-
http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/47/5023/SNBU2006_094.pdf
f0b39a9ab5ce0a6c9e9c51f8669f01b0
PDF Text
Text
1
BIBLIOTECA VOLANTE TRAMPOLIM DA VITÓRIA
Antonia de Freitas Neta (Coord.) (Mc)
Profª. do Departamento de Biblioteconomia-UFRN
antonianeta@yahoo.com.br
Aliny Fábia S. Miguel
Arquitetura-UFRN
Aliny_arq_urb@yahoo.com.br
Eliane B. de Morais
Biblioteconomia-UFRN,
ebmoraisufrn@yahoo.com.br
Eliane Leal Duarte
Biblioteconomia-UFRN
eldduarte@yahoo.com.br
Eunice C. de Oliveira
Biblioteconomia-UFRN
eunicamara@yahoo.com.br
Gino Augusto B. Costa
Empresa de Transporte Trampolim da Vitória
Gino@digizap.com.br
Maria Claudia Gouveia Cosmo
Biblioteconomia-UFRN
gouveiacosmo@yahoo.com.br
Maria Conceição de A. Moreira
Biblioteconomia-UFRN,
2315551@bol.com.br
Maria Solange D. de Medeiros
Biblioteconomia-UFRN
sosodantas@interjato.com.br
RESUMO: Trata-se de um serviço de extensão para o funcionamento de uma Biblioteca Volante,
na cidade de Parnamirim-RN, estruturada em um ônibus, adaptado com estantes, computadores
interligados a INTERNET, e outros recursos necessários para desenvolvimento do referido
serviço, a ser executado pela UFRN, em parceria com a Empresa de Transportes Trampolim da
Vitória. Objetiva incentivar o conhecimento da biblioteca, do livro, e da leitura, através de
atividades informais tais como contação de histórias, oficinas de artes, apresentação de cordéis,
palestras, exibição de filmes, etc. direcionado a um público diversificado, leitores e não leitores. O
Departamento de Biblioteconomia será Coordenador e responsável pela implantação e
desenvolvimento das atividades e o Departamento de Arquitetura pelo projeto de adaptação do
ônibus, de acordo com a filosofia da proposta. No que diz respeito à parceria externa, ela será
responsável por toda infra-estrutura. Em princípio, o funcionamento da Biblioteca Volante, será
aos sábados, em bairros previamente cadastrados, que oferecerão o apoio para o
desenvolvimento das atividades. Espera-se que com a continuidade, as escolas da cidade
requisitem a biblioteca volante, para desenvolverem atividades conjuntas. Assim, o serviço de
extensão proposto, assume o compromisso de lançar com a experiência piloto, a semente do
interesse pela leitura nas comunidades de Parnamirim.
Palavras-Chave: Biblioteca Volante. Leitura. Serviços.
�2
1 INTRODUÇÃO
O Brasil, ainda é considerado um país em desenvolvimento diante do
alto percentual de analfabetos, evasão escolar significativa e cambaleante
consciência social. E certo que sempre existiu, uma certa preocupação com a
educação brasileira através da implantação de determinados projetos que tentam
universalizar o acesso ao processo educacional.
Contudo, nem sempre ocorreu uma política governamental no mesmo
patamar no que se refere à biblioteca; uma vez que a mesma ainda não é
considerada parte essencial do referido processo. Entretanto, como templo
sagrado do saber, representa um dos aparelhos ideológicos do Estado, e
continua de forma velada, como um dos suportes da ideologia dominante, voltada
para atender as necessidades de uma elite alfabetizada. Não existe uma
preocupação com o povo, com os não letrados, com os não leitores.
A situação referenciada retrata a existência de um certo elitismo na
Biblioteconomia Brasileira, como um produto da herança da importação de
modelos curriculares implantados nos cursos de graduação, que de certa forma
influenciam o perfil do profissional, uma vez que o seu fazer, se reflete na
biblioteca em que atua, independente de sua categoria e região em que se situa.
Contudo, apesar da situação onde se valorizam demasiadamente as
novas tecnologias, está havendo uma tentativa por parte dos teóricos da
biblioteconomia brasileira em dar a biblioteca novos paradigmas atinentes a
programas sociais, levando-se em consideração indicativos teóricos, diferenças
regionais, e outros aspectos considerados relevantes, neste novo cenário
brasileiro onde a biblioteca deve ser inserida.
Tal
postura é observada tanto no bibliotecário comprometido
politicamente com a função social da biblioteca, como também por parte de
determinados segmentos da sociedade uma vez que cidadãos, com uma visão
ampla e consciente, independente de doutrina política ou partidária, estão
preocupados com comunidades formadas pelas classes menos favorecidas; e
com seus direitos ao conhecimento, ao livro, a biblioteca.
�3
Quando se fala em bibliotecas, o pensamento volta-se para o habito de
leitura, para a formação de uma consciência crítica. De acordo com Fiori (2004)1 ,
vários fatores interferem no referido processo, tanto no indivíduo como em uma
população. Contudo, considera de maior relevância o indivíduo ter como origem
uma família de leitores, ter passado por um sistema escolar preocupado com o
estabelecimento do hábito da leitura, ter tido fácil acesso ao livro, seja através de
compra ou outras formas de aquisição, inclusive bibliotecas.
Assim, de acordo com o autor, os fatores referenciados devem ser
trabalhados em conjunto, possibilitando um aumento da massa critica de leitores,
visto que a biblioteca precisa ser compreendida em qualquer faixa etária, como
um instrumento capaz de incentivar o hábito da leitura, que diminui quando o
individuo conclui sua trajetória escolar, principalmente a educação básica.
Diante do quadro apresentado, é de responsabilidade da sociedade,
dos órgãos públicos municipal, estadual e
federal, e principalmente dos
bibliotecários, desenvolverem programas permanentes que proporcionem a
população excluída de biblioteca, o acesso à leitura, situação gerada muitas
vezes por não pertencer a um ambiente que lhe despertasse o interesse pela
compreensão da língua escrita.
As reflexões sobre a importância da estreita relação existente entrem a
sociedade, biblioteca e processo educacional, nos lembra que a biblioteconomia
brasileira, já vem buscando articulações com a esfera educacional, no que se
refere à prática social. Para tanto, ressaltamos os objetivos do 14º Congresso
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, quando sugere:
[...] despertar o bibliotecário brasileiro para o papel que a biblioteca pode
e deve desempenhar no sistema formal e não formal de educação e
conscientizar os profissionais da área de educação de que, sem
bibliotecas, o processo educativo não atingirá sua eficácia. (CBBD, 1982,
p.278). Grifo nosso.
Nestas perspectivas, serviços bibliotecários vêm procurando abranger
um público considerado não leitor, os excluídos das letras, fundamentando-se nas
1
Texto disponível na internet. Não paginado. Ver endereço na referência.
�4
necessidades reais de comunidades menos favorecidas, ás vezes econômica e
social, às vezes de bibliotecas, não de forma paternalista, determinando o que é
bom, mas, aproveitando todo o conhecimento que existe em cada individuo, na
troca de saberes, com leituras diferenciadas.
As discursões acerca das práticas leitoras avançam cada vez mais,
tanto em eventos das organizações educacionais como em outras esferas
interessadas com o tema.Tais procedimentos se fazem necessários, pois as
concepções tradicionais de leitura, entendidas somente como decodificação de
signos lingüísticos já não se sustentam mais por si só. Sobre essa nova visão do
processo da leitura, Silva (1985, p. 23), afirma que:
E, por ser um instrumento de aquisição e transformação do
conhecimento, a leitura, se levada a efeito critica e reflexivamente,
levanta-se como um trabalho de combate à alienação (nãoracionalidade), capaz de facilitar ao gênero humano a realização de sua
plenitude (liberdade).
Dessa forma, para que exista uma leitura que contemple o mundo e a
prática social, em que o sujeito tenha liberdade para agir de acordo com suas
convicções, exercitando sua cidadania e também resgatá-la em comunidades
desprovidas de bibliotecas, é indispensável um redimensionamento das práticas
educacionais que garantam a autonomia desses sujeitos.
Assim, saber utilizar a informação para a construção do conhecimento
é um dos fatores que irá favorecer a inclusão social dos indivíduos na sociedade
em que vivem, onde a produção do conhecimento é cada vez mais veloz, e
preocupar-se com a inclusão social implica em eliminar barreiras que afastam
alguns grupos sociais do acesso ao conhecimento, instrumento capaz de
provocar transformações em qualquer realidade social. Sobre a questão, Vaz
(1994)2, apresenta o seguinte posicionamento.
A dificuldade de acesso à leitura é um problema básico para a
formulação e implantação de qualquer política cultural. Os elevados
2
Texto disponível na internet. Não paginado. Ver endereço na referência.
�5
preços dos livros, a inexistência de bibliotecas públicas na maioria dos
bairros periféricos das cidades brasileiras e os altos custos de instalação
de novas bibliotecas são obstáculos que se somam a todos os fatores
sociais que roubaram da população o direito a ler.
A posição do autor ainda é bastante pertinente nos dias atuais, pois se
percebe que ainda existe uma carência muito grande de bibliotecas, apesar de
estarmos em plena era da informação e da tão decantada inclusão digital. De
acordo com Freitas Neta (2000), um dos veículos que poderá ultrapassar as
barreiras sociais e intelectuais, aproximando grupos excluídos do conhecimento,
seria a Biblioteca Pública, que nem sempre consegue atender à demanda
crescente de informações da sociedade, seja pelo seu distanciamento físico, seja
pela ausência de investimentos na atualização de acervos, ou em serviços que
gerem conhecimentos.
Ainda sobre a atuação da Biblioteca Pública, Antunes (2000 p. 20),
sugere que:
A biblioteca deverá estar preocupada para oferecer todo o tipo de
informações úteis aos cidadãos: sobre os órgãos públicos ou
particulares, serviço de emergência, serviço médicos, habitação,
transporte, oportunidades de trabalho e emprego, abastecimento,
serviços públicos (água, luz), serviços de apoio e assistência que as
pessoas têm à sua disposição e que, por desconhecimento, nem sempre
deles se beneficiam: sindicatos, cooperativas, associações, [...].
Contudo, para que a mesma possa atender de fato suas funções
precisa redefinir conceitos, desenvolver estudos que determinem o perfil de
usuários e de comunidades, visto que diante dos avanços tecnológicos,
ocorreram mudanças significativas nas sociedades, que devem ser observadas
em qualquer proposta de trabalho. Entretanto, mesmo que a Biblioteca Pública
proponha desenvolver atividades para melhoria de uma comunidade, tendo o
cuidado de abordar os indicativos apresentados, infelizmente não consegue fazêlo ao nível de transformação, visto que esquece o grosso da população, composta
pelos não cultos e pelos analfabetos.
�6
Diante
do
cenário
apresentado
é
importante
para
qualquer
comunidade, a implantação de uma biblioteca diferente, como alternativa para
ajudar a população e fazer com que as pessoas percebam o valor do livro, da
biblioteca e da leitura, como também possibilitar que o bibliotecário que irá atuar
na mesma, seja visto como um profissional inserido no processo de ensino e
aprendizagem.
2 BIBLIOTECA VOLANTE TRAMPOLIM DA VITÓRIA
Atualmente, definir biblioteca foge dos tradicionais conceitos, pois com
a evolução dos suportes, biblioteca abrange todo um espaço, do concreto ao
virtual ou híbrido, que abriga uma coleção de informações de quaisquer tipos
desde o impresso ao digital, que segundo Santos (1999)3, representa:
[...] uma coleção pública ou privada de livros e documentos congêneres,
organizadas para estudo, leitura e consulta. A palavra biblioteca originase do latim que, por sua vez, deriva do termo grego biblos, que significa
livros. O significado moderno da palavra faz referência a qualquer
compilação de dados registrados em muitas outras formas, e não só em
livros: microfilmes, revistas, gravações, slides, fitas magnéticas e de
vídeo, assim como outros meio.
Assim, de acordo com cada sociedade e como resultado de sua
evolução através dos tempos, a biblioteca tenta implantar uma infra-estrutura
diferente que viabilize o acesso de todos os indivíduos a informação, seja através
de ações governamentais ou de empresas privadas. E é dentro desse contexto,
na tentativa de ultrapassar muros institucionais, quebra de códigos elitistas, que
se visualiza a Biblioteca Volante, atuando como um instrumento formador de
cidadania, visto que se constitui um excelente meio de inclusão social, já que
disponibiliza seu acervo para comunidades distantes de um centro informacional,
independente de faixa etária e grau de escolaridade.
3
Texto disponível na internet. Não paginado. Ver endereço na referência.
�7
Sobre, a origem da Biblioteca Volante pouca se conhece, apenas
alguns fragmentos de informações onde Sá (1983, p. 28), afirma que:
A biblioteca móvel ou volante tem sua origem em Portugal, na cidade de
Braga em 1942 e atuou por oito anos (até 1950), publicou catálogos com
critérios e levava o seu acervo por todo o país até as ilhas ao redor do
continente. Continha um acervo de 150 obras. Teve um papel importante
no campo da divulgação cultural. Hoje só resta como testemunho do seu
desempenho seis catálogos publicados, circulares, inquéritos aos leitores
e suas respostas, como também referências aos jornais da época.
De acordo com Fiori, (2004)4, no Brasil, a idéia foi introduzida
provavelmente por Mário de Andrade e recebeu várias denominações, dentre elas
ônibus biblioteca. A experiência que começou no estado de São Paulo e que
ainda funciona, presta excelentes serviços às comunidades, dentre eles o Leia
Brasil, um empreendimento desenvolvido em parceria e, financiado pela
Petrobrás, atuando principalmente nas escolas de municípios sem bibliotecas.
Assim, a idéia de desenvolver um trabalho de promoção da leitura,
utilizando-se de um ônibus biblioteca, partindo da empresa privada Trampolim da
Vitória, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte,
constituirá um elo entre comunidades carentes de bibliotecas, configurando-se
como uma atividade de extensão destinada a atender uma clientela diversificada.
Tal processo refletirá na prática, a busca da Biblioteca em cumprir sua
função sócio cultural, como instituição democrática da educação, cultura,
informação e lazer, saindo dos limites do seu espaço físico, ampliando horizontes,
rompendo barreiras elitistas com ousadia e determinação, preenchendo lacunas
deixadas pela Biblioteca Pública
O objetivo geral da proposta é desenvolver ações através de atividades
informais e lúdicas, que possibilitem o acesso à informação, e por sua vez a
construção do conhecimento, visando despertar o gosto pela biblioteca, pelo livro
e pela leitura, que proporcionem um exercício de cidadania, pois de acordo com
Araújo (1999, p. 155).
4
Texto disponível na internet. Não paginado. Ver endereço na referência.
�8
A construção da cidadania ou de práticas de cidadania passa
necessariamente pela questão de acesso e uso de informação, pois
tanto a conquista de direitos políticos, civis e sociais, como a
implementação dos deveres do cidadão dependem fundamentalmente
do livre acesso à informação sobre tais direitos e deveres, ou seja,
depende da ampla disseminação e circulação da informação e, ainda de
um processo comunicativo de discussão crítica sobre as diferentes
questões relativas à construção de uma sociedade mais justa e com
maiores oportunidades para todos os cidadãos.
Para a formação do acervo inicial da Biblioteca Volante Trampolim da
Vitória, que funcionará na cidade de Parnamirin-RN, será desenvolvida uma
campanha de arrecadação de material informacional de todos os tipos (livros,
periódicos, filmes, etc.), com pontos de entrega devidamente indicados, através
de cartazes, distribuído em pontos estratégicos, tanto na cidade sede, como em
outras circunvizinhas, dentre elas Natal, onde esta situada a UFRN.
Após a seleção do material recebido, onde serão observados critérios
previamente estabelecidos de acordo com os objetivos da proposta, o mesmo
será tratado tecnicamente de acordo as técnicas da biblioteconomia associadas a
filosofia da proposta. Na preparação final serão utilizadas cores, ou outros
recursos que possibilitem um produto visual capaz de atrair uma clientela ainda
não trabalhada composta por alfebetizandos, crianças, idosos, donas de casas
entre outros que por algum motivo não conheçam ou freqüentam uma biblioteca.
O departamento de Biblioteconomia será coordenador e responsável
pela implantação e desenvolvimento dos serviços meios e fins, através de
professores e alunos do curso de graduação em Biblioteconomia.
O departamento de Arquitetura será responsável pelo o projeto de
adaptação do ônibus que terá estantes especiais e computadores interligado a
INTERNET, bancada especial para a equipe de trabalho, forração do piso com
material especial, tela para exibição de filmes etc. Na parte externa, serão
disponibilizados mesas, cadeiras e condições para exibição de grupos folclóricos
regionais, oficinas de leituras e artes, exposições cordéis, etc.
A empresa de Transporte Trampolim da Vitória será responsável pela
disponibilidade e adaptação do ônibus, como também pela infra-estrutura no que
�9
se refere ao fornecimento de mesas, cadeiras, recursos audiovisuais, e
ambientação.
As atividades serão programadas de acordo com as necessidades
informacionais da clientela detectadas através de consulta prévia com as
comunidades onde a biblioteca irá atuar. Tais atividades, que poderão despertar
habilidades educativas e artísticas constarão das seguintes ações: acesso livre ao
material informacional existente, manuseio da internet, orientação de trabalhos
escolares,
palestras
sobre
direitos
do
cidadão,
concurso
de
poesias,
apresentação da literatura de cordel com cordelistas presentes, exibição de filmes
educacionais, apresentação de grupos folclóricos da região, desenvolvimento de
oficina de mamulengos, contação de história utilizando os mamulengos
produzidos, orientação sobre o meio ambiente, sobre a conscientização da coleta
seletiva do lixo, e outras.
Em princípio o funcionamento da Biblioteca Volante será aos sábados
das 9:00 às 17:00 horas, na sede da empresa Trampolim da Vitória, e em bairros
previamente cadastrados na coordenação do projeto, que oferecerão uma infraestrutura para o desenvolvimento das atividades previstas, tais como energia e
outros suportes de apoio para a equipe que irá atuar na mesma.
Dessa forma o serviço de extensão proposto assume o compromisso
de lançar a semente do interesse e o gosto pela leitura, pela biblioteca, pela
cultura literária nas comunidades de Parnamirim carentes de biblioteca, e espera
que com a continuidade, as escolas requisitem a Biblioteca Volante, para juntas,
desenvolverem atividades que possibilitem o desenvolvimento do hábito de
leitura.
REFERÊNCIAS
ALLIENDE, G. Felipe; CONDEMARÍN, Mabel. Leitura: teoria, avaliação e
desenvolvimento. Porto Alegre: Artes médicas, 1987.
�10
ALMEIDA JÚNIOR, Oswaldo Francisco de. Biblioteca pública: avaliação de
serviços. Londrina: Eduel, 2003.
ANTUNES, Walda de Andrade; CAVALCANTE, Gildete de Albuquerque; Antunes,
Márcia Carneiro. Curso de capacitação para dinamização e uso da biblioteca
pública. São Paulo: Global, 2000. 237p.
ARAÚJO, Eliany Alvarenga de. Informação, sociedade e cidadania: gestão da
informação no contexto de organizações não-governamentais (ONGS) brasileiras.
Ciência da informação, v. 29, n. 2, mai./ago. 1999. Disponível em:
http://www.ibict.br/cionline. Acesso em: 20 abr. 2006.
BARROSO, Maria Alice. A biblioteca pública na educação do adulto. Rio de
Janeiro: Expressão e cultura, 1998.
CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. João
Pessoa, 1982. Anais... João Pessoa: APBB, 1982.
DE FIORI, Ottaviano. Livro, biblioteca e leitura no Brasil. Disponível
em:http://www.ebookcult.com.br/ebookzine/livrobibliotecaeleituranobrasil.htm>
Disponível em: 11 jun. 2006.
FREITAS NETA, Antonia de. Uma experiência de articulação bibliotecasociedade: resgate histórico das bibliotecas populares na campanha de pé no
chão também se aprende a ler, em Natal, 1961-1964. Natal, 2000 (Trabalho não
publicado).
MINISTÉRIO da cultura e da educação. Disponível: <http://www.vivaleitura.com.br
Acesso em: 08 jun. 2006.
SÁ, Victor de. As bibliotecas, o público e a cultura: um inquérito necessário.
Lisboa: Livros horizonte, 1983.
SILVA, Ezequiel Theodoro da. Leitura e realidade brasileira. 2. ed. Porto Alegre:
Mercado Aberto, 1985.
_____. Leitura na escola e na biblioteca. 9. ed. São Paulo: Papirus, 1986.
�11
SANTOS, Ednei do. A biblioteca: biblioteca pública eletrônica. Disponível em:
http://www.ebookcult.com.br> Acesso em: 11 jun. 2006.
SUAIDEN, Emir José. Bibliotecas públicas brasileiras: desempenho e
perspectivas. São Paulo: Lisa, 1980.
VAZ, José Carlos. Biblioteca no ônibus. Disponível em:
<http://federativo.bndes.gov.br/dicas/D002%20%20Biblioteca%20no%20nibus.htm>. Acesso em: 12 jun. 2006.VERRI, Gilda
Maria Whitaker. Templários da ausência em bibliotecas populares. Recife: Editora
Universitária da UFPE, 1996.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 14 - Ano: 2006 (UFBA - Salvador/BA)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Acesso livre à informação científica e bibliotecas universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFBA
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2006
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador (Bahia)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Biblioteca volante Trampolim da Vitória.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Freitas Neta, Antonia de et al.
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador (Bahia)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFBA
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2006
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Trata-se de um serviço de extensão para o funcionamento de uma Biblioteca Volante, na cidade de Parnamirim-RN, estruturada em um ônibus, adaptado com estantes, computadores interligados a INTERNET, e outros recursos necessários para desenvolvimento do referido serviço, a ser executado pela UFRN, em parceria com a Empresa de Transportes Trampolim da Vitória. Objetiva incentivar o conhecimento da biblioteca, do livro, e da leitura, através de atividades informais tais como contação de histórias, oficinas de artes, apresentaçãoo de cordéis, palestras, exibição de filmes, etc. direcionado a um público diversificado, leitores e não leitores. O Departamento de Biblioteconomia será Coordenador e responsável pela implantação e desenvolvimento das atividades e o Departamento de Arquitetura pelo projeto de adaptação do ônibus, de acordo com a filosofia da proposta. No que diz respeito a parceria externa, ela ser responsável por toda infra-estrutura. Em princÌpio, o funcionamento da Biblioteca Volante, será aos sábados, em bairros previamente cadastrados, que oferecerão o apoio para o desenvolvimento das atividades. Espera-se que com a continuidade, as escolas da cidade requisitem a biblioteca volante, para desenvolverem atividades conjuntas. Assim, o serviço de extensão proposto, assume o compromisso de lançar com a experiência piloto, a semente do interesse pela leitura nas comunidades de Parnamirim.
Language
A language of the resource
pt