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SIABI - SISTEMA DE AUTOMAÇÃO DE BIBLIOTECAS
Wellington Rodrigues da Silva – wel@bczm.ufrn.br
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Brasil
RESUMO: O SIABI é um sistema informatizado de gerenciamento de bibliotecas ,
projetado e implementado para atender as necessidades de um ambiente universitário. Ele
foi desenvolvido na linguagem Delphi , padrão Windows , acessando um banco de dados
ORACLE. A proposta do SIABI envolve o armazenamento e recuperação de documentos
digitais , a emissão de etiquetas com códigos de barra, o controle completo da circulação
dos materiais , a visualização de estatísticas por categoria de usuário, a geração de gráficos
de pizza da base bibliográfica , assim como, um rigoroso controle do acesso dos operadores
e usuários autorizados .O módulo de catalogação utiliza o formato USMARC - um padrão
internacional de catalogação projetado pela Biblioteca do Congresso Americano - o que
permite o intercâmbio de informações entre os acervos a um nível internacional,
obedecendo também ao formato ISO 2709 e a AACR2. O Banco tem a flexibilidade de
armazenar a foto do usuário, a capa de um livro ou a foto do autor , além de pequenos
arquivos de som e vídeo. Para os periódicos pode-se inserir resumos completos de
artigos, o que possibilita uma recuperação não só referencial, mas textual da obra.
Palavras-chave: Bibliotecas Universitárias; Informatização; Automação.
1 INTRODUÇÃO
O projeto SIABI surgiu da necessidade de se controlar as transações de empréstimo
na Biblioteca Central Zila Mamede , órgão coordenador do sistema de bibliotecas
da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. Os processos automatizados
foram introduzidos na circulação desde o início dos anos 90 , com a utilização de um
software doado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais de São José dos Campos –
SP, denominado SIRIUS, que sofreu várias alterações para poder se adaptar às rotinas
locais , sendo rebatizado de SIABI. Embora utilizando a linguagem de programação Cobol
68
e trabalhando com terminais remotos com interface caracter, este sistema atendia
perfeitamente as transações de empréstimo, devolução e renovação de materiais, com a
utilização de teclados numéricos reduzido para digitação da assinatura eletrônica do usuário
e leitores de código de barra. Em maio de 1999, poucos meses antes do famoso bug do
�milênio, mudanças no sistema operacional do Centro de Processamento de Dados da
Universidade tornaram inviáveis a continuidade do sistema antigo. Nesta época, a Política
de penalidade em caso de atraso de material praticada pela UFRN , incluia a cobrança de
multa no valor de R$ 0,36 por dia de atraso ou suspensão por um período de três dias ,
sendo que a cada dia de suspensão cumprido, o valor total da multa era decrementado de
R$ 0,12, podendo o usuário optar pelo pagamento ou pela suspensão, ou pelos dois,
pagando uma parte da multa e cumprindo o valor restante convertido em dias de suspensão.
A complexidade de implementação desta política dificultou que um
novo sistema
adquirido pela biblioteca e que já estava com o módulo de Catalogação em pleno
funcionamento, pudesse ter o seu módulo de Circulação implantado de imediato. Para
solucionar este impasse que levaria a paralisação dos serviços oferecidos,
consideradas
foram
duas possibilidades : - Contratar uma empresa para converter os programas
do sistema SIRIUS , escritos em Cobol 68, para um versão mais nova, compatível com o
sistema operacional do servidor ou - construir um módulo novo em microcomputador que
funcionasse temporariamente , enquanto a biblioteca aguardava que o Conselho de
Administração da Universidade - CONSAD , alterasse a penalidade por atraso de
material para cobrança apenas de valor em multa, acabando com a suspensão em dias.
Por não implicar em custos para UFRN, a segunda opção foi escolhida e , em 55
dias foi projetado, codificado e colocado em funcionamento um módulo totalmente novo de
circulação. Nascia assim em 26 de julho de 1999, a primeira versão do SIABI na
plataforma Windows, escrito na linguagem DELPHI e acessando um banco de dados MSACCESS, funcionando em uma pequena rede local no balcão de atendimento com apenas 4
estações. A principal característica desta primeira versão eram suas rotinas seguindo um
padrão de soft comerciais, com um forte tratamento em auditoria do sistema e rígido
controle das permissões dos operadores.
Após 21 meses, em 21 de março de 2001, com o objetivo de atender às bibliotecas
remotas , distribuir terminais por toda a biblioteca central e aumentar o nível de segurança
das transações, surgiu a versão 2.0 do SIABI, a versão para o banco de dados ORACLE,
com filosofia Cliente/Servidor . Desta forma, a segunda maior setorial da UFRN pode ser
�atendida, passando a Biblioteca do Centro de Ciências da Saúde ter as suas rotinas de
circulação automatizadas acessando o servidor localizado no CPD da biblioteca central, à
quilômetros de distância das estações.
Em 23 de julho de 2001, por ocasião do XXIV ENEBD, Encontro Nacional de
Estudantes de Biblioteconomia e Documentação , ocorrido em Natal, o SIABI foi
apresentada à comunidade. A partir deste momento, foram formulados convites para que o
mesmo fosse utilizado em outras bibliotecas extra UFRN. O que até então se resumia a uma
experiência em cima do módulo de circulação foi expandido para abrigar também um
módulo nativo de Catalogação.
Foram necessários três
meses de estudo do Formato UsMarc e codificação das
rotinas para que este módulo de Catalogação estivesse concluído. A biblioteca
especializada em direito da Fundação Escola Superior do Ministério Público do RN –
FESMP-RN , foi o primeiro cliente a utilizar esta versão mais abrangente do SIABI.
Posteriormente , já no ano de 2002 , a biblioteca da Faculdade Natalense para o
Desenvolvimento do RN - FARN - adotou o SIABI como sistema para o controle de suas
duas setoriais: a biblioteca da
Escola Doméstica de Natal e a biblioteca do Complexo
Educacional Henrique Castriciano. Para que o sistema pudesse ser implantado nesta
instituição foi necessário converter suas rotinas para trabalhar com o Banco de Dados SQL
SERVER, além de terem sido desenvolvidos vários relatórios exigidos pelo MEC para as
faculdades particulares.
Este trabalho pretende traçar um perfil das principais características da versão atual
do SIABI e um breve relato dos seus principais módulos.
�2
CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA
2.1 Sistema corporativo
O SIABI foi projetado para ser um sistema corporativo, com a possibilidade de
trabalhar com várias bibliotecas, operando em arquitetura cliente / servidor. Na UFRN,
vários terminais estão distribuídos no ambiente físico da biblioteca central para atender
funções específicas.. Duas grandes setoriais, a Biblioteca do Centro de Ciências da Saúde e
a Biblioteca de Odontologia, ambas localizadas fisicamente a quilômetros do servidor,
estão sendo atendidas pelo sistema., através de fibra ótica e linha dedicada de dados.
2.2 Catalogação Compatível com o Formato USMARC
Com o objetivo de trabalhar com padrões mundialmente aceitos, incluindo entre
eles as regras definidas na Anglo American Catalouguing Rules - AACR2 (Código de
Catalogação Anglo Americano) , o SIABI optou por trabalhar com o formato USMARC.
O formato bibliográfico USMARC – Machine Readable Cataloging Format ,
desenvolvido e utilizado pela US Library of Congress (Biblioteca do Congresso Norte
Americano), padroniza a representação descritiva automatizada dos acervos bibliográficos.
Os seus campos de dados são definidos para identificar os elementos de um registro
bibliográfico como título, edição, assunto, etc., de modo a serem manipulados por
computadores. Um registro USMARC possui todas as informações de uma ficha
catalográfica, além de outras destinadas ao processamento do registro na máquina. São três
o elementos principais que formam um registro USMARC : Lider, Diretório e Campos
Variáveis . No Lider
estão armazenados os dados que fornecem informações para o
processamento do registro. Esses dados contém números ou códigos e são identificados
pela sua posição relativa. O lider possui o tamanho de 24 (00-23) caracteres e é o primeiro
campo de um registro. O Diretório é um índice gerado pelo computador. Uma série de
entradas que contém a localização e o tamanho de cada etiqueta (CAMPO) dentro do
registro bibliográfico. Cada notação possui 12 caracteres. Os dados em um registro
�USMARC estão organizados em Campos Variáveis , cada um identificado por 3
caracteres numéricos, que estão registrados no Diretório referente a cada campo.
2.3 Auditoria e histórico de todas as transações
Cada transação efetuada no SIABI , é armazenada em arquivos de auditoria, de
forma que é possível conhecer o histórico dos usuários e dos exemplares existentes no
acervo. Por exemplo: Quando um material é devolvido, é possível saber , a qualquer
tempo , qual o código de barras deste material, qual o título associado, quando ele foi
devolvido: data , hora , minuto e segundo em que ocorreu a transação, qual foi o usuário
que o devolveu, qual foi o operador responsável; se houve atraso, como o sistema calculou
o valor da multa, como está multa foi paga, quem a recebeu; se houve dispensa parcial ou
total, qual a justificativa apresentada. Resumindo, o sistema possui memória.
2.4 Segurança
Quando se pensou em segurança foram definidos três níveis em que a mesma
deveria se mostrar presente. Primeiro a nível de banco de dados, segundo no plano das
permissões dos operadores e finalmente, no âmbito das autorizações para cada estação de
trabalho.
2.4.1
O Banco de dados
O banco de
dados é o local onde fisicamente são armazenadas as informações. O
mercado possui várias opções disponíveis. O ORACLE está entre os bancos de dados mais
seguros do mundo, sendo adotado pelos grandes sistemas de gerenciamento de bibliotecas.
O seu mecanismo de controle de log de transações, recuperação em caso de falta de energia
e completo conjunto de instruções na linguagem SQL , o credenciou para ser o banco
escolhido para uso na Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN.
Internamente O SIABI utiliza o conceito de controle de trans ação , onde várias
atualizações no banco são agrupadas logicamente formando
uma unidade. Se formos
�analisar um transação de devolução ela é composta dos seguintes passos : primeiro é criado
um registro no arquivo de devoluções, a seguir a situação do material é atualizada para
'DISPONÍVEL' na tabela de acervo, o total de livros em poder do usuário é decrementado
de um; se houver multa é gerado um log desta multa no arquivo de auditoria e são gerados
arquivos sintéticos de estatísticas de movimentos da data. Todas estas atualizações são
agrupadas logicamente como sendo apenas uma: devolução de material e , caso o soft
perca o contato com o banco antes de concluir todas as fases, o ORACLE é inteligente o
bastante para desfazer todas etapas já concluídas, enquanto o operador é informado para
tentar novamente. Desta forma a integridade dos dados é mantida.
Para as instituições de porte médio, o Microsoft SQL Server é um banco de dados
cliente / servidor que pode fornecer um bom desempenho com um ótimo grau de segurança
a um preço que a maioria das bibliotecas pode custear, não apenas a aquisição, mas também
o suporte técnico. O mesmo conceito de controle transacional praticado no ORACLE ,
pode ser aplicado aqui. O SIABI utiliza a versão 2000 deste banco na
Faculdade
Natalense para o Desenvolvimento do Rio Grande do Norte - FARN .
Pensando nas pequenas bibliotecas, muitas delas possuidora de apenas um micro, o
SIABI optou por trabalhar também com o banco de dados da Microsoft o MS-ACCESS.
Quando o número de terminais não ultrapassa em 5 unidades esta opção de banco tem sido
a mais ideal em termos de preço. Ela foi adotada em instituições como a Fundação Escola
Superior do Ministério Público do Rio Grande do Norte – FESMP-RN
, uma
biblioteca especializada em direito.
Como podemos ver, a diversidade de clientes atendidos pelo SIABI forçou com que
o mesmo fosse adaptado a várias plataformas de bancos de dados, sendo a flexibilidade ,
uma de suas características mais fortes.
�2.4.2 Controle de permissões dos operadores
A rotatividade dos operadores se tornou um obstáculo a ser superado pelo sistema.
Na UFRN , em apenas três anos de funcionamento já chegamos a marca de 150 Operadores
cadastrados. O desafio é : como impedir que um operador possa praticar ações danosas ao
sistema por inexperiência ou má fé ? Como preservar a segurança quando existem tantas
pessoas envolvidas ? Para resolver este problema foram definidos 3 grupos de permissões
por operador,
funcionando no escopo da setorial onde o mesmo está habilitado. Nível
básico, nível intermediário e nível avançado , num total de 28 permissões diferentes. Podese definir que o operador apenas pode fazer empréstimo ou devolução, que ele pode receber
ou dispensar multa,
que pode ver os endereços dos usuários cadastrados,
que pode
catalogar , etc.
2.4.3
Controle de permissões das estações
Quando trabalhamos com um ambiente corporativo , com vários terminais
espalhados pela instituição, faz-se necessário um controle de quais transações cada estação
está autorizada a fazer. O SIABI trabalha com endereços Ips fixos. Para cada endereço são
definidas
permissões tais como: fazer empréstimo, fazer devolução, receber multa,
executar rotinas de Backup , ver consultas estatísticas, etc.
Para que uma transação seja executada, além do operador ter permissão para
executá-la a estação também deve está autorizada
�3 MÓDULOS DO SISTEMA
3.1 Módulo de Catalogação
Este módulo inclui a manutenção de registros bibliográficos, a inclusão de
exemplares para estes registros, a manutenção de uma base de assuntos, ou vocabulário
controlado, a emissão de etiquetas de código de barras, assim como a emissão de etiquetas
lombada. Está em fase de testes a leitura ou importação de registros no formato ISO-2709.
3.1.1 Campos no formato USMARC
Quando um registro novo é incluído, o sistema gera automaticamente um campo
LÍDER e um CAMPO 008 , com valores que podem ser alterados. Qualquer campo no
formato USMARC no padrão: Número do Campo + Indicador + Letra do SubCampo
pode ser manipulado pelo SIABI.
FIGURA 01 – Exemplo de registro USMARC no SIABI.
�3.1.2 Campos próprios do SIABI
No formato USMARC campos com a numeração superior a 900 ou 9XX, são
considerados campos locais , de uso restrito da instituição. Nesta faixa foram definidos
campos próprios do SIABI.
Campo 901 - Código de Disciplina. Com a utilização deste campo , podemos
associar cada título a uma ou mais disciplinas. Relatórios gerenciais quantificam quantos
títulos cada disciplina possui.
Campo 902 - Área de Conhecimento. O uso da CDU para definir em que área de
conhecimento o título está enquadrado, muita vezes se revela ineficiente. Este campo
permite a associação de várias áreas de conhecimento para o mesmo título e a emissão de
relatórios que constituem exigência do MEC.
Campo 981 - Campo tipo Memo ou Texto longo, com ele podemos catalogar
resumos de arquivos de periódicos, a biografia do autor, a orelha do livro, etc. No módulo
de consulta, pode-se fazer pesquisa em cima de palavras inseridas neste tipo de campo,
permitindo uma recuperação não só referencial , mas textual da obra.
Campo 983 - Campo tipo som . permite a catalogação de pequenos arquivos de
som , formato .WAV, com até um minuto de duração.
Campo 984 - Campo tipo vídeo , para a catalogação de pequenos arquivos no
formato .AVI, com tamanho até 4 mega .
Campo Base Virtual :
o SIABI permite que sejam definidas bases virtuais. Por
exemplo, caso um professor doe toda sua biblioteca particular para o acervo da biblioteca
do campus, pode-se definir este subconjunto do acervo como Base Virtual Professor Fulano
de Tal,
e o sistema é capaz de fazer recuperação bibliográfica em cima apenas deste
subconjunto de registros , destacando logicamente coleções físicas.
�Campo tipo Imagem . Pode-se associar imagens ao registro bibliográfico, por
exemplo a capa de um livro, a foto do autor da obra, um quadro, etc.
FIGURA 02 – Campo imagem associado ao registro bibliográfico
A catalogação de materiais com diversos formatos de mídia
enriquece
sobremaneira o registro bibliográfico que deixa de ser uma informação apenas textual e
estática para ganhar vida com imagens, sons e movimento.
�MÓDULO DE CIRCULAÇÃO
O módulo de Circulação prevê a importação de dados dos usuários de outros
sistemas existentes na instituição. Esta transação é realizada através de um arquivo auxiliar
no formato .MDB. Uma vez que este arquivo seja alimentado, é possível fazer a importação
dos dados diretamente para o SIABI, sem a necessidade de se redigitar os dados principais
do usuário , como nome , endereço, código do curso, departamento, etc.
O controle de usuários está adaptado a rotinas como Quitação e Reingresso na
instituição. Visualização dos empréstimos e histórico do usuário em todas as setoriais onde
o mesmo está credenciado. Cadastro completo de endereço com possibilidade de envio de
e-mail. Mensagem de alerta para a tela de empréstimos, etc.
Na elaboração do módulo de circulação houve uma preocupação em permitir que a
instituição possa trabalhar com várias opções de empréstimos. O SIABI trabalha com três
tipos básicos .
•
Tipo NORMAL : O número de dias para devolução é parametrizável,
dependendo da categoria do Usuário.
•
Tipo ESPECIAL : utilizado para materiais de referência que só podem sair nos
finais de semana ou com devolução com 24 horas;
•
Tipo XEROX : onde o tempo para devolução é definido em número de horas, o
tempo necessário para que o usuário tire xerox do material e o devolva à
biblioteca.
Na mesma tela onde são realizados os empréstimos, são executadas também as
rotinas de renovação. O sistema mostra a foto e os principais dados do usuário para
conferência pelo operador. Uma senha ou assinatura eletrônica, é exigida para que a
transação possa prosseguir.
�FIGURA 03 – Tela de empréstimo do sistema
A rotina de devolução permite a impressão de recibo como comprovante para o
usuário. Caso o material esteja reservado, o sistema envia automaticamente um e-mail para
usuário interessado, além de imprimir uma papeleta para ser colada ao material que segue
para estante reserva.
O controle de Caixa
prevê o fechamento de caixa com relatório quantificando por
operador e indicação das dispensas existentes com a respectiva justificativa do responsável.
4.1 Módulo de Administração
No processo de criação deste módulo várias consultas e rotinas foram definidas de
forma a facilitar a vida do administrador da biblioteca:
�•
Informação de quais são os terminais do SIABI que estão abertos, quais são os
operadores que estão trabalhando, a que horas os mesmos se logaram e em que
máquinas;
•
Consulta da base bibliográfica dividido por Área de Conhecimento ou Código
de Disciplinas;
•
Estatíticas das transações de empréstimo por Categoria de usuário, curso, turno,
dia, dia e turno e por operadores;
•
Controle dos Operadores que podem acessar o sistema e checagem dos direitos
de cada um;
•
Na eventualidade da biblioteca fechar em um dia não previsto, este módulo
permite que o administrador transfira as datas de devolução para o primeiro dia
útil, de forma a não penalizar os usuários;
•
Visualização gráfica do acervo , com seu total de títulos e exemplares agrupados
por tipo e situação do material;
FIGURA 04 – Visualização gráfica do acervo
�•
Consulta da base bibliográfica por setorial, base de dados virtual, tipo de
material e faixa de datas de catalogação, com opção para impressão;
•
Avaliação quantitativa e qualitativa do trabalho dos catalogadores;
•
Avaliação do trabalho dos operadores no Balcão de Empréstimos;
•
Visualização gráfica dos usuários da biblioteca por Categoria e situação;
4.2 Terminal de usuários
Este módulo é composto de dois programas principais, a recuperação bibliográfica e
consulta situação de usuário.
A recuperação bibliográfica permite consulta à base por qualquer palavra constante
no título da obra, qualquer palavra constante no nome do autor ou por assuntos. No caso do
título não possuir nenhum exemplar disponível para empréstimo o sistema permite que seja
feita uma reserva em nome do usuário;
Uma consulta avançada realiza buscas em cima dos arquivos de textos associados
aos registros, por exemplo, podemos solicitar a relação dos periódicos que possuem
referência ao nome Osama Bin Ladem.
O programa consulta situação do usuário informa o número de empréstimos ativos,
o histórico das transações já realizada, a auditoria das multas cobradas e pagas, o endereço
completo , dados principais e a foto associada . Por serem consideradas informações
confidenciais o sistema exige que o usuário informe sua matrícula e senha de empréstimo
antes de mostrar a tela principal.
4.3 Terminal de Check-Out
�A segurança é um objetivo almejado pelo SIABI desde o ínicio do projeto do banco,
passando pelo controle rígido das permissões dos operadores, Neste contexto, o terminal de
check-out aparece para dá mais segurança ao controle do patrimônio das bibliotecas.
Este terminal deve ser localizado na saída da biblioteca. Através de um leitor de
código de barras utilizado para agilizar o processo, ele permite que sejam checadas a
situação de todo o material que deixa a biblioteca, se está emprestado, se não está em
atraso, etc. Em caso de irregularidade, uma mensagem é enviada para o operador.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Está prevista para 2003 uma nova versão do SIABI, com a conclusão da importação
de registros no formato ISO-2709, que já se encontra em fase de testes, e a superação dos
atuais limites em termos de formato e tamanho dos arquivos de som e vídeo. Pretende-se
avançar também na utilização de campos especiais do formato USMARC, com o
aprofundamento da compatibilidade com este padrão de catalogação.
Ao começar este projeto,
há três anos , o autor, um Bacharel em Ciências da
Computação, não imaginava que o universo das bibliotecas era tão fascinante, ao mesmo
tempo que representa um desafio enorme para quem se propõe decifrá-lo. Neste sentido, o
apoio de todos os bibliotecários, funcionários e bolsistas que fazem a Biblioteca Central
Zila Mamede – BCZM , dando sugestões, fazendo críticas e solicitando alterações, foi de
fundamental importância para que o SIABI chegasse ao nível de maturação atual.
REFERÊNCIAS
DALTON, Patrick. MS SQL Server 7 Black Book. Tradução de João Eduardo Nóbrega
Tortello. São Paulo: Makron Books do Brasil, c1999. 324p. il.
FERREIRA, Margarida M. Introdução aos formatos bibliográfico e de autoridade
USMARC. São Paulo: Fundação Editora da UNESP , [199-?]. 109p.
HURSCH, Jack L.; HURSCH, Carolyn J. Usando ORACLE. Tradução de Daniel Vieira.
Rio de Janeiro: Campus, c1991. 418p.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 12 - Ano: 2002 (UFPE - Recife/PE)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Bibliotecas universitárias: espaços de (r) evolução do conhecimento e da informação.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFPE
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2002
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Recife (Pernambuco)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SIABI - Sistema de Automação de Bibliotecas.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Silva, Wellington Rodrigues da
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Recife (Pernambuco)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFPE
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2002
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
O SIABI é um sistema informatizado de gerenciamento de bibliotecas, projetado e implementado para atender as necessidades de um ambiente universitário. Ele foi desenvolvido na linguagem Delphi , padrão Windows , acessando um banco de dados ORACLE. A proposta do SIABI envolve o armazenamento e recuperação de documentos digitais , a emissão de etiquetas com códigos de barra, o controle completo da circulação dos materiais , a visualização de estatísticas por categoria de usuário, a geração de gráficos de pizza da base bibliográfica , assim como, um rigoroso controle do acesso dos operadores e usuários autorizados .O módulo de catalogação utiliza o formato USMARC - um padrão internacional de catalogação projetado pela Biblioteca do Congresso Americano - o que permite o intercâmbio de informações entre os acervos a um nível internacional, obedecendo também ao formato ISO 2709 e a AACR2. O Banco tem a flexibilidade de armazenar a foto do usuário, a capa de um livro ou a foto do autor , além de pequenos arquivos de som e vídeo. Para os periódicos pode-se inserir resumos completos de artigos, o que possibilita uma recuperação não só referencial, mas textual da obra.
Language
A language of the resource
pt
snbu2002