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O PANORAMA DOS REPOSITÓRIOS INSTITUCIONAIS DAS UNIVERSIDADES
FEDERAIS BRASILEIRAS DAS REGIÕES SUL E CENTRO-OESTE: UMA
ANÁLISE COMPARATIVA
THE PANORAMA OF INSTITUTIONAL REPOSITORIES OF BRAZILIAN FEDERAL
UNIVERSITIES IN THE SOUTH AND MIDWEST REGIONS: A COMPARATIVE ANALYSIS
Resumo: Apresenta resultados de pesquisa comparativa nos repositórios institucionais das
universidades federais das regiões Sul e Centro-oeste do Brasil, totalizando uma população de
estudo de 16 repositórios. O objetivo consiste em estudar os repositórios institucionais dessas
universidades no que diz respeito: ao software, equipe, manual, tutorial, política e arquitetura
da informação. O marco teórico aborda a evolução do acesso livre, termo este intrinsecamente
ligado à ciência aberta; os benefícios em relação à preservação da memória e a visibilidade
científica institucional que um repositório pode proporcionar para uma organização. A
escolha por universidades federais ocorreu pelo destaque que as mesmas apresentaram no ano
de 2017 em um ranking anual de um grande jornal nacional. Como estratégia metodológica
foi adotada a abordagem descritiva, e os aspectos qualitativos e quantitativos, uma vez que
são analisadas as diferenças e similaridades destes repositórios, assim como a quantificação
numérica dos mesmos. Concluiu-se que os repositórios das universidades federais da região
Sul apresentam algumas vantagens em relação aos da região Centro-oeste, principalmente na
adoção de políticas, confecção e disponibilização de manuais e tutoriais de funcionamento dos
repositórios.
Palavras-chave: Universidade federal. Repositório institucional. Acesso livre.
Abstract: This paper presents comparative results of a research in institutional repositories of
federal universities in the South and Midwest regions of Brazil, totaling a study population of
16 repositories. The objective is to study the institutional repositories of these universities
with respect to: software, staff, manual, tutorial, politics and informational architecture. The
theoretical milestone approaches the evolution of the open access, a term intrinsically linked
to the open science; the benefits of the preservation of memory and the institutional scientific
visibility that a repository can provide to an organization. The choice for federal universities
was made because of the highlight that they had in the year of 2017 in an annual ranking of a
large national newspaper. As a methodological strategy was the descriptive approach and the
qualitative and quantitative aspects were adopted, since the differences and similarities of
619
�these repositories are analyzed, as well as their numerical quantification. It was concluded that
the federal universities repositories of the South region presents some advantages in relation
to the Midwest, especially in the adoption of policies, confection and availability of manuals
and tutorials of the repositories operation.
Keywords: Federal university. Institutional repository. Open access.
INTRODUÇÃO
A crise dos periódicos proporcionou o surgimento de alguns movimentos na ciência no
que diz respeito ao acesso à informação científica. O movimento de acesso livre (open access
movement) surge em meio aos altos preços das publicações científicas e a dificuldade de
acesso às mesmas. Na Reunião de Budapeste em 2002 foram definidas duas estratégias de
acesso à informação científica: a via verde e a via dourada. Este trabalho tem como finalidade
apresentar uma análise comparativa realizada na via verde, ou seja, em repositórios das
universidades federais das regiões Sul e Centro-oeste do Brasil. A escolha por essas regiões se
deu por, em análises prévias, apontarem que são as únicas em que todas as universidades
federais possuem repositórios institucionais. Os objetivos estão pautados no estudo dos
repositórios respeitando os critérios: do software, equipe, presença de manuais, tutoriais,
política e arquitetura da informação. Com esta pesquisa será possível no futuro apresentar
questionamentos sobre aplicação e acessibilidade dessas ferramentas, uma vez que, o
repositório institucional possui elementos científicos que fundamentam seu estudo. O trabalho
contextos elementares para o surgime
O ACESSO LIVRE E A IMPORTÂNCIA DOS REPOSITÓRIOS INSTITUCIONAIS
As dificuldades para o acesso à literatura científica podem ser observadas pelo prisma
das constantes tensões entre editoras científicas comerciais e bibliotecas. O movimento de
acesso livre à informação científica tem por essência a contrariedade aos dois contextos: altos
preços cobrados pelas editoras científicas comerciais para o acesso às suas publicações e a
620
�dificuldade de os pesquisadores acessarem a informação inserida em seus documentos. Na
Com o tempo, novas expressões começaram a ser pensadas no meio científico para
suprir as necessidades informacionais, uma vez que a internet e o uso massivo das
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC´s) começavam a ser inseridas na ciência
(CRESPO; CORRÊA, 2006; GUANAES; GUIMARÃES, 2012). É neste limiar que surge o
movimento de acesso livre à informação científica. O acesso livre é um termo alocado dentro
movimento de movimentos que incorpora elementos da ciência em diferentes frentes.
Uma das primeiras iniciativas do movimento de acesso livre está no lançamento, em
1991, do repositório digital temático Arxiv, por Paul Ginsparg do laboratório de Los Alamos,
Novo México, Estados Unidos (MUELLER, 2006). O Arxiv é um repositório voltado para as
áreas de Física, Matemática, Ciência da Computação e correlatas, cuja finalidade estava no
depósito de manuscritos, pelos autores dessas áreas, que poderiam ter acesso ao mesmo em
diversas localidades do planeta. Esses manuscritos inseridos no repositório são chamados de
preprints, pois os mesmos não passaram pelo crivo da revisão pelos pares (MUELLER,
2006). O sistema de avaliação dos textos submetidos no Arxiv foi motivo para críticas por
parte da comunidade científica ao movimento que começava a ser desenhado (GUANAES;
GUIMARÃES, 2012).
Em 1999 é anunciada a Convenção de Santa Fé que, entre diversos pontos discutidos e
debatidos, foram definidos alguns princípios, como: a obrigatoriedade da revisão pelos pares
nas publicações de acesso livre, a interoperabilidade entre os sistemas de filosofia aberta e o
autoarquivamento (TRISKA; CAFÉ, 2001). Na mesma Convenção, foi compactuada a
iniciativa dos arquivos abertos (open archives initiative) onde o uso de softwares de código
aberto passou a ser utilizado como estratégia de interoperabilidade entre sistemas de acesso
livre (GUANAES; GUIMARÃES, 2012). O Open Archives Initiative Protocol for Metadata
Havesting, o protocolo OAI-PMH, surge neste cenário com a finalidade de possibilitar a
interoperabilidade entre bibliotecas e repositórios digitais, assim como o compartilhamento de
metadados utilizando o padrão Dublin Core (GARCIA; SUNYE, 2003).
Na Reunião de Budapeste em 2002, duas estratégias foram definidas: a via verde e a
via dourada (HANARD et al., 2004). A via verde é representada pelo autoarquivamento, ou
seja, o depósito de materiais em repositórios digitais; e a via dourada constitui o fomento e
621
�editoração de periódicos científicos com a filosofia aberta. A via dourada, por sua vez, está
dividida em pura e híbrida (VEIGA et al., 2017).
A via dourada pura é aquela financiada por instituições e que não apresenta
dificuldades para o acesso aos periódicos de acesso livre. Esta via também pode ser
concretizada por editoras comerciais, ocorrendo o pagamento de taxas pelo o autor ou
instituição, mas sem barreiras de acesso ao leitor. O modelo híbrido da via dourada é aquele
em que o periódico possui a filosofia aberta e restrita ao mesmo tempo, mediante a taxa
ocasionando barreira financeira ao autor e para a instituição (VEIGA et al., 2017).
Em relação à via verde, Mueller (2006) define os repositórios institucionais como
ferramentas que buscam reunir documentos produzidos por uma instituição. Leite (2009)
justifica que o objetivo dos repositórios institucionais está no aumento da visibilidade da
produção científica pelo corpo funcional da instituição; maximização da comunicação
científica interna e externa; acessibilidade, uso e impacto da produção científica institucional.
Sayão e Marcondes (2009, p. 24) contribuem afirmando que
[...] os repositórios institucionais são serviços vinculados organicamente aos
seus ambientes institucionais; são cumulativos e persistentes e, portanto, têm
compromissos fortes com a formação da memória digital acadêmica, com a
preservação de longo prazo de materiais de valor contínuo e com os
movimentos de livre acesso. Para tal, esses repositórios têm como base
tecnológica sistemas abertos e interoperáveis e aderência aos padrões das
áreas de Biblioteconomia, Ciência da Informação e Tecnologia da
Informação.
Portanto, em linhas gerais, os repositórios institucionais buscam reunir e preservar a produção
acadêmica e científica do seu corpo funcional, constituindo uma memória institucional, que
possibilita o aumento do acesso e da visibilidade da instituição por meio da produção
disponibilizada nessas ferramentas. Outro viés de repositórios digitais são os temáticos que
para Kuramoto (200
associação ou organização, para gestão e disseminação da produção técnico-científica em
repositório temático é aquele cuja produção depositada contempla o escopo de estudo de uma
área ou subárea do conhecimento. Ainda há definições para repositórios governamentais, que
reúnem documentos dos órgãos governamentais; repositórios agregadores que dispõe dos
registros de outros repositórios (KURAMOTO, 2012); e, mais recentemente, repositórios
objetivo
622
�captar, guardar, preservar e garantir livre acesso sobre o conteúdo, ou experiência registrada,
Na visão de Hanard et al. (2004) e Rodrigues (2004b), a via verde é tida como a
principal na propagação do acesso livre. Os repositórios institucionais tornaram-se
importantes ferramentas para a disseminação da ciência. Ao se levar em consideração que um
dos objetivos da universidade é o de auxílio na produção e disseminação de conhecimento
técnico-científico, os repositórios institucionais passaram a constituir um papel estratégico
neste processo.
CENÁRIO DOS REPOSITÓRIOS E DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS
Em busca realizada no mês de janeiro de 2018, pelos autores deste trabalho, verificouse no site do Directory of Open Access Repositories (OpenDoar) que a maioria dos
repositórios cadastrados no diretório são classificados como institucionais. O OpenDoar é um
diretório oficial de repositórios de acesso livre mantido pela Universidade de Nottingham,
Reino Unido, em conjunto com a Universidade de Lund, Suécia, constituindo em um grupo de
serviços desenvolvidos pela SHERPA (MELIS, 2013). Os dados reportam aos seguintes
números: 2.968 repositórios estão cadastrados como institucionais, 304 como temáticos, 107
como agregadores e 85 como governamentais. Lembrando que o OpenDoar apresenta um
recorte mundial de repositórios.
Neste trabalho, a escolha pelas regiões Sul e Centro-oeste se deu, conforme já
mencionado, por serem as únicas que possuem repositórios institucionais em todas as
universidades federais, assim como, pela grande representatividade que as mesmas
apresentam no cenário científico e tecnológico nacional. Em ranking divulgado pelo jornal
universidades brasileiras. Centralizando os nossos esforços em um top 10 do ranking, nos
ques
federais.
Para a discussão dos resultados, este estudo concentrará os esforços nos critérios
adotados por Silva (2017) que consiste nas análises de: software do repositório; equipe
responsável; disponibilização de manual e/ou tutorial e política. Ainda foi adicionada a
623
�análise da arquitetura da informação dessas ferramentas. A arquitetura da informação,
subsidia a estruturação e a organização da
informação em ambientes informacionais digitais, bem como a otimização de seu acesso e
METODOLOGIA
A abordagem metodológica adotada é quantitativa e qualitativa, além de descritiva,
pois os dados coletados serão quantificados e evidenciados as suas diferenças e similaridades.
Serão descritas as informações encontradas nos repositórios e alguns aspectos constitutivos da
arquitetura da informação.
O primeiro passo metodológico foi a busca no Google pelos repositórios. A estratégia
foram colocados os dados das instituições, tais como: nome, sigla e endereço eletrônico do
repositório. Após a verificação que algumas instituições não colocavam de forma aparente em
seus repositórios a política, tutoriais e manuais, passou-se a buscar no Google e dentro dos
constituídas por 63 instituições conforme informação disponibilizada no site do Ministério da
Educação no ano de 2017.
ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
O quadro a seguir apresenta as universidades federais que serviram de base para este
estudo, por regiões geográficas (Centro-Oeste e Sul).
Quadro 1: Universidades Federais presentes no estudo
INSTITUIÇÃO
Universidade de Brasília
CENTRO-OESTE
SIGLA
UnB
Universidade Federal de Goiás
UFG
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
UFMS
Universidade Federal da Grande Dourados
UFGD
624
�UFMT
Universidade Federal de Mato Grosso
SUL
Universidade Federal da Fronteira Sul
UFFS
Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
UFCSPA
Universidade Federal de Santa Catarina
UFSC
Universidade Federal do Pampa
UNIPAMPA
Universidade Federal do Rio Grande
FURG
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
UTFPR
Universidade Federal da Integração Latino-Americana
UNILA
Universidade Federal de Pelotas
UFPel
Universidade Federal de Santa Maria
UFSM
Universidade Federal do Paraná
UFPR
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
UFRGS
Fonte: Adaptado do Ministério da Educação (2017).
A região Centro-oeste possui 5 universidades federais e a região Sul 11, totalizando
uma população de estudos de 16 repositórios. Com base em Silva (2017) foi realizado um
checklist desses repositórios tendo em vista: software do repositório; equipe responsável;
disponibilização de manual e/ou tutorial e política. Foi acrescentada também a análise de
arquitetura de informação. Silva (2017) também estudou a versão do software dos repositórios
e foi ressaltado em seu estudo que a maioria dos repositórios não apresenta esta informação.
Inicialmente a ideia era estudar também a versão do software, mas não obtivemos êxito.
Portanto, esta informação não será objeto de análise neste estudo. A seguir os resultados
obtidos pela análise. O que está marcado (X) significa que foi encontrado.
Quadro 2: Checklist dos repositórios das universidades federais
Instituição
UnB
UFG
UFGD
UFMT
UFMS
UFCSPA
UFFS
UFSC
UNIPAMPA
FURG
UTFPR
UNILA
UFPEl
Software
Dspace
Dspace
Dspace
Dspace
Dspace
Dspace
Dspace
Dspace
Dspace
Dspace
Dspace
Dspace
Dspace
Equipe
X
Manual
X
X
Tutorial
X
X
X
X
Política
X
X
X
X
X
X
X
X
X
625
�UFSM
UFPR
UFRGS
Dspace
Dspace
Dspace
Fonte: Adaptado de Silva (2017).
X
X
X
Todos os repositórios institucionais das universidades federais analisados utilizam o software
Dspace. O software Dspace é uma iniciativa do Massachusetts Institute of Technology (MIT)
e a Hewlett-Packard (HP). O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
(IBICT) disponibiliza download gratuito em sua página do software. Segundo os
desenvolvedores do Dspace, o programa caracteriza-se como: um software sem fins lucrativos
ou comerciais para a criação de repositórios digitais livre, com características personalizáveis
para atender às necessidades de qualquer organização. A customização do software ficou
presente na análise, representando diferenças na arquitetura da informação dos repositórios
pesquisados. Sabe-se que a cada versão lançada novas funcionalidades são desenvolvidas o
que pode diferenciar o visual de um repositório do outro. No entanto, o foco da análise neste
atribuindo fotografias a cada unidade que possui uma comunidade na ferramenta, além de
criar um ambiente restrito para uso interno das bibliotecas centrais e outra comunidade, de
acesso livre, para as coleções temáticas. A navegação pelo repositório da UnB é de fácil
assimilação, além de ser um ambiente clean, ou seja, não é visualmente poluído por ter
fotografias. A FURG apresenta uma arquitetura um pouco confusa e poluída com quantidade
excessiva de texto. O ideal, neste caso, seria minimizar a quantidade textual com abas e links.
A UFGRS apresenta interface customizada de fácil compreensão e navegabilidade. UFG,
UFFS, UFMS, UFSC, UFSM, UFPR, UFPel e UNIPAMPA também possuem interfaces
amigáveis. A interface da UFMT também é amigável, mas as constantes oscilações do
repositório são preocupantes. Quase sempre está fora do ar. UFGD, UNILA apresentam
interfaces, que aparentemente, parecem ainda estar em desenvolvimento. A UFCSPA
apresenta um ambiente voltado para as teses e dissertações dos programas de pós-graduação
da instituição. A navegação pelo repositório da UTFPR é um pouco confusa, mas o mesmo
apresenta detalhamentos importantes como a apresentação do repositório e o mapa site.
Silva (2017) em seu estudo definiu como equipe de um repositório a informação
inserida no mesmo que direcionava ao Centro de Documentação, Biblioteca ou Setor de
Tecnologia da instituição pressupondo que há um profissional da informação envolvido na
gestão e desenvolvimento do mesmo. Para fins qualitativos, neste estudo foi pensado que a
definição de equipe está no detalhamento dos profissionais que atuam no repositório. Nesta
perspectiva, apenas a FURG e a UnB apresentam a equipe nominalmente em seus
626
�repositórios. Acreditamos na importância da disponibilização da equipe para que saibamos
como a mesma está composta, além de também poder servir como um instrumento primário
de pesquisa para outras instituições que ainda não possuem o seu repositório pensarem na
formação da sua equipe de trabalho. O repositório da FURG conta com bibliotecários,
bolsistas e analistas em tecnologia da informação. O da UnB conta com duas bibliotecárias.
Segundo Leite (2009) a necessidade de recursos humanos para um repositório irá variar de
instituição para instituição. Ainda assim, segundo o autor, a composição da equipe é, em
muitos casos, constituída principalmente de forma multidisciplinar com as presenças de
bibliotecários, analistas de sistemas e profissionais de comunicação / marketing.
O manual foi encontrado apenas no repositório da UFSC. A presença de um manual é
importante para explicar e exemplificar as funcionalidades de todo o repositório. Explicar
como as comunidades são constituídas, os procedimentos para as buscas simples e avançada,
uso de operadores booleanos etc, faz com que a informação disposta no manual seja clara para
quem navega no repositório. Em compensação, 6 instituições apresentam tutoriais em seus
repositórios. O tutorial é um procedimento simples, condensado e direto sobre as práticas
cotidianas de uso do repositório. A sua importância está na simplificação da informação ao
usuário. É menos completo que um manual, mas apresenta funcionalidades. Um tutorial pode
estar em um documento em formato pdf, em formato de vídeos, pode conter ilustrações,
perguntas e respostas, etc, em linhas gerais, é um passo a passo rápido das funcionalidades do
repositório.
A política de um repositório caracteriza-se em um documento que fundamenta a
existência do mesmo. Dos 16 repositórios analisados, 10 apresentam política definida.
Segundo Marcondes e Sayão (2009, p.18) as políticas irão variar
[...] desde a simples sugestão de que os pesquisadores depositem cópias de
livre acesso de seus trabalhos aceitos em periódicos ou congressos, passando
por diferentes tipos de incentivos para que seja feito o autoarquivamento até
a obrigatoriedade institucional de o fazerem.
Portanto, a importância da política está fundamentada na influência que pode ocorrer no
processo do autoarquivamento. Segundo Camargo e Vidotti (2009, p. 65) as políticas em um
ambiente científico digital
[...] orientam as coleções e garantem a visibilidade do ambiente, prevendo:
forma de acesso, tipo de documentos, restrições ao nível do conteúdo do
documento, formas de depósito de documentos, tipologias de formatos,
formato de documentos, digitalização de documentos, normalização de
formatos, segurança e preservação da informação e normalização para
documentos eletrônicos. Cada política varia de acordo com o tipo de
ambiente e deve ser adequada ao contexto do objeto informacional. É
importante ressaltar que os ambientes informacionais precisam adotar
627
�políticas e diretrizes de auto-avaliação e auto-reajuste/realimentação, bem
como ter transparência na divulgação de resultados e utilizar critérios de
reconhecimento pessoal para impulsionar a motivação para o sucesso do
ambiente informacional.
As políticas são elementares para a existência do repositório. A definição de uma política de
repositório cria regras, estabelece etapas e padroniza as ações realizadas dentro do repositório.
A política do repositório da UFPel e da UFCSPA foram encontradas via Google. A UFMS
possui política do repositório, mas foi encontrada na página de Coordenadoria de Bibliotecas
da instituição. É possível encontrar o documento dentro do repositório, mas quando esta
análise foi realizada o link não abria.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nenhuma instituição alcançou, em sua totalidade, os cinco pontos propostos: software,
equipe, manual, tutorial e política. Todos os pontos são considerados importantes, mas ter
uma política definida, disponibilizar manuais e/ou tutoriais são fatores imprescindíveis para
que o usuário e o corpo funcional da instituição entendam o funcionamento, assim como, a
razão de existência do repositório. A política e o tutorial do repositório da UNILA não
estavam aparentes no repositório. Na verdade, esses dados foram encontrados no Google. A
partir deste fato passou-se a procurar no Google as políticas dos repositórios, os manuais e
tutoriais, além de fazer buscas dentro dos repositórios, isso quando não estava aparente essa
informação. Seria interessante à UNILA, UFCSPA e a UFPel disporem das políticas de forma
visível dentro dos repositórios para a melhor orientação do usuário e do seu corpo funcional.
E no caso da UNILA, segue o mesmo para os seus tutoriais.
Construir um repositório envolve planejamento, etapas e procedimentos que precisam
ser seguidos para fundamentar a sua existência. A política é uma delas. Com a política
institucional fica definido o propósito do repositório, servindo como um norteador para passos
futuros, podendo ser considerada também como um instrumento de advocacy. Leite (2009)
aponta que outras políticas podem compor um repositório, como: políticas de
desenvolvimento de coleções, políticas de direitos autorais, política de preservação digital,
política de informação, políticas de gestão da informação em ambiente digital, entre outras.
Todas funcionam em conjunto, padronizando e fortalecendo as ações que forem tomadas
dentro do repositório.
A definição da equipe responsável é outra etapa decisiva no processo de construção e
manutenção de um repositório. Conforme mencionado por Leite (2009), acredita-se que
628
�quanto mais multidisciplinar for a equipe, melhor. Trazer nomes e competências desses
profissionais no próprio repositório seria uma informação relevante para que se saiba como o
mesmo é composto e pode servir de referência para outras instituições comporem a sua equipe
na criação de seus repositórios. A literatura sobre repositório digital é vasta, mas verificar na
prática como a equipe é formada seria um diferencial.
Os manuais e tutoriais são instrumentos norteadores para iniciantes acessarem os
repositórios. Nem todo mundo tem facilidade para buscar ou mesmo inserir um documento no
repositório pelo autoarquivamento. Ter um documento que apresenta esses procedimentos
supre qualquer dificuldade inicial que possa surgir.
Percebe-se que os repositórios da região Sul apresentam maiores detalhamentos no
aprimoramento e funcionalidades de seus repositórios do que os da região Centro-oeste. A
UFSC possui um estudo sobre a usabilidade de seu repositório. Observar iniciativas como a
desenvolvida pela UFSC demonstra que de fato a instituição está preocupada com o
repositório, o seu propósito de existência e as perspectivas para o futuro. Conforme
mencionado acima, um repositório institucional possui elementos científicos que justificam o
seu estudo e a UFSC apresenta isso no estudo aqui relatado. Já o repositório da UFRGS é
bastante organizado, mas nesta pesquisa não apresentou informação da equipe e do manual.
Na pesquisa, concluiu-se que a instituição que preenche mais quesitos é a FURG,
ainda que a arquitetura informacional do repositório seja bem confusa. A UnB oferece uma
arquitetura da informação bem funcional com equipe, mas não apresenta manual ou tutorial
do repositório. A UFG também possui interface funcional, mas não apresenta equipe, não
disponibiliza manual, tutorial e política. O repositório da UFFS e o da UFPel também
possuem interfaces amigáveis, mas o da UFPel não apresenta documentos visíveis voltados
para o uso administrativo, como a política, por exemplo, que foi encontrada no Google e não
dentro do repositório. Esta última, por sinal, é a mesma situação da UNILA e da UFCSPA. A
UNIPAMPA apresenta repositório com interface clean, assim como a presença da política e
tutorial.
Na grande maioria dos repositórios verificaram-se plug-ins de compartilhamento que
remetem às mídias sociais como Facebook e Twitter. Por essa lógica podemos inferir que há a
possibilidade da informação ali disposta ter alcance a um público maior, pois segundo
Damasceno (2015) são por meio das mídias sociais que 72% da população de países
emergentes buscam informação. Esta informação poderá servir de base para estudos futuros
no que diz respeito ao impacto das mídias sociais nos repositórios institucionais.
629
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Dublin Core
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Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 20 - Ano: 2018 (UFBA - Salvador/BA)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: O Futuro da Biblioteca Universitária na Perspectiva do Ensino, Inovação, Criação, Pesquisa e Extensão.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFBA
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2018
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador (Bahia)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
O panorama dos repositórios institucionais das universidades federais brasileiras das regiões sul e centro-oeste: uma análise comparativa.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Borges, Leandro Conceição; Belinato, Bruna Beltrão; Silva, Diego Martins Aragão; Vitiello, Barbara Christian
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador (Bahia)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFBA
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2018
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Apresenta resultados de pesquisa comparativa nos repositórios institucionais das universidades federais das regiões Sul e Centro-oeste do Brasil, totalizando uma população de estudo de 16 repositórios. O objetivo consiste em estudar os repositórios institucionais dessas universidades no que diz respeito: ao software, equipe, manual, tutorial, política e arquitetura da informação. O marco teórico aborda a evolução do acesso livre, termo este intrinsecamente ligado à ciência aberta; os benefícios em relação à preservação da memória e a visibilidade científica institucional que um repositório pode proporcionar para uma organização. A escolha por universidades federais ocorreu pelo destaque que as mesmas apresentaram no ano de 2017 em um ranking anual de um grande jornal nacional. Como estratégia metodológica foi adotada a abordagem descritiva, e os aspectos qualitativos e quantitativos, uma vez que são analisadas as diferenças e similaridades destes repositórios, assim como a quantificação numérica dos mesmos. Concluiu-se que os repositórios das universidades federais da região Sul apresentam algumas vantagens em relação aos da região Centro-oeste, principalmente na adoção de políticas, confecção e disponibilização de manuais e tutoriais de funcionamento dos repositórios.
Language
A language of the resource
pt