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http://repositorio.febab.libertar.org/files/original/49/6025/SNBU2012_164.pdf
db8ce8528b7dd47f3a51d7673adee51d
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Trabalho completo
MAPEAMENTO DO USO DAS FERRAMENTAS
COLABORATIVAS PELAS BIBLIOTECAS DAS UNIVERSIDADES
FEDERAIS DAS REGiÕES SUDESTE, SUL E CENTRO-OESTE DO
BRASIL.
Alberto Calil Elias Junior1, Soraia Santana Capello2, Rick Santos3
10outor, UNIRIO, Rio de Janeiro, RJ
2Graduanda em Biblioteconomia, Bolsista IC - UNIRIO, Rio de Janeiro, RJ
3Graduando em Biblioteconomia , Bolsista IC - UNIRIO, Rio de Janeiro, RJ
Resumo
Tendo por base a reflexão sobre os conceitos de web 2,0, biblioteca 2,0 apresenta
os resultados da primeira etapa da pesquisa sobre o uso e as apropriações das
ferramentas colaborativas pelas bibliotecas brasileiras, que consistiu no
mapeamento dos ambientes virtuais das bibliotecas das universidades federais do
país. Apresentando o mapeamento relativo as regiões sudeste, sul e centro-oeste
discute a presença das bibliotecas universitárias no ciberespaço , Verifica e analisa
os ambientes virtuais dessas bibliotecas, bem como o lugar ocupado por estas nas
páginas das universidades. Identifica as ferramentas colaborativas utilizadas por
estas bibliotecas e apresenta analise quantitativa em torno da presença dessas
ferramentas nos ambientes virtuais das bibliotecas. Conclui que o uso das
ferramentas colaborativas nas bibliotecas analisadas ainda é percentualmente baixo,
mas que há a necessidade de estudos qualitativos sobre a construção de ambientes
virtuais pelas bibliotecas universitárias e sobre os usos e apropriações das
ferramentas colaborativas por parte dessas mesmas bibliotecas.
Palavras-Chave:
Ferramentas Colaborativas; Biblioteca 2,0; Web 2,0, Ciberespaço.
Abstract
This paper presents the results of the first stage of the research on the
use and appropriation of Library 2.0 tools for Brazilian libraries, which consisted in
mapping the virtual websites of the libraries of Brazilian public universities. Based on
the identification of the brazilian libraries universities websites from the southeast,
libraries in
south
and
midwest
discusses
the
presence of university
cyberspace. Verifies and analyzes these virtual websites and its visibility in the
universities websites, Identify the Library 2.0 tools used by thesel ibraries
and presents quantitative analysis about the presence of these tools in libraries
websites. Concludes
that the
use
of social
tools in
libraries analyzed is
still low percentage, but there is a need for qualitative studies on the construction
of virtual websites by university libraries and on the uses and appropriations
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Trabalho completo
of Library 2.0 tools by these libraries.
Keywords:
Library 2.0 tools; Library 2.0; Web 2.0; Cyberspace.
1 Introdução
Na passagem do século XX para o século XXI temos assistido a
penetração das tecnologias da informação e da comunicação em nosso
cotidiano. A internet, a cibercultura e o ciberespaço - tecnologias que
favorecem um estado quase permanente de conexão - podem ser tomados
como alguns dos símbolos desse início de século. No interior deste contexto,
a chamada Web 2.0, bem como as ferramentas colaborativas tornam-se
categorias cada vez mais nomeadas e conhecidas por bibliotecas,
bibliotecários e demais atores ligados ao universo das bibliotecas e da
informação.
Dados apresentados pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGl.br
(PESQUISA, 2011) assinalam que entre os anos de 2009 e 2010 houve um
aumento na proporção de domicílios brasileiros com computador de 32 para
35% e que no mesmo período, a proporção de lares conectados à internet
passou de 24% para 27%. A mesma pesquisa aponta na direção de uma
pequena mudança no perfil dos brasileiros que utilizam computadores e que
acessam à internet. Segundo a análise realizada
há maior presença na rede de brasileiros com menor grau de escolaridade e
de classes sociais mais baixas, possivelmente em função da mobilidade
social e do crescimento significativo da classe C no país. (PESQUISA, 2011 ,
p. 138)
Neste contexto, alguns dos atores do mundo acadêmico estão entre
aqueles que mais circulam no ciberespaço, que vem se tornando um dos
mais importantes, se não o principal, lócus de produção, circulação e
disseminação da informação. E, acompanhando essa ocupação do
ciberespaço, as bibliotecas universitárias vêm se destacando no uso das
ferramentas colaborativas entre as bibliotecas no cenário brasileiro.
Dessa forma, a investigação em torno dos usos e apropriações que tais
bibliotecas vêm fazendo das ferramentas colaborativas, também conhecidas
como ferramentas 2.0, e da noção de Biblioteca 2.0 surge como importante
para compreensão do atual momento. Nesta perspectiva a presente
comunicação tem por objetivo apresentar o mapeamento do uso de tais
ferramentas pelas bibliotecas das universidades federais das regiões
sudestes, sul e centro-oeste do país, como parte integrante da primeira etapa
do projeto de pesquisa "Bibliotecas e bibliotecários no ciberespaço: a
construção da Biblioteca 2.0" que visa investigar os usos e apropriações das
ferramentas colaborativas por parte das bibliotecas brasileiras .
1 A comunicação aqui apresentada é resultado de uma pesquisa que visou mapear as bibliotecas das
universidades federais de todo o país . A apresentação do resultado da pesquisa foi dividida em duas
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Trabalho completo
2 Revisão de Literatura
Nos últimos anos, os debates sobre a Web 2.0, a Biblioteca 2.0 e o uso
das ferramentas colaborativas pelas bibliotecas têm sido recorrentes entre
bibliotecários e demais profissionais da informação, apesar da relativa
novidade do tema . A noção de web 2.0 emerge na virada do século no interior
do debate sobre mudanças promovidas pela internet nos modelos de
comunicação e negócios (ANTOUN , 2008, O' REILLY, 2005a , CAMPOS ,
2007, MANESS, 2007, PELTIER-DAVIS, 2009). Para Tim O'Reilly, a quem se
atribui a paternidade do termo, Web 2.0 seria a utilização da rede como
plataforma de conexão entre diversos dispositivos e "aplicações web 2.0 são
aquelas que aproveitam ao máximo as vantagens da plataforma como ligação
entre esses dispositivos" (O'REILLY, 2005b) .
A noção de Biblioteca 2.0 surge no interior desse contexto . O termo foi
veiculado pela primeira vez por Michael Casey em seu blog intitulado Library
Crunch no ano de 2005. Casey foi o primeiro a falar em Biblioteca 2.0 e seu
"post" ultrapassou os limites da biblioblogoesfera, passando a ser objeto dos
debates acadêmicos, de artigos e livros da área de biblioteconomia, mas
também do universo de funcionários e usuários de bibliotecas.
Segundo Elizabeth Black (2007) o termo foi criado para permitir a
aplicação das noções e consequentes modificações promovidas pela web 2,0
ao universo das bibliotecas. Desde então, o que se tem observado é a
crescente presença tanto das bibliotecas no ciberespaço , quanto da utilização
das ferramentas da web 2.0 por parte destas bibliotecas.
No que se refere a literatura, uma análise das primeiras definições que
surgiram do termo nos leva a corroborar as afirmações de Black (CALlL
JUNIOR, 2010) . Conforme Maness (2007) logo após a formulação de Michael
Casey estabeleceu-se uma controvérsia , tanto na biblioblogosfera quanto na
literatura especializada , sobre a noção de Biblioteca 2.0. Porém , apesar
dessa controvérsia inicial pode-se afirmar que o entendimento da biblioteca
2.0 como "um modelo para os serviços de bibliotecas que incentiva mudanças
constantes e intencionais e que convida o usuário a colaborar ativamente com
a biblioteca (... )" (CASEY; SAVASTINUK, 2006) passou a ser predominante
nos artigos que versavam sobre o tema na literatura internacional da área.
Na continuidade do debate Ken Chad e Paul Miller (2005) irão
estabelecer quatro princípios na tentativa de compreender a questão, a saber:
a) - A Biblioteca 2.0 está em todos os lugares, ou seja, pode ser
acessada de qualquer lugar do planeta ;
b) - A Biblioteca 2.0 não possui fronteiras . Para os autores a biblioteca
deve estar no centro dos processos de democratização da informação,
possibilitando o livre acesso;
c) - A Biblioteca 2.0 possibilita a criação de uma cultura da
participação, é essencialmente colaborativa;
d) - A Biblioteca 2.0 estabelece novas formas de relação entre as
comunicações: uma apresentada nesse texto e a outra abrangendo o mapeamento bibliotecas das
universidades federais das regiões norte e nordestedo país.
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bibliotecas e seus parceiros, no que se refere ao uso das tecnologias.
Em geral relacionado diretamente a noção de web 2.0 ou web social, o
debate sobre a biblioteca 2.0 e sua realidade para aqueles que orbitam em
torno das bibliotecas quer sejam usuários, bibliotecários, staff de
bibliotecas, professores e estudantes dos cursos de graduação em
biblioteconomia , e pesquisadores da área - tem ganhado espaço entre
pesquisadores do campo da biblioteconomia desde a formulação de Michael
Casey, particularmente em pesquisas realizadas na América do Norte e na
Europa Ocidental.
No Brasil, o debate sobre web 2.0, biblioteca 2.0 e ferramentas
colaborativas aos poucos vem sendo objeto dos periódicos científicos da área
e também de bibliotecários e demais profissionais da informação. O uso de
determinadas ferramentas colaborativas, como por exemplo o twitter e o
facebook , vêm crescendo entre os brasileiros, dentre os quais estão incluídos
bibliotecários e usuários de bibliotecas e centros de informação. A noção da
web como plataforma e as ferramentas da Web 2.0 têm surgido, nos últimos
três anos, como a grande novidade para bibliotecas e bibliotecários que, aos
poucos, se aproximam e se apropriam destas ferramentas. Nesse particular,
conforme já colocado, as bibliotecas universitárias se destacam . Diante desse
quadro algumas questões se colocam : As bibliotecas universitárias brasileiras
vêm utilizando as ferramentas colaborativas? Em que medida esse uso
ocorre? Quais bibliotecas as utilizam? Que ferramentas são utilizadas? E, de
que forma?
3 Materiais e Métodos
Levantamento bibliográfico realizado em dezembro de 2011 nos
periódicos da área de Biblioteconomia e Ciência da informação que possuem
Qualis - totalizando 15 títulos - aponta para um crescimento no número de
artigos publicados sobre o tema nos anos de 2010 e 2011 . Enquanto que de
2005 até 2008 foram publicados 12 artigos, esse número cresce para 29 se
considerarmos os anos de 2009 a 2011 . Apesar do baixo número de reflexões
sobre o tema é possível afirmar que no âmbito das bibliotecas universitárias
brasileiras o interesse pelas ferramentas colaborativas e pela biblioteca 2.0 é
crescente.
Dessa forma, como primeira etapa do projeto de pesquisa que visa
investigar o uso e as apropriações das ferramentas colaborativas pelas
bibliotecas brasileiras optou-se por trabalhar com as bibliotecas universitárias.
Inicialmente realizou-se o mapeamento do uso das ferramentas colaborativas
por parte das bibliotecas das universidades federais brasileiras. Na realização
do mapeamento tomamos por base a metodologia e os resultados da
pesquisa "Mediação para leitura e escrita nas atividades das bibliotecas das
universidades públicas brasileiras" que realizou "um levantamento exaustivo
das universidades públicas federais e estaduais, dos seus sites e dos demais
dispositivos de comunicação direta utilizados pelas bibliotecas universitárias
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dessas IES brasileiras."( GOMES, PRUDENCIO, CONCEiÇÃO , 2010, p. 147).
Após um primeiro recorte do universo a ser investigado procedeu-se a
identificação das universidades do país. Para tal, foram realizadas visitas ao
ambiente virtual do Ministério da Educação onde obteve-se acesso as
informações sobre o quantitativo de instituições de ensino superior no país,
separadas por regiões. Dentre estas, optou-se por selecionar as
universidades públicas federais 2 ,
A partir da identificação das universidades foram localizados, visitados
e analisados os seus ambientes virtuais visando verificar o lugar ocupado
pelas bibliotecas nesses ambientes. Ato contínuo realizou-se a visita aos
ambientes virtuais das bibliotecas universitárias visando o atendimento aos
objetivos dessa primeira etapa da pesquisa: o mapeamento do uso das
ferramentas colaborativas por parte dessas bibliotecas.
A cada visita realizada foram capturadas as páginas dos ambientes
virtuais das universidades e respectivas bibliotecas, e armazenadas para
futuras análises, tanto quantitativas quanto qualitativas. Em se tratando de
uma pesquisa em ambientes virtuais ressalta-se a importância da captura das
páginas visitadas, tendo em vista a característica dinâmica desses ambientes,
ou seja, um ambiente virtual visitado em um determinado momento pode ser
parcial ou totalmente modificado no momento seguinte
4 Resultados Obtidos
O Mapeamento aqui apresentado se refere as universidades federais e
bibliotecas das universidades federais localizadas nas regiões sul, centrooeste e sudeste do país, O levantamento de dados foi guiado por alguns
questionamentos que acabaram por balizar a análise e a apresentação dos
dados. Em primeiro lugar considerou-se necessário saber a quantidade de
universidades federais em cada uma das regiões Nesse particular o
mapeamento praticamente confirmou os dados apresentados pela pesquisa
supracitada de Gomes, Prudencio e Conceição; apresentando uma pequena
diferença em relação ao número de universidades federais na Região sul,
onde foram criadas duas novas universidades federais a partir do projeto
REUNI - a Universidade Federal da Fronteira do Sul (UFFS) e a Universidade
Federal de Integração Latino-Americana (UNILA).
Tabela 1: Bibliotecas Universitárias por região
2 O Ministério da Educação estabelece uma classificação para as Instituições de Ensino
Superior. Além das Universidades Federais podemos encontrar: Centros Universitários,
Faculdades, dentre outros; cada classe sendo subdivida por públicas (federais, estaduais
e municipais) e privada. (MEC, 2009; MEC, 2010)
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Região
Sudeste
Sul
Centro-oeste
Universidades
Federais
19
11
5
Bibliotecas
169
116
26
Na unanimidade dos ambientes virtuais das universidades visitadas
observou-se a presença de links para os ambientes virtuais das respectivas
bibliotecas. No entanto, essa unanimidade não garante a visibilidade das
bibliotecas nesses ambientes. O ciberespaço se apresenta como um dos
principais locus de circulação da informação na atualidade e torna-se
necessário que as bibliotecas estejam atentas para garantir a centralidade na
principal porta de entrada das universidades. Essa centralidade pôde ser
na
observada em algumas das universidades, como por exemplo,
Universidade Federal do ABC
Figura 1: Portal da UFABC
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Sobre a UFABC
Conselho Universltãrio homenageia professor
Salinas
... Adminilltrllçio
liii~~
S íI~lo
GraduaçJo
o Conselho Universitário (ConsUni) da UFABC aprovou , no
dia 27 de março, moçlrlo de congratulação ao professor Silvio
Roberto de Azevedo Salinas, por sua contribuição à ciência e
em comemoração eo seu ,enlversãrlo de 70 anos.
Leia mais...
P6s-graduação
Pesquisa
ExtenUo
Fonte: http://www.ufabc.edu .br
Após a identificação da presença das bibliotecas nas pagmas das
universidades verificou-se a existência dos ambientes virtuais das referidas
bibliotecas. Constatou-se nas três regiões analisadas que o número de
ambientes virtuais não correspondia ao número de bibliotecas. Na região
sudeste, de um total de 169 bibliotecas foram encontrados 85 ambientes
virtuais, 50,2%
Tabela 2: Ambientes virtuais de bibliotecas - região sudeste
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Universidades
Bibliotecas
Existência
ambientes virtuais
UFABC -Universidade
Federal do ABC
UFSCar
02
1
03
1
07
1
05
2
01
1
09
1
25
1
43
44
07
1
26
21
12
2
01
1
13
1
01
1
03
2
06
1
03
1
01
1
-
Universidade Federal de São
Carlos
UFU - Universidade
Federal de Uberlândia
Unifesp
Universidade Federal de São
Paulo
UFRRJ - Universidade
Federal Rural do Rio de
Janeiro
UNIRIO
Universidade
Federal
do
Estado do Rio de Janeiro
UFF - Universidade
Federal
Fluminense
UFRJ - Universidade
Federal do Rio de Janeiro
UFES - Universidade
Federal do Espiríto Santo
UFMG - Universidade
Federal de Minas Gerais
UFOP - Universidade
Federal de Ouro Preto
UFV - Universidade
Federal
de Viçosa
UFJF - Universidade
Federal de Juiz
de Fora
UFLA - Univesidade
Federal
de Lavras
UNI FEl - Universidade
Federal de Itajubá
UFSJ - Universidade
Federal de São João del-Rei
UFVJM - Universidade
Federal
dos
Vales
do
Jequitinhonha e Mucuri
UNIFAL
Universidade
Federal
de
Alfenas
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UFTM - Universidade
Federal do Triângulo Mineiro
TOTAL
01
1
169
85
No caso da região sul , de um total de 116 bibliotecas encontrou-se 107
ambientes virtuais, 92,2%
' de b'br
"'[;abea
I 3 A m b'len es VI'rt uals
I 10tecas - reglao su
Bibliotecas
Existência
Universidades
ambientes virtuais
Universidade
Federal do Rio Grande
9
9
(FURG)
Universidade
Federal
de
Pelotas
(UFPEL)
8
9
Universidade
Federal
do
Paraná
(UFPR)
15
15
Universidade
Federal do Rio Grande
do Sul (UFRGS)
33
36
9
9
13
13
Universidade
tecnológica Federal do
Paraná (UTFPR)
12
12
Universidade
Federal da Fronteira do
Sul (UFFS)
5
1
Universidade
Federal da integração
Latino-americana
(UNILA)
1
1
Universidade
Federal
de
Santa
Catarina (UFSC)
Universidade
Federal de Santa Maria
(UFSM)
1798
de
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Trabalho completo
Universidade
Federal de ciências da
saúde de Porto Alegre
(UFCSPA
Universidade
Federal
do
Pampa
(UNIPAMPA)
TOTAL
1
1
10
1
116
107
Em relação as universidades localizadas na região centro-oeste, para
as 31 bibliotecas foram encontrados apenas 5 ambientes virtuais, 16,1%
Tabela 4: Ambientes virtuais de bibliotecas - região centro-oeste
Bibliotecas
Existência
Universidades
ambientes virtuais
Universidade de
Brasília (UNB)
5
1
Universidade
Federal de Goiás (UFG)
7
1
Universidade
Grande
1
Federal
de
3
Dourados (UFGP)
Universidade
Federal de Mato Grosso
(UFMT)
Universidade
Federal do Mato Grosso
do Sul (UFMS)
Total
5
1
11
1
31
5
de
A discrepância entre o número de bibliotecas e a quantidade de
ambientes virtuais ocorre devido ao fato de que no caso de algumas redes ou
sistemas de bibliotecas, compostos de várias bibliotecas setorais, todas as
bibliotecas que fazem parte do sistema / rede são reunidas em apenas um
ambiente virtual. Nesse sentido, duas situações se configuraram ao visitarmos
as bibliotecas no ciberespaço:
a) - Ambientes virtuais que trazem informações factuais sobre a
biblioteca contendo informações sobre o sistema / rede de bibliotecas e as
respectivas bibliotecas setoriais;
b) - Ambientes virtuais que além de informações sobre a biblioteca
e/ou a rede de bibliotecas oferecem outros recursos , tais como a
possibilidade de utilização de algumas ferramentas colaborativas.
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Trabalho completo
No que se refere ao uso de ferramentas colaborativas pelas bibliotecas
foi possível verificar que, paulatinamente as bibliotecas das universidades
federais incorporam algumas dessas ferramentas aos seus ambientes
virtuais. Na região sudeste, das 169 bibliotecas, 83 utilizam ferramentas
colaborativas, um percentual de 49,1 %.
Tabela 5' Uso de Ferramentas Colaborativas - região sudeste
Bibliotecas
Uso
Universidades
ferramentas
colaborativas
UFABC -Universidade
Federal do ABC
UFSCar
Universidade Federal de São
Carlos
UFU - Universidade
Federal de Uberlândia
Unifesp
Universidade Federal de São
Paulo
UFRRJ - Universidade
Federal Rural do Rio de
Janeiro
UNIRIO
Universidade
Federal
do
Estado do Rio de Janeiro
UFF - Universidade
Federal
Fluminense
02
02
03
01
07
07
05
02
01
01
09
09
25
16
UFRJ - Universidade
Federal do Rio de Janeiro
43
11
UFES - Universidade
Federal do Espiríto Santo
07
07
UFMG - Universidade
Federal de Minas Gerais
26
08
12
O
UFOP - Universidade
Federal de Ouro Preto
UFV - Universidade
Federal
de Viçosa
UFJF - Universidade
Federal de Juiz
de Fora
UFLA - Univesidade
Federal
de Lavras
UNIFEI - Universidade
Federal de Itajubá
01
O
13
13
01
01
03
1800
01
de
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Trabalho completo
UFSJ - Universidade
Federal de São João del-Rei
UFVJM
Universidade Federal dos
Vales do Jequitinhonha e
Mucuri
UNIFAL
Universidade
Federal
de
Alfenas
UFTM - Universidade
Federal do Triângulo Mineiro
TOTAL
06
O
03
03
01
01
01
O
169
83
Já na reglao sul nas 116 bibliotecas, 39 delas utilizam ferramentas
colaborativas, 33,6%
Tabela 6: Uso de Ferramentas Colaborativas - região sul
Universidades
Bibliotecas
Uso
ferramentas
colaborativas
Universidade
Federal do Rio Grande
09
07
(FURG)
Universidade
Federal
de
Pelotas
08
03
(UFPEL)
Universidade
Federal
Paraná
15
02
do
(UFPR)
Universidade
Federal do Rio Grande
36
02
do Sul (UFRGS)
Universidade
Federal
Santa
09
03
de
Catarina (UFSC)
Universidade
Federal de Santa Maria
13
04
(UFSM)
Universidade
Tecnológica Federal do
12
06
Paraná (UTFPR)
Universidade
Federal da Fronteira do
05
06
Sul (UFFS)
Universidade
Federal da integração
01
00
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Trabalho completo
Latino-americana
(UNILA)
Universidade
Federal de ciências da
saúde de Porto Alegre
(UFCSPA)
Universidade
Federal
Pampa
do
(UNIPAMPA)
Total
01
01
10
05
116
39
Em relação ao centro - oeste, das 31 bibliotecas apenas em 08 foram
encontradas ferramentas colaborativas, o equivalente a 25,8%
Tabela 7: Uso de Ferramentas Colaborativas - região centro-oeste
Universidades
Bibliotecas
Uso
ferramentas
colaborativas
Universidade de
05
05
Brasília (UNB)
Universidade
07
01
Federal de Goiás (UFG)
Universidade
03
00
de
Grande
Federal
Dourados (UFGD)
05
00
Universidade
Federal de Mato Grosso
(UFMT)
11
02
Universidade
Federal do Mato Grosso
do Sul (UFMS)
Total
31
8
de
Tal como ocorre nos ambientes virtuais, uma vez mais as bibliotecas da
região sudeste se destacam na presença de ferramentas colaborativas no
ciberespaço . A constatação de que parte das bibliotecas estão utilizando tais
ferramentas aponta para a necessidade da realização de análises sobre os
referidos usos. Nesse sentido, surge outro questionamento: quais ferramentas
vem sendo utilizadas por estas bibliotecas?
Para o caso do mapeamento realizado nas bibliotecas da região
sudeste constatou-se a existência de uma diversificação maior das
ferramentas.
Tabela 8: Ferramentas Colaborativas - região sudeste
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Ferramentas Colaborativas
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Quantidade de Bibliotecas que
utilizam
30
24
18
14
13
06
04
03
02
02
01
01
Para o caso das regloes sul e centro-oeste optamos por reunião
determinadas ferramentas e apresentar os dados em conjunto das duas
regiões
"'[;abea
I 9 Ferramen as Clb
o a oratlvas - regiões su e cen ro-oes e
Ferramentas colaborativas
Quantidade de Bibliotecas que
utilizam
Ferramentas de Redes Sociais
12
na internet
Blogs
5
Streaming Media
2
RSS
2
Delicious
1
Formspring
2
Da mesma forma que ocorre na população mais ampla, as ferramentas
de redes sociais na internet, com destaque para o Facebook e para o Twitter,
são as mais utilizadas pelas bibliotecas das universidades federais nas
regiões investigadas. Um outro destaque a ser dado é a quase inexistência de
ferramentas de mensagens síncronas e de chats nas bibliotecas investigadas,
o que sinaliza para o status das bibliotecas universitárias brasileiras em
relação ao serviço de referencia virtual.
5 Considerações Parciais/Finais
Os dados aqui apresentados são parte do projeto de pesquisa que visa
investigar a noção de Biblioteca 2.0, bem como os usos e apropriações que
as bibliotecas brasileiras vêm fazendo das ferramentas colaborativas. Nessa
primeira etapa da pesquisa foram realizados os mapeamentos dos ambientes
virtuais das bibliotecas das universidades federais brasileiras separados por
região geográfica (os dados relativos as bibliotecas das regiões nordeste e
1803
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Trabalho completo
norte são apresentados em outra comunicação). A partir desses
mapeamentos constata-se que a construção de ambientes virtuais por parte
das bibliotecas universitárias das regiões analisadas já é uma realidade . A
internet e o ciberespaço já são parte do cotidiano dos brasileiros, e
consequentemente vem se tornando o principal lócus para a busca e
recuperação da informação. Segundo dados do Comitê Gestor da Internet
para o Brasil (CGI-Br) , relativos ao ano de 2010, 41 % dos brasileiros
possuíam acesso a internet (PESQUISA, 2010) ; dados que não podem ser
ignorados pelas bibliotecas.
Em relação às ferramentas colaborativas constata-se também que
estas começam a fazer parte da paisagem das bibliotecas investigadas.
Contudo, tanto no que se refere à construção dos ambientes virtuais, quanto
aos efeitos da presença das ferramentas colaborativas nas bibliotecas para
os serviços realizados por estas - quer sejam voltados para a organização da
informação quer para o atendimento das demandas informacionais dos
usuários - aponta-se para a necessidade de estudos qualitativos. Nesse
sentido, para além de saber se as bibliotecas universitárias estão presentes
no ciberespaço ou se utilizam as ferramentas colaborativas é preciso
investigar quais tem sido os usos e as apropriações que as bibliotecas vem
fazendo dessas ferramentas e dos ambientes virtuais.
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1804
�Divulgação de produtos e serviços: páginas, blogues e redes sociais
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Trabalho completo
01 Mar. 2010.
GOMES, Henriette Ferreira ; PRUDÊNCIO, Deise Sueira ; CONCEiÇÃO,
Adriana Vasconcelos da. A mediação da informação pelas bibliotecas
universitárias: um mapeamento sobre o uso de dispositivos de comunicação
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1805
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 17 - Ano: 2012 (UFRGS - Gramado/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: A biblioteca universitária como laboratório na sociedade da informação.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2012
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Gramado (Rio Grande do Sul)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Mapeamento do uso das ferramentas colaborativas pelas Bibliotecas das Universidades Federais das Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do Brasil.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Elias Junior , Aberto Calil; Capello, Soraia Santana; Santos, Rick
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Gramado (Rio Grande do Sul)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRGS
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2012
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Tendo por base a reflexão sobre os conceitos de web 2.0, biblioteca 2.0 apresenta os resultados da primeira etapa da pesquisa sobre o uso e as apropriações das ferramentas colaborativas pelas bibliotecas brasileiras, que consistiu no mapeamento dos ambientes virtuais das bibliotecas das universidades federais do país. Apresentando o mapeamento relativo as regiões sudeste, sul e centro-oeste discute a presença das bibliotecas universitárias no ciberespaço. Verifica e analisa os ambientes virtuais dessas bibliotecas, bem como o lugar ocupado por estas nas páginas das universidades. Identifica as ferramentas colaborativas utilizadas por estas bibliotecas e apresenta analise quantitativa em torno da presença dessas ferramentas nos ambientes virtuais das bibliotecas. Conclui que o uso das ferramentas colaborativas nas bibliotecas analisadas ainda é percentualmente baixo, mas que há a necessidade de estudos qualitativos sobre a construção de ambientes virtuais pelas bibliotecas universitárias e sobre os usos e apropriações das ferramentas colaborativas por parte dessas mesmas bibliotecas.
Language
A language of the resource
pt