campo de la documentaci6n, se ha reconocido la denominada
"Explosi6n de Informaci6n". originada por el crecimiento de producción de documentos. El número de revistas científicas y técnicas ha
transitado desde 10.000 títulos que se publicaban a principios del
siglo, hasta 250.000 en 1980. Hay estimaciones que indican c6mo en
la actualidad se generan cuatro millones de documentos al aRo y que
para 1990 se estarán produciendo dipz millones.
Las grandes casas proveedoras de revistas científicas y técnicas,
tales como SI'iets, Faxon, Ebsco, Per::Jarllon Press, registri.ln entre
100.000 y 160.000 titulos de revist~s corri entes.
Ante esta "explosión de inforlllaci6n", surge el fen6meno de que no
todo lo que se pro~uce y publica es relevante, que hay una alta redundancia de info~iación en las publiLaciones y que los países segun
sea su desarrol 10 académico, científico-tecnológico e investigativo,
deben hacer inversiories en publicaciones primarias.
Frente a la i"'f)O~ibilidad de lograr la autosificiencia se está genelélllrlO un nuevo tipo de organización, que no es pl'opiamcnte una bi-
253
�blfoteca, sino centros de suministro y circulaci6n de parte de documentos primarios, que sir.ven a comunidadesheterogéneas, con colecciones multidisciplinarias, excelentes canales de comunicaci6n y una
buena organizaci6n para servicios de fotocopia y microcopia de documentos.
En muchos países se han creado este tipo de organizaciones o alguna
de las bibliotecas existentes han evolucionado hacia este tipo de
organizaci6n, atendiendo los postulados que impulsan el programa
UAP (Universal Avaliability of Publications-Disponibilidad Universal
de Publicaciones) del PGI (Programa General de Información de la
UNESCQ).
Como modelo de este tipo de organización cabe destacarse a nivel mundial British Library Lending Division y en América Latina merecen
destacarse, entre otras, la Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaria (EMBRAPA); la Biblioteca Regional de Medicina e Ciencias de
Saude (BIREME) y la Biblioteca del Centro de Información Científica
y Humanística de la UNAM (Universidad Nacional Autónoma de México).
Las experiencias anteriores no solamente han asegurado disponibilidad
de documentos sino que en su evaluación han mostrado ser excelentes
por sus rendimientos económicos y economias de escala, representadas
en las inversiones institucionales y en el ahorro de Divisas.
Lo anterior nos indica que sería conveniente desde el punto de vista
econômico, técnico y dentro de una política nacional de adquisiciones que en los países se estableciera una o más organizaciones complementarias a las bibliotecas, que ofrecieran en forma coordinada
servicios consolidados de conmutación bibliográfica, alerta y disem;nación especializada de informaci6n.
254
�A1 comprometerse el Estado (olombiano con el desarro1 1 o de1 SIDES,
se encaminó a la formu1ación de una política de adquisiciones de
publicaciones periódicas a nive1 nacional, y por tanto se 1e a5ign6
a1 SIDES la constitución de un fondo documental comp1ementario a1
existente en e1 sector universitario.
Fondos Documentales del SIDES
Cuando e1 lCFES inició la Formu1ación de1 Proyecto de Creaci6n de1
SIDES, se propuso la elaboración de una metodologia que 1e permitiera identificar los titulos de Publicaciones Seriadas relevantes e
indispensab1es en las distintas áreas de1 conocimiento.
Con e110 se constituyeron los 11mados Núcleos Básicos de Publicaciones Ser i adas. (Fi gura No. 6).
Identificados los Núcleos Básicos por áreas, se procedió a verificar
su disponibilidad en las bibliotecas de1 pais, y se encontró, a1
confrontar10 con e1 Catálogo Co1ectivo Nacional de Pub1icaciones Seriadas, que sólo e1 §_~]~ de los títulos del Núcleo eran co1eccionados en las diferentes Unidades de Información de1 país. Con e1
agravante que de este porce~taje, un 61% de los títu10s-estaban incompletos (con afios, vo1C,:,en's y "ún:eros faltantes) y que su disposición era tal, que los N~dos Fs~ccia1izados, se1eccionados por la
ca1idad de su infraestructur·l Y ~~rvicios, 5ó10 a1canzaban a co1eccionar, en promedio e1 1J~ ele 100, Núcleos.
�SIDES
IDENTIFICACION
DEL
FLUJO
NUCLEO
DE
INFORMACION
BASICO
ACTUAL
Divilion: Recursos BiblioQroticos
Grupo: Recursos de Intormoclon
Prooromo: Nucleo Bosico
IDENTI''' ..... '1 UIICA .. '.!f
DICE. T •• 5T".C(IO".U
IN
CADA.
.,..
'D.
UNA
DE
P.IIA
CONSrCUCION
"TA'
RICOLEcrAIt
AIIONA"
CADA
LA'
DI
LI'TA'
'NDltll
!
LAS
CADA
UH
COOIOO
LISTA
SEGu..
A
AL
INDICIE OUE
COR"ESPONOA
't ,!PARA" POR AREAl
EL".O ....... UH ',eHERO ••
,ICO DE TR •• ...,O COH pY
IUCACaNES REGLSnAOA' OI
'.XO", CADA 'ICHA COM'
TITULOS T SIGL.AS DE !DI
..eDICES
ESTAM EN
LI'.
'"CLU "' EM 11,. 'ICHE"O
LOS "UIVOS TITULas CCIt
CODIGO DE LA
LISTA QUI.
IE
~s
ION.R LA
SIGLA
COR'SPQNOE
A
QUE
CADA
1ft
DICI
tOM'A"A
1
SEPARA"
RA
'aR
PRODuel"
"'LICA..
.REAS
'A-
ulr.
UNA
,,'''IAII1..[5
y
PARA
hlOST"AR LA IIIEV[VANCIA DI
CADA TITULO
SELI!CCION
Y A$IGNACtQN DE
VARIAILE"
-(STADlsntA'
-,u:t O ... EI'IOACIO N
DE
QE
uso
CONVEN ClONE S
PAOF[-
SORES
~!~OE~I:l~
~
TRANSLADAR
ILES
CADA
LAS
VARIA-
A
LOS TlTULOS DE:
AREA. APLICAR LAS Y
S[L[CCIONAR
TITUlOS
[~
<>
O
c:=J
FIGURA Nro. 6
256
PROCESO
DECI$ION
CONECTOR
DOCVtocENTOS
�__9L_
U' !AOOS
[LAIO.U.Jt
..... Tr,....
tAv.a
O("'HtO
TAANSCRI81111
A
1..0,COOII:.O DE
It!A
FICHA!
8"'"CO, TlTU ~
[I.. HUCLEO
t'-
~O~
OE
... "tA
IIte.CiISTRO [f-
CATALOÇO, AREA, NATESI PERTENECE AL ....
e
NO
SI
-ASIGNAR
COOIGO
fIIEGISTRADO
EN
SI
LA foi ... TER'"
CUA!..
CORRESPONOA
-
fLA~AIt
U$TADO
JII .. TtftlA.
ELABORAR
[
HITlVA
UNA
DE
Oe:.SCAATAIII
CAM B~OS
-':-__
CLEO
OEn...
SSN.
•
TlTULOS
COH
=:--l_~-
't.!MAII'
[ POR
LISTA
AOOUIS,CIOI'IES ::
tI..
LOCANDO
LISTAOOS
OEL NU?4RA 'E'" !';VIlLUAOOS
OR-;~N
15M05
ESPEC1A_
LIZAOOS
--------=r----
:-.~:~~- LIST::~8tTIÇOS
POR
ALF]
ARtA
Y
M4TERIA'~"
CONVENCIONES
r~~~~
-<>
o
~
F/CURA Nro. 6
( Cont:nu.3ción )
257
[STA
tI.. CAT.tL..OG
- ASIGNAft
P.OCESO
Of'CI$ION
COIlolECTOIII
OOCU"'[IoITOS
A
LA
'0111
�5.2.1 Cri terias Usados para la Determinaci6n del Núcleo Básico
(Examen de las Variables)
las variables utilizadas para la elaboraci6n del Núcleo Básico fueron seleccionadas teniendo en cuenta recomendaciones y experiencias
de medici6n utilizadas a nivel internacional, es decir usando técnicas bibliométricas.
las variables seleccionadas, fueron
5.2.1.1
Publicaciones Seriadas analizadas en Indices y Abstracts Internacionales.
Esta variable registra la selecci6n de publicaciones seriadas que
realizan los servi cios de indización y resúmenes. Estos de acuerdo
a las polfticas establecidas internamente por cada uno de ellos, analizan publicaciones seriadas de más alto valor en su área académica
de competencia.
las publicaciones seleccionadas mediante esta variable fueron aquellas que aparecfan regularmente en tres o más fndices, abstracts ó
bases de datos de la especialidad. En la práctica los tftulos seleccionados tuvieron un promedio de aparición en ocho de las citadas
fuentes.
5.2.1.2
Recomendación de Profesores Universitarios, Especialistas 6
Investigadores del Area en Estudio
la forma de trabajo con especialistas se efectuó a través de grupos
que forman parte de los denominados "Programas de mejoramiento de la
ensenanza e Investigación en Ciencias Básicas"!, quienes dentro de
!! Programa ICFES-COLCIENCIAS que consolida los grupos de investigación
existentes y conforma nuevos grupos en el área de Ciencias Básicas.
258
�sus actividades y funciones tienen la de estudiar y recomendar los
tftu10s de publicaciones seriadas que consideren importantes en cada una de las áreas de su especialización. Además se tomaron en
cuenta las listas que suministraron los coordinadores de los postgrados deI proyecto ICFES/BID en las áreas deI SIDES.
Para auxiliar a los especialistas en la se1ección, se 1es proporcionaron las siguientes ayudas :
Herramientas bibliográficas que registran las pub1icaciones Seriadas.
Listados de las co1ecciones existentes en las bibliotecas universitarias de1 país sobre el área de estudio.
Planes académicos y de investigación que se están realizando en
e1 país.
El núcleo básico producto de los otras variables
Las listas proporcionadas por profesores, investigadores y especialistas, se confrontaron con las pub1icaciones se1eccionadas inicialmente para verificar e1 grado de coincidencia que tenía esta se1ección con los resultados de otras variables. Se dejaron aquel1as
que tenían un alto grado de coincidencia y las que cubrían una línea de investigación.
5.2.1.3
Recomendaciones aparecidas en Listas Especializadas Naciona1es
e Internaciqna1es
Se tomaron las listas básicas que a1aboran académicas e instituciones científicas. Estas listas son genera1mente e1 producto de las
actividades que estas entidades desarro11an como apoyo a su labor
académica e investigativa. En el1as se encontrá que se registran
revistas en los idiomas más acccsi~les e inc1uyen pub1icaciones de
259
�los pafses en los cuales la investigación se encuentra más avanzada.
Estas listas corroboraron que aparecfan con altos fndices de aceptación en otras variables. Es decir, sirvió esta variable para reforzar los resultados obtenidos por otros indicadores.
5.2.1.5
Citaciones de las REvistas en el Sc;ence Citation Index del lnstitute for Scientific Information
En la década de los 70 el ISI (Institute for Scientific lnformation)
comenzó a elaborar estudios estadísticos de las citaciones del material bibliográfico que utilizan los diferentes investigadores para
su trabajo. Dentro de los varios productos ofrecidos por su base
de datos, se encuentra el análisis efectuado con las revistas más
citadas por los investigadores para sus trabajos de investigación.
La circulac;ón de información entre estos investigadores pueden determinar el movimiento y uso que tienen las revistas científicas y
al mismo tiempo, sirve para evaluar cualitativamente la información
que ellas registran.
Se seleccionaron para el núcleo las publicaciones que en los tres
anos de ;nvestigación, presentaron un número de citas por enc;ma de
la media de citaciones de los títulos preseleccionados.
.5.2.1.6
Revistas Latinoamericanas del Area
Se incluyer~n las Revistas Latinoamericanas que aparecen regularmente en los índices y abstracts internacionales, por considerar que
ello constituye un índice de aceptación internacional. Este dato
fué posible detectarlo a través de una tesis de grado titulada :
P~blicac~one~ Periódicas Latinoamericanas incluJdas en lndex~
tracts Internacionales. (Magda Machuca y Soffía Alvarez B.)
260
�5.2.2
Productos de las Variab1es
Aplicada la metodologia para la e1aboraci6n de1 núcleo básico se
obtuvo un total de 5.463 titu10s que si reunian todos los cri terias
estab1ecidos para la se1ecci6n de1 núcleo básico. A1gunas no cump1ian todos los criterios previstos pero estaban en un limite aceptab1e, por tanto podian considerarse como de alta ca1idad en su
área de especia1izaci6n. E11as se tomaron para constituir los denominados "núcleos remanentes".
RESULTADOS DE APLICACION DE LAS VARIABLES DE PUBLICACIONES INTEGRANTES DE LOS NUCLEOS BASICOS Y REMANENTES
-
ARE AS
Ciendas Agropecuarias
Ciencias de la Sa1ud
Ciencias Exactas, Físicas y Natura1es
Ingenierias, Arquit.
NUMERO
DE
Núcleo Básico
PUBLICACIONES
, No. Remanentes
TOTAL
1.602
1.467
604
845
2.206
2.312
634
59
693
1.610
264
1.874
-_._---_.._----TOTAL
L-. _ _ _ _ ._ _._. _ _ _ _ ,_. __
5.463
,~
1172
_.-
7.085
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ . -, __ ' _ _ _
En la práctica y debido a su alto costo no fué posible adquirir e1
núcleo básico completo (5~463 titu10s). E110 oblig6 a reestudiarlo
para seleccior.dr un número menor, pera que fuera a1 mismo el más representativo para e1 SIDES. Esta nueva se1ección se hizo ap1icándo1es al Núcleo original, las siguientes prioridades:
261
�1.
Tftulos del núcleo básico que se encuentran desactualizados en
los registros de los nados especializados.
2.
Tftulos recomendados por los directores de los programas de postgrado que están incluídos en el Plan de Desarrollo de la Capacidad de la Investigaciõn.
3.
Títulos que están indizados en seis o más índices o "Abstracts"
internacionales y citados por encima de la media en el Science
Citation Index.
4.
Títulos que aparecieron en tres o más bases de datas.
El resultado de la aplicación de estas cri terias diõ como resultado
3.412 títulos distribuídos de la siguiente forma
TITUlaS
A R EA S
A ADQUIRIR (NUCLEO FUNDAMENTAL)
Títulos Registra Títulos sin redos en
el Catálo .gistrar en el
_ _ _--.J_cat.álD.go-.
TOTAL TITULaS
Ciencias de la Salud
762
341
1.103
Ciencias Agrícolas
481
192
673
\
Ingenierfas
461
Ciencias Básicas'
309
642
333
----------------TOTAL
994
533
~_______r
1. 399
2.013
_________
--------_.
262
3.412
---
�El núcleo básico resultante es una primera experiencia en el manejo
de una se1ecci6n de títulos aplicando este tipo de criterioso Estimamos que e1 uso y, la evaluaci6n de las co1ecciones por los usuarios y las mediciones bibliométricas que se hagan en áreas y subáreas específicas, nos darán en e1 futuro nuevos enfoques para ampliar, disminuír o reformular e1 núcleo se1eccionado.
E1 núcleo básico está sistematizado para su mejor manejo y para la
producción de estudios bib1iométricos. Además ha servido de base
para la siste~atización de las cdquisiciones de1 nodo central del
SIDES.
5. 3
B-~~o~a_l
i zac i ón de
__
l~ J\d..9J!~s i ci 6,,-~e--.J~J'_ub 1 i cad ones
Ser; adas
a Nive1 Nacional
Las pub1icaciones definidas en e1 nGc1eo básico se constituyen en
e1 fondo documental del Nodo Central de1 SIDES y por tanto es una
co1ección complementaria a las existentes en las universidades.
Esta decisión dió orígen a la discusión de un Convenio para racionalizar las adquisiciones entre e1 Nado Central de1 SIDES, los nodos
especializados y a1gunas bibliotecas de1 sector público y privado
que adquieren grandes cantidades de revistas, dentro de su área de
especia1idad. E1 convenio establece e1 compromiso"instituciona1
por adquirir un nún,ero de pub1icaciones diferentes a las que se tienen ya en el nodo central, con 10 cua1 se espera que e1 número de
títulos diferentes aumente progresivamente en e1 país y se"evite la
dup1icación innecesaria de títulos.
263
�6.
SERVICIOS DEL SIDES
El marco de referencia que nos proporciona el Programa de "Disponibl1fdad Universal de Publicaciones" de la IFLA, nos permite afirmar,
que el SIDES es una respuesta a las necesidades de informaci6n de
la comunidad cientffica y.académica del pafs.
Uno de los prop6sitos del SIDES, concordante con los objetivos del
programa de Disponibilidad Universal de Publicaciones, es establecer
una polftica nacional que permita la adquisici6n de materiales bibliográficos necesarios para el desarrollo de actividades cientfficas y académicas. La contraparte de esta acci6n es el establecimiento de servicios que posibiliten la divulgaci6n de los materiales
adquiridos y el acceso y disponibilidad de los mismos.
Al estructurar los servi cios del SIDES, se ha tenido en cuenta dentro de su organizaci6n, que ellos proporcionen información relevante
en forma ágil y oportuna, es decir, que respondan a la necesidad de
los usuarios y que estén reglamentados y definidos sus procesos,
con el fin que no se vean entrabados en la prâctica por los trâmites
de tipo administrativo.
6.1
Búsqueda y Recuperaci6n de Informaci6n
El objetivo de este servicio es proporcionar la identificaCi6n, selecci6n, ubicaci6n y obtención de información. Para cada uno de
estos procesos sedispone de herramientas que facilitan la prestaci6n de los servicios.
La búsqueda y recuperaci6n de informaci6n se ofrece en el Nodo Central y en los nodos especializados en forma manual y automatizada.
Para ello se dispone de conexión con la Base de Datos Nacional del
264
,.
�SIDES y con los servicios internacionales del administrador de bases
de da tos BRS.
El valor del servicio de búsqueda de información en bases de datos
internacionles está reglamentado para el Nodo Central y Nodos Especializados, cobrándosele al usuario el costo que aparezca en el
monitor en el momento de la consulta, más un 15% por administraci6n
del servicio.
6.2
Es un servicio di senado para los usuarios potenciales de información
que requieren enterarse de nuevos documentos considerados relevantes
para su trabajo.
Este servicio trabaja fundamentalmente con los documentos a los cuales se ha suscrito el SIDES y aquellos que se reciben por convenios
o canje.
Se ha
a los
vicio
de su
di senado el boletfn "SIDES ALERTA EN .•. " con el fin de llegar
grupos especializados de usuarios que se inscriban en el serpara recibir periódicamente información sobre los documentos
interés que van llegando al SIDES.
Los objetivos de este servicio son :
Informar acerca de las tablas de contenido de las publicaciones
seriadas llegadas al SIDES.
Fomentar la demanda
el SIDES.
y
utilización de las revistas adquiridas por
Evaluar la demanda de los tltulos de revistas con el fin de continuar o suspendér la suscripción de los mismos.
265
�Remitir a los usuarios del SIDES la informaci6n más actualizada
que se ha publicado en su campo de interés.
Los costos de suscripci6n al Boletín se basan en el valor promedio
de fotocopias de tablas de contenido incluídas en cada boletín.
Las series temáticas de cada boletín se ofrecen teniendo en cuenta
los intereses del sector académico, investigativo y productivo del
país.
6.3
Servicio de la Conmutaci6n Bibliográfica
Este servi cio facilita a los usuarios del SIDES :
a.
La ubicación del material bibliográfico utilizando el Catálogo
Colectivo Nacional de Publicaciones Seriadas(~
b.
La utilización de los acervos bibliográficos de las instituciones
integrantes del SIDES, del Sistema Nacio.nal de Información
(SNI) y de Sistemas Internacionales de información.
Los servicios a nivel nacional se proporcionan utilizando un cupón,
denominado CUPON SIOES, con el cual a un precio unificado es posible
obtener servicios reprográficos en cualquier unidad de infonnación
del SIDES.
!! El Catálogo está actualizado hasta 1985 y su publicación se hace en microfilm.
266
�6.4
Entrenamiento de Usuarios
Se proporciona mediante la organización y el desarrollo de Semi narios-Tal leres que tienen como propósito capacitar a los usuarios
en el conocimiento del potencial informativo existente en las diferentes áreas del saber, en la forma de tener acceso al mismo y en
su utilización óptima.
Para los Seminarios-Talleres se cuenta con un paquete instruccional
que puede ser utilizado en forma presencial, o a distancia.
As; mismo, el Programa proporciona asesoria para la organizaci6n de
cursos formales, en el nivel de postgrado, que tiene como fin formar al investigador colombiano en el concepto de información científica y técnica, su organización, su manejo y utilización y ponerlo
en contacto con los avances más importantes en e1 campo de1 procesamiento y de la comunicación de datos.
6.5
Dise_ll1i.n_a..06n Se]ectiva de Información a través de1 Servido de
Alerta
Pone a disposición de los usuarios rea1es y potencia1es de1 sistema,
inforl11ación sobre las revistas adquiridas, 10 cua1 1es permite mantenerse actua1izados en los Gltimos avances d~ su campo.
Facilita el acceso a esa valiosa información, mediante el envio de
fotocopias de tablas de contenido para que el usuario seleccione
los artículos de su interés.
267
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Sistema de Informacion y Documentacion para la Educacion Superior - SIDES.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Ordoñez, José Árias
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Apresenta a tendência dos serviços de documentação e analisa seus componentes dentro do conceito de uma rede de serviços. Define a organização do SIDES- Sistema de Información y Documentacion para la Educacion Superior.
Language
A language of the resource
es
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3528/SNBU1987_014.pdf
46d77643d487aa6c4a5307c0b6a11faa
PDF Text
Text
"CORE COLLECTION": PROCEDIMENTOS PARA SUA DETERMINAÇAO
NA UNESP.
TEREZA DA SILVA FREITAS OLIVEIRA
Diretora da BC UNESP
MARIA APARECIDA MARITAN BUIM
Bibliotecário - BC UNESP
MARIA JOSE STEFANI BUTTARELLO
Bibliotecário - BC UNESP
MAURA DUARTE MOREIRA GUARIDO
Diretor Técnico - SDI - BC UNESP
SYLVIA HELENA M. HORIGUELA DE MORAES
Bibliotecário - BC UNESP
Re6umo:
Apne6en~a
penlõdl~06
monamen~o
a
de~enmlnaç~o
~omo ~ondlç~o
da polZ~l~a de
da
"~one
~olle~~lon"
6ulldamen~al
de
pana o apnl
6eleção e aqul6lção da~
blbllo~e~a6 da nede UNESP. M06~na 06 e6~udo6 pno
p06~06 pana jU6~l6l~an a ln~lu6ã~
e pnlonldade~
d06 tZtul06 na6 n~one ~olle~tlon6"medlan~e 06 6e
guln~e6 ne~un606: a~nlbulção de no~a6 pela
~omu
nldade; ~ole~a do 6a~on lmpa~~o e Zndl~e de lme
dlação; e6~ud06 de U60 e demanda de penlõdl~06 a
~navê6 d06 6umánlo6 ~onnen~e6, análl6e de ~açõ~
análl6e blbllomê~nl~a e ~omu~ação do~umen~ánla.
Palavras-chave: "core collection" - determinação estudos propostos.
269
�1.
Introdução
~
A UNESP estã reformulando a sua politica de seleção e
quisição de material bibliogrãfico em toda a Rede de
Biblio
tecas, visando aproximar-se mais das reais necessidades
de
informação de sua comunidade.
Nessas circunstâncias, uma das condições
fundamentais,d~
prest~
finida pela Comissão para Sistematização dos Serviços
dos pelas Bibliotecas da Rede UNESP (Portaria 404/85),
estã
na determinação da "core collection" (coleção bãsica) de
p~
blicações periódicas, a nivel de cada curso ministrado
na
Universidade.
2.
Finalidades
Tal procedimento visa:
2.1 garantir a disponibilidade local de um conjunto
minimo
de titulos imprescindiveis que atenda, prioritariamente,
as atividades de ensino e pesquisa;
2.2 permitir, sempre que necessãrio, a duplicidade de assina
turas, levando em consideração que o distanciamento
grãfico das Unidades da UNESP, se constitue em fator
ge~
p~
sitivo para tal medida;
2.3 definir criterios com mais clareza, consenso e maior
nuência da comunidade a fim de evitar
a
decisões unilate-
rais e quantitativas que possam levar a cortes arbitrãrios
e reduções de acervos, a niveis insatisfatórios.
Assim sendo, convem ressaltar que os estudos
propostosp~
la Biblioteca Central da UNESP se dimensionam mais para jus-
270
�tificar a inclusão e, principalmente, o grau de priorizaçio,
dos titulas constantes das "core collections", uma vez
que,
tais quesitos, na maioria das vezes, se apresentam como
ne
cessidades expressas, tanto por parte das Universidades
qua~
to das agências financiadoras, mediante a notõria
precaried~
de de recursos financeiros, e o grande volume de publicações
solicitadas.
Assim, para efeitos prãticos, damos como exemplo, as es
trategias usadas nos estudos para determinaçio da
"core
collection" na ãrea de quimica, utilizando uma amostra
de
seis titulas de periõdicos, escolhidos de forma aleatõria, e
especificamente para o trabalho em questão.
3.
Fases
Nesses moldes as etapas sao as seguintes:
3.1
Primeira fase:
- Elaboração das listas bãsicas pela comunidade
- Estas sio estruturadas com a discriminaçio dos titulas
e respectivas prioridades, atraves de atribuiçio de
n~
tas de O (zero) a 10 (dez) ou simples sequência numerl
ca de importância, em função das linhas de pesquisa de
cada Departamento.
Quadro I
Anãlise da coleção de periõdicos, atraves
da
atribuição de notas pelos docentes da UNESP.
271
�Notas
Titulo (ordem alfabitica)
( O a 10 )
'--o
Analusis
8
Analyst
8
Analytical Chemistry
Journa I ot t.1 ectroanalytl ca 1
Chemistry & Interfacial
Electrochemistry
Journal of Liquid
Chromatography
10
9
9
Talanta
3.2
I
8
Segunda Fase:
Coleta do"Fator Impacto" (Fi) e "Tndi ce de Imediação"
(li) do Science Citation Index, para cada tltulo
relacionado
acima.
Es ta etapa se cons ti tui em uma
seqllênci a da ante rior
e, de suma importância, uma vez que, a grosso modo,
consider~
mos que o fator impacto e o lndice de imediação nada mais são
do que "notas" atribuidas as revistas, não por uma comunidade
local. mas sim internacional e mediante critirios bastante com
plexos,eficientes e sofisticados, do ISI, atravis do uso e/ou
repercussão mundial das mesmas.
Ainda, para melhor explicitar a analogia estabelecida, transcrevemos as fórmulas a seguir:
"Fa tor Impacto"
Fi
nQ de citações recebidas
--)ano seguinte (1985)
nQ de artigos publicados
-->em 1983 e 1984
272
�"Indice de Imediação"
li =
nQ de cita!lões
- ) no mesmo ano (1985)
nQ de artigos pu b 1 i c a d o s-~ em 1985
O Ii
dá a velocidade na utilização do artigo
public~
do, portanto, as revistas de periodicidade semanal e quinzenal,
terão vantagens sobre aquelas de periodicidade mais longa.
O quadro se configura com os referidos acréscimos, pois
é interessante observar que no confronto entre Notas dos Usuã
rios X Fator Impacto e rndice de Imediação - nos
deparamos
com coincidências nas orioridades.
Quadro 2:
Análise da coleção de periõdicos, através
da
coleta do Fator Impacto (Fi) e do Indice
de
Imedi ação (I i) do SCI.
Ti tu 1 os (ordem alfabética)
Nota
Fi
Ii
Analusis
8
0,544
0,178
Analyst
8
1 ,398
0,188
10
3,705
0,589
9
2, 1 52
0,453
Analytical Chemistry
journal oTTTec'Croana 1 yt 1 ca 1
Chemistry & Interfacial
~lectrochemistry
Journal of Liquid Chromatograohy
-Talanta
I
I
273
9
8
I
1,90~0,154
11,401
I
0.179
I
�3.3
Terceira Fase:
Anãlise do uso e da demanda dos periõdicos de quimica da
UNESP.
Alem desses parâmetros jã expostos, para consolidação das
"core collections", procedemos a anãlise do uso e demanda
de
bens informacionais, por parte da comunidade cientifica da
ã
rea de quimica, atraves de virios recursos:
- Sumãrios de Periõdicos Correntes;
- Anãlise Bibliometrica da Coleção de Periõdicos;
- Anãlise de Citações;
- Serviço de Comutação Documentãria •
3.3.1
Anãlise do uso e da demanda, atraves dos Sumirias
de
Periõdicos Correntes da UNESP.
Estes visam facilitar a consulta das principais revistas que chegam a todas as Bibliotecas da Rede e são distribui
dos, mensalmente, aos departamentos.
Atraves dos sumãrios especiais, cada Unidade Departa mental de quaisquer campi, determina de comum acordo com
os
seus integrantes, o material que deseja receber.
Assim, a frequência de departamentos que solicitam
os
sumirias de um mesmo titulo, representa o indicador importante a ser considerado para os estudos de coleção bãsica,
na amostra a seguir:
274
como
�Quadro 3:
Anãlise do uso e da demanda de periõdicos
traves dos Sumãrios de Periõdicos
~
Correntes
da UNESPo
-NQ dos DeptQsoque
desejam receber
sumãrios
Títulos (ordem alfabética)
Total
de
DeptQs o
-Analusis
21,66,106,116,119
05
Analyst
5,9,21,24,27,63,66
71,77,106,116
11
Analytical Chemi s try
5,9,13,19,21.24,27,
46,61,66,71,77,88,
91,97,106,113,116,
138,151,158,160
22
Journal of Electroanalytical
Chemistry & Interfacial
Electrochemistry
5. 9,21.24,77.138,
158
07
Journal of Liquid
Chromato9 r aphy
---
5 , 1 3, 19 , 21 , 30 ,66 ,
116, 1 58
08
Talanta
19,21,116,138,160
05
OI
I
Quadro 4:
Relação dos numeras e dos nomes dos
Depart~
mentos que recebem sumãrios das revistas da
ãrea de QUlmicao
275
�NQ. do
DeptQ.
Dellartamento
Campus
5
Tecnologia
Jaboticabal
9
Biologia
Rio Cl aro
13
Geociências
São Jose Rio Preto
19
Bioquimica
Rio Claro
21
Quimica Analitíca
Araraquara
24
Flsi ca e Quimica
Guaratinguetã
27
Matemãtica
Guaratinguetã
30
Patologia
Ara~atuba
46
Microbiologia
JaboticaDal
61
66
Morfologia
Araraquara
lecnologla aos proautos
Agropecuãrios
Botucatu
71
Fãrmaco Medicamentos
Araraquara
77
Flsica
Il ha Solteira
88
Ciências Fisiológicas
São Jose Campos
91
Bioquimica
Botucatu
97
Botânica
Botucatu
106
Ciências
113
Clinica Medica
Pnnclplos AtlVOS Natu
rais e Toxicologia
-
Botucatu
Jaboticabal
138
Engenharia Ru ra 1
(iSico-Qulmica
Instituto)
151
Anatomia
Botucatu
158
Area de Quimica
São Jose Rio Preto
ClenClas tllO-tllOloglcas
(Fac. Farmãci a)
Araraquara
116
119
160
Ambientais
276
Preso Prudente
Araraquara
Araraquara
,
~
, j
�3.3.2
Estudo sobre a Anilise Bibliomitrica da coleção de
periõdicos de quimica.
Neste caso, convem esclarecer que essa anilise
ji
existe, a nivel de cada biblioteca da rede, visando outros
obj~
tivos. No entanto, quando da estruturação das "core collections"
usufruimos da mesma para assegurar di retri zes na priorização dos
titulos.
Assim, mediante a relação dos titulos indicados pa
ra a coleção bisica pelos docentes, analisamos se os mesmos fi
9uram na anilise bibliomitrica, qual a frequência de consultas
e empristimos obtidos, e as zonas em que foram alocados,
como
mostra o quadro abaixo:
Quadro S: Avaliação do uso e da demanda de periõdi
cos atraves da Anilise Bibliomitrica
da
coleção.
Titulos (ordem alfabetica)
Tltulo constante rrequencl a
da anilise bibli~ de consulmitrica
- tas e em
prestimo-;;
Sim
Nao
l;laS~lt2.
caça0
das
zo
nas -
Analusis
X
-
4i
Sa.
Analyst
X
-
S9
Sa.
Analytical Chemistry
X
-
191
3a.
Journal of Electroanalytlcal
Chemistry & Interfacial
Electrochemistry
X
-
72
4a.
X
-
60
------Sa.
X
-
137
3a.
~ournal
of Liquid
~hromat09raphy
f--.
~alanta
277
�3.3.3
Análise de Citações
Uma outra prática comum da Biblioteca Central
,con~
p~
titui a análise das citações de todas as revistas editadas
la Universidade.
Assim, para o exemplo em questão, tomamos
as
ana
lises das citações:
a-) dos artigos publicados na revista "Ecletica QuI
mi caIO (1 976 - 1983, vo 1s. 1 a 8);
b-) das teses defendidas pelos docentes dos
respe~
tivos departamentos.
Em se tratando das revistas, geralmente, são anali
sadas em primeiro plano, as formas e/ou tipos de
publicações
referenciadas e em seguida analisadas apenas as citações
de
periódicos dentre as quais identificamos os títulos mais cita
dos.
Quadro 6: Formas de Publicações da Literatura Citada
Revista Ecletica Química,
Ano
Vol.
MonClgrafias
1976
1
53
1977
2
~78
1979
- 8 , 1976-83
Literatura de
Eventos
Total
351
01
405
44
107
01
152
3
26
92
01
119
4
25
92
07
124
1980
5
30
70
02
102
1981
6
27
79
01
107
1982
7
39
54
-
93
1983
8
23
66
31
120
TOTAL
-
267
911
44
1222
.
Periódicos
na
278
�Quadro 7:
N~mero
pe~i6dicos
de citações obtidas pelos
na
Revista "Ecletica QuTmica" e nas Teses.
Tltulo
Ecletica
QuTmica
Teses
Total
Analusis
01
-
01
Analyst
29
10
39
70
22
92
04
08
12
O
O
O
13
06
19
Analytical Chemistry
Journal of Electroanalytlcal
Chemistry & Interfacial
El ectrochemi s try
Journal of Liquid
Chromatography *
Talanta
* A revista e as teses analisadas sao anteriormente
ao
inTcio da publicação do Journal of Liquid Chromatography.
3.3.4
Serviço de Comutação Documentiria
Esta apresenta-se a cada ano em proporções bastan
te elevadas e satisfat6rias, tanto em relação ao total de
so
licitações, quanto ao respectivo Tndice de atendimento.
Assim, mediante a indexação efetuada, normalmente,
pelo Serviço de Comutação Documentãria da UNESP (SCD),
os totais de
temos
pedidos de artigos cientlficos para um mesmo ti
tulo e ainda, a identificação da clientela que se serve
daqu~
le tTtulo, em toda a Rede de Bibliotecas, como evidenciam
modelo de registro
~
quadro a seguir:
279
o
�Modelo de ficha do SCD -
Título:
UNESP
ANALYTICAL CHEMISTRY
NAGOSHI, M.
SATO, L.F.I.
-
A'ssi natura(s) para:
BCpAr
Guar.-DeptQ.
-
Guar.-DeptQ.
Fís.Quím. - 01
Fís.Qu;m.- 01
PIZAURO JUNIOR, J.M. - Jab. - DeptQ. Tecnol. - 01
DOMINGOS,
R.N. -
BICUDO, H.E.M.C.
R.Cl.-DeptQ.
- SJRPr.DeptQ.Biol.-Ol + 02
MENEZES, E. M. - SJRPr. FALEIROS, R.
-
Física - 01
DeptQ.
Bot.
Jab.-DeptQ.Tecnol.-
BARCHA, S. - SJRPr. -
03
DeptQ. Geoc.
- 01
+ 02
02
(conti nua •.. )
Quadro 8
Anãlise do uso e da demanda de periõdicos,~
trav~s
do Serviço de Comutação Documentãria
da UNESP .
Numero de pedidos
de artigos cientí
fi cos
-
Títulos (ordem alfab~tica)
-
Analusis
n
Analyst
Analyti cal
Chemistry
27
Journa 1 of Electroanalytical Chemistry
& Interfacial Electrochemistrv
13
Journa 1 of Liquid
01
Chromatography
Talanta
05
280
�3.4
Quarta Fase:
3.4.1 Anilise sobre a inclusão dos titulas em outras "core
1 ·i s t" .
Ainda
com o intuito de estabelecer
~arâmetros
determinantes, em relação às prioridades da listagem
mais
emryenha
da, acrescentamos outras variiveis,resultantes de consultas a
fontes referenciais de grande porte e de estudos
tes na área de quimica, computados como
jã
existen
da maior importância
pelos especialistas na irea.
As obras de referência sao as seguintes:
3.4.1.1 Relação dos 1.000 mais citados no CAS
(Chemical Abstracts Service).
3.4.l.2 Trabalho: SILVA, T.M.U. - Estudos
para determinação
da lista bisica de titulas de periôdicos nacionais e
estrangeiros para a irea de quimica e engenharia qui
mica (QEQ).
3.4.l.3 Lista da CAPES
o
cri teri o foi a tri bui r 1 (hum) ponto para
título incluido em cada um dos documentos acima.
281
cada
�Quadro 9: Anilise sobre a inclusão dos tltulos de
periódicos em outras listas básicas
e/
ou fontes referenciais.
Tltulos (ordem alfabetica)
Listas bisi cas
CAS QEQ CAPES Total
Analusis
01
01
01
03
Analyst
01
01
01
03
01
01
01
03
01
01
01
03
01
01
01
03
Journal of Electroanalytl cal
Chemistry & Interfacial
Electrochemistry
~ournal or L1 qUl d
Chromatography
Talanta
Finalmente, atraves da adição dos totais obtidos
em cada um dos estudos, temos a classificação geral e os
ti
tulos que integrarãd a "core collection" da área proposta.
Outrossim, convem acrescentar que, em virtude da
importância dos estudos apresentados, e, como tambem o fator
impacto e índice de imediação apresentam-se em frações de mi
lesimos, todos os totais foram divididos por 1.000
do,apenas, as notas atribuidas pelos docentes.
282
,excetua~
�.o
C
Q/
O""I
O
Notas
Ordem de
Prioridade
Titulos
dos
Docen tes
69.
Analusis
Es tudo s de uso e dema:nda na bibl ioteca
Science Citation
Index
Anãl ise
Ana 1. Ci tações Comutação
ator
a.~or
5umãrios Bibliométrica
Documentá
~~f:;~~a Tese ria lmoacto Imedi açao
8
Analyst
8
- -...
19.
Analytical Chemistry
Total
de
pontos
obtidos
O
::s
Q/
0,544
0,178
--- --- 59.
Incl usão
em outrilS
1istas bã
sicas
10
1,398
--3,705
0,005
0,041
0,001
0,003
8,772
0,011
0,059
0,039
0,011
0,003
9,709
D,589
0,022
29.
39.
-9
O-
""'
OO
ro
C
---
Journal of Liquid
Chroma tography
9
1,901
I 0,453
0,154
0,007
Q/I
O
OQ/
~.
0,191
0,092
0,027
0,003
14,629
3
Q/
- - - ~. c------2,152
C
::s
....
Q/
()
Journal of
f1 ectroana lyti ca 1
Chemistry & Interfacial
Electrochemi s try
Vl
3
0,012
0,013
0,003
11,712
0,060
0,001
0,003
O
Vl
ro
Q/I
O
....
C
OO
Vl
..,
Q/I
ro
Vl
Q/
11 ,127
()
Q/
._-
O-
49.
Vl
ro
r::r
0,008
OO
()
""'
0,071
:;o
Q/
-""
- - - ._--
ro
""I
Q/
ro
--0,188
Q/I
""I
....
ro
8
Ta 1anta
I
1,401
0,179
0,005
0,137
0,019
0,005
0,003
9,749
ro
N
Q/
0O
Vl
"O
ro
-o
""I
Q/
OI
O-
Q/
..,
Q/
()
O
Vl
O-
lro
�4.
Conclusão
A realização dos estudos para a determinação
"core collection" nos nfveis expostos, se constitue em
de
uma
atividade precfpua e altamente significativa pelos infimeros
subsfdios proporcionados ã racionalização que buscamos
na
politica de Seleção e Aquisição da UNESP.
Para tanto, todos os esforços estão sendo
envidados
para que esses estudos venham a se viabilizarem, tornando-se
realidade, dentro do menor espaço de tempo possivel.
CORE COLLECTION: PROCEDURES TO ITS DETERMINATION
IN UNESP
This pape r presents the determination of "core
collections" of periodicals as fundamental condition to
improve the politics of selection and acquisition of UNESP
Libraries Network.
Shows the studies recommended to explain the inclusion
and priorities of titles in the "core collections" through
the following resources: attribuition of grades by the
community; collect of the impact factor and immediacy index;
study of use and demand of periodicals through the current
contents, citation analysis and documentary commutation.
Key
Wa~d~:
Ca~e
Ca!!ec~~an
~~ud~e~
-
~ugge~~ed.
284
de~e~m~na~~an
-
�REFERlNcrAS BIBLIOGRAFICAS
GARFIELD, E. ed. Journa1 citation reports: a bib1iometric
ana1ysis of science journa1s in the ISI Data Base.
Phi1ade1phia, ISI. 1977 v.13 .
285
�PERIDDICOS DE LETRAS: COMPARAÇAO,
ANALISE E SUGESTOES
MAURA DUARTE MOREIRA GUARIDO *
MARIA APARECIDA MARITAN BUIM **
MARIA JOSt STEFANI BUTTARELLO **
TEREZA DA SILVA FREITAS OLIVEIRA***
Reaumo:
da UNESP,
in
peJ'o
tta as
Anatiaa a coleçao pe~i5dica na ~~ea de Le~~aa
tendo como baae a lia~a de pe~i5dicoa
A.~;t.s
P.
cb~af>
C.{~ation
Index,
1984.
Comp~
cot'.eções da UNESP e do Cat~logo Cole.~ivo Nacional
de. Petti5dicof> ,
çao
g l1umanitiea
cobe~
CCN.
Ap~eaen~a ea~~atêgiaa
pttopov .i'i.ótaa pa~a a aquia.i.çao
pa~a a
de petti5dico6
cole
e
de tte5~~~ncia.
Palavras-chave: Avaliação de serviços em bibliotecas.
Coleção periódica de Letras - Anãlise. Arts & Humanities
Citation Index / Letras. Catãloqo Coletivo Nacional de
Periódicos / Letras
-
* D retor Têcni o de Servi ço
** B bliotecârio Suoervisores de Seção
*** D retora da B blioteca Central - UNESP
287
�1.
INTRODUÇM
A UNESP - Universidade Estadual Paulista, dentro do contex
to universitãrio de São Paulo destaca-se das demais universida
des paulistas em virtude de sua complexidade estrutural
,a1oca~
do 70 cursos de Graduação e Pãs-Graduação, em diferentes
cida
des do Estado.
Apesar dos cursos estarem distribuldos por 14 unidades uni
versitãrias, as areas apresentam entre si, caracterlsticas
co
muns. Os cursos de Letras, alocados em três cidades diferentes
apresentam-se assim constituldos:
Quadro 1: Cursos de Letras ministrados na UNESP.
C URS OS
CAMPI
ARARAQUARA
Alemão
Espanhol
Francês
Inglês
Italiano
Latim
ASSIS
sAo JOSr DO
RIO
GRADUAÇM
Alemão
Francês
Grego
Inglês
Italiano
Latim
PRETO
Espanhol
Francês
Inglês
Italiano
Latim
288
POS-GRADUAÇ1\o
LingtHstica e
Llngua Portu
guesa
Semiotica
e
Es tu dos Lite
rãrios
Filo1oqia
e
LingtHstica
Portuguesa
Literaturas de
Llngua Portu
guesa
Teoria Li te rã
ria e Li te ra
tura Compara-=da
Literatura Bra
si1eira
Teoria da Lite
ratura
�Com um universo de 165 docentes e 398 discentes distribuí
dos entre os cursos de Graduação e Pôs-Graduação na área de Le
gra~
tras, a demanda as coleções de oeriôdicos tem sido muito
de, e as dificuldades de busca das solicitações de artigos
sa area são bastante significativas, a Donto de levar o
ne~
Servi
ço de Comutação a elaborar uma análise da coleção da UNESP,com
o intuito de se detectar até onde as falhas, ou mesmo a
ausen
cia de novos títulos, estariam atingindo as necessidades infor
macionais de nossos docentes.
Sabe-se que o ideal dificilmente se consegue, já que
recursos fi nancei ros, frente a grande quanti da de de
assinaturas
necessarias, são sempre insuficientes. Deve-se, pois,
contar
com a participação direta dos nesquisadores numa tarefa
derada
os
consi
de intensa responsabilidade para que os títulos a
se
rem assinados venham ao encontro do real interesse dos mesmos.
Estabelecida essa interação, bibliotecários e
pesquisad~
res, tem-se a possibilidade de chegar a um objetivo comum. Por
tanto, longe de se pretender auto suficiência em termos de
tenção de todos os títulos na área de Letras, nossos
ob
estudos
foram i ni ci ados apos a busca numa fonte fi dedi gna que nos orien
tasse quanto as falhas de nossa coleção: Arts & Humanities Citation
Index (A&HCI).
A partir dessa consulta conseguimos levantar
uma
lista de periôdicos por assunto na area de Letras, que nos ser
viu de parâmetro para estudo da coleção de periôdicos da UNESP.
A análise desses títulos, bem como dos métodos utili
zados, levou-nos a estabelecer objetivos gerais e especificos,
para um melhor desenvolvimento metodolõgico.
289
�2. OBJETIVOS
2.1
Geral
- Estabelecer listas de prioridades de compra para Pe
riõdicos e para Obras de Referência.
2.2
Específicos
- Analisar a coleção periõdica da UNESP na area
de
Letras;
- Identificar atraves dos professores, os títulos
de
maior relevância na disciplina;
- Comparar com A&HCI, as coleções periõdicas do
Catã
logo Coletivo Nacional e da UNESP;
- Levantar, atraves do Ulrich's International
Periodica1s, as obras de referência que indexam
o
maior numero de títulos, na ãrea de Letras.
3. METODOLOGIA
A grande demanda de artigos de periõdicos solicitados
atr~
ves do Serviço de Comutação Documentãria, e o baixo índice de
recuperação a nível nacional, fizeram com que se estabelecesse um estudo mais detalhado na coleção existente na
UNESP,co~
frontando-a a nível nacional com o Catãlogo Coletivo Nacional
(CCN), dez./84, e a nível mais abrangente com a lista de
p!
riõdicos cobertos pelo Arts & Humanities Citation Index (A&HCI)
1984.
Os resultados apresentados a seguir demonstram:
290
�3.1
Situação da Coleção
Brasi 1 X A&HCI
193 títulos existem no Brasil .................. 39,55%
295 títulos nao existem no Brasil .............. 60,45%
488 total de títulos cobertos pelo A&HCI ....... 100 %
UNESP X CCN
110 tltulos existem na UNESP ................... 56,99%
83 titulos existem em outras Bibliotecas ...... _43,01%
193 total existente no Brasil .................. 100 %
UNESP X 1l.&HCI
110 titulos existem na UNESP ................... 22,54%
378 titulos não existem na UNESP ............... 77,46%
488 total de titulos cobertos pelo A&HCI ......
Da
100 %
analise dos dados apresentados, fez-se o grafico com
parativo para uma melhor elucidação do posicionamento das cole
çoes.
�Grãfico comparativo de posicionamento
das coleções.
Quantidade
de
Titulos
500
450
400
350
300
250
200
150
100
50
~
revistas: A&HCI
revi s tas: UNESP
ITIIIIIIIJ
~
revistas: C.C.N.
f~:/./:J
revistas: outras Bibliotecas
De posse dos resultados, verificou-se que a
UNESP'
possui apenas 22,54% dos titulas cobertos pelo A&HCI, num to
tal de 110 titulas, que somados aos 83 titulas existentes em
outras bibliotecas brasileiras resultaram em 193
titulos,su~
trai dos dos 488 titulas do A&HCI restaram 295 titulas. Pode-se afirmar, de acordo com o parâmetro estabelecido, que
e
muito grande o numero de titulas que não existem no Brasil
ou seja, 60,45%.
Com o propósito de fazer com que o usuãrio tenha
cesso ã informação quer por meios próprios, quer atraves
292
~
da
�Comutaçao e/ou Intercâmbio, resolveu-se distribuir em
f~)rmi1
de fichas catalogrãficas, somente aqueles titulos nao existen
tes no Brasil.
~ara
que os pesquisadores docentes atribulssem
notas aos mesmos, na ordem de importância em suas
especialid~
des, numa escala de O alO.
Quando do retorno dos tltulos fi chados, estabeleci am-se os
cri teri os, a saber:
Media das notas obtidas: maior ou igual a cinco;
- Levantamento atraves do Ulrich's International
Periodicals Directory (1985), da quantidade de Obras de
Referências
que indexam os titulas estudados.
Dos 295 titulos, apenas 136 atingiram media maior ou igual
a cinco, os quais estão indexados em 24 obras de referência.
A listagem a seguir, evidencia os titulos dos periõdicos
da ãrea de Letras, numeradas sequencial e alfabeticamente,
de constam, na coluna "Obras de Referência", n~meros que
o~
cor
respondem ao item 3.3
3.2
Tltulos de periódicos na area de Letras nao existentes no Brasi 1.
293
�Or
dem
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
23
24
25
26
27
28
29
30
31
Titulos
Qúant;da
de de rn Obras de Re
ferência
dexaçãõ
5 ;8; 11
3
5,5
Medi.a
American Book Review
Ame ri can Li terary
Realism. 1870-1910
Anales de la Literatura
Espanõla Contemporanea
Anglia: Zeitschrift fUr
Englische Philologie
Annuale l1edi aevale
Antaeus
Philologie des
Mittelalters
Bounda ry Two: a Jou rna 1
of Postmodern Literatura
Canadian Review of
Comparative Literature
Chasqui: Revista Litera
ria Latinoamericana
Chaucer Review
Chinese Literature:
Essays, Articles and
Reviews.
Classical & Modern
Literature: a Quarterlj
Corps Scrit
Critica Hispanica
Oickens Quarterly
Di ckensian
~ieciocho Hispanic
Englightenment and
Li terary
Di sposi ti o: Revi sta
Hispanica de Semiôtica
Li terãri a
Ooshisha Literature:
a Journal of English
Li terature and
Phil010gy
Early Ame ri can
Li tera ture Ei gse: a
Journal of Irish
Studies
English Literary
Renaissance
English Literature
in Trans iti on
Essays in French
Li teratu re
Essays in Literature
Essays in Poetics
Estudios Filológicos
Forum Italicum
Gal1eria: Rassegna
Minestrale di Cultura
Goethe Jahrbuch
7.0
3•
1; 19
8,5
2
5; 11
6,5
7,5
6,0
2
2
2
5; 11
7,5
2
5; 11
5,0
5
1;2;5;14;19
6,5
2
5;11
9,5
8,0
2
2
5; 19
5; 13
6,0
2
5; 11
7,0
8,0
5,0
8,0
8,0
4
1
2
5;8;11;19
4
4
1 ;4;5;11
1;4;5;11
7,5
3
5;11;19
7,0
2
5; 11
7,0
2
5; 11
8,0
2
5;11
8,0
3
5; 11; 13
6,0
4
1 ;5;13;19
9,5
8,0
10,0
8,5
8,5
3
3
2
1 ;5; 19
1 ;5; 19
5; 11
1
1
5
5
5,,0
7,0
1
5
5; 11
5;11
5; 19
2
5
5; 11
continua ...
294
�... continuação
Quanti da
Or
Títulos
Media
de de In Obras de R~
~~ ___________________+-____+-_d_e_x_a~çã_04-___f_e_r_ê_n_c_i_a~
32 Hispamerica: Revista
3
5;11;19
9,5
de Li tera tura
2
5; 11
9,0
33 Hispanofi 1a
2
5; 11
7,5
34 Iberoromania
35 I & L: Ideo1ogies &
2
5; 11
7,5
Li tera ture
36 Internationa1 Fict.ion
3
5;13;19
8,0
Revi ew
37 Internationa1e Archive
f~r Sozia1sgeschichte
2
5; 11
der Deutschen Literatur 5.0
38 Jahrbuch fuer
Internationale
2
5; 11
6,5
Germani s ti k
1
5
5,5
39 Jewish Language Review
40 Journa1 of Arabic
3
5;11;19
7,0
Li tera ture
41 Journal of Beckett
1
5
8,0
I
Studi es
42 JO'Jrna 1 of Modern
5;13
2
9,0
Li tera ture
43 Latin American !ndian
3
5;11;21
8,0
Literature Journa1
44 Latin American
1
5
9,5
Literature Review
2
5; 11
8,5
45 Letras de Deusto
2
5; 11
10,0
46 Lingua e Sty1e
2
5; 11
10,0
47 Linguistics Review
5
5;16;19;20;!
7,0
i 48 Linguistica Biblica
24
2
5; 19
7,5
49 Lion and the Unicorn
3
2;5;12
7,5
50 Literature and History
1
5
7,0
51 Litteratures
6
1;4;5;6;11'
6,5
52 Mark Twain Journa1
19
53 Massachusetts Studies
5
1
7.0
in Enq1ish
2
6,5
54 Milton Quarter1y
1;5
I
55 MLN: Modern Language
5;
13
2
10,0
Notes
1 ;2;5; 19
4
8,0
56 Modern Language Studie
5;11;13;15
4
7,5
57 Modern Poetry Studies
58 Mosaic: a Journa1 for
the Indisciplinary
4;5;9;18;19
5
7,0
, Study of LiteY'ature
59 Natural Language &
5;11;16;19;
5
7,0
Linguistic Teory
23
60 New Yo,·~ Li terary
S; 11
2
Furum
6,0
61 Nsukka Studies African
5; 11
2
Literature
7,5
2 ;5; 14
3
62 Oi-,io Review
7,5
63 Okike: an African
5; 11
2
Journa1 of New Writing
7,0
cont i nua ...
295
�· .. conti nuação
r
i
--,----
Or
dem
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
Títulos
Media
8,5
Orbis Litterarum
10,0
Otto-Novecento
8,5
Oxford Literary Review
Paideuma: a Journa1
Devoted to Ezra Pound
9,5
Scho1arship
Parnassus: Poetry in
6,0
qeview
7,0
Phoenix
8,5
Poe Studies
8,0
Poetics Today
7,0
Poetry Aus tra 1i a
5,0
Prai rie Schooner
7,5
Praxis
Quaderni d' Ita1ianisti10,0
ca
8,5
Re1igion & Li tterature
Renaissance and
5,5
Reformation
Renascence: Essays oh
6,0
va1ues in Literature
Rend i ti ons : a Chinese
Eng1ish Trans1ation
6,0
Magazine
Resources for American
8,5
Literary Studies
9,5
Revista Chilena de
Literatura
9,5
Revista de Critica Literãria Latinoamericana
Revue des êtudes I ta 1i ~ 8,0
nnes
8,5
Revue Romane
Rhetori ca: a Journa 1 o 8,0
the Hi story
Rivista di Lettera tura 10,0
Italiana
7,5
Romanische Forschungen
Supp1. Ana1ecta Romanical
8,5
Romance Notes
8,5
Romantisme
8,0
Russian Linguistics
Russian Literature
Russian Literature
Triquarter1y
Russkaia Literature
Scandinavica
Science Fiction Studie
Scotti sh Li terary
Journa1
puanti dade de In
dexacao
2
Obras_de Ri!
ferenci a
5; 11
5
5; 11
2
1; 5
3
1
3
4
2
2
4
1 ;5; 19
5
1; 19
5;11;16;19
1 ;5
1; 5
2;3;5;24
2
8
5; 11
1 ;4;5; 10; 11
19;21;22
3
5; 12; 19
4
5;10; 13; 19
2
5; 11
2
3
5;19
5;11; 19
2
5; 11
2
5; 11
3
1
5;16;24
5
1
5
2
5; 11
2
2
5
2
1
7,5
2
5; 11
5; 11
5;16;17;19;
24
5; 11
7,0
7,5
7,5
6,0
1
1
1
3
5
5
5
5; 13; 19
5,5
2
5; 19
I
continua ...
296
�continuação
I
M-d' "1 Quan ti da Obras de Re 1
e 1 a, de de In
ferênci a
dexação-
Tltulos
1°)'"'
Idem
: 97
Seventeenth Century
I',~WS
98 ,Shakespeare Survey
1
Slavic and East Europea
;99
1100 South Atlantic Review
Southern Literary
1 101
102
103
104
105
106
107
108
10.9
110.
111
112
113
114
115
116
117
118
119
120
121
122
123
124
125
126
127
128
129
130
131
6,5
8,5
3
2
7,0
4
3
1 ;5; 19
5; 13
5;11;13;24
5; 11 ; 13
3
3
5; 13; 19
5;11;13
2
1
1
1
4
5; 11
5
5
5
5; 11 ; 19;21
2
5; 19
4
1 ;4 ;5; 11
2
3
5
5; 19
1;5;7;11;13
19
5; 13; 19
1 ;2;5; 13; 19
3
1
5;11;19
5
1
5
3
2
3
1 ;5; 11
5; 11
5; 12; 13
4
1; 5; 11 ; 19
1
5
2
2
5; 19
5
5; 13
2
1
5; 11
5
2
1
5; 11
5
3
1; 12
1
4
5
1 ;5;13;19
5,5
5,5
Journa 1
6,0
Soviet Literature
Soviet Studies in
7,0
Li terature
7,5
Spiegel der Letteren
5,0
Sprachwissenschaft
9,0
Studi Danteschi
7,0
Studia Mystica
Studies in American
8,5
Fiction
Studies in Browing and
6,0
His Ci rcle
Studies in Canadian
5,5
Literature
Studies in English
8,5
Literature/Tokyo
8,5
Studies in Romantism
7,0
Studies in Fiction
Studies in Twentieth
8,5
Century Li terature
10,0
Syntax and Semantics
Texte: Revue de Critique et de Theorie
7,5
Li tterai re
Thalia: a Journal of
Studies in Literary
9,0
Humor
9,0
Translation Review
5,0
Triquarterly
Tulane Studies in
I
6,5
English
Tulsa Studies in Womens
5,5
Li terature
University of Hartford
6,5
Studies in Literature
7,0
Victorian Newsletter
8,0
Vi ctori an Poetry
Vortice: Literatura
9,0
Arte y Cri ti ca
Wallace Stevens Journa1 6,5
Wa1t Whitman Quarter1y
8,5
Review
10,0
Weimarer Beitrage DDR
Wes tern Ame ri can
6,0
Li terature
WLME: Wor1d Literature
8,5
Writen in Eng1ish
6,5
Women & Literature
297
6
1
�Ti tul os
Or
dem
Wordesworth Circle
Yearbook of English
Studi es
134 Yeats Eliot Review
135 Zei tschri ft fur
Dialektologie und
Linguistik
136 Zei tschri ft fur
Germani s ti k
132
133
Mêdia
Quantida
de de In Obras de Re
ferênciadexação-
6,5
2
5; 13
8,0
8,0
1
3
5
1 ;5; 19
7,0
1
5
7,5
1
5
,_.
Obras de Referência
3.3
Ci tante
Quantidaâe de
titulos indexados
1 - Abs tracts of Engl1 sn
Studies
~
Ti tul os
Indexados
Z;tl; Ib; I1 ;Z4;
24
25;26;52;54;56
67;68;70;72;76
97;109;111;113
117; 120 ;129 ;
131; 134
2 - Abstracts of Popular
Culture
06
8;50;56;62;74;
112
3 - Alternative Press
Index
4 - American Humanities
Index
01
74
06
16;17;52;58; 76;
109
5 - Arts & Humani ti es
Citation Index
6 - Bibliography of
English Language and
Li terature
7 - Biography Index
8 - Book and Review
I ndex
9 - Canadian Periodical
0 Index
- Catholic Periodical
& Literature Index
136
1-136
52
01
01
111
02
1; 13
01
58
02
76;78
continua ...
298
�continuação
rl - Current Contents
59
12 - Historica1 Abstracts
13 - Humani ti es I ndex
04
21
14 - lndex to American
Peri odi ca 1 Verse
15 - Key to Economic
Sci ence
16 - Language & Language
Behavior Abstracts
17 - Language Teaching
and Linguistics
Abs tracts
18 - Literare Criticism
Register
19 - Modern LangulJe
Abs tracts
1 ;3;4;5; 7;9; 12;
13;15;16;17;18;
19;20;22;23;27;
31;32;33;34;35;
38;40;43;45;46;
47;52;57;59;60;
61 ;63;64; 71; 75;
76; 79 ;81; 82;83;
87;88;89;91;99;
100;102;103;107;
109 ; 111 ; 11 4; 11 7 ;
118; 120; 125; 127
50 ; 77 ; 119 ; 129
5; 11 ; 23; 24; 35;
42;55;57;73;78;
95;99;100; 101;
102;111;112;113;
119; 124; 131
03
8;57;62
01
37
05
48;59;71 ;84;90
01
90
01
58
45
2;6;8;10;13;18;
21-24-25-26-32-
36;40~47~49~52~
56-58-59-66-6870~71 ~71}:77:78:
80~81 ~90~95;96;
I
97;101; 107; 108;
110; 111; 112;113;
114; 120; 122; 131 ;
132; 134
I
20 - New Tes tament
Abs tract
,21 - Re~ i'lion lncex One:
'
Pev.-iodicals
I
22 - Religious &
Theo 1ogi cal Abs tract
23 - Social Scie~~e
Ci tation lnó,;x
24 - Sociological
Abs tracts
1
01
48
03
43;76;"107
01
76
01
59
05
48;74;84;90;99
I
._ _ _ _ _ _ _ ..-L-_ _ _ ._ _ _ _ J
299
�3.4
Quadro 2: Periódicos - Prioridades de Compra
Quantidade
Numeros dos Titulos
Media
27;46;47;55;65;75;86;115;128
09
10,0
lQ;25;32;44;67;81 ;82
07
9,5
14;33;42;106;117;118;125
07
9,0
19
8,5
17
8,0
5;7;18;34;35;49;50;57;61;62;
74;87;91;93;94;104;116;136
18
7.5
2;13;19;20;31;40;48;51;53;58;59;
63;69;72;92;99;103;107;113;123;
135
21
7,0
1;4;9;38;52;54;97;120;122;
126;131;132
12
6,5
6;12;24;60;68;78;79;95;102;
109;129
11
6,0
39; 77 ; 96; 1 00; 1 01 ; 11 o ; 1 21
07
5,5
136
7,5
3;28;29;45;64;66;70;76;80;84;
88; 89 ; 98; 1 08 ; 111 ; 11 2; 1 1 4 ; 1 27 ;
130
11;16;17;22;23;26;36;41 ;43;56;
71;83;85;90;124;133;134
T
o
,
T A L
300
�'.5
,
Ouadro 5: Obras de Referência - Prioridades de Compra
._-------------~---'--_._-_._----;-----------
Quantidade de Titulos
Indexados
Obras de Referência
Arts & Humani ti es Ci ta
1 - - - - - - - - - _ ·__··· __·_··_--_···
Current Contents
136
ti on I ndex
._._._-- . __ ._.._._-_ ...._-------_._-----59
...- ... -- .---.---...- - - - - - - - - - - 1
Modern Languaqe
/lI)
Ah~trncts
1 - - - - - - - ------- ..-----.-.--. - -.-.- ...
Abstracts of English Studies
24
- - - - - -..-------.- .-.--.---.-.-.---.-.--.----+--------------1
Humanities Index
4.
21
Concl usões
Considerando que foram enviados 295 titulos de perió-
dicos e que apenas 136 foram utilizados como método de estudo
é razoãvel supor-se que o Serviço de Seleção e Aquisição
da
Biblioteca Central da UNESP faça um estudo em termos financei
ros e tente a aquisição destes ultimos com recursos próprios,
ou através de Financiadoras.
Uma segunda conclusão a que chegamos foi que as
me
dias conceituais nos mostram que o maior indice de titulos fi
guram com média 7,0 e que analisados estatisticamente correspondem a uma medida, que estaria abaixo do ponto médio que
é
7,5 uma vez que os conceitos atribuidos foram de O alO.
Isto nos levou a
~ensar
que deva haver um desconheci
mento por parte dos pesquisadores, de alguns titulos, ou
po~
que não estejdm ã disposição dos mesmos a nivel ·nacional ou
po~
301
�que os desconheçam realmente.
Dal sugere-se a aquisição das obras de referência aci
ma citadas, no caso da impossibilidade da obtenção dos 136 ti
tulos propostos.
LETTERS PERIODICALS: PARALLELOS, ANALYSIS AND
SUGGESTIONS
Analyses the periodical collection of UNESP
area of
Letters~
in
the
based on the periodicals list covered by the
Arts & Humanities Citation Index, 1984. Compares the
collect~n
of UNESP and the Catãlogo Coletivo Nacional de Periódicos
with the A&HCI. Presents strategies of analysis, suggests
lists to acquire periodicals and periodical reference works.
Key
WO~d6:
L~b~a~y 6e~v~~e6
Lette~6
A~t6
,
evaluat~on.
Pe~~od~~al
Human~t~e6
Catálogo
Colle~t~on
C~tation
Colet~vo Na~ional
-
Analy6~6.
Index/Lette~6.
de
Pe~~õdic06/
Lette~6.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
FULLY COVERED Source Journals Arranjed by Subject Category.
IN: ARTS & HUMANITIES CITATION INDEX.
Annual, 1984.
GOEHNER, Donna M.
Core lists of periodicals selected by
faculty reviewa.
Technical Services Quarterly l(4) :27-38,
Summer, 1984.
ULRICH'S International Periodicals Directory. 24.ed., New
York, R.R.Bowker, 1985.
302
�ARTS & HUMANITIES CITATION INDEX - 1984
ANNUAL
FULLY C0VERED SOURCE JOURNALS
Arranged by Subject Category
Anexo
LA!ltCUAG( ,
AM-Aq AH
N:T UH "
AlVU"
Ao" S'EleM
• .,aUA
.lteH nUD 111
AUMLA.
,(In COES o
IE'TR 1lO .......
IJU"Cõ ItfV
CAN J U.'U
COLLOQ CU
em
HI$""
DEur S'ItACH
DIACiltlTlCS
OISPOSITIO
II'SE
ENGL STUO
USA"'S I"On
(STUD FlLOL
El CEU ....
'O"UM 11.1..
F' _f\I
'UH MDD
GEN UNGUIS
lU QU ....T
lER REY
GLOSSA
HISPAIlllA-US
Mlsr Utrtl
IIEItORO"".
IN~EIt'"
"'' EI!:
INr J
J eMUI UNi
J EH'L 'EI
J nAL UH
J HIS'''" PH
J LllllGUlST
J UT SEM
J"'MII I.T •
JEW LANCi •
LA.Ci F....
LANe. STYLI
LA"GUME
UU
li,..
U'"
,,"ILOS
STlLI
LI"OUA
LI"'
U'" MOST
UNCiulST
...111
UNCUl$T 111
UNGUIST ••
UffGUIST •
U"GUISlICS
U"'UISTJQ
"ICM CiU 5T
"LH·MOD
"00 LA.' R
..00 'HILOL
MOO S'.... K
MOVU AlI
"UTTUS'1tAC
NArUR
trIIlOPMltOI.OG
NEuPHltOL ..
HlW UT "15
ox UT ltIV
' ..... lfT.UC I.
L
f'MILOL Q
'MltOS RH"
LA.
LA"
,. , LA.
".T1CIo
POETICS
POETlCS 100
"rnQU'
QUU'QUfREM'
1It(V IEl ~
RIV FlLOL I
R(\I LA"CO It
.IV LI "CO It
f.
J IRIS" LIT
AVST J
J $ ASI" L
ItfHVON Jl'EV
LANOrALl
LAr .4l1li LO
UlfltTt:
L1T KItIT
Avsr LIT ST
• HI511'''''
• MISP .... S
8OUIII0 TWO
lII.ufsr....,
MALAH ... T Itl!'t'
CAM VlCT lO
CAM' Q
SLA'" E EUR
SPR.A.CHWJSS
.....51 IIIEV
MUNJIN
tAH 11 COM L
$TUO LAHG
MieM Q 1lE\'
STUO
5TUO 1110'"
$TUO '"ILOL
STUD
Clt
MINN JIIEV
Jt[V ROMA"
.METO"!C'"
UIIIGUlSTlCS
ROMA'" FOIt$C
ROMA,. NOTE
llO"A" ""11.
ItOMANlA
RUSS LlHei
ItUSS LlT
se STua
SKANDINAVlS
U.'
STYL.(
11'.
SUI-SUNCE
SVHTAX SEM
nua.:
1..1 ..;
TUO ,.EO f
VERlAflM
VlSIIL LA'"
WlEN SLAV J
1 CELT 'MrL
1 DEUf AU
1 DEUf 'HIL
1 DIALEKT L
1 F. SPR L
Z 'ER LIN'
1 'ERMAH
1 RO ..... N fi"
Z SLA'" 'HIL
1 SLAWI5T1 ..
UTEItARY MVlEWS
....lUTE
AH'LO-WELSH
AIIITAEUS
ANTlGOH _rv
""fiO<:" lO'
APP"'lAC" J
IALL ST UHI
IIL"·ION UT
CAItQUNA Q
CASA .... U
CENTE" REV
eM"'.,'E I,.f
CHASQUI
CHEl5U
CI1ICA'O ItEV
CHIN LIT
eHRI5T UT
COLOQUI()...L
CONFRONTAr
CORPS (CRlr
CRA"E IM
CRIT}QUI
eU"'DEJ!NOS H
D... LHOU5 Rrv
DIOLI UT
DESCANT
DIMEIriSIO ..
ENcouHru
'POCM
ISPItlT
EU .... REV UT
f:VUT
UILI
FlOOLfHEAO
FOU. Qu ...r
.....
(lAtLfRlA
Ci.lAT LAKIS
HUDSOH _rv
I HOlltllOfll5
I UT
'NFlMI
IRI$H U .rv
J CAII FlCT
ln lIIev
MOO HU UT
MUNDUS
.1fT
111 ,.M ItfV
N fNG UV'
'if[Ul ItUNO
NfW MUN' Q
IIfW I..ETTt:JtS
NEW CRL UV
NOU'" "E'" F'
"OVYI "lA
O'SIOiA,.
OPlOR
OKIU
OVEltLAND
PALAllU. MOM
'ARIS IItlV
''''RTlSA'' R
'MOUIX
PLOU'HSM .... (
IIO"Tl·1ttv ..
'1tAIR'E SCM
P ..... xIS
'1ll5M lU
Q ItFV UT
QUEO Q
...... "A"
ItUtO!Tl0N5
ItVlEW
JI) .... NlA,. •
5 AlL Qu....,.
S .... .."
S
.rv~AI>f:L
L~t"Ãru!t'
5fWANU .rv
SHnA"DC)AH
51" IIIO .... E
SIU 'OR ...
SOUTH[ltLY
SOl! UT
5UNO "AG
SUO
TE .. PS MOO
TltIQU .. 'H
v ... Q REV
ver); IM ... "
VORTIC[
WUT HUM 'I
V"LI Rrv
S
IIOCIlA.'HY
ILACK ..... L
tA" (LlS
tA_ UT
cu em
CUI( UT
CHAUCU UV
c.mo LfT
CMIN UT-fS
eLA J
CLASS MOa L
COL .... LI"
COLl COWII'05
COLL UGL
COLL UT
COM !TATUS
CO .. , UT
CO .. , UT IT
COHItAOlAlilIA
(OHr UT
til" L.fn
c!tIr 'ERS'
em Q
CRlTle)s ..
CRITIQUE·'
e.lIL[ .[V J
eUAO IJfV L
o H LAWIIIU
D"'"NI'
Drur VIU L
01CI(IN5 G
0ICK05"'"
DIECloeHO
OtX·Sl"r I
DOSHI'H'" I.
DuTCM Q RIV
lJ.ltly ..... I.
IOflNAT
IJCiHT-CT ..
ILH-lNIL L
EJlGL
lNCiL L.n ftI
""L LIT TI
UGL sr AFR
f"'L 5r (.Ali
I"GLlSH
LA"'.
UPiUT Clt
UQ. .J A., It
!S1A~ tltlT
ESSAVS FI L
USA'" UT
ISSA"'S lTUO
uruD I........
(TUD AIR\.
ITUD ' .... 111
,TUO lU
ITUO UI'
UTU"'TUttl
... OVQC.t.'t(
"FR LlT TOO
ALUGQItlCA
..... 1001( Irv
AW UT
.... LlT .ltAL
... ., fIIOTE QUI
.... T..... NSCU
.... UI,..•UTUD
..,. CU...... ,.T
.. ,. L.IT lEI'
..... 'tI5T1CA
.... " "(Ol... rv
"'1("0'1.
.... IEl
... ".OtO, ... /It
303
IU_
. . !ti. TEn L
IXI'UtATOII
..~L
"""'M
.....
, . STUO
• .STOIl.n
.
_ LWlI.
lU IIOTI
lU . ,.. Il1011
lU ILAV
IOCTHr JAN_
NraR u IT L
HIS,... .,I"CA
"l$'AtrII IIV
MfnAIIfM1L.A
"UIIIT UH 11
I L-IOIOI. L
.1111 AIICH S
'ITAUCO
111' ncT I
J ARAI UT
oi HCKm I
"'0lIl UT
J MIDWlST ..
J MOD UT
J NAItIt TleM
J ..... ES JOY 11
KO .. ,....ItAT ..
,,\' 1tO.....,. Q
LAT ..... 'NO
LUMS DEUS
LfTT ITAL
LETT . ,....
UOfiII UNICOIt
UT MIST
Ul 1tE.S Nr.
UTTE ....TU.
I..ITTE .... TU.'
MANU5(kI"A
IIIA.RK TWAJN
., .... KHAIII lJtfV
M.uS STUO (
MEDIUM ..fV
MfLUS
VENCKUlAIU.
.,ESTU
lIIOO ..
-
usr
L
1100 FICT IT
IIIOOLA.HQ
MOO LA'" ST
MYTHL.OM:
" IIK Q
"EOHELICON
JUNl-CT FIC
1II11111-CT FR
..orES GUEI
NOn FI ST
NOVEL
.. 5UK ..... STUO
lfY UT FOR
OEVV_( eltJT
ORIIIS L.n
OTTo-"O"'EC
OX {iER STUO
, aR ACAO
"AREItCOfII
," ... EOItUS
,"ILOS UT
",
...
POf STUO
1'<1WV$ ...,
"ItOOFT[XTS
QUAO IT"L
QUI.l L.n
.... SS LfT IT
ItfLIC. UT
RENAlSS
RENA.SC(iIICl
1tr5 .FR UT
"ESOU" ..... L
"rv e"IL L
RE\I cm L
"EV UCiL ST
Itrv ur MI$
MV fTUD IT
R(V HI5'AII
RIEV HI5r L
REV ilUDA"
.1
...., UT
R(V ...T UT
ltIV LET M08
RIV LETT IT
IlC·1t€V
UT_
t!OCKY "T
110 ...... ltfV
.aM .. ,.
UT
IItOM ... nSME
z
�RU5S UT
SUIlN....
SEVEN-CT ..
ST TWU CT
STtlNIECIC Q
STENOHAL CL
SnUM CRIT
sruo Ali FIe
$TUD DANTE
STUO ENGL L
STUO EN$l-T
STUO F.....
STUO ICOtI
5ruo UT IM
SHAKE5 Q
sruo .. ,,5r
Ta
.. USSUlA L
S UL ttEV
S UT'
$CANOI .. AVIC
SCI-FtCT ST
SCQTUTJ
SCRlIlEIilJAII
$CIUPTORlUII
SI1"'K[$
su,,",
sov sr LIT
SPECULU"
SPIEGEL LET
SPA....CHKU.ST
51 GA" lfT
5TuO NOVEL
nua ao ......
STUO SlC FIC
$""POSIU"
r WOlFE UY
"'MUHG ..rv
TU: ST UT
TEXT ICRlT
TEXTl
TH"'LIA
TlIANSl arv
TUL.ur 51
Tl!LSA. Sl "
T'/,,-I\, .. or LIl
UM....'ITL
YlATO"
VlCr .rwsl
WlI''',''U
I
WESr ... LJT
WLWI·W UT
MMI. LJT
WOfILD tJT T
"ALE" n
'tU•• IJIQL
304
YlDDlSM
Z ANGLlS'"
POr.yrt
AGENDA
A.M POET REV
BElOIT POET
BLA"E STUO
BLA':E-Ill Q
BItOWNING IN
8YRON J
CLAUOEL 5r
CONe POET
DIC':INSON S
HOPKINS Q
.:[...15-$H ..
KEAT5-SHELl
M..... MOORE li
"ILTO. Q
MIL TO. STUO
..,,,0 POET 51
OHIO lttV
P...IDEUMA
' ..... N...S5US
POETeltlT
~E7 LORE
POE~·RY
POETRV AUS'
POETRV REV
POETRY WALE
5TUO 8ROWN
5TUO O....TI
YJCT PQU
."'L STEVE J
."'LT WHIT Q
W]ll'''''' CA"
WO"OSWO,,"H
"u,n luor
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
"Core Collection": procedimentos para sua determinação na UNESP.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Oliveira, Tereza da Silva Freitas
Buim, Maria Aparecida Maritan
Buttarello, Maria José Stefani
Guarido, Maura Duate Moreira
Moraes, Sylvia Helena M. Horiguela
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Apresenta a determinação da "Core Collection" de periódicos como condição fundamental para o aprimoramento da política de seleção e aquisição das bibliotecas da Rede UNESP. Mostra os estudos propostos para justificar a inclusão e prioridades dos títulos nas "core collections" mediante os seguintes recursos: atribuição de notas pela comunidade; coleta do fator de impacto e índice de imediação; estudos de uso de demandas de periódicos através de sumários correntes, análise de citações, análise bibliométrica e comutação documentária.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3529/SNBU1987_015.pdf
36bc405920ebd9356933ed4202529464
PDF Text
Text
PERIODICOS DE LETRAS: COMPARAÇM,
ANALISE E SUGESTOES
MAURA DUARTE MOREIRA GUARIDO *
MARIA APARECIDA MARITAN BUIM **
MARIA JOSt STEFANI BUTTARELLO **
TEREZA DA SILVA FREITAS OLIVEIRA***
Re.~
wno:
da U."JESP,
ie;
f'ca
1.'c.~C
cu
co
tcnde comu
A.~t;
eço('.;
i
ba~e.
a {.ü.ta de
/1Wl!afút~e~
C.{.tat.{.on
pe."i.õd'{'c.o~
Index,
cobeJt
1984.
da UNESP e. do CatiÜogo Colet.{.vo
Comp~
Nac~ona{
Palavras-chavE:: Avaliação de seniços em bibliotecas.
Coleção periôdi ca de Letras - Anal ise. Arts & Humanities
Citation Index I Letras. Catalogo Coletivo Nacional de
Periódicos / Letras
* Diretor Têr:ni,:o de Serviço
** Bibliotecâ~ios Suoervisores de Seção
*** Diretora di! Bibl ioteca Central - UNESP
287
�1.
INTRODUÇAQ
A UNESP - Universidade Estadual Paulista, dentro do contex
to universitârio de são Paulo destaca-se das demais universida
des paulistas em virtude de sua complexidade estrutural
,aloca~
do 70 cursos de Graduação e Pãs-Graduação, em diferentes
cida
des do Estado.
Apesar dos cursos estarem distribu;dos por 14 unidades uni
versitãrias, as areas apresentam entre si, caracter;sticas
co
muns. Os cursos de Letras, alocados em três cidades diferentes
apresentam-se assim constitu;dos:
Quadro 1: Cursos de Letras ministrados na UNESP.
C UR S OS
CAMP I
ARARAQUARA
ASSIS
sJl.O JOSE DO
RIO PRETO
GRADUAÇAQ
Alemão
Francês
Grego
Inglês
Italiano
Latim
Alemão
Espanhol
Francês
Inglês
Italiano
Latim
Espanhol
Francês
Inglês
Italiano
Latim
288
POS-GRADUAÇJl.O
LinglHstica e
Llngua Portu
guesa
Semiotica
e
Es tudos Literârios
Fi1010Qia
e
Lingll;stica
Portuguesa
Literaturas de
Llngua Portu
guesa
Teori a Li terá
ria e Li tera
tura Compara::da
Literatura Bra
si1eira
Teoria da Literatura
�Com um universo de 165 docentes e 398 discentes distribuí
dos entre os cursos de Graduação e Pós-Graduação na área de Le
gra~
tras, a demanda às coleçoes de oeriódicos tem sido muito
de, e as dificuldades de busca das solicitaçoes de artigos
sa area são bastante significativas, a Donto de levar o
ne~
Servi
ço de Comutação a elaborar uma analise da coleção da UNESP,com
o intuito de se detectar ate onde as falhas, ou mesmo a
ausen
cia de novos títulos, estariam atingindo as necessidades infor
macionais de nossos docentes.
Sabe-se que o ideal dificilmente se consegue, ja que
recursos fi nancei ros, frente ã grande quanti dade de
assinaturas
necessarias, são sempre insuficientes. Deve-se, pois,
contar
com a parti ci pação di reta dos nesqui sadores numa tarefa
derada
os
consi
de intensa responsabilidade para que os títulos a
se
rem assinados venham ao encontro do real interesse dos mesmos.
Estabelecida essa interação, bibliotecarios e
pesquisadQ
res, tem-se a possibilidade de chegar a um objetivo comum. Por
tanto, longe de se pretender auto suficiência em termos de
tenção de todos os títulos na area de Letras, nossos
ob
estudos
foram i ni ci ados apos a busca :1uma fonte fi dedi gna que nos orien
tasse quanto as falhas de nossa coleção: Arts & Humanities Citation
lndex (A&HCI).
A partil' dessa consul ta conseguimos levantar
uma
lista de periódicos por assunto na area de Letras, que nos ser
viu de parâmetro para estudo da coleção de periõdicos da UNESP.
A analise desses titulos, bem como dos metodos utili
zados, levou-nos a estabelecer objetivos gerais e especificos,
para um melhor
desenvolviment~
Metodológico.
289
�2. OBJETIVOS
2.1
Geral
- Estabelecer listas de prioridades de compra para Pe
riõdicos e para Obras de Referência.
2.2
Específicos
- Analisar a coleção periõdica da UNESP na area
de
Letras;
- Identificar atraves dos professores, os títulos
de
maior relevância na disciplina;
- Comparar com A&HCI, as coleções periõdicas do
Catã
logo Coletivo Nacional e da UNESP;
- Levantar, atraves do U1rich's Internationa1
Periodica1s, as obras de referência que indexam
o
maior numero de títulos, na ãrea de Letras.
3. METODOLOGIA
A grande demanda de artigos de periõdicos solicitados
atr~
ves do Serviço de Comutação Documentãria, e o baixo índice de
recuperação a nível nacional, fizeram com que se estabelecesse um estudo mais detalhado na coleção existente na
UNESP,co~
frontando-a a nível nacional com o Catã10go Coletivo Nacional
(CCN), dez./84, e a nível mais abrangente com a lista de
p~
riõdicos cobertos pelo Arts & Humanities Citation Index (A&HCI)
1984.
Os resultados apresentados a seguir demonstram:
290
�3. I
Situação da Coleção
Brasi I X A&HCI
193 trtulos existem no Brasil
.................. 39,55
295 trtulos não existem no Brasil
488 total
..............
60,45~
de trtulos cobertos pelo A&HCI ....... 100
UNESP X CCN
110 titulos existem na UNESP ...................
56,99%
83 trtulos existem em outras Bibliotecas ...... _43,01%
193 total existente no Brasil
.................. 100 %
UNESP X A&HCI
110 tTtulos existem na UNESP ...................
22,54%
378 titulos não existem na UNESP ...............
77,46%
488 total
100 %
de tTtulos cobertos pelo A&HCI ......
Da anãlise dos d3dos apresentados, fez-se o grãfico com
parativo para uma melhor elucidação do posicionamento das cole
çoes.
�Grãfico comparativo de posicionamento
das coleções.
Quantidade
de
Títu10s
500
450
400
350
30D
250
200
150
100
50
~
revistas: A&HCI
EJ
revistas: C.C.N.
revistas: UN[SP
revistas: outras Bibliotecas
De posse dos resultados, verificou-se que a
UNESP'
possui apenas 22,54% dos titulos cobertos pelo A&HCI, num to
tal de 110 titulos, que somados aos 83 titulos existentes em
outras bibliotecas brasileiras resultaram em 193
titulos,su~
traidos dos 488 titulos do A&HCI restaram 295 titulos. Pode-se afirmar, de acordo com o parâmetro estabelecido, que
é
muito grande o numero de titulas que não existem no Brasil
ou seja, 60,45%.
Com o propósito de fazer com que o usuãrio tenha
cesso ã informação quer por meios próprios, quer através
292
~
da
�Comutaçao e/ou Intercâmbio, resolveu-se distribuir em
de fichas catalograficas, somente aqueles tltulos nao existen
tes no Brasil.
~ara
que os pesquisadores docentes atribulssem
notas aos mesmos, na ordem de importância em suas esrecialida
des, numa escala de O alO.
Quando do retorno dos tltulos fi chados, estabeleci am-se os
criterios, a saber:
- Media das notas obtidas: maior ou igual a cinco;
- Levantamento atraves do Ulrich's International
Periodicals Directory (1985). da quantidade de Obras de
Referencias
que indexam os tltulos estudados.
Dos 295 tltulos, apenas 136 atingiram media maior ou igual
a cinco, os quais estão indexados em 24 obras de referencia.
A listagem a seguir, evidencia os tltulos dos periôdicos
da area de Letras, numeradas sequencial e alfabeticamente,
de constam, na coluna "Obras de Refe)'encia", numeros que
o~
cor
respondem ao ltem 3.3
3.2
Tltulos de periódicos na area de Letras nao existentesnoBrasil.
293
�Quantida
OrMédia de de I"n
Ti tu1 os
dexaçãõ
dem
3
5,5
1 American Book Review
2 American Literary
7.0
Real ism. 1870-1910
3•
3 Ana1es de la Literatura
2
8,5
Espanõ1a Contemporanea
4 Ang1ia: Zeitschrift fOr
2
6,5
Eng1ische Phi101ogie
2
7,5
5 Annua1e t1ediaeva1e
2
6,0
6 Antaeus
7 Philologie des
7,5
2
Mitte 1a lters
8 Boundary Two: a Journa1
5
of Postmodern Literatur~ 5,0
Canadian Review of
9
2
6,5
Comparative Literature
10 Chasqui: Revista Liter~
2
9,5
ria Latinoamericana
2
8,0
Chaucer Revi ew
11
12 Chinese Literature:
Essays, Articles and
6,0
2
Reviews.
13 Classical & Modern
4
7,0
Literature: a Quarterl~
1
8,0
14 Corps Scrit
2
5,0
15 Critica Hispanica
4
8,0
16 Dickens Quarter1y
4
8,0
17 Dickensian
18 ~ieciocho Hispanic
Englightenment and
3
7,5
Literary
19 Dispositio: Revista
Hispanica de Semiótica
2
7,0
Li terãri a
20 Doshisha Literature:
a Journal of Eng1ish
Literature and
2
7,0
Phi 1010gy
Early Ame ri can
21
Literature Eigse: a
Journa 1 of I ri sh
2
8,0
Studies
23 Eng1ish Literary
3
8,0
Renaissance
24 English Literature
4
6,0
in Trans i ti on
25 Essays in French
3
9,5
Li tera ture
3
8,0
26 Essays in Li terature
2
10,0
27 Essays in Poetics
1
8,5
28 Estudios Filológicos
1
8,5
29 Forum I ta 1i cum
30 Ga11eria: Rassegna
5,,0
1
Minestra1e di Cultura
2
7,0
Goethe Jahrbuch
31
Obras de Re
ferência
5 ;8; 11
1 ; 19
5; 11
5; 11
5;11
5; 19
5;11
1;2;5;14;19
5; 11
5; 19
5;13
5; 11
5;8;11;19
5
5; 11
1;4;5;11
1 ;4;5;11
5;11;19
5; 11
5; 11
5; 11
5;11;13
1;5;13;19
1 ;5;19
1 ;5; 19
5; 11
5
5
5
5; 11
conti nua ...
294
�· .. conti nuação
Medi a
Tltu10s
Or
Idem
l3z
I
Hi spame ri ca: Revista
9,5
de Li tera tura
9,0
33 Hi spanofi ~ a
7,5
34 lb eroromani a
35 I & L: Ideo1ogies &
7,5
Li tera ture
36 In ternationa1 Fi ction
8,0
Re view
37 In ternationa1e Archive
f~ r Sozia1sgeschichte
de r Deutschen Literatur 5,0
38 Ja hrbuch fuer
In ternationa1e
6,5
Ge rmani s ti k
5,5
39 Je wish Language Review
40 Jo urna1 of Arabic
7,0
Li tera ture
41 Jo urna1 of Beckett
8,0
St udies
42 Jo 'Jrna 1 of Modem
9,0
Li tel'a ture
43 La ti n Ameri can Indian
8,0
Li tera ture Jou rna 1
44 La tin American
9,5
Li tera ture Revi ew
8,5
45 Le tras de Deusto
10,0
46 L i ngua e Sty1e
10,0
47 L i ngui 5 ti cs Review
7,0
48 Li ngui s ti ca Si b1 i ca
49
50
51
52
Li on and the Unicorn
Li terature and History
Li tteratures
~1a rk Twain Journa1
53
Ma ssachusetts Studies
in Enq1 i sh
Mi 1 ton Quarter1y
ML N: Modern Language
No tes
Mo dern l.anguage S tudi e
~10 dern Poetry Studies
~ll sa'j c: a Journa1 for
tr. e Indiscip1inary
St udj of Literature
Na tura 1 Language &
Li nguistic Teory
54
55
56
57
58
59
I
Obras de Re
ferencia-
3
2
2
5; 11 ; 19
5; 11
5; 11
2
5; 11
3
5; 13; 19
2
5; 11
2
1
5; 11
5
3
5; 11; 19
1
5
2
5; 13
3
5; 11 ;21
1
2
2
2
5
5
5; 11
5; 11
5; 11
5; 16; 19 ; 20 ;
24
5;19
2; 5; 12
5
1; 4;5;6; 11 .
19
7,5
7,5
7,0
6,5
2
3
1
6
7,0
6,5
1
2
5
1;5
10,0
8,0
7,5
2
4
4
5; 13
1; 2; 5; 19
5;11;13;15
7,0
5
4;5;9;18; 19
7,0
5
5;11;16;19;
23
60
N,:: w
6,0
2
'i; 11
61
h ..: rum
I
Ns ukka Studi es Afri ca'!l
L' ten ture
7,5
7,5
2
3
5; 11
2;5; 14
7,0
2
5; 11
62
63
o:, io
Yo,'~
Li tera ry
Quantida
de de In
dexi!ção
I
Revi ew
Ok ike: an African
Je. urna1 of New Wri ti ngl
,
I
,
I
continua ...
295
�· .. conti nlJação
,
I
-
Or
dem
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
-~_.
Media
Títulos
8,5
Orbis Litterarum
10,0
Otto-Novecento
8,5
Oxford Literary Review
Paideuma: a Journa1
Devoted to Ezra Pound
9,5
Scho 1arshi p
Parnassus: Poetry in
6,0
qeview
7,0
Phoenix
8,5
Poe Studies
8,0
Poetics Today
7,0
Poetry Austra1ia
5,0
Prairie Schooner
7,5
Praxi s
Quaderni d' Ita1ianisti10,0
ca
8,5
Reli gi on & Li tterature
Renaissance and
5,5
Reformation
Renascence: Essays oh
6,0
va1ues in Literature
Renditions: a Chinese
Eng1ish Trans1ation
6,0
Magazine
Resources for American
8,5
Literary Studies
9,5
Revista Chilena de
Literatura
9,5
Revista de Critica Literãria Latinoamericana
Revue des etudes Ita1iE 8,0
nnes
8,5
Revue Romane
Rhetori ca: a Journa1 o 8,0
the History
Rivista di Letteratura 10,0
Italiana
7,5
Romanische Forschungen
Supp1. Ana1ecta Romanical
8,5
Romance Notes
8,5
Romantisme
8,0
Russian Linguistics
Russian Literature
Russian Literature
Triquarter1y
Russkaia Literature
Scandinavica
Science Fiction Studie
Scottish Literary
Journa1
puanti dade de In
dexacao
2
1
2
Obras de Re
ferênci a
5; 11
5
5; 11
2
1 ;5
3
1
3
4
2
2
4
1 ;5; 19
5
1; 19
5;11 ;16;19
1 ;5
1 ;5
2;3;5;24
2
8
5; 11
1;4;5;10;11
19;21;22
3
5;12;19
4
5;10; 13; 19
2
5; 11
2
3
5; 19
5; 11; 19
2
5; 11
2
5; 11
3
1
5;16;24
5
1
5
2
5; 11
2
2
5
7,5
2
5; 11
5; 11
5;16;17;19;
24
5; 11
7,0
7,5
7,5
6,0
1
1
1
3
5
5
5
5; 13; 19
5,5
2
5; 19
continua ...
296
I
�cúntinuação
o
I
T~t 1
MêdialQuantid! Obras de Re
ferênci a
~d~ I,,,;";:~;:'C,,;;;-- -i~:X~ã~~
198
'99
i100
:101
:102
1103
I
104
105
106
107
108
109
110
I
111
1
1112
113
114
115
116
'117
118
'119
,120
!
121
: 122
I
123
124
125
126
127
128
129
130
131
,~~:~espeare
~:~
Survey
Slavlcand East Europear 7,0
South Atlantic Review
5,5
Southern Literary
5,5
Journa 1
6,0
Soviet Literature
Soviet Studies in
7,0
Li terature
7,5
Spiegel der Letteren
5,0
Sprachwissenschaft
9,0 I
Studi Danteschi
7,0
Studia Mystica
Studies in American
8,5
Fi cti on
Studies in Browing and
6,0
His Ci rcle
Studies in Canadian
5,5
Li tera ture
Studies in English
8,5
Literature/Tokyo
8,5
Studies in Romantism
7,0
Studies in Fiction
Studies in Twentieth
8,5
Century Literature
10,0
Syntax and Semantics
Texte: Revue de Critique et de Theorie
7,5
Li tterai re
Thalia: a Journal of
Studies in Literary
9,0
Humor
9,0
Trans1ation Review
5,0
Triquarterly
Tulane Studies in
6,5
English
Tulsa Studies in Womens
Literature
I 5,5
University of Hartford
Studies in Literature I 6,5
7,0
Victorian Newsletter
8,0
Victorian Poetry
Vortice: Literatura
9,0
Arte y Critica
Wallace Stevens Journal 6,5
Walt Whitman Quarterly
8,5
Review
10,0
Weimarer Beitrage DOR
Western American
6,0
Li terature
WLME: Wor1d Literature
8,5
Writen in English
6,5
Women & Literature
297
~
4
3
1; 5; 19
5;13
5,11,13,24
5; 11 ; 13
3
3
5; 13; 19
5; 11 ; 13
2
5; 11
1
1
1
5
4
5;11 ;19;21
2
5;19
4
1 :,4; 5; 11
2
5;19
1;5;7;11;13
19
5; 13; 19
1 ;2; 5; 13; 19
6
3
5
5
5
1
5; 11 ; 19
5
1
5
3
3
1; 5; 11
5; 11
5; 12; 13
4
1; 5; 11 ; 19
1
5
2
5; 19
3
2
1
5
2
5; 13
2
1
5; 11
2
1
5; 11
5
3
1; 12
1
4
5
5
1 ;5; 13; 19
�Or
dem
Tltu10s
132 Wordesworth Circ1e
133 Yearbook of Eng1ish
Studies
134 Yeats E1iot Review
135 Zeitschrift fur
Dia1ekto1ogie und
Li ngui s ti k
136 Zeitschrift fur
Germani s ti k
3.3
Media
Quantida
de de 1"il Obras de Re
ferênciadexação-
6,5
2
5; 13
8,0
8,0
1
3
5
1 ;5; 19
7,0
1
5
7,5
1
5
,--
Obras de Referência
Ci tante
Quantidaâe de
títulos indexados
Titu10s
Indexados
1 - Abstracts of Eng11sn
Studies
24
25;26;52;54;56
67;68;70;72;76
97;109;111 ;113
11 7 ; 120 ;1 29 ;
131; 134
2 - Abs tracts of Popu1 a r
Culture
06
8;50;56;62;74;
112
3 - Alterna ti ve Press
Index
4 - American Humanities
Index
01
74
06
16;17;52;58; 76;
109
5 - Arts & Humani ties
Citation Index
6 - Bib1iography of
Eng1ish Language and
Li terature
7 - Biography Index
Book and Review
Index
Canadian Periodica1
Index
O - Catho1ic Periodica1
& Literature Index
f: :
Z;tl; Ib; I1 ;Z4;
136
1-136
01
01
52
111
02
1; 13
01
58
02
76;78
continua ...
298
�conti nuação
~1
59
- Current Contents
1 ;3;4;5;7;9; 12;
13;15;16;17;18;
19;20;22;23;27;
31'32'33'34'35'
38~40~43:45:46;
04
21
12 - Historicdl Abstrdcts
13 - Humani ties Index
14 - lndex to American
Periodical Verse
15 - Key to Economic
Science
16 - Language
& Language
Behavior Abstracts
17 - Language Teaching
and Linguisti cs
Abs tracts
,18 - Literare Cri ti ci sm
Register
03
8;57;62
01
37
05
48;59;71 ;84;90
01
90
01
58
19 - Modern LangvlJe
Abs tracts
45
I
I
I
I
20 - New Testament
[
:21 -
Abs tract
Rc~ igion InC'c'x. One:
Pe>ciodicals
01
03
!?2 - Religiol:~, &
Theological Abstract
23 - Social
47;52;57;59;60;
61 ;63;64; 71 ;75;
76; 79;81 ;82;83;
87;88;89;91 ;99;
100;102;103;107;
109; 111; 114; 117;
118; 120; 125; 127
50; 77; 119 ; 129
5; 11 ;23;24;35;
42;55;57; 73;78;
95;99;100;101;
102;111;112;113;
119;124;131
01
2; 6; 8; 10;13; 18;
21'24'25'26'32'
36:40:47:49:52:
56;58;59;66;68;
70'71'71)'77'78'
80:81:90:95:96:
97:10;; 107; ;08;
1110;111 ;112;113;
114; 120 ; 122; 131 ;
132;134
48
43; 76;107
1
76
Scier,~e
li tation Inc:'x
01
24 - Sociulog,cal
Abs traçts
05
______
~_~
299
59
48; 74; 8'; ;90 ;99
_______ .....J.... _ _ _ _ _ _ _ .
�3.4
Quadro 2: Periódicos - Prioridades de Compra
Quantidade
Média
27;46;47;55;65;75;86;115;128
09
10,0
lQ;25;32;44;67;81 ;82
07
9,5
14;33;42;106;117;118;125
07
9,0
19
8,5
17
8,0
5;7;18;34;35;49;50;57;61.62;
74;87;91;93;94;104;116;136
18
7,5
2; 1 3 ; 1 9 ; 20 ; 31 ; 40; 48; 51 ; 53; 58; 59;
63;69;72;92;99;103;107.113;123;
135
21
7,0
1;4;9;38;52;54;97;120;122;
126;131;132
12
6,5
6;12;24;60;68;78;79;95;102;
109;129
11
6,0
39; 77; 96; 1 00; 1 01; 11 O; 121
07
5,5
136
7,5
Números dos Tltulos
3;28;29;45;64;66;70;76;80;84;
88;89;98;108;111;112;114;127;
130
11;16;17;22;23;26;36;41 ;43;56;
71;83;85;90;124;133;134
T O T A L
I
300
�1.5
nuadro 5: Obras de
Refer~ncia
- Prioridades de Comora
---------~---------,--
Obras de
l~
I
-'- "-""
Refer~ncia
"i
t,-"C
Quantidade de Tltulos
Indexados
i t , ti 00
Index
--_..•-
-
136
.•.
. ...
_ _---_
..
..
59
Current Contents
.. - - - . - - . - - - - - 1
Modern Languaqe Ahstracts
Abstracts of English Studies
- - - - - - ... - ...- ..- .. -- . . -
24
.. - - - - .. - ... - - . - - - j - - - - - - - - - - - - - - - . - - 1
Humanities Index
4.
21
Conclusões
Considerando que foram enviados 295 tltulos de periõ-
dicos e que apenas 136 foram utilizados como
m~todo
de estudo
e razoãvel supor-se que o Serviço de Seleção e Aquisição
da
Biblioteca Central da UNESP faça um estudo em termos financei
ros e tente a aquisição destes ultimos com recursos prõprios,
ou atraves de Financiacoras.
Uma segunda conclusão a que chegamos foi que as
me
dias concei tuais nos mostram que o maior lndice de tltulos fi
guram com media 7,0 e que analisados estatisticamente correspondem a uma medida, que estaria abaixo do ponto medio que
e
7,5 uma vez que os conceitos atribuldos foram de O alO.
Isto nos levou a
~ensar
que deva haver um desconheci
mento por parte dos pesquisadores, de alguns tltulos, ou
po~
que não estej.:lm ã disposição dos mesmos a nível ·nacional ou
po~
301
�que os desconheçam realmente.
Dal sugere-se a aquisição das obras de referência aci
ma citadas, no caso da impossibilidade da obtenção dos 136 tl
tu10s propostos.
lETTERS PERIODICAlS: PARAllElOS, ANAlYSIS ANO
SUGGESTIONS
Ana1yses the periodica1 co11ection of UNESP
in
the
area of letters, based on the periodica1s 1ist covered by the
Arts & Humanities Citation Index, 1984. Compares the collection
of UNESP and the Catálogo Coletivo Nacional de Periõdicos
with the A&HCI. Presents strategies of ana1ysis, suggests
1ists to acquire periodica1s and periodica1 reference works.
Key
Wo~d~:
Lib~a~y ~e~vice~
Lette~~
A~t~
,
evaluation.
Pe~iodical
Humanitie~
Collection Citation
Analy~i~.
lndex/Lette~~.
Catálogo Coletivo Nacional de Pe~iõdico~/
Lette~~.
REFERÊNCIAS
BIBlIOGR~FICAS
FUllY COVERED Source Journa1s Arranjed by Subject Category.
IN: ARTS & HUMANITIES CITATION INDEX.
Annua1, 1984.
GOEHNER, Donna M.
Core 1ists of periodica1s se1ected by
facu1 ty reviewa.
Technica1 Services Quarter1y l(4):27-38,
Summer, 1984.
UlRICH'S Internationa1 Periodica1s Di rectory. 24 .ed., New
York, R.R.Bowker, 1985.
302
�ARTS & HUMANITIES CITATION INDEX - 1984
ANNUAL
FULLY C0VERED SOURCE JOURNALS
Arranged by Subject Category
Anexo
LANG.U","E ..
UNCOULSTICS
AAA-AItI AIfG
AC1 UM M
AfVuM
ROMAN
ROMAN .. OTE
J IRISH LIT
J S ASlA L
1(f"''I''Olrl fiE\!
LAIrIIO,,,lL.
ftOMAfiII 'Hll
LAT AM lI'l
11:['0'
.METOR'C...
ROMA" FORse
RO .... NtA
A" spueM
AItCH nuo ..
AUMLA
IEITR 'f5 o
se
• )LIN' ItfV
$lua LA,.;
."'lIA
I[ITR RO ......
CAfiII J U.'U
COlL.OQ GU
CItIr 104151'.. l1li
DEUT S'Me"
DIACRITICS
DI5P05fTIO
IUi5E
ENGL STUO
E55A"5 !tOET
fSTUO FllOl
ET C(TlU,
fOItUM lTA.l
FIII ItfY
rlUH MOD
'EH UHGUIS
QUAn
ItfV
'LOSSl.
HISP"N\A.vS
HIST UJHt
I.ERORO ..... III
INDOCôfl!: FOII
I.. TJ ..... U
J C"IH UNi
J EH'L CiU
J EMGL UNe
J HIS' ..... 'H
J LTNlWlST
JL1TSEIII
J"HIII INT •
JEW LANG 111
LANG FIiI:A.
LANG STVLI
LANGUAet:
'fi!:
'fi!:
UU
UH' JtMlLOS
LUIG STlLI
L1HCU'UN'uA NOST
UNGvl$T AH
LIN'ulST 11
UH'UIST 1111
UNGulST I
LlH'UISTICS
UllllulSTIQ
M,eH CiU ST
"LJII-MOD LA"
"00 LANIi It
MOO PHILOl
11100 SPRAIC
MOY!H .\Cf
MUTlIEItSPIU.C
""TUJt L.ANG
HEOJtMJLOL~
NEuPHILOL li
JllW UT HlS
UT ttrV
P..... IET.IIC L
'A' LAIIK L
'HILOl Q
"HllOS ItHEl
ox
.,,,nu
POfTlCS
POETlCS 10D
JIOrnQUE
QUIIIIQU[_E .. I
ICV '(l PM
1It"[V F1l0l E
ItEV LA"Ci It
IIV LI'" lIt"
RUSS
L1Jw'
RUSS lIT
STUO
51("''' OI N.... V1S
SLAV E EUIII
SPRACItW1SS
U.'
sruo
STUO
fI'O(llH
SlUO PHllDL
nUD PR Clt
STYL.E
SU'"5TANCE
S"NTA,){ SE"
THE~ LI'"
TUO HEO T
VERSATI ..
V1SUIL LAN'
WlEN SLAV J
Z CELT "MIL
Z DEUT A.ll
Z OEUT "HIL
Z OI ... lEICT l
Z FR 5PR L
Z 'lR LI"G
I 'ERMA.N
Z ROMAH 'M
Z SLA.v PHll
Z 5LAWlSTlK
UTEItARY REVlEWS
"'IClUTf
A.NGL().WflSH
A.NT"EUS
A.NTJCiOIII ItEV
A.NTlOCH Iil:EV
APPALACH J
.... LL 5T UNI
ILM-BON L1T
CAltOllfrt .. Q
CAS...... EIII
CENHH REV
eM ....'E IHT
eHASQul
CHELSU.
CHIC""O REV
CHIH UT
CHRIST Ln
COLOQUIO-L
CONFItQNlAT
CORPS ECRIT
CRANE aAG
CRITIQUE
eU"OERNOS H
OALHOuS ttEV
DfOL' UT
DEstANT
DIItIEHSIOH
ENCOUHH.
'POCH
[5Ptl:lT
EUR-ItEV LrT
fVuT
EXILE
F10DLEMEAD
FOUA QU"RT
. . OfV
UL.lEIUA
,R:[AT LAKU
HUOSON .rv
I HORLlO.S
I UT
I.. FI .. I
IRISH U ItfV
J CAft FleT
UBERTE
LIT KRrT
llT ItEV
"'''''T5TM
MALAMAr uv
0....1$ ItEV
MEAN.,JIN
Mie" Q 11:['0'
MINH ItEV
MOO IoIU UT
MUNOU! .RT
N ..... JtfV
111 ENG UVI
NEUE .UNO
1iII[w tiUIiIIG Q
"EW L!TTEJtS
IiIIfW ORl 111:('1
IiIIOU'I III:fV flll
NOro MUI:
0&5101.4"
OPlOR
OKIKE
OV(ltLAHO
"'LAtIU. HOM
PUl5111:fV
'AIlt"TlUIlI 111:
""OEltIX
PlOU(õHSH.uE
I"O"Tl-1tJ\I 111
"ItAJlIll $CH
"RAXIS
"III.ISIII 1."1'
Q
_rv
Ln
QUHIiI Q
RARrTAIII
IIIEHOITlOlll5
IIIEV1EW
1tO.... HLAH.
S ...TL QUArn'
SOU Hv
S ItEV· ... OIL
L.~~Áru!~
Sf'WANEE R[\'
SMfHoIt.HOO"H
$IH "O"'UE
SUIIII FOIUl.
SOUTHUlV
$0\/ ' "
ST"'NO .. '"
Suo
HUPS "00
TJI:IQUAlrT
liA Q Rrv
\'O!XI ..... {;,E
VORTICC
WE$T "lU" ~
V"'LE li[\'
UTIUTUItI:
ADvot,lT(
AFIIt" UT TOO
"lLEGOIUCA
"U 100': Itrv
A" Ln
A" UT 'U ...
A" HOH QuI
..... M TIt ..... "SCU
A."UI",ASTuO
.. It C( .... UT
AH \"Ir U"
....'usnc.t.
...... M(O'''rv
AR:t ... O\1l,
.. III:I(L
... RIriIOL?\AIt
303
AUSl J ,tII S
AUST LIT IT
•
HIS~AIII
fi MISP"'" S
I!OGJl.VHY
fll.ACK ... l
IOUIIID TWO
CÁH (LIS
CAH 'IlCT lO
C"M'
Q
UNur
tA,. I': co .. L
CEA CItlT
CUI( Ul
CHAUCEIII Jtrv
CHllO LI'T
CHIH ltT·[S
elA J
CL .....S5 "00 l
COl" 1I1111:
COll CO"~S
COLl UGL
COLl ln
COIII,TATUS
CO"P Ln
COM' Ln 11
COHItA.Ol.l..HA
COHT UT
CRIT lEíT
CIII.ITPUV
em
Q
CIUTICIS"
CRITIQUE-S
CRiIlE III[V J
CU"'D IIN l
O" LAWttU
0"'H.15
OfuT VIU L
OICKfNS Q
D\CK(IIS1AN
OIECIOCNO
OIX-UPT I
D05HISH'" L
DUTeM Q UV
tA.L" ..... L
fDfllYA.T
IACiHToCT L
(LH-IN'L L
EIIGl LANe ..
r"'L 11l Itf
IH'L LIl TIII
fIrf'L 5T Af'
EHIl ST tAN
lfirtGLlSM
UPitrTCJt
uQ-J . . . . .
ES1.\'''5 em
[51.\"$ f. L.
1UA"5 UT
I$SA"S ITUO
ISTUD II-AIII
(TUO ANGt..
(TUO '''''11
ITUO IIR
(TU<> UT
MUIIIT UH.
I L-IDlOL L
11111 AleM I
"......
AltA.
I.T~.
J
UT
J "CitEM S
J .... UT
J MIDWtST ..
JMOOUT
",UR Tle"
J,nU:5 JOV Q
ItAT ..
J
"o
.. , ...
KY ROMAN Q
LAT ... M INO
LtTltÃS DEUS
L(TI nA.l
tE" IIOIIIA..
UOfll UllllCOlII
UT "1ST
LIl US.(W
UTTEU,TUIII
UTlllllATUU
..ANUSCIII.II'TA
..... K T'W"-lN
MA.RKHAM ltfV
.. .t.SS STUO E
MEOIU .. A.CV
MfLUS
MENCKUltAMA
VUTta
voe AUST L
Il100 FlCT 5T
IIOD VoIK fi
MOD LU' 5r
....SAIC
V'fTHLOM
• IIllC fi
.EOHfLICO.
.'N(-Cf FIC
.INI-Cf flt
JtOTES QUU
..on F' ST
NOVEL
N5UK ..... 5TUO
N" L1T FOIt
OEVVlt eltlT
0 •• 15 UT
OnO-HOVIEC
OX CU: STUO
,. 'R A(:AO
,.....uRG.C)fil
~"'EOItU5
......
UT
POW'iS
II(V
~ilOS
POt: STUD
~llOOnEXTS
lU JIOTI
lU 110111Il10l1li
lU SLAV
IOfTHE ...... H.
MU. u IT L
gvAO n"l
QUINZ UT
.... SS L.fT n
ML.W. UT
tl:EHAlSS ItEF
tl:ENASC(:JICl
MS .FI Ln
IESOUI A" l
JtEV CHIL L
IEV CItfT L
Jt[V fHCiL ST
JtfV (5T MIS
M'V OvD n
ItEV MISPA.
Rrv MIST L
UY IIfllO.....
OfV UT
ItfV IIII .. T UT
JItIV l[l MOO
JItIV l(n IT
ItlC-1tf'V UT
ttOCK\' VT It
HlS'A.. HV
HISP... IIOnLA
AO ....... Z UT
1tO ..... HTlS.. '
.u_
IXI'L TU1 L
UP'LICATOIII
""...-..T
POJtUM 1IlOO L
.....
. . ,""lO
' I nuo
• STCMt Ln
. . _ LIA L
MI,,,..... ,1lCA.
JIO ........fV
�RUI5 UT n
RUSSUJA L
S ATL RrY
S UT'
SCANDI"...'IIC
$C1-F1CT ST
SCQTUT"
$CRleLEItIAJI
SCRlPTORlUM
$E"U'••
SCVEJI..(T "
SHAK!$ Q
SHAII;E.$ 5UItV
50Y 5T LJT
SPECULUIII
SPIEGfl ln
SPRACHKUNST
5T tA .. UT
5T TWtIlf CT
5TCINIECl( Q
STENDHAL Ct..
STIltUM CIU'
STua ..... FlC
STUO D.NTE
STUO UGL L
STUO E"L·'
nua FUI
STua lCOI
STua LlT
STUO MY"
STua MOVEL
STUD ItOMAJII
STUO $H F1C
5Y"1I'051UIII
T WOLFE .IV
""M!(AflfG .EV
.11
TEX 5T Uf
TE.lCT KIUT
UXTI
TMAL.IA
T....SLItIV
TUL.... ' 5r
TOLSA Sl ,"
r'·,\.i't. ...., Lll
UMAIIlITL
VlATOR
'llC1IIWSL
WlIIIAlItU.
WUT.III UT
WLWI-W LIT
WOMIN UT
WOItLD UT T
'fALI. ,. ST
YU•• 11ifaL
304
YlODISM
I AMLI' /di
POF.rav
AGENDA
Ao"
POET REV
IELOTT POET
'L.AKE STUO
IUKE·ILL Q
lROWHING IN
IYItON J
CLAUDEI. ST
CONe POET
DICI(INSON S
HOPKINS Q
KfAT5-SH 111
KEAT5-SHELl
MA. MOOU N
MllTO" Q
MilTON $lua
.. ''0 PCET IT
DHIO ltIV
'AIDEUIU,
'ARNA$SU$
Penem
POE7 LOItE
POE'illV
POETRY AUST
POETRY REV
POETRY W.LE
STUa l!lROWN
STUO OANTl
VlCl POU
WAL 'TIVE J
WALT w"n fi
WlLLIAM (AR
WO.OSWDIn"H
YUTS IUOT
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Periódicos de Letras: comparação, análise e sugestões.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Guarido, Maura Duate Moreira
Buim, Maria Aparecida Maritan
Buttarello, Maria José Stefani
Oliveira, Tereza da Silva Freitas;
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Analise a coleção periódica na área de Letras da UNESP, tendo como base a lista de periódicos cobertos pelo Arts & Humanities Citation Index, 1984. Compara as coleções da UNESP e do Catálogo Coletivo Nacional de Periódicos-CCN. Apresenta estratégias para a coleção e propõe listas para a aquisição de periódicos e obras de referência.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3530/SNBU1987_016.pdf
8f6384b7de48f28fe88563dcd2bf7194
PDF Text
Text
- que o sistema de formalização da importação seja simplificado.
Periodica1s importation for UNESP Library Network: experiences
and difficu1ties
ABSTRACT:
Ve~cJÚbu> expeJÚencu> and c:U:.6McuLtiu> 06 UNESP
conce~ng the peJÚoc:U:.~ ~po~on th~ough
agenú M ~ec.telj 6~om the ed.U:oM. Suggu>ú
changu> .in MdM to deMeMe the c:U:.6McuLtiu>.
KEY WORDS: Internationa1 periodica1s. Direct acquisition.
Indirect acquisition. Financia1 resources.
Subscription renewing.
REFERtNCIA BIBLIOGRAFICA
LUPTON, D.W.
Seria1s subscription payment losses: an ana1ysis.
1(1):3-6, 1977.
L.ib~1j ACQ~~o~,
312
�Em junho/85, foi aberta uma concorrênci a i nternaci onal para cotação dos
perlodos 1984/85. Devido ã época, até os agentes encontraram dificulda des para o atendimento aos anos solicitados, causando várias trocas
de
período sem notificação. Ocorreram muitas devoluções de pagamento
por
impossibilidade de fornecimento e duplicidade com assinaturas efetuadas
diretamente para 1986.
Em regra, em toda restituição de pagamento, há uma perda mínima
de
US$ 10,00 (dez dõl ares), referente às despesas de remessa.
Em 1986, até o final de agosto, foi liberado apenas 5,25%, aproximada
mente, do total solicitado para a execução do restante dos titulos cor rentes da UNESP (cerca de 1.500 assinaturas)
7. DESPESAS DESNECESsARIAS
Algumas despesas poderiam ser evitadas, se o processo de renovação
assinaturas ocorresse de acordo com a política imposta pelos
de
editores.C~
so contrãri o, as proformas forneci das espontaneamente pel as fi rmas
têm
que ser na quase totalidade desprezadas devido ao prazo de validade
das
propostas, acarretando em posterior solicitação e conseqUentemente
em
uma série de gastos extras: pessoal, equipamento, impressos, correio.
8. CONCLUSAO
A compra de periõdi cos es trangei ros, não é uma tarefa di fl ci 1, porem burocrática.
A dificuldade maior está em conjuminar a politica da UNESP com a
dos
editores e as eXigências dos bancos.
Para minimizar os prOblemas enfrentados, é necessário que:
- 80% do total dos recursos seja liberado no inlcio de seterrbro e que o
restante, fique ã disposição durante o ano para as assinaturas irregulares e/ou atrasadôs;
311
�res ao exterior, e imposslvel determinar o perlodo abrangido pela assinatura, considerando as várias periodicidades das publicações,
ate
que o editor se disponha a informá-lo;
b) quando por motivos vários, a epoca de renovação não coincide com
o
termino do perlodo anterior, ocorrem falhas ou duplicidade de numeroso
Neste caso, as falhas poderão ser sanadas, porem por um alto custo.
Exemplo:
A University of Southern California oferece numero atrasado a um va lor 44% superior ao de cada fascículo em assinatura corrente.
No tocante à duplicidade de numeros e/ou assinaturas, julgamos des
necessário pormenorizar as conseqUências desastrosas sob os
aspectos
financeiro, técnico e administrativo.
5.3 Pagamento efetuado tardiamente
Quando uma assinatura é paga em final de ano para o ano calendário cor rente, e comum a falha dos primeiros numeros. Isto acontece porque
prazo estipulado pelos editores para reposição gratuita
dos
o
fascículos
e de 6 meses a contar da data da publicação. Como o pagamento foi
feito
tardiamente, qualquer reclamação será assim considerada, pelos editores.
Após longo tempo e inumeras correspondências, às vezes, chega-se
a
um
resultado positivo.
6. PROBLEMAS OCORRIDOS COM A RENOVAÇAO DE ASSINATURAS NOS
ANOS DE
1985
E 1986
Em 1985, os recursos concedidos foram suficientes para atender às assi naturas do perlodo corrente e mais assinaturas de anos anteriores e posterior.
No entanto, por problemas de ordem administrativa, optou-se pela compra
atraves de licitação.
310
�após 31 de dezembro, acresce a importância de US$ 800.00 (oitocentos
dõ1ares).
Isto posto, conclui-se que nesta amostragem de 18 títulos, pode-se eco nomizar a quantia de US$ 2.025,00 (dois mil e vinte e cinco dõ1ares)
proporcionando a oportunidade de ampliação da coleção em cerca de:
títulos na área de Ciências Humanas, ou 14 títulos na área de
33
Ciências
Biomedicas, ou ainda, 11 títulos na área de Ciências Exatas.
3.2 Renovação a
po~te~o~e
Em casos de revistas com periodicidade irregular ou atrasada, os edito res somente aceitam assinaturas por ocasião da publicação.
4. DOTAÇAO ORÇAMENTARIA E DISTRIBUIÇAO DOS RECURSOS FINANCEIROS
PARA
AQUISIÇAO DE PERIODICOS
A dotação orçamentária e dada no início de cada ano. Os recursos finan ceiros são liberados divididos em cotas trimestrais.
Da maneira como vem sendo distribuida a verba. não permite a aplicação
~
dequada, tendo em vista o exposto nos ítens 3.1 e 3.2.
5. RENOVAÇAO DE ASSINATURAS: PROBLEMAS OBSERVADOS
Os problemas mais comuns observados pelas renovações que são
efetuadas
fora dos sistemas impostos pelos editores são:
5.1 Renovação para períodO ano calendário
Quando os editores aceitam o pagamento para o ano calendário, i.e., ja neiro a dezembro, geralmente os primeiros numeros estão esgotados. Neste
caso, as falhas são incorrigíveis.
5.2 Período fixado a partir do pagamento
Quando a assinatura ê considerada a partir do pagamento, ocorrem os se guintes problemas:
a) como não se pode prever o espaço de tempo que leva a remessa de va1o-
309
�- de 1927 assinaturas executadas diretamente, nos 2 anos, 2,07% tiveram
falhas parciais, i .e., de um ou mais fasclculos; e 0,41% de falhas to
tais, ano e/ou volumes completos não fornecidos;
- de 1515 assinaturas efetuadas indiretamente,
7,39% foram falhas par-
ciais e 2,44%, falhas totais.
As falhas foram divididas em categorias total e parcial, pois
pode- se
atribuir o não recebimento de um fasclculo ao extravio no sistema
de
transporte, uma vez que é muito menos provável que uma assinatura, cujo
fornecimento dá-se a cada publicação de fascículo, seja totalmente ex traviada, deixando duvidas quanto à aceitação da ordem pelo editor.
A compra direta pode ser mais trabalhosa, uma vez que é formado um processo a cada remessa, e às vezes, mais onerosa, sob o aspecto de
custo
de processamento, porem, o retorno do investimento é mais satisfatório,
tanto em termos administrativos, quanto para a pesquisa.
Dal, conclui-se que o entendimento sem intermediários, é mais eficaz.
3. RENOVAÇAO DE ASSINATURAS: SISTEMAS ADOTADOS PELOS EDITORES
3.1 Renovação antecipada
A grande maioria dos editores estrangeiros estabelece que a época
mais
apropriada para renovação de assinaturas é de setembro a dezembro
do
ano imediatamente antetior ao da assinatura, inclusive, alguns oferecem
descontos nos preços.
Como exemplos, podemos citar:
a) a firma 8IOSIS, da qual são
efet~adas
14 assinaturas correntes, numa
compra de US$ 30.185,00 (trinta mil, cento e oitenta e cinco dõlares),
oferece um desconto de US$ 1.225,00 (um mil, auzentos e vinte e cinco dõlares), se o pagamento for efetuado ate 30 de setembro.
b) a firma American Mathematical SDciety, em 4 assinaturas efetuadas
308
�do que este ultimo, nem sempre corresponde ao periodo solicitado;
d) maior dificuldade para a reposição do material não recebido;
e) nos casos de reclamação, o atraso no encaminhamento das mesmas
por
parte dos agentes, aos editores, ocasionando reclamações tardias (fora de prazo);
f) morosidade na execução das assinaturas, haja visto informação recebida de um agente, que o pagamento efetuado em agosto/8S, está sendo re
passado ao Editor somente agora, um ano depois.
Não se pode negar, que a compra através de agentes não seja cômoda, considerando-se a inexistência da barreira 1ingUistica, desde que representados no Brasil. Porém, nossa experiência até o momento, não revelou van
tagens nes te si s tema.
2.2 Compra direta
Através da comparaçao de dados efetuada entre as assinaturas de 1982-83,
realizadas direta e indiretamente, e o levantamento das pendências existentes na entrega do material adquirido (ver quadro abaixo), pôde
se
constatar:
NDr4ERO DE ASSINATURAS EXECU- NOr~ERO DE ASSINATURAS EXE TA DAS DIRETAMENTE
CUTADAS INDIRETAMENTE
PERloDO
1982/
1983
1927
FALHAS
FALHAS
307
�1. I NTROOUÇAo
A Universidade Estadual Paulista - UNESP, criada em 1976, a partir
da
união dos Institutos Isolados, dispersos em 14 cidades do Estado de São
Paulo, tem como órgão coordenador, a Biblioteca Central, criada em 13
de junho de 1977, sediada na cidade de Marilia - SP.
Dentre vãrias atribuições, a Biblioteca Central
e responsãvel
pela aqul
sição planificada e centralizada de periõdicos nacionais e estrangeiros.
A compra
e efetuada
a partir de listagens de titulos bãsicos seleciona-
dos pelas Unidades. As mesmas vêm sofrendo alterações, visando adequa ções ãs reais necessidades e disponibilidades das publicações X recur sos.
2. MODALIDADES DE COMPRA
2.1 Importação Indireta
Esta modalidade de compra mostrou-se improduti va, tendo em vi s ta que
politica da Universidade
e inflexivel
a
com relação à aplicação de recur-
sos, o que ocasiona choque com a politica dos agentes. Para a UNESP
uma cotação consiste no valor definitivo, nao aceitando variações pos teriores, no que se refere tanto a debitos, quanto a creditos.
Esta situação obrigou os agentes a efetuarem um acerto de credito/debito, que ocasionou diversas dificuldades de ordem administrativa.
Problemas mais comuns observados em compra atraves de agentes:
a) em caso de licitação, a mudança de fornecedor de periodo para periodo, dificultando a continuidade das assinaturas;
b) a cotação de publicações cessadas ou temporariamente
suspensas,oriu~
da da desatualização das informações quanto às mudanças
ocorridas
'las publicações;
c; va'iação quanto à forma de cotação, ora por ano, ora por volume, sen
306
�IMPORTAÇAO DE PERIODICOS PARA A REDE DE BIBLIOTECAS DA UNESP:
EXPERItNCIAS E DIFICULDADES
Maria Luiza Fernandes Jardim Froner*
Julia Hisae Tokuno Kirihata*
Maria Lígia Campos*
Tereza da Silva Freitas Oliveira*
Maria Constância Martinhão Souto*
RESUMO: Relata aó expekiênciaó e ~6~cutdade6 da UNESP com ~eeação
ã ~po4ta~ão de peniõ~c04 atnavé4 de agente4 ou ~eta men~e com 04 e~0~e4. P~opõe att~~Õe6 v~ando m~~~z~
a6 ~6~cutdade6 en6~e~da6.
PALAVRAS-CHAVE: Periódicos estrangeiros. Compra direta. Importação
indireta. Recursos financeiros. Renovação de assinaturas.
*Biblioteca Central da UNESP
305
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Importação de Periódicos para a Rede de Bibliotecas da UNESP: experiências e dificuldades.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Froner, Maria Luiza fernandes Jardim
Kirihata, Julia Hisae Tokuno
Campos, Maria Ligia
Oliveira, Tereza da Silva Freitas
Souto, Maria Constância Martinhão
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Relata as experiências e dificuldades da UNESP com relação à importação de periódicos através de agentes ou diretamente com os editores. Propõe alterações visando minimizar as dificuldades enfrentadas.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3531/SNBU1987_017.pdf
20aee7d123b2b3bf34fc17163a47a3f8
PDF Text
Text
CDU 025.221 :05:378.4(816 1)
PROGRAMA DE AQUISIÇÃO PLANIFICADA DE PERIODICOS
NA UNIVERSIDADE DE 5ÃO PAULO
MARIA LUIZA RIGO PASQUARELLI (DT/5IBI)
ROSALY FAVERO KRZYZANOWSKI (DT/5IBI)
LAURA KIKUE NASUNO KUAE (DT/SIBI)
R~-ôwno: V~a Jtac.i.onaü.zaJL a aqlÚJ.,.i.ç.ão de. pub.c.i.caç.õ~-ô
peJL.<.ôd.i.ca-ô
na
USP, cUJtavê6 da hnpí'.a.n.taç.ão de pJtogJtama coopeMtivo entfle a6 Un-Ulade ~
de. EM.i.VlO e PuqM-ôa, com cevLtJtCéÜ.zaç.ão do pJtOc.u-ôo de pagamento pe.ta
VepaJLtame.nto Têcn.i.co do S~te.nu Inte.gJtado de. B.i.bUote.CM - SIBI. ApJte
M.n.ta metodo.tog.w. u.:tdüada e. conúdeJLrLç.õu Quanto ã.6 d.i.6.{cuidadu en
cont:Jtada-ô e vantagevLó obtidM.
-
Palavras-chave: Aquisição cooperativa - periõdicos; Aquisição planificada - periõdicos; Aquisição de periõdicos - racionalização.
1. INTRODUÇÃO
Com o aumento da produção bibliográfica nas ultimas aecadas, tornou-se praticamente imposslvel para as bibliotecas e centros de documentação manterem
em suas áreas um acervo completo e atualizado, mesmo que este seja especial i zado.
Outro fator agravante que vem afetando as bibl iotecas é o relativo ao custo
das publicações queas impossibilita, financeiramente, de acompanhar o fluxo
crescente de novas publicações, isto sem contar os orçamentos cada ano mais
1 imitados (2).
Com relação à publicação periÕdica, outro problema deve ser observado, que
e o aspecto administrativo da aquisição deste tipo de material bibliográfico. Serie de dificuldades são encontradas ao se importar periõdicos, atraves de agentes, ou mesmo, diretamente com os editores (3,5).
Perante estas circunstãncias, vários programas para aquisição cooperativa
foram implantados nos Estados Unidos, Alemanha e outros paises, dos
quais
muitos malograram, conforme informa o relatório do "Advisory Commitee
on
Planning for the Academic Libraries of the New York State", o qual, apesar
disto, recomenda "que se estimule a cooperação na formação dos acervos, especialmente quando possa basear-se numa previa racional ização interinstitucional dos curr'iculos ou nos efetivos acadêmicos existentes" (apud 2).
No Brasil temos conhecimento do ante-projeto da UFBa(4) e de programas
de
aquisição em Universidades Estaduais e "ederais, que possuem
bibl iotecas
centrais, onde a aquisição das publicações periõdicas e centralizada
neste
órgão, e em alguns casos também o '·2I.J t,'atam"lto técnico, parJ posterior dis
tribuição às bibl iotec"s partici~().ntps de sistema (1).
313
�A Universidade de são Paulo, vivenciando esta situação comum a todas as Instituições de Ensino e Pesquisa da _atualidade, projetou um programa de aquisi
ção planificada entre suas Unidades de Ensino e Pesquisa, para que se torna~
se possivel a manutenção das assinaturas de periódicos ate então adquiridas,
isoladamente, em cada Unidade.
Atraves de estudos que deram inicio a esse projeto, evidenciou-se série de
assinaturas duplicadas de titulos especializados e muitos deles de alto custo.
A partir destes estudos, todo um programa foi planejado e colocado em prãtica para racionalizar a aquisição de publicações periódicas na USP.
2. Histõrico
Em janeiro de 1984, após realização de reuniões com a Coordenadoria Geral
da Reitoria da Universidade de São Paulo - CODAGE - e o Departamento Tecnico do SIBI, através do então Conselho Deliberativo, ficou definida a necessidade da implantação e desenvolvimento de um "Programa de Aquisição de Periõdicos com recursos da Reitoria".
Para tanto, foi solicitada na ocasião a colaboração do DT/SIBI, que enviou
circular com questionãrio, ãs Unidades de Despesa da USP, em número de
43.
para obtenção de dados sobre a aquisição de periódicos nas bibliotecas das
referidas Unidades.
duplicação
A partir dos dados levantados originou-se o primeiro estudo de
de assinaturas de periõdicos na USp, que adotou como medida imediata:
1. agrupar as bibliotecas em conformidade com as suas distribuições geogrãficas e afinidades de acervos;
2. realizar reuniões com os Diretores de cada Unidade ou seus representantes para anãlise dos titulos duplicados e definição dos titulas a serem
assinados para as suas Unidades, naquele ano (1984).
Outras medidas foram tomadas, concomitantemente, tais como: permitir a assinatura de titulos novos somente após a renovação dos titulos jã assinados
correntemente e se houvesse ainda recursos financeiros; manter a assinatura
de titulos duplicados somente quando a Unidade reduzisse uma outra assinatura de igual valor, a seu criterio; a Reitoria pagaria no programa anual, ap~
nas uma assinatura de cada titulo, qualquer que fosse o ano da mesma;
o
DT/SIBI deveria ficar encarregado de controlar a aquisição das assinaturas
de cada Unidade, com vistas ã observância das medidas estipuladas.
2. Procedimentos
2.1 Implantação
Com base nas definições das assinaturas a serem providenciadas para o ano
de 1984, as Unidades passaram a enviar as suas respectivas
faturas
ao
DT/SIBI, que por sua vez, teve que se organizar para:
- registrar em listagem, por Unidade, os titulas considerados no Programa.E~
tas 1 istagens foram denominadas de "mapeamentos das assinaturas de periõdi-
314
�troles do DT/SIBI, que por sua vez assumiu a responsabilidade de encaminhar
às Unidades a documentação relativa aos pagamentos efetuados por Importação
direta, Importação indireta e aquisição na praça. Nesta documentação inclui!
-se cópia das remessas bancárias, cópias das notas fiscais e/ou recibos e d~
dos necessários ao controle administrativo, tais como, numero do Processo e
de Empenho.
Desta feita as funções das Unidades foram, tambem, facilitadas uma vez que
não tiveram mais que se preocupar em proceder as remessas bancárias e elaborar prestação de contas financeira dos pagamentos efetuados ã Reitoria, Ja
que estas atividades ficaram a cargo da Tesouraria Central da própria Reitoria.
Quanto ã política do programa de aquisição, esta se manteve a mesma, isto
e: pagamento pela Reitoria de uma só assinatura para cada título;
inclusão
de titulos novos no mapeamento da Unidade só quando substituídos por outros
de igual valor. No entanto, em 1985, foi possível a aquisição de títulos nacionais que não haviam entrado no mapeamento anteriormente (ate então estes titulos eram pagos com os recursos próprios de cada Unidade), levando-se
em conta se os titulos já constavam como aquisição corrente da biblioteca e
se não duplicavam no mesmo grupo.
Para controles da "vida" do periõdico, tais como mudanças de títulos, subst.!.
tuições por outros títulos~alãn de outros, foram adotados procedimentos internos que deram inicio a elaboração do "Manual de rotina interna do DT/SIBI
para aquisição de publ icações seriadas na USP".
Em 1986,as competências explicitadas no "Manual de Instruções" e a sistemát..!.
ca de trabalho foram novamente reavaliadas, chegando-se a um consenso geral
da necessidade de se passar a responsabilidade do processo de pagamento das
assinaturas para o DT/SIBI, que durante os 02 anos de implantação da aquisição planificada na USP, criou uma infra-estrutura satisfatória para dar ate~
dimento eficiente ao programa (Anexo 1).
Desta forma, o fluxo de atividades modificou-se mais uma vez, ficando as bibliotecas, o DT/SIBI e a Reitoria com as seguintes competências:
a) Bibliotecas das Unidades de Ensino e Pesguisa
- Encaminhar ao DT/SIBI, as faturas dos periódicos a serem adquiridos,
que constam do mapeamento da Unidade, observando-se as "Instruções para
apresentação de faturas". Para as outras assinaturas que não constam do
mapeamento deverá ser observado o item abaixo;
- Receber de seus usuários sugestões para aquisição de novos títulos, an~
lisar a pertinência e as possíveis duplicações com outras Unidades do
grupo a que pertence e encaminhar ao DT/SIBI os pedidos de aquisição
observando:
Os 5% acrescidos a cada ano à verba dispendida na aquisição de periódir.os do ano anterior correspondente (alinea c);
316
�· "Instruções para a al teração do mapeamento original";
- Controlar o recebimento das copias dos comprovantes de pagamento, anotando os dados nas fichas de aquisição de cada tltulo;
- Escrever ao fornecedor (Agente ou Editor) comunicando o pagamento e solicitando a fatura definitiva e nota fiscal e/ou similar (no caso de im
portação e pagamento fora da praça);
- Controlar o recebimento do material diretamente com o fornecedor (Agente ou Editor') e proceder as reclamações quando necessãrias;
- Encaminhar ao OT/SIB1, declaração de recebimento regular dos periódicos nacionais, cuja cópia dos comprovantes de pagamento foram recebidas
do OT/SIB1;
- Providenciar e encaminhar ao OT/51Bl a nota fiscal e/ou similar relativa aos pagamentos de periódicos feitos fora da praça (por Ordem de Pag~
mento Bancária - OP);
- Fazer a prestação de contas patrimonial quando solicitado pela Reitoria;
- Obedecer o cronograma estabelecido.
b) OT /5 IB 1
- Receber das bibliotecas de Unidades, as faturas de assinaturas dos periódicos a serem adquiridos;
- Providenciar e encaminhar à Reitoria, o "Pedido de recurso para pagamento de assinaturas de revistas importadas", bem como sol icitar o adiantamento para pagamento de assinaturas nacionais;
- Responder pela conta especlfica no Banco, para aquisição de periódicos
nacionais;
- Efetuar o pagamento junto ao Banco (Importação e pagamento fora da praça) e diretamente aos Editores (pagamento na praça);
- Encaminhar às Unidades a cópia da documentação relativa ao
pagamento
dos tltu10s, juntamente com os dados relativos ao nQ de Processo e Empenha;
- Realizar a"prestação de Contas Financeira", junto ã Reitoria, da despesa efetuada;
- Manter atualizados os registros e controles das assinaturas efetuadas;
- Apresentar quando solicitado o relatório das atividades do Serviço de
Formação e Manutenção de Acervos (SFMA/OT/SIB1).
c) Reitoria
- Providenciar dotação orçamentãria para a renovação das assinaturas de
periódicos constantes do mapeamento das Unidades da USP;
- Receber o "Pedido de
recurso
para o pagamento de assinaturas de re
vistas" e efetuar a 1 iberação da verba para revistas nacionais e importadas;
- Providenciar a abertura de conta especlfica e depositar recursos solici
317
�tados pelo OT/SI6f, para pagamento de assinaturas de revistas importa das;
- Liberar adiantamento para pagamento de assinaturas nacionais;
- Examinar a prestação de contas encaminhada pelo OT/SIBI e dar as devidas providências;
- Examinar as prestações de contas patrimoniais encaminhadas pelas Unidades e dar as devidas providências.
Pautados nestas competências, foi possivel elaborar-se o fluxograma integrado de procedimentos, resumido na figura 1.
Ainda em 1986, a verba prevista para dar atendimento ao programa, foi acre~
cida de 5% para cada Unidade, com a finalidade de aquisição de titulas novos. A metodologia, para inclusão destes titulos no mapeamento de cada Unidade, foi a mesma adotada para a implantação do programa, isto ê, cada Unida
de teve que:
- selecionar os titulos de seu interesse;
- verificar a duplicação dentro de seu grupo;
- encaminharas respectivas faturas ao OT/SIBI, para inclusão no seu mapeamento e posterior pagamento das mesmas.
3. Considerações
Quando da implantação da aquisição planificada na USP (1984), várias situações tiveram que ser reformuladas e acomodadas para poderem atender a nova
diretriz de trabalho. As bibliotecas das Unidades tiveram que se organizar
dos
para encaminhamento das faturas ao OT/SIBI e posterior acompanhamento
processos ate que a verba lhes fossem liberadas para pagamento das respectivas faturas. O OT/SIBI também teve que criar formas de controle para o acompanhamento dos processos e canalização das informações necessárias às Unidades. No entanto, com o desenrolar das atividades, observou-se que a sistemãtica de trabalho das Unidades, OT/SIBI e Reitoria não se mostrava satisfatória por vários motivos, entre eles:
a) falta de programação previa para a execução da aquisição;
b) variedade de formas de aquisição de periódicos adotadas pelas Unidades.
No sentido de dar solução ao item a, tornou-se imprescindivel a elaboração
de um manual de instruções para o ano de 1985, acompanhado de cronograma de
a tiv idades.
Para anãlise da situação ~ e sua possivel solução, foram solicitadas às bibliotecas, informações sobre suas modalidades de aquisição e, a partir dai,
foi rea"1 izado estudo sobre as vantagens e desvantagens de se proceder assin~
turas de periõdicos atraves de agentes e/ou diretamente com as editoras, levando-se em conta os aspectos financeiros, de recursos humanos e materiais.
Este e~tudo propiciou subsidios para tomadas de decisões das bibliotecas e
trouxe maior uniformização nas formas de aquisição adotadas pelas mesmas(5).
Apesar das dificuldades encontradas o programa adquiriu, em 1984, 6.954 titu
318
�UNI DADE
DT/SIBI
REITORIA
~OliCita
proformas,invoices
e /ou orçamentos;
.Recebe e procede verificação da doce.;", ntação;
. Regi stra dado:, nos controles;
. Encami nha documentação ao
DT /SIBI.
~ecebe,
co!:,fere e regi stral
documentaçao nos controles
.Procede cãlculos de desp~
sas;
.Solicita recursos a Reito
- íl!,
ria.
L-----------------------~:providencia
~r---------------~
~-PERIODICOS IMPORTADOS.Providencia documentação
recursos;
.Comunica o DT/SIBI da liberação da verba.
bancária;
. Encami nha documentação ao
Banco com original das
proformas;
.Asuarda fechamento de
cambio.
-PERIODICOS NACIONAIS.Providencia pagamento di~
tamente ao Editor ou efetua ordem bancãria;
.Encaminha cópia da documen
tação ã Unidade;
.Registra dados relativos
ao pagamento nos controles
internos;
.Faz prestação de contas
financeira ã Reitoria.
~~
documentação;
.Confere e registra os dados
~----------------------~~xamina
prestação de contas financeira e dã as de
vidas providincias.
-
nos cont r~o"! es internos;
.Faz contato com os fornecedores;
.Faz prestação de contas
patrimoni a 1 .
~
___._______________
~
L-------------~FIM
~xamina
I
a prestação de con
tas patrimonial e dã as
-
devidas providincias.
____________________L-____________
I~------------~{ITID
~~~-J
Figura 1.Fluxograma Integrado de procedimentos para aquisição planificada de
publicações seriadas na USP.
319
�los correntes, no valor de Cz$ 3.601.613,00, e deixou de assinar 355 tltulos
duplicados (dado obtido pelo estudo de duplicação citado anteriormente neste
trabalho).
O custo total das assinaturas em 1985 foi de Cz$ 5.787.597,86, cobrindo
87,37% dos titulos inclusos no programa de assinaturas correntes da
USP
(7.236 titulos). Para
o ano de 1986 dispendeu-se um total
de
Cz$ 20.476.848,29, referente a 7.231 titulos assinados. Deve-se observar que
o numero total de titulos no programa até 1985 (7.236 titulos), foi
neste
ano de 1986, acrescido de 701 titulos, totalizando 7.937 titulos, em razão
do acrescimo de 5% ã verba de cada Unidade, para aquisição de titulos novos.
Quadro 1. Demonstrativo do número e custo das assinaturas efetuadas
pela USP
1984 a 1986
NQ de titulos*
Custo - Cz$
periodo
6.954
3.601.613,00
1984
6.322
5.787.597,86
1985
20.476.848,29
7.231
1986
* Total de titulos inclusos no programa até 1985: 7.236
Total em 1986: 7.937
das
A partir dos dados acima e de análises realizadas sobre a atualização
assinaturas da USP, pode-se verificar que:
a) nem todos os titulos correntes incluidos no programa foram assinados
no
decorrer de 1984, 1985 e 1986, devido ao numero significativo de titulos
publ icados em atraso ("bill later");
49,10%
b) as assinaturas veem sendo renovadas praticamente em dia, já que
das assinaturas previstas em 1985, para serem assinadas em 1986, referia-se especificamente ao ano de 1986, 41,10% a 1987 e, somente 9,80%
a
1985 (publicações consideradas irregulares).
Com relação ao aspecto administrativo do Programa de Aquisição de Periõdicos, pode-se afirmar que a centralização dos processos de pagamento das assi
naturas trouxe série de aspectos positivos:
a) foi possivel adquirir-se, indistintamente para as Unidades de Ensino
e
Pesquisa, todos os titulos correntemente assinados pelas mesmas, o que
não ocorreria se o programa não fosse implantado, dadas as
dificuldades
financeiras pelas quais estavam passando as Unidades, e em função do uso
das verbas das Unidades para aquisição de titulos duplicados;
b) evitou-se a duplicação de assinaturas de 355 titulos, o que representou
uma economia de Cz$ 709.831,90 para a Universidade, valor este repassado
para outros titulos que estavam sem condições de serem renovados por falta de verba;
c) obteve-se a redução nas taxas de comissão bancária
(de US$ 20.00 para
US$ 10.00) a todas as Unidades da USP (beneficio que algumas Unidades já
desfrutavam isolad~nente);
320
�d) racionalizou-se o processo de ;oquisição, principalmpntE no toca:",i' a:-: pgamento de peri6dicos importado~
nu, anteriormentE
era feita 1"dividu31
mente por Unidade.
Conclusões
Apesar das dificuldades ainda enf!'i:rtadas atê o momento,
deve-se
registrar
que o "Programa de Aquisição de Periõdicos com recursos da Reitoria da
fez com que se tornasse possivel a Y':1ovação de assinaturas
para
Unidades da USP, e não s6 para algumas, como vinha ocorrendo atê
USP"
todas
as
ano
de
o
1983. Por conseguinte, o programa imp!ilntado vem trazendo beneficios a todas
as Unidades, indistintamente, dentro
cional e financeira, o
(i,
um sistema de racionalização
qual, no entai."""
opera-
necessita de aprimoramento para
a
sua implementação totalmente satisfat;C,-ia.
Referências Bibliográficas
1. CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENT1 CIENTIFICO E TECNOLOGICO.
Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia.
tecas universitárias.
2. GELFAND, M.A.
Instituto
Sistema de bibliote
Brasilia, IBICT, 1984. (162 p.)
polltica de aquisição em bibliotecas universitárias:planos
e programas, individuais e cooperativos, de
Bibl.ioteconomia.Brasll~, ~(2):
formação de acervos. Rev.
155-64, jul./dez. 1974. (Trad. de AntQ.
nio Agenor Briquet de Lemos).
3. NEGME, A.
Aquisição ~anificada de revistas cientificas.
mativo BIREME,
~(1/2):
Boletim infor-
1, jan./jun. 1975.
4. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA. Biblioteca Central.
Ante-projeto para im-
plantação de um sistema de aquisição planificada de peri6dicos
bibliotecas especializadas de Salvador.
5. UNIVERSIDADE
para
Salvador, 1978. 5p.(mimeo.).
DE SAO PAULO. Sistema Integrado d: Bibliotecas. Departamen-
to Técnico. Estudo prel iminar sobre assinaturas de periõdicos
de agentes ou diretamente com as editoras: vantagens
e
desvantagens,
sob os aspectos dos recursos financeiros, materiais e humanos.
Paulo, SIBI/USP, 1985. 29 p. (Cadernos de Estudos, 2).
321
através
são
�ANEXO I FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE AQUISiÇÃO DE PUBLICAÇDES PERIODICAS NO DT/SIBI - 1986
DESCRIÇAO
DAS
FASES
- AQUISIÇAO DE PERIODICOS
1.1
1.2
1.3
1.4
1.5
~
I\.)
-.
-
PROGRAMA
--
NfvFl
COMPONENTES
Estabelecer o cronoorama de atividades a serem desenvolvidiS no
Programa de Aqui; ição de Per iódi cos;
Providenciar as Aquisições do DT/SIBI;
Receber das bibliotecas de Unidades, as faturas e/ou orçamentos
a serem processados;
Verificar no mapeall'ento da Unidade, se o tftulo consta do
Anotar no mapeamento O ano, volull'e e valor a ser pago;
ll'es~
Fazer o quadro de realização de despesas, separando por Fornece
dor e moedas;
-
11. 7
1.8
Efetuar os cálculos para solicitar o adiantall'ento e o empenho;
Datilografar o offcio solicitando o adiantamento;
Dati lografar a nota de empenho;
1.11
1. 12
Encaminhar o pedido de adiantamento + nota de empenho à Reltori
e aguardar o registro e a liberação do valor solicitado;
Comunicar às Unidades que o adiantamento foi solicitado;
Receber o adiantamento/cheque e providenciar O pagamento:
1. 13
PAGAMENTO NACIONAL
1.13.1
Comunicar o Fornecedor (Editor ou representante) a liberação do
pagamento, através de contato te lefóni co;
Ete tuar o pagamento;
1.13.2
RESPONSAB III nAnr
AUX I LI AlfDtSTãU
TEcARIO
I I
4
2 I 3
I I I2 I 3 I 4
RUSP
1.6
1.9
1.10
DF
BI LlOTECARIO
1.13.3
Enviar ordens de pagamento (Op) para outra Cidade ou Estado,
quando for O caso;
1.13.4
Datilografar offcios comunicando os pagall'entos que foram feitos
para os P~riõdicos relativos a cada Unidade;
o
O
°
°101@
O O @
OO @
OO @
O
O
I
I
I
1010
I
I
Olol@1
I
I
O
1010
O
aO @
a O ®
O O ®
°
O
O
°°
I
cootÍIwa
�I. 1}.5
Preparar a prestaçao de contas financeira relativo ao adianta _
men to.
I.I~
PAG~ENTO
I. I~. I
Separar as faturas por Fornecedor;
1.1 ~.2
Dati lografar 05 Termos de Compromtsso:
1.14.3
Dati lografa r os Contratos de Câmbio;
I. 14. 1•
Prepardr o oficio de encaminhamento da documentação necessária
I. I ~.5
Conferir todo o material dati lografado e dar entrada no BANESPA
1.14.6
Retirar_ap~s 3 a 4 dias, a documentação relatIva ao fechamento
a
O
@
NO ESTRANGEIRO
O
O
O
O O
O O
pdra a remessa bancirla;
I
O
de cambIO;
I. I ~. 7
Identificar e conferir cada fechamento;
1.14.8
Providenciar cópias xerox da operação cambiai e do empenho (r!
ti rado no I te'" 1.12)
1.14.9
Oficiar e encaminhar ãs Unidades, cópia, da documentação relati
va ao pagamento efetuado;
w
'"w
O
Arquivar no SFMA, cópia da documentação relativa ao pagamento
efetuado;
1.14.1i
Preparar e encaminhar ã Reitoria. a prestação de contas flnance i ra;
I. 14.12
Elaborar as estimativas de Aquisição de Periódicos pIo ano se·
gu i nte.
I. 14. 13
Apresentar quando solicitado, o relatório das Itlvldade$ doSFHA
I. 14. 14
Oatl 109rafar o relatório da. atividade. do SFHA.
11- AgUISIÇi'\O DE PERIÚOICOS
-
O
@
O
O
@
I
O O
O
O O
-I
I. 14. 10
@
O
@
O
O O
O
O
O
O
O
@
O
O
O
VERBA CONV~N I OS
O símbolo ® representa atividades relativas à verba de convênios.
Estas atividades observam as mesmas rotinas da IIAquislção
de
Per i ód i cos - Programa RUSpll.
~:O
Responsáve I pe la execução
o
Supervisão
O Pode
ser consultado
O
Precisa ser ,on.uhado
�BIBLIOTECA CENTRAL DA UNI SINOS E O SEU PÚBLICO INTERNO
Ana Maria Vasconcellos Thorell
Silvia Maria Jungblut
Sueli Ferreira Julio de Oliveira
Vivian Salazar
UNI SINOS - BIBLIOTECA CENTRAL
RESUMO
Primeiro etapa de uma pesquisa realizada
com
o
p~blico
interno da Biblioteca Central da UNISINOS, constando da aplicaçio de um question~rio incluin~o 10 perguntas
respondidas
pela totalidade dos funcionários (44). Constatamos
pr6prios funcionários apresentavam falhas
e
julgar a Biblioteca, por isso fizemos um
que
os
no seu modo de ver
apanhado
dos
as-
pectos positivos e negativos a partir dos resultados dos
questionários donde resultou uma visio global
blemática da Biblioteca.
PALAVRAS CHAVE
P~blico
interno
Imagem da
Ribliotec~
UNI SINOS - Biblioteca Central
Relacionamento inter-pessoal
325
e
real da pro-
�APRESENTAÇÃO
o presente trabalho visa mostrar como o público interno
(funcionárias: auxiliares, bibliotecárias
e
secretária)
da
Biblioteca Central da Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS vê
o local onde trabalha.
A primeira etapa de nosso trabalho resume-se
ção de um questionário (anexo I) constando de
na
aplica-
(10)
dez
guntas, respondidas pela totalidade das funcionárias,
per-
ou
se-
ja, quarenta e quatro (44). Os resultados foram tabulados, analisados e tiramos conclusões, bem como sugestões para a melhoria dos serviços.
Em uma segunda etapa, o nosso trabalho será com o público externo (professores e alunos). Com a visão
desses públicos tem da Biblioteca Central,
vamos
nossa realidade, identificando as dificuldades
nos defrontamos, e que pretendemos resolver
que
conhecer
com
com
cada
o
as
um
a
quais
apoio
de
todos e principalmente da Direção da Biblioteca.
A apresentação deste trabalho restringe-se à primeira etapa apenas, isto, por haver limitações diversas,
curto espaço de tempo para entrega do trabalho,
tais
como:
acúmulo
de
serviços das bibliotecárias, etc.
Contamos, para a execução deste trabalho, com o apoio da
direção da Biblioteca, Pe. Luiz Marobin, e também de todas as
demais funcionárias, que prontamente atenderam aos nossos pedidos com as respostas aos questionários.
326
�I - OBJETIVO
F.ste trabalho tem por objetivo mudar a imagem da Biblioteca Central no sistema educacional da UNISINOS.
1.1 - 9BJETIVOS GERAIS
Temos como objetivos gerais:
I - Contribuir para o desenvolvimento educacional e cultural da comunidade universitária;
2 - Inserir a Biblioteca Central no Sistema
Educacional
da UNISINOS.
1.2 - OBJETIVOS ESPECíFICOS
1 - Que o público interno esteja totalmente
programa de qualida.de de serviço, o qual visa:
- conscientização,
- aprimoramento (otimização),
- participação,
- cooperação,
- atualização,
- definições de tarefas;
2 - Divulgação dos serviços da Biblioteca.
327
inserido
no
�2 - JUSTIFICATIVA
o trabalho foi motivado pela imagem negativa e distorcida da Biblioteca Central. Em 1985, foram efetuados
mentos de opinião pública entre os estudantes
tou uma visão incorreta no que se refere ao
e
levantase
consta-
acervo,
catálo-
gos, empréstimos e aspectos administrativos. Em 1986, constatamos que os próprios funcionários, que trabalham na biblioteca, apresentaram falhas em seu modo de ver
e
julgar a
Bi-
blioteca.
Apresentamos aqui, em apanhado geral dos aspectos positivos e negativos, com vistas a dar uma visão real da problemática da Biblioteca.
3 - ESTUDO DA AMBItNCIA
o
município de são Leopoldo, hoje com 122 anos de eman-
cipação, situa-se no Vale do Rio dos Sinos,
a 34 Km de Porto
Alegre, com uma área de 60 Km 2 de extensão e uma população de
98.592 habitantes, se9undo o censo de 1980.
Sua colonização deu-se por imigrantes alemães e sua economia provém basicamente da área industrial.
são Leopoldo possui uma tradição educacional
sendo os principais colégios: Sinodal, Instituto
invejável,
Concórdia,
Colégio Cristo Rei, COlégio são Luiz, COlégio Rio Branco, Colégio são José e além disso, a UNISINOS como o coroamento máximo do ensino com uma grande diversificação de cursos de ní-
328
�vel superior de
3.1 -
Graduaç~o
e P6s-Graduaçâo.
ESTUDO "IN LOCO" DA REALIDADE
A UNISINOS
~
uma
Universida~e
rigida pelos Padres Jesuítas
particular,
(Companhia de
mantida
Jesus),
e
di-
fundada
a
]6 anos e conta com cerca de 21.000 alunos.
"No plano diretor da UNISINOS, a Biblioteca Central ocupa um lugar privilegiado. Na periferia, estâo
as
aulas,
redores radiais conduzem, de todos os pontos
do
Campus,
centro,
onde está a Bibl ioteca" 1
SINOS, (anexo 11)
rio, ocupando o
pia,
informa sua
l~
processamento
O croqui
10caLizaçãc no
andar com livros para
t~cnico,
Direç~o,
do
Centro
comunitá-
empr~stimo,
Secretaria,
duais ou de grupos,
~
sala de leitura,
fotocó-
sala de lei-
gabinetes
salas de aula e fotoc6pia.
ocupado para àep6sito de livros. Seu horário
ao
Campus da UNI-
tura. O 2~ andar com livros de referência, periódicos,
lhos de conclusâo, mapas,
cor-
trabaindivi-
O andar
de
t~rreo
funciona-
mento ~ de 2ª à nª feira das 8:00 horas às 21:45 horas,
e nos
sábados das 8:00 horas às 11:00 horas.
At_~
outubro de 198n,
o nosso acervc' bibliográfico
cons-
tava de:
Livros:
126.000 classif:,cddos e catalogados;
Peri6dicos:
4.137 títul<)s
Trabalhos de conclusão:
(incluindo os já interrompidos)
11.0UO
Mapas
Livros a classificar e ,a
Nosso
p~blico
interne
~
a~ar:
q,
~129
60.000
,tuídCl de quarenta e quatro
�(44) pessoas, sendo quatro Bibliotecárias, trinta e nove (39)
auxiliares de biblioteca e uma (1) secretária,
sendo a dire-
ção atualmente ocupada pelo Pe. Luiz Marobin.
4 - DIAGNÓSTICO
As observações a seguir dizem respeito aos resultados da
aplicação dos questionários ao público interno da biblioteca.
Para uma melhor tabulação dos dados, distribuímos
o
grande
grupo (44 funcionárias) em pequenos grupos
C,
O,
(A,
de acordo com o tempo de serviço na biblioteca,
B,
da
E),
seguinte
maneira:
~
A
~ARACTERfsTICA
rrempo de Ser-
O a
~iço
6 meses
~2
de funcio-
~árias
12
B
6 meses a
1 ano
C
l ano
a 2
2 anos
2 anos
a 5
anos
10
05
05
E
O
TOTAL
mais
de 5
anos
12
44
QUESTÃO 1: HÁ QUANTO TEMPO TRABALHA NA BIBLIOTECA?
Observamos que há equivalência numérica
entre
o
grupo
"A" e "E" (12 funcionárias em cada grupo). A mesma equivalência ocorre entre os grupos "B" e "O" (5 funcionárias
grupo). O grupo "C", grupo este de tempo médio
de
em cada
serviço
é
numericamente expressivo (10 funcionárias), não atingindo en-
330
�txpc.anto o numero de funcionárias dos grupos
cluímos assim que
n~o
há predomínio
"A"
num~rico
nenhum dos grupos, embora os grupos "A",
nos) somem maior m.Ímero de funcionárias
e
"E". Con-
expressivo
"B" e
(27
"C"
(O a
pessoas),
em
2 a-
o
que
torna o quadro de funcionárias bastante novo.
QUESTÃO 2: CONHECE A UNISINOS COMO UM TODO?
Observamos que a grande maiori.a das funcionárias,
pendente do tempo de serviço na Biblioteca,
nao
inde-
conhece
Instituição onde trabalha, como um todo. Podemos ver
a
isso no
quadro que segue:
~
TOTAL
A
B
C
D
E
:Sim
03
01
03
02
03
12
Não
07
03
07
03
08
28
Mais ou menos
02
01
-
-
01
04
rARACTERtSTICAS
QUESTÃO 3: CONHECE A BIBLIOTECA COMO UM TODO?
Observamos que, em sua maioria, o grande grupo conhece a
Biblioteca como um todo, com exceções nos
"C". Veja no quadro que segue:
331
grupos
"A",
"B"
e
�~
A
B
C
D
E
~im
05
02
06
04
12
29
~ão
03
02
-
-
-
05
~ais ou menos
04
01
04
01
-
10
TOTAL
CARACTERíSTICAS
QUESTAo 4: DESCREVA SUA FUNÇAo DETALHADAMENTE:
Continuamos a observar a ordem por grupos
das funções de cada funcionária, colocando ao
na
descrição
lado
o
número
de vezes que ela foi citada.
:~
TOTAL
A
B
C
D
E
jA.tendimento ao lei(Lor
09
05
08
04
09
35
Classificação
01
01
-
01
01
04
Catalogação
-
01
-
01
01
03
Registro de livros
-
-
-
-
02
02
Registro e controle
de periódicos
-
-
-
-
01
01
03
-
-
01
04
08
01
-
02
-
-
03
rUNçAo
Desdobramento de
fichas/livros
Desdobramento de
~ic~aS/indexação
artlgos
332
�~ ~r~
A
B
FUNÇAO
---
Indexação de artigos
-
I
-----r-,
---
E
D
C
TOTAL
r--------
-
01
01
01
03
Etiquetagem
01
-
01
-
-
02
Ordenação de fichas
01
-
-
-
02
03
01
01
-
-
-
02
-
-
-
01
-
01
bliográfico
-
01
-
01
-
02
Triagem
-
-
01
-
02
03
Xerox
-
-
-
-
02
02
Vitrine
-
-
-
-
01
01
Secretaria
-
-
01
-
-
01
Revisão do trabalho
das auxiliares
Auxílio nas diversas tarefas das auxiliares
Levantamento bi-
Observamos que há tarefas muito importantes na Biblioteca e que são realizadas por pessoas que não tem o treinamento
adequado, uma vez que nao há treinamento de
funcionários
na
Biblioteca. Essas tarefas sao: o atendimento ao leitor, que é
realizado por 09 pessoas que estão a menos
lhando conosco; ordenação de fichas sem a
de
6 meses traba-
existência de
nor-
mas de serviço onde possam guiar-se.
Outrossim há tarefas que nao necessitam de
cimento profissional e que
s~o
r~alizddas
333
por
tanto conhepessoas
que
�trabalham conosco há mais de cinco anos. são tarefas tais como: tirar cópias xerox, exposição dos livros
nes. As pessoas que realizam este tipo de
novos
em vitri-
tarefas
poderiam
ser melhor aproveitadas em algum outro tipo de tarefas que exigem um grau de conhecimentos maior.
QUESTÃO 5: ENCONTRA ALGUMA DIFICULDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DE SUAS TAREFAS? QUAIS?
~
TOTAL
A
B
C
D
E
Sim
05
04
06
04
03
22
~ão
07
01
04
01
09
22
CARACTERíSTICAS
Observamos que há uma equiparação numérica entre as pessoas que encontram e as que não encontram dificuldades para o
desenvolvimento de suas tarefas.
Conforme indica o quadro a seguir observamos que o
"Relacionamento entre colegas". é uma constante
em
item
todos
grupos, com exceção do grupo "E". Em seguida
notamos
itens relacionados com o "Serviço Técnico"
"atendimento ao
e
que
os
os
Leitor" foram bastante salientados. Os itens relacionados com
a contratação de novos funcionários, rotinas
definidas, irresponsabilidade na execução das
de
serviço
tarefas
in-
também
foram relevantes.
Notamos também que os funcionários do grupo
334
"E",
ou se-
�ja, as mais antigas,
encontram poucas dificuldades para o de-
senvolvimento de suas tarefas, ao contrário do que ocOrre nos
demais grupos.
~
~IFICULDADES
A
B
C
D
E
TOTAL
Walta índice CDU no
serviço interno
01
-
-
-
-
01
Ordenamento fichas
01
-
-
-
01
02
-
-
01
-
-
01
-
01
01
-
-
02
-
-
-
-
01
01
01
-
-
-
-
01
-
-
02
01
-
03
-
01
-
-
-
01
-
-
-
01
-
01
01
-
-
-
-
01
Falta de conhecimento língua esranqeira
I?Rlta de conheci~ento
do assunto
pl
ndexação artigos
pl
iP ouco
tempo
~utar
as tarefas
exe-
iLocalização entre
~s estantes
1--'ivros guardados
sem fichas e errados
lFichas de empréstimo mal preenchi~as
!Fichas de alunos
~esaparecidas,
mal
f:Juardadas
lFalta funcionárias
~/desdohramento
no
Setor de Referência
-
335
�~
A
B
C
Falta de funcionária para seleção e
aquisição
-
-
lFalta bibliotecários de referência
-
Indefinição e irresponsabilidade na
!execução das tarefas
Variedade informações à respeito de
determinados procepimentos
TOTAL
D
E
01
-
-
01
01
-
01
-
02
-
-
01
-
-
01
-
-
-
01
-
01
Folegas
01
01
01
01
-
04
ncompreensão do
leitor em horário
de pique
01
-
-
01
-
02
01
-
-
-
-
01
-
01
-
01
-
01
-
-
-
01
-
01
DIFICULDADES
~elacionamento
e
olaboração entre
iAlunos reclamam li~ros atrasados e
pouco exemplares
Treinamento do leitor p/ uso do fichário
•
Falta de orientação
de técnicos de áeas específicas
336
�QUESTÃO 6: COMO É O SEU RELACIONAMENTO COM A CHEFIA? CARACTERIZE-O:
Observamos que a grande maioria das funcionárias
consi-
dera o relacionamento com a chefia BOM, apesar de haver
res-
salvas tais como: falta de diálogo, opiniões não consideradas
pela chefia, não há delegação de responsabilidades
de confiança na capacidade das funcionárias.
por
falta
O resultado
fi-
nal das opiniões foi o seguinte:
~
A
B
C
D
E
TOTAl
~om
10
02
08
-
09
29
Ruim
02
-
-
01
-
03
-
03
02
04
03
12
CARACTERíSTICAS
Regular
,..",..-----------------.---,-----,------,,------.------,,-----.
____________
GRUPOS
~ARACTERíST~
A
Existe diálogo
04
Sinceridade
01
__ arinho
01
Respeito
01
B
C
01
D
E
01
01
TOTAL
06
02
01
iAcessibilidade
01
02
01
01
Problemas solucionados diretamente
jcom a direção
~ão
01
02
03
existe relacio-
ramento
02
02
337
�~
A
B
C
O
E
TOTAL
01
-
01
-
01
03
-
-
-
-
01
01
01
-
-
-
-
01
01
-
-
-
01
02
-
02
01
01
01
05
-
01
-
-
-
01
-
01
-
-
-
01
-
-
01
02
01
04
CARACTERíSTICAS
Autoritarismo
Radicalismo
Falta confiança nas
[bibliotecárias
Falta de conheciImento
r alta
r alta
de diálogo
confiança na
f::apacidade das funcionárias
lNão há delegação de
responsabilidade
ppiniões nao sao
Fonsideradas
QUESTÃO 7: COMO É O SEU RELACIONAMENTO
COM
AS
COLEGAS?
CARACTERIZE-O:
Observamos que o relacionamento entre colegas é considerado BOM, mas com pouca expressividade em
relação
ao
pessoas que o considerar?lm REGULAR. As principais
apresentadas foram: a falta de coleguismo
chados,
individualismo), irresponsabilidade
na
de
ressalvas
(fofocas,
tendidos, atritos, dificuldades de temperamento,
n2
mal
en-
grupos
fe-
execução
das
tarefas e a falta de respeito profissional. O resultado final
das opiniões pode ser visto nos quadros que seguem:
338
�~
TOTAL
A
B
C
D
E
09
-
03
03
08
23
-
01
-
-
-
01
03
04
07
02
04
20
A
B
C
D
E
06
-
05
02
06
19
turbado
02
-
-
-
-
02
Falta coleguismo
01
01
02
01
01
06
-
01
-
-
-
01
fissional
-
01
-
-
-
01
Atritos
-
01
03
01
-
05
temperamento
-
01
-
-
-
01
fofocas
-
01
01
-
01
03
(panelinhas)
-
-
01
-
01
02
lFalta cooperaçac
-
-
-
01
-
01
-
02
-
-
-
02
-
-
-
-
01
01
rARACTERíSTICAS
fom
f-uim
fegular
~
TOTAL
CARACTERíSTICAS
Coleguismo
Relacionamento con-
Falta amizade
Falta respeito pro-
Dificuldades de
~rupos
fechados
Júvidas mal esclarecidas
Irresponsabilidade
iDo serviço
339
�~
A
B
C
D
E
-
-
-
-
01
TOTAL
ÇARACTERíSTICA
Individualismo
01
QUESTÃO 8: COMO É O SEU RELACIONAMENTO COM AS BIBLIOTECÁRIAS? CARACTERIZE-O:
Observamos que o relacionamento entre
as
auxiliares
de
biblioteca e as bibliotecárias foi considerado BOM pela grande maioria, ou seja:
~
A
B
C
D
E
09
03
08
05
11
36
-
01
01
-
01
03
~egular
02
-
01
-
-
03
pmissão
01
01
-
-
-
02
A
B
C
D
E
TOTAL
pom as funcionárias
02
01
-
-
-
03
Relacionamento aberto e cordial
03
01
-
02
-
06
03
01
01
01
02
08
TOTAL
CARACTERíSTICAS
Bom
~uim
~
~ARACTERíSTICAS
~aior integração
Auxílio dado quando
"ecessário
340
�~
GRUPOS
tARACTERíST~~
A
B
c
TOTAL
E
D
-----+----~------+-----+-----~-----+----~
01
Supervalorização
02
01
~rahalho considera-
~o importante
01
01
02
02
roleguismo
rão tem convívio
02
01
05
iAcessibilidade
01
01
Simpatia
01
01
01
01
f:Jireto
01
01
rb]et_ivo comum de
:rabalho entre as
"'ibliotecárias
Maior cont_atCl entre
as bibliotecárias
01
01
-- ---------+------I-------.j-----+--~------I__--___i
hficuldadp de
omunicação
01
01
r----------------f-----f-----f------j----t----f--___i
t~lacionamento
lhe l ]
dl-
l __-__
________
-_~
-J-_ _-_ _L - _ - _ - 1_ _
As características do que foi considerado
cionamento
5~~:
O_l_-L__
O_I___J
__
um
disponibilidade, acessibilidade,
bom
rela-
simpatia,
objetivo comum de trHbalho, coleguismo e reconhecimento
import~ncia
da função. As características
do
da
relacionamento
negativo sãc,
dev~ri:l.
funcionárias_
supervalorização do profissional bibliotecário,
haver maior in-t:earação
com
todas
falta de coptatos peri6dicos entre as bibliotecárias.
341
as
�SEU
AMBIENTE
QUESTÃO 9: DESCREVA COMO SE SENTE NO
TRABALHO, ENVOLVENDO OS SEGUINTES ITENS:
DE
CONDIÇÕES FíSICAS
Observamos que em geral as condições
físicas
teca são consideradas regulares, apresentando
críticas: temperatura elevada no verão e baixa
da biblioseguintes
as
inverno,
no
barulho (de máquinas, conversas, das lâmpadas), grande extensão da biblioteca, bebedouros mal localizados, muito pó, falta de gavetas individuais, má distribuição do espaço no serviço interno, iluminação inadequada.
~
~ARACTERíSTICAS
~oas
~uins
~egulares
~
~ARACTERíSTICAS
A
B
C
D
E
TOTAl
08
01
07
02
02
20
-
-
03
-
-
03
04
04
-
03
10
21
A
B
C
D
E
06
-
-
02
07
15
01
01
03
-
-
05
04
-
-
02
02
08
01
01
-
01
03
06
TOTAl
~uito calor no ve-
rão
Falta de ar condiFionado
~uito frio no in~erno
~arulho
constante
342
�~
r-----
-T---:--
-----
A
B
C
O
TOTAL
01
-
-
-
-
01
-
01
-
-
-
01
extensa
-
02
-
02
-
04
Muito pó
-
-
01
-
03
04
~ueno
-
-
01
-
-
01
t:;onversas
-
-
-
01
01
02
-
-
-
01
-
01
-
-
-
02
-
02
-
-
-
-
01
01
-
-
-
-
01
01
ARACTERíSTICAS
Unificação do serkriço técnico no seor de referência
Maior número de
~ebedouros
j3iblioteca muito
iEspaço físico pe-
IIluminação inade~uada
~úmero insuficien-
e de ventiladores
lLâmpadas barulhenas
Falta de gavetas
individuais
SALÁRIO
Observamos que o maior numero de funcionárias
opinou
respeito de seu salário como sendo regular ou ruim,
seis funcionárias consideram bom. Os dados
tes:
343
foram
os
a
e apenas
seguin-
�~
A
B
C
O
E
Bom
02
-
02
01
01
06
Ruim
05
04
03
02
-
14
Regular
04
01
05
02
11
23
Omissão
01
-
-
-
-
01
ARACTERtSTICAS
TOTAl
'
As críticas apresentadas foram: baixa remuneração, salário incompatível com o custo de vida, salário
incompatível
com a função e tempo de serviço, falta equiparação
equiparação salarial com outras instituições.
salarial,
Uma única fUn-
cionária salientou que a bolsa de estudos ameniza o baíxo s8lário. Veja quadro abaixo:
~
A
B
C
D
E
TOTAI
01
-
-
-
-
01
05
03
-
-
-
08
03
03
-
01
01
08
-
03
-
-
01
04
incompatível
função
Fom a
-
02
01
-
05
08
Bolsa de estudos
ompensa (;) baixo saário
-
-
01
-
-
01
~ARACTERtSTICAS
~quiparação
~ntre
salarial
as bibliotecá-
ias
A.umento salarial
Salário incompatível
om o custo de vida
Equiparação salarial
,
~alário
344
�~
TOTAL
A
B
C
O
E
-
-
-
01
-
01
-
-
-
-
02
02
'ARACTERíSTICAS
Equiparação com o
salário de outras
instituições
Não reconhecimento
pelo tempo de serviço
HORÁRIO
Observamos que todos estão satisfeitos
de trabalho. A flexibilidade no horário ~
com
uma
seu
horário
vantagem cita-
(la.
~~
A
B
C
O
E
TOTAL
Ótimo
02
-
-
-
-
02
~om
10
05
09
05
12
41
-
-
01
-
-
01
t::ARACTFRíSTICAS
pmissão
~
A
B
C
SUGESTÕES
r'oleguismo
x
Desvalorização do profissional bibliotecário
x
345
x
O
E
�~
A
B
C
D
E
~UGESTÕES
pesmotivação dos funciox
pários
x
x
[conscientização de suas
x
arefas
~tendimento
no balcão das
polsas é falho
nformações imprecisas a
espeito do trabalho
x
x
Permanecer fora do local
~e trabalho em horário de
f'olga
~ais
x
higiene nos banhei-
os e no local de trabax
ho
Pifícil acesso ao banheio e bebedouros
x
há servido mais vezes
~urante o dia
x
Irodos os funcionários
onsideram-se bons aplesar
~e nao o serem, às vezes
x
prupos fechados (paneliphas)
x
~elhor distribuição do
Il-rabalho
x
346
�QUESTÃO 10:
VOC~
TERIA SUGESTÕES PARA A MELHORIA DO SE"J
PRÓPRIO SERVIÇO E DA BIBLIOTECA
EM
GERAL?
de
opinar
CITE-AS:
Observamos que nove (09) pessoas omitiram-se
sobre sugestões de melhoria,
Grupo
"A"
e
"E It
sendo estas em
maior
número
no
•
A ordem em que se encontram enumeradas as sugestões, nao
é a de importância, e nem a ordem em que foram
É simplesmente um agrupamento de sugestões
mais
por
citadas.
semelhança.
As sugestões apresentadas sao as seguintes:
1. Maior numero de exemplares de cada livro;
2. Melhor qualidade na aquisição de livros;
3. Conhecimento da biblioteca como um todo;
4. Treinamento periódico para funcionárias;
5. Treinamento de professores e alunos
no
uso
da
bi-
blioteca;
6. Atendimento ao leitor como meta prioritária;
7. Eliminação do balcão de bolsas no
setor
de
referên-
cia;
8.
Pagamento das fichas de XEROX na própria
biblioteca;
9. Maior integração no serviço técnico de referência;
10. Melhor distribuição do espaço físico,
principalmente
no serviço técnico;
11. Espaço adequado para colocar objetos pessoais;
12. Instalação de ar condicionado ou
maior
numero
ventiladores;
13. Manual de serviços;
14. Melhor distribuição e definição de tarefas;
347
de
�15. Maior atenção e responsabilidade;
16. Rodízio de setores;
17. Aprendizado de língua estrangeira para funcionários;
18. Catálogo interno de cabeçalhos de assunto para inde-
xação de artigos de periódicos;
19. Revisão do KARDEX e da coleção de periódicos;
20. Melhor ordenação dos periódicos nas estantes;
21. Periódicos adquiridos pela Biblioteca devem vir diretamente para a Biblioteca, sem
passar
por
outros
setores;
22. Controle da aquisição dos periódicos no setor de referência;
23. Exposição dos periódicos mais recentes
em vitrines;
24. índice da CDU também para o Setor de Referência;
25. Maior atuação das bibliotecárias
junto
às
auxilia-
26. Maior aproveitamento das bibliotecárias
na
seleção,
res;
aquisição, empréstimo e atendimento;
27. Maior contato entre as bibliotecárias;
28. Participação das bibliotecárias nos eventos da área
de Biblioteconomia;
29. Maior valorização das bibliotecárias;
30. Estagiárias de Biblioteconomia para
atendimento
e
serviço interno;
31. Critério rigoroso para seleção de candidatos;
32. Contratação de mais bibliotecárias;
33. Bibliotecária de referência;
34. O chá deveria ser servido mais
vez~s
35. Circulares como meio de comunic'ação
funcionárias;
348
durante o dia;
entre
chefia
e
�lho
Reuniões periódicas entre chefia e funcionárias;
37. Melhor relacionamento com a chefia;
38.
Mais coleguismo;
39.
Promoção financeira pelo trabalho;
40. Melhoria salarial em todos os níveis;
41. Equiparação salarial entre as bibliotecárias.
5 -
PROGNÓSTICO
A partir de todas as sugestões de melhorias apresentadas
pelas próprias funcionárias,
vamos passar
para
ção dessas melhorias, em ordem de importincia
a
concretiza-
para
a
biblio-
teca.
Inicialmente divulgaremos os resultados
opinião do
P~blico
Interno
~
da
pesquisa
de
Direção da Biblioteca.
Os funcionários vao participar das reuniões
debatidas as sugestões de melhorias por ordem
de
onde
serao
importân-
cia, dando assim, maior conscientização das mudanças necessárias.
349
�6 - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 1986-1987
~
lDiscriminação
1986
1987
•Set. OUt. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. MaL Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. OBSERVAÇÕE:
-
I. Etapas iniciais
1. O Planejamento
I--
1.1 Est. Preliminares
~
1.2 Elab. do questionário PÚblico In-
w
(JI
o
terno
-
1.2.1 Datilografia e
reprodução
1. 2 . 2 Aplicação
I-
1.2.3 Tabulação do
resultado
~
"
1.3 DiVUlgação à Direção
2. Revisão do trabalho
3. Datilografia
4. Divulgação
n.
-
f--
Etapa
.-
-
- - - - - -- - - - -
�~
Discriminação
1986
1987
Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set.
Nov. Dez. OBSERVAÇÕES
Out.
1. Elaboração dos questionários p/ PÚblico
~
Externe
1.1 Datilografia e reprodução
1.2 Aplicação
1.3 Tabulação dos resultados
w
U'I
......
I--
r-I---
2. Revisão do trabalho
2.1 Datilografia
3. Confrontar os resultados (I/U)
I
I
I
~
I
!
I
i
i
I
t--
r--
4. Divulgação dos resultados
4.1 Reuniões de melhorias
4.2 Execução
~
r-
r--
I
I
-lU. Etapa
-I--
-
-
_._-_.
J
�~
piscriminação
1986
1987
jset. nIt. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. MaL JlID. Jul. Ago. Set. nIt. Nov. Dez. OBSERVAÇÕ~
. Avaliação da I e II
Etapa
.1 Mala direta
.2 caixa de sugestoes
.3 Estatísticas
cu
(J'1
N
I--
�CONCLUSÃO
Sentimo-nos muito gratificadas com a
realização
trabalho, pois cop.seguimos que se tornassem mais
desse
claros
para
nos muitos dos problemas dos quais sabíamos a existência, mas
nao sabíamos que também incomodavam às demais colegas. A clareza de dados que obtivemos com esta pesquisa
proporcionou-
-nos uma visão bem real da nossa problemática, principalmente
no que se refere ao relacionamento interpessoal.
Foram de qrande valia todas as sugestões apresentadas na
questão n 2 la onde estava prevista uma listagem dos
que visavam a melhoria do funcionamento da
aspectos
Biblioteca.
agora trabalhar para que realmente se concretizem
as
Vamos
me lho-
rias idealizadas.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1.
INSERÇÃO da Biblioteca Central no Sistema
Acadêmico
da
UNISINOS, Coord. por Luiz Marobin.
são Leopoldo, UNISINOS, 1986.
135 p.
2. MAROBIN, Luiz. Biblioteca Central da UNISINOSj
Acervo e Uso.
são Leopoldo, UNISINOS, 1983.
História,
133 p.
3. UNISINOS. Relatório de Atividades 1985.
1986.
186 p.
Leopoldo,
353
são
�ANEXO I
A BIBLIOTECA VISTA POR SEUS FUNCIONÁRIOS
1. Há quanto tempo trabalha na biblioteca?
2. Conhece a UNISINOS como um todo?
3. E a biblioteca?
4. Descreva sua função detalhadamente.
5. Encontra alguma dificuldade para o desenvolvimento de suas
tarefas? Quais?
6. Como é o seu relacionamento com a chefia? Caracterize-o:
7. Cowo é o seu relacionamento com os colegas? Caracterize-o:
8. Como é o seu relacionamento com as colegas bibliotecárias?
Caracterize-o:
9. Descreva como se sente no seu ambiente de trabalho, envolvendo os seguintes itens:
- condições
f~sicas:
- salário:
- horário:
- outros:
10. Você teria sugestões para a melhoria do seu próprio serviço e da biblioteca em geral? Cite-as:
354
�-
cn
a=
UI
-z
>
:)
cn
O
Z
--czn
::»
355
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Programa de Aquisição Planificada de Periódicos na Universidade de São Paulo.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Pasquarelli, Maria Luiza Rigo, Krzyzanwski, Rosaly Favero
Kuae, Laura Kikue Nasuno
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Visa racionalizar a aquisição de publicações periódicas na USP, através da implantação de programa cooperativo entre as Unidades de Ensino e Pesquisa, com centralização do processo de pagamento pelo Departamento Técnico do Sistema Integrado de Bibliotecas- SIBI. Apresenta metodologia utilizada e considerações quanto à dificuldades encontradas e vantagens obtidas.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3532/SNBU1987_018.pdf
b525874dbe6a8fd274eed2598b020d8f
PDF Text
Text
BIBLIOTECA CENTRAL DA UNISINOS E O SEU PÚBLICO INTERNO
Ana Maria Vasconcellos Thorell
Silvia Maria Jungblut
Sueli Ferreira Julio de Oliveira
Vivian Salazar
UNISINOS - BIBLIOTECA CENTRAL
RESUMO
primeiro etapa de uma pesquisa realizada
com
o
p~blico
interno da Biblioteca Central da UNISINOS, constando da aplicação de um questionário incluinc10 10 perguntas
respondidas
pela totaJidade dos funcionários (44). Constatamos
pr6prios funcionários apresentavam falhas
e
julgar a Bibl.ioteca, por isso fizemos um
que
os
no seu modo de ver
apanhado
dos
as-
pectos positivos e negativos a partir dos resultados dos
questionários donde resultou uma visão global
blemática da Bihlioteca.
PALAVRAS CHAVR
Público interno
Imagem da Rihlioteca
UNISINOS - Biblioteca Central
Relacionamento inter-pessoal
325
e
real da pro-
�APRESENTAÇÃO
o presente trabalho visa mostrar como o
(funcionárias: auxiliares, bibliotecárias
p~blico
e
interno
secretária)
da
Biblioteca Central da Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS vê
o local onde trabalha.
A primeira etapa de nosso trabalho resume-se
ção de um questionário (anexo I) constando
de
na
dez
aplicaper-
(10)
guntas, respondidas pela totalidade das funcionárias,
ou
se-
ja, quarenta e quatro (44). Os resultados foram tabulados, analisados e tiramos conclusões, bem como sugestões para a melhoria dos serviços.
Em uma segunda etapa, o nosso trabalho sera com o
co externo (professores e alunos). Com a visão
desses
p~blicos
tem da Biblioteca Central,
vamos
nossa realidade, identificando as dificuldades
nos defrontamos, e que pretendemos resolver
que
cada
conhecer
com
com
p~bli
o
as
um
a
quais
apoio
de
todos e principalmente da Direção da Biblioteca.
A apresentação deste trabalho restringe-se à primeira etapa apenas, isto, por haver limitações diversas,
curto espaço de tempo para entrega do trabalho,
tais
como:
ac~mulo
de
serviços das bibliotecárias, etc.
Contamos, para a execução deste trahalho, com o apoio da
direção da Biblioteca, Pe. Luiz Marobin, e também de todas as
demais funcionárias, que prontamente atenderam aos nossos pedidos com as respostas aos questionários.
326
�I
-
OBJETIVO
Este trabalho tem por objetivo mudar a imagem da Biblioteca Central no sistema educacional da UNISINOS.
1.1 - 9BJETIVOS GERAIS
Temos como objetivos gerais:
1 - Contrihuir para o desenvolvimento educacional e cultural da comunidade universitária;
2 - Inserir a Biblioteca Central no Sistema
Educacional
da UNISINOS.
1.2 - OBJETIVOS ESPECtFICOS
1 - Que o pdhlico interno esteja totalmente
programa de qualidade de serviço. o qual visa:
- conscientização.
- aprimoramento (otimização).
- participação.
- cooperação.
- atualização.
- definições de tarefas;
2 - Divulgação dos serviços da Biblioteca.
327
inserido
no
�2 - JUSTIFICATIVA
o trabalho foi motivado pela imagem negativa e distorcilevanta-
da da Biblioteca Central. Em 1985, foram efetuados
mentos de opinião pública entre os estudantes
tou uma visão incorreta no que se refere ao
e
se
consta-
acervo,
catálo-
gos, empréstimos e aspectos administrativos. Em 1986, constatamos que os próprios funcionários, que trabalham na biblioteca, apresentaram falhas em seu modo de ver
e
julgar a
Bi-
blioteca.
Apresentamos aqui, em apanhado geral dos aspectos positivos e negativos, com vistas a dar uma visão real da problemática da Biblioteca.
3 - ESTUDO DA AMBItNCIA
o município de são Leopoldo, hoje com 122 anos de emancipação, situa-se no Vale do Rio dos Sinos,
a 34 Km de Porto
Alegre, com uma área de 60 Km 2 de extensão e uma população de
98.592 habitantes,
se~undo
o censo de 1980.
Sua colonização deu-se por imigrantes alemães e sua economia provém basicamente da área industrial.
são Leopoldo possui uma tradição educacional
sendo os principais cOlégios: Sinodal, Instituto
invejável,
Concórdia,
COlégio Cristo Rei, cOlégio são Luiz, cOlégio Rio Branco, Colégio são José e além disso, a UNISINOS como o coroamento maximo do ensino com uma grande diversificação de cursos de ní-
328
�vel superior de C;raduaçÃo e
3.1 -
pós-C;raduação.
);:STUDO "IN LOCO" DA REA.LIDADE
A UNISINOS é uma Universidaae particular,
rigida pelos Padres Jesuítas
(Companhia de
mantida
Jesus),
e
di-
fundada
a
16 anos e conta com cerca de 21.000 alunos.
"No plano diretor da UNISINOS,
a Biblioteca Central ocu-
pa um lugar privilegiado.
Na periferia,
redores radiais conduzem,
de todos os pontos
centro,
onde está" Bibliot,'ca"l
SINOS, (ano-xo 11)
ocupando o
pia,
processamento t~cnico,
O 2~
DireçaG,
mapas,
duais ou de grupos,
sala de
Leitura,
salas de aula e
é ocupado para depósito de livros.
mento é de 2ª ~ 6ª
aulas,
do
Campus,
Cen tro
At,é out,uhro de 1986,
o
UNI-
fotocó-
sala de lei-
peri6dicos,
gabinetes
fotocópia.
Seu horário
ao
comun i tá-
trabaindivi-
O andar térreo
de
funciona-
feira das 8:00 horas ~s 21:45 horas,
sábados das 8:00 horas Ãs 11:0'
cor-
Campus da
Secretaria,
andar com livros de refer~ncj_a,
lhos de conclusão,
do
as
andar corn li,vros para empr~stimo,
rio,
ttlra.
O croqui
loca', i zaçãc no
informa sua
l~
estão
e
nos
hor"s.
',ossu é1cerv:' bibliográfico
cons-
tava de:
Livros:
]26.000
Periódicos:
classifc~doQ
4.137 t í ('ul')s
Trabalhos de conclusão:
e catalogados;
(; ncluindo os
já i'"1terrompidos)
11.(JOe,
Mapas
Livros a
classificar e
Nosso plJblico in1cern,
,ar:
60.000
tuícfu de quarenta e quatro
E'
329
�(44) pessoas, sendo quatro Bibliotecárias, trinta e nove (39)
auxiliares de biblioteca e uma (1) secretária,
sendo a dire-
ção atualmente ocupada pelo Pe. Luiz Marobin.
4 - DIAGNÓSTICO
As observações a seguir dizem respeito aos resultados da
aplicação dos questionários ao público interno da biblioteca.
Para uma melhor tabulação dos dados, distribuímos
o
grande
grupo (44 funcionárias) em pequenos grupos
C,
O,
(A,
de acordo com o tempo de serviço na biblioteca,
B,
da
E),
seguinte
maneira:
~
A
B
C
E
O
TOTAl
Ir-ARACTERfsTICA
~empo de Ser-
Iviço
IN!!
de funcio-
O a
6 meses
12
6 meses a
1 ano
l ano
a 2
2 anos
2 anos
a 5
anos
10
05
05
mais
de 5
anos
12
44
Inárias
QUESTÃO 1: HÁ QUANTO TEMPO TRABALHA NA BIBLIOTECA?
Observamos que há equivalência numérica
entre
o
grupo
"A" e "E" (12 funcionárias em cada grupo). A mesma equiva1ência ocorre entre os grupos "B" e "O" (5 funcionárias
grupo). O grupo "C", grupo este de tempo médio
de
em
cada
serviço
é
numericamente expressivo (10 funcionárias), não atingindo en-
330
�trf'rant_o o numero de funcionárias dos grupos
clh{mos assim que
nenhum dos grupos,
n~o
h~
predom{nio
ernhora os grupos
"A"
num~rico
"A",
e
"EI!.
Con-
expressivo
"R"
e
nos) somem maior n~mero de funcion~rias (27
"C"
(O a
pessoas),
em
2
o
a-
que
torna o quadro de funcion~rias bastante novo.
~JESTÃO
2: CONHECE A UNISINOS COMO UM TODO?
Observamos que a grande maioria das funcion~rias,
pendente do tempo de serviço na Biblioteca,
conhece
nao
Instituição onde trabalha, como um todo. Podemos
indea
ver
isso no
TOTAL
quadro que segue:
~
A
B
C
D
E
sim
03
01
03
02
03
12
rão
07
03
07
03
08
28
Mais ou menos
02
01
-
-
01
04
ARACTERtSTICAS
QUESTÃO 3: CONHECE A BIBLIOTECA COMO UM TODO?
Observamos que,
em sua maioria, o grande grupo conhece a
Biblioteca como um todo, com exceções nos
"C". Veja no quadro que segue:
331
grupos
"A",
"B"
e
�~
A
B
C
D
E
Isim
05
02
06
04
12
29
~ão
03
02
-
-
-
05
04
01
04
01
-
10
TOTAL
CARACTERíSTICAS
~ais
ou menos
QUESTAo 4: DESCREVA SUA FUNÇAo DETALHADAMENTE:
Continuamos a observar a ordem por grupos
das funções de cada funcionária, colocando
ao
na
descrição
lado
o
número
de vezes que ela foi citada.
:~
TOTAL
A
B
C
D
E
Atendimento ao lei.. or
09
05
08
04
09
35
rlassificação
01
01
-
01
01
04
Catalogação
-
01
-
01
01
03
Registro de livros
-
-
-
-
02
02
Registro e controle
de periódicos
-
-
-
-
01
01
03
-
-
01
04
08
01
-
02
-
-
03
rUNçAo
Desdobramento de
fichas/livros
Desdobramento de
ficha~/indexação
artigos
332
�RUPOS r-:-J--Bl-:---T:l-~---:l:J
~
FUNÇÃO
I I
1 - - - - - - - - - - - - ---
IndexAção de Artigos
I
U
-----t------ ---,------+---~
--~---
-
: -
(i
~----+.-
Etiquetagem
OI!
Ordenação de fichas
01
I
01
01
I 01
O:::
--t-o-----f-----+-----r----
-
01
-
02
-
t---------------- -------.J..-------t----I-----I----+----I
02
r--------~----+----+------t----j-----+-
03
--+----i
Revisão do trabalho
das auxiliarps
01
02
Dl
Auxílio nas diversas tarefas das auxiliares
01
01
Dl
02
Levantamento bibliográfico
01
Triagem
01
02
03
Xerox
02
02
Vitrine
Dl
01
Secretaria
01
01
Observamos que há tarefas muito importantes na Biblioteca e que são realizadas por pessoas que não tem o treinamento
adequado,
uma vez que nao há treinamento de
funcionários
na
Biblioteca. Essas tarefas são: o atendimento ao leitor, que e
realizado por 09 pessoas que estão a menos
lhando conosco; ordenação de fichas sem a
de
6 meses traba-
existência
de
nor-
mas de serviço onde possam guiar-se.
Outrossim há tarefas que nao necessitam de
cimento profissional e que
s~~
Y~alizddas
333
por
tanto
conhe-
peé'soas
que
�trabalham conosco há mais de cinco anos. são tarefas tais co~o:
tirar cópias xerox, exposição dos livros novos em vitri-
nes. As pessoas que realizam este tipo de
poderiam
tarefas
ser melhor aproveitadas em algum outro tipo de tarefas que exigem um grau de conhecimentos maior.
QUESTÃO 5: ENCONTRA ALGUMA DIFICULDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DE SUAS TAREFAS? QUAIS?
~
A
B
C
D
E
Sim
05
04
06
04
03
22
Não
07
01
04
01
09
22
TOTAL
CARACTERíSTICAS
Observamos que há uma equiparação numérica entre as pessoas que encontram e as que não encontram dificuldades para o
desenvolvimento de suas tarefas.
Conforme indica o quadro a seguir observamos que o
"Relacionamento entre colegas" é uma constante
em
item
todos
grupos, com exceção do grupo "E". Em seguida
notamos
itens relacionados com o "Serviço Técnico"
"atendimento ao
e
que
os
os
Leitor" foram bastante salientados. Os itens relacionados com
a contratação de novos funcionários, rotinas
definidas, irresponsabilidade na execução das
de
serviço
in-
tarefas também
foram relevantes.
Notamos também que os funcionários do grupo
334
"E", ou se-
�ja, as mais antigas, encontram poucas dificuldades para o desenvolvimento de suas tarefas, ao contrário do que ocorre nos
demais grupos.
~
A
B
C
D
E
TOTAL
DIFICULDADES
Falta índice CDU no
serviço interno
01
-
-
-
-
01
Ordenamento fichas
01
-
-
-
01
02
-
-
01
-
-
01
-
01
01
-
-
02
-
-
-
-
01
01
01
-
-
-
-
01
-
-
02
01
-
03
-
01
-
-
-
01
-
-
-
01
-
01
01
-
-
-
-
01
falta de conheci~ento língua esI,-ranqeira
Falta de conheciinento do assunto p/
indexação artigos
Pouco tempo p/ exeutar as tarefas
Localização entre
f'is estantes
Livros guardados
sem fichas e errados
E"ichas de empréstimo mal preenchi:las
fichas de alunos
desaparecidas, mal
guardadas
Falta funciopeirias
p/desdohramento no
Setor de Referência
-,
335
�~
TOTAL
A
B
C
D
E
de funcionária para seleção e
fiquisição
-
-
01
-
-
01
ralta bibliotecários de referência
-
01
-
01
-
02
-
-
01
-
-
01
-
-
-
01
-
01
e
bolaboração entre
polegas
01
01
01
01
-
04
Incompreensão do
leitor em horário
de pique
01
-
-
01
-
02
01
-
-
-
-
01
Treinamento do leitor p/ uso do fichário
-
01
-
01
-
01
ralta de orientação
de técnicos de áeas específicas
-
-
-
01
-
01
iDIFICULDADES
r alta
Indefinição e irna
das tare-
~esponsabilidade
~xecução
fas
Variedade informações à respeito de
determinados procedimentos
~elacionamento
Alunos reclamam livros atrasados e
pouco exemplares
•
336
�QUESTÃO 6: COMO É O SEU RELACIONAMENTO COM A CHEFIA? CARACTERIZE-O:
Observamos que a grande maioria das funcionárias
dera o relacionamento com a chefia BOM, apesar
salvas tais como:
de
consi-
haver res-
falta de diálogo, opiniões não consideradas
pela chefia, não há delegação de responsabilidades
de confiança na capacidade das funcionárias.
por
falta
O resultado
fi-
nal das opiniões foi o seguinte:
~
A
B
C
D
E
TOTAL
Bom
10
02
08
-
09
29
Ruim
02
-
-
01
-
03
-
03
02
04
03
12
A
B
C
D
E
iExiste diálogo
04
-
Dl
-
01
06
Sinceridade
01
01
-
-
-
02
.arinho
Dl
-
-
-
-
01
Respeito
01
-
-
-
01
02
-
-
-
-
Dl
01
-
Dl
02
-
-
03
-
-
-
02
CARACTERíSTICAS
Regular
~
GRUPOS
TOTAL
rARACTERíSTICAS
Acessibilidade
Prohlemas solucionados diretamente
om a direçao
Não existe relacioramento
I
02
_ _ _ _ _i I
-
337
._.
�~
A
B
C
O
E
TOTAL
CARACTERíSTICAS
01
-
01
-
01
03
-
-
-
-
01
01
Falta confiança nas
bibliotecárias
01
-
-
-
-
01
Falta de conhecimento
01
-
-
-
01
02
-
02
01
01
01
05
-
01
-
-
-
01
-
01
-
-
-
01
-
-
01
02
01
04
Autoritarismo
Radicalismo
Falta de diálogo
Falta confiança na
capacidade das funcionárias
~ão há delegação de
responsabilidade
bpiniões nao são
k:;onsideradas
QUESTÃO 7: COMO É O SEU RELACIONAMENTO
COM
AS
COLEGAS?
CARACTERIZE-O:
~
Observamos que o relacionamento entre colegas
rado BOM, mas com pouca expressividade em
relação
ao
pessoas que o considerar'lm REGULAR. As principais
apresentadas foram: a falta de coleguismo
chados, individualismo), irresponsabilidade
na
nQ
de
ressalvas
(fofocas,
tendidos, atritos, dificuldades de temperamento,
conside-
mal
en-
grupos
fe-
execução
das
tarefas e a falta de respeito profissional. O resultado final
das opiniões pode ser visto nos quadros que seguem:
338
�--~~
---~-r----
-----
TOTAL
A
B
C
D
E
09
-
03
03
08
23
-
01
-
-
-
01
03
04
07
02
04
20
A
B
C
D
E
06
-
05
02
06
19
turbado
02
-
-
-
-
02
Falta cOleguismo
01
01
02
01
01
06
-
01
-
-
-
01
-
01
-
-
-
01
-
01
03
01
-
05
-
01
-
-
-
01
-
01
01
-
01
03
ARACTERíSTICAS
~om
~uim
fegular
~
TOTAL
CARACTERíSTICAS
Coleguismo
Re lac ionamen t,o con-
Falta amizade
Falta respeito profissional
Atritos
-
p:>ificuldades de
temperament,o
---------
--_._-
iIc o focas
------1~rupos
--
fechados
(panelinhas)
-
-
01
-
01
02
-
-
-
01
-
01
-
02
-
-
-
02
-
-
-
-
01
01
--~'al
ta cooperaçaG
".
!\lvidas mal esclarecidas
Irresponsabilidade
Ino serviço
339
�~
A
B
C
D
E
Individualismo
-
-
-
-
01
TOTAL
!cARACTERíSTICA
01
QUESTÃO 8: COMO É O SEU RELACIONAMENTO COM AS BIBLIOTECÁRIAS? CARACTERIZE-O:
Observamos que o relacionamento entre
as
auxiliares
de
biblioteca e as bibliotecárias foi considerado BOM pela grande maioria, ou seja:
~
A
B
C
D
E
TOTAL
09
03
08
05
11
36
-
01
01
-
01
03
Regular
02
-
01
-
-
03
pmissão
01
01
-
-
-
02
A
B
C
D
E
TOTAL
Maior integração
om as funcionárias
02
01
-
-
-
03
Relacionamento aberto e cordial
03
01
-
02
-
06
iAuxílio dado quando
Inecessário
03
01
01
01
02
08
ARACTERíSTICAS
Bom
Ruim
~
CARACTERíSTICAS
340
�~___
GP-UPOS
E
TOTAL
A
B
c
D
:Af<ACTF:PÍSTI2Ã~
-----------r-----~------+-----~------~----~----~
Supervalorização
01
01
02
rahalho considerado importante
01
01
02
!coleguismo
rão
02
tem convívio
~ireto
01
02
01
01
05
~cessibilirlade
01
01
Simpatia
01
01
01
01
)bjet_ivo comum de
raba1ho entre as
Ibibliotl"cárias
r
qaior
contat~
entre
s b i h ~_o.~c_:,_~_r_l_'.a__s____+____-___+-__-__+___-___+ __0_1__+-__-_---'1-_0_ 1_-I
r)ificI11da~p de
I
emunlcaçao
i
01
01
t~l ac i onamp~~-::---'--+-I----+-----+If
lC_ 1
J
_____________
Aé;
~b~:
CO;fo1.':I:l
iplport~ncia
("la
dis~~nibi1idade,
de
tr'-iDalho,
0_1__ -'-__0_1__'
__1__ _
funç~~.
funcionária,'
CO,"
um
acessibi1irlade,
c~)leguismo
e
As características
negativo :::ac
falta de
__1__ _ _ _
- _
cara"',e1_ ,í.st icas do que foi cons,iderado
cionamenlo
ohjetivo
1__-_l__-___~__-_
bom
re1a-
simpatia,
reconhecimento
do
da
relacionamento
com
todas
as
supervalorização do profissional bibliotecário,
dtoS periódicos f,ntre as bibliotecárias.
341
�QUESTÃO 9: DESCREVA COMO SE SENTE NO
SEU
AMBIENTE
TRABALHO, ENVOLVENDO OS SEGUINTES ITENS:
DE
CONDIÇÕES FíSICAS
Observamos que em geral as condições físicas da biblioteca são consideradas regulares, apresentando
críticas: temperatura elevada no verão e baixa
as
seguintes
no
inverno,
barulho (de máquinas, conversas, das lâmpadas), grande extensão da biblioteca, bebedouros mal localizados, muito pó, falta de gavetas individuais, má distribuição do espaço no serviço interno, iluminação inadequada.
~
A
B
C
D
E
08
01
07
02
02
20
-
-
03
-
-
03
04
04
-
03
10
21
A
B
C
D
E
06
-
-
02
07
15
01
01
03
-
-
05
Iverno
04
-
-
02
02
08
lBarulho constante
01
01
-
01
03
06
~ARACTERíSTICAS
~oas
lRuins
lRegulares
~
~ARACTERfsTICAS
Muito calor no verão
TOTAL
TOTArj
E'alta de ar condiionado
Muito frio no in-
342
�~
---------
.._-------
---
--
-
,-:-
"--
----"- ..
A
B
C
D
01
-
-
-
-
01
-
01
-
-
-
01
~xtensa
-
02
-
02
-
04
Muito po
-
-
01
-
03
04
~ueno
-
-
01
-
-
01
~onversas
-
-
-
01
01
02
-
-
-
01
-
01
-
-
-
02
-
02
-
-
-
-
01
01
-
-
-
-
01
01
K:ARACTERíSTICAS
TOTAL
Jnificação do ser-
viço técnico no seor de referência
Maior número de
Ibebedouros
Siblioteca muito
iEspaço físico pe-
Iluminação inade~uada
r-úmero insuficiene de ventiladores
)Lâmpadas barulhen(C'as
lFalta de gavetas
individuais
SALÁRIO
Observamos que o maior numero de funcionárias
opinou
respeito de seu salário como sendo regular
ou ruim,
seis funcionárias consideram bom. Os dados
foram
tes:
343
os
e
a
apenas
seguin-
�~
TOTAL
A
B
C
D
E
",om
02
-
02
01
01
06
~uim
05
04
03
02
-
14
Regular
04
01
05
02
11
23
::>missão
01
-
-
-
-
01
[:ARACTERíSTICAS
As críticas apresentadas foram: baixa remuneração, salário incompatível com o custo de vida, salário
incompatível
com a função e tempo de serviço, falta equiparação
equiparação salarial com outras instituições.
salarial,
Uma única fun-
cionária salientou que a bolsa de estudos ameniza o baixo salário. Veja quadro abaixo:
~
A
B
C
D
E
TOTAL
01
-
-
-
-
01
05
03
-
-
-
08
03
03
-
01
01
08
-
03
-
-
01
04
com a função
-
02
01
-
05
08
Bolsa de estudos
compensa o baixo saário
-
-
01
-
-
01
C'ARACTERíSTICAS
~quiparação salarial
entre as bib1iotecáIrias
~umento
salarial
I
!salário incompatível
om o custo de vida
Equiparação salaial
~alário
incompatível
344
�~
A
B
C
D
E
-
-
-
01
-
01
-
-
-
-
02
02
TOTAL
'ARACTER Í STICAS
Equiparação com o
salário de outras
instituições
Não reconhecimento
pelo tempo de serviço
HORÁRIO
Observamos que todos estão satisfeitos
de trabalho. A flexibilidade no horário é
com
uma
seu
horário
vantagem cita-
<ia.
~~
A
B
C
D
E
02
-
-
-
-
02
10
05
09
05
12
41
-
01
-
-
01
TOTAL
.ARACTERÍ ,S'i'rCAS
_.
btimo
-~om
._---+
I
pmissão
._--_. ------
I
-
--_._ ..
_~--
GfWPOS
_____
A
I-U_G_,E_',S_T_Õ_E_S_'- - -
--===~
oleguismo
x
B
c
D
E
+-___+ ___-1_ _ _ _-+___-1
x
esvalorização do prnfis~ional
bibliotecário
x
L.-_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ .L._ _ _ _- ' - -_ _- - ' -_ _ _L . -_ _- - ' -_ _
345
~
�~
A
B
C
D
E
SUGESTÕES
Desmotivação dos funcionários
x
x
x
:'onscientização de suas
arefas
x
A.tendimento no balcão das
bolsas é falho
x
nformações imprecisas a
espeito do trabalho
x
Permanecer fora do local
de trabalho em horário de
f'olga
x
higiene nos banheios e no local de traba-
~ais
x
ho
pifícil acesso ao banheio e bebedouros
x
chá servido mais vezes
~urante o dia
x
Irodos os funcionários
onsideram-se bons apesar
~e não o serem, as vezes
x
f;rupos fechados (paneli-
rhas )
x
"Ielhor distribuição do
rabalho
x
346
�QUESTÃO la: vocÊ TERIA SUGESTÕES PARA A MELHORIA De SE")
PRÓPRIO SERVIÇO E DA BIBLIOTECA
EM
GERAL?
de
opinar
CITE-AS:
Observamos que nove (09) pessoas omitiram-se
sobre sugestões de melhoria, sendo estas em
Grupo
liA"
e
maior
numero
no
fiE".
A ordem em que se encontram enumeradas as sugestões, nao
e a de importância, e nem a ordem em que foram
~
mais
por
simplesmente um agrupamento de sugestões
citadas.
semelhança.
As sugestões apresentadas sao as seguintes:
1. Maior numero de exemplares de cada livro;
2. Melhor qualidade na aquisição de livros;
3. Conhecimento da biblioteca como um todo;
4. Treinamento periódico para
funcion~rias;
5. Treinamento de professores e alunos
no
uso
da
bi-
blioteca;
6. Atendimento ao leitor como meta priorit~ria;
7. Eliminação do balcão d0 bolsas no
setor
de
referên-
cia;
8.
Pagamento das fichas de XEROX na própria
biblioteca;
9. Maior integração no serviço t0cnico de referência;
la. Melhor distribuição do espaço físico,
principalmente
no serviço técnico;
11. Espaço adequado para colocar objetos pessoais;
12. Instalação de ar condicionado ou
maior
numero
ventiladores;
13. Manual de serviços;
14. Melhor
distrib~iGão
e definição de tarefas;
347
de
�15. Maior atenção e responsabilidade;
16. Rodízio de setores;
17. Aprendizado de língua estrangeira para funcionários;
18. Catálogo interno de cabeçalhos de assunto para indexação de artigos de periódicos;
19. Revisão do KARDEX e da coleção de periódicos;
20. Melhor ordenação dos periódicos nas estantes;
21. Periódicos adquiridos pela Biblioteca devem vir diretamente para a Biblioteca, sem
passar
por
outros
setores;
22. Controle da aquisição dos periódicos no setor de referência;
23. Exposição dos periódicos mais recentes
em vitrines;
24. índice da CDU também para o Setor de Referência;
25. Maior atuação das bibliotecárias
junto
às
auxilia-
26. Maior aproveitamento das bibliotecárias
na
seleção,
resi
aquisição, empréstimo e atendimento;
27. Maior contato entre as bibliotecárias;
28. Participação das bibliotecárias nos eventos da area
de Biblioteconomia;
29. Maior valorização das bibliotecárias;
30. Estagiárias de Biblioteconomia para
atendimento
e
serviço interno;
31. Critério rigoroso para seleção de candidatos;
32. Contratação de mais bibliotecárias;
33. Bibliotecária de referência;
34. O chá deveria ser servido mais
vez~s
35. Circulares como meio de comuniéação
funcionárias;
348
durante o dia;
entre
chefia
e
�lho
Reuniões periódicas entre chefia e funcionárias:
37. Melhor relacionamento com a chefia;
38. Mais coleguismo;
3g.
Promoção financeira pelo trabalho;
40. Melhoria salarial em todos os níveis;
41. Equiparação salarial entre as bibliotecárias.
5 - PROGNÓSTICO
A
partir de todas as sugestões de melhorias apresentadas
pelas próprias funcionárias,
ção dessas melhorias,
vamos passar
para
em ordem de import;ncia
a
concretiza-
para
a
biblio-
teca.
Inicialmente divulgaremos os resultados
opinião do
l'~blico
Interno
~
da
pesquisa
de
Direção da Biblioteca.
Os funcionários vao participar das reuniões
debatidas as sugestões de melhorias por ordem
de
onde
serao
import;n-
cia, dando assim, maior conscientização das mudanças necessárias.
349
�6 - CRONOGRAMA DE EXECUçAo 1986-1987
~
lDiscriminação
I.
1986
1987
,Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr.
MaL Jun. Jul.
ligo.
Set. Out. Nov. Dez. OBSERVAÇÕE:
Etap:!s iniciais
1. O Planejamento
1.1 Est. Preliminares
I-I--
1.2 Elab. do questionário PÚblico In-
w
(J1
o
terno
1.2.1 Datilografia e
reprodução
1. 2 . 2 Aplicação
-
I-
1.2.3 Tabulação do
resultado
-
I-
1.3 Divulgação à Direção
-
2. Revisão do trabalho
3. Datilografia
4. Divulgação
11. Etap:!
~
�~
Discriminação
1986
1987
~t. OJt. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Ju1. Ago. Set. Out. Nov. Dez. OBSERVAÇÕEc
1. Elaboração dos questionários p/ PÚblico
I
Externo
-
1.1 Datilografia e reprodução
; 1. 2 Aplicação
1.3 Tahllação dos resultados
~
r---
II
~
2. Revisão do trabalho
2.1 Datilografia
3. Confrontar os re-
sultados (I/U)
, Divulgação dos re..,.
sultados
4.1 Reuniões de melhorias
4.2 Execução
·UI. Etapa
I
I
I--
,
I
i
I
!,
!
!
i
I
~
I-
I--
I---
I
I
�~
piscriminação
1986"
~t. rut. Nov •
1987
Dez. Jan. Fev.
Mar. Abr. MaL Jtm. Jul. JIq:J. Set. rut. Nov. Dez. OBSERVAÇÕEl
'. Avaliação da I e 11
Etapa
.1 Malá direta
.2 CaiXa de sugestões
f---
.3 Estatísticas
.
�CONCLUSÃO
Sentimo-nos muito gratificadas com a
trabalho,
realiza(;ão
pois corseguimos que se tornassem mais
nos muitos dos problemas dos quais sabíamos a
desse
claros
para
exist~ncia,
mas
nao sabíamos que tamb~m incomodavam ~s demais colegas. A clareza de dados que obtivemos com esta pesquisa
proporcionou-
-noS uma visão bem real da nossa problemãtica, principalmente
no que se refere ao relacionamento interpessoal.
Foram de grande valia todas as sugest6es apresentadas na
questão n 2
In onde estava prevista uma listagem
que visavam a melhoria do funcionamento da
dos
aspectos
Biblioteca.
agora trabalhar para que realmente se concretizem
as
Vamos
melho-
rias idealizadas.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1.
INSERÇÃO da Biblioteca Central no Sistema
UNISINOS, Coord. por Luiz Marobin.
são
SINOS, 1986.
13') p.
Acadêmico
da
Leopoldo, UNI-
2. MAROBIN, Luiz. Biblioteca_ Centra) da UNISINOSj
Acervo e Uso.
são Leopoldo, UNISINOS, 1983.
História,
133 p.
3. UNISINOS. Relatório de Atividades 1985.
1986.
186 p.
Leopoldo,
353
são
�ANEXO I
A BIBLIOTECA VISTA POR SEUS FUNCIONÁRIOS
1. Há quanto tempo trabalha na biblioteca?
2. Conhece a UNISINOS como um todo?
3. E a biblioteca?
4. Descreva sua função deta1hadamente.
5. Encontra alguma dificuldade para o desenvolvimento de suas
tarefas? Quais?
6. Como é o seu relacionamento com a chefia? Caracterize-o:
7. Cowo é o seu relacionamento com os colegas? Caracterize-o:
8. Como é o seu relacionamento com as colegas bibliotecárias?
Caracterize-o:
9. Descreva como se sente no seu ambiente de trabalho, envolvendo os seguintes itens:
- condições
f~sicas:
- salário:
- horário:
- outros:
10. Você teria sugestões para a melhoria do seu próprio serviço e da biblioteca em geral? Cite-as:
354
�l-
Q
'\ '.
355
L-
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
A Biblioteca Central da UNISINOS e o seu público interno.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Thorell, Ana maria Vasconcellos
Jungblut, Silvia Maria
Oliveira, Sueli Ferreira Julio de
Salazar, Vivian
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Primeira etapa de uma pesquisa realizada com o público interno da Biblioteca Central da Unisinos, constando da aplicação de um questionário, incluindo 10 perguntas respondidas pela totalidade dos funcionários (44). Constatamos que os próprios funcionários apresentavam falhas no seu modo de ver e julgar a Biblioteca, por isso, fizemos um apanhado dos aspectos positivos e negativos a partir dos resultados dos questionários, donde resultou uma visão global e real da problemática da Biblioteca.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3533/SNBU1987_019.pdf
d8172752e7b0f41f890518dc02053cc2
PDF Text
Text
CD~:
CDD:
02:658.054
021.658.314
BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA: UMA ANÁLISE
DO TRABALHO BIBLIOTECÁRIO
RACHEL JOFFILY ABATH
Mestre em Administraçã~~b
Professora do Departamento
de Biblioteconomia e Documentação da UFPb.
RESUMO
Este estudo focaliza a relação do bibliotecãrio com seu trabalho: seu grau de motivação, de sa
tisfação, de enriquecimento de atividade e oportunT
dade de se desenvolver pessoal e profissionalmente~
Foi utilizado o Modelo Caracterlsticas do Trabalho,
de autoria de HACKMAN e OLDHAM e são apresentadas al
gumas propostas sobre melhoria do trabalho bibliote
cãrio.
Palavras-chave: Enriquecimento do trabalho-biblioteca.
Biblioteca - enriquecimento do trabalho.
Motivação - trabalho bibliotecãrio.
1.
INTRODUC~O
O relacionamento entre o homem e seu trabalho
tem
sido
objeto de estudos sistemãticos hã mais de um século e abordado sob
diversos pontos de vista, vem despertando cada vez mais o
inte-
resse de estudiosos deste assunto.
Através de estudos, é posslvel observar que virios fatores como as tarefas repetitivas e rotineiras, a ênfase
dada
ã
burocracia, o desconhecimento por parte do empregado da finalida
de e do valor do seu trabalho parJ a organização, estão concor rendo para que o trabalhador se torne cada vez mais insatisfeito
357
�e alienado das atividades que lhe dizem respeito.
No campo da Biblioteconomia, ainda hã poucos estudos so
bre o nlvel de satisfação do bibl iotecãrio com seu trabalho.
Num
levantamento realizado por WITTINGLOW e MITCHESON (1984) entre,
aproximadamente, seis mil artigos sobre satisfação no trabalho,
seis tratam de satisfação do trabalho de bibliotecãrio,
tendo
usado cada um destes estudos medidas diferentes as quais forneceram respostas para vãrios aspectos do problema.
Este estudo enfoca a relação do bibliotecãrio e do auxi
1 iar de biblioteca com seu trabalho:
seu grau de motivação, de
satisfação, de enriquecimento de atividade e de oportunidade de
se desenvolver pessoal e profissionalmente a partir do
Caracterlsticas do Trabalho".
delo,
ea
"Modelo
Segundo o esquema teórico do mo-
motivação interna que faz um indivlduo executar
bem
uma atividade no ambiente de trabalho, e para haver esta motiva
çao faz-se necessãrio ao indlviduo:
- conhecer os resultados do seu trabalho;
- sentir responsabilidade pelos resultados do trabalho;
- perceber a significação do seu trabalho.
De acordo com a mesma teoria, a presença destes três fa
tores
e condição
bãsica para que haja forte motivação
interna,
pois, a motivação no trabalho parece estar mais relacionada com
a forma, como as atividades são planejadas do que com a
sição das pessoas em executã-las.
Neste planejamento, são con-
sideradas as caracterlsticas do trabalho:
variedade de habili-
dade, identidade com a tarefa, significação da tarefa,
mia e retroalimentação do trabalho.
358
dispo-
autono-
�2.
A PESQUISA
Numa tentativa de contribuir para o conhecimento do tr!
melh~
balho bibliotecirio e de verificar se hi possibil idade de
ri-lo no sentido de promover uma maior integraçio entre os indi
vTduos e as atividades que executam, este estudo objetiva:
a)
analisar o grau de enriquecimento do trabalho
do
bi-
bliotecirio;
b)
verificar as possibilicades de aplicaçio de
programas
de enriquecimento de trabalho na biblioteca.
Esta pesquisa foi fundamentada na Teoria de Enriqueci mento de Atividade e, sobretudo, no Modelo de CaracterTsticas do
Trabalho, desenvolvido por HACKMAN e OLDHAM (1980).
Seu universo compreendeu bibliotecirios e auxiliares de
biblioteca da Universidade Federal da Púralba (UFPb), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade de
lia (UnB).
BrasT-
Justifica-se a escolha das duas primeiras universi-
dades por serem suas bibliotecas estruturalmente diferentes
tralizada e descentralizada) e se situarem em regiões de
de desenvolvimento distintos, tendo as mesmas
institucionais.
(ce~
nTvel
caracterTsticas
Quanto a UnB,foi incluTda por possuir
caracte
r;sticas institucionais diferentes (fundação publica) das
duas
anteriormente mencionadas e pelo trabalho ali realizado.
Na definição da amostra, foi utilizado o metodo da amos
tra densa de COLEMAN (1958).
A amostra apresenta 50% do
total
da populaçio, send0 constituTda de 96 bibliotecãrios, 79
auxi-
liares de biblioteca, dos quais 78% pertencem ao sexo feminino.
Na coleta de dados, foram utilizados dois tipos de instrumentos:
questionirio "fechado" elaborado pelos autores
da
teoria, tradu. ido e adaptado pela autora desta pesquisa e inti-
359
�tulado "Levantamento
Oiagn~stico
do Trabalho" (LOT); questioni-
rio "aberto" elaborado pela autora deste trabalho, para
permit~
a anilise qualitativa e complementar estudos estatísticos.
Am-
bos os questionirios foram orientados para as atividades das pe!
soas em suas respectivas bibliotecas.
Na coleta de dados,
ram levadas em consideração todas as recomendações dos
fo-
autores
qua~
do modelo, tanto referentes às instruções aos respondentes
to às condições necessirias ~ sua validade.
As variãveis operacionalizadas foram referentes aos indi víduos e às organizações.
Em rel ação aos indivíduos foram con-
sideradas as características:
sexo, faixa etiria, categoria pro-
fissional (bibliotecirio e auxiliar de biblioteca).
Quanto
organização, foram consideradas as características:
natureza da
organização (autarquia, fundação publica) e o tamanho da
à
organ~
zação (biblioteca central e bibliotecas setoriais). Na UFPb foi
feito, tambem, um estudo de nível de enriquecimento de trabalho
de acordo com a atividade que a pessoa executa.
Atraves de que!
tionirio, mediu-se vinte variiveis que se referem às caracterís
ticas do trabalho, aos estados
psicol~gicos,
à satisfação com o
ambiente e ao crescimento individual do empregado.
Os itens foram medidos na Escala de Sete Pontosde Likert
e para cada variivel 7 indica o grau miximo.
A medida de
cada
variivel foi determinada por um índice calculado manualmente
de
acordo com o guia para indexar o LOT.
Os dados obtidos foram tratados pelo computador atraves
do pacote estatístico SPSS.
3 - RESULTADOS
O mais alto grau de enriquecimento foi alcançado nas bi
bliotecas da UFRJ, estruturalmente descentralizadas, nas
360
quais
�os bibliotecários e auxiliares de biblioteca estão bastante satisfeitos com o grau de variação das atividades que executam as
oportunidades de realização de tarefas completas e constatar os
resultados das mesmas, a percepção do valor do seu trabalho para o usuário e para a própria organização e a
que recebem do seu desempenho:
retroalimentação
(Tabela 3)
- quanto ã Universidade Federal da Paralba (UFPb) cuja estrutura
trabalho
e
parcialmente centra 1 i zada, o grau de enriquecimento
e satisfatório
do
e os funcionários mostram-se motivados;
(Tabela 1);
- na Universidade de Brasilia (UnB), com estrutura
total-
mente central izada, os funcionários não estão satisfeitos com o
nlvel de enriquecimento de suas atividades, concorrendo, princi
palmente, para isto a pouca variação e a repetição de atividades
as quais não utilizam o potencial de capacidade e habilidade da
queles que a executam.
(Tabela 2)
Constata-se, portanto, com base na pesquisa realizada,que
o nivel de enriquecimento do trabalho bibliotecário
e proporci~
nal ao grau de descentralização das bibliotecas - quanto
mais
descentralizada a biblioteca mais enriquecidas são as suas atividades.
Os resultados mostram ainda que na UFPb e UFRJ, o
grau
de satisfação dos funcionários destas bibliotecas em relação aos
seus col egas ê um importante fator motivador.
Essa variável
apr~
senta relação regular com o grau de satisfação geral dos mesmos,
com as oportunidades que o trabalho oferece para o desenvolvi mento individual e o conhecimento do resul tado do seu trabalho.
NaU n B o s r €os u 1 ta dos não f o r n e c e r a m a p o i o c o n s i s t e n t e
ra as relaçces da variável satisfação com colegas.
O grau
satisfação geral dos funcionários apresenta correlação
361
com
p~
de
as
�oportunidades de desenvolvimento pessoal que lhes são oferecidas
e o grau de significação do seu trabalho.
O grau de satisfação
com oportunidade de desenvolvimento apresenta correlação
ainda
com as oportunidades que a tarefa oferece para o empregado rela
cionar-se com outras pessoas, incluindo usuãrio.
A rotina do trabalho bibliotecãrio constitui
blema levantado por esta pesquisa:
05
outro
pr~
resultados indicam que o
nível de rotina estã relacionado com o grau de centralização da
biblioteca.
Quase a totalidade (90%) dos indivíduos que traba-
lham na biblioteca da UnB consideram suas atividades
rotineira~
entr~
na UFPb 66,2% tiveram a mesma opinião e na UFRJ 51,9% dos
vistados.
Porem, como existem grandes diferenças entre os
ind~
víduos que levam o homem a perceber e a desempenhar diferente mente a mesma tarefa, uma atividade que e vista como satisfatória e motivadora por uma pessoa, pode ser vista por outra
maçante e monótona.
como
Assim e imprescindível que, na biblioteca,
estas características individuais sejam identificadas e conside
radas na distribuição das atividades.
Constata-se ainda
rotina do trabalho de biblioteca e mais percebida pelo
que a
homem*
do que pela mulher.
Em relação a oportunidades que o trabalho na biblioteca
oferece para o desenvolvimento das aspirações e habilidades individuais aos seus funcionãrios, metade dos bibliotecãrios
en-
trevistados percebem positivamente estas oportunidades e a maio
ria destes executa tarefas de Referência ou tem alguma forma de
contato direto com o usuãrio.
Segundo estes indivíduos, o for-
necimento de informação ao usuãrio exige que o bibliotecãrio se
mantenha atualizado e planeje novos metodos para melhor
* cãlculo feito atraves da media.
362
/
desemp~
�nhar suas atividades, recebendo resultados imediatos do seu desempenho.
Outros opinam que com a continuidade, o trabalho do bibliotecãrio torna-se rotineiro e oferece poucas
oportunidades de
desenvolvimento e incentivo para progredir na profissão,
do, sobretudo, ã dependência de verbas governamentais.
deviOs auxi
liares de biblioteca levantaram a questão que muitas vezes o ti
aqu~
po de trabalho que se faz numa biblioteca nao e exatamente
le que gostariam de fazer e sentem que têm pouca chance de se de
senvolverem atraves das tarefas que lhes são destinadas.
Quanto ao estudo realizado na UFPb sobre o nlvel de
en
riquecimento de acordo com a atividade que a pessoa executa,
atividade mais motivadora e aquela exercida pelo Setor de
a
1nfo~
mação e Documentação (510), quais sejam, normalizar publicações,
processar emprestimo interbibliotecãrio, realizar levantamento bi
bliotecãrio, sendo estas pessoas, tambem, as que
apresentaram
maior necessidade de desenvolvimento pessoal e aprendizagem, ror
nando-se, assim, mais receptlveis a atividades enriquecidas.
Quanto ã motivação para o trabalho bibliotecãrio, as mu
lheres se destacam mais do que os homens, maior necessidade
desenvolvimento pessoal, sugerindo que elas são mais
de
recep~v~s
a trabalho enriquecido.
Essa pesquisa mostrou ainda que a retroalimentação
tem
ampla influencia sobre a motivação dos indivlduos e grande
re-
lacionamento com as demais variãveis do LDT (Tabelas 4, 5, 6).
Todos entrevistados enfatizam a importância da retroal imentação
para seu trabalho.
Portanto, este processo de retroalimentacão
deve ser desenvolvido pelos chefes, supervisores e colegas
os
quais devem informar como estão sendo desenvolvidas as atividades e planejadas oportunidades de conhecer a opinião do usuãrio
363
�sobre os serviços que lhes são prestados.
Em relaçio ao salãrio, observa-se dois problemas: a) nao
hã relacionamento entre salãrios e as demais variãveis do
na UFPb e UnB (Tabel~ 4 e 5);
LDT,
b) hã grande insatisfação com sa
lãrios na UFPb e UFRJ (Tabelas 1 e 3).
Apoiando as teorias
de
seguintes
enriquecimento de atividade, este resultado leva as
conclusões:
nestas organizações o salãrio nao estã relacionado com
o desempenho dos empregados, e este relacionamento e imprescindivel para que salãrio possa ser utilizado com fins de
desempenho e de atingir positivamente o potencial de
dos individuos.
motivar
motivação
Assim, as bibliotecas devem avaliar periodica-
mente o desempenho de seus funcionãrios e, baseada
nestes
sultados, definir todas as recompensas como promoções,
re-
cursos
de pós-graduação, treinamentos, entre outros;
- salãrio não afeta o potencial de motivação destes
viduos.
indi-
Pois, justamente nas bibliotecas onde hã insatisfação s~
larial, UFPb e UFRJ, o potencial de motivação dos funcionãrios ê
mais elevado, acontecendo o contrãrio na UnB cujos individuos es
tão satisfeitos com seus salãrios.
Os entrevistados obtiveram indice satisfatório na variã
vel que corresponde ao crescimento individual no trabalho o que
indica que estes individuos têm tendência a responder satisfatQ
riamente às atividades que ofereçam oportunidades de se
volver profissional e pessoalmente.
Conforme os autores do
delo, necessidade de crescimento pode incluir crescimento
soal. autonomia, estima,
cipação e realização.
desen-
retroalimenta~ão
mo
pes-
de desempenho, parti-
Contudo, os melhores resultados com enrl
quecimento são obtidos quando as pessoas, alem de terem
estas
necessidades, estão ainda satisfeitas com seus chefes, colegas,
364
�salãrio e sentem-se seguras na organização.
Quanto as dema i s vari ãve i s que se referem ao
trabalho:
ambiente d,'
hã satisfação generalizada com chefes e colegas;
na
UnB e UFRJ hã preocupação e insatisfação quanto aos aspectos de
estabilidade funcional oferecida por essas organizações. Entretanto, a UnB apresentou relação positiva entre salãrio
bilidade no trabalho mostrando, assim, quanto maior o
e
esta
salirio,
mais seguro o individuo se sente na organização.
O presente estudo, que nos possibilitou uma
diagnóstico sobre o trabalho bibliotecãrio na ãrea
anãlise
e
universitã-
ria, poderi ser continuado atraves da implantação de um
pro~ra
ma de enriquecimento da atividade nestas bibliotecas.
REFER[NCIAS
BIBLIOGR~FICAS
ABATH, R. Jo Enriquecimento do trabalho: uma anãlise da atividade bibliotecaria na area universitiria. João Pessoa, Uni
versidade Federal da Paraiba, 1985. 200p. (Dissertação
de
Mestrado em Administração):
COLEMAN, J. S. Relational analysis: the study of social organization with survey methods. Human Organizational.
17:28
-36, 1958.
-HACKMAN, J. R. & OLDHAM, G. R,
Addison-Wesley, 1980.
work redisign.
Reading
(Mass)
WITTINGLOW, G. E. & MITCHESON, B. Job satisfaction among library staff, Journal of Librar;[ Administration, ~(4):61-9,
Winter, 1984.
365
�TABELP, 1
-
RESULTADOS OBTIDOS NA UFPb E OS OBTIDOS
POR OLDHAN, HACKMAN E STEPINA
I
Variãvel
HAB
I DE
STA
AUT
RTR
RCO
REL
SPT
RPR
CRT
SGE
MOT
sOo
SSE
SSA
SCO
SSU
IN 1
IN2
I NC
IPM
I
OLDHAM, HACKMAN
E STEPINA
UFPb
IMedia
Desvio
Parlrão
4.6901
5.1338
5.4662
4.9282
4.8606
4.4915
5.4S31
5.3042
5.3394
4.6507
4.9479
5.1549
4.9423
4.9648
2.4296
5.6535
5.5211
5.5958
4.1704
4.8887
130.0386
'.1786
1.1028
1.2272
1.4345
1.1784
1 .5942
1 .2798
1. O128
0.5900
'.8097
1.0250
0.7835
1.3331
1.3636
1.3921
1.2060
1.3388
1.1246
0.6466
0.716B
65.3581
366
Media
4.53
4.65
5.49
4.78
4.81
4.06
5.46
5. 10
5.40
5.04
4.65
5.50
4.74
4.76
4.16
5.31
4.79
5.64
4.23
4.93
122.10
Desvio
Padrão
1. 57
1. 44
1. 25
1. 39
1.34
1.58
1. 31
1 . 14
0.96
1. 14
1. 27
0.89
1. 33
1 .48
1. 66
1. 02
1 .57
1.22
0.81
0.86
69.41
�TABELA
2 - RESUL'c ALJOS OBTIDes N,A. UnB E OS OBTIDOS
POR OLDHAt-'"
HACYMAN E STEPINA
~------
UnB
Variãvel
HAB
IDE
STA
AUT
RB
RCO
REL
SPT
RPR
CRT
SGE
MOT
SOD
SSE
SSA
SCO
SSU
IN1
IN2
INC
IPM
t-'Ied i a
Desvio
Padrão
3.6640
4.8840
5.4100
4.6280
4.6240
3.7420
5.0540
5. ,220
5.4900
5.1060
4.5620
5.4440
4.4100
4.1800
4.2700
5.4640
5.1540
5.5060
4.3280
4.9460
105.7211
1.2923
1. 3855
1.2440
1.3303
1.3394
1.6832
1.2198
1.0664
0.6935
0.7355
1.0817
0.8945
1.2959
1.2196
1 .4364
1.1006
1.1643
1.6396
0.6664
0.9298
60.9131
367
OLDHAM, HACK~AN E
STEP J N.A,
Media
Desvio
I Padrão
4.53
4.65
5.49
4.78
4.81
4. 06
5.46
5.10
5.40
5.04
4.65
5.50
4.74
4.76
4.16
5.31
4.79
5.64
4.23
4.93
122.10
1. 57
1. 44
1. 25
1. 39
1. 34
~
, )8
1. 31
1.14
0.96
1. 14
1. 27
0.89
1. 33
1. 48
1. 66
1. 02
1. 57
1. 22
0.81
0.86
69.41
�TABELA 3 - RESULTADOS OBTIDOS NA UFRJ E OS OBTIDOS
POR OLDHAM, HACKMAN E STEPINA
L-rtJ
Variãvel
HAB
IDE
STA
AUT
RTR
RCO
REL
SPT
RPR
CRT
SGE
MOT
SOD
SSE
SSA
SCO
SSU
IN 1
IN2
INC
IPM
Média
4.5759
5.2241
5.6352
5.4463
5.0463
4.6963
5.6593
5.5500
5.4130
5.1315
5.0333
5.4852
5.0093
3.6259
2.3889
5.5759
5.2907
5.6593
4.2796
4.9870
146.5000
Desvie,
Padrã:
1.3350
1.2323
1.2425
1.1441
1.2151
1. 30ú6
1.2773
0.9929
0.7451
0.9117
1.0277
0.9452
1.2018
1.4857
1.3270
0.9880
1.4910
1.2937
0.6606
0.8267
63.8901
368
DL DHAM , HACKMAN e
STEPINA
Desvio
Média
Padrão
I
4.53
4. ,; 5
5.49
4.78
4.81
4.06
5.46
5. 1 O
5 40
5.04
4.65
5.50
4.74
4.76
4.16
5.31
4.79
5.64
4.23
4.93
122.10
1 .57
1 .44
1. 25
1. 39
1. 34
1. 58
1. 31
1 . 14
0.96
1. 14
1. 27
0.89
1. 33
1. 48
1. 66
1. 02
1. 57
1. 22
0.81
0.86
69.41
�TABELA 4 - COEFICIENTE DE CORRELAÇAO DE PEARSON ENTRE AS VARIAVEIS DO LDT - UFPb
MAS
HAR
w
O'l
CD
IDE
STA
AUT
RTR
RtO
REL
SPT
RP R
tRT
S6E
MOI
SOO
SSE
:lSA
SCO
SSU
INI
102
INC
:PH
1.00
IOC
0,21
1.00
STA
0,29+
0,21;
1.0C
AIJT
0,46*
0,21
0,46·
1.00
RTR
0,27
0,2.:1
0,40·
O,]a"
1.00
RCO
1'),32+
0,07
0,34+
O,4S'
0,44*
1.00
,l(L
0,45*
0,24
0,40·
0,35+
0,41*
0,30
1.00
IPI
0,13
0,10
0,47*
0,31+
0,42*
0,3]+
0,25
1.00
WP.
-0,01
0,05
0,06
0,10
0,15
0,03
0,06
1.00
CRI
0,02
0,00
0,09
0,25
0,17
0,29+
0,00
0,30+
0,07
1.00
SGE
0,3(1+
0,02
0,34+
0,34+
0,35+
0,37·
0,32+
0,56·
0,14
0,37·
. . -,oJ
M:JT
0,27+
0,07
0,21
0,31
O,U
0,06
0,14
0,21
0,10
0,'714
1.00
soa
0,42*
0,16
'1,42"
0,l6"
:l,2a"
0.34'"
0,27
0,35+ ~O,10
0,30+
0,4)*
o.n'}
1.00
SSE
0,16
-0,0.1
0,22'
::l,;4
0,:0
O,Z!]
J ,1\
',111'
-0,0'
0,16
0.32"
-0.03
0,6\
SSA
0,\2
O.O~
Cpj
0,12
0,12
0,(1
O,~l
O,IB
0,07
0,12
0.32" -1).02
0,02
O,IC
1.00
SCO
0,29+
0,06
O.JS~
0,-1J'
0,36"
0,52*
C,ll
0,'3'
-o ,02
o,J ••
0,56-
0,16
0,57·
0,42*
O,2~'
1.00
SSU
0,26'
0,05
0,34
0,3"'"
O,?9"
O,~,I.
0,\3
0,32' -0,23"
0,32'
0,4)·
~
0.59
0,46*
OtU·
0,67'
1.00
W
0,13
0,08
O,2s"
0,10'
0,22'
O,ZI'
O,lJ
J,]4'
-0,08
O..lO
0.Z7'
O,~O
0,'2
-O,?'
-0,0'
0,2<-
O,Z"
1..:')
IN2
0.11
0,16
O,le
-),11
" ..j6
0,';4
0,02
O,O~
-0.:J7
0,10
0'-.':
O.ZI
O,'"
,O,::',,
--),':11
IJ,'J.;
1,11
:-,:1'
(,\[
G.IS
0,13
o.:q"
".:3'
O,ZO'
O.'~
0,19
0.211+
-0.10
~.,.
.:.-:
1.:~
·'.:1
-0,03
-O.':i1i
0.21
C.:~·
;.":.;.
:p~~
J.:~-
':l,::;'
;',11-
O';.lt
0,54.
o,Ja·
o,~s"
C,::I1
o.!!
:i.J.
'1,,;'
),.1!·
0,1-1
o,~~
I) • .u'
::.':J"
.p -:
o,CO!
"'p < 0,01
'p < 0,05
-0,01
-0,13
,!)JI
•
1.00
~.vt)
~.~J.
1.00
:. ~1
" H
1.:1';
�TABELA
l~~
H.-9
5 _
COEFICIENTE DE CORRELAÇAO DE PEARSON ENTRE AS YARIIIYEIS DO LDT - UnB
sr&
A1H
~TR
RCO
REl
HAB
1,00
I DE
0,39'
1.00
SH
0,44'
0,18
1,00
AUT
0 • .)1+
0,37+
0.33+
RTR
0.26'
0,36' 0,14
ReG
0,1"
0,2"
0,15
0,30'
o,st
1,00
REL
0,41
O,2'l
~,"
O,~6
C,20
0,46
spr
'J,J(l'
0,.11+
a,"''::
O,JZ+
J,ZJ
'1,::2'
O,za'
,
SPT
RP!!:
CRT
SCE
M~r
soa
sse:
SSA
seo
551)
..
.
-1,00
0,15
0,16
C,I~
0,1"
0,18
0,22
CRT
0,011
0,2"
o,ce
~J.oD~
0,22
0,36 10
0.27'
0,43+ 0,23-
1.00
SGE
0,18
O,J1'
0,3<
~,JS'
0,13
0,10
0,25'
0,51' 0,20
O,la'
1,00
W
HOI
0,22
0,09
0,01
O,I~'
0,11
O,Of
0,07
0,24
-0,:9
o
soa
0,33+
0.43+ 0,48· 0.46· 0,33"
0,41+ O,5?* O.~4'" 0,11
0,36"
0.56· 0,15
1.00
SH
0,26"
0,16
0,34+ 0,34" 0,22
0,40+ 0.41+ 0,17
0,15
0.15
0,36'" 0.26'
0,46* 1.00
0,06 ·0,13
0,14
0,11
0,15
0,3;(
0,44+
0,43+
0,1':1
.j,!E*
J,21'
0,36+
G.1S
'},'Jc,
'J.;~
(I,'Je
-O,-:S
0,15+
l.CO
,O,~5
,",OI
O,2S'
0,16
0,04
0,01
0,09
0,02
0,26'
O,2S'
0,5.1·
0,42+
0,32'
0,21;'
'I ,lISA.
O.36~
551!
0,22
0,13
0,20
0,15
0,29'
0,45·
'1,3;"
D,IS- ·0,-)1
lHl
1),16
-c,':!'
O,CIj
-~,i2
lfiZ
.0,02
-.\l,11
-c,':),
-J,25
1NC
0,13
·0,02
,1,'0
·O,~l
IPM
0,59'
0,59* 0,17' 0,57·
P < 0,001
+
P < o,OI
p ~
0"'5
·0,08
1,00
sc~
•
!i'!!I
1,00
0,10
·0,06
PIC
1,00
·0,01
SI'
[N2
1.00
0,13
RPR
-....J
pn
1,00
O,lI' 1.00
e,27"
1.00
D,C]
~o,rn
0,2'1
0,03
-O,CI}
O.~l" o.~:
i ,r;.;
.),li
'J,lq
o,O::!
~v,lJ
1,::l~
~'i,i5
-0,":2
-\)/:1.1
-O,lf
1,11 -,~.~,!
-G.:·,·
:',05
_,},~.
-1J.:a
~,~1'
C,;;I' -C,,;
':'/1
-0,1):
1),1.1
0,00
-o.'JJ
),.1,"".; ,:J
0,':'01
",20
1), ,.
.,) ,t~l.
·l,".lI'
0,72·
J.5~·
0,18
~.~2"" .O.~f:;
0,.10· ·j,Oi
-O",~
J,5("
C,lO" 0,19
0.35·
~,Z~·
O,S:'
0:':1:'
.j,)]+
1.1Jr:
1),15
1.:C
-oJ,18
1.1CJ
�C)
Cl
"
~.
c...:
c.
o
c
c
'"
'"
'"
o
o
::
C'1
,,)
g
~
w
o::
tZ
w
c;,
C:'O
o0c:;'
'=to
o
'"
;z:
g
C>
Vl
co
~
.
o
'7'
o::
..:
o
o
:::
cr
o
~
'1
o
:!l
w
o..
<-.>
o
o
o
'"
'"
ooóoo~õô
C>
k(
L>
ex:
....J
W
~.~.
o:
o::
C>
......
o
+
G
Ó
C>
...._
~
o
o
Co
Ü
'"Ô o
U
W
o
Cl
,-"
t-
:z:
~
~
'"
.~
'"u
«
d
.
o
o
o
Ó
~
m
J
o
o
~.
o
o
.
o
l'
õ
C>
w
o
u
'"
0"000000
u..
w
C>
~
o
~
oo~,~oôo
u
c
c
o
CJ
~
r-.
c.:
w
o
o
,...,
(~
C
O
O·
r..;.
çJ
'"
O
c_
o'
o
o
o
o
o
o
.-.
c>
'..J
.::>
ü
c·
Co
Õ
371
c
G
<n
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Biblioteca Universitária: uma análise do trabalho bibliotecário.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Abath, Rachel Joffily
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Este estudo focaliza a relação do bibliotecário com seu trabalho: seu grau de motivação, de satisfação, de enriquecimento de atividade e oportunidade de se desenvolver pessoal e profissionalmente. Foi utilizado o Modelo Características do Trabalho, de autoria de HACKMAN e OLDHAM e são apresentadas algumas propostas sobre melhoria do trabalho bibliotecário.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3534/SNBU1987_020.pdf
b1d61e84f9bf5ab2d4cc127f501be15a
PDF Text
Text
CDU 023.5:371.31
TREINAMENTO PARA AUXILIARES BOLSISTAS
DA BIBLIOTECA CENTRAL
DA UFRGS
Beatriz Marona de Oliveira·
Miriam Velci Barcellos Fernandes·
RESUMO
Experiência da Biblioteca Central no treinamentode
auxiliares-bolsistas.
Apresenta parte teõrica e prática de um plano de
treinamento. Infere que o Metodo de Orientação e o recomenda
do para essa categoria de auxiliar e apresenta conclusões so
bre o plano de ensino.
Palavras-chaves: Treinamento de pessoal auxiliar: Bibliotecas
Bibliotecas: Treinamento de pessoal auxiliar
Pessoal auxiliar: Bibliotecas: Treinamento.
• Bibliotecárias de referência responsáveis pelo treinamento
da Biblioteca Central da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
373
�INTRODUC~O
1980,
A Biblioteca Central da UFRGS realiza, desde
treinamento para os auxiliares que desempenham atividades no
Departamento de Atendimento ao Publico - DAP, tendo como meta
a sua formação ou seu aperfeiçoamento.
Nossa experiência revelou que e de extrema importância o treinamento dos auxiliares, pois antes dos mesmos serem
treinados em serviço, e preciso que tenham conhecimento do 10
cal onde trabalham para que entendam sua estrutura.
O pessoal auxiliar constitui-se de funcionários e de
bolsistas. No presente trabalho, daremos ênfase aos auxiliares-bolsistas que chegam ate à Biblioteca atraves da Pró-Reitoria da Comunidade Universitária - PRUNI que promove a distribuição de bolsa-trabalho aos alunos carentes. Assim, eles
procuram a Biblioteca como local de trabalho pela necessidade
econômico-financeira, já que precisam trabalhar para estudar.
Acreditam que alem da remuneração recebida pelo seu trabalho,
a proximidade com os livros lhes facilitará o acesso à informação e à cultura.
O valor da bolsa-trabalho e de 55% do salário minimo.
Esta baixa remuneração possibilita que ao surgir uma
oferta
de valor mais alto, estes alunos troquem o trabalho na Univer
sidade por outro.
A partir das entrevistas realizadas com os referidos
auxiliares e do treinamento feito ao longo destes anos, chegou-se às seguintes conclusões:
- que deve haver dois tipos diferenciados de treinamento; um
para o auxiliar que possui vinculo empregaticio coma Universidade e outro para o auxiliar-bolsista que se constitui
num auxiliar transitório;
- que sendo a transitoriedade de muito pouca duração nos ulti
mos tempos, não se pode dar tarefas que envolvam muito tempo no ensino/aprendizagem das mesmas;
- que as tarefas que eles vão desempenhar devem ser simples;
- que há auxiliares-bolsistas do Curso de Biblioteconomia que
possuem alguma~ noções do que seja o trabalho ~uma bibliot!
ca, auxiliares-bolsistas de outros cursos que tem ou não n~
ção do que seja uma biblioteca e auxiliares-bolsistas do lQ
374
�grau que estão trabalhando pela primeira vez e talvez entrando numa biblioteca também nesta oportunidade;
- que a partir do exposto, o treinamento recomendado para e~
te auxiliar da Biblioteca Central é o "Método de Orientação". Este Método tem como objetivo informar, numa primeira etapa, sobre os aspectos gerais do local onde ele trab~
lhará. Depois desta fase, é feito o treinamento em serviço
que não será tratado aqui por ser variável.
Procuramos aplicar um plano de treinamento que
se
constitua num processo integrado de desenvolvimento cognitivo, fisico e afetivo, para fugir da diretriz comumente segu~
da. "Aqui está o lugar de trabalho, o equipamento, a tarefa
para realizar e o manual de procedimento (se existe).
Boa
Sorte."a A necessidade de integração nestes trés niveis foi
claramente constatada na avaliação diagnóstica feita após as
primeiras semanas de ambientação. A partir da entrevista que
tem o objetivo de identificar a existência ou ausência, nos
auxiliares, de pré-requisitos, habilidades e necessidades,
tem-se constatado que eles trazem a expectativa de bom ambiente de trabalho, desconhecem totalmente a estrutura de org~
nização e funcionamento da Biblioteca, constatam a complexidade da organização e entram em contato com vocabulário técnico totalmente novo para eles.
De posse destes dados, partimos para a estrutura do
plano propriamente dito. Todo plano de treinamento, seja ele
a nivel de orientação ou instrução deve responder as seguintes perguntas que determinam os itens a serem observados na
sua montagem:
Pa ra quem ens i na f'. - respond i do pelos DADOS DE I DENTI FICAÇ/I:Q
Para que ensinar - respondido pelos OBJETIVOS
O que ensinar
- respondido pelo CONTEODO
Como ensinar
respondido pelas ATIVIDADES
Como avaliar
- respondido pela AVALIAÇAO
A seguir, faremos um breve comentário sobre cada uma
das partes, apresentando no Anexo 1, o plano de orientação de
a EVANS, G. Time for decision: yesterday, today and tomorrow;
training the new breed librarian. Special libraries.
New York, 70(5/6):209-18, 1979 apud DURO, Y.Z. Trelnamento de pessoal e instrução de usuários em biblloteca
TnTãnt~luven~~:' -Porto Alegre: pUt, 1982:- p.28
375
�senvolvido pela Biblioteca Central.
DADOS DE
IDENTIFICAÇ~O
Os dados de identificação vão determinar a identidade do plano propriamente dito. Para isso, há necessidade de,
alem de nomear a atividade, definir a carga horária destinada
ao treinamento, o numero de treinandos envolvidos e a caracte
rização (procedência, faixa etária, interesses e/ou expectatl
vas em relação ã atividade) dos mesmos.
2
OBJETIVOS
Quando nos propomos a organizar o ensino, estruturan
do-o de maneira a atender as reais necessidades do aluno, um
ponto fundamental e a formulação dos objetivos.
Estes podem ser classificados em gerais e espec;fiCOSo
Os objetivos gerais caracterizam-se como resultados
de aprendizagem mais vastos, alcançados a longo prazo. Indicam processos mentais internos e são expressos atravês de ve~
bos de ação não observáveis, tambem chamadas de palavras abertas como: conhecer, saber, compreender, dominar. Possibilitam
mais de uma interpretação.
Os objetivos especificos caracterizam-se por expressarem comportamentos concretos e mensuráveis a curto prazo.
Definem o que o aluno deverá fazer, constituindo-se de verbos
de ação observáveis, tambem chamados de palavras fechadas como: reconhecer, identificar, listar, comparar. Excluem
mais
de uma interpretação.
Os objetivos gerais são alcançados atraves dos objetivos especificos. Ambos devem ser formulados de maneira clara que comunique nossa intenção tão exatamente como a compreendem.os.
Sintetizando. podemos afirmar que um objetivo deve:
traduzir o que o aluno deverá fazer e não o professor,
2 revelar um comportamento a ser apresentado pelo aluno,
3 especificar o tõpico em relação ao qual o comportamento
376
�do aluno deve ser direcionado,
consequ~ncias (produto) de uma aprendizagem.
4 representar as
3
CONTEODO
Selecionar criteriosamente o conteudo para um plano
de ensino e fundamental devido as implicações para a aprendizagem.
o conteudo da materia de ensino constitui-se num con
junto estruturado de conhecimentos organizados de forma a ensejar ao aluno a obtenção de informações e de saber usar obj~
tivamente este conhecimento, aplicando de forma adequada
em
novas situações.
Na elaboração do conteudo, deve-se buscar a
melhor
maneira de comunicar o conhecimento aos alunos. Precisa-se
partir de um determinado corpo de conhecimento selecionado e
organizado previa e criteriosamente. A forma como o conteudo
e selecionado, organizado e proposto ao aluno, pOderã facilitar ou dificultar sua aprendizagem. Para a orientação quanto
ao uso da Biblioteca Central utilizou-se a chamada abordagem
dedutiva que parte do geral para o especlfico.
Segundo Wiener b , "não e a quantidade de informação
emitida que e importante para a ação, mas antes a qualidade e
a quantidade de informação capaz de penetrar o suficiente num
dispositivo de armazenamento e comunicação, de modo a servir
de gatilho para a ação".
Ao selecionar o conteudo deve-se levar em consideração os objetivos que se pretende alcançar, as condições previstas para atingir os objetivos propostos (materiais disponI
veis, condições ambientais, etc.); o critério de avaliação adotado e a precisão quanto ã distribuição ~ tempo.
As atividades são os velculos utilizados para desenvolver os conteudos que permitem atingir os objetivos previstos.
b WIENER, N. The human use of human beings. Boston, Houghton
Mifflin, l~ apua-UNTVE~I~FEDERAL DO RIO GRANDE DO
SUL. Faculdade de Educação. Laboratório de Ensino Superior.
Planejamento e organização do ensino. Porto Alegre, Glooo;-]rasl11a,-INL, 1974. p~21.
377
�A estrutura do conteúdo define o tipo de atividade.
Na Biblioteca Central foram desenvolvidas atividades como p~
lestra, visita orientada e exerc'cio pritico na Orientaçio
no uso da Biblioteca. Como instrumentos foram usados aqueles
relacionados no plano anexo.
Na organização seqÜêncial deste conteúdo e importan
te que se esquematize a seqÜência de aprendizagem pois isso
permite evitar erros oriundos de omissio de etapas fundamentais na aquisição do conteúdo relativo a um determinado campo de conhecimento. O importante é que o dom'nio do conteúdo
se faça gradativamente. Este compõe-se do tema que identifica o assunto e de tópicos que relacionam os diversos itens a
serem desenvolvidos.
4
AV ALI ACJ{O
Ensino e avaliaçio estão estreitamente relacionados
pois é através desta que se tem a possibilidade de verificar
as mudanças evidenciadas pelo aluno durante o processo
de
aprendizagem.
Diferentes conceitos de ensino determinam diferentes conceitos de avaliação e, por conseqÜência, diferentes e~
trategias de medidas.
Baquero (1983) em seu trabalho, "Avaliaçio de apre!
dizagem, perspectivas teóricas", focaliza duas perspectivas
poss'veis dessa relação ensino-avaliaçio:
Tipo 1 - perspectiva unidimensional que caracteriza
o ensino como uma transmissio de conhecimento. Nesta perspe~
tiva, a avaliação t~m função classificatõria com o objetivo
de medir os comportamentos de ordem cognitiva. Utiliza
os
testes como instrumentos e e aplicada geralmente no final de
um per'odo determinado.
Tipo ~ - perspectiva multidimensional que se apoia
na proposta de Gagne C apud Baquero (1983) que afi rma :"ensfnar
c GAGNr,R.M. Como se realiza a aprendizagem. Rio de Janeiro
Livro Tecni~1'971 apua BA'Q"UERO, R.V.A . . Avaliação da ã
p~endizagem.
In: MOREIRA, M.A., org. Ação docente na u=
niversidade. Porto Alegre, Ed. UFRGS,--,-g"g3.
378
�significa organizar as condições externas, adequadas ã oco rr~ncia da aprendizagem", isto ~, a aprendizagem não se
restringe somente ao processo cognitivo, envolve modificações
tambêm nas ireas afetivas ou psicomotoras.
Esta perspectiva não pressupõe que o aprendiz seja
um elemento que recebe e registra aquilo transmitido
pelo
professor. Hã uma preocupação em conhecer o que o aluno traz
para a situação de ensino (identificação. da existência
ou
ausência de habilidades e prê-requisitos). em determinar as
mudanças ocorridas no comportamento (cognitivo e afetivo) fa
ce aos objetivos propostos e verificar se efetivamente
se
processou a aprendizagem.
A avaliação assume aqui. um carãter sistemático. di
retamente vinculado ao processo de ensino-aprendizagem. Ela
se processa antes (função diagnôstica) durante (função
de
controle) e após (função classificatôria). Utiliza
testes,
fichas de observação e instrumentos elaborados de acordo com
os objetivos propostos.
A Biblioteca Central, na Orientação no uso da
Biblioteca para auxiliares-bolsistas, utiliza a avaliação multidimensional. desenvolvendo as funções de diagnõstico e de
controle, ji que a classificatõria não cabe neste tipo
de
trabalho.
A seguir, ê apresentado um quadro com as funções da
avaliação.
379
�'UNÇÔES DA AVALIAÇ~
..
DIAGNOSTICO
- determinar I presença ou
ousêncl. d. hobilldad.
./ou pr'-requi,ltol
o. cou...
- ldentllicor
d.
""otld.. dlliculdod .. na
,-PROPOS
aprendizagem
..
CONTROLE
CLASSIFICAÇAO
- Informar O profllsor • O
aluno IObr. o r.ndimen-
to da aprendi"'gem du'
rlnt. O desenvolvimento
dai attvk1ades lICola,n.
- clOllll1co< OI olunoa 10 fim de um um",r., eno
ou CUra0. lIgundo nf,
VIi. de aproveitam.nto
- localizar defid'nc . . . .
organillçio do enlino,
de modo. possibilitar
formulações no mesmo
leplicaǧo d. tkniClI de
recuperação lO aluno.
r.
- geralmente compor••
"AVALIAÇAo ••
,i.temêtico d. dado.
por meio da qual .,
w
00
O
I f-- OBJETO
ME D
•
determinam as mu·
dança. de comporta'
mento do aluno I
em que medida estas
mudança. ocorrem",
(BLOOM.1971}
- comportamentos cogniti.
VO, afetivo. p,icomotor
- comportamentos cagniti·
VO, afetivo. psk:omotor
mentas cognitivos. às veas comportamento psicomotor e ocasionalmente
te compo"ameflto afetivo
- no inIcio de um semes-
I f-- ~POCA
~
tre, ano letivo ou curlO
- durante o ensino, quan·
do o aluno,
evidencie
- durante o ensino
- ao fineI de um semestre,
ano letivo ou curso
- instrumentos especifica·
mente planejados
de
acordo com os objetivos
propostos
- exame, prova ou
final
~c::;~'l,"'1.'ico"r.r"u de-
L-INSTRU
•
- pr'-teste
- teste padronizado de rendimento
- teste diagnóstico
- ficha de obsarvaç50
test~
- instrumento elaborado
pelo profeuor
(Quadro adaptado de:
BLOOM, B. et alii - Handbook on formative and
student learning. N.Y.McGraw HTll Book Co.-,1 971 )
REFERENCIA BIBLIOGR~FICA:
TURRA, C.M.G. et alii. Planejamento ~ ~
e avaliacio. 5. ed., Porto Alegre, PUC-EMMA,
1975.
p.18D.
�CONCLUSOES
o treinamento de pessoal é indispensãvel nas bibl iQ
tecas porque através dele se processa a integração com a equ!
pe e o ambiente de trabalho.
Sendo o auxiliar-bolsista uma figura impar, por ser
ao mesmo tempo usuãrio e trabalhar na biblioteca, o alcance
do treinamento é maior: como aluno vai fazer uso da bibliote
ca na complementação de seus estudos, servindo também
como
elo entre a biblioteca e seus colegas; e como auxiliar, atra
vés do treinamento, identificará a importância de sua tarefa
em relação aos demais serviços da biblioteca. Sendo
também
um auxiliar transitório, conclui-se que a forma de treinamen
to recomendado é o "Método de Orientação".
Quanto ao plano de ensino conclui-se que:
- deve haver uma relação bastante equilibrada entre
o tempo e as atividades desenvolvidas;
- a carga horária deve ser de 6 horas, divididas em
duas etapas: a primeira de exposição de conteudo e
aplicação de exercicios de fixação e a segunda com
a retomada dos pontos não fixados;
- deve haver um periodo de adaptação que antecede o
treinamento a fim de que os bolsistas possam avaliar suas dificuldades iniciais;
a terminologia usada no treinamento seja acessivel para facilitar a comunicação e o entendimento.
ABSTRACT
This paper presents the Central Library experience
in a training program for student assistants. Describes
theoretical and practical aspects of it and infers that
Orientation Method is the best for this level of staff
members. It presents conclusions about the education plano
381
�ANEXO 1
I
PLANO DE ENSINO
DADOS DE IDENTIFICACAO
NOME DA ATIVIDADE: Treinamento para auxiliares-bolsistas, não alunos de Biblioteconomia.
11
2
CARGA HORARIA
6 horas
3
NUMERO DE ALUNOS
3
4
CARACTERIZACAO:
Treinamento para auxiliares bolsistas,
alunos de outros cursos, que não Biblioteconomia e que desenvolvam ativ!
vidades de trabalho na Biblioteca Cen
tral. Como a relação de trabalho
é
bolsa-trabalho, o vinculo é temporário e há necessidade de um treinamento visando uma melhor integração nos
diversos setores. Faixa etária em tor
no dos 20 anos.
OBJETIVO GERAL
Conhecer a estrutura e o funcionamento da Biblioteca Cen
tral, bem como desenvolver habilidades e conhecimentos
que possibilitem condições de trabalho e de
integração
nos diversos setores.
111
OBJETIVOS ESPECrFICOS
2
3
4
5
IV
Reconhecer a importância da Biblioteca Central e sua
relação com o Sistema de Bibliotecas da UFRGS;
Explicar as caracteristicas e o tipo de acervo da Biblioteca Central;
Identificar os catálogos coletivos de livros e periódicos;
Listar os diversos setores que compõem a estrutura or
ganizacional da Biblioteca Central;
Listar os serviços prestados pela Biblioteca Central.
CONTEUDO
TEMA:
Biblioteca Central: serviços e acervo.
382
�Sistema de Bibliotecas da UFRGS
TOPICOS:
2
Biblioteca Centra 1
3
Caracterlsticas e cipo de acervo
- Livros ,. Coleção Ei chenberg
- periôdicos
- Obras de Referência
- Obras Raras
4
Fontes de Informação:
- Catãlogos Coletivos
Livros
Periódicos
- Obras de Referência
Dicionãrios
Enciclopédias
Bibliografias
- Informal - Telefone
5
Estrutura Adlll"Ínistrativa e
- Setores ~ Chefias
-
Referência e Informações
Comutação bibliogrãfica
Treinamento
Empréstimo a domicllio
- Serviços Prestados
y
Organização:
Direção e Secretaria
Aquisição
Processamento Técnico
Referênci a
catãlogo Coletivo
Intercâmbio e periôdicos
Comutação
Obras Raras
QUADRO
Veja folha anexa.
383
�Objetivos Especificos
Conteúdo
Carga
horária
Procedi.entos
Recursos
Atividade
30.in
Palestra
Reconhecer a i.portincia da
Biblioteca Central e sua r!
lação co. o Siste.a de Bibliotecas da UFR6S;
Siste.a de BiblioteCIS da UFRGS
Explicar as caracteristicas
e o tipo de acervo da Biblio
teca Central
Biblioteca Central;
caractertsticas e
acervo
Identificar os catálogos c~
letivos de livros e periõd!
cos
Fontes de Informação:
1h
Cat.Co1etivos, obras
de referência, fonte
inforlla1
Estrutura ad.inlstra
tiva e organizacio: I 30.in
na1 da Biblioteca
Audiovisual:
Siste.a de Bib1ioteclS
da
UFRGS
Guia do Siste.a de Blbl1ot!
CIS
Co\)
00
~
Reconhecer os diversos set~
res que co.põe. a estrutura organizacional da BC
Listar os serviços prestados pela BC
Serviços prestados
301lln
301lln
Palestra
Visita
Orientada
Guia da Bibl ioteea Central
Pa 1estra
Guia da BC
Obras e Catãlo
gos
-
Aval iaçio
For.atha
Controle
Propõsito: verificar fo ..al.en~e a
aprendizageM dos
bolsistas
Objeto d••edida:
co.porti.ento cOI
nitho
E~ocr durante
o
re na.ento
Instru.ento: exercicio
Visita
Orientada
Palestra
Guia da Bibl io
teca
- *A carta horíria do
exerc cio foi de - 1
hora. As duas horas
restantes fora. utl
lizadas nos pontosde reforço, co.pletando; ISsl.,6 horlS.
�AVALIACAO FORMATIVA: descrição do sistema
Serã feita preliminarmente uma AVALIACAO DIAGNOSTICA com
o propósito de identificar a ausência ou não da habilidades e dificuldades dos alunos-bolsistas com relação
ao
trabalho desenvolvido na Bibl ioteca Central.
O objeto de medida serão os comportamentos cognitivo e afetivo.
A época desta avaliação será após um més de ambientação.
O instrumento utilizado será uma ficha individual onde fi
carão registrados os dados da entrevista-avaliação.
2
A partir do treinamento propriamente dito serã feita
a
AVALIACAO Ql CONTROLE com o propósito de identificar
os
pontos que não foram bem assimilados. O objeto ~ medida
serã o comportamento cognitivo; a época, durante o periodo de Orientação no uso da Biblioteca quando então
sera
usado como instrumento, o exercicio.
Identificados os itens que não ficaram claros, retomar-seão os mesmos.
385
�ANEXO 2
AVALIAÇ~O
DIAGNOSTICA
ENTREVISTA
(Para Caracterização)
Qual o curso em que você está matriculado?
2
Dependendo da área do curso, qual seria sua especialização?
3
Idade:
4
Qual o motivo da escolha da Biblioteca Central
como local
de trabalho?
5
Qual sua visão de Biblioteca, em geral?
6 Qual sua experiência em Bibliotecas?
Dados relevantes apontados pela entrevista
A opção pela Biblioteca Central foi de livre escolha
2
Expectativa de bom ambiente de trabalho
3
Dois bolsistas não possuem nenhuma experiência anterior de
trabalho. Um bolsista, no entanto, jã tem
experiência
no
setor de comércio
4
Desconhecimento total da estrutura de organização e funcio
namento da Biblioteca
5 Constatação da complexidade desta organização
386
�ANEXO 3
EXERCTcIO
Qual e a função da Biblioteca Central no Sistema de Biblio
tecas da UFRGS?
2
Quais os serviços oferecidos pela Biblioteca Central?
3
Que obras estão no Mezanino?
4
Onde estão os currlculos dos diversos cursos da UFRGS?
os antigos?
5
Quais as obras que não são emprestadas?
6
Onde estão localizados O.D.U. do ano corrente e os dos anos passados?
7
Qualo âmbito do Catálogo Coletivo de Livros? Qual a palavra de acesso?
8
Qual o âmbito do Catálogo Coletivo de Periódicos? Qual
palavra de acesso?
9
Quais os jornais recebidos pela Biblioteca Central?
10
E
a
Quais os bibliotecários responsáveis pelos seguintes seta
res?
Aquisição Processamento Tecnico Referência Catálogo Coletivo Treinamento de Usuários Intercâmbio e controle de periõdicos Obras Raras -
387
�AVALIACAO DE CONTROLE
Dados relevantes apontados
~
exerclcio de fixação
A importância dos exerclcios como instrumento de controle
de retorno do conteudo aprendido;
2
Que o conteudo precisa ser reforçado nos seguintes pontos:
- uso e função dos catálogos coletivos;
3
Que os objetivos referentes ao conhecimento dos setores e
serviços prestados foi alcançado;
4
Que a carga horária deve ser realmente de 6 horas para h~
ver possibilidade de assimilação;
- na primeira parte foram utilizadas 2 horas de treinamento; mais de 1 hora para o exerclcio, sendo as horas restantes utilizadas nos pontos de reforço;
5
Em relação aos bolsistas:
a) boa motivação para o aprendizado,
b) diferentes nlveis de conhecimento e capacidade
aprendizado,
c) poder de concentração diferenciado.
388
de
�BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ABREU, M.C. de & MASETTO, M.T. O professor universitário em aula. São Paulo, Cortez, 1982. 130p.
2
3
BAQUERO, R.V.A. Avaliação da aprendizagem; perspectivas teóricas. In: MOREIRA, M.A., org. Ação docente
na universidade~ Porto Alegre, Ed. UFRG~83.
j):"140-53.
. Definição de objetivos. In: MOREIRA, M.A., org.
Ação docente na uni vers idade
Porto Alegre, Ed. UFRGS,
T91r3" •
-=-
p • 3 9 - 4"S":"
4
BORDENAVE, J.D. & PEREIRA, A.M. Estratégias de ensinoaprendizagem. 8.ed. Petropólis, Vozes, 19130. 312p.
5
BREIVIK, P. Planning the library instruction programo
Chicago, ALA, 1984. p.40
6
DURO, Y.Z. Treinamento de pessoal e instrução de usuários em bib110tecas lnTanto-JuvenTs. Porto Alegre;~ 1982.
p. 17-24; 27-30. Dlss.mestr. Educação.
7
FJALLBRANT, N. Teaching methods for the education of
the library user. Libri, Copenhagen, ~(4):252-67,
1976.
8
MOREIRA, M.A. Ensino e aprendizagem; o significado de
alguns conceitos básicos segundo diferentes perspecti
vas teóricas. In:
., org. Ensino na universidade~
Porto Alegre, E~ UFRGS, 1985.-~1~
9
RICE Jr., J. Teaching library use.
1981. 169p.
-
10
Westport, Greenwood,
RIDER, L.M. Training program for Reference Desk Staff.
Montreal, Mc Lennan Llbrary,f.1cGl11 UnlverSTtY,~,
17p.
11
TURRA, C.M.G. et alii. Avaliação do ensino-aprendizagem. In:
. Planejamento do ensino e avaliação.
5.ed. ~orTO Alegre, put, EMRA, 1975. -p.180.
12
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Faculdade de
Educação. Laboratório de Ensino Superior. Planejamento e organização do ensino. Porto Alegre, Globo,
T974. -398p.
389
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Treinamento para auxiliares bolsistas da Biblitoeca central da UFRGS.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Oliveira, Beatriz Marona de
Fernandes, Miriam Velci Barcellos
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Experiência da Biblioteca Central no treinamento de auxiliares-bolsistas. Apresenta parte teórica e prática de um plano de treinamento. Infere que o Método de Orientação é o recomendado para essa categoria de auxiliar e apresenta conclusões sobre o plano de ensino.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3535/SNBU1987_021.pdf
b11805148807ee3a0c8105af7c4e0be4
PDF Text
Text
CDU 007.5:025
SISTEMA NIDFURG
Lucilena Velleda Meirelles*
José Luiz da Silva Vallente**
RESUMO
Sistema de automação da Funda ção Universidade do Rio Grande,
funcionando em carãter experi mental e sendo desenvolvido independentemente de qualquer outro sistema, no sentido de melhorar a recuperação da informa
ção, preservação do catãlogo e
utilização apropriada dos recur
sos humanos.
ABSTRACT
University
of
Rio
Grande
automation system
operating
in experimental
stage
with
own characteristics independent
of other systems in order
to
improve information search,keep
up catalogue and human resources
rationalization.
PALAVRAS-CHAVE. Automação. Biblioteca.
INTRODUçAO
Em 1982 uma comissão formada por membros do CPD (Cen tro de Processamento de Dados) e do NID (Núcleo de Informação
e Documentação) re~lizaram um estudo no sentido de coletar in
formações que transitavam no NID, buscando verificar as vanta
gens que adviriam da automação.
Concluiu-se que poderiam ser automatizados na sua inte
gra O processamento técnico de um livro e toda tarefa de formar subsidias para sua utilização, pois traria como beneficio
uma agilização na recuperação de informações e tamb~m na redu
* Chefe da Divisão G2 Processamento Técnico do NID, FURG.
** Chefe do Setor de Anãlise do CPD, FURG.
391
�çao de custos operacionais.
Em 1985, tomando como base o levantamento efetuado em
1982, o CPD e o NID voltaram a se reunir, com o objetivo
de
passar do estudo das informações ao desenvolvimento
efetivo
do sistema.
,
MOTIVOS QUE LEVARAM A DECISAO DE AUTOMATIZAR
- Rapidez na recuperação da informação.
Permitindo levar ao usuirio em menor espaço de tempo a
informação solicitada, apoiando e incentivando a pesquisa.
O levantamento bibliogrifico que, normalmente, poderia
dispender do bibliotecirio horas de trabalho, poderi ser solj_
citado ao sistema, trazendo uma resposta precisa em curto espaço de tempo, dando oportunidade ao bibliotecirio de desviar
sua atenção para outra atividade.
- Preservação do catãlogo.
A substituição das fichas catalogrificas pelos re1at5rios emitidos por computador evita o extravio de fichas do
catilogo utilizado pelo pijb1ico-usu~rio, assim como os inconvenientes do desgaste pelo uso.
O extravio de alguma folha do re1at5rio pode ser supri
do pela solicitação de nova folha, o que e mais rãpido e menos oneroso do que o desdobramento de todo conjunto de
fichas.
- Recursos humanos.
Para que o serviço, principalmente de cadastramento de
obras, pudesse ser desenyalvido de forma mais rãpida seria n!
cessãrio um aumento de pessoal tanto de biblioteconomia como
auxiliar dentro da biblioteca.
O pessoal disporrfvel hoje e reduzido o que jã traz dificuldades no funcionamento normal do dia a dia.
392
�o QUE AUTOMATIZAR?
Dentr~
as rotinas de serviço bibliotecon6mico, foi o
processamento técnico de livros dado como prioritãrio
para
automatizar, uma vez que esta é a ãrea mais deficitãria
em
questão de pessoal, sendo o acervo corupostu por aproximadame~
te 40.000 volumes e a atendê-lo apenas 2 têcnicos.
Começou-se pela ârea m~dica, por ser a Biblioteca Seto
rial do Hospital de Ensina a de acervo mais reduzido, o que
permitiria testar o sistema e por ser a Gnica biblioteca que
não passufa catãlogo completo.
Tal escolha deveu-se tembém, como jã citado anterior mente, a necessidade de uma informação mais rapidamente recuperãvel e com maior confiabilidade.
Como etapa seguinte Jeverão ser automatizados o processamento técnico de periõdicos e o controle de empréstimo
que, feito manualmente, atende de forma morosa ao usuãrio.
PADRAo ADOTADO
procurou-se adotar um padrão próorio da Universidade,
de modo a que a classificação pudesse continuar a ser feita
da mesma forma que anteriormente, uma vez que a mesma mostra
va-se satisfatõria dentro das necessidades da biblioteca.
Tal padrão implicou na utilização de arquivos com registros de tamanho fixo com organização sequencial-indexada
para o acervo e organização sequencial para verbalização
de
assunto.
As informações constantes nos referidos arquivos
sio
as que estão presentes na planilha de dados em anexo 1.
PORQUE
~~O
O CALCO
A principio procurou-se obter um software pronto. mas
o oferecido pelo escritõrio C~LCO não era compatfvel com
o
equipamento disponivel na Universidade! os contatos com
a
UFRGS não trouxeram maiores progressos.
393
�Alem disso, o sistema CALCO requer um tempo de desenvol
vimento maior e a biblioteca não
dispunha de pessoal
para
suprir o sistema com todas as informações requeridas.
POSSIBILIDADES DE
ADAPTAÇ~O
AO CALCO
Caso haja pessoal disponrvel e se verifique uma possibi
lidade concreta de intercâmbio com outras instituições que 'Iti
lizem esse formato e perfeitamente possfvel. mediante uma alte
ração na programaçio do sistema e em sua estrutura de arquivos
a adaptação dos dados ji cadastrados ao formato CALCO
e sua
consequente complementação.
SISTEM~TICA
DE
OPERAÇ~O
DO SISTEMA
Preen ~
~egistro.....
Classificação Catalogação
chimento de Planilha. Serviço feito pela Biblioteca.
Equipamento de entrada: unidade de disquete IBM 3741
instalada na biblioteca, independente da digitação do CPD.
Após digitada, a disquete e enviada ao CPD onde e feita a conversão dos dados para fita magnetica e uma posterior
critica das informações,
O CPD emite uma listagem para co·nferência feita
pela
Biblioteca que preenche planilhas de correção e ~s digita enviando ao CPD que emite a segunda listagem de crítica ã Biblio
teca que faz novas correções e assim por diante ate que
não
existam mais erros.
Apôs esse processo sera feita a gravação dos dados no~
arquivos e lançados os catalogos de autor, título, assunto, r~
gistro (volume e obra]. topografico. índice numerico e índice
alfabetico de assunto.
Logo apôs, sera efetuada a emissio de etiquetas goma das para lombada e fichas de emprestimo.
Finalmente serã feita a colocação de etiquetas e contro
le final do processamento técnico.
Ao f1nal de cada mês serão emitidos os mesmos relatários contendo apenas as informações que foram adicionadas
ou
alteradas desde o inicio.do ano ate o mês considerado.
394
�Tal procedimento poderã ser ~l'~rarlo a mpdid~ em ~ue
se mostrar deficiente em relação as necessidades da Bibliote
ca.
Como processamentos eventuais poderâo ser solicitados
levantamentos bibliogrãficos sobre determinado tópico, perte~
cente a uma determinada biblioteca setorial ou em todas.
VANTAGENS DA AUTOMAÇAO
individual
- Elaborar o catãlogo de cada Biblioteca,
mente, impresso em papel:
- Disseminação seletiva da informação;
- Compilação de bibliografias em um minim0 de tempo;
- Obter dados para avaliação (quantitativa) do acervo;
- Centralização dos catilogos de todas as bibliotecas
do sistema.
CONCLUSAo
Considerando que o CPD encontra-se em fase de instalaçao de um novo sistema operacional para o seu computador IBM
4341, o grande avanço que se espera ~ a obtenção de um sistema ON LINE para recuperação da informação instantâneamente.
395
�Anexo 1
UI' -----.,--OPERAÇAQ
-
SISTEMA
NIDFURG
1
IINClUSAO
!- -;
FICHA DE CADASTRO DO ACERVO BIBLlOGRAF1CO
I
,
!
-
I ALTEAAÇAO
I
!
!
!
I
!
I
,
!
SEL
PROG
m-SECUNDARIAS DE ASS'jNTO
h,.!lJ~'~LJ-'.-'.__L_'_-'--'---L--L-'--'--'--'-----'----'-L...JLJ-'.--L-'----'--....L.....l-.J....-'-------L.......L.----..L-...L._.l.-.L-'--'--'----l
nl-'-l"T"+2Jrt_-'--'--'-----'--'-'-L...JLJ-'.-L-'--'---'---'--'--'--'--'---'--'-'-L...J'-'--L-'-.L J .
-,-_.L...l._L...J-'--L-
IL~··~"~~rt_-'--'--'---'-L-'-LJLJ-'.--L-'--'----'---'--'--"--"--L-'--'---L',-"--"--'--L-'--'----'
~~n_.L-'~--'-~.L-'-L~J-L-'-L~~~-L~.L.-'----'---"~'~~L-'-L~L-~---'--J-~
SEL
:::.::::::::::::::::.•::::I
';~::~:'~0:
~ ::IJ"TI'rULOOA08f11A
SEL
PROG
P'.2J
~ ~~_L----L----L-L....l.-.---L-'._'_-'---'-
3
m---..l.-.-.L--L-L.....L.J...........L __ LI--'----'---'--'--'--,--LI--'-' 1..-.J..~..--!.....-.....L...-l...-.JI'---'--'__L_'__.L-'---'---'---'--'--l
C O - R E S P O N S A v E I S - - - - - - - - -_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _--,
~pseCUNOARIAS
i
l PROG
J
SEl '
; 5
,-~
: PROO
I
~
[:tJ
~.L.L---'--L....i_
rL-'-.JIMPRENTA---------------------,
I ~DATA-1
',DIT~R< : : : : : : : I : : : : :
: =: :J e:J
OE5CRIÇAOFfS1CA E SERIE - - - - - - - -_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _- - ,
.EL
, PROG
~
I
I
I
I
I
I
I
li,
_L . ..l_ 1_ J
1_ 1 _I
I
t
I
I
I
I
1
I
!
,
I
_i
L
1
3
L
_Olla_
FURG MOD 096
396
�I
1
1
I
1
1
1
I
1
I
I
1
I
I
I
1
1
l i !
3
j-;2~
! I I ! I I I I I ' I I I I I I I I ! I ! ! I I I
I
P:~G
3
I
1
I!
I ! ! !
1
!
1
1
I
I
~:E:.':':DE:::O: :::::::::::7: : : : : : : : : : : : : : : : I
Hl~:::::::::::::::::::::::::::::::::::: I
H2~::::'::::::::: :~~~:::::::::::::::: :!
H3 ~ : : : : : : : : : : : : : : : : : : : :~ : : : : : :~~~ : : : : : I
~:.::::::::::~:::: :-~~::::::::::::: I
H5~::::,:::::::::::::~:::::::::::::::: I
~J~
,---'--'.-"-'.-'._-L.L...LL_L-L-L-'--'-:
'
, :
:
~-'-L....l-'-: : : : : ' : : : : : I
- - - r : = l l l l l l t ! ! ! ! l t l ! ! ! I I I ! !
r,
EJ8f .L,.~._.L_~.
r-~7
c:~~-:-~-7~:
i
::::~~-~-~-"-~: ::::::::::::::::
.J
J
LL_L-"----'--"-.L-'.-LJ?
.....L.....L-1~L-....L.....L
,.=J
.1.. "-_1..1_"-_L 1_-,--"_.J. L.L.i . .L..l_L..J....L.-'----'-1 __ L..L..J
~====="::::::L='='·':.::::O:::::'---L~'-...L.-L................L~~L.....L'
[jJ,;~_U_LL.~..l
u·~_ ..
i_~
. L ..' .L.L1. '--__
~L._L---L-~'~_!..
I
'!
397
_i
'I
I
•
.J
LL
:'
:'
:'
:'
.
.
.
.
,I!
I
!
L.....l........!
I
L
I
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Sistema NIDFURG.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Meirelles, Lucilena Velleda
Vallente, José Luiz da Silva
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Sistema de automação da Fundação Universidade do Rio Grande, funcionando em caráter experimental e sendo desenvolvido independentemente de qualquer outro sistema, no sentido de melhorar a recuperação da informação, preservação do catálogo e utilização apropriada dos recursos humanos.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3536/SNBU1987_022.pdf
f25af635c1385621280d199437cb511a
PDF Text
Text
05.004.14:001.891 :378.4IFjUFRGS
ANALISE DAS CITAÇOES DA PRODUÇAO CIENTIFICA DO INSTITUTO DE FISICA
UNIVERSI~AOE
DA
FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Zuleika Berto*
Arthur Boos Jr.**
Maria Alice de Brito Nagel***
Veleida Ana Blank***
Marilene Pilenghi Corrêa***
RESUMO
o t!taba.uw
deÁcJte.ve. a anâLú.,e. da.<, cJ....:taçõel> e. a me..todo./'og-za adotada pMa ve..'Ú6.tCM o IMO de. peA-zôd.í.co-6 c.J....:tados
Ila
p'l.odução cÁ.e.l1ú6.{ca do IMutLLto de. r:i.-6.{ca da Ul'Úve.M.tdade. Fecle!ta.i'. do
R-zo
G!tande. do -"tU', fIO pe.Jz1odo 1975-1985.são
ap!tel> e.11.taclo-6 !te-6lU'.tado-6 COM e.guÁ.do-6 a.t,'l.avê-6 do múúcompLLtadoJt HP2] 00,
pOJt
YI1UO de. .tabe../'al> e. C[uari'l.o-6.
Palavras-chaves: Produção cientlfica - Referências
de
periõdicos; Produção cientlfica - Teses e dissertações: Produção cientlfica - Artigos de periõdicos; Grupos de pesquisa' Computação Anâlise
de periõdicos.
Key words: Scientific production - References to periodicals; Scientific production - Theses and dissertations; Scientific pro
duction - References to papers; Research groups; Computation JournaT
analysis.
k
Bibliotpc~ria-Chefe
do Instituto de Flsica da UFRGS
'* [flgc-nheiro respGnsôvel pelo setor de ComputaçcÍO do Instituto de FTsi·
ca da UFRGS
*>. Ribliotec~rias
rlo Instituto de Fisica da UFRGS
399
�l
INTRODUÇAO
Um estudo sobre os artigos publicados por pesquisadores do Ins-
tituto de Física da UFRGS e os periôdicos citados por estes, sempre
um tema de interesse da equipe de bibliotecãrias. Nesta área foi
do em 1983 no XII Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
foi
publica~
Documentação
um artig0 2 que teve grande repercussão na instituição e no meio biblioteconômico, entusiasmando a realização de outro, num período de onze
anos,
1975-1985, demonstrando uma realidade mais significativa.
2 OBJETIVO
O objetivo do levantamento realizado soóre a produção intelectual do Instituto de Física foi o de tomar conhecimento da realidade
e
consistência bibliogrãfica da biblioteca. O que a biblioteca tem para ofe
recer e o que necessitou buscar em outras instituições para atender
aos
seus usuários. Em síntese, foi o de se fazer uma avaliação bibliográfica
do acervo de periõdicos, existentes na biblioteca do Instituto de Física
da UFRGS.
3 METODOLOGIA
3.1 Coleta de dados
------
Para a coleta dQs dados necessários ao levantamento do material
bibliográfico, a equipe de bibliotecárias utilizou-se da listagem da produção científica existente no curso de pôs-graduação da instituiçã0 9 ;
do
material bibliográfico registrado na biblioteca; listagem da produção científica do Instituto de Física 8 ; aproveitamento do material utilizado no
trabalho anteriormente publicad0 2 ; e da solicitação do material
através
de contatos pessoais, telefônicos e escritos.
Com este material, conseguiu-se recuperar 98,06%
de
periõdicos e 100% das teses e dissertações,
400
dos
artigos
publicarl~neste
período,
�confonne Tabela 1.
TABEI..A 1
Producâo científica do Instituto de Fisica da UFRGS.
Porto"Alegre, 1975-1985
Artigos
I
%
Teses
%
504
98,06
31
100
10
1,94
publicados
Recuperados
Dissertações
95
%
100
--Não recuperados
L
514
100
31
-
-
100
95
-'
100
3~~ I-,-npl..ilntasã~
3.2.1 Classificação do material
O material bibliogrãfico levantado foi dividido em
tr~s
gru-
pos:
a) teses;
b) di ssertações;
c) artigos de periõdicos.
Na alinea
~,
foram incluidos livros, capitulas de livros,
e
trabalhos apresentados em congressos.
Na Tabela 2 verifica-se a distribuição da produção cientifica,
por Jno.
401
�TABElA 2
Produção científica do Instituto de Física da UFRGS distribuída por
ano de publicação.
Porto Alegre, 1975-1985
~
"...
1,,5
1916
1977
1
•
•
Dhaart..çio
10
S
,
:~!~~:o~~~!
22
TOTAL
,.
fla/trabdh
eon9re •• o
. .
.
U
1971
-
ItU
lUO
•
J
J
2
•
n
•• '2
•
lO
12
•
S
U
!S.Ga
51
"
50.
"'
10
n
u
n
"
41
11
"
"
,
wui.
1,1)
•
,
1
111S
1U2
lUl
.
71
1114
••
..
SI
n
...
1••
3.2.2 Ordenação do material coletado
As referências bibliogrãficas de cada grupo foram
ordenadas
por ano de publicação. em ordem alfabetica de autor-titulo.
~
.!J.
INTRODU.s;M DOS
DADo..~
NO
COt~PUTA~OR
Levantamento dos titulos dos p_eriõdicos citados
Para a introduyão dos dados foi feito um levantamento de
to-
dos os títulos de periõdicos que foram citados na produção científica.
Foi utilizado o
~inicomputador
HP2100 existente na institui-
ção. A introdução destes dados deu origem a uma listagem com o
numero
de ordem de todos os titulos citados.
Esta listagem foi subdividida alfabeticamente em:
a) titulos de periõdicos correntes;
b) titulos de periõdicos que foram subdivididos;
c) títulos de periõdicos que a bibl ioteca nao assina mais:
402
�d) titulos de periõdicos transferidos para outra unidade
da
UFRGS;
e) títulos de periõdicos que a biblioteca tem a partir de
de-
tenninada data;
f) títulos de periódicos que nao existem na biblioteca;
g) títulos de periódicos nao identificados.
Os títulos citados nas allneas
~,
É.'
~
e d identificam o mate
rial exi stente na bihlioteca.
i:i
Q.r.l:P.?~ de pes~!~
Além da inclusão dos dados acima especificados, foram introduzidos os dados referentes aos grupos de pesquisa, obtidos atraves de relatórios do curso de põs-graduação lO deste período.
Os grupos de pesquisa ficaram assim detetTIinados:
QUADRO 1
Grupos de pesquisa do Instituto de Fisica da UFRGS
Porto Alegre, 1975-1985 .
..
N9
01
__
...
_.-----
--------
GRUPOS De: PESQUISA
PERfoDO
-As trof{s i c a - - - - - - - -
1975-1985
02.
Correlação Angular
1975-1979
03
Ensino de Física
1975-1985
04
Espectroscopia MOssbauer
1975-1985
1980-1985
~uclear
05
Estrutura
06
Física de AI tas Pressões
1980-1985
01
Física Nuclear Teórica
1975-1985
08
Física de Plasma
1975-1985
09
Fluídos e Poluição
1979-1985
10
Inp1antação Iônica
1980-1985
11
In1-crações Nucleares
1980-1985
12
Intermet5.1icos
1976-1985
continua
403
�continuação
N9
,PERtoDO
GRUPOS DE PESQUISA
1975-1985
13
Laser
14
Matér~a
15
.U.croe1etrônica
1984-1985
16
Res~st~vidade
1975-1985
17
Teor~a
1980-1985
18
Outros
1975-1985
Condensada
Quãntica
5 RESULTADOS
A inclusão dos dados no minicomputador permitiu acesso a significativas informações. Destas foram consideradas mais relevantes as
se-
guintes:
a) os trinta titulos mais citados, em ordem decrescente com
su~
as respectivas percentagens estão representados na Tabela 3;
TABELA 3
Titulos de oeriôdicos mais citados na produção científica do Instituto
de Fisica dà UFRGS.
Porto Alegre, 1975-1985
ORDEM
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
1.7
18
TITULO
PHYSICAL REVIEW
PHYSICAL REVIEW B
PHYSICAL REVIEW LETTERS
ASTROPHYSICAL J.
J. APPLIED PHYSICS
SOltO STATE COMMUfHCATlONS
NUCLEAR PHYSICS A
J. PHYSICS F
PHYSICS LETTERS B
PHYSICS FLUIDS
J. PHYSICAL SOCIETY JAPAN
'NUCLEAR PHYSICS
REVISTA BRASILEIRA FISICA
PHYSICAL REVIEW D
ASTRONOHICAL J.
J. CHn!lCAL PHYSICS
PIIYSICS LETTERS A
ASTRONOHY AST ROPHYS ICS
NUMERO DE
ClTAÇOES
S
871
652
622
416
322
286
282
265
235
217
211
191
185
178
6,989
5,231
4,991
3,338
2,584
2,295
2,263
2,126
1,886
1,741
1,693
1,533
1,484
1,428
1,404
1,372
1,284
1,276
175
171
160
159
continua
404
�continuação
ORDEM
TITULO
-19-20
21
22
23
24
2S
26
"27
t1f
29
NUMERO DE
CITAÇOES
158
153
148
14S
132
PHYSICAL REVIUl C
J. PHYSICS CHEP.ISTRY SOLIDS
NUCLEAR INSTRUr·1ENTS METHODS RES.
REVIEWS ~10DERN PHYSICS
HYPERFINE INTERACTIONS
PHYSICA STATUS SOLIDI A
J. PHYSICS C
PROC. ROYAL SOCIETY LONDDN A
ANNALS PHYSICS
J. PHYSIQUE COLLOQUE
PHYSICA STATUS SOLIDI B
ASTROllOm ASTROPHYSICS SUPPL. SER.
...
30
100
1,268
1,228
1,188
1,163
1,059
1,043
0,931
0,923
0,907
0,891
0,826
0,802
12.463
100
130
116
l1S
113
111
103
...
...
582
~
I
...
b) através do Quadro 2 verifica-se que, com exceção do Physical Peview, a década de 70 foi a mais utilizada nos dez tT
tulos de periõdicos citados;
QUADRO 2
Anos de publicação mais citados, por tTtulo de periõdicos utilizados na produção cientTfica do Instituto de FTsica da UFRGS.
Porto Alegre, 1975-1985
W
Ferl.Õdl.co
h>ar
N'i'de
~-
ções
--
1
fhyslcal Pev:1ew
2
1'Ily.>1cal
1969
1952
1961, 1968
Outros
""vi"" B
1916
1915
1910
Outros
1
--...-
i'hy:.1cal lIc.-v1ew Let.t.crs
1976
1972
1977
Outros
lost.rc{t1yslcal J.
--5--- - J. Af{>lled l'hyslcs
-
,
e1~
ordem
-------------
~"
1915, 1976
1980
O"t..ros
CUt.ros
9,01
7,92
13,32
63,03
n
11,81
65
63
447
9,66
68,56
107
50
46
419
1J'
--------
1979
1981
1978
79
69
58
665
33
32
271
9,91
-- ------11,20
8,04
7,40
67,36
-----
u.~
15,87
7,69
65,14
58
18,01
34
10,56
24
7,45
206
63,98
_ L - -_ _ _ _ _
continua
405
�continuação
N9
ordem
PeriÓdico
kDs
,
mele
cita-
ções
1974
1975
1911
SOUd State O::rmunicat.1ms
6
I
0Jt.r0s
1
Nuclear Physlcs A
•
3. fhys1cs F
t
l'bys1c:s tett.ers B
1916
1980
1919
QJt.ros
19n
1915
1918
QJt.ros
1919
191)
19n
QJt.ros
10
11,89
184
10,49
64,33
46
26
24
186
16,31
9,22
8,51
65,96
Sl
38
26
150
19,25
14,34
9,81
56,60
39
33
2S
138
16,60
14,04
10,64
58,72
20
18
14
27,65
30
1966,1972,1980
l'hl/1l1cs Fluids
13,29
38
34
19n
1973,1918
8,30
U,90
51,15
lU
QJt.ros
c) O grupo de pesquisa Que mais citou artigos de periõdicos nas
suas publicações foi o de Astrofisica com um total de
1480
citações. Em segundo lugar ficou o grupo de Nateria Condens~
da. com 1301 citações. O grupo de Resistividade citou
artigos de periõdicos. ficando em terceiro lugar,
1093
conforme
Tabela 4.
'TABELA 4
Periõdicos mais citados pelos diversos grupos de pesquisa do Instituto de Fisica da UFRGS.
Porto Alegre. 1975-1985
Grupo de pe.qufsl
Periódico
H9 d.
citações
Astroflsica
Astrophy.ical J.
Astronomical J.
Astronomy Astrophysics
Outros
Correlação Angular
Physic.' Revi ...
Physical Review B
Physital Review Lelters
Ootros
- - ---------
Ensino de flsica
Re'Jista Brasileira Fi'sica
J. Educatiofla-l Psychology
Ar;-.erican J. Physics. Ciencia e Cultura
Total
S
393
173
148
766
1480
11.87
156
83
72
635
946
7,59
------
151
59
49
_____________ Q"!'o_s_ _ _ ._.___... ___. ____ -4-_ 346 __
*
I--~~ 0.25 _
continua
406
�continuação
Periódico
CNPO de pesquisa
N9 de
ci tações
s
Totll
Outros
76
75
73
796
Estrutura Nuclef'r
Physica' Review
Nuclelr Physlcs 11
Physlcll Revle" D
Outros
121
120
80
536
fisiel de Altas Pressões
Hyperfine Inter.cUons
Physlcll Revi...
Physical Revi .. 8
Outros
Fislca Nucl •• r Teõrlca
Physlcll Revi...
Nuele.r Physlcs
Nucle.r Physlcs A
Outros
146
69
327
624
5,01
Physlcll Revie.. lett.rs
Nuclelr Fuslon
Outros
113
69
538
923
7,40
20
15
12
68
115
0,92
820
6,58
306
2,45
[spec.troscopia M6ssbauer
J. Applied Phystcs
Physlcll Revi ... 8
Physlcll Revi ...
1020
8,18
857
6,88
433
3,47
46
41
35
311
8Z
- Fislel
- - -de-Pios".
----I-- - - - - - - - - - - - i - - -203
+---+--Physics Fluido
Fluidos e Poluição
IlRplantação Jônica
Nucle.r Instrumento ltethods Physlcs Res.
J. Applled Physlcs
Applled Physlcs leUers, i'hyslcal Revle.. a
Outros
Interações Nucleares
Physics letters B
Nucl.ar Physlcs A
Physlell Revlew I;
Outros
Inte"""tilleOl
J. Physles
97
54
46
577
84
52
32
138
r
Physleal Revi...
J. Physicol Soclety,jlpaft
54
50
42
__________________-r~0U~t~ros~______________________4_~3=53:-4_~~_+~~
499
4,01
Laser
J. Ch... leal Phl'slcs
Applled Optics
Chemicll Physlcs leUers, Physiell Revi...
Outros
!laterla Condensada
Phl'slcll Revie.. B
Phl'slcll Revlew leUers
Solid Stote tomunicltions
Outros
Hferoeletrõnfca
Applfed Phl'slcs letters, J. Applled Ph)'slcs
Nuclelr Instruments Methods Physics Res.
Motemltisk Fysike lteddelelser, J. [lec-
trochem. Soco
40
37
684
891
7,15
1301
10,44
39
0.31
1093
8,77
252
119
115
815
9
6
3
9
Out ..os
Reslstlvldade
93
J. Physics F
Phys!cal Revle.. B
J. Physlcll Society Jlpan
Outl"'OS
-----=------------------------------------Teoria Quãnttca
Physlc.l Revi ... O
PhysicaT Review
85
81
:------
ao
847
54
31
29
Nuclear Fhysics B
204
318
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Out~ __________________ .____1r_---+----+_z-.5_6
__
Outros
Bull. Ator'de Sci(>nt~sts
Ecologist
Nuclear [ngineering [nternational
Outros
63
9
1
65
--------------------- - - - - - - - - - - - t
144
1,16
-~
12463
100
---;si~~if-i---zaõ--;;;-c-;;-I"O--~u~lero de citaçóes (;m cacta- t rfül'o';----- ----
407
�d) a Tabela 5 mostra que a produção cientlfica do Instituto de
Flsica foi divulgada em 100 tltu10s de periódicos. O periódico nacional intitulado Revista Brasileira de Flsica desta
cou-se dos demais, com 10,45% de artigos publicados, embora
a predominância de artigos publicados em periódicos estrangeiros seja evidente nesta tabela;
TABELA 5
Tltu10s de periõdicos escolhidos para divulgação da produção cientlfica do Instituto de Flsica da UFRGS.
Porto Alegre, 1975-1985
0l:II0I
1
Z
J
C
5
,
,•
7
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
2Z
U
24
25
26
2"
28
29
30
31
32
3]
34
.35
36
31
3S
J9
CO
41
TITUlO
NIJII[RO DE:
___________________________f_~P~U8=L~.____~----------REVISTA BRASILEIRA flSICA
PHYSICAL REVIE~ 8
CIE,CIA [ CULTURA
HYr[Rflfi(
WT[O~_(T[C~~S
SOLlD SUJE
48
o
so
51
52
53
\5
12
J.
NUCLEAR
lN~TRi.lMENTS ~ETtiOCS
ornes
1,82
1,82
7
7·
i
i
i
6
6
6
i
5
5
5
4
PHystCS RES.
NUOVO C.lP,[tITO A
PHYSIOl PEV!EI4 A
EOUCA;IO ~ElEÇ~O
J. p"YSles G
LETHRE ~L!OVO CTI-':E:'no
4
4
4
(ú~::·:}NICI.1"IO~S
PHYSICA B+C
PHYSICAl PEvlr< C
C"CH~\)S PEo;.~UlSA
APPlIfO ClPTICS
°
3
3
1
3
3
3
0,68
0,68
0.68
0,68
0.68
0,68
Z
Z
Z
Z
Z. fN"IK A
l. PHYSl< 8
J. YACUUH SClE~(E T(CI-!~:OlOr:;y
J. lNn;{G;'~I( NUU UR ChH:ísrRT
2
ASS[~'·:~NT EYOlU\T10~
~
Z
HIGH[R EDUCAitON
408
~,91
0,91
0,91
0,91
'WQVO CI.~[NTO 11
RAOIAT(O:~ íHECT S
RfYISTA ~fXICA'iA ASTRO~~~!A ASHlCFISrLl.
APr-lt[O tHYS[CS
1,59
1,59
1,36
1,36
1,36
1,36
1,36
1,36
1,36
1,14
1,14
1,14
0,9\
0,91
4
4
2
J. PiHSICS
5.00
3.86
3.41
a
10
10
8
8
lrss-cO"'.\~ON ~ET.LS
5.68
11
11
12
J. PNYSIQW- COllOQCE
PHYSICS FLUIDS
PNYSICS lETTBS I
PUBLlCAllO.S A.s.r.
J. CHEMICAl PN'SICS
J. PHYSICS C
NUCHAR PHYSICS A
AS1ROtW}1JCAl J.
CH[MICJ..l Pliysrcs l[nEPS
10.45
5.91
Z,1l
2,73
2.73
2,50
2,50
2,27
2,27
1,82
12
°
AUSTkAI.IA~
45
11
ASTROPHYSICS S?AeE selENCE
PHYSICA STATUS SOU,I A
PHYSICS LEiTERS A
J, PHYSICS F
J. PLAS.'" PHYSICS
J. ~.AGNnISH ~.A(;~ETlC 'ATERIALS
J. PHYSICS CHEMIST'Y SOllOS
AST'OPiiY5ICAL J.
PHYSI0. STAIUS SOUOl B
PHYSlCAl REVIEW
J. THER"AL ANAlYSlS
HUCl[AR INSTRlM. "ETH. PHYS. Rr5. A
ASTRO!OOr<r ASTROP"YSICS
ASTAO~;O:-!Y AS TRO?HYS ICS SVPPL. SER.
J. lO:.r UanRATUi?E PHYSICS
J. PHYSICS
C6
Z2
co~n..':HCATJONS
43
(1
26
25
J. APPllEO P"YSICS
42
CC
C6
Z
Z
2
2
0,45
0,45
0,45
0,45
0,45
0,45
0,45
0.45
Q•
.-S
0.45
0,45
0,45
0.45
continua
�continuação
TITUlO
OROC"
54
5S
56
51
51
SPECTR.)5~O?Y' LETTUS
A.~AJS ACADEMIA BRASIl[JRA DE CIPKIAS
APPllEO PHYSICS lE.T1ERS
C....."ADtAU J. PHystcs
.59
60
61
[UROPEAN J. SCIEN(( EDUCATtO"
[l[CTRO~IC
2
I
I
1
1
[NGIN[ERING
I
I
I[[E IRIJ<S. ElECTROS OEVICES
I[(E lRA/:S. NUClEAR SClE"CE
IKlERIiATlONAL J. EucnmllCS
INTERNATIOtiAl J. OUA~HU"'I CH~~lISH.Y
J. IIOLECULAR SPECTROSCOPY
J. PHYSICS A
J. PHYSICS E
J. PHYSIQCE SUPPl.
J. QUANT. SPCCTROSC. & R'.OIAT. TrlANSFER
J. RESEARCH SCIC"CE 1(ACHING
NUCLEAR PHYSICS B
6Z
U
«
65
6'
&7
68
~9
7u
11
12
1
1
1
1
1
1
1
1
14
PHILOSOPHICAL "-AG'ZlNE B
PHYSICAl REVIH! LETTERS
PHYSICS TrCH"OLOGY
75
PLA."ETAP,Y S?ACE SCIENCE
16
71
PLASe.A 'HYSICS
RCVISTA "EXlCAI'A flSICA
18
SCIENCE (OUCP,TION
79
Z. NATURfORSCHUNG
Z. PHYSI' C
AllVANCES SPACE RESEAP.CH
.,
.
81
.-.sS[S~.ENT
82
Bl
84
as
HIGH(A (OliCATION
J. GECPHYSICAl- R[SEAqCH
89
9Q
91
PROC. SPIE
REVISTA PROnSOR rISICA
SPACE SCIE:'CE PEVIE~S
INDRGA'HC NUClE1.R (H['·IISTR-y lfTTERS
J. OPTJCAt SOCI[TY :J~[RICA "
.l.NALES QUI"ICA
BOl. SOCo ASTRO:iO:·HCA õltASIlEiRA
C/,MOIp,:, J. CHHIISTRY
9Z
93
94
n
J5
1
I
1
I
1
1
I
1
I
1
1
1
1
1
1
~HALURGIA
97
98
99
100
PHYSICA OIOACTlVA
REVISTA BR/,SILEIRA CI("CIA
SOLAR [N[RGY ....ATER:~lS
10T1J.
0,73
O,2l
O,2l
0,73
O,2l
O.U
0.2l
O.U
100
I
I
I
I
I
I
I
88
0,23
4'0
1
1
CZECHOSLOVA. J. PHYSICS
ICAAUS
INTEPIACES COI'PUTING
J. ,"ERICAN CEAA."CS SOCIETY
J. (DllEti: SCIE~CE HACHING
86
81
0.45
O,2l
0,2l
O,2l
1
1
1
1
1
I
1
1
SO~O
-
t
0.2l
0.23
0.2l
0.23
0.23
0.23
0,23
0,23
0,23
0.23
0,23
0,23
0,23
0.23
0.23
0,23
0.23
0,23
0.23
0,23
0,23
0.23
0.23
0,23
0.23
0,23
0,23
0.23
0.23
0.23
0,23
0,23
0,23
0,23
::!lSER\'ATORY
1J
e) a
NU",[RO DE
PUBL.
Tabela 6 destaca os três principais tTtulos de periõdicos
que os grupos de pesquisa escolheram para publicar seus trabalhos, e o total de artigos publicados por grupo com as I-es
pectivas percentagens, Embora, o grupo de Astrofisica
sido o que mais citou artigos de periõdicos (ver
Tabela 4)
foi o grupo de Espectroscopia MHssbauer que publicou
numero de artigos no perTodo abrangido.
409
tenha
maior
�TABELA 6
Divulgação da produção cientlfica do Instituto de Flsica da UFRGS
por grupo de pesquisa e tltulos de periõdicos.
Porto Alegre, 1975-1985
--,.,d6d1CD
~cSo~
N9de
P!'u,,:!
Tot.a1
9"""
11
7
1ort=fh)'Slcs SpoCP. Sei....,.
Astrc{il)'Slca1 J.
bt=>ay Astrc{ilyslcs. Ast=>ay Ast.mJhyslcs S'-t'Pl. Ser•• PlbUCIIlIUona A.S.
~tmC!aJ.ea
,*
,
P.
14
()ut:rw
(bnWção~
!Mino co. F!s1ca
~rf1ne
Interact1a11
Physlcs lL-tters A
J. Physlcs r, Physlca Status
I'hysleal ""vi... B
a,
e
()ut:rw
16
42
9,54
I'ev.lsta Brasileira FIs1ca
Oênc1a e Cultura
EdJca<;ão Selec;ão
18
14
4
11
49
11,1'
52
11,82
11
2,50
,,
Hyperf1ne Interact.1ms
J.. Less--CA::r.õ;a\ 1'2ta!s
J. ~Ued ",yslcs, SoUd 5tate Ci:=un1QOUaw
5
27
()ut:rw
Zst.rutUra Nuclear
PhysIC!l tetteJ.s 8,
~
Física
Brasileira
Nuclear Physlas A, ~"Slcal
I'hyslcal ""vi... o
~ew
a,
rúic:a de Altas Pressôos
1tiP'"...rí1ne Int.eract.1as, Physlca Status
SoUd! A
Ciência e Cultura, 'P.1fsics t.!otter.r A,
Physlcs Tedu-.ol.o;l", J. k.'C.rlc:an Cera..real Sodety
rúlea.
ft?v1.sta Brasllein ~!.slea
NUclear :rhysics A. flhysical Jlevi(Jot D
tettere N\DVO Ci."!Cnto
Nuclear 'i"eÓrlea
(M_
-Física de PlasmA
J. PlasmA Physics
~"'51cs Fluids
Physleal ""vi .... A, Revista Brasileira
Iãúca
tr.ter«j:rs Nucl.e......re..
kv1sta BcastleL--a Física
J. Physlcs C
Phy-ilcal J\!v.ltN C, C:ed.oslovak J ..
I'hyslcs
J. ApplI'!d r.-t:rsics, 'Pt:yslca Status 50Ud! A
I.na1s ~a. 8raslleira de Ciend.cs,
J~
--
I
e
1
2
•
1
7
1,12
3
2
e
19
4,32
24
5,45
33
7,50
11
2,50
12
2.73
,
11
3
J. ~)jed Physlcs
Nuclear Inst= .•"t-~. Phys. 1Ies. 8
Nuclear Ir.stnr.l. MeL". Phys. 1Ies.
C»t=-
-- -------,- -Jnu.n:et.áUcas
I
2
FIslca
0A=s
Iq>u.n~
11,5J
5
Sol1~
o.....=-
Espe<;trco<:cpla HOssbauer
51
ntys1(S C, J~ ~ic:s F, J~ Phy.1cs CleU.stly Sollds. Physi.:s Lettc.rs 14., Solld State c..:r.n.nic..'1tiCns
,
5
3
19
P-I
1
,-
continua
410
�continuação
---'--
I
~ooP"'~
I.1>ser
Pe riÓd.\ ex>
Im. de
~UC<'I
~
Ole.."Úcal Fhysics letters, J. C-.e:TÚcal
Physlcs, OpUcs ~"l=ticns
""""Ucd Optics, Physiol Revi"" B, ilevUta Brasileira Física, J. V.=tCt.'Um
Science Temllo1cçy, Ai'!'lied Physics,
Spect:ros~ Lett.e.rn
Ast.rorf1yslcal .1., J .~blecular SFectra&aw, J. Physics E, J. C\!4lnt. S-çccL""'C'Sc
Iladiat. Transfer, Physlc.a Status SOlidi
S, Physlcal Revi.,.., A, Sol1d State Cccnu.nicaUcns, Pruc. SPIT, J. Cl?tical ~
ciety A-:ertca A
K1rt;erla Ccnde:nsada
_.
-
.
Fhyslcal !ev1ew' B
Solld State Ccn:=úcaticns
a.encia e CUltura
Out.ras
Klcroe let.rWca
Nuclear Inst..nr.1. I'cth. Phys. Iles. B
JesisU vidade
J. Magnctism ~tic Mater.lals, PhysiC!l
Status SOlidi A
J. Physlcs Olcmi.stry Solids
J. Physics F, J. '!he=al Ana.lysis, Fhys1cal lev1ew B
1
2
-
II
I
lO
6,82
26
49
ll,14
2
2
0,45
30
6,82
12
2,73
5
1,U
440
100
1
lD
8
5
5
4
3
Out.ras
7
Teoria QuânUca
Physical lev1ew O
Nuovo CiJTento A
Lettere Nuovo CIre.~to, N\.lOIIO Ci.n-ento B,
Physlcal A?v1ew B, !'hysics tetters B,
Z. FhysUt C
4
3
o.zt.Ius
Ciência e Olltura
Elect.rcn1c Engineering, n:EE Trans. Nuclear
Science, Interfaaos Ca:p.ltlnq
z:
,
Total
1
2
1
*Significa O mesmo nu~ero de publicações em cada titulo.
6 CONCLUsAO
De acordo com uma reunião patrocinada pela Organização dos Estados l\mL'ricanos, ficou reconhecido que a asp"iração legitima do cientista latino-americano
~
de publicar nas "melhores" revistas e que os resul
tados de suas prsquisas sejam divulgados o mais amplamente possive1 6
ta constatação
tamb~~ ~
evidente no Instituto de Fisica da UFRGS.
411
Es
�TABELA 7
Distribuiçâo dos artigos publicados pelo Instituto de Fisica
da UFRGS em periõdicos nacionais e estrangeiros.
Porto Alegre, 1975-1985
NQ de artigos
publicados
82
18,64
Estrangeiros
358
81,36
1:
440
peri õdi.cos
Nacionais
%
100
Es te resultado nos 1eva a duas 1i nfias de pensamento. de um 1ado,
o numero de publicações em periõdicos estrangeiros ê a medida de exportação de informação dos pesquisadores do fnstituto de Física da UFRGS. Esta
exportaçâo acarreta ao autor e a sua instituição maior projeção, maior in
fluência e maior prestígio, internacionalmente 5•
De outro lado, se publicado em periõdicos estrangeiros, não
ê
todo o pesquisador brasi.leiro que tem acesso a estes artigos, em
conse-
quência a pesquisa realizada aqui no Brasil torna-se muitas vezes
desco-
nhecida ate mesmo para seus prõprios colegas. Sendo publicados em periõdi
cos nacionais e bem mais fãcil o acesso a informação, pois quase a totali
dade das bibliotecas brasileiras da área possuem os títulos nacionais.
Analisando as Tabelas 3 e 6 verifica-se que os titulos de
peri~
dicos mais citados coincidem com os mais publicados, evidenciando-se
esta e a literatura imprescindível para os pesquisadores desta
que
institui-
ção, ou seja, forma-se o nucleo bãsico dos titulos de periódicos da
bi-
blioteca. Alem disso, atrav6s da Tabela 4 que demonstra os periõdicos
ma~
citados, forma-se o nucleo bãsico dos titulos de periõdicos utilizados
1os
grupos
de
.
pesqulsa
p~
3
Sendo a física uma ciência, com as mais diversas aplicações, em
2$12
�diferentes ãreas do conhecimento humano, ocorre uma grande dispersão da
produção científica. No Instituto de Física, em onze
ano~,
foram pub1i-
cados 440 artigos em 100 títulos de periõdicos diferentes.
Apesar da biblioteca estudada possuir 606 títulos de periõdicos correntes e não correntes, não consegue atender a totalidade
suas solicitações. A exemplo disto, não possui nenhum dos três
de
titu10s
mais citados pelo grupo de pesquisa Fluidos e Poluição, precisando
correr ao empréstimo interbib1iotecãrio e ao programa COMUT para
resatis
fazer seus usuãrios.
Concluindo, nos 630 trabalhos cientificos publicados foram utilizados 582 titulos de periódicos em 12.463 citações; destes a biblio
teca do Instituto de Fisica possui 10.759 que equivale a 86,33%.
TABELA 8
Distribuição das citações utilizadas na produção cientifica
do Instituto de Física da UFRGS.
Porto Alegre. 1975-1985
..
NQ de citações
-------- r - - - Existentes no Insti10.759
tuto de Fisica
Não existentes no
1.704
Instituto de Fisica
12.463
TOTAL
I,
86,33
13,67
100
--
!..
.
RECOMENDAÇOES
Considerando as dificuldades encontradas para o levantamento
do material bibliográfico, recomenda-se ã instituição que:
a) as referências de todos os trabalhos executados na instituição
sejam revisadas pelas bibliotecárias, antes de se
rem publ icados, para evitar
413
CitilÇ8PS
incol-rC'tas e incOllíole
�tas;
b) a biblioteca torne-se depositária de toda produção cientifica da unidade.
ABSTRACT
AI! aJ1tú'Y-6.(,6 06 c1;ta..ti.OVl-6 alld :the
me:thodoe09!J addop:ted .in oltdelt :to c.hec.1l :the u.6 e
06 jowr.ntú'-6 me.nüolled Úl :the -6uen.tiMc. pltoduc.
.tion 06 :the I Vl-6:t.<.:tu:te 06 Phy-6.ic.-6, Un.ive.M.idacfi
Fe.delttú' do R.<.o GltaJlde do Sul 61tOm 1975 :to 1985,
Me de-6C!JLibed.
The ob:ta.<.ned ItMutt.1l,
ac.h.<.e.ved
.i11 :tlte rn,üucompu:telt HP2100 :thJtough ;(;abtM and
c.h.o.Jvt6, Me plte-6en:ted.
8 AGRADECINENTOS
A todos os que direta ou, indiretamente auxiliaram no desenvolvimento deste trabalho, tanto na arrecadação dos dados quanto nas
tarefas
desempen~adas.
demais
E, em especial, às funcionárias Wanda A. Knebel
p~
10 trabalho de datilografia· e perfuração dos dados, e Ana Catarina D.Schi
er pela presteza no desempenho de suas funções.
414
�9 REFERtNCIAS
1. BERTO, Z. et alii.
~.
Programa de p_e39uisa
gre, UFRGS/IF, 1983.
262 p.
BERTO, Z. & BOOS Jr., A.
~
~
põs-graduação.
Porte Ale
Uti2l!ação de periõdicos na produção ci-
entifica do Instituto de Fisica da Universidade Federal do Rio Gran
de do Sul.
Camboriü, 1983.
16 p.
Trabalho apresentado no 129
Co~
gresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, Camboriü, out.
23-28, 1983.
3. BRPDFORD, S.C.
Documentação.
Rio de Janeiro, Fundo de Cultura, 1951
292 p.
4. FERREIRA, D.V. & FERNANDEZ, R.P.
Caracterização de uma comunidade
cientifica atraves da literatura publicada: um estudo de caso. Revista de Biblioteconomia de Brasilia,
Brasilia,2Q(2):43-63,
jul./dez. 1982.
5. LANCASTER, F.N. & CARVALHO, M.B.P. de.
O cientista brasileiro publ!
ca no exterior: em que pais, em que revistas, sobre que assuntos.
~ I~"!!~~,
Ciência
São Paulo, 34(5) :627-34, maio, 1982.
6. SANDOVAL, A.M. & NONEZ, A.
Latin America.
The biomedical manuscripts drain
Un~~co ~~~l~in
for Libr~~, .28(1 ):10-6, 1974.
7. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL.
_~log~
de
!es~s .~
from
Biblioteca Central.
Ca
UFRGS; catãlogo de autor - Instituto de Física.
Porto Alegre, 1982.
8. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL.
~ução ~.ien.t:.lf_~~ .cJ.c>
Biblioteca Central.
Pro
l.n2.,t_1..t ut o. .cI.~. f'ls2ca; catálogo de datas de
DU-
blicação, 1956 - 1982.
Porto Alegre, 1983.
9. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL.
!:.~.!
o.f
p_u_b,~~c_a_t i 0!l2'
Porto Alegre,
Instituto
de
Física.
Ú958/1985J
10. UNIVERSIDADE FFnERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Instituto de Flsica. Rela
415
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Análise das citações da produção científica do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Berto, Zuleika
Boos Junior, Arthur
Nagel, Maria Alice de Brito
Blank, Veleida Ana
Corrêa Marilene Pilenghi
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
O trabalho descreve a análise das citações e a metodologia adotada para verificar o uso de periódicos citados na produção científica do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grasnde do Sul, no período de 1975-1985. São apresentados resultados conseguidos através do minicomputador HP2100, por meio de tabelas e quadros.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3537/SNBU1987_023.pdf
2668a58a2cbd6dd0dc951d28459dc4e7
PDF Text
Text
CDO C27.78171
CDU 027.7(817.23)
BIBLIOTECAS
UNIVERSIT~RIAS
EM MATO GROSSO DO SUL:
Resultados de um levantamento realizado em 1986
MARIA MARTA GIACOMETTI*
LUCIA REGINA VIANNA OLIVEIRA*
YVONNE COELHO DE SOUZA*
RESUMO
Apresenta resultados de um levantamento objetivando identificar
a situaçio das bibliotecas universitirias no Estado de
Mato
Grosso do Sul nos aspectos de organizaçio, funcionamento, espa
ço f;sico, recursos materiais, humanos e bibliogrãficos dispon;
veis. Aponta a deficiência de recursos humanos, necessidade de
aperfeicoamento profissional dos bibliotecirios e pessoal
de
apoio, ampliação e melhoria das instalações e equipamentos e,
enriquecimento dos acervos das bibliotecas universitãrias
no
Estado.
Palavras-chave:
Bibliotecas universitirias.
Mato Grosso do Sul-Bibliotecas universitãrias.
INTRODUÇ;l(O
Desde a criação do Estado de Mato Grosso do Sul em 11 de
de 1977 pelo desmembramento de irea do Estado de Mato Grosso e sua
çio em 19 de janeiro de 1979, originou-se a necessidade de um
outubro
instala
conhecimento
mais aprofundado da realidade sulmatogrossense em todas as ãreas. A inexis
tência de informações mais detalhadas sobre as Bibliotecas do Estado de
to Grosso do Sul concorreu assim para a realizaçio deste levantamento.
*Bibliotecãrias da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
417
Ma
�Outro fator decisivo, a aprovação do
Plano Nacional de
Bíblio
tecas Universitãrias pelo Ministério da Educação em al\ril de 1986,
çou a necessidade de se traçar um quadro geral da situação destas
cas no Estado.
refor
Bib1iot~
De acordo como próprio Plano Nacional de 9ib1iotecas
versitãrias "a biblioteca universitãria é um dos alicerces vitais da
acadêmica e para que seus objetivos bãsicos sejam alcançados, exige-se
Uni
vida
a
renovação contlnua e adequada dos seus acervos e prestação de serviços de
informação fundamentais às atividades de ensino, pesquisa e extensão,,(3),
dal a necessidade do conhecimento atual das condiçqes em que as mesmas fun
cionam. favorecendo a implementação do referido plano.
1.1
Ca racteri zação do Es tado (1 ,5)
Localização:
Limites:
Região Centro-Oeste
Norte - Mato Grosso e Goiãs
Leste - Minas Gerais, são Paulo e Paraná
Sul
- Paraguai
Oeste - Paraguai e Bo11via
Area:
350.548 Km2
População:
Capital:
1.611.106 habitantes
Campo Grande
Popu1 ação:
386.520 habi tantes
Area: 8.477 1<m 2
Distância rodoviãria dos pr\ncipais centros:
Brasl1ia - 1.405 Km
Cuiabã
712 I<m
São Pau10- 1.046 Km
Rio de Janeiro - 1.475 Km
NÜtnero de instituições de Ensin.o Superior:
6 particulares
federal
418
�Numero de bibliotecas universitãrias:
16
2 OBJETIVO GERAL
Identificar a situação das bibliotecas universitãrias do Estado de
Mato Grosso do Sul, nos aspectos de organização, funcionamento, recursos
e
serviços disponiveis.
2.1 Objetivos Especificos
Identificar as bibliotecas .universitãrias do Estado de Mato Grosso
do Sul;
Verificar os cursos de graduação e pós-graduação existentes no Es
tado, assim como o numero de alunos, professores e funcionãrios das
insti
tuições de ensino superior;
Levantar os recursos materiais, humanos e bibliogrãficos de
dispõem as bibliotecas universitãrias do Estado de Mato Grosso do
que
~ul;
Verificar os procedimentos adotados no processamento tecnico
do
acervo das bibliotecas universitãrIas do Estado de Mato Grosso do Sul;
Levantar informações quanto ao funcionamento, atendimento e servi
ços oferecidos aos usuãrios das bibliotecas universitãrias do Estado de Ma
to Grosso do Sul.
3 METODOLOGIA
Com o apoio da Delegacia do Ministerio da Educação em Mato
do Sul, facilitando o acesso as Instituições, procedeu-se ao
Grosso
levantamento
das bibliotecas universitãrias de instituições de ensino superior federais
e particulares, considerando-se ainda, como bibliotecas universitãrias aqu!
las vinculadas a instituições que desenvolvem atividades regulares de
ensi
no superior em ãmbito federal e estadual, como e o caso das Unidades de
ranaiba e
Ponta Porã que são parte de convênios entre o Estado e a
União.
Da mesma forma considerou-se, para efeito deste levantamento, as salas
419
Pa
de
�leitura existentes no Hospital Universitário e Hospital Veterinário da Uni
versidade Federal de Mato Grosso do Sul como bibliotecas, por
áreas próprias e separadas da Biblioteca Central.
possui rem
Foram então, objeto de
estudo dezesseis bibliotecas localizadas em seis instituições de ensino su
perior particulares e uma federal.
o levantamento
de dados foi efetuado mediante questionário
acomp~
nhado de correspondência explicando os objetivos do estudo. Incluiu-se
te tópicos principais relativos a· Dados Gerais, Recursos Materiais,
s~
Recur
sos Humanos, Recursos Bibliográficos, Processos Tecnicos, Atendimento aos
Usuãrios e um ultimo tópico destinado a sugestões visando a melhoria
dos
serviços das bibliotecas.
A aplicação do questionário na maioria das bibliotecas foi
compl~
mentada com visita pessoal e em outras, devido a distância geográfica,
referido questionário foi enviado pelo correio sendo as duvidas
das por telefone.
o
esclareci
Na apresentação dos resultados, adotou-se siglas
para
as instituições, quando estas não as possuíam.
4 RESULTADOS
Além das considerações seguintes, incluiu-se quadros
demonstrati
vos para melhor elucidação dos dados obtidos no levantamento.
4.1
Cronologia
Constatada a criação, durante os ultimos quinze anos do maior nu
mero de bibliotecas universitãrias no Estado, existindo ate então, somente
três bibliotecas, verificou-se no ultimo quinquênio a criação de seis
bliotecas, algumas ainda em fase de implantação.
Está previsto a criação
de outras bibliotecas universitárias em função de três novas
particulares que passarão a funcionar no interior do Estado.
420
bi
Faculdades
�4.2
Horario de Funcionamento
segu~
Em geral as bibliotecas universitârias no Estado, atendem de
da a sexta-feira nos três per;odos: matutino, vespertino e noturno,
nando nove dela
funcio
aos sâbados e somente uma, a Biblioteca das Faculdades Uni
das Católicas de Mato Grosso, tem seu horário estendido aos domingos no
p!
r;odo matutino.
4.3
Instalações
A ârea total levantada referente a bibliotecas universitârias
no
Estado foi de 4.385,2 m2 , incluindo espaços de leitura em locais separados,
como e o caso dos existentes no Hospital Universitârio e Hospital
rio da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
Veterinâ
Constatou-se a existên
cia de 995 assentos dispon;veis.
Em relação as condições das instalações, a maioria das bibliotecas
universitárias funciona
em espaços adaptados, cinco possuem ar
condiciona
do e dez têm ãreas insuficientes, havendo previsão de expansão para oito de
las.
4.4
Equipamentos
Evidenciando a insuficiência de equipamentos para o pleno
funcion~
mento em quatorze das bibliotecas, denotou-se a carência dos mesmos conside
rados básicos tais como: fichãrios para usuãrios, estantes e kardex, não ha
vendo nas bibliotecas equipamento para reprodução de fichas.
4.5
Recursos Humanos
Num panorama geral da situação levantada, a maior deficiência
tectada nas bibliotecas universitârias no Estado ê referente
a
de
pessoal.
Atuando somente onze bibliotecários para um total de dezesseis bibliotecas,
421
�alguns desses profissionais exercem suas atividades em mais de um local di
ficultando o aprimoramento dos serviços oferecidos aos usuários.
Em relação ã qualificação profissional, apenas quatro bibliote
cários tem curso de especial ização e nenhum o 'de mestrado.
Quanto ao pessoal de apoio, a maioria das bibliotecas
tárias,
4.6
universi
funciona com um quadro inferior às suas necessidades.
Recursos Bibliográficos
Predominando a área de Ciências Humanas nas bibliotecas
uni ver
sitárias no Estado, somam um acervo de 261.911 volumes de livros e 11.354
titulos de periõdicos.
Constituem tambem o acervo das bibliotecas,
tos, teses, mapas, slides e outros, conforme mostra o quadro 3.
folhe
Em alguns
casos, embora possuissem estes materiais, determinadas bibliotecas não
in
formaram, por estes não estarem processados.
O maior acervo de livros, concentrado em uma unica
foi de 121.646 volumes e o de periõdicos 7.115 titulos.
biblioteca,
Observa-se
no quadro citado acima que em algumas bibliotecas a coleção de
e inexpressiva.
Em relação a coleção de referência, apenas duas
cas apresentam-na razoável.
ainda
periõdicos
bibliote
A deficiência maior recai em geral nas fontes
bibliográficas.
4.7 Processos Tecnicos
Verificou-se a inexistência de uma politica definida em relação
ã seleção e aquisição de material bibliográfico.
Em geral a aquisição
e
realizada com base nas sugestões de professores e,o intercâmbio visando o
recebimento de doações e permuta de material bibliográfico necessita
ser
incrementado.
Do acervo total das bibliotecas 80% encontra-se processado, ha
422
�vendo estudos iniciados relativos a automação
somente em uma bibiioteca.
O sistema de classificação adotado, com exceção de duas
cas, é o de Dewey.
tores.
Na mesma proporção
~
bibliote
adotada a Tabela de Cutter para
a~
Os periõdicos são registrados no Kardex em dez bibliotecas, estando
classificados e catalogados em apenas cinco bibliotecas. que utilizam a Ca
talogação de Publicações Seriadas do Grupo de Bibliotecários Biomédicos
Associação Paulista de Bibliotecários.
tes é efetuado por ordem alfabética
de
O arranjo dos periõdicos nas
da
estan
titulo em seis bibliotecas e em
ou
tras seis por assunto.
4.8
Catãlogos
Possuindo catálogos alfabéticos de autor, título e assunto,
do topográfico, somente três bibliotecas ainda os têm em fase de
além
organiz!
ção, ocorrendo o mesmo com o Catálogo Coletivo da Universidade Federal
de
Mato Grosso do Sul do qual fazem parte as Bibliotecas dessa Instituição.
O Catãlogo Coletivo Nacional de Publicações Periõdicas-CCN,
seu Núcleo Externo do IBICT localizado na Biblioteca Central
da
tem
referida
Universidade, participando no Estado sete bibliotecas universitárias.
4.9 Serviços Oferecidos
Embora todas as bibliotecas universitárias no Estado propiciem a con
sulta no local. inclusive para a comunidade em geral, quatro não oferecem o
emprestimo domiciliar e a realização de emprestimo entre bibliotecas ocorre
somente em cinco delas.
Com relação ã comutação bibliográfica, esta é ofe
recida em nove bibliotecas e o COMUT,o serviço de comutação mais
requisit!
do.
Nem todas as bibliotecas oferecem outros serviços como
normaliza
ção bibliográfica, levantamentos bibliográficos, treinamento de
usuários.
Apenas cinco bibliotecas dispõem de máquina xerox e sete divulgam suas cole
423
�ções atraves de boletins informativos. catálogos. listagens de novas aqul.
sições.
4.10 Circulação e Emprestimo
Os dados referentes a circulação e emprestimo tiveram por base o
ano de 1985. existindo divergências nos metodos de registro da estatística
efetuada pelas bibliotecas. alem do livre acesso ou não do acervo de
vros (oito das bibliotecas não são de livre acesso). influindo no
do final da estatística.
lj.
resulta
Por outro lado. determinadas bibliotecas.
encon
trando-se em fase de organização não procedem ã realização de estatística
relativa ao movimento de leitura. assim como. ã inscrição de usuãrios.
Dos 15.580 usuãrios em potencial. sendo 12.664 alunos, 1.118
pr~
fessores e 1.798 funcionãrios, encontram-se inscritos nas bibliotecas
uni
versitãrias do Estado 10.176 usuãrios correspondendo a 65,31%.
Conforme tambem o quadro 7 o total de consultas foi de 251.616 e
o de emprestimos efetuados 129.727.
5
CONCLUS~O
Nos resultados deste levantamento e nas sugestões apresentadas no
final do questionãrio, refletiu-se as deficiencias apontadas
anteriormen
te em relação a insuficiência de recursos humanos e a necessidade de ape!
feiçoamento de bib1iotecãrios e pessoal de apoio das bibliotecas
tãrias no Estado de Mato Grosso do Sul.
universi
Evidenciou-se ainda a necessidade
de um maior intercâmbio entre as bibliotecas e entre os
bib1iotecãrios,pr~
piciando condições para uma ação cooperativa.
A ampliação das ãreas e melhoria das instalações e
equipamentos
das bibliotecas são questões merecedoras de maior atenção por parte daqu!
424
�les que administram as instituições de ensino superior no Estado.
No tocante aos acervos das bibliotecas universitirias,
considera
dos vitais para o cumprimento de seus objetivos bisicos de apoio ao
Ensino,
Pesquisa e Extensão, e urgente a necessidade de reforçar-se as coleções
mesmas, sob pena
~ato
d~
Grosso do Sul.
das
prejudicar ainda mais a qualidade do ensino superior em
Neste sentido, o Programa de Apoio ã Educação
Superior
pri~
"Nova Universidade" do Ministerio da Educação, incluindo em suas linhas
ritirias de ação o Projeto de Melhoria e Eouipamentos de Bibliotecas(BIBLOSh
beneficiou em sua primeira fase, com uma pequena parcela, as Bibliotecas
da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e espera-se tambem, nas fases sub
sequentes, a contemplação de bibliotecas de instituicões de ensino
particulares.
r
superior
imprescindivel a priorização do atendimento a regiões afasta
das geograficamente e deficitirias em relação a material bibliogrifico.
Finalizando este estudo, na expectativa de oferecer subsidios
implementação do Plano Nacional de Bibliotecas Universitãrias (PNBUl,
tra-se os
~grndec;mentos
ã
regi~
àqueles que de alguma forma colaboraram para a con
cretização deste levantamento.
425
�•
AQlIIO/WANA
LGRANOE
sÃo
PAULO
DOURADOS
PARAGUAI
••
FáTIMA
OOSI.C.
I'SeALA:
":.000000
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS
426
�BIBLIOTECAS UNIVERSIT~RIAS DO
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
CESUP
Centro de Ensino Superior Prof. Plinio Mendes dos Santos
Biblioteca "Oro Prof. Paulo Nathanael P. de Souza"
Rua Ceari, 333 - Caixa Postal 2153
Bairro Miguel Couto
Tel: (067) 382-7660
79.100 - Campo Grande-MS
FECLLP
Faculdade de Educação Ciencias e Letras oe Ponta Porã
Bibl ioteca
Escola de 19 e 29 Graus MAGSUL
Av. Preso Vargas, 725
Tel: (067) 431-2107
79.900 - Ponta Porã-tlS
FEFS
-.
(jJ
()
Faculdades de Educação de Fãtima do Sul
Bibliotecd "Dr. Paulo Nathanael Pereira de Souza"
Rua Ten. Coronel Antonio João, 1410
79.700 - Fãtima do Sul-MS
FTBOB
Faculdade Teológica Batista do Oeste do Brasil
Biblioteca
Rua das Garças, 270
Tel: (067) 382-8890
79.100 - Campo Grande-MS
427
�FUCMT
Faculdades Unidas Catõlicas de Mato Grosso
Biblioteca
Av. Mato Grosso. 421
Tel: (067) 382-4261
79.100 - Campo Grande-MS
SOCIGRAN
Sociedade Civil de Educação da Grande Dourados
Biblioteca "Senador Rachid Saldanha Derzi"
Rua Balbina de Matos, 2121
79.800 - Dourados-MS
UFMS/BIC
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Biblioteca Central
Cidade Universitária - Caixa Postal 649
Tel: (067) 387-3311
R.: 183, 184, 186, 134
79.100 - Campo Grande-MS
UFMS/BIC/HU Hospital Universitário da UFMS
Sala de leitura
Rua Filinto MÜller, s/nQ
Cioade Universitária - Caixa Postal 1038
Tel: (067) 387-3311
Ramal: 327
79.100 - Campb Grande-MS
UFMS/BIC/HV Hospital Veterinário da UFMS
Sala de leitura
Rua Filinto MÜller, s/nQ
Cidade Universitâria - Caixa Postal 649
Tel: (067) 387-1604
79.100 - Campo Grande-MS
428
�UF~S/CEUA
Centro Universitãrio de Aquidauana
Biblioteca
Praça N.Sa. da Conceição, 163
Caixa Postal 135
Tel: (067) 241-3210
79.200 - Aquidauana-MS
UFMS/CEUC
Centro Universitãrio de Corumbã
Biblioteca
Av. Rio Branco, 1257
Caixa Postal 252
Tel: (067) 231-1626
79.300 - Corumbã-MS
UFMS/CEUD
Centro Universitãrio de Dourados
Biblioteca
R. Dr. João Rosa Góes, 1761
Caixa Postal 322
Tel: (067) 421-4456 e 421-5853
79.800 - Dourados-MS
UFMS/CEUD/NECA
Núcleo Experimental de Ciências Agrãrias - CEUD
Bi bli oteca
Caixa Postal 322
79.800 -
Doul'ados-~lS
429
�UFr-lS/CEUL
Centro Universitãrio de Três Lagoas
Biblioteca "Dom Aquino Corrêa"
Rua Capo Olintho Mancini, 1662
Caixa Postal
210
Tel: (067) 521-3444
79.600 - Três Lagoas-MS
UPA
Unidade de Paranaíba
Biblioteca
Escola "Jose Garcia"
Praça da República, 520
19.500 - Paranaíba-MS
UPP
Unidade de Ponta Porã
Biblioteca
Escola "Joaquim Murtinho"
Rua Ga 1. Osôri o, 321
79.900 - Ponta Porã-MS
430
�CURSOS DE GRADUAÇ~O DO ESTADO DE
MATO GROSSO DO SUL
CESUP
Centro de Ensino Superior Prof. Plinio Mendes dos Santos
Graduaçio: Arquitetura e Urbanismo, Eogenharia de Agrimensura,
Tecnologia Elêtrica - modalidade Telefonia e modali
dade de Transmissio e Distribuiçio de Energia
trica, Tecnologia da Construçio Civil -
Elê
modalidade
Edificações, Graduação de professores - habilitação
em Administraçio, Comêrcio, Crêdito e Finanças.
Pós-Graduação:
Especializaçio em Anãlise de Sistemas educacio
nais.
FECLPP
Faculdade de Educação Ciencias e Letras de Ponta Porâ
Graduação: Pedagogia
FEFS
Faculdades de Educação de Fãtima do Sul
Graduação: Pedagogia
FTBOB
Faculdade Teológica do Oeste do Brasil
Graduação:
FUCMT
Teologia, Educação Religiosa
Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso
Graduação: Pedagogia, Letras, História, Geografia,
Psicologia, Direito, Ciências Contãbeis,
Econômicas, Administração, Serviço Social,
Ciências,
Ciência~
Gradua
ção de Professores e Filosofia.
Pós-Graduação:
Especialização em Filosofia e História da
cação e Geografia Física.
431
Edu
�SOCIGRAN
Sociedade Civil de Educação da Grande Dourados
Graduação: Direito, Artes Plâsticas, Administração de
Empr~
sas.
UFMS
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Campus de Campo Grande
Graduação: Admini s tração, Bi 01 ogi a-l i cenci atura pl ena,
Edu
cação Artistica-1icenciatura plena, Educação
Fi
sica-licenciatura plena, Engenharia Civil, Farmâ
cia Bioquimica, Fisica-licenciatura plena,
mâtica- licenciatura plena, Medicina,
~eterinãria,
Mate
Medicina
Odontologia, Pedagogia- habilitação
em Magistério das Séries Iniciais do 19 Grau,QuI
mica-licenciatura plena, Ciência da Computação.
Pôs-Graduação: Especialização em Nefrologia, Periodontia,M~
temãtica, Educação F;sica não formal,
Metodolo
gia do Ensino Superior.
UFMSjCEUA
Centro Universitârio de Aquidauana
Graduação: Ciências- habilitação em Biologia, Geografiacencia"tura plena, História-licenciatura
II
plena,L~
tras-licenciatura plena.
UFMSjCEUC
Centro Universitãrio de Corumbã
Graduação: Administração, Biologia- licenciatura plena,Ciê,!!
cias Contãbeis, Geografia- licenciatura
Histôria- licenciatura plena, Letras-
plena,
licenciat~
ra plena, Matemãtica- licenciatura plena, ped~g~
gia-licenciatura plena, Psicologia, Estudos
ciais.
432
So
�UFMS/CEUD
Centro Universitãrio de Dourados
Graduação: Ciências- habilitação em Matemãtica, Agronomia,GeE.
grafia- licenciatura plena, Histôria-
licen~iatura
plena, Letras- licenciatura plena, Pedagogia -
li
cenciatura plena.
UFMS/CEUL
Centro Universitário de Três Lagoas
Graduação: Biologia- licenciatura plena, Geografia-
licencia
tura plena, Histôria- licenciatura plena, Letras licenciatura plena, Matemãtica- licenciatura
plen~
Pedagogia-licenciatura plena.
Pôs-Graduação: Especialização em Llngua Portuguesa, Didãtica,
Geografia Humana.
UPA
Unidade de Paranaiba
Graduação: Ciências- licenciatura de 19 Grau
Letras - licenciatura plena.
UPP
Unidade de Ponta Porã
Graduação: Ciências - habilitação em Matemãtica, Letras -
li
cenciatura plena, Pedagogia - licenciatura plena.
433
�QUADRO 1
BIBLIOTECAS
DADOS GERAIS
DATA DA
HOR.C.RIO DE FUNCIONAMENTO (h.)
CRIAÇÃO Segunda a Sexta-Feira
Sábado
DominRo
CESUP
1976
7:00 às 22:30
FECLPP
1984
7:00 às 17:00- 19:00 às
22:00
FEFS
1980
8:00 às 11 :00- 13:00 às
17:00 -19:00 às 23:00
7:00 às 12:00
FI'BOB
1979
7:30 às 11:30- 13:30 às
17:00 -18:30 às 22:00
8:00 às 11:00
RXMr
1936
7:00 às 22:00
7:00 às 17:00
SOCIGRAN
1976
-
UFM5/BIC
-
19G5
Fed.1979
7:00 às 17:00
13:00 às 17:00- 18:45 às
22:45
7:00 às 22:00
7:00 às 17:00
UFM5/BIC/HU
1981
7:00 às 11:00- 13:00 às
17:00
UFM5/BIC/HV
1983
7:00 às 11:00- 13:00 às
17:00
UFM5/CEUA
1972
7:00 às 11:00-13:00 às
17:00 .. 18:45 às 22:45
7:00 às 17:00
UFM5/CEUC
1972
7:00 às 11:00 -13:00 às
22:30
7: 00 às 11: 00
13:00 às 17:00
UFM5/CEUD
1971
7:00 às 11:00- 13:00 às
17:00 - 19:00 às 23:00
7:00 às 11:00
13:00 às17:00
UFM5/CEUD/NECA
1978
7:00 às 11:00- 13:00 às
17:00
1JFM5/CEUL
1969
UPA
1984
13:00 às 17:00 -19:00 às
22:00
UPP
1984
13:00 às 17:00- 18:30 às
23:15
-
7:00 às 22:30
434
7:00 às 11:00
13:00 às 17:00
7:00 às 11 :00
�QUADRO 2
INSTALAÇOES E EQUIPAMENTOS
I
BI BL lOTECAS
fiREII(m )
S
CESUP
400
X
FECLPP
120
X
FEFS
157,55
FTBOB
421,28
SOCIGRAN
146,9,
I;:XI'.\NSÃO
T'''[VISÃO
X
X~X
1.332
X
X
UFMS/BIC/HIJ
24
X
UHIS/BIC/HV
54
50
X
50
X
30
31
X
L40
X
5
X
X
10
X
X
------
108
X
X
-- -- ------- c-_
X
X
r--
X
--- ~---- '--X
N9 ASSENfOS
DISPONIvEIS
74
X
I
X
UFMS/BIC
I
AR
EQUIPAr-1ENTOS
COND. I S
I
X
X
60
FUCMT
I
UH1S/CEUA
212,21
X
X
X
52
UFMS/CEUC
394,21
X
X
X
90
UH1S/CEUD
189
X
X
80
UFMS/CEUD/NECA
375
X
40
UFMS/CEUL
380
X
X
70
UPA
49
X
X
20
UPP
70
X
45
--
TOTAL
-
X
X
X
X
4.385,2
995
435
�QUADRO
RECURSOS
BIBLIOTECAS
(tit.)
FOLHETOS
TESES
HAPAS
160
130
189
SLIOES
CESUP
U.016
918
FECLPP
2.853
6
FEFS
9.263
SI
15
FTBOB
6.500
14
40
50
FUCMT
121. 646
7.115
SOCIGRAN
5.455
230
123
3
7
240
UFMS/BIC
34.486
2.499
1. 336
592
9
2.988
UFMS/BIC/HU
(2)
(2 )
(2)
UFMS/BIC/HV
(2)
(2)
(2)
798
(1 )
HICR')F.!. PJLMES
CHAS
564
60
160
UFMS/CEUC
19.200
406
83
47
54
UFMS/CEUD
16.779
1. 886
1. 275
218
173
81
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
(3)
17.662
68
15
136
2.704
1. 065
783
6.780
311
UPP
700
3.486
-
_
.
-----
(1) Incluido no número de volumes de livros
(2) Incluido na BIC
(3) Incluido no CEUO.
22
52
4
261.911 13.354
TOTAL
-~--
116
1
509
UPA
14
DISCOS
I
177
UFMS/CEUL
IAFILMES
1
(1)
14.04 O
UBIS/CEUD/NECA
FITAS
I
UFMS/CEUA
_
C1)
PERIOD.
(vo 1.)
~
.;:..
W
LIVROS
3
BIBLIOGR~FICOS
564
82
14
168
22
�QUADRO
PROCESSOS
ACERVO
PROCESSo
BI BLI onCAS
CESUP
100%
I e Class.
FEFS
I
I
SOCIGRAN
~
-...J
UFMS/BIC
TrCNICOS
CLASS. AUTOR
CUTTER
PHA
I
X
X
PERI(iDlCO
CLASS/ oRDEr1/ESTA:\TES
CATA L. Alfah. Título Classif.
iI KARI1EX
i
Class.
X
X
l
X
I
,'X
60%
I
X
X
.--'
100%
CATALOGAr.Aü
REF.
!I ALA
X
X
X
X
I
1
I
FUCMT
W
I
I X
I
Re~istr.
FECLPP
FTBOB
CLASS.ASSUNTO
CDD CDU NL~lC
4
90\
I
I
X
8 OI
X
X
X
X
X
i
X
X
X
./
I
90%
X
X
X
X
X
UFMS/BIC/HU
100%
X
X
X
X
UHlS/BIC/HV
100%
X
X
X
UFMS/CEUA
901
X
X
UFMS/CEUC
901
X
X
UFMS/CEUD
80\
X
X
X
X
X
UFMS/CEUD/NECA
80%
X
X
X
X
X
UFMS/CEUL
70\
X
X
X
X
X
UPA
1001
X
X
X
UPr
50\
X
X
X
._--
I
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
-
--
�QUADRO 5
CAT.(LOGOS
BIBLIOTECAS
CESUP
FECLPP
ALFABIlTICO
ITOPOGR.(FI CO AUTORITfTULO
ASSUNTO
X
SIlRIE
PARTICIPAÇllO
NO CCN
X
X
X
X
X
X
Em Organiza ão
FEFS
X
X
X
X
FTBOB
X
X
X
X
FUCMT
X
X
X
X
X
SOCIGRAN
X
X
X
X
X
UFMS/BIC
X
X
X
X
X
UFMS/BIC/HU
X
X
X
X
X
UFMS/BIC/HV
X
X
X
X
X
UFMS/CEUA
X
X
X
X
X
UFMS/CEUC
X
X
X
X
X
UFMS/CEUD
X
X
X
X
X
X
UFMS/CEUD/NECA
X
X
X
X
X
X
UFMS/CEUL
X
X
X
X
X
UPA
Em organizaI ão
UPP
Em organiza ão
438
X
X
�QlIA!1RO
,~."
BIBLIOTECAS
.... .
,
-~,
.. . ..
,
~~.
"-,,
COr'UHr.~()
BIBLIOGRÁFICA
BIRHIE b':1BRc\.';\ COMU'!' CtNACRl
EMPREsTHIOS
CONS.'W
LOCAL
Domlc. ' Entre
LEVA~T.
BIBLlOr..
Bibl.
CESUP
X
FECLPP
X
FErS
X
X
I
FBOB
X
I
FUOIT
X
X
SOCIGRAN
X
X
UHISjBIC
X
X
UHIS;BIC/HU
X
X
X
UHISjBIC/HV
X
X
X
UHIS;CEUA
X
X
UFMS/CEUC
X
X
UHIS/CEUD
X
X
UFMS/CEUD/NECA
X
X
UFMS/CEUL
X
X
UPA
X
Upp
X
_ _ _ _ _ _ _ _ •• _ _
---+-\-~
X
X
--
X
_ _ 0_'
NORI-IAL.
TREl\.n (1 REPROD.
TRABALHOS USUÃRlC1 DE XEROX
ROL. I \roR~1.
\O\".',S AQU I S.
X
X
I
I
f
X
X
X
X
X
X
I
X
X
~~
~
W
tO
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
I
~~
--
X
_--~L.......
X
X
X
X
�QIIAURO
CIRCULA<;l\O E
BIBLIOTECAS
CESUP
:t
O
USUÃRIO E~I POTENCIAL
ALUNO
PROF.
FUNC.
11.280
106
40
E~IPR~STlW)
USlJÃRIO,! CONSULTA
HIPR~ST.
INSCRITO
435
ESTATr~T1[A
Rl'CI'I.MIE\TO
IDIÃRIA PFRIOO.
I
32.722
12.064
X
-
X
FECLPP
l40 I
33 I
FEFS
360
12
30
FTBOB
90
24
5
90
FUCMT
5.005
174
164
4.583
39.096
33.301
X
X
SOCIGRAN
800
34
23
550
6.500
2.500
X
X
UHIS/BIC
2.184
44~
1. 259
2.400
84.694
38.520
\
X
UHIS/BIC/HU
(1 )
(1 )
(1)
89
1. 589
663
X
UFMS/BIC/HV
(1 )
(1 )
(1 )
38
1. 222
39 (3)
X
X
UFMS/CEUA
352
33
30
311
13.115
5.022
X
X
UFMS/CEUC
820
75
44
935
25.888
17.825
X
X
UFMS/CEUD
738
76
51
491
18.976
7.355
X
X
UFMS/CEUD/NECA
(2)
23
18
135
7.200
3.800
X
X
UFMS/CEUL
469
52
39
119
7.976
8.638
X
X
UPA
90
14
90
UPP
336
18
5
2.66~
1.118
1. 798
10.176
251.616
129.727
..
..
TOTAL
(1)
Dados incluidos na UFMS/BIC
(2) Dados incluidos na UfMS/CEUD
(3) Periódicos
I
12.638
X
I
�BIBLIOGRAFIA
ANU~RIO
ESTAT1sTICO DO BRASIL.
Rio de Janeiro, IBGE, 1985.
2
ASSOCIAÇ~O
3
BRASIL. Leis, Decretos, etc. Portaria n9 287 de 24 de abril de 1986.
Diârio Oficial, Brasrlia, 28 abro 1986. Seção I, pt.l, 0.6049-52.
Plano Nacional de Bibliotecas Universitãrias.
4
BRASIL. Ministerio da Educação. Secretaria de Educação Superior. Pro.grama de ,Apoio a Educação Superior "Nova Universidade".
Brasrl ia,
1985.
60p.
5
FUNDAÇ~O
6
POBLACION, Dinah A. et alii. Sistema de bibliotecas da Universidade de
são Paulo: roteiro para um diagnóstico.
R.Bibliotecon. Brasília,
~(l): 55-64, jan/jun. 1982.
BRASILEIRA DE NORMAS TtCNICAS.
Rio de Janeiro, 1978/80.
Normas sobre documentação.
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO DE MATO GROSSO DO SUL. Per~il do
Estado de Mato Grosso do Sul.
Campo Grande, 1979.
120p.
441
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Bibliotecas Universitárias em Mato Grosso do Sul: resultados de um levantamento realizado em 1986.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Giacometti, Maria Marta
Oliveira, Lucia Regina Vianna
Souza, Yvone Coelho de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Apresenta resultados de um levantamento objetivando identificar a situação das bibliotecas universitárias do Estado de Mato Gosso do Sul nos aspectos de organização, funcionamento, espaço físico, recursos materiais, humanos e bibliográficos disponíveis. Apontas a deficiência de recursos humanos, necessidade de aperfeiçoamento profissional dos bibliotecários e pessoal de apoio, ampliação e melhoria das instalações e equipamentos e, enriquecimento dos acervos das bibliotecas universitárias do Estado.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3538/SNBU1987_024.pdf
fe581e85c29dbacf984c324d8f7fc1c9
PDF Text
Text
FORMULÃRIOS PARA COLLTA DE DADOS(SURVEY) E ESTUDO
DE USO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÃRIAS
Nice Figueiredo
Pesquisador Titular
IBICT/ECD-UFRJ
RESUMO
Apresentação de formulários detalhados para o levantamento de dados (survey) de bibliotecas universitárias, com
a caracterização da biblioteca e seus recursos materiais, de
coleções, de pessoal, serviços oferecidos, publicações, etc.
Anexa-se formulário específico para a coleta de dados referen
te ao estudo de uso das coleções, com a descrição da
rotina
respectiva.
ABSTRACT
Presentation of detailed forms for the survey of uni
versity libraries, collecting data on the resources availabl~
staff and services provided. A special form for
collecting
data for use study is attached with routine description.
INTRDDUçAO
Uma das exigências essenciais para que um sistema de
bibliotecas funcione de maneira integrada e padronizada, e, o
que por sua vez ê básico para a realização de atividades cooperativas, ê a existência de uma radiografia, retrato ou dia~
nôstico de cada biblioteca que compõe o sistema. Para isto,
ê necessãrio uma coleta de dados que venha a fornecer a situ~
ção ou o estado de cada uma, fornecendo informação detalhada
quanto aos recursos existentes e ã prestação de serviço feita
aos seus respectivos usuários. Um formulário padronizado, p~
ra ser aplicado a todas as bibliotecas ê, portanto, o instrumento indicado para esta coleta de dados.
Da mesma forma, este diagnôstico inicial deverã cobrir o aspecto de uso de cada uma das bibliotecas, identificando as demandas que ocorrem com relação a cada tipo de mat~
rial e usuário da coleção da biblioteca. Novamente, uma col~
ta padronizada, com um formulãrio unico ou um conjunto de fo~
mulãrios uniformes para ser utilizado por cada biblioteca do
sistema, proporcionará a possibilidade deste levantamento.
443
�Tivemos oportunidade de trabalhar na elaboração des
tes tipos de formulário quando, ao tempo de eramos
Coordena
dor do Curso de Mestrado da Universidade de Brasil ia, coordenávamos, também, o Projeto OEA 1979/80. Como parte de um dos
projetos, havia uma pesquisa para a elaboração de uma metod~
109ia para estudo de usuários. Esta pesquisa foi desenvolvida sob a supervisão de dois consultores contratados pelo Projeto OEA/1979/80 e foi realizada conforme determinação do Pro
jeto, pela equipe do IBICT. A pesquisa foi desenvolvida somente até a elaboração dos formulários, tendo em vista
que
nos afastamos da UnB para dirigir o Departamento de Ensino e
Pesquisa do IBICT e não foi possivel continuar no Rio, o Projeto OEA, pois que havia um convênio com a Universidade
de
Brasilia, onde o projeto permanece até hoje.
Posteriormente, em 1982, enquanto na
Coordenadoria
de Sistemas de Bibliotecas e Informação da Biblioteca Naciona1, reestudamos os formulários e os ajustamos para uma aplicação por aquela Coordenadoria, mas não hou~e, contudo, oportunidade para isto.
De volta ao IBICT, apresentamos, em 1984, um projeto
intitulado "Diagn6stico do uso da informação no pais: estudo
de usuários e do uso das bibliotecas brasileiras" fazendo uso do material anteriormente elaborado mas não foi possive1,
novamente, realizá-lo.
Transcrevemos a pesquisa como foi originalmente preparada para o Projeto OEA 1979/80 e, como foi apresentado po~
teriormente ao IBICT; os formulários estão transcritos da maneira como foram revisados para uso da Coordenadoria de Siste
mas de Bibliotecas e Informação da BN e, neste caso, apresentamos especificamente os de aplicação em bibliotecas univers!
tárias, para apreciação dos profissionais reunidos neste
59
SNBU.
Para melhor visualização, transcreveremos os trabalhos da seguinte forma:
Antecedentes
Pesquisa apresentada ao IBICT em 1984
Formulários revistos na BN
Parte A - coleta de dados
Parte B - estudo de uso
444
�ANTECEDENTES
o projeto OEA 1979/1980, que coordenamos quando
da
nossa permanência no Departamento de Biblioteconomia da Universidade de Bras;lia, teve como uma das suas atividades,
a
realização de dois Seminários sobre Estudo de Usuários.
Estes dois Seminários foram realizados de acordo com
o planejamento no periodo de 3-7 de março e em 6 de novembro
de 1980, no Departamento de Ensino e Pesquisa (DEP) do IBICT,
no Rio de Janeiro. Ao DEP haviamos entregue a responsabilid~
Dra.
de por esta parte do projeto, cuja coordenação coube ã
Gilda Braga, que contou com a colaboração de membros do Depa~
tamento e de quatro alunos do Curso de Mestrado do IBICT.
O Seminário teve como objetivo final o aprimoramento
do ensino da biblioteconomia no pais, atraves de um conhecimento melhor da realidade nacional quanto a recursos e necessidades de informação das diversas comunidades de usuários de
bibliotecas e outros sistemas de recuperação da
informação,
contribuindo, ainda, para o estabelecimento de linhas gerais
de uma politica nacional de informação.
A primeira fase do Seminário foi realizada com a finalidade de delinear uma metodologia para enfocar dois tópicos essenciais:
a) padrões de usos de bibliotecas e sistemas de informação em comunidades brasileiras;
b) necessidades expressas de informação e padrão de
busca/obtenção da informação em comunidades brasi
leiras.
As atividades foram desenvolvidas durante cinco dias
consecutivos e contaram com a participação
dos
especiali~
tas: Mr. Col in Harris, do Center for Research on User Studies,
Sheffield, Inglaterra e do Dr. Jerry Kidd, do College of Library and Information Services da University of Maryland, alem de 14 pessoas, entre professores de escolas de biblioteco
nomia, profissionais de outras áreas, usuários e
dirigentes
de sistemas de informação de diferentes áreas do conhecimento.
A segunda fase do Seminario foi realizada com a participação de 26 profissionais, inclusive especialistas
que
participaram da primeira fase.
445
�o objetivo principal desta segunda fase foi o de se
estabelecer padrões e diretrizes de uma metodologia básica p~
ra o estudo do usuário. Foi salientada a necessidade de serem levantados três pontos para este estudo.
a) uso da coleção;
b) tipo da informação e fontes requeridas pelo usuário;
c) a satisfação do usuário em relação ao sistema.
Assim sendo, foi considerado indispensável o estabelecimento de uma metodologia básica para o estudo e avaliação
de:
a) sistemas (caracterização e descrição);
b) intensidade de uso dos sistemas (uso de coleção);
c) necessidades de informação do usuário (hábitos de
informação do usuário dos sistemas).
Foi definido como essencial para o estudo do
(a) a divisão dos sistemas em categorias distintas de
de bibliotecas, classificando-os como segue:
item
tipos
a) Biblioteca Nacional - a que é depositária de todo
o repertório cultural do pals;
b) Bibliotecas Públicas - as que tenham tal adjetiv~
ção;
c) Bibliotecas Universitárias - as que estão fisicamente localizadas em Universidades;
d) Bibliotecas Empresariais - as que são sustentadas
por empresas que tenham fins lucrativos. Estabeleceu-se aqui, como critério para inclusão no pr~
jeto, aquelas que estivessem localizadas na empr!
sa, para uso interno e constituíssem em um investimento engajado ao objetivo-fim da empresa.
O
grupo de pesquisa retomou mais uma vez esta definição dada pelos participantes do 2Q Seminário, ~
crescentando, ainda, o critério de incluir apenas
as que não pertencessem ã esfera governamental. D!
pois de várias discussões, concluiu-se que
este
critério eliminaria a inclusão de bibliotecas como da USIMINAS, PETROBRAs e etc. Por outro lado,
o conceito de "empresas que tenham fins lucrati-
446
�vos" é muito amplo e iria entrar no âmbito das b~
bibliotecas especializadas, gerando, assim, crite
r i os d ü b i os.
O g r u p o de p esq u i s a r e sol v eu, e n tão,
considerar como Bibliotecas Empresariais as
que
sejam sustentadas por empresas que tenham fins l~
crativos e que conjuguem trabalho e capital
para
transformar a matéria prima em bens de produçaõ e
consumo.
e) Bibliotecas Especializadas - todas as bibliotecas
que não tenham sido caracterizadas pelo grupo de
pesquisa e que, a posteriori, será feita
melhor
divisão baseada nas próprias respostas obtidas.
Havia antes um questionário individual para as B~
bliotecas Acadêmicas e os Sistemas de Informação.
Decidiu-se, então, que ambas seriam tratadas
em
conjunto sob a categoria "Bibliotecas Especializ!
das" e só depois, devidamente caracterizadas.
Com base nestas definições e conceitos, foram elaborados formulários para o estudo dos sistemas.
Estes formulários foram posteriormente testados pelos diferentes grupos ou
tipos de bibliotecas e feitas as alterações necessárias.
Ficou estabelecido que o estudo da intensidade de uso do sistema (uso da coleção) deveria ser apenas quantitativo, tendo sido elaborada por Mr. Harris, uma folha para coleta de dados que poderia ser utilizada pelos diversos tipos de
bibliotecas, de acordo com algumas adaptações.
Esta folha de coleta de dados foi enviada a algumas
bibliotecas que a adotaram, tendo sido feitas modificações ca
b'íveis.
Foi estabelecido que, para o estudo das necessidades
de informações do usuário, devem ser considerados relevantes,
os seguintes 'ítens:
dados sobre o usuário;
o tipo de informação requerida
a forma de adquirir informação
- opinião do usuário sobre o sistema;
- o que levou o usuário a conhecer o sistema.
Desta maneira foram aprovados os seguintes 'ítens que
447
�devem constar no formulário de estudo de usuários:
_ dados sobre o usuário, sem personalizar o de Bib1i
oteca Pública. Deverão constar itens como cargo e
função desempenhada nos dados profissionais;
- dados sobre o tipo de informação requerida: primária, secundária, referencial e etc.;
- dados sobre a forma de adquirir informação;
- opinião do usuário sobre o sistema em relação a:
localização fisica da biblioteca;
instalações fisicas;
atendimento;
orientação do uso do acervo;
sinalização para localização da coleção;
comunicação visual;
acesso ã informação;
coleção (preferências e restrições aos suportes
fisicos);
serviços: publicações da biblioteca,
orientação ã pesquisa,
serviço de a1erta,etc.
- outros;
- o que levou o usuário a conhecer o sistema.
Tendo preparado a documentação em anexo, ou seja, os
formulários para caracterização e descrição dos diferentes ti
pos de bibliotecas, a folha para a coleta de dados quanto ao
uso da coleção, com as respectivas instruções para aplicação,
e, definido os itens que devem constar no questionário para o
estudo das necessidades de informação do usuário, a Ora. Gilda Braga encerrou com esta etapa, a sua participação
neste
projeto, bem como a da equipe formada pelos alunos: Emiko Terada, Maria de Fátima Vieira Peixoto e Antonio Felipe Corrêa
da Costa.
Posteriormente, em abril de 1982, revisamos os formu
lãrios e os padronizamos para utilização da Coordenadoria de
Sistemas de Bibliotecas e Informação da Biblioteca Nacional,
mas não chegaram a ser aplicados.
A seguir transcrevemos a pesquisa como foi apresent!
da ao IBICT, em 1984:
«8
�DIAGNÓSTICO DO USO DA INFORMAÇAO NO PAIs:
ESTUDO DE USUARIOS E DO USO
DAS BIBLIOTECAS BRASILEIRAS
Objetivos:
Cont ':er a utilização das bibliotecas brasileiras e a
medida na qual estas bibliotecas atendem as
demandas
dos usuários, além de estabelecer uma metodologia bási
ca para este tipo de estudo.
Justificativa:
Recolher subsldios para a implantação de uma polltica
nacional de informação no pals, através do levantamento dos recursos informativos existentes, bem como das
demandas feitas pelas diversas comunidades de usuários.
Metodologia:
Apl icação de formulários já existentes, em bibl iotecas
selecionadas conforme amostragem determinada.
Preparar questionários para o estudo dos usuários e aplicá-los em amostragem estabelecida.
Recursos Necessários:
Serviços de 39
Bolsista
Material de consumo
Correio
Xerox
Impressão
Cronograma:
Revisão/Duplicação/Aplicação
dos questionários institucio
nais
Preparação dos questionários
dos usuários
Apl i CaÇa0 dos
dos usuários
questionários
Tabul ação/ Anál tse
\
Jan/Mar
Fev/Abr
Maio
Jun/Ago
Set/Nov
tiedação
~~ressão/Divulgação
~ez
Transcrevemos, a seguir, os formulários como elaborados Dela equipe do IBICT e revistos por nós enquanto na Biblioteca Nacional.
449
�FORMULÂRIOS REVISTOS NA COORDENADORIA DA BIBLIOTECA NACIONAL:
PARTE A -
I.
1.
COLETA DE DADOS DAS BIBLIOTECAS DO SISTEMA
BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS
Dados de Identificação
1.1.
Nome completo e sigla:
1.2.
Endereço completo:
NQ:
Bairro:
CEP:
Cidade:
UF:
Tel efone(s):
Telex:
Endereço Telegrãfico:
1.3.
Data de criação:
1.4.
Subordinação administrativa:
(relacionar
res de subordinação)
450
todos os
niveis superio -
�BIBLIOTECAS UClIvE"snJ\RIAs .2.
1.5. Tipo de Biblioteca:
CENTRAL
D
SETORIAL ou DEPARTAMENTAL
D
OUTRO (especifique)
1.6. Horãrio de funcionamento:
2. Caracterização de usuãrios
2.1. Indique qual o numero de usuãrios inscritos na Biblioteca,
acordo com as categorias abaixo.
Não sendo possivel,
de
indique o
total de usuãrios inscritos na Biblioteca: ____________
A1unos de Graduação: __________
Alunos de Põs-Graduação: ________
Professores:
Pessoal Administrativo:
Outros:
2.2 Indique o numero de usuãrios em potencial, de acordo com
as
categorias abaixo:
Alunos matriculados na Graduação:
Alunos matriculados na Põs-Graduação: _ _ _ __
Professores vinculados ã Universidade:
Pessoal técnico/administrativo vinculado ã Universidade:
Outros (especifique)
2.3. Assinale se jã foi realizado estudo de usuãrios. Se
positivo,
anexe cõpia dos resultados obtidos.
Se Negativo, assinale
tem projeto para realizar este estudo nos próximos 6 (seis)
ses.
REALIZOU ESTUDO
c===J
NAO REALIZOU ESTUDO
TEM PROJETO
r===J
CJSIM
CJNAO
451
se
me-
�BIBLIOTECAS
UNIVERSIT~RIAS
.3.
3. Areas de assuntos cobertos pela coleção
3.1. Especifique os assuntos existentes na coleção.
ção geral, assinale apenas: GERAL
Se for uma cole-
c===J
Se for especializada, especifique os assuntos existentes:
3.2. Indique os assuntos mais demandados, pela ordem:
3.3. Indique os assuntos com menor demanda:
4. Instalação e Equipamentos
4.1. Indique a ãrea fisica disponivel para:
Administração:
m2
Processamento tecnico:
m2
Usuários:
m2
Depósito:
m2
4.2. Especifique quantos 1ugares existem para os usuãrios, em
mesas comuns:
mesas individuais:
salas de estudo isolado:
salas de estudo conjunto:
452
�BIBLIOTECAS
UNIVERSIT~RIAS
.4.
4.3. Assinale os equipamentos existentes, quantidade e tipos:
4.3.1. Para o processamento técnico:
mãquinas de escrever elétricas:
Tipo _ _ _ _ _ __
duplicadores de fichas:
Tipo _______
microfilmadoras:
Tipo _______
4.3.2. Para utilização do material não convencional:
leitoras de microfilme/microficha: _ _ Tipo _______
Tipo _______
projetores de slides:
4.3.3. Outros equipamentos existentes:
5. Pessoal
5.1. Responsãvel pela Biblioteca (Diretor, Chefe)
Nome: ___________________________
Cargo:
Formação profissional:
5.2. Pessoal de nivel superior.
ver, no quadro de
~rea
Indique dupla titulação, quando
de Formação Profissional.
hou
Indique o grau
acadêmico mais elevado, quando houver.
QUANT.
CARGO
FORMAÇAO
PROFISSIONAL
GR~U
ACADrMICO
1
1
I
,
453
�BIBLIOTECAS
UNIVERSIT~RI'S
.5.
5.3. Pessoal de apoio administrativo:
QUANTIDADE
CARGO
FORMAÇAO PROFISSIONAL
5.4. Assinale se a Biblioteca aceita estagiários.
Se positivo, indi-
que o número mãximo .
SIMU
NOMERO MAxIMO
NADO
-------
6. Acervo
6.1. Assinale os elementos que participam da Seleção de material:
Chefe/Diretor da Biblioteca
Comissão de Seleção
Bibliotecãrio de Referência
Alunos
o
D
O
O
Outros (especifique)
6.2. Indique o tipo e quantidade em titulos do material existente.
Quando o material estiver em suportes fisicos diferentes, especi
ficar a quantidade para cada formato.
Exemplo:
Quant. Total
Tipo
Suporte
tonvencional Não Convencional
378
1.000
XX
1.500
1.378
Periódicos
Livros
1.500
Observação: Suporte Convencional = papel
Suporte Não convencional = microficha
454
�BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS .6.
6.2.1. Coleção Geral (preencher conforme instruções em 6.2.)
1
y~~~1
,
:'UI'UKlq
TIPO
TOTAL
CONVENC I Ql'iAL
uantlT"fque)
N,L\O~ONVEN(
LIVROS
FOLHETOS
TITULOS DE PER ICiD I COS
JORNAIS
DISSERTAÇOES E TESES
TRABALHOS DE ALUNOS
PESQUISAS DA INSTITUIÇAO
PRt-IMPRESSOS
·RELATORIOS TtCNICOS
NORMAS
PATENTES
CATALOGOS COMERCIAIS
OUTROS (especifique)
6.2.2. Coleção de referência (preencher conforme instruções em 6.2.)
, QUANT.
:'UI'{J.KI tlQuantifi.que)
CONVENCIONAL NAO CONVENCIONAL
TIPO
TOTAL
DICIONJlRIOS
ENCICLOPtDIAS
GUIAS/DIRETORIOS
BIBLIOGRAFIAS
TNDICES
._---_
•...
RESUMOS (ABSTRACTS)
REVISOES (kEVIEWS)
..
_--
OUTROS (especifique)
-
455
I
IõNJIr
�UNIVERSIT~RIAS
BIBLIOTECAS
.7.
6.2.3. Coleção audio-visual (indicar a quantidade)
QUANTIDADE
TIPO
MAPAS
DISCOS
FILMES
FITAS
DIAPOSITIVOS
FOTOGRAFIAS
PLANTAS
DESENHOS
GAAFICOS
OUTROS (especifique)
6.2.4. Coleções Especiais (mencione coleções das quais a Biblioteca
depositária, arquivos especiais, manuscritos, obras raras
e
etc,
especificando quantidade, tipo e suporte flsico correspondente,
i.e., papel ou microfilme, microficha etc .• ).
QUANTIDADE
TIPO
SUPORTE
I
6.2.5. Assinale se mantem coleção de recortes de jornal
SIM
O
NADO
456
�BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS .8.
6.2.6. Identifique base de dados utilizada:
6.2.7. Identifique limitações para uso das coleções.
leção de
refer~ncia
de acesso fechado;
(Por exemplo:
empr~stimo
C~
de peri6dicos
apenas para professores; coleção audio-visual para consulta locai
etc.):
7. Tratamento das Coleções
7.1. Regras de catalogação adotadas:
7.2. Sistema de classificação adotado:
7.3. Lista de cabeçalhos de assunto adotada:
7.4. Tipos de catalogos para livros:
7.4.1. para o publico:
7.4.2. Internos:
7.5. Tipos de catalogos para peri6dicos:
7.5.1. Para o publico:
7.5.2. Internos: ___________________________________________________
7.6. Defasagem (indique o prazo
m~dio
entre a data de entrada do
na Biblioteca e a data em que o mesmo
de para uso)
meses.
457
~
colocado em
item
disponibilid~
�BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS .9.
8.
Servi~os
oferecidos aos usuários
B.l. Assinale os serviços oferecidos:
Emprestimo domiciliar
O
Respostas a questões rápidas
D
D
Busca bibliográfica a pedido
CI
O
O
D
Disseminação Seletiva da Informação
Sumários correntes
Listas Bibliográficas
Comutação Bibliográfica
O
Cópia de documentos
Outros (especifique)
8.2. Assinale se oferece treinamento aos usuários para utilização
da
Biblioteca:
SIM
O
NAO
O
8.3. Assinale se oferece treinamento sobre normas bibliográficas e ela
boração de trabalho cientifico.
Em caso negativo, informe se es-
te treinamento e proporcionado pela Universidade, especificando o
o Departamento que o oferece:
SIMD
NADO
Oferecido pelo Departamento de
9. Automação
(Mencione serviços automatizados ou em fase de planejamento de automação, especificando tipo de equipamento utilizado para process!
mento de dados e formato adotado, onde couber)
458
�BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS.10.
9.1. Serviços, processos, rotinas
AUTOMATI ZADOS
etc.
FORMATO
9.2. Especifique a marca,modelo e capacidade da memória principal
computador em operação efetiva ou prevista.
do
Indique as linguagens
de programação adotadas:
9.3. Indique onde está localizado o equipamento para processamento
de
dados e qual a acessibilidade com numero de hora por semana. (Por
exemplo: Centro de Processamento de Dados da Universidade, no Campus, 6 horas por semana):
lO.Aspectos Especiais
10.1. Cooperação (assinale participação sistemática e/ou formalizada em
programas cooperativos regionais,nacionais e internacionais). Indique, quando cablvel, o nome da instituição e/ou programas
com
os quais realiza transações:
c===J
Aquisição planificada
c===J
Catalogação cooperativa
D
Emprestimo entre bibliotecas
c===l
Catálogo Coletivo Nacional
C===I
c===J
c===J
Intercâmbio de publicações
Sistema ou Rede Nacional
Sistema ou Rede Internacional
459
-----------------------------
�BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS.ll.
10.2. Convênios (indique a existência de convênio com instituição
na-
cional ou estrangeira para o financiamento de alguma operação ou
oferecimento de serviço especial aos usuãrios.
Mencione a
oper~
ção ou serviço e a instituição financiadora):
10.3. Projetos em planejamento (mencione os projetos em fase de planejamento, indicando os objetivos e data provãvel de inicio da exe
cução): ______________________________________________
10.4. Indique a verba existente para a encadernação e preservação
materiais.
dos
Mencione programa ou providências para estas finali-
dades:
11. Publicações
11.1. Assinale se a Biblioteca publica:
Guia
D
Boletim
~
Lista de aquisições
O
Outras (especifique)
460
�BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS .12.
11.2. Assinale se a Biblioteca possui:
Manual de Serviço
I
I
Fluxograma das rotinas
c===J
Relatórios anuais
c===J
Quais?
Quais?
------------------
Anexar ao questionãrio:
Organograma;
Relatório e mapa das estatisticas de 1985;
Cópia das publicações da Biblioteca.
Informante:
NOME:
CARGO:
DATA:
ASSINATURA:
461
�PARTE B
I
ESTUDO DO USO DA COLEÇÃO
-
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
Instruções para preenchimento da folha de coleta de dados
1.
Identificar a biblioteca e preencher os itens referen tes a data, horário no qual foi efetuada a coleta de da
dos e pessoa responsável pela coleta.
A coleta
realizada na saída do usuário da biblioteca.
sera
Deve
ser
efetuada diariamente, nos períodos de 10 às 12 horas
de 15 às 17 horas, por 5 dias consecutivos
2.
A parte
rios.
~
e
(uma semana).
da folha refere-se à categorização de usua -
Assinalar na coluna
correspondente,
se o
usuário
é professor ou pesquisador, estudante ou outras pessoas
não pertencentes à universidade.
3.
As partes
~,
~
e
~
em -
referem-se, respectivamente, a
préstimos de livros e folhetos,
dos os demais tipos de material.
de periódicos e de to Para os fins
deste
estudo, empréstimo é definido como retirada do documento das dependências físicas da biblioteca.
Na parte
o empréstimo deve ser indicado segundo a categoria
usuário (sentido vertical)
e assunto,
geral de Dewey (sentido horizontal).
Desta forma,
de Medicina, deverá ser indicado na parte
~
(L)
um
livros
com um tra-
ço na coluna "Alunos Pós-Graduação/Mestrado"; na
com dois traços
do
segundo o esquema
aluno de Mestrado que retirou por empréstimo 2
~,
~,
parte
na linha 600, mesma coluna
Procede-se igualmente nas partes C e
ção da classificação.
462
~,
sem especifica-
�Um outro aluno de Mestrado que tinha retirado por
em-
préstimo 2 livros de Física e 5 fascículos de um
periódico, deveri ser indicado na parte
~,
mesmo
com um traço
!,
na coluna "Alunos Pós-Graduação/Mestrado"; na parte
com 2 traços na linha 500, coluna "Alunos Pós-Graduação
/Mestrado"; na parte
na.
periódicos, a
~,
~
com um único traço na mesma caIu
Deve ser observado que em relação ao empréstimo de
-
indicação será feita em relação ao títu -
isto é, quantos títulos foram emprestados, por uPara os objetivos do projeto,
suário.
interessa areIa
ção "Títulos emprestados/usuário", independente da
tidade de fascículos de um mesmo periódico
a
4.
um mesmo usuário.
A parte
~
refere-se a consultas
(leituras)
nas dependências físicas da biblioteca, dos
tipos de material
de usuários.
rios e I
indicados pelas diferentes categorias
tese,
periódico e consultado 2 dicioná-
sera indicado, na parte
na coluna "Professores"; na parte
nha "Referência" e I
sob a
efetuadas
diferentes
Assim, um professor que declare ter reti-
rado por empréstimo I
5•
qua~
emprestado
~
~
traço
com I
com 2 traços na lisempre
traço na linha "Outros",
coluna "Professores".
A parte
~
refere-se a cópias solicitadas pelos
usua
rios: um professor que vá à biblioteca apenas para efetuar cópia de um capítulo de livro, será indicado
parte
~,
na parte
6.
A parte
com I
!,
Q
na
traço
traço na coluna "Professores" e 1
linha "Livros", coluna "Professores".
refere-se a outras atividades das diferentes
categorias de usuários.
O termo Estudo indica que o u-
suário levou material de sua propriedade para a biblioteca e utilizou apenas as dependências físicas da mesma.
7.
Deve ser observado que um mesmo usuário pode
empréstimos, consultas e cópias, por exemplo;
efetuar
todas es-
sas atividades devem ser registradas nas partes, linhas
e colunas adequadas.
463
�PARTE G - ES rUDO DO USO DA COLECAo
I -
BII3LlOTECAS UNIVERSnJ\RIAS
BI BLlOT[CA:
DATA DA COLETA DE DADOS:
A
PROFESSORES
HORJ\RIO: DE
E
ALUNOS
PESQUI SADORES
I
GRADUAÇA.Q
HS.
.. As
RESPONSi\VEL PELA COLETA:
ALUNOS POS-GRADUAÇM
11
!------c:M'=ST::-:RA::-: -OO-.----:O=OUT=OR:: :AO-=-O-----i
;----
O
'J
T
R
O
S
T
O
I
A
L I'
il
I
"--
---
,
,
-~-_.~_.
__._._-,
,
--~_._- ,~--~-
-
---
I
000
100
200
300
,.o
~
~
~
~
~
,.
-
o
'DO
o
~
500
600
700
800
--
II
900
T
"
T
A
~I
l
li ~:;;::,: J
I
,
,
,
,,
D~IT-I-:~-'~~-~~-T:M-O-l~I---~----~- ~
__
,
-
REFERE:NCIA
«
LIVROS
~
~
PERIODICOS
o
-
OUTROS
T
O
T
A
,
G
I' I
~
,
,
OUTROS
mo"
Õ
T
o
T
,
____
~
____ ;]
,
~I
~ !::~':"J
,I I
~
I
II,
l
___
A
464
,
,
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Formulários para coleta de dados (survey) e estudo de uso de bibliotecas universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Figueiredo, Nice
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Apresentação de formulários detalhados para o levantamento de dados (survey) de bibliotecas universitárias, com a caracterização da biblioteca e seus recursos materiais, de coleções, de pessoal, serviços oferecidos, publicações, etc. Anexa-se formulário específico para a coleta de dados referente ao estudo de uso das coleções, com a descrição da rotina respectiva.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3539/SNBU1987_025.pdf
77003c5fffa98ae8fae8681f79445195
PDF Text
Text
PROPOSTA DE POLITICA DE SELEÇAO PARA A
BIBL10TECA CENTRAL DA UEMA *
Iracéli Rodrigues Machado **
RESUMO
Considerações gerais sobre seleção para formação e desenvolvimento
da coleção em Bibl iotecas Universitárias. Proposta de política de
seleção
para a Bibl ioteca Central da Universidade Estadual do Maranhão UEMA, median
te ã identificação de elementos adequados ã formação da coleção, dos
crité
rios para dupl icação de títulos, aval iação da coleção e descarte de
mate
rial. Abordagens sobre a importãncia dos programas cooperativos e quanto ao
comportamento diante da censura.
BIBLIOTECAS UNIVERSIT~RIAS PALAVRAS-CHAVES:
desenvolvimento de coleções; formação de acervos; orçamento. MA1ERIAL BIBLIOGR~FICO - aqu~
sição; avaliação da coleção; censura; descarte;
doação; permuta; politica de seleção; seleção.
POLTTICA DE SELEÇAO - diretrizes; normas.
* Parte do trabalho apresentado para conclusio do Curso de
Especializaçio em Planejamento e Administração de Bibliotecas do Departamento de Biblioteconomia da Universidade Fede
ral do Maranhão, sio Luís, 1986.
**
Diretora da Biblioteca Central da UEMA.
465
�1 -
INTRODUÇi'.O
A forma de organização das bibliotecas universitárias
brasileiras varia conforme a estrutura organizacional da unive!.
sidade que serve porém, embora objetivos que se prendem ao
se
constituir o acervo de uma biblioteca universitária possam dife
renciar-se em. certos aspectos secundários, eles são, no
sempre idênticos: facilitar livros e outros materiais
fundo,
bibliogr~
ficos primeiro, aos estudantes e, em segundo lugar, às
pessoas
que se dedicam ao ensino, à pesquisa e à extensão.
A coleção de documentos é o ponto central de
qualquer,
biblioteca por lhe possibilitar atender às demandas de seus usu
ários, através do fornecimento dos próprios documentos ou da re
cuperação da informação neles contida.
os usuários das bibliotecas universitárias devem dispor
de acervos bem selecionados, que atendam às suas necessidadesde
g~
estudo, pesquisa e extensão. As coleções devem ter caráter
ral e especializado, incluindo livros de texto em grande
qua~
tidade suficiente para atender as necessidades dos estudantes.
portanto, uma das tarefas mais importantes e significativas do
bibliotecário é cuidar da formação adequada da coleção.
~Para
a maioria das bibliotecas as necessidades de
se
us usuários atuais devem ser prioritárias e isto significa, se
gundo Wilson, citado por Lima & Figueiredo:
l-número suficiente de exemplares das obras mais
mandadas;
466
de
�2
concentração nos assuntos de maior interesse;
3 - um esforço positivo para reduzir a coleção a um nú
cleo ativo, mantendo em depósito os documentos
de
menor consulta e realizando uma política racional
de descarte".l
Advertem as iá citadas autoras que:
"A política de descarte deve possibilitar a
preserv~
ção da memória e garantir os objetivos daquelas bibliotecas que
tem a responsabilidade de conservar coleções exaustivas indefi
njdamente e que são as bibliotecas de último recurso - as naci
onais e as grandes bibliotecas de pesquisa;
"Cada bibliotecário tem o dever de atender a
comunida
de a que pertence e serve e, para isso, deve manter uma =leção
com o núcleo de maior demanda e artj cular seus serviços =m redes e sis
temas para atender as demais necessidades. Mas, ainda
conforme
Wilson, citado pelas autoras 'a questão é equilibrar nossos
çamentos e os serviços a oferecer, nestes tempos de rápida
or
evo
lução tecnológica, social e política;'
Desta forma, passam a ser de transcendental importância
as atividades profissionais de selecionar, para
racionalmente~
senvolver a coleção, e avaliar continuadamente produtos e serv!
ços para melhor atender com menos dispêndios e máximo
rendimen
to".2
lLlMA, Regina C.M. & Figueiredo, Nice M. de. Seleção e aqu1s1çao: da visão
clássica ã moderna aplicação de técnicas bibliométricas. cio Inf., Brasí
lia, 1l.(2): 138, jul/dez. 1984.
2LIMA & FIGUEIREDO. loco cito
467
�Uma das características das bibliotecas
universitárias
brasileiras é a pobreza de seus acervos informacionais, o
que
tem impedido ao lado de outros problemas (insuficiência de
re
cursos financeiros e humanos, más instalações físicas, etc.)que
o seu desenvolvimento a.companhe a evolução do ensino e as
soli
citações da ciência e da tecnologia.
para Etelvina Lima "não se faz pesquisa sem adequado su
porte de informações"~ Atualmente quase todos os convênios
aquis~
financiamento a pesquisa incluem cláusulas que exjgem a
ção de material bibliográfico. Porém, os programas de
de
suporte
~
bibliográfico a pós-graduação e à pesquisa são prejudicados
la própria administração financeira da universidade com a
apl~
cação desordenada dos recursos recebidos para pesquisas, por
ta de programas abrangentes de seleção e aquis1ção de
f~
material
bibliográfico, como também a compra desse material, cada vez ma
is dificultada pelas restrições às importações, e a
conceitua
ção do livro ano material permanente tem impedido o crescimento
das coleções.
3 L1MA , Etelvina. A Biblioteca no ensino superior. Brasília, CAPES/ABDF,197R
p. 19.
468
�2.1 - Justificativa
Rarmnente são as bibliotecas da UEMA dotadas de verbas
próprias, que lhes possibilitem a renovação constante de seu
~
cervo necessário para que elas possam atingir seus objetivos.
Mesmo quando há dotação orçamentária, esta é tão insignificanco~
te que torna o trabalho de seleção do acervo um permanente
flito entre o que deveria ser adquirido e o que se pode adquirir.
A formulação e aplicação de uma política de seleção
dequada e racionaléfator decisivo para que as bibliotecas
a
man
tenham um acervo qualitativo e quantitativamente capaz de aten
der aos objetivos da Universidade e às necessidades dos
usuá
rios com os recursos disponíveis, dependendo dela o êxito
do
programa de aquisição.
A política de seleção oferece várias vantagens,
tais
como:
a)
fixar diretrizes uniformes para a coleção, incluindo âmbito de assunto; profundidade da cobertura
tipo de material a ser incorporado ao
e
~cervo;
b) servir como base do planejamento e elaboração do
çamento-programa e também para avaliação do
GE
desemp~
nho;
c) servir de base para a formulação e implantação
programas de aquisição cooperativa e outros
mas afins, tornando-se instrumento útil no
mento Jnterbibliotecário.
469
de
progr~
planej~
�Essa política deve ser estabelecida com a aprovação
e
participação da Administração Superior da Universidade,
admi
nistração da própria Biblioteca, representante do corpo
docen
te e discente.
Rogers e Weber, citados por Ge1fand, consideram que
todos os problemas de política com que se defronta urna
de
bib1io
teca universitária nenhum é mais intrínseco à natureza da
ins
tituição ou, isoladamente, tem maior impacto sobre os
custos
do que o programa de aquisição de livros, periódicos e
outros
recursos de ensino. Cada incremento nas aquisições anuais acaE
reta custos colaterais de processamento e formidáveis implicações para as instalações físicas." 4
Ao lado da limitação de recursos financeiros,outros
f~
tores têm aumentado a complexidade do processo de seleção tais
corno: o volume crescente de publicações em todo mundo; a forte
necessidade de infoDmações advindas de outros pa{ses~ os
cus
tos cada vez mais elevados de materiais bibliográficos; a
qu~
se inexistência de si.stemas de aquisição cooperativa eficiente;
a "fragilidade" da comutação bibliográfica e o intercãrnbio
in
terbib1iotecãrio: e a falta de controle sobre a informação
g~
rada no próprio país.
2.2 - A Universidade Estadual do Maranhão
A Universidade Estadual do Maranhão - UEMA, foi criada
pela lei nQ 4.400 de 30 de dezembro de 1981, originando-se
da
4GELFAND M. politica de aqulslçao em bibliotecas universitãrias: planos e
progràmas, individuais e cooperativos de formação de· acervos. R. Bibliotecon. Brasilia, 2(2):162-3, jul.ldez. 1974.
470
�Federação das Escolas Supériores do
~;aranLão
- FESM que congr.<::.
~':edi
gava as escolas de Engenharia, 7'gronornia, Administração,
cina Veterinária em são Luís, e as Faculdades de Educação
de
Caxias e de Imperatriz.
A UEMA é uma autarquia de natureza especial, vinculada
à Secretaria de Educação do Estado do Maranhão, com uma
estru
tura organizacional básica (ver figo 1 - organograma) ,
tendo
como objetivos:
a) oferecer educação de nível superior, formando
fissionais técnicos e científicos, tendo em
pr~
vista
os objetivos nacional, regional e estadual;
b) dinamizar a produção científica e renovação do
co
nhecimento humano, através de pesquisas voltadas so
bretudo para a realidade regional;
c) promover a participação da comunidade nas atividades
de cultura, ensino e pesquisa;
d) organizar a interiorização do ensino superior, atra
vés da criação de cursos, notadamente ~e Agronomia
e Medicina Veterinária, para fazer face às peculiaridades do mercado de trabalho regional.
Para apoiar os programas de ensino, pesquisa e extensão
em suas necessidades de acesso ao conhecimento e à informação,
esta Universidade conta com um sistema de bibliotecas
formado
pela Biblioteca Central e Bibliotecas das Unidades de Estudos
de Educação de Caxias e de Imperatriz.
471
�~g.
1 -ORGANOGRAMA
DA
UNIVERSIDADE
I
I
ESTADUAL
CONSELH.O UNIVERSITÁRIO
CONS. DE ENSINO
PESO. E EXTENSAO
I
~uRiDICA 1 - - - - - - - - - 1
GABINETE
f
SECo DE OllGA6S
COLEGIADOS
I
~
PRO-REITORIA ADMINIS
TRATlVA
......
N
I
I
PRÓ-REITORIA DE ~Ns.1
PESO· E EXTENSAO
PRO-REITORIA
DE
PLANEJAMENTO
I
I
~.-
J~
I
r
P~EFE'TURA
lO
Z.-.{
~m
:J~
rt- r--'
o
~
~
~
lU
bJ
-
~....
:I ~
li)
....
lU -
lU
~~
Q
OW
~~
~
cn
Oc
Ao
~
~u
lo~:g
...J
I
""
Z
«o
i:-
a:
c(2
00
~
~~
:E~:2 c(
w....
l&.I
~A;
~a
C!II
o
.Cl~
LU
~~
c(
~
a.C
~
Z
4JW
:
cc
u·
Z
iL
I&J
o
:=
~
...
cn
Z Z
lIJ
Q
",l&.I
a:
u2
..2.!....2.. ~~...s.,-- ~
! ...
o
I-
.z
>c-~
L.;;;.!
t-
~~
!!!~
8
a:: u
u
i~
M~
f3~
J-Z
o
z
8'~
zo::
8~
1114
lIJ
t-)(
:z
C)IIJ
lI.lX
0-0
~a::
00
'"
~4J
"':;:'0
";,z
0111.1
ZltJ
za.
::!
Z
cf
~
IIJ
I
c(
~
o
~~
- .-r ·C·OPEAVE--]
JJ- .l~o ~
~
~
r-'-
UEMA
I
I
-------- -
REITORIA
MARANHAO
I
I
CONS DE CURADORES
fPROC'
DO
~~
a:::~='
:=0
o~...
..,:.l':'
~u
W
u~
U
~~
zu
~~
UNIDADES
L __
wz
d in
..J'
u
+___
g
,
;'}
...\li
o
~
m
_
ID
'--
J
DE ESTUDOS
1-______
ICOI.EGIADO
.
CURSO
D[
comillio
.i....'ac;õo
t.,....
�2.3 - SistE:ma de Bibliotecas da UEMA
o Sistema de Bibliotecas da Universidade Estadual
Maranhâo - UEMA é formado pela Biblioteca Central e
do
Bibliote
cas das Unidades de Estudo de Educação de Caxias e Imperatriz.
Da Biblioteca Central, como coordenadora do sistema,
manam todas as normas para as demais componentes,
~
corresponde~
do, assim, aos conceitos básicos da Reforma Universitária.
2.3.1 - Biblioteca Central
A Biblioteca Central, coordenadora do sistema, iniciou
suas atividades em outubro de 1978 e resultou da incorporação
das coleções existentes nas Bibliotecas das Escolas de
Engenh~
ria, Agronomia, Administração e Medicina Veterinária, tendo
tualmente um total de 16.635 volumes de livros e 401
a
títulos
de periódicos e 2.822 títulos de folhetos.
Localizada na Cidade Universitária Paulo VI, está
ins
talada num prédio com área de 1.680m 2 , ocupando apenas uma paE
te correspondente a 1.000m 2 .
Subordinada ã Pró-Reitoria de Ensino, Pesquisa e
são, tem como função servir de apoio ao ensino, pesquisa e
Exte~
ex
tensão da UEMA. Atende a toda comunidade universitária da UEMA
em são Luís, tendo um total de 1.310 leitores inscritos entre:
alunos
1. 032
241
professores
técnicos e administrativos 17
Funciona de segunda a sexta-feira, no horário de 8:00
473
�às 17:30 horas e aos sábados, de 8:00 às 12:00 horas.
Como Biblioteca Central, tem caráter geral, embora
es
pecializada em assuntos referentes aos cursos de Administração,
Agronomia, Engenharia Civil e Mecânica e Medicina Veterinária.
2.3.1.1 - Estrutura organizacional
Os serviços da Biblioteca Central estão estruturados em
trés divisões: Divisão de Assistência ao Leitor, Divisão
Processamento Técnico e Divisão de
Documentaç~o
de
(ver Fig. 2
organograma) •
2. 3 .1.2 -
Orçamento
Um dos graves problemas que as bibliotecas do
sistema
vêm enfrentando é a falta de recursos para aquisição de
mate
rial bibliográfico. As verbas destinadas à compra deste
mate
rial (quando existem) têm sido irrisórias, não atendendo
seu elevado custo e ao aumento do número de alunos,
ao
profess~
res e funcionários.
O controle sobre a dotação orçamentária, o p;Lanejamento prévio e aquisiçao planificada
têm sido impedidos pelo
ia
to da Biblioteca Central não se constituir numa Unidade
Orç~
mentátia, um dos mais graves fatores que tem contribuido
para
acentuar suas deficiências.
2.3.1.3
~ ~essoal
A Biblioteca Central conta atualmente com um número re
duzido de pessoal, número este insuficiente para que ela possa
474
�Fi g. 2 -
ORGANOGRAMA DA
BIBl:.IOTECA
CENTRAL
DA UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO MARANHÃO
DIRETORIA
I
BIBLI9TECA
~
DIViSÃO DE PROCESSAMENTO
UNIDADE
TÉCNICO
EDUCAÇÃo
-1--- -I
CAX~~ ]-- - -
DIViSÃO
DE
ASSISTÊNCIA
BIBLIOTECA
UNIDADE~;P~;;;;;-]
AO LEITOR
-..,j
UI
3!:
...
."O
"O
"gl~
UI
i!<J
I~ Li:
o
iii
.~
'"
.~
O
."iii
U
:;
~
~
.,iii
à~
~u
..'"
!!!
'"
•
U
z
....
'"
'"...
lU
'"
1.;1'
•
.J
::>
u
'"
U
I
I
I
I
~
...'O"
~
"o:
UI
'"O
,~
'"..
zUI
'"
u
~
1"",,,_1
"
...
~
g
Q
'"
�cumprir com as suas finalidades e atingir seus objetivos.
Pessoal disponível:
Bibliotecários
07
Secretária
Dl
AgentsAdministrativos
06
Auxiliar Operacional
03
Agente de Portaria
Dl
A diretora da Biblioteca tem a seu cargo as
funções
administrativas e de planejamento, além da coordenação das
de
mais bibliotecas do sistema.
2.3.2 - Biblioteca da Unidade de Estudos de Educação de Caxias
A Biblioteca da Unidade de Estudos de Educação de
xias, conta com um acervo de 7.708
Ca
volumes, 150 títulos de
p~
riódicos e 174 folhetos. Serve aos cursos de Pedagogia,
Estu
dos Sociais, Ciências e Letras, atendendo a um total de
350
alunos e 44 professores.
Em termos de pessoal, conta com uma ribliotecária
e
dois auxiliares.
2.3.3 - Biblioteca da Unidade de Estudos de Educação de
Imper~
triz
A Biblioteca dessa Unidade serve aos cursos de Estudos
Sociais, Ciências e Letras. Seu acervo conta com um total
de
6.012 volumes de livros e 52 títulos de periódicos, 52 títulos
de folhetos e 30 mapas.
476
�1,tuCllmente contél com um potorcial de 566 usuários
( 534
alunos e 32 professores) dos quais 216 estio inscritos.
Quanto a pessoal, se por um lado esta biblioteca nio tem
bibliotecá:,to, ela dispõe de três (3) auxiliares.
Segundo Fiuza na seleção é o processo de tomada de dec,!
sães, e a aquisição é a implementaçio das decisões
tomadas~ 5
Dada a sua importância para a formação do acervo é essencial o
estabelecimento de uma política de seleção a ser adotada
pela
Biblioteca Central e demais componentes do Sistema de Bibliote
cas da UEMA.
2.4.1 - Objetivos
2.4.1.1 - Geral
Assegurar um acervo ativo mais adequado às necessidades
dos usuários e que atenda aos objetivos e programas de ensino,
pesquisa e extensão da UEMA.
2.4.1.2 - Específicos
a - permitir o crescimento racional e equilibrado
do
acervo;
;) -
identificar os elementos adequados à formação da co
leçio;
5FIUZA, Marysia Malheiros, Contribuições para a tomada de decisão no pro
HorT
cesso de seleção em bibliotecas. ~. Esc. Bibliotecon. UFMG.Belo
zonte, .l.(2) : 131-40, ~et. 1979. p. 136.
477
�2.4.2 - Princípios
Para o alcance dos objetivos propostos deve-se levar em
consideração fatores que, sem dúvida, determinarão a política
de seleção da Biblioteca Central:
a - os objetivos e os programas de ensino, pesquisa
e
extensão da UEMA;
b - as normas adotadas para criação de novos cursos
e
seu reconhecimento;
c - número de alunos matriculados;
d - as condições atuais do acervo, destacando-se as áre
as satisfatórias e deficitárias;
e - avaliação e meios de formação do acervo;
f - conhecimento do acervo das bibliotecas vizinhas e a
possibilidade de acesso a elas;
g - demanda e necessidades dos usuários;
h - a produção bibliográfica nas diversas áreas do
nheci~ento
co
humano;
i - recursos financeiros tanto internos quanto externos.
j - posição da Diretoria da Biblioteca Central
dentro
da hierarquia administrativa da UEMA.
2.4.3 - comissão de seleção
Concordamos com Graça Targino quando diz que "partindo
478
�do pressuposto de que toda a comunidade universitãria estã inte
ressada no uso da coleção, cabe a ela a responsabilidade
pela
seleção. Desta forma, se o professor detém o conhecimento
esp~
cífico do assunto, é o bibliotecário o profissional que deve ter
a visão de conjunto da coleção, o conhecimento do mercado livrei
ro e editorial e o domínio das técnicas indispensáveis ao desen
6 Contudo, ao professor e ao
volvimento a d equado da coleçao.
bi
biotecário, deve-se unir a representação estudantil, a fim
de
compor a "Comissão de Seleção" da Biblioteca Central da UEMA,de
caráter interdisciplinar, e assim constituida:
a - Diretora da Biblioteca Central (a quem compete
Presid&ncia da
Comiss~o
e a declsão final sobre
a
o
que deve ser adquirido) ;
b - Chefe da Divisão de Informilção e l.ssistêIlcia ao Lei
tor (bibliotecário que devióo ao permanente contato
com o pGblico, estã apto a identificar mais
eficaz
mente os interesses dos usuários;
c - Chefe da Divisão de Processamento Técnico (bibliote
cário a quem compete a adoção das decisões
~);
d - Professores representantes de cada uma das Unidades
de Ensino da UEMA, designados, respectivamente,
los Coordenadores de Unidades: A eles compete
vir de elo entre a BC e o corpo docente,
p~
ser
cabendo-
lhes a tarefa específica de coletar junto aos Chefes
de Departamento de "sua" Unidade os pedidos de
aqu~
6TARGINO, Maria da Graça. Uma proposta de política dE' seleção para a bibli
oteca Central da Fundação Universidade Federal do piauí. Boletim ABDF,
Nova Série. Brasília,1.(l) :32, jan./mar. 1984.
479
�sição a serem encaminhados. dentro do praZO e normas
pré-estabelecidas. pela Seção de Intercâmbio e
Aqu!
sição, descritas em seu manual de serviço;
e - Alunos representantes de cada um dos Diretórios Aca
démicos e um representante do Diretório Central. rle
signados, respectivamente, pelos Presidentes dos Di
ret5rios e com atribuição primordial de
encaminhar
à Biblioteca sugestões do corpo discente, para
de
senvolvimento da coleção.
Os membros da comissão poderão ser substituidos ou
ree
leitos após um ano de atuação.
2.4.3.1 - Atribuições
A Comissão de Seleção da Biblioteca Central da UEMA,
d~
ve se reunir urna vez no início de cada período letivo em data a
ser pré-fixada pela sua Presidente, tendo as seguintes
atribui
ções:
a - estabelecer as políticas de seleção e.descarte
material bibliográfico e/ou audiovisual da
do
Biblio
teca;
b - analisar os pedidos para aquisição,-
estabelecendo
prioridades de acordo com os princípios adotados;
c - aprovar ou não a incorporação ao acervo da Bibliote
ca dos títulos adquiridos por doação e permuta,
d - manter contato, formal e/ou informal, com o
maior
número possível de membros da comunidade universitá
480
�ria, a fim de coletar sugest5es para
atualiz~ç~o
~o
acervo;
e - elaborar o orçamento
anual para a aquisição do
ma
terial bibliográfico;
f - opinar sobre a distribuição do acervo.
2,4.4 -
Formação do acervo
o
material bibliográfico e audiovisual para a
formação
do acervo deve ser rigorosamente selecionado, segundo as
neces
sidades e demandas da clientela, nas áreas do ensino, pesquisa
e extensão, observando-se os seguintes critérios:
na -
Adequação do material:
aos objetivos educacionais gerais e específicos
da instituição
- ao nível educacional pretendido, no que se
ref~
re ao vocabulário, conceituação e desenvolvimen
to do assunto;
b - Autoridade do autor e/ou editor;
c - Atualidade, quando for desejável;
d - Qualidade pedagógica, no sentido de estimular a
cessidade de saber, encorajando a
reflex~o
sobre
blemas importantes e despertando a criatividade
ne
~
e
imaginação dos alunos;
e - Equilíbrio e organização da obra, no que se
ã distribuição do conteudo e ao equilíbrio
481
refere
entre
�texto/ilustração ou texto/música;
f - Qualidade técnica do ponto de vista gráfico, sonoro
e/ou cromático:
g
QUalidade artística ou literária:
h - Custo justificável, considerando-se a verba dispon!
vel e a possibilidade de substituição satisfatória
por outros materiais existentes na biblioteca;" 7
i - Língua acessível aos usuários.
Considerando a facilidade de manuseio e acesso, bem
mo as limitações do marcado editorial e/ou livreiro, as
co
Biblio
tecas do Sistema devem reunir, de acordo com a necessidade
de
seus usuários e de maneira equilibrada, diferentes tipos de
ma
teriais, tais como:
a - obras de
referênci~
almanaques; bibliografias
is e especializadas; censos estatísticos;
ger~
dicioná
rios linguisticos, literários, biográficos e espec!
alizados; enciclopédias gerais e especializadas; ma
pas geográficos e históricos, atlas;
b -
livros;
c - teses;
d - folhetos;
7CARVALHO , Maria da Conceição. Uma política de desenvolvimento de coleção
para a biblioteca do Instituto de Educação de Minas Gerais. R. Esc. Bi
bliotecon. UFMG. Belo Horizonte,~(2):202-3, set. 1980.
482
�e - periódicos
(abstracts, revistas gerais e
especidl~
zadas, jornais, etc.)i
f - muI timeios
(discos, slides, microformas', etc.).
Tanto a Biblioteca Central como as outras Bibliotecasdo
Sistema devem reunir obras de interesse para os cursos que
vem. para maior ou menor ênfase a ser dada em temas
ser
específico~
devem ser analisados além da demanda do assunto, os currículos
vigentes, o número de alunos matriculados nos diversos cursos e
o número de professores interessados nos assuntos.
Comi~
Para a formação do acervo, é imprescindível que a
são de Seleção, além de iGentificar os usuários, os
currículos
dos cursos e os recursos disponíveis, tenha conhecimento
dos
próprios materiais a serem adquiridos, o que só é possível atra
vés de estudo das fontes de informação para seleção.
Dentre
elas, destacam-se:
a - materiais distribuidos por editores e livrarias
tálogos e listas comerciais, livros enviados a
Ca
bi
blioteca para exame e critica);
b - resenhas de periódicos;
c - bibliografias gerais e especializadas;
d - guias de literatura gerais e especializados;
e - catálogos, listas de novas aquisições e boletins de
outras bibliotecas;
f - sugestões de usuários;
483
�g - visitas a livrarias, exposições literárias,
feiras
de livros e promoções similares;
h - publicações de entidades, como o
Sindi~ato
Nacional
de Editores de Livros, a Câmara Brasileira do
Livr~
etc.
2.4.5 - Duplicação de títulos
A duplicação de títulos deve ser determinada pela
dema~
da dos mesmos. Deve ser levado em consideração o número de
alu
nos e professores interessados na utilização do título, bem
co
mo a existência de livros de conteúdo similar. Também é de suma
importância verificar se a demanda é apenas transitória
(indic~
ção de um determinado professor para um evento específico, etc),
o que não justifica uma duplicação de exemplares.
2.4.6 - Programas cooperativos
Em face da limitação de recursos as bibliotecas da UEMA
devem: continuar incentivando a aquisição por doação e permuta;
participar de programas de comutação
bibliogrãfic~
e
estabele
cer um plano de aquisição cooperativa para as bibliotecas
inte
grantes do sistema; buscar acordos de cooperação para acesso
~
acervos de outras bibliotecas.
2.4.6.1 - Doação
A doação como meio de aquisição é fator importante para
o enriquecimento do acervo. As bibliotecas poderão solicitar
ações de instituições tais como: editoras e livrarias,
484
d~
embaixa
�(3
ou
\1:jj '.fel::-Su~lqucr
j
tl~;(Jcs
f
0r~:," -'5
govc·rnL1;~.cntais
fE:-:derais e
estaduais
instituiçâo gue edite ou distribua publicaç5es
de
interesse dos usuirios.
To:~
material doado, nao solicitado, serã selecionado
antes de ser incorporado ao acervo. O que não for de
interesse
para a Biblioteca Central seri enviado a outra biblioteca
do
sistema que tenha interesse.
2.4.6.2 - Permuta
As bibliotecas devem estabelecer permuta com outras
bi
bliotecas ou centros de documentação, através do envio de lista
gens duplicatas de material a ser permutado ou doado. Elas
vem se incorporar a programas cooperativos que visam a
de
permuta
de material e que se tornam gradativamente comuns a quase
rodas
as bibliotecas universitárias brasileiras.
~
de interesse que a Biblioteca Central se torne membro
de convénios internacionais, tais como do DEU
Duplicate
change Union, executado pela American Library Association,
Ex
do
IEDMA- International Exchange of Duplicate Medical Literature ,
programa executado pela Organização Mundial de Saúde.
2.4.7 - Avaliação da coleção
A avaliação da coleção é a primeira etapa para
implant~
ção da política de seleção, que por sua vez, possibilitará
uma
verdadeira seleção do material bibliogrãfico. A formação e
m~n~
tenção de uma coleção atualizada, completa e adequada às
neces
sidades dos usuários, só é possível através do confrontamentoen
485
�tre o que é solicitado e o que existe, o que torna a
avaliação
o elemento essencial para o desenvolvimento da coleção,
sendo
para isso necessário:
a - levantamento detalhado dos acervos das bibliotecas
do sistema, o que significa uma análise
quantitat!
va e qualitativa da coleção:
b - observação sobre o uso do material existente e ped!
dos não atendidos:
c - levantamento de documentação sobre o(s) assunto (s)
independente (s) dos acervos das bibliotecas do sis
tema:
e - contato com professores, alunos e funcionários para
determinar seus intp.resses.
Essa avaliação deverá se tornar sistemática e
contínua
a fim de impedir o crescimento aleatório e impulsionar o
desen
volvimento racional dos acervos das bibliotecas, de modo a aten
der satisfatõriamente a seus usuários.
2.4.8 - Descarte
A seleção de obras para descarte, como resultado da rea
valiação do acervo, é parte integrante do processo de
formação
da coleção. O descarte assume grande importância, devido às
mitações de espaço físico e de recursos financeiros (comum
li
a
muitas bibliotecas brasileiras), devendo por isso ser realizado
periõdicamente, obedecendo-se os seguintes critérios:
a - inadequação das obras;
486
�b -
dcsatualizaç~~
do material;
c - desgaste de exemplares (danificados pelo uso ou
la falta de consciência dos usuârios), cujo
p~
valor
não justifique a despesa de sua restauração ou
en
cadernação;
d - desuso comprovado do material;
e - número excessivo de exemplares de um mesmo títuloem
relação à demanda.
Apesar disso, sempre que se fizer necessârio, a
Comis
são de Seleção deve recorrer a um ou mais especialistas no
sen
tido de evitar a perda de obras de valor.
2.4.9 - Censura
Quanto à censura, a comissão de seleção deve levar
sem
pre em consideração a liberdade de investigação científica e
a
dignidade da pessoa humana, embora tenha que acatar a censura o
ficial.
A biblioteca deve oferecer à comunidade universitâria o
bras, mesmo que reflitam pontos de vistas divergentes em
quer aspecto-religioso, político, moral, etc., bem como
evitar
que sejam retirados da coleção livros que não são de interesse
de determinada pessoa ou do próprio bibliotecârio.
Procedendo assim. a biblioteca oferece aos alunos
opo~
tunidade de formar um espírito crítico e de tirar suas próprias
conclusões e o bibliotecário demonstra seu respeito a
de universitária como um grupo de indivíduos capazes de
487
comunida
discer
�nir sobre o que melhor lhes convém.
2.4.10 - Considerações finais
o êxito da política de seleção não depende somente
do
bibliotecário traçar diretrizes para um sistema eficiente de se
leção mas, sobretudo, da participação efetiva e real de toda co
munidade universitária. Consequentemente, essa política
a~ém
de
escrita, deverá ser discutida e aprovada pelo Conselho Universi
tário e depois conhecida por
ton~s.
no sentido de:
a - "permitir aos encarregados da seleção uma base raci
esp~
onal mediante a definição de objetivos e metas
cíficas para consolidar coleções mais
representat!
vas das necessidades (reais e potenciais) da comuni
dade, permitindo a aplicação mais equitativa dos re
cursos financeiros;
b - informar aos administradores, agências
financiado
ras e usuários quanto às limitações e alcance
das
coleções existentes, conforme o resultado do
levan
tamento e estudos científicos de sua pituação;
c - informar quanto aos planos de desenvolvimento do
~
cervo a curto, médio e longo prazos, especificando
e justificando as estratégias na expansão mais
ou
menos aceleradas em determinadas disciplinas ou
11
determinados tipos de materiais de informação.
de
18
8M1 RANDA , Antonio. Seleção de material bibliográfico em bibliotecas uni ver
sitârias brasile1ras ... ~
28
488
�o estabelecimento de uma política de desenvolvimento do
acervo da Biblioteca Central da UEMA compatível com as
priorid~
dcs de ensino, pesquisa e extensão dessa Universidade e que aten
da as necessidades de seus usuários, favorecerá sem dúvida,
o
desejado equilíbrio entre oferta e demanda de informação.
A Biblioteca deverá desenvolver, com regularidade,
do do usuário, para conhecer suas necessidades, reais e
est~
potenc~
ais, como também transformar em rotina a avaliação, cujos resul
tados contribuem para o estabelecimento de uma política que
mita a perfeita
adequaç~o
das coleções aos interesses dos
pe~
usuã
rios.
A seleção do material bibliográfico, embora seja
uma
das principais atividades do bibliotecário, deve contar, em
bi
bliotecas universitárias, com a partictpação de professores
a
alunos.
Somente com estas medidas poderá se ter um acervo
dese~
volvido homogeneamente, segundo os interesses da çomunidade ac~
dêmica da UEMA, evitando-se compras desnecessárias, permitindo
melhor aplicação dos recursos econômicos, bem como uma melhor se
leção das doações.
SUMMARY
Considerations about selectlon for collection development in
uni
versities I ibraries. A proposal of selectlon policy statement for the
Cen
traI Library of the State University of Maranhão - UEMA, by means of identi
fication of adequa te for collectlon development, criterious for title
dupl~
cation, collection evoluation and material discard. Discutions about the im
portance of cooperatives programs and at the conduct in front of the
sure.
489
cen
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Proposta de política de seleção para a Biblioteca Central da UEMA.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Machado, Iracéli Rodrigues
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Considerações gerais sobre seleção para formação e desenvolvimento da coleção em Bibliotecas Universitárias. Proposta de política de seleção para a Biblioteca Central da Universidade Estadual do Maranhão-UEMA, mediante a identificação de elementos adequados à formação da coleção e descarte de material. Abordagens sobre a importância dos programas cooperativos e quanto ao comportamento diante da censura.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3540/SNBU1987_026.pdf
e78bf393f28e929610fe9bf833ebbfb9
PDF Text
Text
DIVULGAÇÃO DOS SERVIÇOS BIBLIOTECÃRIOS EM UMA BIBLIOTECA UNIVERSITÃRIA
Francisco das Chagas de Souza
Departamento de Biblioteconomia e Documentação
Universidade Federal de Santa Catarina
RESUMO
Apresenta considerações em torno do desenvolvimento de ativilla
des de divulgação em bibliotecas universitárias, analisando~
pectos de organização da divulgação, reflexos da
divulgação
juntoaos usuários e, por fim, propõe uma alternativa de divul
gélÇ,ão de bibliotecas uni versi tárias.
Palavras-chaves: BIBLIOTECAS
UNI\~RSITÃRIAS
- MARKETING;
BI-
BLIOTECAS UNIVERSITÃRIAS - DIVULGAÇÃO DE SERVIÇOS.
1. INTRODuçÃO
Ao se considerar a divulgação dos serviços em
uma
biblioteca ou em qualquer tipo de biblioteca tem-se que, antes
de qualquer outra coisa, não esquecer o público ou a natureza
do público consumidor desses serviços.
Em função disso, e por tratarmos da biblioteca uni
versitária brasileira, temos que considerar sua função
básica
de atender ao corpo docente e discente da universidade,
dos servidores técnicos e administrat.ivos. Ora, será
público exclusivo de uma biblioteca universitária
pais?
491
além
este
em
o
nosso
�Tanto bibliotecas universitárias de instituições
vinculadas ao poder público, quando daquelas vinculadas à iniciativa privada sofrem um assédio do público geral e estudan sobret~
til na busca de informações e documentos. Isso ocorre,
do, pela falta generalizada de bibliotecas públicas,
oficiais
ou não, com capacidade para atender ao povo. Por outro
lado,
nao sao poucas as universidades que põem à disposição do públ!
co externo alguns de seus serviços, inclusive o de
bibliote-
cas' interpretando essa ação como uma ação de extensão que
vê a legislação brasileira de ensino superior. Essa
aç~o
pr~
pode
também ser interpretada como um mecanismo de marketing. Se ela
é uma instituição pública está mostrando o desempenho governamental, embora com falhas, e mostrando que pode extrapolar
sua ação interna para atender aos demais individuos, se
do como órgão de serviços e oferecendo retorno à
a
port~
população.
Se ela é uma instituição da iniciativa privada, estaria se mos
trando como acolhedora dos futuros interessados potenciais por
seus serviços.
Por isso mesmo, sua necessidade
de mostrar-se
útil e utilizável, vai fazer do usuário da biblioteca universi
tária um multi-usuário. Desde aquele que a frequenta como consequência de estar na universidade enquanto estudante, professor e servidor até aquele outro, membro da comunidade externa.
Por conseguinte, uma estratégia de divulgação dos serviços tem
que partir antes de uma definição de como a biblioteca
vaia~
der a tais públicos, se ela quer atender a tais públicos, porque ela quer atender a tais públicos e como ela quer atender a
tais públicos.
o
que se tem visto são muitas bibliotecas uni ver
492
�si tárias fazendo o atE:ndimento ao In: 1 ':i---usuárj o da _desm,'
ma--
neira amadorista, incidindo em erros em todas cs momentos,
por isso,
e
nao atendendo bem a ninguém. Assim, se a biblioteca
puder atender bem apenas ao seu público interno, mais imediatamente a professores e alunos, que centre sua atenção apenas
nesses. Porém aqui surge outro pequeno problema: a administra
ção superior da universidade. Esta normalmente vê
as coisas
azuis ou cor-de-rosa, não aceitando muitas vezes os argumen tos dos planejadores e administradores bibliotecários;
nao
atendendo na medida necessária seus pedidos de ampliação
dos
itens finanças, pessoal, acervo, etc. mas ao mesmo tempo dese
jando e exigindo que a biblioteca atenda ao multi-usuário.Não
compreende que ao forçar esse tl.pO de situação está
do
I
a médio prazo
I
obri'Jan-
uma dE>terioraçãü da prélpr i a imaqcrn dos spr
viços oferecidos. No caso das j_nstituiç6es
de ordem financeira s~o sempre alo~ada~
p~blicas
r~7oes
C,lSL'
elas
corr ~)lfa·;e
à.s próprias cordiçõ-2s de alocação de rlecurs--)s. No
instituições da iniciativa privada
~s
sus~el.ta-se
que pJra dcsti
nar às mantenedoras todos ou a maioria dos recursos utilizá veis na própria universidade. Não entrando no méritD
destil
questão, ocorre por fim sobre a biblioteca uma exigência
sup~
rior à própria capacidade de renovação a preservação de condi
ções de crescimento compatíveis com o crescimento ao
número
de cursos e vagas da universidade.
Só que agindo dessa forma a administração superior
está correndo um risco, pois na medida em que deseja de
sua
instituição um abrir-se ao público, tem-no feito de uma forma
anti-mercado, ou melhor, contra esse mesmo público. Campos
zo
(1)
I
Man
dã uma definição genérica de r.tarketing que permite f.JCE
ceber como q'-'.dse
~udG
tem sido feito nilS bibliotecas uni VlcrS.l
493
�tárias de forma um tanto amadora. Segundo ele "Marketing impl,!
ca em conhecer o que o consumidor deseja, implica em estudar a
produção dessa necessidade, produzí-la, distribuí-la e
la ao consumidor". Um fracasso que talvez
vendê-
exista nas biblio-
tecas universitárias é o de pressupor que todos os professores
e todos os alunos precisam de 'livros' e mais 'livros'.
Com
isso compra alguns 'livros', obtém outros por intércâmbio, recebe outros por doação, e desconsidera outros interesses
do
usuário, bem como desconsidera outros aspectos. No entanto, nu
ma prática de marketing se não ocorre uma criteriosa
seleção
(ou seja, atender ao que o consumidor deseja) não interessa
da pensar sobre os outros aspectos envolvidos, pois para
n~
que
serviria o marketing? Agregando-se a esta a reflexão de Steuart
H. Britt (2), ainda para um consumidor geral ('Por que as pessoas compram as coisas que possuem ... e por que o fazem? A
posta é que toda
venda ocorre na mente do consumidor') é pos-
sível se entender porque algumas tentativas
nas têm falhado.
re~
~
pseudo-marketingi~
justamente por menos valorizarem o usuário,
por desrespeitarem-no muitas vezes e,
fundamentalme~be,
nao oan
siderarem sua unidade de personalidade.
De outro lado, de forma complementar e em certos
casos substituta ao marketing, pode-se fazer o trabalho de relações
públicas. Segundo Eric Carlson (3)
é uma função administrativa que:
1)
"Relações públicas
~ransmite
e interpreta as
informações de uma entidade para os vários setores do respect,!
vo público; e
2) comunica as informações, idéias e
opiniões
desses mesmos setores à entidade, a fim de que daí resulte
sólido
programa de ação que conte com a inteira
aquiéscência e apoio do público".
494
um
compreensão,
�ISSO,
porém, não é tão simples e nao pode ser fei-
to da forma amadora que se obser.va em muitas instituições
no
pais.
2. ORGANIZANDO A DIVULGAÇÃO
Do que foi dito até agora, é possível extrair-se a
idéia de que a divulgação não é alguma coisa a ser
feit~ irr~
fletidamente, apenas porque sobrou algum recurso, ou
conseguiu-se algum estagiário
porque
de jornalismo ou de arte.
Ela
precisa ser feita, mas como um instrumento permanente da
org~
nização e tendo suporte de outras etapas já cumpridas ou
com
total possibilidade de serem realizadas. Não deve ter o objetivo de criar expectativas mas, acima de tudo, transmitir
e
interpretar informações concretas. Nesse sentido, analisare
mos três aspectos importantes na organização da divulgação dos
serviços de uma biblioteca universitária.
2.1. O que se deseja divulgar.
Em primeiro lugar, é necessário conhecer o
rio. E esse conhecimento não existe a partir do momento
usuáem
que ele ingressa na universidade como aluno, professor ou ser
vidor. Mas poderá existir a partir dos relatórios que são ela
borados em certos setores técnicos da universidade, informando o número de docentes, suas titulações, suas habilidades lin
guísticas, horas à disposição da universidade, produção intelectual, entre outros dados. Quanto aos alunos
relatórios
~ão
úteis
os
pós-vestibular que divulgam o perfil sócio-econô-
mico dos alunos segundo os cursos em que ingressaram. E quan-
495
�to aos servidores é relevante se determinar as ocupações
que
desenvolvem na universidade além dos interesses pessoais
por
estudo, lazer, etc. Partindo-se deste ponto inicial
pode-se
começar a pensar na criação de um programa de divulgação
que
vá dizer-lhes o que desejam ouvir ou o que lhes pode sensibilizar. Contudo, aqui surge um outro problema: o que divulgar?
Afinal, tudo o que se faz na biblioteca é
viços.
substancialmente~-
t;: da sua essência como órgão prestador de serviços.
Qualquer coisa bem feita se transforma em retorno para o consumidor de informações. A
iluminação, a estanteria, o
lei-
aute, a referência, o empréstimo, os processos técnicos,
aquisição, a comutação bibliográfica, a aeração, a
a
cordialid~
de dos funcionários, a limpeza, o espaço suficiente para
o
trabalho do usuário, e outros itens, são todos relativos
a
serviços. O contrário deles é desserviço e se torna incompati
vel com o atendimento ao usuário. A sujeira, a descortesia, a
proce~
falta de cadeiras, a falta de livros, a morosidade dos
sos técnicos, o ar abafado ou úmido, a desordem nas
estantes
são, enfim, causadores de péssima impressão no usuário,
o atingem muito profundamente tendendo a alterar sua
pois
empatia
positiva e comunicando à sua mente a incapacidade da entidade
em recebê-lo bem e atendê-lo com presteza. Mas o que divulgar
se tudo é serviço?
Naturalmente, os serviços que possam
int~
ressar obj-etivamente ao usuário-, cuidando para que nenhuma in
terferência -seja interposta pelos desserviços.
Assim, a implantação de um terminal de
computa-
dor, por exemplo, justificaria uma divulgação. A aquisição de
uma fonte de referência internacional ou nacional de
grande
importância para um determinado público. A ampliação de
uma
coleção específica. Dados acerca da universidade. Dados
acer
496
�cien-
ca de fatos sociais, pollticos, culturais, econômicas,
tlficos e artlsticos.
~
verdade que vários outros itens
passlveis de divulgação e isso
~eve
sao
ser feito. O cuidado
que
se deve ter é o de não divulgar dados a mais. Dados que induzam a uma expectativa mais ampla do que
~
capacidade real
atendimento. Se foi implantado um serviço de comutação
de
bibli~
gráfica deve-se dizer ao usuário que ele pode receber uma
có
pia no prazo máximo de 30 dias se este é realmente o prazo má
ximo, pois se ele vier a usar esse serviço e este prazo exceder ao máximo informado ele desacreditará da seriedade da ins
tituição. Se a fonte internacional adquirida está em
llngua
ingl~s
nos Esta
inglesa e cobre só a
literatura publicada em
dos Unidos e Reino Unido, mas deixa de cobrir a literatura in
glesa de palses africanos anglófonos, da Austrália, e de
ou-
tros palsEs publicada em inglês, não se deve dizer ao usuário
que a fonte cobre toda a literatura existente em llngua
ingl~
sa. Estes são alguns dos cuidados que devem ser tornados.
Da
constância desses cuidados depende a credibilidade da biblioteca.
2.2. Por que divulgar
Outro aspecto importante a ser considerado na
vulgação dos serviços é que a instituição bibliotecária
diao
fazê-la pretende adquirir credibilidade, mais aproximação com
o usuârio, sua simpatia pelos serviços oferecidos e contribu!
ção real ao progresso
da instituição maior. Entre esses
ti vos não se pode destacar um como mais importante. Todos
obj~
o
são do mesmo modo e se interagem. Dessa maneira, a divulgação
é uma
tarefa profissional na medida em que o especialista em
497
�divulgação, e nao apenas o mero curioso, é que saberá
inter
pretar que credibilidade, que aproximação com o usuário,
que
simpatia do mesmo, que contribuição real são desejadas
pela
Biblioteca Universitária e por quais formas devem ser conse guidas.
2.3. Como divulgar
Assim, a divulgação nao pode ser feita de
qualpar~
quer modo. Deve-se evitar o excesso de miséria, pois vai
cer que a organização é incapaz de satisfazer ao usuário,
e
deve-se evitar o excesso de luxo, pois pode parecer que a men
sagem é fantasiosa e tende a frustrar
o usuário. Aqui se apli-
ca bem aquela velha máxima de que 'a virtude está no meio'.Se
gundo Kate Coplan (4), falando da biblioteca enquanto insti tuição, sem distinguir tipologia, "Para e1 espectador
gene-
ral, una exhibición representa lo que la biblioteca
puede
ofrecer. Desgraciadamente, muy a menudo las exhibiciones
se
distinguen por su falta de novedad, mala presentación, diseho
descuidado o falta de interés. Una exhibición es parecida
a
un individuo, para tener éxito debe ser acogedora y atractiva,
debe tener vida, equilíbrio, personalidad y aún humor en
cer
·tas ocasiones. Debe gustar antes de poder informar".
Não há muito tempo, tivemos a oportunidade de ver
uma divulgação em uma biblioteca universitária de importante
universidade aqui da região Sul na qual a mínima sensação que
se tinha era de desrespeito ao usuário, pela forma como
os
cartazes estavam apresentados.
o trabalho que deu origem aos cartazes foi resul
tado de uma pesquisa onde os usuários reclamavam contra cer-
498
�tos problemas ambientais, sendo o mais grave o barulho
de
voz humana. Ora, o barulho provinha de uma série de condições
relacionadas ao próprio leiaute da biblioteca, mas também
da
falta de educação de funcionários que falavam em voz alta
a
toda hora, e de uns poucos usuários. Dias depois, surgiram em
diversos pontos da biblioteca alguns cartazes ridiculamente e
laborados, tanto na mensagem, quanto na forma. Um deles
era
aproximadamente o que se reproduz na figura 1.
Contudo, os digníssimos funcionários (pessoal auxi
liar, principalmente)
continuaram no blá-blá-blá constante. O
resultado de tal divulgação foi simplesmente parecer
ridícu-
la, comprometendo um propósito que era tornar o ambiente mais
agradável para o usuário. Para a maioria dos usuários
aquilo
era inteiramente incompreensível, mesmo porque a maior
parte
nao compromete o silêncio, que não nos parece deva ser contro
lado de forma castrense. Afinal, o pGblico de uma
biblioteca
universitária é um pGblico adulto, perfeitamente capaz de com
preender o meio em que está, bem como é capaz de entender
de se entender com os boquirrotos que surgem de quando
e
em
vez.
Vimos, também, recentemente, uma divulgação produzida por uma Biblioteca Central de uma Universidade
importante do
boa.
~
Sudeste
Federal
brasileiro, cuja qualidade é muito
formada por uma série de folders
onde se divulga cada
um dos serviços principais, dando uma caracterização do servi
ço e informações complementares presumivelmente Gteis
aos
usuários. O inconveniente é que a biblioteca aparece de
uma
forma que deveria fazê-lo para o seu corpo funcional. Para os
seus usuários ela deveria se mostrar prestando serviços.
499
Não
�figura 1
500
�é muito vantajoso dizer que há uma seção de periódicos,
que
periódicos é um tipo de publicação de tal natureza, etc. Mais
significativo, talvez, é trabalhar questões às quais a biblio
teca possa atender e dar ao usuário o caminho que pode percoE
rer.
Não temos visto exemplos de divulgação que traba
lhem a idéia apontada no final do parágrafo anterio.>:.
Seme-
lhante à forma de divulgação e 1dborada pela universidade fede
ral acima citada tivemos oportunidade de ver em outra, também
universidade federal, e
da
Reaião
Centro-Oeste.
Nesta,
a biblioteca central aproveitando um período em que conseguiu
um estagiário do Curso de Relações Públicas, e com assistên cia docente, fez um trabalho muito criativo, embora certas
messas estivessem acima da capacidade de atendimento da
p~
bi-
blioteca. Por outro lado, quando fincou o período de cumpri mento de estágio por part(, deste estudante a universidade não
possibilitou à sua biblioteca central condições para
receber
novos alunos de Relações Públicas para darem continuidade
ao
trabalho iniciado, o que poderia, a longo prazo, resultar
em
uma aproximação entre as condições reais da biblioteca com
a
expectativa que se criava no seu usuário.
Ademais, deve::er considerado que
tais
folders
tendem a nao ser lidos inteiramente, resultando também em que
a equipe da biblioteca (muitas vezes esperando um milagre
conscientização
de
do usuário após a divulgação) se vê frustlada,
pois tudo continua como antes.
3. RECEPÇÃO DA DIWLGAÇÃO
Para que a equipe da biblioteca nao
501
se frustre
�com os resultados da divulgação, é necessário levar em
consi
deração o seguinte: primeiro, se o trabalho foi realizado
nível profissionaJ_; segundo, se as mensagens foram
em
registra-
das com base em verdades; terceiro, se houve um acompanhamento da reação dos usuários, para melhorar cada vez mais a
di-
vulgação e os serviços. Normalmente, ocorre que é feita a divulgação e f1-ca-se a esperar milagres. No entanto,
ó
tIl.abalho
de divulgação carece de minúcias em todas as fases e de
um
maior grau de interesse da equipe exatamente no feedback.
3.1. Observação das reações.
Nada mais oportuno nessa fase do que
to
acompanhame~
das reações de cada usuário. Reações que podem ser l'evan-
tadas a partir de opiniões fornecidas aos funcionários.
De
sir,tomas quase imperceptíveis na melhora das operações de bus
ca
em catálogo impresso ou terminais. De menor número de peE
guntas sobre localização de documentos. De melhores resulta dos em sala de aula. De repercussão junto à
administração,tr~
duzindo-se em mais atenção à biblioteca.
Claro que algumas dessas reações parecerão estacio
nárias. Mas só será possível saber se estão estacionárias
os resultados forem medidos. Essa medição poderá ser
se
feita
através de alguns instrumentos. 1) Cada opinião dada a funcio
nário deve ser registrada por ele em formulário especial elaborado para esse fim;
2) Deve-se fazer registros dos
de localização de informações em fichários e terminais;
erros
3)
Deve-se fazer registros dos auxílios de localização de docu mentos pedidos pelos usuários;
502
4) Deve-se registrar as soli-
�citações de materiais bibliográficos segundo cada Curso existente na universidade,
5) Deve-se
registrar as
manifesta-
ções ou ações da admi.nistração superior como decorrência
da
divulgação. Muitos outros itens deverão ser observados e,
em
cada caso, definidos com antecipação pela equipe de
elabora-
ção do programa de divulgação.
3.2. Medição dos resultados.
Uma vez coletadas e processadas, tais
informa
ções devem ser comparadas com os resultados anteriores. Esses
resultados anteriores devem ter sido apurados nos anos precedentes ao desenvolvimento
do programa, pois estamos conside-
rando organizações já em funcionamento. Só com isso, se poderá efetivamente avaliar o grau de satisfação ou
desperdício
que repr.esentou o programa. E com isso, pensar em novas estra
tégias e novas táticas de divulgação se ainda permanece
suspeita de que algo deve ser melhorado ou as melhoras
a
asseg~
radas.
3.3. Ofensas ao usuário.
Talvez, em certos casos, um resultado a que
pode chegar é o de que a divulgação que deve atingir a
se
mente
do usuário, seus mais profundos valores, foi encarada coletivamente of.ensiva, corno provavelmente foi o PSIU! da figura 1,
para
a biblioteca a que nos referimos. Neste caso, resta bai
xar a cabeça às evidências e partir efetivamente para a reali
zação de algo mais profissionalizado e tentar recuperar
prejuízos à imagem que porventura possam ter ocorrido.
503
os
E ver-
�dade que uma ofensa coletiva pode nao acontecer pela
diversi
dade das personalidades de cada usuário. No entanto, determinados usuários que funcionam como líderes em seu meio não
p~
dem ser desprezados.
4. PROPONDO UM PONTO DE PARTIDA
Parece-nos útil considerar sempre que a divulgaçãci
de serviços jamais deve começar como uma atividade
isolada.
Sendo parte de uma política de marketing e relações públicas,
e sendo tais atividades funções administrativas,a divulgação
decorrerá de planejamento setorial, dependente do planejamento global da instituição. Para isso, o primeiro passo é dis tinguir a filosofia da instituição, seus objetivos, seus instrumentos
de ação e de avaliação. Assim também deve ser fei-
to com relação à biblioteca. Necessariamente, para que
instituição prestadora de serviços funcione adequadamente
ca implícito três pontos
importan~es,
sua filosofia de trabalho:
e estes serão parte
uma
fi
de
1) Sua valorização como veículo ;
2) Seu respeito à inteligência do consumidor; e
3) Sua
res
ponsabilidade enquanto equipe. Isto transferido para o âmbito
da biblioteca universitária vai dimensionar um ponto de part!
da para a atividade de divulgação, na medida em que se reco nheça como fundamental não apenas dizer o que ela é, ou
como
ela é, mas sobretudo o que pode fazer.
4.1. Valorizar a biblioteca como veículo.
Uma forma que parece proveitosa como divulgação na
504
�biblioteca é demonstrá-la como meio eficaz de fornecer dados.
Ou como imaginava MCLuhan 'meio é mensagem'. Trabalhando
a
partir desse princípio, em vez de imprimi.r folders conceitua!!
do o que é serviço de referência, coleção de periódicos,
com~
tação bibliográfica, talvez fosse útil in:.ciar um programa de
divulgação através de cartazes para veicular eventos específicos, permanentes ou temporários, e afixá-los em locais
esp~
cíficos ou por todo o campus. De um modo bem característico,o
cartaz deverá identificar a fonte (Biblioteca), a mensagem
r~
produzida de a1guma publicação-fonte, arrolar outras publicações, e dirigir o usuário a um serviço específico.
O risco que pode ocorrer é o de a equipe nao tra
balhar com as mensagens certas ou oportunas para
o público.
Isso vai depender da sensibilidade da equipe e do conhecimento que ela possua do contexto da universidade. Daí a necessidade de planejamento e daí compreender-se que cada caso é
caso. Os aspectos formais de apresentação linguística e
um
vi-
sual deveriam ficar com os membros da equipe versados em rela
ções públicas e marketing, de preferência reunindo
componen-
tes do grupo de Comunicação Social e Arte. A possibilicade de
sucesso é bem mais significativa e o custo se tc.rna bem inferior aos milheiros de folders
necessários para atingir um nú
mero semelhante de indivíduos e com resultêidos mais duvidosos.
4.2. Respeitar a inteligência do usuário.
Um ponto controverso e duvidoso é: que tipo
mensagem o usuário está disposto a aceitar?
A solução
de
para
isso é partir com mensagens informativas, aceitando o pressuposto de que a universidade está voltada
505
para o
fornecimen-
�to de recursos culturais e técnicos necessários para que
indivíduo assuma papéis sociê.is. Assim, ele está muito
o
mais
propenso a ler, assimilar e compreender informações positivas
do que punições, notadamente se ele não é um infrator, ou nao
se sente assim, Um cartaz que lhe diz PSIU!!! na entrada
biblioteca, com
o sentido
da
de pedir silêncio, o está punindo
por antecipação. Além de não lhe favorecer com qualquer infoE
mação ainda se torna de repugnante abuso. Desse modo, se a bi
blioteca deseja silêncio em suas salas de leitura deve
dar
uma razão embasada em pesquisa, para. que possa justi.ficar-se
inclusive como uma instituição onde se armazena e
dissemina
um saber a ser tra.nsformado. O usuário leva consigo uma infor
mação a mais. E para
os menos afeitos ao silêncio, por exem-
plo, a mensagem é suficiente para uma reflexão.
4.3. Exigir responsabilidade da equipe.
Em qualquer programa de divulgação, o mínimo
deve acontecer é um envolvimento positivo de todos os
que
elem~n
tos do grupo de funcionários. Não apenas dos bibliotecários ,
mas fundamentalmente de todo o pessoal auxiliar, de todo
o
pessoal de apoio, envolvendo até os faxineiros. Apenas um indi víduo do grllpO é suficiente para desvirtuar todo um traba lho dessa envergadura e fazer cair por terra o esforço de meses de trabalho e anos de preparação para um salto qualitativo que se pretenda. Assim, para organizar um sério programa de
divulgação dos serviços, é indispensável um treinamento de
t~
do o pessoal. As estratégias para isso devem ser pensadas por
cada instituição, dadas as suas particularidades.
506
�4.4. Modelos de cartazes.
Para finalizar, propomos t,m conjunto
de
cinco
cartazes, com os quais, após cumpridas as etapas iniciais
de
planej amentcc, e previstas as etapas consequentes de avaliação
e replan"jarr,ento, se poderá iniciar a divulgação dos serviços
da biblioteca.
No cartaz número I, a biblioteca informa sobre a
estrutura organizacional da universidade, reproduzindo o
org~
nograma da mesma. A seguir, dá lista de publicações que
com-
plementam essas informações. Publicações essas disponíveis na
coleção de referência ou acessíveis a partir de consulta
ao
bibliotecário. Esse bibliotecário (deve ser o de referência )
estará realmente a serviço do público. Se for um funcionário
não-bibliotecário deve estar adequadamente treinado e devidamente inteirado de seu papel. Este tipo de cartaz deveria estar afixado nas salas de aula em qua.lquer época do ano (figura 2).
No cartaz número 2, a biblioteca informa
sobre
o tipo de profissional formado em cada um de seus cursos. Deve
ria ser o perfil profissiográfico traçado pela Organização
I~
ternacional do Trabalho, ou Associação Nacional que
tenha
elaborado uma definição para a profissão. A seguir, dá
listii
de publicações disponíveis na coleção e que ampliem ou
compl~
tem a informação. Publicações essas acessíveis através de catálogos de títulos ou assuntos, ou através do bibliotecário.
Sua exibição poderá ser na biblioteca e em outros espaços públicos da universidade e, inclusive, salas de aulas, nos
ríodos em que se comemora o dia, semana ou mês
507
da
pe-
referida
�figura
2
A BIBLIOTECA CENTRAL INFORMA
A Estrutura Organizacional da Universidade
comoreende g
508
�profissão (figura 3).
No cartaz número 3, a biblioteca informa sobre
serviços mais significativos, ou sobre todos os seus
os
servi
ços. Poderá ser através de um painel à sua entrada e cartazes
afixados em outros locais públicos do campus. Para que
tenhü
efeito, é necessário que as seções sejam devidamente sinaliza
das
perm~tindo
mobilidade ao usuário. Sua exibição
podcri
ser permanente (figura 4).
e~
No carta;: número 4, a bibliotE·ca informa sobre
tos ou acontecj.mentos que interessam à sociedade como um
E,
todc
particularmente, a todos que convivem comunitariamente
As-
sim, temas atuais como Assembléia Nacional Constituinte no Era
sil, Infecção Hospitalar, Divica Externa, Déficit Público,
temas específicos da região onde se situa a biblioteca
ou
podem
ser apresentadcs a partir de uma conceituação autc.rizad,\,
se-
guida de uma lista de publicações que podem ampliar e comple mentar a informação e, por fim, orientar o usuário ao uso
do
catálogo de títulos ou assuntos, ou buscar o bibliotecário.
A
época de exibição deverá ocorrer t.ão logo surja um tema importante. O local de exibição é múltiplo, incluindo a própria biblioteca, salas de aulas e outros espaços públicos no campus
(figura 5).
No cartaz número 5, está apresentada uma forma para se alterar ou condicionar atitudes ou comportamentos
de
usuários, sem imposição militar, e enriquecida com inforffiação.
Por esse meio, se consegue eficiência
~suários
que, nao se
co~portando
se~
melindrar os
demais
da forma que se deseja modifi
car, poderiam sentir-se ofendidos. Sua exibição deFeria
ser
permanente ou durar até quando se verifique que o objetivo foi
509
�figura
A
BIBLIOTECA
MÉ DI C O
3
CENTRAL
é
510
INFORMA
�figura
A BIBLIOTECA CENTRAL
estão à
sua
4
INFORMA
disposição
511
�figura
A
BIBLIOTECA
CENTRAL
5
INFORMA
ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE
512
e
�alcançado. Deve ser exibida no interior da biblioteca,
C~
10-
cal visível para os usuários (figura 6) .
S~gerimos
que tais
cart~zes
sejam produzidos com
sobriedade de cores d8 modo a ter boa legibilidade a
distânci.a. Assim, uma dimensão
100
algurr.ü
recomendável seria em torno de
cm X 60 cm.
Os modelos anexos tentam dar uma idéia
ca de cada tipo
d~
esquemát~
cartaz, sendo os dados acrescentados
acordo com as necessidades e condiçC8S em que os programas
divu~gação
ce
de
possam ser efetuados.
REFEReNCIAS BIBLIOGRAFICAS
1. Apud SIMÕES, Roberto. Iniciação ao marketing.
3. ed. rev.
e amp. são Paulo, Atlas, 1973. p.23.
2. BRITT, Steuart Eendersen. Como se comportan los consumidoresL
pe é
,.
psicologia del gasto. Barcelona, Ed. Hispano Euro
1962, p. 1.
3. CHAVES, Sylla M. Aspectos de relé.ções públicas. s.l. ,DASP.
s~ção de Publicações, 1966, p.15.
4. COPLAN, Kate. Promoción de la biI:>lioteca por media de exh.!
biciones. In: KRAMER, Garnetta - comp. Notas bibliote co.lóqicas.
México, Pax-México, 1972. p.267.
Bibliografia complementar
BEYRODT, E. Sugestões ao planejamento estratégico de
marketing de serviços. Marketing, 16(117) :30-35, jul. 1983.
513
�figura
A
A
BIBLIOTECA
conversa
6
CENTRAL
em ambiente
514
INFORMA
fechado
�DGNN, R.G.
& BOYLE, H.F. Online searchJ.ng: an analysis
marketing issues. Information services
&
of
Use, 4 (3)
147-154,
June 1984.
MORSE, S. O lado prdtico do marketing. Trad. S.M. Brazão e V.
P.P. Adorno. são Pau'.o, Ed. Abril/McGraw-Hill do Brasil,
1974. 237 p.
MOSTAFA, S.P. Estudos de usuários ou suco de laranja na
blioteca: netas ordinárias. Cad.
Biblioteconom~a,
bi-
Recife,
(8) :7-16, jun. 1984.
RANGF.l"ATHAc'l, S. R. Psicologia e natureza do trabalho dos usuários. In: A CONTRIBUIÇÃO da Psicologia para o estudo
dos
usudrios da informação técnico-científica. Rio de Jõneiro,
CalunCja, 1980. p.
31-42.
WEBSTER, Jr., F.E. Aspect?s sociais do marketing.
Barros. são Paulo, Atlas, 1978. 151 p.
WOOD, Douglas.
Trad. H.de
Improving your imac;e: Fow to promete a
libra
ry cr information se:rvice. Aslib Proc., London, l§.(lO) :40140fi, Oct, 1984.
Abstract
The author Eresenl:s considerati ons abGut the developing
of
marketing activities in academic libraries.
Keywords: ACJ\DE:UC l,IBRARIES - Mi'.RKETING; l'.CADEMIC LIBRARIESDISSEl'UNA'TION OF SERVICES.
515
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Divulgação dos serviços bibliotecários em uma biblioteca universitária.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Souza, Francisco das Chagas de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Apresenta considerações em torno do desenvolvimento de atividades de divulgação em bibliotecas universitárias, analisando aspectos de organização da divulgação, reflexos da divulgação junto aos usuários e, por fim, propõe uma alternativa de divulgação de bibliotecas universitárias.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3541/SNBU1987_027.pdf
03a8ba252e08b30aee91a2e66c7d0f70
PDF Text
Text
MARKETING EM BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS BRASILEIRAS
AMtLIA SILVEIRA
Professora Adjunto
Universidade Federal de
Santa Catarina
Resumo: Apresenta o planejamento e o plano de
marketing de forma geral, defendendo sua apli
cação em bibliotecas universitárias brasilei=
ras como parte das pol{ticas e diretrizes emanadas do Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias (PNBU).
Palavra-chave: Marketing. Bibliotecas Universitãrias.
I. INTRODUÇAQ
r
reconhecida a importãncia que o planejamento
de marke-
ting representa para as organizações complexas e o sucesso efetivo de sua implantação para alcance dos objetivos
tucionais, aumento de eficãcia organizacional
e
insti-
eficiência
administrativa.
As organizações que nao visam ao lucro,
bibliotecas, têm
a~resentado
notadamente
as
crescente interesse na aplicação
de marketing como instrumento para solucionar problemas e
a-
perfeiçoar serviços. Este interesse tem surgido, segundo DRAGON
&
LEISNER I "do desejo dos bibliotecãrios de encontrar mo-
delos mais apropriados da relação entre suas atividades
fissionais e as necessidades de suas comunidades".
realmente vem de encontro a este desejo. Inicia seu
mento com a anãlise da comunidade, modelando
organizacionais para, através de um processo
517
as
pro-
Marketing
procediatividades
integrado, de-
�senvolver serviços e produtos
~teis
ao mercado com o fim
de
estabelecer um processo de troca produtivo.
Dentro desta visão marketing "i uma abordagem
de planejamento e
obtenção de relações desejadas
sistemitica
com
ou-
tros grupos".2
O planejamento de marketing. segundo ANSOFF 3 se situa dentro do planejamento estratigico. sendo um segmento desse
nejamento.
r
pla-
um planejamento operacional de uma das áreas fun-
cionais da organização.
STANTON 4 distingue três níveis de planejamento:
planejamento global
planejamento de marketing
planejamento anual de marketing.
2. PLANO DE MARKETfNG
O planejamento anual de marketing
e
o próprio plano de mar
keting. que se destina a colher os meios pelos quais se tentara atingir os objetivos específicos da organização.
Para ACKOFF 5 o plano de marketing se caracteriza por
ser
um relatório intermediirio contendo os registros de um conjunto de decisões interdependentes.
CAMPOMAR 6 af~rma que o plano de marketing "i um
documento
que estabelece os objetivos da organização referente a um próximo período de atividades e define programas de ação
sirias ao atingimento destes objetivos. O plano
ea
necesconsubs-
tanciação do exercício do planejamento formal".
Ainda segundo CAMPOMAR 7 • o plano de marketing apresenta qu~
tro fases:
518
�1) Anãlise da situação
2) Objetivos
3) Programa de ação
4) Controle.
A
anãli~e
da situação
e
uma fase diagnõstica Que
conduz
ao conhecimento da realidade ambiental.
Nesta fase de anãlise, segundo VASCONCELLOS FILHOS, a
a-
tenção recai sobre os três segmentos ambientais da organização:
1) macroambiente
2) ambiente operacional
3) ambiente interno.
Macroambiente ou ambiente externo
e
onde se localizam
as
variãveis tecnológicas, politicas, culturais, econômicas, sociais, demogrãficas, legais, ecológicas e outras. Estas
va-
riãveis circundam a organização e afetam seu desempenho na me
dida em que determinam situações favorãveis ou
desfavorãveis
no ambiente, condicionando a ajustes no comportamento organizacional.
O ambiente operacional abrange os publicos relevantes
ou
externos Que interagem e se relacionam com a organização. São
os fornecedores, financiadores ou mantenedores, associações de
classe, sindicatos, veiculos de comunicação, concorrentes
e
consumidores ou usuãrios potenciais.
Estes publicos devem ser estudados tendo em vista sua relação de utilidade no processo de intercãmbio com a organização.
E nesta fase, portanto, Que se desenvolve a pesquisa
segmentação de mercado, onde são déterminados todos os
e
mem-
bros atuais e potenciais e identificados as partes significa-
519
�tivas do mercado. A pesquisa de mercado inclui a anãlise
qua-
litativa e quantitativa de mercado e a adoção de variãveis bãsicas de segmentação com o objetivo de definição da
estrate-
gia de marketing a ser adotada pela organização. Esta
anãli-
se pressupõe conhecimentos da aplicação das ciências do
com-
portamento em marketing e de metodologias de pesquisa para anã
lise dos publicos relevantes externos.
O ambiente interno ou microambiente
e
formado pelos publi-
cos relevantes internos ou usuãrios reais, alem do próprio ambiente da organização que abrange missão, objetivos, estrutura,
recursos, produtos e serviços. Esta terceira fase envolve
o
estudo de usuãrios e a anãlise do sistema organizacional.
E a
fase onde são compatibilizados a missão (razão da existência da
organização), os objetivos, a capacidade instalada, os
sos em geral, os produtos e serviços em relação ãs
recur-
necessida-
des detectadas da comunidade e dos grupos de usuãrios.
Esta
compatibilização ressalta os pontos fortes e fracos da organização em termos de atendimento ao mercado.
Os pontos fortes e fracos da organização quando confrontados com as situações favorãveis e desfavorãveis do
ambiente
externo mostram as oportunidades onde a organização poderã
a-
tuar com sucesso e as ameaças a que estã sujeita a organização
e que poderão conduzi-la ao fracasso.
Em termos gerais a fase diagnóstica da anãlise da situação
é todo um trabalho de situar a organização em termos de realidade (passado e presente) e averiguar se o futuro
projetado
corresponde ao que estã sendo esperado. Considerando que o
pr~
cesso de planejamento se dã em realidade mutante, a fase diag-
520
�nóstica necessita: contar com informações constantemente atualizadas para que se constituam em insumos para decisão;
visualizada sob perspectiva sistêmica, uma vez que a
ser
situação
de cada organização ê detectada frente ao seu ambiente especifico e relacionada ao supra e infra sistema imediato.
ê
realizada
de
decisões
A planificação, no processo de planejamento,
no momento em que, após a tomada de um conjunto
para a realização de uma pOlitica definida em face de uma realidade determinada, elas são sistematizadas, interpretadas
e
operacionalizadas em um documento. 9
plano
A definição do objetivo ê uma segunda fase no
marketing. O objetivo deriva e ê limitado pelo resultado
anãlise da situação. Este deve ser orientado para
de
da
resultados,
mensurãvel, realistico, especifico, flexivel, integrado,
co-
nhecido e aceito por todos os componentes do sistema.
Para atingimento do objetivo fixado ê delineado,
terceira fase, o programa de ação. Nesta fase são
em
uma
especifica-
dos o que, quem, quando, onde, como e com qual custo serão implementadas as ações para alcance do objetivo. As ações
desenvolvidas em \unção dos segmentos de mercado a
tingidos.
sao
serem
Esta segmentação,feita na fase de anilise do
sis-
tema ê fundamental para nortear as decisões
operacionais
bre o
os produtos
composto de marketing,
que
envolve
grama, orçamento, situação de lucros e perdas, definidas
soe
serviços, a forma de promoção e distribuição e a politica
preços. São estabelecidos ainda no programa de açao o
a-
de
cronoos
meios para implantação e execução e os parâmetros para controle do próprio plano.
521
�A ultima fase
e
o controle. Uma vez implantado o programa
de ação, inicia-se o confronto entre o projetado e o
realiza-
do, ou seja, entre os resultados reais e o objetivo
fixado,
visando avaliação, revisão e ajuste do plano de marketing.
O controle
e
conseguido atraves da manutenção de
estatís-
ticas para todos os tipos e níveis de atividades e sua
raçao
compa-
constante com os padrões ou parâmetros anteriormente
tabeleçidos no programa de ação. Os desvios detectados
ao esperado e o realizado devem ser investigados em
e~
quanto
profundi-
dade para determinação das causas essenciais e proposição
das
ações corretivas quanto a tempo, recursos, ações, etc.
3. PLANO DE MARKETING EM BIBLIOTECAS
UNIVERSIT~RrAS
BRASILEI-
RAS
Os princípios que norteiam o plano de marketing estão hoje
implicitos no Plano Nacional de Bibliotecas Universitirias(PNBU).
Este plano, documento bãsico que traça as políticas ou estrategicas a nivel de governo para as bibliotecas
universiti-
rias brasileiras assegura, no item relativo a usuãrios e
viços, o emprego de tecnicas e metodos de pesquisa de
para levantamento de
necessida~es
ser-
mercado
informacionais de suas comu-
nidades e a intenção de direcionar serviços para segmentos especificoS de usuãrios,dentro dos principios de planejamento.
Esta ótica de iniciar com o conhecimento das necessidades
do mercado todo e qualquer processo de produção. visando
rantir seu uso ou consumo pelo mercado,
e
a essencia do
gacon-
ceito de marketing. O conceito de marketing pode ser entendido
como uma filosofia de ação administrativa que considera o pro-
522
�cesso produtivo em função do mercado e daquilo que a
organi-
zaçao pode oferecer em termos de troca, tornando explícita
necessidade da organização de sempre definir sua linha de
a
a-
ção em função da anãlise sistemãtica de seu ambiente.
A biblioteca universitâria. na medida em que analisa
segmenta o mercado em que atua, começa o processo de
da situação no plano de marketing e o emprego da
e
anãlise
estratégia
de marketing diferenciado na organização.
As ações recomendadas objetivando operacionalidade das di
retrizes referentes a usuários e serviços implicam também
no
desenvolvimento de estratégias de marketing: promocionais,como forma de divulgação e treinamento para conscientizar a comunidade universitária para o uso adequado da informação;
de
crescimento de produto e de mercado, para a geração de serviços a partir de documentos primários e secundários existentes
ou não no acervo das bibliotecas.
A biblioteca universitária ao desenvolver açoes dentro de
um plano de marketing estará compatibilizando seus
objetivos
com as expectativas do ambiente em termos de expansão,
bene-
fícios sociais e participação de mercado.
Estará também otimizando as ações das demais areas da biblioteca:
Producao - será desenvolvida de forma direcionada para
dimento aos objetivos da universidade e necessidades
ateninfor-
macionais da comunidade acadêmica, de forma cooperativa
planejada, dentro de procedimentos racionais e
processamen-
t0 automatizado, visando intercâmbio de informações e
dimento rápido e eficiente ao usuário. Os padrões
vos,
norm~s
aten-
qualitati-
e metodologia; para tratamento dos documentos
523
e
se-
�rao estabelecidos pelos prôprios usuários da informação,
bem
como suas necessidades e características de uso dos serviços e
produtos servirão de parâmetros para formulação das
políticas
de desenvolvimento e conservação das coleções.
Finanças - será direcionada de forma a alocar verbas dos
pu-
blicos mantenedores e
pu-
envolver e atrair também todos os
blicos externos para captação de novas fontes de recursos.
Recursos Humanos - será definida com base em um programa
educação continuada objetivando formar, qualificar e
de
aperfei-
çoar os elementos profissionais e auxiliares da biblioteca para desempenho de funções voltadas para o interesse dos
usua-
rios e alcance dos objetivos organizacionais, dentro da proposição do marketing integrado.
A aplicação do plano de marketing em bibliotecas universitárias faz com que estas despontem da própria comunidade e que
a demanda de produtos informacionais por parte do mercado seja
o fator determinante para o nível de sofisticação dos serviços
e produtos, redimensionamento de sua estrutura física em
mos de ambiência e atmosfera e fortalecimento da estrutura
sistema dentro da universidade, assegurando eficiência e
terdo
efi-
cácia em termos de serviços informacionais.
A biblioteca universitária passa a trabalhar com a comunidade e não só para a comunidade.
4.
CONCLUSI!.O
o
plano de marketing em bibliotecas universitárias pode ser
entendido como uma formalização das atividades levadas a efeito nessas organizações, envolvendo o meio ambiente externo
524
e
�se compondv de etapas de ações sucessivas buscando
estabele-
cer :rocas efetivas e eficientes com o mercado, através
das
quais o processo de planejamento se efetua.
Acreditamos que as bibliotecas universitãrias se tornarão
verdadeiras fontes de informação a serviço do ensino superior
e da sociedade quando abandonarem a preocupação com o
desen-
volvimento minucioso deste ou daquele processo técnico e passarem a observar suas potencialidades e limitações em
função
da demanda informacional de seus mercados, dentro de um plano
de marketing integrado ao planejamento estrategico da universidade e norteado pelas diretrizes e politicas dos planos
de
governo.
5. REFERtNCIAS BIBLIOGRAFICAS
lDRAGON, A.C. & LEISNER, T.
ry marketing. Journal
bf
The ABC'S of implementing libra-
Library Administration, i(4) :33,
Winter 1983.
2KOTLER, P.
cro.
Marketing para organizações que nao visam o
São Paulo, Atlas, 1978.
p.29.
~stratégia empresarial.
3ANSOFF, H.I.
lu-
São Paulo, McGraw-Hill
do Brasil, 1979.
4STANTON, W.J.
Fundamentos de marketing.
são Paulo, Pionei-
ra, 1980.
5ACKOFF, R.L.
Planejamento empresarial.
Rio de Janeiro, Li-
vros Tecnicos e Cientificos, 1982.
6CAMPOMAR, M.C.
Marketing,
Revisando um modelo de plano de marketing.
~(121):44,
7CAMPOMAR, M.C.
Nov. 1983.
As atividades de marketing no processo
525
de
�transferência de tecnologia.
se de doutoramento.
p.76-81.
8VASCONCELLOS FQ, P. de.
sição brasileira.
tificos, 1983.
9
BAPTISTA, N.V.
são Paulo, USP/FEA, 1981. Te-
Planejamento e controle: uma
propo-
Rio de Janeiro, Livros Tecnicos e
Cien-
p.93.
Planejamento: introdução ã metodologia do
nejamento social.
4.ed.
São Paulo, Moraes, 1981.
p.52-3.
MARKETING IN BRAZILIAN UNIVERSITY LIBRARIES
Abstraat: It presents the pLanning and the marketing
pLan in a generaL form, defending its appliaation in
braziLian universities Libraries as part of the
poLiaies from the NationaL PLan of University
Libraries (PNBU).
Key words: Marketing. University libraries.
526
pl~
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Marketing em bibliotecas universitárias brasileiras.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Silveira, Amelia
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Apresenta o planejamento e o plano de marketing de forma geral, defendendo sua aplicação em bibliotecas universitárias brasileiras como parte das políticas e diretrizes emanadas do Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias (PNBU)
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3542/SNBU1987_028.pdf
18c62efd77eac4f9040f2c3a72787c8a
PDF Text
Text
AVALIACAO DA COLECAO OE REFERtNCIA NAS BIBLIOTECAS
UNIVERSITARIAS BRASILEIRAS:PROPOSTA DE METODOLOGIA
Nice Figueiredo
Pesquisador Titular
IBICT/ECO-UFRJ
RESUMO
Descrição de metodologia para a avaliaçã~ de coleção
de referência/informação em bibliotecas universitárias, com a
especificação das metas, fases e cronograma para a execução da
pesquisa.
ABSTRACT
Description of a methodology for the evaluatioD
of
the reference/information collection in university libraries,
with specification of goals, phases and cronogram for the development of the research.
APRESENTACAo
Entre Agosto-Setembro de 19B1 realizamos visitas
em
mais de trinta bibl iotecas universitárias na Colômbia,
como
parte de uma consultoria ã Unesco, e com a missão de elaborar
uma metodologia para a ~aliação das coleções de referência existentes naquelas bibliotecas.
Tivemos ocasião de observar, então, a semelhança entre as condições daquelas coleções com as existentes nas bibli
otecas universitárias brasileiras, i .e., tambêm são
falhas,
desatualizadas, sub-utilizadas, e lá, como no Brasil, as bibl~
otecas funcionavam, muitas vezes, sem bibliotecários de referênria.
Tendo em vista esta situação, foi proposta uma metodº
logia global, nâo somente para avaliar as coleções, mas tambêm
para desenvolvê-las de acordo com as necessidades de informação de cada biblioteca, e para a otimização do seu uso, atravês do treinamento adequado dos usuários e dos próprios biblio
tecários de referência.
Foram acrescentadas, também,
sugestões quanto ao lay-out da coleção, para propiciar plena utilizaçao, de maneira fácil e confortável.
A implantação das medidas sugeridas foi
grandeme~te
527
�facilitada pelo fato de na Colômbia já existir uma Rede de Bi
bliotecas Universitárias, organismo inter-universitário que ~
tua sob a coordenação da Divisão de Documentação e Informação
do Instituto Colombiano de Fomento ã Educação Superior(ICFES)
e que fixa politicas, determina as ações e avalia os programas que se desenvolvem a nivel nacional e local entre as Bibliotecas de Educação Superior do pais(1).
Em 1982 publicamos uma Comunicação na "Ciincia da In
formação", propondo uma metodologia para avaliação das coleções de referincia nas bibliotecas brasileiras, com base nesta consultoria, incluindo, inclusive, modelos dos formulários
para coleta de dados(2). Partindo deste trabalho, elaboramos
um projeto de pesquisa que chegamos a propor ã Biblioteca Nacional, por acreditarmos que, a nível nacional, tal tarefa po
deria caber ã esta instituição; e, embora tenha havido interesse inicial, não houve contudo, oportunidade para realizar
a pesquisa proposta, devido ã mudança na direção da Biblioteca Nacional.
Aproveitamos agora a realização deste Seminário para
recolocar este projeto, tendo em vista que já temos no país,
um Programa Nacional de Bibliotecas Universitárias, cujo obj~
tivo ê:"Harmonizar e estimular as atividades desenvolvidas pe
las instituições de Ensino Superior, na área da informação e
documentação em ciincia, tecnologia e humanidades, otimizando a prestação de serviços aos usuãrios".
Com a finalidade de apresentar a idêia neste Seminário e a esta audiência, refizemos, novamente, o planejamento
da pesquisa, com a metodologia adequada para execução em meio
ambiente de bibliotecas universitárias. Transcrevemos assim,
a seguir, o projeto que elaboramos, para ser aplicado nas bibliotecas universitárias brasileiras, mormente aquelas
que
(1) Arias Ordõ~ez, J. Red Colombiana de Bibliotecas Universi
1(2):
tárias. Rev. Interame,Bibliotecologia, Medellín,
3-43, May-Ag. 1978.
(2) Figueiredo, N.M. de. Avaliação de coleções de referincia
nas bibliotecas brasileiras: uma proposta de
metodologia. Ciincia da Informação, 11(2):31-35,1982
528
�s e r vem d e il p () i o a c u r s o s de b i b 1 i o t e c o no lil i a, p o i s que o s p r o fessores de refer~ncid e bibliografia, principalmente os
de
bibl iografia brasi leira, deverão ser envolvidos na pesquisa.
sã nos resta augurar que possa esta pesquisa colaborar, efetivamente, para que o PNBU concretize os seus objetivos maiores de otimizar a prestaçâo de serviços aos usu~rios
das bibliotecas universit~rias brasileiras, e afirmar que estaremos a disposiçâo daqueles que tiverem interesse em aplicar a metodologia posposta.
AVALIAÇAO DA COLECAO DE REFERÊNCIA NAS BIBLIOTECAS
UNIVERSITÃRIAS BRASILEIRAS:
PROPOSTA DE METODOLOGIA
Just i fi cat i va
o material de refer~ncia, constituido de enci~lop~d!
as, d i c i o fi ~ r i OS, 9 u i as, d i r e t ã r i os, b i b 1 i o g r a f i as, i n di c e s , r ~
sumos, revi soes, etc., representa uma das col eções de
maior
importância de uma hiblioteca, nâo sã porque serve de base p~
ra a utilizaçao das demais coleções, como tamb~m, do ponto de
vista econômico, ~ 2 coleção mais onerosa no orçamento
de
qualqlJPr bibl ioteca.
Esta coleçio ~ tamh~m importante porque e,
atrav~s
da utilizaçao destas fontes, que ~ prestado grande parte
do
serviço de referencia da biblioteca, o qual ~ dirigido ao atendimento das nece,sidades informacionais de seus usu~rios.
No entantJ, as b"ibl iotecas brasileiras nâo
possuem
coleçoes de refer~ncia/inFormação adequadas ou suficientes pa
ra a prestaçao de un: serviço de bom nivelo
Duas deficiências
p~incipais podem se~ identificadas nas coleções
brasileir3s
de material de refer~ncia:
t> )
~alta de atud lização das fontes nas areas de ci~ncia
te r nologia;
falta d2 titulos para a cobertura adequada das areas
ci~ncia"; soclai, e humanidades.
e
de
Estas du~s fólhas, sem dGvida, afetam o uso deste ma
Ler";al nas bib"liote,as.
Alem des:e problema de coleções incompletas e/ou ~2satualizadas, existem barreiras de ordem fi-
529
�sica e intelectual para a utilização deste material, quais sejam:
a)
b)
c)
Muitas coleções de refer~ncia ficam em acervo fechado e/ou
com localização e arranjo que dificultam o uso por
parte
dos usuários;
os pr6prios bibliotecários nao sabem explorar amplamente a
coleção;
muitos usuários nao t~m conhecimento da exist~ncia, utilidade e manejo do material de refer~ncia.
Portanto, medidas que venham propiciar o desenvolvimento de coleções de refer~ncia/informação adequadas às necessidades de informação dos usuários, bem como contribuam para a
otimização do seu uso, podem ocasionar o aperfeiçoamento organizacional da pr6pria biblioteca e, por conseguinte, a melhora
dos programas de ensino, pesquisa e extensão da universidade.
Objetivo Geral
Avaliar a coleção de refer~ncia/informação existente
nas bibliotecas do sistema, propondo medidas para o seu desenvolvimento de acordo com as necessidades de informação de cada
biblioteca, e para proporcionar a otimização do uso destas coleções, quer pelos usuários, quer pelos pr6prios
bibliotecários.
Objetivos EspecIficos
Desenvolver em bibliotecas selecionadas do SNBU a coleção de refer~ncia/informação e otimizar a sua utilização através de:
1.
2.
3.
4.
Levantamento da coleção de refer~ncia/informação existente
nas bibliotecas;
Aplicação de técnicas de Organização & Métodos nas seções
de referência/informação das bibliotecas para propiciar a
oti~ização no uso destas coleções;
Realização de estudo de usuários, identificando e caracterizando os usuários de serviços de
referência/informação
das bjbliotecas, quanto às suas necessidades
informacionais;
Preparação de programa de treinamento de usuários para ci-
530
�entifie~-los
5.
da variedade e exte~são da coleção ~2 rete-~n
eia/informação e capacit~-los para o use ótimo destas coleções;
Realizaçao de programas de treinamento em serviço para o
pessoal profissional e auxiliar, da seção de referência /
informação das bibliotecas.
Especificação das
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Meta~
Levantamento da coleção de referéncia/informa~ão existente em bibliotecas selecionadas do sistema, inç1~sive com
a retirada de material não especlfico, e o reagrupamento
de tltulos dispersos. Compilação de lista detalhada
da
coleção existente, por ordem de assunto e tipo de materi
a1 •
Aplicação de técnicas de O&M para melhor arranjo da seçao
e coleção de referência/informação para facilitar a sua u
tilização pelo usu~rio, inclusive com o uso de comunicação visual, formação de "coleções de referência rápida" e
adoção de mobiliário indicado.
Realização de estudo dos usuários das seções de referência/informação para caracterizá-los e identificar as suas
necessidades de informação, atraves do metodo de observação, da aplicação de questionáriOS e entrevistas e pela ~
nãlise dos registros de uso.
Preparação de programa de treinamento de usuários para ci
coleção
entificá-los da variedade, extensão e manejo da
de referência/informação, com a aplicação de teste pilot~
Realização de programa de treinamento em serviço para
o
pessoal profissional e auxiliar lotado na seçao de referência/informação, a fim de habilitá-lo à prestação corr~
ta do serviço, inclusive quanto à postura
profissional,
uso e manejo adequado dos títulos da coleção.
Estudo para a adequação da coleção de referência às neces
sidades informacionais dos usuários das bibliotecas atraves de:
a. Grupo de bibliotecários do sistema realizam levantamen
to nas fontes bibliográficas para o
estabelecimento
das listas mínimas de titulos por assunto, que deverão
531
�existir nas coleções; estas coleções devem ser constitUldas de: 1) coleção de fundo geral de obras de carater cultural e informativo em llngua portuguesa; 2. coleção de interesse local; 3. coleção de obras especiali
zadas em llnguas estrangeiras.
b. Professores do Departamento de Biblioteconomia da Universidade,especializados em Bibliografia Brasileira
e
outras, revisam estas listas mlnimas, inclusive com
a
consulta a outros professores e especialistas no assunto, estabelecendo a lista mlnima ideal e estabelecendo
a percentagem de material brasileiro que deve
existir
nas bibliotecas, com vistas ã elaboração de padrões mlnimos para estas coleções.
c. Bibliotecários e auxiliares de
referência/informação
mantem estatlstica de uso da coleção de referência durante o perlodo de três meses, registrando, tambem,ques
tões não respondidas por falta de apoio bibliográfico.
7.
8.
Compatibilização da lista mlnima ideal elaborada pelos prQ
fessores e especialistas com os tltulos registrados no uso
real das coleções nas bibliotecas, para a identificação da
coleção de referência adequada às necessidades informacionais dos usuários.
Elaboração de uma polltica para completar/atualizar as coleções, atraves de aquisição por compra, pedido de doação,
intercâmbio e/ou remanejamento de tltulos entre as bibliotecas do sistema.
Fases do
1.
Projet~
Planejamento
Diagnóstico da situação das coleções de referência / informação nas bibliotecas selecionadas do sistema;
Levantamento das caracteristicas e necessidades de informação dos usuários da seção de referência;
Levantamento nas fontes bibliográficas para o estabelecimento da lista minima de referência/informação desejável
nas bibliotecas selecionadas do sistema.
2.
Execucão
532
�Apl i CaÇa0 de tecnicas de O&M nas seçoes de referencil/
/informaçao;
Preparação de programa ~ara treinamento de usuirios;
Realização de programa de treinamento em serviço;
Compatibilização da lista minima compilada com o
uso
real registrado nas bibliotecas;
Estabelecimento da politica para completar/atualizar as
coleções de referência/informação nas bibliotecas do sistema:
Estatistica de uso e de questões não respondidas (3 me
ses, durante o perlodo letivo)
Revisão de listas minimas.
3.
Aval iação
Acompanhamento das açoes propostas na execução, atraves do estudo dos levantamentos realizados, de reuniões e
discussões para definição da composição da lista
mlnima
de obras de referência/informação para formar as coleções
das bibliotecas e para completar/atualizar as
coleções,
seguindo os seguintes pass~s:
- Estudo do levantamento da situação das coleções;
- Anilise das características e necessidades de informação dos usuários;
- Estudo do resultado do levantamento bibliográfico;
- Análise da aplicação de O&M nas bibliotecas;
Teste piloto do programa para treinamento dos usuários;
- Análise do treinamento em serviço;
- Discussão para a compatibilização da lista
minima/uso
rea I ;
- Discussão para o estabelecimento da pOlítica para completar/atualizar as coleções.
533
�CRONOGRAMA
Meses
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
Planejamento
X X
Diagnóstico situação das coleções
Levantamento caracteristicas/necessidades usuários
X X
X X
Levantamento nas fontes bibliográficas - - - - - Execução
X X X
Aplicação de O&M
Preparação de programa de treinamento de usuários
X
Realização de programa de treinamento em serviço
X
X X X X X X
Estudo do uso - - - - - - - - - - - - X X
- - - - Compatibilização lista mínima/uso real
Estabelecimento politica compl/atual. coleções
Avaliação
X
Estudo situação das coleções
X X
Análise características/necessidades usuários
X X
Análise levantamento bibliográfico
X
Análise da aplicação de O&M
X
Teste programa treinamento usuários
X
Análise treinamento em serviço - - - X X
Discussão compatibilização lista/uso real
Discussão estabelecimento/politica compl./atual. coleções
X
Redação documento fi na 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - Obs. O cronograma deverá ser reformatado,sempre que necessário, de tal forma que o estudo de usuários seja feito
rante o período letivo.
12
X
X
X
du-
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Avaliação da coleção de referência nas bibliotecas universitárias brasileiras: proposta de metodologia.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Figueiredo, Nice
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Descrição de metodologia para a avaliação de coleções de referência/informação em bibliotecas universitárias, com a especificação das metas, fases e cronograma para a execução da pesquisa.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3543/SNBU1987_029.pdf
4751c6c872c4503b5024171d736dcf70
PDF Text
Text
REESTRUTURACAO DO SERVIÇO DE REFERrNCIA DA
BIBLIOTECA CENTRAL DA UFMG: UMA EXPERIrNCIA
VANIA REGINA PERES DRUMOND
Bibliotecária-Chefe do Departamento de
Biblioteca Central da Biblioteca Centra 1 da UFMG
THARCILLA MARTINS COSTA
Bibl iotecária responsável pela Divisão
de Referência e Emprestimo
CLARA DE ASSIS MAGALHAES ~ANIAGO
Bibliotecária de Referência
Rehumo:
Retata a ~eeht~utu~ação do Se~v~ço
de ReSe~êVlcc~a da B~bt~otecca CeVlt~at da UFMG,
a pa~t~~ de 1983, ccom a ~mptantação de nova
d~nâm~cca. Vehc~eve ah mudaVlçah
~eat~zadah,
a c~~ação de nOVOh he~v~çoh e o ptanejamento pa~a 1987.
Palavras-chave: Serviço de referência. Biblioteca
UFMG. Reestruturação de serviços.
Central
da
- I NTRODUçAü
o
sistema de Bibliotecas da UFMG e composto de 25 bibliotecas,
sob a coordenação da Biblioteca Universitária. Essas bibliotecas atendem a um contingente humano de 17.411 alunos matricu1 a dos nos c u r s os de g r a d u a ç ã o, 1. 745 em pós - g r a d u a ç ã o e 500 nos
cursos de 19 e 29 graus; 3.000 professores e 4. 50a funcionários
t ec n i c o - a dm i n i s t r a t i vos.
A Biblioteca Central, atraves de seu Departamento de Biblioteca Central, e responsável pelo atendimento dos alunos que freqUentam o Ciclo Básico de 24 dos 17 cursos de graduação oferecidos pela UFMG. Os professores e alunos de graduação e pós-graduação dos Institutos de Ciências Exatas, Ciências Biológicas,
Geociências e Departamento de Letras clássicas são usuários registrados e freqUentes da Biblioteca. Tambem recorrem ã Biblio-
535
�teca Central os alunos do Colegio Tecnico (29 grau) e Centro
Pedagõgico (19 grau), buscando informação não encontrada em
suas bibliotecas de origem.
A Biblioteca Central atende ainda aos funcionirios tecnico-administrativos da UFMG, especialmente 05 lotados nas unidades
ao c.ampu..6 da Pampulha. E: aberta a toda a comunidade, sendo freqUentada por alunos do 19 e 29 graus da região da Pampulha e
adjacencias.
Conta, atualmente, com 8.743 leitores inscritos.
Localizada no c.ampu..6 da Pampulha, a Biblioteca Central da UFMG
foi aberta ao publico em março de 1981, reunindo essencialmente as coleções de 3 bibliotecas do Ciclo Bisico: Instituto de
Ciencias Exatas, Instituto de Ciencias Biolõgicas e parte aa
coleção do Instituto de Geociencias. Posteriormente, foi incorporada ao acervo a coleção de Letras Clissicas da Faculdade de
Letras. t ainda depositiria de 5 coleções especiais: as Obras
Raras, Camiliana, Faria Tavares, Linhares e a Memõria Intelectual da UnlG.
A fusão de 3 bibliotecas, com estruturas e caracteristicas diferentes, e a falta de infra-estrutura para essa fusão ocasionaram problemas no pronto atendimento do usuirio no serviço de
referencia, e se sentiu a necessidade de adequação organizacional do serviço para uma melhor integração usuirio-biblioteca.
Dentro da estrutura organizacional implantada da Biblioteca Universitiria, o Departamento de Biblioteca Central era responsivel pelas seguintes Divisões: Referencia, Emprestimo e Nanutenção. Detectada a falta de integração entre as divisões, ocasionando problemas na distribuição e operacionalização das tarefas, o que refletia negativamente no atendimento do usuirio,
decidiu-se, então, fundir as Divisões de Referencia e Emprestimo em uma sô.
A Divisão de Manutenção, responsivel pela ordem das estantes e
catilogos, ficou diretamente ligada ã Chefia do Departamento.
ú e p o i s d e r e s o I v i dos os pr o b I em a s o r g a n i z a c i o na i s, a equ i pe res-
ponsivel pelo Setor de Referencia preocupou-se em adequar os
mecanismos e dinâmica do serviço de referencia para um melhor
atendimento das necessidades presentes e demandas futuras de
seus usuirios.
536
�o objetivo deste trabalho e relatar a experiência de
reestruturaçao dos serviços existentes e implantação de novas atividades no Setor de Referência da Biblioteca Central da UFMG.
2 - DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES
A primeira preocupação da equipe foi avaliar os serviços existentes, para verificar sua validade e seu desempenho.
a) Serviços existentes
pessoalmente, por
- fornecimento de informação solicitada:
telefone e correspondência;
- formaçao e controle da Coleção de Reserva;
- controle da utilização de cabines de estudo, individual e
em grupo;
- orientação aos usuários na elaboração de pesquisa bibliográfica, normalização de referência bibliográfica, uso de
catálogos e coleções;
- seleção de obras de referência e de "doações" recebidas;
- controle da coleção inf"ormativa localizada na Sala de Lazer;
- execuçao e controle do serviço de emprestimo entre-bibliotecas;
- visita orientada ã Biblioteca, para conhecimento de seus
serviços e seus recursos;
- elaboração de instrução sobre o arranjo das coleções da
Biblioteca Central e seus serviços;
- avaliação de material bibliográfico a ser remanejado para
outras bi bl i otecas;
- localização de livros para a Divisão de Comutação Bibliográfica;
- seleção, formação e organização da hemeroteca, acompanhada de um fichário por assunto dos documentos armazenados;
- treinamento formal teórico e prático sobre o uso do Chemical
Abstracts, para os a I unos da c!iscipl illa de Quimi ca I norgánica do ICEx.
Complementando as aulas, os alunos recebem orientação individual por parte dos bibliotecários, no seu trabalho de
pesquisa bibliográfica. Um folheto de instrução sobre o
537
�uso do Chemical Abstracts foi elaborado e distribuido para todos os participantes do curso.
b) Avaliação
Em decorrência da avaliação realizada, alguns serviços
foram
mantidos, outros modificados e sentiu-se a necessidade de criação de novos serviços. Outro resultado da avaliação foi a necessidade de se fazerem mudanças flsicas e estruturais no Setor de Referência.
c) Mudanças ftsicas e estruturais
- Catálogos e balcão de referência
Transferência dos catálogos públicos (autor, titulo, assunto,
coletivo de livros e periõdicos, hemeroteca), localizados no
salão da coleção de referência, local inadequado pela difrcil
visualização por parte dos usuários, para o saguão da Biblioteca. Conseqaentemente, o balcão de referência foi instalado
prõximo aos catálogos, para possibilitar a orientação aos usuários no uso destes, identificação das coleções, utilização da
Bibl ioteca e seus recursos informacionais. Foram elaborados quadros indicativos para facilitar a consulta aos catálogos externos.
As fontes para uma pronta informação ao usuário, tais como: cadastro de pessoal da UFMG, leitora de microfichas para consultas no Catálogo Coletivo Nacional de Periõdicos (CCN) e Catálogo Coletivo de Livros do Sistema Estadual de Documentação de
Minas Gerais, cadastro de instituições, Who's who, "folders"
da Biblioteca Central da UFMG e outras, foram colocadas junto
ao balcão de referência.
Posteriormente, foram transferi.dos, do Escri tõrio de Referênci a
para o balcão, telefones para comunicação interna e externa.
Os bibliotecários foram treinados para atendimento aos usuários
a partir dessas modificações, tendo como preocupação primordial não deixar o usuario sem resposta â sua solicitação.
As modificações realizadas, tanto na parte fisica como estrutural, visaram ao atendi.mento ime.diato do usuario, facilitando uma
melhor localização da equipe de bibliotecarios de referência e
538
�visualizaçao das fontes informacionais ali dispostas.
- Sala de lazer
A ãrea de lazer, localizada no mezanino, acima do setor de emprestimo, era destinada à leitura de periódicos informativos.
As condiçoes acusticas inerentes à construção inacabada do predio, sem as devidas divisórias isolantes de rUldo, ocasionaram
a desativaçao da mesma, por estar afetando o bom funcionamento
da Biblioteca. O mobiliário foi transferido para as areas de
circulaçao do 39 e 49 andares, compondo espaço para fumantes e
leitura dos periódicos informativos e jornais.
A sala de lazer
çao dos ultimos
pela Biblioteca
tação do Nucleo
passou a ser utilizada como local para exposifasclculos recebidos dos periódicos assinados
e para abrigar a coleção do "Centrei de Documende Estudos e Pesquisas sobre a Mulher".
- Periódicos de referência
A coleção de abstracts, bibliografias e lndices, localizada no
49 andar, foi transferida para o salão do 19 andar, onde está
localizada a coleção de referência de livros, a fim de facilitar sua consulta com orientação aos usuários pelos bibliotecárlOS. Outro objetivo dessa mudança foi reunir toda a coleçãu
de referência em um mesmo local.
- Adequaçao do mobiliário para obras de referencia
e usuários
O volume de pesquisas no Chemical Abstracts
acentuado
pelo
treinamento dos alunos de graduação em seus cursos formais 0fer'ecido pela Biblioteca - exigil) uma adaptação do mobiliário
que possibilitasse a pronta recolocação da coleção nas estantes. Facilitando a consulta e permitindo a manutenção das coleções, os lndices cumulativos da coleção foram instalados em
mesas acopladas, solucionando o problema.
Nas salas de leitura, ampliou-se, tambem, o numero de "lugares"
p a r a u suá r i os, a t r a ve s d a c o 1 o c a ç ã o de me s a s f i x as, tipo ca rre i s ,
junto às paredes, oferecendo possibilidade de mesas individuais,
sem, contudo, interferir na área disponlvel.
- Máquina de datilografia e leitora de microfichas
Atendendo às solicitações feitas atraves da Caixa de Sugestões,
539
�foram colocadas na sala da Coleção de Reserva, 3 máquinas de
datilografia, possibilitando aos usuários um local para datilografar seus trabalhos. Foi colocada tamb~m, nesse mesmo local, uma leitora de microfichas.
- Sinalização das estantes e nos andares da Biblioteca
Com a finalidade de facilitar a movimentação do usuário no prédio aa Bib1 ioteca e na consulta às estantes, providenciou-se
uma sinalização provisória, ao mesmo tempo em que se iniciaram
estudos, juntamente com o Centro Audiovisual, para uma sinalização definitiva.
d) Serviços implantados e/ou reestruturados a partir de 1983
- Treinamento formal de calouros
Visando ã integração da Biblioteca no processo ensino-aprendizagem, atraves do trabalho conjunto entre bib1iotecarios e professores, foi implantado o Programa de Treinamento Formal para
usuários calouros, matriculados no 1CEx, 1CB e 1GC, constando
de audiovisual, aula expositiva e visita orientada, tendo, como tema, a Biblioteca Central.
Participaram do treinamento. em 1S85, 350 alunos no 19 semestre e 259 no 29 semestre. Em 1986. 480 alunos no 19 semestre e
306 alunos no 29 semestre. Constatou-se o não comparecimento
de apenas uma turma.
A receptibi1idade dos usuários em relação ao treinamento foi
excelente, e o esforço conjunto da Biblioteca e das unidades
participantes contribuiu muito para o êxito do programa, cujo
objetivo primordial e treinar o usuario para o uso da Biblioteca, tornando-o auto-suficiente para utilizar seus recursos e
seus serviços.
- Cursos sobre uso de obras de referência
Cursos sobre Pesquisa Bib1 iografica utilizando o Chemica1 P.bstracts,
Bio1ogica1 Abstracts, 1ndex Medicus para alunos de graduação e
pós-graduação são ministrados a pedido de professores ou pelos
próprios alunos. Complementando o curso, o usuario ~ treinado
na referenciação de documentos, de acordo com as normas estabelecidas pela ABNT. Um folheto contendo nocões básicas i dis~
tribuido durante o curso.
540
�- Visitas orientadas
Conduzir visitas que se apresentam para conhecimento da Biblioteca Central, com detalhamento de suas instalações físicas, seus
recursos informacionais e seus serviços tem sido uma constante
do serviço de referência, em sua missão de relações publicas.
- Colaboração com programas de EPB
A apresentação da Biblioteca Central junto ã comunidade universitãria, dentro do programa de "Estudo de Problemas Brasileiros" (EPB), atravês de palestras, tem sido uma das atividades
do serviço, em atendimento ã solicitação da próprIa comunidade.
- Caixa de sugestões
Visando a conhecer os desejos, hãbitos, tendências, reclamações,
sugestões, opiniões e necessidades dos usuãrios da Biblioteca
Central, foi instalada, no seu saguão, uma caixa de sugestões.
As primeiras sugestões apareceram em numero inexpressiva, com
aproveitamento nulo ou quase nulo, e mostrando desconhecimento,
por parte dos usuãrios, dos objetivos do serviço. Atualmente,
sentindo a seriedade do serviço, recolhe-se maior numero de sugestões e nota-se uma expectativa, por parte do usuãrio, em receber da Biblioteca uma resposta ã sua reivindicação.
Periodicamente, as sugestões são retiradas da caixa, separadas
por assunto, analisadas e respondidas. Em seguida, são agrupadas por tipo de solução: atendidas, em andamento, em estudo,
etc., listadas e afixadas em um painel próximo ã caixa. As sugestões são arquivadas em pastas, para anãlise mais profunda,
fornecendo subsldios para elaboração de projetos, com a implantaçao de novos serviços que atendam aos anseios dos usuãrios.
Entre as sugestões atendidas, podemos citar a aquisição de material bibliográfico especlfico, campanha para preservação do
acervo, mesas para estudo individual, colocação de relógios nos
andares da Biblioteca, colocação de maior numero de lixeiras e
outras.
- Informações uti 1 i tári as
exposição das novas aquisições de livros no
Biblioteca;
541
saguao
da
�cadastro de bibliotecas e centros de documentação para
intercâmbio de informações e divulgação de eventos da
Biblioteca Central;
manutenção do painel com cartazes de divulgação de eventos culturais, artisticos e cientificos;
participação da Comissão Editorial do Boletim Informativo da Biblioteca Central;
quadro de Indicadores Econômicos, fornecendo dados atualizados sobre a variação do dõlar, MVR, salário minimo,
nlvel de inflação, IPCA e OTN. Esses indicadores são colecionados em pastas, para pesquisa retrospectiva.
Com a nova politica econômica do governo, os Indicadores Econômicos, mesmo quando estáveis, têm sido informados observandose as modificações de nomenclatura.
- Indexação de artigos de periôdicos nacionais
A busca constante do usuário dos temas da atualidade, em nivel
nacional, fez com que o Serviço de Referência sentisse a precariedade da informação nesse aspecto. O acervo de livros não
atende completamente a essa necessidade, por se desatualizar
rapidamente. A fonte informacional mais precisa consiste nos
periõdicos, que, por sua vez, falham na falta de uma indexação
em nivel nacional. A partir dessa premissa, foram selecionados
14 titulas de periõdicos nacionais que pudessem atender a parte
dessa demanda de informação, para serem indexados. A formação
desse indice vem preencher aquela lacuna. Para formação do indice, o cabeçalho de assunto ê determinado pela palavra-chave
do assunto do texto, levando-se em conta a linguagem de busca
dos usuários. (Em anexo, relação dos titulas indexados)
- Diârio Oficial
O registro e controle do Diârio Oficial ê feito pelo Serviço
de Referência, e, diariamente, faz-se a busca de publicação dos
atos de autorização para afastamento do Pais dos servidores da
UFMG, encaminhando, imediatamente, cópia xerográfica aos interessados.
Esse serviço foi implantado a partir do momento em que se verificou a ansiedade do usuário na busca dessa informação e a
sua dificuldade em localizá-la. A receptividade tem sido muito
542
�~r3nJe.
em decorrência
- Carteira
de
ag i li zaç<.i:J
usuário, da Bibl
~
iot~ca
segu ra nça da i nfo rmaçao.
atraves do computador
o Departamento de Biblioteca Central sentiu a necessidade de
agilizar c simplificar o processo de inscrlçao do usuário, feita anualmecte para alunos matriculaaos no primeiro e segundo
semestres UL cada ano letivo e que estejam cursando disciplinas no Ciclo Básico: 1CEx, 1CB e 1GC. Pensou-se em emitir as
carteiras de usuário pelo processo automatizado. Estudos para
viabilização de realização do serviço foram feitos, juntamente
com o Centro de Computação da UHIG - CECOM e, a partir de 1985,
foi implantado Q serviço. A Divisão de Registro e Controle Acadêmico (ORCA) e a Divisão de Cadastro de Cargos e Empregos (DCCE)
fornecem subsldios, atravês de seus cadastros de matrlculas de
alunos e registro de pessoal, para realização do serviço. O
CECOM fornece ã Bibl ioteca Central a 1 istagem dos usuarios inscritos e as carteiras em formulário contlnuo. Fica a cargo da
aiblioteca somente a montagem das carteiras.
Esse sistema não sõ simpl ificou o processo adotado anteriormente, como também econorlÍzou tempo e pessoal, garantindo um produto com menor margem ue erros.
- Seleção de livros
O Serviço de Referência serve de interface entre o usuário e o
Setor de Seleção, fornecendo subsidio para aquisição de publicações que visam ao atendimento das suas necessidades reais.
Em decorrência da interdiscipl inaridade apresentada nos curriculos do Ciclo Básico, a coleção deixou de se restringir aos
assuntos determinantes da politica inicial de centralização, desenvolvendo outras áreas não previstas. Essa ampliação do leque de assuntos foi também decorrente da demanda e necessidades dos usuários, detectadas atraves de sugestões.
No tocante ã formação do acervo, o Serviço de Referência concorre, também, com solicitações de publicações a outras instituições, a pedido de usuários e/ou do interesse da Biblioteca.
Indicação, aos usuários, de publicações para reposição dos livros perdidos e em substituição de pagamento de multas por atraso na devolução de empréstimo constitui rotina do serviço.
543
�- Reestruturação da hemeroteca
A hemeroteca foi impl antada na Bi bl i oteca Centra 1 em 1982, sem,
c o n t u do. o b e d e c e r a ur.la p 011 t i c a que de t e r mi nas se, f o r mal me n te, os
critérios de seleção do material a ser indexado.
Posteriormente. ao ser avaliado o serviço. sentiu-se a necessidade de se fazer algumas modificações. entre elas, estabelecer uma estat1stica de consulta por assunto nas pastas de arquivamento, como embasamento para seleção e manutenção do material; abandonar o processamento de fichas de indexação, utilizando apenas os indicadores de assunto dos cabeçalhos adotana organização
dos para a indexação de peri6dic~s nacionais
das pastas; estudar e elaborar as normas do serviço de hemeroteca, o que foi feito.
- Agilização do empréstimo entre-bibliotecas
Considerando-se que o empréstimo entre-bibliotecas nao apresentava um desempenho satisfat6rio, criou-se uma infra-estrutura
para torná-lo um serviço regular da Biblioteca, cumprindo sua
real função. Utilizam-se desse serviço os usuários
inscritos
na Biblioteca Central. Procedimentos adotados para seu rápido
funcionamento: localiza-se a obra desejada no Catálogo Coletivo de Livros da UFMG. O bibliotecário do Serviço de Referência
telefona para a Biblioteca possuidora da obra, consultando se
ela se encontra dispon1vel para empréstimo. Para agilizar o
serviço, solicita-se da biblioteca fornecedora o envip da publicação pelo malote daquele dia, a fim de que chegue ã Biblioteca Central no prazo de 24 horas. O Serviço de Referência se
compromete, por s~a vez, a enviar, também pelo malote, o pedido de requisição naquele dia.
São instrumentos utilizados pelo serviço: o carro da Biblioteca, o malote e o telefone. Quando as solicitações são feitas a
bibliotecas não pertencentes ã UFMG, utiliza-se o carro da Biblioteca Central.
- Pesquisa bibliográfica
O Serviço de Referência orienta o usuário na pesquisa bibliográfica em 1ndices, bibliografias nacionais e estrangeiras. Solicita, também, a outras bibliotecas e centros de informação
especializados, levantamentos bibliográficos de assuntos que
544
�nJ o
Co
ns t
t<1ctado
2 111
dO aL
E~ )' V o
d J.
S
dir't:tamente, 'larêl
tJ i
t;
1
1
c _,
infGrrna:::::io -::.-/ou
Uf -HG.
Cu)
I
I
~3
t
I \)
;:-~
(, l)
t'
/e::':?:_~lillen'
tamento bibli0grãfico solicitado.
Pesquisas bibliog~âficas elaboradas [)elo exti'lt,O Si ·,;co Central de Inforlllaçoes Bibliogr'aficas (Sell') 2 pelo (t'",;,c,' cle Ref p r en c i a d a 8 i b 1 i o t e c a Ce n t r a I f o ,'J m o r g1 n ; z a d 3 S '" <'! D" S t" '. s U:o '
p e n s as, r i c h a d a 5, e, a p a r t i r d a 1, c o mp i I o u - s e li s t a (1 e m I' o ,- a s sunto. C6pias dessa listagem foram enviadas para tGJ2S as biI) I i o t e c a s d a U F Me.
-
l~rminal
do PRODASEN
A UFMG firmou convênio com a Assemblcia Legislativ;) do "s!ado
de Minas Gerais e a PRODEMGE, para ter acesso aos hancos de dados que constituem 05 sistemas de informaç~n do PRODASEN e da
pr6pria Assembl~ia. Serâ instalado um terminal
de computador
no Serviço de Refer~ncia. atrav~s do qual a cODunidade uni\9rsitaria (professores, alunos e funcionarios) tet-a acesso as informaçoes contidas naqueles bancos de dados, que incluem toda
legislaçao federal, a jurisprudência dos tribunais superiores,
mat~rias legislativas em tramitaçao no Senado e na Câmara, discursos parlamentares. cadastro da administraçao federal, eleiçoes e normas juridicas de Minas Gerais.
Apos a instalaçao do terminal, os bancos de dados estarão disp o n iv e i s p a r a c o n s u l t a n o p e r i o d o d e 1 2 : OO ã s I 5 : OO h., em. di as
Li te i s .
- Guias e "folders"
O Serviço de Referência da Biblioteca Central tem-se incumbido
da produção de guias relativos aos serviços que a Biblioteca
oferece, divulgação e publicidade. Elaborou-se um "Guia para
uso do Chemical Abstracts" e "folders", divulgando os recursos
e serviços oferecidos aos usuarios, desenvolvendo os seguintes
temas:
Guia da Biblioteca Centrai (geral)
Empréstimo entre bibliotecas
Uso de cabines para estudo
Comutação bibliografica
Reproduçao xerografica
Coleção da Sala de Reserva
545
�Mem6ria Intelectual da UFMG
Esses guias foram elaborados conjuntamente com a então chefe do
Departamento de Serviços aos Usuarios.
- Catalogo Coletivo de Livros - CCL
Com a final idade de colocar ã disposição dos usuários informações sobre o acervo bibliográfico das 25 bibliotecas que compõem o Sistema da Biblioteca Universitária da UFMG, foi considerada como uma das prioridades pelo Serviço de Referência a
elaboração do Catálogo Coletivo de Livros - CCL, com recuperação por autor e titulo. Ap6s a analise da situação existente,
chegou-se ã conclusão de que era imprescindivel a sua manutençao, para servir de suporte ao Serviço de Referência, apesar
de ter sido desativado durante o periodo de 1975 a 1980.
Como a aquisição e o registro do material bibliográfico são centralizados na Biblioteca Central, encaminha-se uma ficha provis6ria para ser arquivada no Catalogo Coletivo, pelo sobrenome do autor. Posteriormente, essa ficha é substituida pelas fichas catalograficas (autor e titulo), enviadas pelas bibliotecas das Unidades, com indicação da biblioteca de origem.
A elaboração do CCL s6 foi possivel através da participação conjunta de todos os funcionarios do Departamento, executando as
tarefas de ordenação alfabética, datilografia e arquivamento
das fichas.
- Catalogo de cursos
Formou-se, através de pedidos de doação, uma coleção de catalogos
de cursos de graduação e pós-graduação, em nivel nacional e in··
ternacional. A final idade dos catalogos é orientar sobre infm'mações especificas de cursos, curriculos e escolas. Através deles, o usuário tem acesso a detalhes sobre a duração dos cursos,
curriculos desenvolvidos, condições para concorrer a bolsas de
estudo, processos de seI eção e outras informações necessãrias na
tomada de decisão sobre o curso e da escola a serem escolhidos.
- Catalogo de editoras
A fim de auxiliar os usuarios na aqulslçao de seus próprios livros ou na seleção para sugestões de compra pela Biblioteca,
está-se formando uma coleção de catalogos de editoras na~ionais
546
�e estrangeiras no Setor de
Refer~ncia.
- Catalogas telefonicos
Te n d o e m v i s ta J p r o c u r a d e c a talo g o s te 1 e f o n i c o s p o r parte dos
usuários, o Serviço de Refer~ncia sentiu a necessidade de formar, atrav~s de solicitaçoes de doaçóes, uma coleção de catalogas telefonicos das capitais e outras cidades do Pals.
Complementando essa coleçao, foram adquiridos guias de Código
de Endereçamento Postal - CEP, tendo em vista tambem a procura
por parte dos usuários.
- Outras di nâmi cas
Visando a desenvolver e a conservar a imagem de uma biblioteca
dindmica, orientada para o publico. novas areas de atuaçao t~m
sido conquistadas, algumas delas calcadas nas sugestóes dos usuarios:
palestras proferidas, a convite do Departamento, utilizando o potencial do corpo docente da UFMG e especialistas sobre temas atuais e pol~micos, como, por exemplo:
Dieta e Saude,
Conservaçao e preservação de material bibliografico,
Constituiçao e Constituinte,
Reforma Agraria,
Senhores das Gerais: os novos inconfidentes e a Reyoluçao de 1964',
exposiçao sobre varios temas atuais;
projeçao de fi lmes, segui das de debates,
conjuntamente
com o Nucleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher, da
UFMG;
lançamento de livros, cedendo seu espaço para outras atividades culturais.
Recentemente, foi 1 ançado concurso para escol ha do 51mbolo Gráfico da Biblioteca Universitaria da UFMG, com a participação
de toda a comunidade universitaria, visando ã integraçâo usuâri o/bi bl i oteca.
A Campanha de Preservação do Acervo, lançada paralelamente na
Biblioteca Central e demais bibliotecas da UFMG, foi,
tambem,
S47
�representada na l~ Bienal do Livro de Belo Horizonte, atraves
de um ~tand onde se viam cartazes sugestivos e exposição de obras mutiladas. Novas etapas da campanha jâ estão programadas,
como reforço da ideia inicial.
A Campanha do Silêncio, para tornar o ambiente das salas de leitura mais apropriado para estudo e concentração. tambem estâ
sendo programada.
Estâ em andamento a elaboração de um audiovisual sobre a Biblioteca Central, mostrando suas instalações e serviços, em colaboração com o Centro Audiovisual da UFMG.
Esses eventos são promovidos atraves de cartazes e notas
ôrgãos de divulgação da Universidade e na imprensa local.
nos
3 - SERVIÇOS IMPLANTADOS E DESATIVADOS
- Sumârios correntes
As publicações de alerta de sumários de periôdicos recebidas,
por doação, pela Biblioteca, foram organizadas e expostas no
saguão da Biblioteca. Devido ã sua subutilização na Biblioteca
Central, as publicações foram remanejadas para as bibliotecas
departamentais de pôs-graduação, apôs seleção por âreas.
- Novas aquisições
Listas de novas aquisições foram elaboradas periodicamente por
grandes assuntos, de 1983 ate fevereiro de 1986. Como o montante do trabalho tornou-o imposslvel de ser feito
manualmente,
devido ao aumento de aquisição de novos tltulos, chegou-se à
conclusãod" que o sérviço deveria ser automatizado. Sugestões nesse sentido foram encaminhadas à comissão que estuda o projeto
de automação de serviços na Biblioteca Central.
4 - PLANEJAMENTO PARA 1987
Dando continuidade a uma polltica de referência bem voltada para o usuârio, o Departamento de Biblioteca Central darã prosseguimento, em 1987, às atividades implantadas, e desenvolverã,
entre outras, a seguinte programação:
- estudos de usuãrio, para possibilitar o conhecimento
548
das
�-
-
-
necessidaues de informaç~o da comuridaae unive"sitarid,
de "folders" sobre c Ser'viço de Referência, ter"
minaI do PRODASEN, N0cleo de Estudos e Pesquisas sobre a
Mulher e outros;
promoçao de palestras e exposiç~es sobre assuntos de interesse imediato;
desenvolvimento de campanhas educativas;
reativaçao das "Comissões de Usuarios junto a Bibl ioteca", para incentivar a participação dos usuarios na determinaç~o de politicas e tomada de decisões sobre assuntos de interesse comum;
avaliaçao do treinamento formal dos usuarios calouros;
ampl iaçao da indexação de peri6dicos nacionais, c om i nclusao de novos titulos.
confccç~o
Quanto as instalaçoes flsicas e mobiliario, pretende-se implantar uma sinalização definitiva nos niveis micro e macro, bem
como instalar o mobiliario ja solicitado: estantes de vidro e
IJaillêis para exposiçao, escaninhos para papel de rascunho, poltronas adicionais para a area de lazer e fumantes, etc. Pretende-se, também, ampl iar o nilmero de cabines de estudo.
S -
CONCLUSAO
o Serviço de Referência de uma biblioteca existe em funçao· de
seus usuarios. A equipe da Bibl ioteca Central da UFMG responsavel por esse serviço tem procurado desenvolvê-lo de forma a
atender ã demanda de seus usuarios, procurando identificar suas
necessidades presentes, avalia-las, dar uma pronta SOlUÇa0 naquilo que for possivel e antecipar situações, evitando problemas futuros.
A avaliaçao dos serviços tem sido uma constante, resultando em
implantaçao de novas atividades e cancelamento daquelas que nao
demonstraram sua validade.
Conforme se depreende do histõrico da Biblioteca Central, relatado na Introduçao, muitos foram os problemas decorrentes da
junçao de 3 bibl iotecas, com estruturas diferentes, pessoal com
treinamento diferenciado e coleções organizadas por metodos diferentes. A equipe, porem, enfrentou com entusiasmo e boa von-
549
�tade esses problemas, baseada na convicção da validade do serviço bibliotecário e da utilidade da Biblioteca Universitária.
Os resultados são compensadores, pois a Bib1 ioteca Central se
tornou, nos ü1timos anos, um centro de estudo e pesquisa, bem
como um espaço para discussão de temas atuais.
Considerou-se válido apresentar o relato da nossa experiência,
como subsidio para estudos de implantação ou reformu1ação de
serviços do mesmo tipo em outras bibliotecas.
REFERrNCIAS BIBLIOGRAFICAS
AMERICAN LIBRARY ASSOCIATION. Standards Committee: Reference
and Adu1ts Services Division. Diretrizes para o estabelecimento dos serviços de referência e informação - 1979.
Rev.
La~inoam. Vocum., Brasi1ia, 1 (2) : 41-3, 1983.
BOLETIM INFORMATIVO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE
Belo Horizonte, UFMG, n. 673, set. 1986.
MINAS
GERAIS.
OLIVEIRA, Zita Catarina Prates de. O treinamento de usuários
universitários com base na relação biblioteca/corpo docente.
Rev. Biblio~econ. Brasi1ia, l i (1) : 139-46, 1986.
PANIAGO, Clara de Assis Magalhães. Ea~udo p~elimina~ pa~a o
planejamen~o da Viviaão de Re6e~ência.
Belo Horizonte, Biblioteca Central da UFMG, 1982. 28 p.
(datilografado)
PIMENTEL, C1ea Dubeux Pinto. Tecnicas de marketing aplicadas
ã biblioteca. Cad. Biblio~econ. Recife, (6) : 69-78, 1983.
RELATORIO de atividades do Departamento de Biblioteca Central
(nov. 84 a dez. 85). Belo Horizonte, Biblioteca Central da
UFMG, 1985. 8 p. (datilografado)
RELATORIO de atividades do Departamento de Biblioteca Central
(nov. 82 a dez. 83). 8e10 Horizonte, Biblioteca Central da
UFMG, 1983. 13 p.
(datilografado)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Conselho de Graduação.
Cu~~lculo doa cu~aoa de g~aduação 1981-1982.
Belo Horizonte,
UFMG, s.d. 246 p.
550
�ANEXO
PERIDDICOS NACIONAIS INDEXADOS
* Ciência Hoje. Rio de Janeiro
Correio da Unesco. Rio de Janeiro
Cultura. Brasilia
~ Dados e Idéias. Rio de Janeiro
Interior. Brasilia
* Isto
r.
São Paulo
Quimica e Derivados. São Paulo
Revista Brasileira de Geografia. Rio de Janeiro
* Revista Brasileira de Tecnologia. Brasilia
Senhor. São Paulo
Uni vers i dade e Soci edade. Mari ngã
* Veja. São Paulo
Vida Industrial. Belo Horizonte
* Visão. São Paulo
* Indexado apenas o ano em curso.
551
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Reestruturação do serviço de referência da Biblioteca Central da UFMG: uma experiência.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Drumond, Vania Regina Peres
Costa, Tharcilla Martins
Paniago, Clara de Assis Magalhães
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Relata a reestruturação do Serviço de referência da Biblioteca Central da UFMG, a partir de 1983, com a implantação da nova dinâmica. Descreve as mudanças realizadas, a criação de novos serviços e o planejamento para 1987.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3544/SNBU1987_030.pdf
fd74d9f1ba5410e482bc3bd2c4d30ee1
PDF Text
Text
CARRO BIBLIOTECA: POSSIBILIDADES DE AçAO CULTURAL
BOOKMOBILE : ITS POSSIBILITIES FOR A CULTURAL ACTION
Anna Maria Rezende Cabral*
Relata a participação do carro-biblioteca
da Escola de Biblioteconomia no Festival
de Inverno da UFMG, e descreve o trabalho
de ação cultural bibliotecãria desenvolvido em integração com profissionais
de
outras ãreas. Inclui a metodologia de tra
balho e as atividades desenvolvidas, aT~~
das contribuições que o trabalho do carro-biblioteca trouxe para o ensino, a pe~
quisa e a extensão na Universidade.
1. I NTRODUÇAo
O carro-biblioteca ~ um serviço de extensão bibliotecã
ria de extrema importância especialmente em paises subdesenvolvidos como o Brasil, onde a maioria da população por suas prec~
rias condições financeiras, não tem acesso ao livro e ã leitura.
A escassez de bibliotecas publicas e escolares, e mesmo a impossibilidade de frequentã-las por seu
distanciamento
geogrãfico, o baixo poder aquisitivo do povo, a falta de hãbito
de leitura, entre outros fatores, afastam cada vez mais o leitor real ou potencial do livro. Sem falar no não-leitor,aqueles
que não dominam as t~cnicas de leitura ou mal compreendem o que
l~em, incluindo-se aqui os analfabetos ou
semi-alfabetizados,
que constituem a maioria dos brasileiros.
Atingir toda essa faixa da população ~ tarefa dificil
a ser enfrentada pelos bibliotecãrios que desejam realizar
um
trabalho de ação-cultural efetivo, ou seja, buscar
promover o
diãlogo dos individuos entre si e com o livro, numa postura crI
t
i C a.
Como fazê-lo ~ um desafio, que exige do
profissional
dar um sentido polltico ã sua prãx i s.
Com esta disposição partimos para o 189 Festival de I~
verno da UFMG, levando o carro-biblioteca da Escola de Bibliote
conomia carregado de 1 ivros: literatura brasileira e estrangeira, para ser emprestada aos participantes do festival, e litera
tura infanto-juvenil para ser trabalhada com crianças e jovens.
* Professora do Departamento de Biblioteconomia da Escola de Bi
blioteconomia da UFMG.
553
�2. O CARRO-BIBLIOTECA INTEGRADO AO FESTIVJ\l...DE INVERNO
O Festival de Inverno da UFMG vem se ralizando hã 18
anos em Minas Gerais e tem sido um espaço privilegiado para
a
formação cultural e artistica do pais, assim como para a reflexão sobre o fazer artistico, abrangendo neste ano de 1986 todas
as ãreas da manifestação artistica: teatro, dança, literatura,
artes plãsticas, musica, fotografia, etc.,e incluindo atividades
prãticas abertas ã participação da comunidade, dentro de
sua
filosofia de privilegiar a cultura regional.
O 189 Festival de Inverno teve como sede a cidade de
são João del Rey, cuja origem data de fins do siculo XVIII, importante centro cultural de Minas, com inumeras obras de arte e
importante nucleo musical.
Segundo o Coordenador-Geral do Festival, ele apresentou este ano uma proposta artistica inovadora, buscando
" ... uma integração da produção cultural da região onde o festival estã sediado, com um trabalho de maior fôlego a nivel nacional, privile
~ando as manifestações artisticas locais,
para
que a comunidade possa mostrar sua cultura."(5)
Dentro desta filosofia foi realizado o trabalho
do
carro-biblioteca da Escola de Biblioteconomia da UFMG, integrado
ao Nucleo de Arte-Educação, ãrea do festival voltada para o fazer artistico e a vivência cultural de crianças e jovens da com~
nidade, abrangendo 3 põlos da cidade: Tijuco, Matosinhos e
Senhor dos Montes. Alem da participação nas atividades de integração do nucleo, o carro-biblioteca desenvolveu trabalho independente, visitando outros locais alem dos referidos pólos,como os
bairros Alto das Mercês e São Geraldo, todos na periferia da cidade.
3. OBJETIVOS DO CARRO-BIBLIOTECA NO FESTIVAL
A atuação do carro-biblioteca no festival contou com
a participação de 2 professores, 1 bibliotecãrio e 2
monitores
da Escola de Biblioteconomia da UFMG, que juntos estabeleceram
os objetivos do trabalho, após discutir os principios que deveriam nortear suas atividades, tendo sempre em vista as caracteristicas do evento.
A proposta foi realizar um trabalho de animação cult~
ral,esta encat<ada como um meio de libertação social e cultural,em
que crianças e jovens fossem motivados a criar e expressar suas
idiias e opiniões, enfim, desenvolver atividades visando a emer-
554
�gência cultural da comunidade.
Como bem afirma CAMARGO,
"O papel educativo do animador cultural é menos
o de liderar prãticas de lazer e mais o de mostrar as infinitas possibilidades de
participação social e de auto-realização através do
lazer." (2.)
A partir destes pressupostos e tendo-se em vista o obj~
tivo primordial do carro-biblioteca de criar e incentivar o hãbito de leitura e introduzir a leitura como recreação e lazer,
foram estabelecidos outros objetivos:
Desenvolver atividades ludico-artisticas com crianças e
jovens, estimulando uma vivência cultural intensa, diversificada e equilibrada com suas obrigações;
Despertar a criatividade nas crianças e jovens a pa~tir
do
texto, levando-as ãs diversas formas de manifestação artisticolet"ivas,
ca: dramatizações, desenhos, colagens, estórias
etc. ;
- Motivar a comunidade a expressar suas ideias atraves da palavra e das multiplas formas de criação;
- Conscientizar a comunidade da realidade que a cerca, levandoa a refletir sobre seu estar no mundo através da manifestação
cultural;
- Levantar e discutir, a partir do texto, conceitos implicitos
numa convivência social democrãtica, tais como: igualdade, amizade, cooperação, solidariedade, união, organização, etc.
Sabe-se que as possibilidades de desenvolver o
hábito
de leitura são m~is promissoras qLóando se inicia o trabalho na
infância. A escola e a familia, através de professores e
pais
não têm conseguido realizar esta dificil tarefa com sucesso,pe~
dendo-se ai muitos futuros leitores. Analisando a questão
de
forma simplificada, já que não caberia aprofundã-la aqui, acredita-se que, em relação ã escola o insucesso deve-se ã utilização da leitura como instrumento paradidãtico, tornando-a uma obrigação enfadonha; já com relação ã familia a questão é mais
complexa, interferindo fatores de ordem econômica e social ,sendo que a maioria dos pais não possui o hábito de leitura, e des
ta forma torna-se impossivel transmiti-lo aos filhos.
Segundo CADEMARTORI,
"se, adquirindo J ~;ãb~to Q2 leitura, a
ct'ianç~
passa a escrever melho~ l a dispor de um reperto
rio mais amplo de informações, a princi~al
função que a literatura cumpre junto a seu leitor é
555
�a apresentação de novas possibilidades existenciais, sociais, po1iticas e educacionais. t
nessa
dimensão que ela se constitui em meio emancipatô
rio que a escola e a fami1ia, como instituições,não podem oferecer." (1)
Esta foi a abordagem que direcionou o trabalho do carrobiblioteca no festival, procurando-se criteriosamente trabalhar
a leitura adequada aos interesses, motivações e faixa et-aria do
publico, sobretudo procurando mostrar às crianças e jovens que a
leitura e tambem atividade de lazer e fonte de prazer,
podendo
lhes dar tanta satisfação como um jogo de bola ou um bom programa de rãdio ou televisão.
4. METODOLOGIA DE TRABALHO
Uma discussão que precedeu o estabelecimento dos objetivos, foi sobre a forma de condução dos trabalhos, que seria realizado com uma população de baixo nive1 sôcio-econõmico, sem acesso aos bens culturais oferecidos à sociedade em geral. enfim,
marginalizados do processo cultural vigente.
A preocupação bãsica era não percorrer os caminhos
de
uma ação cultural de "domestic~ção", como chama Paulo Freire,(4)
mas optar por outro posicionamento, ou seja, uma
ação cultural
transformadora, emancipatôria, que considera a cultura como meio
de expressão criativo e a animação cultural como instrumento para promover a emergência cultural.
Com base neste referencial teôrico partimos para a ação
propriamente dita, jã conhecendo as condições culturais e sôcioeconômicas da população periferica de São João de Rey e imbuidos
de um compromisso profissional consciente.
O primeiro passo foi conhecer de perto os bairros anteriormente definidos como pô10s de atuação pela coordenação
do
festival, para ter um primeiro contato com a comunidade e
com
ela escolher o ponto de parada do carro-biblioteca. Em geral, o
contato era feito com presidentes de associações de bairro ou m~
radores antigos, que nos informavam sobre as caracteristlcas do local, seus problemas, suas lutas e reivindicações. Com sua co1ab~
ração foram determinados o local e horãrio que o carro-biblioteca atuaria, e feito o cronograma incluindo os bairros do Tijuco,
Matosinhos, Senhor dos Montes, Alto das Mercês e São Geraldo.
A divulgação da programação foi feita atraves do boletim
do festival, das rãdios locais, que deram ampla cobertura ao evento e a oportunidade de falarmos sobre nosso trabalho em entre
vista e pelos presidentes de associações de bairro, que espontâ-
556
�neamente convidavam a comunidade a participar.
5. AIIVIDADES
Depois de bem divulgada a programaçao, o carro-bi1iote
ca em g~ra1 ji era esperado pela comunidade. Ainda assim, aproveitando os equipamentos disponiveis no veiculo, utilizava-se o
toca-fitas pera musicas e estórias, e o alto falante para chamar a criançada no local e iniciar as atividades.
Num primeiro momento, os livros eram expostos as crian
ças em caixas espalhadas pelo chão, para que tivessem oportunidade de folhear ã vontade, ver as gravuras, ler.
Nesse clima descontraido o diilogo com as crianças sur
gia naturalmente, fazendo-se comentirios em torno do texto
e
procurando sempre relacioni-lo com a realidade e experiência de
vida da criança.
Observando-se as preferências e faixa-etiria das crian
ças presentes, era escolhida uma estõria para ser contada pelos
monitores, utilizando recursos tais como, o flanelõgrafo, a televisão de papelão, ou simplesmente a narração com participação
ativa das crianças, que eram motivadas a dar opiniões,
trabalhar a voz cantando ou reproduzindo sons, expressar atraves de
gestos os temas das estórias. Procurava-se tambem incentivi-las
a falar, contar estórias ou casos, assim como a cantar no a1tofalante, dando-lhes a oportunidade de manifestar sua cultura.
Depois de trabalhado e explorado o texto 1iterãrio, e
a partir dele, despertava-se o fazer 1udico-artistico das crian
ças atraves da ex~ressão livre em dramatizações, pinturas
ã
guache, desenhos com lipis de cera, redações, criação coletiva
de textos, etc.sendo o encerramento das atividades do dia sempre motivo de pesar para as crianças.
Muito importante foi a atuação conjunta com o
Nucleo
de Arte-Educação, e nas atividades de integração programadas o~.
servou-se com satisfação que o trabalho do carro-biblioteca obteve em igualdade de condições o mesmo entusiasmo e participação das crianças, no meio de outras atividades
consideradas
mais atrativas como o circo, a musica, o teatro, etc., demonstrando assim, que o livro e a leitura têm tambem seu espaço no
lazer infantil.
A avaliação de desempenho era feita continuamente pela
equipe, o que permitia-nos a chaoce de refletir sobre o trabalho desenvolvido para aprimorã-lo e, ãs vezes, reformular alguma coisa.
557
�Alem disto, havia semanalmente as atividades de reflexao do núcleo, oportunidade em que cada grupo relatava seu trabalho, trocava ideias e desenvolvia uma atividade sua com os in
tegrantes das outras ãreas, o que resultou numa rica troca
de
experiências.
Houve ainda a preocupação de documentar todo o trabalho desenvolvido, o que foi feito atraves de fotos (slides,
e
P&B) e da produção de um video-tape sobre arte-educação,
pela
equipe do Departamento de Fotografia e Cinema da UFMG, no qual
ficaram registrados nosso depoimento e nossas atividades.
6. CONCLUSJ\O
Deixamos o festival com a sensação de quero-mais e a
vontade de dar continuidade ao trabalho que se interrompe abruE
tamente ao final de um mês, tamanha a receptividade e particip~
ção da comunidade.
Apesar de não ser possível avaliar o alcance dos objetivos, lançamos a semente para a continuidade da ação cultural
bibliotecãria, visto que o trabalho despertou c interesse
de
pessoas que direta ou indiretamente têm ligação com bibliotecas
e livros, como funcionãrios da Delegacia Regional de Ensino, da
Biblioteca Pública Municipal e professores locais, o que revela
um aspecto altamente positivo.
A Biblioteca Pública Municipal, cogitada para ser biblioteca-pólo dentro do programa de rede de bibliotecas a
ser
implantado pela Biblioteca Pública Estadual e Secretaria de cul
tura de Minas Gerais, pretende implantar sua seção infantil, e
dois de ~eus funcionãrios participaram de nosso trabalho no Tijuco, interessados em tirar idêias para uma atuação futura.
Da Delegacia Regional de Ensino, recebemos com prazer
a Supervisora de Bibliotecas Escolares e do Programa Salas
de
Leitura na região, que pretende passar ãs professoras de outras
cidades que visita, informações sobre as atividades do carrobiblioteca que podem ser desenvolvidas nas escolas.
Tambem com algumas professoras locais foram discutidos
problemas relativos ã criação do hãb~to de leitura, das dificul
dades encontradas para trabdlhar a leitura nas escolas,
pela
falta de recursos humanos e materiais, e a falta de reconhecimento das autoridades locais sobre a necessidade de
bibliotecas.
Acreditamos que toda essa troca de idêias, opiniões e
558
�experiências enriqueceram as duas partes e pelo menos sensibililizaram a população para a importâncid do livro e da leitur~, o
que poderâ levâ-los a futuras reivindicaç~es nesse sentido.
Alêm dis~o, acreditamos que o Programa Carro-biblioteca
integração
no festival contribuiu decisivamente para a desejada
ensino/pesquisa/extensão na Universidade por:
a) possibilitar novas situações de treinamento aos monitores pa~
ticipantes e o contato intenso com a população, de forma que
realidade
se possa aprofundar o estudo e o conhecimento da
brasileira;
b) trazer para o âmbito universitãrio elementos para a discussão
da ação cultural bibliotecãria.
No mais, muitas idêias brotaram para o prõximo festival, inclusive a promoção de cursos a partir de demandas locais,
tais como, "Literatura Infantil" e "Atividades culturais na biblioteca", que darão condições para que o nosso trabalho
possa
ser continLiado.
BIBLIOGRAFIA
1.
2.
3.
4.
5.
CAOE~ARTORI,
Ligia. O que ê literatura infantil. S.P., Brasi
1 i e n se, 1 9 8'6 .
CAMARGO, LGiz O. Lima. O que ê lazer.S.P., Brasiliense,1986.
FLUSSER, Victor. A biblioteca como instrumento de ação cult~
r a 1. R. E5 c. Bi b I i o t e c o n . UFMG, Belo Ho r i z o n te ,]1. ( 2 ) : 1 45 - 6 9 ,
set. 1983.
FREIRE, Paulo. Ação cultural para a libertação. Lisboa, Moraes, 1977.
ITINERANTE, inovador, voltado para a produção. Alternativa,
32: 3, julho 1986.
ABSTRACT
Description of the bookmobile partipation
at the Winter Festival in são João del
Rey
(State of Minas Gerais- Brazil) sponsered
by tre Universidade Federal de Minas Gerais.
A.cultural action was
performed
by
llbrarlans and profissionals of
other
fields. The methodology is included
as
well as an exposition of the
activities
performed by the bookmobile
and
its
contribuition to teaching, research
and
extension work of the University.
PALAVRAS-CHAVE
1. Ação cultural
bibliotecãria
2. Extensão universitâria
559
�024 . 1·0:i 6 . "6 : O? 7 . 7
DEFICIENTES FlsICOS E VISUAIS: barreiras na utilizRção das bibliotecas da Universidade Federal de Minas
Gerais
Gilberto da Costa Magalhães*
Bibliotecãrio da Faculdade de Economia e Administração/UFF
Julia Gonçalves da Silveira*
Bibliotecãria Chefe da Escola de Bibl ioteco~omia/UFMG
Maria Beatriz Almeida S. Bretas'
Professora do Departamento de Comunicação/UFHG
Fãtima Serio Silva*
Bibliotecãria da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
Estudo das barrei ra~ que i nterferern ria ut i 1 i za\;ãu
das bibliotecas da UFMG pelos deficientes ffsicos
e visuais.
t~pl'esentação
da metodologiil
e de resultados das entrevistas, dos
c:tili,'ada
depoimentos
de do experimento gravado em vídeo-cassete.
Con-
clusões.
DESCRITORES:
Bibliotecas universitárias - Usuários - Deficientes fÍsicos.
Bibliotecas universitárias - Usuários - Cegos.
1.
INTRODUÇI\O
A Organização das Nações Unidas, em sua Declaração
dos
Direitos do Deficiente, afirma que "o termo deficiente designa
toda pessoa em estado de incapacidade de prover por si mes-
ma, no todo ou em parte, as necessidades de uma
vida pessoal
ou social normal, em consequência de uma deficiência congênita ou não, de suas faculdades fis'icas ou mentais". (1)
* Alunos do Curso de pôs .. Graduaçao em Bibl ioteconomia da UF,iG.
561
�A1nda na Declaração, encontramos as seguintes
afirma-
ções:
o deficiente tem os mesmos direitos civis e
po1iticos dos
demais seres humanos;
o deficiente tem direito às medidas
perni-
destinadas a
tir-1he alcançar a mãxima autonomia possive1;
o deficiente tem direito â ... educação; â formação e readaptação profissionais;
o deficiente tem direito a que sejam levadas em conta suas
necessidades particulares em todas as etapas do planejamento econômico e social.
Direitos são prescritos. Entretanto, a distância
entre
o discurso e a ação constitui-se em uma grave constatação,
a
partir da existência de barreiras fisicas e sociais, que
im-
pedem a integração do deficiente na sociedade. Em muitos
ca-
sos essa mesma sociedade e responsãve1 pelo quadro de deficiência, atraves de atitudes be1icas, exercicio ditatorial
poder, provocando debilidade ate congênitas ao concentrar
do
a
riqueza e disseminar a pobreza e a fome.
Amadou Mahtar, Diretor Geral da
Unesco,
em declaração
durante o Ano Internacional do Deficiente, em 1981, colocou a
seguinte questão: "Terão as sociedades contemporâneas a coragem e a lucidez necessãrias para modificar radicalmente o seu
comportamento para com os deficientes, quando esse
comporta-
mento decorre da meSIra especie de raciocinio que alimenta o
mo?" (2)
rac i s-
Na verdade, ê dentro de uma õtica de inferioridade
constitucional e de diferenciação exp1icita nas formas de tra-
562
�tamento, no sentido mais amplo, que o quadro do
hand~cap
se
manifesta de maneira reforçada. *
As iniciativas para a integração do deficiente
configu-
ram-se, em muitos casos, como soluções de paternalismo, demedidas assistencialistas, retirando do individuo o seu direito
de conviver em igualdade de condições com os membros da comunidade, ficando então confinado a instituições especiais.
A
posição torna-se cômoda na medida em que os membros "normais"
se redimem diante do problema.
No entanto, os
incapacitados
físicos, diante dessa segregação, deixam de atuar nos espaços
de participação e, como consequência, não têm
a oportunidade
do exercicio político mais efetivo.
O deficiente fÍsico é responsabil idade da sociedade muito
embora esta o veja como um peso morto, sem condições de
par
do processo produtivo. Isso ocorre principalmente
partici-
nas sociedades
de economia capitalista e e mais acentuada em paises em desenvolvimento.
A educação nao é sô um direito do deficiente, mas também
um dever da sociedade e do Estado.
"A educação, inspirada no
principio de unidade nacional e nos ideais de liberdade e
de
solidariedade humana, é direito de todos e dever do Estado, e
serã dada no lar e nas
Escolas"
(Constituição da Republica,
artigo 176).
As preocupações referentes ã educação se concentram muito
mais nos deficientes em fase infantil,
cia deveria ser dada
muito embora a mesma importân-
também a programas efetivos de readaptação
de deficientes em fase adulta.
*
limitações experimentadas pelo individuo em virtude da deficiência
e da incapacidade; o handicap reflete portanto as relações do individuo
com o seu meio, bem como sua adaptação ao mesmo". (3)
563
�Nada proibe o deficiente fisico de frequentar escolas e
participar do sistema educacional.
Isso ocorre em termos
discurso, pois na realidade o que se vê são
cidades,
de
edifl-
cios, escolas e bibliotecas que reforçam a marginalização das
pessoas de mobilidade limitada.
Muito embora existam grupos preocupados com o
processo
educativo do deficiente fisico, essa preocupação não acontece
na sociedade como um todo.
O problema torna-se
ainda
pior
quando se trata da readaptação do deficiente ao sistema
cativo.
Poucos são aqueles que, quando se vêem diante de
fato que limite sua mobilidade, conseguem continuar
dos no processo educacional.
eduum
integra-
Raras São as escolas e
univer-
sidades que possuem profissionais e estruturas adequados para
reabsorver este tipo de deficiente. A nivel publico, então, ê
praticamente inexistente.
Destacando as bibliotecas dentro do contexto
universi-
tãrio brasileiro, verifica-se que são projetadas para as pes,soas fisicamente perfeitas, enquanto
deficientes apresentam, muitas vezes,
que para
os
barreiras
usuãrios
intranspo-
nlveis, refletindo o desinteresse e a discriminação dentro da
prõpria universidade.
Os responsãveis pelos projetos de cons-
trução dos predios baseiam-se no pequeno numero de deficientes
fisicos para justificar seu desinteresse pelos problemas
deficientes.
dos
Porem, as estatisticas apontam um numero eleva-
do de incapacitados, dentro de uma faixa etãria que constitui
o publico universitãrio em potencial.
Como afirma
sor Paulo Saturnino Figueiredo,em depoimento
esta
pesquisa,
trata-se na verdade de um
564
o profes-
prestado
caso de
para
demanda
�reprimida". *
Claro está que a culpa desses fatos nao é
dos profissionais de Biblioteconomia.
conjunto de preconceitos estabelecidos
inteiramente
Isto faz parte de
contra
f;sico que parte da sociedade como um todo.
o
deficiente
Mas,
biblioteca universitária que exercer o seu papel
um
tendo
a
educacional
junto ã comunidade ã que serve, e tendo o deficiente f;sico o
direito pleno ã educação, faz-se necessãrio que a
biblioteca
se antecipe e implemente alternativas que influenciem de
al-
guma forma outros setores envolvidos na responsabilidade
da
integração do deficiente.
Este trabalho, que tenta refletir sobre o uso da biblioteca universitãria pelo deficiente f;sico da
Universidade Fe-
deral de Minas Gerais-UFMG, foi definido a partir de uma série
de fatores.
No decorrer das discussões da disciplina "Estudo
de Comportamento e Educação de Usuários", do Curso de Põs-Graduação em Biblioteconomia da UFMG, o tema em questão sensibilizou o grupo de alunos, tendo em vista constatações
surpre-
endentes, entre elas a inexistência de infra-estrutura
quada ao atendimento a esse tipo de usuãrio.
foi verificada
ta~bém
ade-
Por outro lado,
a carência e a precariedade
de
traba-
lhos nessa linha temática, o que suscitou a curiosidade
motivou os alunos a desenvolverem um estudo sobre o
l~que
de problemas advindos dessas constatações.
da proposta preponderou então, como um dever de
e
variado
A execução
consciência
profissional no sentido de discutir a questão, e possibilitar
elementos que subsidiem alternativas para o problema de defi-
* Vice-Diretor da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas FAFICH. Paraplégico.
565
�ciente f'sico na Universidade, e mais especificamente nas bib1iotecas.
2.
HIPOTESE
A hipótese que norteou este estudo
barrei~as
que dificultam o acesso dos
foi a existência de
deficientes f'sicos
visuais às bibliotecas da UFMG, devido a
e
uma infra-estrutura
inadequada.
Restringiu-se o trabalho ao estudo de alunos, ex-alunos
(formados a partir de 1970), professores e funcionãrios
da
UFMG, portadores das seguintes deficiências: visual (incluin-
do somente os portadores de cegueira total) e paralisia
tipos: hemip1egia, monop1egia, paraplegia, trip1egia,
dos
tetra-
p1egia. *
3.
METODOLOGIA
Devido ã escassez de trabalhos publicados que abordem a
prob1emãtica do deficiente f'sico enquanto usuãrio de bibliotecas universitãrias no Brasil, optou-se por um estudo exploratório dividido em etapas.
*
Cegueira: queda ou privação parcial ou total/transitória ou
permanente da visão.(4)
Paralisia: incapacidade total de realizar movimentos vo1untãrios.
Hemip1egia: paralisia dos membros superiores e inferiores de um
mesmo lado; monop1egia: paralisia de um só membro; parap1egia:comprometimento dos membros superiores e dos dois inferiores; trip1egia: comprometimento dos três membros; tetrap1egia: comprometimento dos quatro membros.(S)
566
�Numa primeira fase, procedeu-se ã identificação dos deficientes
e
f~sicos
visuais que fazem
parte da
comunidade
universitãria ( alunos, professores e funcionãrios
da UFMG).
Não existindo na UFMG um órgão que fornecesse dados
sibilitassem
essa
identificação, foram feitas
que pos-
visitas
as
seguintes Unidades: Direito, Belas Artes, Biblioteconomia,Veterinãria, Letras, Educação, Odontologia, Engenharia, Medicina, Ciências Econômicas, Instituto de Ciências Biológicas,Música, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Geociências.
Mesmo nesses locais, através das seções de ensino, houve
ficuldade para levantamento de nomes,
tendo sido
di-
necessãrio
recorrer ã Coordenadoria de Apoio ao Deficiente e ao Instituto São Rafael, onde conseguiu-se complementação dos nomes
jã
levantados. * Assim, com o objetivo de tornar mais significativos os resultados, decidiu-se incluir neste estudo os ex-alunos da UFMG, formados a partir de 1970, identificados através
daqueles dois órgãos.
Foram identificados trinta e cinco deficientes,
dez mulheres e vinte e cinco homens.
sendo
Desse total entrevista-
ram-se vinte e seis dos quais dez sao deficientes visuais, divididos igualmente entre alunos e ex-alunos e dezesseis deficientes
f~sicos,
divididos em dois funcionários, dois profes-
sores, onze alunos e um ex-aluno.
Procurou-se, através das entrevistas, verificar aspectos
* Coordenadoria de Apoio ao Deficiente: Orgão de apoio
e implementação de programa especifico para deficientes. ( Belo
Hori zonte).
Instituto são Rafael: Instituto especializado para deficientes visuais. (Belo Horizonte).
567
�referentes ao relacionamento deficiente/biblioteca, procurando identificar seus principais problemas.
As quest6es formu-
ladas foram semi-dirigidas de forma a permitir uma maior
li-
berdade de expressão por parte dos entrevistados, procurandose abordar aspectos referentes a: frequência ãs bibliotecas da
UFMG, posslveis dificuldades de
ace~so,
qualidade do
atendi-
mento, adequação do acervo (no caso de deficientes visuais).
Para comprovar a validade das informaç6es fornecidas, adotouse a têcnica do incidente crítico, solicitando-se a descrição
de um incidente marcante ocorrido durante uma ida
a
alguma
biblioteca da UFMG.
Alem das entrevistas, foram gravados depoimentos com
o
professor Paulo Roberto Saturnino Figueiredo (deficiente
fl-
sico) e com o professor Pedro Americo Souza Sobrinho, da
Es-
cola de Educação Física da UFMG, que desenvolve um
de readaptação do deficiente físico.
trabalho
Essa atividade teve como
objetivo subsidiar o desenvolvimento do projeto, na medida em
que a literatura existente apresentou-se ineficaz quanto
a
uma abordagem mais profunda do problema.
4.
RESULTADOS DAS ENTREVISTAS
Os dez deficientes visuais entrevistados pertencem
ou
pertenceram aos cursos de Direito, Letras, Geociências, Comunicação Social,
Hist~ria,
Pedagogia
e
M~sica.
Constatou-se
que a maioria frequentava bibliotecas antes de entrar para
Universidade, sendo mais citadas a
São Rafael, Biblioteca
P~b1ica
biblioteca do
a
Instituto
de Belo Horizonte e algumas do
interior, destacadas por possuirem um setor específico para o
568
�d e F i c i e n l-' '; v -i
S
lo'
aI
cionada foi a Central,
ri
resp<'i to d? qU21
entrevistarlc:i
os
apontaram a falta de segurança apresentada pela rampa de
en-
trada, pois suas laterais não possuem corrimãos.
Outro problema apontado, e que atinge tanto
os
quanto os outros deficientes físicos, refere-se ã
cegos
limitação
de locomoção rãpida, que os coloca em desvantagem na obtenção
de material bibliogrãfico apos as aulas, pois esse
~
r.laterial
geralmente emprestado a quem chegar primeiro ã bibliotecd.
Em uma das unidades da UFMG, para se tentar resolver os
problemas dos deficientes visuais, criou-se em 1985
para uso exclusivo desses deficientes.
Contudo,
uma sala
al~m
de
es-
tar separada da biblioteca, essa sala não apresenta condiç6es
adequadas para o estudo individual, pois e muito pequena
apresenta um unico ambiente, impossibilitando assim, a
ção de uma fita gravada ou mesmo uma leitura silenciosa
e
audiem
Braille.
Todos os entrevistados
bibl iotecas como bom.
qualificaram o atendimento
Porem, quando questionados a
das
respeito
da necessidade de Um atendimento especial, foi detectada
a
falta de pessoas disponíveis para ler em voz alta e para
au-
xiliã-los em trabalhos de pesquisa, comparação de textos
e
gravação de fitas.
Foi sugerida inclusive a transcrição
em
Braille das apostilas utilizadas nas diversas disciplinas dos
cursos como forma de melhorar o atendimento
nas bibliotecas.
Alem disso, a narraçao de um fato marcante quanto ao uso
de
bibliotecas acabou por realçar a contradição relacionada
ao
atendimento qualificado como bom, pois através
569
desta
foram
�detectados problemas como: dificuldade
que atendam os usuários na
em
localizar pessoas
Biblioteca Central,
do pessoal da biblioteca em relação ao
roubo de
plicãncia quanto ã leitura em voz alta e ao uso
desconfiar.ça
livros, imde gravador,
alem de engano por parte de funcionário quanto ao livro solicitado por um deficiente visual.
Quanto ao serviço oferecido pela Fundação Universitária
"Mendes Pimentel",
atraves do qual se coloca ã disposição dos
defi-
cientes visuais estagiários para leitura, foram detectados os
guintes problemas: a) os estagiários não têm conhecimentos
se-
especi-
ficas das âreas de estudo dos deficientes; b) numero insuficiente de estagiârios disponiveis para atendimento; c)
atendi-
mento condicionado ã disponibilidade de horârio dos estagiârios.*
Dentre os doze alunos e ex-alunos
entrevistados, dez são portadores de
deficientes
fisicos
deficiências mais grave
que os obriga a utilizar aparelhos, possuindo os dois restantes menor grau de dificuldade de locomoção.
Analisando-se a utilização de bibliotecas antes do
in-
gresso na Universidade, constatou-se que os deficientes fisicos, assim como os visuais, frequentavam em
bibliotecas publicas e escolares.
maior numero
as
A respeito do acesso fisi-
co a essas bi bl iotecas foram detectadas vârias barreiras,
como: piso escorregadio, espaço insuficiente
para circulação
entre as estantes, excesso de escadas, falta de rampas,
sença de rol etas, ausênci a de el evadores,
tai s
pre-
altura dos ca tâl ogos,
filas, ãrea de estacionamento de dificil acesso,
inadequação
das dependências do predio em geral.
Constatou-se que na UFMG
os
deficientes
fisicos fre-
* Entidade que tem por objetivo prestar serviços de apoio aos
estudantes da UFMG.
570
�quentam a Biblioteca Cent 'al e as bibliotecas de Medicina, de
P~s-Graduação
do Instituto de Ciências Bio15gicas, de
Enge-
nharia, de Direi to, de Veterinária, da Faculdade de Filosofia
e Ciências Humanas e do Departamento de Medicina Social. Nessas bi bl
iotE.~as
repetem-se as mesmas barreiras encontradas nas
publicas e escolares.
Quanto ao atendimento há um consenso geral de que
os
funcionãrios das bib] iotecas possuem boa vontade, mas não demonstram aptidão para o atendimento especifico de deficientes.
Dentre os fatos marcantes relatados destacam-se: uma
da no recinto da biblioteca devido ao piso es:orregadio
impossibilidade de entrada com a pr5pria pasta, o que
~ue
e
a
impede
o deficiente levar o material nas maos e, ao PleSê10 tempo, apoiarse nos aparelhos.
Dos dois
fu~cionários
portadores de deficiência
fisica
entrevistados, um frequenta raramente a biblioteca da
unidade
onde trabalha, enquanto o outro nunca o faz.
ficuldades apontadas para o uso e nao uso
As principais di-
da
bibl ioteca são
as escadas e, no caso do segundo funcionário, o fato de
usar
c a d e i r a d e r o das t o r '1 a d i fi c i 1 o a c e s s o as b i b 1 i o t e c as. En t r e tanto, conforme ele próprio sugeriu, essa situação se modificaria se lhe fosse concedido um atendimento especial por
te-
lefone.
Quanto aos professores deficientes, um deles por
sentar baixo grau de dificuldade de
locomoção,
barreiras fisicas no uso da biblioteca de sua
nao
apreapontou
unidade. O ou-
tro que teve uma deficiência temporária que lhe ocasioou
gran-
de dificuldade de locomoção, frequenta várias bibliotecas
na
571
�UFMG, e citou diversos problemas relacionados ao seu uso
rante o tempo de sua
permanecer em
p~
defici~ncia.
Entre
eles~
esperando serviços como xerox
agravados,muitas vezes, pela
exist~ncia
de
a
du-
exig~ncia
e
de
empristimo
filas, o acesso
dificil a banheiros, cantinas, etc., e a dificuldade em subir
rampas e escadas por falta de corrimãos.
Como fato
marcante
citou a dificuldade de pesquisar nos catãlogos, vindo a
cobrir mais tarde, que poderia retirar as gavetas e
des-
utili.zã-
las numa posição mais cômoda.
5.
RESULTADOS DOS DEPOIMENTOS
Os depoimentos tiveram por finalidade subsidiar
o
de-
senvolvimento do projeto, na medida em que a literatura existente apresentou lacunas quanto a uma abordagem especifica do
problema.
Para o professor Paulo Roberto Saturnino Figueiredo,
a
" Universidade deveria ser, em termos prãticos, o ponto final
de treinamento e socialização do deficiente fisico para
ele pudesse se tornar um profissional especializado".
que
Por~m,
a "Universidade representa o fim de uma lõgica perversa contra
a qual a briga i polltica".
O fato dessa polltica
nao
ser
prioritãria se baseia nos argumentos de algumas pessoas, para
as quais não existe um nGmero de deficientes que
essa polltica.
reprimida, em
justifique
Esquecem-se que na verdade ocorre uma demanda
consequ~ncia
da prõpria falta de condições
vorãveis de um atendimento especial
fa-
aos deficientes fisicos,
nas escolas, universidades, circulação publica, etc.
Destacam-se a seguir algumas afirmações presentes no de-
572
�poimento do professor Paulo Roberto:
"A l6gica do Sistema de Ensino ê igual a do Sistema Capitalista".
"Na sociedade brasileira, o deficiente fisico
ê
o c i dadão pa ra o qua 1 nem o fi m de uma cri se econômica, significa a esperança de uma vida integrada
e a possibilidade de garantir sua pr6pria
sobre-
vivência e de caminhar pelos dois eixos fundamentais para o ser humano que ê a possibilidade
de
amar e trabalhar com dignidade e interesse".
"Não existe conceito positivista de deficiência,
a definição ê hist6rica".
"O deficiente constitui-se deficiente pelo outro
e não por ele mesmo e pelas condiçôes ambientais".
"Ninguêm ê deficiente para si mesmo, mas
diante
de condiçôes".
Para o professor Pedro Americo, a inserção
do
defici-
ente no mercado de trabalho depende do tipo de deficiencia que
a pessoa tem, sua escolaridade, sua formação profissional
da educação como um todo.
Destaca o professor que a
e
escola-
ridade ê fundamental para a profissionalização especializada,
porem no que diz respeito ã formação universitãria, a concorrencia torna-se injusta, pois concorrem poucos deficientes com
muitos não-deficientes.
A UFMG não oferece cursos que considerem a situação especifica do deficiente fisico, auditivo, visual, etc., e seus
profissionais não têm capacitação adequada para esse tipo
clientela.
de
Se, por um lado, as escolas especializadas possuem
condições e capacidade para atenderem aos deficientes,
513
por
�outro, acabam por tirar dos mesmos o convívio com os
não-de-
ficientes, prejudicando a interação entre os dois grupos.
Os predios universitários, da forma como são construídos, acabam por impedir o acesso aos indivíduos em cadeiras de rodas,
e ate mesmo daqueles que se locomovem com aparelhos.
Assim,
essas barreiras físicas acabam por não permitir que os
defi-
cientes obtenham uma formação que lhes daria melhores chances
na sua profissionalização.
O professor Pedro Americo ainda destaca a importância da
eliminação das barreiras físicas.
mente isso
não basta.
Entretanto, lembra que so-
Há necessidade tambem de uma
maior
flexibilidade nos currículos, diversificação das areas de conhecimentos, aquisição de materiais especiais, etc.
A partir
daí poderia haver o aproveitamento do potencial do deficiente,
fazendo com que esse se sentisse ALUNO, abrindo-lhe assim,novos caminhos.
6.
RESULTADOS DO EXPERIMENTO
A ideia de realizar um experimento envolvendo deficientes físicos visava comprovar a
hipótese.
Entretanto,
gou-se conveniente fazê-lo atraves da gravação em
jul-
vídeo-cas-
sete, com o objetivo de mostrar as barreiras de uma
maneira
mais realista, e para sensibilizar os vários segmentos
da
Universidade que estariam envolvidos com a questão.
Não seria possível reproduzir essa imagem com fidelidade atraves de um documento escrito ou mesmo atraves de um documento fotográfico.
Necessitava-se de algo que trouxesse as
imagens em movimento, permitindo a visualização mais viva
574
e
�dinãmica das dificuldades encontradas.
Dessa forma, o vTdeo-
cassete mostrou-se adequado para a real ização do teste. Diante da escassez de recursos financeiros e do pouco tempo
dis-
ponTvel, o trabalho de testar todas as bibliotecas da Universidade pareceu inviãvel.
Determinou-se então como base
teste a Biblioteca Central da UFMG.
Essa escolha
de
deveu-se
também ao fato dessa biblioteca ter sido construTda
visando
concentrar todo o acervo da Universidade, o que significa que
ela atenderia a todos os segmentos da comunidade universitãria.
Além disso, seu prédiO foi aberto ao pGblico em 1981, Ano Internacional do Deficiente. Todas condições pareciam favorãveis
ao experimento.
A Coordenadoria de Apoio ao Deficiente FTsico
auxiliou
no sentido de indicar duas moças portadoras de deficiência fTsica para colaborar nos testes.
O experimento em si
constou
de vârias etapas, previamente estabelecidas a partir de
uma
visita ãs instalações da Biblioteca Central, onde detectou-se
barreiras fTsicas, e também de um roteiro para a gravação.
O
primeiro ponto de observação constituiu-se na subida da rampa,
que dã acesso ã entrada principal do prédio, por uma deficiente em cadeira de
r~das.
Essa rampa, muito embora não
tenha
impossibilitado a sua entrada, tornou-a extremamente penosa e
cansativa.
A falta de corrimão ou grades laterais, ladeando a
mesma torna-a perigosa tanto para aqueles que se utilizam
cadeiras de rodas ou outros equipamentos, como para
tes visuais.
de
deficien-
Sobre esses ultimos, apesar de não terem
sido
focalizados no experimento, obtivemos indicações dessas dificuldades através das entrevistas.
Os dois degraus localizados
no final da rampa impediram o acesso das deficientes de forma
575
�que as mesmas não conseguiram ultrapassã-los sozinhas.
Entre o vestibulo e o hall principal do primeiro
mento existem duas roletas para controle
dos usuãrios.
de
pavi-
entrada e saida
Durante o experimento, constatou-se
que
para
passar a cadeira de rodas pelas roletas seria necessãrio
re-
tirar a deficiente da mesma.
Via de regra, o primeiro instrumento
utilizado
usuãrio dentro de uma biblioteca e o catãlogo.
Biblioteca Central, demonstrou-se que um
deficiência fisica tem dificuldades no
trumento.
por um
No caso
usuãrio portador de
uso
pleno desse ins-
A deficiente não conseguiu atingir todas as
tas, muito embora tenham sido abertas
da
pela mesma,
gave-
a leitura
das fichas catalogrãficas foi impossivel.
r
necessãrio esclarecer que o catã10go
da
Biblioteca
Central, alem de fornecer dados sobre o seu acervo, tambem inclui o acervo de todas as outras bibliotecas da UFMG.
Foi verificado que nem todas as mesas para estudo individual
permitem a aproximação adequada de uma cadeira de ro-
das, pois a sua altura obstrui o acesso as mesmas.
Constatou-
se tambem que o balcão de atendimento, no setor de xerox, possui uma altura que naQ permitiu a visualização da
deficiente
pelo funcionãrio.
Em todos os pavimentos da Biblioteca Central
seções situadas em planos diferentes.
existem
No primeiro andar
lo-
caliza-se a Seção de Referência que fica num plano mais baixo.
No segundo e no terceiro pavimento existem planos mais
altos
onde estão localizadas uma sala de leitura e a Seção de Obras
Raras e Teses, respectivamente.
Jã no quarto andar hã a
leria de Arte que tambem fica num plano mais alto.
Ga-
O acesso
a esses planos e feito atraves de escadas, o que, alem de im-
576
�pedir a passagem do deficiente em cadeira de rodas, dificulta
o acesso de deficientes com outros aparelhos.
Os elevadores devem se estender a todos os
de uma edificação.
pavimentos
s~
Contudo, na Biblioteca Central, para
tomar o elevador deve-se descer ao subsolo ou subir ao segundo andar, jã que não existe acesso direto aos elevadores nesse
primeiro pavimento.
O painel de controle dos elevadores estã
localizado a uma altura que não permitiu ã deficiente atingir
os botões que correspondem ao 3Q e 4Q andar.
A pequena
di-
mensão dos elevadores inviabilizou o movimento da cadeira
de
forma rãpida.
do
Verificou-se não haver também apoio dentro
elevador, o que poderia ter provocado sua perda de equilibrio.
Os bebedouros instalados na Biblioteca Central,
embora
estejam localizados em locais de fãcil acesso, com exceção do
bebedouro da Galeria de Arte, não permitiram que a deficiente
conseguisse atingir o jato d'água de maneira que lhe possibilitasse beber da mesma - isso ocorreu devido ã altura dos bebedouros e a inexistência de um porta-copos disponivel, anexo
ao mesmo. *
Quanto aos banheiros, são totalmente inadequados ã utilização por esse tipo de usuário.
As portas possuem uma aber-
tura estreita, dificultando a entrada da cadeira de rodas.
acesso ao vaso sanitãrio é totalmente impossivel, também
vido ã dimensão das port.s, que no caso especifico se
O
de-
apre-
sentam ainda mais estreitas.
Inadequado também se apresentou o telefone público, instalado na cantina, no subsolo, já que sua cabine alem de possuir
* Este bebedouro estã instalado sobre um patamar
aproximação de cadeira de rodas.
577
q~e
impede a
�um vao de entrada bastante estreito, está assentada sobre
patamar de aproximadamente 10cm.
um
Mesmo ao tentar utilizar
o
telefone do lado de fora, com outra pessoa auxiliando na discagem, o fio do fone não possui cumprimento suficiente
para
que esse chegasse às mãos da pessoa na cadeira.
Como a Biblioteca Central não teve em seu
planejamento
a preocupação com esse tipo de usuário, tentou-se fazer de uma
entrada lateral, construída com a finalidade de carga e
carga de material, a via de acesso do deficiente ao
des-
interior
do predio. Isso fica bem claro, na medida em que uma placa
a
qualifica assim, alem de limitar o horário de 8:00 às 16:00 ,
sendo que o horário de funcionamento da Biblioteca e de
às 17:30 horas.
7:30
Se o problema fosse somente a visão negativa
e discriminatória em relação ao deficiente físico, provocando
a comparação desse com um fardo que deve ser descarregado
determinado local, isso poderia ser contornado.
em
Contudo,essa
entrada acaba por tornar-se mais difícil e problemática que a
entrada principal.
O percurso que leva ate a
tiva é acidentado e cheio de obstáculos.
en~rada
alterna-
O deficiente, usan-
do cadeira de rodas ou quaisquer outros equipamentos,
antes
de chegar à porta deve ultrapassar buracos, montes de pedras,
poças d'água e lama em dias de chuva, alem de uma grande distância.
Nessa entrada existe uma rampa, fato que talvez
te-
nha levado a se pensar na mesma como entrada para
deficiente
físico.
totalmente
Todavia a rampa, alem de ser estreita, e
inadequada, devido a sua grande declividade e largura insuficiente.
Caso o deficiente conseguisse romper todas essas barreiras
e chegasse i porta, teria
q~e
578
contar ainda com a
sorte
�rie encontrá-la aberta, já que estâ permanentemente fechada
e
r:io há mei os de se comuni car com a 1 guem no i nteri or do pred i o.
Para tanto, ele teria que voltar, entrar pela porta principal
e solicitar que abrissem a entrada alternativa.
Aliâs,
para
tomar conhecimento dessa entrada improvisada, o deficiente tem
que chegar ate o balcão de informação no interior da
biblio-
teca, já que não existe externamente nenhuma orientação nesse
Supondo que essa entrada em questão fosse viável, o
sentido.
uso do primeiro pavimento seria vedado a esse usuârio
diante
das barreiras das escadas e da inexistência de elevadores nesse espaço fisico.
7.
CONCLUSIIO
o
problema das barreiras enfrentadas pelos
deficientes
fisicos e visuais e um mero reflexo de toda uma estrutura
de
ensino que, por sua forma fechada e bastante autoritâria, determina a exclusão daqueles que não se
comp~tibilizam
modelos requeridos pela ótica capitalista.
que nao se identificam
produtivo.
Ou seja,
com
os
aqueles
com as demandas exigidas pelo sistema
"A Universidade representa a continuação de
uma
lõgica perversa, contra a qual a briga e politica ". ( 6)
A Universidade, só pelo fato de não apresentar o registro das pessoas portadaras de deficiencia fisica, já demonstra
um descaso na forma de enfrentar o problema.
Assim
transpa-
rece a sua omissão, que se desdobra atraves de suas politicas
de ensino, pesquisa e extensão, onde aspectos relativos
ao
deficiente não são evidenciados e, se o são, acontecem de maneira acidental a partir do voluntarismo e da sensibilidadede
579
�alguns membros da comunidade universitãria.
existam
Embora
essas iniciativas, a Universidade nio as assimila, reproduzindo toda uma estrutura externa, omissa e discriminatória.
Uma iniciativa digna de nota é a da Escola de
Educação
Fisica, que vem desenvolvendo um programa de extensio voltado
para os deficientes fisicos e visuais, objetivando sua
integração ã sociedade através do esporte.
Cabe
maior
ressaltar
que essas iniciativas têm sido levadas graças ao esforço
de
alguns poucos professores e alunos, enfocando atividades
que
permitam a maior independência desses individuos. Entretanto,
esse trabalho permitirã em curto espaço de tempo a
desse enfoque ao curriculo escolar.
inclusão
Isso representa um passo
no sentido da formação de profissionais voltados para o deficiente.
A UFMG não tem cumprido o papel de adiantar-se ã demandas da sociedade.
Nessa posição de retaguarda, ela passa sim-
plesmente a reproduzir situações jã consolidadas, o que
no
caso de sua relação com o deficiente fisico torna-se patente,
ao deixar de propor soluções que o incorpore ao seu cotidiano.
A sua própria prãtica reflete esse descaso: os curriculos são
rigidos; a metodologia de ensino não é voltada para
atender
as limitações desse publico; apresenta uma série de barreiras
arquitetônicas que dificultam o seu acesso.
Sob esse ponto de
vista, nem só os deficientes seriam afetados, também se
en-
quadrariam ai o idoso que poderia vir a enfrentar, com o avanço da idade, as mesmas barreiras colocadas aos
deficientes
fisicos e os portadores de deficiência temporãria causada
por
acidente.
Apesar de nao serem os unicos responsãveis pelos
580
pno-
�ble!~a5
enfrentados pelos deficientes
aos bibliotecãrios
na
Universidade,
impedir que essas contradições
dentro de seu espaço de atuação.
atingir efetivamente
Deveriam
aconteçam
então,
objetivos vinculados a sua
cabe
procurar
função mais
ampla, de transformar a biblioteca em um espaço aberto tambem
ã discussões de natureza politico-social.
Não adianta falar em biblioteca para todos,
se
na sua
entrada degraus e uma roleta excluem a
possibilidade de
um
deficiente ter acesso ao seu interior.
E, uma vez lã dentro,
não poder ser o mais independente possivel para exercer o seu
direito de se informar, realizar pesquisas ou simplesmente se
sentir aluno da Universidade da qual faz parte como
outro não-deficiente.
qualquer
Nesse caso, tambem o deficiente visual
ve-se alijado do processo universitãrio
recursos que o subsidiem no uso
do
quando
não encontra
acervo biDliogrãfico
ponivel ou quando, munindo-se por conta
pr~pria
desses recur-
sos não pode exercer seu direito de uso da biblioteca
suas atividades "incomodam" o leitor normal.
dis-
porque
Ate que ponto a
criação de uma sala especial para esses deficientes fora
da
biblioteca, não se torna tambem um mecanismo de exclusão
ca-
muflado pelo argumento de que o espaço da
biblioteca não
o
comporta?
Parece que a conclusão
~bvia
para
a qual
se
caminha,
analisando os resultados deste trabalho, e a de que os serviços, ou qualquer condição que favoreça o deficiente
na
Uni-
versidade, deve ser revisto ou proposto a partir da õtica desse,
atendendo ãs suas expectativas e aprendendo com ele como atendê-lo melhor.
Assim, o serviço de leitores
581
para deficientes
visuais
�oferecido pela Fundaçio Universitiria "Mendes Pimentel",
o
trabalho desempenhado pelos biblioteciriose funcionirios nas
bibliotecas da UFMG, as condições ambientais e arquitetõnicas
no conjunto da Universidade poderiam refletir uma politica democrãtica mais condizente com seu papel de inovar e propor soluções.
Finalmente, baseando-se nos resultados deste estudo, pode-se afirmar que a hipõtese que orientou o mesmo foi
mente confirmada.
total-
Ou seja, as bibliotecas da UFMG, devido
uma infra-estrutura inadequada
a
possuem barreiras que limitam
e, muitas vezes, impedem o acesso e utilizaçio pelos deficientes fisicos e visuais.
Obs.:
O projeto desta pesquisa foi apresentado i disciplina
"Estudo de Comportamento e Educaçio
de
Usuários" do
Curso de Põs-Graduaçio em Biblioteconomia da UFMG.
Orientaçio de: Profa. Jeannete Marguerite Kremer
Equipe:
Evelin Rodriguez Antunes
Fitima Serio Silva
Gilberto da Costa Magalhies
Jülia Gonçalves da Silveira
Maria Augusta B. de Sampaio
Maria Beatriz Almeida S. Bretas
Maria de Lourdes Côrtes Romanelli
582
�í' .
1.
B I BLI OGRAF I A
DECLARAÇAO dos direitos do deficiente.
~(3):7,
Rio de Janeiro,
2.
M'BOW, Amadou-Mahtar.
mar.
1981.
O Ano Internacional
Correio da Unesco, Rio de Janeiro,
3.
CORREIO DA UNESCO.
4.
ENCICLOPÉDIA MIRADOR INTERNACIONAL.
Rio de Janeiro.
paedia Britannica do Brasil.
s.
são Paulo,
v.16,
6.
Correio da Unesco,
do Deficiente.
~(3):4,
v.9,
mar.
1981.
n.3, mar.
1981.
São Paulo,
1975. v.5,
p.2206.
Encyclopaedia Britannica do Brasil, 1975.
p.8587-9.
FIGUEIREDO,
Paulo Roberto Saturnino.
/Depoimento sobreos
problemas dos deficientes nas universidades/o
rizonte, 1981.
9.
1.
Belo Ho-
1 fita cassete.
OUTRAS FONTES CONSULTADAS
ANSTINE,
Francesca.
persons.
set.
2.
Encyclo-
ARAUJO,
A library instruction and disabled
Illinois Libraries,
Springfield,
~(7):535-~,
1981.
Fernando.
Br~~~,
Visão e audição - ensino integrado.
Belo Horizonte, 1.(1):5-13, mar./maio 1985.
(Entrevi sta).
3.
BOPP, Richard E.
Consumer publications for disabled persons.
Illinois Libraries, Springfield, 63(7):540-6,
4.
FARIA, M.A.
de.
1981.
A biblioteca e o deficiente visual; uma
visão da situação.
jun./ago.
set.
Braille, Belo Horizonte, 1(2):65-8,
1985.
583
�5.
GARDINI, Marllia Junia de Almeida; MAFRA, Clâudio i
Vera Glâucia Mourão.
SOARES,
Um predio de bibl ioteca central: o
modelo da UFMG. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇAO, 10., Curitiba, 1979. Anais ...
tiba, Associação Bibliotecâria do Paranâ, 1979.
Curiv.2,
p.698-735.
6.
GUIMARAES, Marcelo Pinto. Construir para ir e vir.
Belo
Horizonte, Coordenadoria de Apoio ao Deficiente, 1985.
7.
GRUPO DE BIBLIOTECARIOS DE CItNCIAS SOCIAIS E HUMANIDADES
DA ASSOCIAÇAO DE BIBLIOTECARIOS DE MINAS GERAIS. Bibliografia sobre o deficiente. Belo Horizonte, Imprensa Oficial, 1982. 101p.
8.
MATOS, L.G. Integração-profissionalização. Braille, Belo
Horizonte, l(2):91-2, jun./ago. 1985.
9.
MAYOR,
Federico. Uma humanidade marginalizada. Correioda
Unesco, Rio de Janeiro, 2(3):4, mar. 1981.
10.
OLIVEIRA, L.L, Educação de deficientes visuais no mundo.
Braille, Belo Horizonte, l(2):60-l, jun./ago.
11.
1985.
PAIVA, '4arcelo. Uma voz da juventude. Veja, são Paulo, 27
abro 1983. (Entrevista)
12.
ROBERTS, Edward. A coragem de se arriscar. Correio da Unes~,
13.
Rio de Janeiro, 2(3):10-11, mar. 1981.
SOUZA SOBRINHO, Pedro Americo. IDepoimento sobre os problemas dos deficientes flsicos e visuais nas universidades/.
Belo Horizonte, 1986.
584
fita cassete.
�14.
VILAS BOAS, Crisolon Ter'to.
Ponto de encontro.
Bra:i.ll~,
Belo Horizonte, l(2):100-6, jun. 1985. (Entrevista concedida ã Marta Betânia Queiroz T.Antunes).
15.
ZELNIK, J.P.M.
Tecnologia - traço de união. Braille, Be-
lo Horizonte, ].(2):B6-90, jun./ago. 1985.
585
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Carro biblioteca: possibilidades de ação cultural.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Cabral, Anna Maria Rezende
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Relata a participação do carro-biblioteca da Escola de Biblioteconomia no Festival de Inverno da UFMG, e descreve o trabalho de ação cultural bibliotecária desenvolvido em integração com profissionais de outras áreas. Inclui a metodologia de trabalho e as atividades desenvolvidas, além das contribuições que o trabalho do carro-biblioteca trouxe para o ensino, a pesqisa e a extensão da Universidade.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3545/SNBU1987_031.pdf
4686b44c0a33972f80ef25d9c599c86d
PDF Text
Text
DEFICIENTES FlsICOS E VISUAIS. barrelras n~ u' i 1 'z~
ç ã o das b i b I i o t e c as d i1 li n i ver s i da d e Fe d e Y' a I de 1,1 i n.1 s
Gerais
Gilberto da Costa Magalhaes*
Bibliotecãrio da Faculdade de Economia e Administração/UFF
Julia Gonçalves da Silveira*
Bibliotecãria Chefe da Escola Je; Dibl io,ecor,omia/UFMC
Maria Beatriz Almeida ~, Breta~*
Professora do Departam~nto de Comunicação!UF~G
Fãtima Serio Silv<1*
Bibliotecãria da Assembleia Legislatlva do Estado de MInas Gerais
das bibl iotecds da UFMG pelos defic i snt2s fis
e visuais.
e de
/\pres6ntação da metcdol'~-)gi
resultado~
co~
l ; t ; 1.~,")OCi
das entrevistas. dos
depoinlenlos
de do experimento 9ravado em vfdeo-cassete.
Con-
clusões.
DESCR ITORES:
Bibliotecas universitirias - Usuirios - Deficientes fis icos.
Bibl iotecas universitirias - Usuirios - Cegos.
l.
I NTRODUçM
A Organização das Nações Unidas, em sua Declaração
dos
Direitos do Deficiente, afirma que "o termo deficiente des igna
toda pessoa em estado de incapacidade de prover por si rnes-
ma, no todo ou em parte, as necessidades de uma
vida pessoal
ou social normal, em consequência de uma deficiência congên;ta ou não, de suas faculdades flsicas ou mentais",
* Alunos do Curso
Põ s _.. Gr
;1,
~ u a ç 2,
561
(1)
c' e iii B i b 1 i o t e c o n o m -i
d
dJ
,j
.! .~~ .
�J
afirma-
A1nda na Declaração, encontramos as seguintes
ções:
o deficiente tem os mesmos direitos civis e
po1;ticos dos
demais seres humanos;
o deficiente tem direito às medidas
perni-
destinadas a
tir-1he alcançar a mãxima autonomia poss;ve1;
o deficiente tem direito à ... educação; à formação e readaptação profissionais;
o deficiente tem direito a que sejam levadas em conta suas
necessidades particulares em todas as etapas do planejamento econômico e social.
Direitos são prescritos. Entretanto, a distância
entre
o discurso e a ação constitui-se em uma grave constatação,
a
partir da existência de barreiras f;sicas e sociais, que
im-
pedem a integração do deficiente na sociedade. Em muitos
ca-
sos essa mesma sociedade ê responsãve1 pelo quadro de deficiência, através de atitudes bélicas, exerc;cio ditatorial
poder, provocando debilidade até congênitas ao concentrar
do
a
riqueza e disseminar a pobreza e a fome.
Amadou Mahtar, Diretor Geral da
Unesco,
em declaração
durante o Ano Internacional do Deficiente, em 1981, colocou a
seguinte questão: "Terão as sociedades contemporâneas a coragem e a lucidez necessãrias para modificar radicalmente o seu
comportamento para com os deficientes, quando esse
mento decorre da mesrra
mo?" (2)
~spêcie
comporta-
de racioc;nio que a1 imenta o
raci s-
Na verdade, é dentro de uma õtica de inferioridade
constitucional e de diferenciação exp1;cita nas formas de tra-
562
�tamento, no sentido mais amplo, que o quadro do
hand~cap
se
manifesta de maneira reforçada. *
As iniciativas para a integração do deficiente
configu-
ram-se, em muitos casos, como soluções de paternalismo, de medidas assistencialistas, retirando do individuo o seu direito
de conviver em igualdade de condições com os membros da comunidade, ficando então confinado a instituições especiais.
A
posiçao torna-se cômoda na medida em que os membros "normais"
se redimem diante do problema.
f~sicos,
No entanto, os
incapacitados
diante dessa segregação, deixam de atuar nos espaços
de participaçao e, como consequência, não têm
a oportunidade
do exercicio politico mais efetivo.
o
deficiente fisico ê responsabilidade da sociedade muito
embora esta o veja como um peso morto, sem condiçoes de
par
do processo produtivo. Isso ocorre principalmente
partici-
nas sociedades
Je economia capitalista e e mais acentuada em paises em desenvolvirnento.
A educaçi!.O nao ê só um direito do deficiente, mas tambem
um dever da sociedade e do Estado.
"A educação, inspirada no
principio de unidade nacional e nos ideais de liberdade e
solidariedade hurnana,
sera dada no lar
E
nas
e
de
direito de todos e dever do Estado, e
Escolas"
(Constituição da Republica,
artigo 176).
As preocupaçoes referentes ã educação se concentram mu i to
mais nos
deficientes em fase infanti
cia deveria ser dada
I,
muito embora a mesma importân-
tambem a programas efetivos de readaptaçao
de deficientes em fase adulta.
limitaçues experimentJdas pelo individuo em virtude da deficiencia
e da incapacidade; o 11al1Mcap t'efiete portanto as relações do individuo
com o seu meio, bem como sua adaptação ao rnesmo". (3)
*
563
�Nada pro;be o deficiente f;sico de frequentar escolas e
participar do sistema educacional.
Isso ocorre em termos
discurso, pois na realidade o que se vê são
cidades,
de
edif;-
cios, escolas e bibliotecas que reforçam a marginalização das
pessoas de mobilidade limitada.
Muito embora existam grupos preocupados com o
processo
educativo do deficiente f;sico, essa preocupação não acontece
na sociedade como um todo.
O problema torna-se
ainda
pior
quando se trata da readaptação do deficiente ao sistema
cativo.
Poucos são aqueles que, quando se vêem diante de
fato que limite sua mobilidade, conseguem continuar
dos no processo educacional.
eduum
integra-
Raras são as escolas e
univer-
sidades que possuem profissionais e estruturas adequados para
reabsorver este tipo de deficiente. A n;vel publico, então, ê
praticamente inexistente.
Destacando as bibliotecas dentro do contexto
universi-
tãrio brasileiro, verifica-se que são projetadas para as pes,soas fisicamente perfeitas, enquanto
deficientes apresentam, muitas vezes,
que para
os
barreiras
usuãrios
intranspo-
nlveis, refletindo o desinteresse e a discriminação dentro da
própria universidade.
Os responsãveis pelos projetos de cons-
trução dos prédios baseiam-se no pequeno numero de deficientes
f;sicos para justificar seu desinteresse pelos problemas
deficientes.
dos
Porem, as estat;sticas apontam um numero eleva-
do de incapacitados, dentro de uma faixa etãria que constitui
o publico universitário em potencial.
sor Paulo Saturnino
esta
pesquisa,
Figueiredo~em
Como afirma
depoimento
trata-se na verdade de um
564
o profes-
prestado
caso de
para
demanda
�reprimida". *
e
Claro está que a culpa desses fatos nao
dos profissionais de Biblioteconomia.
conjunto de preconceitos estabelecidos
inteiramente
Isto faz parte de
contra
fisico que parte da sociedade como um todo.
o
deficiente
Mas,
biblioteca universitária que exercer o seu papel
um
tendo
a
educacional
junto ã comunidade ã que serve, e tendo o deficiente fisico o
direito pleno ã educação, faz-se necessário que a
biblioteca
se antecipe e implemente alternativas que influenciem de
al-
guma forma outros setores envolvidos na responsabilidade
da
integração do deficiente.
Este trabalho, que tenta refletir sobre o uso da biblioteca universitária pelo deficiente flsico da
Universidade Fe-
deral de Minas Gerais-UFMG, foi definido a partir de uma serie
de fatores.
No decorrer das discussões da disciplina "Estudo
de Comportamento e Educação de Usuários", do Curso de Pôs-Graduação em Biblioteconomia da UFMG, o tema em questão sensibilizou o grupo de alunos, tendo em vista constatações
surpre-
endentes, entre elas a inexistência de infra-estrutura
quada ao atendimento a esse tipo de usuário.
foi verificada
ta~bem
ade-
Por outro lado,
a carência e a precariedade
de
traba-
lhos nessa linha temática, o que suscitou a curiosidade
motivou os alunos a desenvolverem um estudo sobre o
e
variado
leque de problemas advindos dessas constatações.
A
execução
da proposta preponderou então, como um dever de
consciência
profissional no sentido de discutir a questão, e possibilitar
elementos que subsidiem alternativas para o problema de defi-
* Vice-Diretor da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas FAFICH. Paraplegico.
565
�ciente f1sico na Universidade, e mais especificamente nas bibliotecas.
2.
HIPOTESE
A hipótese que norteou este estudo
barreiras que dificultam o acesso dos
foi a existência de
deficientes físicos
visuais às bibliotecas da UFMG. devido a
e
uma infra-estrutura
inadequada.
Restringiu-se o trabalho ao estudo de alunos. ex-alunos
(formados a partir de 1970). professores e funcionários
da
UFMG. portadores das seguintes deficiências: visual (incluindo somente os portadores de cegueira total) e paralisia
tipos: hemiplegia, monoplegia. paraplegia. triplegia.
dos
tetra-
plegia. *
3.
METODOLOGIA
Devido i
escasse~
de trabalhos publicados que abordem a
problemãtica do deficiente f1sico enquanto usuário de bibliotecas universitãrias no Brasil, optou-se por um estudo exploratório dividido em etapas.
*
Cegueira: queda ou p~ivaçio parcial ou total/transitõria ou
permanente da visio.(4)
Paralisia: incapacidade total de realizar movimentos voluntãrios.
Hemiplegia: paralisia dos membros superiores e inferiores de um
mesmo lado; monoplegia: paralisia de um só membro; paraplegia:comprometimento dos membros superiores e dos dois inferiores; triplegia: comprometimento dos três membros; tetraplegia: comprometimento dos quatro membros. (5)
566
�Numa primeira fase,
ficienles
e
f~sicos
procedeu-se a identificação dos de-
visuais que fazem
parte da
comunidade
universitâria ( alunos, professores e funcionârios
da UFMG).
Nào existindo na UFMG um õrgao que fornecesse dados
sibilitassem
essa
identificação, foram feitas
que pos-
visitas
as
seguintes Unidades: Direito, Belas Artes, Biblioteconomia,Veterinâria, Letras, Educação, Odontologia, Engenharia, Medicina,
Ci~ncias
Econ6micas, Instituto de
sica, Faculdade de Filosofia e
Ci~ncias
Ci~ncias
Biolõgicas,MG-
Humanas,
Geoci~ncias.
Mesmo nesses locais, através das seções de ensino, houve
ficuldade para levantamento de nomes,
tendo sido
di-
necessârio
recorrer ã Coordenadoria de Apoio ao ueficiente e ao Instituto São Rafael, onde conseguiu-se complementação dos nomes
jâ
levantados. * Assim. com o objetivo de tornar mais significativos os resultados, decidiu-se incluir neste estudo os ex-a1unos da UFMG, formados a partir de 1970, identificados através
daqueles dois õrgaos.
Foram identificados trinta e cinco deficientes,
dez mulheres e vinte e cinco homens.
sendo
Desse total entrevista-
ram-se vinte e seis dos quais dez sao deficientes visuais,divididos igualmente entre alunos e ex-alunos e dezesseis deficientes
f~sicos,
divididos em dois funcionários, dois profes-
sores, onze alunos e um ex-aluno.
Procurou-se, através das entrevistas, verificar aspectos
* Coordenadoria de Apoio ao Deficiente: Drgão de apoio
e imp1ementaçao de programa especlfico para deficientes. ( Belo
Horizonte).
Instituto são Rafael: Instituto especializado para deficientes visuais. (Belo Horizonte).
567
�referentes ao relacionamento deficiente/biblioteca, procurando identificar seus principais problemas.
As questões formu-
ladas foram semi-dirigidas de forma a permitir uma maior
li-
berdade de expressão por parte dos entrevistados, procurandose abordar aspectos referentes a: frequência às bibliotecas da
UFMG, possiveis dificuldades de acesso, qualidade do
atendi-
mento, adequação do acervo (no caso de deficientes visuais).
Para comprovar a validade das informações fornecidas, adotouse a tecnica do incidente critico, solicitando-se a descrição
de um incidente marcante ocorrido durante uma ida
a
alguma
biblioteca da UFMG.
Alem das entrevistas, foram gravados depoimentos com
o
professor Paulo Roberto Saturnino Figueiredo (deficiente
fi-
sico) e com o professor Pedro Americo Souza Sobrinho, da
Es-
cola de Educação F;sica da UFMG, que desenvolve um
de readaptação do deficiente fisico.
trabalho
Essa atividade teve como
objetivo subsidiar o desenvolvimento do projeto, na medida em
que a literatura existente apresentou-se ineficaz quanto
a
uma abordagem mais profunda do problema.
4.
RESULTADOS DAS ENTREVISTAS
Os dez deficientes visuais entrevistados pertencem
ou
pertenceram aos cursos de Direito, Letras, Geociências, Comunicação Social, Hist6ria, Pedagogia
e
MGsica. Constatou-se
que a maioria frequentava bibliotecas antes de entrar para
Universidade, sendo mais citadas a
biblioteca do
a
Instituto
São Rafael, Biblioteca pGblica de Belo Horizonte e algumas do
interior, destacadas por possuirem um setor especifico para o
568
�d C' r- i <: i
S
CO
(~
,
;
'. (:
,~
"q
c
cionada
fo~
C,
a
c
!j
ac
Cen~
i
u
,
I u
c
(."
l(
.-
"
;,
.-
.' .
,
u ,
;
c'
:.. ~ ~
,3
U 'c
b
, lJ
.~.\
c'
<- t'
:
,I
ri;,
a pon ta ram a fill ta de se(]llrança apr'esf" nta da
Ul,
1a
ue
l'am:Jd
"n-
trada, pois suas laterais nào possuem corrimãos,
Outro problema apontado, e que atinge tanto
quanto os
outro~
os
deficientes ffsicos, refere-se ã
1 Imitação
de 10comoçiÍo r5pida, que os coloca em desvantagen,
de
~
ma t e r i a 1
b i 01 i o g r
cegos
l1iJ
obtenção
ã f i c o a p õ s a <; a u 1 as. p (' 'j s e s.; ('
geralmente emprestado a quem chegai' primeiro ã
Em uma das unidades da UFMG, para se tentar
b~bljotec"
re~olver
problelllas dos deficientes visuais, cf'iou-se em 19iJS
para uso exclusivo desses
defi~jentes.
0S
um" sei1a
Contudo, dl6m d:
es-
tar separada da biblioteca, essa sala niío apresenta cundições
adequadas para o estudo individual, pois ê muito pequena
apresenta
UIl1
unico 2mbiente, impossibilitando assim, a
ção de urna fi ta <Jra vada ou mesmo uma 1 ei tura s 'j 1 enci asa
e
audiem
B ra i 11 e .
Todos os entrevistados
bibl iotecas como bom.
qualificaram o atendimento
Porêm, quando questionados a
das
respeito
da necessidade de um atendimento especial, foi detectada
a
falta de pessoas disponTveis para ler em voz alta e para
au-
xiliã-los em trabalhos de pesquisa, comparação de textos
e
Foi sugerida inclusive a transcrição
em
gravação de fitas.
Braille das apostilas utilizadas nas diversas disciplinas dos
cursos como forma de melhorar o atendimento
nas bibl iotecas.
Alem disso, a narraçao de um fato marcante quanto ao uso
de
bibliotecas acabou por realçar a contradição relacionada
ao
atendimento qual ificado como bom, pois através
5ô9
desta
foram
�detectados problemas como: dificuldade
que atendam os usuãrios na
em
localizar pessoas
Biblioteca Central,
do pessoal da biblioteca em relação ao
roubo de
plicância quanto ã leitura em voz alta e ao uso
desconfiança
livros, imde gravador,
além de engano por parte de funcionãrio quanto ao livro solicitado por um deficiente visual.
Quanto ao serviço oferecido pela Fundação Universitãria
"Mendes Pimentel",
através do qual se coloca ã disposição dos
defi-
cientes visuais estagiãrios para leitura, foram detectados os
guintes problemas: a) os estagiârios não têm conhecimentos
se-
especi-
ficas das ãreas de estudo dos deficientes; b) numero insuficiente de estagiãrios disponíveis para atendimento; c)
atendi-
mento condicionado ã disponibilidade de horãrio dos estagiãrios.*
Dentre os doze alunos e ex-alunos
entrevistados, dez são portadores de
deficientes
físicos
deficiências mais grave
que os obriga a utilizar aparelhos, possuindo os dois restantes menor grau de dificuldade de locomoção.
Analisando-se a utilização de bibliotecas antes do
in-
gresso na Universidade, constatou-se que os deficientes físicos, assim como os visuais, frequentavam em
bibliotecas publicas e escolares.
maior numero
as
A respeito do acesso físi-
co a essas bibliotecas foram detectadas vãrias barreiras,
como: piso escorregadio, espaço insuficiente
para circulação
entre as estantes, excesso de escadas, falta de rampas,
sença de roletas, ausência de elevadores,
tais
pre-
altura dos catã10gos,
filas, ãrea de estacionamento de difícil acesso,
inadequação
das dependências do prédio em geral.
Constatou-se que na UFMG
os
deficientes
físicos fre-
* Entidade que tem por objetivo prestar serviços de apoio aos
estudantes da UFMG.
570
�q U .: n t a rn a Si b 1 i o t e c a Ce n ~ a 1 e a s bi b 1 i o te c a s d e
P~~-Graduaçio
~1 e d i
c i na,
do Institutc de Ciêlcias Bio16gicas, de
d c;
Enge-
nharia, de Direi to, de Veterlnãria, da Faculdade de Filosofia
e Ciências Humanas e do Departamento de Medicina Social. Nessas bi bl iotl:,ds repetem-se as mesmas barreiras encontradas nas
publicas e escolares,
Quanto ao atendimento hâ um consenso geral de que
os
funcionarios das bibl iotecas possuem boa vontade, mas nao demonstram aptidão para o atendimento especTfico de deficientes.
De n t r e o s f a tos ma r c a n te s r e 1 a t a dos d e s t a c "m - se: uma
ue -
e
da no recinto da biblioteca devido ao piso es:orregadio
impossibilidade de entrada com a pr6pria pasta, o que
~
a
impede
o defi ci ente 1 evar o ma ter i a 'I nas màos e, au mes:'!lO tempo, apoiar-se nos aparelhos.
Dos dois
fu~:icnarios
n
port&iores de deficiência
entrevistados, um frequenta raramente a biblioteca da
onde trabalha, enquanto o outro nunca o faz.
ficuldades apontadas para o uso e nao uso
si
Cil
unidaa~
As principais di-
da
bibl ioteca são
as escadas e, no caso do segundo funcionãrio, o fato de
cadeira de rodas torna difTcil o acessoas bibliotecas.
usar
Entre-
tanto, conforme ele prEprio sugeriu, essa situação se modificaria se lhe fosse concedido um atendimento especial por
te-
lefone.
Quanto aos professores deficientes, um deles por
sentar baixo grau de dificuldade de
locomoção,
barreiras fTsicas no uso da biblioteca de sua
nao
apreapontou
unidade. O ou-
tro que teve uma deficiência temporãria que lhe ocasioou
gran-
de dificuldade de locomoção, frequenta vârias bibliotecas
na
571
�UFMG, e citou diversos problemas relacionados ao seu uso
du-
rante o tempo de sua deficiencia. Entre eles, a exigencia
de
permanecer em pe esperando serviços como xerox
agravados,muitas vezes, pela existencia
de
e
emprestimo
filas, o acesso
difícil a banheiros, cantinas, etc., e a dificuldade em subir
rampas e escadas por falta de corrimãos.
Como fato
marcante
citou a dificuldade de pesquisar nos catãlogos, vindo a
cobrir mais tarde, que poderia retirar as gavetas e
des-
utilizã-
las numa posição mais cômoda.
5.
RESULTADOS DOS DEPOIMENTOS
Os depoimentos tiveram por finalidade subsidiar
o
de-
senvolvimento do projeto, na medida em que a literatura existente apresentou lacunas quanto a uma abordagem específica do
problema.
Para o professor Paulo Roberto Saturnino Figueiredo,
a
" Universidade deveria ser, em termos prãticos, o ponto final
de treinamento e socialização do deficiente físico para
ele pudesse se tornar um profissional especializado".
que
Porem,
a "Universidade representa o fim de uma lôgica perversa contra
a qual a briga é política".
O fato dessa política
nao
ser
prioritãria se baseia nos argumentos de algumas pessoas, para
as quais não existe um numero de deficientes que
essa política.
justifique
Esquecem-se que na verdade ocorre uma demanda
reprimida, em consequencia da prôpria falta de condições
vorãveis de um atendimento especial
fa-
aos deficientes físicos,
nas escolas, universidades, circulação publica, etc.
Destacam-se a seguir algumas afirmações presentes no de-
572
�poimento do professor Paulo Roberto:
"A lógica do Sistema de Ensino e igual a do Sistema Capitalista".
"Na sociedade brasileira, o deficiente fisico
ê
o cidadão para o qual nem o fim de uma crise econômica, significa a esperança de uma vida integrada
e a possibilidade de garantir sua prôpria
sobre-
vivencia e de caminhar pelos dois eixos fundamentais para o ser humano que ê a possibilidade
de
amar e trabalhar com dignidade e interesse".
"Não existe conceito positivista de deficiencia ,
a definição ê histórica".
"O deficiente constitui-se deficiente pelo outro
e não por ele mesmo e pelas condiçôes ambientais".
"Ninguém e deficiente para si mesmo, mas
diante
de condições".
Para o professor Pedro Americo, a inserção
do
defici-
ente no mercado de trabalho depende do tipo de deficiência que
a pessoa tem, sua escolaridade, sua formação profissional
da educação como um todo.
ridade
e fundamental
Destaca o professor que a
e
escola-
para a profissionalização especializada,
porem no que diz respeito ã formaçao universitãria, a concorrencia torna-se injusta, pois concorrem poucos deficientes com
muitos nao-deficientes.
A UFMG nao oferece cursos que considerem a situação especifica do deficiente fisico, auditivo, visual, etc., e seus
profissionais não tem capacitação adequada para esse tipo
cl ientela.
de
Se, por um lado, as escolas especializadas possuem
condições e capacidade para atenderem aos deficientes,
573
por
�outro, acabam por tirar dos mesmos o convívio com os
não-de-
ficientes, prejudicando a interação entre os dois grupos.
Os predios universitários, da forma como são construídos, acabam por impedir o acesso aos indivíduos em cadeiras de rodas,
e ate mesmo daqueles que se locomovem com aparelhos.
Assim,
essas barreiras físicas acabam por não permitir que os
defi-
cientes obtenham uma formação que lhes daria melhores chances
na sua profissionalização.
O professor Pedro Americo ainda destaca a importância da
eliminação das barreiras físicas.
mente isso
não basta.
Entretanto, lembra que so-
Há necessidade tambem de uma
maior
flexibilidade nos currículos, diversificação das áreas de conhecimentos, aquisição de materiais especiais, etc.
A partir
daí poderia haver o aproveitamento do potencial do deficiente,
fazendo com que esse se sentisse ALUNO, abrindo-lhe assim,novos caminhos.
6.
RESULTADOS DO EXPERIMENTO
A ideia de realizar um experimento envolvendo deficientes físicos visava comprovar a
hipótese.
Entretanto,
gou-se conveniente fazê-lo atraves da gravação em
jul-
vídeo-cas-
sete, com o objetivo de mostrar as barreiras de uma
maneira
mais realista, e para sensibilizar os vários segmentos
da
Universidade que estariam envolvidos com a questão.
Não seria possível reproduzir essa imagem com fidelidade atraves de um documento escrito ou mesmo atraves de um documento fotográfico.
Necessitava-se de algo que trouxesse as
imagens em movimento, permitindo a visualização mais viva
574
e
�dinamicd das dificuldades encontradas.
cassete
~ostrou-se
Dessa forma, o video-
adequado para a real ização do teste. Dian-
te da escassez de recursos financeiros e do pouco tempo
dis-
ponivel, o trabalho de testar todas as bibliotecas da Univerpar~ceu
sidade
inviâvel.
Determinou-se então como base
teste a Biblioteca Central da UFMG.
tamb~m
Essa escolha
de
deveu-se
ao fato dessa bibl ioteca ter sido constru1da
visando
concentrar todo o acervo da Universidade, o que significa que
ela atenderia a todos os segmentos da comunidade universitâria.
Al~m
disso, seu
pr~dio
foi aberto ao pGblico em 1981, Ano In-
ternacional do Deficiente. Todas condições pareciam favorãveis
ao experimento.
A Coordenadoria de Apoio ao Deficiente Físico
auxiliou
no sentido de indicar duas moças portadoras de deficiência f1sica para colaborar nos testes.
O experimento em si
constou
de vãrias etapas, previamente estabelecidas a partir de
uma
visita ãs instalações da Biblioteca Central, onde detectou-se
barreiras físicas, e
tamb~m
de um roteiro para a gravação.
O
primeiro pento de observação constituiu-se na subida da rampa,
que dã acesso ã entrada principal do prêdio, por uma deficiente em cadeira de rodas.
Essa rampa, muito embora não
tenha
impossibilitado a sua entrada, tornou-a extremamente penosa e
cansativa.
A falta de corrimão ou grades laterais, ladeando a
mesma torna-a perigosa tanto para aqueles que se utilizam
cadeiras de rodas ou outros equipamentos, como para
tes visuais.
de
deficien-
Sobre esses ultimos, apesar de nào terem
sido
focalizados no experimento, obtivemos indicações dessas dificuldades
atrav~s
das entrevistas.
Os dois degraus local izados
no final da rampa impediram o acesso das deficientes de forma
575
�que as mesmas não conseguiram ultrapassã-los sozinhas.
Entre o vest;bulo e o hall principal do primeiro
mento existem duas roletas para controle
dos usuãrios.
de
pavi-
entrada e sa;da
Durante o experimento, constatou-se
que
para
passar a cadeira de rodas pelas roletas seria necessãrio
re-
tirar a deficiente da mesma.
Via de regra, o primeiro instrumento
utilizado
usuãrio dentro de uma biblioteca e o catãlogo.
Biblioteca Central, demonstrou-se que um
deficiencia f;sica tem dificuldades no
trumento.
por um
No caso
usuãrio portador de
uso
pleno desse ins-
A deficiente não conseguiu atingir todas as
tas, muito embora tenham sido abertas
da
pela mesma,
gave-
a leitura
das fichas catalogrãficas foi imposs;vel.
r
necessãrio esclarecer que o catãlogo
da
Biblioteca
Central, alem de fornecer dados sobre o seu acervo, tambem inclui o acervo de todas as outras bibliotecas da UFMG.
Foi verificado que nem todas as mesas para estudo individual
permitem a aproximação adequada de uma cadeira de ro-
das, pois a sua altura obstrui o acesso as mesmas.
Constatou-
se tambem que o balcão de atendimento, no setor de xerox, possui uma altura que naQ permitiu a visualização da
deficiente
pelo funcionãrio.
Em todos os pavimentos da Biblioteca Central
seções situadas em planos diferentes.
existem
No primeiro andar
lo-
caliza-se a Seção de Referência que fica num plano mais baixo.
No segundo e no terceiro pavimento existem planos mais
altos
onde estão localizadas uma sala de leitura e a Seção de Obras
Raras e Teses, respectivamente.
Jã no quarto andar hã a
leria de Arte que tambêm fica num plano mais alto.
Ga-
O acesso
a esses planos ê feito atraves de escadas, o que, alem de im-
576
�pedir a passagem do deficiente em cadeira de rodas, dificultJ
o acesso de deficientes com outros aparelhos.
Os elevadores devem se estender a todos os
de uma edificação.
pavimentos
Contudo, na Biblioteca Central, para
s~
tomar o elevador deve-se descer ao subsolo ou subir ao segundo andar, já que não existe acesso direto aos elevadores nesse
primeiro pavimento.
O painel de controle dos elevadores está
localizado a uma altura que não permitiu ã deficiente atingir
os botões que correspondem ao 3Q e 4Q andar.
A pequena
di-
mensão dos elevadores inviabilizou o movimento da cadeira
de
forma rápida.
do
Verificou-se não haver tambem apoio dentro
elevador, o que poderia ter provocado sua perda de equilibrio.
Os bebedouros instalados na Biblioteca Central,
embora
estejam localizados em locais de fácil acesso, com exceção do
bebedouro da Galeria de Arte, nao permitiram que a deficiente
conseguisse atingir o jato d'água de maneira que lhe possibilitasse beber da mesma - isso ocorreu devido ã altura dos bebedouros e a inexistência de um porta-copos disponivel, anexo
ao mesmo. *
Quanto aos banheiros, sao totalmente inadequados ã utilização por esse tipo de usuário.
As portas possuem uma aber-
tura estreita, dificultando a entrada da cadeira de rodas.
acesso ao vaso sanitário
e
totalmente impossivel, tambem
vido ã dimensão das portas, que no caso especifico se
O
de-
apre-
sentam ainda mais estreitas.
Inadequado tambem se apresentou o telefone publico, instalado na cantina, no subsolo, já que sua cabine alem de possuir
* Este bebedouro está instalado sobre um patamar que impede a
aproximação de cadeira de rodas.
577
�um vão de entrada bastante estreito, estã assentada sobre
patamar de aproximadamente 10cm.
um
Mesmo ao tentar utilizar
o
telefone do lado de fora, com outra pessoa auxiliando na discagem, o fio do fone não possui cumprimento suficiente
para
que esse chegasse ãs mãos da pe5soa na cadeira.
Como a Biblioteca Central não teve em seu
planejamento
a preocupação com esse tipo de usuãrio, tentou-se fazer de uma
entrada lateral, construida com a finalidade de carga e
carga de material, a via de acesso do deficiente ao
des-
interior
do predio. Isso fica bem claro, na medida em que uma placa
a
qualifica assim, alem de limitar o horãrio de 8:00 às 16:00 ,
sendo que o horãrio de funcionamento da Biblioteca e de
às 17:30 horas.
7:30
Se o problema fosse somente a visão negativa
e discriminatória em relação ao deficiente fisico, provocando
a comparação desse com um fardo que deve ser descarregado
determinado local, isso poderia ser contornado.
em
Contudo, essa
entrada acaba por tornar-se mais dificil e problemãtica que a
entrada principal.
tiva
e
O percurso que leva ate a entrada alterna-
acidentado e cheio de obstáculos.
O deficiente, usan-
do cadeira de rodas ou quaisquer outros equipamentos,
antes
de chegar à porta deve ultrapassar buracos, montes de pedras,
poças d'água e lama em dias de chuva, alem de uma grande distância.
Nessa entrada existe uma rampa, fato que talvez
te-
nha levado a se pensar na mesma como entrada para
deficiente
e
totalmente
fisico.
Todavia a rampa, alem de ser estreita,
inadequada, devido a sua grande declividade e largura insuficiente.
Caso o deficiente conseguisse romper todas essas barreiras
e chegasse ã porta, teria que contar ainda com a
578
sorte
�rlP encontrâ-la aberta,
jâ que estã permanentemente fechada
e
r:io hâ m'2ios de se comunicar com alguem no interior do predio.
Para tanto, ele teria que voltar, entrar pela porta principal
e solicitar que abrissem a entrada alternativa.
A I i ás,
pa ra
tomar conhecimento dessa entrada improvisada, o deficiente tem
que chegar ate o balcio de informaçio no interior da
biblio-
teca, jâ que nao existe externamente nenhuma orientação nesse
sentido.
Supondo que essa entrada em questão fosse viável, o
uso do primeiro pavimento seria vedado a esse usuário
diante
das barreiras das escadas e da inexistência de elevadores nesse espaço físico.
7.
CONCLUSí'IO
o problema das barreiras enfrentadas pelos
deficientes
físicos e visuais e um mero reflexo de toda uma estrutura
de
ensino que, por sua forma fechada e bastante autoritária, determina a exclusâo daqueles que não se
comp~tibilizam
modelos requeridos pela ótica capitalista.
que nao se identificam
produtivo.
Ou seja,
com
os
aqueles
com as demandas exigidas pelo sistema
"A Universidade representa a continuaçâo de
lógica perversa, contra a qual a briga e política ".
uma
(6)
A Universidade, só pelo fato de não apresentar o registro das pessoas
portad~ras
um descaso na forma
~e
de deficiência física, já demonstra
enfrentar o problema.
Assim
transpa-
rece a sua omissão, que se desdobra atraves de suas políticas
de ensino, pesquisa e extensão, onde aspectos relativos
ao
deficiente não são evidenciados e, se o são, acontecem de maneira acidental a portir do vo1untarismo e da sensibilidade de
5h'
�alguns membros da comunidade universitãria.
existam
Embora
essas iniciativas, a Universidade não as assimila, reproduzindo toda uma estrutura externa, omissa e discriminat6ria.
Uma iniciativa digna de nota é a da Escola de
Educação
Fisica, que vem desenvolvendo um programa de extensão voltado
para os deficientes fisicos e visuais, objetivando sua
integração ã sociedade através do esporte.
Cabe
maior
ressaltar
que essas iniciativas têm sido levadas graças ao esforço
de
alguns poucos professores e alunos, enfocando atividades
que
permitam a maior independência desses individuos. Entretanto,
esse trabalho permitirã em curto espaço de tempo a
desse enfoque ao curriculo escolar.
inclusão
Isso representa um passo
no sentido da formação de profissionais voltados para o deficiente.
A UFMG não tem cumprido o papel de adiantar-se ã demandas da sociedade.
Nessa posição de retaguarda, ela passa sim-
plesmente a reproduzir situações jã consolidadas, o que
no
caso de sua relação com o deficiente fisico torna-se patente,
ao deixar de propor soluções que o incorpore ao seu cotidiano.
A sua pr6pria prãtica reflete esse descaso: os curriculos são
rigidos; a metodologia de ensino não ê voltada para
atender
as limitações desse publico; apresenta uma serie de barreiras
arquitetõnicas que dificultam o seu acesso.
Sob esse ponto de
vista, nem sõ os deficientes seriam afetados, também se
en-
quadrariam ai o idoso que poderia vir a enfrentar, com o avanço da idade, as mesmas barreiras colocadas aos
deficientes
fisicos e os portadores de deficiência temporãria causada
por
acidente.
Apesar de não serem os unicos responsãveis pelos
580
pno-
�ble"as enfrentados pelos ,jeficient.t'"
aos bibliotecãrios
na
Universidade,
impedir que essas contradiç6es
dentro de seu espaço de atuação.
atingir efetivamente
Deveriam
aconteçam
então,
objetivos vinculados a sua
cabe
procurar
função mais
tamb~m
ampla, de transformar a biblioteca em um espaço aberto
ã discussões de natureza politico-social.
Não adianta falar em biblioteca para todos,
se
na sua
entrada degraus e uma roleta excluem a
possibilidade de
deficiente ter
E, uma vez lã dentro,
~cesso
ao seu interior.
não poder ser o mais independente possivel para
e~ercer
um
o seu
direito de se informar, realizar pesquisas ou simplesmente se
sentir aluno da Universidade da qual faz parte como
outro não-deficiente.
Nesse caso,
tamb~m
ve-se alijado do processo universitãrio
recursos que o subsidiem no uso
do
qualquer
o deficiente visual
quando
não encontra
acervo bicliogrãfico
dis-
ponivel ou quando, munindo-se por conta própria desses recursos nao pode exercer seu direito de uso da biblioteca
suas atividades "incomodam" o leitor normal.
porque
Até que ponto a
criação de uma sala especial para esses deficientes fora
da
biblioteca, não se torna também um mecanismo de exclusão
ca-
muflado pelo argumento de que o espaço da
biblioteca não
o
comporta?
Parece que a conclusão óbvia para
a qual
se
caminha,
analisando os resultados deste trabalho, é a de que os serviços, ou qualquer condição que favoreça o deficiente
na
Uni-
versidade, deve ser revisto ou pt'Oposto a partir da ótica desse,
atendendo às suas expectativas e aprendendo con ele como atendê-lo melhor.
Assim, o serviço de leitores
581
para deficientes
visuais
�oferecido pela Fundação Universitâria "Mendes Pimentel",
o
trabalho desempenhado pelos bibliotecâriose funcionários nas
bibliotecas da UFMG, as condições ambientais e arquitetônicas
no conjunto da Universidade poderiam refletir uma politica democrãtica mais condizente com seu papel de inovar e propor soluções.
Finalmente, baseando-se nos resultados deste estudo, pode-se afirmar que a hipôtese que orientou o mesmo foi
mente confirmada.
total-
Ou seja, as bibliotecas da UFMG, devido
uma infra-estrutura inadequada
a
possuem barreiras que limitam
e, muitas vezes, impedem o acesso e utilização pelos deficientes fisicos e visuais.
Obs.:
O projeto desta pesquisa foi apresentado ã disciplina
"Estudo de Comportamento e Educação
de
Usuários" do
Curso de Pôs-Graduação em Biblioteconomia da UFMG.
Orientação de: Profa. Jeannete Marguerite Kremer
Equipe:
Evelin Rodriguez Antunes
Fãtima Serio Silva
Gilberto da Costa Magalhães
Jülia Gonçalves da Silveira
Maria Augusta B. de Sampaio
Maria Beatriz Almeida S. Bretas
Maria de Lourdes Côrtes Romanelli
582
�B I GL I ü(;;:(!lF 1I\
1.
DECLli RACli rl dos d i r e i tos d o d e f i c i e n + e .
Rio de Janeiro, 2(3):7, mar.
z.
o
M'BOW, IImadou-Mahtar.
c:.o!:r~io_~_l1_~~.s.S:Q,
Ano Internacional
Rio de Janeit'o,
CORREIO DA UNESCO.
Rio de Janeiro.
4.
ENCICLOPEDIA MIRADOR INTERNACIONAL.
paedia Britannica do Brasil.
Sao Paulo,
v.16,
6.
e~_U
do Deficiente.
~(3):4,
v.9,
mar.
1981.
n.3, mar.
1981.
Sao Paulo,
1975.
v.5,
Encyclopaedia Britannica do Brasil, 1975.
p.8587-9.
FIGUEIREDO,
Paulo Roberto Saturnino.
rizonte, 1981.
i .
/Depoimento sobreos
1 fita
Belo Ho-
cassete.
OllTr;AS FONT ES CONSULTADAS
A :~ S T I N E,
F r a n c e s c a.
p e r s o n s.
set.
2.
Encyclo-
p.2206.
problemas dos deficientes nas universidades/o
g.
n e s c--'2. '
1981.
3.
r, •
.C o r r
A 1 i br a r y i n s t r uc t i o n a nd d i s a b 1 e d
l.U~~-,=jJ.l. r
a r i..,e..s.,
S p r i n 9 f i e 1 d, 6 3 ( 7 ) : 53 5 -
~
,
1981.
ARAUJO,
Fernando.
B.Y".aJ..1..1.e,
Visao e audiçao - ensino integrado.
Belo Ho r i z o n te, .1 ( 1 ) : 5 - 1 3, ma r . / ma i o 1 98 5 .
(Entrevi~,ta).
3.
I:\OPP,
Richard E.
!.~~~J2_. L i
4.
FARIA, H.II.
Consumer publ ications for disabled persons.
b r il.2::2~3.' S P r i n 9 f i e 1 d,
de.
7 ) : 54 0-6,
s e t.
1 981 .
A biblioteca e o deficiente visual; uma
visao da situaçao.
jun./ago.
~} (
Crai~.LEC,
1985.
583
Belo Horizonte,
~(2):65-8,
�5.
GARDINI, Marilia Junia de Almeida; MAFRA, C1ãudio i
Vera G1ãucia Mourão.
SOARES,
Um predio de biblioteca central: o
modelo da UFMG. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇAO, 10., Curitiba, 1979. Anais ...
tiba, Associação Bib1iotecãria do Paranã, 1979.
Curiv.2,
p.698-735.
6.
GUIMARAES, Marcelo Pinto. Construir para ir e vir.
Belo
Horizonte, Coordenadoria de Apoio ao Deficiente, 1985.
7.
GRUPO DE BIBLIOTECARIOS DE CIENCIAS SOCIAIS E HUMANIDADES
DA ASSOCIAÇAO DE BIBLIOTECARIOS DE MINAS GERAIS. Bibliografia sobre o deficiente. Belo Horizonte, Imprensa Oficial, 1982. 101p.
8.
MATOS, L.G. Integração-profissionalização. Braille, Belo
Horizonte, l(2):91-2, jun./ago. 1985.
9.
MAYOR,
Federico. Uma humanidade marginalizada. Correioda
Unesco, Rio de Janeiro, 2(3):4, mar. 1981.
10.
OLIVEIRA, L.L; Educação de deficientes visuais no mundo.
Braille, Belo Horizonte, l(2):60-1, jun./ago. 1985.
11.
PAIVA, l>1arcelo. Uma voz da juventude. Veja, São Paulo, 27
abro 1983. (Entrevista)
12.
ROBERTS, Edward. A coragem de se arriscar. Correio da Unes~,
13.
Rio de Janeiro, J(3):10-11, mar. 1981.
SOUZA SOBRINHO, Pedro Americo. /Depoimento sobre os problemas dos deficientes fisicos e visuais nas universidades/. Belo Horizonte, 1986.
584
fita cassete.
�l(~.
VII_/\~
BÚA~,
Cri:)olc,n
-i-er'{"ü.
Belo Horizonte, l(2):lOO-6,
jun.
1985.
(Entreviséa
~on
cedida ã Marta Betinia Queiroz T.Antunes).
15.
ZELNIK, J.P.M.
Tecnologia - traço de união.
lo Horizonte, ](2):86-90,
585
jun./ago. 1985.
Braille, Be-
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Deficientes físicos e visuais: barreiras na utilização das bibliotecas da Universidade Federal de Minas Gerais.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Magalhães, Gilberto da Costa, Silveira, Júlia Gonçallves da
Bretas, Maria Beatriz Almeida S.
Silva, Fátima Sério
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Estudo das barreiras que interferem na utilização das bibliotecas da UFMG pelos deficientes físicos e visuais. Apresentação da metodologia utilizada e de resultados das entrevistas, dos depoimentos e do experimento gravado em vídeo-cassete. Conclusões.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3546/SNBU1987_032.pdf
dec29da599f76eecfd27fdaa10c8bc08
PDF Text
Text
USU~RIOS
POTENCIAIS
O CASO DOS OPERARIOS DA UFMG *
CDU : 027.6
337.17
MARISA GURJ~O PINHEIRO **
BEATRIZ MARÇOLLA LOTT ***
MARIA CRISTINA GUIMAR~ES LOUREIRO ****
VIRGTNIA CHRIST ****
PALAVRAS - CHAVE
USUARIO POTENCIAL
BIBLIOTECAS ESPECIAIS
BIBLIOTECA PARA OPER~RIOS
R E S U M O
A partir de uma visão da biblioteconomia enquanto atividade social e das bi
bliotecas enquanto agentes potenciais
indutores de mudanças,transformações e
desenvolvimento das sociedades,foi rea
lizada uma pesquisa com os
operãrios
da UFMG, visando identificar a sua familiaridade com canais de comunicação
formal e sua percepção sobre bibliotecas. São apresentados os
resultados
desta pesquisa e recomendações prelimi
nares p,' ra impl antação de uma bi b 1 i ote
ca alternativa para estes usuãrios. -
* Pesquisa realizada para a Disciplina "Estudo de Usui
**
***
****
*****
rios" no Curso de Mestrado em Biblioteconomia
da
1984.
Bibliotecãria da Fundação Centro Tecnolõgico de Minas Gerais
CETEC
Belo Horizonte-MG.
Bibliotecãria da Universidade Federal de Ouro Preto
- UFOP - Ouro Preto-MG.
Bibliotecãria do Instituto de Desenvolvimento Econômico-Social do Parã - IDESP - Belem-PA.
Bibliotecãria, Professora da Fundação
Universidade
do Rio Grande - Departamento de Biblioteconomia
e
Histõria - Rio Grande-RS.
UFt~G,
587
�1 -
INTRODUÇ~O
Muito se tem falado sobre o novo direcionamento
da
biblioteconomia, sobre a premente abertura de fronteiras
das
atividades bibliotecãrias e se questionado as prãticas
tradi
cionais, principalmente, sob o ponto de vista de sua inserção
no contexto politico - ideolõgico.
Esses questionamentos têm
sido feitos tanto em relação ã função das bibliotecas
pfibli-
cas, como tambem em relação ãs bibliotecas universitãrias
especializadas.
Porem, poucas inovações têm sido
e
realizadas
e, ate certo ponto, nota-se ainda uma grande resistência
por
parte dos bibliotecãrios em revolucionar tecnicas
tradicio-
nais e implantar novos serviços, cuja natureza dos
objetivos
seja diferente da dos serviços oferecidos normalmente.
As bibliotecas universitãrias direcionam seus esforços, na maioria das vezes, aos estudantes, professores e pesquisadores e, geralmente, não procuram atingir uma parte subs
tancial
de
da comunidade universitãria, constituida pelo pessoal
suporte (auxiliares administrativos, trabalhadores
ma-
nuais, etc.).
O que atualmente se discute e que essas
bibliotecas
podem e devem, na medida do possivel, ampliar suas funções,im
plantando novos serviços e diversificando o universo de
rios.
usuã
Ou seja, a biblioteca universitãria pode, por exemplo,
ter uma função de lazer coexistindo com sua função
cultural
e tecnica, a qual legitima sua razão de ser, uma vez que
de encontro aos objetivos da.institução.
588
vai
�As razões para a nio implantaçio de serviços que atendam às necessidades de lazer são, basicamente, de ordem politi
ca e financeira.
~er-
Quer porque a implantação desse tipo de
viço poderia, de certa forma, desvirtuar o objetivo
nal da instituição, preferindo-se assim, abster a
educaciobiblioteca
de sua função sócio - cultural, quer pelo fator financeiro,que
dificulta a formação de um acervo para leitura de lazer,
leva~
do-se em consideração a constante insuficiência de verbas destinadas às bibliotecas.
Este trabalho consta dos resultados de uma
pesquisa,
realizada com os trabalhadores da UFMG, visando ã caracterização de suas necessidades de informação*.
o objetivo, quanto ao nivel de funcionãrios estudados,
foi o de atingir apenas os trabalhadores que não executam atividades docentes ou administrativas e que, por possuírem nivel
sócio-cultural mais baixo são relegados a um segundo plano
na
estrutura social e, consequentemente, no sistema universitãrio,
o qual reproduz essa estrutura.
2 - A UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE
MINAS
GERAIS - UFMG
A Universidade Federal de Minas Gerais pode ser caracterizada, a grosso modo, por dois momentos em sua história: o
primeiro, no qual consistia de uma universidade estadual,
autonomia econômica, administrativa e didãtica, e o
com
segundo
caracterizado pela sua federalização.
*
Os conceitos "trabalhadores" e "operãrios" para efeito des
se estudo referem-se somente às pessoas que desenvolvem tra-=balhos braçais como, por exemplo, eletricistas, mecânicos, jardinei
ros, carpinteiros, pintores, bombeiros, etc, diferindo desta forma.
daquelas pessas que realizam algum tipo de trabalho intelectual.
589
�A Reforma Universitãria de 1968, atrelou as
insti-
tuições de ensino superior a uma ideologia e a um modelo domi
nante fazendo com que as universidades passassem por reformulações principalmente de carãter administrativo, ampliando-se
a burocratização e a centralização do poder.
foi
Essa
um movimento que se desencadeou de fora para
reforma
dentro,faze~
do com que fosse sufocado dentro do espaço universitãrio,
o
espirito criativo e a critica ã sociedade, em favor de um modelo utilitarista de carãter tecnicista, que visava
apenas
a preparação de pessoal para a absorção pelo mercado econõmico.
"A Reforma Universitãria foi fechada, contida em
um
modelo e não teve o conteúdo liberal que era a caracteristica
mais marcante nas reinvindicações apresentadas". (1)
Essa reforma foi conduzida em um determinado contexto sócio-econômico e politico que, com o passar do tempo, gerou sua própria contradição e consequente ruptura desse modelo.
Hoje, a situação atual do pais, a perspectiva de uma no-
va constituição colocam diante da comunidade
universitãria
uma abertura para questionamento do papel da universidade bra
sileira, permitindo-a aspirar por mudanças que a
em um centro de ensino e pesquisa vinculado e
transformem
comprometido
com uma experiência progressista de desenvolvimento social.
3 - A BIBLIOTECA
CENTRAL
DA
UFMG
"As funções da biblioteca universitãria sao claras,em
relação aos objetivos da própria universidade :
590
~eios
de trans
�missão de conhecimentos e suporte para o desenvolvimento
pesquisa.
da
Dentro da universidade, a biblioteca integra-se
na essência de sua autêntica missão educativa". (2)
Até a década de 70, as bibliotecas da Universidade
F~
deral de Minas Gerais faziam parte de um sistema descentralizado, onde as instalações tanto físicas como a parte administrativa ficavam diretamente subordinadas às diversas Faculdades, Escolas e Institutos.
Em 1976, foi redefinido o grau de centralização
Sistema de Bibliotecas da UFMG, tendo ficado decidido que
Biblioteca Central ficaria localizada no Campus da
do
a
Pampulha
e com um acervo de obras bãsicas, necessãrias para o atendi mento dos estudantes que ali estavam.
Em fevereiro de 1981,0
prédio foi ocupado pelas coleções de Ciências Exatas (ICEx) e
Ci~ncias
Biológicas (ICB) e em 1983, pela Coleção de Geociên-
cias (IGC).
Quanto aos sel"vi ços técni cos, a Bi bl i oteca Central
re~
liza atualmente a aquisição centralizada para todas as biblio
tecas da UFMG e se constitue no Centro Regional do
Catãlogo
Coletivo Nacional.
A Biblioteca Central visa dar apoio ao ensino, pesqul
sa e extensão, atendendo prioritariamente, as categorias
professores, alunos de graduação e de pós-graduação. Os
de
fun-
cionãrios (incluindo aqui o pessoal de apoio, o pessoal administrativo, os operãrios, etc), embora sejam considerados como categoria de usuãrios potencial, na verdade, nao sao
lem-
brados como usuãrios seja na formação do acervo bãsico,
seja
em relação aos serviços prestados.
591
Isso foi comprovado atra-
�ves da análise dos boletins informativos. espelhadffi no Estatuto da UFMG, que eram fornecidos
na época da pesquisa, aos
funcionários quando de sua contratação pela universidade, ex
plicando-lhes sobre o funcionamento da instituição, seus
reitos e deveres como funcionários,etc. : em nenhum
di
momento
foi mencionado seu direito de usufruir do acervo ou serviços
de bibliotecas.
Em outras palavras, isto significa não lhes
despertar o direito de utilização de bibliotecas.
No caso do pessoal de menor nível sócio-cultural, a
visão imponente do prédio e a crença de que aquele
e
um
lu-
gar próprio para as pessoas mais letradas, os afasta.
LOPES(3) menciona que o operário não qualificado te
me a biblioteca
"aquele amontoado de livros com numerozi -
nhos nas capas, com letras embaralhadas numa língua estranha
o assusta, mas também o fascina.
Quando conseguimos
a barreira que o impede de falar conosco,
vencer
bibliotecárias,de~
cobrimos maravilhadas nos olhos do homem simples, de macacão
sujo, que faz a limpeza ã noite, uma palavra de agradecimento".
Urge portanto, tentar transformá-los em
usuários
reais, através de uma adequação do tipo e do local do serviço a ser prestado, sendo necessário para isto o conhecimento
de suas necessidades de informação.
4 - OS
OPERARIOS
DA
UFMG
Aceitando-se que "a informação constante
determina
modificações globais de comportamento social"(4)considera-se
592
�que as bibliotecas, ao manipularem informações poderiam se
~
prescntar comoum agente indutor de mudanças, transformações e
desenvolvimento das sociedades.
Dentro desta visão da biblioteconomia como
atividade
social, par iu-se para uma pesquisa para identificação do
in
teresse dos trabalhadores acerca de informações e da sua percepção sobre bibliotecas, visando ã implantação de
e formação de acervos especiais.
serviços
Esses serviços visariam, ba
sicamente, prororcionar horas de lazer aos trabalhadores
e
seus familiares, bem como, contribuir para o seu desenvolvi mento intelectual em assuntos alheios ou relacionados com
a
Universidade.
A implantação de um serviço
d~
cariter recreativo
educacional para os trabalhadores deveriJ ser
vontade do grupo d ser servido.
veZ0S,
r~o ~
Par~m,
G
resultado
essa vontade
e
da
muitas
formalmente expressa ou por não estar ainda a ni
vel de consciinsia ou Dor acharem que este não i um
direito
seu e, consequentemente, não gerarem expectativas acerca
da
utilização de serviços de bibliotecas.
"População informada i população motivada, politizada,
proçwessista,
desenvolvida.
Se esta população nada espera
da
biblioteca, porque não a conhece, cabe 'a biblioteca tomar
a
iniciativa e oferecer seus pristimos",(5)
Com essa finalidade, tentou-se caracterizar os trabalhadores no sentido de verificar a receptividade deles em relação ao objetivo proposto.
Esse contato foi enriquecedor por
ter propiciado, sobretudo, uma percepçâo dos trabalhadores
quanto pessoas, permitindo tambim a identificação de
593
e~
algumas
�características como, por exemplo, a simplicidade, a timidez,
e uma postura pouco reinvindicatória acerca dos seus direitos.
Foi usado como universo da pesquisa apenas
aqueles
trabalhadores que desenvolvem suas atividades no campus
Pampulha.
da
Dessa forma. o u"niverso inicial foi restringido p.!
ra 257 trabalhadores do qual foi retirada uma amostra aleatória de 103 trabalhadores a serem
Destes 103, constatou-se
entrevistad~s.
~ue
68% estão inseridos
na
faixa etãria entre 21 e 45 anos o que indica uma maior probabilidade desse grupo se tornar usuãrio real da
biblioteca,
não só pelo nível de escolaridade (apenas 10,7% do total
são
analfabetos e estão com mais de 45 anos),mas tambem por
de-
monstrarem maior ambição cultural e profissional.
Os traba -
lhadores na faixa de 45 a 65 anós, pela própria discriminação
social, na maioria demonstram menor interesse por leitura e o
nível de ambição profissional e muito baixo.
Esses
repassam
o desejo de um nível cultural melhor para os filhos, ao aleg.!
rem que eles jã se encontram "na reta final".
A maior porcentagem, em termos de escolaridade,recai
sobre a 4a. serie do lQ grau (36,9%).
Porem, não se pode con
siderar que os trabalhadores que concluíram o "primãrio"
te-
nham um nível de leitura bom, principalmente, se levarmos
em
consideração que 78,6% dos trabalhadores vieram do
interior
ou da "roça" e cessaram suas atividades escolares a muito tem
po, ou ainda que alguns deles tiveram que interromper os
dos para ajudar financeiramente na manutenção da família.
tros apontam
ainda, como motivo para sua baixa
est~
Ou
escolaridade.
a distância entre a casa e a escola, a ausencia de professo -
594
�ras nos grupos do interior e a int.errurçãe-
dos estudos na e!J0-
ca das colheitas.
Esses dados mostram a importância de uma
biblioteca
totalmente dirigida a essa população, a qual deverã
principalmente, como instrumento facilitador para
do hãbito de leitura, que
~
atuar,
aquisição
baixo (1,3%), tendo sido
alega-
dos como motivos para a não leitura:a falta de tempo(3l,4%).
nao lerem bem (21,8%), acharem cansativo,desinteressante e/ou
não terem paciência (13,8%), não saberem ler (10,7%).
Apesar da leitura nao ocupar lugar de destaque na vida cotidiana dessas pessoas, 92,2% são favorãveis ã
ção de uma biblioteca.
implant~
Entretanto, deve ser levado em consi
deração que de modo geral, sobra -lhes muito pouco tempo para qualquer tipo de diversão, uma vez que em suas horas
de
folga, a maioria (31,4%) aproveita para fazer biscates ou ajudar em casa, tanto nos finais de semana como
tamb~m
durante
a semana ap6s o expediente normal.
Quando questionados sobre a preferência acerca do tipo de leitura, esta recaiu sobre a Biblia.
cos e os de "Farwest"
preferência.
tamb~m
Os livros didãti
apresentaram um bom indice
na
Quanto a jornais e revistas a escolha recai so
bre os jornais "Estado de Minas", "Diãrio da Tarde" e as
vistas em quadrinhos.
Entretanto, excetuando-se os
re-
livros
de "Farwest", 89,3% dos trabalhadores não leram nunhum livro
nos últimos dois meses que antecederam a pesquisa.
A forma de obtenção desse material,
compra ou
atrav~s
pouco procurada,
de
empr~stimo
com colegas.
Apenas 4% a utiliza para
595
~
feita ou
por
A biblioteca
empr~stimo
~
de li-
�vros didáticos, usando quase sempre a Biblioteca Pública
ou
a biblioteca do Centro Pedagógico da UFMG, instalada
no
Campus da Pampulha, as quais apresentam algumas dificuldades : A Biblioteca Pública estã fisicamente distante
local de trabalho e moradia dessas pessoas e a
do Centro Pedagógico não
e
franqueada a todos
do
biblioteca
indistinta-
mente, atendendo a principio apenas aos estudantes do Centro.
Quando se trata de buscar informações
especificas
para o desenvolvimento de suas atividades a maioria
dos
trabalhadores (70,9%) não sente necessidade de buscar
es-
clarecimentos em fontes formais (manuais, livros, periódicos etc.), preferindo a ajuda de colegas ou chefes ou apenas confiando na sua prãtica profissional.
Somente
29,1%
jã recorreu a fontes formais para sanar dúvidas sobre
trabalho.
o
Quanto ã temãtica foram citadas necessidades de
informações referentes a ãreas, tais como, hidrãulica, ele
tricidade, matemãtica, mecãnica, dentre outras.
Quanto ao uso de informações utilitãrias
(endereço
de algum serviço de utilidade publica, linhas de ônibus etc),
o procedimento mais usual e o de recorrer a um guarda,
ãs
pessoas em geral ou colegaso
Não e muito claro para esses trabalhadores,a função
real de uma biblioteca
alguns (19%) reconhecem que
sabem qual a utilidade dela e outros a visualizam
nao
atraves
das seguintes imagens: Biblioteca "serve para guardar livros", "serve para arrumar livros", "contem diversas qual!
dades de livros", "contem livros para estudantes",
596
"deixa
�iJ~
e n te ma i 5 i n te 1 i g e n te ", "em p r e s ta ou a 1 ug a 1 i v r os", "s e r ve p~
ra emprestar ou comprar livros", "serve para encontrar
"~
que explicam o passado",
livros
uma escola de adiantamento das pe!
soas" "serve para indicar onde conseguir livros",
"~um
lugar
para trocar livros·, "tem professoras de plantão para infor
ma r".
Quando consultados sobre a validade da implantação
de
um serviço que atendesse ãs necessidades de informação e de la
zer, 92,2% gostariam de ser "beneficiados", mesmo quando levan
tadas barreiras como tempo e distância fisica (local de trabalho-biblioteca, casa - biblioteca).
Muitos trabalhadores, me!
mo apresentando dificuldades de ler, demonstraram
interesse
em desenvolver o hãbito de leitura e poder retirar livros para
auxilio ãs pesquisas escolares dos filhos e para lazer das familias, havendo apenas algumas ressalvas, tais como: " ••. depe~
dendo
da necessidade", "se o tempo desse", " •.. se não desse
trabalho" e "
se viesse nas minhas mãos".
Dos 7,8% que não gostariam desse serviço, alguns justi
ficaram-se dizendo, que
~
" ... perder tempo", que "atrapalha o
serviço", "cansaço", "melhor pegar informações com os colegas",
e "não gosto de pegar nada emprestado".
Os resultados da pesquisa apresentaram uma contradição
que deve ser levada em consideração, uma vez que, apesar
dados terem demonstrado que a informação formal não
dos
consistia
um fator presente nas v;das dos trabalhadores, estes mostraram
interesse na existência de uma biblioteca para desenvolver
o
hãbito de leitura, para continuar os estudos, para poder
ter
acesso a livros que auxiliem nas pesquisas escolares dos
fi-
597
�lhos, para ajudar no desenvolvimento de suas atividades
fissionais, para poder ter acesso a livros que sejam
pr~
fontes
de divertimento e desenvolvimento intelectual.
o "cansaço" que existe ap6s um dia de trabalho, a ex
pectativa de uma jornada extra para aumentar o orçamento familiar e a distância física entre moradia e as bibliotecas,
ã
são, inegavelmente, as grandes questões contrãrias quanto
frequência dessas pessoas a essa instituição. Mas esses
fa-
tos podem ser minimizados se forem adotadas medidas que faci
litem o acesso, evitem burocracias desnecessãrias para
os
trabalhadores, desenvolvam serviços que contribuam para
dia - a - dia das pessoas e façam com que a biblioteca
constitua, tambem, em uma fonte de lazer e não
o
se
simplesmente
um "dep6sito de livros".
5 - RECOMENDAÇOES
Tendo em vista o resultado da pesquisa, recomenda-se
a realização de um teste-piloto de implantação de uma
bibli~
teca para os trabalhadores da UFMG, devendo else teste
precedido de uma discussão sobre a dinâmica de
ser
funcionamen
to da mesma visando realmente tornã-la uma biblioteca alternativa e não somente reproduzí-la dentro do enfoque tradicio
nal.
Quais seriam os principais entraves para viabiliza ção do projeto? espaço físico, pessoal e custos.
Quanto ao primeiro recomenda-se a implantação de
posto de informação em um local de passagem obrigat6ria
um
ou
encontro de trabalhadores como,por exemplo, um local perto
598
�do relógio de ponto.
Destaca-se que essa biblioteca
alter-
nativa localizada fora da Biblioteca Central não deve
vista
como mais um reforço ã
distinção de classes e sim como
uma
forma de facilitar o acesso ã informação, desmitificar o conceito de biblioteca para sãbios e sensibilizar os trabalhadores para utilização da informação de seu interesse.
Quanto ao item pessoal recomenda-se tentar
conseguir
um estagiãrio via Conselho de Extensão da Escola de Biblioteconomia para se encarregar do serviço sob coordenação de
uma
Bibliotecãria da Universidade, sensibilizada para o tipo
de
trabalho a ser realizado.
Em relação ã verba para a aquisição de materiais,
o
maior de todos os problemas, sugere-se tentar a utilização de
caixas-estantes do SESC, SESI e Biblioteca Publica e, concomi
tantemente, fazer uma campanha no Campus Universitãrio
para
obtenção de material bibliogrãfico, estabelecendo-se previa mente o perfil do material a ser aceito.
Cabe ressaltar que a biblioteca para os
trabalhadores
proposta neste estudo deve consistir, acima de tudo, em um
l~
cal de convivência dando espaço para veiculação da comunica ção informal, uma vez que, esta e que se constitue a forma na
tural de obtenção de informações dessas pessoas.
Concomitan-
temente, deverM ser planejados tambem alguns serviços
tradicionais em bibliotecas como, mural de noticias
calendãrio de
event~
publicos de lazer e ainda a
mais
diãrias,
realização
de cursos tecnicos bãsicos, encontros, etc.
Apõs implantado, enfatiza-se a necessidade do
acomp~
nhamento constante e de adequação dos serviços para uma post!
rior avaliação geral do projeto.
599
�6 - CITAÇOES
BIBLIOGRAFICAS
1) NOCOLATO, M.A.
supostos.
Vitalização de uma universidade e pre!
In SEMINARIO SOBRE A UNIVERSIDADE BRASI -
LEIRA, 1., Juiz de Fora, 1979.
Anais •.• Juiz de Fo-
ra, UFJF, 1980, p. 39-46.
2) ASSUNÇAO, J.B. et alii.
ca universitãria.
Horizonte,
Rev. Esc. Bibliotecon.UFMG,
Belo
(1) : 53, mar. 1975.
~
3) LOPES, J.S.
Recursos humanos em bibliote-
et alii. Biblioteca de empresa com função
educacional, social e cultural. Rev. Bibliotecon.Brasilia,
~
(2): 643, jul./dez. 1977.
4) PINTO, A.M.B.
A biblioteconomia como agente de
gresso social.
pro-
In: JORNADA SUL RIO-GRANDENSE DE BI-
BLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇAO, l, Porte Alegre, 1982.
Anais...
Porto Alegre, Associação Rio-Grandense
de
Bibliotecãrios, 1982, p. 33.
5) Ibid.
REFERtNCIAS
BIBLIOGRAFICAS
e
1 ) BIBLIOTECA
com ele.
~
ras
trabalhar
Bol. Assoe. Catarinense de Bibliotecãrios,
(1) : 3
2) BOS I, E.
uma instituição do povo e deve
-
6, jan./jun. 1982.
Cultura de massa e cultura [!o[!ular;
~erãrias.
5 ed.
1e i tu -
Petrõpolis, Vozes, 1981, 192 p.
(Meios de Comunicação Social, 6, Pesquisa, 4).
600
�3) BURSTEIN, S.
A biblioteca na empre5a; atualiz~çáo,
to-educação e especialização do pessoal.
con. Brasi1ia,
4) LEMOS, A.G.B.
2
(2)
& MACEDO,
: 563-8, ju1./dez.
V.A.A.
R.
au-
Gibliole--
1977.
PJsição da
biblioteca
na organi zação operac i ona 1 da un i vers idade. i~~<=.,
Bibliotecon.UFMG, Belo HOI'izonte, 4 (1)
: 40 -
51,mar',
1975.
5) TARGINO, M.G.
A univer'sidôde brasilelra no momento atual.
Rev. Esc. Bibl iotecon.UH1G, Belo Horizonte,
237 -
55, set.
1982.
~_~(2;:
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Usuários potenciais: o caso dos operários da UFMG.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Pinheiro, Marisa Gurjão
Lott, Beatriz Marçolla
Loureiro, Maria Cristina Guimarães
Christ, Virgínia
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
A partir de uma visão de biblioteconomia enquanto atividade social e das bibliotecas enquanto agentes de mudança, transformações e desenvolvimento das sociedades, foi realizada uma pesquisa com os operários da UFMG, visando identificar a sua familiaridade com canais de comunicação formal e sua percepção sobre bibliotecas. São apresentados os resultados desta pesquisa e recomendações preliminares para implantação de uma biblioteca alternativa para estes usuários.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3547/SNBU1987_033.pdf
a24ef3e1151ba150337164adecd906af
PDF Text
Text
EMPREsTIMO NAo OFICIAL ENTRE AS BIBLIOTECAS UNIVERSITÃRIAS
Maria Constãncia Martinhão Souto*
Julia Hisae Tokuno Kirihata*
Maria Luiza Fernandes Jardim Froner*
tvlaria L19ia Campos*
Tereza da Silva Freitas Oliveira*
RESUMO: COYL6-U.te. numa exptanação M,bllC a UNESP. como 6C ·~cae-Í=a (, CHI PJté.ô;tÍ-mo en:t'1e ôua Rede de B-Íbe(('teca~. RC66aCta a {mpo~tàHC{a
do empllé-6t-Ímo não o6-i.cia.€. Cllt~(' a-6 bibC{otecClô WI{VCll.6{tt"i~iCl~.
apontaVldo a.€.gwnaô llaVlta!)eYl6 C dcól'Cll/tC!gcI/6 9C~((d((6 pC'~ C6 te t_<
po de MllV-ÍÇO
PALAVRAS-CHAVE: Empréstimo. Empréstimo inter-bibliotecas.
Cooperação. Intercâmbio.
*Biblioteca Central da UNESP
603
�INTRODUÇAO
o objetivo
deste trabalho ê sensibilizar os bibliotecãrios
responsáveis
pelas bibliotecas universitãrias, sobre a necessidade do emprestimo
não
oficial entre as bibliotecas congêneres. Empregamos a expressão "empresti mo não ofi ci a1", tendo em vi sta não es tarmos propondo um programa de
emprésti·mo, baseado ell) normas e regulamentos, mas contando apenas com a
boa vontade dos bibliotecãrios.
Trabalhando na Biblioteca Central da UNESP, há vãrios anos, sentimos
a
ineficãcia de contarmos apenas com o nosso acervo - por volta de 360.000
volumes de obras avulsas - e como ele ê pequeno diante das
necessidades
de nossos usuãrios, e o quanto ê diflcil ampliar o universo de informa ções diante das barreiras impostas pelos bibliotecãrios (intermediários
entre a informação e o leitor), quando o material ê solicitado por em préstimo.
1. A UNESP
Cabem aqui, alguns esclarecimentos referentes ã Universidade
Estadual
Paulista - UNESP, por esta constituir geograficamente, um caso
peculiar
de Uni vers idade.
Atê 1976, havia no Estado de São Paulo, Institutos Isolados de Ensino Su
perior, que eram coordenados pela antiga Coordenadoria de Ensino Supe
rior do Estado de São Paulo - CESESP, possuindo uma determinada autonomia, sendo independentes entre si. Localizavam-se nos mais
di ferentes
pontos do Estado, mais precisamente em doze cidades: Araçatuba, Arara
quara, Assis, Botucatu, Franca, Guaratinguetã, Jaboticabal, Marllia,
Pr~
sidente Prudente, Rio Claro, São Jose do Rio Preto e São Josê dos Cam poso
Com a unificação destes Institutos Isolados, criou-se a terceira Univer-
604
�sidade Estadual, acrescentando-se ã mesma, o Instituto de Ar'tes de
SJQ
Bernardo do Campo (atualmente, Instituto de Artes do Planalto, na cidade
de são Paulo), e estabelecendo-se novos cursos na cidade de Ilha Solteira.
Em
conseq~ência
destas modificações, em 15/07/77, foi instalada uma bi-
blioteca central, localizada em Marília, com o objetivo de coordenar as
bibliotecas das unidades, que formaram a Rede de Bibliotecas da UNESP.
Uma das resoluções adotadas pela Biblioteca central foi de que todo ma terial existente em qualquer biblioteca das unidades componentes
da
UNESP, poderia ser emprestado entre si.
2.· COMO SE REALIZA O EMPRESTIMO ENTRE AS BIBLIOTECAS DA REDE DA UNESP
UM EXEMPLO
Em princlpio, o emprestimo era feito e controlado pela Biblioteca Cen
tral. A partir de 1984, decidiu-se por descentralizar este empréstimo
i .e., as unidades fariam os empréstimos diretamente entre si, a fim
de
agilizar o processo.
A função da Biblioteca Central passou a ser apenas de informante da
loc~
lização das obras, tendo em vista ser a mesma, a responsãvel pela orga nização e atualização do catãlogo coletivo de obras avulsas da Rede,
coordenadora do serviço,
A título de ilustração, segue quadro demonstrativo do movimento de em
prestimo realizado na UNESP, no ano de 1985.
605
e,
�Pedidos de
Empréstimos
Pedi dos
Pedidos não Pedidos
Localizados Localizados Atendidos
Entre a
Rede
Feitos ã
outras
Instituições
Recebi dos de
outras
Instituições
Total de
% de
f:>olicitações ~ tendi mento
521
552
521
1.073
48,55
128
42
76
170
44,70
22
03
22
25
88,00
CONS I DE RAÇOES:
- do total de 1.073 pedidos, a rede não possuia 552 titulos, embora conte com um acervo aproximado de 360.000 volumes.
Isto reforça a tese de que nenhuma biblioteca é auto-suficiente;
- de 170 pedidos de localização feitos ao Sistema de Bibliotecas da USPSIBI (responsãvel pelo catãlogo coletivo de obras avulsas da USP e algumas outras instituições do Estado de São Paulo), 128 foram localizados e solicitados. Apenas 76 foram atendidos.
Grande parte das justificativas pelo não empréstimo, é de que o mate rial não poderia sair do perimetro urbano local ou que o mesmo deveria
ser retirado pessoalmente;
- de 25 pedidos recebidos de outras instituições, deixaram de ser aten didos apenas 3, em virtude da inexistencia no acervo.
Para o serviço de empréstimo entre a Rede de Bibliotecas da UNESP, existe uma i·ns trução especl fi ca. Ver anexo.
606
�3. lMPREsTIMOS EXTRA-UNESP: EXPERItNCIAS POSITIVAS E NEGATIVAS
3.1 Experiências positivas
Não podemos generalizar que todas as instituições se recusam a colaborar
no compartilhamento de acervo. Tivemos experiências positivas com as seguintes bibliotecas: USP (Instituto de Física; de Psicologia; Faculdade
de Educação; de Odontologia de Bauru e de São Paulo; de Farmácia e Odontologia de Ribeirão Preto; Escola de Educação Física; Departamento
de
Geografia); UNICAMP; Universidade Sagrado Coração de Jesus - Bauru; Co legio Rio Branco - SP; UFSM; UF Pelotas; Faculdade Tereza D'}I;vila - Lore
na; UFSCAR; PUC - SP; ITA - S.J.Campos; Instituto Teológico Pio XII- SP,
CENA - Piracicaba; EMPAER - Campo Grande; INEP-MEC - Brasília,
Fundação
SEADE - SP; entre outras.
3.2 Experiências negativas
As justificativas mais comuns apresentadas para recusa de emprestimo, fo
ram:
- que (' n,,'tenal não pode sair do perímetro urbano ou da propria insti
tuicão, ou ainda, que deve ser retirado pessoalmente. Justificativa
fundamentada no regulamento.
Na maioria das vezes
e
° bibliotecário
que impoe as normas do regula-
mento. Quando não, e função sua,conscientizar os responsáveis pela
DanÇa0 do regu 1 e,men i 0, sobre a importância destes emprestimos
el~
pela
opor'tunidade de divulgação, principalmente de seus trabalhos e na ob tençao de nOlas fontes de pesquisa;
- que
° pedido
s6 podL ser atendido mediante venda de copias xerogrãficffi.
Alem de gerar pr'oblefllils de dir'eitos autorais, torna a informação
por
dema"is DnerO'ia, tendr, el1l vista que geralmente estes pedidos são fei tos
por usuáric::. com
mel'O\'
poder aquisitivo: professores em inlcio de car-
reira e alunos de pôs-graduação;
- que hã fal ta de reCl ('50S financei ros para cobri r despesas de remessa.
607
�Esta justificativa foi apresentada por uma bibliotecária, que na época, dispunha de um sofisticado sistema de circuito interno de TV
em
sua biblioteca. Este fato foi levado ao conhecimento do diretor
da
instituição. que alegou desconhecer o assunto, uma vez que nunca havia
recebido solicitação de recursos para tal fim;
- que a obra é muito usada pela comunidade.
No entanto, ao verificar-se a papeleta ou controle de empréstimo, no ta-se que a mesma
quase ou nunca foi usada.
4. POR QUE EMPRESTAR?
"Não é a sol ução pa ra todos os problemas. que i mpedem o acess o ao docu mento.
r
uma resposta prática a uma necessidade". (NORTIER)
E. além di s to:
- nenhuma biblioteca é auto-suficiente;
- complexidade dos estudos especiallzados que requerem uma documentação
mais ampla;
- explosão documentária;
- escassez de recursos fi nancei ros;
- o gosto cada vez mais difundido pela investigação;
- avanço científico e tecnológico no mundo contemporâneo;
- as falhas da coleção;
o empréstimo é uma forma de se conseguir de maneira mais râpida e temporariamente, algo em que não consi·ste interesse definitivo por parte da
i ns titui ção.
Enfatizando a necessidade do empréstimo inter-bibliotecas, lembramos
as
leis propostas por Ranganathan hâ décadas, e que ainda hoje, muitos bi bliotecãrios ignoram:
- o livro certo para o leitor certo;
2 - os livros são para todos;
608
�3 - reduzir o tempo do leitor;
4 - as bibliotecas são organismos crescentes;
5 - os livros são para serem usados.
5. VANTAGENS E DESVANTAGENS
Dentre as inúmeras vantagens, podemos apontar:
- economia de recursos financeiros;
o usuãrio pOderã contar com um maior universo de informação;
- redução no tempo para se conseguir a obra. As vezes, a importação de mora de 3 a 4 meses;
- tornar disponlvel uma obra inexistente no mercado;
- agilizar e compartilhar acervos.
Em contrapartida, algumas des vantagens sao observadas:
estrago da obra, no fl uxo e manuseio
E um tanto re 1a ti vo, pois a mesma pode ser dete ri orada pela açao do tem-
po e pelas condi ções
ambientai~,
mesmo nao sendo usada.
- o fato de que a obra não se encontra disponlvel quando é procurada pelo usuãrio da comunidade.
Isto pode ocorrer em qualquer si tuação de empréstimo, mesmo que empres tada dentro da própria instituição.
- gastos de envio e devolução, dinheiro e operações que exigem
pessoal
qual i ficado.
Na mesma proporção em que se rvi r tem seu preço, o mesmo ocorre quando se
é servi do.
- perdas.
E um risco que vale a pena ser corrido, pois é melhor um livro lido
perdido, do que um livro guardado e não lido.
609
e
�6. RECOMENDAÇOES
- que, principalmente nas instituições estatais, o material bibliográfico nao seja considerado um bem permanente, suscetlvel de incorporação ao
patrimônio e sim, um bem de consumo, uma vez que o suporte flsico se deteriora e a informação em algumas áreas torna -se obsoleta
- que as autoridades competentes na área de comunicação se disponham
a
rever a legislação referente ãs tarifas postais, reduzindo-as ou mesmo ,
exting~indo-as
para as bibliotecas;
- que àlgum órgão tome a iniciativa de elaborar e manter atualizados catálogos coletivos de obras avulsas, pelo menos, em nlveis
regionais
pois os mesmos constituem ferramenta fundamental para que se realize
o
emprestimo inter-bibliotecas.
7. CONCLUSIIO
Segundo LITTON, "o livro e um objeto inerte e por si so não
se move
do
lugar onde o colocarem. Compete ao bibliotecário promover o encontro entre os 1ivros e os leitores em potencial da comunidade". Reforçando
a
premissa, lançamos a proposta de que o bibliotecário deixe de ser guar dião do acervo e saia do ostracismo, tornando o acervo dinâmico e a in formação acesslvel ao usuário. Que se disponha a ser solidário,
compartilhar, participar para que a biblioteca cumpra a sua
coopera~
verdadeira
função na sociedade, a de informar, lembrando que empréstimo não é obrigação, e sim gentileza e privilégio.
o bibliotecário também deve se conscientizar de que ele é
responsável
pela guarda flsica do documento, porém, o acesso ã informação é um di
reito de todos.
610
�A N E XO
EMPREsTIMO DE MATERIAL
BIBLIOGR~FICO
ENTRE A REDE DE BIBLIOTECAS
DA
UNESP - INSTRUÇDES
OBJETIVOS:
A presente instrução visa reestruturar as bases do processo de empresti
mo entre as Bibliotecas da Rede, visando:
- agilizar o processo jã existente;
- proporcionar o maior numero de informações ao maior numero de
usua-
rios, compartilhando o acervo;
- melhor aplicação de recursos financeiros, evitando a multiplicação de
gas tos;
- estabelecer maior intercâmbio entre as Bibliotecas.
Como instrumento para a realização deste serviço, a Biblioteca
Cen
tral (BC) elaborou um impresso prõprio (conforme modelo em anexo),
em
4 vias coloridas, visando o controle e a uniformização.
la. via - branca; 2a. via
amarela; 3a. via - rosa; 4a. via - verde.
l. SOLICITAÇAO DE EMPREsTIMO
1.1 As solicitações serão encaminhadas ã Biblioteca Central.
Para
maior rapidez no processo de emprestimo, sugere-se que os pedidos sejam
fei tos atraves do telex.
1.2 Conhecendo a localização do material, os pedidos poderão ser feitos
diretamente ã Biblioteca Fornecedora (BF).
A BC tentarã localizar o material no catãlogo coletivo da Rede, solicitando ã biblioteca depositária, o envio do mesmo diretamente ã Biblio teca Solicitante (BS). No caso da inexistência ou impossibilidade
emprestimo, a BS serã comunicada.
611
do
�2. FLUXO DO EMPREsTIMO
2.1 Envio do material pela Biblioteca Fornecedora:
- preencher as 4 vias do formulãrio nos campos 1, 2, 3, 4 e 6;
enviar o material diretamente ã BS com as 3 primeiras vias;
- reter a 4a. via para controle do material "cedido por
emprestimo'~.
2.2 Recebimento do material pela Biblioteca Solicitante:
- conferir a publicação;
- preencher as 3 vias recebidas, nos campos 5 e 7;
- enviar a 3a. via ã BF, acusando o recebimento;
- reter as 2 primeiras vias para controle das obras "recebidas por em
prestimo.
2.3 Recebimento da 3a. via pela Biblioteca Fornecedora:
- transcrever os dados dos campos 5 e 7 para a 4a. via;
encaminhar a 3a. via
ã BC.
Renovação do prazo de emprestimo
A pedido da BS, a BF poderã prorrogar o prazo de devolução da obra. Sendo prorrogado o prazo, ambas preencherão o campo 8 nas respectivas
vias
de controle. A BC deverã ser notificada pela BF. Sugere-se que o processo de renovação seja feito tambem, atraves de telex.
3. DEVOLUÇAO DO MATERIAL PELA BIBLIOTECA SOLICITANTE
- preencher o campo 9 nas la. e 2a. vias;
- enviar o material diretamente ã BF com a 2a. via;
- reter a la. via para controle.
3.1 Recebimento do material em devolução pela Biblioteca Fornecedora:
- conferi r a obra;
- transcrever os dados do campo 9 para a 4a. via;
- preencher o campo 10 nas 2a. e 4a. vias;
- enviar a 2a. via
ã BC para notificar o recebimento do material.
612
�A BC remeterá ã BS, a 2a. via como comprovante de que
o processo
es tã
encerrado.
A BS, neste caso, descartará a la. via.
No caso do ma
~rial
solicitado não constar do catãlogo coletivo da Re
de, a BC poderã tentar localizã-lo em bibliotecas congêneres, a
pedi do
do sol i citante.
Concedido o emprestimo, a BC atuarã como BF.
A BS se responsabilizarã pela devolução ã BC na data estipulada (im
prorrogãvel) e pela conservação do material. Conhecendo a
localização
do material, os pedidos poderão ser feitos diretamente as
instituições,
não cabendo, neste caso, responsabilidade ã BC.
OB5: Para efeito de controle e estatistica, a Qt'ganização do(s)
vo(s) fica a criterio das necessidades de cada Unidade.
unesp.~~,~~~=~~
F. M P R E
s
SERVIÇO DE PROCESSOS Tt::CNJCOS
T I
~ N T R E
B I B L I
" o
BIBLICYJ.Eo. FORiECEIX'lRA
2
SlDUO'l'Eo.
sor.rCITAA'lE
o
I
1
T E C 1\ S
101-110 N9
3
t,L"TOO !::.:s) ;
4
11Tt1Iih
Pf':DlCO POR:
5
CARro:
BIBLIalECA FOlMXECORA
CATA.
[X)
FEDIOO,
~<EBIP®fl'O
DATA DO ENVIO,
6
pR\m PA;<A !E\OUr.;Kh
".'151Q
BIB.Lrarr.'J".A
"1I:.:.'ít) BIBL.-QfEFE:
7
CE\OLl.ÇÃO 00 MA.'IERIAL EM:
m
I
B
VIS'IO BIBL.-QfEfE:
css.,
Il'XEHlI't:Nro 00 MMf;JUAL EM [E\OU.Ç'lo
[:r\TI\:
MATERIAL EM:
VIS'IO BIBL.-cHEFE:
BIBL.-O{En~J
f':Wf.('..:.~THD PfORR:)G\OO
co
5
SOLtCIT_~
10
613
9
arqui-
�Non-official interlibrary loan in academic libraries
ABSTRACT:
P~ent4 an expianation abo~ UNESP ~b~e6 netwo~k
conceJmi.ng ..i.t6 in-tM~blUV!.y tOM. Poinú out the
.únpoUance 06 non-o 66.i.c.i.at .i.n-te~blUV!.y .tOM in
academic
~b~e6,
-6hoLllÚlg -60rne va.nt:a.geM
cU.6advan-tllge6 cteated b:y th.i.-6 kind 06
Md
-6e~vice.
KEY WORDS: Lending. Inter-libraries loan. Cooperation.
Interchange.
REFERENCIAS BIBLIOGRÃFICAS
1 - CARVALHO, T. de Sã.
A cooperação a nivel de bibliotecas.
R.E-6c.
BibUo.ú.con. UFMG. Belo Horizonte, .l!{l): 73-81, mar. 1982.
2 - FERREIRA, L.S. Bibliotecas universitarias; formas de organização.
In:-- B.i.b~oteCA4 un.i.veA6U4~ b/ta.6lle..iJla4; anãU6e de u.tJtutUIU14 ceY/.tlta.t.i.zaCÚLII e de.6centll.a.Uzada.6.
são Paulo, Pioneira,
1980.
p. 15-35.
3 - KAEGBEIN, P.
As bibliotecas como sistemas especiais de informação.
R.B.i.bUotecon. ~Ztia, I(1):26-35, jan./jun. 1979.
4 - LrlNE, M.B. & VICKERS, S. Diretrizes para sistemas nacionais de
empréstimo interbib1iotecãrio. R.E.6c.BibUo.ú.con. UFMG. Belo
Horizonte, .lQ(1) :13-26, mar. 1981.
5 -
LITTON, G.
0-6
Brasil, 1975.
te.i.to~ e -6eU6 ~V~-6.
242p.
São Paulo, MacGraw-Hil1 do
6 - NORTIER. M.
Prestamos ertre b~liotecas: a1gunos problemas y sus
posíbles soluciones. B.UNESCO Bibt. Paris, 28(2):71-7,
mar./abr. 1974.
614
�ORIENTAÇAO BIBLIOGR~FICA NO PROCESSO ENSINO/APRENDIZADO PARA
ALUNOS DE GRADUAÇAO - UMA EXPERItNCIA DID~TICA
MARIA TERESINHA DIAS DE ANDRADE
Professor Assistente do Departamento de
Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP; Diretora do Serviço de Bi
blioteca e Documentação FSP/USP.
SOPHIA CORNBLUTH SZARFARC
Professor Livre-Docente do Departamento
de Nutrição da FSP/USP.
RESUMO: Apresenta-se experiência didãtica vivida com a ministração da disciplina de Orientação Bibliogrãfica para alunos de gra
duação, do Curso de Nutrição da Faculdade de Saude Pública
da
Universidade de São Paulo. Descreve-seoplanejamento da disciplina
em módulos, mostrando as diferentes etapas desenvolvidas com
o
objetivo de proporcionar aos alunos a habilidade de identificar,
acessar, conhecer, sintetizar e aplicar informações extraidas de
diferentes fontes bibliogrãficas. Enfatiza-se a importância
da
integração da Biblioteca com o corpo docente no processo ensino/
aprendizagem, como meio imprescindivel para se alcançar os objetivos de disciplina desta natureza. A exemplo do que ocorreu no
Curso de Nutrição, propõe-se a incorporação do bibliotecãrio no
corpo docente de instituições de ensino superior como meio efi caz para se alcançar essa integração.
Palavras-chave: Orientação bibliogrãfica. Treinamento do usuãrio.
Ensino de graduação.
INTRODUçAü
Não se pode duvidar da importância que representa, para o aluno dos cursos de graduação, receber treinamento referente ã utilização dos recursos bibliogrãficos existentes em
sua
area de formação acadêmica. t na Biblioteca que o aluno vai en contrar o apoio bibliogrãfico necessãrio para sua formação pro f i s s i o na 1 e de f u t u r c-
p~ s4-U
i s a d o r. No e n ta n to, p a r a que o a 1 uno
possa utilizar com maior propriedade os recursos existentes e ne
cessãrio
conhece-los, identificar
615
suas
diferentes
fi -
�nalidades, o papel que desempenham, as dificuldades de sua busca. Alem disso, ele deve saber como utilizar a informação, como
analisar criticamente essa informação e como desenvolver trabalhos de natureza academica e de pesquisa.
A necessidade de se freqUentar a biblioteca estã dire
tamente ligada ao processo de ensino. Se este, como e desejãvel,
se pauta em criar condições para o aluno desenvolver seu espirl
to critico e despertar sua criatividade, interessando-o, inclusive, para a investigação cientifica, a biblioteca tem realmente um papel importante a desempenhar. Ela é indispensãvel
por
ser um instrumento imprescindivel que permite o aluno desenvolver-se e tornar-se um profissional capacitado para exercer
seu
papel na sociedade.
Inseridos, portanto, no processo de ensino, deverão
estar os docentes-bibliotecãrios-alunos, que integrados contribuirão para o aperfeiçoamento do ensino superior. Esta integração beneficia a triade: ao aluno, estimulando sua capacidade de
observação, anãlise, sintese, compreensão e avaliação de informações; ao bibliotecãrio, que participando diretamente no pro cesso ensino/aprendizagem, acarretarã visivel aperfeiçoamento
no desempenho de seu papel no contexto acadêmico; aos professores que, ao mesmo tempo que terão contacto mais de perto com
o
material de interesse didãtico, poderão exigir dos alunos traba
lhos de melhor qualidade, enfatizando a importância do uso
de
informações fundamentadas na elaboração de seus trabalhos.Assim,
o fluxo da informação entre os tres grupos serâ muito mais eficiente. Acrescente-se que a participação direta do bibliotecã rio no processo ensinofaprendizagem serã mais facilmente
ating~
da se ele também fizer parte do corpo docente.
O objetivo do presente trabalho é descrever metodologia desenvolvida na ministração da disciplina "Orientação
bliogrãfica" e mostrar sua importincia no processo
616
Bi-
ensino!apre~
�dizagem na formação de alunos de graduação do Curso de Nutrição,
da Faculdade de Saude Publica da Universidade de São Paulo.
CARACTERlSTICAS DA DISCIPLINA
A disciplina "Orientação Bibliogrifica" i ministrada
aos alunos do Curso de Nutrição da Faculdade de Saude Publica
da USP(FSP/USP), desde 1968. Ao longo desses anos sofreu vãrias
modificações em relação principalmente ao conteúdo, metodologia
e atividades discentes. Esta disciplina, em 1978, por
decisão
do Conselho Universitirio da USP, foi aprovada para ser ofereci
da para todos os cursos de graduação, a critirio das Unidades,
ficando codificada na Escola de Comunicações e Artes, no Departamento de Biblioteconomia e Documentação. Assim, a partir
de
1978, a Disciplina denominada Orientação Bibliogrifica, passou
a fazer parte do elenco das disciplinas obrigatórias do Curso de
Nutrição. A responsabilidade da disciplina coube ao bibliotecãrio que, em conseqUência, passou a fazer parte do corpo docente
da FSP/USP. O programa da disciplina encontra-se especificado no
"Anexo".
Com a ministração desta Disciplina pretendeu-se pro porcionar ao aluno de graduação conhecimentos bisicos sobre metodos e tecnicas usados na pesquisa bibliogrãfica, e, ao mesmo
tempo, despertar-lhe o espirito de observação, anãlise e sintese, orientando-o para a compreensão e avaliação dos dados obtidos na pesquisa bibliogrãfica.
Inicialmente, antes da reformulação e aprovação
da
Disciplina, o programa era desenvolvido pelo bibliotecãrio,sendo a participação do docente do Curso de Nutrição muito pequena.
Este fato fez com que o aproveitamento do aluno e o interesse do
docente fossem limitados. Com a reformulação da Disciplina e p!
ra que os objetivos propostos fossem alcançados tornou-se neces
617
�sãria a integração bibliotecãrio-docente-aluno. Um outro aspecto que tambem contribuiu para reforçar essa integração, foi
o
fato de o bibliotecário ter passado a fazer parte do corpo do cente da FSP/USP.
A Disciplina tem 30h/aula, oferece dois creditos e
e
desenvolvida durante o primeiro semestre escolar. A metodologia
desenvolvida consta de aulas expositivas e prãticas, alem de as
sessoramento individual ou em grupo, na Biblioteca ou em
salas
de estudo.
As atividades discentes envolvem exercicios prãticos
na Biblioteca, elaboração de um trabalho dissertativo e sua dis
cussão em seminãrios. A avaliação de todas as atividades sempre
e feita pelo aspecto de sua forma e conteúdo.
PLANEJAMENTO DA DISCIPLINA
O planejamento da Disciplina e anualmente elaborado
em trabalho conjunto realizado pelo bibliotecário, responsãvel
pela Disciplina, e por professores do Curso de Nutrição.
O planejamento e feito com base na avaliação e sugestões feitas ao termino de cada semestre em que a Disciplina
e
ministrada. Essas avaliações, realizadas pelo bibliotecãrio
e
docentes, são de muita utilidade, apontando os aspectos que devem ser mantidos ou modificados. Na realidade, a busca do aperfeiçoamento do ensino/aprendizagem e constante, numa perfeita
harmonia de objetivos.
Em 1986, a Disciplina foi planejada para ser desenvol
vida em quatro mõdulos, para um total de. 40 alunos ingressantes
no Curso de Nutrição. Este planejamento em mõdulos foi inspirado em trabalho recente de Smith e Salisburg (1985).
Os quatro mõdulos desenvolvidos estão apresentados
seguir.
618
a
�Módulo I - A Biblioteca como Apoio ao Ensino e ã Pesquisa.
O conteudo deste módulo teve por objetivo:
a) Introduzir o aluno nos diferentes aspectos do trabalho universitário.
b) Informar o aluno sobre os recursos e serviços
de
Bibliotecas e Centros de Documentação disponiveis
no campo da nutrição.
c) Familiarizar o aluno com a organização e politica
de atendimento da Biblioteca da FSP/USP.
d) Familiarizar o aluno com os tipos de publicações e
assuntos do acervo da Biblioteca da FSP/USP e serviços oferecidos pela mesma.
A este módulo foram dedicadas 3h/aula, com aulas eXPQ
sitivas complementadas com visita e exercicio prático na BibliQ
teca. A finalidade do exercicio foi fazer com que o aluno se fa
miliarize com a Biblioteca, a partir de perguntas sobre
ques-
tões e assuntos ligados ã nutrição, ã Faculdade e ã Universidade e sua relação com a comunidade.
Módulo 11 - Pesquisa Bibliográfica.
A partir deste módulo todo o trabalho do aluno
e
diri
gido para o desenvolvimento de temas de nutrição com vistas ã
~
presentação de um trabalho dissertativo.
O conteudo do módulo, com 6h/aula, foi desenvolvido
com os seguintes objetivos:
a) Familiarizar o aluno com temas e problemas na area
da nutrição.
b) Mostrar ao aluno a importância da pesquisa bibliográfica para realização de trabalhos.
c) Introduzir o aluno na estrategia de busca da infor
mação sobre determinado assunto.
d) Orientar o aluno quanto ao uso e recursos dos indi
ces e "abstracts".
619
�e) Informar e orientar o aluno sobre os meios disponI
veis para obtenção da informação desejada.
Para desenvolvimento deste mõdulo estiveram envolvi dos os docentes, ilustrando as aulas com artigos e trabalhos de
interesse na ãrea, especialmente aqueles
desenvolvidos na Uni-
dade. Nesta oportunidade, os alunos foram orientados sobre
as
dificuldades de escolha e delimitação do assunto e da defini.ção
do objetivo do trabalho a partir de justificativas fundamenta das em bibliografia.
Alem disso, o bibliotecãrio procurou situar o aluno
no processo da comunicação científica, mostrando os problemas
com o crescimento exponencial da informação e categorizando
os
diferentes tipos de publicação e sua finalidade na ciincia.
Os
alunos tomaram conhecimento das principais fontes bibliogrãfi cas especializadas em nutrição, disponíveis para o aperfeiçoa mento do seu aprendizado, e receberam orientação sobre as for mas de registro e organização da informação selecionada e as fa
cilidades para sua obtenção.
Para que o aluno possa utilizar de imediato as informações bibliogrãficas disponíveis, ele deve
apresentar, con -
forme jã mencionado, um trabalho dissertativo baseado na discus
são de hipóteses explícitas sobre problemas atuais de nutrição.
As hipóteses de trabalho escolhidos para 1986 foram as constantes do Quadro.
620
�Quadro - Hipóteses sobre problemas atuais de nutrição desenvolvidas pelos alunos do Curso de Nutrição da FSP/USP, 19
semestre de 1986.
2
3
4
5
6
7
8
- A renda familiar e um fator que limita a compra de alimen tos.
- O desconhecimento do va 1 ar nutri ci ona 1 dos a 1 i mentos favorece
o consumo inadequado dos mesmos.
- A merenda escolar e refeição importante para o consumo diário dos escolares.
- A população subdesenvolvida consome habitualmente hortali ças e frutas.
- O consumo de ferro e adequado nas dietas.
- O consumo de vitamina A e adequado nas dietas.
- A preservação do valor nutritivo dos alimentos independe dos
metodos de cocção.
.
- A qualidade de vida dos idosos não tem relação com sua nutri
ção.
As hipóteses de trabalho foram distribuldas entre os
grupos de alunos (5 alunos em cada) e cada grupo (ou ate
dois
grupos) foi orientado por um docente do Curso de Nutrição e pelo bibliotecãrio.
De posse dos temas, os grupos passaram a desenvolver
as diversas etapas do trabalho de acordo com distribuição de ta
refas,tanto individuais como em grupo.
Para este módulo foram programadas as seguintes tarefas:
a) Definição e delimitação do tema a ser desenvolvido.
Nesta fase o aluno
e
orientado a consultar a bibliografia bãsi-
ca que ele mesmo deverã localizar na Biblioteca. Cabe rã ao do cente orientã-10 a incluir outras obras importantes, não sele cionadas. Sempre sob a orientação do docente, o aluno deverá
zer, por escrito, uma exposição curta do tema, mostrando o
do atual do assunto, sua magnitude e evolução no tempo,
cando sua escolha e definindo o objetivo do trabalho. O
f~
est~
justif~
aluno
começa a tomar conhecimento sobre as dificuldades para se desen
621
�volver um tema, seja por excesso seja por falta de bibliografia,
agravado por deficiencia de sua capacitação intelectual.
b) Levantamento Bibliográfico.
Nesta fase o aluno deverá executar um levantamento
bibliográfico dirigido especificamente para o objetivo a ser es
tudado. O período de levantamento é fixado nos ultimos 5 anos,
dividido entre os alunos do grupo. O levantamento deverá abranger consulta aos catálogos da Biblioteca (livros, teses, relató
rios técnicos e outros), lndices e Habstracts" especializados e
alguns tltulos de periódicos da área, principalmente aqueles não
indexados nas fontes especializadas.
O levantamento é avaliado pelo seu aspecto de forma e
conteudo. Na avaliação do conteudo, o docente orienta o
aluno
quanto is citações consideradas mais relevantes e que deverão
ser utilizadas na construção do trabalho final, podendo
indi -
car outros trabalhos importantes não selecionados.
Este módulo, bastante trabalhoso para alunos nao ha bituados a este tipo de atividade, tem também como'objetivo evitar
um posslvel hábito decorrente de comodismo na consulta exclusiva de bibliografia de livros indicados pelos professores, des considerando a riqueza das diferentes e variadas fontes bibliográficas.
Para que este módulo possa ser desenvolvido a contento, o trabalho de monitoria na Biblioteca, realizado pelos bi bliotecários de referência, é fundamental para o processo de aprendizado.
Módulo 111 - Seleção de Informações, Documentação e Elaboração
do Trabalho.
Neste módulo o aluno é orientado sobre vários aspec tos ligados ã fase de leitura e seleção de informações sobre os
aspectos de análise crítica das mesmas. Recebem instruções so bre normas de referências bibliográficas, formas recomendadas de
622
�anotações e citações em trabalhos, bem como sao orientados so bre os principais aspectos a serem observados na elaboração
de
sua dissertação.
Este módulo, ao qual se dedicam 15h/au1a, é desenvolvido com aulas expositivas, discussões em grupo e exerclcios
pr~
ticos. Para orientação quanto a avaliação crltica do conteudo,
os alunos recebem um trabalho da ãrea de Nutrição para ser discutido em grupo, com os docentes. Quanto ã parte assim dita for
mal. os alunos recebem instruções pelo processo de aula expositiva, complementada por exerclcios prãticos.
A meta é fazer com que o trabalho dissertativo seja
~
presentado da melhor forma posslve1, tanto do ponto de vista de
conteudo como forma, introduzindo correções na medida de sua elaboração. Portanto, a orientação do bib1iotecãrio e dos docentes
e muito
importante. Evidentemente, o aproveitamento vai de-
pender não só do grupo, mas do aluno individualmente.
Módulo IV - Avaliação
Este módulo tem por objetivo avaliar o trabalho do aluno, buscando obter melhor resultado no aprendizado, bem como
colher subsidios para seu planejamento futuro. Para este módulo
foram reservadas 6h/au1a.
O total de trabalhos elaborados (8 em 1986) foi apresentado em seminãrios, sendo que cópias dos mesmos foram
distr~
buidas previamente aos docentes e bib1iotecãrio para avaliação.
Os seminãrios permitiram ampla participação dos alunos, professores e bibliotecário, sob os aspectos de conteudo, forma,
apr~
sentação e dificuldades encontradas para a e1aboraçãodo trabalho.
Em anos anteriores, quando o numero de alunos era menor (20),05 trabalhos dissertativos eram feitos individualmente,
o que oferecia possibilidades de se obter melhores resultados.
No entanto, o trabalho em grupo, e por ser acompanhado de tarefas individuais, mostrou-se também eficaz uma vez que propiciou
623
�maior troca de idéias entre os alunos, demonstada principalmente por ocasião dos seminãrios.
Um outro instrumento de avaliação jã realizado ante riormente foi a apreciação dos trabalhos feita pelos colegas,
por sorteio entre eles. No entanto, esta mecânica nem sempre
mostrou-se eficiente em razão da inexperiência dos alunos,
emb~
ra ainda seja considerada por alguns docentes da disciplina
um
instrumento útil.
COMENTARIOS
Uma disciplina de orientação bibliogrãfica, por me lhor que possa ser planejada e ministrada e venha a alcançar
seus verdadeiros objetivos, deve, em primeiro lugar, contar com
a integração docente-bibliotecãrio.
Em trabalho sobre treinamento do usuãrio, de Oliveira
et al., realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
no Departamento de L;nguas, é enfatizada a importância do trabalho conjunto de docentes e bibliotecirio "como forma de integrar a biblioteca no processo ensino-aprendizagem e utilizar a
mot+vação do aluno como fator principal na aprendizagem do uso
dos recursos e serviços bibliotecirios".
Segundo Smith
e
Salisbury, em treinamento realizado
com alunos de Graduação em Administração de Serviços de Saúde,
da "Washington University School of Medicine", o aspecto
mais
importante desse curso foi o fato de os alunos entrarem em contacto com a literatura cient;fica existente e poderem aplicar o
treinamento recebido em outros momentos de seu aprendizado.
Do
Curso participaram o bibliotecirio e professores de administração em saúde.
A disciplina "Orientação Bibliogrifica" da Faculdade
de Saúde Públi~a, integrada com o corpo docente do Curso de Nu-
624
�trição, tem influldo de forma positiva para melhoria da formação
dos seus a 1unos.
A avaliação constante feita ã disciplina Orientação Bl
bliogrãfica pela equipe responsável tem levado a vãrios questionamentos entre os quais a época, dentro da estrutura curricular,
mais adequada para sua inclusão. Temos, por um lado, que a
mini~
tração desse Curso, no primeiro semestre escolar, é extremamente
vantajosa pois propicia ao aluno (habituado a estudar exclusivamente em apostilas ou anotações de caderno) conhecer e consultar
textos inseridos em livros, revistas e outras formas de divulgação. O estudante encontra assim facilidade para elaborar seus tr!
balhos. Acrescente-se que,professores responsãveis por disciplinas, posteriores a es ta ,têm testemunhado que, mesmo se
tornando
mais exigentes a cada ano em relação ao conteúdo e forma de apr!
sentação de trabalhos, têm obtido respostas positivas. Por outro
lado, a inclusão da Orientação Bibliogrãfica no 79 ou 89 semes tre, permitiria ao aluno, jã maduro, apreender o potencial que a
Biblioteca oferece
para sua atualização e não vê-la somente co-
mo um setor acadêmico com função de armazenar e emprestar publicações.
Outras dúvidas surgem anualmente: como avaliar, equill
bradamente, a forma e o conteudo de trabalhos apresentados ã Ois
ciplina? De que forma deve se avaliar o trabalho de grupo
ao
qual se inserem tarefas individuais? Essas e outras questões são
levantadas rotineiramente e as modificações propostas são retom!
das quase ciclicamente. Para elas, acreditamos, não existe
uma
solução definitiva.
Em contrapartida a tantas dúvidas estamos seguros
de
que uma disciplina relativa ã orientação bibliográfica é impor tante e imprescindivel para a formação dos alunos, qualquer seja
seu curso de graduação. A integração entre profissionais da Bi blioteca e da área profissionalizante conseguida no Curso de Nutrição é responsável, em grande parte, pelo êxito que a discipll
625
�na vem obtendo. Hã que salientar que a presença de docente, gr!
duado em biblioteconomia, na Faculdade de Saude Publica, consti
tui, ao mesmo tempo, uma conquista de espaço para o bibliotecãrio e um avanço na qualidade do Curso de Nutrição.
As vãrias tentativas de repetir o programa oferecido
pela FSP
dificilmente encontrarão o mesmo sucesso se não conta
rem com a integração docente da qual o bibliotecârio faça parte.
E
preciso refletir também que um técnico em biblioteca, não-do-
cente, dificilmente encontrarâ as mesmas condições para partici
par do planejamento, ministração e avaliação de uma disciolina.
x
x
Para concluir, queremos destacar que a "Orientação Bi
bliogrâfica" oferecida aos alunos do Curso de Nutrição, embora
possa ser aprimorada, proporciona aos alunos a habilidade de identificar, acessar, sintetizar, aplicar e elaborar um relatõ rio e/ou pesquisa bibliogrâfica a partir de diferentes fontes bi
bliogrâficas (os mesmos objetivos do curso relatado por Smith e
Salisbury); proporciona aos alunos a capacidade de identificar
a evolução cientifica dos conhecimentos na sua ârea de interesse; permite a ele conhecer os meios de se manter atualizado como convem a qualquer profissional. Enfim, como afirma Brassil,
o principal é que o aluno poderâ transferir a orientação recebi
da para qualquer situação, seja na condição de aluno seja na sua
carreira profissional. E a motivação do aluno alcançada principalmente pela
integração docente-bibliotecãrio é primordial p!
ra a eficâcia da disciplina.
O estimulo para que outras Faculdades incorporem o bi
bliotecârio no seu corpo docente deve ser feito com base no a primoramento profissional que se consegue quando o bibliotecâ rio participa, integralmente, da formação do aluno.
626
�REFERtNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BRASSIL, E11en C.
A seminar for pub1ic hea1th graduate students.
Med.Ref.Sem.Quart., 1l(1): 79-B3, 1984.
OLIVEIRA, Zita Catarina Prates de et a1.
O treinamento de usua-
rios universitários com base na relação biblioteca/corpo do cente.
Rev.Bib1iotecon.Brasi1ia, li(l): 139-146, jan./jun.
1986.
SMITH, Marc D. & SALISBURY,
Linda.
Bib1iographic research and
critica1 inquiry: a 1earning module for gradua te students in
health services administration.
Su11. medo Libr. Ass., Z2(3):
242-248, Ju1. 1985.
ANEXO
Faculdade de Saude Publica
Curso de Nutrição
Programa da Disciplina Orientação Bibliográfica (CBD-100)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
Conteudo
A natureza do trabalho universitário
O processo da comunicação cientifica
Biblioteca como recurso de informação
Escolha e delimitação do tema de pesquisa
Esquema de trabalho
Levantamento Bibliográfico - P1anejaménto do trabalho
Anotações e organização de informações
Seleção e avaliação critica de informações
Document~ção e utilização de dados bibliográficos
Estrutura, normalização e apresentação de trabalhos acadêmicos.
627
�I ND I C E
DE
A U T O R E S
ABATH. Rache1 Joffi1y, 357
ALMEIDA, Iêda Muniz de, 65
ALMEIDA. Marina dos Santos, 27
ALV~S,
Mari1ia Amaral Mendes, 149
ANDRADE, Eni1da, 27
ANDRADE. Maria Teresinha Dias de, 615
ARIAS ORDONEZ, Jose. 231
ARRUDA. Ronice M. A1bamonte, 27
BANDEIRA, Sue1ena Pinto, 65
BERTO, Zu1eika. 399
BLANK, Ve1eida Ana, 399
BONESIO, Maria Cristina M., 27
BOOS JR., Arthur, 399
BORGES, Ste11a Maris, 167
BRETAS, Maria Beatriz Almeida S., 561
BUIM, Maria Aparecida Maritan, 269, 287
BUTTARELLO, Maria Jose Stefani, 269, 287
CABRAL, Anna Maria Rezende, 553
CAMPOS, Ma ri a L; gi a, 305, 603
C.ARIBF, Eliane e Rita, 65
CARVALHO, Luc;lia R. de, 9
CHRIST, Virgínia, 587
CORREA, He1ma B. , 9
CORRFA, Marlene Pi 1 enghi , 399
CORTE , Ade1aide Ramos e, 65
629
�COSTA, Tharci11a Martins, 535
DRUMOND, Vania Regina Peres, 535
FERLINI, Maria Amazi1ia,
~
FERNANDES, Miriam Ve1ci Barcellos, 373
FERREIRA, Maria Luiza A1phonsus de Guimaraens, 47
FIGUEIREDO, Nice, 37, 443, 527
FIUZA, Marysia Ma1heiros, 47
FRONER, Maria Luiza Fernandes Jardim, 305, 603
GARCIA, Nice Maria A., 9
GIACOMETTI, Maria Marta, 417
GUARIDO, Maura Duarte Moreira, 269, 287
IMPERATRIZ, Inês M. de Morais, 27
JUNGBLUT, Silvia Maria, 325
KIRIHATA, Ju1ia Hisae Tokuno, 305, 6Q3
KLAES, Rejane Raffo, 9
KOEHLER, Luiza, 9
KRZYZANOWSKY, Rosa1y Favero, 27, 313
KUAE, Laura Kikue Nasuno, 313
LOBO, Mari1ena Pinheiro, 27
LOTT,
~eatriz
Março11a, 587
LOUREIRO, Maria Cristina Guimarães, 587
LUVECCE, Galo, 193
MACHADO, Irace1i Rodrigues, 465
MAGALHAES, Gilberto da Costa, 561
MEIRELLES, Luci1ena Ve11eda, 391
MIRANDA, Antonio, 65
MIRANDA, Ligia Maria Cafe de, 65
MORAES, Sy1via Helena M. Horigue1a de, 269
630
�NAGEL, Maria Alice de Brito, 39Y
NOKONHA, Uaisy Pires, 27
OLIVEIRA, Beatriz Marona de, 373
OLIVEIRA, Lucia Regina Vianna, 417
OLIVEIRA, Sueli Ferreira Julio de, 325
OLIVEIRA, Tereza da Silva Freitas, 269, 287, 305, 603
OLIVEIRA, Zita C. Prates de, 9
PAIM, Isis, 47
PANIAGO, Clara de Assis Magalhães, 535
PASQUARELLI, Maria Luiza Rigo, 27, 313
PEREIRA, Maria de Nazarã Freitas, 75
PINHEIRO, Lena Vania Ribeiro, 75
PINHEIRO, Marisa Gurjão, 587
PLAZA, Rosa Tereza Tierno, 27
PORCELLO, Ana Maria B., 9
SAFIR, Cecilia, 9
SALAZAR, Vivian, 325
SEGAL, JoAn S., 177
SILVA, Fãtima Serio, 561
SILVEIRA, Amelia, 517
SILVEIRA, Julia Gonçalves da, 561
SOUTO, Maria Constância Martinhão, 305, 603
SOUZA, Francisco das Chagas de, 491
SOUZA, Yvonne Coelho de, 417
SULLIVAN, Daniel F., 47
SZARFARC, Sophia Cornbluth, 615
THORELL, Ana Maria Vasconcellos, 325
TOLOr, Neusa, 27
VALLENTE, Jose Luiz da Silva, 391
ZAPPAROLI, Maria Celisa de M., 27
631
�INDICE
o E
A S S U N TOS
Ação cultural bibliotecaria, 553
Administração de bibliotecas universitãrias
cursos de especialização, 47, 65
Analise de cltações
produção cientifica
Instituto de Fisica da UFRGS, 399
Aquisição de periõdicos, 305, 313
aquisição cooperativa, 313
aquisiçao planificada, 313
importação, 305
racionalização, 313
Automação em bibliotecas
Co1ombia, Z31
FURG, 391
Avaliação de coleções
de periõdicos, 9, 27, 37, 269, 287
de Fisica, 399
de Letras, 287
de referência, 527
Avaliação de uso de co1eçoes
de periõdicos, 9, 27, 37, 269, 399
Banco Naci ona1 de Teses, 149
Biblioteca Nacional, 149
Bi b1iotecas universitãrias
Argentina, 193
coleta de dados, 443
Co1ombia, 231
Estados Unidos, 177
estudos de uso, 443
Mato Grosso do Sul, 417
Carro-biblioteca
UFMG, 553
Coleções de referencia
avaliação, 527
Cooperação em bibliotecas universitãrias
Argentina, 193
Co1ombia, 231
633
�lstados Unidos, 177
UNESP, 6U3
Cursos de especialização
em administração de bibliotecas universitârias, 47, 65
para bibliotecários de instituições de ensino superior, 75
Deficientes f;sicos e visuais
UFMG, 561
Divulgaçao de serviços
bibliotecas universitarias, 491
Emprestimo inter-bibliotecas, 603
Estudos de uso
bibliotecas universitárias, 443
Extensão universitaria
UFMG, 553
FURG, 391
Imagem da biblioteca, 325
Marketing
bibliotecas universitãrias, 491, 517
Memória das instituições de ensino superior, 167
Memória intelectual
instituições de ensino superior, 167
Orientação bibliográfica, 615
Peri õdi cos
aquisição
importação, 305
aquisição cooperativa, 313
aquisição planificada, 313
avaliação de coleções, 9, 27, 37, 269, 287
avaliação de uso, 9, 27, 37, 269, 399
"core co11ection", 269
nuc1eo básico, 9
Pessoal de biblioteca, 325, 357
relacionamento interpessoa1, 325
treinamento, 373
Plano Nacional de Bibliotecas Universitãrias lPNBU), 149, 177, 417
po1itica de seleção
material bibliográfico, 465
Produção cient;fica e cultural
instituições de ensino superior, 149, 167
634
�Instituto de Fisica da UFRGS, 399
UFMG, 167
Programa de Aquisição Planificada de Publicações periõdicas e Seriadas, 9
Recursos humanos em bibliotecas universitãrias, 47, 65, 75, 325,
357, 373
Redes de bibliotecas universitãrias
Argentina, 193
COlombia, 231
Estados Unidos, 177
Seleção de material bibliogrãfico, 465
Serviço de referência
UFMG, 535
Trabalho bibliotecãrio
motivação, 357
nivel de enriquecimento, 357
Treinamento
de pessoal auxiliar
UFRGS, 373
de usuários, 615
UEMA, 465
UFMG, 167, 535, 553, 561, 587
UFPB, 357
UFRGS, 9, 373, 399
UFRJ, 357
UnB, 357
UNESP, 269, 287, 305, 603
UNISINOS, 325
Uso de coleções
de periódicos, 9, 27, 37,269, 399
USP, 27, 313,615
Usuãrios
cegos, 561
deficientes fisicos e visuais, 561
operãri os, 587
treinamento, 615
635
��UFRGS/Biblioteca Central
MEC/Secretaria de Ensino Superior
5 Seminário
~.......
Nacional
~ de Bibliotecas
Universitárias
Q
Porto Alegre, 12 a 16 de janeiro de 1987
Tema centra I:
PLANO NACIONAL
DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÃRIAS
Com a aprovação pelo Ministério da Educação
do Plano Nacional de Bibliotecas
Universitárias (PNBU) e a criação de seu órgão
executivo, o Programa Nacional de Bibliotecas
Universitárias, vê-se finalmente concretizado
um objetivo que, pela sua importância e repercussão
no meio universitário, tem aparecido
reiteradamente em recomendações de congressos,
seminários e reuniões de Biblioteconomia.
O Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias,
seus objetivos, programas e projetos foi escolhido
como tema central do 5Q Seminário Nacional
de Bibliotecas Universitárias para propiciar
sua divulgação e debate através de apresentações
em plenário e discussões em grupos de trabalho,
objetivando obter participação ativa
e consciente dos bibliotecários presentes.
Subtemas:
- Objetivos, programas e projetos do PNBU
- Programa de aquisição planificada
para bibliotecas universitárias
- Recursos humanos em bibliotecas
universitárias
- Rede automatizada de intercâmbio de dados
bibliográficos e documentários
- Controle bibliográfico e divulgação da produção
científica e cultural das instituições de ensino superior
Apoio:
FINEP, MECIFNDE, CNPq e IBICTIPADCT
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Empréstimo não oficial entre as bibliotecas universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Souto, Maria Constância Martinhão
Kirihata, Julia Hisae Tokuno
Froner, Maria Luiza Fernandes Jardim
Campos, Maria Ligia
Oliveira, Tereza da Silva Freitas
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Consiste numa explanação sobre a UNESP, como se realiza o empréstimo entre sua Rede de Bibliotecas. Ressalta a importância do empréstimo não oficial entre as bibliotecas universitárias, apontando algumas vantagens e desvantagens geradas por este tipo de serviço.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3548/SNBU1987_034.pdf
769e66883ec6f3a419263c0c199977c5
PDF Text
Text
ORIENTAÇAO BIBLIOGRAFICA NO PROCESSO ENSINO/APRENDIZADO PARA
ALUNOS DE GRADUAÇAO - UMA EXPERItNCIA DIDATICA
MARIA TERESINHA DIAS DE ANDRADE
Professor Assistente do Departamento de
Epidemiologia da Faculdade de Saude Publica da USP; Diretora do Serviço de Bi
blioteca e Documentação FSP/USP.
SOPHIA CORNBLUTH SZARFARC
Professor Livre-Docente do Departamento
de Nutrição da FSP/USP.
RESUMO: Apresenta-se experiência didâtica vivida com a ministração da disciplina de Orientação Bibliogrâfica para alunos de gra
duação, do Curso de Nutrição da Faculdade de Saude Publica
da
Universidade de São Paulo. Descreve-seoplanejamento da disciplina
em mõdulos, mostrando as diferentes etapas desenvolvidas com
o
objetivo de proporcionar aos alunos a habilidade de identificar,
acessar, conhecer, sintetizar e aplicar informações extraidas de
diferentes fontes bibliogrâficas. Enfatiza-se a importãncia
da
integração da Biblioteca com o corpo docente no processo ensino/
aprendizagem, como meio imprescindivel para se alcançar os objetivos de disciplina desta natureza. A exemplo do que ocorreu no
Curso de Nutrição, propõe-se a incorporação do bibliotecârio no
corpo docente de instituições de ensino superior como meio efi
caz para se alcançar essa integração.
Palavras-chave: Orientação bibliogrâfica. Treinamento do usuârio.
Ensino de graduação.
INTRODUÇAQ
Não se pode duvidar da importância que representa, para o aluno dos cursos de graduação, receber treinamento referente ã utilização dos recursos bibliogrâficos existentes em
area de formação acadêmica.
r
sua
na Biblioteca que o aluno vai en -
contrar o apoio bibliogrâfico necessârio para sua formação pro fissional e de
futurc-p~s4Uisador.
No entanto, para que o aluno
possa utilizar com maior propriedade os recursos existentes e ne
cessârio
conhece-los, identificar
615
suas
diferentes
fi -
�nalidades, o papel que desempenham, as dificuldades de sua busca. Alem disso, ele deve saber como utilizar a informação. como
analisar criticamente essa informação e como desenvolver trabalhos de natureza acadêmica e de pesquisa.
A necessidade de se freqUentar a biblioteca estã dire
tamente ligada ao processo de ensino. Se este, como e desejãvel,
se pauta em criar condições para o aluno desenvolver seu espirl
to critico e despertar sua criatividade, interessando-o, inclusive, para a investigação cientifica, a biblioteca tem realmente um papel importante a desempenhar. Ela e indispensãvel
por
ser um instrumento imprescindivel que permite o aluno desenvolver-se e tornar-se um profissional capacitado para exercer
seu
papel na sociedade.
Inseridos, portanto, no processo de ensino, deverão
estar os docentes-bibliotecãrios-alunos, que integrados contribuirão para o aperfeiçoamento do ensino superior. Esta integração beneficia a triade: ao aluno, estimulando sua capacidade de
observação, anãlise, sintese, compreensão e avaliação de informações; ao bibliotecãrio, que participando diretamente no pro cesso ensino/aprendizagem, acarretarã visivel aperfeiçoamento
no desempenho de seu papel no contexto acadêmico; aos professores que, ao mesmo tempo que terão contacto mais de perto com
o
material de interesse didãtico, poderão exigir dos alunos traba
lhos de melhor qualidade, enfatizando a importância do uso
de
informações fundamentadas na elaboração de seus trabalhos.Assim,
o fluxo da informação entre os três grupos serâ muito mais eficiente. Acrescente-se que a participação direta do bibliotecã rio no processo ensino/aprendizagem serã mais facilmente atingi
da se ele tambem fizer parte do corpo docente.
O objetivo do presente trabalho e descrever metodologia desenvolvida na ministração da disciplina "Orientação
Bi-
bliogrãfica" e mostrar sua importância no processo ensino/apre!
616
�dizagem na formação de alunos de graduação do Curso de Nutrição,
da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.
CARACTERTSTICAS DA DISCIPLINA
A disciplina "Orientação Bibliogrifica" i ministrada
aos alunos do Curso de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública
da USP(FSP/USP), desde 1968. Ao longo desses anos sofreu virias
modificações em relação principalmente ao conteúdo, metodologia
e atividades discentes. Esta disciplina, em 1978, por
decisão
do Conselho Universitirio da USP, foi aprovada para ser ofereci
da para todos os cursos de graduação, a critirio das Unidades,
ficando codificada na Escola de Comunicações e Artes, no Departamento de Biblioteconomia e Documentação. Assim, a partir
de
1978, a Disciplina denominada Orientação Bibliogrifica, passou
a fazer parte do elenco das disciplinas obrigatórias do Curso de
Nutrição. A responsabilidade da disciplina coube ao bibliotecário que, em conseqUencia, passou a fazer parte do corpo docente
da FSP/USP. O programa da disciplina encontra-se especificado no
Com a ministração desta Disciplina pretendeu-se pro porcionar ao aluno de graduação conhecimentos bisicos sobre mitodos e ticnicas usados na pesquisa bibliográfica, e, ao mesmo
tempo, despertar-lhe o espirito de observação, anãlise e sintese, orientando-o para a compreensão e avaliação dos dados obtidos na pesquisa bibliográfica.
Inicialmente, antes da reformulação e aprovação
da
Disciplina, o programa era desenvolvido pelo bibliotecirio,sendo a participação do docente do Curso de Nutrição muito pequena.
Este fato fez com que o aproveitamento do aluno e o interesse do
docente fossem limitados. Com a reformulação da Disciplina e
p~
ra que os objetivos propostos fossem alcançados tornou-se neces
617
�sária a integração bibliotecário-docente-aluno. Um outro aspecto que tambem contribuiu para reforçar essa integração, foi
o
fato de o bibliotecário ter passado a fazer parte do corpo do cente da FSP/USP.
A Disciplina tem 30h/aula, oferece dois creditos e
e
desenvolvida durante o primeiro semestre escolar. A metodologia
desenvolvida consta de aulas expositivas e prãticas, alem de as
sessoramento individual ou em grupo, na Biblioteca ou em
salas
de estudo.
As atividades discentes envolvem exerclcios prãticos
na Biblioteca, elaboração de um trabalho dissertativo e sua dis
cussão em seminários. A avaliação de todas as atividades sempre
e feita pelo aspecto de sua forma e conteudo.
PLANEJAMENTO DA DISCIPLINA
O planejamento da Disciplina
e anualmente
elaborado
em trabalho conjunto realizado pelo bibliotecãrio, responsável
pela Disciplina, e por professores do Curso de Nutrição.
O planejamento e feito com base na avaliação e sugestões feitas ao termino de cada semestre em que a Disciplina
e
ministrada. Essas avaliações, realizadas pelo bibliotecário
e
docentes, são de muita utilidade, apontando os aspectos que devem ser mantidos ou modificados. Na realidade, a busca do aperfeiçoamento do ensino/aprendizagem
e
constante, numa perfeita
harmonia de objetivos.
Em 1986, a Disciplina foi planejada para ser desenvol
vida em quatro mõdulos, para um total de 40 alunos ingressantes
no Curso de Nutrição. Este planejamento em mõdulos foi inspirado em trabalho recente de Smith e Salisburg (1985).
Os quatro mõdulos desenvolvidos estão apresentados
seguir.
618
a
�Módulo I - A Biblioteca como Apoio ao Ensino e ã Pesquisa.
O conteudo deste mõdulo teve por objetivo:
a) Introduzir o aluno nos diferentes aspectos do trabalho universitário.
b) Informar o aluno sobre os recursos e serviços
de
Bibliotecas e Centros de Documentação disponiveis
no campo da nutrição.
c) Familiarizar o aluno com a organização e pOlitica
de atendimento da Biblioteca da FSP/USP.
d) Familiarizar o aluno com os tipos de publicações e
assuntos do acervo da Biblioteca da FSP/USP e serviços oferecidos pela mesma.
A este módulo foram dedicadas 3h/aula, com aulas eXPQ
sitivas complementadas com visita e exercicio prãtico na BibliQ
teca. A finalidade do exercicio foi fazer com que o aluno se fa
miliarize com a Biblioteca, a partir de perguntas sobre
ques-
tões e assuntos ligados ã nutrição, ã Faculdade e ã Universidade e sua relação com a comunidade.
Módulo 11 - Pesquisa Bibliográfica.
A partir deste módulo todo o trabalho do aluno
e
diri
gido para o desenvolvimento de temas de nutrição com vistas ã
~
presentação de um trabalho dissertativo.
O conteudo do módulo, com 6h/aula, foi desenvolvido
com os seguintes objetivos:
a) Familiarizar o aluno com temas e problemas na area
da nutrição.
b) Mostrar ao aluno a importância da pesquisa bibliográfica para realização de trabalhos.
c) Introduzir o aluno na estrategia de busca da infor
mação sobre determinado assunto.
d) Orientar o aluno quanto ao uso e recursos dos indi
ces e "abstracts".
619
�e) Informar e orientar o aluno sobre os meios disponI
veis para obtenção da informação desejada.
Para desenvolvimento deste módulo estiveram envolvi dos os docentes, ilustrando as aulas com artigos e trabalhos de
interesse na ãrea, especialmente aqueles
desenvolvidos na Uni-
dade. Nesta oportunidade, os alunos foram orientados sobre
dificuldades de escolha e delimitação do assunto e da
as
defini~ão
do objetivo do trabalho a partir de justificativas fundamenta das em bibliografia.
Alem disso, o bibliotecãrio procurou situar o aluno
no processo da comunicação científica, mostrando os problemas
com o crescimento exponencial da informação e categorizando
os
diferentes tipos de publicação e sua finalidade na
Os
ci~ncia.
alunos tomaram conhecimento das principais fontes bibliogrãfi cas especializadas em nutrição, disponíveis para o aperfeiçoa mento do seu aprendizado, e receberam orientação sobre as for mas de registro e organização da informação selecionada e as fa
cilidades para sua obtenção.
Para que o aluno possa utilizar de imediato as informações bibliogrãficas disponíveis, ele deve
apresentar, con -
forme jã mencionado, um trabalho dissertativo baseado na discus
são de hipóteses explicitas sobre problemas atuais de nutrição.
As hipóteses de trabalho escolhidos para 1986 foram as constantes do Quadro.
620
�Quadro - Hipóteses sobre problemas atuais de nutrição desenvolvidas pelos alunos do Curso de Nutrição da FSP/USP, lQ
semestre de 1986.
2
3
4
5
6
7
8
- A renda familiar e um fator que limita a compra de alimen tos.
- O desconhecimento do valor nutricional dos alimentos favorece
o consumo inadequado dos mesmos.
- A merenda escolar e refeição importante para o consumo diário dos escolares.
- A população subdesenvolvida consome habitualmente hortali ças e frutas.
- O consumo de ferro e adequado nas dietas.
- O consumo de vitamina A e adequado nas dietas.
- A preservação do valor nutritivo dos alimentos independe dos
metodos de cocção.
- A qualidade de vida dos idosos não tem relação com sua nutri
ção.
As hipóteses de trabalho foram distribuldas entre os
grupos de alunos (5 alunos em cada) e cada grupo (ou ate
dois
grupos) foi orientado por um docente do Curso de Nutrição e pelo bibliotecãrio.
De posse dos temas, os grupos passaram a desenvolver
as diversas etapas do trabalho de acordo com distribuição de ta
refas,tanto individuais como em grupo.
Para este módulo foram programadas as seguintes tarefas:
a) Definição e delimitação do tema a ser desenvolvido.
Nesta fase o aluno ê orientado a consultar a bibliografia bãsica que ele mesmo deverã localizar na Biblioteca. Caberã ao do cente orientã-lo a incluir outras obras importantes, não sele cionadas. Sempre sob a orientação do docente, o aluno deverã
zer, por escrito, uma exposição curta do tema, mostrando o
f~
est~
do atual do assunto, sua magnitude e evolução no tempo, justifl
cando sua escolha e definindo o objetivo do trabalho. O
aluno
começa a tomar conhecimento sobre as dificuldades para se desen
621
�volver um tema, seja por excesso seja por falta de bibliografia,
agravado por deficiência de sua capacitação intelectual.
b) Levantamento Bibliogrãfico.
Nesta fase o aluno deverã executar um levantamento
bibliogrãfico dirigido especificamente para o objetivo a ser es
tudado. O periodo de levantamento e fixado nos ultimos 5 anos,
dividido entre os alunos do grupo. O levantamento deverã abranger consulta aos catãlogos da Biblioteca (livros, teses, relatõ
rios tecnicos e outros), lndices e "abstracts" especializados e
alguns titulos de periõdicos da área, principalmente aqueles não
indexados nas fontes especializadas.
O levantamento e avaliado pelo seu aspecto de forma e
conteudo. Na avaliação do conteudo, o docente orienta o
aluno
quanto is citações consideradas mais relevantes e que deverão
ser utilizadas na construção do trabalho final, podendo
indi -
car outros trabalhos importantes não selecionados.
Este mõdulo, bastante trabalhoso para alunos não ha bituados a este tipo de atividade, tem tambem como'objetivo evitar
um posslvel hãbito decorrente de comodismo na consulta exclusiva de bibliografia de livros indicados pelos professores, des considerando a riqueza das diferentes e variadas fontes bibliogrãficas.
Para que este mõdulo possa ser desenvolvido a contento. o trabalho de monitoria na Biblioteca, realizado pelos bi bliotecãrios de referencia.
e
fundamental para o processo de a-
prendizado.
Mõdulo III - Seleção de Informações, Oocumentação e Elaboração
do Trabalho.
Neste mõdulo o aluno e orientado sobre vãrios aspec tos ligados i fase de leitura e seleção de informações sobre os
aspectos de anãlise critica das mesmas. Recebem instruções so bre normas de referencias bibliográficas, formas recomendadas de
622
�anotações e citações em trabalhos, bem como sao orientados
50
bre os principais aspectos a serem observados na elaboração
-
de
sua dissertação.
Este módulo, ao qual se dedicam lSh/aula, é desenvolvido com aulas expositivas, discussões em grupo e exerclcios pr!
ticos. Para orientação quanto a avaliação crltica do conteúdo,
os alunos recebem um trabalho da ãrea de Nutrição para ser discutido em grupo, com os docentes. Quanto ã parte assim dita for
mal. os alunos recebem instruçóes pelo processo de aula expositiva, complementada por exerclcios prãticos.
A meta é fazer com que o trabalho dissertativo seja
~
presentado da melhor forma posslvel, tanto do ponto de vista de
conteúdo como forma, introduzindo correções na medida de sua elaboração. Portanto, a orientação do bibliotecãrio e dos docentes é muito importante. Evidentemente, o aproveitamento vai depender não só do grupo, mas do aluno individualmente.
Módulo IV - Avaliação
Este módulo tem por objetivo avaliar o trabalho do aluno, buscando obter melhor resultado no aprenéizado, bem como
colher subsldios para seu planejamento futuro. Para este módulo
foram reservadas 6h/aula.
O total de trabalhos elaborados (8 em 1986) foi apresentado em seminirios, sendo que cópias dos mesmos foram distr!
bUldas previamente aos docentes e bibliotecãrio para avaliação.
Os seminãrios permitiram ampla participação dos alunos, professores e bibliotecãrio, sob os aspectos de conteudo, forma,
apr~
sentação e dificuldades encontradas para a elaboraçãodo trabalho.
Em anos anteriores, quando o numero de alunos era menor (20),os trabalhos dissertativos eram feitos individualmente,
o que oferecia possibilidades de se obter melhores resultados.
No entanto, o trabalho em grupo, e por ser acompanhado de tarefas individuais, mostrou-se também eficaz uma vez que propiciou
623
�maior troca de ideias entre os alunos, demonstada principalmente por ocasião dos seminirios.
Um outro instrumento de avaliação jã realizado ante riormente foi a apreciação dos trabalhos feita pelos colegas,
por sorteio entre eles. No entanto, esta mecânica nem sempre
~strou-se
eficiente em razão da inexperiência dos alunos,
emb~
ra ainda seja considerada por alguns docentes da disciplina
um
instrumento Uti 1.
COMENTJl:RIOS
Uma disciplina de orientação bibliogrifica, por me lhor que possa ser planejada e ministrada e venha a alcançar
seus verdadeiros objetivos, deve, em primeiro lugar, contar com
a integração docente-bibliotecirio.
Em trabalho sobre treinamento do usuirio, de Oliveira
et al., realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
no Departamento de Linguas, e enfatizada a importância do trabalho conjunto de docentes e bibliotecirio "como forma de integrar a biblioteca no processo ensino-aprendizagem e utilizar a
mot+vação do aluno como fator principal na aprendizagem do uso
dos recursos e serviços bibliotecirios".
Segundo Smith
e
Salisbury, em treinamento realizado
com alunos de Graduação em Administração de Serviços de Saúde,
da "Washington University School of Medicine", o aspecto
mais
importante desse curso foi o fato de os alunos entrarem em contacto com a literatura cientifica existente e poderem aplicar o
treinamento recebido em outros momentos de seu aprendizado.
Do
Curso participaram o bibliotecirio e professores de administração em saúde.
A disciplina "Orientação Bibliogrifica" da Faculdade
de Saúde Pública, integrada com o corpo docente do Curso de Nu-
624
�trição, tem influldo de forma positiva para melhoria da formação
dos seus alunos.
A avaliação constante feita ã disciplina Orientação
B~
bliogrãfica pela equipe responsável tem levado a vários questionamentos entre os quais a época, dentro da estrutura curricular,
mini~
mais adequada para sua inclusão. Temos, por um lado, que a
tração desse Curso, no primeiro semestre escolar, é extremamente
vantajosa pois propicia ao aluno (habituado a eitudar exclusivamente em apostilas ou anotações de caderno) conhecer e consultar
textos inseridos em livros, revistas e outras formas de divulgação. O estudante encontra assim facilidade para elaborar seus
tr~
balhos. Acrescente-se que, professores responsáveis por disciplinas, po s t e r i o r e s a e s ta, têm te s tem u n h a d o que, me s mos e
tornando
mais exigentes a cada ano em relação ao conteúdo e forma de
apr~
sentação de trabalhos, têm obtido respostas positivas. Por outro
lado, a inclusão da Orientação Bibliográfica no 79 ou 89 semes tre, permitiria ao aluno, já maduro, apreender o potencial que a
Biblioteca oferece
para sua atualização e não vê-la somente co-
mo um setor académi co com função de armazenar e emprestar publicações.
Outras dúvidas surgem anualmente: como avaliar,
equil~
bradamente, a forma e o conteúdo de trabalhos apresentados ã Ois
ciplina? De que forma deve se avaliar o trabalho de grupo
ao
qual se inserem tarefas individuais? Essas e outras questões são
levantadas rotineiramente e as modificações propostas são
retom~
das quase ciclicamente. Para elas, acreditamos, não existe
uma
solução definitiva.
Em contrapartida a tantas dúvidas estamos seguros
de
que uma disciplina relativa ã orientação bibliográfica é impor tante e imprescindTvel para a formação dos alunos, qualquer seja
seu curso de graduação. A integração entre profissionais da Bi blioteca e da área profissionalizante conseguida no Curso de Nutrição é responsável, em grande parte, pelo êxito que a
625
discipl~
�na vem obtendo. Há que salientar que a presença de docente, gr!
duado em biblioteconomia, na Faculdade de SaGde pGblica, const!
tui, ao mesmo tempo, uma conquista de espaço para o bibliotecário e um avanço na qualidade do Curso de Nutrição.
As várias tentativas de repetir o programa oferecido
pela FSP
dificilmente encontrarão o mesmo sucesso se não conta
rem com a integração docente da qual o bibliotecário faça parte.
r
preciso refletir tambem que um tecnico em biblioteca, não-do-
cente, dificilmente encontrará as mesmas condições para partic!
par do planejamento, ministração e avaliação de uma disciolina.
x
x
Para cOncluir, queremos destacar que a "Orientação S!
bliográfica" oferecida aos alunos do Curso de Nutrição, embora
possa ser aprimorada, proporciona aos alunos a habilidade de identificar, acessar, sintetizar, aplicar e elaborar um relatá rio e/ou pesquisa bibliográfica a partir de diferentes fontes bi
bliográficas (os mesmos objetivos do curso relatado por Smith e
Salisbury); proporciona aos alunos a capacidade de identificar
a evolução cientifica dos conhecimentos na sua área de interesse; permite a ele conhecer os meios de se manter atualizado como convem a qualquer profissional. Enfim, como afirma Brassil,
o principal e que o aluno poderá transferir a orientação recebi
da para qualquer situação, seja na condição de aluno seja na sua
carreira profissional. E a motivação do aluno alcançada principalmente pela
integração docente-bibliotecirio
e
primordial p!
ra a eficácia da disciplina.
O estimulo para que outras Faculdades incorporem o bi
bliotecirio no seu corpo docente deve ser feito com base no a primoramento profissional que se consegue quando o bibliotecá rio participa, integralmente, da formação do aluno.
626
�REFERtNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BRASSIL, E11en C.
A seminar for pub1ic hea1th graduate students.
Med.Ref.Sem.Quart., ll(l): 79-83,1984.
OLIVEIRA, Zita Catarina Prates de et a1.
O treinamento de usuã-
rios universitãrios com base na relação biblioteca/corpo do cente.
Rev.Bib1iotecon.Brasi1ia, li(l): 139-146, jan./jun.
1986.
SMITH, Marc O. & SALISBURY,
Linda.
Bib1iographic research and
critica1 inquiry: a 1earning module for graduate students in
hea1th services administration.
Bu11. medo Libr. Ass., Zl.(3):
242-248, Ju1.1985.
ANEXO
Faculdade de Saúde Pública
Curso de Nutrição
Programa da Disciplina Orientação Bib1iogrãfica (CBO-100)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
Conteúdo
A natureza do trabalho universitãrio
O processo da comunicação cientifica
Biblioteca como recurso de informação
Escolha e delimitação do tema de pesquisa
Esquema de trabalho
Levantamento Bib1iogrãfico - Planejamento do trabalho
Anotações e organização de informações
Seleção e avaliação critica de informações
Oocumentição e utilização de dados bib1iogrãficos
Estrutura, normalização e apresentação de trabalhos academicoso
627
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Orientação bibliográfica no processo ensino/aprendizado para alunos de graduação - uma experiência didática.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Andrade, Maria Teresinha Dias de
Szarfarc, Sophia Cornbluth
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Relata a experiência didática vivida mediante a oferta da disciplina de Orientação Bibliográfica para alunos de graduação em Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP, visando proporcionar aos alunos as habilidades de identificar, acessar , conhecer, sintetizar e aplicar informações extraídas de diferentes fontes bibliográficas. Enfatiza a importância da integração da Biblioteca com o corpo docente no processo de ensino/aprendizagem. Propõe a incorporação do bibliotecário no corpo docente de instituições de ensino superior.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3549/SNBU1987_035.pdf
81380f336831334894d887f8ccdf43c1
PDF Text
Text
TNDI CE
D E
A UT O R E S
ABATH, Rache1 Joffi 1y, 357
ALMEIDA, rêda Muniz de, 65
ALMEIDA, Marina dos Santos, 27
ALHS, Marilia Amaral Mendes, 149
ANDRADE, Eni1da, 27
ANDRADE, Maria Teresinha Dias de, 615
ARIAS ORDONEZ, José, 231
ARRUDA, Ronice M. A1bamonte, 27
BANDEIRA, Sue1ena Pinto, 65
BERTO, Zu1eika, 399
BLANK, Ve1eida Ana, 399
BONESrO, Maria Cristina M., 27
BOOS JR., Arthur, 399
BORGES, Ste11a Maris, 167
BRETAS, Maria Beatriz Almeida S., 561
BUIM, Maria Aparecida Maritan, 269, 287
BUTTARELLO, Ma ri a José Stefani, 269, 287
CABRAL, Anna Maria Rezende, 553
CAMPOS, Maria Ligia, 305, 603
CARIBE, Eliane e Rita, 65
CARVALHO, Luci1ia R. de, 9
CHRIST, Virginia, 587
CORREA, He1ma B., 9
CORRr A, Ma r 1e n e Pi 1e ng h i, 399
CORTE, Ade1aide Ramos e, 65
629
�COSTA, Tharcilla Martins, 535
DRUMOND, Vania Regina Peres, 535
FERLINI, Maria Amazilia,
~
FERNANDES, Miriam Velei Barcellos, 373
FERREIRA, Maria Luiza Alphonsus de Guimaraens, 47
FIGUEIREDO, Nice, 37, 443, 527
FIUZA, Marysia Malheiros, 47
FRONER, Maria Luiza Fernandes Jardim, 305, 603
GARCIA, Nice Maria A., 9
GIACOMETTI, Maria Marta, 417
GUARIDO, Maura Duarte Moreira, 269, 287
IMPERATRIZ,
In~s
M. de Morais, 27
JUNGBLUT, Silvia Maria, 325
KIRIHATA, Julia Hisae Tokuno, 305, 6Q3
KLAES, Rejane Raffo, 9
KOEHLER, Luiza, 9
KRZYZANOWSKY, Rosaly Favero, 27, 313
KUAE, Laura Kikue Nasuno, 313
LOBO, Marilena Pinheiro, 27
LOTT,
~eatriz
Marçolla, 587
LOUREIRO, Maria Cristina Guimarães, 587
LUVECCE, Galo, 193
MACHADO, Iraceli Rodrigues, 465
MAGALHAES, Gilberto da Costa, 561
MEIRELLES, Lucilena Velleda, 391
MIRANDA, Antonio, 65
MIRANDA, Lígia Maria Cafe de, 65
MORAES, Sylvia Helena M. Horiguela de, 269
630
�NAGEL, Maria Alice de Brito, 39Y
NOKONHA, Uaisy pires, 27
OLIVEIRA, Beatriz Marona de, 373
OLIVEIRA, Lucia Regina Vianna, 417
OLIVEIRA, Sueli Ferreira Julio de, 325
OLIVEIRA, Tereza da Silva Freitas, 269, 287, 305, 603
OLIVEIRA, Zita C. Prates de, 9
PAIM, Isis, 47
PANIAGO, Clara de Assis Magalhães, 535
PASQUARELLI, Maria Luiza Rigo, 27, 313
PEREIRA, Maria de Nazarã Freitas, 75
PINHEIRO, Lena Vania Ribeiro, 75
PINHEIRO, Marisa Gurjão, 587
PLAZA, Rosa Tereza Tierno, 27
PORCELLO, Ana Maria B., 9
SAFIR, Cecilia, 9
SALAZAR, Vivian, 325
SEGAL, JoAn S., 177
SILVA, Fãtima Serio, 561
SILVEIRA, Amelia, 517
SILVEIRA, Julia Gonçalves da, 561
SOUTO, Maria Constância Martinhão, 305, 603
SOUZA, Francisco das Chagas de, 491
SOUZA, Yvonne Coelho de, 417
SULLIVAN, Daniel F., 47
SZARFARC, Sophia Cornbluth, 615
THORELL, Ana Maria Vasconcellos, 325
TOLOI, Neusa, 27
VALLENTE, Jose Luiz da Silva, 391
ZAPPAROLI, Maria Celisa de M., 27
631
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Índice de Autores
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3550/SNBU1987_036.pdf
5225b140a522296c1af3c6ff4efc0f88
PDF Text
Text
INDICE
DE
A S S U N TOS
Ação cultural bibliotecária, 553
Administração de bibliotecas universitãrias
cursos de especialização, 47, 65
Analise de cltações
produção cientifica
Instituto de Fisica da UFRGS, 399
Aquisição de periódicos, 305, 313
aquisição cooperativa, 313
aquisiçao planificada, 313
importação, 305
racionalização, 313
Automação em bibliotecas
Colombia, ~31
FURG, 391
Avaliação de coleções
de periódicos, 9, 27, 37, 269, 287
de Fisica, 399
de Letras, 287
de referênci a, 527
Ava1iaçao de uso de co1eçóes
de periódicos, 9, 27, 37, 269, 399
Banco Naci ona1 de Teses, 149
Biblioteca Nacional, 149
Bi b1 i otecas uni vers i tãri as
Argentina, 193
coleta de dados, 443
Co1ombia, 231
Estados Unidos, 177
estudos de uso, 443
Mato Grosso do Sul, 417
Carro-biblioteca
UFMG, 553
Coleções de referência
avaliação, 527
Cooperação em bibliotecas universitárias
Argentina, 193
Co1ombia, 231
633
�Unidos, 177
UNESP, 6U3
Cursos de especialização
em administração de bibliotecas universitárias, 47, 65
para bibliotecãrios de instituições de ensino superior, 75
Deficientes fisicos e visuais
~stados
UFMG, 561
Divulgaçao de serviços
bibliotecas universitarias, 491
Emprestimo inter-bibliotecas, 603
Estudos de uso
bibliotecas universitãrias, 443
Extensão universitaria
UFMG, 553
FURG, 391
Imagem da biblioteca, 325
Marketing
bibliotecas universitãrias, 491, 517
Memória das instituições de ensino superior, 167
Memória intelectual
instituições de ensino superior, 167
Orientação bibliogrãfica, 615
Periódicos
aquisição
importação, 305
aquisição cooperativa, 313
aquisição planificada, 313
avaliação de coleções, 9, 27, 37, 269, 287
avaliação de uso, 9, 27, 37, 269, 399
"core collection", 269
nucleo bãsico, 9
Pessoal de biblioteca, 325, 357
relacionamento interpessoal, 325
treinamento, 373
Plano Nacional de Bibliotecas Universitãrias (PNBU1, 149, 177, 417
Politica de seleção
material bibliogrãfico, 465
Produção cientifica e cultural
instituições de ensino superior, 149, 167
634
�Instituto de Física da UFRGS, 399
UFMG,167
Programa de Aquisição Planificada de Publicações periõdicas e Seriadas, 9
Recursos humanos em bibliotecas universitãrias, 47, 65, 75, 325,
357, 373
Redes de bibliotecas universitãrias
Argentina, 193
COlombia, 231
Estados Unidos, 177
Seleção de material bibliogrãfico, 465
Serviço de referência
UFMG, 535
Trabalho bibliotecãrio
moti vação, 357
nível de enriquecimento, 357
Treinamento
de pessoal auxiliar
UFRGS, 373
de usuãrios, 615
UEMA, 465
UFMG, 167, 535, 553, 561 , 587
UFPB, 357
UFRGS, Y, 373, 399
UFRJ, 357
UnB, 357
UNESP, 269, 287, 305, 603
UNISINOS, 325
Uso de coleçôes
de periõdicos, Y, 27, 37,269, 399
USP, 27, 313, b15
Usuarios
cegos, 561
deficientes físicos e visuais, 561
operãrios, 587
treinamento, 615
635
��UFRGS/Biblioteca Central
MEC/Secretaria de Ensino Superior
5º Seminário
~......
Nacional
de Bibliotecas
Universitárias
Porto Alegre, 12 a 16 de janeiro de 1987
Tema central:
PLANO NACIONAL
DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
Com a aprovação pelo Ministério da Educação
do Plano Nacional de Bibliotecas
Universitárias (PNBU) e a criação de seu órgão
executivo, o Programa Nacional de Bibliotecas
Universitárias, vê-se finalmente concretizado
um objetivo que, pela sua importância e repercussão
no meio universitário, tem aparecido
reiteradamente em recomendações de congressos,
seminários e reuniões de Biblioteconomia.
O Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias,
seus objetivos, programas e projetos foi escolhido
como tema central do 5Q Seminário Nacional
de Bibliotecas Universitárias para propiciar
sua divulgação e debate através de apresentações
em plenário e discussões em grupos de trabalho,
objetivando obter participação ativa
e consciente dos bibliotecários presentes.
Subtemas:
- Objetivos, programas e projetos do PNBU
- Programa de aquisição planificada
para bibliotecas universitárias
- Recursos humanos em bibliotecas
universitárias
- Rede automatizada de intercâmbio de dados
bibliográficos e documentários
- Controle bibliográfico e divulgação da produção
científica e cultural das instituições de ensino superior
Apoio:
FINEP, MECIFNDE, CNPq e IBICTIPADCT
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Índice de Assuntos
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3551/SNBU1987_037.pdf
962bc37487a2144187a18adc3410060e
PDF Text
Text
·
·
A
'·rlaS
Volume 2
�,/!t1l':tI (}l i ""um ti!.
J tJ
UFRGS/Biblioteca Central
CIJIC"
a """"l/us
MEC/Secretaria de Ensino~~_ _ _ __
Seminário
Nacional
de Bibliotecas
Universitárias
Porto Alegre, 12 a 16 de janeiro de 1987
-
Anais
Volume 2
�COMISSÃO
ORGANIZADORA
PRiSIIDTE: Zita C. Prates de Oliveira
SflCA!:'rJIRIo CERAL:
Rl3:A'1at <ERAL1
~jane Raffo
lO.aes
Heloisa Benetti Sc::.tulaineI:
CXKrSS10 'l'!!lCNICA: Heloisa
Benetti Sdu:einII!Ir, coo..des
Helena ClBor1o Ü!!hIWl
JUIe Magda·lUa ~
m
'.·a
crtassJIo IE APOIO: M1rlam M:leIDa LosB, OOOI!denaà:>ra
~. Mf8ln1crMc
JIlfta. ~ Btkger
MliI!t:IIf. Mle:rto
'l'IftSa. Mio> A. Fl'aIja
CXMlSSJfb IE P'INAlQISt Sirlei SOIaa Bemardi, coordeMicbra
Jacira Gil BltLi_c1&&
Luc!lia RaaIIl LiDac de cana.Iho
~
IE D:rvtlIGI!Ç1D: Denise Mtt:la GJ:08e xavier, ooomlllladxra
1Ina Marta B. Pome1lo
Jaoquelirle'··da,·Sil'9a Niehues
Janise S11_~daCcst:a
lbIeDar1e B1anc:heIB1 doIt 5anIIaI
CXMISS10
IE ATIVII:lNm scx::IAIS: Eliane MlQuel Jaeidarln, cxx)J:dieaalilGta
Heloisa Ib::.t.llo Saraiva
Ieny Helara lbIrlCllJl!!ll
Marta Helena MIC:1llo Alves
canss10 IE
JUssara Pereira Santos, cccxdenadora
ClJRSa):
Liane Marta Phes da Cl:lsta
Marta lvooe de Mello
APOIO
FINEP,
FINANCEIRO
M!X:/FNIE,
CM'q
e IBIC1'/pACCT
~: 59
Seminário Naci.onal de Bibliotecas Uliversitárias
. UFR3S/Biblioteca Oentral
Av. Paulo Gana, s/rR
caixa POstal 2303
90.001 - Porto Ale<:ln!, RI
S47la
seminário Nacional de Bibliotecas Uliwrsit&rias (5: 198/ : Porto A1ecu:el
Anais. - Porto A1eqre: . Biblioteca Central
da t.JFR:;S, 1987.
v. 2
1. Bibliotecas universitárias - Ccnares50S - Brasil.
L Título.
CDU 027.7:061.3(81)
CDU 027.706081
trabalhos apresentados foram mantidos cem o ocnteiDo e a forma
dos oricrinais.
Q;
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Capa v.2 páginas iniciais
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3552/SNBU1987_038.pdf
011a8092932e8073e5fada7f33fe2827
PDF Text
Text
SUMÁRIO
I
TRABALHOS OFICIAIS (continuação do v. 1)
TEMA: PLANO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS
- Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias
(PNBU) DERBLAY GALVÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
- O impacto da implantação do Programa de Aquisição
Planificada de Periódicos para Bibliotecas Uni ver
sitárias - PAP. YONE CHASTINET e IDA MARIA CARDOSO LIMA
5
15
TEMA: REDE AUTOMATIZADA DE INTERCÂMBIO DE DADOS BIBLIOGRÂFICOS E DOCUMENTARIOS
Rede de bibliotecas, uma solução para as universi
dades. LUIZ FERNANDO CYSNEIROS ..•................
61
- Rede de dados bibliográficos no Brasil: uma nece~
sidade real. MURILO BASTOS DA CUNHA ....•.........
71
TEMA: COMPOSIÇÃO DO QUADRO FUNCIONAL DE BIBLIOTECAS
UNlVERSITARIAS
- Análise da estrutura organizacional das bibliotecas universitárias.
MARIA LUIZA RIGO PASQUARELLI.
91
TEMA: DIVULGAÇÃO DA PRODUÇÃO CIENTíFICA E CULTURAL
DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR
- Divulgação da produção científica e cultural das
instituições de ensino; os casos da Biblioteca
Nacional e da Universidade Federal de Minas Gerais
MARIA DAS GRAÇAS TARGINO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
255
59 SNBU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
267
III RECOMENDAÇÕES DO 59 SNBU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
275
ANEXO I Bibliotecas universitárias e a FEBAB. DINAH
AGUIAR POBLACICN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
285
11 RELATCRIO
T~CNICO ~
3
-
�ANEXO 11 Ata da Reunião da FEBAB para criação da Comis
sao Brasile1ra de Bibliotecas Universitárias
291
!NDICE DE AUTORES ..••••.•..•••••.••••••••.....•••••.
295
!NDICE DE ASSUNTOS
295
4
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Sumário
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3553/SNBU1987_039.pdf
a77eab4f9b53bf66659cfcfe49e5b086
PDF Text
Text
PLANO
NACIONAL
DE
BIBLIOTECAS
UNIVERSITÃRIAS
DERBLAY GALVÃO
MEC/SESu
Inicialmente quero apresentar desculpas por não estar
aqui presente o Prof. Paulo Elpídio de lienezes Neto, Secretário da
SESu, que, convocado pelo Sr. Ministro da Educação, deverá
participar, hoje à tarde, de uma reunião do mais alto interesse
das Universidades Brasileiras.
Na certa, sua presença
daria a esse momento um maior
brilho, devendo, no entanto, estar aqui
para o encerramento
deste seminário.
Como Secretário-Adjunto, procurarei desincumbir-me da
tarefa que me foi cometida, expressando, desde já, a minha
satisfação de estar participando deste V Seminário Nacional de
Bibliotecas Universitárias.
A minha vinda, mesmo de forma imprevista, a presença
do Secretário da SESu no encerramento significa que o MEC
se diz presente, através da SESu, não só com o
fito de
prestigiar esse evento, mas, acima de tudo, de participar
efetivamente, trazendo sua contribuição para o desenvolvimento
das Bibliotecas Universitárias.
No Brasil, historicamente, o ensino foi a função
primordial desempenhada pelas instituições de ensino superior. A
Lei n9 5.540/68, ao estabelecer o princípio da indissociabilidade
entre o ensino e a pesquisa, propõe esta última como um elemento
associado, em igualdade de condições, à atividade de ensino.
5
�Assim,
~
redefinido o papel das instituições de educação superior,
em especial das universidades, consideradas legalmente como as de
ensino superior por excelência.
Esta concepção de universidade tomada como
natu~al,
esvaziada, portanto, de seu conteúdo histórico, introduz um
elemento estranho à tradição de nosso ensino superior: a pesquisa.
Da tentativa homogeneizadora da forma de organização
das instituições de ensino superior surge hoje, dezoito anos
depois, um sistema complexo e heterogêneo onde se distingue dois
grandes tipos de instituições. Num, que tem como projeto o
preconizado pela Lei, foi possível, apesar de conflitos e tensões,
o desenvolvimento da pesquisa e da pós-graduação, em algumas
insti tuições, nem sempre compensac10, contudo, pela melhor ia da
qualidade do ensino de graduação. No outro, o modelo legal sequer
foi tentado, resultando num projeto institucional onde a pesquisa
simplesmente nào existe.
É de notar,
tamb~m,
que a tentativa de promover o
desenvolvimento cientifico e tecnológico autônomo do Pais, via
expansão da pesquisa universitária, esbarrou no modelo de
desenvolvimento dependente, com a internacionalização da economia,
4ue o Pais conheceu durante o periodo.
Ao analisarmos mais profundamente os pressupostos
teóricos do modelo de instituiçào preconizado na Lei n? 5.540/68,
reco:1heecemos duas vertentes: uma, vinculada ao desenvolvimento
econômico; a outra, fundada em paradigmas humanistas e liberais,
dá
~nfase
ao desenvolvimento do individuo enquanto ser.
6
�Apesar das duas vertentes, o texto legal e seu
desenvolvimento, nas medidas adicionais tomadas a partir daquela
época, visaram a conduzir o sistema mais para sua ligaç50 com
O
desenvolvimento econõmico do que com o compromisso com o
desenvolvimento do indivíduo crítico.
Por outro lado, a política de expansão do sistema
conduziu à disseminação de instituições isoladas, onde nem a
universidade de campo, nem a atividade de pesquisa estavam
presentes.
De tudo isso resultou uma necessidade de consolidação,
de integração e articulação das ações de execução, crescimento e
qualificação do sistema da educação superior.
A revitalização da universidade, além de traduzir uma
vontade política do governo, significa a adoção de mecanismos
ágeis de apoio a seus programas de ação. Significa, mais do que
isso, o propósito de reestruturá-la como instituição
voltada
para a geração de ciência, conhecimento filosófico, arte e
tecnologia. Reafirma a intenção de situã-la como centro de
elaboração, de formação, de comunicação do saber, como
instituição a serviço do homem, comprometido com o objetivo
estratégico de redução da dependência científica e tecnológica do
País.
Isso significa, que a Universidade deverá preparar
mecanismos capazes de mobilizar esforços para enfrentar um
conjunto de carências e distorções o qual, associado
sócio-econômicos e políticos,
responsável
é
7
a fatores
pelo quadro atual
�do ensino de graduação e de pesquisa, distantes da efetiva
capacitação humana, profissional e técnico-científica.
A manutenção do ensino de baixa qualidade e da pesquisa
sem um objetivo definido contraria qualquer prática pedagógica.
Sabe-se que a elevação dos padrões de qualidade de
ensino e pesquisa não será obtida por normas, regulamentos e
instrumentos burocráticos de inspeção. Esta qualidade está
associada a um conjunto de condições que enformam
o processo
educativo.
Nesse sentido, todos os estudos que têm sido realizados,
em maior ou menor escala, sobre a qualidade do ensino e a
necessidade de aprimoramento e desenvolvimento de pesquisa,
levam invariavelmente à conclusão de que a deficiência das
bibliotecas se inclui entre as principais causas das dificuldades
enfrentadas nessa área de ensino e pesquisa. A biblioteca no
contexto acadêmico se constitui não somente em sua mais importante
infra-estrutura, como também em elemento integrador, uma vez
que a comunidade universitária é, simultaneamente, geradora e
transmissora de conhecimentos.
Foi considerando esses aspectos que a SESu tomou a
firme decisão de priorizar em sua programação o apoio às
bibliotecas. Pretende-se com es.se apoio recuperar o acervo
nacional de ciência
~
tecnologia e também criar condições para
a transformação dessas bibliotecàs em especializados centros de
informação, capazes de assegurar a professores, pesquisadores e
alunos o assessoramento informacional que lhes garanta o acesso
8
�à informação armazenada na universidade e nos demais sistemas
de informação existentes.
A idéia de consolidar a experiência das Bibliotecas
Universitárias Brasileiras em um Sistema seja a nivel
institucional, seja a nivel nacional, vem sendo perseguida desde
a implantação da Reforma Universitária. Em 1972, os dirigentes de
Bibliotecas Centrais formaram um Grupo de Implantação da Comissão
Nacional de Diretores de Bibliotecas Centrais Universitárias,
o qual, no ano seguinte, criou a Associação Brasileira de
Bibliotecas Universitárias (ABBU), cujos objetivos básicos eram
a formulação de uma politica nacional para a área, a colaboraçáo
com os setores nacionais e regionais responsáveis pelo Ensino
Superior, o desenvolvimento de estudos e projetos e a coordenação
de esforços isolados.
Entretanto, a ABBU, por razões politicas e legais, foi
transformada numa Comissão Permanente da Federação Brasileira
de Associação de Bibliotecários, após uma frustrada tentativa de
filiação ao Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras,
e acabou sendo desativada após alguns anos.
Em 1975 com a criação do Núcleo de Assistência Técnica
para Sistemas de Bibliotecas, NAT-08, vinculado ao Departamento
de Assuntos Universitários e de responsabilidade administrativa da
Universidade Federal de Pernambuco, o MEC pretendia prestar
assistência técnica
para implementação e implantação de sistemas de
bibliotecas universitárias. Posteriormente, o NAT-08 vinculou-se ao
programa PREMESU IV.
9
�9utros órgãos do MEC, como a SESu, através de sua
extinta Coordenação de Ciências Agrárias, a CAPES, com a
Assessoria de planejamento Bibliotecário e o COMUT prestaram e
prestam ainda grande apoio às Bibliotecas Universitárias. Tal
apoio, entretanto, tem sido fraccionado devido à inexistência
de diretrizes globais. As ações se desenvolvem em certas áreas da
biblioteca universitária, não considerando outras que necessitam
ser desenvolvidas paralelamente.
Por iniciativa das próprias universidades, foram
realizados em 1978 e 1981, respectivamente no Rio de Janeiro (UFF)
e em Brasília (CAPES/UnB), o 19 e 29 Seminário Nacional de
Bibliotecas Universitárias, cujas conclusões reivindicavam a
constituição de um grupo de estudo para viabilizar a criaçáo de um
Sistema Nacional de Bibliotecas Universitárias.
A criação do Plano Nacional de Bibliotecas
Universitárias, em 24 de abril de 1986, teve como objetivo
-harmonizar e estimular o desenvolvimento das bibliotecas
universitárias".
o
"embrião" do PNBU foi o documento apresentado
pelo IBICT no 49 Seminário Nacional de Bibliotecas
Universitárias (Campinas 1985),0 qual coletou as recomendações
oriundas de diversos seminários e reuniões realizadas sobre o assunto.
A primeira versão do PNBU, preparada pela SESu, foi
discutida por grupo de especialistas e representantes de
bibliotecas universitárias, tendo sido produzida sua
Esta foi distribuída a 80 IES, tendo-se obtido
cerc~
2~
de 300
sugestões. Foi então produzida a versão final do I PNBU.
10
versão.
�Em 24 de abril, portanto, no mesmo dia, o Ministro da
Educação criava também o Programa Nacional de Bibliotecas
Universitárias, com o objetivo maior de assegurar as condições
necessárias à implantação do PNBU. O Programa dispõe atualmente
de um Conselho Técnico Assessor, já instalado, além de uma
Secretaria Executiva.
Vale ressaltar que, do mesmo modo como foi na fase
de planejamento - quando se considerou fundamental o respeito
à autonomia da universidade e às características de suas
bibliotecas-o mesmo princípio orientará as fases posteriores,
bem como todas as atividades do PNBU.
A apresentação do I PNBU marcou o início de nova
etapa de trabalho que contou com a participação da comunidade
universitária. Espera-se contar, para as etapas que se
seguirão em 1987, com a mesma colaboração.
Em 1986, iniciou-se a implantação do PNBU através de
2 projetos: BIBLOS e Programa de Aquisição Planificada de
Periódicos - PAP, ambos voltados para a recuperação do acervo
das bibliotecas. Através do BIBLOS, foram inicialmente apoiadas
83 IES e, posteriormente, 104 projetos oriundos de Bibliotecas
de universidades federais, estaduais, municipais, particulares
e escolas isoladas. Através do PAP foram contempladas 54 IES
correspondendo a cerca de 10.000 assinaturas de periódicos.
A Programação do PNBU para o presente ano incluiu
ações, dentre as quais vale destacar:
11
�a) Acervo
- BIBLOS - o projeto terá continuidade com
características que serão posteriormente divulgadas.
- PAP - a continuidade do Programa está assegurada,
com a participação da FINEP e do CNPq. O PAP não deverá apresentar
crescimento do número de IES beneficiadas nem na quantidade de
assinaturas financiadas.
b) Pessoal
- Curso de especialização para bibliotecários de IES Neste Seminário serão apresentadas três propostas de programas
para o Curso, as quais serão debatidas por grupo de especialistas.
O resultado dos trabalhos será encaminhado ao PNBU, para
operacionalização, com apoio da SESu e CAPES.
- Estudo sobre composição de quadro funcional de
bibliotecas universitárias - Esse estudo será apresentado e
discutido neste Seminário, sendo as recomendações dele resultantes
encaminhadas ao PNBU.
c) Tratamento da informação
- Catalogação cooperativa - Também no presente
Seminário serao apresentados trabalhos sobre o tema, os quais
serão objeto de discussão por grupo de especialistas. As
recomendações do grupo serão igualmente encaminhadas ao PNBU.
d) Serviços
- COMUT - Este Programa continuará realizando suas
operações rotineiras. Concomitantemente a isso, efetuará a
automação dos serviços da Secretaria Executiva e, possivelmente,
elaborará projeto-piloto, junto com o FGNT, para automação das
solicitações e fornecimentos de cópias. Deverá ser realizado
estudo para implantação do COMUTEX.
12
�Acesso is teses brasileiras - O Assunto será
amplamente discutido neste Seminário. Estamos seguros que as
recomendações dele advindas receberão todo o apoio da CAPES e
da SESu, para sua operacionalização.
A SESu, através do PNBU, pretende apoiar as bibliotecas
das IES, independentemente de sua natureza administrativa.
Devemos, no entanto, em função de nossa obrigação legal, dar
prioridade em nossa programação is IES federais, que são
diretamente supervisionadas pelo MEC.
Destacar a importãncia deste Seminário, seria
desnecessário, diante do prestígio que o mesmo desfruta ao
longo desses anos, em que vem sendo realizado. Entretanto, seria
conveniente lembrar que, a partir do 49, ocorrido em 1985, é que
teve início a discussão, da qual resultou o PNBU.
O Seminário presente constituir-se-á em foro de
planejamento dos mais importantes, para a programação do PNBU
em 1987, assegurando, dessa forma, a total participação da
comunidade bibliotecária no Plano Nacional de Bibliotecas
Universitárias.
13
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias - Discurso MEC/SESu.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Galvão. Derblay
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Discurso do representante do MEC/SESu sobre o Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias- PNBU. Menciona que a biblioteca, no contexto acadêmico se constitui não somente em sua mais importante infra-estrutura, como também em um elememento integrador, uma vez que a comunidade universitária é, simultaneamante geradora e transmissora de conhecimento. Foi considerando este aspecto que a SESu tomou a forte decisão de priorizar em sua programação o apoio às bibliotecas.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3554/SNBU1987_040.pdf
16752a0ea47079776eef2246174c92f9
PDF Text
Text
o IMPACTO DA IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE AQUISIÇÃO PLANIFICADA
DE PERIÔDICOS PARA BIBLIOTECAS UNIVERSITÃRIAS - PAP
YONE CHASTINET
Coordenadora do Plano Nacional
de Bibliotecas Universitárias
PNBU
IDA MARIA CARDOSO LIMA
Consultora do Programa de Aqui.
sição Planificada do PNBU
APRESENTAÇJI:Q
o
Programa de Aquisição Planificada de
Periódi-
cos para Bibliotecas Universitãrias - PAP, que se
integra
ao contexto maior do Plano Nacional de Bibliotecas Universitãrias - PNBU, decorre de decisão da Secretaria da
Educação
Superior - SESu do MEC, amplamente apoiada pela CAPES,
investir fortemente nas coleções de periódicos
de
tecnicos,cie~
tificos e de humanidades das Bibliotecas Universitãrias, que
se constituem nos grandes depositãrios desse tipo de
ção no Pais.
inform~
Vale ressaltar, no entanto. que o PAP tem como
Objetivo não somente apoiar os acervos dessas
Bi bl iotecas,
mas, em primeira instância, assegurar ã comunidade
co-cientifica, acesso a uma coleção bãsica de
siderada por essa comunidade como
acadêmi-
periódicos,co~
a mais importante para
o
desenvolvimento de suas atividades.
o PAP, como estrategia para o alcance dos objetivos propostos, operacionaliza-se atraves de dois projetos. O
primeiro trata da constituição de uma rede de aquisição pla-
~s
autoras agradecem ã Profa. Regina Celia Montenegro de Lima, pela
atençao com que. durante uma semana, discutiu a versao preliminar do pre
sente documento fornecendo sugestões valiosas.
15
-
�nificada e assegura racionalização na aplicação dos recursos
para a aquisição da coleção bãsica, assegurando também
com-
partilhamento do uso do material bibliográfico por parte dos
usuãrios, ou seja, intercâmbio através do COMUTo
e
Essa
rede
integrada por 19 IES com pós-graduação consolidada, ou
fase de consolidação.
em
O segundo projeto, que incorpora
35
IES mais voltada para graduação ou com pós-graduação em fase
de implantação, tem por objetivo apoiar as Bibliotecas
na
aquisição dos titulos da coleção básica de maior importância
para seus usuários.
Apesar de ambos os projetos já terem s1
do implantados em seu primeiro ano, o presente trabalho abo!
da apenas a constituição da rede de aquisição planificada.
O Programa de Aquisição Planificada de Periódicos
e
um Programa permanente e conta com forte apoio das
Agen-
cias de C&T, FINEP e CNPq, pelo perlodo de quatro anos.
Re-
gistra-se que a participação dessas agências no PAP não
res
tringem os apoios financeiros que ambas já vem
tradicional-
mente prestando â area, evitando-se evidentemente as
duplic~
ções desnecessárias.
Há que mencionar os nomes de
d~as
consultoras sem
a colaboração das quais o Programa certamente não teria sido
implantado no presente exerclcio: Ida Maria Cardoso
Lima,
que coordenou toda a operação dos trabalhos, e Leila
Merca
dante, que participou de todas as fases de seu planejamento.
A essas consultoras, assim como a todos,e são tantos que não
poderlamos citá-los
nominalmente, que contribuiram para es-
se primeiro esforço de Aquisição Planificada no Pals a nivel
Nacional, nossos agradecimentos.
YONE CHASTINET
Coordenadora do PNBU
16
�1. DADOS GERAIS SOBRE O
PROGRAMA
O Programa de Aquisição Planificada de Periódicos para
Bibliotecas Universitárias -PAP, tem por objetivo primeiro assegurar
a existência e completeza de uma coleção básica de perió-
dicos técnico-científicos estrangeiros em Bibliotecas Unlversitárias, uti 1 izando-se de procp."imentos que assegurem a recional ização na apl icação de recursos financeiros e
compartilbamento
no
uso do material bibliográfico.
Para alcance
desse objetivo,
estabelec~u-se
uma rede de
aquisição planificada, integrando 19 Universidades, com sub-redes
a
nível de cada região do pais(l}.
As Bibliotecas integrantes do PAP caractetizam-se como
aquelas que dispõem de melhores acervos,
infra-estrutura e presta-
ção de serviços, constituindo-se em bibliotecas base
do Programa
COMUTo
O universo de títulos de periódicos integrados ao PAP
(2178) constitui-se nos topos das listas básicas de periódicos,
resultantes de estudo promovido pela CAPES em 1983/84, que
incorp~
ra cerca de 5.000 periódicos. A identificação, hierarquização e
classificação desses títulos, de acordo com as áreas de pós-gradu~
ção, decorreu de ampla consulta a comunidade acadêmico-cientítica,
ou seja, mais de 2500
Os critérios
profes~ores
e pesquisadores.
adotados para distribuição dos títulos inte-
grados ao PAP, foram as 19 IES:
- cada região pode receber uma, ou no máximo duas, assinaturas de cada título;
lI) - Norte: UFPa; Nordeste: UFCe, UFPb. UFPe, UFBa; Centro -Oeste:
UnB; Sudeste: UFRJ, PUC}RJ, UFF,UFIjG, UFV, UNICAMP,USP, UNESP,EI'M:
Sul:UFRGS; UFSM. UFSC,UFPr
17
�- os títulos devem ser alocados em bibliotecas que
assegurem sua maior utilização, ou seja, em Ifs
que ofereçam maior numero
duação na
- os
de cursos de põs-gr!
ãrea do título;
títulos devem ser alocados em
bibliotecas
que jã possuam acervo significativo em
relação
ao título, sendo o pagamento das assinaturas as
sumido pelo Programa;
- em casos de coincidência de acervos e de cursos
de põs-graduação, são utilizados os
resultados
da avaliação da CAPES, para determinar a alocação do tTtulo.
o Programa assegura recursos para manutenção
assinaturas e completação da coleção integrada ao PAP, a
tir
de 1982.
das
pa~
Documento anteriormente divulgado(2) descreve,
detalhadamente, os criterios e as metodologias utilizadas na
operacionalização do PAPo
A primeira fase do Programa foi executada
nas
seguintes etapas:
1- produção, pelo IBICT, do catãlogo coletivo dos
periõdicos integrantes do Programa, informando
sobre o estado da coleção desses títulos
nas
19 IES;
2- anotação, no catãlogo coletivo, do assunto
de
cada título e da existência de pós-graduação
(Mestrado e/ou doutorado) referente a cadaIES,
na
ãrea de cada
título;(3)
& MERCADANTE, Leila - Programa de aqui
sição Rlanificada de eeriõdicos para bibliotecas uni ~
versitarias. 2a. versao atualizada. Brasília, MEC/SESu,
1986. lOe.
(3) - Informaçoes obtidas nos catãlogos de cursos de põs-gr!
duação da CAPES, 1986.
(2) - CHASTINET, Yone
18
�3- estudo de cada título e determinação, de
do com os critérios adotados de sua
acor
alocação
em uma, ou no mãximo duas, IES de cada região;
4- distribuição, para cada lES, de listagem
con-
tendo os títulos de periõdicos passíveis de fi
nanciamento;
5- anãlise das listagens pelas lES: a)
identific~
ção dos títulos correntes, interrompidos e
no
vos em relação a seu acervo; e b) estudo
dos
títulos, junto a professores/pesquisadores,
v~
sando deci di r sobre a acei tação de cada titulo;
6- emissão de listagens, para cada lES,
contendo
os títulos a serem financiados;
7- revisão da distribuição de alguns títulos
apo~
atend~
tados pelas lES, como indispensãveis ao
mento de seus usuãrios e não incluídos na primeira distribuição;
8- avaliação do Programa e reajustes necessãrios;
9- assinatura de convênios;
10- repasse de recursos.
O presente trabalho se constitui na etapa 8
da
implantação da primeira fase do PAP, "Avaliação do Programa"
e foi elaborado visando analisar dados obtidos durante a fase de sua execução, de maneira a avaliar os resultados alcan
çados e corrigir possíveis distorções.
merecem
Alguns conceitos utilizados no Programa
ser esclarecidos.
Os títulos que, de acordo com os critéri-
os adotados, foram propostos ãs lES para que essas os
porassem a seus acervos através do financiamento do
19
incor
PAP,con~
�tituem-se na "oferta" do Programa.
Os "títulos
distribuídos"
são aqueles que foram aceitos e que passam a integrar os
cervos, financiados pelo PAPo
a-
"Títulos correntes" são deno
minados os títulos financiados que alES jã vinha
regularme~
te mantendo e que passam a ser financiados pelo programa."T!
tulos interrompidos" são os títulos oferecidos, que as
IES
identificaram como suspensos em seus acervos e que, uma
vez
aceitos, passam a constituir-se nos "títulos reativados"
traves do Programa.
a-
"Titulos novos" são os titulas que não e-
xistiam no acervo da IES e que são adquiridos atraves do PAPo
Por "crescimento do acervo" entende-se a soma dos títulos re
ativados e novos financiados.
A"contribuição do PAP",
para
corre~
determinada IES ou região, e expressa em percentual e
ponde ã relação entre a quantidade de títulos do acervo
da
lES ou da região e a quantidade de títulos financiados
pelo
_ (4)
PAP para a lES ou regiao.
O presente documento divide-se em quatro
A primeira, apresenta uma visão geral do Programa.
partes.
A
segu~
da, trata da anãlise da aceitação dos titulos pelas lES,
em
relação ã oferta do PAP, apresentando dados sobre cada categoria de títulos (correntes, interrompidos e novos) e procurando confirmar a hipótese de trabalho de que todos os titulos correntes devem ser objeto de total aceitação pelas lES.
Analisa a distribuição das assinaturas em cada região,
rando confirmar a hipótese
proc~
de que essa distribuição
deve
coincidir com a distribuição dos cursos de põs-graduação
de
cada região.
Apresenta dados da contribuição do PAP aos
a-
cervos das lES e do crescimento desses acervos em função
do
Programa.
A terceira parte, trata da anãlise comparativa de
dados, entre as regiões: assinaturas aceitas (correntes, in(4)- Os dados de quantidade de acervo das IES foram fornefidos.p~las_Bi
bliotecas que, em meados do corrente ano. atendendo a sollcltaçao
da SESu. enviaram relação de seu acervo de periõdicos correntes.
20
�re-
terrompidas e novas). contribuição do PAP ao acervo das
giões e ao acervo total das 19 IES integrantes do
Programa.
A quarta e última parte do documento, apresenta as considera
ções finais: resultados, conclusões e recomendações, pretendendo-se, nessa parte, fornecer dados gerais, porem
tes, à compreensão do conteúdo do documento,
suficie~
independenteme~
te de sua 1 ei tura total.
Todas as anãlises são realizadas com base nos dados das 19 IES integrantes do PAP, dos 2178 titulos de
peri~
dicos do Programa, das 7713 assinaturas oferecidas (referentes aos 2178 titulos) e das 6625 assinaturas aceitas (Quadro
I ).
Vale ressaltar que os dados conclusivos da aceita
ção dos titulos interrompidos e novos, e
conseq~entemente
do
crescimento dos acervos das IES, só serão definidos em fevereiro de 1987.
A decisão sobre aceitação ou recusa dessestT
tulos ainda estã sendo objeto de estudo pelas IES, motivo p!
lo qual não foi possivel uma anãlise conclusiva sobre a recu
sa de tTtulos e assinaturas novas e interrompidas.
Os dados ate
então disponiveis, considerando-se
como recusadas todas as assinaturas que ainda não foram acei
tas, indicam que dos 2178 titulos integrantes do Programa,
2150 titulos tiveram alguma aceitação em relação às assinatu
ras oferecidas.
Destes, 1118 tiveram todas as
assinaturas
oferecidas, aceitas e 1032 tiveram suas assinaturas
recusa-
das mais do que uma vez, mas não totalmente.Apenas 28 títulosfo
ram totalmente recusados,661 foram recusados ape.nas uma:vez e 371 foram
objeto de recusa de mai s de lima assinatura, mas não de todas.
Na tentativa de estabelecer uma escala de valores, pode-se
firmar que:
21
~
�1118 titulos são imprescindiveis;
661 titulas são muito importantes;
371 titulos são importantes;
28 titulas são dispensãveis.
22
�2.
O PROGRAMA DE
AQUISIÇ~O
PLANIFICADA NAS IES
O Quadro 11 apresenta valores absolutos e percentuais de aceitação das três categorias de títulos (correntes,
interrompidos e novos), a nível de cada IES, nas regiões. (Os
valores absolutos e percentuais referentes ã aceitação
das
assinaturas oferecidas e aceitas, por região, encontram-se no
Quadro IV).
O Quadro 111 apresenta os acertos das IES e
os
percentuais de titulos financiados pelo PAP, em relação
aos
acervos.
2.1 - Região Sul
a) Aceitação dos titulos pelas IES(Quadro II)
Para as quatro IES da região, foram oferecidas 1799
assinaturas, tendo sido aceitas 1278, ou seja, 71% da oferta.
Titulos correntes - Com exceção da UFSM, todas
IES dessa região aceitaram a totalidade da oferta de
correntes.
O percentual total de acei tação (99,7),
as
titulos
decorreu
da rejeição de dois titulos correntes, pela UFSM, que apõs
e~
tudo conjunto com os usuãrios para anãlise dos titulas oferecidos pelo PAP, resolveu cancelar duas assinaturas de seu
a-
cervo.
do
Este procedimento de anãlise conjunta da oferta
PAP, comum a todas as IES, incentivou a criação e/ou fortalecimento de comissão de seleção constituida
por bibliotecãri-
os e usuãrios.
Titulos i nterrompi dos e novos -Os percentuai s
mais
baixos de aceitação desses titulos na região referem-se
ã
UFRGS (O e 29, respectivamente), em decorrência da posição
sa IES de evitar subito crescimento do acervo, o que lhe
receu inoportuno.
de~
pa-
O maior numero de titulos novos oferecidos
na região foi para a UFRGS (273), apesar de ter sido a
a instituição que recebeu o percentual mais alto de
23
UFSM
titulos
�novos oferecidos em relação ao total de títulos ofertados
determinada lES.
Este fato, ocorrido na UFSM, pode
a
demons-
trar um certo distanciamento entre seu acervo e as listas bá
sicas de peri5dicos utilizadas pelo Programa.
Por outro lado, a desatualização dos registros da
UFSM no Catálogo Coletivo Nacional de Peri5dicos, deve
ter
contribuído para limitar a oferta de títulos a essa lES,
a
menor oferta da região.
O maior percentual de títulos novos e interrompidos aceitos em relação ã oferta dessas categorias de titulos,
foi da UFSC, o que pode ser conseqÜência da criação de
três
novos cursos de p5s-graduação em 1985 e de eventual necessidade de melhor adequar seu acervo ã pós-graduação, o que estaria sendo parcialmente atendido pelo PAPo
b) Distribuição dos títulos para as IES
(Quadro 11)
A quantidade de títulos correntes distribuídos p!
ra as IES dessa região, está
em relação direta com a quantl
dade de periódicos do acervo das bibliotecas e assim se
senta: UFRGS, UFPr, UFSC e UFSM.
apr~
Da mesma "forma, apresenta-
se a distribuição das assinaturas reativadas, excluindo-se a
UFRGS, que não ocupa a la. posição, em decorrência de não ha
ver aceito títulos interrompidos.
turas riovas no Sul
~
A distribuição das assina
a seguinte: UFSC, UFSM, UFPr, UFRGS.
O resultado da distribuição do total das assinatu
ras na região foi: UFRGS, UFSC, UFPr, UFSM, o que coincidecom
a distribuição da pós-graduação na região, considerando
que
a UFSC aparece em segundo lugar, na frente, portanto, da UFPr,
em decorrência de sua maior aceitação dos titulos novos
lhe foram oferecidos.
24
que
�c) Contribuição do PAP aos acervos das IES
(Quadro 111)
Títulos correntes - A IES que apresentou maior pe!
centua1 de títulos correntes de seu acervo, financiados pelo
Programa, foi a UFRGS, o que pode estar relacionado com
grande quantidade de títulos de seu acervo e de cursos
a
de
pós-graduação oferecidos.
Títulos interrompidos e novos - O maior índice de
crescimento do acervo na região Sul
eo
da UFSM (34%),
em
decorrência da alta relação entre'o total de títulos ofereci
dos e títulos novos oferecidos, embora seu índice de aceitação de títulos novos em relação aos oferecidos (67,7%)
não
seja o maior da região (100%, da UFSC).
A maior contribuição do PAP na região foi ã UFSM,
seguida da UFSC, UFRGS e UFPr (46,6%, 42,7%, 31,1%,
25,3%,re~
pectivamente).
2.2 - Região Nordeste
a) Aceitação dos títulos pelas IES
(Quadro 11)
Foram propostas 1848 assinaturas para as
quatro
IES da região, tendo sido aceitas 1502 (81,2%).
Títulos correntes - A aceitação foi total, confor
me a hipótese de trabalho de que todos os títulos
correntes
seriam aceitos.
Títulos interrompidos e títulos novos - O percentual mais baixo de aceitação de títulos, dentre as três cate
gorias, refere-se a títulos novos, o que resultou da posição
da UFPe, a quem foi oferecida a maior quantidade desses
los. e que deverã manifestar-se, quanto ã sua aceitação,
teriormente.
tít~
po~
A UFPe recebeu uma maior oferta de todas as ca
25
�tegorias de títulos (correntes. novos e interrompidos).
em
função da maior quantidade de cursos de pós-graduação.
A UFCe detêm os menores percentuais de
aceitação
de títulos novos e interrompidos.o que pode ter ocorrido
em
função dessa Universidade apresentar o maior índice na relação entre numero de títulos do acervo e numero de cursos
de
pós-graduação. o que deve indicar maior interesse em consoli
dar a coleção. do que em expandi-la.
A UFPb. que apresenta a menor relação entre o numero de títulos de periódicos da biblioteca e o numero
cursos de pós-graduação. assim como o menor acervo da
de
~gião.
registra o maior percentual de aceitação dos títulos novos e
de títulos interrompidos.
Essa IES utilizou-se da oportuni-
dade criada pelo PAPo para reativar diversos títulos interrom
pidos em decorrência de cortes orçamentários que levaram
à
redução de cerca de 50% de suas assinaturas. nos ultimos
a-
nos.
A UFBa foi a IES que recebeu a menor oferta total
de
títu~os.
apesar de não apresentar o menor acervo da regi-
ão. nem a menor relação entre a quantidade de periõdicos
biblioteca e o numero de cursos de pós-graduação. nem
da
mesmo
a menor quantidade de cursos de pós-graduação da região. Isto deve decorrer de dois fatores: a) desatualização do acervo (os registros no Catãlogo Coletivo de Periódicos
do
IBICT. de uma maneira geral. só apresentam dados atê 1982; e
b) o baixo índice de coincidência do acervo da Universidade
em relação às listas bãsicas de periódicos utilizados
Programa.
b) Distribuição dos títulos para as IES
(Quadro 11)
26
pelo
�A ordenação na distribuição quantitativa de
títu
los correntes, assim se apresenta: UFPe, UFCe, UFPb e
UFBa,
o que coincidiria com a distribuição da quantidade do acervo
existente, se não fosse a desatualização da UFBA no Catã10go
Coletivo Nacional de Periódicos.
ea
ção das assinaturas reativadas
e UFCe.
A ordenação na
distribui-
seguinte: UFPe, UFBa,UFPb
No que se refere a assinaturas novas a UFPb aparece
em 191ugar, seguida da UFBa e UFCe.
A distribuição das
assin~turas
na região, em
or-
dem de quantidade de títulos, assim se apresenta: UFPe, UFPb,
UFCe e UFBa.
A posição da UFCe, antecedendo a UFBa
contra-
ria a distribuição dos cursos de pós-graduação na região, em
decorrência de fatores explicitados no item anterior.
c) Contribuição do PAP para o acervo das IES
(Quadro 111)
Títulos correntes - O maior percentual de títulos
correntes recebidos em relação ao acervo
e
da UFCe.
Títulos interrompidos e novos - O maior percentual de crescimento do acervo na região, foi o da UFPb (56,3%)
o que, conforme anã1ises jã realizadas, decorreu do
grande
percentual de aceitação de títulos novos e interrompidos, r!
cuperando, assim, em parte, as assinaturas que havia sido for
çada a cancelar.
A segunda IES, em ordem de crescimento do acervo,
na região, foi a UFBa (41,1%), apesar de ter recebido a
me-
nor oferta total de títulos tendo, no entanto, apresentado
altos percentuais de aceitação de títulos novos e
interromp~
dos.
A UFCe apresenta menor índice de crescimento(12,5%)
provavelmente pela opção de consolidação e não de
como jã mencionado.
27
expansão,
�A maior contribuição do PAP na região foi
ã
UFPb
(80,4%), UFPe(61,7%), UFBa (57,4%), UFCe (54,9%).
2.3 - Região Norte
Como início de formação da rede regional,
integro~
se ao PAP apenas a UFPa. Vale ressaltar que essa Universidade
apresentou um quadro bastante distinto, em relação ãs
demais
IES em seus procedimentos de incorporação ao Programa,
à
que
foi possível por ser esta única biblioteca da região a participar do PAPo Os títulos oferecidos a essa Universidade apresentavam-se altamente diferenciados do acervo da
biblioteca,
o que ocasionou um estudo, coordenado pela Pró-Reitoria de
ministração, e a reformulação da política de seleção da
A~
bib'i~
teca, tendo sido desativadas virias assinaturas,voltando-se o
acervo tambem para a pós-graduação. Na realidade, a necessida
de da revisão do acervo e da política de seleção ji havia sido
anteriormente identificada; o PAP apenas criou ocasião propícia
ã implantação dos novos procedimentos.
- Contribuição do PAP ao acervo da IES (Quadro lI!)
Em relação ao acervo da UFPa, o PAP aSSUmiu a
man~
tenção de 29,4% dos títulos correntes, reativou 54,3% dos títulos interrompidos e incorporou 57,9% de títulos novos,o que
resultou em um crescimento de 111,2% de seu acervo. A contribuição do PAP foi de 141,7%.
2.4 - Região Centro-Oeste
Essa região integra o PAP apenas atraves de
urna
IES, a UnB. Em relação ao total de tltulos oferecidos, o
centual de aceitação foi de 89,6.
Foram aceitos todos os tí-
tulos correntes oferecidos: 77,2% dos interrompidos e
dos novos, o que pode ser Justificado em função da
contida existente hi alguns anos nessa IES.
'28
pe!
78,1%
demanda
�- Contribuição do PAP ao acervo da lES
(Quadro 111)
correntes
A UnS teve 30,5% do acervo de títulos
assumidopelo PAP; em relação a seu acervo, reativou 40,2% de
títulos e incorporou 16,9% de
títulos novos.
crescimento de acervo de 21.1%.
Apresentou
A contribuição do PAP
foi
de 51,6% de seu acervo.
2.5 - Região Sudeste
a) Aceitação dos títulos pelas IES
(Quadro 11)
Nessa região, o PAP incorpora o maior numero
bibliotecas (9), e os maiores acervos.
de
Foram oferecidas 2610
assinaturas, tendo sido aceitas 2497 (95,6%).
Considerando o numero de bibliotecas da
região,
integradas ao PAP, e considerando os acervos extremamente for
tes da USP e UNICAMP (que apenas necessitam de
completação
de seus acervos), usou-se de maior rigor na adoção dos
rios para o oferecimento de
titulos a
~ssas
crit~
lES, o que per-
mitiu uma distribuição mais equitativa dos recursos do
na região.
PAP
Esta decisão, sob a forma de acordo entre os en-
volvidos, permitiu que USP e UNICAMP alocassem na completa ção de seus acervos, a totalidade dos recursos concedidos.
Titulos correntes - O percentual de titulos
cor-
rentes aceitos foi de 99,4, o que decorreu principalmente da
decisão da UFF de não incorporar ao PAP alguns titulos
em função da anãlise efetivada junto aos professores,
que,
nao
eram prioritãrios e que, portanto, poderiam ser desativados.
A USP e a UNESP
tamb~m
não aceitaram a totalidade dos
titul~s
correntes oferecidos, para o que contribuiu a existência
titulos em idiomas pouco acessiveis.
29
de
�Titulos interrompidos e titulos novos
A aceitação desses titulos foi alta, apresentando
percentuais aproximados entre as IES, tendo no entanto a ofer
ta sido baixa, o que decorre da região concentrar maior
qua~
tidade de bibliotecas com maiores acervos.
Em relação aos títulos interrompidos, a aceitação
varia de 73,5% a 100%, com exceção da USP (33.8%), o que pode indicar que a interrupção de titulos nessa lES, em grande
parte. não significa falta de recursos, uma vez que não
hi
necessidade de reativi-los.
No que se refere ã oferta de títulos novos para a
região. a maior incidencia ocorre na UFRJ, na USP e na
PUC/
RJ.
Nessa região hã um desnivel acentuado na
quantid~
de de títulos novos ofertados, que coloca a UFRJ, a USP e
PUC/RJ em um patamar bastante superior das demais.
O
a
fato
pode-se justificar. considerando-se que 50% dos títulos oferecidos ã UFRJ referem-se ã ãrea de humanidades. onde o acer
vo necessita de fortalecimento.
Quanto ã oferta de 36 títu-
los novos ã USP. esta decorre de se encontrarem nessa IES os
unicos cursos de pós-graduação referentes aos assuntos
ses periódicos.
des-
Quanto ã oferta de 27 títulos novos ã PUC/
RJ, esta pode estar correlacionada com o fato de que mais de
50% desses títulos referem-se ã ãrea de religião. onde a PÓ!
graduação concentra-se nessa lESo
b) Distribuição dos títulos para as IES
(Quadro lI)
A distribuição das assinaturas correntes assim se
apresenta: USP. UFRJ, UFF. UFMG. UNICAMP. EPM. PUC/RJ; UNESP
e UFV e não coincide com a distribuição quantitativa do acer
30
�vo, principalmente considerando a posição da UNICAMP,
UNESP
e UFF, por razões que podem ser as mesmas que provocam
as
distorções, quando se relaciona acervos a cursos de pós-graduação.
Quanto as assinaturas reativadas, sua
distribui-
ção assim ocorre: UFRJ, UFMG, PUC/RJ, UNESP, UFV, EPM,
UNI
CAMP e UFF, o que corresponde ã ordenação da oferta.
A distribuição das assinaturas novas assim se
a-
presenta: UFRJ, USP, PUC/RJ, UFMG, UNESP, UFV, UFF, EPM, UNI
CAMPo
A distribuição dos tTtulos aceitos em relação
pós-graduação da região se apresenta como segue:
UFF, UFMG, UNICAMP, PUC/RJ, EPM, UNESP e UFV.
ã
USP, UFRJ,
A divergência
entre essa distribuição e a distribuição em ordem decrescente de quantidade de cursos de pós-graduação na
cia-se na posição da UFF, UNESP, EPM e UNICAMP.
região,evide~
A UFF
só
foi beneficiada pelo Programa em decorrência da decisão
de
submetê-la ã metodologia diferente para oferecimento de tTtu
los, sem o que essa IES não poderia incorporar-se ã rede
aquisição planificada.
de
A EPM poderia ter sido mais benefici
ada em relação ã quantidade de tTtulos recebidos se
tivesse
seu acervo atualizado no Catãlogo Coletivo Nacional de Perió
dicos.
ã
A UNICAMP, na 3a. posição da região em relação
quantidade de cursos de pós-graduação, aparece em 59
lugar
na distribuição dos tTtulos, o que decorre da tomada de deci
são de não beneficiar demasiadamente os maiores acervos.
A
posição da UNESP,que de 49 lugar na ordenação da pós-graduação, apareceu em 8a. posição na distribuição dos tTtulos,
de ser decorrência da competição com IES com fortes
p~
acervos
e registros mais atualizados ao Catãlogo Coletivo Nacional de
31
�de Periódicos.
c) Contribuição do PAP aos
~cervos
das IES
(Quadro 111)
TTtulos correntes - Quanto aos títulos
correntes,
o maior percentual de títulos recebidos em relação ao
e
acervo
da UFF, jã justificado anteriormente, seguido da UFV
e
UFRJ.
Títulos interrompidos e novos - O maior percentual
de crescimento do acervo foi da PUC/RJ, seguido da UFRJ e
UFV.
da
Os acervos do Sudeste tiveram crescimento bastante limi
tado, com uma pequena variação entre as IES (os percentuais V!
riam de 0,1 a 4,5), o que, mais uma vez, se justifica em
de-
corrência da grandeza dos acervos e de ser essa região a
que
apresenta maior numero de instituições integradas ao PAPo
A contribuição do PAP na região assim se
apresen-
ta: PUC/RJ (4,5%), UFRJ (4,3%), UFV (3,8%), UFMG (2,4%),
USP
(0,7%), UFF (0,5%), UNESP (1,1%), EPM (1%), UNICAMP (0,1%).
32
�3.
O PROGRAMA DE AQUISIÇ1\o PLANIFICADA NAS REGIÕES
O Quadro IV apresenta a quantidade de assinaturas ofe
recidas e acei tas, por categori as e regiões, e o percentual de
aceitação dessas assinaturas. O Quadro V mostra o
resultado
~giões,
da distribuição das assinaturas integradas ao PAP nas
em ordenação decrescente de produtividade.
3.1 - Aceitação das assinaturas nas regiões
A aceitação das assinaturas correntes foi
praticamente
total, sendo sua di stri buição regi onal, em nU(Ileros absol utos,
~
(Sudeste,Sul,Nordeste,Centro-Oeste,Norte) semelhante
distri
buição dos acervos das regiões.
O maior percentual de assinaturas interrompidas acei
tas e da região Nordeste(92,8),sendo,tambem,a primeira
coloc~
da em relação ã quantidade de assinaturas reativadas, o que parece tradu
zir a crise dessas bibliotecas, forçadas que foram a diminuir seus acervos,reativando-os quando oportunidade se lhes aparece. Nessa
anãlise,foi exclulda a região Norte, que aparece como caso
~
tlpico. O baixo percentual de aceitação,pela região Sul, dos
tltulos interrompidos e novos, levou essa reglão a ocupar posiçoes pouco
privilegiadas em relação a essas categorias de tltulos, o que
decorreu
da decisão da UFRGS de concentrar esforços na consolidação do acervo
e-
xistente.
O maior percentual de aceitação de assinaturas novas e
do
~
atribul
região Sudeste (excluindo-se o Norte), ainda que seja
queno o valor absoluto da quantidade de assinaturas novas
cebidas, o que a coloca na 4a. posição na região, em
~
r~
relação
ao recebimento dessas assinaturas. Comparando-se o lndice do
total de aceitação de assinaturas interrompidas, ou
tivadas pelo PAP, e o
assinaturas novas,
seja,re~
lndice do total de aceitação
ou seja,
novas
33
assinaturas
de
pa-
�ra as IES, verifica-se um percentual mais significativo de
a~
sinaturas reativadas (74,3 x 60,9), o que pode indicar queas
bibliotecas ainda se encontram em fase de reconstituição
suas
coleç~es
e não de
de
~xpansão.
Se, por um lado, o fato do percentual de
aceita-
ção das assinaturas novas ser mais baixo do que o percentual
de aceitação das assinaturas interrompidas, poder ser interpretado como alguma reserva em relaçãoãs listas bãsicas utili
zadas pelo Programa, por outro lado, o fato de 60,9% dos tItulos novos jã terem sido aceitos, devendo esse percentual
~
levar-se para cerca de 70% por ocasião da manifestação final
sobre a aceitação de tItulos, permite concluir-se que a
re-
ceptividade a essas listas bãsicas foi boa.
Deve-se ressaltar, tambem, que o alto Indice
de
aceitação do total das assinaturas oferecidas (85,8), que de
verã ainda elevar-se, significa que as IES corresponderam
a
esse primeiro esforço de aquisição planificada de periódicos
no paIs.
3.2 - Distribuição das assinaturas nas regi~es
Analisando comparativamente as
regi~es,
observa-
se:
- A região Sudeste foi a primeira em
quantidade
de assinaturas correntes integradas ao PAP, e ainda que
tenha sido a primeira em quantidade de assinaturas
não
reativa-
/
das e novas, mantem a primeira colocação na quantidade total
de assinaturas integradas ao Programa, o que implica em 37,6%
do total de assinaturas financiadas;
- o Nordeste, em quantidade de assinaturas
tes, ocupa a terceira posição.
corre~
Entretanto, ocupa a primeira
posição em relação a assinaturas reativadas, mantendo a mes-
34
�ma posição em relação ã quantidade de assinaturas novas,
o
que lhe assegura a segunda posição na quantidade total de as
sinaturas do Programa, implicando em 22,6% do total de assinaturas financiadas;
- a região Sul ocupa a segunda posição em quantidade de assinaturas correntes, a quarta em relação a assinaturas reativadas e a terceira em relação a assinaturas novas,
o que a coloca na terceira posição na distribuição total
de
assinaturas financiadas (19,2%);
- o Centro-Oeste ocupa a quarta posição em
rela-
ção a assinaturas correntes, a última posição em relação
assinaturas reativadas, ocupando, no entanto, a segunda
ção em relação a assinaturas novas.
a
pos~
Detem a quarta posição,
em relação ã quantidade total de assinaturas (14,4%);
- o Norte, que detem a última posição em
relação
às assinaturas correntes e novas, mantem essa posição em relação à quantidade total de assinaturas, apesar de reter
terceira posição em relação
a
ã quantidade de assinaturas rea
tivadas.
Assim sendo, a distribuição das assinaturas,
regiões, em ordem decrescente de quantidade, assim se
senta: SUDESTE, NORDESTE, SUL, CENTRO-OESTE e NORTE, o
coincide com a distribuição regional, em ordem
que
en-
O resultado apresentado reflete a de-
cisão de alocar os titulos o mais próximo possivel do
numero de usuários, ou seja, junto às IES que oferecem
graduação nas
apre-
decrescente~e
cursos de pós-graduação no pais, considerando-se as IES
volvidas no Programa.
por
áreas de assunto dos titulos.
confirma a hipótese de trabalho de que a maior
maior
pos-
Esse resultado
concentração
de assinaturas corresponde à maior concentração de cursos de
35
�pós-graduação.
3.3 - Contribuição do PAP aos acervos das regiões
O Quadro VI registra o total dos acervos existentes nas IES integrantes do PAPo por região.
Registra tambim
a quantidade de assinaturas financiadas para cada região. es
pecificando as categorias. correntes. reativadas e novas. as
sim como o percentual de assinaturas assumidas pelo PAPo
em
perce~
relação ao acervo existente em cada região. isto i. o
tual de contribuição do PAPo
Região Sudeste - Em relação ao acervo
existente.
essa região apresenta o percentual mais baixo de assinaturas
correntes. reativadas e novas. assumidas pelo PAPo
A contribuição do PAP na região Sudeste
resulta
no financiamento de 10% de seu acervo (o percentual mais bai
xo dentre as regiões). ocasionando um crescimento real
1.5% de suas coleções (tambim o mais baixo dentre as
ões).
de
regi-
Isto deve ser reflexo da grande quantidade de assina-
turas corrent€s da região. jã
mantidas pelas IES. que
man
tem baixo os percentuais de contribuição do PAP e de crescimento do acervo em função do Programa, apesar dessa
região~
ceber a maior quantidade de assinaturas.
Região Nordeste - O Nordeste apresenta o
percentual de assinaturas correntes financiadas (33,3)
PAP em relação a seu acervo.
maior
pelo
No que se refere a assinaturas
reativadas. a região apresenta o segundo percentual em ordem
de grandeza (16.2), o que
e
dera que o maior percentual
bastante significativo se consi-
e
da região Norte, e que a quan-
tidade de assinaturas reativadas pelo Nordeste
e maior
do
que o dobro da quantidade de assinaturas reativadas pelo Nor
te.
Quanto as assinaturas novas. o Nordeste apresenta
36
o
�terceiro percentual em ordem de grandeza entre as regiões.
Esses resultados parecem confirmar dados anteriores. indicando que maior necessidade da região volta-se para
recuperação de seu acervo e não para sua expansão.
A contribuição do PAP na região Nordeste
resulta
no financiamento de 62.7% de seu acervo. ocasionando um cres
cimento real de 29,4% de suas coleções.
Região Sul' - Essa região apresenta. em relação
seu acervo. percentuais de assinaturas. correntes.
a
reativa-
das e novas de tal ordem de grandeza que a colocam na quarta
posição em relação às três categorias de titulos.
A contribuição do PAP na região Sul resulta
no
financiamento de 32,2% de seu acervo. ocasionando um crescimento real de 8.3% de suas coleções.
Região Centro-Oeste - A relação entre os
titulos
correntes recebidos atraves PAP e o acervo existente aponta0
percentual de 30,S. o segundo maior percentual entre as
reg~
ões.
No que se refere a titulos reativados, o
percent~
al em relação ao acervo e o terceiro maior valor percentual e,
em relação a titulos novos, apresenta o segundo maior
percentual.
valor
Essa anãlise pode apresentar-se distorcida
decorrência da região incorporar apenas uma biblioteca
em
no
Programa, o que ocasionou que a oferta de titulos tenha' sido
a mais alta, dentre todas as 1ES, superando mesmo a
região
Norte, que tambem incorpora apenas uma Universidade, mas que
apresenta acervo consideravelmente menor.
A contribuição do PAP na região Centro-Oeste
re-
sulta no financiamento de 5] ,6% de seu acervo, ocasionandoum
crescimento real de 21,1% de suas coleções.
37
�Região Norte - Em relação ao acervo existente, e!
sa região (apenas a UFPa) apresenta
tes
assumido~
29.4~
de titulos corren-
pelo PAP (39 maior valor percentual entre
as
regiões). 54,3% de assinaturas reativadas e 57,9% de assinaturas novas (os maiores percentuais dentre as regiões de assinaturas reativadas e novas).
A contribuição do PAP na região Norte resulta
no
financiamento de 141,7% em relação ao acervo existente, ocasionando um crescimento real de 112% de suas coleções.
Interessante salientar que a decisão da UFPa,
de
recompor seu acervo (278 titulos) por ocasião de sua integr!
ção ao PAP, resultou numa incorporação de 312 titulos
que
não existiam em sua coleção (151 reativados.e 161 novos)
e
na manutenção de 82 titulos correntes atraves do Programa.V!
le registrar que os 196 titulos correntes do acervo, que não
foram assumidos pelo PAP, estão sendo objeto de
reavaliação
de maneira a assegurar a pertinencia do total do acervo
em
relação aos cursos oferecidos.
Os percentuais de contribuição do PAP
(financi!
mento de assinaturas correntes, reativadas e novas) em relação aos acervos existentes em
ca~a
re9ião, apresenta-se
seguinte ordem: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e
te, o que significa que foi nessa ordem que as regiões
beneficiaram do PAPo
na
Sudesse
Isto não implica em que seja essa a O!
dem das regiões em relação ao total de assinaturas financiadas, e ao crescimento do acervo.
38
�PERCENTUAL DE
CONTRIBUIÇ~O
DO PAPo QUANTIDADE DE ASSINATURAS
FINANCIADAS E DE CRESCIMENTO DO ACERVO
I
ACERVO
Quantidade
% de contri
buição doExisPAP
tente
I ES
NORTE
Quantidade
Assinaturas
Financiadas
Crescimento
do
Acervo
141.7
278
394
312
NORDESTE
62.7
2.394
1.502
704
CENTRO-OESTE
51.6
1.846
954
390
SUL
32.2
3.965
1. 278
330
SUDESTE
10,0
24.843
2.494
392
3.4 - Contribuição do PAP ao acervo total das IES
integrantes do Programa
Em relação ao acervo geral das 19 IES (33.326 assinaturas), os dados registrados (Quadro VI) apontam um percentual de 13,4 de assinaturas de titulos
do pelo Programa.
correntes,financi~
Em outras palavras, o PAP assumiu o finan
ciamento de 13,4% do acervo total dos
titulos correntes das
19 IES que o integram.
A media de titulos correntes financiados e de 236
por biblioteca.
O percentual de titulos reativados em rela-
ção ã soma dos acervos das bibliotecas e de 2,9 e o de titulos novos adquiridos e de 3,4 sendo, portanto. de 6.3%
o
crescimento da coleção geral das IES integradas ao PAPo /1. me
dia de
tltulos reativados e de 51 por biblioteca, e de titu
los novos e de 60.
Verifica-se que o Pr09rama interferiu em
19.8:: do acervo geral das bibl iotecas. quer financiando
los correntes. reativando titulas interrompidos ou
39
tit~
possibil~
�tando a aquisição de titulos novos, assumindo um total
6.625 assinaturas, correspondentes a 2150 titulos.
Em
de
ou-
tras palavras, a contribuição do PAP a nivel nacional resulta no financiamento de 19,8% do acervo total existente
nas
19 bibliotecas integradas do programa, ocasionando um cresci
mento real de 6,3% de suas coleções.
A manutenção e completeza desse acervo,
alocado
nas IES que asseguram maior numero potencial de uso, contribuirá certamente para alterar o atual estado das coleções
sileiras de periõdicos, e para o fortalecimento da
br~
põs-gradu~
ção, da pesquisa e da qualificação profissional, objetivo aI
mejado pelo Programa.
40
�4.
CONSIDERAÇOES FINAIS
4.1 - Resul tados
4.1.1 - Aceitação dos títulos propostos
p!
lo PAP
O percentual total de aceitação das assinaturas
ferecidas (7713) foi de 85,8.
As assinaturas correntes ofe-
recidas (4512) apresentaram um percentual de aceitação
99,7.
~
As assinaturas interrompidas oferecidas (1312)
ram um percentual de reativação de 74,3.
de
tive-
As assinaturas no-
vas oferecidas (1891) apresentaram percentual de aceitação de
60,9.
o alto percentual de aceitação dos títulos corren
~
(99,7) confirma a hipótese de trabalho, de que esses tí-
tulos devem ser objeto de total aceitação, considerando
o percentual d e recusa (0,3) reflete a decisão de
que
desativar
alguns títulos dos acervos das bibliotecas, em função de estudos dos títulos ofertados pelo PAP, realizados por bibliotecários e usuários.
Os maiores percentuais de
reativação
de títulos interrompidos referem-se às regiões Nordeste
Norte ('92,C.e 100
, respectivamente). o que pode indicar
e
que
essas regiões foram as mais afetadas pela escassez de recursos para manutenção de seus acervos.
Na região Sul, o
per-
centual de aceitação de assinaturas interrompidas, de apenas
39.7, pode indicar que a desativação de títulos não deve ter
decorrido da falta de recursos. mas de decisões
fundamenta-
das em avaliações do acervo na OFRGS, pois foi essa IES que.
não tendo aceitado assinaturas interrompidas. diminuiu consl
deravelmente o percentual na região.
~.
Quanto aos títulos no-
verifica-se que os maiores percentuais de aceitação cor
respondem às regiões Norte e Sudeste (100 e 86,5 respectiva-
41
�mente), o que indica que o Norte, representado apenas
pela
UFPa, utilizou-se realmente de oportunidade do PAP para atua
lização de acervo para a pôs-graduação.
Já no Sudeste,
o
percentual de aceitação foi alto (86,S), mas a quantidade de
assinaturas novas oferecidas foi baixa, o que pode indicar a
cervos já atualizados em relação ã pôs-graduação.
O
menor
percentual de aceitação de tTtulos novos {38,4)corresponde ã
região Sul e decorre, tambem, da decisão da UFRGS de não
ex
pandir seu acervo, já que as demais IES da região (UFSC,UFSM,
UFPr) apresentam percentuais significativos de aceitação des
ses titulos (lOO, 67,7 e 42,8, respectivamente).
Em relação ã totalidade da oferta de
assinaturas
para cada região, os percentuais de aceitação assim se apresentam: Norte (lOO), Sudeste (95,S), Centro-Oeste (89,6),NO!
deste (81,2) e Sul (71).
4.1.2 - Distribuição das assinaturas
O total das assinaturas distribuidas foi de 6625.
A distribuição das assinaturas, por regiões, em ordem de qua,!!.
tidade, assim se apresenta: Sudeste (2497), Nordeste (1502),
Sul (1278), Centro-Oeste (954), Norte (394).
Essa distribui
ção de freqUência de assinaturas confirma a hipõtese de trabalho,de que a maior concentração de assinaturas corresponde
ã maior concentração de cursos de
r
pôs-graduação.
a seguinte a distribuição das assinaturas,
por
quantidade, nas regiões:
Sul
- UFRGS (580), UFSC (331), UFPr (297),
- UFSM (70);
Nordeste - UFPe (568), UFPb (354), UFCE(30l),UFBa
(279);
42
�Sudeste - USP (593), UFRJ (576), UFF (301),
UFMG
(287), UNICAMP (213), PUC/RJ (164), EPM
(147), UNESP (118), UFV (105).
Na região Sul, a distribuição das assinaturas não
coincide totalmente com a distribuição dos cursos de
pôs-gr~
duação (UFRGS, UFPr, UFSC e UFSM), em função da UFPr ter
a-
presentado percentuais de aceitação de títulos interrompidos
e novos inferiores ã UFSM, tanto que a distribuição da oferta de assinaturas
ção.
e semelhante
ã distribuição da pôs-gradua-
O baixo índice de aceitação da UFRGS,de títulos inter-
rompidos e novos, em relação ã oferta dessas categorias
de
título, não alterou sua primeira posição na distribuição das
assinaturas, em decorrência da grande diferença entre a
qua~
tidade de cursos de pôs-graduação e de acervo dessa lES
em
relação ã UFPr que se lhe segue, em ambas as situações(acervo e pôs-graduação).
Essa região ocupa a 3a. posição
na
quantidade total das assinaturas financiadas.
Na região Nordeste, a distribuição das
assinatu-
ras em relação ã distribuição da pós-graduação (UFPe,
UFPb.
UFBa, UFCe), apresenta alteração na posição de duas lES:UFCe
aparecendo antes da UFBa, o que pode ser decorrência da
des~
tualização dos registros da UFBa no Catãlogo Coletivo Nacional de Periódicos, podendo, tambem, refletir um certo descom
passo entre as listas bãsicas e o acervo dessa lES, o que
t~
rã resultado em uma oferta de assinaturas menos significativa.
O Nordeste ocupa, dentre as regiões, a la. posição
em
relação ã quantidade de assinaturas reativadas e novas finan
ciadas, o que lhe assegura a 2a. posição na quantidade total
de assinaturas financiadas pelo PAPo
43
�Na região Sudeste, a distribuição das assinaturas
para as IES nio poderia coincidir com a distribuição da põsgraduação, em decorrencia de alguns fatores que passam
pela
desatualização de registros no Catãlogo Coletivo Nacional de
Periódicos (EPM e UNESP), pela metodologia distinta com
que
foram tratadas a USP e a UNICAMP, visando distribuição
mais
equitativa de assinaturas na região.
Essa região ê a primei
ra em quantidade de assinaturas correntes integradas ao
PAP
e mantem tambem a primeira posição na quantidade total
de
assinaturas financiadas.
O Centro-Deste detêm a 4a. posição em relação
ã
quantidade total de assinaturas financiadas.
O Norte apresenta a 5a. posição em relação
ã
quantidade total de assinaturas financiadas.
4.1.3 - Contribuição do PAP
A contribuição do PAP ê mensurada em função
da
quantidade de tltulos que financia para cada IES, ou de assi
naturas para cada região, em relação ao acervo de cada
ou de cada região.
IES
O crescimento do acervo ê mensurado pela
quantidade de assinaturas reativadas e novas, em relação aos
acervos existentes.
A contribuição do PAP, em relação ã
totalidade
dos acervos das IES, ê de 19,8%, o que significa que, do
a-
cervo geral das 19 lES integrantes do PAP, 33.326 são financiadas por esse Programa. 6625.
Vale dizer que essas
assinaturas
passam a ser objeto de aquisição planificada, tendo
assegur~
das sua manutenção e completeza.
O percentual de crescimento do acervo total
das
19 lES, em conseqOência da contribuição do PAP,
e de
que significa o aporte a esse acervo, de 2128
assinaturas,
44
6,3,
o
�reativadas ou novas.
Na região Sudeste. a contribuição do PAP
resulta
no financiamento de 10% de seu acervo (o percentual mais bai
xo dentre as regiões). ocasionando um crescimento real
de
1.5% de suas coleções (tambem o mais baixo entre as regiões).
o que e reflexo da grande quantidade de assinaturas
tes jã mantidas pelas IES.
corren-
Apesar desses percentuais
xos. o Sudeste foi a região que recebeu a maior
de assinaturas financiadas pelo Programa.
bai-
quantidade
Nessa região.
a
maior contribuição do PAP se deu em relação ao financiamento
de assinaturas correntes.
O maior percentual de crescimento
de acervo na região foi da PUC/RJ (4.5) • seguida da
UFRJ
(4.3) • UFV (3.8) • UFMG (2.4). USP (0.7). UFF (0.5) •
UNESP
(1 ,1 ) • EPM (1 ) e UNICAMP ( 0,1 ) .
O maior percentual de
con,-
tribuição do PAP foi ã UFF (39) • seguida da UFV (20.1) • UFRJ
(15.7), PUC/RJ (13.9). UFMG (13,1). EPM (9,5), USP (7.6), UNESP (5,4) e UNICAMP (4).
Na região Nordeste. a contribuição do PAP
tou no financiamento de
62.7~
resul-
de seu acervo. ocasionando
crescimento real de 29.4% de suas coleções.
um
O maior percen-
tual de crescimento de acervo na região foi da UFPb
seguida da UFBa (41.1). UFPe (20.3) e UFCe (12.5).
(56.3).
O maior
percentual de contribuição do PAP refere-se ã UFPb (80,4).s!
guida da UFPe (61.7), UFBa (57.4). UFCe (54,9).
Na região Sul. a contribuição do PAP resulta
no
financiamento de 32.2% de seu acervo. ocasionando crescimento real de 8.3% de suas coleções.
O maior percentual
de
crescimento de acervo na região foi da UFSM (34). seguida da
UFSC (21.6). UFPr (8.7) e UFRGS (0.4).
A maior contribuição
do PAP na região foi ã UFSM (46.6%). seguida da UFSC(42 •.7%).
45
�UFRGS (31.11) e UFPr (25.31).
A regiio Centro-Oeste. representada pela UnB.teve
51.61 de seu
a~ervo
incorporado ao PAPo apresentando cresci-
mento de 21.11 de suas coleções.
A regiio Norte (UFPa). cresceu suas cOleções.atr!
ves do PAPo em mais do que 100S. recompondo seu acervo.
O maior percentual de contribuição do PAP
as regiões e atribuldo
dentre
ao Norte (141.7). seguido do Nordes-
te (62.7). Centro-Oeste (51.6). Sul (32.2) e Sudeste (10).
O maior percentual de crescimento de acervo.entre
as regiões. foi atribuldo ao Norte (112). seguido do Nordeste (29.4). Centro-Oeste (21.1). Sul (8.3) e Sudeste (1.5).
4.2 - Conclusões
4.2.1 - O Programa de Aquisição Planificada
de Periõdicos apresentou boa receptividade por parte da comu
nidade universitãria (principalmente considerando-se ser esse o primeiro esforço no pals). o que pode concluir-se tendo
em vista
~alto
lndice de aceitação das assinaturas ofereci-
das (85.81). que deverá elevar-se uma vez findo o prazo para
manifestação final das IES em relaçio i aceitação dos
tftu-
los interrompidos e novos.
4.2.2 - O baixo lndice de recusa das assin!
turas oferecidas. mesmo considerando-se como recusados os t;
tulos interrompidos e novos que ainda estão sendo
objeto de
estudo pel.1S IES para definirem sua aceitaçio. indicam
os topos das listas básicas produzidas pela CAPES
de
1~84).
fora. revalidados pela comunidade.
que
(dezembro
Dos 2178 tftu-
los. apenas 28 tivera. o total da oferta de luas
assinaturas
recusadas. devendo portanto ser expurgados das 1 i stas.
Ma is
do que 501 dos tftulos (1118) tiveram todas as assinaturas o
46
�ferecidas, aceitas, 661 tiveram as assinaturas
oferecidas,r~
cusadas apenas uma vez e 371 títulos tiveram suas
assinatu-
ras recusadas mais do que uma vez, mas não totalmente.
4.2.3 - O Catálogo Nacional de Periõdicos, um
instrumentos de trabalho do PAP, apresenta um bom nível de
dos
atualização
em relação aos periódicos integrantes do Programa
(dos 2178
títulos, apenas 27 encontravam-se registrados com nomes ante
riores ou haviam sido suspensos).
Quanto às coleções das 19
lES, quatro tinham seus registros interrompidos
1984 (uma em 1974 e três em 1983).
antes
de
n íve 1
No entanto, esse
de atualização se, de certa maneira, pode satisfazer a
ser-
viços de comutação, parece inadequado para programas de
aqu~
sição planificada, que envolvem apoio financeiro a bibliotecaso
4.2.4 - A contribuição do PAP
representa
forte apoio aos acervos de cada biblioteca do Programa, apr!
sentando uma mêdia de financiamento de 348
títulos por lES,
ao mesmo tempo em que implanta no país uma política de aquisição planificada.
Alcançou-se assim o duplo Objetivo
Programa: assegurar apoio substancial às bibliotecas e,
do
ao
mesmo tempo, racionalizar as aquisições do Programa, favorecendo o compartilhamento do uso.
402.5 - A implantação do PAP altera o atual
estado da coleção nacional de periódicos tecnico-científicos,
que apresenta acervos incompletos com alto índice de
duplic~
ção, uma vez que assegurará a manutenção e completela
de
um acervo básico, considerado pela comunidade academico-cien
tífica como o mais importante para o desenvolvimento de
su-
as atividades.
4.2.6 - O PAP contribui para melhoria
47
dos
�serviços de comutação, na medida em que assegurando a
manu-
tenção e completeza de uma coleção bãsica de periódicos
diversas reg
nas
es do palS, diminui o tempo de localização
de
fasclculos dE,ilandados no acervo nacional e evita concentra ção da demanda dos serviços nas mesmas bibliotecas, o
que
deverã diminuir o tempo de atendimento aos usuãrios.
4.2.7 - O maior percentual de aceitação
de
tltulos interrompidos (74,3) em relação ao percentual de
a-
ceitação dos tltulos novos (60,9), permite concluir-se
as bibliotecas se encontram mais em fase de recuperação
seus acervos do que de expansão.
alcançado de tltulos novos
(60,~)
No entanto, o
que
de
percentual
mostra tambem a necessida-
de de maior aplicação de recursos nas bibliotecas, para
suas coleções possam melhor atender á põs-graduação.
que
Vale
esclarecer que dos 2178 tltulos, 95 não se encontravam
regi~
trados no Catãlogo Coletivo Nacional de Periódicos, sendo a!
tlssima a probabilidade de não existirem no pals.
maior
A
parte desses tltulos se referem á ãrea de humanidades,
onde
o pais dispõe de acervos menos fortes.
4.2.8 - Comprova-se a hipõtese de
de que a distribuição regional das assinaturas
p~lo
trabalho
financiadas
Programa deve coincidir com a distribuição regional dos
cursos de põs-graduação,
demon~trando
assim que os
periõdi-
cos foram alocados o mais perto posslvel da sua maior quantl
dade de usuãrios, o que aumenta a acessibilidade ã
ção.
informa-
A distribuição dos periõdicos dentro das regiões
apresentou total coincidencia como distribuição da
não
põs-gradu~
ção, sendo no entanto identificadas algumas razões dessa diferença, como desatualização de registros no Catálogo Coletl
vo Nacional de
Periõdicos, decisão de polltica de bibl iote-
48
�ca de nao expandir acervo, diferença entre o acervo e as 1is
tas básicas de periódicos utilizada pelo Programa.
4.2.9 - A contribuição do PAP, em
aos acervos jã
relação
existentes, foi maior para as bibliotecas me
nores, tendo o Programa, no entanto, financiado maior quanti
dade de titu10s para as bibliotecas maiores.
4.3 - Recomendações
4.3.1 - Ao MEC
qualquer
a) Considerando a irreversibilidade de
programa de aquisição planificada de periódicos; considerando os beneficios do PAP para a comunidade acadêmica e cienti
fica; considerando a necessidade de conquistar-se rapidamente a confiança da comunidade de usuários e de informação
recem-criado Plano Nacional de Bibliotecas
no
Universitárias,r~
comenda-se ao MEC, atraves da Secretaria da Educação Superior e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nive1
Superior, que priorizem a implantação das demais fases
do
Programa em suas programações anuais de trabalho.
4.3.2 - As IES integrantes do PAP
b) Considerando que um dos objetivos do
Programa
de Aquisição Planificada e favorecer o compartilhamento
uso do material bibliográfico,
o que sõ pode ser
do
alcançado
atraves de intercâmbio entre bibliotecas, recomenda-se
ãs
bibliotecas integrantes do PAP que, como bibliotecas-base do
Programa COMUT, cumpram, todas, os prazos determinados
por
esse Programa para prestação de serviços, de maneira a
evi-
tar-se a concentração de demanda em alguma biblioteca,
o
que aumenta o prazo de atendimento ao usuário.
Recomenda-se
tambem que divulguem, atraves de veiculos especiais ou de
icu10s a que têm acesso, os titulos de periódicos
49
v~
recebidos
�atraves do PAPo
c) Considerando a importância da constante avali!
ção do Programa de Aquisição Planificada, recomenda-se às IES
integrantes do PAP, que desenvolvam estudo de uso dos periódicos financiados e que mantenham a Secretaria Executiva
Programa Nacional de Bibliotecas Universitárias,
do
constante-
mente informada sobre os resultados desses estudos,
como de toda manifestação dos usuários que possa
assim
contribuir
para o aperfeiçoamento e desenvolvimento do PAPo
4.3.3 -
As Bibliotecas Universitárias
d) Considerando que o Catálogo Coletivo
Nacional
de Periódicos constitui-se em importante instrumento para
o
futuro desenvolvimento do Programa de AqUisição Planificada,
recomenda-se às Bibliotecas Universitárias que mantenham seus
registros atualizados nesse Catãlogo, sem o que estarão semp~
em desvantagem em relação às demais Bibliotecas.
4.3.4 - Ao IBICT
e) Considerando que um dos objetivos da
criação
do Catálogo Coletivo Nacional de Periódicos - somente
agora
alcançado atraves do Programa de Aquisição Planificada
Periõdicos
de
aqu~
coordenado pelo MEC - e servir de base para
sição planificada e que, como tal, precisa fornecer
altamente atualizados, recomenda-se ao IBICT que
dados
desenvolva
esforços no sentido de assegurar a atual ização constante
se Catálogo e mecanismos que permitam fácil e rãpido
as informações, evitando-se a burocracia dos
de~
acesso
procedimentos
convencionais.
4.3.5 -
A Secretaria Executiva do COMUT
f) Considerando a necessidade de constante avali!
ção do Programa de Aquisição Planificada, recomenda-se à Se-
50
�cretaria Executiva do Programa COMUT que agil ize seus procedimentos de acompanhamento de serviços oferecidos pelas
bliotecas-base, de maneira a poder colocar os danos
bi-
obtidos
ã disposição do PAPo
4.3.6 - A FINEP e ao CNPq
part~
g) Considerando a importância para o MEC da
cipação da FINEP e do CNPq no Programa de Aquisição Planificada e, considerando a importância para essas Agências
da
criação desse Programa, que lhe permitoomelhor planejar
a
aplicação de recursos em periódicos para as IES,recomenda-se
ã FINEP e CNPq que priorizem recursos para a ãrea de informa
ção e, especificamente, para o PAPo
h) Considerando o alto custo que envolve os
proc~
dimentos de coleta, tratamento e disseminação da informação
em Ciência e Tecnologia - ICT; considerando a
necessidade
premente de melhor adequar à atual infra-estrutura e serviço
de ICT às reais necessidades dos
~ssidade
uSUãr\~5;
considerando a
de racionalizar a aplicação de recursos no
n~
setor
do ICT, recomenda-se â FINEP e ao CNPq que compatibilizem
s~
as programações nessa ãrea de maneira a melhor contribuirem
para seu desenvolvimento.
4.3.7 - As demais agências de C&T
i) Considerando a dependência do
desenvolvimento
cientifico e tecnológico em relação à disponibilidade da informação em ciência e tecnologia; considerando que, de
maneira geral, o apoio das Agências de C&T ao acervo
uma
nacio-
nal de periódicos tecnico-cientificos vem-se processando
maneira casuistica e pouco planejada, do que pode
de
decorrer
duplicações desnecessãrias e descontinuidade de coleções,
r~
comenda-se a essas Agências que analisem o Programa de Aqui-
51
�sição Planificada, sua filosofia, critérios e
metodologias,
visando identificar a conveniencia da concentração de esforços e recursos para alcance de objetivos comuns.
52
�RELAÇAO DE SIGLAS
CAPES
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
CNPq
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
e Tecnológico
COMUT
Comutação Bibliogrâfica
EPM
Escola Paulista de Medicina
FINEP
Financiadora de Estudos e Projetos
IBICT
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência
e
Tecnologia
IES
Instituição de Ensino Superior
MEC
Ministerio da Educação
PAP
Programa de Aquisição Planificada de Periódicos
PNBU
Programa Nacional de Bibliotecas Universitârias
PUC/RJ
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janei
ro
SESu
Sec reta ri a de Educação Superior
UFBa
Universidade Federal da Bahia
UFCe
Universidade Federal do Cearã
UFF
Universidade Federal Fluminense
UFMG
Universidade Federal de Minas Gerais
UFPa
Universidade Federal do Parâ
UFPb
Universidade Federal da Pa raíba
UFPe
Uni versi dade Federal de Pernambuco
UFPr
Universidade Federal do Paranâ
UFRGS
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
UFRJ
Universidade Federal do Rio de Janeiro
UFSC
Universidade Federal de Santa Catarina
UFSM
Universidade Federal de Santa Maria
53
�RELAÇ~D
DE SIGLAS
(concl.)
UFV
Universidade Federal de Viçosa
Unb
Universidade de Brasllia
UNESP
Universidade Estadual Julio de Mesquita Filho
UNICAMP
Universidade de Campinas
USP
Universidade de São Paulo
54
�Quadro I - PAP - PROGRAMA DE
AQUISIÇ~O
PLANIFICADA DE PERIODICOS
VALORES GLOBAIS - 1986
;...>-,
.......
.
!l
~.
~
~
"
;;
I
c.n
c.n
IES
AS S I NAT UR AS
TíTULOS
MtDIA DE
OFERECIDOS OFERECIDAS
ACEITAS
DUPLICAÇ~O
5".:~
"
"."
..:;
"<G
..::
'~"
:-<>
19
2. 178
_ _ _ .. .l-...--.._____
7• 71 3
-
3
6.625
-
-
-'
-
�Quadr. /I • 'Ar· PROGRAMA DE AQUISIÇAO PLANIFICADA DE PUIDDICDS
ACEITAÇlo 'UAS I(S DOS TfTULOS OFUECIDOS • 1986
A S
I[S
lli
.......................
ursc
.......................
.......................
.............
UrSH
UFPr
UrRGS
-
COnRENT[ S
I
~:~~ lOCO!
SI~ATURA
:
ç
TOTAIS
-,
NOVAS
I INTEP.ROMP IDAS
I ~(.,-~ I Ao.! T % I ~~~'!.I ~~O! I
ofer~f Ate.!.
1
tldas
tu
I
163
163
100,0
6.
.2
65,6
126
\l6
100,0
353
331
93,7
21
19
90,4
15
11
73.3
59
40
67,7
95
70
73,6
19.
194
100,0
138
85
61,6
42
18
42,8
374
297
79,4
572
572
100,0
130
29,0
975
5B:l
59,4
273
NOROf2,!!
................
232
232
100,0
28
27,4
118
63
53,3
378
301
79,6
........................
106
106 100,0
94
94
100,0
161
154
95,6
361
354
98,0
........................
........................
79
79
100,0
105
102
97,1
107
98
91,5
381
381
100,0
191
187
97,3
245
........................
81
82
100.,0
151
151
100,0
161
161
564
564
100,0
101
76
77,2
399
312
..........................
304
297
97,6
_100,0
2
................ ......
111
111
100,0
40
35
87,5
27
........................
89
88
9B,8
19
18
EPM ••••••••••••••••••••••.••••
131
131
100,0
14
14
UFC •
UFPb
uraa
un •
~
UFPa
291
279
95,8
818
568
69,'
33<
39.
10:'.0
78,1 1.06'
954
89,6
100,0
CENTRO-OESTE
Un8
..........................
!lliill.
UH
PUC/RJ
UNESP
-
100,0
308
301
97,7
66,6
178
164
92,1
94,7
100,0
113
111
96,2
100,0
100,0
147
147
100,0
18
......................
206
206
100,0
100,0
216
213
98,6
UFRJ ••••••••••••••••••••••••••
418
418
100,0
72
66
91,6
100
92
92,0
590
576
97,6
...........................
539
S36
99,4
71
24
33,8
36
33
91,6
646
593
91,7
UF"G ••••••••••••••••••••••••••
233
233
100,0
53
39
73,5
17
15
88,2
303
287
94,7
..........................
85
85 100,0
17
16
94,1
57,1
109
105
96,3
........................
4.512
1.312
975
60,9 7.713 6.625
85.8
UNICAMP
USP
UFY
TOTAL
41;;·1.197
99,7
83,3
56
74,3 1.891
l.l53
�QUADRO I1I- PAP - PROGRAMA DE AQUISIÇM PLANIFICADA DE PERIODICOS
PERCENTUAIS DE TTTULOS FINANCIADOS EM RELAÇAo AOS ACERVOS EXISTENTES - 1986
(CONTRIBUIÇAO DO PAP)
TTTULOS FINANCIADOS
Reativa- i% em rel
THt'fE Correntes % em re 1 dos
(R)
ao acerv
ao acervc
(C)
(J1
-....J
CRESCIMENTO DO
ACERVO
(R+N)
%
ACERVO
IES
EXlS-
SUL
UFSC •..•.•...•.•...
UFSM ........•..•...
UFPr ...••..........
UFRGS ..............
NORDESTE
UFCe ......•.•...•..
UFPb ............••.
UFBa ...............
UFPe •.......•......
NORTE
urPa ...............
CENTRO-OESTE
UnE ....•••...•.• ·· .
SUDESTE
UFF ......•..••.•...
PUC/RJ .............
UNESP ....••..•..•.•
EPM ...............
UNICAMP
UFRJ •....•.•.•.....
USP ............••..
UFMG ....••.....•...
UFV ...............
o, • • • • • • • • •
Novos
(N)
%em rejo
ao acervo
%de contr
do PAE em
re 1açao aio
acervo
8~
5,4
7,3
7,2
-
126
40
18
8
16,2
26,6
1,5
0,4
168
51
103
8
21,6
34,0
8,7
0,4
42,7
46,6
25,3
31 ,1
42,3
24,0
16,2
41,4
6
94
102
187
1,0
21,3
20,9
20,3
63
154
98
0
11 ,4
35,0
20,1
-
69
248
200
187
12,5
56,3
41 ,1
20,3
54,9
80,4
57,4
61 ,7
82
29,4
151
54,3
14
57,9
312
111 ,2
141,7
1.846
564
30,5
78
40,2
312
16,9
390
21,1
51,6
770
1.176
2.038
1.535
5.200
3.647
7.769
2.187
521
297
111
38,5
9,4
4,3
8,5
3,9
11 ,4
6,8
10,6
16,3
2
35
18
14
5
66
24
39
16
0,2
2,9
0,8
0,9
0,1
1,8
0,3
1,7
3,0
2
18
5
2
2
92
33
15
4
0,2
1,5
0,2
0,1
0,1
2,5
0,4
0,6
0,7
4
53
23
16
7
158
57
54
20
0,5
4,5
1,1
1,0
0,1
4,3
0,7
2,4
3,8
39,0
13,9
5,4
9,5
4,0
15,7
7,6
13,1
20,1
775
150
1.180
1.860
163
42
11
196
572
21,0
12,6
16,6
30,7
548
440
486
920
232
106
79
381
278
19
0
I
88
131
206
418
536
233
85
I
I
-
~~---
--
.~-
�Quadro IV - PAP - PROGRAMA DE
DISTRIBUIÇ~O
AQUISIÇ~O
PLANIFICADA DE PERIODICOS
REGIONAL DE ASSINATURAS OFERECIDAS E ACEITAS -
1986
AS S I NAT U R A S
REGI1{O
OFEREC. ~CEITASI
(J'I
(X)
SUDESTE
INTERROMP IDAS
CORRENTES
bFEREC.IACEITA~
%
%
I
TOTAL DE
ASSINATURAS
NOVAS
10FEREC.~CErTASI
%
pFEREC JACElTAS
S
2.116
2.105
99,4
294
219
74,4
200
173
86,5 2.610 2.497
95,6
NORDESTE
798
798
100,0
419
389
92,8
631
3i 5
49,9 1.848 1.502
81.2
SUL
952
948
99,7
347
138
39,7
500
192
38.4 1.799 1.278
71,0
CENTRO-OESTE
564
564
100, O1 1Dl
78
77,2
399
312
78.1
954
89,6
NORTE
82
82
I
151
151
100,0
161
161
100,0
394
100,0
TOTAL
4.512
99,7 1. 312
975
60.9 7.7131 6.625
85,8
4.4971
100, O
74,3 1.891 11.153
1. 064
I
3941
I
I
�Quadro V - PAP - PROGRAMA DE
AQUISIÇ~O
DISTRIBUIÇ~O
PLANIFICADA DE PERIODICOS - 1986
DAS ASSINATURAS POR
N A T U R A S
A S S I
REG 11\0
(J1
(t:J
NOVAS
REATIVADAS
CORRENTES
N9 ORDEM
QUANTIDADE
SUDESTE
1
2.105
2
219
4
NORDESTE
3
798
1
389
SUL
2
950
4
CENTRO-DESTE
4
564
NORTE
5
TOTAL
-
--
-
--
-
L
REGI~O
NQ ORDEM QUANTIDADE NQ ORDEM
TOTAL
NQ ORDEM
QUANTIDADE
173
1
2.497
1
31 5
2
1.502
138
3
192
3
1 .278
5
78
2
312
4
954
82
3
151
5
161
5
394
4.499
-
975
-
1 .1 53
-
I
QUANTIDADE
I
6.625
I
___ J_
�Quadro VI - PAP - PROGRAMA DE
AQUISIÇ~O
ALTERAÇOES DOS ACERVOS REGIONAIS EM
IES
O'>
o
FUNÇ~O
DO PAP - 1986
ASSINA % E~ RE ASSINA %EM1J ASSINA
TURAS LAÇ O- T~RAS- LA8
TURAS
XISTENl1 CORREN AO
R ATI- A
NOVAS
TES - ACERVO V1~~S ACE~C (N)
SUDESTE
9
NORDESTE
4
2.394
SUL
4
CENTRO-OESTE
CONTRI- CRESCIMENTO 00
aUIçllO
ACERVO
~ EM RE TOTAL DO PAP
LA8~(J"" DE AS %EM REL
A
SINA~
I
ACER (R+N)
ACERVO TURAS ~.o
VO EX 1ST
ASSINATURAS FINANCIADAS
N9 DE ACERVO
REGI~O
'LANIFICADA DE PERIODICOS
8,4
219
0,8
798
33,3
389
16,2
3.965
9~
23,9
138
1
1.846
564
30,5
NORTE
1
278
82
TOTAL
19
33.326 4.499
24.843 2.105
173
0,6
2.497
10,0
392
1,5
315 13,1
1.502
62,7
704
29,4
3,4
192
4,8
1.278
32,2
330
8,3
78
4 J2
312 16,9
954
51,6
390
21,1
29,4
151
54,3
161
57,9
394 141,7
13,4
975
2,9
l.153
3,4
6.625
19,8
312 112,0
2.128
6,3
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
O impacto da implantação do Programa de Aquisição Planificada de Periódicos para as Bibliotecas Universitárias - PAP.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Chastinet, Yone
Lima, Ida Maria Cardoso
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Apresenta o Programa de Aquisição Planificada de Periódicos como estratégia que primeiramente constituir uma rede de aquisição planificada visando racionalizar recursos, entre 19 IES com pós-graduação, assegurar o compartilhamento através do COMUT e, em segundo, apoiar as Bibliotecas de 35 instituições com graduação ou com pós-graduação em implantação, na aquisição dos títulos da coleção básica. Relata a experiência de implantação do projeto, a divisão dos títulos em cada região do país e os resultados obtidos.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3555/SNBU1987_041.pdf
3bd27ed4acb23f39fa15d00bb720a72b
PDF Text
Text
REDE DE BIBLIOTECAS, UMA SOLUÇÃO PARA AS UNIVERSIDADES
Luiz Fernando Cysneiros
Fundação Getúlio Vargas
Centro de Processamento de Dados
Rio de Janeiro
Uma visão parcial das bibliotecas universitárias, as
premi~
sas necessárias a um processo cooperativo e uma .'ivaliação da
blioteca como
sistema. O trabalho analisa o PNBu em relação
biàs
colocações acima e faz uma breve avaliação do sistema CALCO e
da
rede BIBLIODATA, concluindo pela importância da implantação
de
uma rede de bibliotecas universitârias.
Termos de indexação. Rede bibliotecas. Bibliodata.Automação
bibliográfica. Sj.stema CALCO. Fundação Getúl,io Vargas. !'lanD
cj.onal de Bibliotecas Uni versi tárias. Catalogação Cooperativa.
61
Na-
�1 - As bibliotecas universitárias
"O Seminário (Ibero-Americano sobre planejamento de servir.os bi
bliotecários e de documentação - Madrid,196B) considerou a
impres-
cindível necessidade da existência de uma perfeita rede de bibliote
cas universitárias, coordenadas por uma biblioteca central,
orient~
da por regulamentos que estabeleçam a estrutura interna da bibliote
ca e suas várias funções téonicas e administrativas, assim como
a
participação do bibliotecário no organismo de governo da universida
de ou faculdade.
"(1)
Este texto, baseado em fatos de 18 anos atrás, ainda é
atual
uma vez que o quadro que se apresenta nas universidades brasileiras
mostra, com algumas
ex.::eções, uma descentralização dos processos
b~:.
biblioteconômicos. A biblioteca central é um prédio, geralmente novo, sem que esta exerça efetivamente qualquer controle sobre as demais bibliotecas da universidade. Isto pode ser justificado pela
pria evolução das faculdades para as atuais universidades, mas
inércia ainda nao permitiu que este quadro fosse mudado. Dentro
p~
a
da
proposta do Plano Nacional de B-ibliotecas Universitárias (PNBu), as
diretrizes e ações devem ser vistas primeiramente no âmbito
intra-~
niversidade, antes de poderem ser colocadas extra-universidade. Isto porque, em termos de normas, métodos e objetivos, é dificil
en-
contrar, salvo poucas exceções, um úniocinterlocutor em uma universidade que possa de fato
falar por todas as bibliotecas.
Reforçando esta proposta podemos citarKAEGBEIN (2) " g muito im
portante que as bibliotecas que se encontram separadas fisicamente,
embora
parte
sistema...
integrante de
uma institutição,
se integrem
A biblioteca central deveria realizar certas
ao
tarefas
para outras bibliotecas, mas trabalharia cooperativamente com
as
bibliotecas departamentais a fim de servir às outras partes da universidade."
62
�2 - A biblioteca como sistema
" Existe um infinidade de definições de sistema, mas todas estão de acordo em que um sistema é um conjunto de partes
coordena-
das para realizar um conjunto de finalidades." (3)
No caso da biblioteca podemos relacionar estas partes como:
- seleção e aquisição de material bibliográfico
- processamento técnico
- referência
- circulação
Se nos reportarmos ao PNBu, veremos que existe previsão de diretr.izes e ações para atendimento à todas estas áreas, portanto '8e!!.
do o PNEu consequência de consultas as universidades, temos um importante fato que é a separação do problemâ em quatro grandes sistemas que podem ser vistos e tratados isoladamente.
3 - O Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias
Segundo CARVALHO (4)
"A eficiência da cooperação entre
biblio
tecas dependerá especialmente de:
existência de uma política para a determinação de programas
a nível local, regional, nacional e internacional
- adequação destes programas com a utilidade social em que
se
inserem os órgãos participantes
- infra-estrutura básica para que estes órgãos possam executar
as tarefas que lhe são próprias
-
sensibilização da comunidade para os programas oferecidos
- continuidade e aprimoramento destes programas."
O PNBu pretende ser o instrumento pelo qual se possa chegar,efetivamente, a esta eficiência, uma vez que propõe ações para
vá-
rios tópicos importantes a fim de permitir que as dependências aci
63
�ma citadas possam ser atendidas:
- planejamento organizacional, financeiro e de recursos humanos
e físicos
- formação e desenvolvimento de coleções
- processamento técnico dos documentos
- automação de bibliotecas
- usuários e serviços
- atividades cooperativas
Novamente
~os
vemos diante de uma divisão, que podemos
chamar
de sistemas, alguns deles já mencionados anteriormente como sistemas
da biblioteca, e outros introduzidos aqui mas com caracterlsticasde
apoio àqueles já definidos. Daremos ênfase daqui para diante ao aspecto de automação.
4 - Automação de bibliotecas
A primeira ação da automação de bibliotecas do PNBu (5) diz
"Desenvolver uma rede de intercâmbio de dados bibliográficos
documentários, com um grande banco de dados central, para
e
viabili-
zar serviços de catalogação cooperativa, empréstimo, comutação
bi-
bliográfica, etc, considerando, entre outros fatores, como: - localização da unidade central em instituição com vocação para o serviÇo; utilização de computador de grande porte; início de operação com
os maiores acervos de bibliotecas universitárias, preferencialmente
as que adotem normas semelhantes de processamento técnico e com
o
acervo de documentos nacionais da 'Biblioteca Nacional;" e segue com
outras ações inclusive o apoio à adoção do formato de
intercâmbio
CALCO.
Vemos nesta proposição os quatro grandes sistemas citàdos~ante
riormente, adotados quase que como uma única ação.
64
�4.1 - Sistema CALCO da Fundação Getúlio Vargas (FGV)
O trabalho desenvolvido na FGV desde
1~77,
tomou como base
formato CALCO da Biblioteca Nacional(6) e foi dividido em
o
vários
subsistemas interdependentes, dos quais destacamos alguns:
- Catalogação
- Cabeçalho-de-Assunto
- Cooperação
- Autoridades
- Emissão de Catálogos
- Emissão de Fichas e etiquetas
Dentro dos objetivos maiores do sistema, destacamos:
- Constituir um cadastro central único para toda
ca
a
bibliote-
que se utilizar do sistema;
- Permitir que as informações de catalogação de uma obra
se utilizada
fos-
por qualquer outra instituição que a possuisse sem que
se tenha que realimentar os dados.
Consoante
estes dois grandes objetivos está a capacitação pa-
ra o desenvolvimento de um SOFTWARE nacional para tramento de infor
mações bibliográficas.
5 - A Rede BIBLIODATA
De acordo com a filosofia de cooperação, após a implantação
do
sistema na Biblioteca Central, a FGV colocou os serviços à disposição das instituições que dele quizessem se utilizar.
65
�Apesar da aparente função de prestadora de serviços, a
~0stura
filosófica da FGV neste processo é a de um desenvolvimento
integr~
do com as bibliotecas participantes da rede, urna vez que, longe de
oferecer um produto acabado, oferece o desafio de participar de um
processo pioneiro.
Todo o processo de desenvolvimento de novas funções é feito através de consultas e reuniões com as bibliotecas participantes e,
na parte de cabeçalho-de-assunto e entradas, são mantidas reuniões
semanais com representantes de bibliotecas, para que se
estabele~
os termos que serão utilizados. Dentro deste processo está o de de
senvolvimento local de parte dos softwares, de modo a que
se comunicar com o
SISTE~ffi
possam
CALCO, servindo como exemplo o controle
de periódicos desenvolvido pela PUC/RJ (PERI/PUC), que está
sendo
usado pela Biblioteca Central da FGV e por outras bibliotecas participantes da rede.
5.1 - Bibliotecas Cooperantes
Biblioteca CentraJ da FGV, Rio de Janeiro
Fundação Joaquim Nabuco, Recife
Escola Superior de Guerra, Rio de Janeiro
Biblioteca do Exército, Rio de Janeiro
Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro
Fundação IBGE, Rio de Janeiro
Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, Brasília
Faculdade Júlio de Mesquita, Botucatu
Escola Brasileira de Administração Pública (FGV) ,Brasília
Instituto do Açúcar e do Alcool, Rio de Janeiro
Centro de Pesquisa e Documentação em Histórica Contemporânea
(FGV) , Rio de Janeiro
66
�Centro de Tecnologia Mineral, Rio de Janeiro
Pontifícia Universidade Católica (PUC) , Rio de Janeiro
Centro João XXIII, Rio de Janeiro
Escola de Administração de Empresas (FGV), são Paulo
Escola de Guerra Naval, Rio de Janeiro
Biblioteca Euclides da Cunha, Rio de Janeiro
Centro Interamericano de Comercialização (FGV) , Rio de Janeiro
Diretoria de Hidrografia de Nav.gação, Rio de Janeiro
Universidade do Rio de Janeiro (UNI-RIO), Rio de Janeiro
Serviço de Documentação Geral da Marinha, Rio de Janeiro
Estado Maior das Forças Armadas, Brasília
Banco de Desenvolvimento do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
6 - A Rede de Bibliotecas Universitárias
A experiência da FGV mostra um grande potencial no
trabalho
em rede, com um aproveitamento maior no aspecto cooperativo quando
se trabalha com acervos afins, o que é o caso das bibliotecas universitárias. O grandes desafio que cada uma das bibliotecas terá-que
enfrentar é a uniformização dos procedimentos de catalogação
e,
quando possível, os de indexação, de modo a tirarem o máximo proveito da cooperação.
e
o caminho mais eficiente para a mimizaçãodos
acervos não processados e para uma política de aquisição mais objetiva através do conheoimento efetivo da coleção.
A proposta do PNBu tem que ser encarada como um processo
gra-
dual ue automação, começando pela parte de catalogação, que irá
mitir um
~i~
conhecimento do conteúdo das coleções,
e
~
faci
litar o fluxo da informação, inclusive pela uniformização dos procedimentos técnicos. A partir daí terá que ser definida uma
polít~
ca para o desenvolvimento dos demais softwares, atendendo ao maior
número de funções em diferentes tipos de computadores.
67
�7 - Conclusões
KENT (7) afirma: "O uso comum de recursos mostra um modo de
op~
rar aonde funções são compartilhadas por várias bibliotecas. Os objetivos são o de prover o adequado efeito de rede: 1) nos
usuários
da biblioteca, através do acesso a um maior número de ítens ou serviços, e/ou 2) no orçamento da biblioteca, com um mesmo serviço
a
um menor custo, um aumento dos serviços prestados pelo mesmo custo,
ou muito mais serviços a um custo muito menor do que se feito individualmente. Estes objetivos devem ser alcançados sem mudar os
bibliotecas participantes, embora seus métodos de trabalho
que ser invariavelmente ajustados. Do mesmo modo, estes
são alcançados somente com a
mudan~a
das
tenham
objetjvos
de alguns hábitos dos
usuá-
rios."
Isto nos mos"tra que o instrumento que vai permitir que se
pos-
sa sair da inércia esta aí, o PNBu, e que para a decisão a ser toma
da para tornar realidade a rede de bibliotecas, devemos pensar
de
modo universal, considerando a possibilidade de integração dos esfor
ços já realizados no país.
Referências.
(1) FIGUEIREDO, Nice.
(Bibliotecas universitárias e especjlizadas
paralelos e contrastes. - Revista de Biblioteconomia de Brasília
Brasília, D.F., 7(1):9-25, jan./jun. 1979.
(2) KAEGBEIN, P. As bibliotecas como sistema especiais de informação. - Revista de Biblioteconomia de Brasília, Brasília, D.F.,7(1):
26-35. jan./jun. 1979.
(3) CHURCHMAN, C. West. Introdução à teoria geral de sistemas.
Rio de Janeiro: Vozes, 1971. 309p.
(4)
CARVALHO, Thereza de sá. A cooperação a nível das bibliotecas.
- Revista da Escola de Biblioteconomia UFMG, Belo Horizonte, 11(1):
73-81, mar.1982.
68
�(5)
BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional de Bibliotecas U-
niversitáris. Diário Oficial, Brasília,28j5j86,Seção I pag.6050j6053.
(6) CONVENIO MECjCNPq. Formato CALCO. Brasília, 1977. lv.
(7) KENT, Allen & GALVIN, Thomaz J.
- The goals of resource sharing.
Conference on resources sharing in libraries
(1976
University of
Pittsburgh) Library resource sharing: proceedings. - New York:
Dekker, 1977, Pag
(15-32).
69
M.
�REDE DE DADOS BIBLIOGRÁFICOS NO BRASIL: UMA NECESSIDADE REAL
Murilo Bastos da Cunha
Universidade de Brasília
Departamento de Biblioteconomia
Brasília, DF 70910
As bibliotecas já estão reconhecendo a impossibilidade de, isoladamente, possuirem todos os recursos informacionais para atenderem as necessidades de seus usuários. Assim, esforços cooperativos visando a criação de uma rede eletrônica ligando os acervos das bibliotecas devem ser
enfatizados. O trabalho analisa também as definições, as funções e os
produtos de uma rede. Comenta as ações que deverão ser feitas para que o
Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias possa estimular a ~ciação
dessa rede, tais como: a necessidade de uma rede, a existência de um
banco de dados central, identificação do ponto focal da rede, uso de
computador dedicado e o uso do formato CALCO pelas bibliotecas cooperanteso
Termos para indexação: Rede de bibliotecas, Rede de dados bibliográficos, Bibliodata, Fundação Getúlio Vargas, Automação de Bibliotecas,
Banco de dados bibliográficos.
71
�l-Rede: uma idéia já nos anos quarenta
"Uma
biblioteca a mais
nao resolve o problema
de um centro cultu-
ral. Do que necessitamos é de um sistema de bibliotecas, trabalhando
conjunto,
das de
umas suprindo as deficiências
em
das outras, cooperando. Estra-
ferro construídas a esmo nada adiantam para os transportes de um
um país. O que é útil é uma rede ferroviária. Pois o que precisamos,
no
nosso caso, é uma rede bibliotecária"(l).
Este parágrafo foi extraído de um texto publicado em 1943 - portanto
há mais de quarenta
anos - pelo nosso
saudoso e querido mestre
Rubens
Borba de Moraes em seu pequeno e importante livro intitulado O problema das bibliotecas brasileiras. Hoje se fôssemos analisar as bibliotecas brasileiras como um todo suas palavras ainda seriam proféticas, clamando em alto e bom som para uma rápida e patriótica solução.
As bibliotecas há muito que reconheceram a impossibilidade de isoladamente possuirem todos os recursos necessários para atender as necessidades de seus usuários. No caso das bibliotecas universitárias esse sentimento de que alguma coisa precisa
Existem
ser feita já começa a tomar
grandes dificuldades para atender,
as demandas geradas
pós-graduação,
pelos professores,
corpo.
com um mínimo de qualidade,
pelos alunos
de graduação,
de
pesquisadores, técnicos e também o grande número de lei-
leitores não ligados à
universidade que
frequentam nossas
bibliotecas
devido à falta de bibliotecas públicas decentes.
O tremendo incremento no volume de informação e a impossibilidade de
uma
independência econômica para arcar com todas as pressoes para aten-
der as novas necessidades de documento e
te
informações geradas no ambien-
universitário tem estimulado, em outros
países, a criação de siste-
mas, consórcios, redes e outras formas de cooperação.
72
�No caso brasileiro essa cooperaçao é mais urgente e premente na are a
de processamento técnico das
bibliotecas universitárias. De acordo
com
o Anuário estatístico do Brasil (2) existiam, em 1979, mais de 3 milhões
de livros
nao
catalogados nas
Assim, programas visando a
bibliotecas universitárias brasileiras.
aquisi~ão
de novos livros (como o BIBLOS) po-
derão deixar de atingir os seus objetivos de forma plena pois,· certamente,
irão esbarrar nesse grande volume de livros não catalogados, preju-
dicando, por conseguinte, esforços governamentais para se conseguir
var
os novos documentos aos leitores
le-
universitários. Por isso, mais do
que necessário, em termos econômicos, há uma necessidade urgente de pensar
em esforços cooperativos entre as universidades, notadamente as fe-
derais que possuem parque computacional,
visando a criação de uma
rede
eletrônica ligando os acervos das maiores bibliotecas. Tal ação propiciaria:
redução do volume de livros nao catalogados pois bastaria somente
localizar os dados catalográficos no
chas
para o catálogo
banco de dados e pedir
e/ou transferir esses
fi-
dados para arquivos
magnéticos;
aceleração da velocidade de chegada do livro às estantes,
redun-
dando em grande proveito para os diversos tipos de usuários
des-
sas bibliotecas;
possibilidade de se manter outros
exemplo:
tipos de cooperação, como
localização de um documento de difícil
aquisição
por
numa
determinada universidade, e solicitação de seu empréstimo para atender um leitor interessado, num verdadeiro processo democrático
de compartilhamento de recursos escassos;
redução nos custos de catalogação/classificação dos livros;
otimização dos recursos humanos existentes nas bibliotecas e des-
73
�locamento de bibliotecários da catalogação para os serviços ligados ao atendimento do pÚblico - notoriamente carentes e deficientes.
Vale ressaltar que o Brasil
rios
já possui os recursos huaanos
ao desenho e desenvolviaento desse
tipo de rede. Bastando sa.ente
decisão política para a alocação de recursos financeiros e
çomputacionais
necessá-
equipsaentos
- muitos deles já fabricados no País - e taabé. a fo~
lização da rede.
2 - Rede: alsu-as definiçÕes e funçÕes
Em nossa àrea de Biblioteconomia não é fácil se chegar a um acordo a
respeito da definição de rede de dados biblio&táficos. Tal fato é talvez
ocasionado pela grande dependência que temos da tecnologia quando us&aos
os serviços e/ou produtos de uma rede de dados bibliográficos (doravante
chamada simplesmente de rede). Em virtude dos rápidos progressos da tecnologia
as nossas definições precisam
sofrer atualizações e refinsaen-
tos.
Para facilitar nossa compreensão, uma rede pode ser definida ca.o:
a) "duas ou mais organizações
câmbio
de informações
através de
engajadas num padrão
ligações de
ComuB
de
inter-
telecomunicações, com o
propósito de atingir objetivos comuns .. ( •••••• );
b) "um grupo de nós interconectados e interrelacionados" (3).
Uma rede também pode
através
mais facilmente ser
descrita do que
definida
de sua classificação em categorias ou pontos de vista diversos,
como estabelecido por BECKER (4) em 1978, em documento sobre administraçao
e estrutura de redes. Segundo tal autor as redes poda. ser classi-
ficadas em:
74
�I) Segundo os sinais que elas enviam:
- rede digital
- rede de v:Ídeo
- rede analógica
11) Segundo a estrutura ou topologia lógica:
- rede centralizada ou tipo estrela
- rede descentralizada
- rede hierárquica
111) Segundo o foco institucional:
- rede de bibliotecas públicas
- rede de bibliotecas universitárias
-
rede de bibliotecas espec ia lizadas
rede de vários tipos de bibliotecas
IV) Segundo as funções que desempenham:
-
rede de catalogação
rede de dados bi b liográfícos
rede de comutação bi bliográfíca
rede de informações referenciais
V) Segundo os assuntos tratados:
-
rede de informação biomédica
rede de informação agrícola
rede de informação energética
VI) Segundo o tipo de equipamento que empregam:
- rede de teletipos
- rede telefônica
- rede radiofônica
- rede de televisão
- rede computadorizada
75
�VII) Segundo a área geográfica abrangida:
- rede estadual
- rede regional
- rede interestadual
- rede nacional
- rede internacional
Quanto aos produtos (bens e serviços) que uma rede é capaz de fornecer a seus membros, ou processos que podem se beneficiar da participação
em rede
GALVIN & KENT (S) apresentam a seguinte lista:
1. empréstimo interbibliotecário
2. referência
3. provisão de documentos
4. aquisição
s.
catálogo coletivo de periódicos
6. educação continuada
7. acesso bibliográfico
8. fotocópias
9. circulação
10. comunicações
11. publicações
12. catalogação
13. processamento técnico
14. armazenagem/depósito
lS. busca bibliográfica
16." desenvolvimento de coleções
17. resumo/indexação
18. centro referencial
19. consultoria
76
�20. contabilidade e administração
21. microfilmagem
Nessa lista pode-se observar algumas funções tradicionais, e há muitos anos utilizadas pelas bibliotecas, tais como o catálogo coletivo
de
periódicos, provisão de documentos e catalogação cooperativa. Mas, se analisarmos a lista com certeza compreenderemos que ainda há muito espaço
a
ser preenchido pelas
rede, desde uma
catalogação cooperativa até um
sistema de busca on-line baseado em bancos de dados.
Uma rede nao deve prover somente uma economia financeira a seus participantes.
conseguida
t
claro que uma economia de escala pode, por exemplo,
com o
compartilhamento de
banco de dados residente
uma
informações contidas
numa rede. A rede
ferramenta vital para que a
acima de tudo,
ser
num grande
possibilita
biblioteca consiga mais rapidamente a-
tingir seus objetivos, que em última análise são o de levar uma informação
relevante a um usuário num menor tempo possível. Além disso uma re-
de pode servir de agente de mudanças em muitas áreas do ambiente bibliotecário. MARKUSON aponta que as redes podem influenciar três importantes
e críticas áreas, a saber:
a) pesquisa e desenvolvimento:
"Não
lidade
temos nenhuma organização permanente que assuma a
da pesquisa e desenvolvimento
responsabi-
bibliotecário; não temos especia-
listas que coletem dados e formulem estratégias de longo prazo;não temos
laboratórios que testem os novos equipamentos e nos alertem para os seus
impactos potenciais, custos e benefícios.
quisa
e desenvolvimento nao era tão
simples. ( •.• ) Portanto,
d' être
( ••• ) A inexistência de
importante quando a tecnologia era
enquanto geralmente se
das redes toma como base
pes-
assume que a
raison
a nossa tradição de cooperação in-
terbibliotec.3ria, um argumento que pode ser igualmente importante é o de
77
�que as redes poderão ser uma resposta para nossa falta de know-how
para lidar com a inovação e
mudança quando nos envolvemos com
tecnolo-
gias complexas". Assim, "as redes poderão agregar recursos para auxiliar
projetos de pesquisa e desenvolvimento." (6).
b) Aquisição de capital
t
sabido
que a automação exige um alto emprego de recursos finan-
ceiros e que, devido à alta
velocidade de mudanças tecnológicas,
novos
recursos devem ser assegurados para suportar aumentos de memórias, novos
terminais, implementações no hardware
e software e também
para
fazer frente aos custos crescentes de manutenção. "As redes podem desempenhar um importante papel na
habilidades
transmissão de tecnologia devido às
para assistir na obtenção
do capital necessário à mudança.
( ••• ) Somente grandes empresas, o governo federal, alguns
dos,
suas
e grandes bibliotecas é que terão
grandes esta-
condições para empreender o in-
vestimento de capital necessário para manter redes em linha complexas
de
grande tamanho
e para
possibilitar a
contínuos necessários para a montagem
e
pesquisas e desenvolvimentos
de novos serviços. Na
comunidade
bibliotecária a rede provê a estrutura requerida para concentrar o capital necessário. ( ••• )
xima
t
importante que as organizações tenham uma
má-
flexibilidade nas estratégias de alocação de recursos e que as bi-
bliotecas participantes honram
os compromissos contratuais
que a
rede
faz em seus nomes" (7).
c) Transferência de tecnologia
A rede,
por utilizar
as
idéias de
economia
de escala,
pode se
transformar num mecanismo rápido e flexível de transferência de tecnolo-
78
�gia.
"As redes também podem influenciar a rápida mudança pela centrali-
zação de equipe de especialistas cujas habilidades podem estar
veis
para muitas bibliotecas. Como
as novas tecnologias requerem cres-
cente perícia e equipe especializada,
transformará
disponí-
esta característica das redes
se
num fator crítico para o desenvolvimento continuado, espe-
cialmente levando-se em conta os salários crescentes desses
especialis-
tas" (8).
Assim, determinados tipos de profissionais, tais como engenheiros de
telecomunicações,
çao
analistas, programadores, etc. podem estar à disposi-
de pequenas bibliotecas participantes da rede. Há portanto uma mai-
or otimização dos recursos existentes e também uma verdadeira democratização das potencialidades existentes.
3 - Rede no Brasil: o .amento já chegou?
No Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias (lo.PNBu), na
parte
referente à automação de bibliotecas, consta uma diretriz específica relativa a ações
que objetivem "estimular
a automação dos
procediment~s
técnicos e administrativos das bibliotecas universitárias, visando a facilitar o atendimento aos usuários"(9}. E entre as ações mencionadas está
a de "desenvolver uma rede
de intercâmbio de dados bibliográficos e
documentários, com um grande banco de dados central, para viabilizar
serviços
de catalogação cooperativa, empréstimo, comutação bibliográfi-
ca, etc., considerando, entre outros, fatores como:localização da unidade
central e instituição com vocação para o serviço; utilização
coaputador de grande
maiores
porte, dedicado;
início de
operaçoes com
os
acervos de bibliotecas universitárias (preferencialmente que a-
dotem normas semelhantes
para processamento
79
técnico) e
com acervo
de
�documentos nacionais da Biblioteca Nacional" (10, grifo nosso).
Mais adiante o mesmo documento sugere ações para "apoiar a adoção do
formato
de intercâmbio CALCO,
de maneira a assegurar
estimulando seu constante aprimoramento,
uma compatibilidade. aos padrões
internacionais"
(11).
Assim, depreende-se do lo. PNBu que: 1) há necessidade de se
volver
uma rede de dados
desen-
catalográficos para viabilizar, entre outros,
os serviços de catalogação cooperativa; 2) é necessário um grande
banco
de dados central; 3) existe a necessidade de se selecionar o ponto focal
dessa rede numa instituição com alguma vocação para esse tipo de
ço;
servi-
4) é necessário utilizar um computador de grande porte dedicado aos
serviços de processamento de dados e/ou telecomunicações exigidos
pelos
componentes da rede; 5) o formato CALCO seja o formato de intercâmbio de
dados catalográficos e ser utilizado pela rede com intuito de
cer
compatibilidade com os padrões
estabele-
vigentes em outros países (predomi-
nando formatos compatíveis com o MARC).
A seguir passaremos a comentar alguns aspectos mais críticos de possível implementação de uma rede de dos bibliográficos e documentários.
3.1 - Becessidade de uma rede
Quando
se fala na criação de uma
de processamento técnico
rede para a solução dos problemas
de bibliotecas brasileiras é
comum se
pensar
que é uma coisa nova. Entretanto, já em 1942 o antigo Departamento Administrativa do Serviço
impressas
Público
(DASP) distribuía fichas
catalográficas
para bibliotecas cooperantes do Serviço de Intercâmbio de Ca-
talogação (SIC). Em 1947
esse Serviço foi
transferido para a
Fundação
Getúlio Vargas e, em 1959, foi incorporado ao antigo Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação
(IBBD, hoje IBICT). Infelizmente,
80
em
�função
dos atrasos
impressão das fichas
catalográficas e
da falta de
participação da maioria das bibliotecas brasileiras esse serviço foi interrompido no início dos anos setenta.
Assim, os preceitos básicos para a criação de uma rede perduram desde a década de quarenta. Estudos sistemáticos sobre os benefícios advindos do antigo SIC inexistem. Entretanto, é
econômicas
que
tradicionalmente afetam
de se supor que as
os orçamentos
brasileiras e a necessidade de se aproveitar ao máximo
tido
pressoes
das bibliotecas
O
dinheiro inves-
tenham sido fatores que estimularam a adoção, durante alguns anos,
das fichas impressas do SIC.
E agora, quarenta anos depois, ainda existe a necessidade de uma rede? Se formos basear somente na copiosa literatura estrangeira sobre
os
benefícios de uma rede certamente a resposta será positiva. No caso brasileiro, uma rede que conte com um grande respaldo das modernas tecnologias de informática e de telecomunicações, não será somente uma economia
de divisas para os participantes. Ela também poderá ser um grande
fator
estimulador para o atingimento dos objetivos de dezenas de bibliotecas e
centros de documentação/informação, servindo, além disso, de um privilegiado
forum para discussão dos problemas
e busca de estratégias para a
solução dos mesmos. Assim, a rede pode formalizar a cooperação entre
bibliotecas
que, quase sempre, existe de uma maneira aleatória e volun-
tária. No presente caso, há uma intervenção do Estado tentando,
lar
as
a institucionalização de uma
estimu-
rede entre as bibliotecas universitá-
rias.
Entretanto,
vale a pena aqui ressaltar
que a intervenção do Estado
provocando a formalização de rede de dados bibliográficos nem sempre
tingiu
resultados positivos. No Brasil, o
exemplo mais clamoroso foi a
tentativa feita com a Rede de Bibliotecas da Amazônia (REBAM)
81
a-
analisado
�em
1985 numa dissertação por Maria
que nos convida à
formas
Cristina G. Loureiro. E é ela mesma
reflexão ao afirmar
de organização e
que" é hora
estruturação dos nossos
para serem criados sistemas e
redes só porque o
de repensarmos
as
projetos. Não dá mais
ator do momento dá
a-
poio, esquecendo que depois dele outros virão e, como é de praxe, as linhas de ação também serão modificadas. ( ••• )
Enquanto
redes e sistemas
de informação forem criadas vinculadas às administrações governamentais,
independentes das esferas
Nacionais,
e seguindo as
diretrizes dos grandes
Planos
que carregam consigo a desvinculação entre o ato de planejar
e a possibilidade concreta de executar, o viés político vai estar sempre
presente" (12).
3.2 - Banco de dados central
o desejo de se encontrar num único arquivo o máximo de dados catalográficos é bem antigo
centralização
no meio
de uma rede
biblioteconômico. Assim,
para possibilitar a
a pOlítica
existência de um grande
banco de dados sempre arrebanhará adeptos. Segundo SEGAL (13) as
motivadoras
de
forças
para a existência de um banco de dados central no meio nor-
te-americano incluem:
a)
o desejo de construir enormes
bases de dados para um índice bi-
bliográfico universal;
b)
a necessidade de se ter informações sobre o acervo nacional para
uma possível utilização na
comutação bibliográfica e
empréstimo-entre-
bi b liotecas j
c) a necessidade de se impor e manter normas e padrões;
d) a disponibilidade de telecomunicações baratas;
e) as pressões
econômicas e temporais
82
para o compartilhamento
dos
�registros em vez de duplicá-los.
Entretanto, os recentes avanços nas tecnologias dos
superminicompu-
tadores, nas novas aplicações dos discos compactos (CD-ROM) e dos discos
rígidos fazem com que se possa repensar a filosofia centralizadora. Também merece reflexão o conceito de gateway, isto
é, sistema que
per-
mite o acesso a bancos de dados residentes em diversos computadores.
3.3 - Ponto focal da rede
o
ção
10.PNBu ao se referir à rede diz que há necessidade de identifica-
da unidade central e instituição com vocação para o serviço. A esta
respeito parece-nos que "uma rede
nao pode pertencer a uma
instituição
apenas. Uma rede se baseia na cooperaçao e, portanto, se caracteriza pela ausência de propriedade definida" (14). Desta forma, é provável que o
Bibliodata/Calco,
mantido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) não se ca-
racteriza como uma real rede
de dados bibliográficos, funcionando,
se-
gundo os preceitos legais constantes no contrato padrão como uma prestadora de serviços de automação bibliográfica e de assistência técnica,
nao
menciona a possível existência de
tantes eleitos pelas
linhas
de ação do
bliográficos,
um comitê diretor, com represen-
bibliotecas cooperantes, para
Bibliodata. Tais fatores porém
possível escolha da FGV
e
como unidade central de
decidir as
grandes
não devem inibir uma
uma rede de dados
bi-
desde é claro, que mecanismos mais democráticos sejam in-
troduzidos para aumentar o poder de decisão das bibliotecas cooperantes.
Vale
a pena discutir
também aspectos relativos
registros bibliográficos inseridos na
serao
ao direito autoral dos
base de dados pelas
os registros de propriedade da FGV
bibliotecas:
e como tal as bibliotecas co-
operantes deverão "apagar ou destruir, de alguma forma, qualquer
83
regis-
�tro relacionado com o CALCO, ao desfazer-se do respectivo mais físico em
que se encontrar" (15), ou
ser~o
de propriedade da biblioteca que introinclus~o
duziu o registro e que pagou pela sua
Caso
n~o
entidade(s)
seja a
teria experiência e tradiç~o
maiores bibliotecas
UFRGS)
FGV a escolhida como
universitárias
teriam condições
(USP,
de juntas ou
no Bibliodata?
unidade central qual
para executar essa tarefa? As
UNICAMP,
através do
Brasileiros (CRUB) criar mecanismos cooperativos?
centralizaç~o
verificada na
rede de comutaç~o
existe uma biblioteca-base única, mas
sante
(quais)
UFRJ,
UFMG,
UNB,
Conselho de Reitores
À semelhança da
des-
bibliográfica, onde não
dezenas delas, n~o será
interes-
replicar a idéia na criaç~o da rede de dados bibliográficos e do-
cumentários proposta pelo 10. PNBu? Ou, em caso
contrário, e de
acordo
com as idéias de BUNCH & ALSBERG (16), n~o sÉirá importante ter um mínimo
de
centralizaç~o
trole, segurança,
para reduzir os problemas de
detecç~o
de falhas e
alocaç~o
de recursos, con-
sincronizaç~o?
Como se pode notar, a escolha do ponto focal da futura rede necessita de
reflex~o
por parte dos interessados visando, principalmente, a me-
lhor utilização dos recursos públicos (menor custo de processamento técnico) e a otimizaç~o no nível de satisfaç~o dos usuários das bibliotecas
universitárias (acesso mais rápido à informaç~o, possibilidade de uso de
empréstimo-entre-bibliotecas, etc.).
3.4 - Computador dedicado
O
PNBu propõe a existência e
utilizaç~o
de um computador de grande
porte (mainframe) dedicado às operações da rede. A idéia de um grande
computador é interessante quando a
de participantes, obtendo-se, por
rede é formada por grande número
conseguinte, uma economia de
84
escala.
�Tal
fato é percebido
pelos usuários
do OCLC
(Online Computer Library
Center) que em 1968 iniciou suas atividades com pouco menos de vinte bibliotecas;
hoje congrega mais de 4.800
cooperantes e um banco de dados
com mais de 12 milhões de registros bibliográficos.
por demais conhecida a necessidade dos bancos de dados biblio-
É
gráficos ocuparem grande espaço de
memória magnética. Comumente um
re-
gistro catalográfico alcança 2.000 caracteres. Assim, além da necessidade de se ter um computador dedicado -- funcionando pelo menos 10-12
ras diárias para o atendimento das bibliotecas cooperantes
ho,
e necessa,
rio que o mesmo seja de grande porte e com capacidade para gerenciar teleprocessamento.
Dependendo da configuração proposta, um computador com
tais características seria
quantia é
da ordem de
por demais alta para a
uns 3 milhões
de dólares.
Tal
maioria dos orçamentos dos centros de
processamento de dados das nossas universidades. Entretanto, se para cada
livro não catalogado nas nossas bibliotecas universitárias investís-
semos um dólar (ou o
computador
seu equivalente em cruzados)
de porte, o
equ~amento
para a compra de
estaria amortizado
em pouco tempo,
trazendo enormes benefícios para as nossas comunidades universitárias
outras
um
e
clientelas que certamente participarão do esforço cooperativo no
futuro.
3.5 - Uso do formato CALCO
Por princípio nao se pode ter
uma verdadeira rede sem a
existência
de um mínimo de compatibilidade entre seus diversos componentes/participantes. No caso das redes de dados bibliográficos uma das causas de
estrondoso
seu
sucesso no exterior foi devido à assistência por elas feitas
na catalogação dos acervos das bibliotecas que podem acessar seus bancos
85
�de dados. E, como consequência, a catalogação está se transformando numa
das áreas de biblioteconomia que mais impactos sofreu com a informática.
Vale
ressaltar também que os serviços meios de uma hihlioteca típica --
os chamados processos técnicos -- sào quase todos movidos por dados
envolvem
a criação, o armazenamento, a recuperação, modificação e mani-
pulação. Assim, o computador
sua
que
utilização. E é isto
encontra aqui um
habitat propício para
que os bibliotecários
a
começaram a fazer, com
grande intensidade, no início dos anos sessenta. Mas, para que os recursos
aplicados nessa área tivessem um maior grau de otimização havia ne-
cessidade de um formato padrão.
O surgimento do MARC (Machine
Readable
Cataloging) que havia sido desenvolvido em 1968 pela Library of Congress
propiciou o
formato padrão
para intercâmbio
de dados
catalográficos.
Posteriormente diversas variações do MARC cm"eçaram a aparecer em todo o
mundo como por exemplo, o UK MARC no Reino Unido, o Canadian MARC no Canada e o CALCO no Brasil.
Nem todas as bibliotecas terão as facilidades para aquisição de computadores de porte para a manipulação dos arquivos com fitas com formato
MARC (no caso do Brasil das fitas
bliográficos
CALCO), assim, as redes de dados
darão a possibilidade de
bi-
se acessar esses registros legí-
veis por máquina sem necessidade de enormes investimento em hardware
Parece
ser pacífico que o uso do formato CALCO-- por ser ele compa-
tível com o MARC-- deva ser incentivado. Entretanto, vale a pena indagar
aqui
se devemos continuar a
independentes não
gastar recursos governamentais em formatos
compatíveis com
o MARC.
Vale a
pena indagar
ainda
quais serão os mecanismos para estimular a conversão de dados existentes
em sistemas automatizados
Por
para formatos
que ainda não temos uma norma da
compatíveis com o
CALCO/MARC?
ABNT que seja baseada na norma da
ISO 2709 e que trata da estrutura do registro em formato de comunicação?
86
�4 - Conclusão
o
computador vai,
ao longo dos últimos
anos, conquistando enormes
espaços na vida diária do brasileiro. Novos progressos nas áreas de
formática
e comunicações estão ampliando, cada
formatização de nossa sociedade.
já
possuímos uma rede
vez mais, o grau de in-
Fibras óticas já são fabricadas
de comutação por pacotes
satélites domésticos que irão facilitar,
in-
aqui;
(RENPAC) e também dois
~ormente
a transmissão e
re-
cepção de dados. Com o advento da política Nacional de Informática grande parte dos equipamentos de processamento de dados são aqui produzidos,
democratizando o acesso à informática a vários segmentos da sociedade
produzindo recordes de faturamento em taxas cada vez mais altas.
esse
cenário que encontramos os fatores
rede de bibliotecas. Para
a criação dessa
t
e
com
propícios para o início de uma
rede ainda persistem
alguns
problemas técnicos relativos à tipologia de rede a ser adotada, decisões
sobre a utilização
do modelo
OSI (Open
Systems Interconnection)
para
permitir a interconexão de sistemas computacionais com diferentes arquiteturas, etc. Entretanto, uma rede é uma instituição social,
em
sua constituição e objetivos uma
refletindo
gama enorme de interesses institu-
cionais, heterogêneos a princípio, porém
homogêneos quando se trata
de
lutar para o bem comum.
Assim, os aspectos técnicos sao básicos, mas os políticos ocupam vital
importância para a gênese e sobrevivência de uma rede. E entre elas
podem ser ressaltados (17):
1)
a estrutura legal da rede - a organização formal e o ordenamento
das atividades através das quais derivarão sua existência e autoridade;
2) os membros ou a clientela primária - aqueles que nortearão o segmento de mercado a ser atingido, os recursos financeiros e as necessida-
87
�des a serem satisfeitas;
3) a direção da organização -
a estrutura e administração do
rela-
cionamento do poder entre os membros que compartilharão as atividades da
rede. Parece-nos conveniente ressaltar aqui que estamos falando dos
as-
pectos ligados à alta administração e não naqueles de nivel operacional.
O grande harmonia e coesão entre os três aspectos acima
é
que indicarão
mencionados
O· sucesso de uma rede. Com muito esforço e trabalho se-
rá possivel se conceder os recursos tecnológicos e humanos necessários à
implantação de uma rede de dados bibliográficos e documentários incluída
no 10.PNBu e, de novo com esforço e trabalho, será possível se chegar ao
consenso
e decisão política para
que tal rede se
torne viável a médio
prazo. O sonho dos anos quarenta pOderá ser tornar um fato concreto
nos
anos oitenta!
Referências
1 - MORAES R.B. de. Q problema das bibliotecas brasileiras. 2.ed.
Brasília, ABDF, 1983. p. 28.
2 - ANUÁRIO estatístico do Brasil 1983, p. 695.
3 - SIMPSON, D.B. Bibliographic network. In: ·ALA World Encyclopedia of
Library and Information Services. Chicago, American Library
Association, 1980 •. p.80.
4 - BECKER, J. Functions of existing networks, a reaction. in: KENT, A.
& GALVIN, T. J., ed. Structure and governance of library
networks. New York, Marcel Dekker, 1979. p. 86-89.
5 - KENT, A. & GALVIN, T.J, eds.The structure and governance of
library networks •. Chicago, American Library Association,1979.
6 - MARKUSON, B. E. Cooperation and library network development.
CoIlege ~ Research Libraries 40(2): 127, March 1979.
7 - Idem, p., 127.
8 - Ib., p. 128.
9. - BRASIL. Ministério da Educação. Programa Nacional de Bibliotecas
Universitárias. Brasília, MEC/SESU, 1986. p. 6
10 - Idem, p.6.
11 - Ib., p. 6.
12 - LOUREIRO, M.C.G. Rede de Bibliot~cas da Amazonia (REBAM), da .&i::.
nese ao desaparecimento. Belo Horizonte, Universidade Federal
de Minas Gerais, Escola de Biblioteconomia, 1985. p.112 (Dissertação de mestrado).
88
�13 - SEGAL, J. A. S. Networking and decentralization.
Annual Review of Information science and Technology 20: 209,
1985.
14 - LOUREIRO, M.C.G.Opus cit, p. 74.
15 ~ FUNDAÇXO
Getúlio Vargas.Contrato de prestação de serviços.
Rio de Jan~iro, 1986. 7p. <cláusula 4 , subcláusula única).
16 - BUNCH, S.R.& ALSBERG, P. A. Computer communication network.Annual
Review of Information Science and Technology 12: 183-216,1977.
17 - MARKUSON, B.E. & WOOLLS, B., eds.Network for networkers: criticaI
issues in cooperative library developments. New York,
Neal-Schuman, 1980. p.191-192.
89
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Rede de Bibliotecas, uma solução para as universidades.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Cysneiros, Luiz Fernando
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Uma visão parcial das bibliotecas universitárias, as premissas necessárias a um processo cooperativo e uma avaliação da biblioteca como sistema. O trabalho analisa o PNBU em relação às colocações acima e faz uma breve avaliação do Sistema CALCO e da Rede Bibliodata, concluindo pela importância da implantação de uma rede de bibliotecas universitárias.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3556/SNBU1987_042.pdf
496bb10b43d110d5ad39d84f22917833
PDF Text
Text
REDE DE DADOS BIBLIOGRÁFICOS NO BRASIL: UMA NECESSIDADE REAL
Murilo Bastos da Cunha
Universidade de Brasília
Departamento de Biblioteconomia
Brasília, DF 70910
As bibliotecas já estão reconhecendo a impossibilidade de, isoladamente, possuirem todos os recursos informacionais para atenderem as necessidades de seus usuários. Assim, esforços cooperativos visando a criação de uma rede eletrônica ligando os acervos das bibliotecas devem ser
enfatizados. O trabalho analisa também as definições, as funções e os
produtos de uma rede. Comenta as ações que deverão ser feitas para que o
Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias possa estimular a LLiação
dessa rede, tais como: a necessidade de uma rede, a existência de um
banco de dados central, identificação do ponto focal da rede, uso de
computador dedicado e o uso do formato CALCO pelas bibliotecas cooperanteso
Termos para indexação: Rede de bibliotecas, Rede de dados bibliográficos, Bibliodata, Fundação Getúlio Vargas, Automação de Bibliotecas,
Banco de dados bibliográficos.
71
�I - Rede: uma idéia já nos anos quarenta
"Uma
biblioteca a mais
nao resolve o problema
de um centro cultu-
ral. Do que necessitamos é de um sistema de bibliotecas, trabalhando
conjunto,
das de
umas suprindo as deficiências
em
das outras, cooperando. Estra-
ferro construídas a esmo nada adiantam para os transportes de um
um país. O que é útil é uma rede ferroviária. Pois o que precisamos,
no
nosso caso, é uma rede bibliotecária"(1).
Este parágrafo foi extraído de um texto publicado em 1943 - portanto
há mais de quarenta
anos - pelo nosso
saudoso e querido mestre
Rubens
Borba de Moraes em seu pequeno e importante livro intitulado O problema das bibliotecas brasileiras. Hoje se fôssemos analisar as bibliotecas brasileiras como um todo suas palavras ainda seriam proféticas, clamando em alto e bom som para uma rápida e patriótica solução.
As bibliotecas há muito que reconheceram a impossibilidade de isoladamente possuirem todos os recursos necessários para atender as necessidades de seus usuários. No caso das bibliotecas universitárias esse sentimento de que alguma coisa precisa
Existem
ser feita já começa a tomar
grandes dificuldades para atender,
as demandas geradas
pós-graduação,
pelos professores,
corpo.
com um mínimo de qualidade,
pelos alunos
de graduação,
de
pesquisadores, técnicos e também o grande número de lei-
leitores não ligados à
universidade que
frequentam nossas
bibliotecas
devido à falta de bibliotecas públicas decentes.
O tremendo incremento no volume de informação e a impossibilidade de
uma
independência econômica para arcar com todas as pressoes para aten-
der as novas necessidades de documento e
te
informações geradas no ambien-
universitário tem estimulado, em outros
países, a criação de siste-
mas, consórcios, redes e outras formas de cooperação.
72
�No caso brasileiro essa cooperaçao é mais urgente e premente na area
de processamento técnico das
bibliotecas universitárias. De acordo
com
o Anuário estatístico do Brasil (2) existiam, em 1979, mais de 3 milhões
de livros
nao
catalogados nas
bibliotecas universitárias brasileiras.
Assim, programas visando a aquisição de novos livros (como o BIBLOS) poderão deixar de atingir os seus objetivos de forma plena pois" certamente,
irão esbarrar nesse grande volume de livros não catalogados, preju-
dicando, por conseguinte, esforços governamentais para se conseguir
var
os novos documentos aos leitores
le-
universitários. Por isso, mais do
que necessário, em termos econômicos, há uma necessidade urgente de pensar
em esforços cooperativos entre as universidades, notadamente as fe-
derais que possuem parque computacional,
visando a criação de uma
rede
eletrônica ligando os acervos das maiores bibliotecas. Tal ação propiciaria:
redução do volume de livros nao catalogados pois bastaria somente
localizar os dados catalográficos no
chas
para o catálogo
banco de dados e pedir
e/ou transferir esses
fi-
dados para arquivos
magnéticos;
aceleração da velocidade de chegada do livro às estantes,
redun-
dando em grande proveito para os diversos tipos de usuários
des-
sas bibliotecas;
possibilidade de se manter outros
exemplo:
tipos de cooperação, como
localização de um documento de difícil
aquisição
por
numa
determinada universidade, e solicitação de seu empréstimo para atender um leitor interessado, num verdadeiro processo democrático
de compartilhamento de recursos escassos;
redução nos custos de catalogação/classificação dos livros;
otimização dos recursos humanos existentes nas bibliotecas e des-
73
�locamento de bibliotecários da catalogação para os servi~os ligados ao atendimento do público - notoriamente carentes e deficientes.
Vale ressaltar que o Brasil
rios
já possui os recursos huaanos
ao desenho e desenvolvimento desse
tipo de rede. Bastando soaente
decisão pOlítica para a alocação de recursos financeiros e
çomputacionais
necessÁ-
equipamentos
- muitos deles já fabricados no País - e também a for.a-
lização da rede.
2 - Rede:
Em
al~s
definições e funções
nossa àrea de Biblioteconomia não é fácil se chegar a um acordo a
respeito da definição de rede de dados biblio&táficos. Tal fato é talvez
ocasionado pela grande dependência que temos da tecnologia quando
USaBDS
os serviços e/ou produtos de uma rede de dados bibliográficos (doravante
chamada simplesmente de rede). Em virtude dos rápidos progressos da tecnologia
as nossas definições precisam
sofrer atualizações e refinamen-
tos.
Para facilitar nossa compreensão, uma rede pode ser definida como:
a) "duas ou mais organizações
câmbio
de informações
através de
engajadas num padrão
ligações de
CQDD
de
inter-
telecomunicações, com o
propósito de atingir objetivos comuns .. ( •••••• )j
b) "um grupo de nós interconectados e interrelacionados" (3).
Uma rede também pode
através
mais facilmente ser
descrita do que
definida
de sua classificação em categorias ou pontos de vista diversos,
como estabelecido por BECKER (4) em 1978, em documento sobre administraçao
e estrutura de redes. Segundo tal autor as redes podem ser classi-
ficadas em:
74
�I) Segundo os sinais que elas enviam:
- rede digital
- rede de vídeo
- rede analógica
11) Segundo a estrutura ou topologia lógica:
- rede centralizada ou tipo estrela
- rede descentralizada
- rede hierárquica
111) Segundo o foco institucional:
- rede de bibliotecas públicas
- rede de bibliotecas universitárias
-
rede de bibliotecas especializadas
-
rede de vários tipos de bibliotecas
IV) Segundo as funções que desempenham:
-
rede de catalogação
-
rede de comutação bibliográfica
-
rede de informações referenciais
rede de dados bibliográficos
V) Segundo os assuntos tratados:
-
rede de informação biomédica
rede de informação agrícola
rede de informação energética
VI) Segundo o tipo de equipamento que empregam:
- rede de teletipos
- rede telefônica
- rede radiofônica
- rede de televisão
- rede computadorizada
75
�VII) Segundo a área geográfica abrangida:
- rede estadual
- rede regional
- rede interestadual
- rede nacional
- rede internacional
Quanto aos produtos (bens e serviços) que uma rede é capaz de fornecer a seus membros, ou processos que podem se beneficiar da participação
em rede
GALVIN & KENT (5) apresentam a seguinte lista:
1. empréstimo interbibliotecário
2. referência
3. provisão de documentos
4. aquisição
5. catálogo coletivo de periódicos
6. educação continuada
7. acesso bibliográfico
8. fotocópias
9. circulação
10. comunicações
11. publicações
12. catalogação
13. processamento técnico
14. armazenagem/depósito
15. busca bibliográfica
16. "desenvolvimento de coleções
17. resumo/indexação
18. centro referencial
19. consultoria
76
�20. contabilidade e administração
21. microfilmagem
Nessa lista pode-se observar algumas funções tradicionais, e há muitos anos utilizadas pelas bibliotecas, tais como o catálogo coletivo
de
periódicos, provisão de documentos e catalogação cooperativa. Mas, se analisarmos a lista com certeza compreenderemos que ainda há muito espaço
a
ser preenchido pelas
rede, desde uma
catalogação cooperativa até um
sistema de busca on-line baseado em bancos de dados.
Uma rede nao deve prover somente uma economia financeira a seus participantes.
conseguida
É
claro que uma economia de escala pode, por exemplo,
com o
compartilhamento de
banco de dados residente
uma
informações contidas
numa rede. A rede
ferramenta vital para que a
acima de tudo,
ser
num grande
possibilita
biblioteca consiga mais rapidamente a-
tingir seus objetivos, que em última análise são o de levar uma informaçao
relevante a um usuário num menor tempo possível. Além disso uma re-
de pode servir de agente de mudanças em muitas areas do ambiente bibliotecário. MARKUSON aponta que as redes podem influenciar três importantes
e críticas areas, a saber:
a) pesquisa e desenvolvimento:
"Não
lidade
temos nenhuma organização permanente que assuma a
da pesquisa e desenvolvimento
responsabi-
bibliotecário; não temos especia-
listas que coletem dados e formulem estratégias de longo prazo;não temos
laboratórios que testem os novos equipamentos e nos alertem para os seus
impactos potenciais, custos e benefícios.
quisa
e desenvolvimento nao era tão
si;nples. ( ... ) Portanto,
d' itre
( ..• ) A inexistência de
importante quando a tecnologia era
énql.lanto geralmente se
das redes toma cr~o base
pes-
assume que a
raisoD
~ nossa tradição de cooperação in-
terbibliot eoíri8, .lm argumento q\le pode ser igualmente importante é o de
77
�que as redes poderão ser uma resposta para nossa falta de know-bow
para lidar com a inovação e
mudança quando nos envolvemos com
tecnolo-
gias complexas". Assim, "as redes poderão agregar recursos para auxiliar
projetos de pesquisa e desenvolvimento." (6).
b) Aquisição de capital
É
sabido
que a automação exige um alto emprego de recursos finan-
ceiros e que, devido à alta
velocidade de mudanças tecnológicas,
novos
recursos devem ser assegurados para suportar aumentos de memórias, novos
terminais, implementações no bardware
e software e também
para
fazer frente aos custos crescentes de manutenção. "As redes podem desempenhar um importante papel na
habilidades
transmissão de tecnologia devido às
para assistir na obtenção
do capital necessário à mudança.
( .•• ) Somente grandes empresas, o governo federal, alguns
dos,
suas
e grandes bibliotecas é que terão
grandes esta-
condições para empreender o in-
vestimento de capital necessário para manter redes em linha complexas
de
grande tamanho
e para
possibilitar a
contínuos necessários para a montagem
e
pesquisas e desenvolvimentos
de novos serviços. Na
comunidade
bibliotecária a rede provê a estrutura requerida para concentrar o capital necessário. ( ••• )
xima
É
importante que as organizações tenham uma
ma-
flexibilidade nas estratégias de alocação de recursos e que as bi-
bliotecas participantes honram
os compromissos contratuais
que a
rede
faz em seus nomes" (7).
c) Transferência de tecnologia
A
rede,
por utilizar
as
idéias de
economia
de escala,
pode se
transformar num mecanismo rápido e flexível de transferência de tecnolo-
78
�gia.
"As redes também podem influenciar a rápida mudança pela centrali-
zaçao de equipe de especialistas cujas habilidades podem estar
veis
para muitas bibliotecas. Como
as novas tecnologias requerem cres-
cente perícia e equipe especializada,
transformará
disponí-
esta característica das redes
se
num fator crítico para o desenvolvimento continuado, espe-
cialmente levando-se em conta os salários crescentes desses
especialis-
tas" (8).
Assim, determinados tipos de profissionais, tais como engenheiros de
telecomunicações,
çao
analistas, programadores, etc. podem estar à disposi-
de pequenas bibliotecas participantes da rede. Há portanto uma mai-
or otimização dos recursos existentes e também uma verdadeira democratização das potencialidades existentes.
3 - Rede no Brasil: o .amento já chegou?
No Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias (lo.PNBu), na
parte
referente à automação de bibliotecas, consta uma diretriz específica relativa a açoes
que objetivem "estimular
a automação dos
procedimentos
técnicos e administrativos das bibliotecas universitárias, visando a facilitar o atendimento aos usuários"(9). E entre as ações mencionadas está
a de "desenvolver uma rede
de intercâmbio de dados bibliográficos e
documentários, com um grande banco de dados central, para viabilizar
serviços
de catalogação cooperativa, empréstimo, comutação bibliográfi-
ca, etc., considerando, entre outros, fatores como:localização da unidade
central e instituição com vocação para o serviço; utilização
computador de grande
maiores
porte, dedicado;
início de
operações com
os
acervos de bibliotecas universitárias (preferencialmente que a-
dotem normas semelhantes
para processamento
79
técnico) e
com acervo
de
�documentos nacionais da Biblioteca Nacional" (lO, grifo nosso).
Mais adiante o mesmo documento sugere açoes para "apoiar a adoção do
formato
de intercâmbio CALCO,
de maneira a assegurar
estimulando seu constante aprimoramento,
uma compatibilidade" aos padrões
internacionais"
(11).
Assim, depreende-se do lo. PNBu que: 1) há necessidade de se
volver
uma rede de dados
desen-
catalográficos para viabilizar, entre outros,
os serviços de catalogação cooperativa; 2) é necessário um grande
banco
de dados central; 3) existe a necessidade de se selecionar o ponto focal
dessa rede numa instituição com alguma vocação para esse tipo de
ço;
servi-
4) é necessário utilizar um computador de grande porte dedicado aos
serviços de processamento de dados e/ou telecomunicações exigidos
pelos
componentes da rede; 5) o formato CALCO seja o formato de intercâmbio de
dados catalográficos e ser utilizado pela rede com intuito de
cer
compatibilidade com os padrões
estabele-
vigentes em outros países (predomi-
nando formatos compatíveis com o MARC).
A seguir passaremos a comentar alguns aspectos mais críticos de possível implementação de uma rede de dos bibliográficos e documentários.
3.1 - Necessidade de uma rede
Quando
se fala na criação de uma
de processamento técnico
rede para a solução dos problemas
de bibliotecas brasileiras é
comum se
pensar
que é uma coisa nova. Entretanto, já em 1942 o antigo Departamento Administrativa do Serviço
impressas
Público
(DASP) distribuía fichas
catalográficas
para bibliotecas cooperantes do Serviço de Intercâmbio de Ca-
talogação (SIC). Em 1947
esse Serviço foi
transferido para a
Fundação
Getúlio Vargas e, em 1959, foi incorporado ao antigo Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação
(IBBD, hoje IBICT). Infelizmente,
80
em
�função
dos atrasos
impressão das fichas
catalográficas e
da falta de
participação da maioria das bibliotecas brasileiras esse serviço foi interrompido no início dos anos setenta.
Assim, os preceitos básicos para a criação de uma rede perduram desde a década de quarenta. Estudos sistemáticos sobre os benefícios advindos do antigo SIC inexistem. Entretanto, é
econômicas
que
tradicionalmente afetam
de se supor que as
os orçamentos
pressões
das bibliotecas
brasileiras e a necessidade de se aproveitar ao máximo o dinheiro investido
tenham sido fatores que estimularam a adoção, durante alguns anos,
das fichas impressas do SIC.
E agora, quarenta anos depois, ainda existe a necessidade de uma rede? Se formos basear somente na copiosa literatura estrangeira sobre
os
benefícios de uma rede certamente a resposta será positiva. No caso brasileiro, uma rede que conte com um grande respaldo das modernas tecnologias de informática e de telecomunicações, não será somente uma economia
de divisas para os participantes. Ela também poderá ser um grande
fator
estimulador para o atingimento dos objetivos de dezenas de bibliotecas e
centros de documentação/informação, servindo, além disso, de um privilegiado
forum para discussão dos problemas
e busca de estratégias para a
solução dos mesmos. Assim, a rede pode formalizar a cooperação entre
bibliotecas
que, quase sempre, existe de uma maneira aleatória e volun-
tária. No presente caso, há uma intervenção do Estado tentando,
lar
as
a institucionalização de uma
estimu-
rede entre as bibliotecas universitá-
rias.
Entretanto,
vale a pena aqui ressaltar
que a intervenção do Estado
provocando a formalização de rede de dados bibliográficos nem sempre
tingiu
resultados positivos. No Brasil, o
exemplo mais clamoroso foi a
tentativa feita com a Rede de Bibliotecas da Amazônia (REBAM)
81
a-
analisado
�em
1985 numa dissertação por Maria
que nos convida à
formas
Cristina G. Loureiro. E
reflexão ao afirmar
de organização e
que" é hora
estruturação dos nossos
para serem criados sistemas e
redes só porque o
é
ela mesma
de repensarmos
as
projetos. Não dá mais
ator do momento dá
a-
poio, esquecendo que depois dele outros virão e, como é de praxe, as linhas de ação também serão modificadas. ( ••• )
Enquanto
redes e sistemas
de informação forem criadas vinculadas as administrações governamentais,
independentes das esferas
Nacionais,
e seguindo as
diretrizes dos grandes
Planos
que carregam consigo a desvinculação entre o ato de planejar
e a possibilidade concreta de executar, o viés político vai estar sempre
presente" (12).
3.2 - Banco de dados central
o
desejo de se encontrar num único arquivo o máximo de dados catalo-
gráficos é bem antigo
centralização
no meio
de uma rede
biblioteconômico. Assim,
para possibilitar a
a política
existência de um grande
banco de dados sempre arrebanhará adeptos. Segundo SEGAL (13) as
motivadoras
de
forças
para a existência de um banco de dados central no meio nor-
te-americano incluem:
a)
o desejo de construir enormes
bases de dados para um índice bi-
bliográfico universal;
b)
a necessidade de se ter informações sobre o acervo nacional para
uma possível utilização na
comutação bibliográfica e
empréstimo-entre-
bibliotecas;
c) a necessidade de se impor e manter normas e padrões;
d) a disponibilidade de telecomunicações baratas;
e) as pressões
econômicas e temporais
82
para o compartilhamento
dos
�registros em vez de duplicá-los.
Entretanto, os recentes avanços nas tecnologias dos
superminicompu-
tadores, nas nov~s aplicações dos discos compactos (CD-ROM) e dos discos
rígidos fazem com que se possa repensar a filosofia centralizadora. Também merece reflexão o conceito de gateway, isto é, sistema que
per-
mite o acesso a bancos de dados residentes em diversos computadores.
3.3 - Ponto focal da rede
o
ção
10.PNBu ao se referir à rede diz que há necessidade de identifica-
da unidade central e instituição com vocação para o serviço. A esta
respeito parece-nos que "uma rede
nao pode pertencer a uma
instituição
apenas. Uma rede se baseia na cooperação e, portanto, se caracteriza pela ausência de propriedade definida" (14). Desta forma, é provável que o
Bibliodata/Calco,
mantido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) não se ca-
racteriza como uma real rede
de dados bibliográficos, funcionando,
se-
gundo os preceitos legais constantes no contrato padrão como uma prestadora de serviços de automação bibliográfica e de assistência técnica,
nao
menciona a possível existência de
tantes eleitos pelas
linhas
de ação do
bliográficos,
um comitê diretor, com represen-
bibliotecas cooperantes, para
Bibliodata. Tais fatores porém
possível escolha da FGV
e
como unidade central de
decidir as
grandes
não devem inibir uma
uma rede de dados
bi-
desde é claro, que mecanismos mais democráticos sejam in-
troduzidos para aumentar o poder de decisão das bibliotecas cooperantes.
Vale
a pena discutir
também aspectos relativos
registros bibliográficos inseridos na
serao
ao direito autoral dos
base de dados pelas
os registros de propriedade da FGV
bibliotecas:
e como tal as bibliotecas co-
operantes deverão "apagar ou destruir, de alguma forma, qualquer
83
regis-
�tro relacionado com o CALCO, ao desfazer-se do respectivo mais físico em
que se encontrar" (15), ou serão de propriedade da biblioteca que introduziu o registro e que pagou pela sua inclusão no Bibliodata?
Caso não seja a
entidade(s)
teria experiincia e tradição
maiores bibliotecas
UFRGS)
FGV a escolhida como
universitárias
teriam condições
(USP,
de juntas ou
unidade central qual
para executar essa tarefa? As
UNICAMP,
através do
Brasileiros (CRUB) criar mecanismos cooperativos?
centralização
verificada na
rede de comutação
existe uma biblioteca-base única, mas
sante
(quais)
UFRJ,
UFMG,
UNB,
Conse.Lno de Rei tores
À semelhança da
des-
bibliográfica, onde não
dezenas delas, nao será
interes-
replicar a idéia na criação da rede de dados bibliográficos e do-
cumentários proposta pelo 10. PNBu? Ou, em caso
com as idéias de BUNCH
&
contrário, e de
acordo
ALSBERG (16), não sÉ!rá importante ter um mínimo
de centralização para reduzir os problemas de alocação de recursos, controle, segurança, detecção de falhas e sincronização?
Como se pode notar, a escolha do ponto focal da futura rede necessita de reflexão por parte dos interessados visando, principalmente, a melhor utilização dos recursos públicos (menor custo de processamento técnico) e a otimização no nível de satisfação dos usuários das bibliotecas
universitárias (acesso mais rápido à informação, possibilidade de uso de
empréstimo-entre-bibliotecas, etc.).
3.4 - Computador dedicado
°
PNBu propõe a existincia e
utilização de um computador de grande
porte (mainframe) dedicado às operações da rede. A idéia de um grande
computador é interessante quando a
de participantes, obtendo-se, por
rede é formada por grande número
conseguinte, uma economia de
84
escala.
�Tal
fato é percebido
pelos usuários
do OCLC
<Online Computer Library
Centerl que em 1968 iniciou suas atividades com pouco menos de vinte bihoje congrega mais de 4.800
bliotecas;
cooperantes e um banco de dados
com mais de 12 milhões de registros bibliográficos.
É
por demais conhecida a necessidade dos bancos de dados biblio-
gráficos ocuparem grande espaço de
memória magnética. Comumente um
re-
gistro catalográfico alcança 2.000 caracteres. Assim, além da necessidade de se ter um computador dedicado -- funcionando pelo menos 10-12
ras diárias para o atendimento das bibliotecas cooperantes
ho-
é necessá-
rio que o mesmo seja de grande porte e com capacidade para gerenciar teleprocessamento.
Dependendo da configuração proposta, um computador com
tais características seria
quantia é
da ordem de
por demais alta para a
uns 3 milhões
de dólares.
Tal
maioria dos orçamentos dos centros de
processamento de dados das nossas universidades. Entretanto, se para cada
livro não catalogado nas nossas bibliotecas universitárias investís-
semos um dólar (ou o
computador
seu equivalente em cruzados)
de porte, o
equ~amento
para a compra de
estaria amortizado
em pouco tempo,
trazendo enormes benefícios para as nossas comunidades universitárias
outras
um
e
clientelas que certamente participarão do esforço cooperativo no
futuro.
3.5 - Uso do formato CALCO
Por princípio nao se pode ter
uma verdadeira rede sem a
existência
de um mínimo de compatibilidade entre seus diversos componentes/participantes. No caso das redes de dados bibliográficos uma das causas de
estrondoso
seu
sucesso no exterior foi devido ~ assistência por elas feitas
na catalogação dos acervos das bibliotecas que podem acessar seus bancos
85
�de dados. E, como consequência, a catalogação está se transformando numa
das áreas de biblioteconomia que mais impactos sofreu com a informática.
Vale
ressaltar tamb~m que os serviços meios de uma hihlioteca tipica --
os chamados processos
envolvem
t~cnicos
que
a criaçio, o armazenamento, R reCllperaç~o, nlodifi,caç~o e mani-
pulação. Assim, o computador
sua
-- sâo quase torios movi rios por dados
utilização. E ~ isto
encontra aqui um
habitat propICIO para
que os bihliotecários
a
começaram a fazer, com
grande intensidade, no inicio dos anos sessenta. Mas, para que os recursos
aplicados nessa área tivessem um maior grau de otimização havia ne-
cessidade de um formato padrão.
O surgimento do MARC (Machine
Readable
Cataloging) que havia sido desenvolvido em 1968 pela Library of Congress
propiciou o
formato padrão
para intercâmbio
de dados
catalográficos.
Posteriormente diversas variaç5es do MAR C começaram a aparecer em todo o
mundo como por exemplo, o UK MARC no Reino Unido, o Canadian MARC no Canada e o CALCO no Brasil.
Nem todas as bibliotecas terão as facilidades para aquisição de computadores de porte para a manipulação dos arquivos com fitas com formato
MARC (no caso do Brasil das fitas
bliográficos
CALCO), assim, as redes de dados
darão a possibilidade de
bi-
se acessar esses registros legi-
veis por máquina sem necessidade de enormes investimento em hardware
Parece
ser pacífico que o uso do formato CALCO-- por ser ele compa-
tível com o MARC-- deva ser incentivado. Entretanto, vale a pena indagar
aqui
se devemos continuar a
independentes nao
gastar recursos governamentais em formatos
compatíveis com
O
MARC.
Vale a
pena indagar
ainda
quais serão os mecanismos para estimular a conversa0 de dados existentes
em sistemas automatizados
Por
para formatos
que ainda nao temos uma norma da
compatíveis com o
CALCO/MARC?
ABNT que seja baseada na norma da
ISO 2709 e que trata da estrutura do registro em formato de comunicação?
86
�4 - Conclusão
o
computador vai,
ao longo dos últimos
anos, conquistando enormes
espaços na vida diária do brasileiro. Novos progressos nas areas de
formática
e comunicações estão ampliando, cada
formatização de nossa sociedade.
já
possuímos uma rede
vez mais, o grau de in-
Fibras óticas já são fabricadas
de comutação por pacotes
satélites domésticos que irão facilitar,
in-
aqui;
(RENPAC) e também dois
epormente a transmissão e
re-
cepção de dados. Com o advento da política Nacional de Informática grande parte dos equipamentos de processamento de dados sao aqui produzidos,
democratizando o acesso à informática a vários segmentos da sociedade
produzindo recordes de faturamento em taxas cada vez mais altas.
esse
cenário que encontramos os fatores
rede de bibliotecas. Para
a criação dessa
t
e
com
propícios para o início de uma
rede ainda persistem
alguns
problemas técnicos relativos à tipologia de rede a ser adotada, decisões
sobre a utilização
do modelo
OSI (Open
Systems Interconnection)
para
permitir a interconexão de sistemas computacionais com diferentes arquiteturas, etc. Entretanto, uma rede é uma instituição social,
em
sua constituição e objetivos uma
refletindo
gama enorme de interesses institu-
cionais, heterogêneos a princípio, porem
homogêneos quando se trata
de
Assim, os aspectos técnicos sao básicos, mas os políticos ocupam
VI-
lutar para o bem comum.
tal
importância para a genese e sObrevivência de uma rede. E entre elas
podem ser ressaltados (17):
1)
a estrutura legal da rede - a organização formal e o ordenamento
das atividades através das quais derivarão sua existência e autoridade;
2) os membros ou a clientela primária - aqueles que nortearão o segmento de mercado a ser atingido, os recursos financeiros e as necessida-
87
�des a serem satisfeitas;
3) a direção da organização -
a estrutura e administração do
rela-
cionamento do poder entre os membros que compartilharão as atividades da
rede. Parece-nos conveniente ressaltar aqui que estamos falando dos
as-
pectos ligados à alta administração e não naqueles de nivel operacional.
o
é
grande harmonia e coesão entre os três aspectos acima
que indicarão
O sucesso
mencionados
de uma rede. Com muito esforço e trabalho se-
ra possivel se conceder os recursos tecnológicos e humanos necessários à
implantação de uma rede de dados bibliográficos e documentários incluída
no 10.PNBu e, de novo com esforço e trabalho, será possível se chegar ao
consenso
e decisão política para
que tal rede se
torne viável a médio
prazo. O sonho dos anos quarenta poderá ser tornar um fato concreto
nos
anos oitenta!
Referências
1 - MORAES R.B. de. Q problema das bibliotecas brasileiras. 2.ed.
Brasília, ABDF, 1983. p. 28.
2 - ANUÁRIO estatístico do Brasil 1983, p. 695.
3 - SIPlPSON, D.B. Bibliographic network. In: ·ALA World Encyclopedia of
Library and Information Services. Chicago, American Library
Association, 1980. -p.80.
4 - BECKER, J. Functions of existing networks, a reaction. in: KENT, A.
& CALVIN, T. J., ed. Structure and governance of library
networks. New York, Marcel Dekker, 1979. p. 86-89.
5 - KENT, A. & GALVIN, T.J, eds.The structure and governance Q[
library networks .. Chicago, American Library Association,1979.
6 - MARKUSON, B. E. Cooperation and library network development.
College ~ Research Libraries 40(2): 127, March 1979.
7 - Idem, p., 127.
8 - Ib., p. 128.
9 - BRASIL. Ministério da Educação. Programa Nacional de Bibliotecas
Universitárias. Brasília, MEC/SESU, 1986. p. 6
10 - Idem, p.6.
11 - Ib., p. 6.
12 - LOUREIRO, M.C.G. Rede de Bibliot~cas da Amazonia (REBAM), da ~
~ ~ desaparecimento. Belo Horizonte, Universidade Federal
de Minas Gerais, Escola de Biblioteconomia, 1985. p.1l2 (Dissertação de mestrado).
88
�13 - SEGAL, J. A. S. Networking and decentralization.
Annual Review of Information Science and Technology 20: 209,
1985.
14 - LOUREIRO, M.C.G.Opus cit, p. 74.
15 - FUNDAÇXO
Getúlio Vargas.Contrato de prestação de serviços.
Rio de Janeiro, 1986. 7p. <cláusula 4 , subc1áusu1a única).
16 - BUNCH, S.R.& ALSBERG, P. A. Computer communication network.Annual
Review of Information Science and Technology 12: 183-216,1977.
17 - MARKUSON, B.E. & WOOLLS, B., eds.Network for networkers: criticaI
issues in coopera tive library developm~s. New York,
Neal-Schuman, 1980. p.191-192.
89
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Rede de dados bibliográficos no Brasil: uma necessidade real.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Cunha, Murilo Bastos da
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
As bibliotecas reconhecem que sózinhas não conseguem atender todas as demandas de seus usuários. Enfatiza os esforços cooperativos visando criar uma rede eletrônica, ligando os acervos das bibliotecas. Analisa também as definições, as funções e os produtos de uma rede. Comenta as ações necessárias para que o Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias-PNBU possa estimular a criação dessa rede.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3557/SNBU1987_043.pdf
9d363cce7f08cf10cbc7eb6c4fed3087
PDF Text
Text
CDU 027.7.008
ANALISE DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DAS BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS
MARIA LUIZA RIGO PASQUARELLI (OT/SIBI)
Resumo: Visa analisar a estrutura organizacional das Bibliotecas Universitá
rias. são e~nadOs: variáveis que inj1uem na estrutura das bibliotecas,nI
vel de aperfeiçoamento do bibliotecário e piso s2larial do pessoal que tra
balha em biblioteca. A metodologia adotada foi a mesma aplicada para o estu
do de estrutura organizacional das Bibliotecas da Universidade de são Paulõ.
Palavras-chave: Bibliotecas Universitãrias- Estrutura Organizacional; Estru
tura Organizacional - Bibliotecas Universitãrias; Metodologia - Estrutura Organizacional.
l. INTROOUÇAO
Solicitou-nos a Comissão Organizadora do
Seminãrio Nacional de
Bibliote
cas Universitãrias elaboração de um trabalho sobre "Composição do
Quadro
SQ
Funcional de Bibliotecas Universitãrias". Ainda com base na solicitação dos
organizadores do Seminãrio, neste trabalho,deveriam ser enfocados os tõpicos
mencionados no item 1.3,
(Planejamento de RecursOs Humanos) diretriz
IV,
letras "a" a "d" do Plano Nacional de Bibliotecas Universitãrias.
O enunciado da diretriz e o seguinte:
qualif~
"dotar as instituições universitãrias de condições para formação e
cação adequada de recursos humanos para as bibliotecas".
As ações dessa diretriz são:
a)"Proporcionar o aperfeiçoamento continuo do pessoal profissional e
de
apoio atraves da participação em cursos de pós-graduação, reciclagem e treinamento, eventos da ãrea de informação e de outras ãreas de
conhecimento,pr~
gramas de cooperação tecnica interinstitucional , estãgios, etc.;
b) Estabelecer padrões minimos para a composição do quadro funcional
(profi~
sional e de apoio), levando em consideração acervo, serviços, usuãrios, horã
rio de funcionamento, etc.;
c) Determinar criterios especificos de seleção de pessoal profissional e de
apoio às atividades tecnicas para a efetivação de um recrutamento
do;
91
qualific~
�d) Estudar a reestruturação da carreira em niveis escalonados que permitam
a progressão funcional do pessoal, prevendo a
ao pessoal
profi~
sional, das vantagens salariais ocasionadas por obtenção de titulos
pós-
co~essão,
graduados, produção cientifica, experiência profissional acumulada,etc "
Para dar cumprimento a esta solicitação propusemo-nos a:
1) Verificar o grau de aperfeiçoamento continuo do profissional (ação a) ;
2) Analisar a estrutura organizacional das Bibliotecas Universitãrias tendo
10
como suporte o "Estudo de Estrutura Organizacional das Bibliotecas da USP"
(ação b);
3) Verificar a remuneração salarial do profissional e de pessoal de
apoio
(ação d);
1.1 Considerações sobre Estrutura Organizacional
A necessidade de serem estabelecidos padrões minimos para a Biblioteca Universitãria e sentida hã muito tempo. As recomendações do Relatório Final do
Seminãrio para Estudo dos Programas de Administração e Funcionamento das Bi
bliotecas Universitárias, tema 3, item 3.3, realizado em 1974, jã
preconiz~
va que fosse solicitado ao CRUS "que promova o desenvolvimento de uma pesquisa, em âmbito nacional, para a coleta de dados relativos ãs condições
das bibliotecas universitãrias, a fim de que seja possível o
estabelecime~
to de padrões necessãrios para a Biblioteca Universitãria". A literatura
mostra que desde o 19 ate o 49 Seminãrio Nacional de Bibliotecas Universi
tãrias, recomendações desse tipo são enfatizadas.
Autores como MIRANDA
8,9
1
6
4
3
'MACEDO, LIMA , FONSECA , FERREIRA , entre outros,
jã se expressam muito claramente sobre:
- indefinição ou ma definição dos objetivos da Biblioteca Universitãria;
- despreparo, falta de dinamismo e cri atividade
do bibliotecãrio;
- limitação quantitativa e qualitativa dos recursos humanos que trabalham
em biblioteca universitãria;
- mã instalação e falta de verba;
- descaso e falta de reconhecimento, pelos orgãos superiores, da importã~
cia das Bibliotecas Universitárias, o que nos leva a ressaltar a
92
necessid~
�de de estudos para a implantação de estruturas organizacionais em Bibliote1
cas Universitãrias. CARVALHO acredita que para as bibliotecas se integrarem ao ambiente universitãrio que as envolve,
e necessãria
uma avaliação. de
seus atuais serviços e uma posterior redefinição de seus objetivos. Salienta que Bum dos critérios de avaliação é a utilização de padrões, uma
vez
que eles servem como base para análise de comparação de um caso (biblioteca)
em particular com outros da mesma natureza e considerados como executores de
serviços de alta qualidade B •
Estabelecer padrões não é tarefa fãcil, uma vez que eles implicam em medidas jã testadas e aprovadas. Somente algum tempo após a comprovação das me-
didas é que elas são aceitas, e ai sim, são estabelecidos padrões.
Preferimos assim, "criaro estruturas organizacionais baseadas na prãtica bi
blioteconãmica para que sejam testadas, analisadas, provadas e aprovadas.Evidentemente, que estas
estruturas~cebmdoaprovação,
se transformam em pa-
drões.
Portanto, um dos pontos bãsicos para o estabelecimento de padrões de Biblio
teca Universitãria é a organização de suas estruturas. Estando as Bibliotecas Universitãrias estruturadas, e se estas estruturas forem avaliadas
p!
riodicamente, tem-se condições de se chegar a "padrões mínimos para Biblio
tecas Universitãrias·.
1.1.1 Estudo de Estrutura Organizacional das Bibliotecas da Universidade de
São Paulo
Segundo VASCONCELOS &HEMSLEY
11
, a estrutura de uma organização pode ser de
finida como o "resultado de um processo através do qual a :1) autoridade é
distribuida; 2) as atividades, desde os níveis mais baixos até os mais
tos, são especificadas; 3) um sistema de comunicação
e delineado"
al-
a fim de
que pela utilização eficaz dos recursos humanos e materiais, se atinjam
os
objetivos cobiçados". Analisando esta definição temos:
1) o grau de maior ou menor centralização da autoridade vai determinar se a
estrutura terã decisões mais ou menos demoradas. As decisões excessivamente
descentralizadas traduzem-se numa falta de coordenação e dificuldade de con-
93
�tro1e; as decisões muito centralizadas acarretam sobrecarga na alta adminis
tração;
Z) uma estrutura organizacional e composta por pequenas unidades que agrupam
indiv;duos. Essas unidades são agrupadas em unidades maiores, sucessivamen te, ate chegar ao topo da organização. A isto dã-se o nome de departamenta1i
zação.
E o caso por exemplo,
de
uma Biblioteca que possui setores que se a-
grupam em serviços, que por sua vez se agrupam em divisões, que se agrupam,
para formar um departamento de Biblioteca. Ligados ã departamenta1ização te
mos a amplitude de controle e os n;veis hierãrquicos.
Entende-se por amplitude de controle o número de subordinados que, eficierr
temente, um chefe pode supervisionar. Em bibliotecas jã organizadas, um bib1iotecãrio pode supervisionar 3 auxiliares de bibliotecário; em Bibliotecas
não organizadas, a relação e de um bib1iotecãrio para 2 auxiliares ( padrão
UNESCO).
Cada supervisor ou coordenador de uma unidade, dentro do processo de departamenta1ização, tem um n;ve1 hierãrquico. Assim temos:
Encarregado de Setor
Chefe de Seção Tecnica
Chefe de Serviço Tecnico
Diretor de Serviço Tecnico
Diretor de Divisão Tecnica
Diretor de Departamento Tecnico
Com base nos objetivos da instituição e levando-se em consideração a
de de controle e n;veis hierárqUiCOS, as
amp1it~
atividades são especificadas.
3) O sistema de comunicação de uma estrutura e fundamental, uma vez que
de
vem ser previstos os canais de comunicação. Existem 3 tipos de comunicação:
vertical: e seguida a cadeia de autoridade, isto e,comunicação entre o chefe e o subordinado imediato; horizontal: dois elementos de unidades
difere~
tes se comunicam diretamente. Neste caso, o fluxo de comunicação não passa
pelos respectivos chefes; diagonal: quando 2 elementos de unidades e nlveis
11
hierãrquicos diferentes se comunicam. VASCONCELOS
aponta 2 tipos de es -
94
�truturas: tradicional e inovativa.
A estrutura trad·cional possui as seguintes
características:
1) alto nível de formalizaçio, autoridade e responsabilidade bem definidas,
através de organogramas e manuais de procedimentos;
2) departamentalização tradicional;
3) unidade de comando: um único chefe para um grupo de subordinados;
4) especializaçio elevada: as pessoas tendem a aprender bem suas tarefas
e
realizã-las de forma contínua;
5) padrio de comunicação vertical.
As características da estrutura inovativa sao inversas das tradicionais:
1) baixo nível de formalização;
2) utilizaçio de formas avançadas de departamentalizaçio;
3) multiplicidade de comando;
4) especializaçio relativamente baixa;
5) comunicaçic horizontal e diagonal.
5
GLEN indica que "talvez a representaçio mais comum da estrutura de uma empresa seja o organograma, uma vez que ele representa o modo como as unida des componentes de uma organização são distribuídas e mostra as vârias formas de divisão e especialização de funções. O valor imediato desse metõdo de
apresentação estâ em mostrar o formato geral de uma estrutura complexa numa
forma facilmente compreenslvel.
Em sua forma mais comum m0stra também a es
trutura hierârquica tipica das organizações mais complexas, em que a dimen são vertical representa os vãrios niveis de autoridade no interior da estru
tura e as linhas de união, as relações entre esses niveis e os canais por cu
jo intermédio a comunicação ocorre
dentro da organização".
5
GLEN lembra entretanto que não existem duas organizações idênticas. apesar
de semelhanças entre os organogramas.
Com base nas reflexões de VASCONCELOS &HEMSLEY
11
,com relação ã definição
5
e tipos de estruturas organizacionais, de GLEN , referentes ã elaboração de
95
�organograma, o Departamento Técnico do Sistema Integrado de Bibliotecas
USP elaborou,
~m
da
1985, um "Estudo de Estrutura Organizacional para as
Bi
bliotecas da USP". O estudo em questão estã sendo aplicado a todas as Biblio
tecas que desejam ser reestruturadas.
Por ocasião da elaboração desse estudo, o panorama das bibliotecas da
USP
não era exceção à regra, e portanto, refletia exatamente a realidade apresentada pelos autores anteriormente cita"dos (3,4,6,7,8,9 ).
Pretendeu-se, neste estudo, elaborar modelos de estruturas classificadas
que atendessem às necessidades das bibliotecas da USP, conforme a representatividade de pessoal técnico e de apoio, acervo, nQ de usuãrios, atividade
e serviços prestados. As metas projetadas e atingidas foram as seguintes:
1) mapeamento das atividades realizadas por uma biblioteca, a fim de atin gir seu objetivo final; após anã1ise dessas atividades elas foram relacionadas hierarquicamente. Foram registradas: definição,
responsabi1idade,atr~
buições e variãveis de cada atividade;
2) Levantamento de dados estatisticos, obtidos por respostas aos question!
rios relativos a: recursos humanos e bib1iogrãficos, serviços prestados(ci!
cu1ação, referência,
treina~nto
de usuãrio, disseminação da
informação)pr~
dutos oferecidos (publicação e divulgação) e nQ de usuãrios;
3) Elaboração de escalas, para os dados quantificãveis, visando ao
enquadr~
mento das bibliotecas nas estruturas propostas; (anexo 1)
4) Elaboração de modelo para cada tipo de estrutura;
5) Comparação e análise dos dados constantes nos itens 2 e 3 com os modelos
de estruturas elaborados ( item 4), visando ao enquadramento adequado
das
Bibliotecas.
Como resultado desse estudo, foi possive1 formular recomendações para o
e~
quadramento das Bibliotecas da USP nos 5 modelos de estrutura organizacio nal de Bibliotecas propostos: Seção Técnica N.!, Seção Técnica N.!!, Serviço Técnico N.!, Serviço Técnico N.!!, Divisão Técnica N.!. ( anexo 2,3,4,5,
6)
O estudo de estrutura organizacional para bibliotecas da USP surtiu
96
~
efeito
�esperado, uma vez que:
1) serviu para a adoção de um critério, pela CODAGE/USP, quando da anãlise
das estruturas e reestruturas de Bibliotecas propostas pelas unidades
da
USP;
2) permitiu a visualização de distorções no tocante a recursos humanos
e
serviços prestados, entre outros;
3) possibilitou o inicio de um trabalho comum entre as Unidades e a Reitoria, visando a correção das distorções existentes, principalmente quanto a
recursos humanos;
4) estimulou as Bibliotecas a se organizarem para a formalização, de direi
to , de suas estruturas.
1.2 Recursos Humanos/Remuneração Salarial
Com relação à qualidade de recursos humanos, uma vez que
a estrutura
org~
nizacional trata apenas da quantidade, é necessãrio levar em consideração
os seguintes itens: seleção. dvaliação, aperfeiçoamento continuo do
soal de Biblioteca. e
pes-
formas de remuneração condigna com as atividades
executadas ( Item 3 - Diretriz IV -ação e).
Esta ação, entretanto. não serã levada em consideração, neste trabalho,uma
vez que preferiu-se direcionã-lo à "Estrutura Organizacional das Bibliotecas Universitãrias", assunto bastante abrangente.
Serão levantados apenas alguns dados quantificãveis que poderão servir de
suporte a outros estudos.
2. OBJETIVOS
Podem ser assim definidos:
.- Analisar a estrutura organizacional das Bibliotecas Universitãrias,tendo
10
como suporte o "Estudo de Estrutura Organizacional das Bibliotecas da USP" ,
para que seja verificado se os critérios adotados pela USP são compativeis
às outras Bibliotecas Universitãrias.
Verificar o nivel de aperfeiçoamento do bibliotecãrio •
. - Verificar se o piso salarial do pessoal que trabalha em bibliotecas
versitãrias é uniforme.
97
uni
�3. METODOLOGIA
3.1 Conceituação
A exemplo do adotado para a USP. definiu-se como biblioteca o orgão que con
ta com pelo menos:
1) 1 bib1iotecãrio;
2) acervo bib1iogrãfico e/ou artístico;
3) um mínimo de prestação de serviços ao usuário ( consulta e empréstimo).
3.2. Universo da Pesquisa
Pretendeu-se que o universo da pesquisa abrangesse 2 bibliotecas universitãrias estaduais e 31 federais. Entretanto. apenas 14 bibliotecas federais
e as 2 estaduais
São Paulo) responderam ao
~estionãrio
,daí o universo da
pesquisa ser de 16 bibliotecas (48,48%).
Foram consideradas separadamente as 11 Bibliotecas Centrais com suas 116 se
toriais e 5 Bibliotecas Centrais em setoriais. num total geral de 132 Bib1io
tecas.
3.3 Coleta de Dados
Os dados foram coletados, por meio de questionãrios ( anexo 7)
3.3.1 Coleta de Variáveis
2
De acordo com CHAMPION • são 3 as variãveis que dizem respeito a uma estru-
tura organizacional:
- Tamanho
- Complexidade ou diferenciação
- Formalização
No estudo de Estrutura Organizacional das Bibliotecas da USP, foram levadas
em consideração as seguintes variãveis:
Tamanho= acervo da Biblioteca
Recursos Humanos
NUmero de usuários em potencial.
Complexidade ou diferenciação=
nUmero de serviços prestados (circu1ação.referência,treinamento
de usuários, disseminação da informação)
98
�profundidade dos serviços prestados (avaliação dos serviços).
produ~os
obtidos (publicação e divulgação)
.Formalização=
regulamento de emprestimo
regulamentos internos
manuais de procedimentos.
O questionãrio enviado ãs Bibliotecas Universitãrias nao continha dados re
lativos ãs variãveis Formalização e Complexidade ou Diferenciação -
item
profundidade aos serviços prestados - razão pela qual estes dados nao
fo
ram levados em consideração, quando da anãlise da estrutura organizacional
das Bibliotecas Universitãrias.
3.4 Preparo e anãlise dos dados
Os dados coletados foram tabulados e analisados (Quadros
I a XV)
Durante a anãlise dos dados constatou-se a existência de bibliotecas seto
riais que não realizavam processamento tecnico, uma vez que esta atividade
era desenvolvida pela Biblioteca Central. Este elemento não foi previsto
quando do Estudo de Estrutura das Bibliotecas da USP, pois cada Biblioteca
realiza seu processamento tecnico. Tomou-se como criterio, neste caso, alt!
rar a variãvel Tamanho - item recursos humanos - subtraindo, para menos,um
bibliotecãrio e 2 auxiliares de bibliotecãrio. Entretanto, quando o horãrio
de funcionamento da Biblioteca se estendia ate 22:00 horas, o numero de recursos humanos ficou inalterado. Ainda na variãvel Tamanho, para algumas
B~
bliotecas (20,80%h não foi possivel levar em consideração o numero de usuãrios em potencial, uma vez que elas não apresentaram esse dado. Neste caso,
levou-se em consideração, para anãl i se da estrutura organizacional da
Bi
blioteca, o numero de usuãrios inscritos.
Na variãvel complexidade ou diferenciação
-
item avaliação - não foi
sivel levar em consideração, a exemplo da USP, o "numero de emprestimo
po~
ou
consultas", uma vez que existe uma variação muito grande nos procedimentos
adotados para a coleta desses dados, de biblioteca para biblioteca, o que
tornou impossivel, por falta de consistência, a sua análise.
99
�4. ANALISE DOS RESULTADOS
Foram analisadas 5 bibliotecas centrais sem setoriais: Fundação Universidade Federal do Mato Grosso, Universidade Federal do Acre, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Universidade Federal de São Carlos e Fundação
Universidade Federal de Viçosa. Duas bibliotecas estaduais (Universidade E!
tadual Paulista "Julio de Mesquita Filho" e Universidade Estadual de Campinas) e nove Bibliotecas federais (Universidade Federal do Maranhão,Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Universidade Federal da Paraíba,Uni versidade
Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal do Espírito
Santo, Universidade Federal do Parã, Universidade Federal do Paranã, Uni ver
sidade Federal de Pernambuco e Universidade Federal da Bahia) com suas respectivas bibliotecas setoriais (116), num total de 125 bibliotecas .
. - Nível de enquadramento: todas as Bibliotecas Centrais sem Setoriais(
Qu~
dro I) possuem um nível de enquadramento diferente do proposto no Estudo de
Estrutura Organizacional das Bibliotecas da USP (Departamento Tecnico,Divisão Tecnica, Serviço Tecnico,Seção Tecnica). Apresentam-se como: Coordena ção, Unidade de Apoio, ou, Orgão Suplementar.
o mesmo
não acontece com as Bibliotecas Centrais com Setoriais
Quadro
VIII): 4 Bibliotecas (36,4%) apresentam-se como Departamento Tecnico, as
restantes
7
(63,6%), como Orgão Suplementar.
Uma anãlise conjunta de Bibliotecas Centrais com Setoriais e sem Setoriais,
e mostrada no Grãfico I .
. - Tipo de Centralização ã Biblioteca Central
pela observação do Quadro
VIII, constata-se que o número de Bibliotecas Setoriais de cada universidade varia de 2 a 32.
Todas as Bibliotecas Setoriais estão ligadas tecnicamente ãs Bibliotecas
Centrais, não acontecendo o mesmo em nível
administrativo. 27,3% das
Bibli~
tecas Centrais administram suas Bibliotecas Setoriais; ,as demais Bibliotecas
Setoriais (72,7%) são administradas pelas Unidades e Coordenação dos "Campi"
ou em parceria Biblioteca Central/Direção
100
dos Setores.
�GAAnco I
f.Jiv'EL DE E! JG'l)L,DF::,.:..r.,A,Ef ~TC
DL:.S BIBLIOTECAS CEt·jTPt..!S CCo!/. E SEM SET:;Ri.!.l:';
fJIVE:.. DE (iEP..:..P.T~.t..!Er~jO
§m
1ilIlii:, OR"'~
,. ", .• M~t'~·<i E VI..',
'''~A<:
"..:/"..-..1 ;::'JP' L_
~
ê:"'::,!;"-:-'l-:~
;,)~-.
::'-:
:::-=:E- {-::c:
.:;
:".-
;~:
=:"-.:-'::
t.~I"'.
.~I_
=.. : -. ';:- :- .... ;. .' .
~-E'=:E-:.
A maioria das Bibliotecas Centrais apresentam-se com um nível de enquadra mento diferente do proposto pelo Estudo de Estrutura Organizacional das Bibliotecas da USP (75%). Poucas se apresentam como Departamento Técnico(25%).
A aquisição de material é processada pela Biblioteca Central a todas
suas
Setoriais.
O processamento técnico é realizado por 54,5% das Bibliotecas Centrais para suas Setoriais.
Graficamente temos o que é mostrado no Grãfico 11 •
. - Hierarquização na Biblioteca Central: 4 Bibliotecas Centrais sem
Seto-
riais (Quadro I) apresentam-se como tendo algum tipo de hierarquização:
Divisão Técnica - Seção Técnica - Setor Técnico ( 3 níveis)
Divisão Técnica - Setor Tecnico
Setor Técnico (
2 níveis)
nível)
101
�GAAFlCO 11
P F.:C)CE:::,..:::':t,J,,; Ef'·JTO
TEC:r··~.
(BIBLIOTECA':'::: CEtHRAIS
',,{t..TEF.:. BIELlOG F.:
cor...
SETORIAIS)
ITIl POSrTr'Kl
~
NO:;....TfKI
I}
Ilil111111111111111111
-:--'
.'or:--
..,-..
~
",
o
:== ."
PrDl~ssaMento l~~nicD ~ re~lizado ~or ~4~5X das
8ibl iotecas Centrais para su"s Setoriais •
• Gerência ( 1,)
Apenas uma biblioteca não possui nenhum tipo de hierarquização.
Todas as Bibliotecas Centrais com Setoriais (Quadro IX) também apresentam
algum nivel de hierarquização.
36,37%, um nivel de hierarquização, 36,37% dois niveis de hierarquização,
18,19% três nlveis de hierarquização e 9,09% quatro nlveis de hierarquização
.- Hierarquização das Bibliotecas Setoriais
36,37% das Bibliotecas Setoriais possuem 5 nlveis de hierarquização; 18,19%
2 niveis de hierarquização, as demais Bibliotecas Setoriais (45,45%)
102
não
�possuem hierarquização.
Graficamente temos, numa anãlise conjunta:
. Niveis de Hierarquização das Bibliotecas Centrais
GAAnco 111
;I\-i~
I, \! F I-J
c::
r
_
;_,i
~ 'h':Il~
: ~ -K'',6. p\.~·,-",I~.-'
r-i I i: 7 L'~
L n
_ L...
\'rJ~\\.i
\1
Dt.,s 6'S;"'ICTECA,S CENTRAiS
A maioria das Bibl iotecas Centrais apresenta 1 nivel
de hierarquizacao ( 37.5% l. Poucas apresentam 4
nivei~
( 6.21. ).
103
�GRAFICO IV
~JIVEiC DE HIERARQUIZF,CJi.o
D,A.S 8!8UOTECl>S SETORIAiS
50
l x
i
40J
I
20
!
I
10
1
I
o~----------~~~~--------~~~~----------~~~ll-----Sem Hi.;,rorquizoçõc
2 Níveis
As bibliotecas 5etor;iIS, em s:.<a malorli, riO apresentam nive,s de hierarqul=açio. FOraM 'ler ,.; 1 c~!j~~·
biblio't.ecCi,'E· COM:? níveis (18,2,:) e 5 nivels (36,4/.).
104
�.- Subordinação Administrativa:
2 Bibliotecas Centrais sem Setoriais (40%) são subordinadas ao Reitor;
2
(40%) ao Pró-Reitor e 1 (20%) ã Coordenadoria dos Orgãos Suplementares.
54,5% das Bibliotecas Centrais com Setoriais são subordinadas ao Reitor
27,3% aos Pró-Reitores e 18,2% a coordenadores de orgãos suplementares
ou
Centro de Informação e Difusão Cultural.
Levando em consideração Bibliotecas Centrais sem e com Setoriais, temos:
8 (50%) são subordinadas ao Reitor;
5 (31,3%) são subordinadas ao Pró-Reitor;
3 (18,7%) são subordinadas a outros.
Graficamente, as Bibliotecas
C~ntrais
apresentam-se:
GAAFICO V .
r::
CI
r
_1 '___' ___
r-\
r __
j,lr\ILr-7'.
i'
j: ~.. \ ',,,..... /_ ...., ~)
',_) r.~
I
'. E': c:! :"tec.i\S Cer,i.rCl I
S
COtt
e sef!'; Se .... eoFICot.:Si5 Ao Reitor
tt:tt:I
r
r! .:- t. a I:J e
,j? S
(:~
I""E-t ;"fT:tt"'t
2"
:I'_.'~C;
fT2Ç~:~
t, 1 b 1 : C t.
e;.:, F E
f ':
~:'::
". ,:.~.
5Drc;
§
:< ~ :. ,
~.:.
~-
i
S ? \: 8 S
.,'~'" =-
ei
105
é
':.:-
5: l~ tr ü ~~
d
!
J-= e -: _"
n
ct ':
~'.
~
Coe
Ac. Pro-F,::itor
�.- Remuneração salarial adicional para as diretorias,chefias,encarregaturas.
3 Bibliotecas Centrais sem Setoriais tem remuneração salarial para as diretorias e chefias;
2 para diretoria,chefia e encarregatura;
1 para secretãrias.
45,5% das Bibliotecas Centrais com Setoriais possuem remuneração salarial
adicional para as Diretorias; 45,5% possuem remuneração para as diretorias
e chefias, 9,1% para as diretorias, chefias e encarregaturas e 18,9% dão as
Secretãrias remuneração salarial adicional.
GR~FICO
VI
REMUNERAÇÃO SALARIAL ADICIONAL
(FUNCIONARIOS DE BIBLIOTECAS CENTRAIS COM E SEM SETORIAIS)
5C,
r.
4Z,'
40
30
20
10
O
DIRETORIAS
E CHEfIAS
DIRETORIAS
SECRETARIAS
DIRETORIAS. CHEFIAS
E ENCARREGATURAS
For~M Yerific~d~s reMuner~ções ~dicion~is p~r~
Dlretori~s e Chefi~s (42,111, SOMente p~r~ Diretori~s
(26,3%1, p~r~ Diretori~s, Chefi~s e Enc~rreg~tur~s
(15,8%1 e
p~r~
Secretarias (15,81).
106
�.- Recursos Humanos
O numero de funcionãrios das Bibliotecas Centrais com suas Setoriais, varia
de 47 a 242
(Quadro X) . Entretanto, este aspecto, numero de funcionãrios,
serã levado em consideração por ocasião da anãlise da estrutura
organizaci~
nal de cada biblioteca, o mesmo acontecendo em relação às Bibliotecas Centrais sem Setoriais ( Quadro 11).
O piso salarial do bibliotecãrio de Biblioteca Central sem Setoriais encon
tra-se numa faixa de Cz$ 6.500,00 a Cz$ 7.595,67. O piso salarial de auxiliares de bibliotecãrio, escriturãri%ficial de administração, varia entre Cz$ 2.500,00 a Cz$ 2.593,14.
Não há possibilidade de ser analisado o piso salarial do servente,
pois
apenas uma biblioteca apresentou este dado ( Cz$ 1.SOO,OO).
Apenas uma Unidade apresentou dados sobre o piso salarial do secretãrio
Cz$ 7.719,91 que comparado com o salário do bibliotecãrio da mesma Universidade
e maior 0,84%.
O piso sa'larial do bibliotecãrio de Biblioteca Central com Setorial varia
entre Cz$ 2.157,73 a Cz$ 6.552,74.
O piso salarial dos auxiliares de bibliotecário, escriturários, serventes,
secretários e outros, tambem apl'esentam nítidas variações de unidade para
unidade.
Deve ser ,'essaltado que em uma Biblioteca Universitária, o piso salarial
dos bibliotecãrios, auxiliares, escriturários, serventes e outros varia de
Setorial para Setorial :
Cz$ 1.966,00 a Cz$ 5.442,00;
Cz$ 1.194,89; Cz$ 600,00 a Cz$ 2.500,00;
CZ$ 1.400,00
Cz$ SOl ,55 a Cz$ 1.611,46
a
e
Cz$ 438,20 a Cz$ 2.300,00, respectivamente .
. - Treinamento/Aperfeiçoamento do Bibliotecário
Apenas os bibliotecários (7) de Bibliotecas Centrais sem Setoriais (Quadro
lII)
fizel'am curso de e/,te'1s,lo universitária,
4 horas.
107
r.om uma carga horãria
de
�Cursos de pós-graduação - nivel mestrado - foram realizados por 3 bibliotecários de 3 universidades.
Cursos de especialização foram realizados por bibliotecãrios (15) de 3 uni
versidades, numa carga horãria que variou entre 120 a 390 horas.
Curso de aperfeiçoamento em administração de Bibliotecas foi realizado por
3 bibliotecãrios, 410 horas, de uma única Universidade.
Os cursos mais procurados pelos bib1iotecãrios de Bibliotecas Centrais com
Setoriais (Quadro XI) são os de Extensão Universitãria.
260 bibliotecários(59,36%) de 70 bibliotecas, (56%) entre Centrais e Setoriais, lançaram mão deste recurso para seu treinamento/aperfeiçoamento.
Apenas 11 bibliotecários (2,51%) fizeram cursos de pós-graduação a nivel
de mestrado e 1 a nive1 de doutorado.
35 bibliotecas (28%) tem 102 bibliotecários (23,28%) com cursos de
especi~
1ização.
Analisando o conjunto de Bibliotecas Centrais com Setoriais e sem Setoriais
temos:
GR~FICO
TREIN,AMENTO/ APERFE!çO,A,r\~ D~TO
DO BIBLlOTECAR!O
VI I
50
30
20
10
[D)
o*-------.-------~===---~------~------~------~
60
,2
3.1
2,9
24.5
De UM total de 477 bibliDtecariDS. 6'X possueM CursDs
de extensãa universitaria e 24~5X, cursas de aperfeitoaMento. Os curs~s de p~s-9raduação .~resenlaraM
niveis redu~idos: 2,9X para "estrado e ',27. para
DoutorkMento. 8.6X dDs biblioteckrios nao indi~~raM
atividades de treinaMento/aperfeifoaMento.
108
.6
�.- Usuãrios
Todas as bibliotecas Centrais sem Setoriais ( Quadro IV) apresentaram o numero
de
usuãrios inscritos. entretanto 2 bibliotecas (40%) deixaram de dis-
criminar o nUmero de usuãrios em potencial. Pela anãlise da relação usuãrio
em potencial/usuãrio inscrito. verifica-se que nas UFRRJ e UFSC, 71%
e
81.4%. respectivamente. dos usuãrios potenciais se inscreveram na 8ibliote
ca.
Com relação às Bibliotecas Centrais com Setoriais (Quadro XII), verifica-se
que algumas bibliotecas apresentam apenas o nUmero de usuãrio em potencial,
(14.4%). outras. apenas o de usuãrio inscrito (20.8%). o que dificulta
a
anãlise.
Nas bibliotecas que apresentam este dado completo observa-se que o numero
de usuãrios inscritos (113.165)
e bem menor
do que em potencial(233.252) •
o que dã uma relação de 0.48 •
•- Acervo
O acervo das 5 Bibliotecas Centrais sem Setoriais ( Quadro V). varia entre
35.000 a 80.385 livros; 837 a 3.573 titulos de periõdicos. A FUFV possui um
nUmero bastante elevado (54.076) de outros tipos de materiais.
Os acervos das Bibliotecas Universitãrias com Setoriais (Quadro XIII) variam
de
Oas
80.621 a 363.781 livros; 842 a 10.569 titulos de periõdicos.
a2
Bibliotecas ( Centrais e Setoriais) apenas 14 não possuem algum ti-
po de ·outros materiais· ( teses. mapas.microfichas) que não sejam livros e
periõdicos •
•- Circulação
Apenas duas Bibliotecas Centrais sem Setoriais possuem um nUmero maior
empréstimo do que de consulta.
A relação consulta/emprésti.a das Bibliotecas Centrais
- FUFMT
=
4.44
= 0.67
- UFRRJ = 2.00
- UFSC = 0.65
- UFAC
109
e a seguinte:
de
�.- FUFV = 1. 11
Tambem duas Bibliotecas Centrais com Setoriais deixaram de apresentar os da
dos ( Emprestimo e Consulta) deste item.
4 bibliotecas, não apresentam dados sobre o número de empréstimo;
todas
apresentam o número de consultas.
48 bibliotecas ( 38,4%) possuem o número de emprestimo maior que o de con sul tas .
•- Horãrio de Funcionamento
Tres Bibliotecas Centrais sem Setoriais ( 60%) apresentaram esse item.
Ne~
sas 3 bibliotecas, o horãrio inicial de funcionamento e 7:30 horas, estendendo-se ate às 23:00 horas.
13 Bibliotecas Centrais com Setoriais ( 7,93%) não apresentam esse dado.
O horãrio de funcionamento das bibliotecas varia de 7:00 às 23:00 horas
numa duração que 18riade 8 a 16 horas diãrias.
5 funcionam 8 horas
29 funcionam 9 horas
30 funcionam 10 horas
10 funcionam 11 horas
6 funcionam 12 horas
6 funcionam 13 horas
8 funcionam 14 horas
20 funcionam 15 horas
2 funcionam 16 horas
Graficamente temos o que e mostrado no Grãfico YIII
.- Prestação de Serviços ao Usuãrio
Todas as 5 Bibliotecas Centrais sem Setoriais (Quadrg VI) realizam as
tes atividades:
reprodução de documentos;
comutação bibliogrãfica;
normalização tecnica;
Uma Biblioteca (20%) não realiza Empréstimo entre Bibliotecas;
110
segui~
�GI~AFI CO
VI 11
HORAS OlARIAS DE PRESTAÇÃO DE SERVICO
(BIBLIOTECAS CENTRAIS COM E SEM SETORIAIS)
2!:.
FRE.QUENCIA o:::>
22.0
20
15
10
:,
O
00
cr;
ó
a:
c·.;
VI
W
n::
"In
Do total OI! 132 biblioteci'.s analisad"s, 13
n~o Indicaram ~s su~s hor~s diari~s de
rl!staç:i<o de
serviços. Pela orde~, sit~aM-se os seg~ ~, t. e s va 1 o r e s
de horarios de atenc'Mento: 10hs. (22,7 ) e 91'". s.
(22~O%) ~j ~ ~ Maioria~ se9uid~s de: 15 s. (15:0 2í:"j ..
11n5. (9·8 ), 14h~. (6.1%', 13 e 12HS.
111
�o-
'-_,
'-_.
o-
~'
"-.
.... -
'
~.IZ
52.1%
65.6%
NORnAl I açÃo
TÉCNICA
REPRODUÇÃO
DE DOCUftENTDS
CDftUTAÇÃO
aULlOGRÁFlt"
E~PRÉ6T1"O ENTRE
eUllDTEtAS
7&.&1
&2.&%
....x
91.61
ASSISTÊNCIA AO
USU~RID
94.1%
o 9r~fiL~ «present« ~s tipos de prest«çã~ de servi~os
«os usu«r.ios das bibliotecas analisadas, eM pelo Menos
Metade del«s. VerifiL«-se em quase t~das a AssistênLi«
ao Usuario (94,.87.), que provavelmente contribui para
~s niveis elev«d~s dos deMais servi~os indiLados.
_. Treinamento de usuário
e realizado
por 3 bibliotecas (60%);
Boletins Bibliogrãficos são elaborados por-3 bibliotecas (60%), mas divulgados por duas (40%);
Sumãrios correntes são elaborados por 2 bibliotecas (40%), mas nao são divul
gados;
SOl
e realizado
apenas por uma biblioteca (20%), enquanto que levantamentos
bibliogrãficos são elaboradaos por 4(80%);
Indexação
e realizado
por 2 bibliotecas (40%)
Com relação às Bibliotecas Centrais com Setoriais ( Quadro XIV) tem-se:
89,6% fazem reprodução de documentos;
83,2% realizam Empréstimo entre Bibliotecas;
112
�72,0% realizam Comutação Bibliogrãfica;
65,6% fazem Reprodução de documentos;
40,8% fazem exposição de material bibliogrãfico;
40,0% fazem treinamento;
26,4% fazem Boletins Bibliogrãficos;
13,6% fazem Sumãrios Correntes;
Entretanto, 48 bibliotecas ( 38,4%) não desenvolvem qualquer serviço
de
alerta;
57,6% fazem Normalização Técnica;
51,2% fazem Levantamentos Bibliogrãficos;
36,0% não fazem qualquer tipo de indexação;
23,2% fazem indexação geral;
20,0% indexam a produção do corpo docente de sua unidade;
19,2% fazem SOl.
Verifica-se ,no conjunto, que os serviços mais executados pelas Bibliotecas
Centrais com e sem Setoriais são: Assistência ao usuãrio (94,8%), Empréstimo entre bibliotecas (91,6%) , Comutação Bibliogrãfica (86%) e Reprodução
de Documentos (82,8%), seguidos de outros serviços: Normalização Técnica
(78,8%), Levantamento Bibliogrãfico (65,6%), Indexação (52%) e Treinamento
do usuãrio (50%) .
Graficamente, temos o que é mostrado no Grãfico IX.
Verificamos também, que os serviços menos executados pelas bibliotecas são:
Divulgação de Boletins Bibliogrãficos (33,2%), Sumãrios Correntes( 26,8%) ,
Exposição de Material Bibliogrãfico ( 20,4%) e DSI ( 19,6%).
Graficamente, temos o que é mostrado no Grãfico
~
- Publicação e Divulgação
As Bibliotecas Centrais sem Setoriais ( Quadro VII) apresentam a seguinte
situação:
biblioteca (20%) publica bibliografia;
biblioteca (20%) publica guias
2 bibliotecas (40%) publicam outros tipos de publicação das apresentadas
113
�GAAFlCO X
PRESTACÃO DE SERViÇO AO USUARIO (11)
(BIBU01ECAS CEN1RAIS COM E SEM SETORIAIS)
DIVULGAÇÃO DE BOLETINS
BIILJOGRÃF:iCOS
SUIIARIOS
CORRENTES
26.8%
EXPOSIÇÃO DE "ATERI~L
BItLIOGRÁnCO
21.41
19.6%
Est~o
os serviços prestados com menor
an~lisadas. O nivel meDisseminac~Q Seletiva da Inform~c~o.
represent~dos
intensidade nas
nor refere-se ~
COM 19.6%.
bibliotec~s
114
�no questionário.
Com relação às Bibliotecas Centrais com Setoriais (Quadro XV) constata-se:
Poucas são as bibliotecas que fazem divulgação, quer do acervo, quer
dos
serviços prestados:
21,6% publicam Boletins Bibliográficos;
8,8% publicam Bibliografias;
8,8% publicam Sumários Correntes;
8,8% publicam Guias;
13,6% fazem outros tipos de publicação .
. - Intercâmbio
60% das Bibliotecas Centrais com e sem Setoriais realizam intercâmbio
de
publicações com outras unidades, conforme representado no Grâfico abaixo.
GAAFlCO XI
INTERCAMBIO DE PU8L1CA.CÕES
(B!BLlOTECAS CENTRAIS COM E SEM SETORIAIS)
m
Fosmvo
Im
115
NEGATIVO
�.- Auxllio ãs Publicações da Universidade
Este tipo de auxilio
e prestado
por 2 Bibliotecas Centrais sem Setoriais
( 40%) •
A prestação de auxilio ãs publicações da unidade, por parte das Bibliotecas
Centrais e suas Setoriais, recebe uma porcentagem de 56,8%.
GRAFICO XII
AUXILIO ÀS PUBLlCAÇOES
(BIBLIOTECAS CENTRAIS COM E SEM SETORIAIS)
50
40
30
20
10
o~---------r----------~~~----------~~~----------f'osmvo
NEGPJlVO
A
P?r't:c!p~ção
cr's:~_r; i =;,:c..tl
4S~4%~
de
~ort~nto
!j?S
tic11o't.ecCt.s
pr?~icCt.merte
.;..nCt.1js.:olj?s~ par~,
li!""l i 1::Je..,ljes, e'"
S~B~
publl cBções de
?
êt
de
~et?de.
Todos os tópicos analisados são variãveis que influem na estrutura
organiz~
cional de cada uma das Bibliotecas.Com base nessas variãveis, passamos
anãlise: situação atual, enquadramento atual e proposto, necessidades
ã
indi~
pensãveis para a Biblioteca Universitãria atingir o enquadramento proposto:
116
�.- Situação Atual
Conforme pode ser observado, pelos quadros (XVI e XVII) de Enquadramento das
Bibliotecas Centrais com e sem Setoriais, item Situação Atual, não existe
equilíbrio entre as diferentes variãveis,o que dificulta a anãlise de enqu!
dramento das Bibliotecas .
. - Enquadramento proposto
O erlquadramento proposto às Bibliotecas Centrais sem Setoriais, pela anãlise das variáveis, é de Serviço Técnico N.II (60%), Serviço Técnico N.I(20%)
e Seção Técnica N.I(20%), conforme pode ser observado no Gráfico abaixo:
GR1\FICO XIII
D~QUA.DRAJ\1ENTO PROPOSTO ÀS
BIBLlOTEU,s CENTRA.!S SEM SETORI.A.!S
50
20
10
____
,I
_-_.--
' '; ~---------..,~!-----------....,,>;-;-----------.,.'"
T
z
Iz
T
z
g
~
g
i
o
CIl
s
w
IJ,
C>
~
CIl
A Maioria d~s Bibl iotecas Lentr~is seM Setoriais (60%)
Serviço Tecnico N. 11. As demais
Bfbllotec~s, eM Igual propor~io, enqUadraM-se eM Se~lo
s~ e~qUadraM eM
fecnica N. 1 e Serviço fecnico N. l.
Em virtude da responsabilidade existente das Bibliotecas Centrais, em rel!
ç~o
às Setoriais, no tocante ã coordenação,centralização da informação
execução de a-Igumas
atí~idades
(3quisição eiou processamento técnico),
da,; ,:las tiveram no
enquac:rdnU\~:r:
propogo o nível máximo: Departamento
e
to
Té~
nico.
o coPjunto
dE Bibliotecas Centrais com e
117
~em
Setoriais é visualizado
no
�GRAFICO XIV
s:::;.:..::,·::':
r.-
A .ai~ria dasBibli~tecas, todas Centrais lO. Setoriais
(68,810, sao enquadradas eM DepartaMento Tecnico. As
deMai~ &ibli~telas sao distribuidas eM Servi~o Tecnico
N. 11 (18,87.), ServifO Tecnico N. I (6,27.) e Seção
Tecnica N. 1 (6,27.).
Entretanto, analisando as Bibliotecas Centrais com Setoriais, como Bibliote
cas com prestação de serviços ao usuãrio, o enquadramento proposto varia:
GI~AFICO
XV ENQUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CEI'JTRA!S
COM SETORIAIS. CONSIDERADAS COMO PRESTADORAS DE SERViÇO AO USUARIO.
m
D~.
'!'ECt,j;::'
I3 w .1Ic.N.'
.E SEP\'. TEC. ~ - /;
_
S[ft','.
TtC. N - I
A lIaio,.ia dlos Bibl iotecas Centrais COII S.toriais (72.7%1
são .nquad,.adu ca.o Sl!l"Yieo Teenieo N. I. As de.ais
lista0 i9\lll1unt. dist,.ibuidas 1111 Depa,.tallento Tecnico.
Diyisao Tecnica e SerYico Tecnico N. U. QUando consi·
deradas apenas COMO Bibl ioteclls preshdoras de ser'vifo
ao usuario.
118
�o Conjunto
de Bibliotecas Centrais com e sem Setoriais observadas sob o pri!
ma de prestação de serviço ao usuãrio tem a seguinte configuração:
GAAFICO XVI
BI BLlOTEC.t>S CENTR.AIS COt-.J E SEM SETORIf...IS
QUNfTO À PRESTAÇÃO C'E SERW;O
ITIl srn..... TEC. N -
00
&ER.'. 10:. N - 11
~
r.M. TEeNI:;./,
I11III
Df,'. TEC. N - I
•
SEC."'-'
TE~.
N- I
A Maioria das Bibliotecas Centrais COM ~ seM Setoriais,
se consideradas COMO Bibliotecas COM preslacao de ser~
vico, ~nquaoran-se COMO Servi~o Tecnico N. I. As deMais
Bibl iotecas, eM Servifo Tecnico N. 11 (257.), Divisa0
Tecnica (6,27.), Divisa0 lecnica N. I (6,27.) e Seca0
recnica N. I (6,27.).
119
I
�o enquadramento verificado
para as Bibliotecas Setoriais
e o seguinte:
GRXFlCO XVII
ENQUADRAMENTO PROPOSTO
PARA /lS BIBLIOTECAS SETORLAIS
[ffi] SETOR
E
M
",-~-.-,.,... (. r·;
""t..;i{, __ '.'Ió
t'
-;
(C7~)--
Grande Maioria das Bibliotecas Setoriais enquadraM-se
eM Seca0 recnica n. 11 (67Z) •
•- Necessidades das Bibliotecas para atingir os enquadramentos propostos:
74 bibliotecas (56,1%) necessitam realizar algum tipo de serviço ao usuãrio;
Em 70 bibliotecas (53,0%) há falta de recursos humanos;
Em 11 bibliotecas (8,3%) o numero de funcionários
e maior
do necessãrio;
Em 13,6% das bibliotecas (18) existe deslquilibrio na relação bibliotec!
rio/auxiliar, possibilitando a contratação de auxiliares e bibliotecã rios a mais ou a menos sempre em detrimento de uma ou outra categoria.
Em 9 bibliotecas (6,8%) não puderam ser sentidas suas necessidades
uma
vez que elas não se caracterizam como Bibliotecas pela falta de pelo me-
120
�nos um bibliotecário.
GAAFICO XVII I
r'-l ECE:;;~:;; I Dt>.D ES D.AS B 18 LI OTE C.AS
lENDO EI.! \IISTA toS ES1RUTLIF;A::; PROPOSTAS
F,I~,
10111
74
70
. . <:
..
-,
v',,
18
RH: FAL1A
Pk~STAç:Ã(j
RH: A MAIS
DE SERVIÇO
RH:
OU1ROS
NÃO CAkACllRIZAÇAO
DE BIBLIOTECA
5. CONCLUSOES
Com base nos objetivos deste trabalho e na anãlise dos resultados obtidos,
conclui-se:
l.- As Bibliotecas Centrais com e sem Setoriais e suas Setoriais, nao são
tratadas uni fonnemente com relação aos itens:
enquadramento;
hierarquização;
subordiliaçdo
administr~tiva;
remuneração salarial;
121
�piso salarial.
2.- Existe acentuada preferência, pelos bibliotecãrios, em frequentarem
cu~
sos de Extensão Universitãria, em detrimento dos cursos de Especialização
I,.
"
h
lacto e stricto sensu.
Portanto, com um baixo grau de aproveitamento, uma vez que os cursos
Extensão Universitãria são cursos com duração de, no máximo, 30 horas,
em
geral
de
e
, apresentam os assuntos superficialmente.
3.- Existe grande desequilibrio entre as variáveis que compõem a estrutura
organizacional de uma Biblioteca Universitária.
4.- As variáveis que mais afetam o enquadramento de uma Biblioteca são
Re
cursos humanos e prestação de serviços ao usuário.
5. As Bibliotecas Centrais sem Setoriais encontram maiores obstãculos para
seu desenvolvimento em relação às Bibliotecas Centrais com Setoriais.
6.- Existe dificuldade em harmonizar as atividades de coordenação e de
pre~
tação de serviços das Bibliotecas Centrais com Setoriais •
•- Recomendações
1.- Que o Plano Nacional de Bibliotecas Universitãrias crie mecanismos para:
- realização de cursos de especialização e aperfeiçoamento dos bibliotecãrios;
- estudos de estabelecimento de
"padrões minimos" das Bibliotecas Uni ver
si tãrias;
estimulo ãs Bibliotecas Universitãrias a se
organiz~rem
para a
formulaçã~
de direito, de suas estruturas;
- apoio ã reestruturação organizacional das Bibliotecas Universitãrias,apõs
a visualização das distorções existentes;
- realização de estudos para a verificação da procedência de coordenações
e prestação de serviços aos usuãrios coexistirem numa unica Biblioteca;
- unificação, apõs reestruturação de carreira, dos pisos salariais do pessoal que trabalha em Bibliotecas Universitárias.
122
�7. REFEREr-.C.L::" Bl~.~IOGRliFICAS
1- CARVALHO,rl.R.de, Estabelecimento de padrões para bibliotecas universitãrias. Brasília, ABDF, 1981.
2- CHN4PION,Dean J.A. Sociologia das organizações. JL,Saraiva,1979.p.80-3.
3- FERREIRA,G.P. Biblioteca universitãria em perspectiva sistêmica. Recife,
Universidade Federal de Pernambuco, 1977.
4- FGNSECA,E.N. da. Roteiro para organização da biblioteca universitãria.
Brasília, 1967.
5- GLEN,F. Psicologia social das organizações.Rio de Janeiro,Zahar,s.d.
6- LIMA,E.de A biblioteca no ensino superior. Belo Horizonte, 1975.(Trabalho
apresentado no 8Q Congresso Brasileiro de Biblioteconomia,Brasília
1975 )
7- MACEDO,N.D.de. A biblioteca universitãria: o estudante e o trabalho de
pesquisa. S.Paulo,1980. (tese de doutoramento - FFLCH)
8- MIRANDA,A. Planejamento bibliotecário no Brasil: a informação para o desenvolvimento. Brasília.Ed.da Universidade de Brasllia, 1977.
9- MIRANDA,A. Reflexões sobre a problemãtica. In: SEMINliRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITliRIAS, 2. , Niterõi, 1978.
TI-PASQUARELLI,M.L.R.; KRZYZANOWSKI,R.F.;FREITAS,I. Estudo de estrutura organizacional das bibliotecas da USP.São Paulo, 1985. (Cadernos de Estudos,l)
TI -VASCONCELOS,E.& HEMSLEY,J.R. Estrutura das organizações: estruturas tradicionais, estruturas para inovação,estrutura matricial. são Paulo ,
Pioneira-EDUSP, 1986.
AGRADEC I MENTO :
Agradecemos a Rosaly Favero Krzyzanowski e Inês Maria de Morais Imperatriz,
diretoras das Divisões de Biblioteca e Tratamento da Informação do SIBI
respectivamente, pelo auxilio prestado no desenvolvimento deste trabalho.
123
�HIlILlumO\S CENrnAIS SEM SE11lUAlS
QUADro I
ESl1UnllRA E SUBa«lINA@
NIVEL
[E
!EP.rn:.
ElQ.1A!lIWENlO
DlV.rn: SERV.rn:.
RmlNERAC;1l> SAlAAIAL AOICIClW..
HIERARQU lZAÇi{J
nrv.11':c.
ClJJR(I
SERV.11':C.
SEçhJ rn:.
J(JmE
Ge"'!).
Sec'!.
çso
eia
taria
X
X
X
X
X
X
X
X
X
rn:.
UNlVERSI
I:>IRITORlA
ENCARREGA
(seção) TIJRA( setor)
SEroI ~
llADE
\00
(divisão,
~rviço)
<llEFlA
SUJm)1NAÇÃO AOONImATIVA
REItal
PRÍ-REItal
aTll!O
I
I
""
FUFMI
Coord~
~
...1f.l.10
"'!).
Coorden:!.
X
eia
Unid,1
!FN:
N
X
X
X
dp. de
~
apoio
Orgão
\tJFRRl
X
X
Sllpl~
X
I"I'Cntar
~
Org.10
X
QxmIer\aIJ~
Supl~
ria: dos Ü!
gão.
Jrentm
!1IFV
Colocada
escalão
00 3º
Estrutura: Reitoria,PrÓ-Reitor I
Diretoria da BC.
da
Não
Existe
X
X
X
Supl.
�~! 1)[_,_~()~~!.:~>~~ tT,NlKAIS :;I'~M
IU':~:lIRS()S
SETORIAIS
IIIP'li\NOS
QUADRO II
----------
ig 1nuOTECÁlUC€
~_t.'1\'f:'"r\..C"'~\
OC
i~--r '
I
S~
!ê
~ i
~A~
:AR" I'
I.
PISO
'.(lR
L __
N
U'1
~
J',Nr
.l_.
1 11
PI!'O ~~
f..ARlAL
1.0
,-,.
,.
CAII';A
~
MO"
rISO
SF.crumIRrOS
SERVENIl':S
s~
LARrAL
"~ I I
CAReA
1I0R.
~
S~
PISO
LARIAL
I E~I Imo"l EEI I f~~~~o~.\
o
CARGA
I,()
LAIUAL-
CAnCA PISO s~·
HOR. LARIAL
::i
HOR.
19
15
40
1
40
12.593,14
1 2.500,00
4
I
40
03
I
40
21
r'.os) I"'
, 1 " 1"''''''1",
I
l1.aoo,oo
RIOS-
I 02
I
I··..''',.
20
520,00123*
estag.
I
21
411
07
,
I,()
11
I
40
(dati I)
17.585,67
01
40
01 ,_ 401
!
2.593,14
25
* não foi levado em consideração o ne.:? de
40
esta~j:irio....
li
I
1 07 1 40
10
I
I
l1JIV
=
----1---+----+--1-----+-I---4----+--+--+--4---+--+-+---1
6 . 552 ,74
I,()
1-:",:1' In il,A!<IOS/OFlCIAL
1M' AI til NIoJlw;i/J
1·1
L1
i9
~---j .
i05 i
1.'FSC
I
L'FRRJ
:1~lR.
CARf:'
tAL
~"~!tt
I
Alrx.111·: 1I11\LíOlF.cfiJUO
40
09
40
01
I
1
146
403SS:(656,91 120"
25e.t) ( 4 ass)
40
10
401
! 65
�111 RLIUlHJ\S CFNI1!AIS SEM SE1UUAIS
TREliW1EN'1U I N'ERFF.1ÇIw-IENlU 00 BIBLlorecÁRlO
~RO
UI
ClIR5a>
Em:NSlll tmVERSl!ÁRIA
UNIVERSlIlADE
CARGA ID\.
MÍNIMA
lE BIBLIQ
lECÁRIoo
NQ
ruoo
N
O'l
G\H(A 1100.
11íNlMA
1,50
UFAC
UFRPJ
IÚ;..r.IWXJN; Ao-!f:STRAOO
4
lE RIBLIam:ARIOS
NQ
IÚ;-CIWJlII\ÇÃO-lXVlUWXJ
Ci\RGA 1100.
MÍNIMA
NQ
lE BIBLIO
lECÁRlOO-
F.5PECIALIZA(
ro
cxmu;
CAl&\ID\. ~ DE BIBLIQ
1ECÁRIoo
MÍNIMA
OI
360
06
OI
390
()'.
120
05
7
IOf: 00
UIRSO
CAl&\ID\.
MÍNIMA
NQ
lE BIBLIC
1ECÁRIoo-
UFSC
FUFV
OI
Aperfeiç,,!
ad:ni.
nist.de Di
tIEOto
bliotecas.
410
03
�BIBLIOTECAS CENTRAIS SEM SETORIAIS
USUÁRIOS
UNtVERS!
......
~~I~
~IV
I
DISCENl1!S
lNS- POIEN- POIENCIAL
f;'RlTOO CIAL
PESQUISAOORES
POIENCIAL
lNSCRtTOO
JXX::EtmS
INSCRlTOO
rornos
~
POIENCIAL
lNSCRITOO
ruoo
.597
559
4.752
~AC
\.\20
%
983
IJFRRJ
.005
PUIEr«:IAL
lNSCRITOO
POIm::IAL
TIFO
fun:ionários es~
dais
!
270
\6
4\
N
~
4.226
3.400
3\2
606
2.603
220
I
90
I
:JFSC
.463
.250
~
.591
686
2.679
460
485
686
593
2.648
5.178
317
310
750
fun:ionários
pesq.de
~
traa insti
tuiçÕea.
~-
----
-----
--
769
"I
70
�BlBJ.JUI'ECAS CEN11lAIS SEM SE'lmIAIS
-~
ACERVO
lmvERSIDAre
FUFMr
......
N
00
UFAC
um>J
UFSC
I
~v
ClRa!l.lÇ1o
a:t&JLTA
EMPRÉSToo
ACEllVO
L1V1lOS(n9 de li!'.
llJll!s
N'1 vol.
8.370
Teses
Mapas
127.818
Hicroformss
236
1.330
1.>68
IOWuO IE FU.!
Clawt:Nl'O
OJtros
120
R17
1.117
35.991
48.810
N° lllulos
MATf.R IAI S
1.0ó2
80.385
42.916
mmos
PF.Jtlcnl() I'';
44.594
198.174
900
15.880
10.703
7.7CA
13.160
46.540
7.953
49.717
32.269
54.076
64.331
71.589
7:30
às
23:00
7:30 às 23:00
inclus.sábado
fasc.
FiJFV
65.132
3.573
6.%7
2!/6!-{J7-22:45
oab.8:oo/16:oo
�IIll',! 1(lIHN;
O':!'l'I1V\I~;
SiM SIm1lHATS
QUADRO VI
l'W ~;I.\\;.. \() lIF SL!{\li(,XlS NJ !lS!JNUO
------I~
I
!'l\,;\'ERSI:>\i'"
I
l~-
N
<O
I
I
r'fAC
iL~lUU
I
I
I
lXU1MiNl'OS
aMlfAÇÃO
,
i
'l!'HI::STI M.l
IISSISlfNCI,\ Nl
liS:',~liI"
l'mWWlI'""{!D
I
IiSliÁiUO
SF.RVIÇ05 DE AtERrA
llolct.
I
Sunários
I
lEXP.1
SDI
lEVAIIJ'·IIm:XAÇk 1Im:XAÇk I~lm;IiD
BIBLI<n>.. C.OOCENli':
I
I re ART.
1tcNrCA
CIENf.EM
=
!
lI
X
X
I
x
X
x
x
X
x
I
x
I
I!
X
I
x
,-___-+'I_ _- - l - _
!
kwsc
!
I
1'~"{I1U' n-
i''''OllTAS
I,
I
I
I,
I
I
IBIBLla:;RÁFIl~\
tt;-x
i'
I
x
1
1 I' 1 1'I 'I
X
I' 1 ' 1
X
I
I
peJFV
I
x
x
x
x
x
X
x
�f~
!I
i
.
><
!
~
I
><
><
!!
-1
L
~
j.!l
,dl
'5&]
..,~
'"
~
.
><
I
I
s
~
><
!9
'"
§
.;
ª
. .
!l
'"
~
I
~
~
130
~
~
~
�BIBLIOTECA CENTRAL COM SE'lORIAIS
TIPO DE CENTRALIZ
UN~l ~
TIPO DE CENTRALIZAÇAQ.J OIOLlOTECA CENTRAL
st:TQ
DE
AIHlNl~ ITECNlCA 1~!\,;!\1iO ~ IPROC.TEC.CF?!
RlAIS
TIVA
I-----jf----+--,
l~lESP
'15 c."'1U'''
UFMA
4
I
6
X
L'
1-_'JrnS_'_-j'_.,__ _
~_
NIVEL DE ENOUADRAMENTO
BIBLIOTECA C!NI1W.
nLBLIOTI:CAS
SE11JRlAIS
+__""'___r----,-----r--,.--
X
.X
. _ _ _I~·____
X
I
\
X
r---
DEP.TEC.
X
X
DIV.TEC.
SERV.TEC.
(J.m«)
DIV.TEC.
SERV.TEC. SEC.TEC.
(2) X
(1) X
2',
9
1lf'lN
X
H
Org;;o~
X"
Jorgiio ~
X
X
X
X
~
rotII
, X
X!X
I
x
ro'.TEC.
I
l<m'ntar
0rgÕ0
~to-
pl"",mtar
UNICAMP
w
QJADRO VIII
I
I
I
'
urnl
CENTRAL
TFA,,,-,IZ~~~\~:D~,\"-+......:.TIiAL~ÕI,ZA!X)~'-...j'_ _ _-'r-_'_"""'_ _ _""'_ _ _
X
)
!
I
'1'-·'
''.f~Q_~-'\I'LIOTECA
X,
X
nal
X
X
I
Orgno Su
-
X
Orgão ~
lerrrntar
X
Org.1" S~
-plArPntar
X
X
lrnrntar
UFES
2
!JFl>A
X
5
8
"",'parr!
X
X
X
X
X
ria c/a
!oi
UFPR
X
X
X
I
I
...
k!~~~
tores
20
X
:
X
X
X
X
Orgão ~,
pl..,...,tar
X
IJFFE
!
31 •
~
~,
~
I
~~~
~" de Araraquara tem 3 Bibliotec8~: 1- Ckiootologta e C.S.Sociais; 2- I09t.Letr"~,C:S e Educ.açSo; 3- lnBt.Q..limica, cam
analisadas cerro
lI'IB,
apenas.
** Apenas 3 Setoriais s30 subordinac:l8s IIdmirric;trRtivSTPnte A Biblioteca CRntral;
* Apenas 23 Bibliotecas Setoriais respoOOer.:rn 80 queRtionário.
~.
~~
p
.
"
Bib.
Set.
88 t rutru do aubordinsdas 808 "~II.
08
~
d4doe fone dados canjmtaDente, elu eerao
!
�BlllLIOTECAS CENTRAIS COM SETORIAIS
HIERARqUIZAÇAO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIl E SETORIAIS
SUBORDINAÇAO ADfIlNISTRATIVA DA BIBLIOTECA CENTRAL
REMUNERAÇAO SALARIAL ADICIONAL
ROONERAÇI'D SALARIAL .
HIERARI~JIZAÇlIO
~
SlIlAIE
UNESP
lV.TEC.
BIBLIarECA (EillW,
SERV.TEC. SfX:.TEC.
BIBLIaJECAS
~TEC.
OUTRAS
SfX:.TEC.
~ROIX
~
ADICIOOAL
SEIDUAlS
OUTRAS
DIR.
0lEF1A
~.
oomo
SUBORDlNAÇlD AlMINISTRATIVA
S!:l\lUAl. ,
BIBLIarECA CENrnAL
REITOR PIlO oomo ~. lE'. 00lRA
REI.
X
X
X
X
X
X
X
Coord.
X
X
Orgãos
UFl1A
Supl.
UFl!S
~
CIo)
N
UFPB
X
X
X
X
X
X
X
I
X
X
X
Coorde
Il"~-
cii.ís"
X
X
X
X
X
X.
X
X
Centro X
X
~f~f.
UNICA'IP
X
X
X
UFllN
X
L'FES
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
UF!'A
X
Secreta
X
n"'-
UFPR
X
UFPE
X
X
l1à<> há estrutu
Secrti!ta
n,'l-
tura -
X
X
X
X
llFBA
* 6 das Bibliotecas Setoríaia são subordinadas aos
"~".
X
X*
X
X
X
X
Secreta
na AdI!i
mstratr
va-
X
X
�BIBLIOTECAS CENTRAIS CO" SETORIAIS
RECURSOS HUKANOS
--I
lJIIVfJIS~
[I:
oac,\
-
'UU IA
tAR'AL
MOR,
UNESP - re [ 9
AR.\ÇA1UBA I 2
MWW:IJMI.A
w
w
III
3
5
4
FlWlCt\
QJARATOOIE I 2
S.P.Pirat. 11
Ilha Solt. I 2
ASSIS
IlO11X:ATU
!
3
!tARfUA
4
m:s.PRtID.
3
RIO ClJIRJ
6
S.J.CA'II'OO
2
S.J.RIO m:T 4
S.PALl.O (Rei 10
JAOO11CAIIAL
TOTA
7J
40
40
1,1)
/,0
40
40
4'1
40
40
40
40
40
CAII'~A
01
40
, 277 29
10
40
0\
1,0
7:27'7:2Q
(1'
"7
3.677.53
1.677.51
0'
01
'.f
1,0
"77 ,o
, '77 'Q
12
40
t.o
0/,
1,0
01
!(
'.277.'9
"77 '9
J(
t.o
I.'"
01
40
!
Dl
[ 3.677 .53
1.67 .51
.677.51
3.677.53
3.677 53
3.677 ~3
3.677 53
3.677 ~3
01
01
40
11
40
40
40
40
40
40
40
3.622.53
11.1,77.51
01
01
01
OI
OI
OI
16
'
'"
'0
'277.'0
, '77 '0
? 177.29
7."7.70
2.277
2.277
2.277
2.277
20
20
29
29
S~
PISO S,!
CARCA
nOR.
URIA!.
HO:\.
.677.53
tIO
4n
8
PISO
-
'ISO SA
URrA!.
CUC ....
a\)R.
i 3.677·"
40
1,(
5iõ
0°
6f1
ri'
/,0
n2
40
01
40
"
40
,(,
1.971.00
1.971:00
·.o7too
•• 71 no
1.071.00
.07tno
011 no
.97too
07t no
1.971.00
.071.m
,
LARlAL
40
1.652 69
t.n
." "O
CARCA
HOl.
bfl
CUIlIlS
~
~
'150 S~
LAUAL
171. 'lA
S
7
ra;At DE
CAnCA PISO S!!
MOR.
UliAL
40
2.277 29
t.n
40
i? '77 '0
2.701 28
40
171. 'lA
t'U"CIO"~
RIOS
31
\
,
,
"I
/,0
" " /.0
bfl
1.6" ."0
2
,
13
"
40
I " " "0
"O
.'.1 /,0
OR
t.n
, "" ''0
07
' " " "0
06
/,0
t.o
. " /,9
/,0
«,
JI,
'"'40
.lI,
t.n
1.07!.OO
071 m
(Y,
40
40
1.971.00
I
I Lo7LOO
4°
05
1
40
10
40
1.071.00
'0'
X
SF.OlETÁRIos
SERVENrES
ESCRlruWuOO/OFICIAL
DF. AlJ1IIflSThlÇÀO
AUX.DF. BIBLICJltCÁRIO
BIBLlcmc.íruOS
~ADRO
'0
40
10
"O
.• "."0
!.Ii" .69
«? "O
1.652 60
1
2
1
40
.600.6'
40
.• 699.6'
1
40
.70L2R
"
--'l8.
17
20
2'
I"
I2"
e~
�UIHLlOTECAS (:E~TKA1S COM SU'OKIA1S
K':ClIK~OS
Bl8l.1OItC.ÍIIlOS
CAlCA
HOI.
li:
'ISO S!
LAR IAL
CAI(C},
~
.
-
PISO SA
LARIAL
~
11011.
UflIA- BC
.....
~
F.O
l'ED •
12 M)
1 1.0
1 1.0
21
I
14
16
1
1
caUl'lIl.~
1
1XIJRA1XS
1
1l!ES !.\/XI\S
lJFl1S -BC
AqJIo.\UANA
TOTAl.
10
.
CAlleA
CAlCA
IIOR.
LARlAL
HO'L
40
2
~
ª
1
40
PISO S!,
CAlCA
HOI.
LAI.lAL
LAllAL
~
E
::l
CARCA PISO li!!
80.... LAtiA!.
07Al Df.
fUNt:lON~
lUas
7
43
,
1
40
6.552.74
6.552 7
6.552 74
6.552 74
6.552 74
15
3
6
6
5
35
1
2
2J
40
1.0
40
40
40
PISO S!,
PISO S!,
oona;
1
mr.
TOTAl.
Sf.CKf:LÍIUOS
SEKVfl/l'l::S
Eli(,'HI11JKAAWS/OFIClA!.
DE All'llN1SIlW;ÀO
AUX.1l:: IllllLIUll!CÁIUO
Ulj[VI.XS~
IIUMANOS
40
40
40
40
40
2.593
1. 16
2.593
2.593
2.593
14
16
14
14
14
,
40
7
47
1.375.20
,
3
I
I
I
48
I
conto
�~1"LlO'ECAS
CENl'NAIS COM SETORIAIS
RECURSOS
i
l
I
SIRl.ltm'.CÁkltlõ
l'
b-+; '. .
,~:dVLI{:':~::
,
I
I
I' ! .
tE
"1
!
<AlGA'
W)i
4l
I~lA
CM!?INA tre
w
c..n
j
261 60
2.15773
PA."US
11JJl\L
~
.
BlllLllllF!:AlüO
I
!I
I
I
i
I
~~i it:~ 71
:,
"I
l\A.'lANE!HAS L Q J . ' L . . : . L - t . .
CAJAZEIRAS 101 40
',~ 71
5alZA
1", 71
l
AL1(
PISú U ,
L 111 -
.-L_
,UFPB-BC
I
(""PG,'-
:t,. .
~
1,
149 :
J
m.71
I
~
J
CAlhA.
S
I"
.!,
-
'~1
I
'T
_
.!
t
CARCA
PISO S!
U.R1AL
110..
.
1.19489
11
40
80 1,)5
1 94.S9
,Q4RQ
5
1
40
BOI. II
4fl
""I."
1
1
40
40
BOI 55
BOI 55
40
1.194 89
1.194.89
1.194 89
40
lQ4"Q
1
'.o
05
QL...
,,,,
; 15Y"
PISO
LARIAl.
"0<.
'40
,
SECREfÁlUoo
SER\'Elm:S
Q
w
I!
f'lSiJ St
l.A.IIIAL
.-1-. _ _ ' 39
40
I.
-f-'!lL_ _1
.. "'.
40
i
I,·, 1:'0
1001Ln
. .
I ~::":ll=lAL
I r: I ' S~
I
___ . ___
HUMANOS
~
5
VI
1
CI.TOC6
S~
CARCA
P1$O
uatAL
HO'.
1-tO
1.194,89
40
1.194 8
~
I"'
~
~
:l
4
, 22
,
.0..
u .....
40
2.157~ fJ
,UMCI0N6
RIOS
12)
I
20
40
40
1.194 89
1.194 89
fi
1
/J'
'rcr.AL DE
CARe
PISO liA
". -
""15'
40
Z.
"7,~
7
7
fi
I
5
~
H--+--+---t---t---+---+--I---+I--+I-+---t-·j- ··-+-+-1-ill--I---f--
.. Apesar da diferença ..1.srial escriturários e datilógrafos foran contados jun':arente.
conto
�BIBLIOTECAS CENTRAIS COM SETORIAIS
RECURSOS HUMANOS
AUX.Jl;; Bll!I.lonx:ÁRlO
811!1.Ionx:ÃRlOO
ltHIIIJCS~
lt:
~
w
~
z
w
~
CA.CA
MOR.
PISO S!,
cuc ...
LARtAL
'ISO S~
LARIAL
:l
aOR.
w
UNlCAll'-BC
(U
CT
w
O'l
CTL
Clt
FOI
fl:
fYA
m:
fEF
fl:L
!'CP
IA
IB
lEI.
IF
IG
IFQI
I!tXX:
110
mrAL
CARCA
l.AR I AI.
c".eA
LARIAL
I.(]
41)
12
OI
/,0
4.n•• bZ
/,a
170.1"
2.170.16
40
4.559 62
OI
/.0
2.170 16
01
02
01
40
40
50
O,
bII
1"".
rv.
o.
02
01
01
02
02
01
02
01
0\
OI
0\
02
01
60
4.55962
4.55962
4.55962
":1
4.559.62
50
4.559 62
lO
4.559 62
40
4.559."'
40
4.559 62
40
4.55962
/.0
4.55962
~)
4.559 62
1.0
4.559 62
40
4.559 62
50
4.559 62
50/40 4.559 62
50
4.559 62
o
01
40
O?
'"
2.170.16
/.n
n1
bII
'.170. I'
n1
/.n
2.170 16
02
02
02
40
!.O
'.170. I.
, 70 1
40
2 170 16
O'
OI
04
0\
06
45
bII
1.(]/50
I.(]
I.(]
,
2 170 16
16
16
"
/.0
n
40
'"
,.
OI
01
bJ)
'" <.
0\
bJ)
/."
'.0
'"
40
1.652 69
01
J.n
1J.'2 ••
' 'no "
bII
2.70UH
n1
2.701 28
01
bJ)
11.6".6.
01
14
I.(]
1.652 69
DE
iU"CIO"~
IUOS
.71
02
02
01
02
40
':tri:Jd
40
ariado
09
02
40
3TÍJdo
01
08
02
08
tl7
40
140
40
ari.:1do
06
OI
Lt.O
06
03
01
04
06
Iv:
01
01
n
/.0
701 , .
I."
50
r~Al
CAnCA PISO S~
HOR. LAUAI.
,. ª
1 '" ,.
01
17n ..
. í 2.170
I 2.170
I
1 '" ,.
"
01
'ISO S~
LAII.lAL
~
HOII..
110",
HO:\.
JO
1 UI
OI
4.559 62
PISO S~
P150 S~
CAII'~A
l
ronu;
SECR!:l"ÁRIoo
Sf:R\ImffiS
ESCRImWuOO/OnCIAL
Df. IIDIINls-nw,}o
"'
OI
.0
2.701 28
01
lI.(]
.n
,0\ , .
01
1.0
lJl
.701.'R
0\
140
06
08
01
r
variado
IJ
12
08
12
46
178
conto
�BIBLIOTECAS CENTIlAIS COI! SETORIAIS
RECURSOS HUMANOS
AUX.~: BIlll.larr.cNuO
IIIII.IOIt.CNUOS
\JIIYW~
11:
e
E
C".CA
MOR.
'ISU I!
1.AlIl"L
w
w
...
~
30
'.1~7_m
0000
aJMAtS ".
foW'J,U
AGR!stI
mw
ct!N.SAllcII
In,
---,;;-
~7-:m
CIO!l'!l.OOlA
TOrAL
I?n
11'1
01
!GOO!'EOlWA 01
30
30
UFES·BC
Tm'AL
22
47
01
02
04
01
O
01
01
12
03
~
~
'ISO S!
CUCA
NOR.
30
lO
30
30
30
lO
30
30
30
30
LAItIAL
1.194
1.194
1.194
1.194
1.194
1.194
1.194
1.194
1.194
1.194
E
PISO S!
CA'-lA
LAUAI.
HO:\.
4.000- 00
4.000 00
4.000 00
~
~
;:
.
04
89
89
89
89
89
R9
89
89
89
89
CARG"
'ISO I!
LAllAL
E
1101,
30
m
BOl,55
03
CAlCA
1101.
'110
I!
LAIIAIo
I5
mAL OI:
CAlCA PIlO
I!
Il0l. LAIIAI.
2.000,00 19
30/40 variado
no
04
Dl
01
30
BOI ,55
01
40
4.011.,)5
OI
03
40
40
variado
4.014,55
01
18
04
01
03
05
37
30
30
30
7Q
01
01
30
03
04
~::~
,
40
,
73
08
BICltolCA
::
M
M
Int.
llFltI·llC
lEI' .OCEA.IM.
lEI' .A.J\H).
E
ouna
!m!WJ.os
Sl!RVDIl"ES
ESCRl11JRÁRIOS/OFICIAL
« AIJoUNls-ooç.lo
1.500,00
1.500,00
10
03
30
30
800,00
1.500,00
11
2'.
113
30
71
01
30
1.)(JJ,OO
08
05
13
u.
84
conto
�BIBLIOTECAS CENTRI\IS CON SETORIAIS
RECURSOS HUMANOS
BIBI.ICJIU'.ÍRIOS
AlJX.lE BIBLIOl"f.CÁRlO
,.w
-
lIIHVEJ(5!M
l.f;
lIFP~.
BC
~fD,Nl1r ,eI"
...
W
00
an:nl
~
PIll.12 GRAU
PIll.2'! G1W1
'1U1l\L
lIFPR -BC
IOC.AG!.
m«:.BIa..
~m«:.EXATAS
lm::.H/LET •
lF.lC.JURID.
40
OI
OI
03
OI
02
mrAL
'lSu S!,
HOR.
LARlAL
40
2.1~7
40
/.0
40
40
40
2.1~7
2.1~7
07
02
03
02
04
OI
04
29
g
PiSO S!
CARCA
!tI>l ,
LARlAL
:.1
73
73
73
05
04.
OI
02
OI
2.1~7,73
2.157,73
2.157,7)
CAI·:.\
HO:\.
40
40
40
40
40
'ISO S!
LAlUL
1.029 33
1.197,87
1.194,89
1.194,89
1.19'.,89
13
48
lElr .SAIJOE
()',
IEtr.SOC.AP1. 02
lEQQ.(X;lA
CARCA
40
40
40
40
40
40
40
40
40
* Nao levando ... cone. o IlÍlll!ro de ..tagUrioo •
02
OI
02
04
OI
08
03
02
28
bolsistas,
CAl"
nOI.
06
40
'ISO S!,
UI'AL
801
E
5:.1
. ..
CAl"
40
40
40
40
40
40
40
40
765.63
765,63
765,63
765,63
765,63
765,63
765,63
765,63
765,63
I!.
UlUlo
E
E
5
.....
....
'ISO .10· ·UIICIOll~
URroU. -
40
variado
40
40
801,85
rorA" DE
.'OS
40
600 00
OI
OI
40
40
600,00
600,00
OI
40
600,00
OI
OI
40
05
03
05
03
07
02
11
02
03
41
li
06
03
06
03
02
101
34
01
04
PIlO
0Il1UI
JO
OI
01
OI
OI
8~
06
O~
2.304.JO
2.304,JO
2.304,30
2.304-,JO
2.304,30
2.304 JO
2.304,30
2.)()'.,JO
2.304,JO
Sf.CREfhtuB
SfJI'IfJIl"ES
ESCRmlRÁKIa;/OFIClAL
DE AOONIsnw;.ID
40
40
40
40
40
40
40
40
40
432 66
432.66
432,66
432,66
432.66
432,66
432,66
432,66
432,66
19
07
09
UI>
16
04
23
07
10
IUJ
cont,
�BIBLIOTECAS CENTRAIS COK SETORIAIS
RECURSOS
Al!X.r;t~ P'!\L!amcÁRlo
BlBLlOlEGÍRJCIS
,,UNIVIJIS~
I
i
~
I
CARCA
Í!OR
s~ 1
fis;,)
lAR:.U
I
i
i
rUFl'E- oc
03
/,0
CENl" •EOOCAC. ;02
!.0
2.15: :3
OlL.APLlCAC. OI
Am'lBlarIaJS OI
MIOOU:X;IA
FlSlou:GIA JI
BIC'1lJ[)IICA lo'
~t,\mIÁTtCA 03
OI
FÍSICA
='HARIA 02
03
GEOUX:H
~RG.NUCL. OI
ocr.\w:;R,\F • OI
40
2.1)7 73
40
3.683.'2
1=
cu
<.D
CAC
DtREITO
ill.
ccs.\
07
"m"";o
07
OI
OI
02
W.AL
65
HrnlClNA
ENfERWQlot
FAlN;ClA
40
'+0
40
\0
40
40
40
40
1,0
2.157 71
4.000 00
Z.157 7J
2.157.73
L.1)7 73
40
2.157.73
2.157 73
I
r-
~
PISO SAo
I,,\R!AL
-
'.
I
lU,,. i
I
I
" I
-j--
--t
-
; .':Ji 31
40
OI
1.19:'.89
1.194.89
4~~
l_n'~,:~
01
40
1.925.1"
02
20
-
40
:
850,26
40
g
OI
850,26
"I
Ipuo S!1
HOM..
U,UAL
' 3/10
20
(J'.
OI
,120
20
r~At
lHOS
'_1ri",lo
57
200.00
lO
05
15
Mi"rlo
09
200.00
(J'.
1.194,89
Df:
,'U"ÇlOf'il~
';trí"do
(J'.
(iO
i,O
CAnCA
~
S~
LARtAL
!2.ooo.0 ,O
40
pl
-
02
OI
~50.26
1.194,89
40
40
850.26
1. 19~.fl,9
()4
02
OI
1)1
20
2.300.00
OI
10
804.00
07
I
!
I
02
20
200.00
OI
120
, 180.00
O)
-.o
-+-~I
OI
06
1I0R.
PUO
CAROA
HOR.
I
(J'.
,
OI
OI
,mn
~5I
-
PISO SA
LAlUAL
Cl1I'R:'6
01
80'l. 00
1=
CARCA
I
--f------+
;
06
OI
03
P
-Õ2
'
I
(,:
.)2
~
HC~.
40
40
CR
0'.
I
""
1'r50 SA
LAR!"!.
I, -
2. i57,1J
2.157,73
2.157,JJ
I
SECRt:rÁIUOS
SE:RVEtm:S
ESCRlnJRÁR.lOS/OFIClJIL
tE mlUlIsnw,:Ao
---I
2.157 73
40
40
;!OP.
-
~. ~O;7
71
Z.1)7 73
2.1\7 73
2.%946
1.772 41
22 lJ(1
!LI :'0
eM.C"_
HUMANOS
OI
02
24
40
40
40
1,0
--
03
I
O'~
02
1. F.lú,84
1.194.84
1.194,84
1. :2~,84
40
I
1. :94,84
02
OI
OI
40
15
lU
LU
8\0.,6
.-
.,._.
01
09
850,2f
850,.:'t.
I
OI
OI
41
20
2W,'"
o<.
03
05
152
conto
�BIBLIOTECAS CENlllAIS COM SETORIAIS
RECURSO:; HUMANOS
AlJl(.~ BIIlLIOlf.CÁlUO
BIBtIOlf.CÁlUC6
UNlVOO~
~
..
~
z
CAlCA
'15Q SA
.
MOR.
LARIAL-
~
8
M
UFlIA-BC
I"
In?
GEOCtOClAS
In?
nSICA
A1QJITElURA 107
JIPES
~
O
101
in,
ESC.BIllLtOT.
lV\tm\TICA In?
FOLI1ÉOIICA Im
cm«:.SAÚre 101
!lI!m'JAroI 102
AClUD!IA
107
107
liAT.C.OLIV.
Ifll. vrn:R. OI
NlllRIr;Ml
RIrux;L~
CARe ...
~
'ISO SI.
LARIAL
ll~R.
]/)
5.1.03,93
(l/I
JO
no
1.c}]'l.t17
1ll
04
30
1.19~
(Y.
30
30
30
30
1.41000
1.1% 89
2.117 00
I. 194,89
30
2.157 no
3.~83 72
4.701 68
111
l(rom
1ll
3.68 00
3.683 00
30
30
1I1/4n
101
lO
CIDI:.Wll. 03 })!',Q
m.CIEIIC.l1 03 JO
03 30/40
DIREITO
C.Eir .BAlA. 04 30
C.REC.lUI. 01 30
04 40/30
<VD
OI JIl
F.'\C.EIX.X:;
lU
30
04
30
1.19489
04
02
OI
02
01
01
02
26
JO
1.1911,89
40
400 00
30
30
30
04
01
30
40
801,55
E
g
01
.ISO
CAlCA
HOl.
40
$!
LAIIAL
E
§
:I
corAL DE
'.SO
st:
CARCA
IIOR. U1U.l,
1.194 89
1.190 00
Ul
02
05
30/40
!y,
30
05
OI
02
OI
30/40
30
3Di40
30
lO
40/30
04
30
02
30
IUOS
30
30
1.19~,89
OI
30
801,(X)
01
30
5.40l.Q)
08
03
30
801,55
10
05
07
10
05
02
06
438,20
801,55
W.,
48
07
04
10
04
04
OI
.JO
1.611.46
89
1.5SO " 2.500
1.000 00
717A9
lAIO,OO
1.200,00
1AJ2,37
600 00
1.194 89
1.269 30
1.194 89
..·U"ctO"~
2.457,98 01
OI
800 no
l'
'.442
>.403.91
2.9Oó 00
1•• 701.00
5.442 00
2.378,00
5.000,00
2.1S1 60
2.53500
2.157 78
2.906 00
30
30
1.191•• 89
752 92
1.19~ 89
1.410.00
1.194.00
,-
111
30
LARtAL
1101.
NOt.
40
30
25
,n
40
16
CARCA
LARIAL
.f,83 7'
4.701 00
2.15700
I.96fJ 00
2.157 78
I "lIV.m
PISO S!
PISO S4
CAIt'~A
14
04
02
07
02
02
J:\
-",
101
ESC.:1JS/ARr 03
IICIA< , ...... 02
60
TOTAL
:;
t:
amo;
SECaETÁRIC6
SflIVENItS
ESCRlnJRÁRIC6IOflClAL
~ AIl1lNlSThIÇÃO
01
01
01
40
30
30
03
OI
01
06
03
02
01
1.000,00
01
01
800,00
804,00
1.194,00
301"IJ
804.00
30
30/4,1
30
30/40
30
2.300.00
1.000.00
04
15
804.30
829,00
1.029,33
10
10
08
04
80400
1.057 75
05
05
06
04
79
11
01
24
201
�lo;!
:::19
!5o
~.~
!!I'
li!
~
;1
;~
~'!9
~ ,§
,~
'"=<
il;;
~
8
..-:
~
z
~
~
='
~
i
~
@
!
~
-
-
-
'"
-
s:::
'~"
!
:l
,~
~
~'!9
O'
z
~ '~
~
'"~
~
.~
-
;;
'~
',' :
1!5 ,...
~
,~
~
~
~!
le ~.~
l3
~ 8
'
~
~
,!s
ii1
...
ª!
,;;
~.~
:;::
=",
~ ;i
-
-
~
~
~
';!
'"~ ~
"'"
~ s
~
.
.~
i
~
~
~
z
=1
~ B
; ,§
~
:z:
o'
,~
~
3
. 'i!
~
~
~~
~
~
~
-
N
::
:::.
:o.
~
;,; ~
<-
;j.
N
~
- .
N
~
M
r
~
~
';5
"
~
'"6< ~
-<
""
~
~
~
g
2
;ii
""9- f
5l
<5
;:>
5
50
141
~
-J
..,
~
~
:é'
~
;;
M
~
'"'
~
~
l;l
-'
'~
it
~
~
~
...
'"
~
~
~
~
~
i5
~ ~
'~
O
"!
..., ...,
.,;
~
~
'"'
l:
cI.
~
�j.,;
15
o
S'19
!,~
li!
i
;1
;~
rI.
~
~
.9
~
~
~~
~
- -
ao
...
-
~
'" -
~'~
S' 19
~ ~ '~
~ ,~ k
[!l'
~
~ ê~ 'i~
,~
)(
~
!n
~
,9
~
~'T
,~
;;
i!!
~
~
§~
=i
ê Z~
;-C
~
'_
':I:
s'
~ !9
'e ;'~.
:s
~
!
.~
~
5
~
- - -
s
~
~
,
'~ ~
'~
I
~
~
~
~
;
f2
§! ffi
~
142
I
á!
1
~ ~ ~
~
a
§
~
~
�I
III
i
g
143
I
\
§
u
�BIIII.I(JI1'.l:A.'i UNIIlAIS ro< St.1UUAIS
11G::INAltNI'O
I Al't»U\P'H'NI'O IX) BIlILlmFJ:ÁIUo
ClI«lm
EX'lmsÃO ltUllEllSlTÁlUA
IIUVElSlIWE
CAIQ
1Ol.
KÍNIHA
UNICAlIP -BC
30
li!! IE BlIILIQ
~
IÚ; ... lCAOOH' )·",~:nWJ()
1Ó;..(lWXlN.:io-IlOOIOWJ)
li!! IE 81-
CABCA ID!,
KÍNIHA
IILlmt:cA-
HÍNIHA
UlRO
!:~~g
CAIQ
ID!.
Ria;
M!! IE BlIILlO
'IECÁIUaI-
ES(1Io:CIALI~ '/O
(lIOOS
rAla.lOl. ~ IE BlIILlQ
'1ECo\iua;
HÍNDIA
toE
IX)
ClIW
CABCA 1Ol.
HÍNIHA
M!! IE ~lBLIÇ
'lECARlQl
[llStaglo\Tre!,
1.260
1
37
1
2 rreses
2
2 nrses
1
1
24
1
1
110
1
31
narento Ext)
CU;
1
Cf
.....
~
~
cn.
crc
q(,
1
FOI
F1!
,~
FfA
11
2
Em
FEF
m.
fase de
estudo
237
rem.inten..
Grã ..Bretanha
FEC
30
.
1
RI'
lA
1
18
m.
196
Ir
várias
SUB-TOTAL
70
1
vários
«l
3
2
5
conto
�ri
.
§ ái
.
I
I~
;1
.5
i
13
.~
; ..
rI
~
~
.~"':
~
;(
~
~
::
8
e
i
i
~'~
; .~
~
-~
~
~
§
!Q
~
~
ª!
i
~
.~
~
*~
~
.~
o
~i
0"
~
~
5
~
...
õ
ii:
~~
f~
i!i:
I!
1
~ !i
~ .~
==
~
~ ~~
I
I
I-
.
-I
Z li!!
ai
~
i
~ ~
co
N
~;
,
S '"
OI
:s
.~
~
!l
~
;3: ·aI!i
'"
N
!
.~ ~
~
! ·i!i
~
~~
.-
-
i
~
~
~
~
g~
SI'
~
145
.-
�!"I
li
i
;1
;~
!',!
,5
~
~
LI
~!
i~
li<
i!i
il
~.
!ii
;d
,i
~
!:!
~"I
~g
:t
N
~
~
,~
5
~'~
,
i!i
5"'~
..
.,
!i!
!
~-r ~
ãl
i
" g
.~
3'"
~
;,§
~I~
'~
~
!
il
.
f~ g- ~
8
i·~
B
~
!
~,~gi !
~~~ê~l~
146
;S
11 i
~
�!'-§
3!
~
;1
~~
~I!!!
; .~
,Si
!!;
~
~~
lfg) ~~
~
-
~
~
.,
ao
-
-
~ ~
:::
~
~
SI!!!
~I
~.§
[!l'
3!
1 ~~
~
{l
~.~
~
<ã
.~
, ,
~áS
i!! s3! -'"
à
~ ~~
.~
~ 'i!
SI
.~
!.!
!" ,-
-
-
S
I ~~
'i
ti
~~
\OI
~
1...--
~
!
- -
~ ~
dl
~I
5!
~
-
-
5! 5!
P,
~
il
i
..,
~
g~
~~I~~~
~ S !l
~
~ ~
147
~ ~ ~
!;
~
�S'!!!
!j
N
- -
..,
li!
~
i!
i
;1
N
~
~~
S'!!!
s
!t
~
~ ~g
~ ~~
d~
~
~'!!!
:,§
i!
~g
~'~
~ ;;;" 6
li;
~
"'~
!!/ 602
~
i.i
.
~~
'ê u~,~
S'
!!l !!!
~ ~~
~
-
i!
!í
•
~
I!i
18 ~~,Sl~
~
~!í
~I~~l~~~~
~~titi~~titil i
148
�l:l!!!
!'~
N
N
i:
i
;1
2
8
~~
I
]
SI!!!
!j
fi}
~~
::l
-
-
~
li!
N
~
~g
f~
OI
d
~
~
{!
!I
i!
~ !i
~'~
-
! oi
!:
.i!
<S
"'~
!!5 §;;i
i! ià
2~~
"I'
;Q
'!:
~,~
g
N
SI
!!!!
~ ;~
I~
-5~--rr-r
~
I
.
N
~8 ~~,-§! '~I~I~
.I
~
~ __ J
li!
.'
~
g
-
-
~
~
N
~
!:l
~
-
- -
-
- - -
li!
li!
li!
~ ~- .15~
~ ~ ~ ~
149
;S
~
~ ~ ~
~
X t:
i
:;;
-
~
lO
1ê I ! ~ !
�RIIII.[(Jn·:c.~~
(}NIl\AIS O'>' St.1UUAIS
1llF.UWfNllJ / mltt'EIQWtNI'O 00 BIBLI<m.CÁRJ.O
ClJRSOO
EX'1n&D tNlVERSlTÁRIA
UNIVfllS1IWE
CARGA 10.
MÍNrw.
UF1'E..o::ENAGR •
'Vl
!t'DICINA
IP. IE BlJILIQ
1T'.cÁRIoo
PÓS-CRAllUI( ÁO-"·~~"w ti
(~Alm.
>lÍNIH/\
NO IE BlBLIOIf.CARIOO
In:-(JlAllI.w.;NJ-001IlJW)')
CAACA Im.
HÍNlI1A
NO IE Bl.8LIQ
1ECÁIUoo
amo;
rsPFCIALlZI< }o
CAACA tUI..
KÍNrw.
,
~ IE Bl.8LIQ
1ECÁIUOO
lQt:
00
OAISO
....
30
HÍNIW.
IP. IE Bl.8LI!
m-.Woo
2
ENI'ERMIQM
F.wW:1A
CARC.A 10.
praduação 81\
butra area
1
DEP .NlII1Uçlc
360/420
,
2
(11
O
'IOtAL
6
29
3
_.
conto
�IlIlij.\(fn·:,~;
111EINNt-NIIl
I
InllllAlS lI" St.1UUAIS
AI'llfl:l!,lwtNl'O 00 BISLllJll'mlO
tlIl.. JI;
lXlUIS.in ltIlVERSITÁRIA
UNI VERSlIlAIE
CAIIGA 101.
HÍNIHo\
t!f'B.\ - BC
'lO
GEOCIÍNCIAS
.....
.....
til
N'! lE 8lBl.12
'!1'dIuoo
"
,:N~:A
IUI.
HíNIMA
N"
I~,
111·
IU.Hm:cARIOS
IÚ;-{JW)IN.:~I-lO.ntllW))
ESl'tl:lAl.IZH :1D
JNIflA
CAIG\ 11lR. ~ lE llBl.l!!
I(IM •
HíNlMo\
N'! lE 8181.12
'1IDÍIUoo
HÍNIHo\
,on
?
FISlCA
JO
?
AAQUrn:lURA
20
?
HPES
IÚ;.ClWXW;- 1-11·"nWXI
m:ÁR(oo
CAIG\ 101.
(1RiO
MÍHlI1o\
•
lJl
N'! lE BlBl.lQ
m:ÁR(oo
7
?
180
_40
1
2
180
2
40
,
384(10 ~~
ESC.BI8LIcrr.
JO
2·
360
1'I\mIÁTlCA
40
2
260
POLlTÉOIICA
CIm:.SAÚDE
M1UI
IOf: 00
I JQO(2 ...... tr1!l
JO
1
1
1
~
180
MED. VE1l!R.
WilER/C.OLIV.
B h.1X>1" di.
2
~~\lc:'
AGR!RMlA
1
N\mu~
Bloux;lA
CIENC. ECXNJoI.
SUB-'lUü\L
3
29
16
15
--
conto
�S!j
!.§
!
-
"
t
;1
§
~
;~
~'!j
:.~
,2
~
~~
~~
I
! .~
13
~.~
~
.~
oS
- .
- -
~
8
~
..
~
SI!j
ic
,
~
~
.~
:
~
~~
~.~
~
~ ;;í!S !Sê
-o:
r:
it
,.,.
9: iil
'I
ê:< %~
,ª ,~
:,.... 1:
OI
~
!j
:~
""
'~ ~ ~
§
:!í
~
~
!
8
9:
~'i!
i
~!!5
.ê:::l
õ!j
... g ~
~ ~ ~
N
I
'i j i~
~ @ Íll ~
152
l'
~
�BIBLIOTECAS CENTRAIS."" cf.T(lP.L·,~S
USUÁRIOS - - - . -
r-
~! t:~
I
DlSt»I1ES
:orAL
I
, ARAÇA't.
I
ASSIS
0"
~"
F!W(;A
071\
<"
17/.
2.393
..Jo.
ú)
PRES.PR.
R.aARO
INSCRI'IOO
rorm::lAL
0.I1'I0S
I
~6
,. 6
515
505
22
1.835
1.646
181
?
1.001
904
498
498
1.209
1.100
155
423
15
Q1b.
,-
53
531
na.
Jl)
103
819
623
111
200
171
511
~
45
1,0
218
216
011.
.,,"
?">ll
278
958
ó90
o;aa
612
110
110
418
454
,'lO
,'lO
50
50
433
433
1.243
1.380
190
178
998
813
482
98
93
203
203
S.J.R.Pret 1.097
1.106
126
126
892
883
SP-REIT.
TOrAL
30
13.436
30
** 2.285**
15.177
** l1iIo ~ 08 cIadoe da BC-lH!SP.
_.
2.163
-
10.739
27
~
lNSCRll1l'
fun<:: ion.
15
~~;~~~~!~~
À~"'}i/2(
15
15
eX-111unos
15
15
Funcicm.
Alunos 1/20
,;
Funcion.
Füncion.
71
I
71
40
9.456
626
**
290
531
531
329
329
86
86
40
40
41
41
24
24
KY~~~12ç
41
41
115
115
181
181
48
48
30
30
Funcion.
Alunos 1/2º
Alunos1/2l1
Funcion.
Aluoool/2º
_.
**
55
FunclOn.
Alunos/l/2º
Funcion.
<,\)
55
46
46
n'
411
S.J.CAMP.
TIPO
INSCRI'IOO
630*
9.951 *
363
I
rorm::IAL
INSCRI'IOO
614
JAOOTlC.
'1IIIÚLIA
PC/I1'NCIAL.
~
443
I.SOLT.
SP.PIAAT.
61
'. 'Te' --lZJl.
1J·.Jl.l.l
Wi\8ATIN.
PFSaJlSAlXJU!S
!
!:-~J.I\
!IOl'l'C'.'tU .2.129
Ul
INSCRITOO
12.911 2.330*
ARARAQ. "
I
lXX»Ire5
~-I,um«:IAL
i
flIF5!'·B
~ADROXII
-
1.521
1.5:7
conto
I
�BIBLIOTECAS CENTRAIS ~ SETORIAIS
USUÁRIOS
DISQNIES
~lE imrAL
~!
INS· I'OIEII- l'OI!I«:IAL
lAL
puro;
lXXl!Im'.S
lNSllUTaI
PI!SIlJlSAlXllES
INSaII\'aI
l'OIUIClAL
ClII1Ul
~
l'OIUIClAL
INSaII\'aI
l'OIUIClAL
INSaUTOS
TIl'O
~
IIN!DlltI
Calmidade
UFMA-BC
5.580
211
5.066
303
'. 'VIO
?
, rv.I.
IlCl1
FO
IID.
DIF.
~
I mrAL
UI
~
UfMS.BC
1QllDAIJA.
2.892
3.975
444
31';
S8
145
423
33
32
8
70
~3
"lCl
2.127
2.000
Funcion.
1.259
448
352
105
Funcion.
30
8
22
922
900
IFn"dtn
46
3S
25
724
595
unc:ion.
66
11
464
47
lq
15
4.ffi4
101.
72
1.027
.061
71
IXIIIAOOS
694
894
74
T.l/alAS
517
610
49
17
11
11
464
I ~.QI;5 /;"
0;{)7
".
1'111
t.~ ""'
aRHIA
1"ItII'At
15.275
57
57
k-o_l_
57
l.A40
1517
conto
�BIBLIOTECAS CENTRAIS 0"1 SETORIAIS
~
~!
~B-BC
~reE:.
11Ul!N- rorm::w.
00-
pum.
.71A
p,'1P.cm.
...
~
1".~7H I 2.991
927
726
B.\NANEI1IAS
PESQUISADORES
rorm::lAL
INSQUTai
GRAOOAÇfoD
amo;
!O
rorm::lAL
INSQUm;
10.887
7.276
POl'EtC1AL
DISQIIl'OS
TIPO
pmm:w.
1.377
548
450
Funci.cn.
8.052
2.044
m
4.023
399
Fllnci.cn.
117
4l.0
30
Fln:ioo.
340
65
69
Funci.cn.
592
Funci.cn.
160
1.491
1.767
116
SWZA
476
42
354
Funci.cn.
ao
PATaI
589
62
295
Funci.cn.
H2
CAJAZEI1IAS
Jm:AL
9.718
INSaU'Ia
CIAL
1 "
ANElA
QlS<»m:S
DCXDm:S
lNSCUmi
>4.184 4.148
1.377
17.5\9
7.276
971
11.500
615
615
-
�STRI.IOTECAS CENTRAIS ~ SETORIAIS
USUÁRIOS
Ul'AL :F.
HIVERS!
INS-
Pllm;
l'NIrA'1P-BC 1.620
cu:
CT
......
DIsmm:5
trow.
1'!JIm- l'UIDClAL
taWx.w;tc
1'F..<'1!!~U'·~
1XXlNI'f~;
IN"lmu;
IYm~llII.
INSOm'OO
PUI1~lAL
INSOU'T'OO
IIISCIU'I1lS
22.496
10
127
"
63
CTC
",.
.,/,fI
cn.
97
672
11.945
1.915
09
0',
97J
441
88
08
23
6.110
23
f.t\
li,'
1.180
476
"
11
583
71
WI1UI
unx:IAL
Inmum
I<!,{)
.t.""
M'll
(,(](1
11'+0
250
F1:
495
717
104
7,11,
240
198
330
211
FV.
685
946
110
li')
476
315
217
217
994
Fl:C
'"
"li
17'
1.045
1,127
I'U
'lfl
l'lfl
?Q
0/
50
28
m.
37~
691
%
rn
429
220
I, "
H
YIO
340
306
56
05
104
705
705
93
IA
73
713
77
17
18
151
621
203
)',1
IEL
332
524
101
111,
225
271
165
IF
71tO
869
139
117
234
227
241
IFOI
652
914
111
35.11J 3.701
03
•
34
23
206
22
05
Funcion.
ltO
10
Funcion.
36
10
Funcion.
F\'l'lClon. e
Est~iári""
Funcion.
200
43
8
43
43
121
30
Funcion.
161
58
sp.lTdicos
<lent. [une,
168
168
~rl108 Ext.
Itural
327
238
IIU,:,::P.
255
163
232
F...,im.
59
21
05
104
97
321
"9
1.0()f)
2.526
51
F'OP
f
lunos esp.
Espoc14 lZ.
Funcion.
R«-!IIhlcntes
F01
SUB-1Ul'AL 8.647
nl'O
elAL
(J1
C'l
rom«:lAL
386
300
18.360
5.442
358
8.959
33
1.448
4.085
I
12
734
conto
�..;
8
~;
8
~
-§
E
~
+
,..
§
""
o
'" 3
I~
'-<
1'5; ;J
~
~.
I-'~i ;3
-
!
~
N
I
:-
g
~
i
~
I
~I
t§3
- ~
" '"
~r;~I~
"
~!g
~~
~
I~ ~~
I " i2, p.
I g-~
I~
~
i't--I
~
: .: '1
..;
'i
-"
t---.- ,
,
~
~
r
r'-;~
I
- '-
"
'"
~
~'
'"
I
J
!
__I,__,_-
2
I
I,
i
1
:5
I
~I
I~'
I I
-t-
~13
_~--
I
1-'1
6
í
'"
I -
ri:
I.....
~
I
5
õ
i
I
~
ê
~
§
,
u
'"
I
iI
§
:;3
.
~
I
~"
.
I
~I
157
I
�BIBLIOTECAS CENTRAIS O'>f SETORIAIS
USUÁRIOS
/UfALlE 1UJ:AL
00fmvDs! pum;
urnN-BC
CIm.SAlJ.
<XXIIl'OL.
(.]'I
00
1'01DI- I'01DICIAL
CIAL
I
DIsmm;:s
1XX»I11'.5
lNSQUT06
~SAIXJIES
I'01DICIAL
lNSQUT06
I'01DICIAL
amo;
R&Ql,\UJAVLl
I~
lNSQUT06
PUIll«:IAL
TIPO
DISCRIl'06
~
DISCRIl'06
10.119
908
9.093
1.039
74
91R
F.
47
504
77
426
Funcion.
O}
Fuocion.
02
Fundon
O~
Funcion.
15~
IXL\N/LlM.
53
26
25
=/JlNJ.
84
08
7J
CAIOO
518
64
QJR.NJI.'ai
198
40
147
Funcion.
419
MACAlJ
194
22
J~
AGlES11!
226
08
104
12.935
1.227
10.953
118
I F.,
IFtmci""
Funcion.
01
1114
1llAIRl
1UJ:AL
419
316
conto
�BIBLIOTECAS CENTHAIS (tM
USUÁRIOS
IUl'ALIE
tUVtllSl
Dlsa:rm::s
IUI'AL
lXlCmll:S
00- 1UIllI- I\1IUClAL
pum;
lNSClU1al
8.208
BIIlÉDICi
' .í5t.
"~'h
180
180
14.000 1.000
lNSClU1al
93
10.<14<
.000
.000
2.R2Q
UFPA-BC
RQ'
''''''
!.AI.
449
1m.!
l'OI'Il«:lAL
QWlUAÇIO
I\1IUClAL
amu;
lNSClU1al
Pm1:l(;lAL
lIIIDIl'ltI8
TII'O
l'Ol'flClAL
DIQl'1'O!
ClAL
llru-BC
~C.
SETORIAIS
11.000
8.000
I .000
8.000
I
JImoim.
12.000
115
12.000
115
2.214
482
-J>
(J"I
Cl:)
~IED/NU,"""
654.
'R,
77R
0CUffill..
277
47
47
~rm::.
4hh
P.INr.I9G
170
p,arr.29G
169
89
"
19.865
527
04
15.858
485
108
hi!!iniat.
lO
624
04
08
264
ffi
94
312
60
60
180
11
156
180
03
07
157
89
05
2.543
560
I
IIUI'AL
18.628
25.23 3 1.809
585
531
04
19.865
17.371
485
108
conto
�BIBLIOTECAS CENTRAIS
~
SETORIAIS
~
~lE
......
cn
o
Dlswm:5
trow-
lXXEmS
INSQUTal
~
ClI1WlS
lHMlIS!
00- JUmI- JUmlCIAL
puTal IcIAL
UFPR-BC
21.677
1.896
16.305
erm::.AG.
1.717
148
1.450
erm::.BIO.
2.931
281
2.400
150
Corpo Tec.
Mainut.
C'.or{x> Toc.
Mninist.
C'.or{x> Tec.
<Dinist.
erm::.EX.
2.131
250
1.821
12
:!~.
48
Ol/lEf/AR
2.571
209
2.175
144
:u~.
43
601
66
535
4.292
433
2.250
~:",'
t.
2.582
erm::.JlJR.
erm::.SA1J
JUmlCIAL
lMIClUtOO
I'I1I!1«:IAL
INSaU'i'(l;
JUmlCIAL
883
lN5aIl'1ai
mo
~
2.593
119
101+
1.360
249
CS AlUe.
4.415
123
1.710
E:IlOCNjD
972
93
760
101
,:~~.
. ·st.
18
4.138
313
3.671
44
~~::
110
'l'F.CNl.(X;.
'IUI:AL
45.449 3.812
33.077
1.583
lNSCItl'la
6.977
calt.
�BIBLIOTECAS CE~T"AI~-,~
SU(I.'!~
U~UÁi?(.~
1---- r~UIAL
[MIlEl<S!
b
IN;;-
~ 11\6
\
!IUIDI-
l-o
C~'
~i.d!l'
hô<,-
I
l,iL"O
~
2LXJ
~-
I.,
L:'
1
; .'[..'·:r .El'l!JC.t-J'::19
a:
11JI1:N.;!AL
rlAL
,
~ "';':-oc
i
DISQNlliS
-22.)(~
1.402
1.305
"27
111
240
i
4)
F1SlOUX;.
I
22
I
'I
! b'·.'QJL~.
"
~IAIDIA!.
FlSlGA
70
!
'.! ]3
\
(JJlIDi
P()1l~!AL
TIPO
INSaU1Ul
- i7.úOü
"IJIE!(;IAL
i~
76
~ !~"Ó
86 i
77
40
24
80
42
JO
!.I19
I
I
--+-
,)8
01
I ..
i
I
I
, - - - f--
2.016
359
1.300
2()"
\.137
--
iOO
i9
OI
Funcion.
%
10
51
i38
Funcion.
84
343
862
35
r--
'
"27
Jlt
22
no
i64
----~.
50
'ü
i7
.;5
21
funçion.
1,1411
2.542
48
33
407
403
uncion.
iO
02
uncion.
05
I
03
1.061
20
- 3.1XXl
28:1
717q
114
+
Funcíon.
'\
3ü
"1.350
3. J50
i27
26
)\5
1.08\
350
''0
51
- 'ú
D.EIC.NtX:.
62
62
29
0CEAIr0!.
59
'"21
!
I!'(6-{;(!NJJIIÇI<J
L"SQUT03
+
1?Q
Gf.OUX:lA
INSQUlUl
i
.
~89
ElUNlAR.
___
'. v '
!
llWXJAÇM
' fUl}N;IAL
I
i79_~~_
--
IOJL.APLIC.i
~lIWUX:lA
2.SCO
I".Jlm:IAL
rnsaulUl
2'>.
'.4i9
1A.\1'IOWr. 1
I
:
1.(,9'
41.7
I
l'f.SQ 'lSAlmES
lXXDm'.S
48
r
69
14
25!.
36
I
16
lU
!
SUB-1UIAl. 17.932
42.ffJ7
3.705
--
66i
2'
_25
2ft
24
20
ii7
24.819
4.746
IEsoec·. I ·
1!!o1
i7
548
644
,()Q
i.t ••
()Q
'1
6.807
3.363
conto
�BIBLIOTECAS CENTRAIS &01
USUÁRIOS
DIscam:s
jrorALIE trow.
~!
00-
p-o'1"OO
SETORIAIS
I'OIEN- I'OlD(;IAL
!XXEm:S
umum;
IGRAIXJAC/oD
PFSOOISArolES
I'OlD(;IAL
umum;
I'OlD(;IAL
Cl1I1U;
INSCRI'Ia!
l'Ul"I:X:IAL
JNSaIl'l'aj
TIPO
CIAL
JWl«:IAL
INSQ!OO!
"
2.254
1.470
668
ENFm1!C.
m
333
43
43
FARMÁCIA
424
720
80
43
UFl'E-MEll.
!EP.tlIllI.
281
1Ul'Al
21.224
.
45.130 _ 4.4%
802
10
OI
38
118
280
280
600
368
12
578
675
209
53
800
"'.."""iali•.
30
+
- 26.501
5.603
10
10
19
6.817
3.3Zl
......
c:n
N
conto
�<t>t
BIBLIOTECAS CENTIlAIS
SHORIAIS
USUÁRIOS
I1.~t\",;cS!
t~-
DlS(l'1/1l'S
INS· IUI'EN. IUI'ENCIAL
rra; elA!.
oocmtl:S
lNSUUllJI
PE,<WISAOORES
IUI'ENCIAL
IIiSCRllai
Pa;-QW.~
1~'IWllAI;NJ
1UI'ENClA!.
IIiSCRlllJl
IUI'ENCIAL
ClIl'Ia;
IIi5QU'l'OO
TIl'O
~IAL
lNSCU'I'a
I
~~'lIA.8C
1.165
24.190
1.405
11
21.035
42
LOCIm::.
1.541
'ISICA
2.063
3.877
71
67
INQUITET •
1.634
~. 740
195
56
1. 153
139
1.435
66
66
01
48
3.700
1.903
40
17
2. \00
1.5\\
4\
71
Usuários Ex
Funcion.
1.611
jAaf~M~6s
16
~Ol.t.
~
U'ES
443
'S\:.BIBLl.
679
06
601
J6
408
14
Técnicoe
09
02
uncioo.
05
..
Ul\Clon.
20
565
665
' 1/V.
"
2.000
1.271
8.700
7.5()()
O)
CN
~IDI\T1CA 1 2.509
~lTÉa;.
'lENC.s.\IJ.
107
100
?I()()
1()()
7.594
8.897
11J
~1\W1 1.878
??
58
20
10
fi<
62
""
Funcion.
466
482
42
39
40
3\
\o\T.C.OLIV
103
184
32
22
70
26
~[MIA
643
95
95
95
483
15
~çHl
307
25
?7n
lt1
1,,_,
20
1Boloi.t••
1<1
I~&.
~lOUX:;lA
·1t:NC.~
IFIL/CIE/H
177
,117
22
22
1.274
11176
67
1\
2.178
938
82
1.273
1.273
07
?1?
??fi
189
41.385
190
4.543
SUB-lUIAL 29.464
no
45.814
20
"
" 17"
----
205
26
311
1q2
1Ell.VET.
400
64
Alunos 2!lG
27.382
J64
55
,.
500
Funcion.
50
no
07
07
22
1.682
(455
conto
�II
I11
~
::l
!!
Si
:s
~
!li
~j
li :j
::.
~
~
II
li
;I
I'I
di.~
~
~!~
I'
~
°I
J
5
;iI
;
~
~
~
2
~
§
~
~
!!
~
c
Si
~
:::
:;,
~
~
!!!
.-
~
52
~
::
C
Si
.l'l
li
~
~
~
i~~
.
§
~
~
i ... I ... .~
~ ~
~
::l
~
<-
..:
I
~
~
<-
Ii
li
Fs
Cu
i
~
~
.
~iI
~
I
Si
..;
~
I
Si
~ iIl
~
~i~
~~l~i~
164
~
~
�BIRl.I()JY.CIIS
CFN1lV\lS0~i ~
-~
A(l'J\\1Q
Ill<~ID\re
I~"''E:'P
h.....
.....
(J)
U'I
Nº
26.575
~
r-i
~1!1X:'\11J
.Ci,
;.1)'10
45.276
27.3'2
i .J().'I
14G.118
:.71Q
6.812
;'?')
8.472
18.690
SW
P. PIRIIT1lmr.,
6.330
9.1iJ)
'j71
1J1A &JLTI: IRI
8.728
5.888
! '0 '00'
I
1.2R2
I
I
43)
94
,1,
ó10
Jll2
a,n
"
PRES .1'RI.mm:
'" lI,'
36.971
1.505
RIO <URO
,. 7.
I", ",
1.(,1\1
438
AAa
145
58)
nnn
'-RI
2.551
3.201
85
363.788
607.990
l<;J>_REI'Dl!l"
\'IUIlIL
I.?
14.010
lIRÁRlo Il: fUI
C!<IWf2rn)
1~~·'!.
6. ,82
8.013
7:00
316
22:00
j
15
280
383
130
15,577
I 43,M5
I
i37
Y~3
21.952
12.842
7:30
à.
2.512
25.230
112.413
8:00
à.
18:00
1.693
13.916
8:00
à.
22:00
):)() à.
22:50
1
2
7:45.• ' 23:00
256
1.328
128
31
8
I
9.772
9.586
10.051
18.m
26.794
8.764
às
5.335
26.011
8:00 ;,. 22:00
1>.906
14.221
7:30 às 23:00
2.556
32.171
12.741
:00 àsl8:oo
2.119
8.020
3.629
7:30 às 21:00
14.516
10.103
18:00 às 22: 30
1~_
2.925
392
9:00 às 18:00
):00 ,~ uou
13:00 D5 18:00
:.~26
3.681
2.276
23:30
7:~9
20
350
,
3.202
à.
lê;'&,
I
3.354
I.'
<<<>
!DlSULTA
~troo
18.051
11. lia
<?
!o
1.027
!
c', OtV,
S,J.RIO PI<E1O
XlII
I
176
MARÍLIA
,no>
HicrofOtm8!1
Mapa.
!
JAIm1Gi\.'lAL
S.J.CAHP!E
I
ei'RÉ5rOO
MlilERIAIS
,-1-
")01
127. )49
~J
TI!ÇJET,\
Tes~8
N" t ltulo8
)().510
J),b56
oomos
PfJUCÍ!J: ,n:;
vol.
4.991
i
t
~,
13'
í
f\SSiS
"!?
~O
t\RAÇA'lUIli\
I
CrncLlI.J\(
ACl'.IMJ
LIVR05(nº de
-BC
~ADRO
17.c.l9
23:.601
):00
\9:00
àe
17:30
18:00
299.379
"
�8IBLIUl1'.CA.~
O'NI1IATS <rn SElUUAIS
~-~
ClR!lJIK
taJM)
IJIMlISIIIAIE
UVTU>(n2 de
I.....
"!!.
"º vol.
tl1PRFsroo
ooma; HA'ffiRIAIS
PERUíolms
N'1 tltul08
Mapas
Teses
HicrofonMS
<nISULTA
r) 12
44.461
38.411,
FO
3.186
]I,
611
1.840
te)
4.m
!RI
2.474
4.023
2.432
I)
1.5)8
3.172
TOrAL
80.621
WII
49.1()\
47.449
\JOO -BC
35.710
38.520
84.694
EIIF.
1.070
-1.070
lOÁIUo ~ FUI
Clawem>
OJtros
70.204
Ufl!o\-BC
C1l
C1l
lo
336
.
336
I.O!~
7:30 às 22:00
!:lO a~ ll:lO
14:00 os 18:00
7:30 às 20:00
7:30 as 11:30
14:00 à, 18:00
7:00
à,
22:00
~
14.040
lRO
2.044
5.022
13.115
7:00
às
22:00
<mHIÁ
18.552
li I/)
176
11.825
25.838
7:00
às
22:00
lXlJIIAroI
16.608
1.&%
1.500
11.155
26.173
7:00
às
22:00
'IRES L\IDIS
17.000
7(J()
2.500
8.638
7.976
7:00
às
22:00
r)',
6.220
81.160
157.796
TOrAL
101.910
/1.
conto
�BIBLIlJIFrA'i cmrRAIS <rn SE'l1lUAIS
ACl'.RIQ
-~
~--
I
"",.ros
-....j
liDWuolE ~
"0
<XJ&lLTA
ClawtJmJ
tl'II'\<I:..l5llK1
I ".,.
SO.192
7:00
à.
22:00
13.540
22.035
42.377
7:00
às
18:00
9.469
9.403
16 .365
7,00
à.
18:00
~JP'~lí<.\;;
1.800
3.818
16.974
7:00
22:00
\:A .\'"'F'~ ,~.
7.494
13.651
4.388
às
7:00 às
'r ""
cr>
--
~
'=
\-mra
22:00
4.600
13.094
7:00
às
22:00
7 111
1.540
8.138
7.388
7:00
às
18:00
"1í.,C;1
80.684
135.908
i.J._1'?
lSO.778
\
conto
�BIBLI<JIECA.~
CfJmAIS <nI SET!lUAIS
A(]'JI',U-~
LIVRlS(,e ele
ClE
~
6.R';Il
41
17
".
M?
1'~7
.m
crc
4.254
1.732
f'(M
FE
FFA
FEC
HicroCOt1IIIII
609
8.465
5.619
9:00
às 17:20
5JO
343
8:00
às 17:JO
1.826
4.531
tlItroo
50
8.261
8:JO
às 21:JO
18
1.077
12.746
7:00
às 16:30
27.552
18.225
8:45
às 19:00
18.964
11.116
7:JO
à. 19:JO
05
13.309
17.112
8:30
às 19:JO
371
9.870
10.557
8:45
às 19:00
318
143
8:JO
à. 17:JO
6.783
4.553
8:00
às 17:00
14.504
11.815
8:30
às 17:30
8:30
às 18:30
r,y.
12.500
18.000
1.. 57
39
15.960
I.OY,
22.345
955
FEF
800
02
FEL
7.669
773
497
1.867
FOI'
4.511
27.091
416
IA
1.880
2.631
83
950
81H
1.029
7.464
594
10.291
12.265
271
5.444
2.922
ta
IEL
SUB-'1U1'AL
JDWuO IE FI!
ClawtMO
a:JISULTA
3.692
80.000
9.521
fo
!lII'Rfsroo
19
8.763
8.139
Teses
00l'R0S HA'\1lRIAIS
Mapas
91
1.535
8':'!'oxinnd.
O)
00
PEI\((Í!lllllS
N" tttul08
Cf
CIL
li!!
N'l ..,1.
li• •
lINICAHP -BC
ClRaJlJ(
taR\'O
OOVERSIIWE
84.556
78S(I'orrcntes)
16.866
11.662
7JO
~
249.312
6.161
486
983
15.960
4.147
123.443
121.237
conto
�BIRl.H1lf.rA<; cmnws ()}I 5f."I'aUAIS
A(}lI\U
Lrna;(n!! do
l\lll!ll
!FOI
IG
......
7.774
N'1 vai.
11.396
N" t tu los
M'RÉSTDD
OOI1!IJS H!\lFJUAIS
l'fm,'WIIU)s
"!!
TeBeA
a:tSJLTA
lDIÁRlo IE f\!!
CIOWf)IIO
8:30 uI9:30
ClRaJIXÕO
.AaRm
lIfIVDSlIWE
UNtCllt' -IF
- CIRUJlJ90
Mapas
Hicrofomu
~tros
f~/.S
02
20.259
3.147
600
19.065
6.161
36.000
30.000
i\OO
1.526
4.585
285
nm:
10.652
8.028
};7
IQ
8.646
18.728
672
322.049
8.710
300
500
02
792
1.265
23.065
7.198
22.554
41.627
7:30 u 19:30
Ol
tO
~
157.322
983
16.760
4.751
209.178
180.635
conto
�BIBUOlV.CAS Cf.KIllAIS 01'1 SEr<lUAIS
AlEM)
.~
_.
ltau
-
E~1A
. I'EC.JUND.
05
o
f:uruwS N:M!>
3.632
vol.
N~)
lllul08
*
490
'"
1,31
b. . , .
214
reaea
Hapoa
Hic:rofo.....
*
199
7:00
5.141
7:00 à. 18:00
1.765
7:00
às 17:00
753
1.514
7:00
às 17:00
8:00
às
< ,,,
125
54
3.397
4.704
< '"'
215
39
1.485
286
13:00
50'.
8:00
480*
8:00 às 22:00
3.267
99
,mn ..
99*
459 *
* Dadoa
In. 164
1'Vl.AA7
às
à.
I
22:00
22:00
22:00
13:00 às 22:00
,<0*
de 1984.
22:00
1.829
~
mrAl.
3S
3.895
3.869 *
fw',Au
Jm:.SAltt
CI(JWfNI\)
4.462
286
jrnAIRI
IOWuO 11: R!
Ibtroe
11.815
2.098
94.412
:UFRN - BC
N!!
tl4I'IIÉSTlIO
00\lUI HA'I1'JIlAIS
PF.RI{JOIUlS
LIVIOl(n2 de ~
-....I
CIRCWC ia
IXI&ILTA
N:E\1A:l
lJ/I \'ERS ID.IlE
225
3.996
965
13.072
9.2re
21.789
25.748
40.078
7:00 às 22:00
conto
�SmI.lOl1::CAS QNlllAiS
II
SE11lUAIS
toWuO re ft!!
CIROJU,(Ao
ACER\Q
!J,'1V!llSIDIIE
OORÉSTOO
CXJISULTA
91.096
102.406
BIClEOlCAS
19.226
15.091
8:00 às 18:00
A;,"RDPI'.Q.IAAlo
4.148
8.454
7:00 às 22:00
4.000
114.470
125.951
4.103
113.285
236.128
1.284
12.225
2".271
8:00 às 18:00
285
1.350
2.000
8:00
PFJ(It'lll"~;
LIYRl)(n9 do li!!
h....
l1Fl:S • BC
1-- ~.~ . ' __
"'"
"~l
-~
AQJ\\Q
llFPA • BC
I
I1
N2 vol.
91.367
9].367
103.493
12.000
.-
i-l2... 000
214.48Q
(fasele)
I
W' tLlulos
Hicroformaa
750
4.001
7.768
6.579
426
1.098
2.417
183
I=IOClAS
3.822
12.437
229
!''''l).INf.2Q G
1.095
Iffi).mr .2Q G
4.632
5.610
291
{~32
888
10.244
23
1.239
69
237.152
4.903
168
723
1.829
453
5.610
CUJWfNI'O
~tt'Ol
4.000
1.398
~lA
121.908
Tesel
1.3&3
~ED/IUr/EllF .
1UIAL
Wllt:KlAIS
Mapa.
(lJIl!OO
16.369
8:00 às 21:00
às
18:00
17.RQ7
47.652
8:00
às
18:00
•• 500
4.527
8:00
às
18:00
1.060
2.517
7:30
às
19:30
150.317
295.095
conto
�BIBLIOl1OC'.AS QNI1IAlS 0)1 SEI<lIlAIS
~-~
LIVlUl(n!! de
1.••
!um-BC
......
'"
N
CIRClI.I!: !o
Ill4SIJLTA
AC!RW
lJIlVERSlIWE
4.130
"2
I'ERIOOICOS
W titulas
M!! 1101.
lI/iIlilUAlS
Mapoa
DI'IlÉSTOO
(lll1O)
Teses
Mic~fOl1llllll
~
ClCIWIlIIO
IDWuoIE
~troo
674
487
20.601
8'00 à. 18::xJ
21.490
8:00 às 18:00
7.468
8:00 às 17:00
8:00 às 21:00
ClOC.tGW\.
"'-'''~
1.560
7.185
11.565
clOC.IiIrux;.
''-11m
885
550
28.235
6.738
ClOC.EXATAS
1'_101
407
23.643
30.738
Cll/JErI Mrr/FIJ •
77_R6~
1.351
52.871
56.156
8:00
às
ClOC.JURID.
1,_Hll
y,t.
9.578
6.415
8:00
às
16:00
39.338
106.997
8:00
às
23:00
14.266
5.094
8:00
às
21:00
17.342
21.278
8:00
às
17:00
197.325
276.237
lOC.SNÍIE
18.491
2.315
lOC.9X.APL.
13.761
251
tmmmIA
20.917
2.241
'IOrAL
212.117
10.040
2.733
8.117
25.323
19:00
conto
�81111.1UlJ;C/\S CtNllCAlS O'M smJUAIS
~
- CINL\JIJQD
I
LlVlOl(n9 de
1.....
UFPE- BC
.....
-...I
ú)
IOWuOlE ~ ,
COOIUCIo
aJlSULTA
l'H'RÉmKl
CIClWfmO
Nl:JM)
1II1VDSIIWE
72.778
"2
N2 ",,1.
Pf.RllÍlllllli
N~) trlul08
(JJl1IOS
Tese.
HA1VJUAlS
Hapu
Mieroformu
~troe
44.971
2SJO
2.478
à.
22:00
à.
8:00 à.
17:00
67.569
7: 15
2.541
8:00
CFQ\
6.441
143
CN:,
10.521
1,19
4.005
15.512
DIREITO
60.588
970
16.144
22.450
CCSA
25.904
195
20.525
10.144
~:OO
à.
20: 30
106
10.432
3.458
~:OO
à.
17:00
17:00
10
5.000
18:00
CE.eru:AÇÃO
7.732
ax..APl;ICJ.çÃO
5.488
18
4.556
5.893
:00
às
ANrIBIUll(Xl;
1.622
136
806
1.521
:00
à.
17:30
ma:JUX;lA
6.019
80
204
2.757
7:00
às
17:00
637
1,1
215
625
~:OO
à.
17:30
28
215
625
~:OO
à.
17:00
17:00
FlSI(Jl(x;lA
BICQIOOCA
310
21
I
MAT!l1ÁTlCA
8.177
325
4.165
1.947
~:30
às
FISlCA
4.677
261
4.774
4.464
~.OO
às
17:30
11.247
262
11.186
3.161
~:oo
às
18:00
6.874
2.940
131.550
145.607
EImtlARlA
a:rux;IA
29.405
478
SUB-TOtAL
251.546
6.012
31
5.000
.30 ia 17:00
cento
�BlBLlOlECAS QoNI1!AlS tnI SE'IIJlWS
~-~
LIVIUi(n2 de "!!
haa
~
-.J
PERIÓDIUJS
N° t!tulos
lI'l 1101.
oomos Ht\TEIUAIS
Teses
Mapas
il1I'RÉSrIKl
MicroCO<1llU
4
H<>
~AA
I1'llICINA
QPS.I.
q.,
ENF'!:RMAt»I
4.717
125
FARMACIA
2.857
225
NU!RIç1n
4.015
11+'>
&"
8.177
278
100
'.7
,.
<XIISILTA
CUJWtNI'O
~tros
.V.
UFl'E-!lIERG.NU
0CF.AlfXRAF1A
3~1
lDWuo.lE R.!!.
ctRaJUCÍIl
AIElYO
LNlVERSIlWE
18~
_n~~
"',n"
4.816
91
4_ 14'
2.320
4.712
3.287
5.176
5.276
6.285
tn
,_427
8:00 à.17:oo
:'00'
,70<",
,10 ~. 17·00
I 7:00 às
7:30 às
8:00 às
16:00
17:00
17:00
~
rorAL
284.605
9.988
156.778
176.706
conto
�BlIIl.lUltCAS CllilHAlS
A(l:JMl
!ll"~llWF.
I.IVJO;(n9 de 110
PEl!IÚlllmS
h.... -
~
l~;fr.\-ec
i
N'l vaI.
-..,j
(Jl
I
19.232
I. ___.L__"'~--Í-
;. 11.1
'
I
1.0'"
I
Teses
Mapas
!licro[ormas
1(,)
CIaWE:NrO-
Outros
I
41
101
4.984
2/180
11.510
6.970
184
14.990
14.371
9.394
8:00 à. 18:00
9.631
2.508
7:00 à. 18:00
9.369
7.699
7:30 à. 20:00
11.785
13.248
7:ooà.19:00
I~
. '"
IOWuO IE fUI
1I
36
'n<q
11]
."0
247
3.997
1.221
8:00
MAm-tÁTlCA. ,,,
68
22.056
3.236
8:00
537
13.587
3.234
8:00 às 18:00
7:30 às 17:00
I
ESC.BIBl lume
I
CIRC\JlKiD
El1PRÉS'l1Kl
a:NSULTA
00\llDS MAIDUAlS
N" 11 tul08
,. ARQJImURÁ ~.
HPf-S
SETaUAIS
AO::RVO
~
i=I~Kl',C
IF1S1CA
O~I
- elRun.lÇÀO
I'Q=CA
~~
CIOC.s&'lJE
2 OI'
76
10.454
8.212
ENFERMAC!'M
6.6%
I
288
·'.684
21.128
ffi).VErnUN.
7.592
___355
9.681
:iA1'.e.OLlV.
1.702
1%
1.102
às
à.
17:00
18:00
7:00
às
19:00
16.752
):00
às
18:00
4.010
7:30
às
16:30
às
às
18:00
~
IUllUÇÃO
3.923
153
2.619
2.%4
8:00
ISIruI;IA
5.856
456
5.998
12.322
7:30
ISI,'B-TOl'AL
117 f.IV.
126.414
117.438
, M/I
7
m,
285
20.010
17:30
conto
�BIBLI<m:cAS CF.NI1IAlS m1 SETClUAlS
AmMJ
LIVlQ;(n!! de "2
hRa
FAC.FUJO!.
rocwcío
laIMl
\IIlVEllSIIIAIE
CIElJ::.E<DI.
-~
33.AAl
PEIIIOOIUl;
N!! vol.
","I
Teses
tltulOl
W11IlS HATElUAlS
Mapas
01PRÉSI'IKl
Hicroforau
IDIÁIUO tE
<XIISULTA
fi.!!
CUJWoEMO
GJtroe
1.258
""""
12.270
12.2<J8
7:00
à.
21.829
1.805
8:00
às
17:00
às
21:00
17:00
22:30
DlRErro
?
?t1
595
10.629
7:30
C.ESI .BAIAIIJS
2'l.~38
1.584
1.138
8:00
às
I."'"
222
269
8:00
à.
17:30
-"
C.Rl!C.HtJWlJS
O'>
CD6
·.654
409
5.784
7:30
às
20:00
17.033
'6')1
10.438
23
8:00
às
18:00
ESC.I«JS/AR!'.c
6.381
J'jJ
354
4.333
8:00
às
21:00
ESC.l!I!lAS AR!'
4.119
17
60
7.549
7:30
às
18:00
-..j
FAC.~
'It7fM.
,'" '"
9.920
312
537
7.559
10.569
i
285
20.322
181..285
161.266
�t J .. .. .. .. .. .. . .
te
f : ;tI
J.
~
te
-=iI
te
;;
i
o;:
~
'J
~,8
i
~
O(
g!
ii i
~
~
.. ..
.
te
te
..
.2!.
!:!
...
.. ..
O(
te
on
O(
-
O(
i
"~
...
O(
I ,i
-
..
$
...
te
!!
I!i
..
. .. .. .. ..
te
..
.
te
~
te
.. .. ..
te
O(
O(
.. ..
O(
0(1
..
O(
.
.
O(
O(
..
...
.. .. .. .. ..I ..I .. . .. . .. ..
.
. ..
-on
.. . .. . . .. .. . ..
.
. ..
~
.. . . I .. .. .. .. ..
..
..
x
><
><
~
tI..
.
tI
.. .. .. .. .. .. . . .. ..
~
~
~
O(
O(
O(
O(
~
~
i I~ I ~ i
177
~
~
~
...~ ~
ci ~
i
~
c:l
!
O(
..
.
• •
~
:!.
I~ ~ i~ ~~ ~
~
�tj
..
t : ;.
tI
.
~
J.::I ii.-..
i
..
..
I
!!:!
•
...
..
:!
.
...
~ i
'"
-
I!i .§
t -~
><
.!I
.8
'"
I-!
'"
~
I
I
5!
fi
><
:!!
iI .
:!!
.
:!!
~ ~
.~~
I
~
fI
I
•
iI
B
~
!
>1
li!.
I
~
111
~
~
178
�b18Wmo.S IHl11v\!S 11'''' SmJ<IAIS
PRFSTN;ÃO
I
lNlvrn5ID\IF.
t--.~.>
!
ro:ut:IIm!
I
FO
-.j
CD
,
~
I}U'\{j::SiIKl
BlJ!LlooW"IC/I
I·NI1<f. 81-
X
I
X
Mm.
X
X
L'FMS -BC
AQJIJWlANA
aru1BÁ
I
I
U&J.WO
'00: I NfoIotNIU
USIIÁlUO
SERVlrpl
Holet.
re
AlLRTA
SuMrioa
SOl
1Ex!>.
U,VANr.
II\~LIU1\.
lREXN;kl
~
C.ro»m:
re
X
v
-
I
4
1
X
X
X
X
X
X
X
rot1o\I.UN.;.itl
mlC/l
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
4
4
X
X
X
1
AKr.
CImr.El1
a:IW.
X
ENF.
ror'>!.
ASSISTtN:IA Kl
StJIVI!,l6 ~ IlSUÁRIO
IILlUI'ID\S
I
';.''''. BC
<XM1r.\Çk>
''.''IU'(.ÇÃO
11-:
1 __
1
4
X
X
X
X
X
X
I
4
1
X
X
X
X
X
roJRAlXS
X
X
X
X
X
!RES uaw;
X
X
X
X
X
1UTAL
5
5
5
4
5
1
X
X
1
X
X
1
1
--
---
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
4
3
4
2
3
--
conto
�.~ ~
.. . .. . .
I~
'"
t : ;~
t;
;'li
~ a
:! !.,
!
B
I!i .§
~
'J
i .;
..!
,8
N
-
.
-
..
o
-
~
I
I
i
i~ i
g .
.i- '" ~
!r.
:;:
~
>C
I '~
'"
.
. .. .
. ..
~
~
:2
E
15
..
>C
.
,
I
fi...
1I
.. .. .. ..
~
!!i
.
,.
'"
. . .
S
I
><
• •
><
""
.
.-
.~
!J!
~
~ ~
~
~
~ ~
I
~ ~ ~
180
~
�811ll.Hlltl:AS ll':/lIlvllS (lJoI SI':IUllAIS
PRFsrN;Ml rt: Sl::tN 1<,1.6
~
UiIV!llSmIrt:
!XXl.tt2mS
<DI1rIoÇk>
1l'11'lll:.:;I'OO
BlIILIOOlÁFlCA
I·NI1(f. 81-
ASSlSIf.t«;lA
N)
IJSUÁKIO
THt: I NN-t:mo
N)
lSWuO
USUÁKIO
SElIVI(,Qi rt: AlF.KTA
Ilnlet. SunÍrioo
SUl
1Ex!>.
li.VAIII',
tJU.XIQD
IIIIlLU.U\ • C,1Xnlm:
~
rt: AIfr •
t«NW.~-:lI
'1ÉOUCA
,
ClOO.D1
III.WIECAS
aJW.
UNICAMP-BC
X
X
cu:
Cf
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
~X
crc
00
Cl1.
FCM
X
re
X
.-
X
X
X
Fl:A
X
X
X
X
m:
X
X
X
X
X
X
X
FEF
X
X
X
FOI'
X
X
X
X
lA
X
X
X
X
X
X
X
fEL
IB
m.
X
X
X
X
SUB-'lUll\L
8
12
14
IS
-
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
4
2
lO
X
X
X
X
X
7
X
1
8
X
2
4
6
-
cont.
�I
..
N
. .
51
><
..,
><
'"
I
"I I '"
!
tI
><
..
><
..
182
i
�..
ti
i : ;l
t~
~ ~
!:: !!!
-
. . . .. ..
..
!j
i .!r.;
.8
2
.~
'"
-
.
..
..
.~
tt '!
I~
.. .. .. .
co
li
I!i
-
-
..
N
!!í
i
s e
~
~
~
.~
~
1
S
:;i
~
><
x x .. .. ' xl x x
><
x
><
><
!'!
,...
><
i
I
ti..
tI
~
I
><
><
..
><
~ i
I
.
~
.. .. ..
s
~
1
.,
i
~·~lié~I~I.~
183
~
�1: ;.
t. ~B
J.::! ;;;'"
i
.
-
.. .. ..
..,
..
..
!!
; .j
i
- ..
..
t I'
.
.
.. .. . ..
.. ..
.. . .. .
.
.-
..
'"
-
-
.. .
j
.s
N
II
.. .. ..
...
i
.. .. ..
...
. ..
.
...
..
.. ..
..,
. .
..
.
..
..
..
...
..
.
.
.
.
. ..
...
fi
Ii i
-I
~I
fi.
tI
~
I
I
~~ :;;~
I
i s
184
I . . ..
>
>
•
dp: ~
~ ~
~ ~ ~
'"
~
�!l1I1.!nm:A.~
(HmV\IS!DI St:ro\IAIS
PRFsrN;hJ l:f: ~f.I!V I<,nl N) USUÁRIO
~
lXXlJfJf1'(Il
(X}t]üIÇM
8IBLlooWICA
1}I1'I!(:;roo
rnmF.81-
i\.<;'~lSlfN:IA N)
II$lIÁRTO
"I1lf.ltWfN1O
USIlAAIO
SERI'H,Ul
1Io1.t.
m A1F.RTA
~ri08
Exp.
SUl
lJ,VANT,
~
IIlHLlOOl • C.1ICDlfI!
llNlVI:RStn.Il:t:
ll'U.XfÇÀO
lIt ARr.
IOIW.I~""
'lÉOIlCA
cmrr.!}I
m.tnlr.c.\S
<EW.
Uf1'R-llC
00
X
X
X
X
X
X
X
ClENC.= •
X
X
X
ClENC.BllOC.
X
X
X
X
ClENC. EXAT.'IS
X
X
X
X
OVARTIF.TXJC.
X
X
X
X
ClENC.JURID.
y
X
X
~---
crrn::. SAL'!!':
v
x
x
X
ClENC.S.APLlC.
x
y
y
y
'l".1NJl(X;!A
y
X
X
X
x
9
9
9
9
4
(J1
TOfAL
-
X
X
X
X
X
X
X
X
X
k
X
X
X
X
X
X
2
I
3
2
1
6
conto
�BI8LIml'.C'A!l O'NllVlIS <UI st:l'(JllAIS
PRFsrN;kJ re SERVII,n; NJ U&IÁIUo
lNIVERSIIWE
RF.I'ImJ;1o
CXHTrJÇlc
I~'RI'.~IOO
oorut:IIl'm
BIBLIOGIW1CA
mrnE 81-
ASS'~1A NJ
USDÁRIO
'M:1!WfNll)
USlIÁRIO
SERVI!p! re AlERTA
Bolet. s...ráriOl
SOl
IExp.
lJo:VANl'.
~
BIHLI<GI C.1JCXJBtE
X
X
X
X
CFQI
CAC
DIREl10
00
C'>
X
CCSA
CENf .EUOCAÇ.1,o
X
aux:.PLIC.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
FlSlrux:IA
X
BIOlUlMICA
X
IIA"Ip\'Ú1CA
X
X
X
X
X
FISlCA
X
X
X
X
X
m:mwuA
X
X
X
X
X
X
X
X
8
10
15
14
X
4
6
X
..
X
X
X
AtmSIÓI"Icn;
......1I"TI">I
'\fooCA
X
X
MIax.o:::lA
Q!Xl.(X;[A
re 1ICr.
1OMILIZN;.l(1
cmfT.OI
CZIW.
8Ll(J\f.CAS
UFPE -BC
DO:XN;14l
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
6
13
X
2
9
X
3
I
7
conto
�. .
..
><
><
..
tI
........
.
.
..
..
..
..
><
..
><
..
><
..
..
II
I
"
11
.
187
~
�li
. .. .. ..
f ~ ;.
,I. Is
I-
!
'"
i
..
..
-
~
.. . .. .
..
.
. .. .
. .. .. . .. .
I .!S
.
i' j.
.
.. ..
..
I!!
'"
.
.. ..
..
...
-
"
n. 'J
IJ ~
-
.. ..
~~
3
.
!
U
ii
.. .
i
...
..
.
..
.
I
>:
:K'
..I
.
~I . . .
..,
"
.
..
"
..
.. ..
~
..
.; ~ I .. .. .. .. .. . .. .. .. ..
ll:
.
..
::i!:
.
...
lã
11.
.. ..
I
.. . .. .. ..
..
tI
.. ..
. ..
. . .
I
g.
I
..
.
•
• "e,
~I·I
I e' IM~fPlnlfli
~
~ ~ I
188
..
I
�189
�!i I
.
..
.. .
..
...
a
I
I
. .. .. . ..
I ... . .. .
~
..
I
..
i
..
.
.
"
. .. ..
..
..
..
..
•
..
.. ..
.
.
..
2
..
..
..
~
N
I
...
~
.~
~
..
i
I
..
..
..
..
..
. .
p~~~ I!
L
~~~i~
~ i I ;I i ~ ~ ~ i ~ s ~.~ ~
&I
190
0-
~
�t! .
i!~
.. .
-
N
_ _o
S
.;
.
-
~
..
-
I
..
_.
..
-
..
.
><
•
..
><
..
••
'"
i
§
1
s
~
!!l
. ..
~
'"
~
.~
g
~
~
i
. I
I·
-
• •
.
<
I
~~ I."~
II I ~
..
-'
...
I !::: :. "' z
I ___ ~__ L-=-_"_~ w
~
<
0'
I '"I
-
191
~
~
�tI .. .. .
~
I
....
1~
I
. .. ..
....
§
. .. .
....
I
.. ..
51
I
I
~
N
1
i
~
.~
..~
..
I
...
Q
I
~
li! "..
• l!l
OI
:::
::>
...
~
u
-
...
'"e; '"~
z
...:5 ;!:=
'"
::l ..
N
.. a ~
..
.,
e::
192
:;]
~
�IIIIlWlIl:<:AS (HIIRAI5ú11 SE:roUAlS
l'\RlUC:I\ç.\o E DlVUI.CN,(lo
DEl'INS BIBLIO:;RÁF IOOS
BIBUOOW'IAS
5ltWUOS row:N\"fS
WIAS
oona;
lrm:JdHBIO
l'IarA
AllXfuo ÀS PUBLICoIÇiEs
l1li OOVERSIIIo\II;
ltIIVERSIIWE
x
UNICAMP - BC
x
eLE
x
x
CT
X
X
CTC
CU
X
CM
E
<.O
W
EA
X
EC
X
x
X
X
X
( quando solicitada)
X
X
I
,
EF
EL
OP
B
IEL
X
X
lF
X
X
y
l[
IFeH
IG
I SUB_TOTAL
X
I
I
X
~-
3
10
9
conto
�T
I
I I T I I I I T
I
=
I
I
I
I
194
I
I
�I~ I
R
i
~
.
...
..
.. .. .
...
.
. .
-
I
I
. .
-8
_B
d
i
...
-
:!
"
~
I
I
l!l
-
•
.
I
~
!
..
...
.
N
~
'~
..!!
.
i
i
~
!!i
-
1s
;i II ~ i i ~ I I
ii!i
;S
.
~
195
~
di
't
~
:;l
~
�fi
.. .. .. .. ..
....
I
.. .. .. . ..
....
iI ·
~j
I
ii
-
~
.
-
I
§
1
I
~
.~
~
i
.. .
N
..
I li's ·s •
.;
~ i~
~Ii
~~~
196
�I
n
R
•
~
.
~
. .. ..
~
•
I
s
· . . . . " '" .. ..
';
a
i
~
I
·
í!l
1
-
~
!
...
~
.~
...~
~
~
.~
~
~
~
~
~
~
~
5
iS '"
~
U)
~ ~
~ ;::;
<5
.9 .~ ~
;;; :5
U)
:g ~'" '"~ '~" ~ ~
,Í'l 'El '8 ~
(:;
(:;
u
u
~
\.1
.e
u
,~u ~u
197
;S
~
~
�I
!i I
><
'"'
><
..
><
><
>C
.. . .
..
><
.. =
!
I
9
I
><
><
><
..
><
><
'"
><
~
!
!2
-
~~
3
~
I
><
I
'"
~
::l
!
-
><
..,
S
.~
B
~..,
><
~
~
I
&l
~
s
><
-g
~
6 "~ ~
><
l~~ .15§
o
~ '~ ~
198
:s :s
<S
<S
><
><
<
~ <S ~ :s~
§- fl .:;;
~:;.: :;;~~iõ~t:
IS
z
i
'"
~
I
:oi
li;
;;!
~ ij
~ !li
�T I I I I T I I 1
I
tI .
.
I
I
~
I
I
I
~
i
TI
I
I
;;!
I
i!i
I
I
1
e
I
~'I
~
i
=1
-
~
~
i
~
•
•
I
r
II
-
I
I
-
-
-
I
I
II
I
~
í!l
i
f--
;g
~
II
-
...~
TI
1
~
T
.~
ª
!...
;
.
..
I I I I I I I I I I I
199
I
�t II . . ....
~
1 25
I
.... ............ .
~
.. -
200
�!i I
....
.
'"
...
.
!!
!
I
I
... '" '" '"
i
~
x
N
~
-
I
-
l':l
1
:g
I.!!!
..,
'"
§
'~
.~
f
~
~
..,
><
.~
ã.
<l
><
I!! ~
~ ~ ~
B
I
-~ ="
I:!
!:i
~
!'3
.
~
!:!
."
~
~
tJ
.~ ~ ~
~ i ~
~ ~ ~ ~
201
~
�_""".Ao
ENQUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS SEM SETORIAIS
IUN 1VtK!i I DADf
FUMT
UFAC
N
o
N
UFRRJ
:i HUAÇAU
ATUAL
IATUAL
Coordenação
RH= Serviço N.II, COi
exceção,nQ de auxilia
res
Ace rvo= Di v. N. I
Usuário= Serv.N.II
Prest.Serv.= Servo
N.II
Publ.= Serv.N.II
RH= Seção N.II com
Unidade de
exceção ao nQ de
Apoio
funcionários que está
acima deste enquadr~
mento
Acervo= Serv.N.II
Usuários= Serv.N. II
Prest.Serv.=Seç.N.II
Publicação= --KH=!ierv.N;.1I para
bib 1iotecari os.
Orgão SupleDiv.N.I,p/escrit.
mentar
Acervo= Serv.N. II
Usuários= Serv.N.II
Prest.Serv.=Serv.
N.II
Publicação= ---
lU
PROPOSTO
Serv. Tecn.N. I I
NECESSIDADES PARA ATINGIR O
tlU
PROPOSTO
Prestação de Serviço = SDI
Publicações: Boletins bibliográficos e sumários
correntes
RH= 3 auxiliares de bibliotecário
Seção Tecn. N•11
Prestação de Serviço= Treinamento do usuário
RH= O numero de escriturários está acima do
proposto
Serv. Técn.N. II
l'-res-t-açao -àe -Servl ços=l"rel n~lII!:nto de usuarl os;
EXposlçoes
Publicações=Gerais,Boletins Bibliográficos
RH= O numero de auxiliares está acima do nível
proposto,principalmente se computado o item
"outros".
,
cont,
�ENgUAORAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS SEM SETORIAIS
IUNlYtK;)1 L»IUt
UFSC
FUFV
N
o
w
:llIUA'rAU
ATUAL
ATUAL
RH= Seção N. I I
Acervo= Serv.N.II
Orgão Suple
Usuários= Serv.N.II
mentar Prest.Serv.= Seção
N. I I
:.erv.i'j.:.l P/D'DI'~
tecario
Oiv.N.I p/demais
funci onãri os
Acervo· Oiv.N.l
Usuários= Div.N.I
Prest.Serv.=Serv.
N. I
Publicação= ----
·IU
PROPOSTO
Serv.Tecn.N.II
KM-
Serv.Tecn.N.Il
N~(;~:I:llUAUt.:,
I'AKA AI1NblK U t.NIl
lU
PROPOSTO
Prestação de serviços= Serviços de alerta,SDI,
Levantamentos bibliogrã
ficos, Indexação
Publicações= Guias Bibliográficos,Sumãrios Correntes
RH= 2 bibliotecários
3 serventes
3 auxiliares
prestaçao de :,ervlço- ~LH,;)Um!rlOS correntes,
lndexaçao
Publicaxáo= Sumãrios Correntes,Guias
RH· O numero de auxiliares/escriturário estã
acima do nivel proposto
�xv
ENQUADRAMENTD DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SUAS
SETORIAIS
E DE
UNIVERSIDADE
UNESP -BC
N
~
ARAÇATUBA
ARARAQUARA
ASSIS
r
SITUAÇI{O
ENQUADRAMENTO
ATUAL
ATUAL
PROPOSTO
RH=Serv.N.II p/bibliot.
Serv.N.I p/os demais
Dep.Tecn.
Oep. Tecn.
funcionãrios
Acervo= Seção N.I
Usuários= Oiv.N.I
Prest.Serv.=Serv.N.!
publ.= Guias,Sumários
Correntes
Coordena tecnicamente
Bibliotecas em "15 cam
pilO. Realiza aquiSição
e proc;tecnico para
todas elas.
RH =Seção N. I
Acervo- Seção N.II
Seção Tecn.
Seção Tecn. N. II
Usuãrio- Seção N.II
prest.serv.-sefão N.II
Publ.- Serv.N.
RH= Serv.N.1I
Acervo= Serv.N.II
Serv.Tecn.
Seção Tecn. N.II
Usuãrios= Serv.N.I
Prest.Serv.=Serv.N.I
Publ.= Serv.N.I
RH= Seção N. II
Acervo= Serv.N.II
Seção Tecn.
Seção Tecn. N. II
Usuãrio= Seção N.!!
Prest.Serv.= Seção N.!!
Publ.= -----
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
~tividades= estudos de avaliação do sistema
Publicações= Bol.tins bibliográficos,Produção
Cientifica do Corpo Docente,Bi bliografias
,
~H= 6 bibliotecários
12 auxiliares/escriturários
~H.
1 bibliotecário
2 auxiliares/escriturãrios
~tividade=
SOI,Indexação,Sumários Correntes
Publicações= Sumarios Correntes
RH= Possui bibliotecários e auxiliares a mais
do enquadramento proposto
-.
�ENgUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SETORIAIS
SUAS
E DE
ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
ATUAL
ATUAL
RH= Serv.N.1
BOTUCATU
Acervo= Serv.N.1
Serv.Tecn.
Serv. Tecn. N. I
Usuãrios= Serv.N.I
Prest.Serv.= Serv.N.I
Pub 1. = ----RH= Seção N. II
FRANCA
Acervo= Serv. N. I
Seção Tecn.
Seção Tecn.N.II
Usuãrios= Seção N.II
Prest.Serv.=Seção N.II;
Serv.N.I
Publ.= Boletins
GUARATlNGUE- RH= Seção N.II
TlI
Acervo= Seção N.II
Seção Tecn.
Seção Tecn.N.II
Usuãrios= Seção N.II
Prest.Serv.=Serv.N.I
Publ.= ----SAO PAULO RH= Seção N. II
DE
Acervo= Seção N.II
PI~ATlNINGA
Usuãrios= Seção N.II
Prest.Serv.=Seção N.II
ILHA SOLTEIRA '.RH= Seção N. I
Acervo= Seção N.I
Seção Tecn.
Seção Tecn.N.II
Usuãrio= Seção N.II
Prest.Serv.=~eção N.II
Publ.=--UNIVERSIDADE
N
oc.;n
SITUAÇAO
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
Publicações= Boletins Bibliogrãficos,Sumãrios
Correntes, Gui as
Atividade= Levantamentos bibliográficos
RH= 1 auxiliar
possue bibliotecário a mais do enquadramento proposto.
Ati vi dade= Levantamentos bibliográficos
RH = 1 servente
1 auxiliar/escriturãrio
cont.
�ENgUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SUAS
SETORIAIS
E DE
UNIVERSIDADE
JABOTICABAL
N
oC')
SITUAÇAO
ATUAL
RH= Seção N. II
Acervo= Seção N.II
Usuãrios= Seção N.II
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.= Boletins
RH= Seção N. II
MARTuA
Acervo= Serv.N.II
Usuãrios= Seção N.II
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.= Boletins
PRESIDENTE RH= Seçao N.II
PRUDENTE Acervo= Serv.N.I
Usuãrios= Seção N.II
Prest.Serv.= Seção N.II
Publ.= Boletins
RIO CLARO
RH=Serv.N.II p/bibliot.
Seção N.II p/ os de
mais funcionãrios Acervo= Serv.N.I
Usuãrio= Serv.N.I
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.= ----SAO JOSf: DOS RH= Seção N.!I
CAMPOS
Acervo=Seção N.II
Usuãrios= Seção N.Il
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.= Gerais
ATUAL
ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
Seção Tecn.
Seção Tecn. N. II
NECESSIDADES PARA ATINGIR OE~QUADRAMENTO
PROPOSTO
RH= possui um bibliotecãrio e 1 auxiliar a mais
Seção Tecn.
Seção Tecn. N. II
Seção Tecn.
Seção Tecn. N. II
RH= 1 servente ( em consideração ao tamanho
do acervo)
Seção Tecn.
Seção Técn. N. II
RH= Possui bibliotecãrios a mais para o nivel
proposto
Seção Tecn.
Seção Tecn. N. II
RH= 1 servente
i
r:rnt.
�ENgUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SUAS
SETORIAIS
E DE
UNIVERSIDADE
Sl\O JOSE DO
RIO PRETO
Sl\O PAULO I\)
o
......,
SITUAÇIlO
ENQUADRAMENTO
ATUAL
PROPOSTO
ATUAL
RH= Serv.N.I p/bibliot
Seção N.!! p/aux.
Seção Tecn.
Seção Tecn.N.I!
Acervo= Serv.N.!!
Usuários= Serv.N.!
Prest.Serv.=Seção N.!!
Pub1.= Boletins
RH= Serv.N.!! p/bibl.
Serv .N.! p/aux.
Seção Tecn.
Seção Tecn.N.!
Acervo= Seção N.!!
Usuários= Seção N.!
Prest.Serv.=Div.N.I
Publ.=Boletins.Guias
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUAD~NTO
PROPOSTO
RH= 2 auxi 1i fres
2 serventes
RH= 1 servente
Possui um numero de bibliotecários maior
do que o exigido para o n;vel proposto
.-
coot.
�DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SUAS
SETORIAIS
E DE
E~UADRAMENTO
UlIIIVERSIDADE
unIA -BC
N
o
co'
FO
MED.
ENQUADRAMENTO
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADRAII:NTO
SITUAÇAO
ATUAL
ATUAL
PROPOSTO
PROPOSTO
RH=Oiv.N.I
Dep.Tecn.
Acervo= Oiv.N.I
Dep.Tecn. ã n1vel ~tividade= Estudos de avaliação,SOI
Usuários= Serv.N.I
de coordenação
Publicações= Catálogo da produção do Corpo 00Prest.Serv.=Serv.N.II
cente, Catálogo de Teses
Publ.= Div.N.I
~H= 3 auxil iares
Alem dos serviços norDiv.Tecn. N.I a n1
3 serventes
mais de Biblioteca,
vel de Bibliotecacoordena 3 bibliotecas
setoriais tecnica e a~
ministrativamente.
Processamente tecnico
e aquisição dessas Bibliotecas e centraliza
do na Biblioteca ·Cen-traI.
RH= ---Serv.Tecn.
Acervo= Seção N.I
Setor Tecn.
~H. I auxiliar
Usuário- --pBS.= Análise prejudicada pela falta de número
Prest.Serv.-Seção N.I
de usuirios
Publ.= ----RH=---Acervo= Seção N.II
Serv.Tecn.
Setor Tecn.
~H- I auxiliar
Usuário- --~BS.= Análise foi prejudicada pela falta de
Prest.Serv.N.I
número de usuirios
Publ.- ---
------
conto
�ENgUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SETORIAIS
E DE
SUAS
UNIVERSIDADE
EENF.
SITUAÇAO
ATUAL
RH=
Acervo= Seção N.I
Usuário=
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.= ---
ATUAL
ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
Serv. Técn.
Setor Técn.
NECESSIDADES PARA ATINGIR OENQUAD~NTO
PROPOSTO
pBS: 1) Pela descrição de atividades está haven
do desvio de função do auxiliar de
bibliotecário
2) Análise prejudicada pela falta de nume
ro de usuãrios
-
f'\.)
o
co
---
-
---
-
conto
�ENQUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SUAS
SETORIAIS
E DE
UNIVERSIDADE
UFMS-BC
N
o
AQU!DAUANA
CORUMBlI
I
SITUAÇAO
ATUAL
RH:Serv. N. I
Acervo: Serv.N.I
Usuãrios: Serv.N.I
Prest.Serv.:Seção N.II
Publo: --Tem sob sua responsabi
1idade tecnica 4 Bi- b1iotecas.Rea1iza tambem a aquisição dessas
Bib1iotecas,a1em de
executar atividades
normais de Biblioteca.
RH: Seção N.!
Acervo: Seção N.!!
Usuãrios: Seção N.II
Prest.Serv.:Seção N.!I
Pub1.: Seção N.!!
RH:Seção N.!pjbib1iot.
Serv.N.! pjauxi1.
Acervo: Serv.N.I
Usuãrio: Serv.N.!
Prest.Serv.=Div.N.!
Pub1 .:Bo1etins Bib1i~
grãfi cos
ATUAL
ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
Orgão
Suplementar
Dep.Tecn. a nive1
de coordenação
Serv. Tecn .N. I, a
nive1 de Bib1ioteca
Seção Tecn.N.!!
Seção Tecn.N.I!
NECESSIDADES PARA ATINGIR OENQUADRAMENTO
PROPOSTO
Atividades: Serviços de a1erta;SDI,Assistência
ao usuãrio, Indexação, Estudos de
avaliação
Publicações: Boletins bib1iogrãficos,Guias,Catã
10gos de teses e produção do corpõ
docente
RH: 2 bib1iotecãrios
1 auxiliar
Atividades: Normalização tecnica
RH: 1 bib1iotecãrio
1 auxiliar
1 servente
RH: 2 bib1iotecãrios
2 serventes
OBS.: Verifica-se um nitido desvio de função
das atividades desenvolvidas pelos auxi
1iares, se compararmos numero de auxi1Ta
res e prestação de serviços.Propõe-se uma reavaliação das atividades desenvo1
vidas e da distribuição das mesmas. -
conto
�ENgUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SUAS
SETORIAIS
E DE
UNIVERSIDADE
DOURADOS
......
'"
......
TRES LAGOAS
SITUAÇl{O
ATUAL
ATUAL
RH=Seção N.! p/bibliot
Serv.N.! p/auxil.
Acervo= Serv.N.!
Usuãrios= Seção N.!!
Prest.Serv.=Serv.N.!
Publ.=Boletins Biblio
grãfi cos
RH= Seção N.!
Acervo= Seção N.!!
Usuãrios= Seção N.!
Prest.Serv.=SeçãoN.!!/
Serv.N. !
Publ.= Boletins
ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
Seção Tecn.N.I!
Seção Tecn. N.lI
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
Atividade= Levantamentos bibliogrãficos
RH= 2 bibliotecãrios
2 serventes
OBS.= verifica-se um nitido desvio de função
dos auxiliares.Eles devem estar executan
do atividades de bibliotecãrios. se compararmos o numero de bibliotecãrios e ãu
xiliares com o item Prestação de Serviços
ao usuãri o. Recomenda-se reava lfação dos
serviços prestados e melhor distribuição
dos mesmos .
Atividades= Levantamentos Bibliogrãficos
RH~ 2 bibliotecãrios
1 auxil iar
2 serventes
�ENgUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SUAS
SETORIAIS
E DE
UNIVERSIDADE
UFPB -BC
N
.......
""
CAMPINA
GRANDE
SITUAÇlO
ATUAL
RH;Dep.Tecn.
Acervo; Di v. N. I
Usuãrio; Div.N.I
Prest.Serv.;Seção N.II,
Serv.N. I
Publ.;Sumãrios Correntes,Guias
Coordena tecnicamente
6 Bibliotecas Setoriai~
Realiza tambem a aquisi
ção para essas bibliotecas,alem de desempenhar as funções nor
mais de uma Biblioteca.
RH;Di v. N. I
Acervo;Di v. N. I
Usuãrios;Serv.N.I
Prest.Serv.;Serv.N.I
Publ.; Serv.N.I
ATUAL
ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
Orgão
Suplementar
Dep.Tecn. a nivel
de coordenação
Serv.N.I, a nivel
de Biblioteca
Orgão
Suplementar
Serv.Tecn.N.II
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
Atividades;Treinamento do usuãrio,Indexação,
Levantamentos Bibliogrãficos
Publicações;Boletins Bibliogrãficos,Bibliografias,Catãlogos da produção do corpo docente, Teses.
RH;numero de auxiliares,serventes e bibliotec~
rios bem acima do enquadramento proposto
i
I
Atividades;Assistencia ao Usuãrio,Treinamento
ao usuãrio,Levantamentos Bibliogrã
ficos,Indexação,Serviços de alertã.
Publicações;Sumãrios correntes,Boletins Biblio
grãficos
RH; Possui numero de bibliotecãrios e auxilia
res bem acima do recomendado no nlvel pr07
posto.
-
.
�,,.,..,~,,
f
ENQUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SUAS
SETORIAIS
E DE
!
i
;
-
UNIVERSIDADE
AREIA
N
BANANE!RAS
W
CAJAZE!RAS
SOUZAS
I
SITUAÇAO
ATUAL
RH=Seção N.! p/bibliot
Serv.N.! p/auxil. e
serventes
Acervo= Serv. N. I
Usuãrio= Seção N.!!
Prest.Serv.=Seção N.!!
Publ.=Boletins,Guias
RH=Seçao N.!
Acervo= Seção N.!!
Usuãrio= Seção N.!
Prest.Serv.=Seção N.!
Publ.= --Rf-i=Seçao N.!
Acervo= Serv.N.!
Usuãrio= Seção N.!
Prest.Serv.=Seção N.!/
Seção N.!!
Publ.= ----RH= Seção N.!
Acervo= Seç~o N.!
Usuãrio=Seção N.!
Prest.Serv.=Seção N.!
Publ.= -----
ATUAL
ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
I
'~--'-~
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADRAMENTú i
PROPOSTO
A'i.id,",oA"i"'",i,
" "'""iO'L"'"""""'']
bibliogrãficos
Orgão
Setorial
Seção Tecn. N. 11
Orgão
Setorial
Seção Tecn. N.!
RH= 1 bibliotecãrio
Seção Tecn. N. 11
RH= 1 bibliotecãrio
Seção Técn. N. !
RH= 1 bibliotecãrio
Orgão
Setorial
Orgão
Setorial
RH= 2 bibli~~ecãrios
Possui servente e auxiliares a mais para
este enquadramento
OBS.=Existe um nítido desvio de função das at~
vidades desenvolvidas pelos auxiliares.
Recomenda-se uma reavaliação das atividades e distribuição das mesmas.
conto
�ENQUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SUAS
SETORIAIS
E DE
UNIVERSIDADE
PATOS
ENQUADRAMENTO
SITUAÇAO
ATUAL
PROPOSTO
ATUAL
RH=Seçao N.I
Seção Têcn. N. 11
Orgão
Acervo= Seção N.II
Setori a1
Usuãrio= Seção N.I
Prest.Serv.=Seção N.II
Seção N.II
Publ.= --------
NECESSIDADES PARA ATINGIR. O ENQUADIWENTO
PROPOSTO
RH= 1 bibliotecãrio
I
N
......
~
-
cont.
�ENgUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SETORIAIS
SUAS
E DE
UNIVERSIDADE
UNICAMP-BC
I'\J
.......
CJ'1
ClE
CT
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADRAMENTO
ENQUAORAMENTO
SITUAÇAO
PROPOSTO
PROPOSTO
ATUAL
ATUAL
RH= Dep.p/bibliotec.
Serv.N.I p/os demais
Dep.Tecn. a n;vel Atividade= Treinamento ao usuãrio,Serviços de
Dep. Tecn.
Acervo=Seção N.I!
Alerta,SD!,!ndexação, Estudos de
de coordenação
Usuãrios= Div.N.I
avaliação.
Prest.Serv.=Seção N.!!
PUblicações= Boletins Bibliogrãficos,Guias,Su
Serv.N.I, a nivel
mãrios Correntes,Bibliografias :
Publ.=--Alem das atividades
de Biblioteca
Catãlogos da Produção Cientifica I
normais de uma bibliote
da Universidade
ca, coordena tecnica RH= 28 auxiliares de Biblioteca, não possui a I
mente 19 Bibliotecas
relação bibliotecãrio/auxiliar proposto
Setoriais.Realiza aqui
pela UNESCO
sição e processamentotecnico para as Biblio
tecas Setoriais
RH=Setor
Acervo= Seção N.!
Setor Tecn.
Seção Tecn.
RH~ apesar da não eroporcionalidade Bibliotecã
Usuãrio= Seção N.!
rio/Auxiliar nao hã necessidade de contra7
Prest.Serv.= --tação em virtude do baixo numero de usuã Pub 1. =Seção N.!
rios
RH=Setor
Acervo= Seção N.!
Seção Tecn.
Seção Tecn.N.!
RH= Não hã necessidade em acertar a proporciona
Usuários=Seção N.!
lidade Bibliotecãrio/Auxiliar em virtude clã
Prest.Serv.=Seção N.!!
pequeno numero de usuãrios
Pub 1. = -----
---
conto
�ENQUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SUAS
SETORIAIS
E DE
UNIVERSIDADE
CTL
CTC
...
N
C7)
FCM
FE
FEA
SlTUAÇAO
ATUAL
ATUAL
ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADIWENTO
PROPOSTO
RH"
Acervo" Seção N.I
Usuario" Seção N.I
Prest.Serv.-Seção N.I
Publ.~ ---RH=Seção N. I
Acervo- Seção N.II
Usuarios= Seção N.I
Prest.Serv.=Seção N.I/
Seção N. II
Publ.=----RH= Seção N. I
Acervo= Seção N.II
Usuario= Serv.N.I
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.= outros
RH= Seção N.I
Acervo= Serv.N.I
Usuarios=Seção N.II
Prest.Serv.=Serv.N.I
Publ.= --RH= Seção N. II
Acervo= Seção N.II
Usuarios= Seção N.II
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.- outros - não os
obri gatõri os
Não pode ser caracterizada como Biblioteca
pela ausência de um bibliotecário
Seção Tecn.
Seção Técn. N. I
RH= 1 auxil iar
1 servente
Seção Tecn.
Seção Tecn. N. II
RH- 1 auxi liar
Seção Técn.
Seção Tecn. N. II
Atividade= Normalização Técnica,Reprodução de
Documentos
RH= 1 bibliotecario
2 auxil iares
Seção Tecn.
Seção Tecn. N. II
Atividade= Levantamentos Bibliográficos,Norma
lização Técnica
-
---
�ENgUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SUAS
SETORIAIS
E DE
UNIVERSIDADE
FEC
FEF
N
......
-...J
FEL
FOP
IA
SITUAÇIlO
ATUAL
ATUAL
RH= Seção N. 11
Acervo= Seção N.II
Seção
Usuãrios=Serv.N.I
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.= --RH= Seção N. I
Acervo= Seção N.I
Seção
Usuãrios=Seção N.I
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.= ---RH=Seção N. 11
Acervo= Seção N.II
Seção
Usuãrios= Seção N.I!
Prest.Serv.=Seção N.I
Publ.= ---RH= Seção N. 11
Acervo= Seção N.II
Usuãrios= Seção N.II
Seção
Prest.Serv.=Serv.N.I
Publ.= --RH= Seção N. I
Acervo= Seção N.I
Seção
Usuãrio= Seção N.I
Prest.Serv.=Serv.N.I
Publ.= ----
ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
Tecn.
Seção Tecn. N. II
Atividade= Levantamentos Bibliogrãficos,Normaliza~ão Tecnica
RH= 1 bibliotecario
Tecn.
Seção Tecn. N. I
RH= Apesar da desigualdade do número de biblio
tecãrio/auxiliar,não hã necessidade de con
tratação de maior numero de pessoal em vir
tu de do pequeno numero de usuãri os.
-
Tecn.
Seção Tecn. N. II
Atividade= Levantamentos Bibliogrãficos,Normalização Tecnica
Tecn.
Seção Tecn. N. II
Tecn.
Seção Tecn.N.I
---
conto
�DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SUAS
SETORIAIS
DE
E~UADRAMENTO
E
UHIVERSIIlAD[
IB
IEL
N
......
CD
IF
IG
ENQUADRAMENTO
SITUAÇXO
ATUAL
ATUAL
PROPOSTO
RH=Seção N. II
Acervo= Seção N.II
Seção Tecn.
Seção Tecn.N.1I
Usuãrio= Seção N.II
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.= --RH=Seção N.I
Acervo= Serv.N. I
Seção N.I
Seção Tecn. N. II
Usuãrios= Seção N.II
Prest.Serv.=Seção N.II
Pub 1•= outros
RH=Serv.N.I p/bibliot.
Serv.N.II p/outros
funci onãri os
Seção Tecn.
Seção Técn.N. II
Acervo= Seção N.II
Usuãrio= Seção N.II
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.= --RH=Setor
Acervo= Seção N.II
Usuãrio= Seção N.I
Seção Técn.
Seção Técn.N.I
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.= Sumãrios Cor rentes
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
RH= Apesar da não proporcionalidade existente
entre bibliotecãrio/auxiliar, não hã neces
sidade de contratação de mais 1 auxiliarem virtude do pequeno número de usuãrios.
Atividade= Levantamentos bibliogrãficos
RH= 1 bibliotecãrio
1 auxiliar de bibliotecãrio
RH= para o enquadramento proposto possui biblio
tecãrios a mais e 1 auxiliar a menos
-
RH= 1 auxi 1iar
~
.
�ENgUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SUAS
SETORIAIS
E DE
UNIVERSIDADE
IFCH
!MECC
I'-'
CD
IQ
ENQUADRAMENTO
SlTUAÇAO
PROPOSTO
ATUAL
ATUAL
RH; Serv. N. I
Acervo; Serv.N.II
Usuãrio; Seção N.II
Seçao Tecn.
Serv.Tecn.N.I
Prest.Serv.;Seção N.I!
Pub 1. =--RH= Seçao N.!I
Acervo= Seção N.II
Usuãrios;Serv.N.II
Seção Têcn.N.II
Seção Tecn.
Prest.Serv.=Seção N.!!
Pub 1. = --RH= Seçao N.I p/bibl.
Seção N.II p/aux.
Seção Tecn.N.II
Seção Tecn.
Acervo= Serv. N. I
Usuarios= Seção N.II
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.; ---
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
Atividade; Indexação ou SDI ou Treinamento ao
usuãri o
Pub1icações;Gerais,Bo1etins Bib1iograficos,Su
marios Correntes
Atividade= Levantamentos Bib1iograficos,Norma
lização Técnica
Atividade= Levantamentos Bibliograficos e Nor
malização Técnica
RH= 1 bi b1i otecari o
1 servente
Para este enquadramento proposto possui 2
auxiliares a mais
cnnt.
�DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SETORIAIS
SUAS
DE
E~UADRAMENTO
E
ENQUADRAMENTO
SITUAÇAO
ATUAL
PROPOSTO
ATUAL
RH;Dep.Tecn., outros
UFRN- BC
funcionários
Orgão
Dept.Tecn. a níve
Serv.N.I p/bibliot.
Acervo; Div.N.I
Suplementar
de coordenação
Usuários; Div.N.I
Serv.N.I a nível
Prest.Serv.;Serv.N.I
Publ.; Boletins
de Biblioteca
Alem dos serviços nor
mais de uma biblioteca
coordena administrativamente 3 das 9 bibliotecas e tecnicamente as 9 bibliote cas setoriais.Realiza
ainda processamento
tecnico e aquisição
para as bibliotecas
Setoriais
OCEANOGRAFIA RH;
Div.Tecn.
Acervo; Seção N.I
LIMOLOGIA
Usuários; Seção N.I
Prest.Serv.;
Publ.;
RH;
AGRO-PECulI
- Acervo; Seção N.I
Div.Tecn.
Usuários; Seção N.I
RIA
Prest.Serv.;
JUNDIAT
Publ.;
UNIVERSIDADE
N
N
o
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADIWENTO
PROPOSTO
Atividades; SDI,Indexação,Estudos de Avaliação
Publicações; Sumários Correntes,Guias,Bibliografias,Catálogos da Produção
cientifica do Corpo Docente da
Universidade
RH; 14 bibliotecários (30 horas semanais)
Possui auxiliares a mais e análise de
"outros" deve ser realizada
Não pode ser caracterizada como Biblioteca
pela ausência de bibliotecário
Não pode ser caracterizada como Biblioteca
pela ausência de bibliotecário
conto
�ENgUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SETORIAIS
SUAS
E DE
UNIVERSIDADE
CAlCO
CURRAIS
NOVOS
~
~
MACAU
AGRESTE
TRAIR!
SITUAÇIlO
ATUAL
RH=
Acervo= Seção N.II
Usuários=Seção N.I
Prest.Serv.=
P\lb 1. =--RH=
Acervo= Seção N.II
Usuários= Seção N.I
Prest.Serv.=
Publ.= --RH=
Acervo= Seção N.I
Usuários=Seção N.I
Prest.Serv.=
Publ.= --RH=
Acervo=Seção N.I
Usuãrios=Seção N.I
Pres t. Serv. =
Publ.= --RH=
Acervo= Seção N.I
Usuá.,.ios=
Pres t. Serv. =
Publ.=
ATUAL
ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
Div.Tecn.
Não pode ser caracterizada como Biblioteca
.pela ausênci~ de bibliotecário
Div.Tecn.
Não pode ser caracterizada como Biblioteca
pela ausência de bibliotecãrio
Div.Tecn.
Não pode ser caracterizada como Biblioteca
pela ausência de bibliotecário
Div.Tecn.
Não pode ser caracterizada como Biblioteca
pela ausencia de bibliotecário
Div.Tecn.
Não pode ser caracterizada como Biblioteca
pela ausência de bibliotecário
1
__o
conto
�DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SUAS
SETORIAIS
E DE
E~UADRAMENTO
UNIVERSIDADE
CI[NCIAS
DA
SADDE
ODONTOLOGIA
N
N
N
ENQUADRAMENTO
SITUAÇM
ATUAL
PROPOSTO
ATUAL
RH= Seção N.I p/bibl.
Div.Tecn.
Seção N.II p/aux.
Seção Tecn.N.II
Acervo= Seção N.II
Usuãrios= Seção H.II
Prest.Serv.=Seção H.II
Publ.=Bibliografias
RH=
Div.Tecn.
Acervo= Seção N.I
Seção Tecn.N.I
Usuãrios= Seção N.I
Prest.Serv.=Seção N.I
Publ.= ---
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADJWl:NTO
PROPOSTO
Atividades= Normalização Tecnica
RH= 1 bibliotecãrio (30 horas semanais)
Possui auxiliares a mais para o enquadramento proposto
RH= 1 bibliotecãrio para poder ser caracteriza
da como Seção N. I
,
!
con'
�ENQUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SUAS
SETORIAIS
E DE
SITUAÇXQ
ENQUADRAMENTO
ATUAL
ATUAL
PROPOSTO
UFES -BC
RH= Div.N.I
Acervo= Di v. N. I
Orgão
Dep.Tecn. a nível
Usuãrios=
Suplementar
de coordenação
Prest.Serv.=Serv.N.II
Publ.=Sumãrios Cor Serv.N.II a nível
rentes
de Biblioteca
Alem das atividades
normais de Biblioteca
coordena administrati
vamente 2 bibliotecas
setoriais.Realiza tam
bem aquisição para es
sas Bibliotecas.
BIOMEDICA
RH= Seção N. I
Acervo=
Divisão
Seção Técn. N. II
Usuãrios=Serv.N.I
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.= --AGROPECUlIRIA RH=Seção N. I
Acervo=
Divisão
Seção Tecn. N. II
Usuários= Seção N.II
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ. = --UNIVERSIDADE
I\)
I\)
w
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADIWE:NTO
PROPOSTO
Atividades = SDI,Estudos de Avaliação
PUblicações= Guias,Boletins Bibliogrãficos,Bi
bliografias,Catãlogo da Produçãõ
Científica do Corpo Docente da
Un i vers idade
Atividades= Normalização Técnica
RH= 2 bibliotecãrios
2 auxiliares
Possui 1 servente a mais em seu quadro de
funci onãri os
Atividades= Normalização Técnica
RH= 2 bibliotecãrio
1 auxil iar
2 serventes
cmt.
�DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SETORIAIS
E DE
SUAS
E~UADRAMENTO
UNIVERSIDADE
UFPA - BC
N
N
~
MED,NUTR.,
ENF.
ODONTOLOGIA
ENQUADRAMENTO
SITUAÇAO
ATUAL
ATUAL
PROPOSTO
RH=Dep.Tecnico
Dep.Tecn.
Dep.Tecn. a n;vel
Acervo= Dh.N.I
ele coordenação
Usuários- De~.Ti!cn.
Prest.Serv.- eção N.II
Serv.N.I
Serv.N.I, a n;vel
Publ.-Gerais, outros
de Biblioteca
Coordena administl"ativ~
mente 5 bi bli oteces Se·
toriais.Realiza aquisi
ção e proc.tecnico pa~
ra essas 5 bibliotecas,
alem das atividades
normais de uma biblioteca.
RH= Seção N. II
Acervo= Seção N.II
Seção Tecn.
Seção Tecn.N.II
Usuãrios= Seção N.II
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.=Bol.Bibliogra.f.
RH= Seção N.I
Acervo= Seção N.I
Seção Tecn.
Seção Têcn. N. II
Usuãrios= Seção N.II
Prest.Serv.=Seção N.I/
Seção N. II
Publ.=Bol.Bibliograf.
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADlWENTO
PROPOSTO
Atividades=EEB,SDI,Serviços de Alerta,Estudos
de Avaliação
Publicações- Boletins Bibliogrãficos,Gerais,
Sumirios Correntes!Bibliografias,
Catãlogo da Produçao Cient;fica do
Corpo Docente da Universidade
RH· Possui número muito grande de bibliotecãrios em relação aos escrituririos, caracte
rizando desvio de função.Não hã netessidaãe
desse número de bibliotecirios, poderia ser
reduzido para 20.
Atividade= EEB e Normalização Tecnica
RH= 1 bibliotecãrio
!
Atividades= CB,EEB e Normalização Têcnica
RH= 1 bibliotecãrio
2 auxiliares
-
CIXIt.
�ENgUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SETORIAIS
SUAS
E DE
I UNIVERSIDADE
GEOClENCIAS
PED.19 GRA.!!
f'V
~
<..."
PED.29 GRAU
SITUAÇl\O
ATUAL
RH= Seção N.lI
Acervo= Seção N.!!
Usuârios= Seção N.ll
Prest.Serv.=Serv.N.l
Publ.= --RH= Seçao N.!
Acervo= SeçÃo N.!
Usuarios= Seção N.l!
Prest.Serv.=Seção N.!
Publ.= --RH= Seção N.l
Acervo= Seção N.lI
Usuarios= Seção N.!
Prest.Serv.=Seçao N.!
Publ.= ---
ATUAL
ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
Seção Tecn.
Seção Tecn.N.ll
Atividades = EEB
RH= 2 auxiliares de bibliotecario
P~ra este enquadramento possui um bibl iote
cano a malS
Seção Tecn.
Seção Tecn.N.!
RH= 1 auxiliar de bib1iotecario
Seção Tecn.
Seção Tecn.N.I
RH= 1 servente
2 auxiliares de bibliotecario
Possui 1 bibliotecario a mais
-
r oot.
�ENgUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SUAS
SETORIAIS
E DE
UNIVERSIDADE
UFPR-BC
N
N
C')
CltNCIAS
AGRl\RIAS
CltNCIAS
BIOLOGICAS
ENQUADRAMENTO
SITUAÇAO
ATUAL
PROPOSTO
ATUAL
RH=Serv.N. I
Orgão
Oep.Técn.a nivel
Acervo= Seção N.II
Suplementar
de coordenação
Usuãri os=Oi v. N. I
Prest.Serv.=Seção N.II
Serv.N.I
Publ.= Sumãrios CorServ.N.I, a nivel
rentes
de Biblioteca
Coordena administrativa e" tecni camente 8
~ibliotecas Setoriais.
ealiza também aquisição para essas Bibliotecas, além das atividades normais de Biblioteca.
RH= Seção N. 11
Oiv.Técn.
Seção Têcn.N. II
Acervo= Serv. N. I
Usuãrios= Serv.N.I
Prest.Serv.=Seção N.II
Seção N. I
Publ.= --RH= Seçao N.I!
Oiv.Têcn.
Seção Tecn.N.II
Acervo= Seção N.II
Usuãrios=Serv.N.1
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.= ---
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
Atividades= Serviço de Alerta,Treinamento ao
Usuãrio, SOl ,Estudos de avaliação
Publicações= Catãlogo da produção cientifica
da Universidade,Guias, Boletins
Bibliogrãficos
RH= 3 bibliotecãrios
11 auxil i ares
2 serventes
Atividades=Normalização Técnica
RH= 2 bibliotecãrios
4 auxiliares
2 serventes(dependendo da qualificação dos
funcionãrios existentes no
item "outros").
Atlvidades- Levantamentos Bibllograflcos,Nor
malização Técnica
RH= 5 auxiliares de bibliotecãrio (dependendo
do que contiver na categoria "outros")
I servente
I
conto
�--
ENgUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SETORIAIS
SUAS
E DE
UNIVERSIDADE
N
N
-..J
SlTlJAÇAO
ATUAL
RH=Seção N. I I
CItNCIAS
Acervo= Seção N.II
EXATAS
Usuãrios=Serv.N.I
Prest.Serv.=Seção N.I
Publ.= ---CltNClAS HU RH= Seção N. II
MANAS/lETAA"S Acervo= Seção N.II
ARTES/EOUC. Usuários= Seção N.II
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.=---CIrNCIAS
RH =Seçao N. I
JURIOICAS
Acervo= Servo N.I
Usuários=Serv.N.II
Prest.Serv.=Seção N.I
Publ.= ---ClrNCIAS
RH=Serv. N. I
SAOOE
Acervo=Seção N.II
Usuários=Serv. N. I I
Prest.Serv.=
Publ.= Serv.N.I
CltNCIAS
RH =Seção N. II
SOCIAIS
Acervo= Seção N.Il
Usuãrios=Serv.N.II
Prest.Serv.=Seção N.lI
Publ.= ---
ATUAL
ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
Div.Tecn.
Seção Tecn.N.II
RH= 2 auxiliares de bibliotecário (dependendo
o que conti ver na categori a "outros")
Div.Tecn.
Seção Tecn. N. II
Atividades= Levantamentos Bibliográficos
RH= 2 auxiliares de bibliotecário ( dependendo
o que conti ver na categori a "outros")
I servente
Div.Tecn.
Seção Tecn. N. I
RH= I bibliotecário
2 auxiliares de bibliotecário
I servente (dependendo da categori a"outros":
Oiv.Tecn.
Serv. Tecn .N. I
Oiv.Tecn.
Seção Tecn. N. II
PUblicações= Guias,Boletins,Bibliografias,Sumá
rios Correntes
RH= 2 bibliotecários
4 auxiliares de bibliotecário e 2 serventes
(dependendo da categoria "outros")
I
Atividades= Levantamentos Bibliográficos
RH= I bibliotecário
,
I auxiliar de bibliotecário
C'rrr.t.
�ENQUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SETORIAIS
E DE
SUAS
UHI VERS I DADE
TECNOLOGIA
SITUAÇAO
ENQUADRAMENTO
ATUAL
ATUAL
PROPOSTO
RH: Seção N.II
Acervo=
Div.Tecn.
Seção Tecn.N.1I
Usuãrios: Serv.N.II
Prest.Serv.:Seção N.II
Publ.:---
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADRAlENTO
PROPOSTO
Atividades: Levantamentos Bibliogrãficos
RH= 4 auxiliares de biblio~ecãrio(dependendo
da qualificação dos funcionãrios constantes
no item "outros"}
Possui um bibliotecãrio a mais
N
N
00
~~.
�ENgUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SETORIAIS
E DE
SUAS
UNIVERSIDADE
UFPE - BC
N
N
c.c
CFCH
CAC
SITUAÇAO
ENQUADRAMENTO
ATUAL
ATUAL
PROPOSTO
RH=Dep.Tecn.
Dep.Tecn. a nivel
Acervo= Serv.N.I
Orgão
de coordenação
Usuãrios= Div.N.I
Sup 1ementa r
Prest.Serv.=Serv.N.I
Publ.= Bol .Bibliograf.,
Sumârios, Catãlagos de Teses.
Serv.N.I,a nivel
Coordena administrativa
de Biblioteca
e tecnicamente 20 Bibliotecas Setoriais.
Realiza tambem processamento tecnico e aqui
sição para essas BiblT~
tecas, alem de funcionar como Biblioteca
RH= Seção N.II
Seção Tecn. N.1I
Acervo= Seção N.II
Seção
Usuârios=Seção N.II
Pres t. Serv. =Seção N. I
Publ.= ---RH= Seção N. I
Seção Tecn. N. II
Acervo= Seção N.II
Seção
Usuário= Seção N.II
Prest.Serv.=Seção N.I
Pub1.= ----
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
Atividades= Estudos de avaliação, SOl
Publicações= Guias,Catâlogo da Produção Cienti
fica do Corpo Docente
RH= 16 auxiliares de bibliotecário (se for esta
belecido a relação bibliotecârio/auxiliar e
computados os funcionârios constantes no
item "outros")
Atividades= Comutação Bibliogrâfica,Levantamentos Bibliográficos e Normalização
Técnica
Atividades=Levantamentos Bibliogrâficos.Assistencia ao Usuârio e Normalização
Técnica
RH= 4 auxiliares de bibliotecârio
1 servente
Para as atividades de Seção N.II tem um
bibliotecário a mais
cont.
�ENQUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SUAS
SETORIAIS
E DE
UNI VERSI DADE
DIREITO
N
W
Co)
CCSA
CENTRO EDUCACIONAL
COLEGIO DE
APLlCAÇJlo
SITUAÇAO
ATUAL
RH=Seção N.II p/escrit
Serv.N.II p/bibliot
Acervo= Di v. N. I
Usuãrios= Seção N.II
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.=Bibliografias
RH=Seção N. II
Acervo= Serv. N. I
Usuãrios= Serv.N.II
Prest.Serv.=Serv.N.I
Publ.=Boletins BiblioIlrãfi cos
RH= Seção N. I
Acervo= Seção N.II
Usuãrios= Seção N.II
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.=--RH= Seção N. I
Acervo= Seção N.I
Usuãrios=Seção N. II
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.= ----
ATUAL
ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
Seção
Serv. Técn.N.I
Seção
Serv.Tecn.N.I
Seção
Seção Tecn.N. II
Seção
Seção Tecn.N. II
NECESSIDADES PARA ATINGIR OENQUADIWENTO
PROPOSTO
Atividades=·Comutação Bibliogrãfica,Normalização Técnica, SDI ou Indexação, ou
Treinamento ao usuãrio, Serviço de
Alerta
PUblicações=Boletins Bibliogrãficos,Sumãrios
Correntes, Gui as
RH= 3 auxiliares de bibliotecãrio (dependendo
da qualificação dos funcionãrios existentes
no item "outros").
Para este enquadramento tem bibliotecãrios
a mais
Atividades= Levantamentos Bibliogrãficos
PUblicações= Sumãrios Correntes e Guias
RH~ 1 bibliotecãrio
2"auxiliares de bibliotecãrio(dependendo
da qualificação dos funcionãrios existen
no item "outros")
Atividades= Comutação Bibliogrãfica e Normali ,
zação Técnica
RH= 3 auxiliares
1 servente
Atividade= Comutação Bibliogrãfica
RH= 1 bibliotecãrio
3 auxiliares
1 servente
coot.
�ENgUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SETORIAIS
SUAS
E OE
UNIVERSIDADE
N
W
SITUAÇAO
ATUAL
ANTI BIOTl COS RH= Seção N. I
Acervo=Seção N.I
Usuários=Seção N.I!
Prest.Serv.=Seção N.!!
Pub I. =---RH=
FISIOLOG!A
Acervo= Seção N.!
Usuãrios=Seção N.I
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.= --BIOQulMICA
RH= Seção N. I
Acervo= Seção N.I
Usuários= Seção N.!
Prest.Serv.=Seção N.!
Publ.= --MATEMATlCA
RH=Seção N. I !
Acervo= Seção N.!!
Usuãrios= Seção N.!!
Prest.Serv.=Serv.N.!
Publ.=Boletins Bibl iogrãfi cos
MICOLOG!A
ATUAL
ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
Seção
Seção Tecn. N.lI
Seção
Setor Tecn.
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
RH= O numero de funcionãrios não estã condi zen
te com este enquadramento, mas isto e jus~
tificado pelo pequeno numero de usuãrios e
pela quantidade de serviços prestados.
I
Seção
Setor Tecn.
I
Seção
Seção
Serv.Técn.N.!
Atividades= Normalização Técnica, Sumãrios
Correntes
RH= 3 auxiliares de bibliotecãrio
I bibliotecãrio
Não pode ser caracterizada como Biblioteca pela
ausência de bibliotecário.
('rln,
�DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SUAS
SETORIAIS
DE
E~UADRAMENTO
E
UNIVERSIDADE
FISTCA
ENGENHARIA
'"
CIo)
N
GEOLOGIA
ENGENHARIA
NUCLEAR
SITUAÇAO
ATUAL
ATUAL
RH= Seção N. I
Seção
Acervo= Seção N.II
Usuários= Seção N.II
Prest.Serv.=Serv.N.I
Publ.= Boletins Bibli~
Qráfi cos
RH= Seção N. I
Seção
Acervo= Seção N.II
Usuários=Seção N.II
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.="Boletins Bibli~
gráficos
RH= Seção N.I
Seção
Acervo= Serv.N. I
Usuários= Seção N.II
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.= --RH= Seção N. I
Seção
Acervo= Seção N.I
Usuãrios= Seção N.I
Prest,Serv.=Seção N.II
Publ.= -----
ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADJWENTO
PROPOSTO
Seção Técn. N. II
RH= 1 bibliotecário
4 auxi 1iares
Seção Técn. N. II
Atividades= Levantamentos Bibliográficos,Normalização Técnica
RH= 3 auxiliares de bibliotecário
1 servente
Seção Técn. N. II
RH~
Seção Técn.N.I
Pela pequena quantidade de usuários,não se faz
sentir a desigualdade na relação bibliotecário/
auxil iar
4 auxiliares de bibliotecário
Possui um bibliotecário a mais para o enquadramento proposto.
cont.
�ENgUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
E DE
SUAS
SETORIAIS
UNIVERSIDADE
N
(JJ
(JJ
SITUAÇAO
ATUAL
ATUAL
OCEANOGRAFIA RH= Seção N.I
Acervo= Seção N.II
Seção
Usuãrios=Seção N.I
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.=----MEDICINA
RH= Seção N.lI
Acefvo= Seção N.II
Seção
Usuãrios= Seção N.I
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.= ---ENFERMAGEM
RH= Seção N. I
Acervo= Seção N.I
Seção
Usuãrios=Seção N.II
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.=
FARMACIA
RH= Seção N. I
Acervo= Seção N.I
Seção
Usuãrios= Seção N.II
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.=--NUTRIÇl\o
RH=Seção N. I
Acervo= Seção N.I
Seção
Usuãrios=Seção N.II
Prest.Serv.=Serv.N.I
Publ.=----
ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
Seção Tecn.N.I
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
Pela quantidade de usuãrios, não se sente a
a desigualdade na relação bibliotecãrio/auxiliar
Seção Tecn. N.lI
Atividades= Normalização Tecnica
RH= 4 auxiliares de bibliotecãrio
Possui bibliotecãrios a mais para o enqua
dramento proposto
-
Seção Tecn. N. II
RH= 1 bibliotecãrio
3 auxiliares de bibliotecãrio
Seção Tecn.N. II
Atividades= Levantamentos Bibliogrãficos
RH= 1 bibliotecãrio
3 auxiliares
Seção Tecn. N•II
RH= 2 auxiliares
conto
�ENgUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
E DE
SUAS
SETORIAIS
UNIVERSIDADE
UFBA -BC
N
W
~
GEOCltNCIAS
F1S1CA
SITUAÇAO
ATUAL
RH= Div.N.I
Acervo= Serv.N.I
Usuários= Serv.N.I
Prest.Se~v.=Seção N.!!
Publ.=Boletins Bibliogrãficos,Bibliografias
Alem das atividades
normais de Biblioteca,
coordena tecnicamente
32 Bibliotecas Setoriais. Realiza aquisição para essas Bibliotecas.
RH= Seção N. 11
Acervo= Seção N.II
Usuários=Serv.N.1
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ. =--RH= Seção N. I
Acervo= Seção N.I!
Usuãrios= Serv.N.!
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.=---
ATUAL
ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
Orgão
Suplementar
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
Atividades= Treinamento ao Usuário,SDI,lndexação, Sumários Correntes,Estudos de
Dep.Tecn. a nivel
de coordenação
avaliação
PUblicações= Guias, Sumários Correntes,Catálo
go da Produção Cientifica do Cor
po Docente da Universidade
Serv.N.!, a nivel
de Biblioteca
Serv.Administ.
Seção Tecn. N. II
Atividades= Levantamentos Bibliográficos
RH= 1 bibliotecário
2 escri turãri os
Serv.Administ.
Seção Tecn.N.!!
RH= 1 bibliotecário
4 auxiliares de bibliotecãrio
1 servente
conto
�ENQUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SETORIAIS
SUAS
E DE
UNIVERSIDADE
SITUAÇAQ
ATUAL
ENQUADRAME~TO
ATUAL
ARQUITETURA RHoSeção N.I!
Acervo o Seção N.!!
Usu~rios=Serv.N.!
!~res t . Serv. =Seçáo
~. í!
I
Serv .Admi ni st.
I
i!:'~'::"_":~-=------l--·-
liPES
I
N
W
c..n
/Rh=seçao N.l
Ace~'loo Secã~ ~,!
I Ser'I.Adminict.
lusuarlO= Seçao N.!l
Prest.Serv.=Seçio N.!!
Publ.=Sumários Correntes
---ESCOLA
RH= Seção N.1
Serv.Administ.
Acervo=
Seção
N.:!
DE
B!BLlOECONQ Usuários= Seção N.!I
Prest.Serv.=Seção N.l
M!A
Seção N.II
Pub 1 . =--MA í HiA1! CA RH=Seção N. I I
Serv.Administ.
Acervo= Seção N.l!
Usuãrios=Serv.N.I
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.= ---POLlTEcNICA RH= Seção N.II
Serv.Administ.
Acervo= Serv.N.I
Usuãrios=Serv.N.I
Prest.Serv.Seção N.II
Publ.= ---
!
PROPOSTO
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
Seção lecn.N.!!
Atividades o Comutação Bibliográfica
RH= 1 bibliotecário
Seção Tecn. N. II
Atividades= Levantamentos Bibliográficos
RH= 2 bibliotecários
4 auxiliares
I
Seção Tecn. N. li
Atividades= Comutação Bibliográfica,Normalização Tecnica
RH= 1 bibliotecário
4 auxiliares de bibliotecário
_..
Seção Tecn,N.II
Seçãc Tecn.N.II
_..
Atividades= Normalização Tecnica
RH= 1 bibliotecãrio
2 auxiliares de bibliotecário
Atividades= Levantamentos Bibliográficos e
malização Tecnica
RH= 2 auxiliares de bibliotecário
No~
em .
�ENgUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SUAS
SETORIAIS
E DE
ENQUADRAMENTO
SITUAÇAO
ATUAL
PROPOSTO
ATUAL
RH= Seção N.I
C!ENeIAS
Acervo=Seção N.I
Serv.Administ.
Seção Tecn.N.II
SAODE
Usuãrios= Div.N.I
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.= --ENFERMAGEM RH= Seção N. II
Serv.Administ.
Acervo= Seção N.II
Seção Tecn. N. II
U,suãrio= Serv.N.I
Prest.Serv.=Serv.N.II
Publ.= -.:RH= Seção N.1I
AGRONOMIA
Serv.Administ.
Acervo=
Seção Tecn.N.I
Usuãrios= Seção N.II
Prest.Serv.= Seção N.!
Publ.= ---MAT .C.OLl- RH= Seção N.I
VEIRA
Acervo= Seção N.I
Serv .Admi ni st.
Seção Tecn. N. II
Usuãrios= Seção N.I
Prest.Serv.=Seção N.!I
Publ.= --MEDICINA
RH= Seção N. I
Serv .Admi ni st.
Seção Tecn. N. II
VETERINJlRIA Acervo= Seção N.II
Usuários=Seção N.II
Prest.Serv.=Seção N.II
Pub 1. = outros
UNIVERSIDADE
N
W
(j)
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
RH= 2 bibliotecários
2 auxiliares de bibliotecário
1 servente
Atividades= Comutação Bibliográfica, Levantamentos bibliográficos
RH= 1 bibliotecário
2 auxiliares de bibliotecário
Análise prejuducada pela falta de dados relativos a acervo e horário de funcionamento.Pelo pe
que no numero de usuários inscritos, o item RH "outros" deve ser revisto.
Atividades = Comutação Bibliográfica
RH= 2 auxil iares ( por ter um numero pequeno
de usuári os)
Atividades= Levantamentos Bibliográficos
RH= 2 bibliotecários
5 auxiliares de bibliotecário
1 servente
conto
�ENgUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SUAS
SETORIAIS
E DE
UNIVERSIDADE
NUTRIÇJlO
BIOLOGIA
N
W
-....J
CltNCIAS
ECONÔMICAS
FI LOSOFIA.
CltNCIAS
HUMANAS
DIREITO
SITUAÇAO
ATUAL
RH= Seção N. II
Acervo= Seção N.I
Usuários= Seção N.II
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.=--RH= Seção N. I
Acervo= Seção N.II
Usuários= Seção N.II
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.= --RH= Serv.N.I
Acervo= Serv.N.I
Usuário=Serv.N.I
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.= Bibliografias
RH= Seção N. II
Acervo= Div.N.r
Usuários= Serv.N.!!
Prest.Serv.=Seção N.!!
Publ.= Guias
RH= Seção N. I I
Acervo= Serv.N.!
Usuãrios=Serv.N.!
Prest.Serv.=Seção N.I!
Pub 1. = ---
ATUAL
ENQUAORAMENTO
PROPOSTO
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
Atividades= Normalização Técnica, Comutação
Bibliográfica
RH= 2 bibliotecários
3 auxiliares de bibliotecário
Serv .Admi ni 5 t.
Seção Tecn.N.II
Serv.Administ.
Seção Tecn.N.II
Serv.Administ.
Seção Técn. N. II
Atividade= Comutação Biblio9ráfica
RH= 1 auxiliar de bibliotecario ( dependendo da
qualificação de funcionários constantes no
item "outros")
Serv.Administ.
Seção Técn.N.!!
Atividades = Levantamentos Bibliográficos
RH= 2 auxiliares de bibliotecário ( dependendo
da qualificação de funcionários constantes
no i tem "outros")
Serv.Administ.
Seção Técn. N. II
Atividades= Levantamentos bibliográficos
RH= 2 bibliotecários
4 auxiliares de bibliotecários
Atividades= Normalização Técnica, Comutação
Bibliográfica
RH= 1 auxiliar de bibliotecário
rnnt
I
I
�ENgUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SUAS
SETORIAIS
E DE
UNIVERSIDADE
CENTRO ESTU
DOS BAIANO"S"
CENTRO RECURSOS HUMA
NOS
N
W
ENQUADRAMENTO
SITUAÇAO
ATUAL
ATUAL
PROPOSTO
RH= Seção N. I!
Acervo= Serv. N. I
Serv.Administ.
Seção Tecn. N. I!
Usuãrios= Serv.N,,1
Prest.Serv.=SeçãCl N.I!
Publ.= --RH= Seção N. I
Acervo= Seção N.I
Serv.Administ.
Seção Tecn. N. II
Usuãrios= Seção N.II
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.= ----
co
CEAO
FACULDADE
DE
EDUCAÇI\O
RH= Seção N.!! p/bibl.
Seção N. I p/aux.
Acervo= Seção N.II
Usuãrios=Serv.N.11
Prest.Serv.=Seção N.II
Publ.= Boletins Biblio
grãfi cos ,Bi bl iõ
_grafias ,OutrosRH= Seção N. I
Acervo= Seção N.II
Usuãrios= Serv.N.I
Prest.Serv.=Seção N.II
Pub 1. =
Serv.Administ.
Seção Tecn.N.II
Serv.Administ.
Seção Tecn. N. II
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
Atividades= Empréstimo entre Bibliotecas,Comu
tação Bibliogrãfica
RH= 3 auxiliares de bibliotecãrio
Para o enquadramento proposto possui 1 bibliotecãrio a mais
Atividades = Levantamentos Bibliogrãfiços
RH = 1 bibliotecãrio
1 auxiliar de bibliotecãrio( em .virtude
de possuir um numero reduzido de usuãrios
e acervo)
1 servente
Ati.vidades= Comutação Bibliogrãfica,Normalização Tecnica
RH= 5 auxiliares de bibliotecãrio
Possui 1 bibliotecãrio a mais para o enqua
dramento proposto
-
RH= 2 bibliotecãrios
2 auxiliares de bibliotecãrio
1 servente
.>
cont.
:
�ENgUADRAMENTO DAS BIBLIOTECAS CENTRAIS
SUAS
SETORIAIS
E DE
,
UldvERSlDADE
E:COLA DE
MOS! CA i
ARTES
i
SITUAÇlíO
ENQUADRAMENTO
ATUAL
ATUAL
PROPOSTO
RH=Seçao N.!!
Acerv~= Seção N.!!
Serv.Administ.
Seção Tecn.N.II
Usuãrios=Seção N.lI
Pr~st.Serv.=Seção N.I!
Publ.
RH~ Seçao N. i
'
Acervo= Seção N,!
I Serv.Ariminist.
Seção Tecn. N.11
Usuâri ~S" Seção _N.1í. I
Prest.~erv.=Seçao N.i1 i
Publ,c---
I
c
BELAS
I\.J
W
tO
p.kTE5
=--
I
I
I
NECESSIDADES PARA ATINGIR O ENQUADRAMENTO
PROPOSTO
Atividades= Normalização Técnica
RH= 1 servente
3 auxiliares de bibliotecário
Atividades =Comutação Bibliográfica
RH= 2 auxiliares ( em virtude do pequeno numero
de usuários)
1 servente
�IICALA
'AIA
O IIQUADIANI170
D AI
8 I 8 L I O7 I C AI
• AI
B.~.U~U.A.
ANEXO 1
p.OPOa~Aa
!tt!:!!! -
1 a
a
5.001
a
20.001
a
'0.001
a01lla de
5.000
20.000
110.000
60.000
61.000
Seçlo Nhel I
Seção NIvd 11
Serviço Nhel I
Servi~o Nlvel II
Div1liio
Ululrlo _ poten!!la], -
1 a
101
a
1.001
a
3.000 a
de
a01lla
100
1.000
3.000
6.000
6.001
Seçlo Nlnl I
Seçlo Nivel II
Serviço Nlvel I
Serviço Nlvel 11
Dlv1l10 I
7
Seçlo Nlve1 I
Seçlo Hivd 11
Serviço Hlvel I
Serviço Hivel 11
Divido I
N
~
o
Recuraol Hu.anol -
28
a
a
a
a
41
a
4
11
21
., de Blpr'att.o
.. Conlillta
17
24
34
50
- Bate dado nlo roi levado _ conalderaçlo _ virtude da varlaçlo de coleta de dadol
de Biblioteca para Biblioteca.
�.1...
-;•
.
!:
u
....•
!
i
..•
-;
·.
g
•
N
•
N
.!. .!•
~
o
c
i• ..r r ...
i •. • •..
c
!c
J
c
OI
oi
c
ª
a
...· ..." .!... •
. i .!!! ;;: !.
:: ..... .!... ,. .
...
! •
~
•
C>
8
....
•
c
-;•
•o
•• ••
241
!•
~
....•
.:!
c
1
.!.
.~
•
'"
�...i
OI
•
'2:
t
e •
o
...•
,. .
-- ;
.! !a
o .::
8 .:
2
u
c
• !o
! oi
.
... oc • •. •• ;• ....~ I ~
!c
-;
!
I
...I• ]:. li•u •••o ...• cli •..I• !8 ':I.... !a•
•
• I.
..
'i1 .
..
C
.I
....
N
Ao
A
C
242
D
--
�H
....l
~
>
'H
Z
O
J
.!
.1
I •
:ilz
O
H
U
«
N
H
~
O
,
.1
.1-'"
.ri~
243
�MODELO DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL SERVIÇO NÍVEL 11
ANEXO 5
N
"""
"""
.BI!IÇ!! .Im.
Il
�-.o
i
o
:><
c.l
:z:
<
.....
..J
c.l
>
......
z
o
1<
CI'l
.....
>
.....
Q
~i-=
.":
:,.- "
:1.
:-
~
z
o
.....
t,;)
<
N
.....
Z
<
l!)
ex:
o
;:l
o
E-<
o
ex:
-=3
••
.
«!
i •
E-<
CI'l
Izl
Izl
Q
o
..J
c.l
Q
o
::E:
~
.~
.=
.i
245
�ANEXO 7
g!!H!!'Q~!!!Q
( a ser respondido com base nos dados de
1.
198~
)
Identificasão da Instituisão
Nome da Un i ver si dade.:.:____________________________
Endereço: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ____
Nome da Bi b I i o t e c a: _____________-'_______________
Endereço: _____________________________________
2. Estrutura
2.1 Biblioteca Central com Bibliotecas Setoriais
Sim
CJ
Não
D
Quantas (Especificar):
2.2 Biblioteca Central sem Setoriais
Sim
O
Não
O
Anexar Organograma.
2.3 Tipo de Centralização
Caso sua Biblioteca esteja enquadrada no item 2.1,
responda
aos tópicos abaixo:
- Subordinação administrativa das Bibliotecas Setoriais
Sim
Subordina~ão
Sim
CJ
t~cnica
Não
O
das Bibliotecas Setoriais à BC
O
Não
O
Não
O
- Aquisição Centralizada
Sim
D
246
à
BC
�-
Processamento técnico centralizado
Sim
- Outros
2.4 Nível
a
tipos
O
Não
O
de centralização(Especificar)
de Enquadramento
BC está enquadrada a nível de:
o
Departamento Técnico
O
O
O
Divisão Técnica
Serviço Téçnico
Outro (Especifique)
as Bibliotecas Setoriais estão enquadradas
o
O
O
D
Departamento Técnico
O
O
Divisão Técnica
Serviço Técnico
a
nível
de:
Seção Técnica
Setor Técnico
Outro
(Especifique)
Nas estrutur~s das Bi~liotecas Setoriais existem subordinações a nível de:
o
Seção Técnica
O
O
Setor Técnico
Outra (Especifique)
Na estrutura da
o
BC existem subordinações
D
D
Serviço Técnico
O
O
Setor Técnico
nível
Seção Técnic.l;!
Outra
(Especifique)
Existe remuneraç;oadici~nal
D
Diretoria
O
Chefia
ri
L
a
Divisão Técnica
para os carg~s
EncarregatoT8
!
247
de:
de:
�3. Subordinação Administrativa
a BC está subordinada administrativamente:
o
Reitor
O
O
Pró-Reitor
Ou t r o (E. pe ci fi q ue ) __________________________
no caao da. Bibliotecas Setoriais nao estarem subordinadas administrativamente
à
BC (item 2.3) indicar sua subordinação:
o
Unidade
O
O
Departamnento
Outro (Especifique) ___________________________
4. Recursos Humanos
4.1 Biblioteca Central
Categoria do
NQ de funcs.
funcionÁrio
existentes
Caq~a
Piso
boraria
salarial
(semanal) (mensal)
Bibliotecários
Auxiliares de Bibl.
Escriturários
(ofic.de admin.)
Serventes
SecretÁrios
Outros
248
NQ i.d e ai de fun
cionar1os para a~
tenderdasBoecess 1
dades a 1b11ot7
�4.2 Bibliotecas Setori.is
Catei(ori. do
N~
de
funes.
Carga
horaria
existentes
funcionário
(semanal)
Piso
6alarial
(men6al)
Ng ideal de
fun
cionários para a--
á~3~~rd:sB~t~!~~~-
Bibliotecários
Auxiliares de Bibl
EscriturÁrios
(Ofic.de admin.)
Serventes
Secretários
Outro6
Repita este quadro tantas vezes quantas
forem as Bibliotecas Setoriais
indicando o nome de cada uma delas.
5. Treinamento/Aperfeiçoamento do Bibliotecário
5.1 Biblioteca Central
Quais os tipos de cursos complementares
à
graduação
realizados
pelos Bibliotecários_
..
Carga horária
Cursos
mlnlma
Extensão Universitária
Pós-graduação
mestrado
doutorado
Especialização
Outro
249
NQ
de
Bibliotecários
�5.2 Bibliotecas Setoriais
Cursos
Carga horária
, .
mlnlma
N~
de
Bibliotecários
Extensão Universitária
Pós-graduação
mestrado
doutorado
Especialização
Outro
Repita este
quadro tantas vezes quantas
forem as Bibliotecas Setoriais
indicando o nome de cada uma delas.
6. Usuário
6.1
Biblioteca Central
Categoria
Número
Potencial
Inscritos
Docentes
Pesquisadores
Discentes
graduação
pós-graduação
Outros(Especifique)
6.2 Bibliotecas Setoriais
Categoria
N
Potencial
me
'0
Inscritos
Docentes
Pesquisadores
Discentes
graduação
pós-graduação
Outros(Especifique)
Repita este quadro tantas vezes quantas
indicando o nome de cada uma delas.
250
forem as Bibliotecas
Setoriais
�7.~
7.1 Biblioteca Central
L i vr05 (n 9 de vo lume 5) : ________________________
Periódic05 (n9 de volumes): ______________________
(ni de t{tulos):
-------------------------------
Outros materiais (ni de itens): ____________________
7.2 Biblioteca. Setoriais
L i vros (n9 de vo lume 5 ): _________________________
Periódico. (n9 de volumes) : ______________________
(u9 de t {tu los) : ______________________
Outros materiais (n!! de itens): ____________________
Repita estes dados tanta. vezes quantas forem as Biblioteca. setoriais
indicando o nome de cada uma dela ••
8. Circulação
8.1 Biblioteca Central
Item
.úmero
Empréstimo
Consulta
Horário de funcionamento:
8.2 Bibliotecas Setoriais
Item
.úmero
Empréstimo
Consulta
Horário de funcionamento:
Repita este quadro tantas vezes quantas forem as Bibliotecas Setoriais
indicando o noaede cada uma delas.
251
�9.
Pre6t8ç~o de
serviçOF 80 uEu~rio
9.1 A Biblioteca Central desenvolve,como rotina,
as atividades:
Sim
Itens
Não
Reprodução de Documentos
Comutação Bibliográfica
Empréstimo entre Bibliotecas
Assistência ao uluério
T r e i n a me n t o dou suá ri o (QJraos e progr_ ele instrução orientada
ap Ç4Táter) regular, para capacitar o usuário 118 utilização dos recursos da
B1bhotec.!
Serviços de alerta:
Boletins
Sumários
Exposições
SDI
Levantamento Bibliográfico
Indexação da produção do Corpo Docente
Indexação de artigos ciendficos em geral
Normalizaç'ão Técnica de documento
9.2 As
Bi~liotecas
Setoriais desenvolvem, como rotina, a. atividade.:
Sim
Itens
Não
Reprodução de Documentos
Comutação Bibliográfica
Empréstimo entre Bibliotecas
Assistência ao usuário
Tre iJlame n t o do u s ué r ~ o (Cursos.e.progr~.e1e instrução orien~
em C8rater regular, para espantar o usuar10 118 utlluaçao dos recursos da
Biblioteca)
Serviços de alerta:
Boletins
Sumários
Exposições
SDI
Levantamento Bibliográfico
Indexação da produção do Corpo Docente
Indexação de artigos científicos
Normalização Técnica de documento
Repita este quadro tantas vezes quantas forem a8 Bibliotecas Setoriais
indicando o nome de cada uma delas.
252
�1 (I.
u t, 1 1 r. [; Ç, ~~~,.
r
1Ú
1 tE' n
•
d:i v u 1 g
A biblioteca
1
B C,
ã ('
Central
publica:
Sim
f.
Não
Bibliográficos
Boletins
Bibliografias
Correntes
Sumários
Guias
Outros
Faz
publicação
intercâmbio de
publicações
auxílio as
Presta
Bibli~tecas
As
10.2
da
Unidade
Setoriais
publicam:
Sim
Itens
Boletins
Não
Bibliográficos
Bibliografias
Sumários
Correntes
Guias
Outros
Faz
intercâmbio de
Presta
auxílio
Repita
este
indicando
Este
o
publicação
publicações
as
quadro
nome
questionário
tantas
de
cada
foi
da
vezes
uma
Unidade
quantas
forem
8S
Bibliotecas
Setoriais
delas.
respondido
por: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
Da ta: _ _ _.....!._.....!._ _ _ __
Agradeço sua atenção.
253
�COMPLEMENTAÇ~O
DOS ANEXOS 4 A 6
ANEXO 4
.!!!!!!O,donll
- t n l ... _ .. tOd" .....árl • • • • D . l · a l .....ç..
fcenlobrl,uóclol
- r""'"uçõe"
Cu ...
5..... '0.
20.001.'0.000
ANEXO 5
-'vblluçõ.. ,
-'tll"llllbtloucirlOI- • • 10
A..... -".~
'0.001060.000
-U,uirl.o'3.00la6.000
Ind...çio
ANEXO 6
Ihn. Gl.... UÕ.,.
I-~'
. u.I,.~ii ••• nlM;ii.. , ...
1 - PUlul ~t
._~"'I
Id"i, ....uu..
IIUloU.h,", u . u
...d.I,.<:I_d.'.O."
i - rubllusõu'
I ' h l l _..
'o!!:!!:!!!'
' - h ... I _.. , ...
- •• p.eul_/c_nlu
- ,np••• '"
,..Uuç...
254
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Análise da estrutura organizacional das bibliotecas universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Pasquarelli, Maria Luiza Rigo
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Visa analisar a estrutura organizacional das Bibliotecas Universitárias. São examinadas variáveis que influem na estrutura das biliotecas, npivel de aperfeiçoamento do bibliotecário e piso salarial do pessoal que trabalha em biblioteca. A metodologia adotada foi a mesma aplicada para estudo da estrutura organizacional das Bibliotecas da Universidade de São Paulo.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3558/SNBU1987_044.pdf
414a221201a56c046c56e68210978de6
PDF Text
Text
COU 002.2:378
COO 002.075
DIVULGAÇÃO DA PROOUÇÃo CIEll'ríFICA E CULTURAL
lIMS IRSTITUIÇâES DE ENSDIO; OS CASOS DA BIBLIOTECA NACIONAL
E DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE IIIRAS GERAIS
Maria das Graças TARGINO*
ArÚúi.Ae e qLJ.e4:t5i.onamen..to do4 :tex:t04
cenvza.w
do painel.. "O.i...vulgação da fJ'UXÚlção
c.i...en.t.1..tica
e c:.u.Lt.wta.l ciaA .i...rt4:t.i...:tJ.U..ç.Õe4 de ert4in.o
4upe
JUnI/.." 'Painel.. coft4tante da 'PI/.of}/tamaç.ão do " 5 g
5em.in.évuo Nac.i...ona.l de B.i..b.l.i...o:teca4
Un.i..veI/.4.i..
~ ", 'PolI.to A.lef}/te, 12 a 16 de i-aneiAo d-;
1987. Tex:t04 cen:tl/.a.i..4 ana.l.i.Aado4: "A B.i..b.l.Lote
ca Nac.i...ona.l~ banco de dado4 da fJ/I.oduç.ão c.i...enil
tica e c:.u.Lt.wta.l bl/.a4.i....leiAa
(ALVE5, 1987)
-;
"?I/.odução c.i...en.t.1..tica cu.l:tull.a.l da4 .i...rt4ti:tu.i..ç.ãe4
de ert4in.o 4U[XVt.i...OI/. - I ftI emóll..i..a J n:te.lec:tua-l..
da
Urt.i..veI/.4.i...dade F edel/.a.l de ftlin.a4 r;el/.a.i..4 I " ( {](]R
Çé5, 1987).
'Pa.laVlI.a4-chave:. 'PI/.oduç.ão c.i...en:tltica cu.l:tUA.a.l
ftlemãll..i..a da4 .i...rt4:t.i...:tu.i..ç.Õe4
ftlemãll..i..a in.tel..ectua.l
B.i...b.l.i...oteca Nac.i...ona.l
* Mestre em Biblioteconomia e Professor Adjunto
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Fede
ral do Piauí-Coordenadoria de Informação em C & T
255
�1
INTRODuçÃO
Como parte da programaçao do "5 i
Seminário Nacional de
Bibliotecas Universitárias", participamos, na função de
debate
Cultural
dor, do Painel " Divulgação da Produção Cientifica e
das Instituições de Ensino Superior".
A discussão das questões relativas ao tema, fundamentase nos textos centrais do Painel, apresentados por ALVES
(1987)
e BORGES (1987).
No trabalho intitulado: "A Biblioteca Nacional,
banco
de dados da produção cientifica e cultural brasileira", ALVES e!:!.
foca a reestruturação da Biblioteca Nacional, a partir de
de modo a assumir seu papel de maior centro de pesquisa
gráfica e documental do Brasil. Para a consecução dos
1982,
biblio
objetivos
propostos, entre as ações da Biblioteca Nacional constam a impl~
mentação do Banco Nacional de Teses, bem como, a busca de
uma
aproximação mais efetiva com as bibliotecas universitárias, atra
"és do "Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias"(PNBu).
BORGES, sob o titulo: "Produção cientifica
das instituições de ensino superior -
cultural
'Memória Intelectual
Universidade Federal de l>linas Gerais' " ressalta a
da
necessidade
de preservação e disseminação da memória intelectual das
uni ver
sidades brasileiras, a partir da experiência particular da UFMG,
através do Projeto "Memória Intelectual".
O cerne do debate se constitui,sem dúvida, na
obser
vaça; de como têm se comportado as universidades brasileiras dian
te da incumbência" natuA.a.l" de preservar sua memória.
Desta forma, apesar da especificidade dos casos
aqui
relatados, nos detivemos em analisar os fatos diretamente
lig~
dos ao tema básico, temendo concorrer para um eventual desvirtua
mento do Painel.
256
�Para melhor compreensao, cada texto e discutido
em
separado, seguinuo-3e uma conclusão geral.
2
O CASO DA BIBLIO'I'ECA BAC.IOIIAL
Em primeiro lugar, nos contrapomos a colocação
ALVES (1987) de que " ••• a pa'l.:t.i'l. de 1982,
ciona.l
de
a 8ib.lio:t.eca
I :t.O'l.nOU-4e ap:t.a a a44umi'l. 4eu pape.l de .lide'l.ança,
ciando a unidade
p'l.Op~
4i4:t.êmica num p.lano naci..ona.l compa:t.lve.l
4i4tema4 inte'l.nacionai4.". Decerto, essa Entidade vem
com
desenvol
vendo esforços para se habilitar a assumir esse papel ••• Porém,
mesmo estimulados a perseguir os objetivos de transformar a
Bi
blioteca Nacional em um organismo formulador de pollticas e exe
pr~
cutor de medidas de preservação, controle e divulgação da
dução intelectual nacional, seus administradores têm que
estar
conscientes de que muitas dificuldades persistem. Entre elas: o
descrédito que paira sobre a Biblioteca Nacional por seus anos e
anos de inércia e marasmo; o hábito do brasileiro de não
prir a legislação em vigor (e não apenas o Decreto n 2
1907
cum
1.825/
institui o depósito legal); a imensidão do Brasil; a
relevância que continua sendo dada pelos governantes
ir
brasilei
ros aos assuntos culturais e bibliotecários, os empecilhos para
manter uma periodicidade adequada
à "Bibliografia Brasileira
e, no caso especifico das lES, sobretudo, o distanciamento
tido entre essas Instituições e a Biblioteca Nacional,
li,
man
durante
longo tempo.
Da mesma forma, e emocional a afirmação de que a
blioteca Nacional
é
li • • •
Bi
o úni..co ó'l.gão b'l.a4i...lei..'l.o
da pJ1.e-:leJ1.vação de memó'I..t.a e-:lc'I..t.ta.".(ALVES, 1987). Assim
proc!:,
dendo, a autora nega o objetivo básico de todas as bibliotecas,
independente da tipologia, no sentido de preservarem e
dissemi
narem a produção emergente da comunidade na qual estão
inseri
das. Não é exatamente para discutir o posicionamento das bibli.o
257
�tecas universitárias ante essa função, que aqui estamos? O regl
mento da Biblioteca Central da UFPI, elaborado há 14 anos,
previa como um dos objetivos: "documen:tall. a-1 a.i..i..v.i..dade-1
ja
un.i..vell.
-1oólI.e a lI.eg...i..ão NO'l.:te/NolI.de-1:te.".(UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ,
1973,p.1) .
Quanto as diretrizes e açoes da Biblioteca Nacional e
do PNBu, sua interligação parece evidente e bem
exemplificada
pela apresentadora. É também oportuna sua proposta de
acrescen
tar ao PNBu, um item especifico visando incentivar a cooperaçao
das bibliotecas universitá~ias,tanto no desenvolvimento
elo
"Banco de Dados da Produção Documental Brasileira", como
no
"Programa Banco de Teses".
No caso deste último Programa a "v..i..a clI.uc.i..-1" do
con
trole bibliográfico de dissertações e teses brasileiras
foi
descrita, em 1977, por CAMPELLO & CALDEIRA. Transcorridos
dez
anos, em nossa opinião, a situação de penúria prossegue.
Monta-se um Programa intitulado "Banco de Te-1e-1".Afir
ma-se que
"
a [J.i..ól..i..o:teca Nac.i..onal, a pall.:t.i..1I. de -1e:temóll.o de
1983, pa-1-1ou a -1ell. et~~vamen~e I o g.1I...i..to é nO-1-1O
I
a guall.d..i..ã da plI.odução c.i..en:tlt..i..ca e cul:tulI.al pll.odu~.i..
da pela-1 un..i..vell.-1.i..dade-1 do Pal-1 e da ed.i..:tada pOli. ÓII.~
-1.i..le.i..lI.o-1 no ex:tell...i..oll..". (ALVES, 1987).
Descobre-se a inexistência de recursos humanos e financeiros p~
ra a.consecuçao desses objetivos. Montam-se projetos, a
partir
de reunioes com a CAPES, ocorridas em 1985. Até o presente
mo
mento, aguarda-se o parecer da Financiadora para execuçao
elos
projetos. Não teria sido mais sensato e racional, planejar
e
buscar recursos, antes de assumir o encargo? O planejamento nao
precede a ação? E ainda, o questionamento: como está a
do Catálogo de Teses 82/84?
258
edição
�3
O CASO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE IIDIAS GERAIS
Em se tratando do trabalho de BORGES (1987), é
pr~
ciso, antes de tudo, tentar buscar solução para a primeira que~
tão identificada: a produção cientifica cultural das
tuições de Ensino Superior" (IES) não tem recebido
"Insti
tratamento
adequado por parte das bibliotecas. Por que? No caso especifico
da UFMG, a origem dessa Instituição aparece como um dos
prov~
veis indicadores .•. No entanto, se a questão, a grosso
modo,
atinge as outras IES, devem existir justificativas amplas e
de
caráter geral.
Para nós, embora possa parecer una conclusão simplista e até si.m
plória, a resposta se alicerça na própria evolução histórica da
biblioteca
cano instituição. É impossivel relegar os séculos de imobilidade que
ram da biblioteca un organismo estático.Este fato tem
fize
dificul tado
adaptação dessa instituição aos fenômenos dinâmicos que
a
marcam
os tempos atuais, bem como, o estabelecimento de diretrizes que
lhe possibilitem acompanhar a forma acelerada de como as
trans
formações sociais se processam.
Mesmo assim, a situação de descaso à preservaçao,
acesso e a disseminação da documentação gerada no âmbito
nossas IES tem sido, pouco a pouco, amenizada, face à
ao
das
execuçao
de iniciativas concretas. Entre elas:
a) número crescente de trabalhos sobre produção
tifica e cultural de entidades,dentro da literatura
cien
bibliole
conômica nacional.
Exemplificando: além de um numero razoável de
arti
gos; no ano próximo passado, a Frofi. Dinah Aguiar Población de
fendeu,
junto à Universidade de são Paulo, a primeira tese
doutorado brasileira sobre o tema: "Avaliação da Produção
ti fica do Corpo Docente da Àrea de Saúde, 1980 a 1983".
259
de
Cien
�b) numero cada vez maior de catálogos emanados
IES, arrolando dissertações, teses e trabalhos
das
diversificados,
da autoria dos seus integrantes.
Entre vários catálogos, estio: "Pesquisas em Execuçio
na Universidade Federal do Pará (UFPA, 1986)"; "Trabalhos Publ.!.
cados: resumos (Universidade Federal de Pelotas, 1986)";"
Pro
duçio científica da Pós-Graduaçio, 1984 (UFF, 1985)"; "Catálogo
da Produçio Científica do Centro de Ciências Sociais Aplicadas(
UFPb, 1984)".
c) a introduçio deste assunto no temário de encontros
desta natureza, o que ocorre pela primeira vez.
Em vez de indicar negligência anterior, caracteriza a
tentativa empreendida pela biblioteca e bibliotecário
universi
tários com o fim de acompanharem a evolução sócio-cultural, ev~
lução esta, marcada por fatores diversos, como: desenvolvimento
da indústria gráfica; crescimento da produçio bibliográfica; p~
pularizaçio do ensino e do livro; implantaçio de mais
universi
dades e mais cursos de graduaçio; desenvolvimento da
inforrnáti
cai ênfase maior à pesquisa em algumas universidades
brasilei
ras; explosio da pós-graduação no Brasil, entre outros.
No entanto, por uma questio de honestidade, e
mister
ressaltar que, em casos freqüentes, essas iniciativas de
recup~
raçao da produçio intelectual das instituições têm se constitui
do em responsabilidade de outros setores das IES, que nao
as
bibliotecas •••
Ainda com referência às colocações de BORGES (1987),a
coleta de teses com a !'inalidade de servir de suporte ao
grama de Comutaçio Bibliográfica" -
"Pro
(COMUT), nos parece uma
vi
são otimista ou especifica à realidade mineira. Isto porque,até
fins de 1986, uma das limitações do COMUT se referia ao tipo de
material comutado e a localizaçio, ou seja, restrito a
cações periódicas localizadas no Brasil. (TARGINO, 1986).
260
publ.!.
�Quanto ao desenvolvimento do "Projeto Memória Intelec
tual da UFMG" é válida a inclusão de subprojetos especificos p!"!
ra:
pubLi..caçõ e-1 pelti..õdi..c,.a-1 edi..t.ada-1 na UFMf;.t.e-1 e-1 def-endi..da-1 na UFMf;,
e
f-olta dMt.a, poli.
memblto-1;
-1eu.-1
outlta-1 pub~i..caçõe-1 e pltodução altt.Z-1t.i..ca de
memblto-1
da UFMf;. ". (BORGES, 1987).
Apenas no que tange ao emprego do termo - tese -,
gerimos à autora, acrescentar o termo - dissertação -, face
su
à
polêmica vigente no meio universitário brasileiro. Para estudio
sos, como BARRASS (1979), a palavra tese indica uma
proposição
que alguém apresenta para ser defendida, podendo, pois, ser
em
pregada como sinSnimo de dissertação. Outros, entre os quais,S~
LOMON (1979) e SEVERINO (1984) concordam que a tese e
tação são monografias cientificas servindo-se de um
disser
racioc1nio
rigoroso e lógico, no entanto, atribuem à tese, maior
profundl
dade e maior originalidade. Aliás, este parece ser o pensamento
do próprio "Conselho Federal de Educação" (CFE).
E, partindo do pressuposto de que o curso de
do propicia
Doutora
oportunidades de uma abordagem mais criativa
e
mais consistente, tem sido a prática usual chamar "di..-1-1eltt.ação"
ao trabalho final dos cursos de mestrado e "t.C'-1e", ao resultado
final dos cursos de doutorado.
O bibliotecário, quando do registro da memória
das
instituições, deve estar apto a conviver com a terminologia
am
pIa e/ou ambígua desses trabalhos monográficos.
Em relação ao subprojeto de coleta de dissertações
e
teses, temos duas observações. A primeira, referente à metodol~
gia. Recomendar1amos que a Administração Superior das IES cria~
sem um dispositivo legal, determinando a cada Mestrando ou
torando, ao final do Curso, entregar à universidade de
261
Dou
origem,
�um numero "x" de exemplares do trabalho final, conforme as
ne
cessidades especIficas de cada entidade. Aliás, várias IES,
in
clusive a UFPI, já vêm adotando tal recurso, o qual requer
en
trosamento entre bibliotecas e pró-reitorias de pós-graduação.
cu~
No que concerne as instituições mantenedoras dos
sos de pós-graduação, estas têm estipulado, diversiCicadamente,
o procedimento de coleta e distribuição dos exemplares,
do, sempre, a universidade de origem" a
de~cobell..to",
deixan
e,
o
que é mais grave, a Biblioteca Nacional sem total segurança
do
recebimento desse material.
Seria conveniente a interferência do CFE nesta
que~
tão?
A segunda observação a coleta de teses proposta
BORGES (1987), diz respeito
à
por
disseminação/divulgação. Além das
listagens computarizadas, as quais, sem d~vida, permitem
uma
atualização rápida e eficiente, seria aconselhável a edição anu
aI de catálogos arrolando esse material. Apesar do custo,
se-ia umà publicação com vantagens de manuseio, de
ter~
armazenamen
to, de durabilidade, de difusão mais ampla, e até mesmo, do PO!!
to de vista cultural, mais atrativa.
NO caso especifico da UFPI, através da
"Pró-Reitoria
de Pesquisa e Pós-Graduação" (PRPPG), após assumirmos a Coorden~
doria de Informação em Ciência e Tecnologia, conseguimos editar
os volumes dois e três desses catálogos, estando em fase de
pressão o quarto volume. A interferência da Biblioteca
im
Central
tem ocorrido, na medida em que, após o cadastramento, esta ass~
me o encargo de armazenar e acessar o material, auxiliando, tam
bém, na divulgação.
Em se tratando do subprojeto "outll..a~ pub-L.icaçõe.-j" , co
incidentemente, vivenciamos, em 1986, experiência simila~,o que
nos permite opinar sobre a metodologia e disseminação, ambos em
262
�estudo, na UFMG.
De forma sucinta, a metodologia seguiu os
passos: encaminhamento a todos
seguintes
os docentes, de correspondência
e rormulário para preenchimento dos dados referenciais dos
balhos publicados; contato direto com as Direções dos
tra
Centros
de Ensino e Chefias dos Departamentos, no sentido de
reforçar
a solicitação; comparecimento às reuniões Departamentais,
qua~
do possível, também como reforço; coleta dos formulários;
recu
peração dos documentos através de novo pedido de doação e remes
sa desse material à Biblioteca Central, após tickagem dos
da
dos.
Para a disseminação/divulgação elaboramos o
Catálogo
anual "Produção Intelectual da Univers~dade Federal do
Piauí;
1984-1985", o qual, no caso da UFMG, poderia conviver com
lis
tas computarizadas.
Resta-nos saber até que ponto e exequível o
Projeto
da UFMG, quando pretende coletar, preservar e divulgar a
pr~
dução intelectual dos corpos docente, discente e técnico/admin~
trativo da Instituição. Não seria mais producente, nu ~a~e
c~a.l,
~n~
tentar identificar os trabalhos dos docentes, individuais
ou em colaboração com outros professores, técnicos e alunos?
4
CONCWSÃO
É necessário, pois, qua a classe bibliotecária
conscientize, como co-responsável junto à Biblioteca
se
Nacional,
do encargo de acompanhar a produção bibliográfica espalhada
p~
lo território brasileiro, e mais especificamente, pelas IES bra
sileiras, sem que isto lhe pareça "a aven.tu.l/.a da model/.n.i..dade"ou
um modismo a mais no meio biblioteconômico. É preciso confiança
na reestruturação da Biblioteca Nacional, assegurando a
exe
cuçao de um trabalho coperativo e, em decorrência, mais
abran
gente e profícuo. No entanto, tal procedimento não pode e
263
nem
�deve excluir o encargo natural de
outros orgaos, no tratamento
e difusão da informação. No caso especifico da coleta de teses,
é possivel que outras instituições, como a CAPES e o IBICT pro~
sigam a difundir este material, desde que adotem
processos
técnicos uniformes. Aceitamos o argumento que possa surgir
de
essas
entidades possuem argumentos sólidos que justifiquem tal
dupl!
cação, temos que consolidar a idéia de que, em um Pais como
o
nosso, a disseminação nunca ocorre excessivamente.
Finalmente, o exemplo da UFMG deve ser visto como
um
parâmetro a ser seguido pelas outras Universidades e por outras
bibliotecas. Isto porque, a partir do momento em que o bibliote
cário estende o olhar para além de sua mesa de trabalho, ident!
ficando e valorizando a produção intelectual da comunidade,está
concorrendo para assegurar
à biblioteca sua função
eminentemen
te social, e, portanto, valorizando a própria profissão.
Ana.l~.iA
and q,u.eA:t.i.orUnf}. o," :the cen.tAa.l
:themeA o," :the
pai.ne.l
d.iACU44-LOn
"'Pub~f}. o," :the 5cienli4c
and
Cu.l.twt.a.l 'PI/.oduction o,"
Un-iVeM.i...:ti..e4"
a4 {J/leAen.ied -in :the pl/.of}.l/.am o,"
:the
"f -Lf.:th Na:t.i.ona.l 5 em-Lnall. o,"
Un-iVeMLtIJ
L.(.bl/.all.-i.eA", 'P01Ú.O A.l.ef}.l/.e,
:Januall.1J
1987.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, Marilia Amaral Mendes. A Biblioteca
banco de dados da produção cientifica e
brasileira. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE
Nacional,
cultural
BIBLIOTECAS
UNIVERSITÁRIAS, 5., Porto Alegre, 1987. Anais ••• Por
to Alegre, Universidade Federal do Rio Grande
do
Sul, Secretaria de Ensino Superior,1987.(No prelo).
BARRASS, Robert.
~s
cientistas precisam escrever;guia
264
�de redação para cientistas, engenheiros e
estudan
teso são Paulo, T. A. Queiroz, 1979. 218 p.
BORGES, Stella Maris. Produção cientifica
cultural
das instituiçõ:s de ensino superior - "Memória Int!:.
lectual da Universidade Federal de Minas
Gerais-
UFMG". In: SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVER
sitárias, 5., Porto Alegre, 1987. Anais...
Porto
Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do
Sul,
Secretaria de Ensino Superior, 1987.(No prelo).
CAMPELLO, Bernadete Santos & CALDEIRA, Paulo da Terra.
Controle de teses no Brasil.
Rev~sta
da Escola
de
Bibliotecono.ia da UFRC, Belo Horizonte, 6 (2):196Z04,
set. 1977.
MONTE-MOR, Jannice de Mello. Controle
bibliográfico
nacional. Revista da Escola de Bibliotecona.ia
da
UFRG, Belo Horizonte, 10(1):1-12, mar. 1981.
PLANO Nacional de Bibliotecas Universitárias(l i PNBu).
Brasília, Ministério da Educação, Secretaria
da
Educação Superior, 1986. 8 f.
PROGRAMA banco de teses. Rio de Janeiro,
Biblioteca
Nacional, 1985. 15 f.
SALOMON, Délcio Vieira. Ca.o fazer uma .anograCia;el~
mentos de metodologia de trabalho cientifico. 6.ed.
Belo Horizonte, Interlivros, 1979. 317 p.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Retodologia do
trabalho
cientifico. 11. ed. são Paulo, Cortez, 1984. 195 p.
TARGINO, Maria das Graças. Avaliação do Programa
de
Comutação Bibliográfica no Estado do Piaui. Revista
de Bibliotecona.ia de Brasilia, Brasilia, 14
(1):
117-26, jan./jun. 1986.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ. Biblioteca Central. Re
giuento Interno. Teresina, 1973. 4 f.
265
�RELATORIO TeCNICO DO 59 SNBU
1
INTRODUÇÃO
ContandQ com a participação de 423 bibliotecários,
(SNBU)
o 59 Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
discutiu e apresentou sugestões ao Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias (PNBU), produzindo estudos e recomendações nas áreas de:
a) avaliação de co~eções de periódicos;
b) rede automatizada de intercâmbio de dados bibliográficos e
documentários;
c) divulgação da produção científica e cultural das instituições de ensino superior;
d) composição do quadro funcional de bibliotecas universitárias;
e) curso de especialização em bibliotecas universitárias.
Foram realizadas quatorze sessões plenárias (inclui~
do a sessão solene de abertura, cinco painéis, conferencias dos
convidados estrangeiros, seis sessões de ternário livre e a ses
são plenária de encerramento) e constituídos cinco grupos de
trabalho que tiveram a oportunidade de aprofundar estudos sobre assuntos específicos.
Foram também oferecidos onze cursos, abordando dife
rentes áreas de interesse dos bibliotecários atuantes em bibliotecas universitárias, além de outras atividades e eventos.
2
ESTRUTURA
A dinâmica de trabalho adotada pelo 59 SNBU incluiu:
- a apresentação de trabalhos oficiais, encomendados de especialistas nas respectivas áreas, em painéis dos quais participaram os autores e debatedores;
- o debate dos trabalhos em plenário , com o objetivo de obter a ampla participação dos profissionais presentes;
- a discussão dos trabalhos propriamente ditos e das contribuições dos debatedores e do plenário em grupos de trabalhos,
267
�com o objetivo de analisar e consolidar as colaborações;
- a apresentação das recomendações na Sessão Plenária de Encerramento do 59 ~.
3
RELATORIO
~
SESSÕES PLENARIAS E DOS GRUPOS DE TRABALHO
3.1 Sessões plenárias
3.1.1 Sessão Solene de Abertura
Foi. presidida pelo Magnífico Reitor da UFRGS, prof.
Francisco Luiz dos Santos Ferraz. Não pode comparecer o coordenador da CAPES, prof. Edson Machado de Souza. Fizeram-se p~
sentes também diversas autoridades do meio educacional e biblioteconômico.
3.1.2 Conferências oficiais
As duas conferências oficiais, enfocando o Plano Na
cional de Bibliotecas Universitárias e o Programa de Aquisição Planificada de Periódicos para as Bibliotecas Universitárias, foram apresentadas pelos representantes da SESU, prof.
Derblay Galvão (substituindo o prof. Paulo Elpídio de Menezes
Neto) e a profa. Yone Sepulveda Chastinet. A coordenação da
sessao esteve a cargo do vice-reitor da UFRGS, Prof. Gerhard
Jacob.
3.1.3 Painéis
Nos cinco painéis foram apresentados os trabalhos
oficiais sobre os respectivos subtemas do 59 SNBU, em cujas
sessões também participaram debatedores convidados. Após essas apresentações seguiram-se as discussões com o plenário.
Não está sendo publicado nestes anais o trabalho
da painelista Maria Martha de Carvalho porque a mesma deixou
de apresentá-lo por escrito.
·268
�3.1.4
Confer~ncias
Tr~s
dos convidados estrangeiros
bibliotecários
estrangeiros (dois da
América
Latina e um dos Estados Unidos) expuseram a situação de suas
redes e sistemas nacionais de bibliotecas universitárias, tro
cando
experi~ncias
com os bibliotecários brasileiros.
3.1.5 Sessões de ternário livre
Os vinte e um trabalhos livres apresentados
ao
59
distribuídos
em
trabalhos deixaram de ser apresentados
em
SNBU foram agrupados pelo respectivo tema e
seis sessoes.
Tr~s
plenário pelo não comparecimento de seus autores (RacheI Joffily Abath, Arnélia Silveira e Maria Teresinha Dias de Andrade & Sophia Cornbluth Szarfarc).
3.1.6 Sessão de Encerramento
A sessão contou com a participação de representante
da SESU, Profa. Leila Magalhães Zerlotti Mercadante. Foram apresentados o relato do Seminário pela Relatora geral e as re
comendações propostas pelos Grupos de Trabalho. Foram também
anunciados os trabalhos premiados e divulgado o local de realização do próximo SNBU (ver item 6 e 7) .
3.2 Grupos de trabalho
Os grupos de trabalho se reuniram sempre após ores
pectivo painel, incluindo os apresentadores, debatedores e cQ
ordenadores do Painel e membros convidados. Cada grupo discutiu e analisou seu próprio tema, tendo apresentado as
tões e recomendações relatadas na parte 111.
4
RELATÓRIO DOS CURSOS
Os dados finais sobre os cursos de curta
oferecidos durante o 59 SNBU são os seguintes:
4.1
4.2
4.3
4.4
suges-
Número
Número
Número
Número
de
de
de
de
cursos oferecidos: 11
vagas oferecidas: 310
vagas preenchidas: 185
horas/aula por curso: 12
269
duração
�4.5
Número total de horas/aula proferidas: 132
4.6
Cursos e ministrantes:
a) TREINAMENTO DE USU~RIOS EM BIBLIOTECAS UNIVERSIT~RIAS: teo
Jacira
ria e prática para a elaboração de programas, por
Gil Bernardes e Liane Maria Pires da Costa, Membros do Gru
po de Trabalho em Estudo e Treinamento de Usuários da Biblioteca Central da UFRGS.
Número de participantes: 17
b) SELEÇÃO DE MATERIAL BIBLIOG~FICO EM BIBLIOTECAS UNIVERSIT~IAS, por Helena Osorio Lehnen e demais membros do Grupo
de Trabalho em Avaliação, Seleção e Descarte de
Coleções
da Biblioteca Central da UFRGS.
Número de participantes: 18
c) INDEXAÇÃO, por Evangelina Veiga, Professora do Departamento de Biblioteconomia e Documentação da Faculdade de
Biblioteconomia e Comunicação da UFRGS.
Número de participantes: 22
d) AVALIAÇÃO DE PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS, por Gilda Maria Braga,
professora do Curso de pós-Graduação em Ciência da Informação da Escola de Comunicação da UFRJ.
Número de participantes: 15
e) AVALIAÇÃO DO SERVIÇO DE REFE~NCIA, por Cecília Alves Ober
hofer, professora do Curso de pós-Graduação da Informação
da Escola de Comunicação da UFRJ.
Número de participantes: 10
f) ACESSO A BASE DE DADOS, por Ilza Lopes, coordenadora do con
vênio CNPq-IBICT/INPI - Núcleo de Informação.
Número de participantes: 12
g) SERVIÇOS DE ALERTA, por Gilda Gama Queiróz, bibliotecária
do Centro de Informações Nucleares da Comissão Nacional de
Energia Nuclear.
Número de participantes: 16
h) OBRAS RARAS: coleções especiais, por Lygia Cunha, bibliot~
cária-chefe da Divisão de Referência Especializada da Biblioteca Nacional.
Número de participantes: 8
270
�i) A PROBLEMÂTICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO TRABALHO, por
Herta Darcy Hess, psicóloga, técnica do Centro de Estudos
e Pesquisas em Administração da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS.
Número de participantes: 25
j) INFORMATICA BAsICA, por Roberto Cabral de Mello Borges,P~
fessor do Centro de Processamento de Dados da UFRGS.
Número de participantes: 10
k) SISTEMAS DE SINAIS PARA BIBLIOTECAS, por Joaquim Fonseca,
professor do Departamento de Comunicação da Faculdade
de
Biblioteconomia e Comunicação da UFRGS.
Número de participantes: 32
4.7 Avaliação geral
- quanto aos temas escolhidos e ao conteúdo desenvolvido:
Temas muito interessantes e conteúdos capazes de propiciarem atualização de conhecimento e/ou visualização da necessidade de serem ampliados os estudos nos assuntos tratados.
- quanto aos ministrantes:
Unanimentemente considerados com profundo conhecimento
do
assunto, acessíveis à troca de experiências e abertos à for
mulação de todos os níveis de perguntas. Didática muito boa.
- quanto à organização em geral:
Apoio excelente. Críticas recebidas: pouco número de horas
para cada curso e coincidência do horário dos cursos com ati
vidades do Seminário.
5
RELATORIO DAS ATIVIDADES PARALELAS
Além de propiciar a reunião informal de diversos gr~
pos com interesse especIfico, durante o 59 SNBU foram realizados os seguintes encontros e atividades:
5.1
REUNIÃO DA FEBAB PARA CRIACÃO DA COMISSÃO BRASILEIRA
DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÂRIAS
Objetivo: criar a Comissão Brasileira de Biblioecas
271
�Universitárias,
volt~da
para os interesses dos
profissionais
sem interferir na política destas bibliotecas.
Resultados: após análise e discussão do documento "Bibliotecas Universitárias e a FEBAB" elaborado pela ~
sora da FEBAB, Dinah Aguiar Pob1ación, foi legitimada a crJ~
~ão da ComissjQ. Foi proposto também que, no decorrer do próximo Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação,
seja estudada a possibilidade da Comissão incorporar o grupo
de bibliotecas especializadas (anexos I e 11).
5.2 19 ENCONTRO DE BIBLIOTECARIOS ESPECIALISTAS EM EDUCAÇÃO
FtSlCA
Objetivo: Consolidar o Sistema Brasileiro de Documentação e Informação Desportiva (SIBRADIB)
Resultados: Participaram do Fncontro seis representantes de cinco IES de Educação Física, que iniciaram~
de interligação para a consolidação do Sistema, o qual é cooE
de nado por Maria Lúcia Bastos Marques, do CEDOC da Universida
de Federal de Minas Gerais.
5.3 REUNIÃO DA COMISSÃO BRASILEIRA DE INFORMAÇÃO E DOCUMENTAçÃO
BIO~DICA
Objetivo: Expor a situação dos convênios
dos com a BlREME.
firma-
Resultados: O Encontro contou com 16 participantes, representando onze instituições, e foi coordenado
por
Regina Figueiredo Castro, coordenadora da Rede Nacional
da
BlREME. Foram analisadas as atuações e atribuições de cada bi
b1ioteca face aos convênios.
5.4 OUTRAS REUNIÕES
Além destas reuniões formais, realizaram-se, informalmente, eventos entre bibliotecários com interesses comuns, eomó por exemplo, os das áreas de Direito e Ciências So
ciais.
272
�6
TRABALHOS PREMIADOS
Conforme mencionado anteriormente, os vinte e umtra
balhos constantes do temário livre apresentados ao 59 SNBU fo
ram analisados pela Comissão de premiação, instituIda pela Co
missão Organizadora e composta pelas professoras HagarEspanha
Gomes (UFF) e Ida Regina Chittõ Stumpf (UFRGS) e pelas bibli~
tecárias da Comissão Técnica, Heloisa Benetti Schreiner, Hele
na Osorio Lehnen e June Magda Rosa Scharnberg (UFRGS). A Comissão indicou os seguintes trabalhos para receberem os
mios de Cz$ 3.000,00 cada um:
prê-
a) Deficientes fIsicos e visuais: barreiras na utilização das
bibliotecas da Universidade Federal de Minas Gerais.
MAGALHÃES, Gilberto da Costa et alii.
b) Análise das citações da produção cientIfica do Instituto
de FIsica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
BERTO, Zuleika et alii.
c) Biblioteca Universitária: uma análise do trabalho bibliote
cário.
ABATH, RacheI Joffily.
Recebeu, ainda, Menção Honrosa o trabalho:
Treinamento para auxiliares bolsistas da Biblioteca Central
da UFRGS.
OLIVEIRA, Beatriz Marona de & FERNANDES, Miriam
Velei Barcellos.
Os trabalhos foram julgados pela sua originalidade,
impacto nas bibliotecas universitárias e metodologias aprese~
tada.
7
PROXIMO SNBU
Na Sessão de Encerramento a Presidente do 59
SNBU
leu o ofIcio recebido da UFPa, oferecendo-se para sediar o 69
SNBU na cidade de Belém, tendo o local sido aprovado pelo pl~
nário.
273
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Divulgação da produção científica e cultural das instituições de ensino; os casos da Biblioteca Nacional e da Universidade Federal de Minas Gerais.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Targino, Maria das Graças
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Análise e questionamento dos textos centrais do Painel "Divulgação da produção científica e cultural das instituições de ensino superior" integrante da programação do 5º Seminário Nacional de Biblitoecas Universitárias.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3559/SNBU1987_045.pdf
b5d640409b5e20376eecc43cfeafe65e
PDF Text
Text
RELATORIO TeCNICO DO 59 SNBU
----
1
INTRODUÇÃO
Contando com a participação de 423 bibliotecários,
o 59 Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
(SNBU)
discutiu e apresentou sugestões ao Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias (PNBU), produzindo estudos e
recomendações nas áreas de:
a) avaliação de coLeções de periódicos;
b) rede automatizada de intercâmbio de dados bibliográficos e
documentários;
c) divulgação da produção científica e cultural das instituições de ensino superior;
d) composição do quadro funcional de bibliotecas universitárias;
e) curso de especialização em bibliotecas universitárias.
Foram realizadas quatorze sessões plenárias ünclui~
do a sessão solene de abertura, cinco painéis, conferencias dos
convidados estrangeiros, seis sessões de temário livre e a ses
são plenária de encerramento) e constituídos cinco grupos de
trabalho que tiveram a oportunidade de aprofundar estudos sobre assuntos específicos.
Foram também oferecidos onze cursos, abordando dife
rentes áreas de interesse dos bibliotecários atuantes em bibliotecas universitárias, além de outras atividades e eventos.
2
ESTRUTURA
A dinâmica de trabalho adotada pelo 59 SNBU incluiu:
- a apresentação de trabalhos oficiais, encomendados de especialistas nas respectivas áreas, em painéis dos quais participaram os autores e debatedores;
- o debate dos trabalhos em plenário , com o objetivo de obter a ampla participação dos profissionais presentes;
- a discussão dos trabalhos propriamente ditos e das contribuições dos debatedores e do plenário em grupos de trabalhos,
267
�com o objetivo de analisar e consolidar as colaborações;
- a apresentação das recomendações na Sessão Plenária de
cerramento do 59 SNBU.
En-
----
3
RELATORIO DAS SESSÕES PLENARIAS E DOS GRUPOS DE TRABALHO
3.1 Sessões plenárias
3.1.1 Sessão Solene de Abertura
Foi presidida pelo Magnífico Reitor da UFRGS, prof.
Francisco Luiz dos Santos Ferraz. Não pode comparecer o coordenador da CAPES, prof. Edson Machado de Souza. Fizeram-se p~
sentes também diversas autoridades do meio educacional e biblioteconômico.
3.1.2 Conferências oficiais
As duas conferências oficiais, enfocando o Plano N~
cional de Bibliotecas Universitárias e o Programa de Aquisição Planificada de Periódicos para as Bibliotecas Universitárias, foram apresentadas pelos representantes da SESU, prof.
Derblay Galvão (substituindo o prof. Paulo Elpídio de Menezes
Neto) e a profa. Yone Sepulveda Chastinet. A coordenação da
sessao esteve a cargo do vice-reitor da UFRGS, Prof. Gerhard
Jacob.
3.1.3 Painéis
Nos cinco painéis foram apresentados os
oficiais sobre os respectivos subtemas do 59 SNBU,
trabalhos
em cujas
sessões também participaram debatedores convidados. Após essas apresentações seguiram-se as discussões com o plenário.
Não está sendo publicado nestes anais o trabalho
da painelista Maria Martha de Carvalho porque a mesma deixou
de apresentá-lo por escrito.
-268
�3.1.4 Conferências dos convidados estrangeiros
Três bibliotecários estrangeiros (dois da América
Latina e um dos Estados Unidos) expuseram a situação de suas
redes e sistemas
nacionais de bibliotecas universitárias, tro
cando experiências com os bibliotecários brasileiros.
3.1.5 Sessões de temário livre
Os vinte e um trabalhos livres apresentados ao
SNBU foram agrupados pelo respectivo tema e distribuídos
59
em
seis sessoes. Três trabalhos deixaram de ser apresentados em
plenário pelo não comparecimento de seus autores (RacheI Joffily Abath, Amélia Silveira e Maria Teresinha Dias de Andrade & Sophia Cornbluth Szarfarc).
3.1.6 Sessão de Encerramento
A sessão contou com a participação de representante
da SESU, Profa. Leila Magalhães Zerlotti Mercadante. Foram apresentados o relato do Seminário pela Relatora geral e as re
comendações propostas pelos Grupos de Trabalho. Foram também
anunciados os trabalhos premiados e divulgado o local de realização do próximo SNBU (ver item 6 e 7).
3.2 Grupos de trabalho
Os grupos de trabalho se reuniram sempre após ores
pectivo painel, incluindo os apresentadores, debatedores e cQ
ordenadores do Painel e membros convidados. Cada grupo discutiu e analisou seu próprio tema, tendo apresentado as
tões e recomendações relatadas na parte 111.
4
RELATÓRIO DOS CURSOS
Os dados finais sobre os cursos de curta
oferecidos durante o 59 SNBU são os seguintes:
4.1
4.2
4.3
4.4
suges-
Número de cursos oferecidos: 11
Número de vagas oferecidas: 310
Número de vagas preenchidas: 185
Número de horas/aula por curso: 12
269
duração
�4.5
Número total de horas/aula proferidas: 132
4.6
Cursos e ministrantes:
a) TREINAMENTO DE USUARIOS EM BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS: teo
Jacira
ria e prática para a elaboração de programas, por
Gil Bernardes e Liane Maria Pires da Costa, Membros do Gru
po de Trabalho em Es.tudo e Treinamento de Usuários da Biblioteca Central da UFRGS.
Número de participantes: 17
b) SELEÇÃO DE MATERIAL BIBLIOGRAFICO EM BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS, por Helena Osorio Lehnen e demais membros do Grupo
de Trabalho em Avaliação, Seleção e Descarte de
Coleções
da Biblioteca Central da UFRGS.
Número de participantes: 18
c) INDEXAÇÃO, por Evangelina Veiga, Professora do Departamento de Biblioteconomia e Documentação da Faculdade de
Biblioteconomia e Comunicação da UFRGS.
Número de participantes: 22
d) AVALIAÇÃO DE PUBLICAÇÕES PERICDICAS, por Gilda Maria Braga,
professora do Curso de pós-Graduação em Ciência da Informação da Escola de Comunicação da UFRJ.
Número de participantes:
15
e) AVALIAÇÃO DO SERVIÇO DE REFEReNCIA, por Cecília Alves Ober
hofer, professora do Curso de Pós-Graduação da Informação
da Escola de Comunicação da UFRJ.
Número de participantes: 10
f) ACESSO A BASE DE DADOS, por Ilza Lopes, coordenadora do con
vênio CNPq-IBICT/INPI - Núcleo de Informação.
Número de participantes: 12
g) SERVIÇOS DE ALERTA, por Gilda Gama Queiróz, bibliotecária
do Centro de Informações Nucleares da Comissão Nacional de
Energia Nuclear.
Número de participantes: 16
h) OBRAS RARAS: coleções especiais, por Lygia Cunha, bibliot~
cária-chefe da Divisão de Referência Especializada da Biblioteca Nacional.
Número de participantes: 8
270
�1) A PROBLEMÂTICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO TRABALHO, por
Herta Darcy Hess, psicóloga, técnica do Centro de Estudos
e Pesquisas em Administração da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS.
Número de participantes: 25
j) INFORMATICA BAsICA, por Roberto Cabral de Mello Borges,P~
fessor do Centro de Processamento de Dados da UFRGS.
Número de participantes: 10
k) SISTEMAS DE SINAIS PARA BIBLIOTECAS, por Joaquim Fonseca,
professor do Departamento de Comunicação da Faculdade
de
Biblioteconomia e Comunicação da UFRGS.
Número de participantes: 32
4.7 Avaliação geral
- quanto aos temas escolhidos e ao conteúdo desenvolvido:
Temas muito interessantes e conteúdos capazes de propiciarem atualização de conhecimento e/ou visualização da necessidade de serem ampliados os estudos nos assuntos tratados.
- quanto aos ministrantes:
Unanimentemente considerados com profundo conhecimento
do
assunto, acessíveis à troca de experiências e abertos à for
mulação de todos os níveis de perguntas. Didática muito boa.
- quanto à organização em geral:
Apoio excelente. Críticas recebidas: pouco número de horas
para cada curso e coincidência do horário dos cursos com ati
vidades do Seminário.
5
RELATORIO DAS ATIVIDADES PARALELAS
Além de propiciar a reunião informal de diversos gr~
pos com interesse específico, durante o 59 SNBU foram realizados os seguintes encontros e atividades:
5.1
REUNIÃO DA FEBAB PARA CRIACÃO DA COMISSÃO BRASILEIRA
DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÂRIAS
Objetivo: criar a Comissão Brasileira de
271
Biblio~cas
�Universitárias, volt~da para os interesses dos
sem interferir na política destas bibliotecas.
profissionais
Resultados: após análise e discussão do documento "Bibliotecas Universitárias e a FEBAB" elaborado pela ~
sora da FEBAB, Dinah Aguiar Población, foi legitimada a criação da COmissão. Foi proposto também que, no decorrer do próximo Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação,
seja estudada a possibilidade da Comissão incorporar o grupo
de bibliotecas especializadas (anexos I e lI).
5.2 19 ENCONTRO DE BIBLIOTECARIOS ESPECIALISTAS EM EDUCAÇÃO
FtSlCA
Objetivo: Consolidar o Sistema Brasileiro de Documentação e Informação Desportiva (SIBRADIB)
Resultados: Participaram do Encontro seis representantes de cinco IES de Educação Física, que iniciaram~
de interligação para a consolidação do Sistema, o qual é coo~
de nado por Maria Lúcia Bastos Marques, do CEDOC da Universida
de Federal de Minas Gerais.
5.3 REUNIÃO DA COMISSÃO BRASILEIRA DE INFORMAÇÃO E DOCUMENTAçÃO BIOMtDICA
Objetivo: Expor a situação dos convênios
dos com a BlREME.
firma-
Resultados: O Encontro contou com 16 participantes, representando onze instituições, e foi coordenado
Regina Figueiredo Castro, coordenadora da Rede Nacional
por
da
BlREME. Foram analisadas as atuações e atribuições de cada bi
blioteca face aos convênios.
5.4 OUTRAS REUNIÕES
Além destas reuniões formais, realizaram-se, informalmente, eventos entre bibliotecários com interesses comuns, ~omo por exemplo, os das áreas de Direito e Ciências So
ciais.
�6
TRABALHOS PREMIADOS
Conforme mencionado anteriormente, os vinte e umtra
balhos constantes do temário livre apresentados ao 59 SNBU fo
ram analisados pela Comissão de premiação, instituída pela Co
missão Organizadora e composta pelas professoras HagarEspanha
Gomes (UFF) e Ida Regina Chittõ Stumpf (UFRGS) e pelas bibli~
tecárias da Comissão Técnica, Heloisa Benetti Schreiner, Hele
na Osorio Lehnen e June Magda Rosa Scharnberg (UFRGS). A. Comissão indicou os seguintes trabalhos para receberem os prêmios de Cz$ 3.000,00 cada um:
a) Deficientes físicos e visuais: barreiras na utilização das
bibliotecas da Universidade Federal de Minas Gerais.
MAGALHÃES, Gilberto da Costa et alii.
b) Análise das citações da produção científica do Instituto
de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
BERTO, Zuleika et alii.
c) Biblioteca Universitária: uma análise do trabalho bibliote
cário.
ABATH, Rachel Joffily.
Recebeu, ainda, Menção Honrosa o trabalho:
Treinamento para auxiliares bolsistas da Biblioteca Central
da UFRGS.
OLIVEIRA, Beatriz Marona de & FERNANDES, Miriam
Velei Barcellos.
Os trabalhos foram julgados pela sua originalidade,
impacto nas bibliotecas universitárias e metodologias aprese~
tada.
7
PROXIMO SNBU
Na Sessão de Encerramento a Presidente do 59
SNBU
leu o ofício recebido da UFPa, oferecendo-se para sediar o 69
SNBU na cidade de Belém, tendo o local sido aprovado pelo
nário.
273
pl~
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Relatório técnico do 5º SNBU.
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3560/SNBU1987_046.pdf
23c593b31765b83c608e3b067a22345a
PDF Text
Text
ANEXO
I
BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS E A FEBAB
Dinah Aguiar Población
Assessora da FEBAB
INTRODUÇÃO
As Comissões Brasileiras de Documentação, instaladas em
9 de julho de 1971 por ocasião do VI Congresso Brasileiro de Biblio
teconomia e Documentação, realizado em Belo Horizonte, foram caracterizadas por três (3) enfoques: o de especialização da área (Agrícola, Biomédia, Jurídica e Tecnológica) o de processamento da
informação (Processos Técnico) e o do tipo de usuário atendido ( Bi
bliotecas Públicas e Bibliotecas Escolares).
As Bibliotecas Universitárias não se vincularam ã FEBAB,
pois, naquela ocasião estavam se organizando para pleitear uma lig~
ção mais consistente com um órgão governamental ou representativo do
poder administrativo ou econômico. Contudo., estavam conscientes da
importáncias do trabalho cooperativo e da necessidade de fortalecer
os laços entre os bibliotecários universitários, fatos esses
que
consolidariam o "colégio invisível" e que ampliariam o número
de
membros que manteriam maior relacionamento pessoal o que fatalmente
se estabelece durante reuniões, eventos e participação em Grupos de
Trabalho e em Comissões.
Com esses propósitos várias tentativas foram feitas, p~
las lideranças das bibliotecas univ~rsitárias, para serem representadas tanto no Conselho de Reitores corno no CFE e no próprio IBICT/
CNPq e na CAPES. Apesar disso não conseguiram, mesmo como Associação (ABBU), nenhuma entidade oficial ou governamental para "apadrinhá-las" •
Cresciam, no entanto, as necessidades latentes de comunicação e de diálogo entre os bibliotecários universitários e foi
com grande sucesso que essas necessidades se tornaram expressas, quando em 1978 a Prof. Alice Barros Maia realizou na Universidade Fe
deral Fluminense o 19 Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias (SNBU).
Trabalho apresentado pela FEBAB, para discussão na ReunLio da FEBAB para Criação da Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias, realizada
durante o 59 SNBU.
285
�Ficou patenteada a tendência dos bibliotecários uni ver
sitários à busca de novos conhecimentos e de um relacionamento mais
efetivo com os seus pares. Assim sendo, entre as l~ resoluções des
se 19 SNBU destacamos a primeira:
"Que seja criado um Grupo de Trabalho encarrec;rado de prarover
~
tudos e reuniões periódicas rom representantes de Bibliotecas -
Universitárias, a fim de que seja estruturado um esquema
de
ação baseacb na realidade presente e neoessidades irrediatas - e
elaborar um projeto que vise a formação de um Sistema Nacional
de Bibliotecas Universitárias, sob a coordenação de um
órgão
central." (Anais, p. 403)
Considerando-se os aspectos semelhantes entre os usuários de bibliotecas universitárias e especializadas e as
caract~
rlsticas de acervos, serviços prestados e recursos oferecidos
comunidades de ambas bibliotecas,
às
justifica-se plenamente que nes-
se 19 SNBU tenha sido paresentada a recomendação número 18.
"Que o prÓXimo SEMIMüuo se refira a Bibliotecas Universitárias
e Bibliotecas Especializadas." (Anais, p. 405)
Contudo, verificando-se os Anais dos SNBUs, essa recomendação não foi atendida, como pode ser constatado pelos temas
cen
trais dos Seminários realizados até a presente data.
TEMÂRIO dos 5 SNBUs
-- -
---
19 Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias,
Niteroi, 1978. Tema central: A biblioteca como suporte do ensino e
da pesquisa para o desenvolvimento nacional.
Presidente do Seminário: Alice Barros Maia
Patroclnio: Universidade Federal Fluminense
29 Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias,
Brasília, 1981. Tema central: Avaliação de desempenho da Biblioteca Universitária Brasileira.
Presidente do Seminário: Antonio Miranda
Patroclnio: CAPES, SESu, PREMESU, CFE, CNPq/IBICT
39 Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias,
Natal, 1983. Tema Central: Administração de Bibliotecas
286
Universit~
�rias. Terna central: Administração de Bibliotecas Universitárias.
Presidente do Seminário: Sonia Campos Ferreira
Patrocinio: Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Associaçao Profissional de Bibliotecários do Rio Grande doNor
te
49 Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias,
Campinas, 1985. Terna central: Bibliotecas Universitárias: usuários
e serviços.
Presidente do Seminário: Leila Magalhães Zerlotti Mercadante
Patrocinio: Universidade de Campinas (UNICAMP); Universidade desão
Paulo (USP); Universidade Estadual de são Paulo (UNESP) e Pontiflcia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP)
59 Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias,
Porto Alegre, 1987. Terna Central: Plano Nacional de Bibliotecas Uni
versitárias.
Presidente do Seminário: Zita C. de Oliveira
Patrocinio: Universidade Federal do Rio Grande do Sul e
ria de Ensino Superior
MEC/Secret~
PATROCINADORES DOS EVENTOS
Analisando-se os patrocinadores verifica-se que além da
Universidade anfitriã, várias composições foram feitas tanto com óE
gãos governamentais como oom outras Universidades e com Associação
de Bibliotecários.
De forma mais objetiva o 29 SNBU registra entre as suas
conclusões:
"Dessa fonna, os participantes 00 SirrpSsio decidiram que se Pn>F2
nha
00
CNPq e 00 MOC/SESu a consti blição de uma Canissão ou Gru-
po de Trabalho para estudo de viabilidade da criação do Sistema
Nacional de Bibliotecas Universitárias e que essa Canissão ou Grupo apresente o resultado dentro do prazo minilro de seis !reSes
e rráxino de um ano". (Anais, p.368)
Neste 59 SNBU o tema central: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias" apresentado pela SESu/PNBU evidencia que a
e~
perança no futuro da biblioteca universitária já se tornando realidade e que está germinando a semente lançada nos quatro SNBUs anteriores.
287
�Esse Plano Nacional, já instalado oficialmente,deverã
ser um entre os vários temas a serem propostos para as discussões
que serão realizadas por grupos estaduais resultantes da Comissão
Brasileira, nos moldes dos grupos já existentes nas Associações.
Chegou o momento dos resultados confluirem para um óE
gão central que é a proposta da FESAS para a efetivação da Comis~
são Brasileira, uma vez que ela sempre se fez presente em todos esses eventos e procurava acompanhar as inquietações dos bibliot~
cários universitários na busca de um órgão que desse suporte aos
programas de entrosamento entre as várias Universidades Brasileiraso
Esse fato ficou patente no 49 SNBU, quando a FEBAS rea
lizou, no dia 7 de fevereiro de 1985, uma reunião especIfica para
discutir esse assunto, tendo sido ressaltada pela então presidente, sra. May Brooking Negrão, a importáncia da concretização
da
aspiração dos bibliotecários universitários, após sete (7) anos de busca de entidade que permitisse aos profissionais,suficientemente amadurecidos,a discussão do seu verdadeiro papel em função
da comunidade usuária.
Naquele 49 SNBU, os 32 bibliotecários presentes,
r~
-
presentando 8 estados, discutiram as colocações apresentadas pela
Sra. Presidente a proposta de uma consulta ampla aos bibliotec~ rios que atuam nas bibliotecas universitárias brasileiras. A pesquisa deveria ser feita não apenas com chefes ou diretores
das
bibliotecas, mas sim com todos os bibliotecários das universid~ des, o.pinando sobre a necessidade ou não da existência de órgão
representativo a nivel nacional e que tipo de órgão seria
mais
adequado para a realidade brasileira.
Para operacionalizar essa resolução os participantes
da reunião aprovaram o nome da Prof. Dinah Aguiar Población, proposto pela representante da Universidade de Goiás, para assess~ rar a"FESAS na implantação da referida Comissão Brasileira. Para
garantir a abrangência nacional e facilitar o ~luxo de comuni~ão
entre os biblioecários universitários das várias re~iões foram identificados alguns bibliotecários presentes que assumiram a responsabilidade da participação na pesquisa. Aceitaram o encargo:
288
�Eliane Miguel Keidann- Rio Grande do Sul
Maria Martha Carvalho - Minas Gerais
Graça Maria Simões Lug - Paraná
Maria Auxiliadora de Andrade d'Echesaray - Goiás
Associação Profissional de Bibliotecários - Rio de Janeiro
Os resultados preliminares da pesquisa seriam discutidos
no 139 Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação e def!
nitlvamente apresentados no 59 SNBU.
METODOLOGIA
~
PESQUISA
Conforme decisão do grupo participante da reunião ficou
elaborado o questionário anexo. A FEBAB enviou às bibliotecárias já
mencionadas, que aceitaram o encargo c.e participar da pesquisa, of!
cio solicitando sugestões ou aprovação do questionário e posteriormente distribui o instrumento acompanhado de circular a todas asUn!
versidades que não faziam parte da região das representantes mencio
nadas, em março de 1985.
Tendo que apresentar os resultados preliminares no 139
Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, realizado em
Vitória em outubro de 1~85, a FEBAB tabulou os resultados recebidos
até julho de 1985 e nova estratégia de distribuição dos questionários foi estabelecida nessa ocasião. As Universidades que ainda não
tinham respondido deveriam ser contadas pelos 27 Associações estaduais e pelas 6 Comissões Brasileiras da FEBAB.
RESULTADOS
A pesquisa realizada no período de 1985J86
evidenciou
que responderam o questionário bibliotecários universitários de Q9
estados: Amazonas, Bahia, Bras!lia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
~nas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e são Paulo.
Das respostas obtidas
98,2l~
são favoráveis ã criação de
um orgão nacional que propicie o diálogo entre os profissionais
da
~rea da informação e documentação.
Nos comentários ressaltaram a im
portância da facilitação de mecanismos que os capacite ã realização
do seu objetivo maior - valorização do profissional de documentação
que deve participar das equipes multidisciplinar responsável
pelos
avanços e perplexidades do mundo científico e tecnológico.
Apenas
289
�1,79~,
acha desnecessário.
Quanto ao tipo de organismo, consideram a Comissão PeE
manente do ~EBAB a forma mais adequada ã realidade nacionaL segundo
as respostas de 66,07~ enquanto que 20,84~ responderam
que seria
a(s) Associação (ções) • Esta segunda opção é uma forma intermediária, pois, as discussões podem ser feitas a ntvel estadual e depois
programadas a nível nacional pela comissão Permanente.
Ficou evidente o posicionamento de
11,30~
dos informan
tes que são provenientes de 3 instituições, sendo 1 da Bahia e 2 de
São Paulo que propõem a vinculação aos orgãos governamentais ou ag~ncias
financiadoras como as tentativas que v~m sendo feitas desde
1971.
CONCLUSXO
Os resultados da pesquisa nacional elaborada pela ~
mostram que a comunidade de bibliotecários das universidades brasileiras são favoráveis ã criação da Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias.
A atual presidente da FEBAB. Sra. E1izabeth de Carvalho,
recém impossada deve.rã tomar as providências necessárias para a implantação da CBBU e garantir condições para uma programação que venha de encontro aos anseios da comunidade de bibliotecários universitários, conforme registro nos questionários respondidos.
Deve-se considerar também a resolução do 19 SNBU e ava
liar as vantagens em incorporar nessa Comissão Brasileira as biblio
tecas especializadas uma vez que as suas características sao semelhantes às das bibliotecas universitárias.
Desde o 19 SNBU em 1978 os bibliotecários
universitá-
rios e especializados aguardam a concretização de suas esperanças e
já é tempo da biblioteca, que na citação de Claudio de Moura Castro
"é um embaraçoso espelho do nível de desenvolvimento de nossa comunidade acadêmica" (Anais 29 SNBU, p.1) ela deve tornar-se transparente e cristalina.
A Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias
especializadas é una das metas da gestão da FEBAB no mandato que
inicia.
290
e
se
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Bibliotecas Universitárias e a FEBAB. (Anexo 1)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Población, Dinah Aguiar
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Apresenta o cenário que demandou e levou à criação da Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias-CBBU a partir da indicação da Profa. Dinah Aguiar Poblacíon para assessorar a FEBAB na implantação da CBBU.
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3561/SNBU1987_047.pdf
1a56f6fadc0a2e2bc67b663b0a78f173
PDF Text
Text
ANEXO II
ATA DE REUNIÃO DA FEBAB PARA CRIAÇÃO DA COMISSÃO
BRASILEIRA DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÂRIAS
Aos quinze dias do mês de janeiro, de mil
novecen-
tos e oitenta e sete, no plenário do COCEP da Universidade Fe
deral do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, no decorrer do V
Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, realizou-se
a reunião com bibliotecários que atuam em bibliotecas universitárias, por solicitação da FEBAB. Ao dar início a esta, que
contou com a participação dos bibliotecários cujas assinaturas constam em anexo, o presidente da Associação Rio-Grandense de Bibliotecários, Carlos Luiz da Silva, coordenador da re~
nião, explicou aos presentes o motivo da sua realização, passando, a seguir, a palavra à bibliotecária Hagar Espanha Gomes, representante da presidente da FEBAB, para apresentação
da proposta do plano Diretor da entidade o qual, posteriorme~
te, será encaminhado às Comissões Brasileiras e às
Associações para recebimento de sugestões. Esclareceu a representante que a FEBAB pretende enfatizar seu apoio às bibliotecas pg
blicas e escolares, por serem consideradas áreas menos assistidas, no momento, pelos poderes constituídos. A~ós, como com
plemento, a bibliotecária Hagar expôs seu ponto de vista, como assessora da FEBAB para Recursos Humanos, da
necessidade
de produção de textos em Biblioteconomia, elaborados por bibliotecários, por instrutores de cursos, pelas Comissões Brasileiras. Salientou, também, a representante, a
necessidade
e importância da cooperação dos Cursos de Biblioteconomia j~
to às Associações, na preparação e/ou detecção de cursos e ou
tras atividades relacionadas com a promoção do Bibliotecário
brasileiro. A seguir, o Presidente da Associação Rio-Granden
se de Bibliotecários (ARB) informou a todos da existência de
texto preparado e encaminhado pela FEBAB aos membros da Asse~
bléia Nacional Constituinte, em Brasília, D.F. Passou, então,
a palavra à bibliotecária Dinah Aguiar Población, assessora da
FEBAB, para relato da pesquisa realizada, a partir de 1985,
junto aos bibliotecários universitários, sobre a constituição
ou não de urna comissãc brasileira, nesta área, vinculada
à
291
�FEBAS. Antes da colega dar início ao seu relato, pediu a pal~
vra o presidente do Sindicato de Bibliotecários de são Paulo
que argüiu a representante da presidente da FEBAS acerca
do
posicionamento desta Federação sobre a possibilidade de trab~
lho em conjunto entre esta e a provável PENASI -Federação N~
cional de Sindicatos de Bibliotecários - conseqüência da exi~
tência de, no mínimo, cinco sindicatos, na área da Bibliotec2
nomia. A representante, ao responder, afirmou não ver impecilho na atividade conjunta de ambas as instituições, declarando também que deverão ser criados, digo, criadas associações
com outras "posições", sendo contra, porém, ao corporativismo
porque, segundo ela, no Brasil, o que deve ser promovido é o
livro e, não, o Bibliotecário. Aparteando, o presidente daARB
considerou que toda atuação conjunta dependerá, em muito, da
linha de pensamento dos dirigentes de órgãos de Classe. Hagar
propôs, então, que a FEBAS estude como obter formas de relacionamento entre esta e os sindicatos, sendo mencionado, para
tal, o nome da advogada e bibliotecária Cecília Atienza, assessora jurídica da Federação. O presidente da ARB considerou
também que esta discussão deve ser efetuada em conjunto: Dir~
ção da PEBAS e Direção do Sindicato. A seguir, DinahPoblación
iniciou sua exposição, isto é, o relato da pesquisa realizada entre o IV e V Seminá~io Nacional de Bibliotecas Universitárias cujo texto foi distribuído aos participantes desta Reu
nião e que será, também, amplamente divulgado pela FEBAS. A as
sessora· destacou o posicionamento dos respondentes, plenamente favorável à criação de órgão nacional, na forma de uma Comissão Permanente da FEBAS. Afirmou a colega que é chegado o
momento desta Federação, de acordo com o seu Estatuto, ofici~
lizar a criação desta Comissão que deverá estar voltada para
os interesses dos profissionais e não para a política de bibliotecas universitárias. Sugeriu também à Presidente do V Se
minário Nacional de Bibliotecas Universitárias, bibliotecária
Zita Catarina Prates de Oliveira, que, nos Anais deste Seminário, intitule esta Reunião não com a Reunião da FEBAB, mas
como Reunião de Implantação da Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias. Em seguida, a bibliotecária Maria
de
Fátima Pereira Raposo, da Universidade Federal do Rio de Ja-
292
�neiro, reprpsentando, também o pensamento das
bibliotecárias
da Universidaéie Federal de Minas Gerais, colocou-se
à disposição da FE~AB para a viabilização da implantação desta Comissão. Corno aparte, o bibliotecário José Domingos de
Brito,
da Fundação Getulio Vargas, de são Paulo, sugeriu, corno terna
de discussão, inclusive, para o próximo Seminário Nacional de
Bibliotecas Universitárias, a possibilidade de comercialização dos serviços bibliotecários universitárias para a comuni-dade de usuários não pertencentes às instituições de nível s~
perior. A seguir, o Bibliotecário Francisco das Chagas de Sou
za, da Universidade Federal de Santa Catarina, informou
aos
presentes que, no decorrer da última reunião da Secretaria de
Tecnologia Industrial do Ministério da Indústria e
Comércio
com os Núcleos de Informação Tecnológica, na qual estava
"
re-
presentado o Curso de Especialização em Informação Tecnológica da UFSC, foi levantada a necessidade de estabelecimento de
taxas para cobrança de serviços de informação do setor produtivo, devendo, em conseqüência, ser criado grupo de trabalho
para estudo desta questão. Corroborou, desta forma, a propos!
çao do bibliotecário Brito, enfatizando que tal questão deva
ser estudada no próximo Seminário ou nos seguintes. Após, ab!
bliotecária Dinah población considerou a oportunidade da discussao deste assunto, no próximo Congresso Brasileiro, em razão do envolvimento, na questão, das bibliotecas especializadas. A bibliotecária Hagar sugeriu que a UFSC, através do Cur
so de Especialização acima citado, encaminhe à FEBAB " me todologias" para solução deste problema e, com base nestas, possam ser estabelecidas tabelas e/ou diretrizes para prestação
Dinah
de serviços na área biblioteconômica. A bibliotecária
considerou apropriada a proposta do bibliotecário Brito, sendo apoiada pelo coordenador
observado pelos presentes a
méricos, dos bibliotecários
tificado pela realização da
da Reunião, presidente da ARB. Foi
pouca participação, em termos nunesta Reunião, sendo, o fato jusmesma após o encerramento do V Se
minário. A presidente deste Evento esclareceu que a reunião
foi incluida no programa oficial do Seminário corno Reunião da
FEBAB. A seguir, a Bibliotecária Maria Lúcia Mendonça
Melo,
diretora da Biblioteca Central da Universidade Federal
293
Rural
II
�de Pernambuco, em seu nome e no de Suzana Schmidt, diretora da
Biblioteca Central da Universidade Federal de Pernambuco apoiou
a criação da Comissão e se colocou à disposição da FEBAB para
promover sua viabilização. Constatando a legitimização dacri~
ção da Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias
da
FEBAB, pelos presentes, a bibliotecária Dinah lançou a proposição de que, no áecorrer do próximo Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação, seja estudada a possibilidade
da Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias, oracri~
'"
da, incorporar o grupo de bibliotecas especializadas. Nada mais
havendo a tratar, foi encerrada esta reunião, da qual, para
constar, lavrei a presente Ata que, após lida e aprovada será
assinada por mim, Iara Conceição Bitencourt Neves, secretaria
ad hoc, pelo coordenador da Reunião, Carlos Luiz da Silva, pe
la assessora da FEBAB para implantação da Comissão Brasileira
de Bibliotecas Universitárias, Dinah Aguiar población e pela
representante da Presidente da FEBAB, Hagar Espanha Gomes.
Porto Alegre, 15 de janeiro de 1987.
294
�INDICE
DE
AUTORES
CHASTINET, Yone, 15
CUNHA, Murilo Bastos da, 71
cYSNEIROS, Luiz Fernando, 61
GALVÃO, Derblay, 5
LIMA, Ida Maria Cardoso, 15
PASQUARELLI, Maria Luiza Rigo, 91
POBLACION, Dinah Aguiar, 285
TARGINO, Maria das Graças 255
INDICE
DE
ASSUNTOS
Automação de bibliotecas, 61
Banco de dados bibliográficos, 71
BIBLIODATA, 61, 71
Biblioteca Nacional, 255
Bibliotecas Universitárias, 285
Catalogação cooperativa, 61
Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias, 285
Cooperação em bibliotecas universitárias, 61, 71
Estrutura organizacional de bibliotecas universitárias, 91
FEBAB, 285
Fundação Getúlio Vargas, 61, 71
Memória das instituições de ensino superior, 255
Memória intelectual
instituições de ensino superior, 255
Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias (PNBU), 5, 61
produção científica e cultural
instituições de ensino superior, 255
Programa de Aquisição Planificada de Publicações Periódicas (PAP), 15
Redes de bibliotecas universitárias, 61, 71
Redes de dados bibliográficos, 71
Sistema CALCO, 61
UFt4G, 255
295
�IMPRESSO NA:
GRAFICA EEDITORA las lida.
•
D
Baron.esa do Gravatal, 123
Fones: 26-5925 e 28-1001
90.050 Porto Alegre - RS
�UFRGS/Biblioteca Central
MEC/Secretaria de Ensino Superior
5º Seminário
--:-~
Nacional
de Bibliotecas
Universitárias
Porto Alegre, 12 a 16 de janeiro de 1987
Tema central:
PLANO NACIONAL
DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
Com a aprovação pelo Ministério da Educação
do Plano Nacional de Bibliotecas
Universitárias (PNBU) e a criação de seu órgão
executivo, o Programa Nacional de Bibliotecas
Universitárias, vê-se finalmente concretizado
um objetivo que, pela sua importância e repercussão
no meio universitário, tem aparecido
reiteradamente em recomendações de congressos,
seminários e reuniões de Biblioteconomia.
O Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias,
seus objetivos, programas e projetos foi escolhido
como tema central do 5Q Seminário Nacional
de Bibliotecas Universitárias para propiciar
sua divulgação e debate através de apresentações
em plenário e discussões em grupos de trabalho,
objetivando obter participação ativa
e consciente dos bibliotecários presentes.
Subtemas:
- Objetivos, programas e projetos do PNBU
- Programa de aquisição planificada
para bibliotecas universitárias
- Recursos humanos em bibliotecas
universitárias
- Rede automatizada de intercâmbio de dados
bibliográficos e documentários
- Controle bibliográfico e divulgação da produção
cientffica e cultural das instituições de ensino superior
Apoio:
FINEP, MECIFNDE, CNPq e IBICTIPADCT
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Ata de Reunião da FEBAB para a criação da Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias. (Anexo II)
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Language
A language of the resource
pt
snbu1987
-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/26/3562/SNBU1987_048.pdf
103f22f41880ee500ab935685a8eed12
PDF Text
Text
INDICE
DE
AUTORES
CHASTINET, Yone, 15
CUNHA, Murilo Bastos da, 71
cYSNEIROS, Luiz Fernando, 61
GALVÃO, Derblay, 5
LIMA, Ida Maria Cardoso, 15
PASQUARELLI, Maria Luiza Rigo, 91
POBLACION, Dinah Aguiar, 285
TARGINO, Maria das Graças
INDICE
255
DE
ASSUNTOS
Automação de bibliotecas, 61
Banco de dados bibliográficos, 71
BIBLIODATA, 61, 71
Biblioteca Nacional, 255
Bibliotecas Universitárias, 285
Catalogação cooperativa, 61
Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias, 285
cooperação em bibliotecas universitárias, 61, 71
Estrutura organizacional de 'bibliotecas universitárias, 91
FEBAB, 285
Fundação Getúlio Vargas, 61, 71
Memória das instituições de ensino superior, 255
Memória intelectual
instituições de ensino superior, 255
plano Nacional de Bibliotecas Universitárias (PNBU), 5, 61
produção científica e cultural
instituições de ensino superior, 255
Programa de Aquisição Planificada de publicações Periódicas (PAP), 15
Redes de bibliotecas universitárias, 61, 71
Redes de dados bibliográficos, 71
Sistema CALCO, 61
UFMG, 255
295
�IMPRESSO NA:
GRAFICA EEDITORA las Uda.
•
O
Baron.esa do Gravatai, 123
Fones: 26-5925 e 28-1001
90.050 Porto Alegre - AS
�UFRGS/ Biblioteca Central
MEC/Secretaria de Ensino Superior
5º Seminário
~........
~ de
Nacional
Bibliotecas
Universitárias
Porto Alegre, 12 a 16 de janeiro de 1987
Tema central:
PLANO NACIONAL
DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÃRIAS
Com a aprovação pelo Ministério da Educação
do Plano Nacional de Bibliotecas
Universitárias (PNBU) e a criação de seu órgão
executivo, o Programa Nacional de Bibliotecas
Universitárias, vê-se finalmente concretizado
um objetivo que, pela sua importância e repercussão
rIO meio universitário, tem aparecido
reiteradamente em recomendações de congressos,
seminários e reuniões de Biblioteconomia.
O Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias,
seus objetivos, programas e projetos foi escolhido
como tema central do 5Q Seminário Nacional
de Bibliotecas Universitárias para propiciar
sua divulgação e debate através de apresentações
em plenário e discussões em grupos de trabalho,
objetivando obter participação ativa
e consciente dos bibliotecários presentes.
Subtemas:
- Objetivos, programas e projetos do PNBU
- Programa de aquisição planificada
para bibliotecas universitárias
- Recursos humanos em bibliotecas
universitárias
- Rede automatizada de intercâmbio de dados
bibliográficos e documentários
- Controle bibliográfico e divulgação da produção
científica e cultural das instituições de ensino superior
Apoio:
FINEP, MECIFNDE, CNPq e IBICTIPADCT
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 05 - Ano: 1987 (UFRGS - Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Índice de Autores e Índice de Assuntos
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1987
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Language
A language of the resource
pt
snbu1987