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A LITERATURA DE CORDEL NA REGIÃO NORTE E A
IMPORTÂNCIA DA DIVULGAÇÃO DESTA POESIA POPULAR
Jean Pereira Corrêa (ufpa) - jean.p.correa7@gmail.com
LETÍCIA LIMA DE SOUSA (UFRA) - llsleticia.sousa@gmail.com
Nilzete Ferreira Gomes (UFRA) - nilzetegomes@yahoo.com.br
Resumo:
Aborda sobre a existência da literatura de cordel na região norte, a qual traz conteúdos com
assuntos referentes à Amazônia, com os costumes, lendas e informações típicas da nossa
região. Apresenta um breve histórico da literatura de cordel que chegou ao Brasil pelos
colonizadores portugueses e se adaptou em nosso país, sobretudo no nordeste, sendo também
divulgado na região norte. A metodologia aplicada é, no primeiro momento, uma pesquisa
bibliográfica e um estudo documental. No segundo momento é uma pesquisa de campo e a
natureza dos dados são do tipo qualitativo. Finaliza, expondo a análise dos dados coletados
referente às respostas de algumas pessoas diretamente envolvidas com este gênero popular,
para, precisamente saber a opinião delas acerca da literatura de cordel na Amazônia e a
importância da disseminação desta cultura Popular. Os questionários foram aplicados no
seguinte público: cinco cordelistas paraenses os quais produzem este gênero popular para o
público em geral, visando o incentivo a preservação da memória, cultura popular e o gosto
pela leitura.
Palavras-chave: Literatura de cordel. Poesia popular. Cordelistas.
Eixo temático: Eixo 9: Bibliotecas, Preservação e Memória.(Gestão de Preservação em
Bibliotecas; Gestão de Coleções Especiais e Livros Raros; História dos
Bibliotecários e da Biblioteconomia no Brasil; Sustentabilidade, preservação e
baixo recursos; Democratização, acesso e preservação de acervos
patrimoniais).
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�INTRODUÇÃO: A ideia de pesquisar sobre este gênero popular na região norte
do país surgiu na participação do terceiro encontro de cordelistas da Amazônia,
intitulado: “Pelas bordas das culturas: acordes dos cordéis das Amazônias”,
realizado no Hangar – Centro de Convenções, onde estava acontecendo à XVII
Feira Pan-Amazônica do Livro, sendo homenageado o Estado do Pará. O
evento teve como palestrantes: João de Jesus Paes Loureiro e Hiran de Moura
Possas; e como debatedores os cordelistas: Juraci Siqueira, João de Castro e
Cláudio Cardoso. Na oportunidade conheceram-se alguns cordelistas
paraenses, que estavam presentes nesse seminário, e aprendeu-se um pouco
mais sobre a poesia popular. No referido evento, observou-se a importância da
divulgação da literatura de cordel na Amazônia. Essa espécie literária é muito
difundida no nordeste brasileiro, mas no Pará também existem cordelistas, com
obras ricas que falam da cultura paraense, um exemplo disso é o poeta
paraense Antônio Juraci Siqueira. Assim, partindo destas considerações, temse como tema a seguinte problemática: Por que a literatura de cordel na
região norte é pouco conhecida? Para entender o contexto da literatura de
cordel, inicia-se com o conceito de literatura, que é o: “[...] conjunto de todas as
manifestações verbais (orais ou escritas), e de intenção estética, seja do
espírito humano em geral, seja de uma dada cultura ou sociedade”.
(LITERATURA, 2005, p. 73). Já cordel significa “Corda muito fina e longa;
cordão; barbante”. (CORDEL, 1998, p. 288). Sendo assim, denomina-se
literatura de cordel, pequenos livrinhos colocados em cordas para serem
expostos, escritos, geralmente, em versos de maneira simples, espontânea, e
muitas das vezes, improvisada pelos poetas. Seus poemas, rimados e/ou
cantados, carregam forte característica oral. Este gênero é pertence à cultura
popular nos quais são registrados acontecimentos importantes. Gaudêncio e
Borba (2010, p. 82) também conceituam literatura de cordel, como sendo:
Uma manifestação artístico-cultural da cultura popular que registra a
história e a trajetória de um povo, assim como, caracteriza-se por
uma ação poética que dá vida à sociedade. É de fato, uma das mais
ricas facetas da cultura brasileira e mundial.
A origem da literatura de cordel está fortemente relacionada ao costume
milenar das civilizações de contar histórias dos seus antepassados.
Pertencente à cultura de um povo, preservadas na memória da população e,
com o passar do tempo elas começaram a ser escritas, sendo que, por meio da
imprensa essas criações foram divulgadas com mais intensidade para as
futuras gerações. (GALVÃO, 2001). Borges (2005) salienta que em Belém, a
aproximação com os livrinhos acontecia, nas feiras livres, em especial, no
mercado do Ver-o-Peso. As pessoas do interior iam à capital, normalmente,
com intuito de resolver algum problema, e assim, eles tinham o contato com os
folhetos, compravam e voltava para seus lares. Quando chegavam em suas
casas, liam os livretos aos seus familiares e vizinhos e, desta maneira,
formava-se um público de leitores/ouvintes. “As pessoas do interior liam e
decoravam os textos e depois os recontavam, em versos; talvez, daí, tenham
se originado alguns cordelistas, primeiro foram ouvintes e/ou leitores, depois
produtores de cordel”. (BORGES, 2005, p. 38). Convém lembrar, que
atualmente no Estado do Pará, existem poetas populares com obras ricas, as
quais falam da cultura paraense como, por exemplo:
�Juraci Siquera, Cláudio Cardoso, Apolo da Caratateua, Nazaré Ferreira,
Ducarmo Souza, Jeová Barros, etc. Dentre estes escritores é de fundamental
importância mencionar o nome do cordelista paraense, Antônio Juraci Siquera,
conhecido popularmente como “o boto”, ele tem em sua autoria várias obras
publicadas e premiadas, como exemplo: “O menino que ouvia estrela e se
sonhava canoeiro”, que venceu o prêmio “Edições Culturais do Instituto de
Artes do Pará”, no ano de 2010; e “O chapéu do boto” e o “Bicho folharal”,
ganhou o prêmio “Mais Cultura de Literatura de Cordel”, edição “Patativa do
Assaré”, também em 2010, ambos pertencentes ao gênero cordel.
É evidente, o valor dos folhetos de cordel para a região norte, como também,
em todo Brasil. Quando se fala em literatura de cordel, pensa-se logo no
nordeste, porém se observa que na Amazônia, existe também este tipo de
poesia popular, com os mitos e lendas regionais, trazendo em seu conteúdo os
costumes e crenças, bem como, informações de acontecimentos reais e
imaginários relatados por poetas locais ou até mesmo autores radicados no
norte. É interessante ressaltar que, assim como os nordestinos, os
colonizadores portugueses trouxeram, igualmente, esse gênero literário para o
norte do país. Sobre esse assunto, Borges (2005, p. 119) diz “[...] que o cordel
no Pará se assemelha mais ao de Portugal do que ao nordestino, [...]”.
MÉTODO DE PESQUISA: A pesquisa foi bibliográfica, teve cunho qualitativo,
com aplicação de instrumento de coleta de dados, o questionário, com
perguntas abertas foi aplicado a uma amostra de oito poetas paraenses
(cordelistas), com intuito de saber a opinião acerca da literatura de cordel na
Amazônia, no que tange a importância da exposição desse gênero popular ao
público em geral para uma maior difusão da cultura amazônica. No entanto,
obtive-se como retorno apenas cinco respostas dos questionários aplicados.
RESULTADOS: Os cordelistas que responderam os questionários aparecem
na análise em uma sequência de um a cinco, da seguinte forma: entrevistado 1
a 5. Observe, a seguir, as perguntas feitas aos cordelistas paraenses e as
respostas transmitidas por eles nas entrevistas:
Pergunta 1: Como surgiu em cada um o interesse em fazer literatura de
cordel?
Entrevistado 1 - O interesse surgiu naturalmente pelo fato desse gênero da
poesia popular ter povoado a minha infância e adolescência, no interior, onde
fui um leitor constante e voraz.
Entrevistado 2 - Acho que já nasci Poeta...vivo cantando a vida em
versos...meu interesse em fazer literatura de cordel é mostrar para o mundo
que a vida é a Poesia.
Entrevistado 3 - Sempre que escrevia alguma coisa, era com versos rimados.
Algo acontecido, viagens, homenagem de aniversário, tudo inconscientemente
em estilo cordel.
Entrevistado 4 - Pelo desafio das rimas e pela sonoridade da fala quando se
diz o texto do cordel.
Entrevistado 5 - Apesar de paraense, conheci um poeta nordestino chamado
Jessier Quirino, que me influenciou profundamente na arte de versejar, pela
maneira como a poesia rimada, a melodia, o jeito de falar.
�Pergunta 2: Você acha importante a divulgação deste gênero popular para
difusão da nossa cultura.
Entrevistado 1 - Por ser uma literatura de fácil assimilação, se torna mais
atraente divulgar nossa cultura como venho fazendo com os mitos amazônicos,
a exemplo do mito da criação da noite, o mito da criação dos rios do Marajó, o
mito do Boto, etc.
Entrevistado 2 - Porque Literatura de Cordel é exatamente isso, Cultura
Popular.
Entrevistado 3 - Devido a grandes distâncias, às vezes sem escolas, aonde
não chega nem jornal, o livrinho de cordel é uma fonte de informação valiosa.
Muita gente já aprendeu a ler e até escrever esta literatura, através do cordel.
Divulgação, sempre.
Entrevistado 4 - Atualmente não é muito boa a situação de divulgação do
cordel na Amazônia. Por não ter “nascido” aqui a mídia local associa o gênero
ao Nordeste brasileiro e não publica uma só linha de cordel produzido no Norte
e para completar, existe ainda uma grande escassez de escritores do gênero.
Pela estrutura construtiva do cordel – quadra, sextilhas, redondilhas – e pela
grande facilidade de entendimento que o cordel possui, pois o mesmo,
“descasca” qualquer tema em suas estrofes, possibilitando explorar qualquer
assunto relacionado com a região: sejam manifestações da cultura local,
grupos populares, mitos e lendas que possuem relação muito próxima com as
águas, com a floresta (flora e fauna), com os costumes dos povos indígenas e
ribeirinhos. A região possui poucos, mas bons escritores de cordel, o que falta
é incentivo e apoio cultural para publicação do material produzido. Nesse
contexto, a escola tem papel fundamental como veículo de divulgação.
Entrevistado 5 - Alguns teóricos do cordel como o pesquisador português
António de Abreu Freire afirmam que cordel autêntico é nordestino. Afirmação
esta que ilegítima a Amazônia ou qualquer outra região como produtora de
cordel, mas acredito que a literatura não pode ser confinada a um espaço
próprio sobre pena de não evoluir. O mesmo pesquisador diz logo mais, que
apesar de Portugal ser um dos berços do cordel, ele já não existe mais pelas
terras lusitanas, chegando a ser considerado extinto.
Pergunta 3: Qual a sua experiência com a literatura de cordel?
Entrevistado 1 - Quando se trata esse gênero com seriedade, os frutos
aparecem: tenho trabalhos premiados a nível estadual e nacional além de
inúmeros trabalhos acadêmicos sobre minha obra como dissertações de
mestrado e doutorado.
Entrevistado 2 - É maravilhoso encontrar irmãos de sonhos...ver nas
pequenas coisas, grandes riquezas...me encantar com a Natureza...cantar a
vida em versos rimados sem precisar fazer cursos... porque quando o dia
amanhece basta ter olhos observadores e podemos ver um livro aberto...escrito
com as mãos de Deus... E viver assim... Espalhando o amor...
Entrevistado 3 - Existe o prazer de escrever.
Entrevistado 4 - Meu convívio com o cordel iniciou com a minha família. Meu
avô gostava, comprava e lia muito cordel para nós. Meu pai gostava muito de
ver na TV, programas como o Som Brasil, que apresentava repentistas com
suas violas e cantadores de música de raiz. Convivendo com essa dupla
�acabei sendo contagiado pelo gosto e pela aproximação me atrevi a escrever
as primeiras quadras e nunca mais parei. Obrigado.
Entrevistado 5 - O cordel despertou em mim a curiosidade pela literatura, não
de maneira acadêmica, mesmo porque é uma literatura essencialmente
popular, mas uma necessidade de ir beber na fonte de grandes cordelistas
ainda vivos e profícuos como o fenomenal Jessier Quirino, Nildo da Pedra
Branca, Antônio Francisco, Costa Leite e suas xilogravuras, Juraci Siqueira,
entre tantos outros. As visões desses poetas populares foram muito
significativas para essa pesquisa, porque são eles que elaboram essa
literatura. Verificou-se nas respostas que o cordel, como gênero literário,
pertencente à cultura popular precisa ser amplamente divulgado,
especialmente, nas instituições de ensino do norte do Brasil.
DISCUSSÃO: O cordel é a expressão artística e cultural da cultura belenense e
paraense registrando a nossa história e trajetória de feito de forma poética.
Autores na referida temática que se dedicaram a estudar a literatura de cordel
como Gaudêncio e Borba (2010) a definiram anteriormente. O presente estudo
ratifica a concepção de literatura de cordel dada por estes autores.
O cordel está vivo, ou seja, ele não deixou de existir, por isso não é necessário
resgatá-lo. Todavia, é preciso abandonar algumas imagens errôneas e
preconceituosas a respeito desta literatura. Este gênero literário caminha entre
o folclore e as culturas institucionais, sendo um meio tanto de liberdade de
estilo, como também, de criação.
O cordel não precisa de pena ou “resgate”. É preciso excluir a ideia de centro
ou de periferia. Seria aquilo que fica numa faixa de transição delineada pelo
que se chama de folclore e culturas institucionais. Por lá transitam os cordéis,
estes espaços de deslizamentos simbólicos, copulando estéticas e temáticas
múltiplas entendidas como um exercício neobarroco de liberdade de estilo e de
criação. A literatura de cordel, também, pertence à cultura paraense, com as
características próprias da região, sendo diferenciada do nordeste, embora, a
maior parte, tenha influência desta cultura. É imprescindível observar que o
cordel em Belém tem suas próprias características, diferente do cordel
nordestino. É importante ressaltar que os portugueses também trouxeram o
cordel para Belém em sua bagagem e influenciaram bastante a produção
belenense, que é bem mais parecida com a deles no que diz respeito à
estrutura. No entanto, é necessária maior divulgação dos trabalhos dos
cordelistas da região norte. As respostas de dois pesquisadores foram, de fato,
relevantes para essa pesquisa. Observa-se que é preciso mais estudos e
divulgação da literatura de cordel no norte do Brasil, já que há enorme difusão
desta arte do nordeste do país, sendo no norte pouco conhecida.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Constatou-se, através das respostas dos
participantes desta pesquisa (os cordelistas e pesquisadores do tema cordel): a
necessidade da disseminação desta poesia popular, sobretudo, nas instituições
de ensino. Neste sentido os professores, cordelistas, bibliotecário escolar e
demais pessoas que trabalham com a prática de leitura nas escolas, têm o
papel de mediadores de leitura.
Os poderes públicos ligados, em especial, a educação e cultura devem investir
na propagação das obras dos cordelistas no norte do país, dando a eles mais
oportunidades de mostrarem suas poesias populares e aproximá-las da
�população, pois como já mencionado anteriormente, é de fundamental
importância que todos possam ter a chance de conhecer o rico teor
informacional contido nestes pequenos folhetos e, assim, desfrutarem de sua
leitura. Esta poesia que nasceu na Europa e pelos portugueses chegou ao
Brasil foi sendo difundida nas regiões brasileiras e como se viu também na
Amazônia, precisa ser amplamente divulgada para que todos possam receber
o devido conhecimento desta rica expressão de cunho popular. As bibliotecas
são, com toda certeza, um dos lugares onde a presença desse gênero literário,
seria de grande importância na aprendizagem dos leitores. Convém citar-se
que a biblioteca do museu da Universidade Federal do Pará (UFPA), tem um
rico acervo de literatura de cordel, pertencente à coleção Vicente Salles.
Infelizmente ainda é necessário um trabalho de divulgação mais eficaz. A
maioria das pessoas que já ouvem sobre cordel, imagina que ele só existe no
nordeste, que não faz parte da nossa cultura, mas é um engano. Entretanto, só
se mudará esta “desinformação” a partir de uma maior disseminação desta
cultura popular do norte do Brasil.
REFERÊNCIAS
BORGES, Janete da Silva. Discurso amazônico no varal. 2005. 143 f. Dissertação
(Mestrado em Estudos Literários) - Centro de Letras e Artes, Universidade Federal do
Pará, Belém, 2005.
GALVÃO, Ana Maria de Oliveira. Cordel leitores e ouvintes. Belo Horizonte:
Autêntica, 2001. 239 p.
GAUDÊNCIO, Sale Mário; BORBA, Maria do Socorro de Azevedo. O cordel como
fonte de informação: a vivacidade dos folhetos de cordéis no Rio Grande do Norte.
Biblionline, João Pessoa, v. 6, n. 1, p. 82-92, jan./jun. 2010. Disponível em:
<http://periodicos.ufpb.br/index.php/biblio/article/view/4905>. Acesso em: 17 set. 2013.
LITERATURA. In: GRANDE enciclopédia Barsa. 3.ed. São Paulo: Barsa Planeta
Internacional, 2005. v. 9, p. 73.
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A name given to the resource
CBBD - Edição: 27 - Ano: 2017 (Fortaleza/Ceará)
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The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2017
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A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Fortaleza (Ceará)
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LETÍCIA LIMA DE SOUSA
Nilzete Ferreira Gomes
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The topic of the resource
Eixo 9: Bibliotecas, Preservação e Memória.(Gestão de Preservação em Bibliotecas; Gestão de Coleções Especiais e Livros Raros; História dos Bibliotecários e da Biblioteconomia no Brasil; Sustentabilidade, preservação e baixo recursos; Democratização, acesso e preservação de acervos patrimoniais).
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