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O USO DAS FERRAMENTAS DA WEB 2.0 PELOS BIBLIOTECÁRIOS
DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS: estudo do uso, interação e
aplicação nesses ambientes.
Priscila Pessoa Simoes (IFAM) - priehps@gmail.com
Maria Lidiane Chaves Silva (UFAM) - lidy.xaves@gmail.com
Resumo:
Trata-se de um estudo de uso das ferramentas da Web 2.0 pelos bibliotecários de bibliotecas
universitárias da cidade de Manaus. A Web 2.0 corresponde ao momento em que as
ferramentas disponíveis na rede passam a interagir com o público e este, se torna um
importante ator no processo de criação e disponibilização de conteúdos tornando o ambiente
virtual mais dinâmico. A inserção da sociedade no ambiente virtual tem colaborado para que
setores busquem a transformação e atualização de seus espaços e serviços garantindo sua
vivência neste novo ambiente. A biblioteca, neste contexto, necessita atender suas demandas e
ofertar serviços acompanhando estas transformações. No que tange a biblioteca universitária,
esta necessita transformar seus meios e processos garantindo que a informação continue
sendo ofertada de modo a atender as necessidades de quem a busca. Neste sentido, esta
pesquisa objetivou conhecer como os bibliotecários atualmente veem estas transformações,
como estes interagem com as ferramentas eletrônicas disponíveis na web para a execução de
suas tarefas contribuindo para que a biblioteca universitária cumpra com o seu papel.
Buscou-se identificar os bibliotecários atuantes nestes verificando com os mesmos as
motivações no uso das ferramentas como apoio as atividades nestes setores o uso e aplicação
das mesmas. Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória, realizada por meio de Survey,
com abordagem qualitativa e quantitativa. Conclui que as ferramentas da Web 2.0 são
importantes para a interação do usuário com a biblioteca, porém em alguns momentos há
impedimento no uso dessas ferramentas por motivos das normas institucionais.
Palavras-chave: iotecas Universitárias. Bibliotecários. Ferramentas Web 2.0
Área temática: Eixo 3 - Ecologia da Informação
Subárea temática: Ferramentas de comunicação e colaboração científica
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XIX Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA COMO AGENTE DE SUSTENTABILIDADE INSTITUCIONAL
1 Introdução
A biblioteca universitária é um setor de bastante relevância no âmbito da universidade,
pois subsidia as atividades de ensino, pesquisa e extensão, além de ser ferramenta importante
na construção do conhecimento por meio dos produtos e serviços que oferece.
No entanto, com a internet e a disponibilização de informação de fácil acesso e com
rapidez é necessário que a biblioteca se reconfigure e se transforme de modo que os produtos
ofertados alcancem o público ao qual se destina. Para isso, é fundamental que as bibliotecas
se adaptem aos avanços tecnológicos, utilizando-se dos mesmos para se aproximar mais de
seus clientes, oferecendo produtos e serviços que atendam as suas demandas e expectativas.
As transformações tecnológicas acerca da disponibilização da informação trazidas pela
internet, fez com que o papel da biblioteca universitária fosse discutido, uma vez que a
mesma passou a concorrer com este ambiente virtual. Com isso, identifica-se a oportunidade
da biblioteca se reconfigurar e se utilizar das ferramentas que a internet disponibiliza para que
dinamize sua oferta de informação, promovendo novos serviços para o público que acessa
este ambiente, assim como aproximar-se mais deste público através das ferramentas
interativas que a Web 2.0 disponibiliza.
Ademais, o profissional da informação, bibliotecários atuantes nestas bibliotecas, são
os principais atores neste processo de reconfiguração por meio das ações que serão realizadas
para que a biblioteca possa se inserir no ambiente virtual e assim se aproximar dos
usuários/clientes, além de oferecer por meio deste ambiente, serviços que se adequem a esta
nova necessidade do público que é a utilização dos serviços que a internet disponibiliza.
Para isto, é importante conhecer se estes profissionais se utilizam destas novas
ferramentas tecnológicas que a internet disponibiliza e como estes interagem com estas
ferramentas buscando conhecer se os mesmos já se utilizam destes veículos para promover
alguma atividade da biblioteca universitária.
Sabe-se que o modelo Web 2.0 trouxe um conjunto de estratégias inovadoras para os
processos de interação social mediados pelo computador, proporcionando novas formas de
trabalho coletivo, de produção e circulação de informações o que fomenta o dinamismo de
diversos setores neste espaço, dentre eles a biblioteca universitária. Diante desta nova
configuração das bibliotecas e a maior exigência do usuário, surge então a necessidade deste
profissional fazer uso das ferramentas da Web 2.0 com o intuito de fomentar não somente as
atividades da biblioteca universitária neste ambiente virtual, a comunicação e interação entre
estes setores e seus clientes, como também tem contribuído para a promoção dos mesmos.
2 Revisão de literatura
Para conhecer o uso das ferramentas eletrônicas da Web 2.0 pelos bibliotecários de
bibliotecas universitárias, utilizou-se um referencial teórico que aborda os seguintes aspectos:
Biblioteca universitária, seu conceito e sua importância na universidade; Internet e
ferramentas Web 2.0, destacando a importância dessas ferramentas para a biblioteca;
Bibliotecário na rede, tratando da importância do papel do bibliotecário na interação e
responsabilidade da informação.
3.1 Biblioteca universitária
O homem sempre teve a preocupação de buscar conhecimento e não só isso, mas
também registrá-lo, a fim de acumulá-lo para que posteriormente não fosse perdido, mas
aproveitado para que a partir dele fossem gerados mais conhecimentos. E como forma de
registro utilizou diversos tipos de suportes, que variaram desde tábuas de argila até
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documentos eletrônicos, os quais sofreram evoluções com passar dos anos.
Para que os conhecimentos registrados fossem dispostos de forma organizada, fez-se
necessário a reunião dos mesmos em um local onde ficariam agrupados e onde poderiam ser
acessados por grupos específicos de pessoas. Desse modo, surgiram as bibliotecas, que
segundo Milanesi (1993) têm a função de preservar a memória, organizando toda informação
que o homem precisa para que o mesmo possa usufruí-la.
Nesse sentido, a biblioteca pode ser compreendida como um departamento que tem a
função de oferecer suporte informacional (físico ou virtual) a uma determinada comunidade,
garantindo o acesso à informação e com isso contribuir para o desenvolvimento
socioeducacional e cultural do ser humano. As bibliotecas, em sua maioria não são
organizações independentes, estão geralmente ligadas a uma organização maior.
As instituições de ensino superior, conforme destaca Oliveira (2004), possuem a
função de construir, transmitir e compartilhar saberes e cultura da educação de uma
sociedade. E para que se possa garantir que essa função seja cumprida, é necessário que todas
as instituições de ensino superior possuam uma biblioteca como órgão apoiador destas.
As bibliotecas universitárias não são organizações autônomas, são dependentes de uma
instituição, neste caso a universidade, assim elas estão sujeitas a receberem influências
externas e internas do ambiente. O papel da Biblioteca Universitária e de garantir apoio a
busca do conhecimento dentre seus usuários.
Dessa maneira, no contexto acadêmico da universidade as bibliotecas universitárias
trabalham de forma a apoiar o ensino, pesquisa e extensão, por meio da prestação de serviços
aos alunos de graduação, pós-graduação, professores e funcionários da instituição, ou seja, a
comunidade acadêmica em geral, onde está inserida. (MACHADO, 2009).
Elas têm o importante papel de disponibilizar, principalmente aos discentes,
informações pertinentes como suporte acadêmico, de acordo com cada área e curso
(graduação ou pós-graduação) oferecido pela instituição, garantindo a eficiência no processo
ensino-aprendizagem.
Para que a biblioteca universitária venha auxiliar o processo de ensino-aprendizagem é
necessário dispor de fontes e serviços de informação que atendam os interesses e necessidades
de seus usuários e a missão e objetivos institucionais.
Com o advento e evolução da internet tornou-se possível a utilização de novas
ferramentas que auxiliem a biblioteca na interação com os usuários, entre elas existe a Web
2.0 que possibilita maior envolvimento com o usuário e consequentemente melhor
conhecimento sobre seus interesses e necessidades informacionais.
3.2 A Internet e as Ferramentas da Web 2.0
Muito se fala sobre as redes sociais, blogs, repositórios e pouco se tem estudado no
Brasil, sobre a utilização destas ferramentas no ambiente da biblioteca universitária como um
canal de interação entre usuários/bibliotecários/biblioteca. A partir do levantamento do uso
destas ferramentas por meio dos profissionais que atuam nestas bibliotecas, esta investigação
poderá conhecer como essas estão sendo exploradas, e se estão sendo trabalhadas nestes
ambientes. No caso de serem trabalhadas, é necessário identificar que conteúdos estão
inseridos, com que estratégicas e se há um resultado.
A Internet é uma rede de computadores interligados que se originou na década de 1960
na tentativa de compartilhar dados de vários terminais de computador. Com o passar dos anos
foi sendo aprimorada e, devido à facilidade de envio e recebimento de dados, passou a ser a
base tecnológica para organização das informações. De acordo com Castells (2003), as redes
têm uma extraordinária vantagem como ferramenta de organização em virtude de sua
flexibilidade e adaptabilidade, características essenciais para sobrevivência e sucesso em
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ambientes de rápida mutação.
Por meio da Internet é possível o acesso e compartilhamento de informações, é um
espaço onde ocorre troca, criação e geração, além de armazenamento de informações,
tornando-se uma importante ferramenta de colaboração entre participantes desta grande rede
digital.
Primo (2008, p.1) define a Web 2.0 como a segunda geração de serviços on-line que se
caracteriza por “potencializar as formas de publicação, compartilhamento e organização de
informações, além de ampliar os espaços para a interação entre os participantes do processo”.
Baseado nesse conceito, podemos compreender que a Web 2.0 não pode ser tratada tão
somente como mais uma ferramenta tecnológica. Ela é capaz de vincular não somente dados,
mas, também uma interação infinita de comunicação.
Corrêa (2012, p. 44) comenta que:
A Web 2.0 instalou uma nova espécie de participação do leitor enquanto coautor do
conteúdo que circula pela Internet. Desta forma, percebe-se um avanço considerável na
relação leitor-autor, eliminando barreiras que impediam uma comunicação direta entre esses.
O cidadão comum tem agora acesso quase ilimitado a todo e qualquer assunto postado na
rede, inclusive resultados de pesquisa e inovação científica e tecnológica, podendo inclusive,
interagir diretamente com o autor e seu conteúdo.
Dessa forma, nota-se que a Web 2.0 busca desenvolver aplicativos que aproveitem os
efeitos de rede e quanto mais são utilizados e através da interatividade e compartilhamento de
informações, pode-se colaborar para a construção dos conteúdos e com isso, esses aplicativos
podem tornar-se melhores, aproveitando, para tal, a inteligência coletiva, que é a inteligência
compartilhada que surge da colaboração de muitos indivíduos em suas diversidades.
Com a Web 2.0, começaram a desenvolver software que são usados pela Internet e
vendidos como serviços, pagos mensalmente. Para que tudo funcionasse bem na Internet, foi
necessária a união de várias tecnologias, com interfaces rápidas e de fácil uso pelos usuários.
Quanto mais simples melhor, de modo a facilitar a retirada ou acréscimo de uma
funcionalidade ou compartilhamento de uma parte de um software com outro.
Segundo estes princípios, os softwares são desenvolvidos de modo que fiquem
melhores à medida que são usados, pois os usuários podem ajudar a torná-los melhores. Isso é
possível de diversas formas, um exemplo disso é quando um usuário avalia uma notícia, ele
ajuda o software, a saber, qual notícia é a melhor.
A Web 2.0 possui diversas ferramentas, as quais são de grande importância para o
compartilhamento e interação para a coletividade. Sua principal característica é ser focada no
usuário, suas ferramentas oferecem uma nova experiência multimídia que promove maior
envolvimento dos usuários, sendo assim com o uso da Web 2.0 a biblioteca se torna um
espaço mais atrativo, interativo e personalizado para o usuário.
Dentre essas ferramentas pode-se citar os blogs e wikis; as redes sociais, como o
Facebook, Linkedin, Google+, que permitem troca rápida de informações, por meio de
mensagens instantâneas; o Second Life, que é um ambiente virtual em 3D onde os usuários
podem socializar, personalizar um avatar, conectar-se e criar usando conversa de voz,
simulando a vida real e social. Temos ainda redes de compartilhamento de vídeo, como o
YouTube, entre outros.
Tendo em vista que o mundo tem sofrido diversas evoluções tecnológicas e com a
grande velocidade de compartilhamento de informações é necessário que as Unidades de
Informação se adaptem a esta realidade, a fim de não se tornarem arcaicas e com informações
ultrapassadas. só confirmando o que diz Cupani (2004, p. 494-495) quando analisa a
necessidade de reflexão a respeito da tecnologia, como um “aspecto ou dimensão da vida
humana impossível de ignorar”.
A partir da Web 2.0, pode-se incorporar novas tecnologias e comunicação dentro desse
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ambiente virtual criando um novo padrão de produtos e serviços ao usuário. Estas ferramentas
são mais intuitivas e convidativas quando bem utilizadas, podem se tornar poderosas aliadas
do bibliotecário e das bibliotecas.
Segundo Mercun e Zumer (2011) a Web 2.0 vai além da tecnologia, de novas
ferramentas, serviços e recursos, é importante entender primeiramente a filosofia por trás das
mudanças que ocorrem com a Web 2.0. Para isso, é necessário que o bibliotecário
compreenda a importância na mudança de comportamento na interação com o usuário,
precisando perpetuar a ideia de haver mais flexibilidade e colaboração para que seu objetivo
seja alcançado.
3.3 Bibliotecário na rede
De acordo com o Conselho Federal de Biblioteconomia – CFB (2011), o bibliotecário
é o profissional capacitado e responsável para interagir com processos de registro e
transferência de informação, interpretando a realidade social, com uma visão contributiva e
consciente de seu papel na sociedade e de sua atuação no avanço científico e tecnológico,
levando em conta as dimensões humanas e éticas do conhecimento, da tecnologia e das
relações sociais.
Verifica-se que o bibliotecário tem um papel fundamental na coleta, tratamento e
divulgação da informação para a sociedade, por essa razão ele deve se preocupar com
aspectos importantes para esse fim, tais como a qualidade, atualidade e a fidedignidade do que
é oferecido, além de qual público deseja atingir e quais os suportes e meios possíveis para a
disponibilização do material.
Anteriormente para se obter informações seguras e de qualidade, era necessário que o
usuário se locomovesse até uma instituição responsável por reunir material e divulgá-lo por
meio de um suporte físico, no entanto com o advento da internet, as informações tornaram-se
mais dinâmicas e com a disseminação em velocidade maior, consequentemente mais
atualizadas, isso contribuiu para uma queda na frequência do usuário nas bibliotecas físicas.
Entretanto, a Internet que parecia ser uma inimiga das unidades de informação, pode
ser transformada em uma poderosa aliada, visto que, por meio dela, o bibliotecário pode ter
uma aproximação maior com os usuários. A Web 2.0 vem a facilitar ainda mais esse contato.
Le Coadic (2004, p. 206) afirma que “não existe ciência sem tecnologia e nem
tecnologia sem ciência”. As ferramentas da denominada Web 2.0 são um meio com potencial
para permitir que o conhecimento seja produzido, compartilhado e disseminado
democraticamente entre a comunidade científica e a sociedade.
A biblioteca universitária está integrada à universidade conforme Arruda e Chagas
(2002) e busca atender a demanda informacional dos cursos de graduação e pós-graduação e o
ambiente acadêmico é extremamente dinâmico em relação à produção de conhecimento.
Neste sentido, a biblioteca universitária tem uma parcela relevante de contribuição no
subsídio desta produção. No entanto, o crescimento exponencial da informação por meio da
internet, faz com que este se torne um meio mais rápido e com maior oferta o que pode
ocasionar o desinteresse da clientela universitária pelo espaço e serviços que a biblioteca
oferece.
Arévalo (2011) aponta a biblioteca universitária como espaço tradicional da leitura e
da informação científica, que está sendo ocupado por novos operadores que concorrem no
espaço virtual que é a Internet. O autor ainda pontua que isto não pode ser visto como uma
ameaça e sim uma oportunidade para que os bibliotecários aprendam a se utilizar deste espaço
para fornecer serviços mais competitivos.
O bibliotecário uma vez que avalie os produtos, serviços e as funcionalidades dentro
da biblioteca universitária de uma instituição, pode encontrar no ambiente virtual uma
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oportunidade de promover seus serviços e até criar novos que atendam a esta nova demanda
de usuários que preferem este ambiente.
As ferramentas eletrônicas disponíveis no ambiente virtual de forma gratuita podem
contribuir para esta dinamização e o estudo do potencial destas ferramentas poderá colaborar
para que se discuta esta postura da biblioteca universitária mediante o uso dessas ferramentas
e as vantagens deste uso.
3 Materiais e métodos
Tratou-se de uma pesquisa descritiva e exploratória, uma vez que buscou-se
contextualizar Web 2.0, assim como levantar as ferramentas eletrônicas disponíveis neste
ambiente que são utilizadas pelos bibliotecários das bibliotecas universitárias da cidade de
Manaus.
A pesquisa qualitativa e quantitativa possuem características próprias, porém ambas
podem ser utilizadas por se complementarem em uma pesquisa, conforme Ruiz (2004, p. 40)
“A pesquisa qualitativa busca identificar a presença ou não de certo atributo ou objeto no
fenômeno sendo observado, enquanto a quantitativa mensura tal atributo, medindo seu grau
de presença ou atuação”.
Nesse sentido, escolheram-se ambas as abordagens, pois trarão mais completeza para a
pesquisa, ressalta-se que nessa pesquisa utilizou-se como instrumento de coleta de dados
questionário com perguntas abertas e fechadas, característica do método qualitativoquantitativo.
São sujeitos da pesquisa 11 bibliotecários que trabalham em bibliotecas universitárias
da cidade de Manaus, a saber: Universidade Federal do Amazonas, Universidade Luterana do
Brasil, Universidade Nilton Lins, Universidade Estadual do Amazonas, Universidade Paulista,
Centro de Ensino Literatus, Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas, Faculdade
Boas Novas, Fundação de Análise Pesquisa e Inovação e Faculdade Metropolitana de Manaus
Para a seleção do grupo amostral foram utilizados os seguintes critérios de inclusão:
a) Ser bibliotecário;
b) Estar atuando em uma biblioteca universitária; e,
c) Aceitar participar do estudo após orientações.
A população excluída foi considerada de acordo com os seguintes critérios:
a) Aqueles que não atuam em bibliotecas universitárias; e
b) Aqueles que não aceitarem participar da pesquisa.
O estudo foi realizado por meio de um Survey eletrônico, onde primeiramente foi
realizado um mapeamento dos bibliotecários da cidade de Manaus, que atuam em bibliotecas
universitárias cadastrados em redes sociais e em ambiente virtual de modo geral.
Segundo Gil (2010, p. 102), “em pesquisas do tipo survey as técnicas de interrogação
mais utilizadas, são o questionário, a entrevista e o formulário”. Nesta pesquisa, o instrumento
utilizado foi o questionário, que se trata de um instrumento de pesquisa constituído por uma
série de questões sobre determinado tema.
Para Richardson (2008, p. 69), este instrumento possibilita obter informações de um
grande número de pessoas em um tempo relativamente curto, e permite tabular os dados com
maior facilidade e rapidez.
O questionário foi previamente testado, com o intuito de verificar se haveria
dificuldades por parte dos profissionais em responder as perguntas.
Os bibliotecários que possuem perfil nas ferramentas eletrônicas foram mapeados, e
convidados a participar da pesquisa por meio de um Survey eletrônico onde foram levantados
os objetivos, motivação e uso das ferramentas no qual possuem perfil. A aplicação do Survey
se deu por meio da ferramenta eletrônica Google Drive e a participação dos bibliotecários
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deu-se de forma voluntária e sem identificação.
Em uma pesquisa, segundo Mann e Stewart (2000 apud MENDES, 2009), “os dados
pessoais devem ser coletados com um propósito legítimo e específico”. Neste sentido, foi
elaborada uma carta de apresentação enviada por e-mail com o link do Survey esclarecendo
que os dados seriam confidenciais, uma vez que a ferramenta impede qualquer forma de
identificação.
4 Resultados finais
5.1 Dados de identificação
Os dados referentes à identificação dos bibliotecários que constituíram os sujeitos da
pesquisa foram obtidos por meio de Survey que foi realizado com 11 bibliotecários das
bibliotecas universitárias que integraram o universo da pesquisa, ressalta-se que para
preservar a identidade dos bibliotecários foi atribuída a letra B e o respectivo número para
caracterizar a identificação desses profissionais, no que corresponde a faixa etária, gênero,
nível de formação acadêmica, área, instituição que se graduou e tempo de atuação
profissional.
Conforme o quadro 1, pode-se observar que a maioria dos bibliotecários entrevistados
atuam na biblioteconomia em média de dois a dez anos e por sua vez 64% desses concluíram
especialização em áreas afins a biblioteconomia.
Quadro 1 - Dados de identificação dos bibliotecários.
Bibliotecário
Idade
Formação
acadêmica
Área
Instituição que
se graduou
Tempo de
atuação
B1
20-30
Especialização
concluída
Biblioteconomia e
Psicologia
UFAM
até 2 anos
B2
20-30
Bacharelado
Biblioteconomia
UFAM
até 2 anos
B3
+ de 40
Bacharelado
Biblioteconomia
UFAM
10-15 anos
B4
31-40
Especialização
concluída
Gestão Pública e
ecoturismo
UFAM
5-10 anos
B5
+ de 40
Especialização
concluída
Especialização em
arquivologia
UFAM
até 2 anos
B6
+ de 40
Especialização
concluída
Biblioteconomia
UFAM
+ de 15
anos
B7
20-30
Especialização em
andamento
MBA em gestão de
projetos e MBA em
gestão de pessoas e
coaching
UFAM
5-10 anos
B8
31-40
Especialização
concluída
Biblioteca escolar
UFAM
5-10 anos
B9
20-30
Especialização
concluída
Biblioteconomia
UFAM
2-5 anos
B10
20-30
Especialização em
andamento
Psicopedagogia
UFAM
2-5 anos
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B11
+ de 40
Especialização
concluída
Especialização em
arquivologia
UFAM
+ de 15
anos
Fonte: Autoria própria, 2014.
5.2 Bibliotecários e a Web 2.0
Com relação ao cadastro dos bibliotecários em redes sociais é importante destacar que
a maioria dos entrevistados possui cadastro em redes sociais, conforme pode ser visto no
gráfico 1, dos onze entrevistados, dez possuem cadastro nas redes.
Gráfico 1 - Cadastro em rede social.
Sim 91%
Não 1%
Fonte: Autoria própria, 2014.
Outro ponto observado foi a preferência desses profissionais pela rede Facebook, o
gráfico 2 mostra que todos entrevistados que possuem cadastro em redes socias têm conta no
Facebook. Essa preferência se dá pelo fato do Facebook atualmente ser a rede social mais
acessada no Brasil, o número de usuários ativos já ultrapassa 1 bilhão de pessoas (REVISTA
ISTOÉ, 2012 apud NASCIMENTO, 2013). Em contrapartida, percebeu-se que nenhum dos
entrevistados possui cadastro em blogs.
Gráfico 2 - Redes acessadas
Facebook
100%
Twitter
30%
Blog
0%
Google +
30%
Youtube
30%
Outros: Instagram 30%
Fonte: Autoria própria, 2014.
De acordo com o gráfico 3, ao utilizar as redes sociais os bibliotecários buscam
principalmente contato de amigos e informações profissionais, fator que é possibilitado pelas
redes sociais as quais possuem uma dinâmica interação entre os usuários, por meio de feeds
de notícias é possível saber atualizações de amigos e também contato mediante a utilização
dos bate-papos.
Gráfico 3 - Informações buscadas nas redes sociais
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Contato de amigos 90%
Informações profissionais 80%
Contato de outros profissionais 50%
Lazer 50%
Outros 10%
Fonte: Autoria própria, 2014.
Outra constatação foi que 70% dos sujeitos entrevistados estão cadastros em grupos
das redes, tais quais: bibliotecários do Amazonas, concurso Brasil, biblioteconomia da Ufam,
CRB11, bibliotecários do Brasil e bibliotecas digitais, reforçando o resultado do interesse dos
bibliotecários por informações profissionais e contatos de outros profissionais da área de
biblioteconomia.
Com relação à frequência de acesso a essas redes verificou-se que a maioria dos
profissionais utiliza assiduamente, 50% deles utilizam todos os dias, 30% três vezes por
semana, e os demais acessam esporadicamente.
No que diz a respeito das informações acessadas na internet pelos entrevistados, 80%
deles buscam informações de amigos e todos buscam fontes de notícias em geral. Fontes essas
como Jornal Acrítica (90%), A Folha de São Paulo (40%), Diário do Amazonas (20%),
Central Brasileira de Notícias - CBN (10%), Correio Brasiliense, G1 (10%) e Amazonas em
Tempo (10%).
5.3 Biblioteca e as ferramentas Web 2.0
A partir da análise das ferramentas da Web 2.0 utilizadas nas bibliotecas constatou-se
que das onze bibliotecas investigadas somente quatro estão cadastradas em redes sociais.
Consequentemente somente duas bibliotecas estão cadastradas em grupos nas redes sociais.
Porém, 80% dessas bibliotecas divulgam seus serviços em plataforma on-line, tais
quais: Facebook (54%), Twitter (9%) e Site da Instituição (36%). Percebe-se que o Facebook
é o meio de comunicação mais utilizado para a divulgação dos serviços da biblioteca, visto
que é a rede social que mais possui usuários no Brasil. Segundo Prado (2012 apud
NASCIMENTO, 2013, p.4) “o Facebook é uma grande vitrine em que a biblioteca pode expor
seus serviços e produtos, pois é possível o compartilhamento de vídeos, imagens, links e
eventos”.
Já a utilização do Twitter pela biblioteca possibilita que os usuários ao seguir o perfil
fiquem atualizados sobre os acontecimentos relacionados à biblioteca, como eventos,
aquisição de novos livros, dentre outros de forma rápida e prática. (NASCIMENTO, 2013).
Ressalta-se que o número baixo de bibliotecas cadastradas em redes sociais se dá pelo
fato das normas internas de algumas instituições não permitirem que as bibliotecas possuam
perfil próprio, disponibilizando apenas o site institucional para a divulgação on-line dos
serviços oferecidos. Por sua vez, muitos bibliotecários acabam divulgando esses serviços em
seu perfil pessoal.
Abaixo pode ser visto nas falas dos bibliotecários os motivos de não haver divulgação
dos serviços em redes sociais.
“Não existe motivo específico, apenas não é realizada, entretanto é uma
possibilidade futura” (B1).
“a instituição não permite acesso às redes sociais, logo não há como utilizar esse
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meio de comunicação para divulgar a unidade” (B2).
“em função da política de segurança da informação da instituição”. (B3).
“Não, porque o serviço não é necessário nessa biblioteca setorial”. (B4).
“Ainda está em construção”. (B9).
“Por não estar incluído no programa institucional, pois não temos acesso à rede
social durante o trabalho. Porém, acredito essa ser uma forma muito criativa da
divulgação das atividades e serviços desenvolvidos nas unidades de informação.
Quando preciso divulgar, utilizo meu portal pessoal mesmo”. (B10).
Quanto às bibliotecas que divulgam seus serviços por meio on-line, justificam seus
motivos da seguinte maneira:
“Maior visibilidade da UI, junto aos usuários internos e externos, através da rede”.
(B3).
“Para os alunos terem conhecimento dos serviços que existem na biblioteca”. (B5).
“informações dos cursos da instituição”. (B6).
“boletim informativo de eventos e de serviços”. (B7).
“divulgar nossas atividades”. (B8).
“divulgar informações como acesso, normas e torná-las mais conhecidas, já que a
instituição tem pouco tempo de mercado”. (B9).
“para divulgar os serviços oferecidos pela biblioteca e atingir um número maior de
usuários”. (B11).
Nesse sentido, a importância de informar seus serviços, faz com que os usuários
tenham aproximação com as atividades desenvolvidas pela biblioteca. As ferramentas da Web
2.0 vêm facilitar a interação do usuário com a biblioteca, além de demonstrar que a biblioteca
não está inerte perante as inovações tecnológicas que se despontam. (ROCHA, SILVA,
MAIA, 2012).
De acordo com os bibliotecários entrevistados, percebe-se que as informações
divulgadas por essas bibliotecas estão voltadas para as unidades de informação, como pode
ser visto abaixo:
“No site é divulgado o horário de funcionamento, políticas sobre o funcionamento
da biblioteca e é disponibilizado a reserva e renovação das obras do acervo”. (B1).
“Funcionamento, normas de acesso da biblioteca, acervo, etc.”. (B2).
“Novas publicações existentes, atualização do sistema da biblioteca, serviços, todo o
sistema, normas, regulamentos, funcionamento, atividades desenvolvidas pela
biblioteca”. (B3).
“Base de dados on-line; procedimentos de empréstimos; novas publicações;
bibliotecas virtuais; pesquisa de levantamento bibliográfico; empréstimo on-line”
(B5).
“Atividades realizadas na instituição: aniversários dos colaboradores e notícias das
mantenedoras da instituição” (B6).
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“Dados informativos de serviços, eventos”. (B7)
“Palestras e aquisições recentes”. (B8).
“No site da instituição, são divulgadas as informações básicas da biblioteca, como os
serviços oferecidos, normas, local e horário de atendimento.” (B9).
“Projetos, andamento do projeto implantado”. (B10).
“Serviços oferecidos, tais como pesquisa, renovação e reserva on-line pelo sistema
pergamum, treinamento em bases de dados para discentes, docentes e servidores,
dentre outros.” (B11).
Concluída a análise sobre o uso das ferramentas o uso das ferramentas da Web 2.0
pelos bibliotecários de bibliotecas universitárias a próxima etapa apresentará algumas
considerações sobre a pesquisa.
5 Considerações finais
O avanço tecnológico e advento da internet no decorrer dos anos fez com que os
usuários diminuíssem o interesse pela biblioteca, dessa forma a biblioteca teve que se
reinventar e aderir as novas tecnologias e as ferramentas disponíveis na Web para inserir-se no
mundo virtual e assim buscar estratégias que incentive o usuário a retornar e buscar os
serviços oferecidos pela biblioteca.
A Web 2.0 é uma ferramenta que traz uma nova perspectiva para o usuário por meio de
aplicações mais intuitivas, personalizadas e sensíveis ao seu contexto. Seu uso na biblioteca
universitária é de grande relevância, pois mediante estratégias definidas pelos bibliotecários
será possível a biblioteca estar integrada a realidade dos usuários e assim atraí-los para a
mesma.
Nesse sentido esta pesquisa teve como norte a seguinte questão: As ferramentas
eletrônicas da Web 2.0 são utilizadas pelos bibliotecários das bibliotecas universitárias das
instituições de superior na cidade de Manaus? Quais são elas e de que forma essas
ferramentas são utilizadas?
Diante do que foi apurado, a pesquisa permitiu compreender que os bibliotecários
fazem uso das ferramentas da Web 2.0, muito embora sua aplicabilidade na biblioteca
universitária ainda não seja totalmente possível, pois nem todas as instituições permitem esse
uso.
Das principais ferramentas utilizadas verificou-se que o Facebook é a mais usada, em
decorrências de sua popularidade, porém algumas instituições também utilizam o Twitter e
muitas possuem delas fazem uso do site da instituição.
Utilizam as ferramentas principalmente para divulgar serviços da biblioteca,
novidades, horário de funcionamento e boletins informativos. Com o objetivo de aproximar o
usuário com os serviços da biblioteca.
Espera-se com essa pesquisa que futuros trabalhos possam ser desenvolvidos com o
intuito de beneficiar e incentivar o uso das ferramentas da Web 2.0 em bibliotecas
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 19 - Ano: 2016 (UFAM - Manaus/AM)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: A biblioteca universitária como agente de sustentabilidade institucional.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFAM
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2016
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Manaus (Amazônia)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
O uso das ferramentas da web 2.0 pelos bibliotecários de bibliotecas universitárias: estudo do uso, interação e aplicação nesses ambientes.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Simões, Priscila Pessoa; Silva, Maria Lidiane Chaves
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Manaus (Amazonas)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFAM
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2016
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Trata-se de um estudo de uso das ferramentas da Web 2.0 pelos bibliotecários de bibliotecas universitárias da cidade de Manaus. A Web 2.0 corresponde ao momento em que as ferramentas disponíveis na rede passam a interagir com o público e este, se torna um importante ator no processo de criação e disponibilização de conteúdos tornando o ambiente virtual mais dinâmico. A inserção da sociedade no ambiente virtual tem colaborado para que setores busquem a transformação e atualização de seus espaços e serviços garantindo sua vivência neste novo ambiente. A biblioteca, neste contexto, necessita atender suas demandas e ofertar serviços acompanhando estas transformações. No que tange a biblioteca universitária, esta necessita transformar seus meios e processos garantindo que a informação continue sendo ofertada de modo a atender as necessidades de quem a busca. Neste sentido, esta pesquisa objetivou conhecer como os bibliotecários atualmente veem estas transformações, como estes interagem com as ferramentas eletrônicas disponíveis na web para a execução de suas tarefas contribuindo para que a biblioteca universitária cumpra com o seu papel. Buscou-se identificar os bibliotecários atuantes nestes verificando com os mesmos as motivações no uso das ferramentas como apoio as atividades nestes setores o uso e aplicação das mesmas. Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória, realizada por meio de Survey, com abordagem qualitativa e quantitativa. Conclui que as ferramentas da Web 2.0 são importantes para a interação do usuário com a biblioteca, porém em alguns momentos há impedimento no uso dessas ferramentas por motivos das normas institucionais.
Language
A language of the resource
pt