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81bcb3f407a16d46ca70526f5f10319c
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Eixo I
Inovação e Criação
A BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA COMO EQUIPAMENTO DE (IN)FORMAÇÃO:
LEVANTAMENTO DE FONTES PARA EDUCAÇÃO ETNICORRACIAL NA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
THE UNIVERSITY LIBRARY AS EQUIPMENT OF (IN)FORMATION: LIFTING OF
SOURCES FOR ETHNIC-RACIAL EDUCATION AT THE FEDERAL UNIVERSITY OF
GOIÁS
Resumo: Trata de um estudo sobre fontes de informação institucionais e jurídicas para
educação etnicorracial na Universidade Federal de Goiás. Objetiva fazer o levantamento das
fontes mencionadas para que as informações contribuam às comunidades interessadas a fim
de que exista uso efetivo nos espaços de direito da comunidade acadêmica. Parte da premissa
de que esta discussão oportuniza uma perspectiva distintiva, a qual questiona o olhar
eurocêntrico naturalizado na universidade. Identifica, classifica, reúne e apresenta os dados de
acordo com a metodologia sugerida por Lopes (2002), pesquisa classificada
metodologicamente como aplicada, qualiquantitativa, descritiva e levantamento de dados para
estudo de caso. Conclui que as fontes esparsas corroboram ao silenciamento da população
negra nas instituições de ensino quando deveriam estar reunidas na biblioteca em seu pleno
exercício de respaldo às atividades de ensino, pesquisa, extensão e eminentemente
permanência na universidade. Sugere que o futuro da biblioteca universitária está na inovação
de seus serviços, os quais, neste caso, envolvem a criação de atividades que atendam as novas
configurações, garantindo a representatividade negra nas trajetórias acadêmicas.
Palavras-chave: Levantamento de fontes. Educação etnicorracial. Informações institucionais
e jurídicas-Universidade Federal de Goiás. Criação e Inovação-Biblioteca universitária.
Abstract: It is a study about institutional and legal sources of information for ethnic-racial
education at the Federal University of Goiás. It aims to survey the sources mentioned so that
the information contributes to the interested communities, so there is effective use in the legal
spaces of the academic community. It starts from the premise that this discussion offers a
distinctive perspective which questions the naturalized Eurocentric gaze in the university. It
identifies, classifies, collects and presents the data according to the methodology suggested by
Lopes (2002), a research methodologically classified as applied, qualiquantitative, descriptive
and data collection for case study. It concludes that the sparse sources corroborate the silence
of the black population in the educational institutions when they should be gathered in the
library in their full exercise of support to the activities of teaching, research, extension and
eminently permanence in the university. It suggests that the future of the university library is
795
�in the innovation of its services, which, in this case, involve the creation of activities that meet
the new configurations, guaranteeing the black representativeness in the academic trajectories.
Keywords: Lifting of sources. Ethnic-racial education. Institutional and legal informationFederal University of Goiás. Creation and Inovation-University library.
1 INTRODUÇÃO
É sabido que a origem das bibliotecas universitárias está associada à criação das
universidades na Europa Medieval (SILVEIRA, 2014). Discuti-las implica em assumir sua
condição de instrumento para apoio bibliográfico e assistência teórica às necessidades
intelectuais envolvidas nos processos de ensino. Essa essência atravessou o tempo e,
guardadas as proporções, permanece a mesma até hoje. Entretanto, enfrenta desafios para
acompanhar as necessidades pedagógicas e científicas, bem como as novas demandas
político-sociais na coletividade contemporânea. Sendo assim, suas atividades de ensino,
pesquisa e extensão precisam contribuir fundamentalmente para a permanência dos sujeitossociais nos espaços de direito, sujeitos estes que historicamente estão à margem da sociedade;
logo, a experiência de estar na universidade, para muitos, representa uma ação transgressora
(DIAS; GOMES, 2017).
No contexto de articulação dos movimentos sociais, negros e estudantis, estão as ações
afirmativas, as quais propuseram novas possibilidades à população negra no Brasil no tocante
ao acesso à universidade. De acordo com o IBGE (2014 apud CERQUEIRA, 2016), entre
2004 e 2014, a referida população passou de 5,6% a 14,0% nos cursos de graduação em
Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). Embora os indicadores estejam longe das
expectativas ideais, o desafio se estabelece, pois, na permanência frente aos obstáculos
estruturais para o negro na universidade brasileira.
O processo de escuta entre estudantes cotistas e universidade, uma vez estabelecido,
garantiria o entendimento das demandas estudantis por meio da implementação de políticas de
permanência; entretanto, observa-se a opção pela passividade, negação e a invisibilidade da
presença desses discentes (DIAS; GOMES, 2017). Ao não proporcionar a adequação às
exigências impostas pelo sistema de ensino, uma das consequências é a evasão desse
universitário. O aspecto determinante nos índices de evasão deflagra-se, então, pela
inacessibilidade de informações que orientem e respaldem essas trajetórias acadêmicas, já que
existem algumas iniciativas institucionalizadas que se posicionam a fim de constituir
efetivamente um local de emancipação intelectual e construção da identidade.
796
�Apresenta-se assim um levantamento, cujo objeto se estabelece nas fontes internas da
Universidade Federal de Goiás (UFG) disponibilizadas na internet a fim de que a comunidade
interessada tenha orientações sobre onde e como buscar informações institucionais e jurídicas
independentemente da necessidade. Endossa a premissa de que essa atividade
implica construir e juntar os fragmentos da memória coletiva da história da
população negra, a fim de possibilitar uma concepção de um conhecimento que sirva
para erradicar as discriminações, os racismos e os preconceitos que submetem os
negros a humilhações e os excluem dos diversos âmbitos da sociedade (AQUINO,
2009, p. 12).
A problematização procura respostas sobre quais são as fontes para educação
etnicorracial na UFG, por acreditar que iniciativas institucionais e jurídicas estão esparsas,
corroborando ao silenciamento da população negra no ambiente universitário. Acredita na
prerrogativa de que a biblioteca universitária, em seu pleno exercício de respaldo às
atividades acadêmicas, deve reunir essas informações e torná-las acessíveis, corroborando à
descolonização do pensamento hegemônico e se efetivando como locus da emancipação a
partir do acesso à informação. Estabelece-se as diretrizes teóricas com base na literatura da
área e faz-se uma busca exaustiva para que o mapeamento aconteça em sua completude, de
acordo com a metodologia proposta por Lopes (2002). Justifica-se no posicionamento da
biblioteca frente às novas configurações sociais enquanto um ambiente oportuno ao incentivo,
ao encorajamento e à visibilidade daqueles que são marginalizados cotidianamente para que,
somente assim, a universidade seja para todos, sem incongruências entre o discurso e a
prática.
2 FONTES DE INFORMAÇÃO: ASPECTOS TEÓRICO-CONCEITUAIS
Dentre as muitas acepções, adota-se a noção de fonte de informação enquanto itens
que dão respostas específicas frente aos posicionamentos exigidos pela sociedade moderna, o
humanas, isto é, o conteúdo das representações sociais que comportam elementos científicos,
tecnológicos, financeiros, econômicos, legais, políticos e, também, culturais, literários,
artísticos É a manifestação concreta da informação passível de compartilhamento; pode ser
uma pessoa, instituição ou documento e comumente é categorizada quanto à natureza em
primária, secundária e terciária.
Desse modo, pode-se dizer que as fontes de informação configuram estímulos
intelectuais para o desenvolvimento do sujeito, numa contribuição direta para sua
797
�emancipação nas diversas esferas, sejam políticas, econômicas ou sociais. Em outras palavras,
trabalham para colocá-lo crítica e autonomamente no mundo. Analisá-las é assumir a
complexidade pós-moderna de modo a enxergar o indivíduo como sujeito político-social, dos
que se constituem de informação e inegavelmente a utilizam para realizar quaisquer que sejam
suas atividades diárias. No contexto do presente estudo, possibilita que os estudantes e demais
interessados saibam quais as informações desse universo acontecem na UFG, bem como onde
procurar as instâncias que dão respaldo no acesso aos seus direitos.
Embora a informação tenha sofrido constantes modificações no seu formato de
registro, armazenamento e disseminação em virtude do desenvolvimento tecnológico,
acredita-se que as fontes são, independentemente do momento histórico, uma extensão da
memória humana, imortalizando os caminhos da própria civilização (LYONS, 2011). Quanto
à organização, representa uma preocupação desde os tempos remotos, quando os pensadores
de diferentes épocas começaram a estabelecer formas de dividir, esquematizar e guardar o
conhecimento. Ela é imprescindível à recuperação da informação, pois possibilita que as
fontes estejam em seus devidos lugares quando houver demanda de acesso. Para Choo (2006),
recuperá-la é torna-la disponível ao solicitante, que, por necessidades espontâneas e/ou
induzidas, objetiva construir significado, produzir novo conhecimento e tomar decisões, sejam
pessoais e/ou profissionais.
Na sociedade contemporânea, também conhecida como Sociedade da Informação, os
indivíduos se constituem a partir das fontes e a utilizam como capital para realizarem suas
atividades e desenvolverem suas atribuições. Produzidas num ritmo vertiginoso, sobretudo a
partir do surgimento de informações eletrônicas, os suportes transgrediram a barreira do
tradicional e a internet representa uma revolução; locus virtual onde são produzidos,
armazenados e compartilhados conteúdos enquanto ferramenta de e para o universo
informacional. Mostra um novo paradigma, uma vez que se tornou um ambiente de
convivência cujas experiências delineiam as necessidades estruturais do indivíduo moderno.
Embora ganhem novas roupagens no decurso do tempo, as fontes permanecem com a
mesma essência de guardar as descobertas e processos criativos da humanidade. O
desenvolvimento intelectual de uma civilização pode ser determinado, assim, na forma com
que o sujeito interage com a informação, no modo com que se relaciona com as marcas
deixadas para contar a própria história e na simbiose de um que contribui ao outro.
798
�3 EDUCAÇÃO ETNICORRACIAL: APONTAMENTOS NECESSÁRIOS
Abordar a educação etnicorracial é, de acordo com Pacheco e Silva (2007, p. 10),
luta do
Movimento Negro, legitimadas num contexto minimamente representativo das esferas
decisórias. Na conjuntura da falsa democracia racial, dizer que a desigualdade não acontece
nas universidades não só legitima esse tipo de prática como fecha os olhos para o processo
histórico de estruturas racistas que se formaram desde a escravidão. Embora o preconceito
esteja em todos os segmentos sociais, considera-se que a educação ocupa posição de destaque
ilicalmente vinculadas todas outras
instâncias, tais quais o mercado de trabalho, o sistema de saúde, o setor político-econômico, o
É necessário dizer que, tanto o ensino obrigatório de História e Cultura da África,
quanto as políticas de cotas raciais, configuram uma designação interventiva do Estado a
partir da demanda civil, organizada através dos movimentos sociais, de modo a garantir o
cumprimento dos direitos aos cidadãos socialmente marginalizados. São mecanismos éticopedagógicos para que os grupos que vivenciam cenários socioeconômicos adversos tenham
acesso ao ensino no pleno exercício de cidadania e igualdade (SILVÉRIO, 2007).
Representam a luta e a resistência para democratizar a educação num país cujos indicadores
apontam para a segunda maior participação negra na construção da identidade em nível
mundial, com aproximadamente 45% da população negra, mas indicadores discrepantes na
distribuição de oportunidades, sobretudo nessa esfera (SÁ, 2012).
A negação de acesso aos direitos também vem acompanhada do processo de
desumanização da população negra, em que os números da violência física são consequência
imediatas: de acordo com Instituto Econômico de Pesquisa Aplicada (2017 apud OLIVEIRA,
2017), a cada 100 pessoas assassinadas no Brasil, 71 são negras. Não obstante, pesquisas
recentes apontam que a intolerância simbólica pelo racismo interfere diretamente no
desempenho escolar (MORAES; LISBOA; OLIVEIRA, 2012). Quanto às práticas
pedagógicas, segundo Santos (199
ostentação eurocêntricos. Diante do quadro pessimista, a educação etnicorracial é, nesse
sentido, a perspectiva capaz de subverter os olhares naturalizados e mostrar possibilidades
799
�REIS, 2012, p. 385).
Pensa-se, portanto, a educação para relações etnicorraciais como ferramenta para
estabelecer uma consciência coletiva que liberte o indivíduo a partir da retomada de valores
identitários e insira novas narrativas que fazem parte do contexto de sujeitos que têm a própria
trajetória intelectual. Torna-se imprescindível considerar a presença do africano na Diáspora
enquanto sujeitos detentores de saber, com o intuito de construir a identidade dos negros que
estão na universidade, pois o pertencimento se dá à medida que se supera o etnocentrismo
inibidor das diferentes formas de conhecimento. O desafio se estabelece na superação dos
paradigmas colonizantes que interferem na efetivação de políticas afirmativas para formar
cidadãos e criar princípios que questionem as práticas racistas. Iniciativas dessa natureza
fomentam princípios democráticos que questionam e alteram práticas racistas, orientando
espaços de formação e experiências que constroem o pensamento a partir da memória
(BARRETO, 2002, p. 49) para uma coletividade democrática de promoção participativa.
4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A pesquisa em questão configura-se como aplicada, uma vez que estabelece
(MATIAS-PERERIRA, 2007, p. 70), visto que propõe um levantamento de fontes para as
necessidades informacionais da comunidade acadêmica da UFG sobre educação etnicorracial.
Aborda o problema de forma quantitativa e também qualitativa, pois, embora enfoque
dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo
-PEREIRA,
2007, p. 71). Isso acontece porque a pesquisa serve, senão, para subsidiar demandas e
interesses sobre o assunto, fazendo com que a referida parcela possa se contextualizar no
universo acadêmico. À luz dos enunciados de Gil (2000 apud MATIAS-PEREIRA, 2007),
pode-se dizer que trata de uma pesquisa descritiva por ressaltar as particularidades das fontes
e trazê-las em levantamento. Ainda para o teórico, com relação aos procedimentos técnicos, é
definida como estudo de caso pelo fato de apresentar um ou poucos objetos para detalhamento
amplo e exaustivo de suas características.
800
�Sabendo da complexidade na recuperação da informação, utiliza enquanto método as
estratégias de Lopes (2002) para garantir acesso às fontes com qualidade. De acordo com a
autora, são instrumentos de operacionalização para restringir os resultados, ampliando as
possibilidades
uma técnica ou conjunto de regras para tornar possível o encontro entre uma pergunta
ainda elementos que interferem neste processo, tais como erros ortográficos, dificuldade de
tradução da linguagem natural para artificial, necessidade de treinamento do usuário, entre
outros. Para dirimir estes obstáculos, Lopes (2002) propõe algumas etapas, utilizadas neste
estudo, que sugerem 1) a reflexão do tema, 2) o entendimento dos termos que melhor
representam o assunto e 3) conhecimento dos instrumentos de busca.
As discussões sobre o atual cenário das fontes de informação, bem como os contornos
da educação etnicorracial, são frutos das vivências acadêmicas levantadas na órbita do
contexto universitário. Para sustentar a argumentação, realizou-se buscas na Base de Dados
em Ciência da Informação (BRAPCI) para leitura de materiais científicos sobre o assunto a
partir dos artigos de periódicos e eventos indexados no portal. Deve-se ressaltar que levou em
10 principais resultados.
Na formulação da estratégia de busca, definiu-se como descritor primário o termo
princípio de precisão e pressuposto na prática de indexação específica, pois, mesmo que se
tenha um número menor de documentos, trata especificamente do assunto que foi solicitado
(RUBI, 2009). Aplicou-se então no portal da UFG através de recursos booleanos como as
aspas duplas para que fosse possível recuperar as informações exatamente da forma com que
foi escrita, dirimindo, desse modo, a pluralidade de resultados. A recuperação das
informações segue a seguir conforme mostram os quadros, trazendo a totalidade de iniciativas
institucionais e jurídicas do mencionado domínio.
5 EXPOSIÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS
A título de conceituação, fontes institucionais são, em conformidade com Villaseñor e
Rodrigues (1998, p. 33), aquelas que dizem respeito a instituições e, na maioria das vezes,
sobre elas mesmas. Caracterizam-se geralmente por entidades com metas estabelecidas em
estruturas com espaço para crescimento e competição. Verticalizadas para a seara de pesquisa
801
�do presente artigo, correspondem aqui às categorias pré-estabelecidas tais como projetos de
extensão, eventos de extensão, cursos de extensão, linha/núcleos de pesquisa, instituições,
laboratórios e órgãos administrativos. Desse modo, a atividade contempla as fontes a partir
das esferas supraditas apresentando, a seguir, a completude de esforços institucionalizados
para a educação etnicorracial na UFG. Todas as categorias propostas foram recuperadas,
dispostas no quadro em 23 itens apresentados cronologicamente até a proposta mais atual.
Quadro 1
Fontes institucionais sobre educação etnicorracial na UFG
TÍTULO
DESCRIÇÃO
ENDEREÇO
Grupo de estudos sobre educação e
diversidade etnicorracial
Projeto de extensão e cultura sob
responsabilidade de Murilo Borges
Silva
muriloborges.historia@gmail.com
Campus Jataí
Ações afirmativas e relações
etnicorraciais no ensino superior
Evento de extensão e cultura sob
responsabilidade de Maria Zenaide
Alves
zenpiaui@yahoo.com.br
Campus Catalão
Grupo de estudos em educação e
relações etnicorraciais
Projeto de extensão sob
responsabilidade de Cristiane
Maria Ribeiro
crismariaufg@hotmail.com
Campus Goiânia
Educação antirracista: desafios e
possibilidades
Curso de extensão sob
responsabilidade de Mariana
Cunha Pereira
mcunhap@yahoo.com.br
Campus Goiânia
Fortalecimento institucional e
promoção da igualdade racial
Programa Brasil Quilombola
Projeto de extensão sob
responsabilidade de Alecsandro
José Prudêncio Ratts
alex.ratts@gmail.com
Campus Goiânia
Geografia e relações etnicorraciais:
campos de pesquisa e perspectivas
de ensino
Evento de extensão e cultura sob
responsabilidade de Alecsandro
José Prudêncio Ratts
alex.ratts@gmail.com
Campus Goiânia
Educação alimentar e nutricional
como coadjuvante na
sociobiodiversidade: um estudo e
caso da comunidade quilombola de
Pombal
Projeto de extensão sob
responsabilidade de Estelamaris
Tronco Mônego
estelamaris@ufg.br
Campus Goiânia
Projeto de extensão com ênfase
para direitos humanos de minorias
sob responsabilidade de Edma José
Reis
edma.ufg@gmail.com
Campus Goiânia
Projeto de extensão sob
responsabilidade de Maurides
Batista de Macedo Filha
maurinha1312@hotmail.com
Campus Goiânia
dialética materialista e histórica
relações etnicorraciais
Nina
Direitos humanos: diferenças e
violência
Linha de pesquisa
Pós-Graduação em Sociologia
Ênfase em diferenças sociais
Docentes: Dalva Borges Souza
Dijaci David de Oliveira
Eliane Gonçalves
Campus Goiânia
FCS
802
�Luiz Mello
Ricardo Barbosa Lima
Telma Ferreira
Linha de Pesquisa
Pós-Graduação em Sociologia
Ênfase em dinâmicas culturais
Cultura, representações e práticas
simbólicas
Movimentos sociais, poder político
e transformação social
NER Núcleo de Estudos de
Religião Carlos Rodrigues Brandão
Docentes: Ivanilda Aparecida de
Andrade Junqueira
Flávio Munhoz Sofiati
Francisco Chagas Evangelista
Rabelo
Manuel Ferreira Lima Filho
Marina de Souza Sartore
Marta Rovery de Souza
Linha de Pesquisa
Pós-Graduação em Sociologia
Ênfase em movimentos sociais
Docentes: Cleito Pereira Flávio
Munhoz Sofiati
Heloisa Bezerra
Nildo Viana
Núcleo de pesquisa com ênfase na
realidade das minorias goianas
Campus Goiânia
FCS
Campus Goiânia
FCS
sofiati@gmail.com
Campus Goiânia
Linha de pesquisa
Pós-Graduação em História
Ênfase em colonização da América
Latina
Poder, Sertão e Identidade
Etnopolítica e processo de exclusão
social: antropologia de processos
de exclusão social, econômica,
cultural e territorial, com ênfase na
etnologia e etnopolítica de
sociedades indígenas, negros,
migrantes e grupos em fronteiras
Etnografia dos patrimônios,
memórias, paisagens e cultura
material: processos e expressões
dos patrimônios culturais; políticas
públicas culturais; interfaces
conceituais dos patrimônios,
Docentes: Alberto Baena
Cristina de Cássia Pereira David
Maciel
João Alberto da Costa Pinto Luiz
Sérgio Duarte da Silva
Marcos Antônio de Menezes
Maria Amélia Garcia de Alencar
Campus Goiânia
FH
Linha de pesquisa
Programa de Pós Graduação em
Antropologia
Docentes: Alexandre Ferraz
Herbetta
Alecsandro José Ratts
Alessandro Roberto De Oliveira
Gabriel O. Alvarez
Joana Aparecida Fernandes Silva
Mônica T. Soares Pechincha
Roberto Cunha Alves de Lima
Linha de pesquisa
Programa de Pós Graduação em
Antropologia
Docentes: Camila Azevedo De
Moraes Wichers
Campus Goiânia
FCS
Campus Goiânia
FCS
803
�museus e cultura material;
etnografia das memórias e
paisagens
Gabriel O. Alvarez
Izabela Tamaso
Janine Helfst Leicht Collaço
Manuel Ferreira Lima Filho
Telma Camargo da Silva
Linha de pesquisa
Programa de Pós Graduação em
Antropologia
Etnografia das ideias e dos
repertórios culturais: etnografia dos
saberes, valores e crenças; das
instituições e das produções
simbólicas; trajetórias de pessoas e
de bens culturais
Docentes: Alessandro Roberto De
Oliveira
Carlos Eduardo Henning
Cintya Maria Costa Rodrigues
Flávio Munhoz Sofiati
Izabela Tamaso
Janine Helfst Leicht Collaço
Luis Felipe Kojima Hirano
Manuel Ferreira Lima Filho
Maria Luiza Rodrigues Souza
Roberto Cunha Alves de Lima
Instituição sem fins lucrativos
veiculada à Pró-Reitoria de
Pesquisa e Inovação para
preservação de informações
etnográficas e arqueológicas
Museu Antropológico
Cine UFG
com exposição de temas diversos
para incentivo à apreciação
cinematográfica
Ouvidoria UFG
Órgão administrativo interno da
universidade para denúncias
LaGENTE
Laboratório sobre estudos étnicoraciais sob coordenação de
Alecsandro Ratts e Vinícius Aguiar
LEPQI
Laboratório de estudos afrobrasileiros e educação em química
sob coordenação de Anna
Canavaro e Claudio Machado
Campus Goiânia
FCS
Av. Universitária nº 1166 - Setor
Universitário -Goiânia Goiás
(62) 3209-6010
Prédio da Faculdade de Letras
Campus Samambaia
Telefone: (62) 3521-1267
e-mail: cineufg@gmail.com
Campus Samambaia
Prédio da Reitoria
Andar Superior
(62) 3521-1149 / 3521-1063
lagente.iesa.ufg@gmail.com
(62) 3521 1184
Prédio do IESA
Prédio do IQ
(62) 3521 1097
aproximações entre os saberes Griô
Coordenadoria de Ações
Afirmativas CAAF
Órgão administrativo da UFG que
se preocupa com políticas
afirmativas
Campus Samambaia
Prédio da Reitoria
Primeiro andar
(62) 35211031
acoesafirmativas.ufg@gmail.com
Fonte: Elaborada pelos autores (2017)103
103 Sites consultados:
http://sistemas.ufg.br/SIEC/catalogo_proec/catalogo.php
http://pos-sociologia.cienciassociais.ufg.br/p/1247-linhas-de-pesquisa
http://pos-sociologia.cienciassociais.ufg.br/p/3566-nucleos-de-pesquisa
804
�Foram contabilizados 7 projetos, 2 eventos, 1 curso, 8 linhas/núcleos de pesquisa, 1
instituição, 2 laboratórios e 2 órgãos administrativos vigentes. Mesmo obedecendo aos
processos de operacionalização salientados por Lopes (2002), fez-se necessário utilizar outros
mecanismos de busca para localizar as referidas fontes. A página principal oferece
recuperação apenas para as notícias compartilhadas e, só foi possível, então, tendo em vista as
esferas administrativas da universidade e suas respectivas dimensões. As instâncias
responsáveis são, portanto, a Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação e a Pró-Reitoria de
Extensão e Cultura, conduzindo a investigação para as respectivas páginas.
Ambas apresentam portais para localização do conteúdo desejado, possibilitando a
com que todos tenham a mesma arquitetura. De acordo com os critérios de avalição para
fontes de informação na web (TOMAÉL et al, 2001), apresentam legibilidade satisfatória e de
fácil navegação, com estrutura bem definida. As informações estão dispostas em abas e é
possível percorrer com o cursor sobre o item de interesse. Exibem recursos de acessibilidade,
tradução, redes sociais e telefones para contato. Encontrou-se um link que recuperou a
totalidade de fontes a partir do descritor, pelo qual o usuário é redirecionado a uma página
de recuperar as mesmas fontes.
Quanto às informações jurídicas, caracterizam-se pela abordagem dos direitos e
deveres que regulamentam a vida em sociedade numa contribuição direta para a tomada de
decisões. É uma fonte especializada que se manifesta em três tipos: legislação, jurisprudência
e doutrina. Em linhas gerais podem ser definidas, respectivamente, como um conjunto de leis;
um compilado de decisões jurídicas, e uma interpretação de normas, leis e demais documentos
nesse setor. Essa fonte representa as ações e esforços que legalizam determinados direitos e
corroboram para que as comunidades afetadas pela decisão sintam-se representadas também
na esfera política. Durante a busca, não houve possibilidade de recuperação pelo termo-chave
e a atividade desenvolveu-se através da localização automática. O resultado apresenta a seguir
https://pos.historia.ufg.br/p/6715-linhas-de-pesquisa
http://ppgas.cienciassociais.ufg.br/p/2111-linhas-de-pesquisa
http://www.museu.ufg.br/
https://www.ufg.br/n/84461-caaf
http://www.proec.ufg.br/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=49&Itemid=66
https://ouvidoria.ufg.br/
https://lagente.iesa.ufg.br/#
https://lpeqi.quimica.ufg.br/p/11002-nano-conto
805
�12 itens dispostos do mais específico ao mais geral no que tange aos regulamentos que regem
à universidade em suas instâncias jurídicas.
Quadro 2
Fontes jurídicas sobre educação etnicorracial na UFG
TÍTULO
Edital
001/2016
Estatuto da
UFG
Regimento da
UFG
UFGInclui
Consuni
29/2008
Políticas
Afirmativas
para PósGraduação na
UFG
Consuni
07/2015
LEI Nº 11.645,
DE 10
MARÇO DE
2008
LEI No 10.639,
DE 9 DE
JANEIRO DE
2003
LEI Nº 9.394,
DE 20 DE
DEZEMBRO
DE 1996
LEI Nº 7.716,
DE 5 DE
JANEIRO DE
1989
LEI No 10.558,
DE 13 DE
NOVEMBRO
DESCRIÇÃO
Dispõe sobre as inscrições para de bolsas,
nível mestrado, para pós-graduação, do
Programa Afirmativo Institucional de Bolsas
de Pós-Graduação
Rege os princípios, finalidades, estruturas
administrativas e acadêmicas, além de outros
parâmetros para o funcionamento da
Universidade, fundada em 1960
Disciplina a organização e o funcionamento
da UFG, bem como estabelece a dinâmica das
atividades acadêmicas e administrativas e das
relações entre os organismos institucionais
Diz sobre a geração de vaga extra em cada
curso onde houver demanda indígena e
quilombola, bem como para candidatos surdos
na graduação Letras Libras, quando oriundos
de escola pública
Dispõe sobre a política de ações afirmativas
para pretos, pardos e indígenas na PósGraduação stricto sensu na UFG
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de
1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de
janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional, para incluir no
currículo oficial da rede de ensino a
Cultura Afro-Brasileira e Indígena
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de
1996, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, para incluir no currículo
oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da
temática "História e Cultura Afro-Brasileira",
e dá outras providências
ENDEREÇO
https://www.prpg.ufg.br/up/85/o/Edital_B
olsas_Afirmativas_23_08_2016.pdf
https://www.ufg.br/up/1/o/ESTATUTO_d
a_UFG_2014.pdf
https://www.ufg.br/up/1/o/RESOLUCAO3CO-01-2015.pdf
https://prograd.ufg.br/up/90/o/Resolucao_
CONSUNI_2008_0029.pdf
https://prpg.ufg.br/up/85/o/Resolucao_CO
NSUNI_2015_0007.pdf
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_at
o2007-2010/2008/lei/l11645.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis
/2003/L10.639.htm
Estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Lei
s/L9394.htm
Define os crimes resultantes de preconceito de
raça ou de cor
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Lei
s/L7716.htm
Cria o Programa Diversidade na
Universidade, e dá outras providências
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Lei
s/2002/L10558.htm
806
�DE 2002
LEI No 10.678,
DE 23 DE
MAIO DE
2003
Cria a Secretaria Especial de Políticas de
Promoção da Igualdade Racial, da Presidência
da República, e dá outras providências
DECRETO Nº
Institui a Política Nacional de Promoção da
4.886, DE 20
Igualdade Racial - PNPIR e dá outras
DE
providências
NOVEMBRO
DE 2003
Fonte: Elaborada pelos autores (2017)104
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Lei
s/2003/L10.678.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/dec
reto/2003/D4886.htm
Embora exista um portal para consulta de resoluções da UFG, a recuperação não se
efetiva quando o usuário não sabe o número do regulamento ou decreto, uma vez que o campo
textual no site. O conteúdo acima exposto é fruto de uma pesquisa minuciosa que detalhou
todas as resoluções da Pró-Reitoria de Graduação e Pós-Graduação, cujo enfrentamento se
estabeleceu, portanto, ao localizar os itens de interesse a partir do breve comentário sobre
cada documento, analisados individualmente.
A distinção dos procedimentos de construção do quadro 1 para o quadro 2 se dá no
fato de que, para o primeiro, as estratégias estabelecidas não só recuperaram as fontes a partir
das etapas propostas, como o próprio site apresenta arquitetura de recuperação que explora as
possibilidades de localização a partir da busca textual. Já na segunda atividade, de acordo com
os critérios de avaliação para fontes de informação na web (TOMAÉL et al, 2001), a
navegação é restritiva, induzindo a busca exclusivamente pelo número da lei, regulamento ou
decreto correspondente. Ainda à luz dessa perspectiva, a página em questão deveria se
preocupar com os parâmetros de qualidade para fontes de informação pública, de forma que a
indexação e consequentemente recuperação não restrinja as possibilidades do usuário,
limitando-o à atribuição numérica do documento as quais ele muitas vezes desconhece.
6 CONCLUSÃO
A implementação das ações afirmativas implica numa mudança de olhar sobre todas as
práticas de ensino, pesquisa e extensão promovidas pela universidade. Elas devem
104 Sites consultados:
https://www.ufg.br/n/63397-resolucoes
https://www.ufg.br/p/6383-estatuto-e-regimento
https://prograd.ufg.br/p/7194-ufg-inclui
https://prograd.ufg.br/p/7657-resolucoes-do-programa-ufginclui
https://prpg.ufg.br/p/6589-resolucoes
807
�necessariamente incluir os sujeitos-sociais na sua complexidade, permitindo voz e escuta aos
que não são ouvidos, subvertendo a perspectiva tradicional e excludente, se ressignificando a
partir das demandas que surgem. Não só nas Instituições Federais de Ensino Superior, mas na
coletividade de maneira geral, precisa-se atentar às políticas que efetivam a inclusão e
sustentam o Estado Democrático de Direito. Nessa perspectiva, fontes de informação para a
diversidade corroboram aos princípios constitucionais, pressupostos em políticas de
desenvolvimento social, de modo que o sujeito exista e se faça presente na sua permanência
pelas relações dele para com o mundo.
Cabe à educação ensinar a transgredir como prática de liberdade que restrinja o
pensamento colonizante através de uma atividade social interdisciplinar e descentralizadora
da hegemonia ideológica (HOOKS, 2013). A universidade, assim, lança mão da biblioteca
como equipamento imprescindível para efetivação de seus princípios de modo a posicionar
propositivamente quanto à utilização dos espaços de direito e permanência dessas
comunidades em suas trajetórias acadêmicas. O público negro na universidade não representa
uma demanda nova, tampouco a forma de organização institucional que, em todas as
instâncias, inclusive a biblioteca, exclui a participação dessa parcela desde o princípio. Pensase, então, que o futuro dessa instituição pauta-se na sua capacidade de reinvenção de acordo
com os novos paradigmas sociais para que cumpra com o seu papel. Assim sendo, deve criar
serviços que reúnam e compartilhem informações na premissa das ações afirmativas, evitando
a exclusão sobretudo nesse setor.
As fontes aqui reunidas anseiam que o leitor não abandone o artigo com sentimento de
desamparo, já que fazer parte de uma parcela socialmente marginalizada e estar inserido na
academia, um ambiente povoado pela elite, não é tarefa fácil. Responde-se à problematização
de modo que, ao final das investigações, sabe-se quais são as fontes institucionais e jurídicas
para a educação etnicorracial na UFG, bem como aqueles que as coordenam e constroem
relações antiautoritárias na educação superior. Confirma-se a hipótese de que as fontes
esparsas corroboram para o silenciamento dos(as) estudantes negros e negras nas instituições
de ensino já que, sem informação, os diálogos acontecem unilateralmente.
Para combater esse contexto excludente, é de extrema importância o acesso a
informações que levam os estudantes universitários ao conhecimento dos seus direitos
garantindo o fortalecimento da sua trajetória acadêmica, e, assim, sua permanência. A
biblioteca enquanto centro de referência para a (in)formação deve assumir na criação e
inovação seu mais novo papel para uma universidade diversa, incentivando, encorajando e
dando visibilidade aos estudantes, sem distinção ou pré-requisitos. Atinge-se o objetivo
proposto ao sobrevoar os contornos do atual ensino superior e fundamentalmente o papel da
808
�biblioteca nesse cenário de modo que todo esforço aqui empenhado se dá para dizer: vocês
não estão sozinhos.
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810
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 20 - Ano: 2018 (UFBA - Salvador/BA)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: O Futuro da Biblioteca Universitária na Perspectiva do Ensino, Inovação, Criação, Pesquisa e Extensão.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFBA
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2018
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador (Bahia)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
A biblioteca universitária como equipamento de (in)formação: levantamento de fontes para educação etnicorracial na Universidade Federal de Goiás.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Araújo, Vitor Paiva Machado Martins de; Gomes, Elisângela
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador (Bahia)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFBA
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2018
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Trata de um estudo sobre fontes de informação institucionais e jurídicas para educação etnicorracial na Universidade Federal de Goiás. Objetiva fazer o levantamento das fontes mencionadas para que as informações contribuam às comunidades interessadas a fim de que exista uso efetivo nos espaços de direito da comunidade acadêmica. Parte da premissa de que esta discussão oportuniza uma perspectiva distintiva, a qual questiona o olhar eurocêntrico naturalizado na universidade. Identifica, classifica, reúne e apresenta os dados de acordo com a metodologia sugerida por Lopes (2002), pesquisa classificada metodologicamente como aplicada, qualiquantitativa, descritiva e levantamento de dados para estudo de caso. Conclui que as fontes esparsas corroboram ao silenciamento da população negra nas instituições de ensino quando deveriam estar reunidas na biblioteca em seu pleno exercício de respaldo às atividades de ensino, pesquisa, extensão e eminentemente permanência na universidade. Sugere que o futuro da biblioteca universitária está na inovação de seus serviços, os quais, neste caso, envolvem a criação de atividades que atendam as novas configurações, garantindo a representatividade negra nas trajetórias acadêmicas
Language
A language of the resource
pt