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Acessibilidade atitudinal como requisito de sustentabilidade para
bibliotecas universitárias inclusivas no Brasil e em Portugal
Isabel Cristina dos Santos Diniz (UA) - isantosdiniz70@gmail.com
Ana Margarida Pisco Almeida (UA) - marga@ua.pt
Cassia Cordeiro Furtado (UFMA) - cassia.furtado@ufma.br
Resumo:
Este artigo consiste em um recorte que aborda uma discussão sobre acessibilidade atitudinal
do bibliotecário como elemento norteador para o processo dos demais tipos de acessibilidade
(arquitetônica, comunicacional, pragmática e instrumental). Para tanto, tomou-se a seguinte
questão norteadora: quais as práticas de acessibilidade atitudinal dos diretores das bibliotecas
universitárias inclusivas brasileiras e portuguesas? Apresenta como objetivo diagnosticar as
práticas de acessibilidade atitudinal desenvolvidas pelos sujeitos supracitados. Trata de uma
investigação descritiva de levantamento de dados Survey, utilizando um tipo de questionário
para recolher dados que permitiram descrever comportamento, atitude, valores e situações
vivenciadas pelos sujeitos da pesquisa quanto à acessibilidade atitudinal desenvolvida na
biblioteca. Os resultados apresentados foram recolhidos através da aplicação de um inquérito
por questionário enviado a 87 diretores de bibliotecas universitárias (54 brasileiras e 33
portuguesas). Obteve-se 50 respostas válidas que compreendem 28 bibliotecas brasileiras e 22
bibliotecas portuguesas. Esta investigação contribuiu para desmistificar, aos olhos dos
coordenadores das bibliotecas e dos bibliotecários, o quanto é importante e fundamental
investir na acessibilidade atitudinal dos seus profissionais. Importa dar a conhecer,
especificamente, que estas bibliotecas precisam investir na educação contínua de seus
bibliotecários sobre acessibilidade e inclusão. Faz-se necessário o desenvolvimento de novas
pesquisas na área, interligando o fazer dos diretores das bibliotecas, dos bibliotecários, bem
como dos diretores do núcleo/gabinete de estudantes com deficiência das universidades
brasileiras e portuguesas quanto as possíveis contribuições desses profissionais na eliminação
ou minimização das barreiras relacionadas às diferentes atitudes de acessibilidade.
Palavras-chave: Inclusão. Acessibilidade atitudinal. Bibliotecas universitárias inclusivas.
Bibliotecário. Brasil. Portugal.
Eixo temático: Eixo 2: Não devemos deixar ninguém para trás
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�XXVIII Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e
Documentação
Vitória, 01 a 04 de outubro de 2019.
Acessibilidade atitudinal como requisito de sustentabilidade para
bibliotecas universitárias inclusivas no Brasil e em Portugal
Isabel Cristina dos Santos Diniz
isantosdiniz70@gmail.com
Ana Margarida Pisco Almeida
marga@ua.pt
Cassia Cordeiro Furtado
cassia.furtado@ufma.br
Este artigo consiste em um recorte que aborda uma discussão sobre acessibilidade atitudinal do
bibliotecário como elemento norteador para o processo dos demais tipos de acessibilidade
(arquitetônica, comunicacional, pragmática e instrumental). Para tanto, tomou-se a seguinte questão
norteadora: quais as práticas de acessibilidade atitudinal dos diretores das bibliotecas universitárias
inclusivas brasileiras e portuguesas? Apresenta como objetivo diagnosticar as práticas de
acessibilidade atitudinal desenvolvidas pelos sujeitos supracitados. Trata de uma investigação
descritiva de levantamento de dados Survey, utilizando um tipo de questionário para recolher dados
que permitiram descrever comportamento, atitude, valores e situações vivenciadas pelos sujeitos da
pesquisa quanto à acessibilidade atitudinal desenvolvida na biblioteca. Os resultados apresentados
foram recolhidos através da aplicação de um inquérito por questionário enviado a 87 diretores de
bibliotecas universitárias (54 brasileiras e 33 portuguesas). Obteve-se 50 respostas válidas que
compreendem 28 bibliotecas brasileiras e 22 bibliotecas portuguesas. Esta investigação contribuiu
para desmistificar, aos olhos dos coordenadores das bibliotecas e dos bibliotecários, o quanto é
importante e fundamental investir na acessibilidade atitudinal dos seus profissionais. Importa dar a
conhecer, especificamente, que estas bibliotecas precisam investir na educação contínua de seus
bibliotecários sobre acessibilidade e inclusão. Faz-se necessário o desenvolvimento de novas
pesquisas na área, interligando o fazer dos diretores das bibliotecas, dos bibliotecários, bem como
dos diretores do núcleo/gabinete de estudantes com deficiência das universidades brasileiras e
portuguesas quanto as possíveis contribuições desses profissionais na eliminação ou minimização
das barreiras relacionadas às diferentes atitudes de acessibilidade.
�Introdução
Os obstáculos que as pessoas com deficiência enfrentam em suas atividades diárias são
desmedidos. Mas, a biblioteca universitária, como instituição social, pode mudar ou atenuar
essa situação através do desenvolvimento de ações e estratégias de acessibilidade para
assegurar que seus espaços sejam inclusivos e disponibilizem tecnologias assistivas que
favoreçam e garantam a convivência e a participação dessas pessoas com autonomia e
segurança na sociedade. Para tanto, é necessário se pensar na acessibilidade como
fundamentação para os conceitos da sustentabilidade, não devendo ser encarada como um
conjunto de medidas que favoreçam apenas as pessoas com deficiência, mas sim
destinadas a acolher todos os usuários reais e potenciais, independentemente de possuir
ou não algum tipo de deficiência ou limitação.
Assim, acreditamos que a “acessibilidade atitudinal” do bibliotecário seja o elemento
norteador para todo o processo dos demais tipos de acessibilidade: é a partir desta que se
desenvolve a conscientização, conhecimento e tomada de atitude/ação do referido
profissional, na perspectiva de desenvolver trabalhos de sensibilização e conscientização
da comunidade acadêmica, científica, administrativa e das pessoas em geral que compõem
a universidade e o seu entorno. Só assim este profissional e os demais atores da
universidade alcançarão resultados mais positivos e concretos, potencializando e
desencadeando os outros tipos de acessibilidade na biblioteca. A postura ativa e a tomada
de decisão, especialmente do bibliotecário, são viéses de todo o desencadeamento do
processo de acessibilidade e inclusão na instituição de ensino superior.
Ressaltamos que os atores envolvidos no processo de inclusão e acessibilidade devem,
acima de tudo, “procurar compreender como contribuir para a remoção de barreiras, em
particular as atitudinais, no contexto universitário, e para um fazer comprometido com
projetos sociais e políticos, com vistas à garantia da cidadania” e inclusão de estudantes
com deficiência (CIANTELLI, 2015, p. 20). Assim, a acessibilidade atitudinal se desenvolve
a partir da conscientização, do conhecimento e da tomada de atitude do bibliotecário, na
perspectiva de promover ações e projetos de sensibilização e conscientização da
comunidade acadêmica, científica, administrativa e das pessoas que, em geral, compõem
a biblioteca universitária.
Este estudo faz parte de uma investigação mais ampla que objetiva compreender os
contributos das bibliotecas universitárias públicas (federais) brasileiras e portuguesas
quanto à implantação e uso de tecnologia assistiva e discutir o seu contributo para a
entrada, permanência e conclusão dos percursos formativos dos estudantes com
deficiência.
Para este artigo será feito um recorte que aborda uma discussão sobre acessibilidade
atitudinal do bibliotecário como elemento norteador para o processo dos demais tipos de
acessibilidade (arquitetônica, comunicacional, pragmática e instrumental). Para tanto,
tomou-se a seguinte questão norteadora: quais as práticas de acessibilidade atitudinal dos
diretores das bibliotecas universitárias inclusivas brasileiras e portuguesas? Apresenta
�como objetivo diagnosticar as práticas de acessibilidade atitudinal desenvolvidas pelos
sujeitos supracitados.
Método da pesquisa
Trata de uma investigação descritiva de levantamento de dados Survey, utilizando um tipo
de questionário para recolher dados que permitiram descrever comportamento, atitude,
valores e situações vivenciadas pelos sujeitos da pesquisa quanto à acessibilidade
atitudinal desenvolvida na biblioteca. Relativamente ao questionário, este contempla, de
modo geral, as seguintes dimensões: (i) identificação do respondente; (ii) caracterização da
biblioteca de instituição superior; e (iii) identificação e caracterização dos projetos, ação e
experiências de biblioteca das universidades brasileiras e portuguesas.
Para este recorte utilizou-se apenas algumas questões referentes à dimensão (iii), na
categoria Ações, atividades e projetos de acessibilidade das bibliotecas universitárias
brasileiras e portuguesas (que contempla a subcategoria: acessibilidade atitudinal). A
análise dos dados recolhidos envolveu o tratamento através do Statistical Package for the
Social Sciences SPSS, usando estatística descritiva básica.
Resultados e discussão
Os resultados apresentados foram recolhidos através da aplicação de um inquérito por
questionário enviado a 87 diretores de bibliotecas universitárias (54 brasileiras e 33
portuguesas). Obteve-se 50 respostas válidas que compreendem 28 bibliotecas brasileiras
e 22 bibliotecas portuguesas.
Os resultados evidenciaram que a maioria (17/28 dos inquiridos brasileiros seguidos por
14/22 dos respondentes portugueses), revelam que a biblioteca não dispõe de informações
precisas sobre o número de estudantes com deficiência que frequentam a universidade.
Observa-se que os inquiridos ao comentarem suas respostas enfatizaram que: a biblioteca
não tem se preocupado com este tipo de informação; enfrentam muita dificuldade para obter
o quantitativo exato do número de estudante com deficiência que frequenta a universidade;
muitas vezes a informação só chega até a biblioteca através de solicitação, pois não há
comunicação/divulgação feita pelos setores responsáveis; o mapeamento é feito,
geralmente, apenas daqueles estudantes com deficiência que procuram o núcleo/gabinete
de apoio ao estudante; e estes, geralmente, são os responsáveis por fornecerem
informações mais precisas.
Com efeito, 16/28 dos inquiridos brasileiros afirmaram que a biblioteca não dispõe de
informações sobre o número de estudantes com deficiência que frequentam o seu espaço,
em contrapartida 16/22 dos respondentes portugueses afirmaram o contrário. Outro dado
relevante destaca que a maioria (17/28 dos inquiridos brasileiros seguidos por 14/22 dos
respondentes portugueses), afirmaram que a biblioteca não investe na conscientização da
equipe de trabalho sobre as questões humanas e legais da inclusão de estudantes com
deficiência através do acesso e uso da informação. É inconcebível que a biblioteca, como
um organismo social, não invista na conscientização da sua equipe de trabalho sobre as
questões humanas e legais da inclusão de estudantes com deficiência. Chega a ser uma
�contradição falar de inclusão sem conhecimento sobre as questões humanas e legais
dentro de um universo como a universidade.
Como visto, a carência se replica aqui também, quando se evidencia que a biblioteca não
investe na capacitação da sua equipe de trabalho sobre as diferentes necessidades que as
pessoas com deficiência física, sensoriais e cognitivas podem apresentar no acesso e uso
da informação. Essa capacitação poderia ser a prática inicial de qualquer programa de
inclusão dentro de uma biblioteca (MALHEIROS; CUNHA, 2017).
Em continuidade, identificamos que os Bibliotecários não têm conhecimentos sobre
questões humanas e legais de inclusão. É importante pontuar que como as demais
respostas, aqui a biblioteca também apresenta carência quanto ao investimento na
capacitação da equipe e dos usuários quanto ao acesso e uso das tecnologias de
informação e das tecnologias assistivas que promovem a acessibilidade da informação no
contexto da biblioteca. Ressalta-se que isso é decorrente da falta de avaliação rigorosa na
biblioteca, como a falta de estudos de usuários (LARUCCIA, 2015) e do perfil de atuação
da equipe de bibliotecários, que irá refletir no planejamento estratégico de ações e
programas de inclusão e acessibilidade (ABRIZAH; AHMAD, 2010; CHAPUTULA;
MAPULANGA, 2016; MULLIKEN; ATKINS, 2009). Urge que o bibliotecário faça reflexões
acerca da questão apresentada, pois nela estão envolvidos diversos fatores já
mencionados ao longo desta investigação, os quais vêm causando este fenômeno que
necessita de um olhar renovador.
É importante pontuar que a biblioteca não possui um bibliotecário responsável por
coordenar os serviços para usuários com deficiência e para acompanhar a evolução da
tecnologia adaptativa. Quanto aos comentários desenvolvidos, cabe destaque: no contexto
brasileiro, a responsabilidade é da Comissão de Acessibilidade; temos um bibliotecário que
faz parte do colegiado da Secretaria de Acessibilidade da Universidade, desde o início da
secretaria, atual coordenador das atividades do Sistema de Bibliotecas voltado para
inclusão. No contexto português, ainda não foi equacionada essa possibilidade; toda a
equipe da biblioteca está envolvida sem exclusividade de responsabilidade para uma única
pessoa; foram direcionados três bibliotecários para atuarem junto a estes tipos de
estudantes.
É inegável a necessidade de haver na biblioteca um bibliotecário que coordene os serviços
direcionados para os usuários com deficiência (SAMSON, 2011). Apesar de a
acessibilidade e inclusão serem de interesse de todos da instituição, mas sempre tem
aquela pessoa com mais sensibilidade e envolvida no processo que deve estar à frente e
respondendo por todo o processo, isto faz parte dos procedimentos administrativos da
biblioteca (MIGLIOLI; SANTOS, 2017; SAMSON, 2011).
Conclusões
Diante dos argumentos, o cenário investigado apresenta muitas fragilidades nas bibliotecas
estudadas, o discurso dos diversos participantes permitiu identificar pontos positivos sobre
a atuação destes como elementos embrionários para o processo de acessibilidade
�atitudinal. O desconhecimento é a base para o avanço das barreiras atitudinais e falta muito
para que as bibliotecas universitárias, foco deste estudo, se tornem inclusivas e acessíveis.
Isto requer muito da acessibilidade atitudinal dos diretores e dos bibliotecários da biblioteca,
pois profissionais apáticos, sem iniciativa e conhecimento necessário para atuarem com
todos os tipos de acessibilidade perpetuarão a imagem da biblioteca como uma instituição
fracassada neste domínio. Vale destacar que seria muito mais pertinente que na equipe de
trabalho do núcleo/gabinete de estudantes com deficiência das universidades estudadas
houvesse a presença do bibliotecário, representando a gestão das bibliotecas universitárias
para interlocutar com os demais profissionais e com os estudantes com deficiência
cadastrados nesses núcleos/gabinetes.
Por fim, esta investigação contribuiu para desmistificar, aos olhos dos coordenadores das
bibliotecas e dos bibliotecários, o quanto é importante e fundamental investir na
acessibilidade atitudinal dos seus profissionais. Importa dar a conhecer, especificamente,
que estas bibliotecas precisam investir na educação contínua de seus bibliotecários sobre
acessibilidade e inclusão. Faz-se necessário o desenvolvimento de novas pesquisas na
área, interligando o fazer dos diretores das bibliotecas, dos bibliotecários, bem como dos
diretores do núcleo/gabinete de estudantes com deficiência das universidades brasileiras e
portuguesas quanto as possíveis contribuições desses profissionais na eliminação ou
minimização das barreiras relacionadas às diferentes atitudes de acessibilidade.
Referências
ABRIZAH, A.; AHMAD, R. Systemic barriers: the challenges in the provision of inclusive school
libraries in Malaysia. Malaysian Journal of Library & Information Science, v. 15, n. 2, p. 19-40.
2010. Disponível em: http://www.myjurnal.my/filebank/published_article/2799/no.2.pdf. Acesso em:
18 maio 2018.
CHAPUTULA, A. H.; MAPULANGA, P. M. Provision of library services to people with disabilities in
Malawi. South African Journal of Libraries and Information Science, v. 82, n. 2. 2016.
Disponível em: https://doi.org/:10.7553/82-2-1619. Acesso em: 18 maio 2018.
LARUCCIA, M. M. Uma análise da percepção da biblioteca da Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo pelos alunos da sua Faculdade de Economia e Administração. Perspectivas Em
Ciência Da Informação, v. 20, n. 4, p. 3–14, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1590/19815344/2036. Acesso em: 18 jan. 2019.
MALHEIROS, T. M.; CUNHA, M. B. da. As bibliotecas como facilitadoras no acesso á informação
por usuários com deficiência visual. RDBCI: Rev. Digit. Bibliotecon. Cienc. Inf., Campinas, v. 16,
n. 1, 2017 . Disponível em: https://doi.org/10.20396/rdbci.v0i0.8646231. Acesso em: 18 jan. 2019.
MIGLIOLI, S.; SANTOS, G. A. dos. Acessibilidade e serviços inclusivos para minorias sociais: a
biblioteca do Instituto Nacional de Educação de Surdos. Revista ACB: Biblioteconomia Em Santa
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2017.
Disponível
em:
http://www.brapci.inf.br/index.php/article/download/51141. Acesso em: 18 jan. 2019.
MULLIKEN, A.; ATKINS, A. Academic Library Services for Users with Developmental Disabilities.
Reference
Librarian,
v.
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3,
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276–287,
2009.
Disponível
em:
https://doi.org/10.1080/02763870902873461. Acesso em: 18 jan. 2019.
SAMSON, S. Best practices for serving students with disabilities. Reference Services Review, v.
39, n. 2, p. 260–277, 2011. Disponível em: https://doi.org/dx.doi.org/10.1108/00907321111135484.
Acesso em: 18 jan. 2019.
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CBBD - Edição: 28 - Ano: 2019 (Vitória/ES)
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2019
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Acessibilidade atitudinal como requisito de sustentabilidade para bibliotecas universitárias inclusivas no Brasil e em Portugal
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Isabel Cristina dos Santos Diniz
Ana Margarida Pisco Almeida
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2019
Subject
The topic of the resource
Eixo 2: Não devemos deixar ninguém para trás
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Este artigo consiste em um recorte que aborda uma discussão sobre acessibilidade atitudinal do bibliotecário como elemento norteador para o processo dos demais tipos de acessibilidade (arquitetônica, comunicacional, pragmática e instrumental). Para tanto, tomou-se a seguinte questão norteadora: quais as práticas de acessibilidade atitudinal dos diretores das bibliotecas universitárias inclusivas brasileiras e portuguesas? Apresenta como objetivo diagnosticar as práticas de acessibilidade atitudinal desenvolvidas pelos sujeitos supracitados. Trata de uma investigação descritiva de levantamento de dados Survey, utilizando um tipo de questionário para recolher dados que permitiram descrever comportamento, atitude, valores e situações vivenciadas pelos sujeitos da pesquisa quanto à acessibilidade atitudinal desenvolvida na biblioteca. Os resultados apresentados foram recolhidos através da aplicação de um inquérito por questionário enviado a 87 diretores de bibliotecas universitárias (54 brasileiras e 33 portuguesas). Obteve-se 50 respostas válidas que compreendem 28 bibliotecas brasileiras e 22 bibliotecas portuguesas. Esta investigação contribuiu para desmistificar, aos olhos dos coordenadores das bibliotecas e dos bibliotecários, o quanto é importante e fundamental investir na acessibilidade atitudinal dos seus profissionais. Importa dar a conhecer, especificamente, que estas bibliotecas precisam investir na educação contínua de seus bibliotecários sobre acessibilidade e inclusão. Faz-se necessário o desenvolvimento de novas pesquisas na área, interligando o fazer dos diretores das bibliotecas, dos bibliotecários, bem como dos diretores do núcleo/gabinete de estudantes com deficiência das universidades brasileiras e portuguesas quanto as possíveis contribuições desses profissionais na eliminação ou minimização das barreiras relacionadas às diferentes atitudes de acessibilidade.
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