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GESTÃO DA INFORMAÇÃO MEDIADA PELA BIBLIOTECA VIRTUAL EM
PSICOLOGIA
Maria Imaculada Cardoso Sampaio
Diretora Técnica do Serviço de Biblioteca e Documentação do
Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo
e coordenadora da ReBAP e BVS-Psi Brasil/ BVS ULAPSI
Av. Prof. Mello Moraes, 1721 – Bl. C
05508-030 – São Paulo
isampaio@usp.br
Resumo: O poder da informação, enquanto elemento capaz de modificar o
cenário de exclusão informacional ao qual os países da América Latina e Caribe
têm sido submetidos, fundamentou o projeto “Biblioteca Virtual da União Latino
Americana de Entidades de Psicologia (BVS ULAPSI)”. A BVS ULAPSI nasceu
com a responsabilidade de integrar os paises da América Latina e Caribe em torno
da organização e disseminação da informação como um caminho para auxiliar na
solução de parte dos graves problemas sociais da região. A BVS-Psi Brasil é a
base e empresta seu modelo para a construção da BVS ULAPSI. A iniciativa de
compartilhar informações nessa área implica na necessidade de se avançar,
semanticamente, no processo de geração e troca desses bens. Para tanto,
evidenciou-se a urgência e disposição da participação de "Estados Partes” da
América Latina e Caribe e, quiçá, outros países de língua portuguesa e espanhola,
na perspectiva de uma maior integração da Psicologia enquanto ciência e
profissão. O projeto BVS ULAPSI teve início em 2003, contando hoje com ações
em 12 países e avançando para os demais. A reunião, organização e
disseminação do conhecimento em um espaço virtual único é viável e, certamente,
contribuirá para a interrupção do apartheid informacional ao qual esses países têm
sido submetidos.
Palavras-chave: Bibliotecas Virtuais. Gestão da Informação. Redes Sociais.
Psicologia
�“Temos guardado durante séculos um silêncio muito parecido com a estupidez.”
Eduardo Galeano
INTRODUÇÃO
A realidade dos países em desenvolvimento, na América Latina e Caribe, exige
esforços para a construção de conhecimentos e práticas que possam responder
de modo adequado às necessidades e urgências da sociedade. Em todos esses
países os problemas são os mesmos: falta de trabalho, exclusão social, ausência
de um sistema educacional eficiente, falta de planejamento familiar, delinqüência,
drogadicção, perda de identidade, violência, analfabetismo, pobreza, desnutrição,
exploração do trabalho, violação dos direitos e discriminação das minorias
(Civallero, 2006). O sofrimento humano ao qual os povos destes sofridos países
são submetidos é muito parecido e as soluções passam pelo desenvolvimento de
programas efetivos de alfabetização, educação, formação para o trabalho, mas
antes de tudo e, principalmente, pelo acesso à informação. Os programas sociais
nesses países sempre estiveram dirigidos ao atendimento de necessidades
emergenciais, como, por exemplo, entrega de alimentos para os famintos,
campanhas de saúde para eliminação de epidemias e outras medidas quase
sempre sem efeito, por não atacarem a essência do problema: a falta de
informação.
A UNIÃO LATINO-AMERICANA DE ENTIDADES DE PSICOLOGIA
A
Psicologia,
consciente
da
importância
da
integração
enquanto
instrumento para o fortalecimento das ações, fundou a União Latino-Americana de
Entidades de Psicologia (ULAPSI: www.ulapsi.org), criada com o objetivo de
constituir-se em um espaço de articulação das diversas entidades de Psicologia
da América Latina em busca de uma Psicologia comprometida com as condições
de vida da maioria da população desses países e com a finalidade de superar as
desigualdades sociais que caracterizam essas realidades. A ULAPSI é orientada
pelos
princípios descritos a seguir (Declaración de principios -
Latinoamericana de Psicología - Secretaria Ejecutiva):
Unión
�1) Colaborar para o crescimento e a construção da democracia e soberania
nacionais.
2) Promover a tolerância, eqüidade, liberdade, pluralidade, responsabilidade e
a solidariedade social.
3) Contribuir para o reconhecimento e defesa dos direitos humanos.
4) Solidariedade e respeito aos povos e a cada uma das entidades de
Psicologia que a integrem, como também no espírito democrático que
garanta o funcionamento da rede.
5) Fomentar o desenvolvimento e a intervenção de práticas psicológicas éticas.
6) Incentivar uma Psicologia que compreenda a realidade dos processos
culturais próprios destes países e responda aos requerimentos específicos
de suas realidades.
7) Buscar uma Psicologia plural, no diálogo interno e externo que contribua
significativamente para a integração latino-americana.
8) Garantir relações de intercâmbio caracterizadas pelo respeito, cooperação e
reconhecimento mútuo entre os psicólogos e as entidades de Psicologia.
9) Garantir um espírito democrático para o funcionamento da ULAPSI.
10) Promover estruturas organizativas horizontais nas organizações da
Psicologia.
Para que a Psicologia latino-americana possa integrar-se efetivamente, e
praticar seus princípios, é essencial que os pesquisadores, profissionais,
professores, estudantes e demais pessoas envolvidas com a matéria tenham
acesso à informação de boa qualidade produzida nos países da região e publicada
em revistas, livros, teses e outros tipos de publicações. Esse acesso só é viável se
a informação estiver devidamente organizada e disponível em um espaço virtual
especialmente desenvolvido para essa comunidade. Vale lembrar que a América
Latina, além de outras formas de exclusão, sofre de um verdadeiro apharteid
informacional, que se bem avaliado, trata-se da forma de exclusão mais cruel e
danosa pare a sociedade.
�A BIBLIOTECA VIRTUAL DE PSICOLOGIA
Um dos caminhos encontrados para tentar minimizar o problema da
exclusão informacional na região foi organizar e disseminar o conhecimento
gerado na região em um espaço virtual altamente especializado: a Biblioteca
Virtual da União Latino-Americana de Entidades de Psicologia (BVS ULAPSI:
http://www.ulapsi.bvsalud.org/html/es/home.html). O objetivo maior da BVS
ULAPSI é promover o acesso em linha eficiente, universal e eqüitativo as fontes
de informações científicas e técnicas disponíveis nos países da América Latina
(SAMPAIO, 2006).
As bibliotecas virtuais têm sido uma das soluções mais eficazes para a
reunião, organização e disseminação da informação na era atual. Como explica
Levacov (1997)
À
medida
que
o
mundo
se
torna
um
conglomerado
de
computadores e pessoas interconectados, novos modos de trabalho
colaborativo se fazem possíveis, dando origem a marcadas mudanças
de comportamento e de modos de construir conhecimento. Cada vez é
mais rápido e barato mover idéias e informações, em vez de pessoas.
Coleções compartilhadas reduzem o trabalho relativo à manutenção das
mesmas e permitem transcender os limites físicos da biblioteca e de seu
orçamento.
A promoção da saúde, o bem-estar do ser humano, a construção de
condições de vidas dignas e a igualdade de oportunidades para todos os latinoamericanos só serão possíveis a partir da viabilidade do acesso à informação, até
hoje sem muita importância nesses países. A estratégia para a implantação da
BVS ULAPSI se apóia em projetos específicos orientados nos diferentes produtos
e serviços de informação produzidos nos diversos países da região e que, até o
momento, estava restritos a uma pequena parcela da comunidade.
�Nesse sentido, a Biblioteca Virtual da ULAPSI torna-se um lócus, onde o
psicólogo busca a informação científica e técnica na área e, conseqüentemente,
um espaço de integração da sua arena científica (MEDEIROS, SAMPAIO, 2005).
Assim, a BVS ULAPSI se apresenta como um espaço integrador da
Psicologia Latino-Americana. O modo como essa biblioteca vrtual será
desenvolvida ainda está em fase de definição, pois não foi possível até o momento
obter um fiel diagnóstico da real situação dos países latino-americanos que
permita decidir se o mais viável é a construção de bibliotecas virtuais nacionais, ou
a integração de fontes comuns de informação em um espaço virtual único. Até o
momento, o mais viável parece ser a solução híbrida, ou seja, alguns países,
devido aos recursos e organização da Psicologia, terão suas próprias bibliotecas
virtuais, enquanto os outros, ainda incipientes nessa organização, contarão com
fontes de informações comuns, alimentadas de forma descentralizada. O que se
tem certeza, de antemão, é que a situação social e econômica desses países são
muito diferentes e, portanto, os recursos para a organização da informação variam
muito de um país para o outro. Porém, há que se criar condições efetivas para a
organização e divulgação desse conhecimento, recorrendo à forma possível de
construção da ferramenta para esse fim.
Devidamente reconhecida por seu poder de organização e mediação no
processo de prover o acesso à informação, a Biblioteca Virtual em Saúde –
Psicologia Brasil (BVS-Psi Brasil: www.bvs-psi.org.br) emprestou seu modelo e
impulsionou a proposta de criação da BVS ULAPSI, ampliando os benefícios do
acesso democrático, eficiente e de qualidade oferecido no Brasil aos psicólogos e
pesquisadores da América Latina.
O convite para a expansão do modelo foi fundamentado na importância que
a BVS-Psi Brasil conquistou entre a comunidade psicológica brasileira, graças ao
seu poder de organização e conseqüente gestão da informação na área.
�Os avanços da ciência psicológica no Brasil, intensificados nos últimos
anos, provocaram dramático crescimento de demandas relacionadas à criação de
novas tecnologias para a organização e a disseminação da informação. Houve um
aumento considerável de veículos circulantes, principalmente na forma impressa,
com a expansão da publicação de periódicos e livros. A qualificação de
profissionais em nível de pós-graduação e o credenciamento de vários programas
de doutorado e de mestrado geraram, também, teses e dissertações e, por
conseguinte, a necessidade de disponibilizar o acesso a recursos bibliográficos.
Cursos de graduação também foram avaliados e, entre as exigências atuais dos
órgãos de fomento à pesquisa, ficou marcada a demanda ao conhecimento da
produção científica brasileira e de atualização das bibliotecas. Periódicos
brasileiros têm sido avaliados e aperfeiçoados fortalecendo suas qualidades
científicas e editoriais. Esse novo modelo no cenário da Psicologia brasileira
influenciou diretamente os serviços de informação e a formulação de novas
estratégias para o armazenamento e a disponibilização da produção. Por si só, o
cenário exposto justifica a criação dessa instância gestora da informação
psicológica, onde fontes de informação especialmente desenvolvidas para gestão
desse insumo fundamental para a geração do novo conhecimento e solução de
problemas estão reunidas e organizadas. A BVS-Psi Brasil conta atualmente com
as seguintes fontes:
•
Agenda de Eventos Nacionais e Internacionais
•
CCB- Portal de Revistas em Psicologia
•
Comutação Bibliográfica
•
Diretório de Entidades de Psicologia
•
Diretório de Instituições de Ensino em Psicologia
•
Diretório de Vídeos de Psicologia
•
Entre na Rede – Registro de Práticas Profissionais
•
Index Psi Livros
•
Index Psi Periódicos
•
Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde –
LILACS
�•
Localizador de Informação em Psicologia
•
Normas, Legislação e Código de Ética em Psicologia
•
PEPSIC – Periódicos Eletrônicos em Psicologia
•
SciELO - Scientific Electronic Library Online
•
Subsídios para o Ensino da Psicologia
•
Terminologia em Psicologia
•
Teses e Dissertações
A manutenção dessas fontes de informação depende da perfeita integração
de todos os atores envolvidos com a Psicologia: psicólogos, bibliotecários,
editores e produtores em geral. Assim, a rede que se formou para a cooperação
de esforços e compartilhamento de recursos é a grande responsável pelo êxito do
projeto e permite atingir os objetivos propostos, tendo como beneficiários diretos
os usuários da Psicologia como um todo.
Assim, tanto quanto a BVS-Psi Brasil, a BVS ULAPSI caracteriza-se como
um projeto de extrema relevância, uma vez que busca facilitar o processo de
organização, recuperação e uso da informação científica e técnica nessa área do
conhecimento. E, ainda, com uma natureza marcada por uma ideologia não
apenas de consumidores de informações no âmbito da América Latina, mas,
efetivamente, como produtores do conhecimento.
O projeto BVS ULAPSI teve início em 2003, contando atualmente com
ações nos seguintes paises:
•
Argentina,
Bolívia,
Cuba,
Equador,
Guatemala,
México,
Republica
Dominicana e Venezuela – projetos em fase inicial de desenvolvimento.
•
Chile, Colômbia e Peru – em fase avançada de desenvolvimento. O projeto
BVS-Psi na Colômbia está em fase de consolidação e o lançamento oficial
da BVS-Psi Colômbia será em outubro de 2006.
• Nos demais países é necessário o efetivo contato e compreensão do
projeto. A tarefa de apresentar o projeto e conseguir o envolvimento dos
�psicólogos e bibliotecários dos países onde as ações ainda não estão
consolidadas fica mais fácil à medida que a rede vai se expandindo e ganhando
credibilidade.
A meta final é que todos os paises da América Latina participem do projeto,
desta maneira, a reunião, organização e disseminação do conhecimento gerado
nesses paises em um espaço virtual único será possível e, certamente, contribuirá
para a interrupção da exclusão informacional ao qual os latino-americanos têm
sido submetidos.
A BVS ULAPSI demanda uma radical renovação das relações entre os
produtores de informação técnico-científica. Esta renovação implica na operação e
ampliação das alianças entre instituições nacionais e internacionais. A BVS
ULAPSI facilitará aos países da América Latina o domínio de tecnologias e
produtos essenciais à promoção da eqüidade de acesso a informação em
Psicologia.
Além da possibilidade de acesso à informação, produzida no país, ou no
exterior,
acredita-se
que
o
compartilhamento
de
esforços
resulta
em
racionalização do trabalho e economia de tempo, na geração de produtos e
serviços especialmente definidos para o profissional Psi. Sendo assim, o
psicólogo, o docente e o aluno de psicologia; produtores e consumidores dessa
informação, terão garantido os recursos que necessitam, tanto para a produção de
novos conhecimentos quanto para aplicação em sua prática profissional,
aperfeiçoando e, conseqüentemente, melhorando a qualidade de vida da
população brasileira latino-americana e do Caribe.
�CONSIDERAÇÕES FINAIS
A rede de informação latino-americana e do Caribe é muito mais do que
organização e disseminação da informação. Na verdade dois termos em evidência
atualmente permeiam o existir dessa entidade: responsabilidade social e acesso
aberto.
Em um feliz ensaio Civallero (2006) convoca os bibliotecários dos países
“em desenvolvimento” a assumirem suas responsabilidades sociais e explica que
a formação do bibliotecário ainda contempla muito pouco os aspectos populares e
sociais da profissão. Também segundo o autor, os bibliotecários que ocupam os
postos de trabalhos nesses países lutam valorosamente e incansavelmente para
completar sua formação e gerar serviços que respondam aos anseios da
comunidade, mesmo contando com recursos quase inexistentes. Ainda sobre
responsabilidade social, a autor ensina que implica em tomar decisões próprias,
sem esperar que profissionais ou “gurus“ estrangeiros digam o que fazer, pois
essas mentes brilhantes, apesar de suas boas intenções, desconhecem nossa
realidade e se baseiam em teorias sócio-politicas estudadas em confortáveis salas
de aula de cômodas universidades, muito distantes da realidade dos países
pobres. Os bibliotecários que cooperam na rede de Psicologia, em geral,
acumulam mais atividades e precisam vencer obstáculos em relação a operar com
fontes de informação totalmente desenvolvidas no ambiente virtual, que todos
sabem, ainda apresenta, muitas vezes, não tão agradáveis. Na maioria dos casos
trata-se de acrescentar mais tarefas a uma rotina extenuante, com o agravante de
vencer resistências e sentimentos de desconfiança
por parte da comunidade.
Desta forma, para cooperar na rede de informação em Psicologia os bibliotecários
precisam incorporar o verdadeiro espírito da cooperação, a real noção do trabalho
em grupo e, especialmente, ter gosto por ajudar pessoas e por se envolver em
projetos desafiadores e total desapego pelo individual. A generosidade em doar
horas para o projeto é uma premissa para atuar na rede. Essa postura pode ser
chamada de responsabilidade social? O tempo dirá.
�A certeza de se estar no caminho certo vai surgindo enquanto o movimento
do acesso aberto ganha força e a comunidade começa a se render ao discurso do
livre direito à informação.
O movimento do acesso aberto (Open Access) teve início com a declaração
de Santo Domingo que apresentava como um dos seus tópicos “ciência para
todos”. Logo em seguida, julho de 1999, em Budapeste, a declaração à ciência e
uso do conhecimento científico anunciou a importância do amplo acesso ao
conhecimento financiado com o dinheiro público para pesquisa e a educação. Em
2002, a Budapest Open Acess Iniciative (BOAI) celebra o acesso aberto e
conclama a comunidade científica a praticar o “auto-arquivamento” em repositórios
institucionais e publicar seus trabalhos em periódicos de acesso aberto (Sarmento
et al, 2006).
Em maio de 2006, pesquisadoras e pesquisadores brasileiros da área de
psicologia, durante o XI Simpósio de pesquisa e Intercâmbio Científico da
Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP:
www.anpepp.org.br), manifestam seu apoio ao movimento mundial de acesso
aberto à literatura de pesquisa qualificada e conclamam a comunidade científica a
publicar os resultados de suas pesquisas em repositórios de livre acesso,
tornando pública a orientação do psicólogo brasileiro em relação ao acesso
aberto.
Antes mesmo do movimento do acesso aberto ganhar a dimensão e
importância que conseguiu junto à comunidade científica, a BVS-Psi já se
configurava com essa característica de democratizar o acesso à informação e ao
conhecimento. O movimento comprova que a rede de Psicologia brasileira estava
certa em criar um espaço virtual especializado, armazenar e organizar a
informação e o conhecimento e entregar ao usuário, não importando em qual parte
do mundo esteja e assegurando a gratuidade do acesso.
�REFERÊNCIAS
DECLARACIÓN de principios - Unión Latinoamericana de Psicología - Secretaria
Ejecutiva. Disponível em: www.ulapsi.org.br. Acesso em 30 de março de 2006.
CIVALLERO, E. Responsabilidad social del bibliotecário en América latina: un
[fallido]
intento
de
ensayo.
Biblos,
v.7,
n.23,
2006.
Disponível
em:
http://eprints.rclis.org/archive/00005839. Acesso em: 29 de julho de 2006.
LEVACOV, Marília. Bibliotecas virtuais: (r)evolução?. Ciência da Informação, v. 26,
n.
2,
1997.
Disponível
em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010019651997000200003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 27 de julho.
MEDEIROS, R.; SAMPAIO, M. I. C. Informe da la II Reunión del Grupo de Trabajo
Psicología
–
Salvador.
Disponível
em:
http://www.ulapsi.bvsalud.org/html/es/home.html. Acesso em: 27 de julho de 2006.
SAMPAIO, M. I. C. La gestión de la información en Psicología en América Latina:
un pequeño paso para una gran meta. Bibliotecas & Tecnologias de la
Información, v. 3, n. 1, p. 37-37, 2006.
SARMENTO et al. Algumas considerações sobre as principais declarações que
suportam
o
movimento
Acesso
Livre.
Disponível
<http://hdl.handle.net/1822/4282>. Acesso em 28 de julho de 2006.
em:
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 14 - Ano: 2006 (UFBA - Salvador/BA)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Acesso livre à informação científica e bibliotecas universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFBA
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2006
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador (Bahia)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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Title
A name given to the resource
Gestão da informação mediada pela Biblioteca Virtual em Psicologia.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Sampaio, Maria Imaculada Cardoso
Coverage
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Salvador (Bahia)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFBA
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2006
Type
The nature or genre of the resource
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Description
An account of the resource
O poder da informação, enquanto elemento capaz de modificar o cenário de exclusão informacional ao qual os países da América Latina e Caribe têm sido submetidos, fundamentou o projeto “Biblioteca Virtual da União Latino Americana de Entidades de Psicologia (BVS ULAPSI)”. A BVS ULAPSI nasceu com a responsabilidade de integrar os paises da América Latina e Caribe em torno da organização e disseminação da informação como um caminho para auxiliar na solução de parte dos graves problemas sociais da região. A BVS-Psi Brasil é a base e empresta seu modelo para a construção da BVS ULAPSI. A iniciativa de compartilhar informações nessa área implica na necessidade de se avançar, semanticamente, no processo de geração e troca desses bens. Para tanto, evidenciou-se a urgência e disposição da participação de "Estados Partes” da América Latina e Caribe e, quiçá, outros países de língua portuguesa e espanhola, na perspectiva de uma maior integração da Psicologia enquanto ciência e profissão. O projeto BVS ULAPSI teve início em 2003, contando hoje com ações em 12 países e avançando para os demais. A reunião, organização e disseminação do conhecimento em um espaço virtual único é viável e, certamente, contribuirá para a interrupção do apartheid informacional ao qual esses países têm sido submetidos.
Language
A language of the resource
pt