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Sônia T. Dias Gonçalves da Silva
Diretora do Serviço de Coleções Especiais da
Biblioteca Central
Sandra Souza Lane
Encarregada de Obras Raras da Biblioteca
Central UNICAMP
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INTRODUÇÃO
A foorne ção de coleções especiais de obras raras nas bibliotecas universitárias é uma tendência mundial, que começa agora a ser também observada no Brasil.
É um consenso universal que cada vez mais o lugar certo para obras raras
parace ser as bibliotecas de instituições de pesquisas e universidades. Os próprios bibliólilos e suas familias parecem entender o sentido geral que dão às obras
raras, colocando-as, por doação ou venda, junto às coleções espaciais, aume....
tando assim as chances de pesquisa nessas obras, tanto por parte dos eruditos
bem cemo do público em geral.
Várias s!io as razões que contribuem para essa nova política nos dias
aluais, tais como, o interesse mundial na preservação da memória, a alta valorização do livro raro, a convergência de semelhanças nas caracteristicas físicas dos
materiais, a grande evolução nos conhecimentos de conservação de acervos, com
a criação de salas-cofre, a climatização de ambientes, a exigência de segurança
contra furtos e acidentes, a regulamentação no tratamento técnico e uso desses
materiais, etc.
Infelizmente a situação do livro raro no Brasil não é satisfatória. Muitos livros,
impressos no Brasil no século dezenove só silo encontrados nas grandes bibliotecas norte-americanas e européias. Há livros escritos sobre o Brasil, que nunca
entraram no pais. Livros seculares se decompõem em depõsrros abandonados,
enquanto as poucas grandes coleções nacionais peornanecem incompletas. Poucas são as instituições brasileiras que tem como incumbência preservar a memória da Nação, através de livros e materiais similares.
As raízes, as tradições, o folclore, a memória ficam sempre num segundo
plano na disputa de verbas, e estão nos sonhos de uns poucos idealistas, que não
sabem exatamente onde buscar as evidências de um passado. Procuram-se espaços por onde niio tenha passado o trator da destruição, da demolição, do abandono e do esquecimento ... Aos bibliotecários de obras raras, como aos livreiros
antiquários, cabe o papel de detetives, em busca dos poucos livros que restaram
no País, e que ainda não foram devorados pela fauna tropical, ou ressecados pelo
sai causticante (principalmente nos estados do Norte e Nordeste), ou mofados
pela alta umidade.
A Universidade, com seu caráter agregador e gerador de conhecimento, pode e deve alrair para si a função pública de reunir, conservar e difundir a brasiliana
elou americana rara, como fundo documental de estudos e pesquisas.
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CRITERIOS DE RARIDADE
A raridade n!lo é um termo absoluto, invariável e de grau constante, devendo
ser relativa aos paises e regiões.
Alguns critérios sl.!o indiscutiveis: os incunábulos, as edições princeps dos
clássicos, a primeira produção tipográfica de uma delenninada área geográfica e
obras com tiragens reduzidas.
Outros critérios passam pelo crivo de pontos de vista diferentes: livros de
história local, obras escassas ho mercado livreiro, livros com particularidades que
se distinguem de outras edições, obras destruídas das quais só reeleram poucos
exemplares.
Livros luxuosos, ricamente omamentados, podem ser guardados na coleção
de obras raras, por segurança, mas não são reputados como raros.
Como exemplo de obras que se tomaram Taras por terem sido destruidas,
escapando poucos exemplares, fortuita ou voluntariamente, estão as que foram
suprimidas pela Curia romana, citadas no INDEX, editado pela Congregação do
Index, de 1571 até 1917, e continuado pelo Santo OIlcio, que já censurava livros,
até sua última edição, em 1930.
Pode causar divergências de opinião e estranheza, o epíteto de raras às
obras locais, porque, por um largo intervalo de tempo, são encontradas facilmente
na região.
Particularidades que fazem sobressair uma certa tiregem podem ser a qual~
dade do papel, o formato, a tinia de imprimir, etc.
Obras iconográficas salientem-se pela arte da gravura mais que pelo assunto-tema, podendo se manter separadas do r_nte da coleção, o que é prático,
já que álbuns de gravuras costumam ter formato grande, que exige _ntes mais
largas e posição horizontel de guarda.
Gravuras em _do de ensaio, cópias assinadas, encadernações de arta
podem ser consideradas lambém como critérios de distinção.
Os livros mais raros são os exemplares únicos. Alguns incunábulos que se
parderam na eção inexorável do tempo, não mantiveram nenhum representante para
11 nossa época, sendo que sua existência só é conhecida por constar em lielegens
ou catálogos. 10 temerário se afinnar o número de exemplares dos rarissimos
conhecidos, pois pode sempre ser descoberto mais um tido por perdido, ou 1oIa~
mente desconhecido, em escavações, ou simplesmente em bibliotecas particulares elou inventariadas.
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AQUISiÇÃO
No Brasil já se tomou comum coleções de bibli6f1los serem vendidas em
bloco, pela melhor oferta. Tem-se a desvantagem de se adquirir, no conjunto, muitas obras duplicadas elou sem interesse para a
Nesses lotes, geralmente
encontram-se livros rarissimos, que seria imposslvel serem adquiridos de outra
forma.
Outra opção de formação de col,eçiiio é ir acrescendo o acervo, aproveitando
as oportunidades momentâneas.
A aquisição de brasiliana rara é de natureza dilicil. Exista um mercado livreiro
externo bem organizado, com ofertas disputadas pelos paises ricos e os do
Terceiro Mundo, na mesma moeda e valor, o que deixa os últimos em estado de
desvantegem. O mercado nacional é ainda incioiel'lle. poucas livrarias antiquãrias
divulgam catãlogos de ofertas e a demanda dos compradores, para livros mais estimados, é imensa e os negócios são concluidos rapidamente.
Para se fazer frente a essas dificuldades a instituição que quer adquirir
obras raras deve ser hábil para responder ás oportunidades de aquisição, em tampo recorde e fora de prazos comuns.
A dotação adequada de fundos, com valor eslático, sem a obrigatoriedade
de datas de consumo, num país onde a moeda hoje nao tem o mesmo valor que
ontem, é outro fator complicante.
O preço dos livros raros e outras prioridades da instituição são lambém fatores de inibição de compra, pois geralmente as coleções eslleciais sempre devem
cader prioridade a aquisições correntes, que atualizam os conhecimentos, como
por exemplo periódicos.
Se os fundos oblidos n!lo são satisfatórios, podem surgir esforços para fazêlos crescer. A responsabilidade para conduzir o aumento de fundos, envolve o desenvolvimento da própria instituição, orgilnica e funcionalmente. O apoio da direção pode tomar ágil o projeto, ou melhor, os esforços podem ser conduzidos em
cooperação, a direção da instituição e o "stal!" da coleção.
Grupos de suporte, como associações de amigos de bibliotecas, podem se
tomar expressivos.
Subvenções muitas vezes servem de base para novos fundos. A venda de
duplicatas, se permlida, pode iniciar um dote para uso exciusivo das coleções espaciais, assim como venda de publicações da instituição.
Uma tática para o aumento da aquisição, por doações, é fazer publicidade da
coleção. Pessoas proprietárias de uma ou poucas obras raras podem sentir-se
encorajadas a confiar suas raridades a bibliotecas que mantém lais coleções, devendo assim contribuir para a expansao do acervo.
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ATIVIDADES DO BIBLlOTECARIO DE OBRAS RARAS
o bibliotecário de obras raras deve se iniciar nos estudos de história do livro
dos artefatos culturais, ciências em desenvolvimento, das quais deve ser um
atento aprendiz e adequado colaborador, adquirindo fundamentos teóricos e apresentando as evidências práticas.
Para se proceder à pesquisa de raridade, o bibliotecário pode tentar reunir
bibliografias elou repertórios famosos, muitos desse. tido. como raros, prov....
niente. de coleções de bibliófilos ou em afarias em .ebos. Os bibliotecário. não
buscam apenas a citação bibliográlica, mas toda e qualquer informação sobre a
obra, autor, o período da escrita, as motivações que provocaram o seu conteúdo.
A busca deve ir se estendendo por enciclopédias, dicionários, livros sobre livros,
até o bibliotecário pesquisador obter dados interessantes para destacar a obra em
exposições e divulgação impressa.
Em catálogo. comerciais, busca-se a citação das obras inseridas na col....
ção, para se ler a cotação comercial, que poderá ser usada pera o seguro e também pera avaliação e comperação de valor das obras, ou me.mo outras inform ....
pertinentes. índices de praços de livros raros, publicados anualmente, tem o
mesmo uso.
As regras de rafl.rer,ciação bibliográlica, adotadas
GESAMTKATAlOG
DER IMEGENDRUCKE são usada. internacionalmente em bibliografias de obras
antigas. No Brasil, são adotada. e disseminadas pela Biblioteca Nacional. De fácil
aplicação e simples entendimento, podem ser aproveitadas nas fases de divulgação para a constituição de catálogos da coleção.
A descrição de obras antigas requer mais detalhes que uma catalogação
comum. O formato toma-se um dado não descartável. Extansas notas descrevem
os cademos, os tipos de Ielras, a mancha lipográlica, as ornamentações, etc, que
fazem tal liragem especial. Notas de exemplar destacado são as que citam ded~
cal6rias, anotações marginais, encadernação de luxo, ex-libris, erras tipográficos,
etc.
As atividades do bibliotecário de obras raras e a separação fisica das col....
ções acabam impondo um isolamento que deve ser rompido, criando-se condições
para o bibliotecário manter-se em contado contínuo com a rede de bibliotecas, iI
quai sua coleção está (se está) inserida. Além disso, o bibliotecário de obras raras
é contactado para serviços com especialistas, tais como: conservadores de papel,
encadernado", analietas de sistemas, microfilmadores, edttores, agentes de subvenções, relações públicas, jornalistas, arquitetos, vendedores de serviços de segurança, agências de desinfecção, agentes de policia (no caso de furtos), etc.
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�Como a função de bibliotecário de obras raras é recente e em fase inicial de
expansão, a tendência é esses profissionais se unirem em associações de dasse,
para troca constante de informaçOes e experiências.
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CONSERVAÇÃO DE ACERVOS
As regiões do Brasil mais quentes e mais úmidas encontram maiores
dificu~
dades em manler seu acervo lívre de ataques Iísicos e biológicos. A conservação
propriamente dita, é uma medida preventiva para se manter o bom eslado das 00leçOes de documentos.
Avaliar estado de conservação de um acervo, identificar danos sofiidos.
prevenir futuros staques biológicos, analisar causas e possíveis soluçOes, é a primeira
do serviço de conservação, podendo ser mamada diagnóstico e profiluia.
A aplicação de um programa gradual de preservação se inicia paio controle
preventivo de agentes patogênicos, através de higiene sistemática dos acervos e
depósitos, detectando possíveis infastaçOes e danos diversos.
Passa pelo acondicionamento de documentos fragílízados, quando são providenciados estojos de formato apropriado, de papalão de Ph neutro, ou outras
formas de acondicionar, como uso de plaslfficação de folhas, em uso em algumas bibliotecas dos Estados Unidos e Europa.
O controle ambiental é faito com ar condicionado e desumidilicadores (ou
umidificadores nas regiões secas), com higrostato (dispositivo que mantém constante a umidade).
O acervo deve se manter longe de depósHos de água, e se observar atentamente se os lavatonos não tem vazamentos, se não há infiltraçOes e goteiras.
O controle de pó e gases poluentes que vem do exterior, são feitos com filtros de ar ou sistemas de lavagem do ar.
O ataque biológico de roedores, insetos e fungos não deve ser combatido
com venenos que deixem residuos nas folhas e lombadas. O uso de gases expurgantes deve ser contido em clImaras de fumigação, em locais afastados da circulação de pessoas. Existem vários estudos em andamento, como opção no exterminio de insetos bibliófagos, como o uso de freezers, fomos de microondas, raios
gama, etc.
Uvros com ataques IIsicos ou biol6gicos devem ser separados do acervo,
tratados e mantidos em isolamento, até se ler certeza de seu restabelecimento.
Logo, a política de conservação de acervos deve prever a higienização, o
acondicionamento
a climatízação de acervos, a filtração ou lavagem do ar, o
°
°
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�uso de câmara de fumigação e locais apropriados para livros em isolamento temporário.
A política de conservação de acervos influi na arquitetura de prédios, na escolha dos materiais de acabamento, na disposição dos móveis, elc.
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SEGURANÇA
Cada vez mais pessoas necessitam pesquisar em livros raros, aumentando
a demanda de se!Viço e isso, na medida direta, exige maiores cuidados com a segurança da coleção. E a segurança sempre foi um dos maiores problemas na administração de livros raros.
EDIFlcIO: As dependências onde se silua a coleção devem ficar segregadas do resto da biblioteca, e com um único ponto de acesso - é entrada e saida ao
mesmo tempo, se possivel, comum aos leitores e ao quadro de funcionários. Minimamente deve-se ter três ambientes: a sala de enlrada/sala de leitura/...la de exposições, a depandência reservada aos serviços técnicos e a sala do depóstto. A
...Ia de leitura ou pasquisa é o local destinado aos leitores, que devem ser assistidos durante todo o tempo que ali permanecerem. Para tomar tal sala um ambiente
agradável, reservam....e para ela contínuas exposições em vttrines fechadas com
cadeados, estanles com porias de vidros onde eslão colocadas as mais bonitas
coleções, também fechadas a cadeado, ele. A área reservada aos serviços técnicos deve estar conligua à sala de pesqui... , pois os funcionários todos devem
controlar tanto a entrada, quanto a parmanência e a saida dos leitores. A ...Ia do
depósito deve estar ao lado dos serviços técnicos e deve ser deles separada por
poria de aço inteiriça ou gradeada e, obviamente, fecihada também a cadeado. Se
não puder ser esse o tipo de poria a ser usado, devem ser a. estantes fecihadas
com poria de vidro, com re.piradouro e travadas.
FUNCIONÁRIOS: A re.pon...bilidade pela segurança deve estar distribuída
entre todos os funcionários da coleção, devendo ser um deles designado para responder por ela. A Ittermura internacional sobre esse assunto mostra que vária.
coleçõe. fama.... liveram livros furtados pelos próprios funcionário. num momento de raiva, ou por mesquinharia ou desequilíbrio mental. Tal funcionário suparvisor deve executar as nOMOa. de .egurança e nllo se deixar inlimidar por usuários ou cihefes. Quando os maleriais circulam para preparação técnica devem estar já inventariados, carimbados e devem ficar reunidos, quando não catalogados
ainda, .ob um .6 comando de pes.oa de confiança.
USUÁRIOS: A .egurança relaliva aos usuários obriga a apresentação de
documentos, cartas de apresentação e registros diários de entrada de todos os
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�leitores, preenchimento de requerimento para uso de cada livro, o uso de poucos
livros de cada vez, não pennissão de entrada no depOsito e a proibição de entrada
no recinto de casacos, sacolas, paslas, sombrinhas, embrulhos ou outros livros.
Anles de serem atitudes burocráticas ou de censura, lais medida. são preventivas
de furtos e mutilações, servindo para permitir o controle de cada livro relomado
e também para seguir a pista de livros desaparecidos ou danificados.
COLEÇÃO: A segurança com a colação vai desde a conferência de cada livro devolvido alé a folografia ou microfilmagem dos livros mais raros - se seu estado mico assim o pannitir. Jamais um usuário deve panelrar no depósito, só sendo permitida a entrada dos funcionários designados para isso. As obras que requeiram maiores cuidados por seu lipo diferenciado (por exemplo, as que tem folhas soilas) devem ficar em local apropriado, como grandes caixas de aço, praleleira. fechadas, etc.
EXAME DE SEGURANÇA: Após detectados os pontos que devem ser observados na segurança, seguir-se-á um longo debllle sobre a segurança. Deve o
bibliotecário contar com a colaboração de arquitetos, responsáveis pela segurança
de outras instituições, livreiros especializados em obras raras e agentes de companhias de seguros.
Um exame anual da segurança, revendo a eficiência oblida em cada ponto
marcado anteriormente, pode abrir novos horizontes que devem ser observados
em matéria de segurança,
PROGRAMA DE SEGURANÇA: Cada biblioteca difere de outra e, sendo
assim, cada uma deve ler seu programa de segurança cobrindo os itens necessários: edifício, funcionários, usuários e colação, Deve esse programa estar impresso e ser do conhecimento de lodos os funcionários para que se possa contar com
sua colaboração na execução de lodos os itens, As chaves de cada porta, cadeado ou arquivo devem existir em número estrilamente necessário e estar em mllos
de pessoal encarregado da suparvisão da segurança, devendo sempre haver uma
chave-mestra em mãos do diretor ou bibliotecário-chefe,
Um seguro cobrindo loda a colação conlra furtos e mutilações devem ser
buscado em finna idônea e o conlrato analisado pelo departamento jurídico da instituição mantenedora da coleção, juntamente com o bibliotecário,
O ideal é que a segurança seja norma dentro da coleção de livros raros,
Embora os altos preços de qualquer programa minimo de segurança
quase
sempre proibitivos, deve-se ter sempre em menta que um livro raro furtado dificilmente pode ser reposto, devido a inexistência de outro exemplar no mercado livreiro
ou ~ caso seja encontrado a venda, há quase sempre inexistência de verbas
naquele momento para sua aquisição,
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DIVULGAÇÃO
Organizar exposições é uma função importante de uma coleção de obras raras, As exposições mostram o valor histórico, artístico e cultural do acervo e suas
especificidades. Também ilustram ou complementam cursos e pesquisas.
Os estudos realizados nas obras que slIo apresentadas em exposições, fazem com que o "stalf' tome conhecimento mais detalhado do acervo, auxiliando o
serviço de refarência, além do de divulgação,
A formulação de bibliografias, em comemorações de eventos, como suporte
de cursos, ou de assuntos relevantes à comunidade, costuma ser útil á divulgação, entra estudiosos da área focalizada, podendo ser distribuida aos leitores locais ou aos pesquisadores, pelo correio.
A formação de catálogos para publicação é ainda um meio para se atender
às necessidades de pesquisadores, que atualmente gastam, muito tempo para localizar obras antigas de seu interesse, enquanto espera-se um banco de dados na
área,
Também o catálogo é a prova do valor da coleção, e se chegar às mllos
certas, trará a surpresa da descoberta da existência de obras desconhecidas ou
supostamente desaparecidas, O catálogo impresso da coleção é convite e sugestão, ~ caro, mas seu custo pode ser amplamente justificado pelos beneficios,
se for razoavelmente bem feita sua distribuição.
8 CONCLUSÃO
Cabe ás instituições govemamentais salvaguardar nossos bens culturai•. A
Univel1lidade, inserindo-se no papel de preservacioni.ta e difusora da memória
nacional, pode oferecer meios para a criação de serviços de coleções especiais e
obras raras.
Uma politica de serviços nessa área costuma ter inicio na conscientização
da situação do livro raro no Brasil, na sensibilização das autoridades e numa mudança de rumos, quando a instttuição adquire uma nova vOCllçãO.
A disputa de verbas é acirrada, devendo estar fi frente dessa nova política,
cara por natureza, pessoas competentes para atrair subeídios e destinar parcelas
do orçamento,
Os critérios de raridade, a serem adotados pela instituição, devem passar
pelo crtvo de pontos de vista divel1los e serem amplamenta questionados. Devem
tornar-se conhecidos de todos os bibliotecãrios ligados fi instituição, e nunca serem tidos como um conhecimento henmético de alguns poucos escolhidos,
121
�Encyclopedia of library and
�information science.
Library Trends,
Comunicações e Artes.
Paulo, 11:63-71,1982.
Connaissances nécessaires à un bibliophile...
Boletim do IMECC-UNICAMP.
Library Trends,
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 06 - Ano: 1989 (UFPA - Belém/PA)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Automação de bibliotecas e serviços aos usuários.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFPA
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Belém (Pará)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Uma política de serviços para livros raros em Bibliotecas Universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Silva, Sônia T. Dias Gonçalves da
Souza, Lane, Souza, Sandra
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Belém (Pará)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFPA
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1989
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Importância para a formação de coleções especiais de obras raras nas bibliotecas universitárias. Critério de raridade. Modalidade e problemática para a aquisição desse material. Enfoque para as atividades do bibliotecário de obras raras, bem como a conservação de acervos, com a aplicação de um programa gradual de preservação através do controle preventivo de agents patogênicos. Necessidade de maiores cuidados com a segurança da coleção, incluindo dependências apropriadas, funcionários, usuários, coleção, programa e exame de segurança.
Language
A language of the resource
pt
snbu1989