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39d36a3618989bf4f3967d6f1f799056
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MAPEAMENTO DO USO DAS FERRAMENTAS
COLABORATIVAS PELAS BIBLIOTECAS DAS UNIVERSIDADES
FEDERAIS DAS REGiÕES NORDESTE E NORTE DO BRASIL.
Alberto Calil Elias Junior', Gabriela Almendra2, Priscila Vaz1
10outor, UNIRIO, Rio de Janeiro, RJ
2Graduanda em Biblioteconomia, Bolsista IC - UNIRIO, Rio de Janeiro, RJ
3Graduanda em Biblioteconomia, Bolsista IC - UNIRIO, Rio de Janeiro, RJ
Resumo
Tendo por base a reflexão sobre os conceitos de web 2.0, biblioteca 2.0
apresenta os resultados da primeira etapa da pesquisa sobre o uso e as
apropriações das ferramentas colaborativas pelas bibliotecas brasileiras, que
consistiu no mapeamento dos ambientes virtuais das bibliotecas das universidades
federais do país. Apresentando o mapeamento relativo as regiões norte e nordeste
discute a presença das bibliotecas universitárias no ciberespaço , Verifica e analisa
os ambientes virtuais dessas bibliotecas, bem como o lugar ocupado por estas nas
páginas das universidades. Identifica as ferramentas colaborativas utilizadas por
estas bibliotecas e apresenta analise quantitativa em torno da presença dessas
ferramentas nos ambientes virtuais das bibliotecas. Conclui que o uso das
ferramentas colaborativas nas bibliotecas analisadas ainda é percentualmente baixo,
mas que há a necessidade de estudos qualitativos sobre a construção de ambientes
virtuais pelas bibliotecas universitárias e sobre os usos e apropriações das
ferramentas colaborativas por parte dessas mesmas bibliotecas.
Palavras-Chave:
Ferramentas Colaborativas; Biblioteca 2.0 ; Web 2.0, Ciberespaço.
Abstract
This paper presents the results of the first stage of the research on the
use and appropriation of Library 2,0 tools for Brazilian libraries, which consisted in
mapping the virtual websites of the libraries of Brazilian public universities. Based on
the identification of the brazilian libraries universities websites from the north
and northeast discusses the presence of university libraries in cyberspace. Verifies
and analyzes these virtual websites and its visibility in the universities websites.
Identify the Library 2,0 tools used by thesel ibraries and presents quantitative
analysis about the presence of these tools in libraries websites. Concludes that the
use of social tools in libraries analyzed is still low percentage, but there is a need
for qualitative studies on the construction of virtual websites by university libraries
and on the uses and appropriations of Library 2.0 tools by these libraries.
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Keywords:
Library 2,0 tools; Library 2.0; Web 2.0; Cyberspace,
1 Introdução
Na passagem do século XX para o século XXI temos assistido a penetração
das tecnologias da informação e da comunicação em nosso cotidiano. A internet, a
cibercultura e o ciberespaço - tecnologias que favorecem um estado quase
permanente de conexão - podem ser tomados como alguns dos símbolos desse
início de século. No interior deste contexto, a chamada Web 2.0, bem como as
ferramentas colaborativas tornam-se categorias cada vez mais nomeadas e
conhecidas por bibliotecas, bibliotecários e demais atores ligados ao universo das
bibliotecas e da informação.
Dados apresentados pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGl,br
(PESQUISA, 2011) assinalam que entre os anos de 2009 e 2010 houve um aumento
na proporção de domicílios brasileiros com computador de 32 para 35% e que no
mesmo período, a proporção de lares conectados à internet passou de 24% para
27%. A mesma pesquisa aponta na direção de uma pequena mudança no perfil dos
brasileiros que utilizam computadores e que acessam à internet. Segundo a análise
realizada
há maior presença na rede de brasileiros com menor grau de escolaridade e
de classes sociais mais baixas, possivelmente em função da mobilidade
social e do crescimento significativo da classe C no país. (PESQUISA, 2011 ,
p. 138)
Neste contexto, alguns dos atores do mundo acadêmico estão entre aqueles
que mais circulam no ciberespaço, que vem se tornando um dos mais importantes,
se não o principal, lócus de produção, circulação e disseminação da informação. E,
acompanhando essa ocupação do ciberespaço, as bibliotecas universitárias vêm
se destacando no uso das ferramentas colaborativas entre as bibliotecas no
cenário brasileiro .
Dessa forma, a investigação em torno dos usos e apropriações que tais
bibliotecas vêm fazendo das ferramentas colaborativas, também conhecidas como
ferramentas 2.0, e da noção de Biblioteca 2.0 surge como importante para
compreensão do atual momento. Nesta perspectiva a presente comunicação tem
por objetivo apresentar o mapeamento do uso de tais ferramentas pelas
bibliotecas das universidades federais das regiões nordeste e norte do país, como
parte integrante da primeira etapa do projeto de pesquisa "Bibliotecas e
bibliotecários no ciberespaço: a construção da Biblioteca 2.0" que visa investigar os
usos e apropriações das ferramentas colaborativas por parte das bibliotecas
brasileiras 1 ,
2 Revisão de Literatura
A comunicação aqui apresentada é resultado de uma pesquisa que visou mapear as bibliotecas das
universidades federais de todo o país. A apresentação do resultado da pesquisa foi dividida em duas
comunicações: uma apresentada nesse texto e a outra abrangendo o mapeamento bibliotecas das
universidades federais das regiões sudeste , sul e centro-oeste do país.
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Nos últimos anos, os debates sobre a Web 2.0, a Biblioteca 2.0 e o uso das
ferramentas colaborativas pelas bibliotecas têm sido recorrentes entre bibliotecários
e demais profissionais da informação, apesar da relativa novidade do tema . A noção
de web 2.0 emerge na virada do século no interior do debate sobre mudanças
promovidas pela internet nos modelos de comunicação e negócios (ANTOUN , 2008,
O'REILLY, 2005a, CAMPOS, 2007 , MANESS, 2007, PELTIER-DAVIS, 2009). Para
Tim O'Reilly, a quem se atribui a paternidade do termo, Web 2.0 seria a utilização
da rede como plataforma de conexão entre diversos dispositivos e "aplicações web
2.0 são aquelas que aproveitam ao máximo as vantagens da plataforma como
ligação entre esses dispositivos" (O'REILLY, 2005b).
A noção de Biblioteca 2.0 surge no interior desse contexto. O termo foi
veiculado pela primeira vez por Michael Casey em seu blog intitulado Library Crunch
no ano de 2005. Casey foi o primeiro a falar em Biblioteca 2,0 e seu "post"
ultrapassou os limites da biblioblogoesfera, passando a ser objeto dos debates
acadêmicos, de artigos e livros da área de biblioteconomia , mas também do
universo de funcionários e usuários de bibliotecas.
Segundo Elizabeth Black (2007) o termo foi criado para permitir a aplicação
das noções e consequentes modificações promovidas pela web 2.0 ao universo das
bibliotecas. Desde então, o que se tem observado é a crescente presença tanto das
bibliotecas no ciberespaço, quanto da utilização das ferramentas da web 2.0 por
parte destas bibliotecas.
No que se refere a literatura, uma análise das primeiras definições que
surgiram do termo nos leva a corroborar as afirmações de Black (CALlL JUNIOR,
2010). Conforme Maness (2007) logo após a formulação de Michael Casey
estabeleceu-se uma controvérsia, tanto na biblioblogosfera quanto na literatura
especializada, sobre a noção de Biblioteca 2.0. Porém , apesar dessa controvérsia
inicial pode-se afirmar que o entendimento da biblioteca 2,0 como "um modelo para
os serviços de bibliotecas que incentiva mudanças constantes e intencionais e que
(CASEY;
convida o usuário a colaborar ativamente com a biblioteca ( ... )"
SAVASTINUK, 2006) passou a ser predominante nos artigos que versavam sobre o
tema na literatura internacional da área .
Na continuidade do debate Ken Chad e Paul Miller (2005) irão estabelecer
quatro princípios na tentativa de compreender a questão, a saber:
a) a Biblioteca 2.0 está em todos os lugares, ou seja, pode ser acessada de
qualquer lugar do planeta ;
b) a Biblioteca 2.0 não possui fronteiras. Para os autores a biblioteca deve
estar no centro dos processos de democratização da informação,
possibilitando o livre acesso;
c) a Biblioteca 2.0 possibilita a criação de uma cultura da participação, é
essencialmente colaborativa ;
d) a Biblioteca 2.0 estabelece novas formas de relação entre as bibliotecas e
seus parceiros, no que se refere ao uso das tecnologias.
Em geral relacionado diretamente a noção de web 2.0 ou web social , o
debate sobre a biblioteca 2.0 e sua realidade para aqueles que orbitam em torno das
bibliotecas - quer sejam usuários, bibliotecários, staff de bibliotecas, professores e
estudantes dos cursos de graduação em biblioteconomia, e pesquisadores da área -
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tem ganhado espaço entre pesquisadores do campo da biblioteconomia desde a
formulação de Michael Casey, particularmente em pesquisas realizadas na América
do Norte e na Europa Ocidental.
No Brasil , o debate sobre web 2.0, biblioteca 2.0 e ferramentas colaborativas
aos poucos vem sendo objeto dos periódicos científicos da área e também de
bibliotecários e demais profissionais da informação. O uso de determinadas
ferramentas colaborativas, como por exemplo o twitter e o facebook , vêm crescendo
entre os brasileiros, dentre os quais estão incluídos bibliotecários e usuários de
bibliotecas e centros de informação. A noção da web como plataforma e as
ferramentas da Web 2.0 têm surgido , nos últimos três anos, como a grande novidade
para bibliotecas e bibliotecários que, aos poucos, se aproximam e se apropriam
destas ferramentas. Nesse particular, conforme já colocado, as bibliotecas
universitárias se destacam. Diante desse quadro algumas questões se colocam : As
bibliotecas universitárias brasileiras vêm utilizando as ferramentas colaborativas?
Em que medida esse uso ocorre? Quais bibliotecas as utilizam? Que ferramentas
são utilizadas? E, de que forma?
3 Materiais e Métodos
Levantamento bibliográfico realizado em dezembro de 2011 nos periódicos
da área de Biblioteconomia e Ciência da informação que possuem Qualis totalizando 15 títulos - aponta para um crescimento no número de artigos
publicados sobre o tema nos anos de 2010 e 2011 . Enquanto que de 2005 até 2008
foram publicados 12 artigos, esse número cresce para 29 se considerarmos os anos
de 2009 a 2011 . Apesar do baixo número de reflexões sobre o tema é possível
afirmar que no âmbito das bibliotecas universitárias brasileiras o interesse pelas
ferramentas colaborativas e pela biblioteca 2.0 é crescente.
Dessa forma , como primeira etapa do projeto de pesquisa que visa
investigar o uso e as apropriações das ferramentas colaborativas pelas bibliotecas
brasileiras optou-se por trabalhar com as bibliotecas un iversitárias. Inicialmente
realizou-se o mapeamento do uso das ferramentas colaborativas por parte das
bibliotecas das universidades federais brasileiras. Na realização do mapeamento
tomamos por base a metodologia e os resultados da pesquisa "Mediação para
leitura e escrita nas atividades das bibliotecas das universidades públicas
brasileiras" que realizou "um levantamento exaustivo das universidades públicas
federais e estaduais, dos seus sites e dos demais dispositivos de comunicação
direta utilizados pelas bibliotecas universitárias dessas IES brasileiras."( GOMES,
PRUDENCIO, CONCEiÇÃO, 2010 , p. 147).
Após um primeiro recorte do universo a ser investigado procedeu-se a
identificação das universidades do país. Para tal, foram realizadas visitas ao
ambiente virtual do Ministério da Educação onde obteve-se acesso as informações
sobre o quantitativo de instituições de ensino superior no país, separadas por
regiões. Dentre estas, optou-se por selecionar as universidades públicas federais 2 .
2 o Ministério da Educação estabelece uma classificação para as Instituições de Ensino Superior.
Além das Universidades Federais podemos encontrar: Centros Universitários, Faculdades, dentre
outros; cada classe sendo subdivida por públicas (federais, estaduais e municipais) e privada . (MEC ,
2009 ; MEC, 2010)
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A partir da identificação das universidades foram localizados, visitados e
analisados os seus ambientes virtuais visando verificar o lugar ocupado pelas
bibliotecas nesses ambientes. Ato contínuo realizou-se a visita aos ambientes
virtuais das bibliotecas universitárias visando o atendimento aos objetivos dessa
primeira etapa da pesquisa : o mapeamento do uso das ferramentas colaborativas
por parte dessas bibliotecas.
A cada visita realizada foram capturadas as páginas dos ambientes virtuais
das universidades e respectivas bibliotecas, e armazenadas para futuras análises,
tanto quantitativas quanto qualitativas. Em se tratando de uma pesquisa em
ambientes virtuais ressalta-se a importância da captura das páginas visitadas, tendo
em vista a característica dinâmica desses ambientes, ou seja, um ambiente virtual
visitado em um determinado momento pode ser parcial ou totalmente modificado no
momento seguinte.
4 Resultados Obtidos
o Mapeamento aqui apresentado se refere as universidades federais e
bibliotecas das universidades federais localizadas nas regiões nordeste e norte do
país. O levantamento de dados foi guiado por alguns questionamentos que
acabaram por balizar a análise e a apresentação dos dados. Em primeiro lugar
considerou-se necessário saber a quantidade de universidades federais em cada
uma das regiões. Nesse particular o mapeamento confirmou os dados apresentados
pela pesquisa supracitada de Gomes, Prudêncio e Conceição (2010).3
Tabela 1 - Bibliotecas Universitárias por região
Região
Universidades
Federais
14
Nordeste
Norte
8
Bibliotecas
103
66
Na unanimidade dos ambientes virtuais das universidades visitadas observouse a presença de links para os ambientes virtuais das respectivas bibliotecas. No
entanto, essa unanimidade não garante a visibilidade das bibliotecas nesses
ambientes. O ciberespaço se apresenta como um dos principais lócus de circulação
da informação na atualidade e torna-se necessário que as bibliotecas estejam
atentas para garantir a centralidade na principal porta de entrada das universidades.
Essa centralidade pôde ser observada em algumas das universidades, como por
exemplo, na Universidade Federal do Ceará.
Os dados levantados nesse mapeamento diferem dos dados da pesquisa de Gomes (GOMES,
PRUDENCIO , CONCEiÇÃO, 2010) em relação ao número de bibliotecas .
3
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UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
Prsqu lsar•••
o.
Página Il'Ik iol
CEC
aprova Inac:r1clO de chapa elellbera sob,.. debabta o a. loc.I!!w de Votado
issão Ele:l1;on.1 CentT~' (C'EC) que comandDn5 o pl'"Oces.so de consu lte à cem\.lnioade unl ..... e:,.5irári~
m ",Istas ã elaboração da lista b"rpllce para R.eitor e Vlce-Reltor da Un.versida de Federal do Cearc1J
Blbl!OfleCa.JII
reuniu-se pel8 segunda '1e:2. n.a man":! de quarta-reln! (25) . sob li! p,..esld~nc:la do Pra". Maurfao Feljó
B.enevlde!!õ do Magalh.5e~ .. e apl"OYcu I!!I In.$CI'~llo da c.hapa rarmad a pelos prorol!!"s!õore.s Jasu!!Ildo Pereira
Fari as e H "~dC'l Hclonda c.rnpos pc,. 05tiJr de acordo com o d ispollw no ilrtiSilo ]Df da ~csc l uçio na 1,
do Con.se!ho UI'\I\lers ltá r-lo. de .13 de abril de 2012 .
Le.r rnDI5 •••
5'''''""
p6.-Gn.duudo em Edu ClIca0 BrasUelra abre
InPCJ'lc6eJI.b& 5 de maio
P6s-'G raduac:Ao e:.rn Zoatecnl.
EscQI. M Attoa Estudos
Até 5 de meio, c.stio abcrtz!,s i nsc,.lç.õe'5 panl 05
A J:Jartir de miBrC ~ c Programa de P6s-Gr-a-duadio
I
Dr'OD10Ve
Figura 1 - Portal da UFCE
Fonte: PORTAL DA UFC. Disponível em : http://www.ufc.br Acesso em 19 de abril de 2012
Após a identificação da presença das bibliotecas nas páginas das
universidades verificou-se a existência dos ambientes virtuais das referidas
bibliotecas. Constatou-se nas duas regiões analisadas que o número de ambientes
virtuais não correspondia ao número de bibliotecas. Na região nordeste, de um total
de 103 bibliotecas foram encontrados 19 ambientes virtuais, 18,4%.
1abea
I 2 - A mb'lentes virtuais e I lotecas - região nordeste
Universidades
Bibliotecas
Existência
ambientes virtuais
Fundação Universidade
1
O
Federal do Vale do São
Francisco - UNIVASF
1
Universidade Federal do
5
Recôncavo da Bahia - UFRB
Universidade Federal de
14
1
Alagoas - UFAL
Universidade Federal da
14
1
Bahia- UFBA
Universidade Federal do
17
4
Ceará - UFC
Universidade Federal do
1
1
Maranhão - UFMA
Universidade Federal da
1
1
Paraiba - UFPB
Universidade Federal de
13
2
Pernambuco - UFPE
Universidade Federal Rural de
3
1
Pernambuco - UFRPE
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Universidades
Bibliotecas
Universidade Federal do Piauí
-UFPI
Universidade Federal do Rio
Gande do Norte - UFRN
Fundação
Universidade
Federal de Sergipe - UFS
Universidade
Federal
de
Campinas Grande - UFCG
Universidade Federal Rural do
Semi-Árido - UFERSA
TOTAL
5
Existência
ambientes virtuais
1
20
3
6
1
10
1
2
1
103
19
de
No caso da reglao norte, de um total de 66 bibliotecas encontrou-se 10
ambientes virtuais, 15,15%,
Tabela 3 - Ambientes virtuais de bibliotecas - região norte
Universidades
Bibliotecas
Existência
ambientes virtuais
Universidade Federal do
2
Amapá (Unifap)
1
Universidade Rural
Amazônia (Ufra)
da
1
2
Universidade Federal de
Tocantins (UFT) :
8
1
Universidade
Amazônia (UNAMA)
5
1
8
1
da
Universidade Federal do
Acre (UFAC)
Universidade Federal de
Roraima [UFRR)
Universidade Federal do
Amazonas (UFAM)
2
1
8
1
Universidade Federal do
Pará (UFPA)
33
1
66
10
TOTAL
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A discrepância entre o número de bibliotecas e a quantidade de ambientes
virtuais ocorre devido ao fato de que no caso de algumas redes ou sistemas de
bibliotecas, compostos de várias bibliotecas setorais, todas as bibliotecas que fazem
parte do sistema / rede são reunidas em apenas um ambiente virtual. Nesse sentido,
duas situações se configuraram ao visitarmos as bibliotecas no ciberespaço:
a) Ambientes virtuais que trazem informações factuais sobre a biblioteca
contendo informações sobre o sistema / rede de bibliotecas e as respectivas
bibliotecas setoriais;
b) Ambientes virtuais que além de informações sobre a biblioteca e/ou a rede
de bibliotecas oferecem outros recursos, tais como a possibilidade de
utilização de algumas ferramentas colaborativas.
No que se refere ao uso de ferramentas colaborativas pelas bibliotecas foi
possível verificar que a incorporação dessas ferramentas pelas bibliotecas das
universidades federais analisadas ainda deixa a desejar. Na região nordeste, das
103 bibliotecas, apenas 7 utilizam ferramentas colaborativas, um percentual de
6,7% .
o a oratlvas - região nord este
1
ab
ea
l5U
- so dF
e erramentas Clb
Universidades
Bibliotecas
ferramentas
Uso
de
colaborativas
Fundação
universidade
1
O
Federal do Vale do São
Francisco - UNIVASF
Universidade Federal do
1
5
Recôncavo da Bahia - UFRB
Universidade Federal de
14
1
Alagoas - UFAL
Universidade Federal da
14
1
Bahia- UFBA
Universidade Federal do
17
O
Ceará - UFC
Universidade Federal do
1
O
Maranhão - UFMA
Universidade Federal da
1
1
Paraíba - UFPB
Universidade Federal de
13
1
Pernambuco - UFPE
Universidade Federal Rural
3
O
de Pernambuco - UFRPE
Universidade Federal do Piauí
5
O
-UFPI
Universidade Federal do Rio
20
1
Gande do Norte - UFRN
Fundação
Universidade
6
1
Federal de Sergipe - UFS
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Universidades
Bibliotecas
Universidade Federal de
Campinas Grande - UFCG
Universidade Federal Rural
do Semi-Árido - UFERSA
TOTAL
ferramentas
Uso
de
colaborativas
10
O
2
O
103
7
Já na reglao norte das 66 bibliotecas,
colaborativas, 4 ,54%
3 delas utilizam ferramentas
Tabela 6 - Uso de Ferramentas Colaborativas - região norte
Universidades
Bibliotecas
Uso
de
ferramentas
colaborativas
Universidade Federal do
1
Amapá (Unifap)
1
Universidade Rural
Amazônia (Ufra)
da
1
O
Universidade Federal de
Tocantins (UFT) :
8
O
Universidade
Amazônia (UNAMA)
5
1
Universidade Federal do
Acre (UFAC)
8
O
Universidade Federal de
Roraima (UFRR)
2
O
Universidade Federal do
Amazonas (UFAM)
8
1
Universidade Federal do
Pará (UFPA)
33
O
66
3
TOTAL
da
Apesar da presença no ambiente virtual das bibliotecas universitárias das
regiões analisadas, poucas delas fazem uso das ferramentas colaborativas.
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Tabela 8 - Ferramentas Colaborativas - região nordeste
Quantidade de Bibliotecas que
Ferramentas Colaborativas
utilizam
Ferramentas de Redes Sociais
7
na internet
Blogs
Streaming Media
2
Serviços de Alerta / RSS
Outras
o
o
Para o caso das região norte o mapeamento apontou .
Tabela 9 - Ferramentas Colaborativas - regiões sul e centro-oeste
Ferramentas colaborativas
Quantidade de
Bibliotecas
utilizam
Ferramentas de Redes Sociais na
2
internet
Blogs
1
Streaming Media
1
RSS
1
Outras
o
que
Da mesma forma que ocorre na população mais ampla, as ferramentas de
redes sociais na internet, com destaque para o Facebook e para o Twitter, são as
mais utilizadas pelas bibliotecas das universidades federais nas regiões
investigadas. Um outro destaque a ser dado é a quase inexistência de ferramentas
de mensagens síncronas e de chats nas bibliotecas investigadas, o que sinaliza para
o status do serviço de referência virtual nas bibliotecas universitárias brasileiras.
5 Considerações Parciais/Finais
Os dados aqui apresentados são parte do projeto de pesquisa que visa
investigar a noção de Biblioteca 2.0, bem como os usos e apropriações que as
bibliotecas brasileiras vêm fazendo das ferramentas colaborativas. Nessa primeira
etapa da pesquisa foram realizados os mapeamentos dos ambientes virtuais das
bibliotecas das universidades federais brasileiras separados por região geográfica
(os dados relativos as bibliotecas das regiões sul, sudeste e centro-oeste são
apresentados em outra comunicação). A partir desses mapeamentos constata-se
que a construção de ambientes virtuais por parte das bibliotecas universitárias das
regiões analisadas já é uma realidade . A internet e o ciberespaço já são parte do
cotidiano dos brasileiros, e consequentemente vem se tornando o principal lócus
para a busca e recuperação da informação. Segundo dados do Comitê Gestor da
Internet para o Brasil (CGI-Br), relativos ao ano de 2010, 41 % dos brasileiros
possuíam acesso a internet (PESQUISA, 2010); dados que não podem ser
ignorados pelas bibliotecas.
Em relação às ferramentas colaborativas constata-se que nas regiões
analisadas estas ainda não fazem parte da paisagem das bibliotecas, considerando-
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se o baixo percentual de bibliotecas que utilizam . Contudo, tanto no que se refere à
construção dos ambientes virtuais, quanto aos efeitos da presença das ferramentas
colaborativas nas bibliotecas para os serviços realizados por estas - quer sejam
voltados para a organização da informação quer para o atendimento das demandas
informacionais dos usuários - aponta-se para a necessidade de estudos qualitativos.
Nesse sentido, para além de saber se as bibliotecas universitárias estão presentes
no ciberespaço ou se utilizam as ferramentas colaborativas é preciso investigar
quais tem sido os usos e as apropriações que as bibliotecas vem fazendo dessas
ferramentas e dos ambientes virtuais.
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Brasil , 2011 .
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 17 - Ano: 2012 (UFRGS - Gramado/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: A biblioteca universitária como laboratório na sociedade da informação.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2012
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Gramado (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Mapeamento do uso das ferramentas colaborativas pelas Bibliotecas das Universidades Federais das Regiões Nordeste e Norte do Brasil.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Elias Junior, Aberto Calil; Almendra, Gabriela; Vaz, Priscila
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Gramado (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2012
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Tendo por base a reflexão sobre os conceitos de web 2.0, biblioteca 2.0 apresenta os resultados da primeira etapa da pesquisa sobre o uso e as apropriações das ferramentas colaborativas pelas bibliotecas brasileiras, que consistiu no mapeamento dos ambientes virtuais das bibliotecas das universidades federais do país. Apresentando o mapeamento relativo as regiões norte e nordeste discute a presença das bibliotecas universitárias no ciberespaço. Verifica e analisa os ambientes virtuais dessas bibliotecas, bem como o lugar ocupado por estas nas páginas das universidades. Identifica as ferramentas colaborativas
Language
A language of the resource
pt