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c5e01933d7684ca906c1bb4c838ffd60
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�~TEMPO~
CHKONOS
KAIROS
�O KAIROS PARA REPENSAR
NOVOS CÓDIGOS / MODELOS CONCEITUAIS / NOVOS
FORMATOS DE METADADOS / MUTAÇÕES TECNOLÓGICAS /
MUTAÇÕES NOS PERFIS DE USUÁRIOS E INCLUSÕES /
PRINCÍPIOS / CIENTIFIZAÇAO DA CATALOGAÇÃO /
ABORDAGENS TEÓRICAS ETC.
REPENSAR A EDUCAÇÃO CATALOGRÁFICA
�ANALISAR E REPENSAR
o ensino, o currículo, a aprendizagem, as políticas
educacionais, os materiais pedagógicos, o perfil
catalográfico almejado, a compreensão sobre o
contexto formativo, as perspectivas etc.
�REGRAS - > DIRETRIZES
“No passado, os catalogadores trabalhavam com “regras de
catalogação” e políticas, mas em um ambiente de
catalogação RDA existem “instruções”, diretrizes e
“políticas”.”
(FREDERICK, 2018, p. 19, tradução nossa).
Como lidamos com elas?
�CATALOGAÇÃO
PRINCÍPIOS
REGRAS
Tecitura aberta
Tecitura fechada
�PRECAUÇÕES FUNDAMENTAIS PARA CATALOGAR
PRINCÍPIOS
CATALOGRÁFICOS
DELIBERAÇÕES
CATALOGRÁFICAS
AÇÕES
CATALOGRÁFICAS
�PRECAUÇÕES FUNDAMENTAIS PARA CATALOGAR
PRINCÍPIOS
CATALOGRÁFICOS
Interesse do usuário
Uso comum
Representação
Precisão
Suficiência e necessidade
Significação
Economia
Coerência e normalização
Integração
Interoperabilidade
Abertura
Acessibilidade
Racionalidade
DELIBERAÇÕES
CATALOGRÁFICAS
AÇÕES
CATALOGRÁFICAS
Quais metodologias?
Quais regras/diretrizes?
Quais formatos?
Quais tecnologias?
Etc.
O registro catalográfico como
hipótese.
�PRECAUÇÕES FUNDAMENTAIS PARA CATALOGAR
PRINCÍPIOS
CATALOGRÁFICOS
Interesse do usuário
Uso comum
Representação
Precisão
Suficiência e necessidade
Significação
Economia
Coerência e normalização
Integração
Interoperabilidade
Abertura
Acessibilidade
Racionalidade
DELIBERAÇÕES
CATALOGRÁFICAS
AÇÕES
CATALOGRÁFICAS
Quais metodologias?
Quais regras/diretrizes?
Quais formatos?
Quais tecnologias?
Etc.
O registro catalográfico como
hipótese.
�IMPERATIVO CATEGÓRICO DA CATALOGAÇÃO
INTERESSE DO USUÁRIO
ATEMPORAL - ACONTEXTUAL
�PRECAUÇÕES FUNDAMENTAIS PARA CATALOGAR
PRINCÍPIOS
CATALOGRÁFICOS
PÚBLICO
Quais são as
necessidades/demandas do
publico?
DELIBERAÇÕES
CATALOGRÁFICAS
Quais metodologias?
Quais regras/diretrizes?
Uso que fazem da informação
Tipo de documento
Idade
Formação educacional,
cultural, econômica, geográfica
Necessidade especial
Etc.
AÇÕES
CATALOGRÁFICAS
Quais formatos?
Quais tecnologias?
Etc.
O registro catalográfico como
hipótese.
�EDUCAÇÃO
• A Educação é um modo de fortalecimento do sujeito
com certos conteúdos para ele transitar de estado
ínscio para um estado gnóstico de algo.
�CATALOGAÇÃO
•Arte, não ciência (CUTTER, 1904);
•Ciência (RANGANATHAN, 2009);
•Estudo (MEY; SILVEIRA, 2009);
•Disciplina científica (ALVES; SANTOS, 2013).
�CATALOGAÇÃO - PROCEDIMENTOS
Q
PROCEDIMENTOS
AUTORIA
01
Catalogação
(PROVANSAL, 1997; LE COADIC, 2004)
02
•
• Catalogação descritiva e Catalogação de assunto
Descrever as características e Determinar os pontos de acesso
(HAIDER, 2020; JOUDREY; TAYLOR, 2018;
THOMSON, 1943; GARRIDO ARILLA, 1999)
03
• catalogação descritiva, análise do assunto, controle de autoridade
• a) Descrição bibliográfica, b) pontos de acesso e c) dados de localização
(JOUDREY; TAYLOR; MILLER, 2015; MEY;
SILVEIRA, 2009)
04
[a] descrição bibliográfica, [b] análise de assunto, [c] atribuição de notação de
classificação e [d] todas as atividades envolvidas na preparação física do item para a
estante.
[a] a preparação das descrições bibliográficas, [b] a determinação das formas de
entradas, [c] da atribuição de assuntos e [d] elaboração de resumos.
(REITZ, 2004; TOLENTINO, 2015)
05
a) Catalogação descritiva / Descrição de recurso, b) Análise de assunto / Catalogação
de assunto, c) Classificação, d. Trabalho de autoridade e e) Marcação de tag (MARC
tagging).
(CHAN; SALABA, 2016)
�CATALOGAÇÃO
• Catalogação como área que se ocupa dos princípios e
métodos de produção de bases de dados bibliográficas;
• Catalogação para tratar das operações de produção
dessas bases de dados.
• (ORTEGA, 2011, p. 45).
�EDUCAÇÃO CATALOGRÁFICA
O ensino de Catalogação
O currículo de Catalogação
A aprendizagem de Catalogação
As políticas educacionais de Catalogação
O planejamento educacional de Catalogação
etc.
�PROBLEMAS DA EDUCAÇÃO CATALOGRÁFICA
• Teoria x Prática
• Educação ahistórica
• Currículo
• As competências
• Educação acrítico
�EDUCAÇÃO
CATALOGRÁFICA CRÍTICA
• Lubetzky (1965) chama atenção que
mesmo os mais atenciosos e capazes,
entre os discentes de catalogação,
estarão fadados a confusão e alienados
por causa de uma ênfase indevida e
não crítica nas regras de catalogação.
�EDUCAÇÃO CATALOGRÁFICA CRÍTICA
• J. Bradford YOUNG (1987) ratifica que é por meio de
análises críticas desenvolvidas no processo educacional
que o sujeito estará preparado para se adaptar a um
ambiente em mudança e liderar a profissão em evolução.
�EDUCAÇÃO CATALOGRÁFICA CRÍTICA
• Felipe Arakaki (2013) afirma que é necessário currículos
complementares que possibilitem exercícios abstratos,
teóricos, críticos e práticos; assim superar uma formação
de um simples fazer técnico repetitivo e tecnicista.
• O que se anseia é a capacidade, a autonomia e o senso
crítico que vise, a partir da compreensão do ambiente
(comunidade).
�EDUCAÇÃO
CATALOGRÁFICA CRÍTICA
• Ana Maria Pereira (2013), deve-se fazer parte
dos currículos dos cursos de Biblioteconomia,
não com uma visão tecnicista, mas como uma
disciplina que proporcione ao futuro profissional
desenvolver uma visão crítica e que contribua
com a área no repensar e fazer das suas
atividades diárias. (p. 6)
�EDUCAÇÃO
CATALOGRÁFICA CRÍTICA
• O desafio dos cursos de graduação em
Biblioteconomia, através da disciplina de
Representação Descritiva, consiste em oferecer
uma formação acadêmica consistente, reflexiva e
crítica nessa área do conhecimento, tanto teórica
quanto técnica, a fim de que os discentes, quando
graduados, possam atender com êxito as
expectativas das unidades informacionais (2018).
�EDUCAÇÃO
CATALOGRÁFICA CRÍTICA
• O profissional deve ser capaz de
conhecer essas coisas de maneira
crítica, além da mera aceitação de
padrões, para que o catálogo possa
efetivamente desempenhar sua função
mediadora entre a coleção e os
usuários. (OLSON, 1997, p. 52).
�O que é crítica?
Como se formar
um senso crítico?
�• WHITE, Herb. Fazemos, fazemos,
fazemos e não sabemos porque: as
práticas de catalogação clamam por uma
reavaliação. Revista da Escola de
Biblioteconomia, Belo Horizonte, v. 22,
n. 2, p. 257-264, jul./dez. 1993.
Hannah Arendt - Eichmann em Jerusalém – ao invés de um monstro há
um burocrata.
�CRÍTICA
• Etimologia – grego kritiké - capacidade intelectual de julgamento;
• Kant – maior idade - sentido de análise, “exame de valor”;
• Marx – (o que é? Como se formou? Como se desenvolve? Como ir
adiante?)
• Teoria crítica de Frankfurt - analisar as condições para transformar;
• Pós-estruturalismo – apontar as contradições para descontruir e criar.
�SENSO CRÍTICO NA BIBLIOTECONOMIA
�SENSO CRÍTICO NA
“BIBLIOTECONOMIA”
• Grupo de Pesquisa sobre o Escrito e o
Documento envolvendo, entre outros, Robert
Estivals, Jean Meyriat, Pierre Albert, Jean
Guenot, Jean-Marie Bouvaist e Jacques Breton
(ESTIVALS, 1981).
• Ao observar a insípida análise do liberalismo, o
grupo buscou a compreensão dos circuitos do
escrito e do documento a partir de uma
explicação crítica de base marxista. (ESTIVALS,
1981).
�EDUCAÇÃO CATALOGRÁFICA CRÍTICA
• Além do aspecto normativo (o modelo, o ideal, ou seja, o real deve
alcançar o ideal)
• Para teoria crítica, o ideal e real não opostos. É dentro do real que se deve
buscar forças favoráveis para em momentos adequados promover ou
bloquear o ideal.
• Além do aspecto descritivo (objeto estagnado)
• Para teoria crítica não há um objeto único. Os objetos sociais são relacionais e
conflituosos.
�EDUCAÇÃO CATALOGRÁFICA CRÍTICA
Algumas perguntas que podem ser suscitadas numa educação crítica:
Quais são as ideias implícitas?
Quais são as evidências que apoiam tal afirmação?
Quais são as outras facetas sobre isso?
Quais são os fundamentos do enunciado?
O que precisa ser explorado para esclarecer certas questões?
Quais são as implicações de tal afirmação?
Por que catalogamos assim e não de outra forma?
�EDUCAÇÃO
CATALOGRÁFICA CRÍTICA
• Analisar e compreender o contexto
catalográfico
• Criticar as contradições identificadas
• Produzir caminhos
�EDUCAÇÃO CATALOGRÁFICA CRÍTICA
• Universal = incluídos e marginalizados/excluídos
• Emancipação – liberdade para transformar – Autonomia – Sair
da menoridade (Kant);
• Erradicar a sacralidade de instrumentos;
• Um olhar menos prescritivo e mais questionador;
• Se basear em várias perspectivas – há uma riqueza a ser
explorada;
• Origens das noções estabelecidas - Arqueologia/genealogia;
• Contextualizar/situacionar/diagnosticar as ações;
�• Se aprendemos sem
questionar, não
aprendemos, na verdade
somos doutrinados.
• A crítica é para progressão
e se não houver, a
continuidade é consciente.
�REFERÊNCIAS
• ACCARDI, Maria T.; DRABINSKI, Emily; KUMBIER, Alana (Ed.). Critical Library Instruction: Theories
and Methods. Sacramento, CA: Library Juice Press, 2010.
• ALVES, Rachel Cristina Vesu; SANTOS, Plácida Leopoldina Ventura Amorim da Costa. Metadados
no domínio bibliográfico. Rio de Janeiro: Intertexto, 2013.
• ARAKAK, F. A. et al. Transpondo as barreiras do ensino da catalogação: o caso da Biblioteca de
Estudos e Aplicação de Metadados (BEAM). In: ENCONTRO INTERNACIONAL DE CATALOGADORES,
9., Rio de Janeiro. Anais Eletrônicos [...]. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 2013.
• CUTTER, Charles Ammi. Rules for a Dictionary Catalog. 4th ed., rewritten. Washington:
Government Printing Office, 1904.
• DOWNEY, Annie. Critical Information Literacy: Foundations, Inspiration, and Ideas. Sacramento,
CA: Library Juice Press, 2016.
• ESTIVALS, R. A dialética contraditória e complementar do escrito e do documento. Revista da
Escola de Biblioteconomia da UFMG, v. 10, n. 2, p. 121-152, set. 1981.
• FREDERICK, Donna Ellen. Core competencies for cataloging and matadata professional librarians the data deluge column. Library Hi Tech News, n. 8, p. 15-20, 2018.
�REFERÊNCIAS
• LECKIE, Gloria J.; GIVEN, Lisa M.; BUSCHMAN, John E. (Eds.). Critical theory for library and information
science: exploring the social from across the disciplines. Santa Barbara: Libraries Unlimited, 2010.
• LUBETZKY, Seymour. On teaching cataloging. Journal of Education for Librarianship, v. 5, n. 4, p. 255-258,
1965.
• MEY, Eliane Serrão; SILVEIRA, Naira Christofoletti. Catalogação no plural. Brasília, DF: Briquet de Lemos /
Livros, 2009.
• NICHOLSON, Karen P.; SEALE, Maura (Ed.). The Politics of Theory and the Practice of Critical Librarianship.
Sacramento, CA: Library Juice Press, 2018.
• OLSON, Hope A. Thinking professionals: teaching critical cataloguing. Technical Services Quarterly, v. 15, n.
1/2, p. 51-66 1997.
• ORTEGA, C. D. Do princípio monográfico à unidade documentária: exploração dos fundamentos da
catalogação. Liinc em revista, v. 7, n. 1, 2011.
• RANGANATHAN, S. R. As cinco leis da biblioteconomia. Brasília, DF: Briquet de Lemos / Livros, 2009.
• YOUNG, J. Bradford. The teaching of cataloging: education or training. Cataloging & Classification Quarterly,
v. 7, n. 4, p. 149-163, 1987.
�OBRIGADO!
Filipe Reis
filipereis@ufg.br
UFG/UFMG
�
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Encontro de RDA no Brasil - Edição: 2 - Ano: 2021 (Evento on-line)
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A resource consisting primarily of words for reading. Examples include books, letters, dissertations, poems, newspapers, articles, archives of mailing lists. Note that facsimiles or images of texts are still of the genre Text.
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Title
A name given to the resource
O kairos para uma formação catalográfica crítica
Subject
The topic of the resource
Catalogação
Description
An account of the resource
Tendo em vista que as graduações em Biblioteconomia do Brasil estão e/ou vão adaptar seus projetos políticos pedagógicos para inserir conteúdos sobre o “novo” código de catalogação, acredita-se que esse contexto é conjuntamente uma oportunidade para refletir, criticar, analisar e operar nos processos vigentes da Educação Catalográfica brasileira. Preconiza-se pensar e repensar o ensino, o currículo, a aprendizagem, o planejamento e as políticas educacionais de catalogação. Nesse cenário, busca-se refletir sobre a formação crítica nos processos da educação catalográfica.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Filipe Reis Dias de Jesus
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2021
Format
The file format, physical medium, or dimensions of the resource
pdf
Language
A language of the resource
português
Type
The nature or genre of the resource
texto
Identifier
An unambiguous reference to the resource within a given context
https://youtu.be/cQ0DwxNfZNU
Catalogação
RDA
Resource Description and Access (RDA)