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O BIBLIOTECÁRIO COMO CURADOR DE TRILHA DE
APRENDIZAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA DA CURADORIA DE
UMA TRILHA DE GESTÃO DO CONHECIMENTO
Lorena Nelza Ferreira Silva (Instituição - a informar) - lorena.silva@mctic.gov.br
Lorena Nelza Ferreira Silva (MCTIC) - lorelice04@yahoo.com.br
Resumo:
Este trabalho apresenta a experiência de uma bibliotecária na construção de Trilha de
Aprendizagem na área de Gestão do Conhecimento. A construção de trilhas perpassa a
atividade da Bibliografia, pois há o levantamento do material informacional que o navegante
poderá consultar para aprender sobre o tema em questão. A metodologia utilizada para a
construção de trilhas consiste na delimitação do tema/escopo, público-alvo, período temporal,
tipos de materiais, fontes para pesquisa, levantamento dos materiais, organização e montagem
da trilha e inclusão em sistema informatizado. No levantamento dos materiais informacionais,
além de livros, periódicos, trabalhos de conclusão de curso, há também recursos
informacionais em vários formatos como vídeos, slides, filmes, séries entre outros, visando
disponibilizar uma pluralidade de objetos de aprendizagem e alcançar um público
diversificado. Esses objetos são descritos e agrupados em trilhos que orientam o usuário em
sua navegação para o aprendizado dos conceitos básicos, e/ou aprofundamento do
conhecimento. Esse material é colocado em ambiente web para que possa ser acessado
remotamente pelos usuários, constituindo-se em uma ferramenta de ensino continuado,
aprendizagem individual e coletiva. A experiência na construção da trilha trouxe a percepção
de que o (a) bibliotecário (a) atua efetivamente nesse cenário, visto que tem a expertise
necessária para pesquisa, seleção, descrição, organização e estruturação de bibliografias
temáticas. Desse modo, a construção de trilhas de aprendizagem é uma oportunidade para
esse profissional atuar de forma transversal na instituição saindo do âmbito da biblioteca,
trabalhando em conjunto com outros setores, levando a sua contribuição como profissional
dedicado a informação.
Palavras-chave: Trilha de aprendizagem. Gestão do Conhecimento.
Eixo temático: Eixo 6: Gestão de bibliotecas
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�O BIBLIOTECÁRIO COMO CURADOR DE TRILHA DE APRENDIZAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA
DA CURADORIA DE UMA TRILHA DE GESTÃO DO CONHECIMENTO
Videografia:
(x ) Sim
Lorena Nelza Ferreira Silva (MCTIC) – lorena.silva@mctic.gov.br
INTRODUÇÃO
Na Sociedade do Conhecimento, são inúmeras a fontes de informação disponibilizadas,
dando ao usuário a opção de escolha de qual recurso utilizar. Em conjunto com essa gama de
opções vem o questionamento sobre o que consumir e a necessidade de seleção e refinamento
de determinada informação/conhecimento para gerar o resultado/aprendizagem desejado.
Nesse sentido, as trilhas de aprendizagem vem como prática utilizada para o
direcionamento da aprendizagem sobre determinado tema, proporcionando ao usuário uma
pluralidade de materiais informacionais e opções de desenvolvimento que o auxiliarão nesse
processo.
Carbone (2018, p. 14) traz duas definições, que se complementam, para trilha de
aprendizagem, sendo essas
As trilhas de aprendizagem são caminhos alternativos e flexíveis, que
permitem que um profissional escolha, dentre as várias possibilidades de
capacitação apresentadas, aquelas que melhor se adequem ao seu estilo de
aprendizagem, tempo de dedicação, necessidades e interesses. As trilhas
podem ser focadas no desenvolvimento de competências específicas para o
trabalho, facilitando o desenvolvimento de competências que geram valor às
organizações.
As trilhas de aprendizagem podem ser entendidas como plataformas
eletrônicas de capacitação e gestão do conhecimento corporativo,
gerenciadas por curadores, contendo as mais diversas formas de
aprendizagem, tais como filmes, vídeos, documentos, procedimentos,
treinamentos, EAD, livros digitalizados, artigos, técnicas para transferência de
conhecimento face-a-face, orientações de procedimentos escritas ou em
vídeo, passo-a-passo de atividades etc.
A trilha “olha para a formação do profissional, que é pródiga, diversa. A trilha resolve
um problema de desenvolvimento de competência que habilita o indivíduo a atuar com
desenvoltura no ambiente de trabalho. Por isso constitui uma formação de médio e longo
prazos.” (CARBONE, 2018, p. 15).
Essa é composta por trilhos que focam problemas específicos do processo de trabalho e
estão voltados a resultados. “O trilho tem foco na rotina e nas operações cotidianas e pode ser
monitorado por testes de conhecimentos. Constitui caminho de desenvolvimento
obrigatoriamente estabelecido pela organização, estando vinculado a uma formação mais
imediata, de curto prazo.” (CARBONE, 2018, p. 15)
Diante da definição e finalidade da trilha, é possível identificar que o profissional da
informação está completamente envolvido na sua construção, ou ao menos deveria estar, já que
atua como agente facilitador do letramento informacional, da educação continuada, e possui
expertise nos processos de pesquisa, seleção, descrição, organização e estruturação de
materiais informacionais, como exemplo as Bibliografias. Esse profissional pode ser curador de
trilhas ou ainda um facilitador na construção das mesmas no sentido de levantamento e
descrição dos objetos informacionais sobre o tema da trilha em questão.
�O objetivo desse trabalho é apresentar a experiência de uma bibliotecária na construção
da Trilha de Aprendizagem sobre a temática Gestão do Conhecimento- GC, e demonstrar que a
experiência do bibliotecário pode ser utilizada de forma transversal nas instituições.
Local de ocorrência
A experiência de construção da Trilha de Aprendizagem em Gestão do ConhecimentoGC se deu no âmbito do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações- MCTIC,
que possui, em sua estrutura direta, aproximadamente 40001 servidores ativos, os quais terão
acesso à trilha de GC.
Período da ocorrência
Para chegar ao resultado de publicação da trilha em ambiente web aconteceram
diversas etapas como: seleção interna, oficinas de capacitação, consultoria, apresentação e
revisão. Esse processo ocorreu no período de setembro de 2018 a abril de 2019, totalizando 7
meses.
Detalhamento da experiência
O MCTIC realizou Projeto de implantação da Gestão por Competências com o objetivo
de identificar lacunas de competências individuais, implementar programas de capacitação
alinhados ao que foi diagnosticado e visualizar construção de trilhas de aprendizagem
necessárias ao desenvolvimento dessas lacunas. Em paralelo a esse trabalho o Ministério lançou
um programa interno de gestão da inovação (Innovation Management Professional) com o
objetivo de selecionar projetos inovadores a serem aplicados no MCTIC. Um dos projetos
aprovados foi o de construção das trilhas de aprendizagem indo ao encontro com o objetivo do
projeto de mapeamento de competências.
No projeto de construção das trilhas constava a etapa de capacitação do grupo de
trabalho selecionado para a gestão do projeto. Nesse sentido, o Serviço de Arquivo e BibliotecaSEARB foi convidado a participar, pois foi considerada uma área estratégica para o auxílio a
gestão das trilhas.
No mês de setembro de 2018 foram realizadas as oficinas do Programa de Capacitação
para a Implantação das Trilhas de Aprendizagem para o grupo gestor, essas foram ministradas
pela empresa Inteletto Consultoria, especializada em gestão de pessoas, competência e
performance.
No decorrer das oficinas foi demonstrado o conceito das trilhas, a relação com a gama
de objetos informacionais disponíveis atualmente, a atuação na aprendizagem individual e
coletiva, no compartilhamento de conhecimento, na capacidade de atuação instrucional e
facilitadora da aprendizagem, entre outros aspectos. Diante disso, a bibliotecária, uma das
representantes do SEARB, percebeu que sua experiência profissional era compatível com a
curadoria da trilha de Gestão do Conhecimento, sendo esse um dos 20 temas selecionados como
prioritários no levantamento do mapeamento de competências. A GC constava dos temas
prioritários, pois em seu Planejamento Estratégico 2018-2022 o MCTIC traz a estruturação da
GC como um dos seus objetivos estratégicos para pessoas e infraestrutura.
Dessa forma, findada a etapa de oficinas para o grupo gestor, o MCTIC divulgou edital
de seleção interna para os curadores das trilhas de aprendizagem a partir dos temas levantados
no mapeamento de competências. Para trilha de GC, dois representantes do SEARB se
candidataram (bibliotecária e arquivista) e foram selecionados, ambos são especialistas em GC
1
Dado acessado em 19 abr. 2019: http://www.planejamento.gov.br/assuntos/servidores/painel-estatistico-depessoal/pep/
�e perceberam que o profissional da informação possui habilidade para a curadoria e suporte na
construção de trilhas.
Após o processo de seleção em novembro de 2018, foram realizadas as oficinas de
curadoria para os 20 temas selecionados, abordando os processos de construção das trilhas, o
levantamento do material informacional, as opções de aprendizagem, bem como a
estruturação, descrição, organização, inclusão e disponibilização desse material em ambiente
web.
A oficina para o grupo dos curadores teve um período de 7 meses (de setembro de 2018
a abril de 2019) contemplando as etapas de: estruturação, levantamento (busca e seleção),
descrição, organização, e publicação da trilha.
A primeira etapa prática para a construção da trilha foi definir a sua estrutura, ou seja,
a sua expansão temática, quais os temas seriam abordados. Nessa etapa, definiu-se os
problemas reais do MCTIC que a GC poderia contemplar na trilha e nos trilhos. Com a percepção
de problemas recorrentes como a perda de conhecimento crítico com a ausência do servidor, a
falta de registro das rotinas e fluxos de trabalho e a dificuldade no compartilhamento do
conhecimento definiu-se a seguinte expansão temática:
Figura 1- Expansão temática da Trilha de GC
Na terceira fase do Trilho 1 (Conhecimento em Ação) foi abordada a ordem conceitual
de cada prática visando seu entendimento, para que os casos reais e métodos de aplicação
fossem internalizados com maior efetividade.
Já os trilhos 2, 3 e 4 sobre “como” realizar algo, foram pensados visando a aplicação
prática de ações específicas de GC que minimizem o impacto negativo dos problemas
detectados. Dentre as práticas abordadas estão páginas amarelas, mapeamento do
conhecimento, lições aprendidas, mentoria, comunidades de prática, narrativas, entrevista de
desligamento, gestão da memória organizacional, repositórios digitais entre outras.
A partir da expansão temática seguiu-se para a etapa de levantamento do material
informacional. Nessa etapa houve a definição de:
Período para busca (aproximadamente 20 anos)
Fontes de informação
Tipos de materiais informacionais
�As fontes de informação consideradas foram catálogos de bibliotecas, bases de dados
de acesso aberto como de periódicos e trabalhos acadêmicos, documentos institucionais e
ambiente web em geral. Os tipos de materiais levantados e selecionados foram livros, capítulos
de livros, revistas, artigos, vídeos, palestras, slides, sites, legislação, filmes, casos reais,
monografias, dissertações e teses, cursos online e presencial, gratuito e pago, pós-graduação,
trabalhos apresentados em eventos, e ainda especialistas nos temas propostos na trilha de GC.
Após o levantamento e seleção dos materiais, houve a etapa de organização desses no
âmbito da trilha e de seus respectivos trilhos. Nessa fase estruturou-se ainda, o texto de
apresentação da trilha e cada trilho, onde os curadores incluíram uma introdução do tema, os
objetivos, público-alvo prioritário e a orientação de navegação contendo os objetos de
aprendizagem básicos para o entendimento do tema em questão. No texto de orientação,
optou-se por escolher objetos de aprendizagem com conteúdo contendo hiperlink para que o
navegante (usuário) pudesse ter acesso imediato ao conteúdo. Quando da impossibilidade
desse acesso incluiu-se as informações específicas para guia-lo ao local no qual esse material
pudesse ser acessado, a exemplo de livros e capítulos que não estejam em domínio público ou
acesso aberto.
Ainda na apresentação da trilha, acrescentou-se a informação de que os livros e
capítulos de livros sugeridos no decorrer do trabalho poderiam ser solicitados na Biblioteca do
MCTIC, o que possibilitou um espaço para o marketing do acervo e serviços da Biblioteca.
Após o texto de apresentação, são listados os materiais informacionais para
aprofundamento do tema. Todos esses materiais são descritos com seus metadados:
Livros, capítulos, revistas, artigos, trabalhos acadêmicos: capa/logo, referência no
formato ABNT, resumo, sumário, conteúdo parcial, comentários e hiperlink nos casos
possíveis;
Slide de apresentação: título, autor, resumo e hiperlink;
Vídeos: imagem, nome, produção, data, duração, sinopse, comentários e hiperlink;
Sites: logo, nome, temática, o que pode ser encontrado nele, e hiperlink de acesso;
Cursos: logo, nome, instituição, público-alvo, conteúdo programático, carga horária,
duração e link de acesso;
Legislação/normas: título, órgão de origem, ementa/resumo, publicação no Diário
Oficial da União- DOU, observações e hiperlink;
Casos reais: todos os metadados anteriores, a depender do suporte em que está o caso
real.
Finalizada a etapa de estruturação e organização dos materiais informacionais dentro
de seus temas específicos, iniciou-se a fase de elaboração do teste de conhecimento. Esse teste
proporciona ao navegante (usuário) a possibilidade de avaliar seu conhecimento sobre o tema
antes de navegar na trilha, e/ou após a navegação, realizando uma comparação do
conhecimento inicial e final. Também tem o papel de auxiliar o navegante na decisão de
aprofundamento do tema, tomando como base seu resultado no teste.
A elaboração das questões para o teste tem como base o material informacional
indicado, sendo composto por questões de múltipla escolha segmentadas em: 50% de questões
fáceis, 30% médias e 20% difíceis que requerem maior conhecimento e interpretação sobre o
tema. A ferramenta tecnológica utilizada para a publicação do teste foi o GoogleForms.
Após a etapa de estruturação da trilha de GC, houve a etapa de revisão pelos consultores
e encontro individual com cada curador para as observações e alterações a serem realizadas
antes da apresentação para os demais curadores e grupo gestor. Nessa etapa, o consultor
responsável pela revisão e avaliação da trilha de GC ressaltou que estava muito satisfeito com o
trabalho realizado, elogiou a metodologia de seleção, organização e descrição do material
informacional e fez a observação de que no período de consultorias realizadas em diversas
instituições, essa trilha de GC havia sido a mais completa já realizada sobre o tema proposto.
�Em virtude da dedicação ao trabalho na construção dessa trilha, ela foi utilizada como modelo
para as revisões das demais trilhas e sugerida para ser uma trilha divulgada além do âmbito do
MCTIC, já que o tema de gestão do conhecimento é transversal a diversas instituições.
A efetividade na construção da trilha de GC deve-se, principalmente, ao fato da
expertise adquirida durante a experiência profissional dos curadores, na atuação como
bibliotecário e arquivista, já que nessas áreas são discutidas e praticadas questões acerca do
levantamento, descrição, padronização e organização de material informacional, como exemplo
o próprio serviço/produto da Bibliografia.
Após a revisão, houve a etapa de apresentação de todos os curadores acerca das trilhas
construídas. Em seguida, foram ministradas as oficinas práticas de publicação das trilhas em
ambiente web, sendo no caso do MCTIC a ferramenta Wiki, por se tratar de software livre, com
curva de aprendizado curta, ambiente simples para criação e edição das páginas, confiável e
com padrões de segurança considerados necessários.
Essa oficina proporcionou o contato com a linguagem de programação, a criação e
editoração de páginas no ambiente Wiki. Cada trilho elaborado no formato doc. foi
acrescentado a esse ambiente gerando o conteúdo com hiperlinks e acessível remotamente. No
Anexo A constam algumas capturas de telas que demonstram como a trilha de GC ficou
estruturada no ambiente Wiki.
Para auxiliar na visualização da estrutura relatada foi produzido vídeo que pode ser
verificado aqui .
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Todo esse processo foi considerado extremamente rico para o aprendizado como
curadores da trilha, e também, como profissionais da informação, já que estiveram em contato
com uma equipe multidisciplinar, e puderam relacionar sua experiência profissional a
construção de um produto fora do âmbito da biblioteca e arquivo.
A experiência na construção da trilha trouxe a percepção de que o (a) bibliotecário (a)
atua efetivamente nesse cenário, visto que tem a expertise para pesquisa, seleção, descrição,
organização e estruturação de bibliografias temáticas. Ainda que não atue como curador,
contribui consideravelmente para a estruturação e organização da trilha. Desse modo, a
construção de trilhas de aprendizagem é uma oportunidade para esse profissional atuar de
forma transversal na instituição, saindo do âmbito da biblioteca, trabalhando em conjunto com
outros setores, levando a sua contribuição como profissional dedicado a informação.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BRASIL. Ministério da Economia. [Portal] painel estatístico de pessoal. [Brasília], 2019.
Disponível
em:
www.planejamento.gov.br/assuntos/servidores/painel-estatistico-depessoal/pep/ . Acesso em: 19 abr. 2019.
CARBONE, Pedro Paulo. Projeto [de] trilhas de aprendizagem [no] MCTIC. Brasília: Inteletto
Consultoria, 2018.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 28 - Ano: 2019 (Vitória/ES)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2019
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Vitória (Espírito Santo)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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A name given to the resource
O BIBLIOTECÁRIO COMO CURADOR DE TRILHA DE APRENDIZAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA DA CURADORIA DE UMA TRILHA DE GESTÃO DO CONHECIMENTO
Creator
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Lorena Nelza Ferreira Silva
Lorena Nelza Ferreira Silva
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The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Vitória (Espírito Santo)
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An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2019
Subject
The topic of the resource
Eixo 6: Gestão de bibliotecas
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An account of the resource
Este trabalho apresenta a experiência de uma bibliotecária na construção de Trilha de Aprendizagem na área de Gestão do Conhecimento. A construção de trilhas perpassa a atividade da Bibliografia, pois há o levantamento do material informacional que o navegante poderá consultar para aprender sobre o tema em questão. A metodologia utilizada para a construção de trilhas consiste na delimitação do tema/escopo, público-alvo, período temporal, tipos de materiais, fontes para pesquisa, levantamento dos materiais, organização e montagem da trilha e inclusão em sistema informatizado. No levantamento dos materiais informacionais, além de livros, periódicos, trabalhos de conclusão de curso, há também recursos informacionais em vários formatos como vídeos, slides, filmes, séries entre outros, visando disponibilizar uma pluralidade de objetos de aprendizagem e alcançar um público diversificado. Esses objetos são descritos e agrupados em trilhos que orientam o usuário em sua navegação para o aprendizado dos conceitos básicos, e/ou aprofundamento do conhecimento. Esse material é colocado em ambiente web para que possa ser acessado remotamente pelos usuários, constituindo-se em uma ferramenta de ensino continuado, aprendizagem individual e coletiva. A experiência na construção da trilha trouxe a percepção de que o (a) bibliotecário (a) atua efetivamente nesse cenário, visto que tem a expertise necessária para pesquisa, seleção, descrição, organização e estruturação de bibliografias temáticas. Desse modo, a construção de trilhas de aprendizagem é uma oportunidade para esse profissional atuar de forma transversal na instituição saindo do âmbito da biblioteca, trabalhando em conjunto com outros setores, levando a sua contribuição como profissional dedicado a informação.
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The nature or genre of the resource
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pt
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