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http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/29/4127/SNBU2002_116.pdf
49c4faad2a9775a3a2ec0534f90db6f9
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CATALOGAÇÃO AUTOMATIZADA COMERCIAL
P ADRÃO MARC 21
Rejane Maria Rosa Ribeiro1
Universidade Estadual de Feira de Santana
Km 03, Br 116 - Campus - Feira - Ba – Brasil.
CEP: 44.031-460 www.uefs.br
Email: rribeiro@uefs.br
Jorge Fernando Guimarães Passos Júnior2
Universidade Estadual de Feira de Santana
Km 03, Br 116 - Campus - Feira - Ba – Brasil.
CEP: 44.031-460 www.uefs.br
Email: jpassos@yahoo.com
RESUMO
O trabalho aborda a automação automatizada de acordo com o padrão MARC 21
(catalogação legível por computador), seguido de seus principais campos e componente.
PALAVRAS -CHAVE
Catalogação Automatizada
MARC 21
1
Bibliotecária do Sistema de Bibliotecas da Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS
Especialista em Bibliotecas Universitárias pela PUC – Minas Gerais
2
Analista de Sistemas – Atuante no Sistema Bibliotecário da UEFS
Graduado em Tecnologia em Processamento de Dados pela UNIVALE – MG
�INTRODUÇÃO
Na era da informática os serviços nas bibliotecas tiveram que se adaptar as inovações
tecnológicas, dentre eles, o serviço de catalogação, que na maioria das bibliotecas, foi por
onde começou e onde se concentram as atividades de automação. Entretanto não é simples
automatizar a catalogação, pois existe a necessidade que isto ocorra dentro de normas e
padrões que muitas vezes são pouco conhecidas, e também pela falta de softwares que
trabalhem com os padrões definidos. Para isso, foi criado o formato MARC 21, que é um
padrão amplamente utilizado para a representação e troca de informações bibliográficas, de
tal forma, que seja legível por uma máquina.
PADRÃO MARC 21
O Formato MARC 21 para Dados Bibliográficos foi projetado para ser um
carregador
de
informações
bibliográficas
sobre:
materiais
impressos,
materiais
manuscritos, arquivos de computador, mapas, música, periódicos, materiais visuais,
materiais diversos, entre outros. Estas informações bibliográficas incluem: títulos, nomes,
assuntos, notas, dados de publicação, e informação sobre a descrição física de um item, etc.
Um registro MARC consiste de três componentes principais:
Líder - São elementos de dados que fornecem informações básicas sobre o item e as
informações necessárias para o processamento do registro. Esses elementos de dados são
formados por números ou letras que são identificadas de acordo com o posicionamento
desses caracteres. O Líder possui comprimento fixo de 24 caracteres e é o primeiro campo
em todos os registros MARC.
Diretório - é composto por uma série de entradas que contêm: a etiqueta, o
comprimento do campo, e a posição inicial de cada campo variável dentro do registro.
Cada entrada possui 12 caracteres posicionados seqüencialmente. A primeira entrada no
Diretório é o campo (001) “Número de Controle do Registro”. As entradas subseqüências
para os campos de dados variáveis seguem continuamente em posições de 12 caracteres. O
Diretório termina com um caractere finalizador de campo (ASCII 1E hex).
Campos Variáveis - Os dados de um registro MARC 21 são carregados em forma de
campos que podem variar no comprimento, cada um é identificado por uma etiqueta
formada por três caracteres numéricos que são armazenados na entrada do campo. Cada
�campo termina com um caractere finalizador de campo. O MARC registra o fim do
arquivo com um finalizador de registro (ASCII 1D hex). Existem dois tipos de campos
variáveis:
1. Campos Variáveis de Controle – São os campos (00X) do registro. Os Campos
Variáveis de Controle são estruturalmente diferentes dos Campos de Variáveis de
Dados. Esses campos não possuem indicadores de posição ou códigos de
subcampos. Eles podem conter um ou outro elemento de dados único ou em
séries seqüenciais de caracteres.
2. Campos Variáveis de Dados – São os campos (01X-8XX) do registro. Dentro dos
Campos Variáveis de Dados, são encontradas duas espécies de designação de
conteúdo:
•
Indicador de Posição - São os dois primeiros caracteres posicionados no
começo de cada Campo Variáveis de Dados que contem valores que
interpretam ou completam as informações encontradas nos campos. O
significado de cada Indicador de Posição é interpretado independentemente
um do outro, pois cada um possui sua função especifica. Os valores dos
Indicadores podem ser representados por um caractere de letra minúscula, ou
numérico, ou o caractere vazio (#), e é utilizado quando indica uma posição
de indefinição. Em uma posição definida, um vazio (#), pode ser designado
como um significado, ou não fornecer nenhuma informação.
•
Código do Subcampo - São dois caracteres, os quais precede cada elemento
de dado, dentro de um campo, que requer manipulação separada. Um código
de subcampo consiste em um delimitador representado por ($), seguido por
um identificador de elemento de dados. Os Identificadores de elementos de
dados são caracteres de letras minúsculas ou numéricas. Os Códigos de
Subcampos são definidos independentemente de cada campo, entretanto,
significados paralelos são preservados onde possíveis. Estes códigos são
definidos para propósitos de identificação. Os subcampos são geralmente
especificados por padrões externos ao conteúdo de dados, tal como outras
regras de catalogação.
�Campo e Subcampos Repetíveis - Teoricamente, todos campos e subcampos podem
ser repetidos, entretanto, a natureza dos dados impede freqüência de repetição. Por
exemplo, um registro pode conter unicamente o campo (1XX) ou possuir várias vezes o
campo (650), e o campo (100) pode conter unicamente um subcampo ($a), no entanto, este
mesmo campo pode conter mais de um subcampo ($c). Os sinais de indicação de repetição
são postos seguindo cada campo e subcampo. Os sinais são identificados da seguinte
forma:
•
(R) – Campo ou Subcampo Repetível.
•
(NR) – Campo ou Subcampo não Repetível.
Caractere Completo e Valores Relacionados - O código caractere completo,
representado como uma barra vertical (|), pode ser utilizada em um registro quando existe
um formato especifico para indicar no código, mas o criador do registro decide não tentar
fornecer um código. Um caractere completo é utilizado na posição de qualquer caractere
do líder ou etiquetas, indicadores, ou códigos de subcampos. O código caractere
desconhecido ou qualquer (u), é utilizado para indicar que o criador do registro tentou
fornecer um código, para a posição específica, mas foi incapaz para determinar o código
apropriado. O código caractere não aplicável (n), é utilizado para indicar que a
característica definida pela posição não se aplica para o tipo específico do item no registro.
Exibição de Constantes - Constante de display é um termo, relacionado com a forma
de apresentação das fichas para visualização do usuário, que indica o espacejamento ou a
pontuação usada na apresentação visual. O texto de display não é inserido no registro,
existindo apenas uma indicação, baseada no conteúdo das etiquetas, indicadores, códigos
de subcampos, ou valores codificados do registro. O uso e a exibição destas constantes é
determinado por cada organização ou sistema.
Agência Designadora é um elemento de dados cujo conteúdo é determinado e
controlado por uma determinada agência de controle. A exemplo, deste caso, o campo
(222) ‘Título Chave’ que é de responsabilidade do ISSN. Elementos de dados certos
contêm listas de dados controlados por agências designadas, é o caso do campo (041)
‘Código de Língua’, onde as informações deste campo são encontradas na lista “MARC
Code List for Languages” .
�CAMPOS DE UM REGISTRO MARC
Líder - O líder é um campo fixo que possui 24 posições, compreendendo entre os
caracteres (00-23) de cada registro, que fornece informação sobre o registro processado.
Posições dos campos do Líder:
•
(00-04) - Comprimento do Registro Lógico.
•
(05) - Situação do Registro Bibliográfico.
•
(06) - Tipo de Material.
•
(07) - Nível Bibliográfico.
•
(08) - Tipo de controle.
•
(09) – Indefinido.
•
(10) - Número de Indicadores.
•
(11) - Números de Códigos de Sub -Campos.
•
(12-16) - Endereço dos Campos de Dados.
•
(17) - Nível de Codificação.
•
(18) - Forma de Catalogação Descritiva.
•
(19) - Ligação de Registro.
•
(20-23) - Mapa do Diretório.
Campos Variáveis de Controle - Os campos (001-003-005) contêm os números de
controle e outros controles das informações codificadas, que são utilizados para processar
registros do marc bibliográfico. Cada campo de controle é identificado por uma etiqueta de
campo no diretório, e contém um ou outro elemento de dados, únic o ou em forma
seqüencial, que são identificados pela posição dos caracteres. Este campo não possui
indicadores de posição ou códigos de subcampos.
�Campo (001) – Número de Controle (NR): Este campo, que geralmente é gerado
pelo sistema, é criado pela organização que está criando, usando ou distribuindo o registro.
Campo (003) – Identificador do Número de Controle (NR): Este campo é usado para
especificar a organização que criou o número contido no campo (001).
Campo (005) – Data e Hora da Ultima Operação (NR): Este campo possui dezesseis
caracteres que indicam a data e tempo da ultima transação de registro. O campo segue a
formatação segundo Representação de Datas e Tempos (ISO 8601). A data requer 8
caracteres numéricos seguindo o modelo (yyyymmdd), e o temp o requer 8 caracteres
numéricos no modelo (hhmmss.f), onde a hora deverá variar entre (00-23).
Campo (006) – Características do Material Adicional (NR): este campo é formado
por 16 caracteres fixos, que contém características especiais do material catalogado.
Campo (007) – Descrição Física (NR): este é um campo fixo com 23 caracteres, que
contém informações referentes às características físicas do item.
Campo (008) – Informações Gerais (NR): Este campo possui 40 posições de
caracteres que fornecem informações codificadas do registro como um todo assim como os
aspectos bibliográficos do item que está sendo catalogado. Esses elementos são de grande
importância para a recuperação dos dados nos registros. Os elementos de dados são
definidos de acordo com as suas posições. O caractere posicionado que não está definido
contém um vazio (#). Neste campo, todas as posições devem ser preenchidas por um
caractere definido, em algumas posições deste campo, é usado o caractere completo (|). O
caractere completo pode ser utilizado quando uma organização que cataloga, indica
nenhuma tentativa para a posição específica. Este tipo de caractere não é permitido nas
posições (00-05) deste campo. Seu uso não é aconselhado para as posições (07-10), (1517), e (23 ou 29). Posições dos caracteres:
•
(00-05) – Data de Entrada do Registro no Arquivo.
•
(06) – Tipo de Data da Publicação.
•
(07-10) - Data Inicial.
•
(11-14) - Data Final.
�•
(15-17) – Lugar de Publicação.
•
(18-21) – Ilustrações.
•
(22) – Nível Intelectual.
•
(23) - Forma do item.
•
(24-27) – Tipo de Obra de Referência.
•
(28) – Publicação Oficial.
•
(29) – Publicação de Conferência.
•
(30) – Coletânea de Homenagens.
•
(31) – Índice.
•
(32) – Indefinido.
•
(33) - Forma Literária.
•
(34) – Biografia.
•
(35-37) – Idioma do Texto do Documento.
•
(38) – Modificação de Grafia.
•
(39) – Fonte de Catalogação
Campos Variáveis de Dados – São os campos onde se encontram as informações de
título, autor, editora, entre outros, referentes ao material catalogado. Estes campos variam
de (01X) até (8XX).
Campo (012) – Número de CPD (NR): Este campo esta disponível para que cada
instituição possa utilizar, de acordo com suas necessidades. Dentro da Rede Bibliodata
(Formato Calco), ele é utilizado para atribuir o número de CPD antecedido da sigla da
biblioteca que envia o registro.
�Campo (020) – Número do ISBN (R): Este campo indica o número de ISBN do item
designado por uma agência de controle nacional.
Campo (040) - Fonte de catalogação (NR): Este código identifica o nome ou o
código da organização que criou o registro bibliográfico original.
Campo (041) - Código da Língua (NR): Este código é usado para identificar as
línguas associadas ao item quando o código de língua no campo (008/35-37) do registro é
insuficiente, pois o item possui mais de uma língua. Neste caso, incluem regis tros para
itens de vários idiomas, itens que envolvem tradução, e itens onde o meio de comunicação
é uma língua de sinal. A fonte deste código é encontrada na lista: ‘MARC Code List for
Languages’.
Campo (043) – Código da Área Geográfica (NR): Indica o código da área geográfica
associada com os assuntos do item, descrito nos campos (6XX). O código possui sete
caracteres em comprimento. A fonte deste código esta na lista: ‘MARC Code List for
Geographic Areas’.
Campo (045) – Código Cronológico (NR): Indica o código do período de tempo
associado com os assuntos descritos nos campos (6XX) do item. O conteúdo deste campo
consiste em quatro caracteres numéricos que são determinados de acordo com a tabela
própria do período de tempo.
Campo (080) – Número de Classificação Decimal Universal (R): Este campo
identifica o número de classificação atribuído ao documento pela Classificação Decimal
Universal.
Campo (082) – Classificação Decimal de Dewey (R): Este campo identifica o
número de classificação atribuído ao documento pela Classificação Decimal Dewey, e a
edição da tabela utilizada.
Campo (092) – Localização Fixa da Obra (R): Indica o número de chamada da
localização fixa.
Os campos (1XX) possuem um nome ou um título uniforme utilizado como uma
entrada principal nos registros bibliográficos. Exceto às definições de indicadores
�posicionados e os códigos dos subcampos que são campos específicos, o designador de
conteúdo para cada tipo de nome e títulos uniformes é consistente para: Entrada Principal
(100-130), Declaração de Série (440-490), Entrada de Assunto (600-630), Entradas
Secundárias (700-730) e Entrada Secundária de Série (800-830).
Campo (100) – Entrada Principal – Nome Pessoal (NR): Indica o nome do autor da
obra, quando este for uma entrada principal.
Campo (110) – Entrada Principal – Entidade Coletiva (NR): Neste caso, o autor da
obra é uma entidade coletiva.
Campo (111) – Entrada Principal – Nome de Evento (NR): Quando um evento é
utilizado como uma entrada principal em um registro bibliográfico.
Campo (130) – Entrada Principal – Título Uniforme (NR): Neste caso, um título
uniforme é utilizado como uma entrada principal em um registro.
Campo (240) – Título Uniforme (NR): Indica o título da obra catalogada, quando
existe uma entrada para o campo (100), (110) ou (111).
Campo (243) – Título Convencionado para Arquivamento (NR): Indica um título
genérico utilizado para colecionar trabalhos, reunir edições, traduções de uma determinada
obra, ou até para reunir séries com títulos comuns.
Campo (245) – Declaração de Título (NR): Indicação do título principal da obra.
Campo (250) – Declaração de Edição (NR): Indica as informações relacionadas à
edição da obra catalogada.
Campo (260) – Publicação, Distribuição, etc (R): Indica as informações relacionadas
com a publicação, impressão, distribuição, tiragem ou produção de uma obra.
Campo (300) – Descrição Física (R): Indica a descrição física do item, como sua
extensão, dimensão, ou qualquer outro detalhe físico, incluindo informações físicas dos
materiais acompanhantes.
Os campos (440) e (490) contêm declarações de série. O campo (440) é usado para
como uma entrada de série, enquanto que o campo (490) é usado para uma declaração de
�série quando uma ou outra informação não é um dado de entrada do registro ou o dado de
entrada difere da declaração de série que aparece no item. Os campos (800-830) são
utilizados em conjunção com campo (490) quando a série é tratada diferentemente. Os
parêntesis que costumeiramente cercam uma declaração de série em alguns displays no
campo (440) não são carregados no registro MARC, e podem ser gerados pelo sistema.
Campo (440) – Título da Série: Transcrição do título principal da série, para gerar
uma entrada secundária.
Campo (490) – Indicação de Série: Neste caso, o título da Série não irá gerar uma
entrada secundária.
Os campos (500-53X) contêm notas relacionadas aos aspectos dos itens
bibliográficos que não estão especificados em qualquer outra área de controle.
Campo (500) – Notas Gerais (R): Indicas informações descritivas do item que não
são incluídos em suas respectivas áreas, onde para cada nota deve-se repetir o campo.
Campo (501) – Notas Iniciadas com a Palavra “com” (R): Uma nota que é utilizada
quando mais que um trabalho bibliográfico é contido em um item físico área de
publicação, liberação, questão, ou execução. Os trabalhos usualmente têm títulos
distintivos e carecem de um título coletivo.
Campo (502) – Notas de Dissertação ou Tese (R): Indicação específica de notas para
Teses ou Dissertações.
Campo (504) – Notas de Bibliografia (R): Indicação da presença de informações
referentes à bibliografia, apêndices ou índices no item.
Campo (505) – Notas de Conteúdo (R): Indica notas sobre o conteúdo do item.
Campo (506) – Notas de Acesso Restrito (R): Informação nas restrições que
governam acesso para ou a distribuição limitada dos materiais descritos.
Campo (520) – Notas de Resumo (R): Informação não formatada que descreve o
escopo ou o conteúdo geral dos materiais. Podendo ser um resumo, uma anotação, uma
�revisão, ou até uma frase descrevendo o material. O nível de detalhamento em um resumo
pode variar de acordo com o público para qual o material é produzido.
Campo (521) – Notas do Público Alvo (R): Indica as informações referentes ao
público a que se destina a obra.
Campo (530) – Notas de Disponibilidade da Forma Física (R): Indica as informações
referentes às formas físicas disponíveis do item descrito.
Campo (533) – Nota de Reprodução (R): Indicam as informações descritivas de uma
reprodução original de um item, mais a parte principal do registro bibliográfico, que
descreve o item original e as informações diferem.
Campo (534) – Notas da Versão Original (R): Indica os dados descritivos para um
item original quando a parte principal do registro bibliográfica descreve uma reprodução
daquele item e os dados diferem.
Campo (536) – Notas de Informação de Financiamento (R): Indica que o material
descrito é o resultado de um projeto financiado.
Campo (538) – Nota Requeridas pelo Sistema (R): Indica informações técnicas sobre
um item, como a presença ou ausência de códigos; ou características físicas de um arquivo
de computador, como densidades de gravação, paridade, modo de acesso, língua
programada, periféricos, nome ou sistema de gravação comercializado, número de linhas
de resolução, freqüência de modulação, e etc. Para sons e videocassetes, informações sobre
o nome comercializado ou o sistema de gravação, freqüência de modulação ou o número
de linhas de resolução podem ser incluídos.
Campo (546) – Nota do Idioma (R): Indica o idioma do texto dos materiais descritos.
Campo (590) – Notas Locais (R): Indica as informações relativas à situação do item
na instituição.
Campo (595) – Notas para Inclusão em Bibliografias (R): Refere-se às informações
que indicam que a bibliografia do documento deverá aparecer de acordo com tabelas de
códigos já incluídas nos respectivos subcampos.
�Os campos (600-65X), com a exceção do campo (653) que é utilizado para termos de
índice descontrolados, contêm os assuntos ou possui termos que fornecem informações
adicionais do registro catalogado através do título que é construído segundo o assunto
catalogando. A lista padronizada ou autoridade utilizada é identificada pelo valor no
segundo indicador posicionado ou pelo código contido no subcampo ($2).
Campo (600) – Assunto – Nome Pessoal (R): Gera uma entrada de assunto em que o
item é um nome pessoal.
Campo (610) – Assunto – Entidade Coletiva (R): Neste caso, o elemento de entrada
de assunto é uma Entidade Coletiva.
Campo (611) – Assunto – Nome de Evento (R): A entrada de assunto é o Nome do
Evento.
Campo (630) – Assunto – Título Uniforme (R): A entrada de assunto é um Título
Uniforme.
Campo (650) – Assunto – Tópico (R): Neste caso, a entrada de assunto é um Tópico
Geral.
Campo (651) – Assunto – Nome Geográfico (R): A entrada de assunto é um Nome
Geográfico.
Os campos (7XX) contêm entradas de dados do registro bibliográfico que não são
fornecidas nas entradas dos campos: entrada principal (1XX), assunto (6XX), declaração
de série (4XX), entrada secundária de série (8XX), ou nos campos de título (20X-24X).
Campo (700) – Entrada Secundária – Nome Pessoal (R): Indica a entrada secundária
para nomes pessoais que não tenham sido adotadas como entrada principal, como: coautores, colaboradores, ilustradores, coordenadores, compiladores, pessoas relacionadas
com a obra em geral.
Campo (710) – Entrada Secundária – Entidade Coletiva (R): Indica entrada
secundária de uma entidade coletiva.
�Campo (711) – Entrada Secundária – Evento (R): Indica entrada secundária de um
evento.
Campo (730) – Entrada Secundária – Título Uniforme (R): Indica neste campo o
título uniforme que não tenha sido adotado como entrada principal ou de assunto.
Campo (740) – Entrada Secundária – Título Adicional ou Título Analítico (R): Neste
campo é indicado o título adicional diferente do que é registrado no campo (245).
Campo (773) – Obra Principal (R): Indicação de Obra Principal.
Campo (830) – Entrada Secundária de Série (R): Indica o título de série para qual
deve ser gerada uma entrada secundária com forma diferente daquela registrada na
descrição bibliográfica no campo (440). O preenchimento deste campo está relacionado
com o campo (490), onde o primeiro indicador será (1).
Campo (852) – Sigla do Acervo (R): Identifica a organização na qual o item está
disponível. Este campo detalha informações sobre como localizar o item em uma coleção.
Campo (856) – Localização de Recurso Eletrônico (R): Indica uma informação
necessária para localizar e acessar um recurso eletrônico.
Os campos (9XX) possuem a particularidade de não serem predefinidos pelo MARC,
podendo ser definidos por cada instituição. Apesar do MARC ser muito detalhista podendo
catalogar quase todo tipo de informação, esses campos são usados numa eventual
necessidade em que o MARC não atenda da melhor forma possível. Mas, por outro lado
deve-se pesquisar o formato MARC em busca de um campo onde possa atender melhor a
necessidade, ou pesquisar entre as bibliotecas semelhantes, para que o campo possa ser
padronizado, antes de usar um destes campos livres.
CONCLUSÃO
A catalogação automatizada é o processo de colocar registros bibliográficos em meio
magnético e em produto de intercâmbio que possa ser aceito pelos softwares. Assim a
automação de catalogação veio aprimorar uma idéia iniciada nos anos 60, o da catalogação
cooperativa, que é o processo de não catalogar novamente aquilo que alguém já catalogou,
�entretanto para que se possa aproveitar este benefício, é necessário que ambas as partes
estejam dentro dos mesmos padrões.
O MARC 21, padrão para representação e troca de informações bibliográficas legível
por máquina, atende estas necessidades, pois possibilita as bibliotecas terem seus registros
em um formato que pode ser lido por vários softwares de automação e tem flexibilidade
necessária para que as bibliotecas adicionem informações locais aos registros MARC.
REFERÊNCIAS
1. BALBY, Claudia Negrão. Curso Formato USMARC. São Paulo: Ex Libris,
[2001]. 19p.
2. CARVALHO, Isabel Cristina Louzada. Bibliotecas universitárias federais: o
cenário da informatização. In: Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Documentação, 18, 1997, São Luiz. Anais... São Luiz: Collecta 1997. nv.
3. HUBNER, Edwin, ALMEIDA, Maria do Socorro Gomes de. Manual da Rede
Bibliodata. Rio de Janeiro, 2001. 121p.
4. MARC Standards. Disponível em: http://www.loc.gov/marc/. Acesso em: 14 de
março de 2002.
5. TACQUES , Maria de Nazareth Montojos, org.. Manual para Entrada de Dados
em Formato MARC. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 1997.
105p.
�ANEXO I
Exemplo de Registro no Formato MARC:
Informações da Obra
Monografia
Autor: Marisa Idalécia de Souza.
Título: Viagem ao Mundo da Ética no
Direito: um tributo a Rui Barbosa.
Publicação: Salvador: Secretaria da
Cultura e Turismo, 2001.
Descrição: 305 páginas.
Número de Chamada: 174:34 S716v
Notas: Obra premiada pelo governo do
Estado da Bahia / Secretaria da Cultura
e Turismo – Prêmio Nacional Rui
Barbosa –2000
ISBN: 857505035-4
Assuntos: Direito – Ética. Barbosa,
Rui, 1849-1923.
Série: (Coleção Apoio, 62)
Localização: Biblioteca Pierre Klose –
BSPK
Tipo de Material: Livro
Formato MARC 21
001
003
005
008
012
020##$857505035-4
040##$aUEFS/BCJC
041##$apor
080##$a174:34
092##$a174:34 $bS716v
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 12 - Ano: 2002 (UFPE - Recife/PE)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Bibliotecas universitárias: espaços de (r) evolução do conhecimento e da informação.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFPE
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2002
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Recife (Pernambuco)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Catalogação automatizada comercial padrão MARC 21 .
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Ribeiro, Rejane Maria Rosa
Passos Júnior, Jorge Fernando Guimarães
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Recife (Pernambuco)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFPE
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2002
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
O trabalho aborda a automação automatizada de acordo com o padrão MARC 21 catalogação legível por computador), seguido de seus principais campos e componentes.
Language
A language of the resource
pt
snbu2002