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RESTAURO E MODERNIZAÇÃO DA BIBLIOTECA CENTRAL DA
FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
BRUNA, P.1
CRESTANA, M. F.2
RESUMO
Em 2004, integrando o Plano Diretor de Obras da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo - FMUSP, foi realizado o projeto de restauro e
requalificação da sua biblioteca central. Visibilidade, acessibilidade e funcionalidade,
somadas às necessidades de ampliação dos acervos, à organização das áreas
administrativas e à estruturação da circulação foram idéias que nortearam o projeto.
Com a reforma, o acervo de livros aumentou sua capacidade de armazenamento e o
acervo de periódicos, uma estrutura metálica dos anos 30, agora é visualmente
acessível a partir do primeiro pavimento e pelo acesso principal. O foco foi tanto com
relação às novas necessidades funcionais quanto à preservação e respeito a este
edifício de inquestionável importância histórica, institucional, urbanística e
arquitetônica.
Palavras-chaves: Biblioteca de medicina. Arquitetura. Restauro.
ABSTRACT
In 2004, it was developed the project of restoration and requalifyng of its central
library, as part of the Master Plan of Works in the Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo. Visibility, accessibility and functionality, as well as larger
space for the bookshelves, working areas and a well structured circulation were the
main ideas. After the restoration the area for book shelving increased and the
periodicals collection has been placed on an interesting 1930’s metallic structure, that
is now visually accessible from the first floor and from the main entrance. The project
focused the new functional preservation needs and reverence to this building, which
has unquestionable historical, institutional, urban and architectural importance.
Keywords: Medicine library. Architecture. Restoration.
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1 INTRODUÇÃO
O primeiro instrumento legal da Escola Médica em São Paulo - a
Academia de Medicina, Cirurgia e Pharmacia - foi a lei nº. 19, de 24 de novembro de
1891, e 21 anos após foi outorgada a lei nº. 1357, de 19 de dezembro de 1912, que
implantou a Faculdade de Medicina e Cirurgia de São Paulo, com regulamento
estabelecido no decreto nº. 2.344, de 31 de janeiro de 1913. Em 1914 as aulas
passaram a ser ministradas na sede provisória da Faculdade, localizada à Rua
Brigadeiro Tobias. A construção do edifício central da Faculdade, na Avenida
Municipal, atual Avenida Dr. Arnaldo, foi autorizada em 1916, sendo lançada sua
pedra fundamental em 25 de janeiro de 1920. Contratado o Escritório Técnico
Ramos de Azevedo, o início da construção deu-se em 25 de janeiro de 1928. O
edifício sede foi concebido em estilo gótico, típico de universidades americanas no
século XIX e início do XX e contou com a Fundação Rockefeller, que apoiou
iniciativas no setor da saúde pública e do ensino e pesquisa na área biomédica em
São Paulo.(Faria, 2002). Teve sua inauguração em 15 de março de 1931 e em 1934
foi integrada à recém-criada Universidade de São Paulo.
A planta do edifício sede da Faculdade de Medicina está organizada em
torno de dois pátios internos, enclausurados; três blocos perpendiculares e dois
paralelos à Avenida Dr. Arnaldo os delimitam. A entrada pela Avenida, tem gradil
que delimita a propriedade, com algumas pilastras com desenho gótico e é
enfatizada pela maior altura deste bloco, que abriga a administração e que conduz
ao hall central e à escada principal. Os blocos laterais, simétricos e de menor altura,
abrigam a biblioteca e o anfiteatro. Devido à sua importância histórica e
arquitetônica, conforme registro da Secretaria de Estado de Cultura, o edifício da
FMUSP foi tombado em 16 de março de 1981, pelo Conselho de Defesa do
Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo Condephaat, cujo presidente era o Prof. Dr. Nestor Goulart Reis Filho, que fez parte,
em 2004, do projeto de restauro e requalificação da Biblioteca Central da Faculdade
de Medicina, do arquiteto Paulo Bruna (Figura 1).
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Figura 1 - Fachada da FMUSP, década de 1930.
Fonte: Processo de Tombamento do Condephaat.
2 DESENVOLVIMENTO
Em 2004, após vencer concorrência, o arquiteto Paulo Bruna foi
contratado para o projeto de restauro e requalificação da Biblioteca Central da
FMUSP, como parte da primeira etapa do Plano Diretor, norteador do Projeto de
Restauro e Modernização da FMUSP, que prevê o restauro de todo o prédio, para
recuperação de seus aspectos histórico-arquitetônicos, remodelação, modernização
e ordenação das atuais instalações, visando à adequação do edifício às
necessidades e aos novos conceitos do ensino e pesquisa médicos.
Os quatro pavimentos ocupados pelos cerca de 2.500m2 da Biblioteca
Central traziam uma série de questões a serem resolvidas, como a entrada original,
no nível da Avenida Dr. Arnaldo, com aproximadamente duzentos metros quadrados,
que fora ocupada por outro serviço, fazendo com que o acesso principal ficasse em
área interna, no segundo pavimento. Os problemas físicos e espaciais iam, desde a
insuficiência de área para acervos e atendimento adequado ao usuário até a
necessidade de condicionamento térmico, além da umidade e infiltrações que
comprometiam a integridade do acervo. Os ambientes eram mal distribuídos e o
excesso de paredes e portas impedia a fluidez, com locais mal aproveitados. À
ausência de lógica nos fluxos unia-se a descontinuidade da escada principal,
interrompida no primeiro andar. O projeto atuou no sentido de pensar as instalações
em função das novas necessidades funcionais traduzidas em visibilidade,
acessibilidade, ampliação da área de acervo, organização das áreas administrativas
e estruturação da circulação. Ao passar a entrada para sua posição original o
acesso tornou-se independente da faculdade, constituindo-se num fator de
segurança e racionalidade; a partir desta decisão, o projeto foi estruturado, traçando
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claramente os diversos fluxos e os níveis de acesso (Figuras 2 e 3). Foram criadas
zonas funcionais bem definidas: no primeiro pavimento está o setor de atendimento
ao usuário; no embasamento, áreas de oficinas, copiadora e acervo de periódicos,
com acesso restrito; no segundo pavimento está a maior parte do acervo de livros e
as salas de estudo; o terceiro abriga as áreas de processos técnicos e
administrativas.
Figura 2 - Antiga entrada, pelo
segundo pavimento.
Foto: Sonia Gouveia
Figura 3 - Nova entrada no primeiro
pavimento, com o novo
balcão de atendimento.
Foto: Sonia Gouveia
O novo balcão de atendimento foi desenhado de forma a organizar e
distribuir racionalmente os usuários: o guichê frontal é destinado à devolução de
material, sem que haja necessidade de entrar, à direita, estão os armários para
guarda de pertences dos usuários, antes de passar pela catraca, ao lado do balcão.
A retirada de material e pedidos de periódicos são feitos do lado oposto da
devolução, e a saída dá-se pelo lado esquerdo. Na área lateral está o Serviço de
Acesso à Informação - SAI. Após o ingresso, o usuário depara-se com um grande
caixilho de vidro que permite contato visual com o mobiliário anteriormente oculto do
acervo de periódicos. Ao seu lado organiza-se o sistema de circulação vertical, com
a escada à direita e o elevador e monta-carga, à esquerda. A escada que conduz
que conduz ao embasamento, teve a execução minuciosa das peças do guardacorpo em ferro e madeira, tanto quanto o piso em granilite, mantendo o mesmo tom
dos degraus existentes. Este espaço subutilizado, tinha a escada principal
interrompida e substituída por outras duas em lance reto, direcionalmente opostas.
Sua reconstrução até o embasamento, aliada à instalação do elevador e do montacarga, foi essencial para a integração da biblioteca (Figuras 4 e 5).
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Figura 4 - Antiga escada.
Foto: Sonia Gouveia
Figura 5 - Hoje com continuidade até
o embasamento.
Foto: Sonia Gouveia
A execução do poço do elevador foi a operação mais delicada da obra;
sendo escolhido um elevador sem casa de máquinas, pois o pé-direito amplo
permitiu a inserção dos comandos sob a última laje, evitando, assim, interferências
na cobertura. Adjacente ao elevador foi colocado o monta-carga, que atende todos
os pavimentos, e junto a ele há um shaft de instalações elétricas, hidráulicas e de ar
condicionado, com acesso em todos os pavimentos.
A grande intervenção sofrida na área do acervo de livros, na década de
1970, prejudicou o encaminhamento das águas pluviais. Infiltrações também
provinham dos terraços, cujo ladrilho hidráulico original foi totalmente retirado e
reproduzido em peças novas, para a execução de nova impermeabilização e correto
encaminhamento das águas para os coletores existentes. A solução para o telhado,
com várias águas, foi instalar terças metálicas sobre as vigas, cobertas com telha
metálica. O diferencial deste projeto foi o baixo custo de estrutura, mantendo as
passarelas metálicas (Figuras 6 e 7).
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Figura 6 - A cobertura com problemas
de escoamento de águas
pluviais
Foto: Sonia Gouveia
Figura 7 - Acervo de livros e área
de leitura, antes da
reforma
Foto: Sonia Gouveia
A escada helicoidal foi substituída por uma escada metálica em lance
reto, mais larga e segura. Seis vãos foram abertos, na cobertura, e colocadas telhas
de policarbonato, para iluminação. Todos os acabamentos antigos tinham a
predominância do cinza e vinho, com a reforma as estantes receberam pintura
eletrostática na cor verde. O guarda-corpo teve fechamento em vidro laminado fosco
e as passarelas metálicas receberam piso vinílico, para conforto térmico e acústico.
O piso granilite existente, por ser original, não foi removido e a solução foi manter o
mesmo material. O piso em parquet, na atual área administrativa, e o piso em taco,
no acervo de periódicos, também foram restaurados.
O grande desafio, contudo, era aumentar a área de acervo de livros. Ao
incorporar a área da entrada original e outras de aproximadamente 50m² cada, junto
aos corredores do primeiro e segundo pavimentos, a biblioteca passou a ocupar
2.850m², permitindo o aumento de sua capacidade de armazenamento. A área dos
computadores para pesquisa, cerca de 25 equipamentos, ficou concentrada em dois
pontos, no primeiro e no segundo andares. Anteriormente havia duas mesas,
externas à biblioteca, para o estudo em grupo, e com as obras foram destinadas
quatro salas fechadas, para seis pessoas cada uma e com isolamento acústico
adequado. O acervo de periódicos não teve sua capacidade ampliada, mas recebeu
acabamentos novos, adequando-se às normas de combate a incêndio. A estrutura
dos anos 1930 apresentava problemas: algumas prateleiras metálicas haviam sido
substituídas por outras de madeira, incompatíveis com os critérios de conservação
de coleções antigas e as luminárias eram ineficientes; todas as partes metálicas
receberam o mesmo tratamento dado ao acervo de livros e a plataforma metálica foi
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revestida com piso vinílico. As paredes em contato com solo receberam tratamento
contra infiltração (Figuras 8 e 9).
Figura 8 - Acervo de livros, com a
nova escada metálica e
novos acabamentos.
Foto: Sonia Gouveia
Figura 9 - Acervo de livros no
segundo pavimento.
Foto: Sonia Gouveia
Com a incorporação da área no primeiro pavimento, foi possível a
acomodação junto aos periódicos das três Coleções Especiais, com seu acesso pelo
acervo de periódicos, requerendo adequação da escada metálica que dava acesso
aos dois níveis superiores da estrutura. O levantamento minucioso das peças
metálicas da escada existente permitiu que o desenho original e a continuidade da
escada fossem mantidos. Nos patamares foram instalados hidrantes e nas portas de
vidro foram colocadas barras anti-pânico, garantindo a segurança deste que é o
ponto mais crítico em caso de emergência. Com a reforma, toda a biblioteca recebeu
condicionamento térmico artificial, cujas casas de máquinas foram instaladas no
embasamento, no segundo andar e sobe o hall dos elevadores. O layout interno
considerou, além das áreas de acervo e estudo, as áreas para funcionários,
organizados em quatro grupos com tarefas bem definidas. O mobiliário existente,
cujos modelos e padrões de acabamento diferentes exigiram estudo cuidadoso. A
nova organização espacial levou em conta a organização do trabalho, com o Serviço
de Promoção e Divulgação – SPD e o Serviço de Acervo e Tratamento da
Informação - SATI, no terceiro pavimento, além de uma sala de treinamento. A
Diretoria Técnica, passou para o terceiro pavimento. O SAI – Serviço de Acesso à
Informação tem o atendimento ao usuário concentrado no 1º pavimento, com um
posto localizado no 2º andar.
O desafio da execução foi manter serviços essenciais em lugares
adaptados, ainda que precariamente, pois todo o acervo foi transferido para um
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depósito especial, ficando disponível apenas 3.000 volumes da bibliografia básica e
a logística deveria combinar os remanejamentos de áreas e o cronograma de
serviços, que começaram pelas mudanças estruturais, como a demolição dos
trechos de laje para a execução do poço do elevador e das novas lajes dos
sanitários, a construção do novo lance da escada principal, a instalação da nova
escada metálica, além das obras na cobertura. Devido à natureza do projeto, foi
solicitado o acompanhamento do arquiteto durante os serviços.
A inauguração foi em 18 de outubro de 2006, com as obras civis
concluídas, necessitando apenas de pequenos ajustes e retoques; em dezembro do
mesmo ano, a biblioteca passou a funcionar com entrada independente pelo jardim.
3 RESULTADOS
Usuários e funcionários aprovaram a nova estrutura funcional da
biblioteca, com instalações modernas e espaços amplos que valorizaram seu papel
referencial entre as instituições de ensino médico. O desenho de Ramos de Azevedo
foi respeitado e desvendado. Tanto o projeto quanto sua execução estiveram
perfeitamente alinhados com as diretrizes do Plano Diretor, baseados na
recuperação dos aspectos histórico-arquitetônicos do prédio, na remodelação e
modernização das atuais instalações de acordo com os novos conceitos do ensino e
pesquisa e as necessidades impostas pelas novas tecnologias de acesso à
informação. As metas foram atingidas com êxito, sem prejudicar os
aspectos
históricos e as características originais cabíveis foram respeitadas, com a cuidadosa
combinação entre partes novas e partes recuperadas, para não criar sobreposições
desagradáveis ou desconexas. Os espaços internos foram organizados e
modernizados, de acordo com os fluxos dos processos de trabalho. O projeto
adequou a biblioteca em função das novas necessidades funcionais traduzidas em
visibilidade, acessibilidade, ampliação da área de acervo, organização das áreas
administrativas e estruturação da circulação. Todos os colaboradores mantiveram-se
em contato constante com a equipe de projetos da FMUSP, bem como com a equipe
da Biblioteca, de forma a conduzir de modo participativo o projeto e compatibilizar
todas as intervenções com o Plano Diretor. A avaliação final é positiva (Bruna e
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Gouveia, 2007) “... o respeito ao original não limitou o atendimento às necessidades
de modernização, assim como a modernização não implicou em intervenções
drásticas e traumatizantes. O antigo abriga o moderno, numa convivência
harmoniosa. O moderno reporta-se ao antigo, numa atitude respeitosa e louvável.
Ambos resultam em uma biblioteca funcional, agradável e adequada ao uso.”
REFERÊNCIAS
FARIA, Lina Rodrigues de. A Fundação Rockefeller e os serviços de saúde em São
Paulo (1920-30): perspectivas históricas. In: História, Ciências, SaúdeManguinhos, vol. 9, n. 3. Rio de Janeiro, 2002. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010459702002000300005>. Acesso em 26 abr. 2007.
CALDEIRA, Marina Pires do Rio. História da criação da Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo. Disponível em: <http://www.fm.usp.br/sobre/
historico.php>. Acesso em 18 abr. 2008.
São Paulo. Secretaria de Estado da Cultura. Lista dos Bens Tombados no Estado
de São Paulo. Faculdade de Medicina – USP (Avenida Dr. Arnaldo, 445 - Cerqueira
César) Processo: 20625/78, Tomb.: Res. 8 de 16/3/81, D.O.: 17/3/81, Livro do
Tombo Histórico: Inscrição nº 1, p. 26, 29/5/1981. Disponível em:
<http://www.cultura.sp.gov.br/portal/site/SEC/menuitem.da9951edef838c342ff05210c
19714a0/?vgnextoid=6ef9fbe356338010VgnVCM1000001c79410aRCRD>. Acesso
em 26 abr. 2007.
_________________
1
Paulo Bruna, Universidade de São Paulo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, pb@paulobruna.com.br.
2
Maria Fazanelli Crestana, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, crestana@usp.br.
�
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 15 - Ano: 2008 (CRUESP - São Paulo/SP)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
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Tema: Empreendedorismo e inovação: desafios da biblioteca universitária
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SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
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An entity responsible for making the resource available
CRUESP
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2008
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
São Paulo (São Paulo)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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A name given to the resource
Restauro e modernização da Biblioteca Central da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
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An entity primarily responsible for making the resource
Bruna, P.; Crestana, M. F.
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
São Paulo (São Paulo)
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An entity responsible for making the resource available
CRUESP
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2008
Type
The nature or genre of the resource
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Description
An account of the resource
Em 2004, integrando o Plano Diretor de Obras da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - FMUSP, foi realizado o projeto de restauro e requalificação da sua biblioteca central. Visibilidade, acessibilidade e funcionalidade, somadas às necessidades de ampliação dos acervos, à organização das áreas administrativas e à estruturação da circulação foram idéias que nortearam o projeto. Com a reforma, o acervo de livros aumentou sua capacidade de armazenamento e o acervo de periódicos, uma estrutura metálica dos anos 30, agora é visualmente acessível a partir do primeiro pavimento e pelo acesso principal. O foco foi tanto com relação às novas necessidades funcionais quanto à preservação e respeito a este edifício de inquestionável importância histórica, institucional, urbanística e arquitetônica.
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A language of the resource
pt
snbu2008