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4459df8dae04bf4e69f9dc205b977448
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��SEGFONBO CONGRESSO BRASILEIRO DE BIELIOTECOROIfflA E DOCmTENTlçIO
Biblioteconomia como profissão
por
Elida de Freitas e Castro Druck
Salvador
1959
Digitalizado
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�SiliiiQ.T2£OiíOMiA'
CO MO
PROFISSÃO
Trabalho apresentado
ao II Congresso Br asile ircx
de
Bi "bi i o t e c onomi a
(Salvador,
Bahia,
julho - 1
9 5
9)
c> Vf
V, 14
Pela Professôra
ELIDA DE EREITAS E 'CASTEO DRUCK
Do Instituto de EduoaçSo de Pdrto Alegre;
Associação Riograndense de Bi-biioteoários.
2 —2=:2 = 9 = 2=:2=:2 —
2 = 2 = 2=:
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�BIBLIOTECONOMIA
COMO
PROFISSÃO
SINOPSE
BIBLIOTECONOMIA« arte de organizar, conservar e administrar uma M"bliot80a, • levando o leitor
ao
livro e o livro ao leitor,
bibliotecário I
necessidade de seu preparo profissl
onál e cultural em face da diversidade dos tipos de
"bibliotecas e do elemento humano q.ue delas se ser vem.
^
A BIBLIOTECA COMO CENTRO DE FORÍVIAÇÃO» intelectual ,
moral, profissional, religiosa, artística, cívica ,
familiar, social e recreativa.
BIBLIOTECAS IX) SÉCULO XXí
enciclopédica, profissional, operária, ambulante, de jardins e parq.ues, de
clubes e associações, de hospitais, de cegos, de
cárceres, particulares, administrativas, infantis ,
escolares, eto..
ÉTICA PROFISSIONAL DO BIBLIOTECÁRIO.
PUBLICIDADE DA E NA BIBLIOTECAS jornal, revista, rá
dio, televisão, cinema, "boletins 'bi'bliogräficos,pro
pagandas diversas.
SALÁRIO DO PROFISSIONAL BIBLIOTECÁRIO:
seu nivela -
^ mente ao dos técnico-científicos.
CONCLUSÕES.
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I Sc a H
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�BIBLIOTECONOMIA
COMO
PROFISSÃO
Laudelino Freire define BIBLIOTECONOMIA COMO
zar e dirigir
ranger,
"arte de organi-
MtlioteoasLarousse a significa como
"1'art d'ar-
de oonserver et d'administrer une lDiT3liot]ieQ.u.e
A idéia de arte,
administrar,
anteposta a açSo de organizar,
q.ue sintetiza a extensa,
complexa,
•
conservar
e
útil e produtiva ta
refa confiada ao Bibliotecário, supõe cogitação de teleza, além
da
ciência, de originalidade, de capacidade individual em um trabalho
profissional q.ue pode ser um.dos maiores fatores do alevantamento da mentalidade contemporânea.
enta,
E,
guia,
ori-
oferece subsídios de cultura a tôdas as idades, a tôdas
profissões,
de,
2 que a Biblioteca aponta,
em tôdas as horas,
as -
valorizando os elementos da oomunida
contribuindo largamente para o engrandecimento de uma nação.
além disso,
ainda oferece o prazer,
o descanso e distração a
q.uem dela se serve.
Já está longe §, época em q.ue o acesso aos livros semente era
permitido aos q.ue tivessem capacidade de os encontrar.
(jdnizar e dirigir uma Biblioteca,
A arte de or
faz com q.ue o livro extenda os
-
braços a todos os leitores e os leve a s^S^-ir uma direçSo racionalem busca da meta almejada.
BIBLIOTECÁRIO
Pode-se chamar
Biblioteca?
- Não,
"Bibliotecário" a tCda pepcoa ojip atende uir-
por igual razão porque nSo se pode dar o título
de farmacêutico a q.ualq.uer pessoa q.ue se coloçLue atrás do balcSo de uma farmácia,
ccmo muito bem acentua Cdnsole,
em sua obra
"Eaga
mos dei Bibliotecário um profesional"»
Sd se deve uaar um título que indique uma profissSo,
há verdadeiros conhecimentos,
vidade escolhida,
quando há capacidade®dedioaçao
quando
a ati
quando há empenho em levá-la a prática de modo a
colher resultados satisfatórios.
Só pode merecer o título de Bibliotecário quem,
lhido esta profissão,
jjreenda
va e,
tendo esco-
adquira os conhecimentos indispensáveis,
com
a necessidade de adaptar o seu trabalho a tarefa educati-
conscientemente oriente a sua atividade pelos" princípios
da
ética profissional.
Enorme é a diferença entre um Bibliotecário e um empregado
^ Biblioteca,
o Bibliotecário tem aptldSo para organizar racional
mente uma Biblioteca e administrá-la com o máximo aproveitamento dos leitores. O empregado da -^blioteca cumpre materialmente as or
dens recebidas:
livros.
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transporta,
coloca,
conserta,
procura preservar os
E apenas um agente auxiliar de que o Bibliotecário necessi
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�novos conhecimentos. Mas talvez seja necessário acrescentar-lhes um pouco mais,
a ôles se anexarem noções de relevante importânciai
considerando-se q,ue o verdadeiro valor do livro está no seü integral aproveitamento pelo leitor.
Se BiMioteconomia é uma profissSç»
devemos nos deter na diversidade de usos a aproveitamento req.ueridos pelo leitor na procura do material impresso.
Untre os leitores há mdltiplas e variadas capacidades,
diver
sidade de ambiente, diferença de classes sociais,
variações de ida
des físicas e mentais, modalidades de profissões,
distinção de g^mij.
"bições e projetos,
bertas,
no,
disparidade de.,
anseio de realizações e desco -
desigualdade de grau de cultura. A Biblioteca recebe o alu
o professor,
fissional,
o sábio,
o artista,
o curioso,
o operário,
e o Bibliotecário entrega o liVro a todos,
o pro-
q.^er saibam-
ou nSo saibam procurar.
Assim oomo o profissional deve saber ajustar o livro,
desde-
0 momento de adciuirí-lo at^ a sua colocaçSo na estante, deverá tam
saber atender o leitor. Nossas próprias livrarias precisam
de
balconistas que satisfaçam quem adq.uire de forma a constituirera mo
tivo de maior procura.
Tõdas as Bibliotecas sSo organizadas pelos mesmos princípios
da Biblioteconimia. O aproveitamento do livro e a diversidade de classes de leitores é que as distingue,
dadas as modalidades de a-
plicaçSo ao verdadeiro objetivo, real e prático„
BIBLIOTECA GOMO CMTRO m FQBMACXO
^ sábia natureza fez do.homem o seu fruto mais perfeito
to q.ue,
com a aplicação das prdprias leis naturais,
torna a vida -
mais ampla em permanente conquista de novos horizontes, numa eleva
ç2o intelectual e material ininterrupta.
sua educação,
dade,
Não devemos descurar da -
pois é 61e quem aperfeiçoa o lar,
a religião,
a escola,
a socie-
a.Pátria.
Na Biblioteca que ê o mundo das letras,
a casa dos mestres,
o indivíduo encontra meios seguros para sua melhor formação. Nela
são incrementadas as suas variadas modalidades vitais?
Aproveitamento físico
- Na Biblioteca há oportunidade de se
toma-
rem conhecidos os livros e revistas ilustrados com jogos e exercícios salutares;
de cada um;
alimentação mais nutritiva e adequada á atividade
vestuário apropriado as diferentes estações.
Pormaçao intelectual - -^travás da boa leitura desenvolve-se melhor
o espírito,
a capacidade,
e alargam-se os conhecimentos,
Formação moral - Boas sugestões,
elevam o caráoter,
bons exemplos incitam a imitação
tornam o coraçSo melhor.
i'ormaqao profissional - Leitura de obras,
tivas a profissão,
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,
revistas ilustradas rela-
conduzem o leitor a se tornar melhor artífice,
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�- 4 muitas vezes surp:*eso com aspeotos novos de seu trabalho que
lhe -
eram desconhecidos.
Religiosa - Minutos de lazer podem,
pela leitura,
fortificar a f^ ,
multas vezes conduzir aos ditames de uma religião.
Artística - Quadros,
peças teatrais,
painéis,
ilustrações,
poesias, seletas leituras;
reproduçCfes fotográficas;
composições musicais,
biografias de artistas - levam a conhecer a arte ignorada,
dê-la melhor,
oompreen
procurá-la e até a praticá-la.
Cívica - Pela leitura oportuna de acontecimentos históricos e reali
zações da atualidade, demonstrações cívicas,
tornar um agente unificador,
guia do cidadão q.ue desconhece o verda
deiro sentido do gue é a sua Pátria,
/
sua comunidade.
J'amiliar - A leitura,
a Biblioteca poderá se
tornando-o um membro ativo de
romanceada ou real,
uma vida em fajnília lembra, muitas vezes,
dos melhores exemplos
de
deveres sem prática por -
mera ignorância.
Social
- A leitura sociabiliza o indivíduo, mostra como todos,
^aa profissão e em seus princípiosi
comum do homem, da família,
seguem a mesma direçSo - o
da sociedade,
em
bem
da Pátria.
Recreativa - Exemplos su^stivos lembram a maneira de trai^sfcrmar horas monótonas em momentos alegres e divertidos.
Realizadora - As mais diversas obras ilustradas sugerem as mais vax^iadas atividades práticas,
DAS VÂRIÃ3 ESPECIES DE BIBLIOTECAS
Com o desenvolvimento da cultura,
chegamos
ao gíoulo TT
o.orp
um patrimônio de Bibliotecas q.ue se extende das mais gerais as mais
3specializadas,
a saber»
I - BIBLIOTECA PÜELICA ENCICLOPÉDICA
Todos os países possuem a sua Biblioteca Nacional como
um
dos alicerces onde fica estabelecida a história de sua civilização,
fixado o grau de sua cultura e o incentivo ao progresso e alevantamento de valores da sua cidadania.
Estas Bibliotecas oonteem livros de tôdas as espécies e
em
""•^das as lindas. Recebêm leitores indistintamente pois atendem necessidades pessoais e satiafazem q.ualq.uer curiosidade. Obras recreativas e de valor educativo aí sSo reunidas para manter o eguilíbrj^
o entre estas duas correntes formadoras. O cultivo da leiitura con tribui para o engrandecimento e desenvolvimento cultural da população.
II - BIBLIOTECA ESPECIALIZADA. PROFISSIONAL
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Todo ohomera esoolhe seu ramo de trabalho e nunoa deve estacionar, Na Biblioteca de sua profissSo vai encontrar o material
servirá para enriquecer seus conhecimentos
qt^e
e tomá-lo um profissio-
nal cada vez mais competente.
Esta Biblioteca supre a falta de recursos, remove dificuldades
de pesquisa e de escolha.
2 especializada para determinado páblico.
III - BIBLIOTECA OPERARIA
O operário é o braço que movimenta a máquina que permite o di
natnismo e o progresso da ápoca atual. Deve ser bem atendido em suaformaçSo e um dos meios é a Biblioteca,
çSo para sua vida política,
onde êle encontra orienta -
religiosa, social e recreativa.
Esta Biblioteca deve articular-se com os sindicatos
operários«
oferecer distrações com leituras de revistas, periódicas e livros
organizar exposiçOes de impressos,
pinturas,
palestras e debates söbra seus trabalhos;
fotografias; motivar -
constituir-se como
fonte
permanente de informações sôbre tudo que se refere aos direitos
e
deveres do operário,
IV - BIBLIOTECA AMBULAI^TE
Quando nSo 4 possivel aos leitores irem em busca do livro,
âs
te vai a procura de quem o deve ler. Leva-lhe o mestre em suas pági
nas impressas,
oferece-lhe os
bens que nSo pode ou nSo sabe adquirir,
coloca-lhe nas mãos o encanto da natureza,
a dis traçSo do romance,a
•ooesia da vida.
A Biblioteca ambulante é o serviço de extensSo das Biblioteca?
tanto pdblicas como particulares,
-biblioteca mais
E um eficiente meio.para tomar a
aproveitada como uma sucursal móvel. E a
ca sôbre rodas",
o
"Bibliobus",
que,
"Bibliote-
pela forma de apresentação,
desperta a curiosidade do leitor que vive em lugares solitários ou,
mesmo na cidade,
ignora a existência da Biblioteca por nSo ter o há
bito da leitura.
Esta Biblioteca,
entre outras utilidades»
- permite leitura ao público em qualquer ponto de uma grande
oidade,
inclusive nas zonas proletárias.
- Leva livros aos locais de trabalhosi fábrioas,
pitais,
quartéis,
oficinas, instituiçCfes,
escolas, hos
asilos e centros que o so
licitem.
- Pode atender as zonas agrícolas e as fazendas com densidade
populacional de empregados.
- Pode abastecer aos Municípios que não teem Bibliotecas
Pú-
blicas.
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�- 6 - Ofereoe,
ao piibliooem geral, um descanso,
podendo transpor-
tar-se as praças pdblicas aos domingos e dias feriados.
- pode servir aos looais de veraneio,
do das férias,
oomo estímulo as crianças,
praia e serra, no perío
adolescentes e adultos pa
ra OLue façam também da leitura uma distração.
V - BIBLIOTECA NO3 JARDINS PÜBLICOS E PESQUES
Um outro meio de tornar o livro um convite permanente a leitu
ra,
é a localização de pequenas bibliotecas nos
logradouros,
como existem em muitas cidades,
jardins piiblicos e
inclusive em pórto Ale
gre. Os moradores das proximidades e freqüentadores dos parques sSo
convidados ao hábito de aproveitarem suas heras de lazer em boas
-
leituras.
VI - BIBLIOTECA m CLUBE,
ASSOQIACSO ESPORTIVA E RECREATIVA
Os clubes e associações recreativas em geral possuem pequenas
-i^ibliotecas para uso de seus associados,
as quais contam principal-
mente com revistas da atualidade.
finalidade desta Biblioteca ê oferecer distração da leitur?
na prápria sede do clube ou cora empréstimo a domicílio.
VII - BIBLIOTECA DO HOSPITAL
Leituras amenas,
saudáveis,
formativas,
podem ser oferecidas
ao doente para que esqueça as longas horas que deverá estar sujeito
as prescrições médicas e desvie seu pensamento de seus próprios males .
Em carros móveis os livros poderão visitar os doentes que
distrairão na escolha de uma revista,
de.
A criança irrequieta,
álbum ou livro que lhes
que necessita estar imdvel,
se
agra-
prestar-se-á
mais facilmente ao tratamento com o manuseio de livros ilustrados e
•oloridos.
O livro no hospital 4 também de grande utilidade para distrair os familiares e amigos que acompanham os pacientes.
VIII - BIBLIOTECA PARA OS CEGOS
Se a natureza priva,
sentidos - a vista,
go ler pelo tacto
cm
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as vezes,
o nomem de um dos mais nobres
oferece contudo outros dons que permitem ao ce-
(Sistema Braille)
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e ouvir.
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A Biblioteca para os oegos »
livro sonoro,
os disoos,
o rádio,
além dos livros manuais possui o
e proporciona a leitura oral
em
horas determinadas• O cego poderá ouvir literatura e reoeter muitas
lições de que necessita para a valorização da própria vida*
là - biblioteca dq cárcere
'ü livro ê o mestre mudo da humanidade",
^onvám que esta açSo
se exerça sôbre áq.uele q.ue purga seu ôrro^ prôso a um ambiente resi
trito que lhe tolhe os movimentos mas nSo impossibilita os passosdo espírito.
Fm livro poderá ser um agente para a compreensão da gravidade do crime, levando o delinqüente a recuperação para a vida social.
Z - BIBLIOTECA PARTICULAR
Todo o homem que alimenta cogitações de espírito possui a
-
sua Biblioteca, patrimônio que lega aos seus descendentes e que,
-
nuitas vezes é convertido em bem público de uma naçSo,
lemos um exemplo na - Cr.sa de -t^uy Barbosa - criada pela
nfi 378,
de 13 de janeiro de 1937»
oomo instituição de educação ex-
tra-escolar do Ministério de EducaçSo e Saiíde.
ca,
Lei
Casa Museu-Bibliote
consagrada ao culto do grande brasileiro.
Sn Pôrto Alegre também o^Govêmo do Estado adquiriu a Bibli£
teca do saudoso jurista Maurício Cardoso,
Direito,
doando-a a Faculdade
bem oomo a do falecido historiador gaúcho Othelo Rosa,
de
le
gando-a ao Instituto Histórico e Geográfico. Esta valiosa Bibliotec
ca,
histórica e pedagógica, possui côrca de 8,000 volumes e contém
obras de grande valor como um exemplar do - Dicionário %pi-Guarany
- que pertenceu a D, Pedro II e de que existem no Brasil apenas
-
trés exemplares.
Além dessa há também em Pôrto Alegre a Biblioteca do Dr, Edmundo Secco Eichemberg,
bibliófilo que
já reuniu em sua coleção
particular mais de 50.000 obras de grande valor bibliográfico,
quiridas,
ad%L.
grande parte delas, na Europa.
XI - BIBLIOTECA ADMINISTRATIVA
Esta Biblioteca é encontrada nos departamentos incumbidos de informar e dar pareceres em expedientes sujeitos a despacho dos
poderes públicos,
íla reúne,
cretos e regulamentos
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coletâneas de leis,
de
administrativos bem como tratados e obras
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especialmente,
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versando assuntos relacionados oom as atividades governainentais.
São destinadas a facilitar o trabalho das autoridades responsáveis pelos diversos sectores do govôrno,
ficando,
tamlD^m,
a dispo
siçao daq.uôles q.ue tenham necessidade de estudar problemas administrativos,
políticos,
econômicos e sociais.
XII - BIELIOTECA DÁS ASSOCIACaES.
As grandes entidades,
ENTIDADES DE CLASSES
como SESI
SESC (Serviço Social do Comércio),
cas com serviço de extensSo,
C^erviço Social da Indústria)
e outras,
possuem suas Bibliote-
Bibliotecas Circulantes q.ue levam o li
vro aos mais distantes lugares, renovando-o periodicamente.
XIII - BIBLIOTECA INFANTIL
A criança precisa de um meio eficiente para se distrair,
cando sua prápria personalidade.
apli
A Biuioteca Edblica Infantil é
-
uma sS distração e um verdadeiro centro de atividades: fonte de pes
qulsas para desenvolvimento de vocações, meio de despertar a
sidade pelo desconhecido,
auxílio q.ue leva o pegueno leitor a sua -
auto-educação,
Esta Biblioteca é também uma solução educativa para o grave problema q.ue a vida em apartamentos cria para o espírito infantil,
Ela é um lugar onde a criança nSo está sé e tem motivos para maiores
expansões, enquanto seus progenitores se ocupam em suas atividadeshabituais.
ZU - BIBLIOTECA DAS LIVRARIAS 8 K)NTE DE AQUISICaES
As casas que nos oferecem livros,
tódas as línguas,
de tôdas as categorias e em
para enriq^uecermos nosso patrimônio cultui^^. ^
vem procurar atender com eficiência o cctnprador cujo interês-se
"^'^das as modalidades: curiosidade científica,
cimento de Bibliotecas,
literatura,
prêmios a alunos,
bibliofilia,
natais,
enrique-
aperfeiçoamentos,
pesquisas, desenvolvimento profissional e muitas outras-.
Francisco Vindel,
em sua obra
'Manual de ^onocimientos Técni-
cos y Culturales para Profesionales dei Libro" diz, cora acerto,
o nível cultural de um país
prietário das livrarias,
que é o distribuidor do impresso, deve hon
mo preocupação constante o conhecimento da Bibliografia,
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ter oo
tanto naci
onal como extrangeira e nunca esquecer que seu balconista,
1
que
Julga-se pelos seus livros. Assim o pro,
rar sua Pátria no esforço de expandir cada vez mais o livro,
cm
tem
além dis
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�so, d6ve procurar elGvar sua cultura todos os dias porq.uej
freq^usn—
temente precisa ser guia e conselheiro do comprador.
XV - BIBLIOTECAS ES00LAHES
A Biblioteca da escola tem suma importância pois é na escola
q.ue se forma a homem de
ananhS e é nela q.ue
se pode aprender a
ler
e criar o hábito da leitura,
Tôda a escola deve possuir uma -í^blioteca para o corpo docente. Nela os professôres encontrarão estímulo para melhoria de
trabalho,
seu
material para enriquecimento de suas liçCíes e fonte de re
novação para seus conhecimentos.
•rt. um educando, na trajetória escolar,
sSo proporcionadas
as
seguintes Bibliotecas»
a)
-
Biblioteca pr^-primária,
onde encontre livros com estampas co
loridas q.ue lhe apresentem o gue é de seu interôsse e cantribuam para o desenvolvimento inicial de sua formaçSo,
b)
-
Biblioteca do Curso Primário,
onde se eduq.ue na arte de
ler
e crie o hábito da leitura independente; nesta Biblioteca o educando será orientado em sua capacidade e terá oportunidade
de se tomar um membro cooperador de seu ndcleo escolar.
blioteca,
entrosada no currículo escolar,
balho de classe,
enriciuece-o,
cooper&í
A Bi
com o tra-
amplia-o e leva o leitor a mui-
tas realizações e atividades extra-escolares.
~
^ Curso
Ginaslal,
onde procure e encontre todo
o
material de ^ue necessita para seus novos estudos e novas ati
vidades. Nesta Biblioteca já os livros,
tituem os mestres,
d)
-
quando preciso,
subs-
em pesquisas e trabalhos didáticos,
Biblioteca para Cursos Normais.
Científicos e Clássicos,
ondp
o leitor encontre os livros necessários para o desenvolvimento do programa e preparo para a profissão que seguirá.
""
biblioteca para Cursos Secundários _e Superiope3 ^
leitor,
3^ quais o -
educado e conhecedor da eficiência do uso do livro,
poderá visitar assiduamente em um interôsse crescente.
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OBRiaAÇaES DO BIELIOTECiRIQ. ÍIUIOÃ PROFISSIONAL
Da diversidade de o^bjetivos no uso do livro infere-se q.ue
o
Bibliotecário desenvolve atividades q.ue transoendara a mera organização material dos livros,
de q.ue trata a -biblioteconomia pura.
Se
Sundo o tipo de Biblioteca, dos q.uais enumeramos alguns dos mais importantes, diversa será a funçSo do -"^bliotecário♦
Bastará,
os livros;
as vezes,
catalogâr, classificar,
conservar e colocar
a outro incumbirá permanente vigilância para q.ue não
-
falte qualquer obra requisitada e para que a Bibliografia esteja sendo permanentemente revisada e enriquecida. Muitas vezes é neces
sário conhecer a classe de leitores para enviar os livros, e o cui
dado de renová-los periodicamente, ■'^Isures caberá a realização
dê
atividades subsidiárias,
tais oorao projeçSo de filmes e diapositi-
vos; realizações de "»^emana do Livro", "Semana da Boa Leitura", etc.;
manutenção de sociedades como "-^igos do Livro", "-"migos da Biblio
teca"; momentos oportunos para entrega de livros a hospitalizadoscom o devido cuidado na escolha da obra;
seleção de livros para os encarcerados,
leituras oráls aos cegos;
que mostrem o bem e desper
tem a consciência do detento para a sua reintegração;
dos objetivos das Bibliotecas Escolares,
í;»
liade oronolc5gica,
organizadas para atende-^-
idade escolar e maturidade dos leitores,
versidade dos programas de todos os cursos;
tecas escolares,
jornal escolar,
res do leitor,
e di
atividades nas Biblio-
tais cornos sessões de auditório,
teatro escolar,-
campanhas para enriquecimento da Biblioteca, devecompetições oratórias,
(orais ou em fichas),
çOes,
conhecimento
dramatizações, declamações,
ilustrações de leituras,
projeção de livros,
intercâmbio entre Bi-bUoteoas, etc.;
da Biblioteca í-scolar Infantil com o lar,
-
pesquisas e sele
composições de contos e versos,
ordenação com museu e cinema escolar,
e páginas úteis,
interpretação de leituras
co-
tragaih'-o
ajustamento
através de convites
aos
■^ais para assistirem sessões de auditório e outras atividades
que
apresentem o resultado do uso do livro; remessa de circulares e ofícios,
juntamente com obras liteis,
empréstimo da Bii3iiotecaiíí
qual convém manter uma secçSo com esta finalidade;
na
aproveitamento
das reuniões dos Círculos de Pais e Mestres para apresentação
de
revistas e livros recomendados as crianças e adolescentes, com su™
gestões para oferta de boas obras nas datas festivas.
Bn tödas as Bibliotecas deve haver publicidade, para que
o
leitor tenha conhecimento do que se lhe oferece,
e um dos maiores
"gentes da publicidade, naturalmente, é o Bibliotecário. Em seu
contacto permanente com o livro e com o leitor, terá sugestões e maior ndmero de oportunidades para conhecer meio de incentivar
a
leitura.
ma,
Servir-se-á,
do jornal,
rádio,
televisão,
eine
boletins bibliográficos e muitas outras realizações.
Sm suma,
mão,
para isso,
assim como nao basta o respirar perfeito de um pul-
o bater compassado de um coraçSo para que se tenha a exata
compreensão e a sensibilidade dos profundos,
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^'
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complexos conhecimen-
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tos da vida humaaa,
o profissional Bitilioteoário deve considerar,
nao s(5 a parte material de sua obrigação como a imponderável forma
de obter os melhores resultados no cumprimento de um dever,
taoto oom superiores ou is'-iais,
no oon
e na delicada missSo de receber
e
atender o leitor.
PROFISSÃO
^ formação profissional toma-se cada vez mais indispensável
para o atendimento das Bibliotecas gue se multiplicam.
das em sua diversidade de objetivos,
Bibliotecário da atualidade,
Considera-
encarecidas as obrigações do
conol\^-se g,ua,
sendo a Biblioteconç
mia um ofício de alto nível técnico e educativo,
impõe-se seja va
lorizada como uma profissão devidamente remunerada, não sd
como
recompensa do esfôrço e capacidade, mas como estímulo as novas vo^
cações.
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CONCLUSÕES
Para ciue a l^iblioteconomia alcance seus mais altos objetivos»
recomenda-seí
1 - Que os Cursos de J^blioteconomia incluam disciplina q.ue habili
te o Bibliotecário a reger Bibliotecas especiais, dinamizandoas de acôrdo com as oaraoterísticas que lhe forem peculiares em razSo dos pressupostos de,seu funcionamento.
2 - Que os salários do Bibliotecário com curso universitário regular,
sejam fixados em níveis de paridade com os atribuídos
pessoal
ao
técnico-oientífico,
3 - Que tôdos os
Municípios mantenham uma Biblioteca Pública,
com
o mesmo interêsse que pCfem na alfábetizaçSo-r
4 - Que tais Bibliotecas sejam confiadas a organização e orientação de pessoas portadores de diploma de Curso de Biblioteconomia ou de cursos que incluam esta Cadeira no
5 - Que os Estados, nas capitais,
seu currículo.
e os Municípios,
considerem a o-
portunidade da criação de Bibliotecas Circulantes,
como
servi-
ço de extensão de suas Bibliotecas Públicas Enciclopédicas.
6 - Que as Bibliotecas Infantis das grandes unidades eífoolares,mqi
tenham uma seoçSo para os pais dos alunos,
orientada por ele -
mento especializado.
7 - Que como medidas de propaganda e publicidade,
otecas
as grandes Bibl_i
adotem as seguintes providências»
a)- ediçSlo e distribuição ao piiblico de pequenas biografias de
autores nacionais,
cora ilustrações sugestivas,
boletins periódicos de difusão,
bem como de
com o movimento dos leito-
res e livros;
b)- programação e projeção de filmes educativos que façam propaganda da leitura e de Bibliotecas,
filmes âsses que
de-
verão ser projetados nos cinemas como complemento nacional
educativo.
8
- Quee as livrarias facilitem aos seus balconistas a aquisiçSode conhecimentos que os preparem para atender eficientemente ■
ao público leitor.
a)
Digitalizado
-gentilmente por:
Elida de =^reitas e Castro Itruok
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-gentilmente por:
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 02 - Ano: 1959 (Salvador/BA)
Subject
The topic of the resource
Bibliotecoonomia
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1959
Source
A related resource from which the described resource is derived
II Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
Language
A language of the resource
Português
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador/BA
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Source
A related resource from which the described resource is derived
II Congresso Brasileiro de Bblioteconomia e Documentação
Title
A name given to the resource
Biblioteconomia como profissão
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Freitas, Elida de
Druck, Castro
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1959
Language
A language of the resource
pt
cbbd1959